domingo, 22 de maio de 2011

brasileirão série a 2011

CLASSIFICAÇÃOPJVEDGPGCSG%
1
Flamengo
3
1
1
0
0
4
0
4
100
2
Atlético-MG
3
1
1
0
0
3
0
3
100
3
Vasco
3
1
1
0
0
3
1
2
100
4
São Paulo
3
1
1
0
0
2
0
2
100
5
América-MG
3
1
1
0
0
2
1
1
100
6
Corinthians
3
1
1
0
0
2
1
1
100
7
Atlético-GO
3
1
1
0
0
1
0
1
100
8
Figueirense
3
1
1
0
0
1
0
1
100
9
Palmeiras
3
1
1
0
0
1
0
1
100
10
Internacional
1
1
0
1
0
1
1
0
33.3
11
Santos
1
1
0
1
0
1
1
0
33.3
12
Bahia
0
1
0
0
1
1
2
-1
0
13
Grêmio
0
1
0
0
1
1
2
-1
0
14
Botafogo
0
1
0
0
1
0
1
-1
0
15
Coritiba
0
1
0
0
1
0
1
-1
0
16
Cruzeiro
0
1
0
0
1
0
1
-1
0
17
Ceará
0
1
0
0
1
1
3
-2
0
18
Fluminense
0
1
0
0
1
0
2
-2
0
19
Atlético-PR
0
1
0
0
1
0
3
-3
0
20
Avaí
0
1
0
0
1
0
4
-4
0
  • Sab 21/05/2011 - 18h30 Cláudio Moacyr
    FLA
    4 0
    AVA
  • Sab 21/05/2011 - 18h30 Presidente Vargas
    CEA
    1 3
    VAS
  • Sab 21/05/2011 - 18h30 Arena do Jacaré
    CAM
    3 0
    CAP
  • Sab 21/05/2011 - 21h00 Vila Belmiro
    SAN
    1 1
    INT
  • Dom 22/05/2011 - 16h00 Benedito Teixeira
    PAL
    1 0
    BOT
  • Dom 22/05/2011 - 16h00 Olímpico
    GRE
    1 2
    COR
  • Dom 22/05/2011 - 16h00 Couto Pereira
    CFC
    0 1
    ATG
  • Dom 22/05/2011 - 16h00 Orlando Scarpelli
    FIG
    1 0
    CRU
  • Dom 22/05/2011 - 18h30 São Januário
    FLU
    0 2
    SPO
  • Dom 22/05/2011 - 18h30 Arena do Jacaré
    AMG
    2 1
    BAH
Taça LibertadoresSul-AmericanaRebaixados
P pontosJ jogosV vitóriasE empatesD derrotasGP gols próGC gols contraSG saldo de gols(%) aproveitamento

Atlético-GO segura o Coxa, aproveita falha e vence no Couto Pereira

Coritiba pressiona no segundo tempo, mas o goleiro Roberto faz ótimas defesas. Atacante Marcão faz o único gol da partida

por Fernando Freire

O Atlético-GO começou o Campeonato Brasileiro com o pé direito. Mais precisamente com a pontinha do pé direito de Marcão, que fez o único gol do Dragão na vitória sobre o Coritiba na tarde deste domingo, no Estádio Couto Pereira. O camisa 9 rubro-negro aproveitou cruzamento do lateral-esquerdo Thiago Feltri e fez 1 a 0 para o Atlético-GO, aos 28 minutos do segundo tempo.
O Coritiba, que entrou em campo com o zagueiro Cleiton no lugar do machucado Demerson e o atacante Bill no de Leonardo, teve quatro chances claras para abrir o placar antes de levar o gol. Porém, o goleiro Roberto, que tinha substituído Márcio ainda na etapa incial, fez ótimas defesas e garantiu o resultado.
Pela segunda rodada do Brasileirão, o Coritiba visita o Corinthians, às 16h de domingo, na Fonte Luminosa, em Araraquara-SP. Antes, o time recebe o Ceará, pela semifinal da Copa do Brasil, em partida marcada para 21h50m de quarta-feira, no Couto Pereira. Já o próximo compromisso do Atlético-GO é contra o Fluminense, às 18h30m de domingo, no Serra Dourada, em Goiânia.
Muitos passes errados e nenhum gol
ramalho atlético-go davi coritiba (Foto: Giuliano Gomes / Agência Estado)Marcação foi a tônica da partida: Dragão levou a
melhor (Foto: Giuliano Gomes / Agência Estado)
O Coritiba foi o único semifinalista da Copa do Brasil que não poupou titulares na primeira rodada do Brasileirão. Diferentemente de Avaí, Ceará e Vasco, o Alviverde paranaense entrou com força máxima para pegar o Atlético-GO. E o time de Marcelo Oliveira partiu para o ataque para garantir a vitória já nos primeiros minutos, mas Anderson Aquino perdeu ótima chance. O Dragão equilibrou a partida e respondeu com Felipe, que bateu para a defesa de Edson Bastos.
O número de passes errados aumentou, o ritmo do jogo caiu e a disputa ficou concentrada ao meio-campo. Num raro momento de perigo à meta goiana, Bill dividiu com Márcio, que sentiu dores no ombro. Ele tentou permanecer, mas não aguentou e teve de ser substituído por Roberto. A mudança parece ter dado ânimo ao Coritiba. Léo Gago bateu de longe, mas pegou mal. Na sequência, chutou rasteiro e Roberto fez a primeira defesa dele no jogo.
A pressão do Coritiba, aparentemente cansado, não durou muito tempo. O Atlético-GO, com três volantes e apenas Vítor Júnior na armação das jogadas, também tinha dificuldades para chegar ao gol adversário. O time do centro-oeste abusava dos cruzamentos, mas Felipe e Marcão não superaram a defesa alviverde. Em um rebote, Anderson finalizou por cima e desperdiçou a última chance da etapa inicial.
Coxa pressiona; Dragão vence
Marcão atlético-go gol coritiba (Foto: Roberto Dziura JR / Gazeta Press)Marcão fez o gol da vitória rubro-negra no Couto
Pereira (Foto: Roberto Dziura JR / Gazeta Press)
O segundo tempo começou como o primeiro: os dois times erravam muitos passes e tinham dificuldades para chegar ao gol adversário. Bill, de cabeça, chegou a balançar a rede, mas o auxiliar assinalou o claro impedimento do atacante alviverde. Para tentar mudar o panorama da partida, os técnicos começaram a alterar os times. PC Gusmão trocou o volante Ramalho pelo meia Preto. Marcelo Oliveira respondeu com as entradas de Willian e Geraldo nos lugares de Jonas e Lucas Mendes.
O jogo ficou mais aberto, mas os dois times seguiam com dificuldades para criar lances de perigo. Tanto Coritiba quanto Atlético-GO ameaçavam apenas em cruzamentos, mas a defesa levava a melhor. Numa falha defensiva do Dragão, Rafinha tocou de cabeça para Bill, que desviou, mas Roberto saltou com a ponta dos dedos. O lance acordou o Coritiba, que teve outra chance clara com Rafinha. Ele passou por três marcadores e bateu forte, para nova defesa do goleiro. Roberto voltou a aparecer em finalizações de Bill e Léo Gago.
Após cinco minutos de pressão alviverde, o Dragão abriu o placar. Pela esquerda, onde o volante Willian atuava improvisado, Thiago Feltri cruzou para Marcão, que deu um leve desvio para fazer Atlético-GO 1 a 0. O Coritiba tentou a reação, mas a melhor chance foi do Dragão: Felipe chutou cruzado e acertou a trave de Edson Bastos. Agora, o Coritiba volta as atenções para a semifinal da Copa do Brasil. O Atlético-GO comemora o bom início e já pensa no Fluminense, adversário do próximo fim de semana.
coritiba 1 x 0 atlético-go
Edson Bastos; Jonas (Willian), Cleiton, Emerson e Lucas Mendes (Geraldo); Leandro Donizete, Léo Gago, Rafinha e Davi; Anderson Aquino (Éverton Costa) e Bill. Márcio (Roberto); Adriano, Gilson, Anderson e Thiago Feltri; Agenor, Pituca, Ramalho (Preto) e Vitor Júnior (Felipe Brisola); Felipe e Marcão.
Técnico: Marcelo Oliveira. Técnico: PC Gusmão.
Data: 22/05/2011. Local: Estádio Couto Pereira, em Curitiba (PR). Árbitro: Cleber Welington Abade (SP), auxiliado por Carlos Nogueira Júnior (SP) e Anderson Moraes Coelho (SP)
Gols: Marcão aos 28 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Cleiton (Coritiba), Ramalho e Felipe (Atlético-GO)
Público pagante: 16.546. Público total: 18.198. Renda: R$ 210.880,00.

