Caso Diego Souza: Vasco exige multa de 20% sobre o valor da negociação

Departamento jurídico já tem documentação pronta para acionar a Fifa e garantir por outros meios o pagamento do Al Ittihad por seu ex-camisa 10

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro

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DS10 se apresentou ao Al Ittihad em julho, mas
clube não pagou (Foto: Reprodução/Site Oficial)

A negociação de Diego Souza para o Al Ittihad, da Arábia Saudita, vem dando muita dor de cabeça para o Vasco. O clube cruz-maltino ainda não viu a cor do dinheiro e já notificou o clube árabe três vezes. Prestes a entrar com processo na Fifa para receber os 33,3% a que tem direito sobre a venda, o departamento jurídico ainda vai cobrar uma multa prevista em contrato, se não houver solução logo. Assim, o valor saltaria de cerca de R$ 5 milhões para R$ 6 milhões. No total, passaria de aproximadamente R$ 13 milhões para R$ 14,5 milhões. O próprio jogador também não recebeu salários ainda.
O acordo prevê a quitação em três parcelas. A primeira, datada de julho, até foi paga, mas por uma empresa parceira do Al-Ittihad, o que não é permitido pelas regras da entidade máxima. O Vasco aceitou de boa-fé o comprovante de depósito para que o meia pudesse ser inscrito no último dia da janela local, mas a grana ficou retida no Banco Central até que a situação se defina. A segunda parte deveria sair dos cofres árabes em agosto, mas isso não aconteceu. Já a última (maior delas, mais de R$ 2 milhões para o Vasco) será em janeiro.
- A petição está pronta para cobrar o valor total da dívida, mais 20% de multa, que é o que reza em contrato. Vão ter que pagar 6 milhões de euros (no total, sendo que 66,6% é da Traffic). O diretor internacional da Traffic é conhecido dessa empresa, e a tentativa é que se consiga amigavelmente. Não temos interesse que tramite na Fifa porque leva de um a dois anos para ser finalizado. Eles dão preferência para as ações que os jogadores estão impedidos de jogar - disse Fernando Lamar, consultor jurídico do Vasco, à Rádio Tupi.
Em crise financeira, os recursos se tornam urgentes para os cruz-maltinos, que já estão em atraso nos direitos de imagens e em um mês de salário para o elenco. Penhoras e pagamento de dívidas novas e antigas (como a investidores, ao Vasco-Barra e trabalhistas) já sugaram todo o dinheiro das vendas de Fagner e Romulo, que somam mais cerca de R$ 12 milhões.

Marcelo Oliveira reprova atuação de laterais e não descarta usar Wendel

Técnico viu Jonas e William Matheus, que saiu lesionado e fará exame, acanhados no empate com a Ponte. Volante ou Feltri pode ser testado

Por André Casado Campinas, SP

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Os dois jogos sem vitória, por mais que tenham sido fora do Rio, incomodaram Marcelo Oliveira. Ansioso para comemorar pelo Vasco pela primeira vez, o treinador planeja experimentar novas alternativas durante a semana para o confronto com o Figueirense, no próximo sábado, em São Januário. Uma delas é a possível escalação de Wendel na lateral esquerda ou de Thiago Feltri, oriundo do setor. Experiente, o volante assumiu o papel de William Matheus - que saiu machucado e fará exame no púbis nesta segunda - no empate com a Ponte.
Antes de ser substituído, no entanto, o camisa 18 já não vinha agradando, assim como Jonas, e Oliveira admitiu que pensou em fazer a alteração. A dúvida era se colocava Max, que joga pela direita, o Fellipe Bastos - o que acabou acontecendo - para deslocar Wendel.
- Já tinha como ideia no jogo colocar Wendel ou Max ali. Achei nossos laterais muito acanhados, sem drible nem passagem (à linha de fundo). Diante da situação, mexi e pode ser que, trabalhando nesta semana, as coisas mudem - afirmou o comandante.
Os números comprovam a pouca efetividade cruz-maltina pelos lados do campo. Foi apenas uma jogada de linha de fundo - feita por Eder Luis - e nove cruzamentos - sendo que só quatro saíram dos pés dos alas de ofício. William Matheus errou a direção de dois deles.

William Matheus teve dificuldades no jogo contra a Ponte Preta (Foto: Denny Cesare / Agência Estado)

Fato é que Jonas já está fora por suspensão. Como Auremir permanece recuperando-se de um grave estiramento, Max, de 21 anos, deve jogar, assim como na vitória sobre o Palmeiras, há doze dias. William Matheus vem sentindo um problema físico na coxa desde a derrota para o Grêmio, no fim de agosto. Segundo o chefe, Feltri, revelado por ele no Atlético-MG, ainda será útil, mas, por coerência, manteve o titular. Na zaga, Renato Silva também levou terceiro amarelo, e Rodolfo pode ter uma chance depois de quase três meses lesionado.
- Max é o substituto natural do Jonas, não deve haver supresa. Na zaga, vamos analisar as opções nos treinos. Temo Fabrício e o Rodolfo, que tem chances, sim, já está com uma condição física melhor e é um jogador experiente, que me agrada - revelou.
Quanto ao pequeno jejum, Marcelo Oliveira credita os empates a duas razões.
- Os jogos eramm difíceis mesmo. O Cruzeiro desesperado daquela forma, e a Ponte motivada e forte em casa. Precisamos de mais movimentação para sair disso. Temos jogadores bons para isso, como Wendel e Juninho. Vamos treinar e conversar para fazer isso fluir melhor.

