sábado, 3 de setembro de 2011

Tempestade esvazia estádio durante jogo nos Estados Unidos

Torcedores foram abrigados em prédios vizinhos, e jogadores, em vestiários.
Tempestade tropical Lee deixou em alerta dois estados do sul dos EUA.

Do G1, com agências internacionais
O estádio de Notre Dame foi evacuado neste sábado (3) após alerta de aproximação de uma tempestade em South Bend, estado americano de Indiana.
Os torcedores foram encaminhados a prédios vizinhos para se proteger da tempestade. Os dois times que disputavam a partida de futebol americano foram abrigados nos vestiários.
Tempestade evacua estádio em Indiana (Foto: Jonathan Daniel/Getty Images/AFP)Tempestade provoca esvaziamento de estádio em Indiana (Foto: Jonathan Daniel/Getty Images/AFP)
A tempestade tropical Lee obrigou as autoridades de Nova Orleans a declararem a cidade em estado de emergência e deixou em alerta mais dois estados do sul dos Estados Unidos nesta sexta.
Uma vigilância de tempestade tropical (passagem do fenômeno em 48 horas) foi emitida para a fronteira entre Alabama e Flórida, informou em seu boletim da 0h (horário de Brasília) deste sábado o Centro Nacional de Furacões dos EUA (NHC, na sigla em inglês).
Segue vigente um aviso de tempestade (passagem em 36 horas) para a costa do norte do Golfo do México, desde Pascagoula (ao oeste do Mississipi) até a passagem de Sabine, no Texas, incluindo a cidade de Nova Orleans, o Lago Pontchartrain e o Lago Maurepas.
A tempestade mantém ventos máximos sustentados de 75 km /h e deve seguindo ganhando força nas próximas 48 horas. Lee, que se formou nesta sexta no Golfo do México, no litoral sul da Louisiana, se movimenta em direção norte a 7 km/h e deveria se dirigir rumo ao norte ou noroeste neste sábado.
Nesta trajetória, o centro de Lee se aproximaria da costa sul da Louisiana no sábado à tarde. Lee arrasta fortes chuvas que já atingem o sudeste, o sul e a região central desse estado.
"São esperadas chuvas sobre o sudeste da Louisiana, o sul do Mississipi e o sudeste do Alabama até domingo, podendo causar extensas inundações, sobretudo em áreas urbanas", advertiram os meteorologistas.

brasileirão série a 2011

CLASSIFICAÇÃOPJVEDGPGCSG%
1
Corinthians
40
20
12
4
4
33
20
13
66.7
2
São Paulo
38
21
11
5
5
33
26
7
60.3
3
Vasco
38
20
11
5
4
29
22
7
63.3
4
Botafogo
37
20
11
4
5
32
20
12
61.7
5
Flamengo
36
20
9
9
2
35
24
11
60
6
Palmeiras
32
20
8
8
4
26
17
9
53.3
7
Fluminense
31
21
10
1
10
27
25
2
49.2
8
Figueirense
29
21
8
5
8
26
28
-2
46
9
Atlético-GO
28
21
8
4
9
27
25
2
44.4
10
Internacional
28
20
7
7
6
31
27
4
46.7
11
Cruzeiro
27
20
8
3
9
28
24
4
45
12
Coritiba
26
20
7
5
8
33
27
6
43.3
13
Ceará
25
20
7
4
9
28
31
-3
41.7
14
Santos
23
19
6
5
8
26
31
-5
40.4
15
Atlético-MG
21
21
6
3
12
27
38
-11
33.3
16
Grêmio
21
19
5
6
8
20
26
-6
36.8
17
Bahia
21
20
4
9
7
21
27
-6
35
18
Avaí
20
21
5
5
11
24
44
-20
31.7
19
Atlético-PR
18
20
4
6
10
20
29
-9
30
20
América-MG
14
20
2
8
10
22
37
-15
23.3
  • Sab 03/09/2011 - 18h00 Raulino de Oliveira
    FLU
    3 2
    ATG
  • Sab 03/09/2011 - 18h00 Arena do Jacaré
    CAM
    2 0
    AVA
  • Sab 03/09/2011 - 18h00 Orlando Scarpelli
    FIG
    1 2
    SPO
  • Dom 04/09/2011 - 16h00 Pacaembu
    PAL
    CRU
  • Dom 04/09/2011 - 16h00 Engenhão
    FLA
    BAH
  • Dom 04/09/2011 - 16h00 Olímpico
    GRE
    CAP
  • Dom 04/09/2011 - 16h00 Couto Pereira
    CFC
    COR
  • Dom 04/09/2011 - 16h00 Arena do Jacaré
    AMG
    VAS
  • Dom 04/09/2011 - 18h00 Presidente Vargas
    CEA
    INT
  • Qua 19/10/2011 - 20h30 Vila Belmiro
    SAN
    BOT
Taça LibertadoresSul-AmericanaRebaixados
P pontosJ jogosV vitóriasE empatesD derrotasGP gols próGC gols contraSG saldo de gols(%) aproveitamento

Com a presença de Lula, Corinthians assina contrato com a Odebrecht

Corintiano, político vistoria trabalhos na futura arena do Alvinegro, em Itaquera, e diz, como torcedor, que estádio receberá a abertura da Copa

