domingo, 3 de março de 2013

Wanderlei Silva leva US$ 100 mil extra por melhor luta e nocaute da noite

Brasileiro divide prêmio de melhor nocaute com Mark Hunt, que derrubou Stefan Struve no coevento principal do UFC Japão 2013, neste sábado

Por SporTV.com Saitama, Japão
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O brasileiro Wanderlei Silva, herói do Pride por muitos anos, teve mais uma noite especial em Saitama neste sábado. Sua vitória sobre o americano Brian Stann no evento principal do UFC Japão 2013 lhe rendeu, além do prêmio pela vitória, US$ 100 mil (cerca de R$ 198 mil) extra em bônus pela Luta da Noite e Nocaute da Noite. (Veja no vídeo ao lado).
SporTV.com/Combate: as últimas notícias do MMA e do UFC
A luta entre Wanderlei e Stann foi uma das melhores do ano até aqui. No primeiro round, ambos os lutadores tiveram grandes momentos e balançaram o outro com golpes potentes, partindo para a trocação franca. O curitibano, porém, deixou um grande corte no nariz do americano e foi inteligente no segundo round. Wand conectou o jab de esquerda no rosto do adversário até achar uma abertura e acertar uma sequência com um cruzado de esquerda e um direto de direita. Stann caiu, e o brasileiro "liquidou a fatura" com golpes fortes no chão.
Tanto Stann quanto Wanderlei levaram US$ 50 mil cada pela "Luta da Noite". O curitibano ganhou mais US$ 50 mil pelo "Nocaute da Noite", mas a honra foi dividida com o neozelandês Mark Hunt, que também levou US$ 50 mil por seu impressionante nocaute contra o holandês Stefan Struve. Hunt, de 1,77m, venceu Struve, de 2,13m, com um cruzado de esquerda certeiro que quebrou o maxilar do gigante europeu. O "Super Samoan" não precisou nem atacar no chão para finalizar a luta, interrompida com 1m44s do terceiro round. (Veja o nocaute no vídeo ao lado).

Confira a programação dos próximos eventos do UFC em 2013

Ano promete superlutas e o confronto entre Anderson Silva e Jon Jones

Por SporTV.com Rio de Janeiro
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montagem St-Pierre x Nick Diaz (Foto: Editoria de Arte / Globoesporte.com)Nick Diaz e Georges St-Pierre se enfrentam no UFC 158, em março (Foto: Editoria de Arte/Globoesporte.com)
UFC 158
16 de março de 2013, em Montreal (CAN)
CARD PRINCIPAL
Georges St-Pierre x Nick Diaz
Carlos Condit x Johny Hendricks
Jake Ellenberger x Nate Marquardt
Chris Camozzi x Nick Ring
Mike Ricci x Colin Fletcher
CARD PRELIMINAR
Patrick Cote x Bobby Voelker
Antonio Carvalho x Darren Elkins
Jordan Mein x Dan Miller
Daron Cruickshank x John Makdessi
Rick Story x Quinn Mulhern
TJ Dillashaw x Issei Tamura
Yves Jabouin x Johnny Eduardo
George Roop x Reuben Duran
UFC: Gustafsson x Mousasi
6 de abril de 2013, em Estocolmo
CARD PRINCIPAL*
Alexander Gustafsson x Gegard Mousasi
Matt Mitrione x Philip De Fries
Ross Pearson x Ryan Couture
Diego Brandão x Pablo Garza
Mike Easton x Brad Pickett
CARD PRELIMINAR*
Akira Corassani x Robert Peralta
Marcus Brimage x Conor McGregor
Ben Alloway x Ryan LaFlare
Adlan Amagov x Chris Spang
Michael Johnson x Reza Madadi
Michael Kuiper x Tom Lawlor
Papy Abedi x Besam Yousef
TUF 17 Finale
13 de abril de 2013, em Las Vegas (EUA)
CARD PRINCIPAL*
Urijah Faber x Scott Jorgensen
TUF 17 - Finalista 1 x Finalista 2
Travis Browne x Gabriel Napão
Miesha Tate x Cat Zingano
CARD PRELIMINAR*
Cole Miller x Bart Palaszewski
Daniel Pineda x Justin Lawrence
Maximo Blanco x Sam Sicillia
UFC: Henderson x Melendez
20 de abril de 2013, em San Jose (EUA)
CARD PRINCIPAL*
Ben Henderson x Gilbert Melendez
Frank Mir x Daniel Cormier
Nate Diaz x Josh Thomson
Matt Brown x Dan Hardy
Chad Mendes x Clay Guida
CARD PRELIMINAR*
Francis Carmont x Lorenz Larkin
Norman Parke x Jon Tuck
Myles Jury x Ramsey Nijem
Jorge Masvidal x Tim Means
Roger Bowling x Anthony Njokuani
Clifford Starks x Yoel Romero
UFC 159
27 de abril de 2013, em Newark (EUA)
CARD PRINCIPAL*
Jon Jones x Chael Sonnen
Michael Bisping x Alan Belcher
Jim Miller x Pat Healy
Phil Davis x Vinny Magalhães
Roy Nelson x Cheick Kongo
CARD PRELIMINAR*
Al Iaquinta x Joe Proctor
Nick Catone x James Head
Rustam Khabilov x Yancy Medeiros
Steven Siler x Jimy Hettes**
Ovince St. Preux x Gian Villante**
Sara McMann x Sheila Gaff

UFC: Belfort x Rockhold
18 de maio de 2013, em Jaraguá do Sul (SC)
CARD PRINCIPAL
Vitor Belfort x Luke Rockhold
Ronaldo Jacaré x Costa Philippou
Rafael dos Anjos x Evan Dunham**
John Lineker x Azamat Gashimov**
Paulo Thiago x Lance Benoist**
Francisco Massaranduba x Mike Rio **

UFC 160
25 de maio de 2013, em Las Vegas
CARD PRINCIPAL*
Cain Velásquez x Antônio Pezão
Junior Cigano x Alistair Overeem
Glover Teixeira x Ryan Bader
Gray Maynard x TJ Grant
Donald Cerrone x KJ Noons
CARD PRELIMINAR*
Pat Barry x Shawn Jordan**
Khabib Nurmagomedov x Abel Trujillo
Amir Sadollah x Stephen Thompson
Jeremy Stephens x Estevan Payan
Gunnar Nelson x Mike Pyle
UFC: Minotauro x Werdum
8 de junho de 2013, em Fortaleza
CARD PRINCIPAL*
Rodrigo Minotauro x Fabrício Werdum
Erick Silva x adversário a ser divulgado**
Ildemar Marajó x adversário a ser divulgado**
UFC 161
15 de junho de 2013, no Canadá
CARD PRINCIPAL*
Jake Shields x Tyron Woodley**
UFC
27 de julho de 2013, em local a ser divulgado
UFC 163
3 de agosto de 2013, em local a ser divulgado
CARD PRINCIPAL
José Aldo x Anthony Pettis
UFC
14 de dezembro de 2013, em local a ser divulgado
* A ordem dos combates ainda não está definida oficialmente
** Os combates ainda não foram anunciados oficialmente

Diego Sanchez: 'Quero ser o primeiro lutador a vencer os dois irmãos Diaz'

Americano já bateu Nick Diaz no evento final do TUF 2, e diz que agora, aos 31 anos, quer encarar o irmão mais novo para entrar para a história

Por SporTV.com Saitama, Japão
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Mesmo controversa, sendo contestada até pelo presidente do UFC, Dana White, a vitória de Diego Sanchez sobre o japonês Takanori Gomi deu ao americano a confiança de sonhar com novos desafios na sua carreira. Aos 31 anos de idade, o lutador quer lutas que o levem acima entre os leves, e escolheu um dos principais nomes da categoria, não só pela dificuldade, mas também para fazer história.
- Sei que ele já tem uma luta programada, mas quem eu quero enfrentar é Nate Diaz. Quero ser o primeiro a dizer que venci os dois irmãos, já que tenho o mais velho - Nick - no meu currículo. Agora quero o mais novo. Nossos estilos farão essa luta ser sensacional - disse Sanchez após a vitória sobre o japonês Takanori Gomi no UFC Japão.
SporTV.com/Combate: as últimas notícias do MMA e do UFC
Sanchez também abordou o discurso motivacional de Greg Jackson no intervalo do segundo para o terceiro round da luta contra Gomi. O treinador disse que ele devia dar tudo naquela hora e lutar por sua família. Para o lutador, aquele foi o principal fator para que a virada fosse conquistada.
- Aquele foi um grande momento. Fico até emocionado em falar sobre isso. Minha esposa está grávida de nossa primeira filha, e o que ele falou mexeu comigo. A vitória foi para elas.
Falando da luta, Sanchez rasgou elogios ao rival japonês e disse que derrotou uma lenda que atuou diante de seu público.
- Eu acho que mereci a vitória. Fui para a luta, consegui golpear meu adversário e venci o primeiro round. Sem tirar os méritos de Takanori Gomi, ele é uma lenda. Essa foi a versão japonesa de Gomi. É assim que ele luta diante de seu povo, sua torcida, e é esse lutador que foi campeão do Pride. Isso fez a minha vitória ser ainda mais especial - finalizou.

