domingo, 10 de junho de 2012

Vasco derrota o Bahia, mantém liderança e 100% de aproveitamento
Juninho, de falta, e Diego Souza, em golaço por cobertura, fazem os gols cruz-maltinos em Pituaçu. Equipe baiana segue na zona de rebaixamento
 
 
DESTAQUES DO JOGO
  • lance capital
    31 do 1º tempo
    Diego Souza dribla Titi e toca na saída de Lomba, fazendo 2 a 0. A partir daí, o Vasco controla mais a partida e melhora no sistema defensivo.
  • estatísticas
    finalizações
    No primeiro tempo, o Vasco teve dez conclusões a gol, contra seis do Bahia. No segundo, foram 14 dos donos da casa e uma dos visitantes.
  • retorno
    Dedé
    Após dois meses parado, o zagueiro entrou aos 11 minutos do segundo tempo e teve atuação discreta. Cometeu duas faltas e sofreu duas.
A CRÔNICA
por GLOBOESPORTE.COM
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Com belos gols de Juninho e Diego Souza, o Vasco venceu o Bahia por 2 a 1 neste domingo, no estádio do Pituaçu, e manteve a liderança e o aproveitamento de 100% nestas quatro primeiras rodadas do Campeonato Brasileiro, somando 12 pontos. No sábado, o Atlético-MG havia chegado a dez pontos ao bater o Palmeiras, pressionando os cruz-maltinos.
Nem o apoio da torcida que foi em bom número ao estádio (17.908 pagantes) foi suficiente para o Bahia ter sucesso - continua sem ganhar e soma dois pontos, mantendo-se na zona de rebaixamento, em 17º lugar. No fim da partida, os torcedores pediram "queremos jogador". Os vascaínos, que encheram o espaço destinado aos visitantes, gritaram "olé" nos minutos finais.
O Vasco marcou seus dois gols ainda na primeira etapa, quando teve ótimo desempenho ofensivo. Finalizou dez vezes, uma delas na trave (em cabeceio de Alecsandro) e outra que parou em defesa milagrosa de Marcelo Lomba (em chute de Fellipe Bastos). Juninho voltou a marcar de falta depois de nove meses, e Diego Souza aplicou belo drible em Tite e, cara a cara com Marcelo Lomba, deu um toque por cobertura. Júnior, já aos 49 minutos do segundo tempo, descontou para os baianos.
No segundo tempo, o Bahia pressionou o Vasco, parando muitas vezes em Fernando Prass, que fez cinco defesas difíceis na partida. O goleiro comentou a importância de largar bem no campeonato, citando o exemplo do Corinthians, que em 2011 acumulou nove vitórias e um empate nas dez primeiras rodadas e foi campeão.
- A gente sabe o quão importante é começar bem o campeonato. O Corinthians no ano passado foi campeão, e o que desequilibrou foi o começo.
O zagueiro Titi, que atuou pelo Vasco em 2009 e 2010, lamentou a derrota, mas pediu tranquilidade para o Bahia sair dessa situação.
- Trabalhamos, nos dedicamos a semana toda para conseguir os três pontos. Criamos, chutamos a gol e infelizmente não conseguimos reverter em resultado. Precisamos ter tranquilidade e não achar que está tudo errado, até porque até a final do Baiano estava tudo certo.
A partida marcou o retorno de Dedé depois de dois meses afastado por causa de um edema ósseo no pé. Ele entrou em campo aos 11 minutos do segundo tempo na vaga de Rodolfo, que se machucou. Fagner foi desfalque de última hora, por causa de dores no joelho direito e na região pubiana, e foi substituído por Allan.
O Vasco volta a campo no próximo domingo, às 16h, para enfrentar o Palmeiras na Arena Barueri. No mesmo dia e horário, o Bahia recebe o Sport no Pituaçu.
Diego Souza comemora gol do Vasco contra o Bahia (Foto: Marcelo Sadio / Site Oficial do Vasco da Gama)Diego Souza comemora seu belo gol sobre o Bahia (Foto: Marcelo Sadio / Site Oficial do Vasco)
Juninho desencanta, e Diego Souza faz golaço
 A partida começou em alta velocidade, com os dois times em busca do ataque. O Bahia bem que tentou tomar a iniciativa das ações, mas o Vasco mostrou eficiência desde o início e logo aos sete minutos fez seu primeiro gol. Juninho cobrou falta sofrida por Diego Souza e mandou no ângulo direito de Marcelo Lomba, que mal se mexeu. Havia nove meses que o Reizinho não marcava desta forma - a última vez foi contra o Coritiba, no Brasileiro de 2011. Foi o gol de falta número 75 do camisa 8 na carreira.
Em desvantagem, o Bahia se lançou ao ataque e até ameaçou. Lulinha entrou na área e caiu após choque com Rodolfo, mas, para reclamação do time da casa, o árbitro nada marcou. Depois foi a vez de Jones levar perigo ao finalizar após cruzamento de Gabriel. O Vasco, no entanto, era mais preciso e não demorava a dar o troco. Alecsandro, de peixinho, acertou a trave depois de cruzamento feito por Diego Souza.
O camisa 10 cruz-maltino estava em dia inspirado. Depois de um passe de peito para Alecsandro, ele recebeu na frente, deu um belo drible em Titi e tocou com categoria por cima do goleiro Marcelo Lomba. Um golaço. O Vasco ainda teve duas ótimas chances de ampliar ainda no primeiro tempo, mas Lomba não deixou. Primeiro, em um chute de fora da área de Juninho. Depois, Allan fez boa jogada e cruzou para a área. Fellipe Bastos pegou de primeira, e o arqueiro do Bahia fez uma defesa espetacular.
Dedé retorna. Bahia desconta no finzinho
Insatisfeito, o técnico Falcão fez duas modificações no intervalo: colocou Magno e Júnior nas vagas de Diego e Lulinha. A equipe ganhou mais presença ofensiva e ensaiou fazer pressão algumas vezes, mas tinha dificuldades de penetrar na defesa do Vasco. No mesmo lance, Júnior e Gabriel tiveram chance de marcar, mas o goleiro Fernando Prass não permitiu.
Aos 11 minutos, a torcida do Vasco pôde matar a saudade de Dedé, que entrou no lugar de Rodolfo, machucado. O zagueiro não jogava havia dois meses por causa de um edema ósseo e teve trabalho com o ataque do Bahia. Logo depois de sua entrada, Júnior teve uma ótima chance de cabeça, mas a bola passou rente à trave direita de Prass.
Cristóvão ainda fez mais duas alterações no time do Vasco. Primeiro, Carlos Alberto, ex-Bahia, entrou no lugar de Diego Souza. Depois, Felipe, que mais uma vez atuou na lateral esquerda, saiu para a entrada de Thiago Feltri. Carlos Alberto ainda teve um gol anulado por causa de posição irregular.

O Bahia descontou já nos acréscimos, aos 49 minutos. Júnior ganhou na briga dentro da área e chutou forte para vencer o goleiro Fernando Prass.
Sem Neymar, Paulo Miranda dá volta por cima e São Paulo vence 'Santos B'
Zagueiro faz gol da vitória tricolor em clássico esvaziado pelas ausências de Neymar, Ganso e Luis Fabiano: pouco público e futebol abaixo da crítica
 