Marcação dura, falta de ritmo e hábito fazem Felipe recuar e produzir pouco

Meia leva cartão cedo, não funciona como elo com ataque, e dupla com Juninho fracassa. Técnico pondera, mas lembra: time melhorou sem ele

Por André Casado Campinas, SP

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A ordem era deixar a ajuda na marcação de lado e se concentrar em municiar os atacantes com tabelas, passes e dribles insinuantes. Na teoria, parecia promissor para Felipe, mas, na prática, a atuação do Vasco diante da Ponte Preta, neste domingo, em Campinas (veja os melhores momentos do 0 a 0), não permitiu que essas alternativas saíssem do papel. Apesar de o técnico Marcelo Oliveira ter oferecido um esquema que privilegiasse seu camisa 6, a produção foi nula - apenas um chute certo - diante de alguns fatores: marcação rival, falta de ritmo e até o hábito de recuar para armar o time.
Logo aos quatro minutos, o primeiro indício de que a tarde não era do Maestro: cartão amarelo por falta em seu campo. Mais alguns minutos e um lançamento errado para Eder Luis em um contragolpe perigoso, que fez o chefe levar as mãos à cabeça à beira do gramado. Vigiado de perto e notando a dificuldade na saída de bola, Felipe voltou e dividiu a função com Juninho e Wendel. No entanto, criou um buraco entre o meio e o ataque, antes preenchido por ele.
Incomodado com o cenário, reclamou e tentou solucionar na base do papo, puxando um outro companheiro para orientar. De nada adiantou. O mais perto que passou da área foi quando a cruzou para bater um escanteio, após combinar com o Reizinho. Na volta do intervalo, o Vasco até avançou e ganhou terreno. Felipe, que só distribuiu oito passes ao todo, cresceu, fez duas jogadas a seu estilo - em uma, o goleiro antecipou bom cruzamento que chegava para Alecsandro. Mas cansou, na visão de Oliveira, e foi sacado aos 14 minutos para a entrada de Jhon Cley, que, coincidência ou não, melhorou a equipe ofensivamente.

Felipe (6) em um dos raros momentos que encostou no ataque (Foto: André Casado / Globoesporte.com)

Compreensivo, o treinador lamentou o fracasso da tentativa e a falta de brilho com a dupla de ídolos no setor, situação que só ocorreu em menos de 25% das vezes neste Campeonato Brasileiro - oito em 26, sendo que apenas quatro dividindo espaço no meio de campo. As justificativas dão esperança de que na reta final o desempenho dele e de outros vá melhorar.

Vasco e Felipe discretos em campo:

Finalizações: 9 (só uma no gol) / 0
Passes errados: 21 / 1
Roubadas de bola: 9 / 0
Faltas cometidas: 23 / 1
Faltas sofridas:  16 / 1

- Percebo que alguns voltam de lesão ou de tempo parado, como Renato Silva, Eder e o próprio Felipe. É difícil render o melhor possível assim. A ideia era que ele não voltasse tanto realmente e ajudasse os atacantes ficando mais próximo, com dribles, batendo de longe a gol, o que não aconteceu nenhuma vez. Foi muito bem marcado também. Depois, preferi colocar um jogador que desse mais mobilidade por estar descansado e acho que melhoramos bem - crê.
Ao deixar o banco de reservas, quando a bola parou de rolar, Felipe caminhou lentamente, sozinho, pensativo e com as mãos para trás, sem saber se seu futuro é entre os titulares. Na próxima rodada, o Vasco enfrenta o Figueirense, sábado, em São Januário, e a chance de Carlos Alberto retornar abre espaço para nova disputa de posição. Tenorio também volta e pode substituir Eder Luis. A defesa é que virou problema, com as suspensões de Jonas e Renato Silva, e a preocupação por William Matheus, que saiu com dores na coxa esquerda.
Felipe pede que Juninho o deixe bater um escanteio (Foto: André Casado / GLOBOESPORTE.COM)

Juninho detona arbitragem brasileira
e cita pênalti não marcado contra Flu

Meia vascaíno diz que juízes vivem um 'momento de cinema' e que auxiliar em Campinas 'passou mal e não tomou remédio' ao ignorar uma falta

Por André Casado Campinas, SP

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O empate sem gols com a Ponte Preta no Moisés Lucarelli (veja os lances no vídeo ao lado), em Campinas (SP), incomodou Juninho Pernambucano. Mas a partida em si, com poucos lances polêmicos, não foi o motivo da revolta do meia. O Reizinho, que em agosto já havia demonstrado irritação com a atual fase da arbitragem brasileira, voltou a ficar na bronca com os juízes do país pela sequência de pequenos erros cometidos.
- Esse é o Campeonato Brasileiro. Enquanto os árbitros entenderem e pensarem que são mais importantes que o futebol em si, vai continuar assim. Não é que os árbitros são ruins, é que é um momento de cinema para eles. É a hora de aparecer, um momento de mostrar autoridade. Nenhum é profissional na arbitragem, todos têm emprego, então na segunda-feira é o momento da alegria, talvez seja isso. Até a bola é mais importante que o árbitro, porque sem a bola a gente não joga, sem o árbitro, sim - criticou, em entrevista à Rádio Globo.