Vitor Belfort afia boxe com veterano treinador cubano de Miguel Cotto

Brasileiro publica foto fazendo treino de manopla com Pedro Díaz

Por SporTV.com Rio de Janeiro
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O lutador brasileiro Vitor Belfort já está de volta aos treinos, visando a sua luta contra o americano Luke Rockhold no UFC Jaraguá no próximo dia 18 de maio, em Jaraguá do Sul. Para o confronto com o ex-campeão do Strikeforce, conhecido pelas habilidades no kickboxing, o carioca recrutou Pedro Díaz, treinador cubano que trabalhou com o portorriquenho Miguel Cotto, tetracampeão mundial de boxe, e ajudou a formar vários campeões olímpicos na seleção de Cuba.
- Boxe na veia. Voltando às minhas raízes com Pedro Díaz - escreveu Belfort em seu Instagram.
Vitor Belfort treina boxe com Pedro Diaz (Foto: Reprodução/Instagram)Vitor Belfort treina boxe com Pedro Diaz (Foto: Reprodução/Instagram)
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O brasileiro vem de vitória sobre Michael Bisping no UFC São Paulo, em janeiro, quando demonstrou sua evolução no muay thai e nocauteou o inglês com uma canelada na cabeça no segundo round.

Após recorde, campeã é ameaçada
e leva seguranças à montanha

‘Não fiquei com medo, mas passei a noite inteira pensando nisso na hora de dormir’ diz a musa eslovena Tina Maze, que terminou em quarto na Alemanha

Por GLOBOESPORTE.COM Garmisch-Partenkirchen, Alemanha
Comente agora
Campeã antecipada da temporada, Tina Maze teve um sábado de alegria pela manhã e de susto à noite. Depois de quebrar o recorde de pontos da Copa do Mundo – ultrapassando os 2.000 - ao vencer a prova de downhill, ela recebeu ameaças de morte. Neste domingo, a musa eslovena do esqui alpino chegou à montanha de Garmisch-Partenkirchen, na Alemanha, cercada por seguranças. Terminou na quarta colocação. A vitória ficou com a austríaca Anna Fenninger, a primeira dela no supergigante.
Tina Maze Copa do Mundo da Alemanha (Foto: Reuters)Tina Maze lamenta incidente na Alemanha (Foto: Reuters)
Além de já ter assegurado o caneco geral – pertencia à americana Lindsey Vonn, que se recupera de um acidente -, Tina deve ganhar também as quatro disciplinas: slalom, slalom gigante, slalom supergigante e downhill.
- Quando algo incrível é alcançado, infelizmente aparece gente querendo perturbar. Acho que faz parte do jogo, mas não deveria ser assim. Não fiquei com medo, mas passei a noite inteira pensando nisso na hora de dormir. Não sei de onde veio, mas hoje “eles” não me perturbaram muito – disse Tina.

Nico Rosberg voa para fazer melhor tempo do ano e superar Hamilton

Alemão impressiona em último dia de testes; Fernando Alonso crava segunda melhor marca do dia; Button fica com a terceira colocação em Barcelona

Por GLOBOESPORTE.COM Barcelona
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Quando Lewis Hamilton entrou na pista, neste sábado, no terceiro dia da pré-temporada da Fórmula 1, e fez o melhor tempo do ano, ficou a impressão de que a equipe Mercedesentra forte na briga pelo título. Na sessão de testes deste domingo, Nico Rosberg nos deu a certeza disso. O piloto alemão superou o companheiro de equipe e fez 1m20s130 na última sessão de testes, em Barcelona, e cravou o melhor tempo do ano no circuito espanhol. Mesmo voando baixo, Rosberg adotou uma postura cautelosa.
- A única coisa que temos que comemorar agora é o nosso próprio progresso. A equipe melhorou muito em relação ao ano passado. A equipe conseguiu acertar o carro e já está bem melhor do que no começo da pré-temporada. A única certeza que tenho é a de que os outros pilotos e equipes ainda não mostraram do que são capazes, em Melbourne saberemos mais – afirmou Rosberg
Rosberg em barcelona (Foto: Getty Images)Rosberg voa e faz os dois melhores tempos do ano em Barcelona (Foto: Getty Images)
Fernando Alonso (Ferrari) bem que tentou e chegou a fazer 1m20s494, mas o dia era mesmo do piloto da Mercedes, que logo depois de ter virado a volta mais rápida, fez  1m20s180, e estabeleceu as duas melhores voltas do ano. Quase um segundo atrás da Ferrari veio Jenson Button com sua McLaren. O campeão mundial de 2009 utilizou pneus duros na maior parte do treino e, no final, entrou com pneus que pareciam ser macios – eles não possuíam o logo da Pirelli - para virar 1s21m444 e ficar em terceiro.
O pelotão do meio seguiu com Nico Hulkenberg (Sauber) em quarto, com 1m21s541; Kimi Raikkonen (Lotus) na quita posição, com 1m21s658; e Paul di Resta (Force India) fechando os seis primeiros, com 1m21s664. O atual campeão, Sebastian Vettel (RBR), deu preferência aos pneus duros e ficou apenas em oitavo, com 1m22s514.
Fernando alonso Ferrari testes Barcelona (Foto: Agência EFE)Fernando Alonso faz segundo melhor tempo no último dia de testes (Foto: Agência EFE)
A temporada 2013 de Fórmula 1 começa dia 17 de março, em Melbourne, Austrália, e você acompanha todos os detalhes aqui, no GLOBOESPORTE.COM.
CONFIRA OS TEMPOS DO ÚLTIMO DIA DE TESTES EM BARCELONA:
1- Nico Rosberg      (ALE/Mercedes)     1m20s130           (131 voltas)
2- Fernando Alonso   (ESP/Ferrari)       1m20s494  + 0s364  (120)
3- Jenson Button     (ING/McLaren)       1m21s444  + 1s314  (122)
4- Nico Hulkenberg   (ALE/Sauber)       1m21s541  + 1s411  (118)
5- Kimi Raikkonen    (FIN/Lotus)            1m21s658  + 1s528  (50)
6- Paul di Resta     (ING/Force India)     1m21s664  + 1s534  (112)
7- Pastor Maldonado  (VEN/Williams)   1m22s415  + 2s285  (42)
8- Sebastian Vettel  (ALE/Red Bull)       1m22s514  + 2s384  (100)
9- Valtteri Bottas   (FIN/Williams)           1m22s524  + 2s394  (31)
10- Charles Pic       (FRA/Caterham)     1m23s115  + 2s985  (116)
11- Jules Bianchi     (FRA/Marussia)      1m23s167  + 3s037  (62)
12- Daniel Ricciardo  (AUS/Toro Rosso)1m23s628  + 3s498  (91)
13- Max Chilton       (ING/Marussia)       1m24s103  + 3s973  (49)

Stefan Struve mostra tomografia em 3D da mandíbula quebrada


dom, 03/03/13
por ultimmato |
categoria stefan struve, UFC
O holandês Stefan Struve não estava brincando quando disse que havia quebrado a mandíbula com o cruzado de esquerda desferido por Mark Hunt neste sábado, no UFC Japão 2013. Neste domingo, ele publicou em seu perfil uma imagem da tomografia computadorizada 3D de sua cabeça. A mandíbula aparece totalmente partida na ponta direita do queixo.
Struve e Hunt fizeram um bom combate no coevento principal do UFC Japão 2013, que durou três rounds. No terceiro, o neozelandês, mesmo exausto, superou a diferença de altura de 36cm (tem 1,77m, contra 2,13m de Struve) e acertou um cruzado de esquerda que nocauteou o holandês. O árbitro Herb Dean ainda queria que a luta continuasse, mas Struve reconheceu o nocaute ao sentir que sua mandíbula havia quebrado. Clique aqui para ver o vídeo do nocaute.