DESTAQUES DO JOGO
  • momento decisivo
    7 min
    Redenção
    Paulo Miranda, que havia sido afastado após má atuação contra o Santos no Paulista, marcou logo no início da partida e definiu a vitória do São Paulo.
  • a surpresa
    Lucas
    Ponte aérea
    Atacante desembarcou na manhã de domingo após amistosos pela Seleção nos Estados Unidos e se colocou à disposição de Leão. Jogou e quase fez seu gol.
  • deu errado
    Ataque
    Alan Kardec e Rentería
    Santos sentiu falta de um jogador de velocidade, como Neymar. Com a dupla de pesadões à frente, pouco conseguiu incomodar a zaga tricolor.
A CRÔNICA
por Alexandre Lozetti
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Pegue Rogério Ceni, Wellington, Casemiro e Luis Fabiano. Junte aos santistas Rafael, Fucile, Edu Dracena, Juan, Arouca, Elano, Ganso, Neymar e Borges. Coloque todos na mesma panela e forme um time favorito a qualquer título no futebol nacional. Mas tire-os de São Paulo e Santos e tenha um dos clássicos mais deprimentes, monótonos, sem qualidade e vazios do Campeonato Brasileiro. Até o público se preservou: 6.327 pagantes.
Muricy Ramalho poupou porque na quarta-feira terá pela frente o Corinthians, na semifinal da Libertadores. Opção, questão de prioridade. Emerson Leão só não teve os lesionados e suspensos, além de Casemiro, que voltou da seleção brasileira e pediu para não jogar. Ao contrário de Lucas, que se colocou à disposição e foi escalado. O São Paulo poupou futebol, como tem feito em boa parte da temporada. Mas sua "sobra" foi mais eficiente do que a "sobra" santista: 1 a 0, gol de uma grande ironia do destino. De Paulo Miranda.
Na semifinal do Paulista, o zagueiro fez pênalti e levou baile de Neymar, a ponto de ser afastado pela diretoria à revelia de Leão, em episódio que escancarou a crise entre os cartolas e o técnico do Tricolor. Neste domingo, sem o craque pela frente, Paulo Miranda teve atuação segura e, finalmente, marcou seu primeiro gol pela equipe. Nada como um San-São após o outro...
No Brasileirão, as equipes voltam a campo no próximo domingo. O São Paulo, que chegou aos seis pontos, ocupa a sétima posição e recebe o Atlético-MG, enquanto o Peixe, estacionado nos três, em 16º, visitará o Flamengo no Engenhão. Mas os torcedores focam o meio de semana. O clássico contra o Corinthians pela Libertadores, na Vila Belmiro, será a missão santista. Já os tricolores terão pela frente o Coritiba, no primeiro jogo da semi da Copa do Brasil.
Redenção e mau futebol
Mais entrosado, o São Paulo tentou definir a partida logo de cara. Marcou no campo de ataque, recuperou a bola rapidamente e impediu que o Santos jogasse. Na pressão, Jadson fez dois bons cruzamentos, o segundo na cabeça de Rhodolfo, que escorou para o parceiro de zaga, livre, finalizar e dar mais um passo em sua redenção após as falhas no Paulista.
Parecia que o anfitrião passearia no Morumbi. As aparências enganam. O time de Leão voltou a exibir velhas falhas: arrancadas improdutivas, pressa com a bola nos pés e um buraco no meio. Setor onde o visitante cresceu, com Henrique e Gerson Magrão permitindo o avanço de Léo, antes sufocado por Lucas do lado esquerdo.
Quando o Tricolor conseguia roubar a bola no campo de ataque, assustava. Foi o caso da jogada que terminou em chute de Willian José. Mas os desarmes passaram a ser raros, e os reservas do Santos ficaram mais com a bola. Alan Kardec, acostumado a atuar ao lado de Neymar, teve esforço dobrado com o parceiro Rentería. Em lance individual, ele fintou Paulo Miranda e bateu de pé esquerdo para fora.
Fernandinho e Felipe Anderson irritavam os comandantes com erros em sequência. O meia santista ainda teve chance no intervalo, mas o atacante são-paulino ficou no vestiário, substituído por Maicon.
Sem inspiração
Lucas teve chance de, assim como no primeiro tempo, definir logo no início e tranquilizar a torcida. Em bela arrancada, entortou Léo e bateu cruzado, fora do alcance de Aranha. A bola saiu por muito pouco. De resto, o filme repetiu o que se viu nos primeiros 45 minutos. O prenúncio de bom futebol não se concretizou, e as equipes, principalmente o Santos, voltaram a sentir muita falta dos desfalques.
As bolas enfiadas de Jadson ainda eram ameaçadoras, mas encontravam Willian José marcado por suas limitações. Lucas, sozinho, precipitou-se ao tentar lançar o centroavante e deu a bola nos pés de Bruno Rodrigo. Os presentes do São Paulo davam esperança ao Santos.
Muricy recuou Ewerthon Páscoa para a zaga com o intuito de tentar ganhar o meio e levar perigo com o apoio de Maranhão e Léo. Também colocou Dimba no lugar de Rentería, em má jornada. A revelação logo mostrou serviço, fez boa jogada pela esquerda e obrigou Denis a fazer sua defesa mais difícil no clássico. O goleiro voltaria a salvar os titulares contra os reservas nos minutos finais ao pegar bola rasteira e não dar rebote.
A boa movimentação de Gerson Magrão levou o Peixe adiante, mas não foi suficiente para conseguir o empate. Foi a segunda vitória do São Paulo, que sobe na tabela, mas continua exibindo futebol muito ruim. E o Santos, mesmo com algumas contratações, ainda é totalmente dependente de seus titulares e segue sem vitórias em quatro rodadas. Enquanto a Libertadores não terminar, será sofrido para o torcedor alvinegro assistir às partidas do Brasileiro.
Titulares desequilibram, Grêmio vence e deixa Corinthians na lanterna
Com gols de Marco Antonio e André Lima, time de Luxemburgo supera o de Tite por 2 a 0 no Olímpico
 
 
DESTAQUES DO JOGO
  • momento decisivo
    21 do 1 tempo
    O Corinthians controlava o jogo. Era envolvente no ataque e exercia boa marcação. Porém, o gol de Marco Antonio mudou o jogo e abriu a vitória tranquila
  • arbitragem
    Roman
    Calmo, Evandro Rogério Roman administrou o jogo. Só aplicou dois amarelos, no Grêmio: André Lima e Fernando. Único lance de dúvida foi um suposto pênalti em Kleber
  • deu certo
    Werley
    Surpresa no Grêmio, o zagueiro substituiu Gilberto Silva e mostrou estar recuperado de lesão na coxa direita. Anulou o ataque do Timão e deve atuar contra o Palmeiras
A CRÔNICA
por Hector Werlang
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Com jogos importantes no meio de semana, por Copa do Brasil e Libertadores, respectivamente, os técnicos de Grêmio e Corinthians optaram por estratégias diferentes para o duelo deste domingo. Enquanto os gaúchos entraram com força máxima, os paulistas foram com os reservas. E pagaram caro. Vitória por 2 a 0 para o Tricolor, com gols de Marco Antonio e André Lima.

Dessa forma, o Grêmio chegou a três vitórias seguidas, somou nove pontos e firmou pé na turma de cima do Brasileirão: é o terceiro colocado. Em quatro rodadas, o Timão voltou para a lanterna, continua com apenas um ponto e amarga três derrotas – duas com time suplente.

Agora, ambos se voltam para as competições em que estão na fase semifinal. Na quarta, às 21h50min, o Grêmio recebe o Palmeiras pela Copa do Brasil. O time paulista, na Vila Belmiro, desafia o Santos, pela Libertadores.
Gol muda o jogo
Mesmo com apenas Fábio Santos de titular, o Corinthians começou melhor. Tinha em Douglas, principal alvo das vaias da torcida, seu organizador. Em um de seus lances, serviu Elton, que chutou cruzado assustando Victor. O panorama parecia não mudar, com o Grêmio burocrático e preso à marcação, até a sorte e um gol mudarem a partida.
Léo Gago levantou para a área, e André Lima trombou com a defesa. A bola se ofereceu a Marco Antonio. De pé direito, de fora da área, ele bateu forte. Danilo Fernandes tentou espalmar, mas aceitou: 1 a 0, aos 21 minutos.
O lance antecedeu a supremacia tricolor. Ao ampliar o placar com André Lima, sete minutos depois, após bela trama coletiva, com inversão de jogadas, intensa troca de passes e participação de Miralles e Souza, o Grêmio ainda criou uma série de oportunidades.
Não fosse a má pontaria, com chutes desviados de Marco Antonio e Miralles, e o placar seria maior. O Corinthians, aparentemente sem força, produzia no máximo chutes de fora da área.
André Lima comemora o gol do Grêmio (Foto: Lucas Uebel/Divulgação, Grêmio)André Lima (D) vai vribrar com a torcida o segundo gol do Grêmio (Foto: Lucas Uebel/Divulgação, Grêmio)
Postura diferente
A volta do intervalo mostrou um Timão mais interessado, disposto, perigoso. Enfim, melhor. Tite não mudou a escalação, mas a postura melhorou. Nem a entrada de Kleber, no retorno do Gadiador ao Olímpico, impediu o rival de ter a iniciativa das jogadas.
E, de novo com Douglas, criou chance de marcar. Aos dez minutos, o meia lançou William. O atacante perdeu na dividida com Victor e, antes de Elton pegar o rebote, Vilson mandou a escanteio.
O confronto continuou equilibrado e com poucas chances de gol. Kleber reclamou de pênalti de Antonio Carlos aos 20. Douglas acertou o travessão, em cobrança de escateio aos 31. E, aos 36, Kleber perdeu sem goleiro. E foi só.
Em jogo de reviravoltas, Náutico derrota o Botafogo por 3 a 2
Time pernambucano consegue a sua primeira vitória no Brasileirão e vai a quatro pontos. Alvinegro carioca perde a segunda seguida e fica nos seis
 
 
A CRÔNICA
por GLOBOESPORTE.COM
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Numa partida em que as torcidas foram da alegria à frustração e da frustração à alegria, melhor para a do Náutico, que viu seu time derrotar o Botafogo, por 3 a 2, neste domingo, no estádio dos Aflitos, no Recife, e obteve a sua primeira vitória no Campeonato Brasileiro. O time pernambucano abriu 2 a 0 no primeiro tempo, com gols de Araújo e Lúcio, teve um jogador expulso (Márcio Rosário) na etapa final, levou o empate (Márcio Azevedo e Fábio Ferreira marcaram), mas quando parecia que o Alvinegro conseguiria a virada, Márcio Azevedo foi expulso, Vitor Júnior errou na defesa e o Timbu obteve o gol da vitória, marcado por Derley.
O Náutico chegou aos quatro pontos ganhos. O Botafogo, que sofreu sua segunda derrota seguida, após duas vitórias nas duas primeiras rodadas, fica com seis. Na quinta rodada, a equipe alvirrubra receberá o Grêmio, nos Aflitos, no próximo domingo. O Botafogo volta a jogar no dia anterior, contra o outro gaúcho, o Inter, no Beira-Rio.
Os dois times entraram em campo com posturas ofensivas. E a primeira grande chance de gol surgiu aos 6 minutos, num contra-ataque que começou num soco que o goleiro Milton Raphael deu para cortar o perigo da área do Botafogo. Andrezinho dominou, avançou e lançou Herrera, que penetrou na área livre, tentou encobrir Felipe, mas o arqueiro do Náutico foi mais esperto e defendeu.

