segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Guia do título: na ponta, Corinthians vê chances saltarem de 27% para 45%

Do primeiro ao quinto antes da rodada, apenas o Timão venceu. Com três jogos sem vitória, Botafogo registra queda acentuada, e Fla dobra chances

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro
De volta à liderança, o Corinthians foi a equipe mais beneficiada com os resultados da 28ª rodada do Campeonato Brasileiro. Além de vencer o Atlético-GO no Pacaembu, o Timão viu as suas chances de título aumentarem consideravelmente, já que os maiores concorrentes na luta pela taça não venceram. O Vasco foi derrotado pelo Inter, enquanto o São Paulo empatou com o Cruzeiro, o Botafogo empatou com o Bahia e o Fluminense perdeu para o Flamengo, que era o sexto colocado e pulou agora para a quarta colocação. As chances de título do Corinthians subiram de 27% para 45%, segundo o matemático Tristão Garcia, enquanto a probabilidade de o Vasco ser campeão foi de 39% para 26%. Veja abaixo as probabilidades de título e o caminho de cada equipe até a última rodada.
Entre os aspirantes ao título, o grande perdedor da rodada foi o Botafogo, que empatou com o Bahia, em São Januário, mesmo tendo um jogador a mais desde os 38 minutos do primeiro tempo. Foi o terceiro jogo sem vitória do Alvinegro, o que fez suas chances de título caírem para 12%. Por outro lado, as chances do Flamengo, com a vitória no Fla-Flu, dobraram de 3% para 6%.
Para Tristão Garcia, as dez rodadas que faltam serão as mais difíceis da história do Campeonato Brasileiro por pontos corridos em função dos clássicos nas últimas rodadas, jogos teoricamente mais complicados. Segundo o matemático, é improvável que uma equipe faça mais do que 24 pontos nos 30 que ainda estão em jogo.
Panorama dos últimos anos
Na comparação, desde 2006, primeira temporada em que o campeonato de pontos corridos teve 20 clubes na disputa, apenas em duas vezes o campeão brasileiro não estava entre os quatro primeiros nesta altura da competição. Aconteceu em 2008, com o São Paulo, que conseguiu o recorde de 26 pontos e arrancou rumo à taça. No ano seguinte, o campeão foi o Flamengo, que nos últimos dez jogos marcou 23 pontos e conseguiu o título. Assim como nas últimas rodadas, o líder deste ano segue com a menor pontuação entre os primeiros colocados desde 2006 na 28ª rodada. A esta altura, o melhor desempenho foi o do São Paulo, em 2007, com 63 pontos.
historico G4 (Foto: arte esporte)

Guia contra a degola: risco de dois clubes mineiros caírem é de 89%

Dos nove últimos times da tabela de classificação, apenas um venceu na rodada, o que demonstra o equilíbrio na luta contra o rebaixamento

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro
Na 28ª rodada do Campeonato Brasileiro, apenas um time entre os nove últimos venceu. Foi o Avaí, que derrotou o Atlético-PR por 3 a 0, na Ressacada. A briga contra o rebaixamento segue quente, mas pautada na regularidade nivelada por baixo, já que poucos têm vencido os seus jogos. Os quatro últimos colocados - América-MG, Avaí, Atlético-PR e Atlético-MG - estão juntos na zona do rebaixamento há cinco rodadas. Segundo o matemático Tristão Garcia, o risco de o América-MG cair é de 99%, enquanto o Avaí tem 87% de probabilidade de ser rebaixado. Os mineiros estão mal, e a prova disso é que a chance de pelo menos dois times do estado caírem é de 89%.
- Um mineiro vai cair. Isso é certo - constata o matemático.
Confira os riscos de degola e o caminho dos times ameaçados até a última rodada.
Para Tristão, os times da parte de baixo não têm mostrado poder de reação. O Cruzeiro é a equipe que mais preocupa, uma vez que, nas últimas rodadas, tem feito uma média de 0,33 ponto por jogo, a pior da competição no momento.
Panorama nos anos anteriores
A boa notícia para os quatro últimos colocados deste ano até momento é que sempre pelo menos uma equipe do Z-4 na 28ª rodada conseguiu escapar. Foi assim em 2006, com o Corinthians, em 2007, com o Atlético-MG, e em 2008 e 2009, com o Fluminense. Em 2010, Atlético-MG e Atlético-GO conseguiram fugir do rebaixamento.
historico Z4 (Foto: arte esporte)

