segunda-feira, 26 de março de 2012

No clima da estreia do TUF, Vitor Belfort alfineta equipe de Wanderlei

Lutador afirma que a sua equipe é verde como 'Hulk' e que os comandados de Wanderlei são os 'smurfs'. Reality estreia hoje na TV Globo

Por SporTV.com São Paulo
Vitor Belfort e Wanderlei Silva, UFC (Foto: Adriano Albuquerque)Vitor Belfort e Wanderlei Silva são os treinadores
do reality show  (Foto : Adriano Albuquerque)
Um dos protagonistas do novo reality show "The Ultimate Fighter Brasil - Em busca de campeões", o lutador Vitor Belfort acordou animado no dia da estreia do programa. Logo cedo neste domingo, o peso-médio do UFC utilizou seu Twitter pessoal para convocar os fãs e aproveitou para alfinetar a equipe do seu oponente e rival Wanderlei Silva, fazendo piada com o fato da cor do time adversário ser azul.
- Não percam hoje, time Vitor verde, Hulk, contra o time azul smurfs. O reality show mais aguardado - publicou Belfort.
Vitor Belfort e Wanderlei Silva são os treinadores do The Ultimate Fighter Brasil, que estreia neste domingo, na Rede Globo, após o Big Brother Brasil.
O programa começa com 32 lutadores, sendo 16 pesos-médios (até 83,9kg) e 16 pesos-pena (até 65,8kg). A metade sai logo no primeiro episódio, que tem combates eliminatórios - cada vencedor garante vaga na casa.
Na final do programa, Vitor e Wanderlei também vão se enfrentar. A luta deste ano dá a Wanderlei a chance de se vingar da derrota sofrida em 1998, no primeiro UFC Brasil, disputado em São Paulo, quando o "Cachorro Louco" foi nocauteado por Belfort em apenas 44 segundos, com uma das sequências de golpes mais impressionantes de todos os tempos.

Carlos Alberto: Prass aprova volta, mas pede reflexão sobre ano ruim

Goleiro ressalta que meia nunca teve problemas com os outros jogadores, mas terá de mostrar a Cristóvão que tem condições de entrar no time

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro
Carlos Alberto volta a treinar com o grupo do Vasco nesta terça-feira, às 9h, em São Januário. E ao que tudo indica será muito bem recebido pelos companheiros. De acordo com o goleiro Fernando Prass, o meia nunca teve problemas com o elenco, mas, apesar de ter potencial inquestionável, terá de mostrar ao técnico Cristóvão Borges que pode ser titular da equipe cruz-maltina.
- Carlos Alberto nunca teve problema com ninguém do grupo. O problema dele foi isolado com o presidente. A partir do momento em que eles se acertaram, deixaram tudo acertado, acho que não tem problema nenhum. Ele é atleta do Vasco, está recebendo pelo Vasco. E ninguém pode fechar os olhos para o talento, o potencial do Carlos Alberto. Tudo que ele conquistou e ele fez serve única e exclusivamente de motivação para recuperar o seu futebol. Ele tem que provar para o Cristóvão que merece a chance de jogar, vai precisar mostrar que tem condições de atuar no time do Vasco - comentou o camisa 1 do Vasco em entrevista à Rádio Brasil.
Experiente, Prass disse ainda que agora, com a nova chance dada pelo Vasco, cabe a Carlos Alberto refletir sobre os motivos que o levaram a não ter um bom ano em 2011. O goleiro acredita que o meia é inteligente e não terá problemas para seguir em frente.
- Quando há problemas de indisciplina, que não são muitos, a diretoria se posiciona. O Carlos Alberto trabalhou com o Ricardo em Seleção pré-olímpica. Cabe a ele dar a volta por cima e pensar porque o ano dele foi ruim. Ele é um cara inteligente, deve refletir sobre o que o trouxe prejuízos e seguir em frente - afirmou.
Carlos Alberto vem treinando fisicamente com frequência e, por isso, a comissão técnica acredita que não vai levar muito tempo para ele ter condições de ser utilizado nas partidas. Como já se tratava de um atleta do clube, o meia está regularizado e pode disputar o Campeonato Carioca. Em relação à Libertadores, ele poderá ser inscrito somente se o Vasco passar da primeira fase.

