domingo, 5 de maio de 2013

Ainda invicto, Elias Silvério
quer seguir o caminho de Erick Silva

Paulista se torna campeão do Jungle em Belém, assim como o capixaba havia feito, e almeja lutar no exterior. Douglas D'Silva pede ajuda de empresários

Por Ivan Raupp Direto de Belém
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Ao derrotar Junior Orgulho por decisão unânime dos jurados no Jungle Fight 52, o meio-médio Elias Silvério conquistou o cinturão vago desde a ida de Erick Silva para o UFC e, assim como o capixaba, tornou-se campeão da organização na cidade de Belém. Com certa semelhança física com Erick e a mesma inicial do nome, Elias se mostrou um admirador do compatriota e disse que quer conhecê-lo pessoalmente:
Elias Silvério Jungle Fight (Foto: Ivan Raupp)Elias "Van Damme" Silvério venceu Junior "Goku" no Jungle 52 (Foto: Ivan Raupp)
- Só tenho a agradecer a ele, que me deu essa sorte. Não o conheço, mas gostaria de conhecer. É um ótimo guerreiro, sou fã dele no UFC. E agora só quero continuar com esse cinturão e, futuramente, estar nas cabeças com os campeões.
O paulista agora tem um cartel de sete vitórias em sete lutas, sendo três por nocaute ou nocaute técnico e quatro por pontos. Apesar de querer segurar o cinturão por bastante tempo, ele admite que gostaria de lutar no exterior novamente:
- Estou sempre pronto e preparado, só esperando o convite para me chamarem para competir. Já lutei lá fora, foi uma grande experiência. Agora estou com o cinturão do Jungle, e para tirar vai ter que vir para cima.
D'Silva apela para empresários
Douglas D'Silva, por sua vez, derrotou Toninho Marajó no coevento principal da noite, por nocaute, e chegou a um cartel de 19 vitórias e um revés somente. Ele pediu a ajuda de empresários para representar o Brasil lá fora:
Douglas D'Silva Jungle Fight (Foto: Ivan Raupp)Douglas D'Silva quer ajuda de empresários para representar o Brasil no exterior (Foto: Ivan Raupp)
- São anos de batalha, sou mais um no meio desse esporte, dessa vida. Esse cartel é uma consequência. Se eu estou assim até agora, só agradeço a Deus e a mais ninguém. Pelo que sei desse mundo, quem tem um cartel de bom a excelente tem possibilidade de lutar lá fora. Peço que algum empresário, alguém possa ver isso e de repente conseguir alguma coisa para mim. Vejo que tenho chance de fazer luta lá fora. Tem gente que tem cartel parecido e vai. Peço uma chance - disse ao SPORTV.COM.
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Além dos dois duelos principais, o Jungle Fight 52 teve outras cinco lutas: Michel Pedro venceu Rômulo Medeiros; Francisco Mingau bateu Fabrício Bill; Junior Suicida superou Gabriel Siqueira; Caio Alencar passou por Bira Lima; e Guilherme Kioto venceu Reginaldo Fibrado.

Rousey é incluída entre 50 mulheres que estão mudando o mundo

Campeã do UFC é 42ª em lista de revista americana, à frente de Margaret Tatcher e atrás de Dilma Roussef, Michelle Obama e Melinda Gates

Por SporTV.com Rio de Janeiro
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Ronda Rousey ufc mma (Foto: Getty Images)Ronda Rousey: uma das 50 mulheres que estão
mudando o mundo (Foto: Getty Images)
Após romper barreiras ao ser a primeira lutadora contratada pelo UFC na história da organização, a americana Ronda Rousey segue sendo condecorada por onde passa. Neste fim de semana, a atual campeã peso-galo feminino foi incluída na lista de 50 mulheres que estão mudando o mundo da revista americana "Business Insider".
Rousey entrou na 42ª posição, à frente de mulheres como Sara Blakely, bilionária mais jovem do mundo, e a falecida Margaret Tatcher, ex-primeira-ministra da Grã Bretanha. O texto sobre a atleta a elogia por ter aberto as portas do UFC para as mulheres e lembra que ela foi a primeira judoca americana a conquistar um torneio de alto nível em cerca de 10 anos quando, em 2006, levou a medalha de ouro na Copa do Mundo de Birmingham. Apesar de mencionar que Rousey foi a judoca mais jovem das Olimpíadas de Atenas-2004, aos 17 anos de idade, a revista não cita que ela também foi a primeira judoca americana a conquistar uma medalha olímpica - o bronze, em Pequim-2008.
À frente de Rousey na lista, estão, entre outras, a presidenta do Brasil, Dilma Roussef, a primeira dama americana Michelle Obama, a anônima primeira mulher chefe do Serviço Clandestino da CIA, a chanceler alemã Angela Merkel, a ex-Secretária de Estado dos EUA Hillary Clinton e a primeira colocada da lista, Melinda Gates, esposa de Bill Gates e dona da maior organização filantrópica do mundo, a Bill and Melinda Gates Foundation. Outras atletas incluídas na lista foram a jogadora de basquete Brittney Griner, 12ª colocada, e a tenista Serena Williams, 35ª.