Thiago Neves brinca após gol de Bottinelli: ‘Se isolasse, eu ia pegá-lo’

Dupla relembra diálogo momentos antes da cobrança que resultou no 2 a 2 no Fla-Flu. Argentino diz ainda que Luxa também reprovou chute direto

Por Cahê Mota e Janir Júnior Rio de Janeiro
No lugar de reclamações aos montes e um puxão de orelha daqueles, elogios e abraços. O golaço de falta marcado na vitória por 3 a 2 sobre o Fluminense, domingo, no Engenhão, pela 28ª rodada do Brasileirão, não foi responsável somente por abrir o caminho para que Bottinelli se tornasse herói do clássico. Mas também salvou a pele do argentino, que teve que bater o pé com firmeza para dar o chute que parou no fundo das redes de Diego Cavalieri.

Após a marcação da infração de Lanzini em Muralha, aos 41 minutos do segundo tempo, o desejo de todo time rubro-negro e do técnico Vanderlei Luxemburgo era que a bola fosse levantada na área. Uma voz, entretanto, foi discordante, conforme revelou com detalhes Thiago Neves.
- Todo mundo tinha pedido a bola na área, para eu dar uma cavadinha, mas o Botti estava tão confiante que dava para ver na cara. Eu disse: “Estão pedindo a bola na área”. Ele respondeu: “Não. Vou bater no gol”. Depois, falou de novo. Aí, não tinha o que fazer. Ele foi feliz, nos ajudou muito e tiver que dar um beijo nele.
Bottinelli cumprimenta Thiago Neves flamengo (Foto: Janir Junior/Globoesporte.com)Bottinelli cumprimenta Thiago Neves durante entrevista nesta segunda (Foto: Janir Junior/Globoesporte.com)




A alegria na comemoração contrastava com a irritação após Bottinelli insistir em cobrar a falta. O gol, por sua vez, impediu que o gringo recebesse uns cascudos do companheiro.

- Não sai chateado, mas todo mundo pedia a bola na área, e eu também achava que era o certo. A falta era frontal, nosso time tem jogadores altos... Ainda bem que ele pegou bem na bola, porque se isolasse eu ia pegá-lo.

Thiago Neves apontou o argentino como um dos seus melhores amigos no elenco e fez questão de ressaltar sua qualidade, apesar da condição de reserva.

- O Bottinelli não estava jogando, mas é importante para o Flamengo. Estava iluminado. É um amigo que fiz aqui dentro, assim como o Maldonado e o Fierro. Quando ele entra, fica bom para mim, já que tem um bom passe, chama o jogo.
Enquanto o camisa 7 concedia entrevista coletiva, o herói do Fla-Flu ouvia cada resposta atentamente a espera de sua vez de falar com a imprensa. Quando encarou os microfones, Bottinelli repetiu o teor do diálogo e revelou que o treinador Vanderlei Luxemburgo também foi contrário a sua decisão de chutar em gol.
- Falei com o Thiago que tinha confiança e que era para deixar a bola porque eu ia fazer o gol. Ele acreditou e deu tudo certo. Só se eu chutasse que poderia fazer o gol. O Vanderlei ficou P..., mas graças a Deus tudo deu certo.

O Vanderlei ficou P..., mas graças a Deus tudo deu certo"
Bottinelli
Por fim, Botti falou ainda sobre o que passou por sua cabeça nos segundos antes da cobrança e recordou um gol similar, com a camisa do Universidad Católica, pela Campeonato Chileno.

- Tenho que ter confiança sempre. Antes de chutar, lembrei de um jogo pela Universidad Católica contra a Universidade do Chile, em 2010. Foi mais ou menos da mesma distância e pensei em fazer o mesmo.

Com 47 pontos, o Flamengo é o quarto colocado no Brasileirão e encara o Palmeiras, quarta-feira, às 21h50m (de Brasília), no Engenhão, pela 29ª rodada.