Juninho agradece a Edmundo por título de 97: 'Era o melhor do mundo'

Reizinho ressalta identificação do ex-atacante com o Vasco, diz que
aprendeu muito com ele e lembra que sua hora de parar não está longe

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro
Ídolos do Vasco, Juninho Pernambucano e Edmundo poderão ser vistos novamente juntos em campo nesta quarta-feira, em São Januário, no jogo que marcará a despedida oficial do ex-atacante. Enquanto a bola não rola, o sentimento de nostalgia anda rondando não só a torcida vascaína, mas também os próprios craques. Em entrevista ao site oficial do clube, o Reizinho relembrou o título brasileiro de 1997, o seu primeiro com a camisa cruz-maltina, e fez questão de agradecer a Edmundo, jogador que teve participação fundamental naquela que foi a terceira conquista nacional do time da Colina. O meia disse ainda que, para ele, o Animal foi o melhor do mundo naquele ano e revelou que aprendeu muito com sua vontade de vencer.
- Primeiro eu tenho que agradecer ao Edmundo pelo meu primeiro título com o Vasco, pois em 97 conquistamos o Brasileiro praticamente graças a ele, o melhor do mundo, sem dúvida, naquele ano. Aprendi com ele a ter vontade de vencer, era altamente competitivo, tinha um natural de lutar, transmitia isso para os companheiros sem falar nada, apenas com seus gestos - disse.
Edmundo no treino do Vasco (Foto: Gustavo Rotstein / GLOBOESPORTE.COM)Juninho e Edmundo disputaram rachão no mesmo time (Foto: Gustavo Rotstein / GLOBOESPORTE.COM)
Juninho falou também da forte identificação de Edmundo com o Vasco, clube pelo qual, segundo o Reizinho, “ele fazia de tudo”:
- Edmundo teve uma identificação muito rápida com o clube. Tudo que recebe até hoje da torcida é com muito merecimento. Foi um jogador que unia técnica e força, mas que com o passar dos anos foi ficando ainda mais artilheiro. Ele fazia de tudo pelo Vasco.
O camisa 8 do Vasco aproveitou para parabenizar Edmundo e desejar que ele aproveite bastante o jogo contra o Barcelona de Guayaquil. Aos 37 anos, Juninho ainda brincou com algo que realmente não está muito longe de acontecer, a sua própria despedida dos gramados...
- Se eu tivesse que dar um recado era, seria parabenizá-lo por toda a carreira. Espero que essa seja uma noite de muitas alegrias, que ele aproveite muito e saia de São Januário feliz, pois merece o carinho e o reconhecimento de todos. Depois é seguir sua vida, pois já está bem encaminhado na nova profissão. Daqui a pouco também chega a minha hora de parar - afirmou o jogador, aos risos.

Edmundo relembra pênalti perdido contra o Vasco em 2001: 'Displicência'

Ex-jogador faz nesta quarta sua despedida com a camisa cruz-maltina. Ele diz que, por ser 'cabeça dura', perdeu muitas coisas na carreira

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro
 Edmundo faz nesta quarta-feira, às 19h30m (de Brasília), em São Januário, sua despedida com a camisa do Vasco, em um amistoso com o Barcelona, do Equador. Curiosamente, uma das histórias que os cruz-maltinos mais lembram é justamente quando o Animal, então atleta do Cruzeiro, foi jogar na Colina contra seu clube do coração e perdeu um pênalti (relembre no vídeo ao lado). Muitos juram de pés juntos que foi proposital.
Na ocasião, o Vasco já vencia a partida por 3 a 0, com um show de Romário, que, apesar do ótimo rendimento, vivia entre tapas e beijos com a torcida. Edmundo, que na época era desafeto do Baixinho, deixou o campo e foi ovacionado pelos torcedores.
- Foi displicência, não foi de propósito. Eu estava triste porque tinha ficado no banco pela primeira vez na minha carreira. E tudo por causa de um mal entendido. A imprensa de Minas me perguntou se eu preferia o Luxemburgo ou o Marco Aurélio. Respondi Luxemburgo. O Marco Aurélio foi contratado e me colocou no banco. O Vasco já vencia por 3 a 0 o jogo e eu bati com displicência. Só quem se prejudicou fui eu - afirmou em entrevista à Rádio Tupi.
O Animal comentou também sobre sua facilidade para se envolver em polêmicas durante sua carreira. Ele acredita que, caso não fosse tão "cabeça dura", poderia ter tido mais reconhecimento internacional. O atacante recordou também que rejeitou uma proposta do Real Madrid quando estava no Palmeiras, no início da década de 90.
- O maior culpado fui eu mesmo. Veio o Real Madrid para me contratar e eu não quis porque ia ganhar menos do que ganhava no Palmeiras. Foi um erro. Lá o reconhecimento seria maior. Fui para a Fiorentina depois de ser campeão brasileiro três vezes, mas não era um time que disputava títulos. Sempre fui cabeça dura, me ferrei muito com isso. Sempre gostei do Rio, da praia, de estar com os amigos. Deixei algumas oportunidades passarem.
A expectativa é de que São Januário receba um grande público para a despedida do Animal. O clube promete uma grande festa para saudar um de seus maiores ídolos.

