domingo, 3 de fevereiro de 2013

ATAQUE NÃO FUNCIONA, DEDÉ FALHA, E VASCO PERDE PARA O BANGU POR 1 A 0
Zagueiro é superado por Hugo no lance do gol da vitória do time da Zona Oeste, em São Januário. Vascaínos caem para o segundo lugar do Grupo A
 
DESTAQUES DO JOGO
  • decepção
    Dedé
    Depois de atuação discreta contra o Flamengo, o zagueiro errou no combate a Hugo numa jogada que costuma ser fácil para um jogador de sua qualidade..
  • nome do jogo
    Hugo
    O rápido atacante do Bangu deu muito trabalho aos zagueiros do Vasco durante toda a partida e não tomou conhecimento de Dedé no lance do gol da vitória.
  • estatística
    Em branco
    Após marcar 13 gols nos quatro primeiros jogos do Carioca, o ataque vascaíno passou em branco. No fim, Leonardo acertou o travessão do Bangu.
A CRÔNICA
por GLOBOESPORTE.COM
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Antes da partida contra o Bangu, os vascaínos elogiavam o ataque do time, o melhor do Carioca até agora, e demonstravam preocupação com a defesa. A situação piorou depois do jogo contra o Alvirrubro, neste domingo, em São Januário. Na primeira vez em que o setor ofensivo não funcionou em 2013, a retaguarda continuou frágil, e o principal zagueiro do elenco, Dedé, falhou na jogada que originou o gol de Hugo, que deu a vitória ao Bangu por 1 a 0.
Sem inspiração no setor de criação, o Vasco não conseguiu reagir e deixou o campo vaiado por sua torcida, que compareceu em pequeno número: 2.106 pagantes. Depois da segunda derrota seguida na Taça Guanabara, os vascaínos caíram para a segunda posição do Grupo A, com nove pontos, dois a menos do que o Botafogo. Já o Bangu subiu para o quarto lugar no Grupo B, com oito pontos.
A derrota confundiu Dedé, que, ao fim da partida, disse que o Vasco manteve a liderança do grupo, sem perceber que o time havia sido ultrapassado pelo Botafogo.
- Vamos trabalhar. Somos líderes ainda. Isso é o que importa. O moleque chutou bem, eu dei o carrinho e a bola passou embaixo do meu pé.
Sorridente ao deixar o gramado de São Januário, Hugo comemorou a boa atuação e a vitória do Bangu no estádio vascaíno.
- Jogar contra o Vasco aqui é sempre difícil, mas conseguimos o resultado. No lance do gol ganhei do Dedé na corrida, entrei na área e chutei
Na próxima rodada, o Vasco enfrentará o Fluminense, no sábado, às 19h30, no Engenhão. No mesmo dia, o Bangu vai encarar o Quissamã, às 17h, em Moça Bonita.
Poucas chances na primeira etapa
A entrada do estreante Nei na lateral direita promoveu mudança no meio-campo vascaíno, com o deslocamento do volante Abuda para seu setor de origem, na vaga de Jhon Cley, que não ficou sequer no banco de reservas. No primeiro tempo, o time da casa correu menos riscos do que nos jogos anteriores no sistema defensivo, porém também teve dificuldades para criar lances de ataque.  Com Bernardo bastante discreto em campo, Eder Luis se movimentava pelos dois lados. Numa descida do atacante pela direita, aos 12 minutos, ele criou a primeira oportunidade da equipe, ao cruzar para Tenorio, que cabeceou com perigo.
Tenório na partida do Vasco contra o Bangu (Foto: Marcelo Sadio / Site do Vasco)Em seu primeiro jogo como titular no ano, Tenorio passou em branco (Foto: Marcelo Sadio / Site do Vasco)
Questionado pelos torcedores depois da derrota para o Flamengo, na quinta-feira, o goleiro Alessandro viveu momentos opostos em menos de um minuto. Primeiro, ele espalmou bola fácil após finalização de Celsinho de fora da área. Na jogada seguinte, o atacante Alexandro recebeu com liberdade na meia-lua, arriscou chute que ainda desviou em André Ribeiro e exigiu ótima defesa do goleiro vascaíno.
O setor ofensivo do Vasco melhorou nos últimos minutos do primeiro tempo. Na principal oportunidade, o time criou contra-ataque em que tinha três atacantes contra dois defensores do Bangu. No entanto, Eder Luis deu passe muito longo para Tenorio, que, já na linha de fundo, enrolou-se e cometeu falta em Carlos Renan. Pouco depois, os atacantes se entenderam melhor, e o equatoriano tocou para o camisa 7, de perna esquerda, finalizar com força, para defesa de Getúlio Vargas.
Substituições não têm resultado
O Vasco voltou a ter dificuldades na criação na segunda etapa. Para piorar, o sistema defensivo passou a apresentar falhas, uma delas do principal jogador do setor, em lance que originou o gol do Bangu. Aos nove minutos, após bola lançada nas costas de Fillipe Soutto, Dedé perdeu dividida para Hugo, que entrou sozinho na área e chutou cruzado. A bola bateu na trave, nas costas de Alessandro e entrou.
Imediatamente após o gol, o técnico Gaúcho trocou o volante Fillipe Soutto pelo meia-atacante Dakson. Bernardo ainda exigiu boa defesa de Getúlio Vargas antes de também deixar o campo, para a entrada de Marlone.
Mesmo com as modificações - Abuda deu lugar a Leonardo -, o Vasco em momento algum conseguiu pressionar o Bangu de forma organizada. Com três atacantes, o time dependia de Dakson e Marlone para criar jogadas no meio-campo, porém eles não tiveram sucesso na missão. Na melhor oportunidade, aos 43 minutos, Dakson cruzou da direita para Leonardo, que cabeceou no travessão. No rebote, diante do gol vazio, o atacante, novamente de cabeça, errou o alvo.
 

Pezão: 'Overeem é forte quando bate, mas quando apanha, é um gatinho'

Peso-pesado brasileiro revela que conversou com o holandês após a luta e brincou dizendo que, após o nocaute, o rival passou a ser seu amigo