Líder, Sato ganha camisa autografada por jogadores e diz: 'Vai, Corinthians'

Após o segundo lugar que lhe garantiu a liderança do campeonato na Indy, japonês declara sua admiração pela equipe e diz que quer conhecer o clube

Por Alexander Grünwald São Paulo
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Nas pistas, seu estilo arrojado faz a alegria dos fãs de qualquer nacionalidade. Fora delas, o sorriso fácil e as respostas bem-humoradas fazem de Takuma Sato um dos mais carismáticos pilotos da Fórmula Indy. Aos 36 anos, o japonês passou perto da vitória em São Paulo – que seria sua segunda consecutiva. Mas nem por isso saiu de mãos abanando do circuito montado nas imediações do sambódromo paulistano. Além da liderança do campeonato, Sato ganhou da brasileira Bia Figueiredo uma camisa do Corinthians, autografada pelos jogadores.
Bia Figueiredo Takuma Sato camisa Corinthians Indy (Foto: Claudio Capucho / FotoArena)Bia Figueiredo Takuma Sato camisa Corinthians Indy (Foto: Claudio Capucho / FotoArena)
- Espero que ele goste do presente e que isso traga a ele muito sucesso. Agora o Takuma é mais um do bando de loucos – disse Bia, que é torcedora do clube.
Declarando não torcer especificamente por uma equipe, nem em seu país natal, Sato admitiu sua simpatia pelo time paulista. Após o segundo lugar na etapa brasileira, o japonês posou sorridente com a camisa, devidamente personalizada nas costas com seu nome e seu número na Indy, o 14.
- O Corinthians é um dos times mais populares do mundo. Quando eles ganharam o título mundial no Japão, foi um grande feito. Todos adoraram aquele jogo, e fiquei muito orgulhoso do que fizeram. Uma pena que não pude estar lá, mas quando voltar a São Paulo quero visitar o clube – afirmou.
Incentivado por jornalistas, Sato gaguejou, mas não deixou a sala de entrevistas sem dar o grito de guerra da fiel torcida.
- Vai, Corinthians! – exclamou, às gargalhadas.
Antes da prova, Sato visitou o bairro paulistano da Liberdade, tradicional colônia japonesa, e conheceu um pouco da história dos imigrantes que trocaram o Japão pelo Brasil. Antes de pensar no retorno ao Brasil, Sato já volta suas atenções para a próxima etapa da Fórmula Indy, que será no fim do mês de maio, em Indianápolis.

Em dia de lágrimas de Tony Kanaan, canadense leva vitória na curva final

Brasileiro supera dor na mão e chega a liderar a prova, mas é prejudicado por pane seca. Hinchcliffe supera Sato, levanta a torcida e vence 2ª no ano