Sport mantém escrita e, com gol de Roger, vence o Central, em Caruaru

Leão permanece invicto há 12 anos contra a Patativa fora de casa. Torcidas organizadas entram em confronto nos arredores do estádio

Por GLOBOESPORTE.COM Caruaru, PE
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Em campo no Lacerdão, Sport, Central e uma escrita: há 12 anos a equipe de Caruaru não conseguia derrotar os rubro-negros em seus domínios. A favor da Patativa, a invencibilidade em casa na temporada. Mas a história se repetiu. Com um gol de Roger, aos 12 minutos do primeiro tempo, o Leão venceu por 1 a 0, trazendo um pouco mais de tranquilidade para a Ilha do Retiro na sequência do Campeonato Pernambucano.
Antes do jogo, integrantes de torcidas organizadas do Central e do Sport entraram em confronto do lado de fora do estádio Luiz Lacerda. Torcedores atiraram pedras uns contra os outros, ferindo transeuntes e danificando carros estacionados nos arredores. A polícia precisou intervir para evitar um problema maior. Nas arquibancadas, policiais recolheram faixas e bonés alusivos às facções.
Na próxima quarta-feira, o Sport volta a jogar na Ilha do Retiro, tentando resgatar de vez a confiança de seu torcedor, no confronto com o Pesqueira. Já o Central vai a Vitória de Santo Antão, onde o Chã Grande está mandando os seus jogos, para mais um desafio neste segundo turno do estadual. As duas partidas, válidas pela 4ª rodada, começam às 20h.
Central x Sport (Foto: Aldo Carneiro / Pernambuco Press)Equilíbrio foi a tônica do confronto entre Central e Sport (Foto: Aldo Carneiro / Pernambuco Press)

Bolas na trave
Com a entrada de Sandrinho, estreando como titular, o Sport ganhou mais movimentação no ataque. O atacante foi o responsável pelas principais jogadas ofensivas, pelo setor esquerdo do campo. Em uma dessas investidas, Sandrinho fez o cruzamento para Marcos Aurélio, que estava livre para chutar, mas acertou o zagueiro Ítalo, perdendo uma grande chance. Aos 15 minutos, Sandrinho fez outra boa jogada, Marcos Aurélio tocou de cabeça e Felipe Azevedo chutou cruzado, acertando a trave do goleiro Rodrigão.
A partir dos 20 minutos, o Central conseguiu equilibrar as ações em campo. Tiago Araújo invadiu a área e ficou de frente para Magrão, que fez boa defesa. No rebote, Andrezinho ainda tentou uma bicicleta. Aos 32 minutos, foi a vez da Patativa acertar a trave do Leão em um chute de Luís Fernando. Dois minutos depois, Zulu tocou para Luís Fernando mandar de fora da área. Magrão precisou se esticar todo para afastar a bola para escanteio. Aliás, Luís Fernando estava mesmo determinado a desafiar o goleiro do Sport e mandou mais uma de longe, levando perigo outra vez.
Gol de Roger e vitória rubro-negra
No segundo tempo, o Sport voltou mais determinado. Aos 12 minutos, foi recompensado. Depois de uma cobrança de lateral, Felipe Azevedo tocou de cabeça, e a bola sobrou para Roger balançar a rede centralina, fazendo 1 a 0. O Leão teve a chance de ampliar, depois de uma cobrança de falta de Marcos Aurélio, mas Roger errou o cabeceio.
Aos 18 minutos, com um chute colocado de Jorge Luís, o Central passou perto do empate. Magrão mais uma vez salvou o time rubro-negro. Mas Rodrigão também passou por aperto, quando Roger invadiu a área centralina. O goleiro conseguiu parar o atacante e, na sobra, precisou trabalhar mais uma vez, na tentativa de Felipe Azevedo.
Em desvantagem, o Central buscou a reação, mas perdeu um pouco do poder ofensivo. O Sport teve outras oportunidades de ampliar o marcador, mas o jogo ficou mesmo no 1 a 0, a segunda vitória seguida do Leão no Pernambucano.
Suor e sangue: Diego Tardelli marca dois gols, e Galo vence o Guarani-MG
Com pênaltis bem cobrados, atacante garante vitória do Atlético-MG, por 3 a 1. Luan e Réver, com cortes na cabeça, são levados a hospital em BH
 
