domingo, 9 de fevereiro de 2014

- Atualizado em

"Evitamos uma tragédia", diz dirigente após evacuação do Estádio da Luz

Clássico entre Benfica e Sporting foi adiado por conta das fortes chuvas. Placas da cobertura do estádio caíram sobre as arquibancadas logo após a saída do público

Por Lisboa, Portugal
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O presidente da liga de clubes de Portugal, Mário Figueiredo, disse neste domingo que uma tragédia foi evitada com a evacuação do Estádio da Luz antes do clássico entre Benfica e Sporting, pelo Campeonato Português. O jogo já estava atrasado 40 minutos devido ao mau tempo e à queda de pedaços de lã de vidro que fazem parte da cobertura quando foi tomada a decisão de adiar o jogo e tirar os torcedores do estádio. Quando as arquibancadas já estavam vazias, pedaços da cobertura também desabaram.
queda pedaços de lã de vidro do teto no gramado estádio da luz benfica e Sporting (Foto: Agência EFE)Pedaços da cobertura do Estádio da Luz caíram sobre as arquibancadas  (Foto: Agência EFE)
- Caíram, salvo erro, três placas. Uma delas de 40 metros quadrados. Evitámos uma tragédia. Podia ter acontecido um desastre no Estádio da Luz, felizmente as coisas correram bem. Foi uma decisão drástica, mas tomada em bom tempo. Conseguiram esvaziar o estádio de forma rápida sem alarmismos. Sabíamos que placas estavam soltas e alguns torcedores não queriam sair, mas acabaram aceitando - contou Mário Figueiredo.
queda pedaços de lã de vidro do teto no gramado estádio da luz benfica e Sporting (Foto: Agência EFE)Queda de pedaços da estrutura (Foto: Agência EFE)
Cerca de 60 mil pessoas estavam no estádio no momento em que o adiamento da partida foi anunciado oficialmente. O clássico foi remarcado para a próxima terça-feira. O Benfica lidera o Campeonato Português com 40 pontos. O Sporting é o terceiro colocado com 38, um a menos que o Porto, que tem um jogo a mais. A diretoria do Benfica diz que a cobertura sofreu pequenos danos, mas que não existe perigo para a realização do jogo na terça.
queda pedaços de lã de vidro do teto no gramado estádio da luz benfica e Sporting (Foto: Agência AP)Funcionário recolhe pedaços de lã de vidro antes do adiamento do clássico português (Foto: Agência AP)
A CRÔNICA
por GloboEsporte.com
A irregularidade continua sendo a palavra que melhor define o futebol do São Paulo na temporada 2014. Depois de vencer o Paulista e manter 100% de aproveitamento como mandante na quinta-feira, a equipe voltou a atuar muito mal como visitante e, pela terceira vez no estadual, perdeu. Desta vez, o algoz foi a Ponte Preta que, sob comando de Osvaldo Alvarez, reencontrou seu caminho e venceu a terceira seguida: 2 a 1.
A vitória levou a Macaca à vice-liderança do Grupo C, com 12 pontos, quatro a menos que o líder Santos. Para manter a posição, o time terá que torcer por um tropeço do São Bernardo, que enfrenta o Atlético Sorocaba na terça-feira, no complemento da sétima rodada. Caso o pior resultado aconteça (triunfo do Bernô), a Ponte pode se recuperar no dia seguinte, em jogo atraso com o Ituano, em Campinas.