Adriano deve passar por nova cirurgia e ficar mais dois meses sem jogar

Ainda se recuperando de uma lesão no tendão de Aquiles do pé esquerdo, Imperador foi examinado nesta segunda-feira pelo médico José Luiz Runco

Por Thales Soares Rio de Janeiro
Adriano faz exames no Flamengo e encontra com Junior (Foto: Thiago Lontra / Ag. O Globo)Adriano encontra com Junior em clínica
(Foto: Thiago Lontra / Ag. O Globo)
Em recuperação de uma lesão no tendão de Aquiles do pé esquerdo, Adriano deu o primeiro passo no processo de sua volta ao Flamengo. Examinado por José Luiz Runco, médico do clube, o jogador ficou sabendo nesta segunda-feira que deverá ser operado novamente, para corrigir a cicatrização do local.
Adriano ainda vai passar nesta semana por exames clínicos e laboratoriais sob supervisão de outro médico do Flamengo, Serafim Borges. Ainda não há uma data marcada para a cirurgia, nem previsão de quando o jogador fará sua primeira aparição no Ninho do Urubu.
Sorridente, o Imperador deixou a clínica, onde ficou por volta de uma hora, passando confiança sobre o seu futuro. O jogador teve sua saída oficializada do Corinthians na sexta-feira, quando foi anunciada a sua demissão por justa causa. No mesmo dia, o vice-presidente de futebol do Flamengo, Paulo César Coutinho, conversou com o jogador e deu início ao processo de sua volta ao clube.
Runco viajará nesta segunda-feira para São Paulo e, em seguida, embarcará para Salvador, onde participará de um congresso de cirurgia do joelho a partir de quinta-feira. Ele estará de volta ao Rio de Janeiro apenas no dia 1 de abril. Só a partir de então deve ser marcada a cirurgia de Adriano.
- Vamos fazer uma série de avaliações laboratoriais e clínicas ao longo de uma semana. O Departamento Médico do Flamengo acompanhará esse processo. Quando tivermos o parecer final, com uma definição real e completa da situação do jogador, daremos novas informações - explicou Runco, em entrevista ao site oficial do clube.

Sanches diz que Mano sabe que é hora de evoluir: ‘Burro ele não é’

Diretor de seleções se diz surpreso com saída de Ricardo Teixeira da CBF, mas garante que não se sente ameaçado no cargo