A resposta do time da casa veio imediatamente em forte chute de Elicarlos e em seguida, aos 8, quando Souza driblou Milton Raphael e cruzou para Araújo. Mas o atacante da equipe pernambucana não conseguiu cabecear com liberdade para o gol e a bola ficou com o goleiro alvinegro.
Náutico x Botafogo - Araújo (Foto: Aldo Carneiro/Pernambuco Press)Araújo bate no peito na comemoração do primeiro gol do Náutico (Foto: Aldo Carneiro/Pernambuco Press)

No entanto, na segunda chance que teve para marcar, Araújo não vacilou. Após tabelar com Souza, o atacante, driblou um zagueiro e tocou no canto esquerdo de Milton Raphael para abrir o marcador, aos 16. A desvantagem fez o Botafogo agravar os seus erros, de passes no meio de campo e insegurança na saída de bola, especialmente seu goleiro quando precisava usar os pés. Mesmo assim o time carioca teve uma boa oportunidade, em cabeçada de Fábio Ferreira, que Felipe defendeu, aos 26. Porém, o Timbu não deixava de dar resposta, e dois minutos depois Elicarlos acertou bonito chute de fora da área e a bola passou rente à trave direita de Milton Raphael.
O Alvinegro voltou a criar uma boa jogada aos 30: Vitor Júnior passou por dois adversários na esquerda, entrou na área e tentou Herrera, mas a bola cruzou a pequena área. Mas o melhor time em campo era mesmo o da casa, que chegou ao segundo gol, dois minutos depois: Auremir deu a Rhayner na direita, e já de dentro da área cruzou rasteiro, Araújo não alcançou, mas Lúcio sim, colocando a bola no meio do gol: 2 a 0. O Botafogo se lançou à frente e a jogada aérea era a sua melhor opção. Aos 38, Maicosuel cruzou da esquerda para Brinner, livre no lado oposto, na pequena área, obrigou Felipe a fazer difícil intervenção com os pés.
Muitas emoções na etapa final
Diante da má atuação de seu time no primeiro tempo, Oswaldo de Oliveira teria de fazer alguma coisa. E ele tirou o inoperante Andrezinho para colocar Elkeson. Logo aos dois minutos o Botafogo diminuiu em lance de lateral para lateral: Lucas cruzou da direita e Márcio Azevedo entrou como um raio do outro lado para completar à esquerda de Felipe. O Alvinegro começou a pressionar a saída de bola do adversário e numa roubada, a bola foi a Elkeson, que tentou driblar Márcio Rosário na meia-lua. O zagueiro derrubou o atacante, recebeu o segundo cartão amarelo e foi expulso pelo árbitro Heber Roberto Lopes.
Com isso, o técnico Alexandre Gallo teve de recompor sua zaga e pôs César Marques, ex-Cesinha, no lugar do meia Souza. A configuração do jogo mudou, com o Náutico mais preocupado em deter os ataques do adversário e surpreendê-lo nos contra-ataques. E estava tudo modificado mesmo: aos 14, Elkeson cobrou falta da direita, César Marques cabeceou para a sua rede e deu o empate ao Botafogo - o quarto árbitro deu o gol para Fábio Ferreira.
Náutico x Botafogo (Foto: Aldo Carneiro/Pernambuco Press)Felipe, do Náutico, defende e impede que a bola vá a Renato (8) (Foto: Aldo Carneiro/Pernambuco Press)
O Alvinegro seguiu pressionando em busca da virada e teve duas boas chances. Aos 16, num chute de Renato de fora da área e, aos 18, em toque de Maicosuel de dentro da área, mas em ambas Felipe salvou. Com o passar do tempo, o visitante diminuiu seu ímpeto e o anfitrião resolveu se arriscar um pouco. Aos 26, Oswaldo mostrou que queria encurralar o Náutico em seu campo, tirando o volante Jadson e colocando o meia-atacante Cidinho. Por seu lado, Gallo ia tirar o lateral-esquerdo Lúcio para lançar o atacante Siloé, mas Rhayner, que fazia boa partida, sentiu uma lesão e acabou sendo ele o substituído.
A situação voltou a ficar melhor para o Náutico, aos 32, quando Márcio Azevedo deu um pontapé em Araújo e recebeu o cartão vermelho. Isso fez Vitor Júnior ir para a lateral-esquerda. E foi num erro do camisa 11, que recuou mal a bola para Milton Raphael, que o Náutico garantiu sua vitória, aos 37. Derley se aproveitou, driblou o goleiro alvinegro e tocou para o gol vazio: 3 a 2. Na base do desespero, o Botafogo tentou empatar novamente, mas esbarrou em seu nervosismo e na defesa adversária.
Em jornada pouco inspirada, Flu e Inter não saem do zero no Engenhão
Com desfalques importantes, equipes não conseguem alterar o placar em partida sem muito brilho de ambas as partes
 
 
DESTAQUES DO JOGO
  • deu certo
    Nem
    O atacante chegou de viagem dos Estados Unidos nesta manhã e começou jogando. Foi o destaque do Flu com sua movimentação e seus dribles.
  • estatística
    passes errados
    Em sua estreia neste Brasileiro, após lesão na coxa, Deco sentiu a falta de ritmo e errou 19 de 67 passes. O maior número no Inter coube a Jajá: seis (de 27).
  • ladrão de bolas
    Elton
    O volante de 22 anos foi quem mais roubou bolas na partida: seis. A marcação colorada foi fundamental para o resultado no Engenhão.
A CRÔNICA
por GLOBOESPORTE.COM
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Fluminense e Internacional protagonizaram, há pouco mais de um mês, dois jogos espetaculares pela Libertadores - na ocasião, os cariocas levaram a melhor e eliminaram os gaúchos. Neste domingo, cheias de desfalques, as equipes voltaram a se enfrentar, no Engenhão, em partida da quarta rodada do Brasileirão. Ao fim de 90 minutos, houve poucas emoções, e o placar acabou por não ser alterado: 0 a 0.
Com o resultado, o Colorado aparece na quarta colocação, com oito pontos, enquanto o Tricolor, que acumula três empates em seus últimos jogos, é o décimo, com seis. Na quinta rodada, o Fluminense recebe a Portuguesa, às 21h de sábado, no Engenhão. Já o Inter pega o Botafogo, no mesmo dia, no Beira-Rio.
- Estamos com bastante gente fora (desfalques), mas jogamos bem. Não marcamos, aí fica mais difícil. Tivemos pelo menos duas situações claras, três. Contra o Inter, é sempre mais difícil - avaliou o meia Deco após a partida.
No lado do Internacional, o lateral Nei reclamou do gramado, castigado pelas chuvas que caem no Rio desde a sexta-feira, mas não deixou de exaltar que o time pontuou fora de casa.
- O campo estava ruim demais. Era importante conquistar um ponto, que foi o que a gente conseguiu - disse.
Wellington Nem ma partida do Fluminense contra o Internacional (Foto: Dhavid Normando / Photocamera)Wellington Nem, de volta da Seleção, é perseguido por Moledo (Foto: Dhavid Normando / Photocamera)
Nem se destaca no início
Wellington Nem, recém-chegado dos Estados Unidos, onde estava com a seleção brasileira, foi escalado de cara pelo técnico Abel Braga, já que ficou no banco durante todo o amistoso contra a Argentina e o então titular Marcos Junior foi vetado com uma gripe. Ele formou a dupla de ataque do Flu com Fred, que estava afastado por causa de uma lesão na coxa direita, sentiu-se recuperado e pediu para jogar. No meio, Deco voltou como homem de criação. Edinho, Jean e Wagner foram postados mais defensivamente num meio-campo que não pôde contar com Diguinho e Thiago Neves, lesionados.
No lado do Inter, os argentinos D'Alessandro e Dátolo, machucados, completaram a lista de desfalques, que já contava com Guiñazu, Oscar e Leandro Damião - que participaram de Brasil x Argentina na véspera. O técnico Dorival Júnior mandou a campo o time gaúcho com Jajá (de volta após quase um mês afastado por indisciplina) e Marcos Aurélio encostando nos dois homens de ataque, que foram Dagoberto e Gilberto.
O jogo começou com Wellington Nem tentando se valer da velocidade para surpreender o Inter. Foi o jovem que, aos dez minutos, criou a melhor chance de toda a primeira etapa. Dentro da área, limpou a marcação e bateu cruzado, na boca do gol. Fred se esticou, mas não conseguiu empurrar a bola para a rede.
Em geral, o ritmo do jogo foi lento nos primeiros 45 minutos. O Internacional tentou se valer de passes em profundidade para Gilberto, mas esbarrou numa marcação extra: a auxiliar Janette Arcanjo, que errou ao marcar impedimentos contra o Colorado. Dos cinco anotados na etapa incial, ao menos dois não existiram (houve um terceiro muito duvidoso).
Os dois times foram para o intervalo sem tirar o zero do placar. O Flu ainda teve uma boa chance com Wagner, mas a cabeçada foi para fora, com muito perigo. No Inter, Jajá e Dagoberto tentaram chutes de longe, sem sucesso. Num outro lance, Jajá foi ao fundo e cruzou na boca do gol, mas Dagoberto não chegou a tempo de escorar para a rede.
Equilíbrio se mantém na etapa final
Na volta para o segundo tempo, os treinadores não mexeram nos times. O Fluminense começou mais animado. Foi para cima nos primeiros minutos e obrigou o goleiro Muriel a trabalhar. Após cruzamento de Deco, Wellington Nem cabeceou, e o arqueiro colorado fez bem seu papel.
O Inter respondeu de pronto e também passou a incomodar Diego Cavalieri. O Colorado cresceu em volume e apareceu mais no ataque. Aos 13 minutos, Marcos Aurélio soltou a bomba da entrada da área, e a bola explodiu no peito do goleiro tricolor. Pouco depois, Gilberto ficou em boa situação para concluir a gol, mas bateu torto.
Sem suas principais opções de ataque no banco (Rafael Sobis e Rafael Moura, machucados, foram vetados para o jogo, e Marcos Junior nem sequer foi relacionado), o técnico Abel Braga optou por lançar Matheus Carvalho na vaga do desgastado Wellington Nem, aos 19 minutos. Pouco depois, Lanzini tomou o lugar de Wagner. Fred, que seria sacado para a entrada de Samuel Rosa, pediu para continuar no jogo.
O panorama da partida pouco mudou nos minutos seguintes: em ritmo lento, se arrastando. Bem postado na marcação, o Inter se mostrava ligeiramente mais lúcido que o Flu. Dorival Júnior tentou injetar sangue novo no ataque colorado. Dagoberto deu lugar a Fred no minuto 25.
Aos 30, mais uma mexida de cada lado. Fred enfim deixou o time do Flu para a entrada de Samuel, enquanto o Inter passou a ter Mike no lugar de Marcos Aurélio no meio-campo. Na primeira vez que Samuel tocou na bola, quase abriu o placar para o Flu. Após cruzamento da esquerda, o jovem subiu livre para cabecear na grande área, mas Muriel catou firme.
Na base da bravura, as duas equipes tentaram, até o fim do jogo, buscar a vitória. Perto do apito final, Dorival Júnior deu a última cartada, ao trocar Gilberto por Maurides no ataque colorado. Mas foi o Fluminense que teve a melhor chance de tirar o zero do placar. Matheus Carvalho deu passe açucarado para Lanzini, que entrou livre na área, mas adiantou muito a bola, permitindo a saída de Muriel no abafa. A jornada não estava para gols no Engenhão e o placar terminou mesmo da maneira como começou: zerado.
Cruzeiro vence o Sport, arranca no Brasileiro e encosta no G-4
Time mineiro, após dois empates nas primeiras rodadas, conquista a segunda vitória consecutiva. Sport perde a primeira e estaciona na tabela
 