Por SporTV.com Las Vegas, EUA
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Muito bem humorado após a vitória por nocaute contra o holandês Alistair Overeem, o brasileiro Antônio Pezão foi o primeiro a chegar à entrevista coletiva após o UFC 156. Respondendo as perguntas dos jornalistas em inglês, o paraibano garantiu que a sua luta seguiu uma estratégia bem estudada, baseada no perfil do seu adversário e no seu histórico de não manter o ritmo de luta durante todo o tempo.
- Eu tinha uma boa estratégia de luta, porque o Overeem não tem uma boa preparação física. Quando ele bate, ele é forte, mas ele apanha, ele é fraco, como um gatinho. Eu o golpeei quando ele estava por cima no ground and poud, senti a que isso abalou a confiança dele. Senti que ele ficou com a respiração ofegante, e vi que ele não aguentava muito mais. Após o nocaute, o Overeem virou meu amigo. Acho que ele aprendeu a respeitar os outros - disse, rindo.
Confira a súmula da luta Antônio Pezão x Alistair Overeem
Antonio Pezão coletiva (Foto: Adriano Albuquerque/ SporTV.com)Antonio Pezão brinca durante a coletiva após o UFC
156 (Foto: Adriano Albuquerque/ SporTV.com)
O brasileiro aproveitou para desabafar contra os que não acreditaram nele para a luta do último sábado.
- Muita gente não acredita no meu trabalho, mas eu acredito muito. Trabalhei demais a minha trocação pra essa luta. Mostrei ao mundo que estavam errados sobre mim. Mostrei especialmente ao Overeem como se respeita um outro lutador. Essa luta foi muito importante para a minha carreira, como a luta contra o Fedor, Gosto de ser o azarão, porque treino muito e muita gente que eu estava em casa comendo pipoca e bebendo refrigerante. Eu treinei sábado, domingo, Natal e Ano Novo e dei meu sangue para essa luta.
Perguntado se pensava em voltar para a equipe Blackzilians, onde treinou até a chegada de Overeem, Pezão foi enfático, e criticou sua ex-equipe.
- Não penso em voltar para a Blackzilians, porque treino na Team Nogueira no Brasil e American Top Team nos EUA. Na Blackzilians só existe negócios, não há amizade entre os atletas. Não tenho amigos lá, e na Team Nogueira eu tenho amigos de verdade.

Agente de Spider manda aviso para Weidman: 'Cuidado com o que deseja'

Jorge 'Joinha' Guimarães entra no clima do possível combate após Dana White praticamente sacramentar realização do mesmo em coletiva

Por Adriano Albuquerque e Ivan Raupp Direto de Las Vegas, EUA
101 comentários
Dana White coletiva (Foto: Adriano Albuquerque/ SporTV.com)Dana White na entrevista coletiva depois do
UFC 156 (Foto: Adriano Albuquerque/ SporTV.com)
Anderson Silva deve mesmo ficar frente a frente com Chris Weidman na próxima vez que entrar no octógono. Com a derrota de Rashad Evans para Rogério Minotouro no UFC 156, Dana White confirmou que o americano que vem de triunfos sobre Demian Maia e Mark Muñoz foi o único que sobrou para enfrentar o campeão dos médios. E um dos empresários do Spider, Jorge "Joinha" Guimarães, praticamente sacramentou o duelo após a declaração do presidente do evento. Ele aproveitou para mandar um recado a Weidman, que vem pedindo insistentemente por essa luta:
- O Anderson não escolhe adversário. Pelo que o Dana falou, pode ser então que o Weidman seja a próxima vítima. Mas tem um ditado em inglês que diz: "Be careful what you wish for" (em português: tenha cuidado com o que você deseja) - disse Joinha ao SPORTV.COM.
SporTV.com/Combate: confira as últimas notícias do mundo do MMA
De acordo com Dana White, a luta entre Anderson Silva e Chris Weidman, se confirmada, não será realizada no Brasil. Certo mesmo é que o Spider vai tentar a defesa de cinturão pela 11ª vez. A última defesa foi contra o falastrão Chael Sonnen, no UFC 148, quando venceu por nocaute técnico no segundo round.

Agente de Spider manda aviso para Weidman: 'Cuidado com o que deseja'

Jorge 'Joinha' Guimarães entra no clima do possível combate após Dana White praticamente sacramentar realização do mesmo em coletiva

Por Adriano Albuquerque e Ivan Raupp Direto de Las Vegas, EUA
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Dana White coletiva (Foto: Adriano Albuquerque/ SporTV.com)Dana White na entrevista coletiva depois do
UFC 156 (Foto: Adriano Albuquerque/ SporTV.com)
Anderson Silva deve mesmo ficar frente a frente com Chris Weidman na próxima vez que entrar no octógono. Com a derrota de Rashad Evans para Rogério Minotouro no UFC 156, Dana White confirmou que o americano que vem de triunfos sobre Demian Maia e Mark Muñoz foi o único que sobrou para enfrentar o campeão dos médios. E um dos empresários do Spider, Jorge "Joinha" Guimarães, praticamente sacramentou o duelo após a declaração do presidente do evento. Ele aproveitou para mandar um recado a Weidman, que vem pedindo insistentemente por essa luta:
- O Anderson não escolhe adversário. Pelo que o Dana falou, pode ser então que o Weidman seja a próxima vítima. Mas tem um ditado em inglês que diz: "Be careful what you wish for" (em português: tenha cuidado com o que você deseja) - disse Joinha ao SPORTV.COM.
SporTV.com/Combate: confira as últimas notícias do mundo do MMA
De acordo com Dana White, a luta entre Anderson Silva e Chris Weidman, se confirmada, não será realizada no Brasil. Certo mesmo é que o Spider vai tentar a defesa de cinturão pela 11ª vez. A última defesa foi contra o falastrão Chael Sonnen, no UFC 148, quando venceu por nocaute técnico no segundo round.

Dana White não descarta Velásquez
x Cormier e coloca Pezão no páreo

Disputa do próximo cinturão peso-pesado está em aberto. Presidente
do Ultimate nega chance imediata a Josh Barnett

Por SporTV.com Las Vegas, EUA
6 comentários
Alistair Overeem tinha a garantia de que disputaria o título dos pesados do Ultimate se vencesse Antônio Pezão no UFC 156, mas a derrota no último sábado o deixou longe de ganhar essa oportunidade. Com isso, a organização precisa achar um outro desafiante para Cain Velásquez. Daniel Cormier, campeão do GP do Strikeforce, poderia ser uma boa opção. Isso se ele não fosse companheiro de treinos e técnico de Velásquez. Cormier enfrenta Frank Mir no dia 20 de abril e ratificaria sua fama de ser um dos melhores do mundo com um triunfo sobre o ex-campeão.
- Eu ficaria surpreso se Cormier vencer o Mir e dizer: "Agora eu quero lutar com Cain Velasquez". Eu imagino que ele vá me dizer: "Eu quero ir para os meio-pesados". Mas ele nunca me disse isso, só para você saber. Pelo que eu entendo, Cain e Cormier poderiam se enfrentar. Mas eu ficaria chocado se fizessem isso. Os caras se abraçaram por 15 minutos depois que Velásquez ganhou o título... - disse Dana White.
Daniel Cormier e Cain Velásquez mma ufc (Foto: Reprodução/Twitter)Daniel Cormier e Cain Velásquez são companheiro de treinos na AKA (Foto: Reprodução/Twitter)
Durante a coletiva de imprensa que rolou após o UFC 156, o presidente do Ultimate também foi perguntado sobre outros dois possíveis nomes. Sobre Josh Barnett, que está bem perto de acertar seu retorno à organização, o dirigente elogiou o lutador, revelou que as negociações com ele estão evoluindo sem problemas, mas deu a entender que ele não vai ganhar uma chance tão cedo.
SporTV.com/Combate: confira as últimas notícias do mundo do MMA
Então surgiu o nome de Antônio Pezão, lutador que venceu Alistair Overeem, mas que recentemente perdeu para o próprio Velásquez por nocaute técnico no primeiro round. Apesar de a luta ter sido disputa há pouco tempo (maio do ano passado), o presidente do Ultimate deu a entender que uma revanche poderia ser marcada sem problema.
- Eu não me oporia a isso. Mas não quero casar nenhuma luta hoje. Vamos ver como tudo será resolvido.
Dagoberto decide, e Cruzeiro vence o Galo na reinauguração do Minerão
No primeiro jogo após a reforma do estádio, Marcos Rocha, contra, e Dagol dão a vitória ao time azul. Araújo marca para o Galo de R10
 