Por Leandro Canônico Barueri, SP
andres sanchez corinthians cbf (Foto: Leandro Canônico/Globoesporte.com)Andrés Sanches em evento em Barueri
(Foto: Leandro Canônico/Globoesporte.com)
Andrés Sanches, diretor de seleções da CBF, foi contratado por Ricardo Teixeira no final do ano passado. Sua função, além de comandar desde a base até o time principal do Brasil, era ser uma espécie de voz da entidade, já que seu antigo presidente pouco se pronunciava. Durou pouco. Com a renúncia de Teixeira, Sanches ainda não sabe se terá a mesma força com José Maria Marin.
Especula-se nos bastidores da CBF que o atual presidente pretende ter mais diálogo. Não só com os clubes e as federações, mas também com a imprensa. De qualquer maneira, Andrés Sanches segue com o pensamento de que a saída de Ricardo Teixeira foi terrível para o futebol brasileiro. E que esse não era o momento para uma mudança tão grande no comando da entidade.
- Não sabia. Nem imaginava que seria assim. Fiquei muito surpreso. Além disso, fiquei triste e preocupado, porque foi uma mudança drástica demais às vésperas da Copa do Mundo. Mas ele decidiu o que achava ser melhor para vida dele – comentou o ex-presidente do Corinthians.
Durante entrevista exclusiva para o GLOBOESPORTE.COM, Sanches afirmou também que pretende ajudar Marin da mesma maneira que ajudaria Teixeira. Também disse não se sentir pressionado e que colocou o cargo à disposição porque foi o ex-presidente da CBF que o contratou. Falou ainda sobre a situação de Mano Menezes na Seleção Brasileira. Por ora, segundo ele, nenhuma mudança prevista.
- O Mano sabe que teve erros e acertos. Sabe que tem de melhorar e vai melhorar. Ele pode ter mil defeitos, mas burro ele não é – acrescentou Andrés Sanches.
Confira, então, a íntegra do bate-bola com o diretor de seleções da CBF, realizado em uma sala de reuniões em um hotel de Barueri, na Grande São Paulo. No local, houve um encontro da Associação Brasileira de Executivos do Futebol (Abex).
O Mano sabe que teve erros e acertos. Sabe que tem de melhorar e vai melhorar. E ele pode ter mil defeitos, mas burro ele não é"
Andrés Sanches
GLOBOESPORTE.COM: Quando o Ricardo Teixeira deixou o comando da CBF, o senhor disse que o futebol brasileiro perdia muito e que era preciso ter cuidado com as pessoas de fora do futebol. O que quis dizer com isso?
Andrés Sanches: Quem tem que ficar no domínio do futebol são as pessoas que vivem no futebol. Agora não pode vir alguém de fora querer dar palpite. Os presidentes de clubes, de federações e o presidente da CBF têm uma função importante neste momento de transição. E o Marin sabe disso. Temos de discutir o que queremos do futebol depois da Copa do Mundo.
Mas quem são as pessoas de fora do futebol que querem interferir?
Não me obriga a falar, pô. Todo mundo sabe quem são. É um monte de gente que quer aproveitar a visibilidade do futebol.
Eu não sei quem são essas pessoas...
Mas não sou eu quem vai dizer para você.
A saída do Ricardo Teixeira da CBF (interrompe)
Foi uma turbulência para o futebol brasileiro.
O senhor sabia que ele ia sair?
Não sabia. Nem imaginava que seria assim. Fiquei muito surpreso. Além disso, fiquei triste e preocupado, porque foi uma mudança drástica demais às vésperas da Copa do Mundo. Mas ele decidiu o que achava ser melhor para vida dele.
Comenta-se muito que, com o Marin no comando, o senhor estaria  “a perigo”. Foi por isso que colocou o cargo à disposição?
Eu não estou ameaçado coisa nenhuma. Em nenhum momento me senti assim. Só coloquei o cargo à disposição porque houve uma mudança de comando e quem me chamou para o trabalho saiu. Mas o Marin conversou comigo e disse que gostaria que eu continuasse meu trabalho. Vou ajudar no que for preciso.
Algumas federações estão pressionando o Marin por novas eleições e para reclamar da hegemonia paulista no comando da CBF. Qual sua opinião?
Eu acho que é o direito deles, mas este momento é de união, já que estamos à porta da Copa do Mundo. O futebol brasileiro já teve um baque muito grande com a saída do Ricardo Teixeira e não pode ter outro. O estatuto diz que é o Marin o novo presidente e temos de apoiá-lo da melhor maneira.
E quanto a essa reclamação sobre a hegemonia paulista? (nove dos 19 cargos da entidade são ocupados por pessoas ligadas à FPF)
Somos todos, acima de tudo, brasileiros. Tem de acabar com essa palhaçada. Gente competente e incompetente tem em todos os lugares do país. Na hora certa, as coisas vão mudar, mas agora não tem nada a ver falar disso.
andres sanchez corinthians cbf (Foto: Leandro Canônico/Globoesporte.com)Andrés Sanches diz que Mano teve erros e acertos
(Foto: Leandro Canônico/Globoesporte.com)
Mas o senhor acha certo esse movimento de pressão sobre o Marin?
É ruim para o futebol brasileiro. Temos de sentar para discutir o que queremos de mudanças e pensar nelas depois da Copa do Mundo.
Sobre Seleção: o Mano foi criticado por ter colocado o Ronaldinho Gaúcho na lista de 52 nomes para as Olimpíadas. Gostou da lista?
O Mano tem as opções técnicas e táticas dele. Ele convoca quem quer.
Mas o senhor não acha que faltou o Kaká?
É engraçado. Tempos atrás ninguém queria o Kaká na Seleção Brasileira. As coisas mudam muito rápido. O que é preciso que as pessoas entendam é que jogadores como Kaká, Robinho, Ronaldinho Gaúcho podem ser convocados a qualquer momento. Eles não precisam mais de testes.
O Mano mesmo reconhece que a Seleção Brasileira não está bem. O senhor acredita que essa consciência já é um avanço?
O Mano sabe que teve erros e acertos. Sabe que tem de melhorar e vai melhorar. E ele pode ter mil defeitos, mas burro ele não é. Fez experiências, viu quem pode vestir a camisa da Seleção e agora vai montar o time dele e formar um grupo.
E o seu trabalho como diretor de seleções da CBF, já engrenou?
Aos poucos está tudo indo bem. Estou aprendendo muito.