Já o São Paulo, que teve as discretas estreias do volante Souza e do atacante Pabón, segue na ponta do Grupo A, com 12 pontos. O novo tropeço mostra que Muricy Ramalho terá trabalho para arrumar a casa. A defesa, por exemplo, foi vazada dez vezes em sete partidas. O setor de armação praticamente não existiu, e o ataque, sem Luis Fabiano, poupado, foi nulo. O Tricolor buscará a reabilitação no sábado, diante da Portuguesa, no Morumbi.
Ademilson são paulo e ponte preta (Foto: Paulo Fonseca / Agência Estado)Ademilson errou praticamente tudo que tentou no jogo em Campinas (Foto: Paulo Fonseca / Agência Estado)
Silvinho faz golaço e salva primeiro tempo
O calor de 36ºC em Campinas prejudicou muito as duas equipes no primeiro tempo. Não havia como exigir mais dos atletas, que fizeram um jogo em ritmo lento. Pontepretanos e são-paulinos pouco criaram, tanto que Roberto e Rogério Ceni não tiveram trabalho nos 45 minutos iniciais.
O São Paulo iniciou a partida com quatro novidades. Além dos estreantes Souza e Pabón, o técnico Muricy Ramalho barrou Luis Ricardo para colocar Douglas na lateral-direita, além de poupar Luis Fabiano, que havia disputado todas as partidas da equipe na temporada. O  colombiano ocupou a vaga de Fabuloso e, nos 15 minutos iniciais, agradou bastante. Ele só não abriu o placar aos 13 porque César desviou chute que tinha endereço certo.
Após Antônio Carlos desperdiçar grande chance de cabeça, o São Paulo parou em campo. E a Ponte, mesmo que timidamente, conseguiu equilibrar a partida. Sua marcação se estabilizou em campo e o time, com a ajuda do rival, criou duas chances. Na primeira, após falha de Souza, Diego Sacoman chutou com perigo. Na segunda, Silvinho aproveitou rebatida errada de Rodrigo Caio, se livrou de Douglas e bateu cruzado, sem chance para Ceni: 1 a 0 Macaca.
Tricolor empata, e Macaca faz o segundo em seguida
Os dois times voltaram para o segundo tempo sem alterações. O São Paulo, em seu primeiro ataque, chegou ao empate aos 12, com Rogério Ceni cobrando pênalti sofrido por Alvaro Pereira. No entanto, não houve nem tempo para a equipe comemorar: dois minutos depois, Alemão aproveitou falha de marcação de Luis Ricardo, que havia entrado na vaga de Douglas, e recolocou a Macaca em vantagem ao fazer de cabeça.
O Tricolor, desorganizadamente, foi à frente e deixou espaços na defesa. Ademir, aos 19, exigiu bela defesa de Ceni. No ataque, Ademilson e Osvaldo erravam tudo que tentavam, o que levava Muricy Ramalho ao desespero no banco de reservas. Aos 21, o treinador resolveu mexer e colocou Lucas Evangelista na vaga de Osvaldo. Nada mudou. Aos 33, Ewandro entrou na vaga de Souza. Com quatro atacantes, o time partiu para o tudo ou nada. A Ponte, bem posicionada defensivamente, buscava um contra-ataque para matar o jogo.
Rogério Ceni, aos 35, fez milagre em cabeçada de Alemão. O São Paulo, apesar de contar com quatro atacantes, seguia perdido em campo. Ganso não era notado no setor de armação, tanto que Pabón recuou um pouco para tentar ajudá-lo. Nada dava certo. E a Ponte, com justiça, soube segurar a vantagem até o final..
Tricolor volta a falhar como visitante e cai diante da Macaca em Campinas
Equipe comandada por Muricy Ramalho cometeu muitos erros e perdeu por 2 a 1 para a Ponte Preta, que segue invicta sob comando do técnico Vadão
 