O Fluminense foi ajudado ontem com um pênalti não marcado. Vai ser assim até o fim, aqueles que tiverem a felicidade de não errarem contra ele, talvez cheguem"

Juninho, ao criticar a arbitragem nacional

Juninho admite que a pressão dos jogadores sobre os árbitros colabora para os erros, mas vê a situação como inevitável. Ele lembrou o pênalti não marcado contra o Fluminense, na vitória por 2 a 1 sobre o Náutico, para dizer que os times menos prejudicados vão brigar pelo título.
- Acho que falta um pouquinho de humildade para todos, acaba todo mundo reclamando muito. Eu reconheço que a gente faz muita pressão, mas se você não faz de um lado, o adversário também faz. O Fluminense foi ajudado ontem com um pênalti não marcado (assista aqui). Vai ser assim até o fim, aqueles que tiverem a felicidade de não errarem contra ele, talvez cheguem - opinou.
Reclamação sobre auxiliar é irônica
No 0 a 0 em Campinas, a Ponte Preta é quem reclamou de um pênalti não marcado de Renato Silva sobre Rildo, aos 21 do segundo tempo. Já Juninho ficou na bronca com um dos assistentes, que não indicou falta para o juiz num lance no fim da partida.
- O pior é o bandeirinha. Ele teve um ataque ali, acho que passou mal e não tomou remédio. Deve ter sido alguma coisa assim, aí ele se arrependeu de marcar a falta.
O técnico Marcelo Oliveira seguiu a mesma linha.
- É um assunto sempre debatido, precisa de profissionalização. Hoje, o árbitro foi confuso, apesar de não ter influenciado diretamente no resultado. Deu cartões desnecessários no início, era um jogo morno que ele acabou incomodando os jogadores. Acho que se perdeu.
Com o empate, o Vasco foi a 44 pontos, segue firme no G-4, mas vê a distância para o líder Fluminense aumentar, agora para 12 pontos. Na próxima rodada, o time recebe o Figueirense no sábado, em São Januário.

Juninho cita erro a favor do Flu para criticar arbitragem nacional (Foto: Gustavo Magnusson / Agência Estado)

Eder aponta motivo da apatia: 'Temos que criar mais, fazer algo diferente'

Atacante elogia Ponte Preta e diz que Vasco precisa melhorar no ataque.
Time teve nove finalizações, mas não assustou o goleiro Edson Bastos

Por GLOBOESPORTE.COM Campinas, SP

O Vasco jogou com um time mais experiente contra a Ponte Preta, na tarde deste domingo. Com a maioria dos jogadores acima de 30 anos em campo, o Cruz-Maltino conseguiu segurar a pressão, mas teve poucas chances de gol e a partida não saiu do zero (veja os lances no vídeo ao lado) no Moisés Lucarelli, em Campinas (SP). Na saída de campo, Eder Luis reclamou da pouca criação da equipe e pediu melhora ofensivamente.
- A gente tem que criar um pouco mais, para querer vencer tem que fazer algo diferente. Agora, é pensar no que a gente errou e tentar criar mais, senão a gente lá na frente acaba tendo pouca criação de gol - declarou, em entrevista à Rádio Globo.
No intervalo do jogo, o atacante já havia observado a dificuldade de criação com a forte marcação do Ponte Preta e tentava apontar o caminho pelos lados do campo.

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- Estou procurando me movimentar, tentando dar opção principalmente pelos lados - disse, antes do segundo tempo.
Na partida, o Vasco teve nove finalizações, duas a menos que os donos da casa. Mas o goleiro da Ponte Preta, Edson Bastos, pouco foi acionado durante os 90 minutos. Conformado com o resultado, Eder Luis elogiou o adversário.
- Em todo caso, (foi um) empate fora de casa. Não pode desmerecer a Ponte (Preta) porque ela tem uma bela equipe e nos dificultou bastante.
Com o empate, o Vasco foi a 44 pontos, segue firme no G-4, mas vê a distância para o líder Fluminense aumentar, agora para 12 pontos. Na próxima rodada, o time recebe o Figueirense no sábado, em São Januário.

Marcação da Ponte Preta funciona, e Eder Luis pouco concluiu (Foto: Gustavo Magnusson / Agência Estado)

Jogadores de Fla e Vasco vão a evento e fazem sucos com crianças

Léo Moura, Luiz Antonio e Fellipe Bastos vão ao Instituto Bola Pra Frente e dão depoimento sobre importância da alimentação saudável

Por Fred Huber Rio de Janeiro

Os jogadores Léo Moura, Luiz Antonio e Fellipe Bastos aproveitaram a segunda-feira de folga em uma atividade diferente. Os flamenguistas e o vascaíno participaram de um encontro com crianças do Instituto Bola para Frente, do tetracampeão Jorginho, em Guadalupe, na Zona Norte do Rio. O tema era a alimentação saudável.

Felipe Bastos, Luiz Antonio e Léo Moura, Instituto Bola para Frente (Foto: Fred Huber / Globoesporte.com)

Os atletas aprenderam como aproveitar ao máximo os alimentos e deram depoimentos de como é importante para a vida de jogador ter uma alimentação saudável. Eles não escaparam de uma sabatina de perguntas das crianças, que, entre outras coisas, quiseram saber se eles comem doces e quantas refeições fazem por dia. Os jogadores confessaram que costumam sair um pouco da linha quando estão de folga.

