quarta-feira, 27 de agosto de 2014

Rafael Feijão enfrenta Ovince St. Preux em 8 de novembro no Brasil

Luta deve acontecer em Uberlândia, sede ainda não anunciada pelo UFC

Por Rio de Janeiro
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O evento de novembro do UFC no Brasil tem sua primeira luta confirmada. A organização anunciou através de sua conta oficial no Twitter que o brasileiro Rafael Feijão vai enfrentar o americano Ovince St. Preux no dia 8 de novembro, em evento que deve acontecer em Uberlândia-MG - a companhia ainda não confirmou que a cidade mineira será a sede do evento.
Montagem Rafael Feijão X Ovince St. Preux (Foto: Editoria de Arte)Feijão e St. Preux: ambos buscam recuperação após derrotas para Ryan Bader (Foto: Editoria de Arte)

Ambos os lutadores vêm de derrotas para o peso-meio-pesado americano Ryan Bader, atual sétimo do ranking da categoria no UFC. Feijão foi derrotado por decisão unânime no UFC 174, em junho; OSP teve o mesmo destino no último dia 16, no "UFC: Bader x St. Preux". Apesar das derrotas, os dois permencem no top 15 da divisão: St. Preux em 10º, Feijão em 12º.
Paulista radicado em Cuiabá, Rafael Feijão foi campeão do Strikeforce antes de o evento ser comprado pelo UFC em 2011. O brasileiro tem 12 vitórias, cinco derrotas e um "No Contest" (luta sem resultado) no cartel. St. Preux também lutou no Strikeforce e lá venceu a primeira das cinco vitórias consecutivas que tinha antes de encontrar Bader pela frente. Na carreira, o americano de raízes haitianas coleciona 16 vitórias e seis derrotas.
O evento do dia 8 de novembro será o sexto do UFC no Brasil neste ano. A organização ainda não anunciou oficialmente a sede do torneio, mas a Fundação Uberlandense de Turismo, Esporte e Lazer (Futel) já dá a negociação para a realização no Ginásio Sabiazinho como fechada, após aprovação do ginásio por parte de engenheiros do UFC. O lutador local Cláudio Mineiro, o "Hannibal" também declarou ao GloboEsporte.com que estará no card; ele estreou na organização em março, com vitória sobre Brad Scott.

Carlos Diego enfrenta Ramsey Nijem de olho em popularidade no Brasil

Manauara está invicto na carreira há 10 duelos, mas nunca lutou MMA em seu país. "Quero fazer o meu nome e vou correr atrás do meu sonho", diz