DESTAQUES DO JOGO
  • nome do jogo
    Tardelli
    O atacante fez dois gols de pênalti, já que Ronaldinho foi poupado e abriu a chance para outro jogador bater. Foi perfeito e ajudou o Atlético-MG.
  • arbitragem
    penalidades
    O árbitro Cleisson Veloso Pereira foi perfeito ao marcar os dois pênaltis a favor do Atlético-MG. O juiz não teve dúvidas e apontou a marca da cal com acerto.
  • Sustos
    sangramentos
    O meia Luan e o zagueiro Réver foram levados ao hospital, após choques de cabeça com jogadores do Guarani-MG. Ambos levaram pontos e passam bem.
A CRÔNICA
por Léo Simonini
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Foi mais difícil do que se poderia imaginar. Diante do lanterna Guarani-MG, o vice-líder Atlético-MG se deu ao luxo de poupar Pierre, Bernard e Ronaldinho Gaúcho, além de ter o desfalque de Leonardo Silva, suspenso. Invicto no Independência desde a reinauguração do estádio, em maio de 2012, o Galo chegou a abrir dois gols de vantagem, mas sofreu um e só se aliviou no fim, ganhando por 3 a 1, neste domingo, em Belo Horizonte.
Diego Tardelli foi o destaque da partida. Fez dois gols de pênalti, o primeiro no fim da etapa inicial da partida e o segundo quase no término do jogo. Richarlyson ampliou o placar, após rebote do goleiro Leandro, e, logo depois, Eric diminuiu, num belo lance, após deixar o tetracampeão mundial Gilberto Silva no chão.
Diego Tardelli comemora gol do Atlético-MG contra o Guarani (Foto: Pedro Vilela / Ag. Estado)Diego Tardelli comemora gol do Atlético-MG contra o Guarani-MG (Foto: Pedro Vilela / Ag. Estado)
Richarlyson, aliás, comemorou o gol da mesma maneira que o atacante Alecsandro faz para homenagear o pai dos dois, o ex-jogador Lela. Com as mãos nas bochechas, fez careta e deu um forte abraço no irmão, que estava no banco de reservas.
- Já estava na hora de homenagear meu pai. Já havia falado com Alecsandro, no quarto, e tive a oportunidade de marcar esse gol - comemorou Richarlyson.
A partida também ficou marcada pelas trombadas de cabeça entre jogadores. No primeiro minuto, o atacante Luan, que usou a camisa 10 de Ronaldinho Gaúcho, se chocou com Éder, do Guarani-MG. Imediatamente, foi atendido pelo departamento médico do clube de Belo Horizonte, que tentou estancar o sangramento. Primeiro, o alvinegro usou uma faixa, o que não funcionou. Depois, passou a usar uma touca de natação. No intervalo, porém, foi encaminhado à ambulância, para receber quatro pontos na testa, foi para o vestiário e não voltou para o segundo tempo, seguindo para um hospital da capital mineira para fazer exames - Neto Berola entrou no seu lugar.
Réver sai de campo no carro-maca (Foto: Léo Simonini / Globoesporte.com)Sangrando, Réver sai de campo no carro-maca
(Foto: Léo Simonini / Globoesporte.com)
No início do segundo tempo, foi a vez de Réver. Depois de uma cobrança de escanteio, o zagueiro subiu para tentar o cabeceio e se chocou com André Silva. O corte no supercílio foi profundo, e os médicos tiveram dificuldade de conter o sangramento. A cena assustou, mas o jogador voltou a campo. Porém, com tonturas, não suportou e precisou sair para também fazer exames em um hospital, sendo substituído por Rafael Marques.
O público foi de 13.036 pagantes, com uma renda de R$ 303.775,00. Com o resultado, o Atlético-MG se manteve na segunda posição, com nove pontos, apenas um a menos que o Cruzeiro, líder do Mineiro. O Guarani-MG, por sua vez, com mais uma derrota, segue na lanterna, com apenas dois pontos.
O Galo voltará a campo nesta quinta-feira, mas o confronto será válido pela Taça Libertadores. Receberá, novamente no Independência, o Strongest, da Bolívia. A partida será realizada às 21h30m (de Brasília). Pelo Estadual, o time jogará no próximo domingo, às 18h30m, contra o América de Teófilo Otoni, provavelmente no Mamudão, em Governador Valadares. Já o Bugre viajará a Juiz de Fora, onde vai encarar o Tupi, às 16h, no sábado.
Sangue de Luan e gol de Tardelli
Cuca escalou o Galo com Serginho no meio, e Richarlyson solto, com muita liberdade para se aproximar de Jô. No começo, a impressão era a de que as ausências de Ronaldinho Gaúcho, Bernard e Pierre não seriam sentidas, já que o Alvinegro sufocou o rival, desde a saída de bola. Com menos de cinco minutos, o bom goleiro Leandro já havia evitado o gol de Marcos Rocha, em bola que sobrou na direita da área.
Mas o tempo passou, e o time de Divinópolis se acostumou à pressão do rival, que não exigia tanto do sistema defensivo. Luan, com a 10 de Ronaldinho, era o homem que mais buscava o jogo pelo lado alvinegro. Nem mesmo o corte na testa, sofrido em um lance com Éder, diminuiu a vontade do jogador.
Mas, na primeira chegada, o Guarani-MG quase marcou. Após cobrança de falta, a bola se ofereceu dentro da área para o cabeceio de Éder. Meio sem jeito, Victor rebateu, e, na sobra, Lucas Newiton isolou.
Mesmo sem muita força, o Galo chegou ao gol. Aos 44 minutos, Luan levou a melhor na dividida com o zagueiro e rolou para trás, encontrando Tardelli. O atacante dominou, deixou a bola escapar, mas acabou derrubado dentro da área, por Adalberto. Na cobrança, mandou para as redes e fez o primeiro gol diante da torcida desde a sua volta ao clube. O gol encerrou um primeiro tempo de pouca qualidade em Belo Horizonte.
Sangue de Réver e gols de Ricky e DT9
Apesar da vantagem no placar, o Galo voltou para o segundo tempo com uma baixa. O corte na cabeça tirou Luan da partida. Com isso, Cuca mandou a campo Neto Berola. Pelo Guarani-MG, Leston Júnior sacou Lucas Newton para a entrada de Eric.
Em campo, após a saída de Réver por causa do corte na cabeça, o jogo voltou a ter o mesmo panorama da etapa inicial. Mesmo sem muita qualidade, o Galo seguia com o domínio territorial, enquanto o Guarani-MG sonhava com um contragolpe que pudesse resultar no empate.
Mas o maior volume de jogo do time da capital acabou recompensado. Após cruzamento da esquerda, aos 32 minutos, Berola ajeitou de cabeça para Tardelli, que, também pelo alto, obrigou Leandro a um milagre. Na sobra, porém, Richarlyson só teve o trabalho de estufar as redes. Na comemoração, a tradicional careta da família Felisbino, eternizada pelo pai Lela e muitas vezes repetida pelo hoje reserva do Galo, o irmão Alecsandro.

Só que a vantagem de dois gols durou apenas quatro minutos. Aos 36, Eric recebeu de Jajá, deixou Gilberto Silva e Victor no chão e fuzilou para o gol quase sobre a linha. Linda jogada, e Bugre de volta ao jogo.
Com o 2 a 1 no placar, o Galo tentou administrar a posse de bola para não sofrer sustos na reta final. Na base do desespero, o Bugre até que tentou arrancar o empate, mas acabou castigado no fim, com mais um gol de pênalti. Berola foi derrubado por Asprilla, que recebeu o vermelho. Aos 45 minutos, o homem que havia iniciado a festa deu números finais ao jogo, deslocando o goleiro com categoria na cobrança.
 
Alex marca, Coritiba vence polêmicas e o Londrina e fatura o primeiro turno
Com recorde de público, expulsão e muita confusão, Coxa supera o Tubarão, que reclama da arbitragem, e garante vaga na grande final
 