Árbitro relata ofensas de Abel na súmula. Rafael Moura não é citado

Segundo Felipe Gomes da Silva, técnico do Fluminense o acusou de 'estar com a camisa vermelha e preta por baixo' no clássico contra o Flamengo

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro
O árbitro Felipe Gomes da Silva detalhou na súmula do Fla-Flu as ofensas de Abel Braga, expulso no fim do segundo tempo. Segundo o juiz, o treinador gritou palavrões várias vezes e disse que Felipe 'estava com a camisa vermelha e preta por baixo'. Rafael Moura, que partiu para cima do juiz logo depois da expulsão de Souza, não é citado na súmula. Vale destacar que o árbitro revidou com um empurrão contra o atacante.
Leandro Euzébio, também envolvido na confusão, teve seu nome registrado em razão do cartão amarelo recebido aos 39 minutos da etapa final, por reclamação. A atitude agressiva do defensor no fim do confronto, entretanto, não foi descrita.
Abel Braga Fluminense x Flamengo (Foto: Jorge William / Agência O Globo)Abel Braga reclamou muito com Felipe Gomes da Silva (Foto: Jorge William / Agência O Globo)
Confira abaixo o relato na íntegra:
"Expulsei do banco de reservas, aos 45 minutos do segundo tempo, o técnico do Fluminense F.C., Sr. Abel Carlos da Silva Braga, após ser chamado pelo quatro árbitro, Sr. Pathrice Wallace Corrêa Maia, este relatou-me ter sido ofendido com as seguintes palavras: "Não vou para a área técnica não, seu safado, filho da p..., vai para o c..., seu ladrão". Estas ofensas ocorreram no momento em que o quarto árbitro pediu que o técnico em questão retornasse à área técnica, pois o mesmo estava fora dela questionando uma decisão da arbitragem. Por tal motivo foi expulso e após a expulsão ainda permaneceu ofendendo ao quatro árbitro, conforme este me relatou: 'Você é um safado, seu ladrão, eu não vou sair, quero ver me tirar'. Foi chamado o policiamento para sua retirada, mas o mesmo continuou nos arredores do campo. Ao término da partida o referido técnico invadiu o campo em direção ao quarteto de arbitragem e dirigiu-se a mim com o dedo em riste. Proferindo as seguintes palavras: Safado, sem vergonha, tira a camisa vermelha e preta que está por baixo, filho da p..."
Veja também a explicação de Felipe Gomes da Silva para a expulsão do meio-campo Souza, aos 47 minutos da etapa final, após este ter feito falta em Bottinelli:
"Expulsei diretamente, aos 47 minutos do segundo tempo, o Sr Williamis de Souza Silva (nº 21 do Fluminense F. C.) por, após ser driblado, golpear propositalmente com o antebraço o rosto do seu adversário (Sr. Dario Botinelli) quando a bola já não estava mais em sua disputa. O lance ocorreu no círculo central. O atleta atingido não precisou de atendimento médico e continuou normalmente no jogo".
print  súmula fla-flu (Foto: Reprodução)Confira a parte na qual Felipe Gomes da Silva fala sobre Abel em sua súmula (Foto: Reprodução)

Incansável no campo, Neymar diz estar de ‘saco cheio’ de concentração

Atacante do Santos tem 57 partidas no ano. Já ficou longos períodos concentrados, em especial com a Seleção. Mas ele quer jogar mais