Léo Moura aguarda nota do suco de banana com
morango (Foto: Fred Huber / Globoesporte.com)

Em um dos pontos altos do evento, Léo Moura, Luiz Antonio e Fellipe Bastos colocaram o avental, touca na cabeça e colocaram a mão nas frutas. Acompanhados de crianças integrantes do projeto, os jogadores fizeram na hora seus sucos prediletos.
O volante Luiz Antonio, que já disputou torneios no local onde funciona o instituto quando era criança, disse que é importante ter este tipo de contato com os mais jovens.
- Fico muito feliz de poder passar para eles um pouquinho do que aprendi até agora. É importante para as crianças terem a noção sobre boa alimentação desde cedo. É um incentivo legal.
O Instituto Bola Pra Frente foi inaugurado no dia 29 de junho de 2000 e tem uma área de 11.570m². Ele atende crianças e adolescentes de 6 a 17 anos em situação de vulnerabilidade social. O projeto oferece oportunidade de promoção social por meio do esporte, educação, arte e cultura e qualificação profissional. O programa de melhora da alimentação das crianças é feito em parceria com a Nestlé.

Bastos também fez seu suco preferido, que leva manga e banana (Foto: Fred Huber / Globoesporte.com)

Léo Moura aprende sobre o aproveitamento total dos alimentos (Foto: Fred Huber / Globoesporte.com)

Teve Isso! Pouso forçado em campo, time desidratado e cachorro solto

Curiosidades do futebol brasileiro no fim de semana têm ainda massagista dando uma de zagueiro, 'malandragem' de Valdívia e técnico líder no chão

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro

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O futebol brasileiro teve curiosidades para todos os gostos no fim de semana. Perdeu algum? Confira:
Vagner Love à la Deivid

O Flamengo venceu o Atlético-GO no Estádio Serra Dourada e se afastou da zona do rebaixamento. A vitória de virada por 2 a 1 poderia ter sido mais folgada se o atacante Vagner Love não tivesse desperdiçado um pênalti e perdido um gol incrível em seguida. Aos 44 minutos da segunda etapa, o atacante, que estava praticamente embaixo do gol, mandou a bola no travessão após receber cruzamento de Wellington Silva já com goleiro Márcio batido na jogada. Após o lance, muitos torcedores devem ter se lembrado dos gols incríveis perdidos pelo atacante Deivid, que recentemente foi contratado pelo Coritiba após sair do clube.
'Malandragem' de Valdívia

O Palmeiras derrotou o Figueirense por 3 a 1 no Estádio Orlando Scarpelli na estreia do técnico Gilson Kleina. Apesar da vitória, os jogadores do Verdão, sobretudo Valdívia, reclamaram muito do gol de falta marcado por Marcos Assunção anulado pelo árbitro Wilton Pereira Sampaio sob a alegação de que o Mago estaria impedido. No momento da cobrança, o chileno ficou pulando sozinho atrás da barreira, dentro da área, como forma de atrapalhar a visão do goleiro Wilson. O jogador, que recebeu cartão amarelo por reclamação, afirmou após o jogo que é perseguido pelo juiz desde a final da Copa do Brasil. Nessa, o chileno tentou ser malandro.
Quase gol de placa

No clássico contra o Santos disputado no Pacaembu, Moisés, da Portuguesa, quase fez um gol de placa lembrando o ex-jogador do clube Dener, que morreu num acidente de carro em 1994. Ele arrancou com a bola do meio do campo, passou no meio de dois defensores, driblou o goleiro Rafael, mas na hora de chutar acabou perdendo o ângulo e mandou a bola na trave. Sorte que não fez falta, pois a Lusa bateu o Peixe por 3 a 1. Lembrando que um dos gols mais bonitos marcados pelo saudoso Dener foi feito justamente num jogo contra o time da Vila Belmiro.
Dois dias de viagem para ver o time do coração
O comerciante maranhaense Manoel de Jesus, de 42 anos, encarou dois dias de viagem para realizar o seu sonho de ver pela primeira vez num estádio um jogo do Vasco, seu time de coração, na partida contra a Ponte Preta, no Estádio Moisés Lucarelli, em Campinas. Ele juntou dinheiro nos últimos dois anos para realizar o sonho e carregou cinco integrantes da família. Apesar da longa e cansativa viagem, Manoel não perdia a animação e fazia questão de registrar tudo com sua câmera. Sua próxima meta é assistir a um jogo do Vasco no Rio. Definitivamente, o amor do torcedor pelo seu clube não tem limites, nem distância.