Por Renato Cury São Paulo
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva visitou na manhã deste sábado as obras do futuro estádio do Corinthians, em Itaquera, zona leste de São Paulo. Acompanhado do mandatário corintiano Andrés Sanches e de Gilmar Tadeu, secretário especial do município de São Paulo para articulação para Copa do Mundo, entre outras pessoas envolvidas com o Mundial no Brasil, ele observou o que está sendo feito na região que receberá o estádio alvinegro. No evento, o Timão também assinou um contrato com a Odebrecht para a construção do estádio. A arena terá capacidade para 48 mil pessoas, podendo ser ampliada na fase final da obra para 68 mil lugares.
Lula no Itaquerão durante festa do Corinthians (Foto: Marcos Ribolli / GLOBOESPORTE.COM)Lula é cercado durante visita ao local onde será o estádio do Timão (Marcos Ribolli/GLOBOESPORTE.COM)
Com simpatia, Lula conversou e cumprimentou os operários que o cercaram na área de obras. O petista tem estreitas relações com o mandatário do Corinthians, Andrés Sanches, que é filiado ao partido. A intimidade é tanta que o ex-presidente mantém contato direto com o dirigente alvinegro para cobrar ou elogiar o rendimento da equipe no Campeonato Brasileiro.
- O estádio vai ser a abertura da Copa do Mundo. Foi a Copa do Mundo que entrou na história do estádio do Corinthians, e não o Corinthians projetando um estádio para a Copa. Esse estádio sairia com ou sem a Copa - disse o torcedor e político, durante o seu discurso.

Luis Paulo Rosenberg, vice-presidente de marketing do clube alvinegro, porém, deixou claro que nada foi confirmado ainda a respeito da abertura do Mundial.

- Não há nada oficial. Esse é um desejo do presidente como corintiano.
Hoje é um dia histórico para o Corinthians. Tão histórico quanto o gol do Basílio em 77"
Lula
O pronunciamento do ex-presidente durou cerca de cinco minutos. Lula disse ainda, em vídeo, que sentia saudades da época em que podia assistir a um jogo do Timão, sentado ao lado de torcedores santistas, são-paulinos e palmeirenses. Ele lembrou também de uma visita feita há alguns anos ao Morumbi, quando o estádio era o mais cotado a receber jogos do Mundial, e confessou não saber o motivo da exclusão da arena do São Paulo.

- Fiz uma visita ao Morumbi ao lado do (José) Serra, do (Gilberto) Kassab e do Ricardo Teixeira, quando era presidente. Até então, achava que o Morumbi seria o estádio da Copa. Só que não sei o motivo de ter sido rejeitado. É preciso perguntar ao Juvenal (Juvêncio, presidente do São Paulo) ou para alguém da Fifa.

Por fim, Lula comparou a data de hoje, quando o contrato foi finalmente assinado, com o gol que tirou o clube de uma fila de 23 anos sem título.

- Hoje é um dia histórico para o Corinthians. Tão histórico quanto o gol do Basílio em 1977.
Além da visita do ex-presidente, o público que for ao local poderá acompanhar shows dos rappers Xis, Rappin Hood e do Quinteto Branco e Preto, em comemoração aos 101 anos do clube.
Lula no Itaquerão durante festa do Corinthians (Foto: Marcos Ribolli / GLOBOESPORTE.COM)Lula ouviu de Andrés como está o andamento das obras do estádio (Marcos Ribolli / GLOBOESPORTE.COM)
Itaquera e a Fifa
No dia 26 de agosto, as obras do estádio corintiano receberam a visita de uma comitiva técnica da Fifa. Charles Botta, consultor da entidade máxima do futebol e responsável pelas vistorias técnicas em todos as arenas que sediarão o Mundial, sobrevoou a área em Itaquera e depois caminhou pelo local, que já havia conhecido em abril. Na ocasião, ele foi acompanhado de Carlos de La Corte, consultor de estádios do COL (Comitê Organizador Local), Emanuel Fernandes, secretário de planejamento e desenvolvimento do Estado de São Paulo, Gilmar Tadeu, secretário especial do município de São Paulo para articulação para Copa do Mundo, Roberto Siviero, gerente-geral de estádios do COL, Rodrigo Manzalli, consultor para São Paulo de estádios do COL, e Raquel Verdemacci, secretária-executiva do Comitê Paulista.
A obra do estádio alvinegro começou em 30 de maio, com a terraplanagem. Segundo a Odebrecht, o trabalho foi orçado em R$ 820 milhões. A arena seria entregue em dezembro de 2013, mas a Odebrecht mudou o cronograma para fevereiro de 2014, em anúncio feito uma semana depois de o secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, dizer que esperaria até 2014 para que o estádio ficasse pronto. Extraoficialmente, porém, a construtora ainda espera entregá-lo até dezembro de 2013.