Por Direto de Sacramento, EUA
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Em junho passado, o manauara Carlos Diego Ferreira fez sua estreia no UFC com a segurança e a precisão de um veterano. Depois de finalizar o campeão do TUF 16, Colton Smith, aos 38 segundos do primeiro round, o brasileiro ainda conquistou o bônus de melhor performance da noite e levou para casa um cheque no valor de U$S 50 mil (cerca de R$ 110 mil). Neste sábado, ele volta ao octógono contra o americano Ramsey Nijem pelo card principal do UFC 177, em Sacramento, na Califórnia (EUA), com a mesma confiança que esbanjou em sua estreia na organização.
- Ramsey é um cara casca-grossa, que tem bastante jogo no MMA, bastantes lutas no UFC. Eu espero que seja uma luta mais longa do que a primeira e que ele vá para ficar em cima. Quero trocar também, ver como está o meu boxe e o meu muay thai. Ele é um cara que tem um wrestling forte e um bom boxe, vai para cima para decidir e eu estou esperando bastante ação nessa luta - declarou, em entrevista ao Combate.com.
Carlos Diego Ferreira lutador de MMA (Foto: Evelyn Rodrigues)Carlos Diego Ferreira é pouco conhecido no Brasil e tem carreira sólida (Foto: Evelyn Rodrigues)
A performance inspirada em sua estreia no Ultimate garantiu a Carlos Diego a décima vitória da carreira e mais um passo rumo ao objetivo de ser conhecido no Brasil. Aos 29 anos, o lutador, que mora nos EUA há seis anos, nunca lutou MMA em seu país.
- Moro nos EUA há seis anos e comecei a minha carreira aqui e não no Brasil, mas o pessoal de Manaus me conhece bastante. Ainda tenho o sonho de lutar lá. Já faz mais de cinco anos que não luto (jiu-jítsu) em Manaus e eu nunca lutei MMA no Brasil, só nos EUA. Vim para a América para competir o Mundial de Jiu-Jítsu de 2008, que era na Califórnia, e fiquei um ano indo e voltando. Em 2009 fui chamado para dar aula em uma academia e não deu certo, mas eu já tinha tirado o meu visto, acabei ficando mais um ano e foi quando conheci a minha esposa. Começamos a namorar e fiquei por aqui mesmo.
O início nas artes marciais se deu através da capoeira, quando o amazonense passou a frequentar um centro para crianças carentes aos 10 anos de idade. Aos 11 ele foi introduzido ao jiu-jítsu e não parou mais, chegando até a treinar em Manaus na mesma academia que alguns dos grandes nomes da arte suave e do MMA atual:
- Eu já tive contato com o Ronaldo Jacaré. Com o José Aldo não tanto, porque quando ele estava lá em Manaus, ele era faixa-roxa e eu ainda era faixa-laranja, mas tive bastante contato com o Jacaré. Nós treinamos na mesma academia, no comecinho ainda. Tive bastante contato com o Diego Brandão também.
Carlos Diego Ferreira lutador de MMA (Foto: Evelyn Rodrigues)O brasileiro beija a esposa, que é americana (Foto: Evelyn Rodrigues)
Enquanto busca seguir os mesmos passos de seus conterrâneos no UFC, Carlos Diego segue treinando em sua própria academia, no Texas, a Team Ferreira. Humilde e paciente, ele parece ter a estratégia perfeita para continuar tendo êxito em seus próximos duelos.
- Quero fazer o meu nome e vou para a luta, vou correr atrás do meu sonho. Eu não ligo mais para esse negócio de estar invicto, pois já estou no UFC. Agora o negócio é tentar ganhar o máximo de lutas que puder e tentar chegar no top 10. É isso que eu quero agora, focar em uma luta de cada vez - encerrou.
A luta entre Carlos Diego Ferreira e Ramsen Nijem acontece no card principal do UFC 177, que terá a revanche entre TJ Dillashaw e Renan Barão no duelo principal. O canal Combate transmite o evento a partir das 20h15 (de Brasília) deste sábado, e o Combate.com acompanha todos os detalhes em Tempo Real. Na sexta-feira, dia anterior, canal e site transmitem a pesagem oficial às 19h55.
UFC 177
30 de agosto de 2014, em Sacramento (EUA)
CARD PRINCIPAL
Peso-galo: TJ Dillashaw x Renan Barão
Peso-leve: Danny Castillo x Tony Ferguson
Peso-galo: Bethe Correia x Shayna Baszler
Peso-leve: Ramsey Nijem x Carlos Diego Ferreira
Peso-leve: Yancy Medeiros x Damon Jackson
CARD PRELIMINAR
Peso-médio: Lorenz Larkin x Derek Brunson
Peso-mosca: Scott Jorgensen x Henry Cejudo
Peso-pesado: Ruan Potts x Anthony Hamilton
Peso-galo: Anthony Birchak x Joe Soto
Peso-leve: Cain Carrizosa x Chris Wade

Stephan Bonnar assina contrato com o Bellator e lança desafio a Tito Ortiz

Ex-lutador, membro do Hall da Fama do UFC e participante do TUF 1 deixa aposentadoria para se juntar ao maior concorrente do seu ex-empregador