A CRÔNICA
por GloboEsporte.com
A irregularidade continua sendo a palavra que melhor define o futebol do São Paulo na temporada 2014. Depois de vencer o Paulista e manter 100% de aproveitamento como mandante na quinta-feira, a equipe voltou a atuar muito mal como visitante e, pela terceira vez no estadual, perdeu. Desta vez, o algoz foi a Ponte Preta que, sob comando de Osvaldo Alvarez, reencontrou seu caminho e venceu a terceira seguida: 2 a 1.
A vitória levou a Macaca à vice-liderança do Grupo C, com 12 pontos, quatro a menos que o líder Santos. Para manter a posição, o time terá que torcer por um tropeço do São Bernardo, que enfrenta o Atlético Sorocaba na terça-feira, no complemento da sétima rodada. Caso o pior resultado aconteça (triunfo do Bernô), a Ponte pode se recuperar no dia seguinte, em jogo atraso com o Ituano, em Campinas.
Já o São Paulo, que teve as discretas estreias do volante Souza e do atacante Pabón, segue na ponta do Grupo A, com 12 pontos. O novo tropeço mostra que Muricy Ramalho terá trabalho para arrumar a casa. A defesa, por exemplo, foi vazada dez vezes em sete partidas. O setor de armação praticamente não existiu, e o ataque, sem Luis Fabiano, poupado, foi nulo. O Tricolor buscará a reabilitação no sábado, diante da Portuguesa, no Morumbi.
Ademilson são paulo e ponte preta (Foto: Paulo Fonseca / Agência Estado)Ademilson errou praticamente tudo que tentou no jogo em Campinas (Foto: Paulo Fonseca / Agência Estado)
Silvinho faz golaço e salva primeiro tempo
O calor de 36ºC em Campinas prejudicou muito as duas equipes no primeiro tempo. Não havia como exigir mais dos atletas, que fizeram um jogo em ritmo lento. Pontepretanos e são-paulinos pouco criaram, tanto que Roberto e Rogério Ceni não tiveram trabalho nos 45 minutos iniciais.
O São Paulo iniciou a partida com quatro novidades. Além dos estreantes Souza e Pabón, o técnico Muricy Ramalho barrou Luis Ricardo para colocar Douglas na lateral-direita, além de poupar Luis Fabiano, que havia disputado todas as partidas da equipe na temporada. O  colombiano ocupou a vaga de Fabuloso e, nos 15 minutos iniciais, agradou bastante. Ele só não abriu o placar aos 13 porque César desviou chute que tinha endereço certo.
Após Antônio Carlos desperdiçar grande chance de cabeça, o São Paulo parou em campo. E a Ponte, mesmo que timidamente, conseguiu equilibrar a partida. Sua marcação se estabilizou em campo e o time, com a ajuda do rival, criou duas chances. Na primeira, após falha de Souza, Diego Sacoman chutou com perigo. Na segunda, Silvinho aproveitou rebatida errada de Rodrigo Caio, se livrou de Douglas e bateu cruzado, sem chance para Ceni: 1 a 0 Macaca.
Tricolor empata, e Macaca faz o segundo em seguida
Os dois times voltaram para o segundo tempo sem alterações. O São Paulo, em seu primeiro ataque, chegou ao empate aos 12, com Rogério Ceni cobrando pênalti sofrido por Alvaro Pereira. No entanto, não houve nem tempo para a equipe comemorar: dois minutos depois, Alemão aproveitou falha de marcação de Luis Ricardo, que havia entrado na vaga de Douglas, e recolocou a Macaca em vantagem ao fazer de cabeça.
O Tricolor, desorganizadamente, foi à frente e deixou espaços na defesa. Ademir, aos 19, exigiu bela defesa de Ceni. No ataque, Ademilson e Osvaldo erravam tudo que tentavam, o que levava Muricy Ramalho ao desespero no banco de reservas. Aos 21, o treinador resolveu mexer e colocou Lucas Evangelista na vaga de Osvaldo. Nada mudou. Aos 33, Ewandro entrou na vaga de Souza. Com quatro atacantes, o time partiu para o tudo ou nada. A Ponte, bem posicionada defensivamente, buscava um contra-ataque para matar o jogo.
Rogério Ceni, aos 35, fez milagre em cabeçada de Alemão. O São Paulo, apesar de contar com quatro atacantes, seguia perdido em campo. Ganso não era notado no setor de armação, tanto que Pabón recuou um pouco para tentar ajudá-lo. Nada dava certo. E a Ponte, com justiça, soube segurar a vantagem até o final..
 