 
A CRÔNICA
por Tarcísio Badaró
868 comentários
O Mineirão teve um duelo à altura da sua tradição neste domingo, com a vitória do Cruzeiro de 2 a 1 sobre o Atlético-MG, em jogo válido pela primeira rodada do Campeonato Mineiro. Com direito a casa cheia (52.980 pagantes para R$ 3.677.635,00 de renda) e bom futebol na reinauguração do estádio após reforma para a Copa do Mundo de 2014, o time celeste superou a desvantagem numérica por cerca de 30 minutos no segundo tempo após expulsão de Leandro Guerreiro e bateu o badalado Galo de Ronaldinho Gaúcho em grande estilo.
Assim, na página destinada a este dia histórico para o futebol mineiro, é o Cruzeiro que poderá se orgulhar de ter batido o rival no maior palco do futebol mineiro. O destaque ficou por conta do estreante Dagoberto, que fez, de cabeça, o gol da vitória. O primeiro gol foi de um atleticano, contra. Leandro Guerreiro cruzou e, em dividida com Anselmo Ramon, Marcos Rocha acabou desviando para o fundo das redes. A arbitragem confirmou o gol após o intervalo, após rever o lance.
Anselmo Ramon comemora gol do Cruzeiro contra o Atlético-MG (Foto: Washington Alves / Vipcomm)Embora Anselmo Ramon tenha comemorado bastante, o primeiro gol do novo Mineirão foi dado a Marcos Rocha, contra (Foto: Washington Alves / Vipcomm)
As escalações de Cruzeiro e Atlético-MG mostraram uma novidade de cada lado. No lado celeste, Marcelo Oliveira tinha dúvida entre Anselmo Ramon e Vinícius Araújo. Optou pelo primeiro. No Galo, o atacante Araújo teve a estreia confirmada.
No segundo tempo, só deu Galo. Na verdade, deu Cruzeiro por cinco minutos. Foi o suficiente para o atacante Dagoberto confirmar que tem estrela. Poucos minutos após estrear com a camisa do Cruzeiro, Dagol marcou de cabeça o gol que seria o da vitória celeste.
Cruzeiro e Atlético-MG voltam a campo nesta quarta-feira, em jogos pela primeira rodada do Campeonato Mineiro, já que o clássico foi antecipado da terceira. O time celeste pega o América TO, no Mineirão, às 22h (de Brasília). Os alvinegros, mais cedo, às 19h30m, pegam o Tombense, em Tombos.
Tudo igual, até nos gols
O jogo começou morno, com as duas equipes se estudando. O Atlético-MG, mais organizado, ficava mais com a bola, mas tinha dificuldades para se adaptar com a velocidade do gramado. Os primeiros dez minutos de jogo se passaram sem nenhuma chance de gol. Só aos 11 minutos Éverton Ribeiro fez boa tabela com Anselmo Ramon e bateu fraco para a defesa de Victor.
O Atlético-MG levava perigo nas bolas levantadas na área. Qualquer lateral da intermediária para frente chegava próximo ao gol de Fábio. O jogo corria pouco, com muitas faltas marcadas, o que ajudava o estilo do Galo.
Mas o Cruzeiro cresceu de produção após os 15 minutos. Pôs a bola no chão, e saiu para o jogo. A primeira boa chance apareceu aos 21 minutos. Em contra-ataque rápido, Ricardo Goulart fez boa enfiada de bola para Éverton Ribeiro. O goleiro Victor se antecipou e salvou. No lance seguinte, após boa troca de passes, Leandro Guerreiro apareceu pela direita e cruzou. Anselmo Ramon se antecipou no primeiro poste e desviou de cabeça. Ou quase. A bola, antes, bateu em Marcos Rocha.
Araújo e Ronaldinho Gaúcho comemoram gol (Foto: Bruno Cantini / Flickr do Atlético-MG)Araújo e Ronaldinho Gaúcho comemoram gol
(Foto: Bruno Cantini / Flickr do Atlético-MG)
O Atlético-MG foi buscar a reação de imediato.  Aos 27, após escanteio da esquerda, a bola rebatida sobrou para Araújo dentro da área, que fuzilou. Tudo igual no Mineirão.
O ritmo diminuiu após o empate. O resto da primeira etapa foi disputado, mas sem chances para nenhum dos lados. Como se ainda não estivessem à vontade na nova casa, Cruzeiro e Atlético-MG foram para o intervalo iguais.
Dagoberto decide
O Atlético-MG voltou para o segundo tempo com modificações. Gilberto Silva e Serginho entraram nos lugares de Pierre e Leandro Donizete. E o Galo voltou em cima. Após falta cobrada por Ronaldinho Gaúcho, a bola sobrou para Bernard. Ele bateu de primeira, mas jogou para fora. O Galo queria a virada. Aos cinco minutos, Marcos Rocha cruzou, e Jô tocou de cabeça. A bola passou perto. Minutos depois, Bernard fez grande jogada, mas Jô errou feio na finalização.
Os dez primeiros minutos foram apenas do Atlético-MG, o que fez o técnico Marcelo Oliveira mexer na equipe. Dagoberto e Alisson foram para o jogo. Saíram Everton e Ricardo Goulart. A resposta foi imediata. Após bom passe de Éverton Ribeiro, Anselmo Ramon bateu forte. Victor salvou o Galo. O jogo mudou. Aos 16, Anselmo Ramon foi ao fundo e cruzou na medida para Dagoberto cabecear no canto direito. Cruzeiro de novo na frente.
Quando a situação poderia ficar boa para o Cruzeiro, Leandro Guerreiro entrou de carrinho em Ronaldinho Gaúcho. Como já tinha o amarelo, recebeu o segundo e foi expulso. Cuca colocou mais um homem de área. Alecssandro substituiu Araújo. No Cruzeiro, Tinga entrou no lugar de Éverton Ribeiro para recompor o meio-campo.
O Atlético-MG foi para a pressão. Mas como o Cruzeiro se encolheu, o time alvinegro não conseguia chegar tocando a bola. Mais uma vez, a saída eram as bolas levantadas na área. A melhor chance do Galo, no entanto, foi numa falha do rival. O time parou para reclamar uma falta no meio-campo. O Galo bateu rapidamente o lateral, e Jô saiu na cara de Fábio. Buscou o canto, mas jogou pra fora.
O resto de segundo tempo foi de um time só. O jogo foi no campo de ataque do Atlético-MG. Aos 40 minutos, o Cruzeiro poderia ter liquidado a fatura. Nilton carregou a bola sozinho, ficou de cara com Victor, que fez grande defesa. Detalhe: Dagoberto estava sozinho, ao lado, e poderia ter feito. O Galo foi pra frente com tudo, pressionou, insistiu, mas só conseguia chegar levantando a bola para a área. Os estreantes Paulão e Bruno Rodrigo foram bem, e o turbilhão alvinegro não deu em nada. Cruzeiro 2 a 1.
 