Portuguesa bate o Paraná no Canindé e volta a vencer na Série B

Time paulista faz 2 a 1, ganha depois de quatro partidas e segue na liderança da Segundona

Por GLOBOESPORTE.COM São Paulo
Depois de quatro partidas ruins, a Portuguesa reencontrou o caminho das vitórias. A equipe paulista bateu o Paraná por 2 a 1, na tarde deste sábado, no Canindé. Com o resultado, o time do técnico Jorginho chegou aos 42 pontos e segue na liderança da Série B do Campeonato Brasileiro. O Paraná, que havia vencido o Boa Esporte na última rodada, perde a chance de entrar no G-4. O time paranaense está com 31 pontos, na sétima colocação.
Na próxima rodada, a Portuguesa visita o ABC, de Natal, no estádio Frasqueirão. O jogo será às 20h30 de terça-feira. Já o Paraná recebe o Americana no sábado, às 16h20, no Durival de Brito.
A Portuguesa dominou a primeira etapa da disputa. Com velocidade pelos lados, o time de Jorginho conseguia chegar com facilidade no gol de Luis Carlos. A Lusa chegou a marcar aos 21 minutos de jogo, com Edno, mas o árbitro assinalou impedimento.
edno portuguesa gol paraná (Foto: Levi Bianco / Agência Estado)Edno celebra seu gol no Canindé (Foto: Levi Bianco / Agência Estado)
Aos 28, porém, não teve jeito. O melhor time da Série B mostrou força dentro de casa e não perdoou o adversário. Edno cobrou a falta com muita categoria e colocou no ângulo esquerdo alto de Luis Carlos.
A segunda etapa seguiu com a Lusa ditando o ritmo do jogo. E a troca de Lucas Gaúcho, que saiu machucado, por Cleiton deu certo. Ele recebeu lançamento e, de cabeça, ampliou a vantagem para 2 a 0, no Canindé.
Quando a Portuguesa só administrava a partida para consolidar a 12ª vitória, um susto. Aos 38 minutos, após o contra-ataque rápido, Jefferson Maranhão tabelou com Douglas Packer, invadiu a área e encobriu o goleiro Wéverton, diminuindo a conta para 2 a 1. Os visitantes, que ainda tiveram Everton Garroni expulso, seguiram pressionando nos minutos finais, mas não conseguiram arrancar o empate da equipe líder da Segundona.
Galo vence a segunda com Cuca: 2 a 0 em cima do Avaí, que fica no Z-4
Neto Berola e Daniel Carvalho marcam os gols do Atlético-MG, que deixa, momentaneamente, a zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro
 
CRÔNICA
por Marco Antônio Astoni
Foi no sufoco e com muito sofrimento. O Atlético-MG venceu sua segunda partida consecutiva no Campeonato Brasileiro e, depois de cinco rodadas, pode deixar a zona de rebaixamento. Com os 2 a 0 no Avaí na Arena do Jacaré, em Sete Lagoas, os alvinegros chegaram aos 21 pontos, na 15ª colocação. Neste domingo, terão de secar Bahia e Grêmio, que estão logo embaixo na tabela e enfrentam Flamengo e Atlético-PR, respectivamente.
Ultrapassados pelo adversário, os catarinenses caíram para o 18º lugar, com 20 pontos. A partida, dramática mas de pouca técnica, teve público de 9.761 pagantes, que proporcionaram uma renda de R$ 48.225. Os gols foram de Arlan (contra) e Daniel Carvalho, um em cada tempo.
Os dois times voltam a campo às 16h de quarta-feira, no feriado de 7 de setembro, pela 22ª rodada. O Atlético-MG pega o São Paulo no Morumbi, e o Avaí recebe o Santos na Ressacada.
Pressão atleticana
Atlético-MG e Avaí fizeram o que se esperava dos dois. Em situação delicada na tabela de classificação, os times travaram uma verdadeira batalha na Arena do Jacaré. A falta de técnica em algumas jogadas era compensada por muita raça e disposição. O Galo, empurrado pela torcida, tomou a iniciativa do jogo e partiu para o ataque. Os meias Bernard e Daniel Carvalho começaram bem e a todo tempo municiavam os atacantes Neto Berola e André. As chances eram criadas, mas terminavam em erros de finalização, um problema crônico do time.
O time catarinense vivia de contra-ataques. Muito fechado na defesa, só conseguiu a primeira finalização aos 26 minutos de jogo, mesmo assim num chute de longe do volante Acleisson, que não levou muito perigo ao gol de Renan Ribeiro. A essa altura, o Galo já tinha nove finalizações.
De tanto pressionar, o Atlético-MG abriu o placar, numa jogada pela direita com Neto Berola, que contou com o desvio do lateral Arlan. O gol aos 27 minutos fez justiça ao único time que procurava o ataque, mas acordou o Avaí, que abandonou a postura defensiva. Rafael Coelho e Romano até tentaram, mas Leonardo Silva e Renan Ribeiro atuaram bem e impediram que o Avaí conseguisse o empate antes do intervalo.
ricardo bueno mancini atlético-mg e avaí (Foto: Lucas Prates / Agência Estado)Ricardo Bueno e Mancini se abraçam e comemoram com Daniel Carvalho e Pierre na vitória do Atlético-MG em Sete Lagoas (Foto: Lucas Prates / Agência Estado)
Gol da tranquilidade
A postura das equipes no segundo tempo se alterou. O Avaí voltou mais ofensivo, pressionando e tentando o gol de empate. Não que o Atlético-MG tenha se retrancado, mas foi a maneira de jogar do time catarinense que fez o Galo ficar acuado no campo de defesa.
Vendo seu time sendo dominado no meio-campo, Cuca mandou Triguinho, Magno Alves e Guilherme para o jogo, tirando Bernard, André e Neto Berola. A partida ficou equilibrada, novamente com chances de perigo para os donos da casa.
Quando o Avaí era ligeiramente superior em campo, o Atlético-MG fez o segundo gol e encaminhou a vitória. Daniel Carvalho, um dos melhores jogadores em campo, aproveitou o rebote de um chute de Richarlyson para fazer um belo gol, aos 34 minutos. Até o apito final, o Avaí pressionou, tentando pelo menos o gol de honra, mas não conseguiu. O Galo tocou a bola e administrou a suada vitória na Arena do Jacaré.
Com três gols em oito minutos, Flu vira a partida e doma o Dragão
Gol da vitória foi aos 45 do segundo tempo, marcado por Rafael Moura, em posição de impedimento. Atlético-GO perde após cinco triunfos seguidos
 