Por Leandro Canônico Direto de Torreón, México
Neymar na Seleção (Foto: Divulgação / CBF)Neymar está com a Seleção no México para
amistoso desta terça-feira (Foto: Divulgação / CBF)
Em pouco mais de dez meses, Neymar fez 57 jogos. São 38 pelo Santos, 12 pela Seleção Brasileira e sete pelo Sub-20. É uma marca impressionante, especialmente se for levado em consideração que o atacante não ficou inativo por lesão. Embora o craque pareça incansável, a “prisão” o tem incomodado nos últimos tempos.
Neymar começou o ano disputando o Sul-Americano Sub-20, no Peru. Campeão e com vaga nas Olimpíadas, ele chegou à final do Paulistão e da Libertadores com o Santos. Conquistou os dois campeonatos. Junto disso, o garoto teve também inúmeros chamados de Mano Menezes e ainda o Campeonato Brasileiro.
- É muito complicado você ficar preso. Às vezes são duas semanas, um mês. Eu já fiquei preso demais este ano. Você fica de saco cheio de ficar preso, de não poder sair, não poder ver a família, mas é a profissão que escolhi, é um sonho de criança. Todo esforço é pelo meu sucesso. Boto a cabeça no travesseiro, conto até dez e penso no futuro – declarou Neymar, que está na companhia do pai em Torreón.
Inicialmente, Mano Menezes até tinha a ideia de poupar Neymar de um desses jogos. Contra a Costa Rica não foi possível. E diante do México, nesta terça-feira, às 22h30m (de Brasília), o atacante já está escalado como titular. Embora cansado das concentrações, correr com a bola nos pés não desgasta o jovem craque.
- Eu não me poupo nunca. Estando bem fisicamente, eu quero jogar. Estou à disposição da Seleção Brasileira e do Santos. Jogar pela Seleção é um sonho de todo jogador, algo que vem desde criança e sempre que eu tiver a oportunidade de defender o meu país, vou estar pronto – declarou o atacante, ao ser questionado sobre a possibilidade de ficar fora dos amistosos de novembro.
Nesta terça-feira, contra o México, em Torreón, Neymar terá no ataque a companhia de Lucas e Hulk. A provável escalação, então, é: Jefferson; Daniel Alves, David Luiz, Thiago Silva e Marcelo; Lucas Leiva, Fernandinho e Ronaldinho Gaúcho; Lucas, Neymar e Hulk. A partida tem transmissão ao vivo da TV Globo, SporTV e GLOBOESPORTE.COM. O site também acompanha em Tempo Real.

Top 5: os presentes mais diferentes que Juliana e Larissa já ganharam

Pentacampeãs do Circuito Mundial faturam mais do que troféus nas areias

Por Danielle Rocha Rio de Janeiro
Se a casa fica pequena para tantos presentes, um quartinho na casa da mãe passa a ser uma boa opção para acomodá-los. Vira uma espécie de museu particular, com lembranças que Juliana quer guardar para a vida toda. Ao lado de Larissa, ela coleciona títulos conquistados nas areias do mundo. E além dos troféus, costumam trazer na bagagem presentes dados por torcedores e também pela organização dos eventos. 
Juliana e Larissa vencem a final de Roma (Foto: Divulgação/CBV)Juliana e Larissa vencem a final de Roma (Foto: Divulgação/CBV)
- Todos os presentes e troféus que ganho têm um significado megaespecial. Principalmente porque representam o carinho que as pessoas têm com o meu trabalho e o da Larissa - disse Juliana.
Confira os cinco mais diferentes que a pentacampeã do Circuito Mundial selecionou em seu grande acervo para ilustrar o Top 5:
juliana e larrissa vôlei de praia  top 5 (Foto: Divulgação)Juliana e Larrissa com a balalaica (Foto: Divulgação)
1- Balalaica (Grand Slam de Moscou-2009)
- Esse presente está na minha casa em Fortaleza. Tem um significado muito importante porque foi o primeiro Grand Slam que ganhei assim que voltei a jogar com Larissa depois da cirurgia no joelho. Adoro história e, assim que ganhei, fui procurar um pouco mais sobre a balalaica e vi que é um instrumento típico da música e do folclore russo.

juliana e larrissa vôlei de praia  top 5 (Foto: Divulgação)Espadas ganhas no ano passado (Foto: Divulgação)
2- Espada (Grand Slam da Noruega-2010)
- A espada já faz parte da decoração da minha casa em Fortaleza e corta de verdade. Ganhei esse presente em Stavanger e acho que fizeram essa escolha porque a Noruega tem relação com o povo viking. Lembro que, na época, tive que despachar para o Brasil porque não podia viajar com um presente como esse.

juliana e larrissa vôlei de praia  top 5 (Foto: Divulgação)Dupla posa com o chapéu russo (Foto: Divulgação)
3- Chapéu ushanka (Grand Slam de Moscou-2010)
- É um gorro típico da Rússia. É bem legal e faz parte de um cantinho que minha mãe fez na nossa casa em Natal para guardar alguns troféus, medalhas e coisas que ganho nos torneios e também dos fãs. Ela diz que é como um museu e cuida com muito carinho.