Por Las Vegas, EUA
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Stephan Bonnar treino aberto do UFC Rio III (Foto: AFP)Stephan Bonnar deixou a aposentadoria para assinar
com o Bellator, e já desafiou Tito Ortiz (Foto: AFP)
O "Psicopata Americano" está de volta. Após anunciar o fim da carreira em 2012, depois da derrota para Anderson Silva no UFC 153 e, em seguida, ser flagrado no exame antidoping e ser suspenso por um ano, o peso-meio-pesado Stephan Bonnar, de 37 anos de idade, resolveu voltar à ativa, assinando com o Bellator. E o fez bem a seu estilo, desafiando ninguém menos que seu desafeto Tito Ortiz.
- Quero que todos saibam que estou voltando à ativa porque chegou a hora de livrar o mundo do MMA do vírus conhecido como Tito Ortiz. Já sofremos tempo demais com suas lutas chatas, e chegou a hora de alguém dar-lhe uma surra de uma vez por todas -disse Bonnar no comunicado oficial que o Bellator divulgou anunciando a sua contratação.
A rivalidade com Tito Ortiz começou quando o ex-campeão dos meio-pesados do UFC comentou a sua indicação ao lado de Forrest Griffin ao Hall da Fama do UFC.
- Forrest merece estar lá. Já me venceu e também a outros grandes lutadores, e foi campeão mundial. Quanto a Bonnar, não tenho nada contra ele, mas acho que é preciso ter sido campeão mundial para estar no Hall da Fama - disse Tito.
Tito Ortiz ufc mma (Foto: Divulgação/UFC)Ortiz e Bonnar trocaram farpas no passado e agora
voltam a integrar o mesmo evento (Foto: Divulgação/UFC)
Bonnar respondeu com um desafio.
- Vou dizer uma coisa: vou ajudar Tito. Todos sabem que ele está falido. Jenna (Jameson, ex-atriz pornô e ex-esposa do lutador) levou todo seu dinheiro. Sua marca de roupas, pelo que sei, só veste mendigos e sem-teto, e sua empresa de gerenciamento de carreiras não consegue ganhar dinheiro algum. Vou ajudar o cara a ganhar algum dinheiro lutando com ele.
Para o presidente do Bellator, Scott Coker, a chegada de Bonnar aos meio-pesados do evento só eleva o nível da categoria.
- Stephan é uma grande parte do MMA, e estamos muito felizes por ele se juntar ao Bellator. Ele foi metade da provável luta mais importante da história do MMA. Quando olhamos para a nossa divisão dos meio-pesados, temos nomes como Rampage Jackson, Tito Ortiz, King Mo, Emanuel Newton e tantos outros que podem fazer boas lutas contra Stephan Bonnar. Após conversar com ele, vi que era isso que ele queria, e queremos oferecer essa atração aos nossos fãs - disse Scott Coker, presidente do Bellator.

"Obcecado" pelo cinturão, Barão crê em anos de rivalidade com Dillashaw

Ex-campeão não acha que americano teve sorte na primeira luta, garante que está bem psicologicamente e diz que estratégia é basicamente a mesma