A CRÔNICA
por GLOBOESPORTE.COM
O Fluminense conseguiu domar o Dragão de Hélio dos Anjos. Com uma virada espetacular, marcando três gols em oito minutos, o Tricolor carioca derrotou o Atlético-GO por 3 a 2, na noite deste sábado, no estádio Raulino Oliveira, em Volta Redonda, interrompendo a sequência de cinco triunfos seguidos do time goiano no Brasileirão 2011. Porém, o lance que decretou a vitória do Flu aos 45 minutos da etapa final, foi fruto de um impedimento não marcado de Rafael Moura, que estava à frente da linha de zaga no momento do passe. O centroavante havia desperdiçado um pênalti na partida, válida pela 21ª rodada.
A irregularidade no lance final pouco importou para os torcedores tricolores presentes, que vaiaram muito o meia Souza e o técnico Abel Braga antes da reação, incentivaram com entusiasmo enquanto os gols foram saindo e comemoraram muito após o último apito do juiz. Porém, o Flu mostrou irregularidade durante boa parte do jogo, e os goianos, que tinham a partida dominada, deixaram escapar a vitória em lances de desatenção.
Bida e o goleiro Márcio, ambos de bola parada, marcaram para o Dragão; Rafael Sobis igualou o placar saindo do banco e fazendo dois gols; e He-Man, fazendo jus ao apelido de super-herói, balançou as redes no minuto final, em gol que promete levantar polêmica durante as mesas redondas.
O resultado fez o Flu subir uma posição neste sábado, passando para a sétima posição, com 31 pontos. O Atlético segue com 28, em nono, mas pode perder posições ao longo da rodada deste domingo. Na próxima quarta-feira, às 21h50m (de Brasília), as duas equipes voltam a entrar entrar em campo pela 22ª rodada. O Flu visita o Cruzeiro no Parque do Sabiá, enquanto o Atlético recebe o Figueirense no Serra Dourada.
lanzini fluminense joílson atlético-GO (Foto: Dhavid Normando / Photocamera)Lanzini e Joílson disputam a bola no jogo emocionante (Foto: Dhavid Normando / Photocamera)
Homenagens do Flu, boa pontaria do Dragão
O Fluminense entrou em campo fazendo homenagens a dois zagueiros que fizeram história no clube. Enquanto o técnico Abel usava uma camisa com a inscrição "Pinheiro 722 jogos", em homenagem ao jogador falecido na última terça, aos 79 anos, vítima de câncer de próstata, os jogadores vestiam camisetas brancas dando força para Ricardo Gomes, técnico do Vasco, que se recupera de um AVC sofrido no domingo passado.
O time goiano mostrou logo de cara os motivos que o tiraram da zona de rebaixamento e o fizeram vencer cinco partidas em sequência. Pouco antes de abrir o placar, Anselmo já tinha ameaçado o goleiro Diego Cavalieri com uma cabeçada por cima do travessão. Mas aos dez, em cobrança de falta do lado esquerdo do ataque, Bida acertou o ângulo direito, surpreendendo o arqueiro tricolor e balançando as redes pela primeira vez em Volta Redonda.
O gol do Dragão acordou a equipe do Flu, que entrou em campo com uma mudança importante em relação ao time que venceu o São Paulo no Morumbi na última quarta: Souza no lugar de Fernando Bob, uma aposta mais ofensiva de Abel. E foi ele quem sofreu com a impaciência da torcida tricolor durante toda a etapa inicial, que terminaria com gritos de "Tira o Souza".
Logo após o susto, o time carioca quase empatou em três oportunidades seguidas, uma com Ciro cabeceando errado para fora e duas com Rafael Moura, ambas defendidas pelo goleiro Márcio. Aos 31, o ex-atacante do Sport quase empatou de bicicleta ao receber boa bola na área, mas de novo o arqueiro rubro-negro defendeu bem. O Dragão respondeu em seguida, em contra-ataque, com Vítor Júnior recebendo livre, de primeira, e acertando o travessão.
Pênalti lá, pênalti cá
Abel atendeu aos pedidos dos torcedores e substituiu Souza pelo argentino Martinuccio, no intervalo, e ainda trocou Ciro por Rafael Sobis aos dez do segundo tempo. O Flu ganhou em velocidade, mas continuou errando muito. E o time goiano continuou oferecendo perigo nas suas jogadas de ataque, principalmente com Vítor Júnior. Até que, aos 12, em escanteio tricolor, Gum cabeceou, e a bola bateu na mão esquerda do zagueiro Gilson, que subiu com os braços abertos. O árbitro Célio Amorim apitou pênalti. Mas na cobrança, Rafael Moura, que já desperdiçara uma na derrota por 3 a 0 para o América-MG, isolou por cima do travessão.
Se o Flu perdeu a sua oportunidade, o mesmo não aconteceu com o Atlético. Três minutos depois, em mais uma investida de Vítor Júnior pela esquerda, o camisa 10 do Dragão sofreu uma entrada de Diogo dentro da área. Mais uma penalidade máxima, desta vez a favor dos visitantes. O goleiro Márcio, especialista nas cobranças, bateu forte no meio do gol, aumentando o placar no Raulino Oliveira.
Rafaéis comandam a virada
Se a impaciência dos tricolores já era grande com um ou outro jogador, passou a ter no técnico Abel o alvo principal: o treinador foi chamado de "burro" por parte das arquibancadas. Mas o Flu insistiu e lutou até o fim. E foram oito minutos que resolveram o jogo. Aos 37, Sobis trocou passes com o xará Rafael Moura e, da entrada da área, soltou uma bomba de canhota no canto esquerdo de Márcio, que foi traído pelo golpe de vista e apenas viu a bola entrar.
O torcedor do Flu imediatamente teve que trocar as vaias pelos gritos de incentivo, já que o Tricolor passou a pressionar bastante. Logo depois do gol, Sobis e Gum já assustaram a defesa goiana e quase marcaram. Mas aos 41, o goleiro Márcio fez boa defesa em chute de Rafael Moura, mas não conseguiu segurar a bola. Sobis estava lá para pegar o rebote e mandar com forma para as redes, empatando o jogo no Raulino.
A virada espetacular com tons dramáticos surgiu aos 45 minutos, antes mesmo dos acréscimos, desta vez com Rafael Moura. Em cobrança de falta de Marquinhos na área, o centroavante se redimiu do pênalti perdido e das vaias que vinha recebendo das arquibancadas e subiu mais alto que toda a zaga atleticana. Impedido, mas mostrando muito faro de gol, cabeceou para as redes e decretou a virada, para delírio dos tricolores, fechando mais uma partida emocionante neste Brasileirão 2011.
 