juliana e larrissa vôlei de praia  top 5 (Foto: Divulgação)Parceiras ganharam um sino (Foto: Divulgação)
4- Sino (Grand Slam de Gstaad-2011)
- Nós ganhamos este ano. O meu foi para o acervo na casa da minha mãe, e acho que Larissa deu de presente para o nosso técnico Reis Castro, que tem uma estante em casa e guarda alguns dos nossos troféus.



juliana e larrissa vôlei de praia  top 5 (Foto: Divulgação)Com o estandarte que teve de ficar na Itália
(Foto: Divulgação)
5- Estandarte de madeira (Copa do Mundo de Roma-2011)
- Não tive como ficar com ele porque era enorme. Além disso, logo depois desse torneio, viajamos para Gaia, em Portugal, e ficamos num centro de treinamento que a CBV disponibilizou para os atletas. Não tinha como guardar em lugar nenhum e foi só para tirar a foto mesmo.
 

Atlético-PR deve rescindir contrato com o meia Madson

O jogador, que se recuperava de lesão na coxa, não compareu aos treinos do fim de semana e o desta segunda-feira, no CT do Caju

Por Fernando Freire Curitiba
O Atlético-PR deve rescindir contrato com o meia Madson. O jogador de 25 anos, que se recuperava de lesão na coxa, não comparecu aos treinos do fim de semana e o desta segunda-feira, no CT do Caju. Com isso, o clube paranaense pode mandá-lo embora por justa causa. A informação foi confirmada pela jornalista Monique Silva, do site Furacao.com, que conversou com o próprio atleta.
A rescisão do contrato também foi confirmada pela repórter Nadja Mauad, jornalista da RPC TV e responsável pelo Blog da Nadja. Ela revelou que Madson foi avisado pela diretoria de que terá, em vez de treinar com o grupo no CT do Caju, que ir até a Arena da Baixada na terça-feira para acertar a sua saída do Atlético-PR.
Na temporada atual, o Baixinho disputou 47 partidas com a camisa rubro-negra. Ele é o vice-artilheiro do Furacão em 2011: foram 11 gols (dois pelo Campeonato Brasileiro e nove pelo estadual). Ele pertence ao Santos e estava emprestado ao Atlético-PR até dezembro de 2011.

Jogador da base do Fluminense que comemorou vitória do Fla é afastado

Wendell, do infantil, treinará com categorias inferiores até o fim do ano

Por Edgard Maciel de Sá Rio de Janeiro
Jogadores da base do Flu comemoram virada do Fla no Twitter (Foto: Reprodução)Wendell é afastado (Foto: Reprodução)
Wendell, zagueiro titular do infantil do Fluminense, foi afastado nesta segunda-feira. O garoto levou a punição após ter comemorado a vitória do Flamengo sobre o Tricolor neste domingo, pelo Brasileirão, via Twitter.
- Estamos tratando com formação de atletas. São garotos ainda. Mandar ele embora seria uma atitude muito definitiva. Então, está afastado. Vai treinar até o fim do ano com categorias inferiores e no ano que vem pode voltar - disse Fernando Simone, coordenador das categorias de base.
Nesta segunda-feira, houve uma reunião com dirigentes da base, o técnico do infantil e a psicóloga do time, onde decidiram pelo afastamento do jogador. No domingo, Wendell havia escrito no Twitter: "Golaço do Botinelle. Isso aí, p... Que segundo tempo, jogão. Agora Fla x Flu sub-15 quarta-feira".

Guiñazu, sobre faltas em D’Ale: ‘Se dou aquele carrinho, sou expulso’

Carrinho de Fellipe Bastos é observado pelo STJD. Eduardo Costa deixa marcas na perna direita do argentino