Por Alexander Grünwald São Paulo
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James Hinchcliffe, Takuma Sato e Marco Andretti no pódio em SP (Foto: Divulgação/Indy300)James Hinchcliffe, Takuma Sato e Marco Andretti no
pódio em SP (Foto: Divulgação/Indy300)
Para os brasileiros, o domingo foi para esquecer. Helio Castroneves terminou apenas na 13ª posição após se envolver em três acidentes, Tony Kanaan foi o 21º colocado e Bia Figueiredo abandonou na sexta volta com problemas no câmbio. Em uma prova marcada por acidentes e bandeiras amarelas e por diversos azares para os brasileiros, James Hinchcliffe venceu a quarta etapa da temporada 2013 da Fórmula Indy, disputada neste domingo nas ruas de São Paulo. A conquista do canadense foi em grande estilo, com direito a uma ultrapassagem na última curva sobre o japonês Takuma Sato, que também sofria a pressão do norte-americano Josef Newgarden. O final emocionante contou ainda com a ultrapassagem de Marco Andretti sobre Newgarden também nos metros finais. Apesar da terceira vitória da equipe Andretti no campeonato, a liderança agora está nas mãos de Sato. Apesar da prova emocionante, o público que compareceu ao Anhembi sentiu uma ponta de frustração pelo resultado de Kanaan. O piloto da KV ignorou a mão lesionada, chegou a liderar a prova duas vezes, mas ficou sem combustível por uma falha na estratégia de sua equipe e foi às lágrimas ao fim da corrida.
Hinchcliffe vence em SP (Foto: FotoArena)Segunda vitória no ano fez Hinchcliffe vibrar muito em São Paulo (Foto: FotoArena)
Na largada, o pole Ryan Hunter-Reay se manteve na ponta, mas viu o tetracamppeão Dario Franchitti pular para segundo. Ainda na primeira volta, Kanaan iniciou seu show: ultrapassou o venezuelano Ernesto Viso e assumiu a terceira posição, passando a atacar Franchitti. A liderança veio na décima volta, levantando a torcida. Um pit stop apenas razoável o devolveu á pista em terceiro, mas mesmo assim Tony ainda voltaria à primeira posição antes de seu time cometer um erro na estratégia. Confiando na telemetria, a equipe interpretou que ainda havia combustível suficiente para uma volta. Mas não foi o que aconteceu. Com pane seca, o baiano teve que ser rebocado aos boxes e perdeu voltas em relação aos líderes, dando adeus a um pódio praticamente certo.
- Quando dei um "xis" no Hunter-Reay e ganhei a liderança, não tive como não olhar para a arquibancada. Foi demais. Agora nem é a dor na mão que incomoda, dói mesmo é o coração. Mas esse é um momento de apoiar o time. Nós ganhamos juntos, perdemos juntos, e esse estrategista já venceu comigo 12 vezes. Fico triste, mas faz parte - disse Tony, que chorou ao sair do carro, e foi consolado pelo engenheiro responsável pelo cálculo do combustível, também bastante triste pelo erro.
Tony Kanaan após corrida da Indy em São Paulo (Foto: Alexander Grünwald / GLOBOESPORTE.COM)Tony Kanaan chora após corrida da Indy em São Paulo (Foto: Alexander Grünwald / GLOBOESPORTE.COM)
Castroneves e Power tentaram prova de recuperação
Antes da prova, Emerson Fittipaldi, que é bicampeão das 500 Milhas de Indianápolis e campeão da Indy, não perdeu a oportunidade de visitar sua antiga categoria. O ex-piloto disse, em tom de brincadeira, que a receita para deter Will Power, vencedor das três primeiras edições da São Paulo Indy 300, era “trancá-lo no banheiro”. Entretanto, o plano do banheiro não foi necessário: Power, que partiu em 22º, vinha se destacando com algumas ultrapassagens que o levaram ao 11º lugar na volta 18. Mas a sua corrida chegou ao fim na volta seguinte, com um princípio de incêndio .
Will Power fazia uma boa corrida, mas seu carro sofreu um princípio de incêndio e ele precisou abandonar a prova (Foto: FotoArena)Power fazia uma boa corrida, mas abandonou a prova após um princípio de incêndio (Foto: FotoArena)
Já Helinho, apeesar do bom ritmo de prova, sofreu com uma série de incidentes durante a corrida. Precisando ganhar posições depois de largar em 18º, ele passou reto no S do Samba em uma das relargadas, quando estava em terceiro lugar. Na relargada seguinte, ele foi desviar do carro de Graham Rahal, que tocou um adversário, e acabou atingido pelo neozelandês Scott Dixon, caindo para as últimas posições. No fim, o 13º lugar foi até lucro, mas custou ao piloto da Penske a liderança do campeonato, que agora pertence a Takuma Sato. Com 11 pontos, Helinho está agora a 20 do japonês e a sete do norte-americano Marco Andretti.
Com Kanaan fora da briga, veio uma nova bandeira amarela, a sexta da prova. Assim, a luta pela primeira posição ganhou novo tempero. No mesmo pelotão do líder Takuma Sato, que dava pinta de precisar de uma parada a mais, apareceram também como postulantes à ponta o novato Josef Newgarden, que havia largado na 23ª e antepenúltima posição, e James Hichcliffe, vencedor da primeira corrida do ano. Marco Andretti, companheiro de Hinchcliffe na equipe comandada por seu pai, também se aproximava.
Formula indy Anhembi (Foto: AP)Público que compareceu ao sambódromo paulistano viu muitas disputas neste domingo (Foto: AP)
As últimas voltas foram de tirar o fôlego. Guardando algumas cargas do botão de ultrapassagem, que dá um ganho de potência por um período de 20 segundos, Newgarden bem que tentou, mas foi fechado por Sato de maneira agressiva na reta da Marginal Tietê, que tem mais de um quilômetro de extensão, gastando seus "push to pass". Enquanto isso, Hinchcliffe reservou seus acionamentos para os últimos momentos da prova. Em duas voltas, superou Newgarden e partiu para cima do japonês, que se defendia da mesma maneira. Só que, desta vez, ele só conseguiu segurar a posição até a última curva, quando o canadense enfim ganhou a primeira posição.
Takuma Sato James Hichcliffe Josef Newgarden Fórmula Indy São Paulo (Foto: Claudio Capucho / FotoArena)Disputa entre Sato, Hichcliffe e Newgarden esquentou as voltas finais (Foto: Claudio Capucho / FotoArena)
A próxima etapa da temporada 2013 da Fórmula Indy será no mais tradicional circuito do automobilismo norte-americano, na 97ª edição de uma das provas mais famosas do mundo. As 500 Milhas de Indianápolis serão disputadas no dia 26, último domingo de maio.
Veja o resultado da etapa de São Paulo da Fórmula Indy:
1. James Hinchcliffe (CAN), Andretti - 75 voltas
2. Takuma Sato (JAP), AJ Foyt - a 0s3463
3. Marco Andretti (EUA), Andretti - a 1s1376
4. Oriol Servià (ESP), Panther - a 1s1745
5. Josef Newgarden (EUA), Sarah Fisher - a 1s6516
6. Ernesto Viso (VEN), Andretti - a 2s8119
7. Dario Franchitti (ESC), Ganassi - a 3s5961
8. Simona de Silvestro (SUI), KV Racing - a 4s2772
9. Simon Pagenaud (FRA), Sam Schmidt  - a 7s6331
10. Charlie Kimball (EUA), Ganassi - a 9s0265
11. Ryan Hunter-Reay (EUA), Andretti - a 9s5135
12. Alex Tagliani (CAN), Brian Herta Autosport - a 10s4393
13. Helio Castroneves (BRA), Penske - a 13s6406
15. J. R. Hildebrand (EUA), Panther - a 13s7377
16. Tristan Vautier (FRA), Sam Schmidt - a 14s3517
17. James Jakes (ING), Rahal Letterman - a 19s8585
18. Scott Dixon (NZL), Ganassi - a 29s4261     
19. Sebastian Saavedra (COL), Dragon - a 54s7223
20. Justin Wilson (ING), Dale Coyne - a 2 voltas
21. Tony Kanaan (BRA), KV Racing - a 3 voltas
22. Graham Rahal (EUA), Rahal Letterman - a 4 voltas
23. Ed Carpenter (EUA), Ed Carpenter Racing - a 4 voltas
Abandonaram:  
Will Power (AUS), Penske - na volta 18
Bia Figueiredo (BRA), Dale Coyne - na volta 6

