segunda-feira, 23 de junho de 2014

Holanda vence, cala mar de chilenos e se classifica como líder do Grupo B
Europeus terão o México como adversário na fase de oitavas, ao passo que o Chile terá de medir forças com o Brasil, primeiro colocado no Grupo A
 
A CRÔNICA
por Diego Ribeiro
103 comentários
Louis Van Gaal pode ser arrogante, sisudo, chato. Mas sabe que tem algumas joias que fazem a Holanda ser, talvez, o time mais traiçoeiro desta Copa do Mundo. Ela deixa o adversário jogar, sofre pressão em alguns momentos, mas na hora de decidir... Mesmo sem Van Persie, a Laranja segurou o empolgado Chile na tarde desta segunda-feira, na Arena Corinthians, fez 2 a 0 em dois lances isolados e garantiu a liderança do Grupo B, com nove pontos. Com o brilho de Robben e os gols dos reservas Fer e Memphis Depay, os holandeses calaram o mar de chilenos no estádio – foram a grande maioria dos 62.996 pagantes.
Com seis pontos, o Chile termina a primeira fase na segunda posição. La Roja vai encarar o Brasil nas oitavas de final. A Holanda enfrenta o México no domingo, às 13h (horário de Brasília), no Castelão. Brasil x Chile está marcado para sábado, às 13h, no Mineirão.
Van Gaal disse um dia antes do jogo: o Brasil não deve querer enfrentar a Holanda. Ninguém deve querer. O talento, mesmo, está concentrado no ataque, com Sneijder, Robben e Van Persie – que voltará às oitavas de final com sede de gols. Mesmo assim, o técnico tem uma liderança e um domínio sobre o grupo capaz de colocar Dirk Kuyt, atacante, como um lateral-esquerdo. Ele não deixou Alexis Sánchez jogar.
O Chile leva uma lição para aprender em casa. Mesmo com um time mais talentoso, é preciso saber o momento certo de vencer. Arturo Vidal faz uma falta imensa ao meio-campo, que não mostrou criatividade nesta segunda-feira – poupado, o meia voltará ao time nas oitavas.
Partida tem início morno
Hino à capela, torcida quase inteira a favor, um técnico que não parou de se mexer na sua área ao lado do campo... O Chile fez da Arena Corinthians a sua própria casa, e por isso propôs o jogo, deixando a Holanda mais posicionada em seu campo de defesa. Com 68% da posse de bola durante o primeiro tempo, os chilenos tocaram, tocaram, tocaram e acharam poucos espaços na disciplinada seleção europeia.
Leroy Fer holanda gol chile arena Corinthians (Foto: Agência Reuters)Leroy Fer celebra o primeiro gol: ao fundo, mar de chilenos se cala na arquibancada (Foto: Agência Reuters)
Louis Van Gaal sabia que o adversário não teria Arturo Vidal. Com as atenções concentradas em Alexis Sánchez, o holandês não teve vergonha de colocar o atacante Dirk Kuyt na lateral esquerda, ajudando Blind, formando uma linha de cinco defensores e encaixotando o principal jogador chileno em uma área muito limitada de atuação.