Presidente afirma que campanha do Apoel na Champions é um 'milagre'

Erotokritou mostra confiança em bom resultado 'ao menos em casa' diante do Real Madrid, elogia brasileiros do clube e lamenta ausência de Manduca

Por Rafael Maranhão Especial para o GLOBOESPORTE.COM em Nicósia, Chipre
presidente do Apoel, Phivos Erotokritou, na sede do clube em Nicósia. (Foto: Rafael Maranhão / Globoesporte.com)Phivos Erotokritou, na sede do clube em Nicósia
(Foto: Rafael Maranhão / Globoesporte.com)
Phivos Erotokritou visitou o Estádio Santiago Bernabéu pela primeira vez há dois anos como turista. Presidente do Apoel desde 2008, ele estava em Madri para a partida contra o Getafe na qual time cipriota acabou derrotado pelas eliminatórias da Liga Europa. Aproveitou para encontrar os filhos que estudam na Inglaterra e conhecer o estádio e o museu do clube mais vitorioso do futebol europeu. Na próxima semana, Phivos estará novamente no Bernabéu. Mas desta vez para ser recebido pelo presidente do Real, Florentino Pérez, para assistir ao jogo de volta entre o seu time e os merengues pelas quartas de final da Liga dos Campeões. Uma realidade ainda difícil de acreditar, assim como o fato de que o Apoel recebe a equipe de Cristiano Ronaldo, Kaká, Mourinho e companhia nesta terça-feira em Nicósia.
- O que aconteceu foi um verdadeiro milagre - disse Phivos Erotokritou ao GLOBOESPORTE.COM no escritório que há um ano virou sede do Apoel, na capital cipriota Nicósia.
- Não há outra palavra para definir como nós, um clube pequeno, pudemos chegar onde chegamos enfrentando equipes muito mais ricas.
A folha de pagamento do Apoel passa longe até da realidade dos grandes clubes brasileiros. O clube gasta R$ 1.8 milhões por mês com todo o seu elenco. Praticamente o mesmo que o Flamengo desembolsa apenas com Ronaldinho e Vagner Love. No caso do adversário Real Madrid, a comparação fica ainda mais desigual. O salário anual de Cristiano Ronaldo (R$ 70,3 milhões) é três vezes maior do que o de todos os atletas do Apoel juntos.
Distribuidor internacional de armas russas - "de caça", faz questão de esclarecer -, o dirigente diz que começou a trabalhar no Apoel porque ninguém mais queria tomar conta do clube. Aliás, nem ele mesmo pretendia assumir o cargo. Em entrevista exclusiva, ele elogia os seis brasileiros do clube, diz que não imagina o Apoel contando com algum jogador do lado turco do Chipre, país dividido desde 1974, e fala sobre a confiança em superar o Real Madrid - "ao menos dentro de casa".
presidente do Apoel, Phivos Erotokritou, na sede do clube em Nicósia. (Foto: Rafael Maranhão / Globoesporte.com)Presidente do Apoel, Phivos Erotokritou, na sede do clube (Foto: Rafael Maranhão / Globoesporte.com)
GLOBOESPORTE.COM: Qual o segredo do Apoel para chegar tão longe investindo muito menos do que os adversários?
Phivos Erotokritou: No início, nem nós mesmos acreditávamos que fosse possível chegar tão longe. Nós estávamos contentes por chegar à fase de grupos pela segunda vez na nossa história. Depois, conseguimos ganhar um jogo pela primeira vez. A partir daí, as coisas foram acontecendo pouco a pouco. Jogamos uma chave muito difícil, contra equipes muito mais experientes, com títulos internacionais, como Porto, Shakhtar e Zenit. Mas futebol se ganha no campo e este é um sucesso de todos: dos jogadores, da comissão técnica, da nossa torcida... Mas é mesmo um milagre termos chegado até aqui. É algo histórico.
Durante o sorteio da Liga dos Campões, os dirigentes do Apoel gritavam "Marselha", torcendo para enfrentar o Olympique. Foi uma decepção ter de enfrentar o Real Madrid?
Não, de forma alguma. Este é um grande momento para o nosso clube. Claro que nós acreditávamos que teríamos uma maior chance contra o Marselha depois de termos superado outra equipe francesa, o Lyon. Mas acho que todos que chegaram nesta fase são grandes equipes. O Real Madrid é o grande favorito e nem poderia ser diferente. Mas estou confiante de que podemos ganhar dentro de casa, diante da nossa torcida. O que vai acontecer depois, eu não sei. Mas acredito que temos chance de vencer aqui.