Neymar conduz Santos na vitória sobre São Paulo; Ganso é hostilizado
Na volta à Vila Belmiro, meia do Tricolor vê amigo marcar um gol e dar duas assistências em jogo marcado por polêmicas de arbitragem
 
DESTAQUES DO JOGO
  • lance capital
    24 do 2º tempo
    Neymar cruza da esquerda, e Miralles, livre na área, cabeceia para fazer o terceiro gol do Santos e acabar com a reação do São Paulo.
  • o nome do jogo
    Neymar
    Com um gol de pênalti e duas assistências, o camisa 11 desequilibrou o clássico para o Santos, no dia do reencontro com Ganso.
  • arbitragem
    polêmica
    A assistente Tatiane Camargo anulou gol de Luis Fabiano, quando o jogo estava 1 a 0 para o Santos. O pênalti em Neymar também foi questionado.
A CRÔNICA
por Carlos Augusto Ferrari
704 comentários
Paulo Henrique Ganso conheceu neste domingo a força de Neymar e a Vila Belmiro como inimigos. Foi vaiado, chamado de traidor e recebeu uma chuva de moedas em seu retorno ao estádio. E viu seu grande amigo ser decisivo mais uma vez. O craque do moicano trocou a genialidade habitual pela eficiência de um camisa 10 - típica do próprio Ganso. Deu duas assistências para Miralles e marcou um gol de pênalti sofrido por ele mesmo, comandando a vitória por 3 a 1 do líder Santos sobre o São Paulo.
O Peixe soma 13 pontos, assim como a Ponte Preta, mas leva a melhor no critério de saldo de gols (oito contra seis). O São Paulo sofreu a segunda derrota consecutiva - perdeu por 4 a 3 para o Bolívar, pela Libertadores. Último a ter 100% no Paulistão até este domingo, o time permanece com seis pontos e um jogo a menos do que a maioria dos adversários.
Ganso e Neymar não foram brilhantes como quando atuavam juntos. O meio-campista deu cadência ao Tricolor, arriscou lances de efeito, mas acabou parado pela forte marcação de Renê Júnior. Neymar voltou a mostrar o velho poder de decisão, ainda que sem a exibição de costume.
Na saída para o intervalo, Ganso reclamou da atitude da torcida santista e pediu punição:
- Vocês estão vendo isso? Será que vão ser punidos? Tenho de pegar (as moedas) e dar para quem precisa.
Os dois times voltam a jogar pelo Campeonato Paulista na próxima quarta-feira. Disposto a manter a liderança, o Santos vai a Lins encarar o Linense, às 19h30m, no Gilbertão. Já o Tricolor recebe a ainda invicta e sempre perigosa Ponte Preta, às 22h, no Morumbi.
Neymar e Ganso no jogo do Santos e São Paulo (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)Neymar e Ganso se cumprimentam antes do jogo (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)
Peixe marca, e Tricolor tem gol anulado
Não foi o primeiro tempo dos sonhos no encontro entre dois dos maiores jogadores do país nos últimos anos. Ganso não esteve tão brilhante. Neymar também ficou abaixo das exibições de gala que costuma ter na Vila Belmiro. Coube ao Santos ser, ao menos, mais eficiente do que o São Paulo para ir ao intervalo com a vantagem no placar.
Peixe e Tricolor optaram pela cautela nos primeiros minutos até os espaços começarem a aparecer. Ganso foi colocado pela esquerda da linha de três jogadores no meio de campo, com Jadson pelo centro e Osvaldo pela direita. Já Neymar apareceu aberto pela direita do ataque, tentando aproveitar a deficiência de Cortez na marcação.
Muricy optou por adiantar Montillo quase como um atacante, forçando Cícero a ser o armador. O argentino teve boa chance, aos 19, ao receber de Miralles e chutar com desvio. Apostando no toque de bola, o São Paulo respondeu em seguida. Após finalização de Jadson, Luis Fabiano pegou o rebote na área, driblou Rafael, mas perdeu equilíbrio e mandou a bola para fora.
Bem marcado por Renê Júnior, Paulo Henrique teve dificuldades para aparecer. No melhor momento, arriscou de cobertura após tabela de calcanhar com o Fabuloso. Neymar também sofreu, mas, quando abriu espaço, foi decisivo. Aos 38, ele recebeu de Guilherme Santos na área e, com um toque sutil de costas, encontrou Miralles. O argentino, que já havia perdido uma chance ao tentar driblar Denis, desta vez chutou direto e fez 1 a 0.
Os são-paulinos deixaram o campo reclamando de um gol anulado pouco tempo depois. Depois de cobrança de falta para a área, Luis Fabiano desviou de cabeça e marcou. No entanto, a auxiliar Tatiane amargo marcou impedimento de Lúcio, que também apareceu na área para tentar concluir.
Neymar comemora gol do Santos contra o São Paulo (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)Neymar comemora seu gol sobre o São Paulo (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)
Santos mata o jogo
A esperança do São Paulo em buscar a igualdade rapidamente no segundo tempo durou pouco. No primeiro ataque, o Santos ampliou a vantagem. Neymar, de novo, foi decisivo. Ele recebeu passe pela esquerda na área e acabou derrubado por Paulo Miranda. O craque ameaçou, esperou Denis cair para a direita e apenas rolou a bola na esquerda.
Ney Franco imediatamente mudou o Tricolor. Paulo Miranda deu lugar a Douglas, e Cañete ficou com a vaga de Wellington. A entrada do argentino deu mais força ofensiva ao clube da capital, principalmente pelo lado direito. Rafael impediu que ele marcasse fazendo duas grandes defesas em chutes fortes de dentro da área. Aos 19, porém, a cota de milagres acabou. Jadson acertou linda cobrança de falta no ângulo direito e diminuiu.
Toda a euforia criada pelos tricolores acabou logo em seguida, aos 24. O Santos chegou ao terceiro gol e praticamente garantiu a vitória. Montillo cobrou escanteio, Neymar ajeitou e cruzou novamente. Miralles apareceu por trás da zaga e desviou de cabeça para tirar o Peixe do sufoco.
O São Paulo sentiu o golpe e não conseguiu manter o poder ofensivo que mostrou no início da etapa final. O Peixe passou a tocar a bola, buscar os contra-ataques e, aos poucos, acender a torcida.
Pato sai do banco e estreia com gol em massacre do Timão sobre Oeste
Atacante entra aos 25 do segundo tempo e marca logo em seu primeiro toque na bola. Guerrero (duas vezes), Danilo e Paulinho também marcaram
 
DESTAQUES DO JOGO
  • lance capital
    28 do 2º tempo

    Em seu primeiro toque na bola, Pato chuta e o goleiro Fernando Leal rebate. No rebote, ele não falha, estufando a rede no Pacaembu.
  • nome do jogo
    Alexandre Pato

    Conhecido por marcar em suas estreias, o atacante não decepcionou. Precisou de três minutos para fazer seu primeiro gol pelo Timão.
  • deu errado
    tática do Oeste