Por Alexandre Alliatti Porto Alegre
Até Guiñazu, um volante, jogador de marcação forte, habituado a dar carrinhos, se mostrou impressionado com as pancadas recebidas por seu conterrâneo, D’Alessandro, neste domingo. Fellipe Bastos, do Vasco, deu um carrinho forte no camisa 10, acertado em cheio. El Cabezón se contorceu no gramado. O árbitro Alicio Pena Júnior sequer deu falta no argentino. Outra entrada, de Eduardo Costa, deixou marcas na perna direita do colorado.
Guiñazu não tem dúvidas: se fosse ele o autor de uma falta semelhante, a expulsão seria uma certeza. O volante dá apoio a D’Alessandro nas reclamações contra a arbitragem.
- Ele reclama com coisas certas, que acontecem. Pode ter certeza. Se eu faço um carrinho desses e não atinjo a bola, sou expulso. Se dou aquele carrinho, não é amarelo que levo: sou expulso – afirmou o camisa 5.
Perna Dalessandro internacional (Foto: Divulgação)Perna de D'Alessandro fica muito machucada depois do jogo contra o Vasco (Foto: Divulgação)
Guiñazu entende que D’Alessandro apanha em campo. E vê como fato natural as constantes reclamações do meia, habituado a levar cartões por causa dos resmungos com a arbitragem.
- Ele não se jogou, não tentou simular. Isso dá raiva, mas tem que engolir, tem que continuar. Ele apanha porque é muito habilidoso. Ele apanha muito – afirmou o “Cholo”.
D’Alessandro, por causa das pancadas recebidas, fez fisioterapia na manhã desta segunda-feira. A expectativa é de que treine com bola na terça. O STJD promete analisar o lance do carrinho e pode punir Fellipe Bastos, mesmo que a falta não tenha sido marcada.
 

Especialistas já colocam Vettel entre os maiores da história da Fórmula 1

Para os comentaristas Reginaldo Leme e Lito Cavalcanti, talento, dedicação e compromiso com a vitória são os diferenciais do novo bicampeão mundial

Por Alexander Grünwald e Rafael Lopes Rio de Janeiro e São Paulo
Acostumados a identificar jovens talentos e acompanhar momentos inesquecíveis através das transmissões dos GPs de Fórmula 1, Reginaldo Leme, da TV Globo, e Lito Cavalcanti, do SporTV, não poupam elogios ao recém coroado bicampeão da Fórmula 1. Para eles, apesar da pouca idade, Sebastian Vettel já se encontra no patamar de outros grandes pilotos que já passaram pela categoria. Um talento natural que ganha proporções ainda maiores devido à dedicação e à paixão ao esporte demonstradas pelo alemão a cada corrida.
- Além de ser um trabalhador incansável, Vettel tem um compromisso com a vitória que impressiona. Mesmo quando não precisa do resultado, ele vai lá buscar, faz seu melhor. É o verdadeiro espírito da competição, desarmando uma Fórmula 1 robótica, pragmática. Um velocista, da estirpe de Fangio, Senna, entre outros - elogia Lito.
Reginaldo concorda, citando uma estatística que comprova a importância do feito do alemão.
- Não tenho a menor dúvida de que estamos vivendo uma "era Vettel". Ele é apenas o nono bicampeão em anos consecutivos da história, junto de nomes como Alberto Ascari, Juan Manuel Fangio, Jack Brabham, Alain Prost, Ayrton Senna, Mika Hakkinen, Fernando Alonso e Michael Schumacher, duas vezes. É um piloto que não vence por acaso - ressalta o jornalista, que cobre o circo da Fórmula 1 há quatro décadas.
VOANDO BAIXO: Vettel faz pódio e história em Suzuka. Clique e opine!
Sebastian Vettel visita a fábrica da Nissan em Yokohama, no Japão (Foto: Getty Images)Reginaldo Leme e Lito Cavalcanti colocam Sebastian Vettel entre os maiores da F-1 (Foto: Getty Images)
Lito Cavalcanti observa ainda a mudança de comportamento provocada por Vettel em seus concorrentes diretos nos últimos anos. Segundo ele, cada um reagiu à sua maneira para tentar deter o crescimento do alemão.
- Vettel estabeleceu um novo padrão. Com isso, forçou os outros pilotos a buscar alternativas para superá-lo. Fernando Alonso virou um reclamão e vive dias de Michael Schumacher, com ordens de equipe na Ferrari; Lewis Hamilton entrou em parafuso, errando sucessivamente; e o Jenson Button, quem diria, alcançou uma excelência jamais vista anteriormente em sua pilotagem - analisa o comentarista do SporTV.