Seedorf chora após a conquista do Carioca e diz: ‘Muito emocionante’

Holandês chegou a perder um pênalti durante a decisão contra o Fluminense. Botafogo faturou pela 20ª vez o título do Campeonato Estadual

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro
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Assim que o árbitro Marcelo de Lima Henrique apitou o fim de jogo no Raulino de Oliveira, o meia Seedorf não escondeu a emoção. Chorando, ele comemorou o 20º título carioca do Botafogo após faturar os dois turnos do Estadual. O meia chegou a perder um pênalti - parou no travessão - durante o jogo deste domingo, mas a vitória por 1 a 0 sobre o Fluminense coroou o trabalho do holandês no clube.

- Uma grande emoção. Gostaria de dedicar essa vitória para o meu sogro, minha família. Muito emocionante. Cada título tem sua emoção e trabalho. Claro que tem várias importâncias diferentes, mas o trabalho e a dedicação são as mesmas. Acho que a gente mereceu com a constância e qualidade de jogo. O grupo está de parabéns, Oswaldo (treinador) está de parabéns. Passamos por muita dificuldades internas, mas vencemos tudo isso - disse o camisa 10.
Seedorf Botafogo campeão carioca 2013 (Foto: Satiro Sodré / Agif)Seedorf abre o sorriso e ergue a taça de campeão (Foto: Satiro Sodré / Agif)
Seedorf já havia deixado escapar lágrimas na quinta rodada da Taça Guanabara, na vitória por 3 a 1 contra o Macaé. Autor de três gols na ocasião, ele lembrou o falecimento então recente da avó. Agora, o choro é só de alegria.

- Sou muito intenso. Vivo muito intensamente o que faço, com grande paixão, estímulo e vontade. Gosto de lutar até o final.
Seedorf choro Botafogo campeão carioca 2013 (Foto: Satiro Sodré / Agif)Logo após o apito final, Seedorf derramou algumas lágrimas (Foto: Satiro Sodré / Agif)
Pênalti perdido
Em meio às comemorações pelo título, Seedorf ainda explicou a penalidade máxima que desperdiçou, carimbando o travessão.
- Eu levantei demais. Ele (Diego Cavalieri) estava esperando uma bola cruzada, e esperei até o final. A bola estava um pouco murcha e levantei demais - contou o holandês.

Messi sai do banco, faz dois e deixa o Barça a uma vitória do título espanhol

Barcelona sofre, mas vence o Bétis de virada por 4 a 2 no Camp Nou. Triunfo no próximo domingo diante do Atlético de Madri garante o caneco