    O técnico Roberto Cavalo montou sua equipe no 3-5-2, tentando segurar o Timão. De nada adiantou: gols logo no início e time perdido em campo.
A CRÔNICA
por Rodrigo Faber
388 comentários
A torcida do Corinthians encheu o estádio do Pacaembu na tarde deste domingo. Cheios de expectativa em relação à estreia de Alexandre Pato, os alvinegros que compareceram à partida não se arrependeram. Superior desde o primeiro minuto, o Timão goleou o Oeste de Itápolis por 5 a 0, com gol do mais novo atacante da equipe, logo em sua primeira jogada, três minutos após a entrada dele em campo, no segundo tempo.
O poderio ofensivo do time comandado por Tite deixou os visitantes perdidos. O peruano Paolo Guerrero, possível concorrente de Pato no campo de ataque, mostrou que continua tão afiado quanto no ano passado: marcou os dois primeiros do Corinthians e praticamente resolveu a conta em 12 minutos de jogo. A prova de que o técnico do Timão terá uma “dor de cabeça boa”, como ele próprio costuma chamar, para escalar o ataque em 2013.
Corinthians e Oeste voltam a jogar na quarta-feira. O time de Itápolis vai a Jundiaí, encarar o Paulista, às 19h30m, no estádio Jayme Cintra. Já o Timão viaja a Ribeirão Preto, para encarar o Botafogo, às 22h, no estádio Santa Cruz. Guerrero, convocado para um amistoso da seleção peruana, será desfalque.
Guerrero comemora gol do Corinthians contra o Oeste (Foto: Ag. Estado)Guerrero comemora um de seus gols contra o Oeste de Itápolis (Foto: Ag. Estado)
Com Pato no banco, Guerrero resolve
Antes do apito inicial, Roberto Cavalo, técnico do Oeste, deu um aviso praticamente profético. Ciente de que precisaria adotar um esquema defensivo para segurar o ímpeto do Corinthians no Pacaembu, o comandante do time visitante alertou, preocupado, sobre a qualidade do adversário deste domingo, atual campeão da Libertadores e do Mundial de Clubes.
– Hoje não é apenas o Corinthians. É o campeão do mundo. Se não marcarmos, vamos tomar o gol.
O técnico avisou, mas não soube como neutralizar o Corinthians, que precisou de nove minutos para pular na frente. Em uma enfiada de Paulinho pelo lado direito do campo, Alessandro acertou cruzamento preciso na cabeça de Paolo Guerrero. Herói quando o Corinthians conquistou o planeta, o peruano fez como manda o figurino: testada forte, no chão, sem chances para o goleiro Fernando Leal.
Do banco de reservas, Alexandre Pato, para quem os holofotes estavam voltados, viu um dos seus concorrentes provar à Fiel que a briga por uma vaga no ataque do Corinthians será muito boa. Três minutos depois, em mais um momento de total liberdade de Alessandro pela direita, a bola chegou à cabeça de Guerrero, que transformou o cruzamento em um replay do segundo gol. Nova cabeçada no chão, mais uma vez no canto direito do goleiro.
A vantagem no placar deixou o Timão à vontade na partida. Apostando no jogo aéreo, pelo qual balançou as redes duas vezes sem dificuldades, os donos da casa por pouco não fizeram o terceiro ainda no primeiro tempo, com Paulinho. No setor ofensivo, Emerson e Jorge Henrique aceleravam o ritmo pelos flancos, dando trabalho à defesa adversária. Roberto Cavalo alterou o esquema tático para o 4-4-2, mas a única chance de gol do Oeste foi nos pés de Hudson, que chutou de longe, acertando o travessão de Danilo Fernandes.
O Corinthians passeava no Pacaembu. Em um contra-ataque com a marca de agilidade da equipe de Tite, Danilo acertou passe de calcanhar para Emerson próximo ao meio-campo. O Sheik “costurou” a defesa adversária, tabelou com Guerrero, e dividiu com Fernando Leal. Atrapalhado, o goleiro do Oeste não conseguiu segurar a bola, que sobrou nos pés de Paulinho. Ele teve apenas o trabalho de empurrar para o gol vazio. Show em preto e branco.
Pato comemora gol do Corinthians contra o Oeste (Foto: Ag. Estado)Pato comemora gol do Corinthians sobre o Oeste (Foto: Ag. Estado)
Pato brilha e completa festa no Pacaembu
Se o placar já estava resolvido a favor do Timão, a expectativa dos torcedores em relação à estreia de Alexandre Pato se mantinha a mesma. Quando o relógio ainda marcava menos de 10 minutos do segundo tempo, o técnico Tite ordenou que todos os reservas se dirigissem ao gol do Tobogã, para aquecimento. A torcida vibrou, e os fotógrafos logo se posicionaram para registrar o momento vivido pelo novo camisa 7. O jogo, dentro das quatro linhas, ficou em segundo plano.
A torcida voltou a se animar quando o volante Paulinho se enroscou com a defesa do Oeste, dentro da pequena área, e o árbitro Leandro Bizzio Marinho, mesmo com atraso de cinco segundos, apontou a marca da cal. Pênalti para o Timão. A facilidade era tamanha, que o clima de festa no Pacaembu em nada se abalou quando Emerson chutou rasteiro, na trave direita de Fernando Leal, desperdiçando a chance de marcar o quarto gol alvinegro.
Aos 20 da etapa complementar, parte da Fiel passou a gritar o nome de Pato, pedindo a entrada do mais caro reforço corintiano nesta temporada. Um apelo que o técnico demorou cinco minutos para atender: vestindo a camisa 7, o atacante estava na linha de meio-campo quando Danilo, da entrada da área, chutou rasteiro e colocado no canto esquerdo. Vantagem ampliada para coroar a estreia do jogador.
E a história se repetiu. Após balançar as redes em seus primeiros jogos por Internacional, Milan e seleção brasileira, Alexandre Pato correspondeu à expectativa também da torcida do Corinthians. Após três minutos em campo, na primeira vez em que tocou na bola, todo o Pacaembu se levantou. Ele invadiu a área e chutou em cima de Fernando Leal. O goleiro do Oeste rebateu e, no rebote, Pato não perdoou. Estufou as redes. 5 a 0, com tudo que o Timão esperava para este domingo.
 
Hernane salva o Flamengo de novo: 1 a 0 sobre o Nova Iguaçu
Centroavante faz seu quinto gol no Campeonato Carioca, vira artilheiro da competição e dá mais uma vitória ao Flamengo
 