Corinthians estreia camisa, empata com o Mogi e continua na lanterna
Em mais um jogo cheio de gols perdidos, Timão conta com gol contra para buscar 1 a 1 neste domingo. Mirita marca a favor, contra e ainda é expulso 
 
A CRÔNICA
por Diego Ribeiro
Para um time que acumulava quatro derrotas seguidas e está em clara crise técnica, empatar com o modesto Mogi Mirim não chega a ser surpresa. Com uma ajudinha da equipe do interior, o Corinthians ficou no 1 a 1 com o Sapão na noite deste domingo, no Romildo Ferreira, e continuou na lanterna de seu grupo no Campeonato Paulista. Mirita abriu o placar para o Mogi, mas fez um gol contra minutos depois e decretou o resultado final. Personagem do jogo, o zagueiro do Mogi ainda foi expulso por falta violenta em Emerson.
Ao Corinthians, faltam criatividade, pontaria e organização no ataque. De novidade, só a estreia da camisa amarela, terceiro uniforme do time graças à fornecedora de material esportivo que resolveu homenagear a seleção brasileira no ano da Copa do Mundo no país.
Ainda em início de trabalho, o técnico Mano Menezes começa a sentir a pressão pela falta de resultados. Com apenas sete pontos e a última posição do Grupo B do estadual, o Timão teve de conviver com novos protestos de sua torcida. Pela frente, um clássico contra o Palmeiras, domingo que vem, às 17h (horário de Brasília), no Pacaembu.
Sob o olhar do presidente Rivaldo, o Mogi saiu aplaudido de campo e chegou aos 11 pontos no Grupo D do Paulistão. O time está em quarto lugar, atrás de Palmeiras, Bragantino e Rio Claro. O próximo jogo do Sapão é na quinta-feira, às 19h30, contra o Botafogo, fora de casa.
ralf guilherme corinthians e Mogi Mirim (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)Corintianos contaram com gol contra para empatar em Mogi (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)
Zagueiro artilheiro decreta empate
A maior inovação do Corinthians no primeiro tempo foi a camisa amarela, que estreou neste domingo em homenagem à Copa do Mundo no Brasil. Os homens que a vestiram, porém, voltaram a apresentar sérias dificuldades na criação de jogadas ofensivas. Mais dinâmicos, Romarinho e Emerson até trocaram alguns passes e se entenderam bem - o primeiro, inclusive, quase marcou de letra na melhor chance que o time teve. Mas tudo não passou de um lampejo.

O Mogi teve maior volume de jogo, com os rápidos Elanardo e Serginho dando suporte ao veterano Fernando Baiano, estreante da noite. Em um camarote, o presidente e ainda jogador Rivaldo aplaudiu cada tentativa do reforço. Nas jogadas aéreas, o Sapão se aproveitou da falta de comunicação dos defensores corintianos.

Na falha mais grave, ninguém subiu para conter a cabeçada do zagueiro Mirita após cobrança de escanteio. Aos 37, ele fez 1 a 0 para o Mogi. A sorte do Corinthians é que o artilheiro da noite foi generoso: seis minutos depois, ele desviou um cruzamento de Uendel para as próprias redes. O empate não mascarou o fraco desempenho ofensivo do Timão – Ramírez e Zé Paulo definitivamente não são as soluções para a falta de criação.

As arquibancadas vazias só contribuíram para o clima morno da partida. Os corintianos, ressabiados, cantaram muito pouco e preferiram se concentrar nos protestos: “Ou joga por amor, ou joga por terror”, “Greve é o c...” e “Tem de ser homem para jogar no Coringão” foram as frases escolhidas.
Timão melhora, mas não vence
Cansado de sofrer com a inoperância de seu meio-campo, Mano Menezes resolveu abrir o jogo pelos lados, acionando os ofensivos Fagner e Uendel pelas laterais. O toque de bola mais preciso abriu espaços na fraca defesa do Mogi Mirim, mas o Corinthians abusou dos gols perdidos. A falta de pontaria pode até passar pelos treinamentos de Mano, mas passa muito mais pela péssima fase que alguns vivem desde o ano passado.
As entradas de Guerrero e Danilo deixaram o Timão mais agudo, e o Mogi ficou na dele, tentando se defender em busca de um contra-ataque. Romarinho foi quem mais tentou, e quase marcou para o Timão num chute que acertou a trave, após cruzamento de Uendel. Mirita, personagem do jogo, ainda foi expulso aos 41, por falta violenta em Emerson.
A pontaria é o principal problema a ser resolvido por Mano Menezes. A uma semana de um clássico com o Palmeiras, a melhora no fundamento será determinante para que a crise não tome proporções ainda maiores no Parque São Jorge.