Lance inusitado dá vitória ao Figueirense diante do Cruzeiro: 1 a 0

Após cobrança de escanteio, Fábio saiu de soco, mas mandou a bola na cabeça de Marquinhos Paraná, que de costas, nem viu ela entrar

por GLOBOESPORTE.COM

Após dois anos na Série B, o Figueirense voltou bem à divisão de elite do futebol brasileiro. A equipe venceu o Cruzeiro, por 1 a 0, no Estádio Orlando Scarpelli, em Florianópolis, gol contra de Marquinhos Paraná. Pelo lado da Raposa, decepção pela má atuação e pelo resultado, já que o time entra no torneio com status de favorito. (Veja o gol do jogo ao lado)
Com isso, o Figueirense se torna o terceiro algoz do Cruzeiro na temporada. A equipe do técnico Cuca foi derrotada quatro vezes no ano, sendo que duas vezes para o rival Atlético-MG, no estadual, e uma vez para o Once Caldas, na Taça Libertadores.
Na próxima rodada, o Figueirense vai ao Morumbi, onde encara o São Paulo, no sábado, às 21h (de Brasília). Já o Cruzeiro recebe o Palmeiras, no domingo, às 16h, na Arena do Jacaré, em Sete Lagoas.
Primeiro tempo sem graça
O Cruzeiro deu a impressão, no início, que a queda nas oitavas de final da Taça Libertadores foi realmente apenas um acidente de percurso. O campeão mineiro valorizava a posse de bola e trocava passes para tentar furar a boa marcação do Figueirense. Chegou a levar perigo ao goleiro Wilson em dois lances de bola parada, com Roger e Montillo.
O Figueirense se preocupava em anular as principais jogadas do rival pelas laterais, com ênfase na marcação sobre os meias Roger e Montillo. O time só assustou a Raposa uma vez no primeiro tempo, em um chute de Reinaldo que o goleiro Fábio defendeu. O camisa 1 celeste foi convocado para a Seleção Brasileira que vai disputar amistosos contra Holanda e Romênia, no próximos dias 4 e 7 de junho, respectivamente.
O primeiro tempo terminou com o Figueirense se preocupando em não levar gols e o Cruzeiro tentando sair da marcação imposta pelos catarinenses.
reinaldo wellington nem figueirense gol cruzeiro (Foto: Cristiano Andujar / Agência Estado)Reinaldo e Wellington Nem comemoram o gol do Figueirense (Foto: Cristiano Andujar / Agência Estado)
Gol contra define o jogo
O Figueirense voltou melhor no segundo tempo, e a ousadia foi recompensada com a abertura no placar logo no início da etapa. O gol dos donos da casa saiu em um lance de infelicidade de quem menos se esperava. O goleiro Fábio, que já havia feito grandes defesas, tentou sair de soco em uma cobrança de escanteio, mas mandou em direção à cabeça de Marquinhos Paraná. A bola voltou para o fundo da rede. Festa no Orlando Scarpelli.
O gol deixou o time de Cuca perdido. O treinador celeste tentou mudar a equipe com a entrada de Dudu na vaga de Roger. Montillo, cada vez mais marcado por Maicon e Ygor, parecia não estar em campo. Deixou o jogo para a entrada do atacante paraguaio Ortigoza.
As mudanças pouco surtiram efeito. O Cruzeiro não chegava efetivamente ao gol defendido por Wilson. O Figueira, por sua vez, descia com perigo nos contra-ataques e chegou a acertar a trave, com Reinaldo.
O árbitro ainda deu três minutos de acréscimos, mas o Cruzeiro, na base do abafa, não conseguiu empatar. Já os catarinenses prendiam a bola no campo de ataque só esperando o fim do jogo para comemorar a vitória em seu retorno à elite do futebol brasileiro.
figueirense 1 x 0 cruzeiro
Wilson; Bruno, João Paulo, Edson Silva e Juninho; Ygor, Túlio (Coutinho, Maicon e Wellington Nem (Pittoni); Reinaldo (Lenny) e Heber. Fábio; Leandro Guerreiro, Gil, Léo e Gilberto; Marquinhos Paraná (Fabrício), Henrique, Roger (Dudu) e Montillo (Ortigoza); Wallyson e Thiago Ribeiro.
Técnico: Jorginho Técnico: Cuca
Gols: Marquinhos Paraná, contra, aos 2 minutos do 2º tempo
Cartões amarelos: João Paulo Goiano, Túlio, Heber, Bruno e Ygor (Figueirense); Léo, Leandro Guerreiro e Gilberto (Cruzeiro)
Local: Estádio Orlando Scarpelli, em Florianópolis. Motivo: 1ª rodada do Campeonato Brasileiro 2011. Data: 22/05/2011. Árbitro: Gutemberg de Paula Fonseca. Auxiliares: Rodrigo Pereira Joia e Luiz Muniz de Oliveira