 
A CRÔNICA
por Tarcísio Badaró
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A partida deste domingo, no Melão, em Varginha, proporcionou o reencontro entre o técnico Vágner Mancini e o Cruzeiro. O treinador, dispensado recentemente do clube mineiro, assumiu o Sport e, já na quarta rodada do Campeonato Brasileiro, teve a oportunidade de provar que foi injustiçado. Na Raposa, Mancini ajudou a livrar a equipe do rebaixamento em 2011 e conquistou apenas um terceiro lugar no Campeonato Mineiro de 2012. Mas não foi dessa vez que o ex-treinador celeste conseguiu vencer os antigos comandados. O Cruzeiro, do técnico Celso Roth, derrotou o Leão por 1 a 0 e colou no G-4, na quinta posição (perde para o Inter nos critérios de desempate. O gol da equipe mineira foi marcado por Wellington Paulista, de pênalti, aos 26 minutos do segundo tempo.
Montillo na partida do Cruzeiro contra o Sport (Foto: Célio Messias / Ag. Estado)Montillo enfrenta a forte defesa do Sport (Foto: Célio Messias / Ag. Estado)
A partida, na maior parte do tempo, foi morna, sem muitas chances de gol. Cruzeiro e Sport priorizaram a defesa, e as oportunidades, principalmente na primeira etapa, praticamente inexistiram. Depois do intervalo, com as alterações de Celso Roth e a mudança para o esquema com três atacantes (Wellington Paulista, Fabinho e Anselmo Ramon), a Raposa cresceu e teve bons momentos. O Sport, sempre priorizando os contra-ataques, teve pouquíssimas chances.
Com o resultado, o Cruzeiro, ainda invicto no Brasileirão, chegou aos oito pontos. O Sport, após a primeira derrota, está em 11º lugar, com cinco.
Na próxima rodada, o Cruzeiro encara o Figueirense, no sábado, às 18h30m (de Brasília), no jogo que marcará a volta da equipe a Belo Horizonte. A partida está marcada para o estádio Independência. O Sport, no domingo, às 16h, encara o Bahia, no Pituaçu, em Salvador.
Jogo morno
Em casa, diante do torcedor, o Cruzeiro começou em cima do Sport. O time celeste tinha mais posse de bola, mas encontrava muita dificuldade de trocar passes, o que obrigava os defensores a tentar ligações diretas. Nos primeiros 20 minutos, a única vez que a Raposa levou perigo foi com o talento de Montillo. O argentino, de volta ao meio-campo, fez bela enfiada de bola a Wellington Paulista, que bateu forte, de canhota, mas para fora.
O Sport marcava bem, com a aposta clara no contra-ataque. O time mineiro insistia em jogar pelo meio e facilitava a vida dos pernambucanos. Felipe Azevedo se movimentou muito no ataque do Leão, mas criou pouco.
No pouco inspirado Cruzeiro, nas raras vezes em que Everton, Diego Renan ou Fabinho foram à linha de fundo, produziram jogadas de razoável perigo. Aos 41 minutos, Fabinho escapou pela esquerda e cruzou para Tinga, que finalizou errado. À Raposa, faltava criatividade e ousadia; ao Leão, ser mais agudo nas investidas de contra-ataque.
Cruzeiro se recupera
As duas equipes voltaram sem alteração para a segunda etapa. O jogo, no entanto, foi outro. Logo aos 2 minutos, Marquinhos Gabriel cobrou falta da esquerda, Toby se antecipou de cabeça e finalizou com perigo. No lance seguinte, Thiaguinho cruzou rasteiro da direita. Fábio e Marquinhos passaram pela bola, que chegou a Felipe Gabriel. Ele finalizou, e Diego Renan salvou quase em cima da linha. O Cruzeiro respondeu com dois chutes: o primeiro de Wellington Paulista e o outro de Everton.
O Sport avançou no campo e descobriu que podia agredir o Cruzeiro. Aos 10 minutos, Marquinhos Paraná fez boa jogada e deixou Felipe Azevedo na cara do gol. O atacante pernambucano bateu no canto, para excelente defesa de Fábio.
Aos 13, Celso Roth colocou um terceiro atacante em campo. Anselmo Ramon entrou no lugar de Tinga e, com poucos minutos, perdeu uma grande chance, após passe de Fabinho. O Cruzeiro voltou a mandar no jogo. Foi de Anselmo Ramon o passe para Everton sofrer pênalti, aos 23 minutos. Bola para um canto, goleiro para o outro, e Wellington Paulista fez 1 a 0.
Anselmo Ramon poderia ter sido o nome do jogo, mas desperdiçou algumas oportunidades. Na melhor delas, após passe de Wellington Paulista, saiu na cara do goleiro e chutou para fora. Após o gol, Vágner Mancini colocou mais um atacante: Jheimy. No entanto, o Sport não melhorou, e o Cruzeiro esteve mais perto de ampliar do que sofrer o empate.

Com um a menos e muita chuva, Figueira empata com a Ponte Preta
Time catarinense desenhava o gol no segundo tempo, mas expulsão do zagueiro Sandro faz a Macaca partir para cima. Placar termina 0 a 0
 
 
A CRÔNICA
por GLOBOESPORTE.COM
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Em noite de muita chuva em Florianópolis, o Figueirense não conseguiu marcar, mas pelo menos segurou a Ponte Preta no Estádio Orlando Scarpelli. Com um a menos desde os 18 minutos do segundo tempo, o time de Argel Fucks ficou no 0 a 0. A Macaca, que vinha de um 2 a 2 diante do Flamengo, na quarta-feira, tentou bastante, principalmente após o rival ficar com um a menos, mas não foi bem nas finalizações.

O lance capital da partida foi a expulsão do defensor catarinense Sandro, um dos substitutos da zaga titular do Furacão. O argentino Ignácio Canuto estava suspenso, e Anderson Conceição fora por ter levado o cartão vermelho na última rodada. O outro que completava a defesa era João Paulo.
Após um primeiro tempo equilibrado, com uma leve superioridade do Figueira, o time da casa vinha esboçando o gol no segundo tempo até que Sandro puxou o atacante André Luis, que ia em direção ao gol, e levou o vermelho direto. O atacante Caio reclamou da desvantagem numérica.

- Complicou mais uma vez. Tinha que começar com 11 e terminar com 11 - relatou.

Já Aloísio disse que o Furacão tentou de todo jeito, mas faltou uma chance clara para balançar as redes.

- Difícil, a gente lutou, tentou, a bola hoje não quis nos ajudar. Faltou a jogada para matar e fazer o gol - disse o artilheiro do Campeonato Catarinense com 14 gols.

Jogo lá e cá: Figueira começa melhor, mas Ponte equilibra
O Figueirense começou o jogo partindo para cima da Ponte Preta. Com três gols nos primeiros três jogos do Campeonato Brasileiro, o atacante Caio, ex-Botafogo, demonstrou muita vontade. Logo aos 3 minutos, tentou uma bela jogada pelo meio, mas adiantou demais.

Julio Cesar foi outro destaque do Furacão. Ele bateu pelo menos três faltas que levaram perigo ao gol de Edson Bastos. Os arqueiros, aliás, tiveram boa atuação. O goleiro da Ponte fez outra defesa difícil em batida de falta de Guilherme Santos de longe, mas que acabou pegando muito efeito. Já Ricardo, que substitui Wilson, lesionado, salvou a equipe de Argel Fucks ao defender uma finalização de Tony na cara do gol, aos 37 minutos.