Torcida do Vasco no Moisés Lucarelli (Foto: André Casado / GLOBOESPORTE.COM)

Protesto no aeroporto

Insatisfeito com os últimos resultados do clube no Campeonato Brasileiro, um grupo de torcedores do Cruzeiro fez um protesto no aeroporto durante o embarque da equipe para São Paulo. O alvo principal foi o goleiro Fábio. O jogador foi chamado de "mão de alface" pela própria torcida, principalmente pela atuação contra o Vasco, em Varginha, quando foi acusado de falhar no gol da equipe carioca. Os jogadores tiveram que ser escoltados por policiais militares até a sala de embarque. Ninguém foi poupado. Até o argentino Montillo foi criticado pelos torcedores. A iniciativa não deu muito resultado, pois a Raposa acabou sendo derrotada pelo São Paulo por 1 a 0 no Morumbi em nova falha do goleiro Fábio.
Presidente chama árbitro de ‘bandido’

Após a derrota para o Fluminense por 2 a 1, em Volta Redonda, o presidente do Náutico Paulo Wanderley chamou o árbitro Pablo Santos Alves de "bandido" por não ter marcado um pênalti no fim da partida em cima do atacante Kim, que poderia ter garantido o empate para a equipe pernambucana. Após dar uma cabeçada à queima-roupa contra a meta do goleiro Diego Cavalieri, Kim foi empurrado pelo zagueiro Gum quando se preparava para pegar o rebote.
Sai da frente

Uma cena inusitada marcou a partida entre Fluminense e Náutico, em Volta Redonda. Aos 16 minutos do primeiro tempo, o zagueiro Leandro Euzébio cai após tentar evitar a saída da bola pela linha lateral e se choca com o técnico Abel Braga, que estava na beira do gramado, arrancando risadas de quem estava no estádio. Felizmente, os dois não se machucaram e puderam continuar no jogo normalmente. O Fluminense venceu o jogo por 2 a 1, com um gol do próprio Leandro Euzébio e outro de Fred.
Cachorro solto

No segundo tempo da partida entre Botafogo e Corinthians, no Engenhão, um cachorro da Polícia Militar chamou a atenção ao começar a correr ao lado do campo. O pastor alemão chegou a entrar no gramado, mas não interrompeu o jogo. Após alguns minutos, os policiais conseguiram colocar a coleira no animal. Lembrando que um cachorro chamado Biriba faz parte da história do Glorioso, pois era considerado um verdadeiro amuleto pelo ex-presidente Carlito Rocha. O cachorro da PM não deu muita sorte ao Botafogo, que apenas empatou com o Corinthians em 2 a 2.
Meião rasgado

Uma cena curiosa aconteceu no segundo tempo da partida entre Atlético-MG e Grêmio, na Arena Independência, em Belo Horizonte. Após ser desarmado pelos defensores do Galo quando tentava levar o Tricolor Gaúcho ao ataque, Zé Roberto teve o meião rasgado. Apesar do esforço do jogador, o Grêmio apenas empatou em 0 a 0 com o Atlético-MG e continua na terceira colocação  com 49 pontos. Já o Galo continua na vice-liderança com 52 pontos, quatro a menos que o líder Fluminense.
Pouso no gramado
Um paraquedista pousou no gramado do Estádio Novelli Junior, em Itu, durante o primeiro tempo da partida entre Ituano e Botafogo-SP, válida pela segunda fase da Copa Paulista. Segundo a assessoria de imprensa do Ituano, o rapaz teria afirmado aos fiscais da Federação Paulista que um "vento inesperado" o levou para dentro do gramado. Ele ainda se ofereceu para trabalhar como gandula. Porém, os fiscais da Federação Paulista pediram para que ele deixasse o gramado. O jogo terminou empatado em 3 a 3.

Paraquedista cai no campo durante partida da Copa Paulista em Itu (Foto: Rafael Martinez / Botafogo FC)

Do hospital para o campo
Treze jogadores do Boca Júnior-SE foram internados com desidratação. Por conta disso, o presidente do clube, Gilson Bhear, pediu que a partida contra o Laranjeiras, pela segunda divisão do estado, fosse adiada, mas o presidente da Federação sergipana, Carivaldo Sousa, recusou. Mesmo com os problemas médicos, o time conseguiu vencer o jogo por 2 a 0. Dos jogadores que entraram em campo, apenas o volante Rodrigo e o lateral David não passaram mal. O goleiro Rodrigo; o lateral Geovani; os zagueiros Deniscley (Denisson), Júnior e Gener (Alex); os meias Rodrigo, Daniel Alves e Tales (Gildemar); e os atacantes Rael e Humberto jogaram no sacrifício.

Partida entre Laranjeiras 0x2 Boca Júnior (Foto: Josafá Neto / Rádio Jornal)

Bola pro mato

 Um lance diferente marcou a partida entre Coxim e Ponta Porã, pela 5ª rodada do Campeonato Sul-Mato-Grossense Série B. Aos 45 minutos do segundo tempo, durante um lance de ataque do time da casa, o massagista ponta-poranense invadiu a grande área e dividiu a bola com o atacante, evitando uma chance de gol. O massagista estava atrás do gol porque tinha acabado de prestar atendimento ao goleiro da equipe. Revoltados, alguns jogadores do Coxim foram para cima do massagista, querendo tirar satisfação. O árbitro Alan Larios Lezo expulsou o massagista de campo. A partida estava em 1 a 0 para os visitantes quando houve a intervenção, e o placar se manteve até o apito final.
Técnico-torcedor
O técnico do Libermorro, Luís Carlos Martins, que comanda a equipe na disputa do Campeonato Amazonense infantil e juvenil, mal esperou o apito do árbitro que sinalizou a derrota de sua equipe por 5 a 1 para o Nacional para assistir por meio de um celular aos lances do empate sem gols do seu clube de coração, o Paysandu, que jogou contra o Santa Cruz pela Série C do Campeonato Brasileiro. O técnico-torcedor ainda deu "pitaco" no time do coração. Luís atuou em 1960 no Papão da Curuzu.