Por Direto de Sacramento, EUA
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A derrota para TJ Dillashaw serviu como um empurrão para que Renan Barão atingisse um nível de motivação ao qual ele ainda não havia chegado. Após 33 lutas sem saber o que é perder, o peso-galo potiguar demorou a entender o sabor do fracasso ao cair diante do americano três meses atrás. Mas acostumar-se a esse sentimento está fora de questão. Por isso, Barão tem se mostrado obcecado pelo cinturão até 61kg, que ele terá a chance de recuperar neste sábado, no UFC 177, em Sacramento, na Califórnia (EUA).
- É recuperar esse cinturão. Penso nisso todo dia. O objetivo total é esse, não só meu, mas de todas as pessoas que estão me acompanhando e me ajudando no dia a dia. Essas pessoas estão sempre me motivando e me inspirando - disse ao Combate.com.
Renan Barão está confiante na retomada do cinturão (Foto: Ivan Raupp)Renan Barão está confiante na retomada do cinturão (Foto: Ivan Raupp)
O ex-campeão não esquece que do outro lado também existe um grande atleta. Por sinal, Barão acredita que a história entre os dois não irá se resumir a apenas duas lutas. Para ele, a rivalidade será duradoura:
- Acho que sim, provavelmente (a rivalidade será duradoura). O objetivo é essa luta agora. O futuro a Deus pertence. Vamos ver o que vai acontecer.
Isso faz parte. Tentei colocar a cabeça no lugar e focar no meu treinamento para me fortalecer. Estou a mil por hora, bem motivado e muito feliz. Pode
ter certeza de que vai ser uma
luta totalmente diferente da primeira"
sobre a derrota no UFC 173
Como prova do respeito que tem por Dillashaw, Renan Barão disse que não vê sorte na vitória do americano ao analisar o primeiro duelo:
- Não foi sorte, ele trabalhou para isso. Na real, ele estava no dia dele. Acertou uma boa pancada no começo, e isso fez com a luta ficasse do jeito que ele queria.
Na opinião de Dedé Pederneiras, treinador de Barão (leia a entrevista), a principal preocupação é não deixar que o potiguar entre no octógono com o psicológico abalado. Mas o mestre pode ficar tranquilo, segundo o pupilo:
- Não é fácil vir de uma derrota assim, mas graças a Deus tenho Ele em todas as coisas da minha vida. E tenho grandes pessoas, grandes professores, mestres e pais ao meu lado, sempre me apoiando e conversando comigo. Isso faz parte. Tentei colocar a cabeça no lugar e focar no meu treinamento para me fortalecer. Estou a mil por hora, bem motivado e muito feliz. Pode ter certeza de que vai ser uma luta totalmente diferente da primeira.
E já que as coisas não deram certo no primeiro encontro, a mudança de estratégia poderia acontecer? Para Barão, não é bem por aí.
UFC 173 TJ Dillashaw e Renan Barao (Foto: Agência Reuters)Barão e Dillashaw vão se encontrar novamente no octógono neste sábado (Foto: Agência Reuters)
- Não tem que mudar tanto. Meu objetivo sempre é lutar para a frente, tentar nocautear ou finalizar. Não tem tanto o que mudar. Ele fez aquele jogo de movimentação, mas meu objetivo é lutar para a frente, como sempre lutei - afirmou.
A luta entre Renan Barão e TJ Dillashaw é a principal do UFC 177, que será realizado na Sleep Train Arena, em Sacramento, neste sábado. O evento também terá os brasileiros Bethe Correia e Carlos Diego Ferreira em ação no card principal. O canal Combate transmite tudo a partir das 20h15 (de Brasília), e o Combate.com acompanha em Tempo Real. Na sexta-feira, dia anterior, canal e site transmitem a pesagem oficial às 19h55.
UFC 177
30 de agosto de 2014, em Sacramento (EUA)
CARD PRINCIPAL
Peso-galo: TJ Dillashaw x Renan Barão
Peso-leve: Danny Castillo x Tony Ferguson
Peso-galo: Bethe Correia x Shayna Baszler
Peso-leve: Ramsey Nijem x Carlos Diego Ferreira
Peso-leve: Yancy Medeiros x Damon Jackson
CARD PRELIMINAR
Peso-médio: Lorenz Larkin x Derek Brunson
Peso-mosca: Scott Jorgensen x Henry Cejudo
Peso-pesado: Ruan Potts x Anthony Hamilton
Peso-galo: Anthony Birchak x Joe Soto
Peso-leve: Cain Carrizosa x Chris Wade

Werdum revela clima descontraído com Velásquez: "Arranquei risadas"

Treinador do primeiro TUF Latin America elogia nível de competidores e conta que adversário brincou sobre encarada à la "Jones x Cormier" no México