Pelo lado do Figueira, além de Julio Cesar e Caio, o meia Ronny também se destacou. Com boa movimentação, conseguiu organizar bem os ataques da equipe. Aos 44 minutos, chegou a bater uma bela falta de longe, que assustou o goleiro adversário pegando na parte de trás do travessão, por fora.
Sandro na partida do Figueirense contra a Ponte Preta (Foto: Cristiano Andujar / Futura Press)Muita briga e muita água no Orlando Scarpelli (Foto: Cristiano Andujar / Futura Press)
Na Macaca, os destaques foram o meia Caio, ex-Avaí, e Tony, que tiveram boas oportunidades. Foram as jogadas dos dois que responderam ao ímpeto ofensivo inicial do Figueirense, equilibrando a partida após os 20 minutos iniciais. Os jogadores de ambos os times ainda tiveram que lidar com o campo escorregadio.

O Figueira voltou a tomar as rédeas do jogo a partir dos 40 minutos com a entrada do meia Luiz Fernando no lugar de Jackson. O jogador mais ofensivo deu qualidade ao meio de campo alvinegro, mostrando que o objetivo de Argel, por se tratar de um jogo em casa, era partir para cima do rival.

Um detalhe curioso foi que o árbitro Claudio Mercante Júnior deixou bastante a partida correr. Mesmo com um aumento no número de faltas na metade do primeiro tempo, o único cartão amarelo da etapa inicial veio por reclamação para Cicinho, da Ponte Preta.

Entrada de Aloísio dá mobilidade, mas expulsão de Sandro atrapalha

Apesar da boa participação do meia Ronny no primeiro tempo, o técnico Argel Fucks optou pela entrada de Aloísio na segunda etapa. O artilheiro do Campeonato Catarinense com 14 gols estava lesionado e voltou ao time. Aos 22 minutos, teve uma boa chance, recebendo na entrada da área e batendo rasteiro. A bola passou rente à trave.

A Macaca voltou sem alterações e começava acuada. O Furacão partia com tudo para cima. Foram muitas tentativas pelo lado catarinense. O lateral Pablo começou a ser mais acionado e deu uma bola limpa para Aloísio cabecear no chão levando muito perigo a Edson Bastos, que se desdobrou na segunda etapa. Julio Cesar continuou bem na partida. Ele reclamou de um pênalti logo no início após ser derrubado, mas o árbitro não marcou.
Caio do Figueirense na partida contra a Ponte Preta (Foto: Cristiano Andujar / Futura Press)Caio do Figueirense na partida contra a Ponte Preta (Foto: Cristiano Andujar / Futura Press)
Com mais vontade dos dois lados, começaram a sair mais faltas. E o juiz não conseguiu ignorar, tendo que aplicar cartões amarelos e advertências verbais para jogadores dos times. André Luis levou um pela Macaca. O outro foi para Julio Cesar, do Figueira. Mas o principal do jogo foi o vermelho para Sandro, que mudou a partida. Aos 18, André Luis entraria sozinho na área, mas foi puxado pelo defensor, que foi expulso.

A partir daí, o que se viu foi uma mudança completa. Era a Ponte quem atacava, e o Figueira quem se segurava para não sair com a derrota jogando em casa. A melhor chance saiu aos 27 minutos. O meia Caio achou João Paulo Silva sozinho na direita. Ele trabalhou a bola e rolou para trás. André Luis carimbou na direção do gol, mas João Paulo, do Figueira, se jogou no chão e salvou. No minuto seguinte, Nikão entrou no lugar de Caio e levou perigo com chute de longe, mas ficou por isso mesmo.
Lusa faz bom segundo tempo e bate Atlético-GO, que segue sem vencer
Moisés e Ricardo Jesus abrem caminhos da equipe, que chega ao primeiro triunfo no Brasileiro com ajuda de péssima atuação da defesa do Dragão
 
 
DESTAQUES DO JOGO
  • deu certo
    Substituição
    Centroavante
    No intervalo, Geninho alterou a forma de sua equipe jogar, tirou Ananias e colocou Ricardo Jesus mais enfiado na área. Com isso, prendeu a zaga do Atlético-GO mais atrás e criou espaço no meio de campo. Em dois minutos o centroavante, de cabeça, abriu o caminho da vitória da Portuguesa.
  • mico
    Paulo Henrique
    Recuo de bola
    A regra que o goleiro não pode pegar a bola com as mãos após recuo é velha, mas o zagueiro Paulo Henrique parecia não saber. Deixou o goleiro Roberto em situação difícil ao tocar para trás. Na cobrança de falta, Moisés marcou o segundo e decidiu o confronto no Canindé.
  • o craque
    Moisés
    Perigoso
    O meia foi quem mais levou perigo ao Atlético-GO, tanto em bolas paradas, como vindo de trás, pelo meio da zaga dos visitantes. Nos dois primeiros chutes, o goleiro Roberto fez a defesa, mas no terceiro, em falta dentro da área, bateu rasteiro e não deu chance ao rival.
A CRÔNICA
por GLOBOESPORTE.COM
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Moisés é o nome da persistência na Portuguesa. Ele perdeu gol incrível, na cara de Roberto. Depois cobrou falta com muita força e viu outra bela defesa. Mas não desistiu. E num lance raro, de infração por recuo de bola que o goleiro pegou com a mão, chutou de pé direito, fez o segundo gol e decretou a vitória por 2 a 0 sobre o Atlético-GO.
A Lusa teve de ser persistente, já que brilho e técnica não são ingredientes comuns ao bacalhau de Geninho em 2012. Depois de ter sido melhor no primeiro tempo, mas com domínio traduzido em chances de bola parada, o treinador colocou Ricardo Jesus, chegou ao primeiro gol e dominou completamente o rival. Enquanto o pentacampeão mundial Dida não estreia, Gledson fez partida seguda, com pelo menos três boas defesas.
Se Moisés traduziu a luta dos rubro-verdes no primeiro triunfo no Campeonato Brasileiro, Paulo Henrique é a cara de um Atlético-GO que demitiu Adilson Batista depois de apenas uma derrota, recontratou Hélio dos Anjos e segue sem vencer na competição. O zagueiro fez faltas em excesso, falhou em saídas de bola, na marcação e ainda recuou a bola na fogueira para o goleiro Roberto, em lance que culminou no gol decisivo.
No próximo sábado, a Lusa tem duro compromisso no Engenhão, às 21h (de Brasília), contra o Fluminense. Já o time de Goiânia terá uma semana para se recuperar de mais um mau resultado e enfrentar o Coritiba, no Couto Pereira, domingo, às 18h30m.
Tempo dos goleiros
Com 15 segundos de jogo, Ernandes cobrou lateral para Diogo Campos e saiu correndo para frente. O passe, no entanto, foi para trás e a bola saiu novamente pela lateral. Um lance emblemático de duas equipes com muito pouco a apresentar.
Para dar mais emoção à partida, as defesas resolveram arriscar linhas de impedimento. E só não se deram mal porque foram salvas pelos goleiros. Primeiro foi Moisés quem passou no meio da zaga goiana, invadiu a área e bateu mal, facilitando a defesa de Roberto. Depois, Lima deu condição a Diogo Campos, que cortou para o pé esquerdo e finalizou. Gledson fez boa intervenção e, na sequência, sofreu falta de Bida.
Depois, as bolas paradas se tornaram o principal perigo no Canindé, principalmente a favor da Portuguesa. Moisés chutou de longe, com força e efeito, mas novamente perdeu o duelo para Roberto. Lima quase tirou tinta da trave em cobrança mais próxima da área. Mas os lances de destaque continuavam sendo passes errados, disputas desajeitadas pelo meio e bicões para onde a chuteira apontava.
Apesar da presença de Bida e Elias no meio de campo, o Atlético-GO não conseguia criar e dependia da movimentação de Diogo Campos, ora pela direita, ora nas costas de Luis Ricardo, pela esquerda.
Segundo tempo
Geninho mudou o esquema de jogo da Lusa no intervalo. Em vez de jogadores abertos, tirou Ananias e colocou Ricardo Jesus mais presente na área. Demorou apenas dois minutos para o técnico provar que a substituição era correta. Em posição duvidosa, na entrada da pequena área, o centroavante recebeu cruzamento de Luis Ricardo e cabeceou à queima-roupa. Roberto ainda conseguiu encostar na bola, mas não evitou o gol.
O jogo ficou mais aberto, e Marino, um dos que mais correram no Dragão, entrou na área, mas foi atrapalhado por Raí na hora da finalização. Gledson conseguiu evitar o gol. Quando o adversário parecia equilibrar o jogo, Paulo Henrique se atrapalhou e recuou a bola para Roberto, que teve de pegar com a mão para evitar a chegada de Ricardo Jesus. Falta cobrada de dentro da área e finalização certeira de Moisés.
Com mais espaços e jogadores de gás novo, como Rodriguinho, a Portuguesa poderia ter ampliado o placar, mas administrou o resultado. Não correu riscos e apenas esperou o apito final. Para quem deseja permanecer na Série A no ano que vem, vitória importante sobre um provável adversário direto nessa batalha. Com uma defesa escancarada, meio-campo desentrosado e ataque inoperante, Hélio dos Anjos espera pelo retorno de alguns desfalques, como o goleiro e líder Márcio, para dar a volta por cima.