Por GLOBOESPORTE.COM Barcelona
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Na última quarta-feira o Barcelona viu a chance de chegar à decisão da Liga dos Campeões escorrer pelo ralo. No entanto, se um sonho acabou, o outro está muito próximo de se tornar realidade. Neste domingo, em um jogo complicado, o clube catalão derrotou o Bétis por 4 a 2 e está a uma vitória de conquistar o Campeonato Espanhol.
O jogo foi difícil, e o Barcelona, por duas oportunidades, esteve atrás no placar. Coube ao técnico Tito Vilanova usar a solução que não teve diante do Bayern de Munique, na última quarta: Lionel Messi. O argentino, que começou no banco de reservas, precisou de apenas três minutos em campo para virar o jogo. Em pouco mais de 30 minutos, ainda marcou o segundo e carimbou o travessão. Sanchéz e Villa também marcaram para o Barça, enquanto Pabón e Rubén Perez descontaram para o Bétis.
A vitória deixa o Barcelona na boa. A quatro rodadas do fim do Campeonato Espanhol, a vantagem para o segundo colocado Real Madrid é de 11 pontos (88 a 77). Um resultado positivo diante do Atlético de Madri, no próximo domingo, no Vicente Calderón, assegura a conquista para os catalães. O título também pode sair se o rival tropeçar em qualquer um dos jogos restantes.
Messi gol Barcelona Betis (Foto: AP)Messi feliz de novo: em pouco mais de 30 minutos, faz dois gols e acerta uma na trave (Foto: AP)
Apesar da derrota, o Bétis segue vivo na briga por uma vaga na Liga Europa. Na sétima colocação, com 49 pontos, está a três do Málaga (6º). No próximo domingo, o time recebe o penúltimo lugar Celta de Vigo, no Benito Villamarim.
Barça sofre sem Messi
Ainda em recuperação de uma lesão na coxa direita, Lionel Messi, mais uma vez, começou no banco de reservas. A cena vem se tornando uma constante, uma vez que, desde 2 de abril, quando sentiu o problema pela primeira vez no jogo de ida pelas quartas de final da Liga dos Campeões, contra o Paris Saint-Germain, o argentino seguidamente tem iniciado entre os reservas.
Messi banco de reservas Barcelona (Foto: AFP)Messi no banco de reservas (Foto: AFP)
Sem seu principal jogador desde o início, o Barcelona entrou em campo com a missão de vencer para esquecer a vergonhosa eliminação para o Bayern de Munique na Champions - quando sofreu sete gols e não marcou um nos dois jogos das semifinais - e se aproximar mais do iminente título espanhol.
A diferença de 36 pontos na classificação e um Camp Nou lotado davam a entender que que a meta seria atingida com facilidade, mas não foi bem assim que o jogo se desenrolou. Logo no primeiro minuto, uma bobeira do goleiro José Pinto colocou os visitantes na frente. O arqueiro do time catalão saiu jogando errado, Pabón foi lançado na esquerda e chutou cruzado para fazer 1 a 0.
Apesar do susto, o gol não intimidou o Barcelona, que chegou ao empate sete minutos depois. Melhor do time catalão no primeiro tempo, Tello levou ao fundo e cruzou na medida para Alexis Sánchez empatar de cabeça.
Villa: show de gols... perdidos
O rápido empate colocou o Barcelona novamente no jogo, e a virada parecia questão de tempo. Oportunidades para isso não faltaram. Azar que a maioria delas caiu nos pés de David Villa, em uma noite pouco inspirada. As chances foram aparecendo, mas o camisa 7 foi desperdiçando em sequência. Somente na primeira etapa, o espanhol teve pelo menos cinco lances sozinho com o goleiro, mas, com a pontaria ruim, não conseguiu marcar. Mérito também para Adrían, que salvou algumas vezes.
 Dorlan Pabon gol Betis jogo Barcelona (Foto: AFP) Dorlan Pabon comemora no primeiro minuto de jogo (Foto: AFP)
Já no fim do primeiro tempo, as chances desperdiçadas por Villa custaram caro. Em um lance a princípio despretensioso, Rubén Perez recebeu na intermediário e soltou o pé. A bola foi no ângulo: 2 a 1.
Messi entra e decide
Na volta do intervalo, David Villa teve a oportunidade de se redimir. Justamente quando a torcida ensaiava as primeiras vaiais, e o camisa 7 era o principal alvo, o atacante aproveitou cruzamento na medida de Daniel Alves e, de cabeça, empatou a partida.
Ao deixar o campo no minuto seguinte, Villa ouviu aplausos. Apesar da saudação para o espanhol, a torcida vibrou mesmo foi com seu substituto: Lionel Messi entrou em campo aos 11 do segundo tempo e precisou de apenas três minutos para mudar a história da partida. Aos 14, em seu primeiro toque na bola, acertou uma  cobrança de falta primorosa no ângulo e virou a partida: 3 a 2.
Os momentos seguintes de perigo foram todos protagonizados pelo camisa 10. Aos 23, em nova cobrança de falta, Messi carimbou o travessão. Dois minutos depois, mais um golaço, em bonita jogada coletiva do Barcelona. O próprio argentino tocou para Iniesta, que, de letra, achou Sanchéz livre na área. O chileno devolveu na medida para o melhor do mundo, que marcou seu 46º gol no campeonato. Ele agora tem três jogos para superar o seu próprio recorde, estabelecido na temproada passada, de 50 bolas na rede em uma única edição no Espanhol. Alguém duvida?
Messi gol Barcelona Betis (Foto: AP)Messi comemora com Xavi e Iniesta o seu segundo gol no jogo (Foto: AP)
Galo goleia Tombense, vai à final do Estadual, e Bernard volta a dar susto
Com extrema facilidade e sem apenas três jogadores titulares, Atlético-MG massacra e faz 5 a 1. Meia sai de campo por precaução após puxão no braço
 