Rivaldo entra, faz golaço e sela vitória do São Paulo sobre o Figueirense
Com o placar de 2 a 1 no estádio Orlando Scarpelli, em Florianópolis, time de Adilson Batista volta a comemorar triunfo no Brasileiro após cinco jogos
 
A CRÔNICA
por Marcelo Prado
Ele entrou em campo de cabeça baixa. Afinal, mesmo com 12 desfalques, Rivaldo começou a partida deste sábado, contra o Figueirense, no banco de reservas do São Paulo. Mas coube ao camisa 10 o papel de herói do duelo. Ele entrou no intervalo e, na única chance que teve, esbanjou categoria, fez um golaço e garantiu a vitória por 2 a 1, no estádio Orlando Scarpelli, em Florianópolis. O resultado acabou com uma sequência de cinco jogos sem vitória dos paulistas no Campeonato Brasileiro e recolocou o time de Adilson Batista na vice-liderança.
O resultado comprova a fama de visitante indigesto do Tricolor. Se dentro de casa o time vai mal, fora tudo funciona muito bem. Em 11 partidas como visitante, conquistou sete vitórias, dois empates e perdeu apenas duas vezes, o que dá um aproveitamento de 70% dos pontos disputados.O

São Paulo foi aos 38 pontos, dois a menos que o líder Corinthians. Mas a equipe do Morumbi ainda pode ser ultrapassada por Vasco e Flamengo, que enfrentarão América-MG e Bahia, respectivamente, neste domingo. O Figueirense, que sofreu sua oitava derrota, caiu para oitavo, com 28. Os dois times voltarão a campo no meio da semana. Na quarta-feira, o Tricolor receberá a visita do Atlético-MG no Morumbi, na partida que marcará o milésimo jogo do goleiro e capitão Rogério Ceni. O Figueirense terá de viajar até Goiânia para encarar o Atlético-GO, no mesmo dia.
São Paulo pouco ataca, mas sai de campo com vantagem no primeiro tempo
bruno figueirense henrique miranda são paulo (Foto: Cristiano Andujar / Agência Estado)São Paulo vence com sufoco o Figueirense em Florianópolis (Foto: Cristiano Andujar / Agência Estado)
Os dois times entraram em campo com posturas táticas diferentes. No Figueirense, Jorginho escalou a equipe no 4-5-1, com dois volantes e três homens de criação e movimentação (Maicon, Wellington Nem e Elias), que tinham liberdade para encostar em Julio Cesar, que ficava mais à frente. No São Paulo, com 12 desfalques no total, Adilson Batista, precavido, voltou a utilizar a formação com três volantes (Rodrigo Caio, Casemiro e Carlinhos Paraíba), colocou Cícero como único meia e apostou no ataque formado por Henrique e Willian José, campeões na Seleção Brasileira sub-20.
Quando a bola rolou, o Figueirense começou tentando explorar o lado direito da defesa do São Paulo, que não tinha lateral. Ora a função era ocupada por João Filipe, ora por Casemiro. Aos 11, o Figueirense desceu pelo setor e Juninho assustou em chute cruzado. Seis minutos depois, em falha de Casemiro, Julio Cesar acertou a trave de Rogério Ceni. Na sobra, Wellington Nem só não marcou porque chutou em cima de Rhodolfo, que estava na linha. Aos 23, Maicon sentiu lesão e deixou o gramado para a entrada de Leandro Chaves. O time da casa perdeu força.
O São Paulo não tinha saída de jogo. Cícero, no meio, era anulado por Ygor. Não havia lances pela lateral esquerda, onde Henrique Miranda mostrava timidez. A alternativa era fazer ligação direta da defesa para o ataque para usufruir da altura de Willian José (1,87m). Como isso também não deu certo, o time só foi dar seu primeiro chute aos 39, com Casemiro, que recebeu passe de Cícero e bateu errado, à direita da meta de Wilson. A essa altura, o Figueirense também já havia diminuído seu ímpeto.
Quando o jogo já se encaminhava para o fim do primeiro tempo, o Tricolor achou um gol. Carlinhos Paraíba cobrou falta pela esquerda, a bola raspou em Cícero, que estava em posição duvidosa, bateu no joelho de João Paulo Goiano e entrou para o fundo das redes: 1 a 0 e alívio na saída para o intervalo.