Estrela de Mauro Fernandes brilha na virada do América-MG sobre o Bahia

Mineiros vão para o vestiário perdendo, mas conseguem vitória por 2 a 1 com gols de jogadores escalados pelo treinador no segundo tempo

por GLOBOESPORTE.COM

Após dez anos nas divisões inferiores, o América-MG voltou para a elite do futebol brasileiro com vitória. O time começou mal, com uma postura excessivamente defensiva, e foi castigado com um gol de Souza, em cobrança de pênalti. Porém, na etapa final, o técnico Mauro Fernandes resolveu mandar seu time para o ataque e foi premiado com a virada. Dois jogadores que entraram nos 45 minutos finais fizeram os gols: primeiro, Rodriguinho, após boa jogada de Eliandro; depois com Alessandro, que teve o nome gritado pela torcida até entrar no jogo e fazer o gol da vitória aos 42 minutos do segundo tempo.
Na próxima rodada, o Coelho vai ao Rio de Janeiro enfrentar o Vasco, às 18h30m (de Brasília) de domingo. No mesmo dia, o Bahia recebe o Flamengo, às 16h.
Pênalti polêmico e vantagem baiana
O reencontro entre América-MG e Bahia começou muito estudado. O frio de Sete Lagoas e a pequena presença de público - foram 1.253 pagantes - pareceram desanimar os jogadores. Com três volantes, o time mineiro, mesmo em casa, parecia querer explorar os contragolpes e dava muitos espaços ao adversário. Na base da correria, Jobson tentava criar jogadas, mas na hora do arremate ou do passe final acabava errando.
Num lance que parecia definido, Paulo César de Oliveira assinalou um pênalti que gerou muita reclamação por parte dos americanos. Lulinha invadiu a área pela direita, e Carleto tomou-lhe a frente. Na trombada, o jogador do Bahia foi ao chão e pôs o braço na bola. O árbitro entendeu como penalidade máxima, que Souza cobrou para abrir o placar.
A partir daí, a pequena torcida do Coelho passou a vaiar o time, principalmente o lateral-direito Sheslon. As vaias irritaram o treinador Mauro Fernandes, que bateu boca com alguns torcedores.
Rodriguinho américa-mg bahia (Foto: Cristiano Andujar / Agência Estado)Rodriguinho marca três minutos depois de entrar no jogo (Foto: Cristiano Andujar / Agência Estado)
Ofensividade e virada americana
Com o placar adverso, o América-MG voltou diferente para o segundo tempo. Mauro tirou o veterano Irênio e promoveu a estreia de Rodriguinho, meia contratado ao Bragantino. Logo a um minuto, Gabriel acertou o travessão numa cabeçada, mas dois minutos depois não teve jeito. Eliandro brigou dentro da área, dominou a bola e rolou para Rodriguinho. Em velocidade, o meia pegou de primeira e acertou o ângulo de Marcelo Lomba: tudo igual na Arena do Jacaré.
O empate não agradava ao time da casa, muito menos a seu treinador. Mauro tirou Sheslon e colocou Camilo, que deu velocidade ao América-MG. Vendo o time melhor no ataque, a torcida pedia um finalizador. E ele entrou aos 35 minutos: o técnico atendeu aos torcedores e colocou Alessandro no lugar de Eliandro. A estrela do técnico brilhou mais uma vez. Após cruzamento da esquerda, o atacante dominou e bateu de direita. Gol e festa dos poucos torcedores presentes ao estádio.
Com pouco mais de cinco minutos para o fim do jogo, o Bahia até que tentou apertar, na base dos cruzamentos. Mas o Coelho se segurou lá atrás e voltou a conseguir uma vitória na elite do futebol brasileiro, após dez anos perambulando pelas séries B e C.
América-mg 2 x 1 bahia
Flávio; Sheslon (Camilo), Micão, Gabriel e Carleto; Dudu, Leandro Ferreira, Amaral e Irênio (Rodriguinho); Fábio Júnior e Eliandro (Alessandro). Marcelo Lomba; Gabriel, Thiego, Titi e Ávine; Fahel, Marcone, Camacho (Boquita) e Lulinha (Maranhão; Jobson (João Neto) e Souza.
Técnico: Mauro Fernandes Técnico: René Simões
Gols: Souza, aos dez minutos do primeiro tempo (Bahia); Rodriguinho, aos três, e Alessandro aos 42 minutos do segundo tempo
Cartões amarelos: Amaral e Dudu (América-MG); Marcone (Bahia)
Local: Arena do Jacaré, em Sete Lagoas. Motivo: 1ª rodada do Campeonato Brasileiro de 2011. Data: 22/05/2011. Árbitro: Paulo César de Oliveira. Auxiliares: Hernan Brumel Vani e Rogério Pablos Zanardo. Público: 1.253 pagantes. Renda: R$ 20.670.

Decisivo, Kleber faz golaço e garante vitória do Palmeiras sobre o Botafogo

Gladiador brilha na estreia do Brasileirão e faz a diferença: 1 a 0 em jogo equilibrado. Alvinegro começa bem, mas apaga e não consegue reação