 
DESTAQUES DO JOGO
  • lance capital
    2' do 1º tempo
    O Tombense ainda nem havia tocado na bola, e o Galo já marcava o primeiro gol, com Luan, em cruzamente rasteiro e perfeito de Marcos Rocha.
  • nome do jogo
    Guilherme
    O atacante entrou na vaga de Bernard, contundido, e foi muito vaiado pela torcida. Durante o jogo, deu ótima assistência e ainda marcou um gol.
  • deu certo
    Júnior Negão
    O atacante do Tombense marcou um gol de pênalti, quando a partida já estava decidida a favor do Galo. Mas o gol foi importante para chegar à artilharia isolada.
A CRÔNICA
por Léo Simonini
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Foi um verdadeiro massacre. O Atlético-MG não deu a menor chance para que a zebra pudesse entrar em campo, neste domingo, contra o Tombense, no Independência. Como havia vencido o primeiro jogo, em Tombos, por 2 a 0, o Galo poderia até mesmo perder por dois gols de diferença na partida de volta das semifinais do Campeonato Mineiro que, por causa da melhor campanha na fase de classificação, estaria na grande final. Porém, aos 12 minutos, o time alvinegro já vencia por 2 a 0 e decretava a passagem à decisão. Ao fim da partida, 5 a 1 para o time da capital, gols de Luan, Gilberto Silva, Leonardo Silva, Josué e Guilherme, de pênalti. Júnior Negão, também em cobrança de penalidade máxima, descontou para o Tombense e assumiu a artilharia isolada, com oito gols.
Mas nem tudo foi festa para os atleticanos, já que Bernard voltou a sentir dores no ombro esquerdo na metade da etapa inicial, foi substuído por precaução por Guilherme e ainda no banco de reservas iniciou tratamento com gelo.
O médico Rodrigo Lasmar, porém, tratou de tranquilizar.
- É mais uma precaução. Ele está com dores no ombro esquerdo, mas faz parte da recuperação. A saída foi preventiva - afirmou.
Gilberto Silva gol Atlético-MG Tombense (Foto: Paulo Fonseca / Ag. Estado)Gilberto Silva faz seu primeiro gol depois da volta ao clube (Foto: Paulo Fonseca / Ag. Estado)
Cuca preferiu colocar em campo praticamente a equipe considerada titular, mesmo com a situação no torneio quase definida. Apenas Réver e Leandro Donizete, suspensos pelo terceiro cartão amarelo, e Ronaldinho Gaúcho, poupado, ficaram fora. Vaiado pela maioria dos torcedores, inconformados pelas declarações do empresário do jogador, de que ele deveria sair do clube, Guilherme foi alvo de xingamentos e insultos. Mesmo assim, jogou bem e foi responsável por uma belíssima assistência para o gol de Josué, além de marcar um de pênalti.
Com o resultado, o Atlético-MG aguarda o adversário da outra semifinal, entre Cruzeiro e Villa Nova, que se enfrentarão na próxima quarta-feira, às 20h30m (de Brasília), no Mineirão. Como a Raposa venceu o primeiro confronto por 4 a 0, em Nova Lima, a tendência é que o maior clássico do estado decida a competição. Antes, o Galo terá o confronto com o São Paulo, também nesta quarta, mas às 21h50m. A partida será realizada no Independência, e o Atlético-MG, por ter vencido no Morumbi por 2 a 1, pode até mesmo perder por 1 a 0, que estará nas quartas de final da Taça Libertadores. Já ao Tombense, eliminado, resta torcer por uma vitória do Cruzeiro diante do Villa, para se tornar campeão Mineiro do Interior, em sua primeira participação na elite do futebol estadual.
Só o Galo jogou

Apesar de entrar em campo sem três peças importantes, o Atlético-MG começou em ritmo forte. Com muita tranquilidade e consciência, o time tocou a bola por quase dois minutos seguidos, até que Marcos Rocha deu lindo passe para Luan, que, na velocidade, tocou de carrinho para abrir o placar diante do Tombense.

Atordoada, a equipe da Zona da Mata sequer teve tempo para se recuperar do golpe, já que, dez minutos depois, levou o segundo. Mais uma vez, o passe foi de Marcos Rocha, que, pela esquerda do ataque, cruzou na medida para Gilberto Silva cabecear para as redes. Foi o primeiro gol do jogador em sua volta ao Atlético-MG. No lance, o goleiro Marcelo Carné saiu errado, e o camisa 4 aproveitou.
Bernard com gelo no ombro, sentado no banco de reservas (Foto: Reprodução TV Globo Minas)Bernard com gelo no ombro, sentado no banco
de reservas (Foto: Reprodução TV Globo Minas)
Com o 2 a 0 no placar, o Galo só ficaria fora da final se levasse cinco gols. O time continuou em ritmo forte, mas, aos 26 minutos, veio a preocupação. Em uma disputa pela direita, Bernard levou um tranco e voltou a sentir o problema no ombro direito, o mesmo que o tirou dos gramados por cerca de um mês. O camisa 11 recebeu atendimento médico, mas, dois minutos depois, deixou o jogo para a entrada de Guilherme.
- Não está doendo muito, mas está doendo. Fui escorar o jogador, e ele puxou meu braço. É uma dificuldade muito grande, eles sempre puxam meu ombro. Contra o São Paulo, foi assim. Mas, no momento, com todo respeito ao Tombense, tínhamos o placar na mão, e, por isso, pedi para sair para ter uma tranquilidade maior - contou.

A substituição, além de preocupar, deixou a torcida atleticana dividida, já que, na última semana, Guilherme se meteu em polêmica ao corroborar as palavras de seu empresário, que mostrou insatisfação com a condição de reserva de seu cliente. Enquanto uns vaiavam a cada toque na bola de Guilherme, outros aplaudiam o jogador.