Sem poder entrar em campo, o técnico Jorge Sampaoli não parou de se mexer. Como se regesse sua própria orquestra, orientou, abriu os braços, reclamou de três supostos pênaltis em seus jogadores – em dois deles, o holandês Ron Vlaar bancou o valentão e deu bronca dura em Vargas e Alexis, acusando-os de cavarem a penalidade. A impaciência começou a atrapalhar o Chile.
A Holanda usou exatamente a arma que rendeu a goleada histórica sobre a Espanha. Chamou ainda mais o rival e deu dois botes, nas chances mais claras da primeira etapa. Sem Van Persie, suspenso, Robben chamou a responsabilidade, roubou bolas e armou sozinho os contra-ataques. Aos 38 minutos, o lance quase decisivo: o camisa 11 disparou na diagonal, em seu movimento característico, e chutou sem chances para Bravo. A bola passou pertinho da trave esquerda.
Sem gols, os torcedores chilenos e holandeses mostraram tensão. Os brasileiros fizeram piada e cantaram músicas da seleção nacional. Os corintianos gritaram “Timão” e provocaram Valdivia, palmeirense, que estava no banco de reservas.
Jogo aéreo alivia os holandeses
A Holanda demorou para descobrir o ponto fraco da defesa chilena. Estava ali, escancarada, a diferença de altura entre os jogadores das duas seleções. Van Gaal preferiu continuar confiando no brilho de Robben, cada vez mais isolado entre um mar de chilenos. Ainda assim, exigiu grande defesa de Bravo em chute de fora da área.
Memphis Depay   holanda x chile (Foto: Reuters)Memphis Depay empurra para o fundo da rede: era o segundo gol da Holanda (Foto: Reuters)
O Chile precisava vencer, e queria o resultado para manter a maré de confiança que tomou conta do país nas últimas semanas. Jorge Sampaoli, mais do que ninguém, teve essa noção. Tirou o zagueiro Francisco Silva e lançou Valdivia, que entrou em campo num misto de vaias e aplausos – coisas de palmeirenses e corintianos. Sampaoli sabia que emoções maiores viriam. Só não sabia para qual lado.
A saída de Silva acabou deixando um buraco maior na defesa. Só aí a Holanda resolveu investir nas jogadas aéreas. Van Gaal tirou o apagado Sneijder, 1,71m, e lançou o meio-campista Leroy Fer, 1,88m – mais alto do que toda a zaga chilena. No primeiro escanteio vindo da direita, Janmaat só teve o trabalho de alçar a bola na área. Aos 31 minutos, Fer, sozinho, deslocou Cláudio Bravo e iniciou a festa laranja na Arena Corinthians.
Sampaoli ainda tentou levar o Chile ao ataque com a mesma arma. Colocou Pinilla, 1,85m, para reforçar o poder ofensivo. Não é essa a característica da “Roja”. As bolas alçadas na área mais pareciam desespero. E não funcionaram. Nos acréscimos, De Jong lançou Robben na velocidade, pela esquerda, e o atacante holandês fez o que se espera dele: foi ao fundo e rolou com açúcar para Memphis Depay empurrar para a rede e fechar o placar.
 