por Diego Ribeiro e Thiago Fernandes
A festa pelos cem jogos de Kleber pelo Palmeiras só veio, na verdade, na partida 102. Neste domingo, com uma camisa alusiva à marca e o nome Gladiador nas costas, o atacante brilhou e deu a vitória por 1 a 0 sobre o Botafogo, no Teixeirão, na estreia dos times no Campeonato Brasileiro (assista ao gol no vídeo ao lado). Discreto na maior parte do tempo, Kleber brilhou quando foi exigido e decidiu o equilibrado duelo com um golaço de pé esquerdo, marcando pela 14ª vez na temporada. O centésimo jogo do atacante foi a goleada por 6 a 0 sofrida diante do Coritiba, em 5 de maio, no Couto Pereira, pela Copa do Brasil. Ele não marcava há seis jogos.
O Teixeirão recebeu bem menos público do que o esperado. Pouco mais de 13 mil pessoas acompanharam a partida, bastante truncada e com raros momentos de emoção. No Verdão, Luiz Felipe Scolari sofreu com cinco desfalques (Valdivia, Lincoln, Rivaldo, Wellington Paulista e Cicinho), mas conseguiu levar o time aos três primeiros pontos no Brasileirão.
Do lado alvinegro, Maicosuel voltou a um jogo oficial depois de se recuperar de grave lesão no joelho – sentiu claramente a falta de ritmo ao atuar por 90 minutos pela primeira vez após quase oito meses. Comandado pelo auxiliar Cassius Hartmann, uma vez que o técnico Caio Júnior cumpre suspensão, o time ainda não contou com a sua dupla de ataque titular.
Loco Abreu e Herrera cumprem suspensão automática após punição imposta pelo STJD, em virtude da confusão no jogo contra o Avaí, pela Copa do Brasil. O Botafogo conseguiu efeito suspensivo, mas ambos voltam apenas na terceira rodada, e Loco ainda desfalcará o time por aproximadamente dois meses por causa da Copa América, pela qual servirá à seleção uruguaia.
O Alvinegro carioca volta a campo no próximo sábado, às 18h30m (de Brasília), no Engenhão, contra o Santos. No domingo, o Palmeiras pega o Cruzeiro, às 16h, em Sete Lagoas (MG).
Jefferson é Seleção
Felipão surpreendeu na escalação do Palmeiras, sacando Patrik e atribuindo a tarefa de armação a Tinga e Luan, dois dos jogadores mais criticados pela torcida. Do outro lado, Caio Júnior manteve o que vinha fazendo nos treinamentos em Porto Feliz (SP): utilizou uma linha de quatro jogadores atrás, com Lucas Zen pela esquerda, e liberou Cortês para armar a equipe ao lado de Galhardo. Na frente, Maicosuel fez companhia a Caio.
Com maior volume de jogo e atletas de ofício na armação, o Botafogo dominou os primeiros 15 minutos. Aos poucos, o Palmeiras conseguiu controlar o ímpeto alvinegro ao tirar os espaços de Galhardo e Maicosuel. A arquibancada do Teixeirão, cheia de palmeirenses, começou a empurrar o time para o ataque.
O problema é que faltava qualidade no meio-campo alviverde, tanto que a equipe errou 13 passes na etapa inicial, contra apenas quatro do Glorioso. Não foram raras as vezes em que Kleber voltou para buscar jogo, lutando muito contra os zagueiros rivais. A briga foi tamanha, que o Gladiador levou cartão amarelo depois de uma falta dura em Arévalo. Bem treinada, a defesa alvinegra soube neutralizar a principal arma palmeirense.
O Verdão só se encontrou na bola parada, mas teve de encarar um goleiro de Seleção Brasileira. Justificando a sua convocação para os amistosos contra Holanda e Romênia, no início de junho,  Jefferson salvou o Botafogo em duas cobranças de falta de Marcos Assunção – a segunda acertou o travessão, e no rebote João Vitor parou no camisa 1.
kleber palmeiras gol botafogo (Foto: Cesar Greco / Agência Estado)O nome do jogo: Kleber, com "Gladiador" às costas, comemora o gol (Foto: Cesar Greco / Agência Estado)
Ao Gladiador, basta uma chance
Felipão arrumou o que havia de errado no Palmeiras. Com Patrik no lugar de Tinga, a equipe melhorou o toque de bola e conseguiu envolver o Botafogo. Mais preso na defesa, o time de Caio Júnior teve mudanças. Com a saída de Lucas, Zen foi para a direita, e Cortês recuou para sua posição de origem. Cidinho passou a ajudar na armação, sem muito brilho. O Glorioso se armou para surpreender no contra-ataque.
O Verdão passou a jogar mais no ataque. Martelou, martelou mais um pouco, mas faltava algo. Vigiado, Kleber não conseguia se destacar. No entanto, bastou um vacilo da defesa do Botafogo para o Gladiador brilhar. Aos 19, recebeu pela esquerda, deu drible desconcertante em Lucas Zen e fuzilou com a perna canhota - que nem é a boa. A bola foi seca no ângulo direito de Jefferson, indefensável: golaço, e 1 a 0 no placar.
Caio Júnior, sem opção, abandonou o esquema defensivo. Sacou Marcelo Mattos e lançou o atacante Alex, recuando Maicosuel para armar as jogadas. Aí, foi a vez de o Palmeiras se resguardar e só sair em contra-ataques. A entrada de Chico trancou a defesa alviverde e tirou a possibilidade de o Botafogo empatar. A torcida palmeirense, que tanto gritou o nome de Pierre, foi premiada nos minutos finais. Após cinco meses longe dos gramados, o camisa 5 voltou a jogar e encerrou a tarde alviverde em Rio Preto.
palmeiras 1 x 0 botafogo
Marcos, João Vitor (Chico), Danilo, Thiago Heleno e Gabriel Silva; Márcio Araújo, Marcos Assunção, TInga (Patrik) e Luan (Pierre); Kleber e Adriano Jefferson, Lucas (Cidinho), Antonio Carlos, Fabio Ferreira e Lucas Zen, Arévalo, Marcelo Mattos (Alex), Cortês e Galhardo (Bruno Tiago), Maicosuel e Caio
Técnico: Luiz Felipe Scolari Técnico: Caio Júnior
Gols: Kleber, aos 19 minutos do segundo tempo
Cartões amarelos: Thiago Heleno, Kleber (PAL); Lucas, Marcelo Mattos (BOT)
Estádio: Teixeirão, em São José do Rio Preto (SP). Data: 22/05/2011. Árbitro: Márcio Chagas da Silva (RS). Auxiliares: Altemir Hausmann (FIFA-RS) e Julio Cesar Rodrigues Santos (RS). Público: 13.705 pagantes. Renda: R$ 400.178
 

Sob a batuta de Lucas, São Paulo vence o Flu com facilidade no Rio

Garoto tem atuação de gala na vitória por 2 a 0, em São Januário. Atual campeão deixa o campo vaiado, e Enderson Moreira é chamado de burro

por Cahê Mota e Richard Souza

O atual campeão brasileiro estreou de forma decepcionante. Com autoridade, sem dar bola para a crise e com um Lucas em noite inspirada, o São Paulo foi a São Januário neste domingo e venceu o Fluminense por 2 a 0, pela primeira rodada do Campeonato Brasileiro. O meia da Seleção Brasileira e Dagoberto marcaram os gols da partida, que, se não empolgou Paulo César Carpegiani, sentado e calado durante quase os 90 minutos, serviu para chutar para longe a depressão pós-eliminação na Copa do Brasil (assista aos gols do jogo no vídeo ao lado).
Enquanto isso, os cariocas deixam claras a cada movimento em campo suas carências. Sem Fred, com amigdalite, o ataque foi nulo; o meio-campo, pouco criativo; e a defesa, desarrumada. A chegada de Abel Braga, antes esperada com paciência, passou a ser emergencial para que o campeonato não “comece” tarde demais. No primeiro teste, a equipe saiu de campo sob vaias de gritos de “time sem vergonha”. Já Enderson Moreira foi para o vestiário ao som de “burro”.
Com o resultado, o São Paulo termina a primeira rodada na quarta colocação, e o Flu, na 18ª. O Tricolor do Rio vai jogar fora de casa na próxima rodada: enfrenta o Atlético-GO, no Serra Dourada, às 18h30m de domingo. Já o Tricolor de São Paulo recebe o Figueirense no Morumbi, às 21h de sábado.
Paciente, São Paulo larga na frente
Disperso e sem criatividade, o Fluminense que entrou no gramado de São Januário não parecia em nada o time que levou uma semana na Granja Comary para treinamentos. Por outro lado, o São Paulo também não dava indícios de ser uma equipe afetada pela crise deflagrada com a eliminação na Copa do Brasil e os problemas envolvendo Carpegiani e Rivaldo. Resultado? Vantagem paulista ao término de 45 minutos, nos quais teve como maior virtude a paciência.
Se por um lado Deco, Conca, Rafael Moura e Rodriguinho não se encontravam no ataque e apelavam para chutes de longa distância na ânsia de abrirem o placar, o São Paulo abusava da troca de passes no meio-campo em busca de espaços para usar a velocidade de Lucas e Dagoberto. Estratégia que deu certo, mesmo com o Fluminense tendo dois volantes à frente da linha de zaga.
Ainda distante da forma ideal, Leandro Euzébio não teve bom retorno após artroscopia e não encontrou nos companheiros a cobertura esperada. Inoperante ofensivamente e desequilibrado na defesa, o Flu chamava o São Paulo e sofreu o gol aos 33 minutos. Foi quando Casemiro teve tempo para dominar, pensar e achar Dagoberto em um dos buracos na zaga tricolor. O atacante chutou forte, de primeira, e fez 1 a 0.
A desvantagem não foi capaz de acordar os cariocas, que observavam mais do que marcavam e por pouco não viram Lucas ampliar antes de ouvirem vaias na descida para o intervalo.