A CRÔNICA
por Fernando Freire
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O duelo entre Londrina e Coritiba teve todos os ingredientes de uma decisão. Estádio lotado, oportunidades claras de gol, confusão e muita emoção. No fim, melhor para o Coxa do experiente Alex, autor do gol da vitória e do título alviverde na tarde deste domingo, no Estádio do Café, pela 11ª e última rodada do primeiro turno do Campeonato Paranaense. A eqiupe alviverde superou o Tubarão por 1 a 0 e garantiu vaga na grande final do estadual.
O camisa 10 fez o gol após um lance que provocou muita reclamação dos londrinenses. Em ataque do LEC, a bola bateu no peito do zagueiro Pereira. O time anfitrião acertadamente entendeu que teria sido mão e reclamou, mas o árbitro Felipe Gomes da Silva nada marcou. No contra-ataque, Alex bateu no canto para marcar.
Os jogadores do Londrina, inclusive reservas, cercaram o árbitro e protestaram. Até a polícia teve de entrar em campo para conter a confusão. Por reclamação, o zagueiro Gilvan recebeu o cartão vermelho. Superior no primeiro tempo, o Tubarão - com um jogador a menos - bem que tentou, mas não conseguiu reagir.
O jogo teve o melhor público do estadual: 29.116 pagantes, 30.098 presentes, para uma renda bruta de R$ 877 mil. Com o resultado, o Coritiba termina com 27 pontos. O Londrina, em segundo lugar, tem 23. O Coxa aguarda o campeão do segundo turno para decidir o campeão em dois jogos finais, mas conquistará o tetracampeonato estadual antecipadamente se faturar também o returno.
Os times estreiam no segundo turno no próximo domingo, às 16h (de Brasília).  O Coritiba recebe Operário-PR no Couto Pereira. O Londrina visita Toledo no Estádio XIV de Dezembro.
Coritiba comemora gol sobre o Londrina (Foto: Ag. Estado)Coritiba comemora gol do título, enquanto Londrina reclama com a arbitragem (Foto: Ag. Estado)
Primeiro tempo quente, mas sem gols
O Londrina tinha um desfalque para a decisão: o lateral-esquerdo Wendel. Com Sílvio improvisado no setor, o time de Claudio Tencati atuava no 4-4-2, com três volantes (Diogo Roque centralizado, e Germano e Sílvio revezando pelos lados do campo) e Celsinho na armação. O Coritiba, com o atacante Julio Cesar na vaga do suspenso Deivid, jogava no 4-5-1. O camisa 11, porém, não ficava isolado na frente. Robinho pela direita e Rafinha pela esquerda avançavam para o ataque, sempre municiados pelo experiente Alex.
Com a necessidade da vitória e apoiado pela torcida, o Londrina começou pressionando. Logo no primeiro minuto, Germano cruzou, e Neílson acertou o travessão. Depois, aos 19, Gilvan cabeceou rente à trave de Vanderlei após cobrança de escanteio. Entre um lance e outro, os mandantes pediram um pênalti. Germano tentou cruzar, mas a bola bateu em Robinho. Jogadores e torcedores reclamaram, e o árbitro Felipe Gomes da Siva mandou o lance seguir.
Para conter a pressão alviceleste, o Coritiba tentou segurar a bola e trocar passes no começo do jogo, sem dar espaços para o adversário. Tanto que o time comandado por Marquinhos Santos só foi dar trabalho ao goleiro Danilo aos 23. Chico arriscou de fora da área, e o camisa 1 defendeu. Logo depois, Eltinho, também de longe, bateu forte, e a bola parou no travessão. O jogo era quente, e o time visitante parecia nervoso. Antes dos 30, Patric e Eltinho foram advertidos por faltas no meio-campo.
Antes do intervalo, o Londrina teve mais três oportunidades para abrir o placar. Bruno chutou de fora da área, e Vanderlei defendeu. Depois, Maicon passou por Rafinha, invadiu a área e bateu no canto. Porém, o camisa 1 do Coxa salvou. Por fim, após cruzamento da direita e falha da defesa alviverde, Wendel finalizou para fora. O Coritiba respondeu com Julio Cesar. Ele recebeu de Alex e mandou por cima do gol.
Gol do Alex e muita reclamação
Diferentemente do primeiro tempo, quando o Londrina pressionou nos prinmeiros minutos, a etapa final começou equilibrada. O Coritiba encaixou a marcação, e o Tubarão tinha dificuldades para chegar ao gol adversário. Germano bateu de longe para tentar superar o paredão alviverde, mas Vanderlei espalmou. Mais seguro atrás, os visitantes quase saíram na frente. Aos dez minutos, Eltinho driblou Maicon e chutou forte. Mas Danilo salvou com as pernas.
Com o passar do tempo, o Londrina partiu para o sufoco. Mas o time abusava dos passes errados e desperdiçava oportunidades na frente. O Coritiba, praticamente todo atrás da linha de meio-campo, tentava surpreender nos contra-ataques. E conseguiu, mas com muita polêmica. No lance de ataque do Tubarão, a bola tocou no peito de Pereira dentro da área. Os atletas do Lodrina entenderam que teria tocado na mão do zagueiro, e o juiz acertadamente mandou seguir (veja o lance no vídeo acima). No contra-ataque, Patric tocou para Alex, que limpou a marcação e chutou no canto, sem chance para Danilo.
Inconformados, os jogadores do Londrina cercaram o árbitro. Mais exaltado, o zagueiro Gilvan recebeu o cartão vermelho. Todos os atletas do Tubarão, inclusive os reservas, protestaram. A confusão era tão grande que políciais tiveram de entrar no gramado para proteger Felipe Gomes da Silva. Quando o jogo recomeçou, sete minutos depois, Marquinhos Santos promoveu a primeira alteração no Coxa: Julio Cesar por Arthur. Claudio Tencati respondeu em dose dupla: Celsinho e Neílson saíram; Alexandre Oliveira e Robinho entraram.
Apesar das alterações, com um jogador a menos, o Londrina não teve força para virar o placar. Com um time mais experiente, o Coxa passou a trocar passes e administrar o resultado, sem ser ameaçado. Em um jogo marcado por polêmicas, melhor para o experiente Coritiba do camisa 10 Alex. O Coxa segue firme em busca do tetracampeonato estadual.
 

Paysandu vence Remo com gol no fim e leva a Taça Cidade de Belém

Zagueiro Raul faz os dois gols da vitória do Papão, o da vitória aos 42 minutos do 2º tempo. Público é superior a 40 mil torcedores

Por Michel Anderson Belém
150 comentários
Uma partida digna de um clássico entre Remo e Paysandu. Na temporada 2013, em dois jogos disputados, a torcida remista se acostumou a sempre ter boas emoções na parte final da partida, com seu time fazendo o gol da vitória ou empatando. Mas, quis o destino que, no confronto mais decisivo da Taça Cidade de Belém, a sorte mudasse de rumo, e o torcedor bicolor tivesse a chance de ter esse sentimento. Com um gol aos 42 minutos do segundo tempo, o Papão venceu o Leão por 2 a 1 e conquistou o título do primeiro turno do Campeonato Paraense.
Clássico que mais uma vez provou a paixão que Remo e Paysandu despertam. As duas maiores torcidas do Norte do Brasil proporcionaram uma renda superior a R$ 1 milhão, com o Mangueirão recebendo um público de 40.883 torcedores.
pAYSANDU (Foto: Gustavo Pêna/GLOBOESPORTE.COM)Paysandu conquistou o título do primeiro turno (Foto: Gustavo Pêna/GLOBOESPORTE.COM)
E quem foi ao estádio não se arrependeu. As duas equipes fizeram um ótimo jogo, com o Paysandu abrindo o placar aos 29 minutos de partida, com o zagueiro Raul. O empate do Remo veio dez minutos depois, com o atacante Leandro Cearense aproveitando o rebote do goleiro Zé Carlos.
No segundo tempo, o jogo seguiu truncado, mas o zagueiro Raul apareceu de novo, aos 42 minutos, para garantir o título e se tornar o herói da decisão, assegurando a vitória bicolor por 2 a 1.
Com o título, o Paysandu já está garantido na Copa do Brasil de 2014 e na decisão do Parazão, caso a Taça Estado do Pará seja conquistada por uma das outras sete equipes participantes da competição. Aliás, o segundo turno já começa no meio de semana, com o Remo estreando quinta-feira contra o Santa Cruz, a partir das 20h30m (de Brasília), no Mangueirão, em Belém, e o Paysandu jogando na quarta-feira contra o São Francisco, a partir das 20h30m, no Colosso do Tapajós, em Santarém. As duas partidas terão acompanhamento em Tempo Real pelo GLOBOESPORTE.COM.
Papão abre o placar, mas Remo consegue empate
Com a necessidade da vitória, o Paysandu começou o jogo partindo para cima do rival, marcando no ataque. Logo aos sete minutos, Djalma evitou a saída de bola e cruzou para Eduardo Ramos, livre, cabecear para o gol, obrigando o goleiro Fabiano a fazer grande defesa.
Não demorou muito, o Remo deu a resposta. Dois minutos depois, Fábio Paulista fez boa  jogada individual, driblou o goleiro Zé Carlos, mas acabou finalizando por cima gol, incendiando a torcida remista.
Remo e Paysandu (Foto: Gustavo Pêna/GLOBOESPORTE.COM)Remo e Paysandu fizeram um jogo bastante equilibrado (Foto: Gustavo Pêna/GLOBOESPORTE.COM)
Empolgados, os azulinos começaram a dominar a partida. Aos 22 minutos, Walber bateu falta, a zaga do Paysandu não afastou, e Zé Antônio mandou para o gol, mas o juiz marcou toque de mão do remista.
Porém, aos 29 minutos, Eduardo Ramos cobrou escanteio, Zé Antônio escorregou, e Raul, livre, cabeceou para o gol, abrindo o placar no Mangueirão.
O gol deu tranquilidade para o Papão, que começou a tocar mais a bola. Só que, dez minutos depois, a estrela do zagueiro Zé Antônio, que marcou o gol de empate no último clássico, voltou a brilhar. Ele cobrou falta com força, Zé Carlos deu rebote, a zaga bicolor cochilou, e o atacante Leandro Cearense não perdoou, deixando tudo igual no placar.
O Leão ainda tentou virar a partida com Gerônimo arriscando de fora da área, mas Zé Carlos desviou a bola para escanteio, garantindo o empate no primeiro tempo.
Segundo tempo truncado e estrela de Raul brilha novamente
No vestiário, o treinador Lecheva fez duas alterações para o segundo tempo, tirando Vanderson e Djalma, colocando Alex Gaibu e Heliton e deixando os bicolores com três atacantes. Apesar da intensa movimentação das equipes, o jogo recomeçou muito truncado e com poucas chances reais de gol. Aos 14 minutos, Eduardo Ramos cobrou falta para a área e Diego Bispo desviou, mas Fabiano conseguiu evitar que a bola entrasse.
O treinador Flávio Araújo decidiu colocar Val Barreto no lugar de Fábio Paulista e Henrique na vaga de Mauro, mas as alterações não surtiram efeito, e o Papão continuou tendo maior volume de jogo.
Passados os 30 minutos, o comandante azulino tirou Gerônimo, que já tinha amarelo, colocando Nata, e Lecheva sacou Rodrigo Alvim para a entrada de Pablo, com o objetivo de liberar mais Yago Pikachu.
E a mudança funcionou. Aos 42 minutos, Heliton acertou belo chute de fora da área, e Fabiano colocou para escanteio. No lance seguinte, o zagueiro Raul aproveitou de novo o cruzamento e cabeceou para o fundo do gol. O Remo ainda buscou o empate, mas o título ficou mesmo com o Paysandu.
Paysandu campeão (Foto: Gustavo Pêna/GLOBOESPORTE.COM)Paysandu conquistou o título da Taça Cidade de Belém (Foto: Gustavo Pêna/GLOBOESPORTE.COM)