Passado o momento de tensão com Guilherme, o torcedor atleticano voltou a fazer o mesmo coro, desta vez gritando o nome de Leonardo Silva. O zagueirão fez o terceiro do Galo, de cabeça, após cobrança de falta de Diego Tardelli, aos 41 minutos. Foi o ato final de um primeiro tempo em que apenas uma equipe entrou em campo.
Para virar goleada

Com 3 a 0 no placar, o Atlético-MG voltou cadenciando mais o jogo na etapa final. Diego Tardelli, por exemplo, deixou o gramado para a entrada de Rosinei. Mesmo com o time mais lento, não demorou para o quarto gol acontecer. Logo aos 11, após boa troca de passes próximo a área, Guilherme deu lindo toque para Josué, que, nas costas da defesa, entrou livre e tocou por baixo de Marcelo Carné. Goleada no Independência.
Guilherme gol Atlético-MG Tombense (Foto: Bruno Cantini / Site Oficial do Atlético-MG)Guilherme comemora o gol de pênalti
(Foto: Bruno Cantini / Site Oficial do Atlético-MG)
Marcelo Cabo, ciente da situação totalmente adversa, resolveu mexer no time. Entraram Ari e Alex, nos lugares de Beto e Betinho, respectivamente. E foi justamente o segundo que propiciou ao Gavião Carcará marcar seu primeiro gol nas semifinais. Em lance com Leonardo Silva, ele caiu na área, e o árbitro marcou a penalidade. Júnior Negão foi para a cobrança e marcou seu oitavo gol na temporada, aos 24 minutos. Ele assumiu a artilharia isolada da competição, deixando Borges, do Cruzeiro, com sete, para trás.

E se teve um pênalti para o Tombense, o Galo descontou na mesma moeda. Em blitz na área do rival, a bola sobrou limpa para Alecsandro, que havia entrado no lugar de Jô. Ele bateu, mas a bola explodiu no braço de Léo. Mostrando que a torcida a favor era maior que a contra, o nome de Guilherme foi gritado, e ele partiu para a cobrança: 5 a 1 para o Galo, aos 30 minutos.

A partir daí, os dois times ainda tentaram alguns ataques, sobretudo o alvinegro, mas o palcar de 5 a 1 permaneceu consolidado. Mais uma final de Campeonato Mineiro para o Atlético-MG, que vai tentar o bicampeonato a partir do próximo domingo.

Pato explica comemoração após a vaga na final: 'Flechadas do amor'

Atacante corintiano diz que deseja entrar na história do Corinthians e ironiza Rogério Ceni: 'Pegou a bola no fundo do gol para mim'

Por SporTV.com São Paulo
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Após um 0 a 0 arrastado, o Corinthians eliminou o São Paulo do Campeonato Paulista ao bater o Tricolor por 4 a 3 na disputa de pênaltis. Alexandre Pato foi o responsável por efetuar a última cobrança. Na primeira tentativa, o camisa 7 chutou, mas Rogério Ceni defendeu. O árbitro Antônio Rogério Batista do Prado mandou que a cobrança fosse repetida  porque o goleiro são-paulino adiantou-se. Na segunda tentativa, Pato mandou para o fundo da rede, garantindo a vaga do Corinthians na final do Paulistão, contra o Santos.

Questionado se Rogério Ceni o provocara, Pato, que fez um gesto balançando a mão direita em direção ao goleiro após marcar, evitou responder diretamente, mas mandou um recado para o são-paulino.

- Ele achou que ia pegar, mas não pegou não. Pegou a bola no fundo do gol para mim (...) Eu estava tranquilo. Ele se adiantou, veio até quase a marca do pênalti para pegar a bola. O juiz fez bem. Na segunda vez eu fiz o gol para essa torcida maravilhosa - falou Pato.
Pato comemoração Corinthians São Paulo Paulista (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)Pato 'lança' flecha de amor após eliminar o São Paulo do Paulistão (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)
Sobre a comemoração do gol que garantiu a classificação do Corinthians para a final do Paulista, quando imitou ser um arqueiro atirando flechas imaginárias, Pato indicou que seria uma homenagem à namorada, Barbara Berlusconi.

- São as flechadas do amor agora.

Sobre a decisão do torneio, contra o Santos, com vantagem do mando de campo na finalíssima para o time da Baixada Santista, Pato evitou fazer um projeção. Mas disse que deseja o título para marcar o seu nome na história do clube.

- Quero entrar na história do Corinthians. Vim para cá para ganhar títulos. Hoje, passamos para final. Estou muito feliz. Quero agora pegar o Santos e tentar fazer o melhor. Agora é trabalhar e pensar (também) no jogo do Boca.

Entre os dois jogos da final contra o Santos - nos dois próximos domingos -, o Corinthians encara o Boca Juniors pelas oitavas da Libertadores, no dia 15, no Pacaembu. O Timão precisa vencer por dois gols para passar as quartas de final. Se vencer por 1 a 0, leva a decisão para os pênaltis. O empate classifica o time argentino, que venceu o jogo de ida por 1 a 0.

Mil faces do gringo: D'Ale chora, reza e até sobe no alambrado no título

Meia comandou a festa colorada fora de campo depois de erguer a taça

Por Diego Guichard Direto de Caxias do Sul (RS)
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D´Alessandro Internacional campeão gaucho (Foto: Wesley Santos / Agência PressDigital)D´Alessandro sobe no alambrado após o título (Foto: Wesley Santos / Agência PressDigital)
D’Alessandro enlouqueceu. Assim que Muriel pegou a penalidade de Moisés e garantiu a vitória do Inter sobre o Juventude, neste domingo, no Centenário, viu-se mil faces do gringo, visivelmente emocionado pelo tricampeonato do Gauchão (assista às cobranças de pênalti que deram o título ao Inter).