Antes de enfrentar os EUA, Alemanha faz treino inusitado com bola de rúgbi

Elenco é separado em dois times em atividade descontraída no Campo Bahia. Müller invade foto do “título” e faz graça, enquanto Löw também brinca com a nova pelota

Por Santa Cruz Cabrália, BA
Comente agora
 
Nem parecia que há dois dias a Alemanha empatara - ou que em mais dois dias decidirá a sua sobrevivência na Copa do Mundo, por mais que as probabilidades indiquem uma classificação às oitavas de final. Mais uma vez, aquela que é apontada como uma das seleções mais carismáticas no Brasil brincou, sorriu, se divertiu sem o medo do julgamento alheio na atividade desta segunda-feira. E dentro de campo.

Foi um aquecimento inusitado. O meia Julian Draxler e o zagueiro Benedikt Höwedes foram os capitães e separaram o elenco em dois times - com e sem colete. Eles receberam algumas bolas de rúgbi, justamente antes de enfrentar os Estados Unidos, famoso por outra pelota oval. Apenas três passos eram permitidos enquanto a bola estivesse sob posse. O objetivo, é claro, era acertar o pequeno gol - a não ser o técnico Joachim Löw, que passou o tempo fazendo embaixadinhas.
jogadores alemanha jogam rugbi ozil (Foto: EFE)Mesut Özil mostrou categoria também com a bola nas mãos (Foto: EFE)