 
DESTAQUES DO JOGO
  • o nome do jogo
    Hernane
    O centroavante seguiu um script parecido com o do jogo contra o Volta Redonda. Perdeu duas boas chances, mas foi decisivo no 1 a 0.
  • deu certo
    Rafinha
    Pode não ter sido uma atuação inspirada como contra o Vasco, mas o atacante foi participativo, muito acionado e levou a melhor em alguns lances.
  • deu errado
    bolas aéreas
    O Nova Iguaçu pouco ameaçou, mas teve um número alto de bolas cruzadas na área: 14. Mas pouco as aproveitou - teve apenas um cabeceio.
A CRÔNICA
por GLOBOESPORTE.COM
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Quanto mais o Flamengo busca um centroavante no mercado, mais dá sinais de já ter em seu elenco um sujeito capaz de colecionar gols. Hernane voltou a salvar o Flamengo na tarde deste domingo, na vitória de 1 a 0 sobre o Nova Iguaçu, no Engenhão. Foi o quinto gol do camisa 9 no Campeonato Carioca. Ele é o goleador da competição.
Não foi uma atuação das mais inspiradas. Depois da vitória por 4 a 2 sobre o Vasco, o Flamengo retomou sua rotina neste início de temporada: escassez de gols tanto a favor quanto contra. Mas a eficiência falou mais alto, e o time de Dorival Júnior manteve a melhor campanha do estadual, agora com 13 pontos ganhos em 15 disputados. É o líder do Grupo B, à frente do Fluminense, que tem 11.
O Engenhão recebeu 5.442 pagantes (8.155 presentes), com uma renda de R$ 137.320. O único gol do jogo saiu em um lance curioso: Rodolfo dividiu a bola com o zagueiro, levou a melhor, mas viu Hernane ser mais rápido e tomar-lhe a frente na hora do chute.
- Na hora eu nem pensei. A vontade de fazer o gol foi maior. Quem fizesse o gol conseguia os três pontos, e isso é o mais importante - disse o atacante na saída de campo, tendo ao seu lado Rodolfo, que concordou.
O Nova Iguaçu segue com quatro pontos, na sexta colocação da chave, e volta a campo na quinta-feira, em casa, contra o Boavista. Um dia antes, o Flamengo visita o Friburguense.
Hernane comemora gol do Flamengo contra o Nova Iguaçu (Foto: Rudy Trindade / VIPCOMM)Hernane comemora gol do Flamengo contra o Nova Iguaçu (Foto: Rudy Trindade / VIPCOMM)
Primeiro tempo sem gols
Um detalhe aqui, um erro de domínio ali, alguma imperícia na conclusão acolá. O Flamengo esteve em vias de pular na frente do Nova Iguaçu repetidas vezes no primeiro tempo, mas sempre faltou alguma coisa. Melhor do que o adversário, mas não totalmente soberano, o time rubro-negro teve mais posse de bola (59% contra 41%) e finalizou mais a gol (cinco contra três). A equipe de Dorival Júnior pendeu mais para o lado direito. Léo Moura apareceu bastante por lá. Rafinha, destaque da vitória sobre o Vasco, centralizou as ações ofensivas, mas esteve bem cercado. Hernane ficou um tanto isolado. Não conseguiu ameaçar.

Com o goleador discreto, as chances acabaram espalhadas em figuras como Nixon (adiantou a bola ao recebê-la na área), Léo Moura (bateu torto, por cima), Elias (arriscou de fora da área, para fora) e João Paulo (surgiu de surpresa na área pela direita e bateu rente ao poste). O Nova Iguaçu também ameaçou. Em trapalhada de Wallace, a bola enganou Felipe e quase entrou. Mas a principal oportunidade do oponente flamenguista ocorreu em cabeceio de Marcelinho, o único do time no jogo. Léo Moura evitou o gol ao afastar a bola em cima da linha.
O típico centroavante de área

O Flamengo não conseguiu mudar o tom na largada do segundo tempo. Seguiu melhor, sempre mais perto da vitória do que o Nova Iguaçu, mas sem encaixotar o adversário em seu campo de defesa. Desta vez, resolveu usar mais o lado esquerdo. Foi dali que João Paulo acertou bom cruzamento para Hernane, que não conseguiu concluir.
O centroavante foi o grande personagem da etapa final. Primeiro para o mal: Rodolfo, que entrou no lugar de Léo Moura, fez ótima jogada pela direita e mandou na pequena área para o camisa 9, que tentou concluir de letra e acabou furando em bola. E depois para o bem: típico centroavante de área, aproveitou sobra de Rodolfo e empurrou a bola para o gol. Foi aos 23 minutos, um tanto cedo, mas em tempo de assegurar um fim de jogo confortável.
Deu a lógica: em Gre-Nal quente, Inter vence os reservas do Grêmio
Forlán e Leandro Damião para o Colorado e Fernando ao Tricolor marcaram no clássico 395, em Erechim, pelo Campeonato Gaúcho
 