Lucas toma conta do jogo e dá espetáculo
O gol do jovem meia da Seleção Brasileira, porém, não demorou a acontecer. Por sinal, ele pegou o segundo tempo e colocou debaixo do braço, com direito a um verdadeiro baile em Gum, Leandro Euzébio e companhia. Logo aos três minutos, fez fila na entrada da área e chutou forte para superar Berna: 2 a 0. A jogada ainda se repetiria algumas vezes, mas sem o mesmo êxito.
lucas dagoberto são paulo gol fluminense (Foto: Alexandre Loureiro / Vipcomm)Lucas e Dagoberto comemoram o primeiro gol do Tricolor Paulista (Foto: Alexandre Loureiro / Vipcomm)
Enquanto Lucas parecia estar ligado na tomada, o Flu se mantinha sonolento. Passes displicentes e jogadas sem muita profundidade não faziam o torcedor sequer sonhar com o empate. Enderson Moreira demorava (muito) para ter reações no banco de reservas, e somente aos 20 minutos ele trocou Deco e Julio Cesar por Souza e Carlinhos. Foi chamado de burro pelos torcedores. E ainda precisou de mais 12 para sacar Diogo e abrir mão do esquema com dois volantes de marcação.
Entretanto, nada disso surtiu efeito. O dono do jogo era Lucas, e pará-lo era uma missão que já tomava tempo demais dos cariocas. Dribles, arrancadas e passes precisos faziam parte do repertório do garoto, que nem precisou balançar a rede novamente para ter uma atuação daquelas que “valem o ingresso”.
O São Paulo que chegou ao Rio de Janeiro em crise, volta para casa com três pontos e uma exibição capaz para ao menos acalmar os ânimos no Morumbi. A batata quente agora está com o outro tricolor. O campeão brasileiro teve estreia decepcionante e aguarda ansiosamente a chegada de Abel Braga. No fim, o time de guerreiros foi chamado de time sem vergonha pelos torcedores. Do lado são-paulino, união. Os tricolores se reuniram no centro de campo antes de ir para o vestiário.
FLUMINENSE 0 X 2 SÃO PAULO
Ricardo Berna, Mariano, Gum, Leandro Euzébio e Julio Cesar (Carlinhos); Edinho, Diogo (Willians), Deco (Souza) e Conca; Rafael Moura e Rodriginho. Rogério Ceni (Denis), Jean, Xandão, Luiz Eduardo (Bruno Uvini) e Juan; Rodrigo Souto, Casemiro (Rivaldo), Wellington, Carlinhos Paraíba e Lucas; Dagoberto.
Técnico: Enderson Moreira. Técnico: Paulo César Carpegiani.
Gols: Dagoberto, aos 33 do primeiro tempo. Lucas, aos três do segundo tempo.
Cartões amarelos: Gum (Fluminense); Juan e Rodrigo Souto (São Paulo).
Estádio: São Januário. Data: 22/05/2011. Árbitro: Heber Roberto Lopes. Auxiliares: Bruno Boschilla e Gilson Coutinho. Público pagante: 4.005. Público presente: 5.732. Renda: R$ 72.660

Liedson acaba com jejum, e Timão bate Grêmio de virada no Olímpico

Atacante corintiano iria completar um mês sem marcar. Douglas e Chicão, ambos de pênalti, também balançam as redes no jogo em Porto Alegre

por Eduardo Cecconi e Leandro Canônico

Ambos tentavam apagar na tarde deste domingo as más lembranças remanescentes do fim de semana anterior, quando foram derrotados nas decisões estaduais. Mas apenas o vice-campeão paulista conseguiu. No Estádio Olímpico, pela primeira rodada do Campeonato Brasileiro, o Corinthians venceu de virada o Grêmio - vice gaúcho - por 2 a 1, gols de Douglas para os tricolores, e Chicão e Liedson para os corintianos.
Na segunda rodada, as duas equipes voltam a jogar às 16h de domingo, contra os paranaenses da Primeira Divisão. Em Curitiba, o Grêmio visita o Atlético-PR; e em Araraquara, no interior de São Paulo, o Corinthians recebe o Coritiba.
Duelo de táticas parecidas
Taticamente, foram duas equipes praticamente idênticas na distribuição dos jogadores. Renato Gaúcho e Tite optaram pelo 4-4-2 com meio-campo reproduzindo o desenho de um losango, o que proporcionou um confronto tático com quatro duelos pessoais: Fábio Rochemback x Morais, Ralf x Douglas, Ramírez x Adilson, e Lúcio x Paulinho.
Houve, neste contexto, muito equilíbrio nos enfrentamentos. Nem Grêmio nem Corinthians conquistavam espaços no campo inimigo. Victor e Julio Cesar sequer sujaram seus uniformes. Para assustá-los, sem infiltrações, as duas equipes arriscavam apenas chutes furtivos de média distância, ou então investiam nos cruzamentos - principalmente em faltas e escanteios.
Ainda no primeiro tempo, duas alterações táticas foram provocadas por uma lesão. Rodolfo, que sofreu uma fratura na perna esquerda, foi substituído por Escudero. No Grêmio, Neuton entrou na zaga, Lúcio foi para a lateral e Escudero ingressou no meio-campo. Imediatamente, Tite inverteu seus apoiadores, passando Paulinho para a esquerda, e Ramírez à direita - postura momentânea, desfeita no segundo tempo.
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chicão corinthians gol grêmio (Foto: Roberto Vinicíus / Agência Estado)Chicão comemora após marcar de pênalti no Olímpico (Foto: Roberto Vinicíus / Agência Estado)
Pênaltis e virada
Faltava uma vitória pessoal, um improviso, algo fora do roteiro quase matemático proposto pelas duas equipes. E este papel coube primeiro ao jovem Leandro. Com 18 anos recém-comemorados, o atacante disparou aos 12 minutos da etapa final, parando apenas ao esbarrar em Leandro Castán, dentro da área corintiana.
Nielson Nogueira Dias apontou pênalti, e na cobrança Douglas marcou: 1 a 0 para o Grêmio. Mas o empate não tardou. Oito minutos depois - já com Danilo em lugar de Morais -, foi Liedson quem buscou o drible, e desta vez o árbitro marcou infração de Lúcio. Outro pênalti, convertido por Chicão. Na saída de campo, Lúcio disse que fez pênalti.
- O jogador tem de admitir quando erra - comentou.
Depois do empate, Danilo quebrou um pouco daquela monotonia entre as intermediárias, movimentando-se com interesse, buscando e criando espaços. Esta participação ganha destaque principalmente porque contribuiu para a virada corintiana: aos 29, após cobrança de lateral - como acontecera na derrota para o Inter que custou a perda do título estadual - o meia egresso da reserva cabeceou para trás, e, de voleio, Liedson decretou a vitória dos visitantes, interrompendo um ciclo de escassez de gols que, na segunda-feira, completaria um mês.
grêmio 1 x 2 corinthians
Victor; Mário Fernandes, Saimon, Rodolfo (Escudero) e Neuton; Fábio Rochemback, Adilson (Willian Magrão), Lúcio e Douglas; Leandro e Júnior Viçosa (Lins). Julio César; Alessandro, Chicão, Leandro Castán e Fábio Santos; Ralf, Paulinho, Ramírez (Moradei) e Morais (Danilo); Willian (Jorge Henrique) e Liedson.
Técnico: Renato Gaúcho. Técnico: Tite.
Data: 22/05/2011. Local: Estádio Olímpico, em Porto Alegre (RS). Árbitro: Nielson Nogueira Dias (PE), auxiliado por Erich Bandeira (PE) e Carlos Berkenbrock (SC).
Gols: Douglas (Grêmio), aos 13m; Chicão (Corinthians), aos 20m; Liédson (Corinthians), aos 29m, todos no segundo tempo.
Cartões amarelos: Ramírez, Paulinho, Chicão, Jorge Henrique (Corinthians).
Público: 22.147 torcedores. Renda:R$ 378.291,00.