No fim, após dez minutos de brincadeira, a equipe de rosa levou a melhor. Foi aí que Thomas Müller, um dos mais engraçados do time, surgiu como um intruso na “foto do título”, fingindo abaixar o short. Dali em diante houve uma breve rodinha de “bobinho” até que a imprensa foi retirada para a sequência do treino.
A julgar pelos comentários do auxiliar-técnico Hans Flick, a Alemanha não terá grandes novidades para enfrentar os Estados Unidos. O zagueiro Jérôme Boateng e o volante Sami Khedira, que deixaram o jogo contra Gana lesionados, participaram normalmente da atividade e não têm mais qualquer problema. Além disso, ele reiterou que o capitão Philipp Lahm seguirá no meio-campo, apesar de toda a pressão da imprensa e torcida alemã pelo seu retorno à lateral.
Müller Alemanha treino rúgbi (Foto: Getty Images)Müller finge abaixar o short na 'foto do título' do time de colete rosa (Foto: Getty Images)


A Alemanha precisa de um empate para avançar em primeiro no Grupo G. Se perder e Gana ou Portugal venceram por boa margem de gols, corre o risco de sequer se classificar. A terceira rodada acontecerá com jogos simultâneos na quinta-feira, às 13h (de Brasília).
Jogadores alemanha treino (Foto: Victor Canedo)Jogadores travam batalha pela posse de bola (Foto: Victor Canedo)

jogadores alemanha jogam rugbi ozil (Foto: EFE)Schweinsteiger e Podolski se divertem durante a atividade (Foto: EFE)

Joachim Löw treino Alemanha rúgbi (Foto: Reuters)Joachim Löw fez embaixadinhas com a bola de rúgbi. E algumas caretas também... (Foto: Reuters)
México faz receita croata desandar, vence por 3 a 1 e fica com a vaga
El Tri supera time de Niko Kovac, que na véspera afirmara saber como ganhar, e passa em segundo lugar do Grupo A. Rival das oitavas é Holanda
 
A CRÔNICA
por Lucas Fitipaldi
4 comentários
O México domou a Croácia na Arena Pernambuco e dizimou os discursos autoconfiantes dos adversários na véspera. A vitória por 3 a 1 foi a melhor resposta ao técnico Niko Kovac, que afirmou ter a receita de como ganhar. Sim, o México está nas oitavas de final de uma Copa do Mundo pela sexta vez consecutiva. Classificou-se em segundo lugar no Grupo A, por causa do saldo de gols inferior ao do Brasil (três contra cinco) e enfrentará a Holanda nas oitavas de final, no domingo, às 13h, na Arena Castelão.
O meia do Real Madrid Luka Modric chegou a dizer que a Croácia tinha melhor time, melhores valores individuais e que iria provar isso em campo. Mordeu a língua. Ele e o artilheiro Mandzukic foram meras sombras diante do organizado time mexicano. Rafa Márquez, Guardado e Chicharito Hernandez marcaram os três gols do México, todos no segundo tempo.
Só no fim, já aos 43, Perisic descontou. Já não havia mais tempo para nada. A Arena Pernambuco estava em festa, ninguém se importou com o fato de o goleiro Ochoa ter sido vazado pela primeira vez. Era tempo de festejar. A bagunça mexicana que invadiu Recife continuará espalhada Brasil afora. Pelo menos até domingo.
Javier Hernandez gol México x Croácia (Foto: Getty Images)Chicharito Hernández comemora o terceiro gol do México sobre a Croácia (Foto: Getty Images)
Primeiro tempo sem sal
A Croácia teve bola no pé no primeiro tempo, 59% da posse, mas não conseguiu achar os espaços. Pranjic, Rakitic, Modric, Perisic e Srna cansaram de trocar passes. Mais uma vez, o sistema defensivo mexicano esteve seguro à frente de Ochoa. Mandzukic simplesmente não finalizou. Nenhuma vez sequer. Os companheiros arriscaram chutes de fora da área sem sucesso.
Perigoso mesmo foi o México. Herrera acertou o travessão aos 15 minutos - e a Arena Pernambuco quase veio abaixo. Pouco depois, Peralta perdeu um gol cara a cara com Pletikosa. Mais rápido e objetivo, o México, diferentemente da Croácia, achava os espaços.
O resultado a favor e o sistema implatado por Miguel Herrera deixavam a seleção tricolor cada vez mais à vontade, apesar da postura precavida na maior parte do tempo. Não foi um primeiro tempo de encher os olhos, longe disso.
A mexida de Niko Kovac na escalação não deu certo. O meia brasileiro Sammir, titular na goleada sobre Camarões, perdeu a posição para Vrsaljko, escalado na lateral esquerda, enquanto Pranjic foi deslocado para o meio.
Segundo tempo temperado
Logo no início da segunda etapa, o técnico croata trocou Vrsaljko pelo volante Kovavic, do Inter de Milão. Rebic substituiria Olic minutos depois. No México, entraram Chicharito Hernández, Mario Fabiane e Carlos Peña. O atropelo se deu a partir dos 25 minutos. O México precisou de menos da metade de um tempo para construir o resultado. Mas quando Rafa Márquez marcou de cabeça, após cobrança de escanteio, parecia que o árbitro já havia apitado o fim da partida.
A certeza da classificou se espalhou pelo ar, na euforia de cada mexicano presente na Arena Pernambuco. Afinal, um gol tem valido como goleada para quem tem uma defesa tão segura. A expressão dos jogadores croatas refletia isso em campo. A vaga virou certeza absoluta quatro minutos depois. Guardado anotou o segundo gol mexicano após bela troca de passes. No fim, aos 36, Chicarito Hernández, oportunista, ainda aumentou a festa ao escorar um desvio de Rafa Márquez. O gol de Perisic só serviu para constar.
 