Rivaldo entra e marca um golaço
Os dois times voltaram com alterações. No Figueirense, Jorginho sacou Leandro Chaves, que havia entrado no primeiro tempo no lugar de Maicon, machucado, e deixou o campo para a entrada do grandalhão Somália. No São Paulo, Adilson sacou o apagadíssimo Henrique para colocar Rivaldo. No primeiro ataque, o time da casa chegou ao empate com o zagueiro João Paulo, após sobra na área de uma cobrança de escanteio.
Mesmo com a igualdade, o time do Morumbi melhorou em campo. Com Rivaldo no meio, passou a segurar a bola no meio e permitiu a movimentação de Casemiro e a aproximação de Rodrigo Caio, que se soltou um pouco mais. Aos 15, após troca de passes, Casemiro deu passe primoroso para Rivaldo que, como um centroavante, ficou cara a cara com Wilson e, com muita categoria, deu uma cavadinha e fez um golaço: 2 a 1.
O jogo ganhou em emoção. O Figueirense foi para o ataque em busca do empate e passou a deixar espaços para o São Paulo contra-atacar. Aos 23, Rogério Ceni fez grande defesa em cabeçada de Somália. A partir dos 30, o time da casa voltou a subir de produção. Adilson Batista, então, trancou a equipe com a entrada de mais um zagueiro (Luiz Eduardo) na vaga do lateral Henrique Miranda. Apesar da pressão catarinense, o time do Morumbi conseguiu segurar a importante vitória, que afasta o princípio de crise que ameaçava se instalar.
 

Tomografia aponta melhora em Gomes, que terá redução da sedação

Boletim médico diivulgado neste sábado informa que o técnico do Vasco reagiu bem ao tratamento nas últimas 24h

Por Fred Huber Rio de Janeiro
ricardo gomes passa mal no estádio engenhão (Foto: Marcelo Carnaval / O Globo)Ricardo Gomes está internado desde o último
domingo (Foto: Marcelo Carnaval / O Globo)
Após apresentar alguma agitação e precisar ser novamente sedado na noite de quinta-feira, Ricardo Gomes apresentou uma boa evolução nas últimas 24 horas, segundo boletim médico divulgado na manhã deste sábado, no Hospital Pasteur, onde o técnico do Vasco está internado desde o último domingo. Ele teve uma hemorragia no cérebro em decorrência de um Acidente Vascular Cerebral (AVC) durante o clássico contra o Flamengo.
Uma nova tomografia computadorizada cerebral foi realizada e mostrou uma melhora em relação ao ultimo exame feito. Segundo os médicos, o treinador reagiu bem nas últimas horas e, nesta manhã, foi iniciada a redução progressiva da sedação.

O novo boletim não informa quando os sedativos serão retirados mas, Alexandre Campello, médico do Vasco, revelou na última sexta-feira que a intenção é mantê-los até domingo.
Ricardo Gomes ainda não tem previsão de alta do CTI. As visitas agora estão restritas aos familiares.

Brasil afrouxa a gravata, joga para o gasto e bate Cuba em treino de luxo

No dia em que Magnano dispensou traje completo, Splitter é poupado no 1º tempo, e time sofre pressão nos últimos minutos do jogo que não valia nada

Por Rodrigo Alves Direto de Mar del Plata, Argentina
basquete Hettsheirmer Brasil x Cuba Copa America (Foto: fiba)Hettsheirmer começou como titular (Foto: fiba)
Nos três primeiros jogos em Mar del Plata, Rubén Magnano e seus assistentes envergaram terno e gravata com elegância impecável. Neste sábado, contudo, o clima era de fim de festa na primeira fase da Copa América. Os paletós pretos ainda estavam lá, mas as gravatas ficaram no hotel. E na quadra o cenário foi bem parecido. Em partida que não valia nada, o Brasil pegou Cuba apenas para rodar o elenco e se curar da ressaca da véspera, quando perdeu para a República Dominicana. A equipe ainda pareceu zonza no primeiro tempo, quando Tiago Splitter foi poupado, e sofreu mais do que deveria contra o saco de pancadas oficial do torneio. Tomou pressão nos últimos dois minutos. No fim das contas, uma vitória sem efeito: 93 a 83.