O que vocês pretendem fazer com todo o dinheiro que ganharam nesta temporada? Vão investir em mais reforços agora que viram que podem brigar contra equipes de ligas maiores?
Vamos seguir o nosso planejamento da mesma forma. O objetivo principal é conquistar o Campeonato Nacional e voltar à Liga dos Campeões na próxima temporada. Pela primeira vez, graças ao dinheiro ganho com a nossa participação na Liga dos Campeões, não vamos terminar o ano no vermelho. A realidade da nossa liga é bem diferente. Somos um país pequeno. O que recebemos da TV pela transmissão do Campeonato do Chipre, por exemplo, é quase nada. Quando assumi, o clube estava uma bagunça, endividado. Ninguém queria o cargo, nem eu. Hoje arrumamos a casa. Se eu sair, vai ter fila aqui do lado de fora com gente querendo assumir o clube. Mas não vamos cometer loucuras.
Qual a importância dos jogadores brasileiros no Apoel?
Todos sabem da qualidade dos jogadores brasileiros e estes que estão aqui são excelentes profissionais. O Chipre não tem grande tradição no futebol, não produzimos grandes talentos. Então temos que importá-los. Nós temos até um Kaká aqui (o zagueiro Kaká, ex-Hertha Berlim). Eu gosto muito do Manduca, acho que ele vai fazer muita falta nesse jogo de ida. Uma pena ele ter sido expulso contra o Lyon. Mas meu papel aqui é dar condições ao treinador de contar com os jogadores que ele quer. Eu não me meto em contratações. Isso não dá certo.
brasileiros Apoel: Marcelo Oliveira, Aílton Almeida, Gustavo Manduca, Marcinho e Willian Boaventura (Foto: Rafael Maranhão / Globoesporte.com)Brasileiros do Apoel: Marcelo Oliveira, Aílton Almeida, Gustavo Manduca, Marcinho e Willian Boaventura (Foto: Rafael Maranhão / Globoesporte.com)
O senhor não dá opinião no trabalho do treinador Ivan Jovanovic? Isso parece cada vez mais difícil de acreditar hoje em dia.
Eu juro. Pode perguntar a qualquer um no clube. É exatamente aí que nasce o problema da maioria dos clubes. Eu sou apaixonado por futebol, mas não entendo nada do jogo. Digo, da parte interna, tática, armação das equipes. Isso é papel do técnico. Por exemplo, foi ele quem pediu a contração do Aílton, o atacante brasileiro. Nos atuamos contra ele quando eliminamos o FC Copenhague nos play-offs da Champions League. Fomos buscá-lo. Foi a contratação mais cara do nosso clube até hoje. Sabe quantos milhões de euros? Nenhum. Não temos dinheiro para isso. Ele custou 900 mil euros (R$ 2,1 milhões) e hoje é um dos nossos grandes ídolos. Aliás, se atuasse numa equipe de um país maior, seria muito mais famoso do que é hoje e custaria muito mais do que se alguém quiser contratá-lo.
Já receberam proposta por ele?
Recebemos algumas sondagens, mas não nos metemos em negociações na última janela de transferências. O objetivo era dar prosseguimento à boa campanha nesta temporada.
O Chipre é um país dividido entre o lado sul, membro da União Europeia, e o Chipre do Norte, reconhecido apenas pela Turquia. Existe uma liga do outro lado do país cujos clubes não podem atuar do lado de cá. O Apoel aceitaria contar com um jogador talentoso do lado turco?
Não, de jeito nenhum. Nós somos gregos e eles, turcos. Somos ortodoxos e eles, muçulmanos. Não funcionaria. Somos divididos. Já apareceram alguns jogadores de lá para fazer testes em clubes daqui, mas não no Apoel. Esse é um assunto sobre o qual eu nem gosto de falar.
Como será voltar ao Santiago Bernabéu desta vez como adversário, e não como turista?
Eu nem imagino. Não tive a oportunidade de encontrar com o presidente do Real Madrid ainda, mas vamos fazer o possível para que o clube dele tenha uma estada muito agradável em nosso país. Eu mesmo liguei para o Real Madrid para sugerir um hotel adequado, fora de Nicósia, para avisá-los de que o Lyon sofreu com os nossos torcedores fazendo barulho durante a noite do lado de fora. Mas claro que nossa realidade é muito mais modesta do que a deles. Será um prazer estar em Madri para ver o Apoel em campo.
 

