Ultimate anuncia Mayra Bueno e Marina Rodriguez no card do UFC São Paulo

Participantes do Contender Series Brasil, atletas enfrentam Gillian Robertson e Randa Markos, respectivamente, dia 22 de setembro

Divulgação/UFC

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Por Combate.com, Rio de Janeiro

02/09/2018 11h21  Atualizado há 5 horas

Depois do anúncio de Augusto Sakai no UFC São Paulo, o Ultimate anunciou mais duas participantes do Contender Series Brasil no evento do dia 22 de setembro, no ginásio do Ibirapuera. Mayra Bueno e Marina Rodriguez foram escaladas para o card e vão enfrentar, respectivamente, Gillian Robertson e Randa Markos.

Mayra, que também é conhecida como Sheetara, tem 23 anos, está invicta em cinco lutas na carreira e ganhou a vaga no Ultimate após finalizar Mayana Kellen no episódio de estreia do Contender Series Brasil. Adversária da brasileira, Gillian Robertson é canadense e tem cinco vitórias e duas derrotas. A peso-mosca de apenas 23 anos finalizou suas duas oponentes no Ultimate.

Marina, por sua vez, tem 31 anos, também tem cartel perfeito em 11 combates e impressionou Dana White ao nocautear Maria Oliveira no primeiro assalto no Contender. Sua oponente, assim como a de Sheetara, é canadense. A experiente Randa Markos tem 33 anos, está no UFC desde 2014, mas tem cartel irregular, com oito vitórias e seis derrotas. Em seu último compromisso, perdeu para Nina Ansaroff por decisão unânime.

UFC São Paulo
22 de setembro de 2018
CARD DO EVENTO (até o momento):
Peso-meio-pesado: Jimi Manuwa x Thiago Marreta
Peso-meio-pesado: Rogério Minotouro x Sam Alvey
Peso-leve: Charles do Bronx x Christos Giagos
Peso-meio-médio: Alex Cowboy x Carlo Pedersoli
Peso-galo: Renan Barão x Andre Ewell
Peso-meio-médio: Serginho Moraes x Ben Saunders
Peso-meio-pesado: Luis Henrique KLB x Ryan Spann
Peso-palha: Lívia Renata Souza x Alex Chambers
Peso-meio-médio: Elizeu Capoeira x Belal Muhammad
Peso-leve: Francisco Massaranduba x Evan Dunham
Peso-médio: Thales Leites x Hector Lombard
Peso-palha: Randa Markos x Marina Rodriguez
Peso-pesado: Chase Sherman x Augusto Sakai
Peso-mosca: Mayra Bueno x Gillian Robertson

Após assinar com UFC, Taila Santos avisa: "Estou chegando para pegar o cinturão"

Lutadora da Astra Fight Team, de Balneário Camboriú, foi contratada pela organização após a vitória por pontos contra Estefani Almeida, no segundo episódio do Contender Series Brasil

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Por Evelyn Rodrigues e Marcelo Barone, Las Vegas, EUA

01/09/2018 18h33  Atualizado há 22 horas

Taila Santos integrou o trio de lutadores que Dana White contratou após a realização do segundo capítulo do Contender Series Brasil, exibido na última sexta-feira. A peso-mosca, que venceu Estefani Almeida por decisão unânime, será adicionada ao plantel da organização e já coloca o cinturão da categoria - atualmente sob posse de Nico Montaño - em sua alça de mira.

Taila Santos vence Estefani Almeida no Contender Series Brasil (Foto: Divulgação/UFC)

- Eu fiz lutas de MMA no peso-galo, mas atualmente estou nos 57kg. Eu respeito todas as atletas. Agora tem a Valentina descendo para os moscas. Eu creio que estou chegando para pegar o cinturão e me manter invicta. Eu me considero (no nível das lutadoras do top 10 do UFC) - declarou Taila, citando Shevchenko, desafiante ao título de Montaño no UFC 228, no próximo dia 8.

Dominante na luta contra a manauara, Taila Santos, oriunda do muay thai, conta que não esperava que a adversária, faixa-preta de jiu-jítsu, fosse investir na trocação.

- Gostei do meu desempenho, mas a gente sempre pode dar mais. Soltei o meu jogo e mantive a distância. Ela é do jiu-jítsu, achei que fosse agarrar, mas quis ficar na trocação, então impus meu jogo, mantive a distância e deu certo.

Nos minutos que antencederam o anúncio de Rodrigo Minotauro, responsável por revelar os nomes dos novos contratados, Taila, que dedicou a vitória à filha Glória, admite que ficou nervosa com o suspense.

- O coração estava saindo pela boca, a mão suando, eu estava ansiosa. Quando ele falou meu nome foi só alegria. Eu não fiquei surpresa, porque no fundo estava acreditando. Eu sabia que era minha chance e que eu ia conseguir - encerrou a lutadora, de 25 anos, após assinalar a 15ª vitória de sua invicta carreira.

Marina Rodriguez vibra com bolsa do Contender: "Vai fazer muita diferença"

Gaúcha, que atropelou Maria Oliveira no segundo episódio do programa do UFC, garante que tem condições de enfrentar qualquer integrante do peso-palha da organização

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Por Marcelo Barone, Las Vegas, EUA

01/09/2018 21h15  Atualizado há 8 horas

Marina Rodriguez foi o principal destaque do segundo episódio do Contender Series Brasil, exibido na sexta-feira, pelo Canal Combate. A gaúcha, que venceu Maria Oliveira no primeiro round, por nocaute técnico - a adversária fez sinal de desistência com os braços -, encantou Dana White e Rodrigo Minotauro com seu muay thai apurado.

Contratada pelo Ultimate, Marina Rodriguez acredita que a bolsa oferecida pelo "Peneirão de Dana White", bem acima do que ela estava habituada no circuito nacional de MMA, ajudará a reforçar seus próximos treinamentos.

Marina Rodriguez, lutadora do Contender Series Brasil (Foto: Divulgação/UFC)

- Muda tudo, porque eu tinha nove lutas e todas foram gastando o que eu não tinha. Para se ter o melhor, precisa de investimento. Esse dinheiro que entrou com certeza vai suprir as necessidades básicas de um lutador de alto nível. Vai fazer muita diferença. Terei mais condições para desempenhar um trabalho de melhor qualidade, financeiramente falando.

A lutadora explica que, por exemplo, poderá reforçar sua preparação com um especialista em wrestling.

- Poderei ter o acompanhamento de profissionais do meu lado, um massoterapeuta, um profissional do wrestling para lutar contra as americans futuramente, para eu trabalhar melhor a luta agarrada e minar o jogo delas. Seria interessante.

Marina, que antes de enveredar pelas artes marciais era designer, garante estar realizada dentro do octógono.

- Entrei no muay thai, em 2012, era gordinha e tal.... Procurei uma academia de muay thai e encontrei a Thai Brasil. O professor Marcio Malko me acolheu, viu que eu estava afim de lutar e, em três meses, fiz minha primeira luta e ganhei. Trabalhamos 12 lutas amadoras para estrear no profissional em 2015 que, curiosamente a menina desistiu também (risos). Eu preferia que ela (Maria) tivesse continuado, que fizéssemos uma guerra de verdade, levando e batendo. Seria mais emocionante, mas valeu, assinei o contrato. Quando acabou a luta, fui para a entrevista, e o Dana veio me cumprimentar. A repórter americana disse que isso nunca havia acontecido na história do evento. Foi algo legal, interessante.