Sete brasileiros avançam, e Segio Luis vence triagens do Itacoatiara Pro

Brasil fica com todas as vagas para o evento principal, e carioca se classifica em primeiro ao derrotar João Zik, Lucas Faria e Guilherme Correa na decisão

Por GLOBOESPORTE.COM Niterói, RJ
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O carioca Sergio Luis foi o vencedor das triagens do Itacoatiara Pro, quarta etapa do Circuito Mundial de bodyboard, em Niterói, no Rio de Janeiro. Em ondas entre 1,5 e 2 metros, ele se classificou para o evento principal no primeiro lugar, ao derrotar os locais João Zik, Lucas Faria e Guilherme Correa na decisão deste sábado. As sete vagas oferecidas nas triagens ficaram com brasileiros.
Além dos quatro, os cariocas Francirley Ferreira e Daniel Ferreira e o capixaba Léo Costa conseguiram classificação para o evento principal.
Sergio Luis vence vence as triagens do Itacoatiara Pro surfe (Foto: Divulgação)Sergio Luis encara ondas pesadas em Itacoatiara e vence as triagens neste sábado (Foto: Divulgação)
- Eu estou aqui em busca de um sonho. Faz quatro meses que eu deixei o Brasil, meus pais, minha namorada, praticamente tudo para morar no Chile em busca de patrocinadores. Sofri muito para chegar a este evento e nem consigo acreditar que venci aqui - declarou Sergio.
Como a previsão para este domingo é boa, com expectativa de ondas entre 2,5 e 3 metros, a direção de prova espera iniciar o evento principal do Itacoatiara Pro ainda neste fim de semana.

Isaf anuncia kitesurfe para Rio-2016 e deixa Star e RS:X fora do programa

Federação internacional confirmou as mudanças neste sábado. Classes da dupla Robert Scheidt e Bruno Prada e de Bimba são deixadas de lado

Por Expedito Madruga João Pessoa
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A Federação Internacional de Vela anunciou neste sábado que o kitesurfe fará parte do programa dos Jogos Olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro. Em votação apertada, por 19 a 17, ficou decidido que o esporte entrará no lugar da RS:X, de Ricardo Winicki, o Bimba. A Isaf também manteve a Star, de Robert Scheidt e Bruno Prada, fora da lista de dez classes que serão disputadas na competição.
Tetracampeã brasileira de kitesurfe, Nayara Licarião comemorou a possibilidade de profissionalização do esporte a partir do anúncio da Isaf.
- Foi uma notícia maravilhosa. Supreendeu todo mundo, pois foi uma votação muito apertada. O mais importante é que a partir de agora o kitesurfe tem tudo para crescer e se tornar popular no Brasil - disse a paraibana, terceira colocada no Mundial realizado no ano passado, em Sylt, na Alemanha.
Kite Regata Barra do Cunhaú (Foto: Maurício Val / FOTOCOM.NET )Kitesurfe será disputado nos Jogos do Rio (Foto: Maurício Val / FOTOCOM.NET )
A maior ausência na lista é a Star. No programa olímpico desde 1932, a classe é a mais antiga da vela. Deu cinco das 16 medalhas olímpicas do Brasil no esporte. Apesar dos pedidos constantes de Robert Scheidt à Isaf, a entidade, que já havia anunciado em 2010 a decisão de excluir a modalidade do programa, manteve sua posição.
Bruno Prada Robert Scheidt vela (Foto: João Gabriel Rodrigues / Globoesporte.com)Robert Scheidt e Bruno Prada: classe pode ficar fora
dos Jogos (João Gabriel / Globoesporte.com)
Para não ficar fora dos Jogos de 2016, a Star ainda conta com uma reviravolta na próxima reunião da Isaf, em novembro deste ano. Em último caso, a classe poderia entrar no programa através de um pedido do Comitê Olímpico Brasileiro. Bruno Prada diz que a dupla vai tentar reverter a situação depois dos Jogos de Londres.
- É um trabalho de volta que será feito depois do término desta Olimpíada. Não foi feito nada desde a última reunião - disse o velejador, através de sua assessoria de imprensa.
Na classe RS:X, Bimba esteve muito perto da medalha olímpica em Atenas-2004, com um quarto luar. O brasileiro, que vai disputar sua quarta Olimpíada em Londres, foi duas vezes vice-campeão mundial, em 2002 e 2005.
Nayara sonha com aumento de patrocínio
O kitesurfe será disputado na modalidade regata, menos conhecida que o estilo livre, na qual a brasileira Bruna Kajiya foi campeã mundial em 2009. Nayara espera também que o esporte possa receber mais atenção dos patrocinadores, com a inclusão no programa olímpico.
- Agora a gente vai contar com mais incentivo, mais apoio do Comitê Olímpico Brasileiro e da Confederação Brasileira de Vela e Motor. O próximo passo é aguardar como se dará a seletiva olímpica, uma vez que o Brasil já tem vaga garantida por ser o país-sede dos Jogos.
Nayara começou a praticar o esporte aos 22 anos, em 2003, incentivada pelo marido, o também kitesurfista Hugo Montenegro. Segundo ela, Hugo (que atualmente é seu técnico e que produz as pranchas com que ela compete) a ensinou tudo que ela sabe sobre o esporte. Mas se engana quem espera que vá ver Nayara dandos saltos e piruetas dentro do mar. Ela pratica a modalidade regata, e não a estilo livre.
Nayara Licarião Kitesurf (Foto: Divulgação)A paraibana Nayara Licarião é a atual tetracampeã
brasileira e favorita à vaga olímpica
(Foto: Divulgação)
Em março, a atleta fez parte de um grupo de kitesurfistas que testou os equipamentos olímpicos na Espanha. Nayara foi a única atleta sul-americana a fazer parte do evento na cidade de Santander. Na oportunidade, também foi disputado um torneio não-oficial com as melhores do mundo.
- Fui vice-campeã na Espanha, atrás somente da inglesa Steph Bridge. Acredito que ela será a grande adversária na disputa pelo ouro nos Jogos do Rio, em 2016 - arrisca Nayara.
Paraibano é bicampeão brasileiro
Além de Nayara Licarião, a Paraíba pode ter outro representante nas Olimpíadas do Rio. Isso porque na categoria masculina o melhor do país é Wílson Bodete, atual bicampeão do circuito nacional. No Mundial da Alemanha, no ano passado, ele foi o melhor brasileiro, terminando na 17ª colocação.
Com um litoral propício à prática da modalidade, a tradição paraibana também inclui outro campeão brasileiro, Pedro Carvalho, em 2008.
O kitesurfe é composto de três modalidades - a regata (que fará parte do programa olímpico), a wave e o estilo livre. Esse ano o Circuito Nacional começa em agosto, com quatro etapas - três delas já confirmadas para o Ceará, Rio Grande do Norte e Rio de Janeiro. A última etapa deve ser no Maranhão.
Confira as classes que farão parte dos Jogos de 2016:
Kitesurfe (masculino e feminino)
Laser (masculino)
Laser Radial (feminino)
Finn (masculino)
470 (masculino e feminino)
49er (masculino)
49er FX (feminino)
Nacra 17 (catamarã misto)

Hamilton vence no Canadá, vira líder e amplia recorde de equilíbrio em 2012

Inglês é o sétimo vencedor diferente nas sete primeiras provas da temporada. Grosjean e Pérez completam o pódio. Massa chega em 10º, Bruno é o 17º