 
A CRÔNICA
por Diego Guichard
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Tinha tudo para ser um jogo morno. Começo de temporada, Inter na segunda apresentação com titulares, Grêmio sem técnico e time principais e um estádio que ficou longe de lotar. Porém, com o perdão do chavão, Gre-Nal é Gre-Nal. É uma partida diferente. É uma partida imprevisível. Que confirma craques. Revela surpresas. Sorte do Colorado que teve em Forlán um atacante com estas duas últimas adjetivações em um duelo aberto, recheado de oportunidades, enfim, de bom futebol. O gol dele ajudou a derrotar o Tricolor por 2 a 1, neste domingo, em Erechim, pela quinta rodada do primeiro turno do Gauchão.
Forlán nem deveria estar em campo. Aliás, só atuou após um operação de guerra da direção do Inter. Convocado para defender o Uruguai em amistoso diante da Espanha, quarta, em Doha, no Qatar, ganhou um dia a mais para se apresentar. Excelente investimento. Custou caro ao Grêmio. Por priorizar a Libertadores, Roger Machado comandou um time de reservas à exceção de Fernando. Faltou qualidade para equilibrar a disputa embora o empenho.
O Inter, com o resultado, avançou ao segundo lugar do Grupo B, com oito pontos. Já o Grêmio se manteve em quinto, no Grupo A, com três, e fora da zona de classificação à próxima fase. Agora, as duas equipes voltam a campo na quarta-feira. O Grêmio recebe o São José, no Olímpico, às 19h30m, enquanto o Inter desafia o Lejeadense, 22h, no Aviazul.
Diego Forlán abre o placar no Gre-Nal de Erechim (Foto: Diego Guichard)Forlán abre o placar no Gre-Nal e comemora com Willians (Foto: Diego Guichard)
Argentino arma, uruguaio define
Antes do apito inicial, uma singela homenagem às vítimas de Santa Maria. Os jogadores formaram um círculo no meio-campo e baixaram a cabeça. Repartidos no estádio, por um lado azul e outro vermelho, os torcedores calaram-se mostrando respeito pelos mais de 230 que se foram no incêndio na boate Kiss no último final de semana.
Por atuar com força máxima, o Inter era mais abusado e interessado. Comandados por D’Alessandro, o time colorado ziguezagueava no campo de ataque para tentar confundir a defesa armada por Roger – escalou três volantes, Fernando, Léo Gago e Misael.
O ímpeto inicial colorado poderia ter resultado em gol aos 10 minutos, mas foi um daqueles lances dignos de “Inacreditável Futebol Clube”. Fabrício fez o que podia na ponta esquerda: armou, driblou e cruzou. Pobre Tony. Na pequena área, Leandro Damião despontou sem marcação, na pequena área, e... testou para fora.
Um minuto de silêncio no Gre-Nal para as vítimas de Santa Maria (Foto: Diego Guichard)Homenagem foi feita às vítimas de Santa Maria
(Foto: Diego Guichard)
Então, o Grêmio sentiu que poderia crescer. Equilibrou o duelo. O caminho encontrado foi em tiros de longa distância. Primeiro, com Fernando. Muriel ergueu os braços e espalmou. Depois, Léo Gago, em um disparo curvilíneo, repleto de veneno. Dessa vez, o goleiro colorado teve de se espichar todo para evitar o gol. É verdade que estava adiantado.
A confiança tricolor estava inflada, enquanto a vermelha, abalada. Após cobrança de escanteio do Grêmio bate e rebate na área, chute de Willians José, que a defesa conseguiu afastar.
Veio então a parada técnica para os jogadores se hidratarem. Dunga pouco falava, deixava para Willians e D’Alessandro reclamarem para o grupo e tentarem corrigir o que não funcionava. Do outro lado, no grupo formado de azul, era Fernando quem mais falava e gesticulava.
Como uma gangorra, foi a vez dos comandados de Dunga crescerem. A chance veio nos pés de Dátolo, que entrou na área, perdeu ângulo, mas disparou da forma que deu. A bola foi forte e rebateu na trave de Busatto.
Forlán não vinha bem na partida. Errava passes, era desarmado até com facilidade. Até que no final da primeira etapa, o uruguaio foi lançado por D’Alessandro, pelo lado direito da grande área. Teve tempo para ajeitar, lance que deixou Alex Telles no chão, e bater cruzado. Ainda contou com a ajuda de Busatto, ao não chegar na bola: 1 a 0, aos 40 minutos. Forlán correu, pulou sozinho e se reencontrou com D’Ale, como se reverenciasse o armador da jogada.
Damião marca, Fernando desconta
Damião amplia no Gre-Nal de Erechim (Foto: Diego Guichard)Damião amplia ao Inter: 2 a 0 no Gre-Nal de
Erechim (Foto: Diego Guichard)
O segundo tempo manteve a lógica do primeiro. Sem trocas, as equipes não apresentaram novidades. O Inter continuou melhor. Tabelando, trocando passes e chegando ao ataque com facilidade. O Grêmio se valia de chutes de longe, jogadas de bola parada. O desentrosamento era evidente.
Não demorou para ter chances de ampliar. Aos dois minutos, Leandro Damião roubou a bola de Fernando e completou ao gol. Com falta, no entender de Fabrícnio Neves Correa. Deveria, então, levar o segundo amarelo e ser expulso, esta foi a reclamação gremista. Aos cinco, Forlán, após, lindo lançamento de D’Alessandro, chutou em cima de Busatto. O gol saiu dois minutos depois.
Forlán tabelou com D’Ale. Este lançou Fabrício. O lateral avançou pela esquerda. Bateu cruzado. Busatto, de novo, rebateu. A bola sobrou a Damião: 2 a 0. Indício de tranquilidade ao Inter? Não.
Não que o Grêmio tenha passado a atuar tal qual seu time titular. Porém, descontou em gol de falta. Fernando, aos dez minutos, contou com a ajuda de Muriel. A cobrança foi do lado esquerdo. Parecia um escanteio. A bola veio com efeito. Havia sol. Mas o goleiro colorado se posicionou mal, não alcançou  e a viu entrar: 2 a 1. O gol gerou pressão tricolor. Leandro quase empatou em chute de fora da área, este bem defendido por Muriel.
Mas o Inter continuou melhor. Mais posse de bola. Mais volume de jogo. Mais chegada à frente. Josimar quase ampliou em chute de fora da área. O Grêmio ainda foi pra cima. Rondinelly, substituto de um apagado Jean Deretti, teve duas chances em chute da entrada da área. Não deu. Deu foi a lógica: Inter, com titulares, 2 a 1.
Fernando desconta no Gre-Nal ao marcar gol de falta (Foto: Diego Guichard)Muriel não segura chute de Fernando: Grêmio desconta (Foto: Diego Guichard)
Alex fica no travessão, e Paratiba termina sem gols na Vila Capanema
Craque do Coritiba é marcado de perto pelo Paraná e times vão aos 11 pontos, empatados na liderança. Com menos expulsões, Coxa leva vantagem
 
 
A CRÔNICA
por Fernando Freire
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Em um duelo marcado pelo equilíbrio antes e durante o jogo, o empate era o resultado mais provável. E foi o que aconteceu no Paratiba deste domingo, na Vila Capanema, pela quinta rodada do Campeonato Paranaense. Os times, que estavam iguais na tabela de classificação (com três vitórias e um empate em quatro jogos) protagonizaram uma partida disputada, com poucas chances de gol, e ficaram no empate em 0 a 0. Craque do Coxa, Alex parou no travessão e na boa marcação paranista, tendo atuação discreta.
Com o resultado, o Coxa, que não teve nenhum cartão vermelho no campeonato, permanece na primeira posição, com 11, e o Paraná, com duas expulsões, aparece no segundo lugar, também com 11. O jogo teve 6.409 pagantes e 7.739 presentes, para uma renda de R$ 151.995,00.
Alex na partida do Coritiba contra o Paraná (Foto: Ag. Estado)Alex foi muito bem marcado e quase não apareceu durante o empate em 0 a 0 (Foto: Ag. Estado)
O Paraná tenta a recuperação contra o Operário-PR, às 22h (horário de Brasília) de quarta-feira, no Estádio Germano Krüger. E o Coritiba recebe o Nacional-PR, também às 22h de quarta-feira, no Estádio Couto Pereira.
Primeiro tempo marcado pelo equilíbrio
Os times entraram em campo com mudanças em relação à última rodada. O Paraná Clube tinha o lateral-esquerdo Gilton no lugar do machucado Henrique, e o atacante Néverton na vaga do suspenso Ricardo Conceição. Os comandados de Toninho Cecílio atuavam no 4-3-3, com Zé Luis na contenção, dois armadores (Lucio Flavio e Wellington), dois pontas (Néverton e Luisinho) e um centroavante (Paulo Renê).
Já o Coritiba tinha três alterações: Eltinho pelo zagueiro Chico (com Escudero deslocado para a lateral esquerda), Djair pelo volante Gil e Julio Cesar pelo meio-campo Robinho. O Verdão jogava no 4-5-1, com Willian e Gil na marcação; Robinho, Alex e Rafinha na armação, além de Deivid como homem de referência.
Com dificuldades para superar a marcação alviverde com a bola em movimento, o Paraná ameaçava nas cobranças de falta. Aos 16 minutos, Wellington bateu colocado, e Vanderlei saltou para fazer a defesa. E, aos 38, Lucio Flavio cruzou para a área, e Néverton cabeceou para fora. Já o Coxa - com Alex e Deivid vigiados de perto por Zé Luis e Anderson - tentava surpreender nos contra-ataques. Aos 19, na melhor oportunida alviverde, Rafinha chutou na rede, pelo lado de fora, após cruzamento da direita.
Com poucos lances de gol, o primeiro tempo ficou marcado pelo equilíbrio e pela disputa - às vezes, até desleal - no meio de campo. Tanto que, antes do intervalo, quatro jogadores foram advertidos com o cartão amarelo: Zé Luis e Néverton do Paraná; Luccas Claro e Escudero do Coritiba. E, no duelo dos iguais, a etapa inicial terminou mesmo no 0 a 0.
Segundo tempo também igual
Na volta para o segundo tempo, Toninho Cecílio promoveu a primeira alteração no Tricolor: Paulo Renê pelo meio-campo Rubinho. Com isso, Luisinho passou a jogar mais avançado. O Coxa voltou sem mudanças e assustou primeiro. Patric avançou pela direita e chutou cruzado, para a defesa de Luis Carlos. Os mandantes responderam na mesma moeda. Também pela direita, Luisinho bateu para o gol, e Vanderlei agarrou a bola. Até então pouco acionado, o ídolo coxa-branca Alex quase abriu o placar aos 10 minutos. Ele dominou livre e, de fora da área, acertou o travessão.
Com a partida ainda equilibrada, os técnicos mexeram. Toninho Cecílio trocou Wellington por Júnior Capixaba, e Marquinhos Santos substituiu um ex-paranista por outro: Rafinha por Arthur. Depois, ele tirou Robinho e colocou Lincoln. Mas o jogo continuou igual. Os dois times tentavam com jogadas individuais, lançamentos e na bola parada, mas as defesas levavam vantagem sobre os ataques.
Nos minutos finais, os técnicos tentaram as últimas cartadas. Toninho Cecílio trocou Luisinho por Aymen, e Marquinhos Santos tirou Deivid para a entrada de Julio Cesar. As duas equipes partiram para o ataque, e o jogo ficou aberto. Mas ele não mudou. Com tanto equilíbrio na tabela e em campo, eles ficaram mesmo no empate.