Jogos Urbanos Indígenas atraem mais de 200 atletas em Campo Grande

Parque Sóter recebeu competições em modalidades tradicionais, como arco e flecha e arremesso de lança. Torneio serve para resgatar cultura indígena

Por GLOBOESPORTE.COM Campo Grande
Jogador de futebol society do Acadêmicos Indígenas, em Campo Grande (Foto: Hélder Rafael/GE MS)Jogador de futebol society disputa partida
nos Jogos Indígenas (Foto: Hélder Rafael/GE MS)
De longe, parece uma partida comum de futebol. Mas basta chegar mais perto para notar a diferença: os jogadores se comunicam em campo na língua terena, uma das seis etnias que participaram dos Jogos Urbanos Indígenas em Campo Grande neste domingo.
- Poke'e ke! - a instrução dos atletas é traduzida como “toca [a bola] no chão!” por Francisco Vitor, filho de terenas. Enquanto assiste ao jogo entre Estrela da Manhã e Acadêmica Indígena, no campo do Parque Sóter, ele traduz outras expressões como “kirika” (rápido) ou “vanu keke” (toca [a bola] no alto). O português é o idioma oficial para a maioria, mas a língua tradicional jamais é esquecida, passa de geração para geração.
Em Campo Grande existem 18 comunidades distribuídas em quatro aldeias urbanas, que reúnem ao todo cerca de 8 mil moradores. Os jogos urbanos atraíram este ano mais de 200 inscritos em seis modalidades esportivas: futebol society, vôlei, atletismo, arco e flecha, arremesso de lança e cabo de guerra. As três últimas fazem parte dos costumes indígenas e servem para resgatar as tradições nas aldeias.
Arqueiro terena Dozenildo Francisco Jerônimo 2 (Foto: Hélder Rafael/GE MS)Arqueiro terena Dozenildo Francisco Jerônimo
(Foto: Hélder Rafael/GE MS)
O arqueiro terena Dozenildo Francisco Jerônimo, segundo lugar no arco e flecha, explica que a prova consiste em três chances para o atirador fazer a maior pontuação possível em um alvo fixo a 20 metros de distância. Os instrumentos são feitos a partir do tucum, uma espécie de palmeira nativa, e a decoração leva penas de aves. A seta também é de tucum, mas para caçar usa-se osso.
E a rivalidade no esporte? Entre os indígenas não existem desavenças como acontece com o homem branco, na opinião do coordenador dos jogos, o terena Adierson Venancio. Isso se deve à cultura de paz nas aldeias.
- Pode brigar num dia, mas no outro faz as pazes. Ninguém é melhor do que ninguém – afirma.
Jogos brasileiros
Quatro atletas de Campo Grande conseguiram índice para disputar a 11ª edição dos Jogos dos Povos Indígenas, que serão realizados em outubro na cidade de Porto Nacional (TO). Eles vão representar suas aldeias nas modalidades: arco e flecha, arremesso de lança e atletismo (corrida de 1.500m masculino e 800m feminino).
Vôlei nos Jogos Indígenas (Foto: Hélder Rafael/GE MS)Partida de vôlei feminino nos Jogos Urbanos Indígenas, no Parque Sóter (Foto: Hélder Rafael/GE MS)

Djalminha conta com a torcida da
mãe em Macaé: 'Ele é tranquilo'

Melhor jogador do Carioca de showbol, camisa 10 rubro-negro diz que experiência do Flamengo pesou na partida decisiva com o América

Por Flávio Dilascio Direto de Macaé, RJ
Dona MIriam mãe de djalminha (Foto: Flávio Diláscio / Globoesporte.com)Mirian acompanhou Djalminha nas finais do Carioca
de showbol (Foto: Flávio Dilascio / Globoesporte.com)
Melhor jogador do Carioca de showbol e destaque da decisão, Djalminha contou com uma ilustre torcida nas fases decisivas da competição. Mãe do jogador, Mirian Feitosa esteve no ginásio Engenheiro Maurício Soares Bittencourt, em Macaé, para torcer pelo ilustre filho, neste fim de semana. E deu sorte, pois, nas duas partidas em que foi ver Djalminha de perto (na semifinal contra o Vasco e na final contra o América), o Flamengo saiu vitorioso com atuações destacadas do jogador. Neste domingo, o Flamengo levou o bicampeonato carioca ao derrotar o América por 10 a 8.
- Sempre que posso, venho acompanhar os jogos do Djalma. Quando ele era jogador profissional, ia muito à Europa assistir às partidas mais importantes dele. Agora, com o showbol, pelo menos não estou precisando ir  tão longe – brincou.
Conhecido pelo seu temperamento explosivo e, algumas vezes, polêmico, Djalminha recebe a defesa da mãe, que o classifica como uma pessoa “tranquila” e “carinhosa”.
- Eu, como mãe, nunca tive nada a reclamar dele. É uma pessoa super do bem, tranquila e carinhosa – diz ela, que ainda revela uma curiosidade: - O Djalminha sempre foi muito bom na escola. Era um dos melhores alunos da turma. Ele sempre foi muito inteligente e é isso não é papo de mãe coruja não – completou.
Feliz com o título e com a presença da mãe, ele faz uma análise de como foi o campeonato.
- A cada ano que passa, o showbol está ficando mais nivelado. O América veio com um time mais jovem e, por pouco, não leva a taça. Acho que o que pesou ao nosso favor foi a experiência. Nosso grupo domina mais os fundamentos do showbol, como usar da tabela e prender a bola no momento certo – comentou o camisa 10 rubro-negro.

Maurren Maggi conquista o ouro
no GP de Atletismo de São Paulo

Campeã olímpica faz a segunda melhor marca do ano, com 6,89m

Por GLOBOESPORTE.COM São Paulo
Depois da frustrante medalha de bronze no meeting de Belém, Maurren Maggi não deu chances às adversárias e conquistou o ouro no salto em distância no GP Internacional de São Paulo, neste domingo, no Ibirapuera. Com a marca de 6,89m, ela superou a americana Janay De Loach (6,76m) e a também brasileira Keila Costa (6,67m). (Confira os melhores momentos do evento no vídeo ao lado)
- Fiquei muito emocionada por ganhar em casa, com a presença da família e dos amigos, não poderia ser melhor. Eu me surpreendi muito com o resultado, porque encaixei vários bons saltos - comemorou a campeã olímpica em Pequim-2008, que ainda conseguiu outros três ótimos saltos, todos para 6,84m
A marca de 6,89m é a segunda melhor do ano. No sábado, a a bielorrussa Veronika Shutkova  saltou 6,95m numa competição em seu país.
O Brasil ainda ganhou mais medalhas de ouro no GP de São Paulo. Nos 400m, numa prova com sete brasileiros entre os oito competidores, o pódio foi todo verde e amarelo: Kleberson Davide venceu com 46s60, seguido por Anderson Freitas Henriques e Jonathan Henrique da Silva.
Maurren Maggi GP brasil de atletismo (Foto: Ag. Estado)Maurren Maggi salta para o ouro no GP Internacional
de São Paulo (Foto: Ag. Estado)
Nos revezamentos, o Brasil ficou com os quatro ouros: no 4 x 100m masculino e feminino e no 4 x 400m, também tanto entre os homens quanto entre as mulheres. No total, o país conquistou 16 medalhas nas 16 provas disputadas neste domingo: seis de ouro, duas de prata e oito de bronze.
Nos 100m, a prova mais nobre do atletismo, o astro britânico Dwain Chambers, que já havia vencido a prova nos meetings de Belém e Uberlândia, reinou absoluto outra vez. Com 10s01, ele superou a revelação jamaicana Dexter Lee (10s06) e o brasileiro Nilson de Oliveira André (10s18), que ficou com o bronze.
A temporada brasileira de GPs de atletismo se encerra nesta quinta-feira com o GP Brasil, no Estádio Olímpico João Havelange, o Engenhão, no Rio de Janeiro.
 