Por Rio de Janeiro
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Atual desafiante número 1 dos pesos-pesados no UFC, Fabricio Werdum é conhecido pelo bom humor e irreverência, capazes de fazer até seus oponentes rirem. Nem o sisudo Cain Velásquez escapou. O atual campeão da categoria foi seu antagonista no primeiro TUF Latin America, versão latino-americana do reality show que estreou na semana passada, e, mesmo sempre sério, se rendeu ao bom humor do seu adversário do próximo dia 15 de novembro, no UFC 180.
- Ele é um cara na boa. Eu consegui tirar algumas coisas dele, ele riu, está um cara mais descontraído. Ele até brincou comigo quando fizemos a encarada hoje (terça-feira, na coletiva de imprensa do UFC 180) que íamos fazer que nem o Daniel Cormier e o Jon Jones, que ia me empurrar e eu ia derrubá-lo (risos). Mas é só brincadeira, não tem porque fazermos uma provocação errada, cada um falando mal do outro, porque não é minha personalidade nem a dele. Cada coisa é uma coisa diferente - disse Werdum em entrevista por telefone ao Combate.com.
Fabricio Werdum e Cain Velasquez encarada UFC (Foto: Reprodução / Twitter)Fabricio Werdum e Cain Velásquez se encaram no México: clima ameno (Foto: Reprodução/Twitter)
A receptividade de Velásquez não foi a única surpresa positiva que o lutador gaúcho teve no reality show. Werdum também elogiou muito o nível dos competidores do programa, vindos de toda a América Latina, com a exceção do Brasil, que já tem seu próprio TUF.
- Posso dizer que, apesar de eles não terem a mesma facilidade que temos no Brasil e Estados Unidos de encontrar novas academias de MMA e buscar o melhor treinamento, os caras estão muito bem. Eles querem ser lutadores profissionais, estão correndo atrás, e eles têm o mesmo coração dos brasileiros, de querer vencer, tanto na luta quanto na vida. Não posso comentar sobre um favorito ainda, mas teve uns três ou quatro do meu time que chamaram a atenção, são bastante profissionais. Eles estavam bastante motivados a aprender, perguntavam toda hora sobre técnicas, escutaram bem o córner, e é muito difícil fazer essa conexão em pouco tempo. Foi uma temporada excelente - comentou.
Ao final da temporada, Werdum entra no octógono para enfrentar Velásquez no UFC 180, primeiro evento da organização na Cidade do México. Apesar de ainda faltar cerca de dois meses e meio para o combate, o brasileiro já está treinando duro para lutar por cinco rounds contra o campeão.
- Eu treino de tudo um pouco, a gente está traçando um jogo completo. O Orlando Sanchez é um sparring meu desde a época do Roy Nelson, tem 120kg, e tem o biotipo bem do Cain Velásquez, faço muito corpo a corpo com ele. Estou traindndo direto com o (Rubens Charles) Cobrinha, fazendo jiu-jítsu com e sem quimono e preparação física, mais muito muay thai com o Rafael Cordeiro. Estamos fazendo o treinamento certo e também nos reunindo muito para conversar sobre a luta, a estratégia. Tem muito tempo ainda para a luta, estamos conversando para consertar os erros e trabalhando para aguentar os cinco rounds. Quero finalizar ou nocautear, não quero deixar na decisão dos juízes, mas se for até o fim, quero mostrar que venci mesmo, que nem fiz contra o Travis Browne - analisou Werdum.
UFC 180
15 de novembro de 2014, na Cidade do México (MEX)
CARD PRINCIPAL
Peso-pesado: Cain Velásquez x Fabricio Werdum
Peso-pena: Dennis Bermudez x Ricardo Lamas
Peso-leve: Diego Sanchez x Norman Parke
Peso-meio-médio: Kelvin Gastelum x Jake Ellenberger
Peso-galo: Erik Perez x Marcus Brimage
CARD PRELIMINAR (até o momento):
Peso-meio-médio: Augusto Montaño x adversário a ser divulgado

Weidman: "Essa é a luta que quero, e ele é o cara em quem eu quero bater"

Campeão dos pesos-médios do UFC diz que sairá vitorioso da luta contra Vitor Belfort em dezembro, seja com um nocaute ou com uma finalização