Neymar vence Camarões com gol 100, e Brasil pegará Chile nas oitavas
Atacante compensa atuação irregular da Seleção, vira artilheiro da Copa, vê fim do jejum de Fred, brilho de Fernandinho e desenha caminho do hexa
 
A CRÔNICA
por Alexandre Lozetti
169 comentários
Neymar Mecânico, Carrossel do Neymar, Neymáquina, Tiki-Neymar-Taka... Há times que entraram para a história por seus estilos de jogo. Essa Seleção poderá entrar para a história por ter Neymar. Até onde o Brasil chegará na Copa do Mundo? Até onde Neymar permitir. E daqui para frente, contra adversários mais poderosos, exigir que o garoto leve um país nas costas é demais até para sua genialidade.
Diante de Camarões e um público de 69.112 no Estádio Nacional Mané Garrincha, em Brasília, Neymar foi suficiente. Ele venceu os africanos por 4 a 1. Sozinho? Não. Luiz Gustavo se fez gigante, Felipão ajudou muito ao trocar Paulinho por Fernandinho, Fred voltou a marcar... Mas na hora da dificuldade, do sofrimento, foi o menino das mechas louras quem resolveu.
Neymar segundo gol Brasil x Camarões (Foto: Getty Images)Neymar faz biquinho e comemora gol sobre Camarões (Foto: Getty Images)
O Chile, no sábado, no Mineirão, em Belo Horizonte, a partir de 13h (de Brasília), será um adversário bem mais difícil. Neymar vai precisar de companhia mais qualificada, que parece ter se desenhado no segundo tempo com mais bola no chão, um meio mais participativo e Fred confiante. E a torcida vai precisar se lembrar das palavras de David Luiz: saber sofrer.
Os dois gols de Neymar o colocaram na liderança da artilharia da Copa, com quatro, e na quinta posição da tabela de goleadores brasileiros, com 35, atrás de Pelé (77), Zico (66), Ronaldo (62) e Romário (55). E à frente de Rivaldo (34) e Ronaldinho (33). Mais que isso, ele sambou, driblou, passou de primeira, tocou sem olhar... Há quem se incomode com excessos de elogios ao garoto. Se for seu caso, peço perdão, mas sugiro que nem continue lendo.
Só Neymar salva
O futebol é uma maluquice. Aos dois minutos, a Seleção era a melhor do mundo, lembrava a de 70, jogava por música. Aos 30, era uma porcaria que seria eliminada por Chile ou Holanda nas oitavas. Nem 8 nem 80. O início impressionou, com infiltrações e a zaga camaronesa impedindo gol de Paulinho, mas o resto preocupou.
O Brasil não teve calma, não teve inteligência para passear no frágil sistema de marcação de Camarões, não teve meio-campo, mas teve Neymar. E bastou. Com a enorme contribuição do gigante Luiz Gustavo, justiça seja feita. O volante roubou a bola e cruzou para o craque. No centésimo jogo do Brasil em Copas, Neymar fez o centésimo gol da Copa no Brasil. Sintonia: Brasil, Copa, Neymar... Que assim seja!
neymar segundo gol brasil x camarões (Foto: Jefferson Bernardes/Vipcomm)Neymar brilha diante da massa amarela: Seleção depende dele (Foto: Jefferson Bernardes/Vipcomm)
Mas Nyom, que já havia empurrado Neymar em direção aos fotógrafos, passou por Daniel Alves e empurrou a bola para Matip empatar. A Seleção jogava mal. Vivia dos lançamentos de David Luiz, enquanto Paulinho, que deveria buscar a bola e armar o jogo, se omitia da função.
Mas, porém, contudo, entretanto, todavia, o Brasil tem Neymar. Em nova bola interceptada no campo de ataque, agora por Marcelo, o camisa 10 cortou para o meio e bateu no contrapé de Itandje, que tentou adivinhar a trajetória do chute. Alívio.
Bem-vindo, Fernandinho!
Não é exagero. Em quatro minutos, Fernandinho fez mais do que Paulinho nos 225 do Brasil na Copa. A substituição no intervalo ajudou o Brasil a encurralar Camarões nos primeiros minutos. O volante, candidatíssimo a ser novo titular, deixou Hulk na cara do gol. Não foi a primeira nem a última vez que o “incrível” se viu nessa situação e não soube aproveitar.
Em seguida, abriu para Marcelo, daí para Fred e caixa! Don Fredón, de bigode e tudo, finalmente "pegou" e fez o primeiro dele no Mundial. O comentarista de arbitragem da TV Globo, Arnaldo Cezar Coelho, disse que o centroavante estava atrás da linha da bola no cruzamento de David Luiz, ou seja, em posição legal.
Fred e Neymar Brasil x Camarões (Foto: Reuters)Fred comemora gol com Neymar: camisa 9, enfim, desencanta na Copa do Mundo (Foto: Reuters)
Ramires no lugar de Hulk e Willian no lugar de... Neymar. Oscar sairia, mas um pisão na perna do craque mudou os planos de Felipão. Melhor mesmo. Coloquem-no numa redoma, levem-no nos braços e não deixem, em hipótese alguma, que ele leve o segundo amarelo. O artilheiro, Luiz Gustavo, Thiago Silva e Ramires terão de suportar mais dois jogos sem serem advertidos: até as quartas de final.
Fernandinho e Ramires gol Brasil x Camarões (Foto: Reuters)Ramires e Fernandinho comemoram quarto gol: reservas ajudam a decidir o jogo (Foto: Reuters)
O México abriu 3 a 0 na Croácia, na Arena Castelão, e precisaria de mais um para roubar a liderança brasileira. Sofreu um, não marcou, e Fernandinho ampliou em Brasília. O caminho do hexa está trilhado: Mineirão, dia 28, Castelão, dia 4, Mineirão, dia 8, e Maracanã, dia 13 de julho. Mais quatro jogos para que o Maracanazo, o Uruguai, Ghiggia e 1950 virem um capítulo difícil de uma história com final feliz.