Remo 1 x 2 Paysandu
Fabiano; Zé Antônio, Carlinho Rech e Mauro (Henrique); Walber, Gerônimo (Nata), Jhonnatan, Thiago Galhardo e Berg; Leandro Cearense e Fábio Paulista (Val Barreto). Zé Carlos; Yago Pikachu, Diego Bispo, Raul e Rodrigo Alvim (Pablo); Vanderson (Heliton), Ricardo Capanema, Djalma (Alex Gaibu) e Eduardo Ramos; Iarley e João Neto.
Treinador: Flávio Araújo Treinador: Lecheva
Gols: Raul, aos 29 minutos, e Leandro Cearense, aos 39 minutos do primeiro tempo; Raul, aos 42 do segundo tempo.
Cartões Amarelos: Gerônimo, Jhonnatan, Carlinho Rech, Berg, Val Barreto e Henrique (Remo); Ricardo Capanema (Paysandu).
Local: Mangueirão. Árbitro: Ricardo Marques Ribeiro.
Assistentes: Altermir Hausmann e Marcelo Van Gasse.
Público pagante: 38.193. Credenciados: 2.690
Público Total: 40.883. Renda: R$ 1.172.030,00.
Em clássico frustrante, Santos e Corinthians empatam sem gols
Em duelo de pouca emoção entre rivais no Morumbi, Pato joga bem, Neymar leva amarelo após simular faltas, e placar fica em branco
 
 
DESTAQUES DO JOGO
  • cai-cai?
    Neymar
    O atacante do Santos tentou cavar dois pênaltis no clássico. Na segunda vez, ele levou amarelo e está suspenso do jogo com o Atlético Sorocaba.
  • aprovado
    Pato
    Pela segunda vez seguida entre os titulares, o atacante corintiano deu mais uma mostra de que deve assumir de vez a vaga de Emerson Sheik.
  • decepção
    Público
    Punido pelas moedas atiradas para Ganso na Vila Belmiro, o Santos escolheu o Morumbi. Esperava público bom. Mas pouco mais de 17 mil compareceram.
A CRÔNICA
por Leandro Canônico e Marcelo Hazan
410 comentários
Para quem gosta de futebol, ir ao estádio ou sentar no sofá para ver um clássico é um programa que sempre gera grande expectativa. Uma pena que o Santos x Corinthians deste domingo, no Morumbi, pela décima rodada do Paulistão, decepcionou. Não só pelo 0 a 0 no placar final, mas também pela apatia de Neymar, pelo gol incrível perdido por Renato Augusto, pelo preciosismo nas raras chances de ataque.
No geral, o Timão foi superior ao Santos, refém na maioria das vezes das jogadas de bola parada de Marcos Assunção e dos lampejos de Neymar. Se o gol não saiu, aliás, ao menos o clássico serviu para Tite ver que Renato Augusto e Alexandre Pato estão cada vez mais perto de se firmarem de vez como titulares. Os dois se entrosaram bem ao restante do elenco e deram uma dinâmica diferente ao setor ofensivo do Timão.
Jogando no Morumbi por conta de uma punição da Federação Paulista de Futebol pelas moedas atiradas para Ganso no clássico contra o São Paulo, na Vila Belmiro, o Peixe se frustrou também com o público: 17.155, para uma renda de R$ 514.874,00. Com o empate, o Peixe foi a 18 pontos e está em quarto lugar na tabela do Paulistão. O Timão, com 15, vem em oitavo.
No meio da semana, apenas o Corinthians volta a campo. Só que pela Libertadores. Na quarta-feira, às 22h, no México, o Timão encara o Tijuana, pela terceira rodada do Grupo 5. Pelo Paulistão, a equipe do Parque São Jorge joga sábado, às 18h30m, contra o Ituano, no Pacaembu. O Santos joga apenas no domingo, às 18h30m, contra o Atlético Sorocaba, como visitante, pelo Paulista.
Chutar pra quê?
Pato no jogo do Corinthians e Santos (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)Pato arranca, mas Durval chega e corta de carrinho (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)
Sob a batuta de Marcos Assunção, o Santos dominou amplamente os primeiros minutos do clássico. Nesse período do jogo, o Peixe teve 75% de posse de bola. Quando fez valer essa superioridade, no entanto, Cícero estava impedido, aos sete minutos, e o gol de cabeça após cruzamento de Assunção foi anulado.
Escorado no jogo do volante, o domínio do Santos não foi muito longe. Com dez minutos, o Corinthians chegou pela primeira vez ao ataque. A partir daí, dominou a partida. Com Renato Augusto e Alexandre Pato participando muito bem da partida, explorando as falhas de marcação do lateral-direito Galhardo, do Peixe, o Timão foi perigoso. Mas as chances reais de gol eram escassas.
Para o Santos estava realmente difícil superar a defesa do rival e chegar com perigo, mas para o Corinthians faltou objetividade. O time do técnico Tite conseguiu espaço suficiente para criar oportunidades, mas exagerou no preciosismo. Por várias vezes, um toque a mais em vez do chute prejudicou o Timão.
Melhor em campo, Alexandre Pato foi a principal fonte de jogadas do Corinthians. Nos pés dele, aliás, começou a melhor jogada do clássico no primeiro tempo. Aos 33 minutos, o atacante abriu na direita para Paulinho, que cruzou na medida para Guerrero. Na hora do chute do peruano, com o gol aberto e o goleiro Rafael batido, Galhardo chegou na hora H e travou.
Com Neymar apagado, o Peixe tinha cada vez mais dificuldade de chegar ao ataque. Tanto que Cássio pouco trabalhou. Sem criatividade para amenizar a superioridade corintiana, o Santos ao menos contou com o preciosismo do rival, que teve outra ótima chance com Paulinho aos 38. Mas ele demorou a chutar.
Mais do mesmo
Se na etapa inicial os jogadores do Corinthians demoraram a chutar, no segundo tempo, logo aos quatro minutos, chegaram com muito perigo . Na primeira chance do time, Renato Augusto teve tempo e espaço para pensar muito antes de finalizar após lindo passe de Ralf. Só que o meia tentou encobrir o goleiro Rafael. A bola passou por cima.
Na tentativa de ser mais perigoso, o Santos se adiantou um pouco. E Neymar apareceu mais. No entanto, o atacante resolveu se jogar depois de boa jogada pela esquerda. O árbitro o puniu com cartão amarelo por simulação. Advertência que suspende o craque do duelo com o Atlético Sorocaba, domingo.
Muito embora o Santos apresentasse um futebol mais ofensivo em relação ao primeiro tempo, o Corinthians era mais perigoso quando tinha a bola. Neymar tentava tudo sozinho, enquanto do outro lado Alexandre Pato, Guerrero e Renato Augusto faziam uma força-tarefa no ataque, reforçado por Emerson Sheik a partir dos 18 minutos.
Aos poucos, o clássico ficou cada vez mais morno. Por vários momentos, as duas equipes pareciam se respeitar demais. O Santos não conseguia se impor, e o Timão, que tem viagem para o México marcada para a noite deste domingo, claramente se poupava, se arriscando apenas nas bolas mais certas.
Demorou, mas o Santos conseguiu criar uma chance de perigo. A melhor do time na partida. Aos 34 minutos, em cobrança de falta, Marcos Assunção bateu colocado. Cássio se esticou, espalmou e bola ainda bateu na trave. E assim terminou o clássico entre Santos e Corinthians. Sem muita emoção e sem gol.
Botafogo quebra escritas, bate o Fla por 2 a 0 e vai à final da Taça GB
Julio Cesar abre o placar no primeiro minuto de jogo, Vitinho carimba a vitória no último, a primeira sobre Fla no Engenhão, pondo fim a jejum
 