Todas as seleções folgam no domingo e voltam à quadra na segunda-feira para o início da segunda fase, quando os grupos se cruzam. O Brasil vai enfrentar Uruguai, Panamá, Argentina e Porto Rico, nesta ordem. Os jogos serão às 20h30m (de Brasília). A partida contra os donos da casa, porém, será às 18h.

O cubano Yoan Luis foi o cestinha do jogo, com 27 pontos, além de 11 rebotes. Yudniel Perez marcou 26 pontos. Pelo Brasil, Vitor Benite fez 19 pontos, Guilherme Giovannoni marcou 16, e Rafael Hettsheimer anotou 15 pontos.

Cuba pressiona e empolga a torcida

basquete alex garcia brasil x cuba copa america (Foto: reuters)Alex tenta escapar da marcação (Foto: reuters)
Para curar a ressaca, Rubén Magnano resolveu dar uma chacoalhada no elenco. Usou jogadores que vinham entrando pouco, a começar por Rafael Hettsheimeir, que começou como titular no lugar de Splitter. Ao longo do primeiro período, entraram em bloco Benite, Nezinho e Caio Torres. Mudanças na rotação, e o mesmo defeito da véspera: defesa esburacada, duas dezenas de pontos para Cuba. Na primeira virada, o Brasil vencia por 26 a 20, com oito de Rafael.

A torcida ia chegando para ver o jogo seguinte, entre Argentina e Panamá. E das arquibancadas só vinham aplausos para as cestas cubanas. E a festa ficou mais intensa quando o pivô Luis converteu uma cesta e ainda sofreu falta, cortando a vantagem para apenas dois pontos.

Luis chegou aos 20 pontos antes do intervalo, fazendo a festa no garrafão brasileiro, a exemplo do que Al Horford tinha feito na véspera.
basquete Benite Brasil x Cuba (Foto: AFP)Benite foi o cestinha do Brasil(Foto: AFP)
Marcelinho Machado errava feio a mira nos tiros de três pontos, com 1/6 na primeira etapa. Aos poucos o Brasil até foi se acertando e conseguiu fazer a vantagem passar da casa dos dez. Com uma cesta de três de Benite (a terceira seguida dele), o placar foi a 52 a 37 no último segundo antes da saída para o vestiário.

Na volta para o segundo tempo, Magnano finalmente mandou Tiago Splitter à quadra. Ele logo fez quatro pontos e o Brasil foi abrindo a vantagem. Ao fim do terceiro período, o placar já mostrava 73 a 51. Dali em diante, foi mais do mesmo. Os cubanos não se entregavam, e os brasileiros queriam apenas controlar o placar para garantir a vitória.
Nos últimos minutos, a diferença caiu para sete duas vezes. Até então, Cuba não tinha perdido por menos de 22 pontos. A torcida cantava "Ole, ole, ole, ole, Cuba, Cuba". E foi só.
basquete Tiago Splitter Brasil x Cuba copa america (Foto: ap)Splitter entrou em quadra apenas no segundo tempo contra Cuba (Foto: ap)

Com homenagem a 11 de setembro, Mundial vai a NY pela primeira vez

'Vai ser uma semana muito especial', diz Kelly Slater, líder do ranking. Após se recuperar de passagem de 'Irene', Long Bech decidirá novo grupo da elite

Por Gabriele Lomba Rio de Janeiro
Surfe Mundial Nova York Long Beach (Foto: ASP)Long Beach fica em Long Island, ilha que fica a
leste de Manhattan (Foto: ASP)
Pela primeira vez na história do surfe, o Circuito Mundial vai fazer uma parada em Nova York. E não em uma data qualquer. A janela de espera começa neste domingo, com as triagens, mas as atenções estão voltadas para o outro domingo, quando os atentados de 11 de setembro completarão uma década. Por lá, surfistas e bombeiros vão homenagear as vítimas. Kelly Slater, líder do ranking, será uma das 350 pessoas que formarão um círculo no mar. Todas usarão braceletes com nomes dos que morreram dez anos atrás, perto dali, nas Torres Gêmeas. Long Beach fica em Long Island, ilha a leste de Manhattan.
- Vai ser uma semana especial e emocionante para muita gente – disse Slater.
 skate  Air In The Square BMX Bob Burnquist  Kelly Slater (Foto: Getty Images)Slater foi a NY este ano para um evento de skate
com Bob Burnquist (Foto: Getty Images)
Em 2001, o surfe foi pego em cheio por 11 de setembro. A temporada terminou mais cedo, com apenas cinco etapas, e corou CJ Hobgood. Um título que, até hoje, ainda não o convenceu. Diz ser "um campeão esquecido".
- O clima era de tristeza e indignação, mas os surfistas apoiaram o pedido dos surfistas americanos que não se sentiam seguros indo para a perna europeia - explica Renato Hickel, diretor da ASP.
Apesar de coincidir com a data histórica, a Associação dos Surfistas Profissionais (ASP) aprovou o período do campeonato por outros motivos: melhor época para a ondulação e o feriadão de fim do verão americano. Contar com o público é parte principal da estratégia de marketing da etapa, que terá premiação de US$ 1 milhão. As outras distribuem no máximo US$ 500 mil.