Luís torceu pelo celular (Foto: Anderson Silva/Globoesporte.com)

Cauteloso em relação a Ganso, Ney Franco o imagina pronto em um mês

Técnico do São Paulo prevê liberação do meia em breve, mas mesmo assim vai ter cuidado antes de colocá-lo em campo para estrear

Por Diego Ribeiro e Leandro Canônico São Paulo

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Ganso durante apresentação no Morumbi
(Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)

Paulo Henrique Ganso deve ser liberado pelo departamento médico em um mês. Pelo menos é essa a projeção do técnico Ney Franco. De qualquer maneira, o comandante do São Paulo vai adotar cautela na hora de escalar o maestro, recém-contratado ao Santos em negociação polêmica.
- O Ganso fez um contrato de cinco anos. Então, é para ser usado nesses cinco anos. Ele requer cuidados médicos. Se eu achar que colocar o Ganso em campo vai expor o jogador fisicamente, não vou fazer. Mesmo depois de liberado - comentou o técnico.

Em recuperação de uma lesão no músculo reto femural da coxa esquerda, o novo meia do São Paulo está em tratamento intensivo para ser logo utilizado pela comissão técnica. A previsão de retorno é de quatro semanas.

- Recebemos o retorno do departamento médico de que ele poderá ser utilizado ainda este ano. Talvez em quatro semanas ou oito rodadas - acrescentou o comandante.

Ganso faz tratamento no Reffis
(Foto: Divulgação / São Paulo FC)

Paulo Henrique Ganso foi apresentado oficialmente no São Paulo no último domingo, antes da vitória por 1 a 0 sobre o Cruzeiro. Triunfo que deixou o Tricolor a dois pontos do G-4. No próximo domingo, pelo Brasileirão, o jogo é diante do Coritiba, fora.
Antes disso, na próxima quarta-feira, o São Paulo encara a LDU de Loja, no Equador, pela partida de ida das oitavas de final da Copa Sul-Americana. O principal desfalque para a partida fora de casa é Luis Fabiano, com estiramento na coxa direita.

De tipoia, Jon Jones assiste ao jogo entre as equipes de seus irmãos

Após derrotar Vitor Belfort, campeão dos meio-pesados prestigia família

Por SporTV.comBaltimore, EUA

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Jon Jones vai assistir aos irmãos (Foto: Reprodução)

O braço machucado pelo brasileiro Vitor Belfort, no duelo deste sábado, não impediu Jon Jones de conferir de perto a partida entre as equipes de seus dois irmãos, Arthur e Chandler, pela Liga de Futebol Americano dos Estados Unidos. Ainda usando uma tipoia, o campeão dos meio-pesados marcou presença no estádio, em Baltimore, e foi flagrado por fãs. A foto foi divulgada pelo site ''TitoCouture''.

Leia também - Ao contrário do pai, filha do Spider torce por Jon Jones contra Belfort

O irmão mais velho do lutador, Arthur Jones defende o Baltimore Ravens, enquanto o caçula, Chandler, atua pelo New England Patriots. As duas equipes se enfrentaram neste domingo e a partida terminou 31 a 30 para os Ravens.

Jon Jones esteve na arquibancada ao lado de seus familiares, que também marcaram presença em Toronto, assistindo de perto sua vitória pelo UFC 152.

Campeão de pay per view, St-Pierre já estrela 'jogo de cinturões' com Condit

Canadense e americano disputam título definitivo no UFC 154, em novembro

Por SporTV.comRio de Janeiro

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O campeão voltou. Finalmente recuperado de algumas lesões quase um ano e meio após sua última luta - vitória sobre Jake Shields no UFC 129, em abril do ano passado -, o canadense Georges St-Pierre estrela novamente o anúncio de um evento do Ultimate. O campeão dos meio-médios (até 77,1kg) e número 1 do MMA em vendas de pay per view vai enfrentar o campeão interino da categoria, o americano Carlos Condit, no UFC 154, marcado para o dia 17 de novembro, em Montreal, no Canadá. Vale lembrar que, por causa do longo tempo inativo de GSP, foi colocado em jogo esse cinturão interino, conquistado por Condit em cima de Nick Diaz no UFC 143, em fevereiro deste ano. As vendas começam no próximo sábado, dia 29 de setembro.

Anúncio do UFC 154: Georges St-Pierre x Carlos Condit (Foto: Reprodução / Site oficial UFC)

Réplica da mascote da Copa do Mundo 2014 ganha 'toca' no Recife

O tatu-bola, símbolo do Mundial no Brasil, está no parque Dona Lindu

Por GLOBOESPORTE.COMRecife

Amijubi, Fuleco ou Zuzeco? A mascote da Copa 2014 ainda não tem nome, mas já deu o ar da graça no Recife. A “toca” do tatu-bola, escolhido como símbolo do Mundial no Brasil, foi instalada no parque Dona Lindu, em Boa Viagem, um dos principais cartões-postais da capital pernambucana.