 
DESTAQUES DO JOGO
  • paredão
    Jefferson
    Quando o Flamengo acordou no jogo, o goleiro brilhou com grandes defesas e ainda puxou o contra-ataque do segundo gol. Foi o destaque da partida.
  • lance capital
    1 do 1º tempo
    Não é todo dia que alguém faz um golaço no primeiro minuto de jogo decisivo. Julio Cesar fez isso e desestruturou o Fla, que entrou jogando pelo empate.
  • decepção
    Hernane
    Com a banca de artilheiro do campeonato, o camisa 9 teve atuação frustrante. Desperdiçou a única chance que teve em dois lances seguidos e pouco fez.
A CRÔNICA
por GLOBOESPORTE.COM
1630 comentários
Uma vitória implacável do primeiro ao último minuto. Assim foi, de forma emocionante, o triunfo do Botafogo sobre o Flamengo por 2 a 0, neste domingo, no Engenhão. Com um gol de Julio Cesar logo no lance inicial e de Vitinho no fim (aos 48), o time alvinegro garantiu vaga na final da Taça Guanabara e quebrou um jejum de quase três anos sem vencer o rival. Os último triunfo havia sido conquistado em 18 de abril de 2010, no 2 a 1 da cavadinha de Loco Abreu que garantiu a Taça Rio e o título carioca no Maracanã.
Ainda por cima, essa vitória é a primeira sobre os rubro-negros no Engenhão, justamente no dia do aniversário de Zico, que completou 60 anos. O "presente" para o ídolo rival teve a assinatura de vários personagens importantes. Além dos autores dos gols, outros dois não podem ser esquecidos: o goleiro Jefferson, que além das grandes defesas puxou o contra-ataque para o segundo gol, de Vitinho. E o camisa 10 Seedorf, que com experiência comandou a equipe nos momentos mais críticos na partida.
A torcida alvinegra que compareceu ao Engenhão - cuja renda foi de 831.380,00, com público pagante de 17.554 pessoas e presente de 21.545 - já começara o domingo feliz por conta dos juniores, que eliminaram também o Flamengo na fase semifinal da Taça Guanabara, mais cedo, na Gávea. Depois, saiu de campo eufórica com a boa atuação do time. O goleiro Jefferson também não escondia a empolgação, e mandou um recado.
- O Botafogo não pode se contentar com o vice. Vamos brigar para sermos campeões.
A torcida rubro-negra, que chegara ao Engenhão fazendo festa para Zico - levou máscaras com o rosto do ídolo e bandeiras com mensagens -, saiu com a certeza de que o time precisa melhorar, e muito, para brigar pelo título. Agora, ao Flamengo só resta a Taça Rio para ter esperanças de chegar à decisão do Campeonato Estadual. O time não perdia desde 10 de outubro, quando foi derrotado por 3 a 2 pelo Corinthians, no Campeonato Brasileiro.
O lateral Léo Moura pede ao time que não se abata com a derrota e considerou o goleiro Jefferson o grande responsável pelo resultado.
- Tivemos chances de empatar e até virar. Mas o goleiro deles estava em uma tarde muito inspirada. Agora é trabalhar para o segundo turno.
Gol veloz
O primeiro tempo já terminara com vitória incontestável do Botafogo. Sob comando de Seedorf e Lodeiro, o time alvinegro foi superior desde o primeiro minuto, quando abriu o placar sobre uma equipe que sequer conseguiu dar um chute a gol em 45 minutos. E o Flamengo, que entrou em campo com o nome de Zico às costas na camisa - em homenagem aos 60 anos completados neste domingo -, tinha a vantagem do empate. Que virou pó graças a uma grande jogada do novo titular da lateral esquerda alvinegra.
Confirmado pelo técnico Oswaldo de Oliveira no lugar do negociado Márcio Azevedo, Julio Cesar entrou querendo matar um leão. E, após receber de Seedorf, partiu da esquerda para o meio driblando o primeiro, depois o segundo e o terceiro, até bater cruzado, sem defesa para Felipe: golaço alvinegro numa defesa que não via a bola entrar na rede havia quatro partidas.
Julio Cesar comemora gol na partida do Botafogo contra o Flamengo (Foto: Reginaldo Pimenta / Agência O Globo)Após jogada sensacional, o lateral-esquerdo Julio Cesar bate sem defesa e sai para comemorar o gol logo no primeiro minuto contra o Flamengo (Foto: Reginaldo Pimenta / Agência O Globo)
Não poderia ser melhor para o Botafogo o começo. Após tomar a vantagem do rival logo no começo, a estratégia era botar a bola no chão e tentar conter um possível ímpeto rubro-negro. Ficou até mais fácil diante da pouca organização do Flamengo, que sentiu o duro golpe. Na tentativa de reagir logo, a opção era passar todas as bolas para Rafinha. A velocidade do camisa 11 não garantia, no entanto, sequência na jogada. Ainda por cima, Hernane passava a querer resolver sozinho - o que está longe de ser seu forte. E Carlos Eduardo pouco aparecia.
Bota soberano
Melhor, muito melhor, para a equipe alvinegra. Se o camisa 10 do Flamengo nada produzia e ainda sofria com os erros de passe e marcação de Ibson e Elias, Seedorf virava o jogo com a habitual inteligência e tinha em Lodeiro um grande parceiro. Marcelo Mattos fechava bem o meio-campo, Fellype Gabriel fazia o vaivém sem comprometer, Lucas subia bem pela direita... E Bolivar voltou a aparecer de surpresa na área adversária, em boa cabeçada que Felipe defendeu. Na frente, no entanto, Rafael Marques se atrapalhou sempre - furou até bicicleta.
Se tivesse um atacante melhor, o Botafogo poderia muito bem ter aumentado a vantagem. A defesa rubro-negra, lenta com Wallace e González, dava espaços, ao contrário da alvinegra. O Flamengo não conseguia nem chutar a gol. Sequer abria o jogo pelas laterais - Léo Moura voltava a fechar para o meio e João Paulo apoiava mal.
Aos 38 minutos, Oswaldo de Oliveira sacou Andrezinho, que se contundiu mas era o jogador com atuação mais fraca no meio-campo, para pôr Gabriel, aumentando mais ainda o poder de marcação. Um choque de cabeça entre González e Fellype Gabriel - sem graves consequências - esfriou mais ainda os times no fim da primeira etapa. Com uma vantagem alvinegra embalada por momentos inspirados do camisa 10, Seedorf.
Mexidas no Fla
Dorival Junior mexeu no Flamengo. Sacou os reforços mais badalados da temporada mas apáticos em campo - Elias e Carlos Eduardo - para pôr Renato Abreu e Rodolfo. E a primeira jogada de ataque do Flamengo na partida ocorreu aos quatro minutos, quando João Paulo cobrou falta pela esquerda para Renato cabecear. Jefferson fez a defesa.
Ibson na partida do Flamengo contra o Botafogo (Foto: Ivo Gonzalez / Agencia O Globo)Ibson perdeu maioria dos duelos para Lodeiro no
clássico (Foto: Ivo Gonzalez / Agencia O Globo)
Renato até melhorou um pouco o meio-campo do Flamengo. Mas Cáceres, lento, errava, e muito, na saída de bola. Do lado alvinegro, Lodeiro sobrava na partida. Numa falta levantada na área rubro-negra, Fellype Gabriel - outro muito bem em campo - por pouco não ampliou o placar. Felipe defendeu, mas o árbitro já dera falta do jogador alvinegro.
O técnico rubro-negro mexeu novamente. Tirou Cáceres e botou Gabriel, recuando Ibson. Pelas laterais, João Paulo e Léo Moura procuravam abrir mais as jogadas, mas encontravam na defesa Bolívar e Dória bem seguros. E, aos 20 minutos, houve um lance polêmico: Rodolfo arriscou chute próximo da meia-lua. A bola tocou no braço de Marcelo Mattos, dentro da área. O árbitro Graziani Maciel Rocha interpretou como bola na mão.
Emoção até o fim
O Fla cresceu um pouco na partida. João Paulo, mais acionado, fez bom cruzamento para cabeçada de Hernane. Jefferson espalmou e, no rebote, foi com o pé esquerdo para impedir o gol do atacante rubro-negro, que teve atuação apagadíssima. Pouco depois, Gabriel, o rubro-negro, começou a aparecer no jogo e por pouco não empatou ao bater com perigo de fora da área. Jefferson voou e fez a defesa mais bonita.
Seedorf no jogo do Botafogo contra o Flamengo (Foto: Jorge William / Ag. O Globo)Seedorf mostra a velha classe e comanda time na vitória sobre o Fla (Foto: Jorge William / Ag. O Globo)
Lodeiro, cansado, deu vez a Vitinho, que passou a usar a velocidade nos contra-ataques. A partida ficou lá e cá. Ibson obrigou Jefferson a outra grande defesa. Vitinho também deu trabalho para Felipe. Depois, teve mais chances ao entrar livre na área.
A partida, emocionante até o fim, teve sufoco do Flamengo, com o goleiro Felipe na área do Botafogo tentando o gol de empate. Mas o contra-ataque do Botafogo tinha tudo para ser fatal. E foi. Jefferson salvou e puxou o contra-ataque para Vitinho, depois de perder várias chances, fazer o gol que levou a torcida alvinegra ao delírio. Nada mais justo para quem teve melhor organização em campo. Agora, é esperar o Vasco.
Com golaços de Forlán, Inter bate o Esportivo e está na final do 1º turno
Colorado passa pelo Esportivo no Centenário e decide o título da Taça Piratini contra o São Luiz, em Ijuí, no próximo fim de semana
 