O desabafo emocional pode ter sido carregada por um motivo: o camisa 10 sentiu uma situação inédita. Como errou a primeira penalidade, poderia ter saído da partida como vilão. Por isso, sentou-se no gramado e orou, enquanto os demais iam para as cobranças e Muriel tentava defender as adversárias.
D'Alessandro com a taça do título do Gauchão (Foto: Diego Guichard/GLOBOESPORTE.COM)D'Alessandro com a taça do título do Gauchão (Foto: Diego Guichard/GLOBOESPORTE.COM)
E então o argentino chorou. Não escondeu as lágrimas, enquanto concedia entrevistas coletivas e abraçava jogadores e funcionários do clube, como o roupeiro Gentil – um dos trabalhadores mais antigos do clube.

- Não caiu a ficha. É muito carinho, muita coisa junta aqui no clube. Precisamos dos torcedorese eles compareceram hoje. Como não tem Beira-Rio, vamos precisar deles ainda mais. Temos de valorizar isso – frisa.
D'Alessandro reza na hora dos pênaltis (Foto: Diego Guichard/GLOBOESPORTE.COM)D'Alessandro reza na hora dos pênaltis
(Foto: Diego Guichard/GLOBOESPORTE.COM)
Com a taça do Gauchão na mão, D’Ale foi erguido por um torcedor. Foi para a frente da torcida, beijando o troféu.

Só que o argentino estava ensandecido. Auxiliado por seguranças do Inter, se agarrou em uma das grades do Centenário, levando colorados ao delírio. Quem imaginaria que o capitão da equipe  iria fazer as vezes de um torcedor tão fanático? Somente D’Alessandro poderia fazer. É  como se tivesse nascido vermelho, não somente do River Plate, mas do Inter também.

D’Alessandro sai como heroi do campeonato. Não pela atuação na decisão, mas pela importância para Dunga e para o restante do elenco.

Torcida se aglomera para receber campeões, e Seedorf canta reggae

Multidão toma a porta da sede do Botafogo para celebrar o título. Jogadores falam com o público, e holandês entoa a canção 'One Love'

Por Raphael Zarko Rio de Janeiro
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A torcida do Botafogo comemorou com entusiasmo o título de campeão carioca, conquistado neste domingo após vitória sobre o Fluminense, por 1 a 0, em Volta Redonda. Centenas de alvinegros foram para a sede de General Severiano, na Zona Sul do Rio de Janeiro, para esperar a chegada dos jogadores. Pouco antes das 23h, os campeões apareceram e fizeram a festa com os fãs.
Seedorf festa Botafogo campeão carioca (Foto: Satiro Sodré / Agif)Seedorf exibe a taça para a multidão em General Severiano (Foto: Satiro Sodré / Agif)
Os principais nomes do elenco alvinegro discursaram para a torcida. O primeiro a ter a palavra foi Seedorf. O holandês agradeceu a participação dos botafoguenses ao longo da campanha vitoriosa.
- A energia da torcida do Botafogo foi muito importante no campeonato inteiro, sem vocês a gente não ia chegar a lugar nenhum - disse o holandês, que apontou para o técnico Oswaldo de Oliveira e emendou -  Ele foi o condutor do time.
Seedorf canta Bob Marley
Mosaico Botafogo festa título carioca 2013 (Foto: Editoria de Arte)
Os discursos se seguiram. Oswaldo agradeceu a todos, Jefferson, Fellype Gabriel e Andrezinho também usaram o microfone. O uruguaio Lodeiro arrancou risadas:
- Não tenho muito o que falar porque vocês não vão entender - brincou o camisa 14, que era um dos mais empolgados com a conquista.
Na vez de Rafael Marques, autor do gol do título, fez-se silêncio para ouvir o que o atacante tinha a dizer.
- A cobrança de vocês foi muito importante para eu dar a volta por cima nesse campeonato. É campeão! - bradou.
Ao fim dos discursos, Seedorf voltou a pedir o microfone. Não para falar, mas sim para cantar um de seus hits preferidos: "One Love", canção imortalizada na voz do jamaicano Bob Marley.
Invasão e principio de confusão
Logo após os discursos dos campeões, parte dos torcedores presentes, que até então acompanhavam tudo do lado de fora da sede, invadiram General Severiano. Houve princípio de confusão, com uma briga envolvendo três ou quatro pessoas. O vice de comunicação do Botafogo, Carlos Thiago, que atuara como mestre de cerimônica até ali, chegou a pedir que os torcedores tivesse consciência e não depredassem o patrimônio do clube.
O Botafogo se sagrou campeão após conquistar os dois turnos do Campeonato Carioca. Neste domingo, ao consolidar o título da Taça Rio, o Glorioso garantiu 100% de aproveitamento na competição, que é o segundo turno do Estadual.
O gol do título foi marcado por Rafael Marques, aos 40 minutos do primeiro tempo. Foi o 20º título estadual da história do Botafogo.