A réplica do tatu-bola instalada no parque Dona Lindu tem sete metros de altura. Essa é a primeira “toca” do Recife, mas em outubro e novembro a mascote irá mudar de casa, pois o tatu-bola também terá um espaço no Shopping Recife, também em Boa Viagem, e no parque da Jaqueira, na zona norte da cidade.

– O tatu-bola certamente vai conquistar os torcedores de todo o mundo. Ele é um animal genuinamente brasileiro, está em risco de extinção e vai contribuir para massificar uma mensagem muito importante que é a do respeito e preservação do meio ambiente – destaca o secretário da Secopa Recife, Amir Schvartz.

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  Mascote da Copa 2014, tatu-bola busca resistência da espécie

Este mês, o tatu-bola esteve na praia de Boa Viagem de surpresa para uma ação da Fifa e deixou 2.014 bolas na areia da praia, fazendo a alegria de adultos e crianças. A ação foi registrada e publicada no site oficial da entidade (veja no vídeo acima).

Eleição

Ainda sem nome, o tatu-bola da Copa 2014 aguarda que os brasileiros escolham como ele deve ser chamado. As opções para a mascote são: Amijubi (uma representação de simpatia e alegria), Fuleco ou Zuzeco (mensagens ecológicas). A votação pode ser feita no site oficial da Fifa e o anúncio do resultado será no dia 25 de novembro, ao vivo no programa Fantástico, da TV Globo.

O tatu-bola também tem uma canção oficial. A composição, batizada de "Tatu Bom de Bola", é do sambista Arlindo Cruz. Esta é a primeira vez que um mascote da Copa do Mundo terá uma música exclusiva.

Mascote da Copa está no Recife no parque Dona Lindu (Foto: Divulgação/Irandi Souza/PCR)

Belfort pede revanche e lamenta: 'Eu me arrependo de não ter explodido'

'Tinha certeza de que finalizaria e, de repente, esse foi o meu erro', afirma o brasileiro, que não sabe se volta aos médios ou se segue nos meio-pesados

Por Ana Hissa e Ivan Raupp Rio de Janeiro

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Belfort quase finaliza Jon Jones com uma chave
de braço no primeiro round (Foto: Getty Images)

Vitor Belfort ficou marcado ao longo dos anos por seu um lutador explosivo, que parte com tudo para cima dos adversários logo no início do combate e, na maioria das vezes, acaba conquistando a vitória por nocaute ou finalização. Contra Jon Jones, no entanto, o brasileiro não manteve essa estratégia e atuou mais conservador, esperando uma brecha do americano para dar o bote no jiu-jítsu. Ele quase conseguiu, de fato, quando encaixou uma chave de braço ainda no primeiro round, mas Jones saiu da posição naquele momento e venceu por finalização no quarto assalto. Essa mudança de estilo gerou um sentimento de arrependimento em Vitor, conforme ele próprio revelou ao SPORTV.COM.
- Eu me arrependo de não ter explodido. Deveria ter feito isso - disse, em entrevista por e-mail nesta segunda-feira.
O lutador carioca falou abertamente sobre o revés no UFC 152, no último fim de semana, e se disse contra as cotoveladas no MMA, principal arma do jogo de Jon Jones. Belfort disse achar justo que lhe seja concedida uma revanche contra o atual campeão dos meio-pesados e lembrou o fato de ter tido um tempo de preparação menor do que o habitual para esse duelo:
- Acho justo, porque, como ele (Jon Jones) mesmo falou, foi a luta mais dura que ele já teve, e cheguei perto de ganhar logo no primeiro round. Lembrando que meu "camp" foi de apenas três semanas, e ele já estava pronto para lutar desde 1º de setembro.
Vitor Belfort afirmou ainda que não sabe se vai retornar à categoria dos médios (até 83,9kg) ou se segue entre os meio-pesados (até 93kg), mas que pretende voltar a lutar em um espaço curto de tempo. A seguir, leia a entrevista com o "Fenômeno" na íntegra:

Jones finaliza Belfort no quarto round com uma americana (Foto: Agência Getty Images)

SPORTV.COM: Como você está se sentindo física e psicologicamente?
VITOR BELFORT: Estou bem. Graças a Deus tenho uma família que me apoia. Eles são meu maior prêmio.
O braço está legal? Sentindo dores?
O meu está tranquilo.
O que realmente aconteceu na hora que você soltou o braço do Jon Jones?
Eu senti o braço dele estalar e tinha certeza de que ele bateria. Vacilo meu, soltei um pouco e ele coseguiu sair. Eu vacilei porque ouvi os estalos e perdi o encaixe na hora. Na sequência, o Jones saiu muito bem.
O que você acha que faltou para ajustar o golpe?
Minha perna não estava na posição exata. E se tivesse rodado pegaria.

Tinha certeza de que finalizaria
e, de repente, esse foi o meu erro. Assisti às lutas dele e vi que
seria 'fácil' fazer isso"

Vitor Belfort

O seu treinador José Mário Sperry pediu diversas vezes para que você não puxasse para a guarda. Por que optou por fazer isso nos rounds seguintes?
Tinha certeza de que finalizaria e, de repente, esse foi o meu erro. Assisti às lutas dele e vi que seria "fácil" fazer isso.
Saiu na impresa americana que você lutou com a mão quebrada. É verdade isso?
Não é verdade.
O jogo do Jon Jones era exatamente o que você esperava ou te surpreendeu de alguma forma?
Tinha certeza que ele tentaria me colocar para baixo. Não me surpreendeu.
Você é explosivo e costuma partir para cima na trocação logo de cara. A diferença de alcance entre vocês foi fundamental para isso?
Não fez diferença. Eu me arrependo de não ter explodido. Deveria ter feito isso.