 
DESTAQUES DO JOGO
  • Nome do jogo
    Diego Forlán

    Forlán torna-se cada vez mais o principal nome do Inter no início da temporada. Fez um golaço de fora da área aos 28 minutos. Na segunda etapa, voltou a marcar
  • Arbitragem
    Irregular

    Francisco de Silva Neto não fez uma boa arbitragem. Errou ao deixar seguir um recuo de bola para Muriel, que agarrou a bola com as mãos
  • De errado
    Retranca

    A tática do Esportivo em esperar o Inter no campo defensivo não se mostrou efetiva. Não contava com a perícia de Forlán de fora da área
A CRÔNICA
por GLOBOESPORTE.COM
120 comentários

Diego Forlán como nos velhos tempos, tal como o grande craque da Copa do Mundo de 2010. Foi esse jogador que se apresentou na tarde deste domingo no Estádio Centenário, na vitória do Inter por  2 a 0 sobre o Esportivo, na semifinal do primeiro turno do Campeonato Gaúcho. O uruguaio marcou os dois gols da partida, com chutes de fora da área, e selou a ida do Colorado à decisão.

O Inter decide o título da Taça Piratini contra o São Luiz, que garantiu vaga ao derrotar o Caxias neste sábado. Dono de melhor campanha, a equipe de Ijuí joga em casa, no Estádio 19 de Outubro, no próximo domingo, às 16h.
A partida começou morosa, com pouca inspiração em campo. Com três zagueiros, a intenção do técnico do Esportivo, Luís Carlos Winck, era esperar o Inter e sair nos contra-ataques. Para isso, tentou brecar o “cérebro colorado”, D'Alessandro, com a marcação individual de Fábio Oliveira.
Forlán comemora gol contra o Esportivo (Foto: Alexandre Lops/Divulgação, Inter)Forlán comemora gol contra o Esportivo (Foto: Alexandre Lops/Divulgação, Inter)
O Inter começou trocando passes no meio-campo, encontrando dificuldades de infiltração na área adversária. Enquanto isso, a arbitragem de Francisco de Silva Neto era irregular. Aos 14 minutos, Josimar recuou bola para a defesa, e Muriel agarrou com as mãos. Ele não marcou tiro livre indireto para o Esportivo.

A primeira chance da partida aconteceu somente aos 24, quando Fred dominou na área e bateu cruzado, obrigando Fabiano a uma boa intervenção. O gol surgiu quatro minutos depois. Se ingressar na área era complicado, então Diego Forlán achou uma brecha, da intermediária. De canhota, disparou com força, abrindo o placar com um lance daqueles de fazer valer o ingresso. Golaço.

O Esportivo partiu para cima e chegou perto de igualar o marcador. Aos 39, Léo, ex-Inter, arriscou da intermediária, e a bola passou próxima a trave direita de Muriel. Na saída para o intervalo, Forlán foi cercado por repórteres. Como se tivesse previsto um segundo gol nesse estilo, lembrou que balançar as redes de fora da área era uma de suas marcas na carreira.

- Lembrei de um tempo que fazia gols assim. Foram alguns na carreira – disse o uruguaio.
E ele estava certo. Depois de segurar o ímpeto inicial do Esportivo, impulsionado pelo ingresso de Gabriel na vaga de Léo, o Inter voltou a dominar a partida. Assim, desperdiçava chances sucessivas. Primeiro com Moledo, após cobrança de escanteio, e depois com Fred, de fora da área. Até que aos 22 minutos Forlán voltou a brilhar. Recebeu bola na frente da área e dançou como um craque. Puxou a bola de um lado para o outro, até "entortar" o marcador. Achou espaço suficiente para disparar colocado no canto direito de Fabiano: 2 a 0. Outro golaço.
Dunga sai na bronca
Dunga técnico do Inter contra o Esportivo (Foto: Alexandre Lops/Divulgação, Inter)Dunga acabou expulso na partida
(Foto: Alexandre Lops/Divulgação, Inter)
Logo depois do segundo gol, o técnico Dunga reclamou da arbitragem e acabou expulso. Saiu de campo disparando contra o trio.

- Eu falei para o Guerrinha (comentarista) que iriam me expulsar hoje. Teve reunião (da arbitragem) – reclamou.

Apagado pela atuação de luxo de Forlán, o time de Bento Gonçalves decaía em campo. Deixava o Inter jogar e mal conseguia atacar.
Até o fim da partida, o time vermelho comandou as ações. E Forlán correu até o último minuto, justificando o título de melhor jogador da Copa 2010. Hoje, tornou-se o artilheiro do Gauchão, com seis gols, e desponta como principal nome colorado no início da temporada.

Uma é pouco? Brasiliense lança ensaio com duas musas nuas

dom, 03/03/13
por bernardo.pombo |
categoria Curiosidades


Ao lançar ensaios de musas nuas há um ano, o Brasiliense apostou e viu a audiência do site do clube aumentar mais de dez vezes. Empolgado, o Jacaré inovou e publicou neste domingo um produto ainda mais ousado. Se uma era pouco, agora são duas beldades nuas juntas para animar os internautas que acessam a página do time do Distrito Federal. Kelly Holiver e  Keli Cristina fazem um duelo de xarás simulando uma luta de MMA. As fotos (publicáveis) deste combate podem ser vistas abaixo.
Abaixo, o making off
O ensaio completo pode ser visto no site oficial do Brasiliense
Quer mandar sugestões, críticas ou colaborações? Escreva para:
- See more at: http://globoesporte.globo.com/platb/pombo-sem-asa/2013/03/03/uma-e-pouco-brasiliense-lanca-ensaio-com-duas-musas-nuas/#sthash.LWvnTPbq.dpuf