Após pressão, Vettel festeja mais uma vitória em 2011: 'Foi um grande alívio'

Alemão diz que a RBR precisa resolver urgentemente problemas com o Kers

Por GLOBOESPORTE.COM Barcelona, Espanha
Após sua quarta vitória em 2011, Sebastian Vettel disse ter ficado aliviado com a primeira posição no GP da Espanha apesar da pressão de Lewis Hamilton nas últimas voltas. O alemão da RBR chegou apenas seis décimos à frente do inglês da McLaren, após se defender de alguns ataques do rival sem ter o Sistema de Recuperação de Energia Cinética (Kers) funcionando bem.
- Foi muito difícil. Foi realmente apertado, mas ainda bem que consegui um bom desempenho no primeiro setor nas últimas duas voltas, o suficiente para manter a liderança. O Kers funcionava às vezes, por isso não foi fácil. Lewis Hamilton dificultou muito a nossa vida. Foi um grande alívio entrar na reta dos boxes e ver a bandeirada. Estou muito feliz, foi um grande resultado. Estamos muito fortes, mas a Ferrari chegou e a McLaren andou muito bem - diz Vettel na coletiva após a prova.
O atual campeão tem agora 41 pontos de vantagem sobre Hamilton no campeonato. Apesar da liderança, o alemão insistiu que a RBR precisa urgentemente resolver seus problemas com o Kers.
- Quando eles me falaram que faltavam seis voltas para o fim e para eu não usar o Kers, não foi a melhor das mensagens que estava esperando. Eles sabem que isto precisa funcionar no futuro. É absolutamente necessário. É claro que, sem o Kers, não estamos onde queriamos.
Vettel GP Espanha (Foto: AFP)Após pressão no fim da corrida, Sebastian Vettel comemora a vitória no GP da Espanha (Foto: AFP)

Vasco enfim entrega camisa a Slater

Decacampeão mundial recebeu a homenagem poucas horas antes de deixar o país, após o Rio Pro

Por Gabriele Lomba Rio de Janeiro
Kelly Slater camisa Vasco (Foto: Divulgação)Slater exibe a camisa do Vasco (Foto: Divulgação)
O Vasco da Gama conseguiu entregar a camisa que Roberto Dinamite mandou fazer para Kelly Slater. O decacampeão mundial de surfe recebeu a homenagem na noite de sexta-feira, pouco antes de deixar o Brasil, após a disputa do Rio Pro, terceira etapa do Circuito Mundial. No dia em que chegou ao país, ele foi surpreendido no saguão de um hotel pela equipe de marketing do Flamengo, que, ao saber dos planos vascaínos, antecipou-se e deu ao surfista uma camisa rubro-negra.
Slater ficou em um saia justa no Rio. Em frente à equipe do Flamengo, ao ser perguntado pelo GLOBOESPORTE.COM se sabia da homenagem do Vasco, disse que um amigo o havia recomendado não vestir a camisa cruz-maltina. Horas depois, em uma entrevista coletiva, disse aos jornalistas que o manto rubro-negro havia sido jogado sobre ele. Explicou que não torcia por nenhum time no Brasil, mas que esperava escolher um até a hora de ir embora.
Em dezembro de 2009, o americano vestiu uma camisa do Flamengo no Havaí, durante encontro com Naamã, morador de uma comunidade carente carioca. O menino, flamenguista, foi levado até lá pelo apresentador da TV Globo Luciano Huck.
 

Botafogo massacra o Vasco e é campeão da Copa Brasil

Com um primeiro tempo arrasador, Glorioso goleia os atuais campeões mundiais por 8 a 3 e conquista o torneio de futebol de areia

Por Igor Christ Manaus
Diante de 22 mil pessoas na Arena do Centro Cultural Povos da Amazônia, em Manaus, o Botafogo atropelou o Vasco, campeão do Mundialito em março, por 8 a 3 e conquistou o título da primeira Copa Brasil de Clubes de Futebol de Areia, neste domingo, em Manaus. Juninho brilhou com três gols, Bruno Malias marcou dois, Sidney, Rafinha e Betinho completaram a goleada alvinegra. Já Gil, Osmar e Jorginho diminuíram para o time da Colina.
- Temos que comemorar muito. Fizemos o jogo perfeito hoje. Começamos bem, levamos os gols no segundo tempo, mas voltamos inspirados para o terceiro período. Foi um título merecido. Espero que seja o primeiro de muitos pelo Botafogo - disse Sidney.
botafogo taça copa brasil futebol de areia (Foto: Divulgação)O capitão Betinho ergue a taça de campeão e faz a festa com os companheiros (Foto: Divulgação)
No primeiro tempo, só deu Botafogo, que abriu o placar logo no primeiro minuto de jogo. Após cobrança rápida de escanteio, Sidney se antecipou à zaga vascaína e cabeceou para fazer 1 a 0. O gol animou o Glorioso e, aos três minutos, Bruno Malias sofreu falta perto da área. Na cobrança, o atacante chutou rasteiro e ampliou: 2 a 0. O Alvinegro estava irresistível e marcou o terceiro dois minutos depois: Betinho arrancou pela direita e achou Bruno Malias, que dominou e bateu firme. Festa da torcida alvinegra, que recebeu o reforço dos rubro-negros na arquibancada da arena de Manaus.
O gol deixou o Vasco nervoso em quadra. Aos seis, Bruno Xavier partiu para cima do árbitro para reclamar da marcação de uma falta e foi expulso. O time ficou com três jogadores na linha por dois minutos. Com espaço em quadra, o Botafogo quase ampliou em chute cruzado de Betinho, que passou rente à trave. No minuto final, Juninho fez fila pelo meio da quadra e chutou colocado, sem chances para o goleiro Cesinha: 4 a 0 só no primeiro tempo.
botafogo vasco futebol de areia (Foto: Divulgação)O Botafogo apertou a marcação e não deu espaços
ao Vasco durante toda a partida (Foto: Divulgação)
O baile alvinegro continuou no segundo período. Fred fez boa jogada pela direita e tocou na medida para Juninho completar com categoria: 5 a 0 surpreendente. Dois minutos depois, saiu o primeiro gol vascaíno. Do meio da quadra, Gil levantou a bola e mandou no ângulo: 5 a 1. O time cruz-maltino se lançou ao ataque. Aos seis, Osmar dominou pela direita e bateu cruzado para marcar o segundo. Em disputa pelo alto, Gabriel se chocou com Sidney e lesionou o cotovelo. O jogador saiu de maca para a entrada de Pampero. Aos oito, outro gol do Vasco: Jorginho dominou, girou rápido e chutou no canto para anotar o terceiro.
A torcida cruz-maltina explodiu na arquibancada, os jogadores acreditaram na virada, mas a alegria durou pouco. Aos nove, Juninho bateu cruzado pela esquerda e Betinho empurrou para a rede. Em jogada ensaiada na cobrança de lateral, o Juninho mergulhou de peixinho e fez mais um. Aos 10, Rafinha recebeu livre pela direita e soltou a bomba para fazer 8 a 3 para o Botafogo.
No terceiro período, os times sentiram o forte calor e o ritmo do jogo diminuiu. O Vasco ameaçou em chute de Gil, aos quatro minutos, mas a bola foi para fora. O Botafogo respondeu com Rafinha, que bateu cruzado sobre o travessão. Com a goleada construída e o Vasco entregue, o Glorioso passou a tocar mais a bola, administrar o resultado e só esperou o apito final do árbitro para comemorar o título da Copa Brasil. Festa botafoguense no coliseu em Manaus.
- O time do Botafogo é muito bom, mas começamos muito mal. Demos sete gols para eles. A gente ainda tentou uma reação, mas cometemos erros individuais e o Botafogo soube aproveitar. Quero parabenizar a torcida vascaína, que compareceu em peso. Manaus está de parabéns - disse o capitão vascaíno Jorginho.
*O repórter do GLOBOESPORTE.COM viaja a convite da organização do evento