Qualidade das ondas preocupa. Brasileiros tentam se manter na elite
Kelly Slater treina na Barra Rio Pro (Foto: Ivo Gonzalez / Agência O Globo)Slater teme pela qualidade das ondas em NY
(Foto: Ivo Gonzalez / Agência O Globo)
Ondulação realmente é um tema preocupante. Quando esteve no Brasil, em maio, Slater, integrante da equipe da empresa que patrocina do campeonato, estava pessimista.
- Vai estar flat, vai ser horrível. Não chamaria todas as ondas do circuito de locações clássicas. Mas talvez a gente precise de um pouco dos dois. Você tem os melhores surfistas do mundo, seria lógico ter as melhores ondas, mas também precisamos estar em contato com os fãs e com a indústria do surfe - disse Slater, na ocasião.
A esperança de Slater era que fosse uma semana atípica. E há grande chances de isso acontecer. O motivo? A tempestade tropical Irene. Antes chamada de furacão, ela fez estragos em Long Island. Os surfistas locais e os organizadores tiveram de correr contra o tempo para pôr tudo no lugar. O festival de música, uma das atrações do campeonato, correu risco de ser cancelado. Mas Nova York conseguiu dar a volta por cima.

surfe Long Beach Long Island furacão (Foto: AP)'Irene' atingiu Long Beach em cheio (Foto: AP)
O Brasil terá cinco representantes em por lá: Adriano de Souza, o Mineirinho, Jadson André, Alejo Muniz, Raoni Monteiro e Heitor Alves. Depois da etapa, a elite sofrerá mudanças: entrarão os 32 primeiros colocados do ranking unificado. Se o corte fosse hoje, o quinteto estaria garantido. Gabriel Medina e Miguel Pupo também estariam classificados.




Ranking mundial:
1: Kelly Slater (EUA) - 26.950
2: Jordy Smith (AFS) - 26.500
3: Joel Parkinson (AUS) - 26.200
4: Adriano de Souza (BRA) - 22.750
5: Owen Wright (AUS) - 21.900
6: Mick Fanning (AUS) - 21.250
7: Josh Kerr (AUS) - 20.400
8: Michel Bourez (TAH) - 20.000
9: Taj Burrow (AUS) - 18.750
10: Jeremy Flores (FRA) - 15.700
16: Alejo Muniz (BRA) - 13.150
17: Jadson André (BRA) - 12.200
20: Raoni Monteiro (BRA) - 10.700
28: Heitor Alves (BRA) - 7.500

Ranking unificado:
1: Kelly Slater (EUA) - 71.000 pontos
2: Jordy Smith (AFR) - 52.000
3: Mick Fanning (AUS) - 46.642
4: Jeremy Flores (FRA) - 43.320
5: Owen Wright (AUS) - 41.650
6: Taj Burrow (AUS) - 39.797
7: Adrian Buchan (AUS) - 39.242
8: Joel Parkinson (AUS) - 37.207
9: Bede Durbidge (AUS) - 36.013
10: Michel Bourez (TAH) - 35.500
11: Damien Hobgood (EUA) - 35.320
12: Adriano de Souza (BRA) - 34.750
13: Julian Wilson (AUS) - 31.383
14: Dane Reynolds (EUA) - 28.020
15: Kieren Perrow (AUS) - 27.900
16: Josh Kerr (AUS) - 27.865
17: Chris Davidson (AUS) - 27.857
18: Patrick Gudauskas (EUA) - 27.770
19: Matt Wilkinson (AUS) - 27.650
20: Raoni Monteiro (BRA) - 27.252
21: Gabriel Medina (BRA) - 27.058

22: Alejo Muniz (BRA) - 26.791
23: Brett Simpson (EUA) - 25.492
24: C. J. Hobgood (EUA) - 25.200
25: Heitor Alves (BRA) - 25.095
26: Jadson André (BRA) - 24.190

27: Tiago Pires (POR) - 24.016
28: Daniel Ross (AUS) - 22.956
29: Yadin Nicol (AUS) - 22.701
30: Miguel Pupo (BRA) - 22.283
31: Dusty Payne (HAV) - 21.975
32: Taylor Knox (EUA) - 21.550

Primeira fase em Nova York:
1. Jeremy Flores (FRA) x Alejo Muniz (BRA) x CJ Hobgood (EUA)
2. Taj Burrow (AUS) x Brett Simpson (EUA) x Gabe Kling (EUA)
3. Owen Wright (AUS) x Dane Reynolds (EUA) x Fredrick Patacchia (HAV)
4. Mick Fanning (AUS) x Patrick Gudauskas (EUA) x Bobby Martinez (EUA)
5. Jordy Smith (AFS) x Jadson André (BRA) x convidado
6. Kelly Slater (EUA) x Heitor Alves (BRA) x convidado
7. Joel Parkinson (AUS) x Chris Davidson (AUS) x Adam Melling (AUS)
8. Adrian Buchan (AUS) x Raoni Monteiro (BRA) x Tiago Pires (POR)
9. Bede Durbidge (AUS) x Matt Wilkinson (AUS) x Kai Otton (AUS)
10. Michel Bourez (TAH) x Josh Kerr (AUS) x Taylor Knox (EUA)
11. Damien Hobgood (EUA) x Kieren Perrow (AUS) x Dusty Payne (HAV)
12. Adriano de Souza (BRA) x Julian Wilson (AUS) x Daniel Ross (AUS)