José Aldo garante que luta com Pettis se o UFC decidir: 'Eu sou empregado'

Campeão dos pesos-penas também comenta a luta contra Frankie Edgar e garante que estava pronto para lutar até dez rounds se fosse necessário

Por SporTV.com Las Vegas, EUA
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Aliviado após a vitória contra Frankie Edgar na luta principal do UFC 156, José Aldo comentou, na entrevista coletiva após o evento, as declarações de Dana White de que o peso-leve Anthony Pettis havia lhe enviado uma mensagem de texto pedindo para enfrentá-lo. Para o brasileiro, a luta depende do UFC, mas ele não acredita que ela aconteça tão cedo.
- Lutar contra o Anthony Pettis depende do Dana White. Sou funcionário e obedeço o que o patrão mandar. Acho que, se me colocarem pra lutar com ele, eu tenho que lutar, mas acho que ainda tem um caminho longo, já que ele está na porta de disputar o cinturão dos leves. Se o Joe Silva e o meu técnico, Dedé Pederneiras, acharem que eu devo subir, eu aceito, sim. Estou feliz de estar ali dentro e vou lutar contra quem colocarem na minha frente.
José Aldo coletiva (Foto: Adriano Albuquerque/ SporTV.com)José Aldo com o cinturão dos penas na coletiva do
UFC 156 (Foto: Adriano Albuquerque/ SporTV.com)
Aldo também comentou o duelo contra Frankie Edgar, mas revelou que seu adversário mais duro foi outro americano: Urijah Faber.
- O Edgar é um grande campeão, mostrou seu valor nos pesos-leves. Treinei para fazer dez rounds, e só eu sei o que eu sofri na academia. Esperava uma luta dura, e quero lutar com os melhores sempre. A luta de hoje (ontem) foi parelha por eu não ter nocauteado. Se eu perdi, perdi o quarto round. Pra mim, eu ganhei todos os rounds. Toda luta para mim sempre vai ser dura, mas um cara que eu sei que sempre vai ser muito duro é o Urijah Faber. Ele já lutou com as duas mãos quebradas. Frankie foi um grande oponente, mas Faber foi o mais difícil que eu já enfrentei.
frankie edgar coletiva (Foto: Adriano Albuquerque/ SporTV.com)Edgar estava com o rosto muito ferido na coletiva do
UFC 156 (Foto: Adriano Albuquerque/ SporTV.com)
Desolado do outro lado da mesa de entrevistas, Frankie Edgar não mostrava o menor ânimo em responder as perguntas, as quais respondia com frases curtas.
- José é o campeão. Não importa sobre quem venceu cada round ou como estão as súmulas. Ele venceu a luta e é isso que interessa. Senti que estava preparado para a luta, mas ele é um dos melhores do mundo. José Aldo foi com tudo para a luta. Eu me senti bem, mas tomei uma surra. Fiz lutas equilibradas tanto nos leves quanto nos penas e não senti diferença quanto à dificuldade. Sabíamos que ele seria rápido, era esperada a velocidade dele. Talvez a minha força tenha diminuído um pouco - disse o desafiante, que estava com o rosto bastante machucado.
SporTV.com/Combate: confira as últimas notícias do mundo do MMA

Confira os resultados da noite:
CARD PRINCIPAL
José Aldo venceu Frankie Edgar por decisão unânime (49 a 46, 49 a 46 e 48 a 47)
Rogério Minotouro venceu Rashad Evans por decisão unânime (29 a 28, 29 a 28 e 29 a 28)
Antônio Pezão venceu Alistair Overeem por nocaute técnico aos 25s do round 3
Demian Maia venceu Jon Fitch por decisão unânime (30 a 27, 30 a 27 e 30 a 27)
Joseph Benavidez venceU Ian McCall por decisão unânime (29 a 28, 29 a 28 e 29 a 28)
CARD PRELIMINAR
Evan Dunham venceu Gleison Tibau por decisão dividida (29 a 28, 28 a 29 e 29 a 28)
Tyron Woodley venceu Jay Hieron por nocaute aos 36s do round 1
Bobby Green venceu Jacob Volkmann por finalização (mata-leão) aos 4m25s do round 3
Isaac Vallie-Flagg venceu Yves Edwards por decisão dividida (29 a 28, 28 a 29 e 29 a 28)
Dustin Kimura venceu Chico Camus por finalização (mata-leão) a 1m50s do round 3
Francisco Rivera venceu Edwin Figueroa por nocaute técnico aos 4m20s do round 2

Pezão não perdoa e provoca Overeem após triunfo: 'Quem é o rei de Miami?'

Peso-pesado brasileiro publica foto levando o rival holandês na 'coleira'

Por SporTV.comLas Vegas, EUA
166 comentários
Agora Alistair Overeem vai ter aguentar. Antes do duelo diante de Antônio Pezão, o holandês chegou a menosprezar o brasileiro, que surpreendeu e o nocauteou no combate deste sábado, em Vegas. Horas depois do triunfo, o paraibano não conseguiu conter sua alegria e usou seu Twitter pessoal para ''tirar onda'' com o rival. Pezão postou uma montagem onde aparece levando um jacaré, com a cabeça de Overeem, na coleira. A foto é em referência a capa da revista UFC 360, onde o holandês aparece carregando o animal.
- Quem é o rei de Miami? Obrigado a todos pela torcida. Brasil! - postou Pezão, lembrando que os dois pesos-pesados treinam no estado da Flórida, nos Estados Unidos.
pezão montagem ufc mma (Foto: Reprodução)Pezão tira onda com foto feita por Overeem para a revista oficial do UFC (Foto: Reprodução)
Na principal luta do UFC 156, o campeão dos pesos-pena José Aldo manteve seu cinturão após derrotar o ex-campeão dos leves Frankie Edgar, na decisão unânime dos jurados. O duelo ganhou o prêmio de luta da noite.
Rogério Minotouro e Demian Maia venceram Rashad Evans e Jon Fitch, respectivamente, na decisão dos jurados. Pelo card preliminar, o peso-leve Gleison Tibau perdeu para Evan Dunham.