Treze empata novamente com o Campinense e fatura o bi na Paraíba

Resultado de 1 a 1 favoreceu ao Alvinegro, que já havia conquistado o primeiro turno e sagrou-se campeão estadual de maneira direta

Por GLOBOESPORTE.COM João Pessoa
O Estádio Amigão recebeu neste domingo mais um importante capítulo do Clássico dos Maiorais: a final do returno do Campeonato Paraibano de 2011. Depois do empate por 1 a 1 no jogo de ida, o Treze, que faturou o primeiro turno, enfrentou o rival Campinense novamente. Com o mesmo resultado do primeiro confronto,  o Alvinegro conquistou também o returno e, de forma direta, sagrou-se bicampeão estadual. Foi o 16º caneco do Treze na Paraíba.

Vale ressaltar que o Botafogo-PB, que sentiu-se prejudicado na semifinal do segundo turno, ainda promete lutar no tribunal para reconquistar a sua vaga na decisão e modificar a história da competição.

O primeiro tempo foi de intenso equilíbrio, com um ligeiro equilíbrio para o Campinense, que teve as melhores chances. O Rubro-Negro chegou a pedir pênalti em um lance que Samir caiu na área, mas o juiz mandou a jogada seguir.  A melhor chance do Treze surgiu dos pés de Cléo, que obrigou o goleiro Pantera a realizar excelente defesa.

No finzinho da etapa inicial, aos 44 minutos, Renato Santiago aproveitou rebote do goleiro Marcelo Galvão - após cruzamento de Felipe - e abriu o placar para Campinense, que tinha minoria da torcida na arquibancada.

Apesar da vantagem no marcador, o Campinense seguiu mais audacioso e criou boas jogadas, principalmente na habilidade de Marcelinho. O Treze, quando ameaçava com o artilheiro Cléo, era parado pela boa atuação de Pantera.

Quando o título do returno parecia nas mãos do Campinense, Laércio, que entrara no segundo tempo, mudou a história da partida. Aos 40 minutos, ele invadiu a área e carimbou a rede adversária, fazendo o gol do título do segundo turno e, consequentemente, do estadual para o Treze.

Pato desloca o ombro e deve desfalcar a Seleção na Copa América

Atacante sofre lesão na última rodada do Campeonato Italiano e terá que ficar um mês em recuperação

Por GLOBOESPORTE.COM Udine, Itália
O atacante Alexandre Pato não deverá disputar a Copa América, em julho, com a Seleção Brasileira. O jogador deslocou o ombro e terá que ficar quatro semanas com uma proteção no local. Apesar do problema, o brasileiro não precisará passar por cirurgia.
Maurizo Gevi, médico do Milan, insiste que o atacante não deve participar do torneio sul-americano.
- Ele terá que utilizar um tutor por pelo menos um mês, não será operado, mas não vai para a Copa América. A temporada acabou - decretou Gevi.
Pato se lesionou após uma dividida com Zapata, durante a partida contra o Udinese, neste domingo, pela última rodada do Campeonato Italiano. O Milan entrou em campo para cumprir tabela, já que havia conquistado o título italiano de maneira antecipada.
A Copa América, que será disputada na Argentina, começará no dia 1º de julho. A estreia do Brasil acontecerá no dia 3 contra a Venezuela pelo Grupo B. A CBF ainda não se pronunciou sobre o caso.

Brasileirão série a 2011

CLASSIFICAÇÃOPJVEDGPGCSG%
1
Flamengo
3
1
1
0
0
4
0
4
100
2
Atlético-MG
3
1
1
0
0
3
0
3
100
3
Vasco
3
1
1
0
0
3
1
2
100
4
Internacional
1
1
0
1
0
1
1
0
33.3
5
Santos
1
1
0
1
0
1
1
0
33.3
6
América-MG
0
0
0
0
0
0
0
0
0
7
Atlético-GO
0
0
0
0
0
0
0
0
0
8
Bahia
0
0
0
0
0
0
0
0
0
9
Botafogo
0
0
0
0
0
0
0
0
0
10
Corinthians
0
0
0
0
0
0
0
0
0
11
Coritiba
0
0
0
0
0
0
0
0
0
12
Cruzeiro
0
0
0
0
0
0
0
0
0
13
Figueirense
0
0
0
0
0
0
0
0
0
14
Fluminense
0
0
0
0
0
0
0
0
0
15
Grêmio
0
0
0
0
0
0
0
0
0
16
Palmeiras
0
0
0
0
0
0
0
0
0
17
São Paulo
0
0
0
0
0
0
0
0
0
18
Ceará
0
1
0
0
1
1
3
-2
0
19
Atlético-PR
0
1
0
0
1
0
3
-3
0
20
Avaí
0
1
0
0
1
0
4
-4
0
  • Sab 21/05/2011 - 18h30 Cláudio Moacyr
    FLA
    4 0
    AVA
  • Sab 21/05/2011 - 18h30 Presidente Vargas
    CEA
    1 3
    VAS
  • Sab 21/05/2011 - 18h30 Arena do Jacaré
    CAM
    3 0
    CAP
  • Sab 21/05/2011 - 21h00 Vila Belmiro
    SAN
    1 1
    INT
  • Dom 22/05/2011 - 16h00 Benedito Teixeira
    PAL
    BOT
  • Dom 22/05/2011 - 16h00 Olímpico
    GRE
    COR
  • Dom 22/05/2011 - 16h00 Couto Pereira
    CFC
    ATG
  • Dom 22/05/2011 - 16h00 Orlando Scarpelli
    FIG
    CRU
  • Dom 22/05/2011 - 18h30 São Januário
    FLU
    SPO
  • Dom 22/05/2011 - 18h30 Arena do Jacaré
    AMG
    BAH
Taça LibertadoresSul-AmericanaRebaixados
P pontosJ jogosV vitóriasE empatesD derrotasGP gols próGC gols contraSG saldo de gols(%) aproveitamento