Com dores no braço por causa da chave de braço,
Jones colocou tipoia (Foto: Reprodução/Youtube)

Sentiu que poderia ter vencido a luta ali na chave de braço? Como foi aquele momento?
Tinha certeza de que venceria. Mas não foi desta vez.
Jones x Belfort: saiba como foi a luta!
O que te prejudicou mesmo foram as cotoveladas? Qual foi a maior dificuldade que você sentiu?Quando estava tentando a chave de braço senti cãibras nas minhas duas pernas. Se lutasse hoje, faria diferente.
Muita gente é contra as cotoveladas no MMA. Você é a favor ou contra?
Sou contra e tenho certeza de que muita coisa ainda vai mudar no esporte.
A revanche contra o Jones é uma coisa que você vai buscar?
Acho justo, porque, como ele (Jon Jones) mesmo falou, foi a luta mais dura que ele já teve, e cheguei perto de ganhar logo no primeiro round. Lembrando que meu "camp" foi de apenas três semanas, e ele já estava pronto para lutar desde 1º de setembro.

Quando estava tentando a chave de braço senti cãibras nas
minhas duas pernas. Se lutasse hoje, faria diferente"

Sobre o que o prejudicou na luta

Acha que, no jiu-jítsu, você mostrou para todo mundo uma forma de vencer o Jon Jones?
Assistindo às lutas dele percebi que daria para pegar o braço.
O Jones disse que ele precisa melhorar o jiu-jítsu. O que achou do jiu-jítsu dele?
Achei bom. O jiu-jítsu é a única arte que salva. Todos nós temos que melhorar sempre.

Como você se sentiu lutando novamente na categoria de cima? Mais à vontade?
Só de não ter que cortar tanto peso fez eu me sentir muito bem, confortável. Tenho um cinturão dessa categoria (conquistado em 2004, quando venceu o americano Randy Couture) e gosto da minha atuação nesse peso.
Conversou com o Dana White e o Lorenzo Fertitta depois da luta?
Ainda não. Vamos conversar aqui em Las Vegas.
Agora você volta para a divisão dos médios?
Ainda não sei.
Quando espera estar em condições de lutar novamente?
Também não sei. Só estou pensando em curtir minha família e minhas merecidas férias. Mas o mais breve possível.

O americano fica em cima do brasileiro e o castiga com as famosas cotoveladas (Foto: Agência AP)

Spider organiza churrasco e manda recado para Chael Sonnen: 'Perdeu'

Em vídeo, campeão dos médios provoca o último desafiante do peso-médio

Por SporTV.com Rio de Janeiro

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Em coletiva realizada na semana passada, Anderson Silva brincou ao dizer que já tinha realizado o tão famoso churrasco para comemorar a vitória sobre Chael Sonnen no UFC 148, no dia 7 de julho. A tal festa com carne na brasa realmente aconteceu. Em vídeo enviado ao SPORTV.COM, o Spider aparece na casa de um amigo na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, celebrando o triunfo com direito a provocação.
- Perdeu. Falei para ele: "Vai lá, brother". Nada pessoal. Era para você vir aqui comer um churrasco, o melhor do mundo. Não é aquele churrasco de chapa, hambúrguer... É churrasco de gaúcho. Bah, tchê - disse Anderson olhando para a câmera.
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Anderson Silva e Chael Sonnen lutaram pelo cinturão no início de julho (Foto: Agência AP)

Em uma das diversas provocações que fez direcionadas a Anderson Silva antes da luta, Chael Sonnen disse entraria na casa do brasileiro e mandaria sua mulher fazer um bife mal passado.
Como resposta, ainda no octógono do UFC 148 após a vitória, o Spider convidou o americano para um churrasco em sua casa e garantiu que sua esposa cozinharia para ele.

Ronda Rousey posa de biquíni em foto 'sexy demais' para capa de revista

Imagem tem mais de 9 mil 'curtidas' na página da lutadora no Facebook

Por SporTV.com Rio de Janeiro

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Ronda Rousey posa de biquíni em foto 'barrada'
por revista (Foto: Reprodução/Facebook)

A lutadora americana Ronda Rousey, campeã do peso-galo feminino do Strikeforce, está em evidência pela série de vitórias por finalização via chave de braço (seis como profissional), pelas provocações às rivais e mesmo a celebridades de fora do mundo das lutas, e também pela beleza e boa forma. A californiana, considerada por muitos a musa do MMA, vem arrebatando matérias em publicações de várias áreas e será capa da revista Oxygen, dedicada às atividades físicas e que tem as mulheres como público-alvo.
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Nesta segunda-feira, a lutadora divulgou uma foto tirada no ensaio para a revista, mas que, segundo ela, teria sido rejeitada de ser usada como capa por ser "sexy demais". Nela, Rousey aparece de costas, de biquíni, com os braços levantados. A imagem já recebeu cerca de 9.500 "curtidas" na página oficial da campeã no Strikeforce, apenas três horas depois de ser publicada na rede social.