Por Nova York, EUA
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Chris Weidman MMA (Foto: Ivan Raupp)Chris Weidman diz que quer a luta contra Vitor Belfort
e garante que vencerá o brasileiro (Foto: Ivan Raupp)
A luta entre Chris Weidman e Vitor Belfort só acontecerá dia 6 de dezembro, no UFC 181, em Las Vegas, mas o campeão dos pesos-médios do UFC já vem tendo de dar entrevistas seguidamente sobre o confronto. Para ele, o resultado já é certo, faltando apenas descobrir a forma como acontecerá.
- Eu me vejo como um lutador muito versátil, e sinto que posso fazer o que eu quiser no octógono. Posso lutar em pé e nocauteá-lo ou ir para o chão e finalizá-lo. Nenhuma das duas opções é fácil de conseguir, e sempre espero alguma resistência dos meus rivais, mas eu vencerei, não importa como. Vou fazer o meu trabalho - disse, em conversa com o site "Sherdog".
Perguntado sobre o julgamento que deu a Vitor Belfort a oportunidade de ser licenciado no estado de Nevada, o americano disse que não o assistiu por estar na piscina com seus filhos, mas garantiu que não confia na honestidade do brasileiro. Na sua opinião, no entanto, isso tem pouca importância.
- Não assisti ao julgamento de Vitor Belfort, porque estava na piscina com os meus filhos e perdi a noção do tempo, mas gostaria de ter visto como foi. Assim que acabou eu fui informado do que aconteceu. Não me surpreenderia se ele fizesse algo desonesto, porque ele já foi pego burlando as regras duas vezes, portanto não me surpreenderia se ele fizesse alguma burrice novamente. MInha maior preocupação é que ele seja pego de novo. Não me importo se ele estiver tomando algo ilegal, só espero que ele não seja pego, porque quero lutar com ele do jeito que ele aparecer. Essa é a luta que eu quero, e ele é o cara em quem eu quero bater. Não estou dizendo que vou aposentar Vitor Belfort. Não gosto de ditar o caminho da vida das pessoas. Só sei que no dia 6 de dezembro eu vou vencê-lo. O que acontecer com ele depois disso é problema dele. As pessoas me perguntam se vou aposentar meu adversário desde a minha primeira luta contra Anderson Silva e também contra Lyoto Machida. Meu objetivo não é esse. Não quero acabar com a vida das pessoas. Se eles amam o que fazem, desejo que continuem fazendo.
Weidman também mostrou confiança em manter o cinturão do UFC por muito tempo.
- Tenho muito respeito por Vitor Belfort e tenho muito respeito pelo octógono. Qualquer um que suba lá tem o meu respeito. O segundo que eu deixar de respeitar os lutadores e o octógono será o segundo que levará para eu perder o cinturão. Mas meu reinado como campeão será muito longo. Ninguém me tirará o título por muito, muito tempo.
Instagram - Chris Weidman e Vitor Belfort (Foto: Reprodução / Instagram)Chris Weidman e Vitor Belfort se enfrentarão dia 6 de dezembro em Las Vegas (Foto: Reprodução / Instagram)
O lutador aproveitou para comparar a sua vida antes e depois de se tornar o detentor do cinturão do UFC.
- Financeiramente estou em uma situação muito melhor, e posso me concentrar na minha família entre as lutas e, ao mesmo tempo, treinar melhor. Quando não tinha dinheiro, eu não podia ficar na piscina com meus filhos. Tinha que dar aula particulares ou em academias, ou trabalhar de alguma forma. Tinha que arrumar um jeito de ganhar dinheiro. Agora estou bem melhor, com um cinturão, e posso aproveitar minha família por mais tempo.
UFC 181
6 de dezembro de 2014, em Las Vegas (EUA)
CARD DO EVENTO
Peso-médio: Chris Weidman x Vitor Belfort
Peso-leve: Anthony Pettis x Gilbert Melendez

Ingressos de arquibancada para UFC Rio 5 se esgotam em três horas

Ainda restam ingressos em outros cinco setores do Maracanãzinho

Por Rio de Janeiro
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Um dia depois do evento promocional de lançamento do UFC Rio 5, ou UFC 179, em que José Aldo e Chad Mendes se empurraram numa encarada, a organização já colhe os frutos. Segundo comunicado oficial emitido pelo Ultimate nesta quarta-feira, os ingressos de arquibancada para o evento do dia 25 de outubro no Maracanãzinho, no Rio de Janeiro, se esgotaram em apenas três horas.
jose aldo chad mendes maracana ufc (Foto: André Durão)O pôster oficial do UFC 179 no Maracanã (Foto: André Durão)
As vendas de entradas para o torneio, que destaca a revanche entre o atual campeão dos pesos-penas do UFC, José Aldo, e o desafiante americano Chad Mendes, entraram no ar pela internet, telefone e em seletos pontos de venda nesta quarta pela manhã, às 10h (horário de Brasília). Às 13h, os ingressos para o setor já estavam esgotados.
Restam, porém, entradas para outros cinco setores, além de entradas para portadores de necessidades especiais. Eles seguem à venda no site da Tickets For Fun e em pontos de venda seletos. Na semana do evento, também estarão disponíveis na bilheteria do Maracanãzinho.
O UFC 179 é o quinto da organização a ser realizado no Rio de Janeiro desde 2011 e o primeiro no Maracanãzinho. Em 2012, Aldo e Mendes se enfrentaram no segundo UFC Rio, com vitória do brasileiro por nocaute no primeiro round. Além da revanche, o torneio destaca um combate entre os pesos-meio-pesados Glover Teixeira e Phil Davis.
Confira os setores que ainda têm ingressos disponíveis:
Cadeira C - R$ 290,00 / R$ 145,00 – meia-entrada
Cadeira B - R$ 650,00 / R$ 325,00 – meia-entrada
Cadeira A - R$ 950,00 / R$ 475,00 – meia-entrada
Cadeira Premium - R$ 1.200,00 / R$ 600,00 – meia-entrada
Octógono Premium - R$ 1.600,00 / R$ 800,00 – meia-entrada
Portadores de Necessidades Especiais - R$ 95,00 – meia-entrada