Por GLOBOESPORTE.COM Montreal, Canadá
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O GP do Canadá provou mais uma vez que a monotonia não foi convidada para a temporada 2012 da Fórmula 1. A corrida, que seguia sem grandes emoções, ganhou jeito de drama no fim e corrou Lewis Hamilton, da McLaren, como o sétimo vencedor diferente após sete provas. Bem que Fernando Alonso (Ferrari) e Sebastian Vettel (RBR) tentaram surpreender o britânico e se arriscaram até o fim com apenas uma parada nos boxes. Não adiantou. Com os pneus desgastados, os dois bicampeões viram Hamilton recuperar as posições na pista e, pior, ainda foram superados por Romain Grosjean (Lotus) e Sergio Pérez (Sauber), que comemoram muito o pódio inesperado. Vettel ainda se arrependeu da tática, fez o pit e tomou o quarto lugar de Alonso, somando pontos valiosos na briga pela ponta do Mundial. Mas quem pulou para o topo foi o inglês, com 88 pontos, dois a mais que o espanhol da Ferrari, que está um à frente do alemão da RBR.
Enquanto havia motivos de sobra para os três primeiros colocados celebrarem, os brasileiros tiveram mais uma corrida para esquecer. Felipe Massa até que começou bem ao superar Nico Rosberg na segunda volta, mas rodou sozinho seis passagens depois. O piloto da Ferrari vinha se recuperando e chegou a estar em sexto, mas não manteve o ritmo e terminou na 10ª posição, somando apenas um ponto. Bruno Senna fez uma prova apagada. Largou do 16º lugar e terminou em 17º. Outro que mais uma vez não esteve em um bom dia foi Jenson Button. Enquanto viu seu companheiro de McLaren triunfar, o campeão de 2007 teve um desempenho melancólico e fechou apenas em 16º.
Hamilton no pódio do GP do Canadá (Foto: Reuters)O inglês Lewis Hamilton comemora vitória no Canadá: sete vencedores em sete provas (Foto: Reuters)
A Fórmula 1 volta daqui a duas semanas para o GP da Europa. A prova nas ruas de Valência está programada para o dia 24 de junho e terá transmissão ao vivo da TV Globo e em Tempo Real, com vídeos, pelo GLOBOESPORTE.COM.
Início tranquilo
A largada transcorreu normalmente, sem incidentes. Vettel manteve a ponta, seguido de perto por Hamilton, Alonso e Webber. Massa começou bem, pressionando Rosberg durante toda a primeira volta. Na passagem seguinte, o piloto da Ferrari conseguiu uma bela ultrapassagem por fora sobre o alemão, antes da chicane que antecede a reta de chegada. De nada adiantou a boa largada do brasileiro. Na sexta volta, ele rodou sozinho na curva 1 e acabou caindo para a 12ª posição. Partindo de 16º no grid, Bruno chegou a ganhar uma posição, mas perdeu rendimento e, na sexta volta, caiu para 19º após ser ultrapassado pelo companheiro de Williams, Maldonado, que largou em 22º em razão de uma troca de câmbio.
Prova comprometida para Massa
Em razão da rodada, Massa alterou a estratégia de corrida e foi o primeiro a parar nos boxes, na 13ª passagem. No pelotão da frente, Hamilton e Alonso começaram a diminuir drasticamente a diferença para o líder Vettel, que ainda deu uma pequena escapada no hairpin e quase foi atingido pela McLaren do inglês.
A primeira rodada de pit stops inverteu a situação dos três primeiros colocados. Vettel seguiu para os boxes na 16ª volta. Hamilton parou na seguinte e ganhou a posição do piloto da RBR. Alonso permaneceu na pista por mais duas voltas e retornou à frente dos dois após a parada. Mas o britânico deu o troco rapidamente: ultrapassou o espanhol antes da última chicane e assumiu a ponta após Grosjean ir para o pit.
Atrás do trio, a cerca de cinco segundos, vinham Raikkonen e Pérez, que optaram por uma estratégia de apenas uma parada. Os dois só foram para os boxes na volta 41, voltando logo atrás de Massa, o sexto. O brasileiro conseguiu imprimir um bom ritmo de prova, se manteve entre os mais rápidos da pista e recuperou diversas posições após os pits dos rivais. No entanto, Massa não conseguiu segurar a tocada até o final, foi superado e completou em décimo, marcando apenas um ponto.
Surpresas reservadas para o fim
A corrida seguia sem muitas emoções, mas a temporada 2012 da Fórmula 1 mostrou, mais uma vez, o quanto pode ser surpreendente. Na 50ª volta, o líder Hamilton parou nos boxes e voltou na terceira posição. Daí em diante, era só aguardar os pits de Alonso e Vettel e cruzar em primeiro. Ledo engano. Os bicampeões surpreenderam e arriscaram permanecer na pista até o fim, e Hamilton se viu obrigado a recuperar as posições no braço. O campeão mundial de 2008 tirou a diferença, ultrapassou o alemão a oito voltas do fim, superou o espanhol duas passagens depois, retomou a ponta e cruzou a linha de chegada em primeiro. A tática de Alonso e Vettel não funcionou e os dois ainda perderam seus lugares no pódio para Grosjean e Pérez. O piloto da RBR diminuiu o prejuízo ao parar nos boxes na volta 64 e conseguiu tomar o quarto lugar do rival da Ferrari.  O pódio recompensou as belas exibições do francês da Lotus e do mexicano da Sauber, que largaram, respectivamente de 7º e 15º, também optaram por apenas um pit stop, mas acertaram o momento da parada.
Hamilton vence GP da Canadá (Foto: AP)Lewis cruza em primeiro e fatura emocionante GP do Canadá (Foto: AP)
Confira a classificação final do GP do Canadá, sétima etapa da temporada 2012:
1- Lewis Hamilton (ING/McLaren-Mercedes) – 1h32m29s586
2- Romain Grosjean (FRA/Lotus-Renault) – a 2s513
3- Sergio Perez (MEX/Sauber-Ferrari) – a 5s260
4- Sebastian Vettel (ALE/RBR-Renault) – a 7s295
5 - Fernando Alonso (ESP/Ferrari) – a 13s411
6 - Nico Rosberg (ALE/Mercedes) – a 13s482
7 - Mark Webber (AUS/RBR-Renault) – a 15s085
8 - Kimi Raikkonen (FIN/Lotus-Renault) – a 15s567
9 - Kamui Kobayashi (JAP/Sauber-Ferrari) – a 24s432
10 - Felipe Massa (BRA/Ferrari) – a 25s272
11 - Paul di Resta (ESC/Force India-Mercedes) – a 37s693
12 - Nico Hulkenberg (ALE/Force India-Mercedes) – a 46s236
13 - Pastor Maldonado (VEN/Williams-Renault) – a 47s052
14 - Daniel Ricciardo (AUS/STR-Ferrari) – a 1m04s475
15 - Jean-Eric Vergne (FRA/STR-Ferrari) – a 1 volta
16 - Jenson Button (ING/McLaren-Mercedes) – a 1 volta
17 - Bruno Senna (BRA/Williams-Renault) – a 1 volta
18 - Heikki Kovalainen (FIN/Caterham-Renault) – a 1 volta
19 - Vitaly Petrov (RUS/Caterham-Renault) – a 1 volta
20 - Charles Pic (FRA/Marussia-Cosworth) – a 2 voltas
Não completaram
Timo Glock (ALE/Marussia-Cosworth) – volta 57
Michael Schumacher (ALE/Mercedes) – volta 34
Pedro de la Rosa (ESP/HRT-Cosworth) – volta 25
Narain Karthikeyan (IND/HRT-Cosworth) – volta 23

Thiago Silva se diz surpreso com personalidade da garotada da Seleção

Escolhido por Mano Menezes como capitão do time canarinho em Londres, zagueiro diz que companheiros mostraram força mesmo com pouca idade

Por Márcio Iannacca Direto de Nova Jersey, Estados Unidos
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rafael david luiz thiago silva sandro brasil saguão do hotel (Foto: Márcio Iannacca / Globoesporte.com)Thiago Silva elogia novos jogadores na Seleção
(Foto: Márcio Iannacca / Globoesporte.com)
O zagueiro Thiago Silva não pôde participar da derrota da seleção brasileira para a Argentina por 4 a 3, em Nova Jersey. Mesmo fora de campo, o defensor do Milan viu muitas qualidades na equipe que disputou as últimas quatro partidas na Alemanha e nos Estados Unidos. Ele ficou surpreso com uma qualidade demonstrada pelos companheiros mais jovens.
- A personalidade. Isso me surpreendeu. Eles atuaram de igual para igual contra a equipe principal da Argentina. O resultado negativo não mostrou exatamente o que foi o jogo – avaliou o jogador.
Thiago Silva afirmou que conhecia a maioria dos atletas que foram convocados por Mano Menezes. O zagueiro costuma assistir aos jogos do Campeonato Brasileiro e acompanha o desempenho de cada um deles.
- Vejo os jogos do Brasil. Sempre que acontecem as partidas, nós acompanhamos da Itália. Eu sabia da qualidade do pessoal.
O zagueiro é o único dos três atletas acima dos 23 anos confirmado por Mano Menezes nos Jogos de Londres. Os outros dois serão divulgados entre os dias 6 e 9 de julho quando o treinador revelar a lista final de convocados para a competição.

Jogo da Segundona em SP tem briga, jogador ferido e 12 expulsos

Partida entre os rivais Votuporanguense e Fernandópolis é encerrada antecipadamente por conta da confusão

Por Alysson Maruyama Votuporanga, SP
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briga - Votuporanguense x Fernandópolis (Foto: Reprodução / TV Tem)Briga generalizada marca partida da quarta divisão
(Foto: Reprodução / TV Tem)
A vitória do Votuporanguense sobre o Fernandópolis por 2 a 1, pela Segunda Divisão do Campeonato Paulista (conhecida popularmente como quarta divisão), foi marcada por um episódio bastante desagradável. Os jogadores se desentenderam no gramado do estádio Plínio Marin, em Votuporanga, e o árbitro da partida expulsou 12 atletas, sendo 11 deles por causa da briga. A confusão foi tão grande que houve até jogador ferido: zagueiro Fernando, do Fernandópolis, que deixou o estádio com braço direito imobilizado e prometendo processar os rivais.
O jogo, porém, começou calmo. As torcidas dos dois times compareceram em bom número, já que as cidades são vizinhas, e estavam fazendo um belo espetáculo nas arquibancadas.
Em campo, o gramado molhado deu trabalho para os jogadores, que tiveram dificuldades para tocar a bola. Mesmo assim, o Votuporanguense conseguiu driblar as adversidades e  abriu o placar com Welisson. Aos 16 minutos foi a vez de Romário ampliar. Ele recebeu boa bola de Gabriel e chutou de primeira: 2 a 0. A resposta do Fernandópolis só veio no segundo tempo. Os visitantes partiram para o ataque em busca de reação. E a tática deu certo. Após cruzamento, Nininho, de cabeça, fez: 2 a 1.
Fechou o tempo...
briga - Votuporanguense x Fernandópolis (Foto: Reprodução / TV Tem)Fernando promete abrir boletim de ocorrência
(Foto: Reprodução / TV Tem)
A pressão começou a aumentar em cima do time da casa. Livre de marcação, Jairo foi para o ataque, driblou o goleiro Luan, que fez falta fora da área e foi expulso. Como o time de Fernandópolis já tinha feito todas as substituições, Jackson teve de assumir o gol. Na cobrança, Leandrinho não se aproveitou do fato de o adversário ter um jogador de linha na meta.
Faltando poucos minutos para o fim do jogo, Eli, do Fernandópolis, iniciou a confusão. Ele recebeu cartão vermelho por agredir um dos jogadores do time da casa. Foi o estopim. A partir daí uma grande confusão começou: os jogadores titulares iniciaram a  briga e tiveram apoio dos reservas, que invadiram o campo para participar da briga. A polícia teve de entrar dentro de campo, mas não conseguiu conter os ânimos. Foram mais de dez minutos de pancadaria.
briga - Votuporanguense x Fernandópolis (Foto: Reprodução / TV Tem)Jogador da voadora no rival durante a briga
(Foto: Reprodução / TV Tem)
A confusão resultou na expulsão de mais cinco jogadores de cada time. Com isso, as duas equipes ficaram com quantidade insuficiente de jogadores para dar sequencia ao jogo. O juiz determinou o fim da partida, com vitória da Votuporanguense, que assumiu a liderança do Grupo 1.