Phil Davis nega ter dito que juízes favorecem brasileiros: "Sem sentido"

Americano afirma que apenas disse que há uma vantagem em lutar em casa, defende sua vitória sobre Lyoto Machida e analisa jogo de Glover Teixeira

Por Rio de Janeiro
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Uma entrevista de Phil Davis ao podcast "Submission Radio" chamou atenção na semana passada. O peso-meio-pesado, que enfrenta Glover Teixeira no coevento principal do UFC 179, no Rio de Janeiro, no próximo dia 25 de outubro, disse temer que juízes laterais fossem influenciados pela torcida local na luta entre os dois. A declaração soou estranha vindo de Davis, já que o americano já lutou no país duas vezes e venceu ambas, a segunda delas numa controversa decisão dos jurados, que lhe deram a vitória num equilibrado combate com o brasileiro Lyoto Machida.
Glover Teixeira  Phil Davis maracana ufc (Foto: André Durão)Phil Davis (dir.) posa com Glover no Maracanã: será terceira luta do americano no Rio (Foto: André Durão)
Durante o evento de promoção do UFC 179 na tarde de terça-feira, no Maracanã, o "Sr. Maravilhoso" negou que tivesse dito que os juízes eram tendenciosos para os brasileiros e explicou sua declaração ao podcast.
- Eu não sei por que aquele artigo foi publicado, eu não disse isso. O que eu disse é, existe uma vantagem em lutar em casa? Sim. Você tem a torcida te apoiando, estão todos do seu lado, claro que há uma vantagem. Mas isso não importa, porque esses caras vão à América e eles não reclamam. Então, acho que é justo. Eu nem entendo por quê... Isso me deixa até irritado, porque  completamente não foi o que eu disse. De qualquer forma, se deixar para os juízes, os juízes têm uma visão subjetiva deles sobre quem venceu. Os juízes não são intencionalmente parciais. Não sei porque quem publicou esse artigo diria que eu disse isso, porque não faz sentido! Faz sentido? Não faz! - exclamou Davis ao comentar sua entrevista.
O assunto trouxe à tona novamente o resultado da luta contra Machida, no UFC Rio 4, em agosto do ano passado. O lutador americano defendeu os juízes e explicou por que acredita ter vencido.
- O Lyoto tem um estilo em que ele está OK andando para trás, mas controle do cage é uma parte importante de ganhar uma luta, e estragos são uma parte importante de ganhar uma luta. Então, numa luta, se os juízes vêem você andando para trás e não vêem estragos, eles têm que olhar para outros critérios, e quedas têm um papel importante nisso. Tive duas quedas e ele não teve nenhuma, então essas quedas fizeram grande parte na equação - analisou.
UFC Lyoto Machida x Phil Davis (Foto: André Durão / Globoesporte.com)Phil Davis em ação contra Lyoto Machida no Rio, no
ano passado (Foto: André Durão)
Contra Glover Teixeira, Davis sabe que encontrará um desafio bastante diferente de Lyoto, apesar de os dois brasileiros serem bons amigos e companheiros de treino.
- Lyoto é rápido, muito rápido, entra e sai e atinge forte. Já Glover senta na sua frente e suinga, e você não pode estar lá quando ele suinga. Ele tem bons golpes, obviamente, e bom jiu-jítsu, mas ele também se move bem com seus pés, e isso é algo que você precisa prestar atenção. Não é muito comentado, como um cara se move, você vê essas coisas no treino. Você vê caras que não são grandes golpeadores, mas se movem bem e não são atingidos. Isso é algo que ele faz bem - afirmou.
O peso-meio-pesado disse que voltará a treinar com Daniel Cormier, a quem estava ajudando para a luta contra Jon Jones, adiada para janeiro de 2015, e considera o compatriota um bom parceiro para se preparar para o duelo contra Teixeira. No momento, porém, Davis está fazendo a maior parte de seu camp em sua equipe, a Alliance MMA.
- Com certeza, Cormier é um grande parceiro de treinos para me preparar para Glover, por isso que aceitei (treinar com ele). Eu o ajudo a treinar para o Jones e ele me ajuda a treinar para o Glover. Mas há um pouco menos de intensidade no seu treino diário quando você não está treinando para uma luta. Ainda vamos treinar juntos antes dessa luta, e provavelmente vou treinar mais um pouco com ele antes da luta com Jones - finalizou.