O zagueiro Fernando, do Fernandópolis, saiu de campo machucado  Ele teve escoriações no braço, foi atendido pela equipe médica e prometeu abrir boletim de ocorrência contra os jogadores do Votuporanguense.
- Eu fui agredido, acho que quebrei o braço. Vou fazer B.O saindo daqui - avisou

A musa da Fúria


dom, 10/06/12
por meiodecampo |
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Noiva do goleiro Iker Casillas, a jornalista Sara Carbonero está acompanhando a seleção espanhola na Eurocopa, assim como fez na Copa do Mundo. Famosa pelo beijo que ganhou do capitão da Fúria após a conquista do Mundial na África do Sul, a bela repórter foi alvo dos fotógrafos durante o empate de 1 a 1 entre Espanha e Itália neste domingo, em Gdansk, pela primeira rodada do Grupo C.
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Não foi desta vez: time de Maradona cai nos pênaltis e perde título em casa

Mesmo com boa vantagem, Al Wasl é surpreendido e acaba derrotado por Al Muharraq em torneio asiático. Pibe segue sem títulos como treinador

Por GLOBOESPORTE.COM Dubai
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Diego Maradona na derrota do Al Wasl na Liga dos Campeões do Golfo (Foto: Reprodução)Diego Maradona na derrota do Al Wasl na Liga
dos Campeões do Golfo (Foto: Reprodução)
Não foi desta vez que Diego Maradona conseguiu o seu primeiro título como treinador. A festa no estádio em Dubai, nos Emirados Árabes, estava pronta. Ainda mais depois da vitória do Al Wasl fora de casa por 3 a 1 sobre o Al Muharraq pelo primeiro jogo da final da Liga dos Campeões do Golfo, no último dia 5. Porém, esqueceram de "combinar" neste domingo com o time do Bahrein, que devolveu o placar no tempo regulamentar e venceu a equipe treinada pelo argentino na disputa por pênaltis por 5 a 4, para desespero da torcida local, de Maradona e de muitos hermanos presentes nas arquibancadas com camisas da seleção argentina e do Boca Juniors.
O título poderia salvar a primeira temporada de Maradona no Al Wasl, já que o clube terminou em oitavo lugar na Liga dos Emirados Árabes e caiu na semifinal da Copa dos Emirados. A Liga dos Campeões do Golfo é o principal campeonato internacional da região, mas não tem o mesmo peso da Liga dos Campeões da Ásia, que vale vaga no Mundial de Clubes da Fifa. A Liga dos Campeões do Golfo é disputada apenas por representantes de Arábia Saudita, Kuwait, Emirados Árabes, Qatar, Omã e Bahrein (o Al Muharraq é o primeiro time do país a ser campeão).
Aos 51 anos, Maradona já teve outras três experiências como técnico: Textil Mandiyú (1994) e Racing (1995), ambos clubes argentinos, e seleção da Argentina, entre 2008 e 2010, com direito ao quinto lugar na Copa do Mundo de 2010. O Pibe nunca foi campeão como treinador.
Goleiro é expulso e prejudica time de Maradona
A partida em Dubai iniciou tumultuada, com os visitantes acabando logo com a euforia local aos nove minutos. O Al Muharraq abriu o placar, e o goleiro Majid Nasser foi expulso após impedir que os adversários pegassem a bola rapidamente. Ele acertou uma rasteira em um adversário e uma cabeçada em outro. No fim da primeira tapa, Yasser Salim fez a festa de Maradona ao deixar tudo igual. A alegria durou o tempo do intervalo.
Na segunda etapa, o pesadelo de Pibe se concretizou. Logo aos cinco minutos, o time do Bahrein voltou a balançar a rede. E, aos 34, o placar agregado ficou igual após uma cobrança de falta da entrada da área, levando o jogo para os pênaltis. Antes do apito final, Rashed Essa, do Al Wasl, foi expulso.
Na disputa por pênaltis, melhor para o Al Muharraq. A série foi para as cobranças alternadas, terminando em 5 a 4 para o time do Bahrein.
 

Agente admite lucro com derrota de Pacquiao, e ex-técnico critica: 'Falácia'

Bob Arum, que agencia tanto o filipino quando Bradley, assume que ganhará muito dinheiro com a revanche, mas nega que tenha ficado feliz com resultado

Por SporTV.com Las Vegas, EUA
A vitória de Timothy Bradley sobre Manny Pacquiao não foi bem digerida no mundo da luta. Chefão do UFC, Dana White considerou "nojenta" a decisão dos juízes em Las Vegas. Além dele, comentaristas, pugilistas e milhares de fãs do esporte consideraram o resultado controverso e levantaram suspeitas sobre os critérios dos jurados. Em meio à turbulência, o agente do americano e do filipino, Bob Arum, foi apontado como um dos maiores interessados na transferência do cinturão dos meio-médios da Organização Mundial de Boxe.
Logo após o anúncio dos jurados, Arum admitiu, em entrevista a uma rede americana, que o placar lhe era conveniente comercialmente, mas negou que estivesse feliz com isto.
- Nunca estive com tanta vergonha do boxe como senti esta noite. Vou fazer muito dinheiro com a revanche, mas isto foi ultrajante – disse.
boxe manny pacquiao e timothy bradley (Foto: Agência Getty Images)Pacquiao desferiu mais golpes certeiros do que Bradley (Foto: Agência Getty Images)
Arum é um dos principais promoters de boxe do mundo. Mesmo assim, Pacquiao estaria decidido a não renovar seu vínculo com ele. Com a derrota na madrugada deste domingo, porém, o filipino já confirmou a revanche para 10 de novembro – uma terceira luta já é especulada para a primavera (no hemisfério norte) de 2013.
 Timothy Bradley com o cinturão do boxe (Foto: AFP) Timothy Bradley com o cinturão da OMB (Foto: AFP)
Ex-treinador e comentarista de renome, Teddy Atlas levantou suspeitas sobre a conduta de Aron e afirmou que as decisões dos jurados têm apresentado muitos equívocos ultimamente.
- Não acredito que Pacquiao estivesse realmente para deixar Bob Arum. Mas quando os contratos vão chegando ao fim, às vezes acontecem coisas engraçadas. Se você é um homem honesto, uma pessoa competente que sabe o que está vendo, sabe que Pacquiao venceu esta luta. Só um homem venceu, mas não levou na decisão. Foi uma injustiça para o esporte, uma injustiça para os lutadores e seus fãs. É uma falácia. Um dos maiores problemas do boxe atual é que o cara errado vence algumas vezes.
Súmula mostra marcações controversas
A súmula da luta mostra avaliações distintas dos três jurados do confronto. Jarry Roth, o único a apontar a vitória para Pacquiao, (115-113) assinalou vitória de Bradley em apenas cinco rounds: 2, 7, 10, 11 e 12. CJ Ross viu o americano triunfar por 115-113 levando a melhor em sete etapas (2, 5, 7, 8, 10, 11 e 12), enquanto Duane Ford apontou o mesmo resultado, com vitória nos rounds 1, 5, 7, 8, 9, 10 e 12.
De acordo com dados da própria organização do evento, Pacquiao acertou 253 golpes em 751 tentativas (34% de aproveitamento), desferindo mais socos certeiros em 10 dos 12 rounds. Já Bradley teve sucesso em 159 dos 839 socos, que representam apenas 19% de eficiência.
súmula da luta boxe manny pacquiao e timothy bradley (Foto: Agência Getty Images)Súmula mostra percepção diferente dos jurados sobre os rounds (Foto: Agência Getty Images)
Em 2011, vitória de Pacquiao contra mexicano também foi polêmica
Manny Pacquiao luta contra Juan Manuel Márquez, boxe (Foto: Agência AP)Manny Pacquiao venceu Juan Manuel Márquez em
decisão polêmica e foi vaiado (Foto: Agência AP)
Pacquiao também já esteve do outro lado, recebendo vaias após uma vitória contestável. Em novembro de 2011, no terceiro confronto contra Juan Manuel Márquez, o filipino venceu por pontos na decisão de dois jurados. O outro julgador apontou empate. Na época, Márquez se disse roubado e quis levar o confronto para o México, e até o presidente do Conselho Mundial de Boxe se manifestou em favor dele, chamando atenção para o volume de dinheiro envolvido nas apostas em vitória de Pacquiao.
- Manny Pacquiao parecia desinteressado, sem vontade de reagir. Parecia um boxeador desconhecido. Acho que ele fará uma ou duas lutas antes de se aposentar apenas para ver quanto dinheiro mais pode ganhar. As apostas estavam 10,5 a 1 a favor de Pacquiao. Vocês imaginam o fracasso econômico caso a decisão tivesse sido favorável a Márquez - disse o mexicano José Sulaimán.