Em nota, Federação proíbe entrada de Mancha e Gaviões nos estádios

Entidade confirma banimento das organizadas, em comunicado assinado pelo presidente Marco Polo Del Nero. Polícia fez o pedido nesta manhã

Por GLOBOESPORTE.COM São Paulo
A Federação Paulista de Futebol divulgou comunicado na tarde desta segunda-feira proibindo o acesso das torcidas organizadas Mancha Alviverde e Gaviões da Fiel, de Palmeiras e Corinthians, respectivamente, aos estádios paulistas. Segundo diz o próprio comunicado, a decisão se dá por conta do confronto envolvendo cerca de 500 integrantes das duas torcidas no último domingo, na Avenida Inajar de Souza - resultando na morte do torcedor palmeirense André Alves Lezo, de 21 anos (veja vídeo ao lado).
Em resolução assinada pelo presidente da FPF, Marco Polo Del Nero, a Federação ressalta ser "seu dever preservar a disciplina nos campos de futebol”. A proibição já está em vigor e permanece até que "sejam apurados os fatos e os responsáveis punidos nos termos do Estatuto do Torcedor".
A delegada Margarette Barreto, da Decradi (Delegacia de Polícia de Repressão aos Crimes Raciais e Delitos de Intolerância), entrou com o pedido de banimento na manhã desta segunda, junto à entidade. O confronto teria sido marcado pela internet e ocorreu horas antes do jogo entre os clubes pelo Campeonato Paulista. Na briga, André Alves Lezo levou um tiro na cabeça e morreu horas mais tarde.
Outros dois torcedores foram baleados e pelo menos cinco feridos por paus, barras de ferro e pedras foram encaminhados para hospitais. De acordo com Polícia Militar, cerca de 300 torcedores teriam participado do confronto.
Apenas dois foram detidos e encaminhados para o 72º Distrito Policial, onde o caso foi registrado. Ambos foram vistos carregando armas, mas não estavam mais com elas no momento da prisão. Por isso, passaram por um exame residuográfico – para detectar a presença de pólvora nas mãos – e, sem seguida, foram liberados.
Em 1995, a Mancha Verde foi extinta pela Justiça após se envolver em briga com a Torcida Independente, do São Paulo, no Pacaembu, depois da final da Supercopa São Paulo de juniores. Na ocasião, o confronto entre palmeirenses e tricolores no gramado do estádio deixou um morto. Dois anos mais tarde, ex-integrantes da torcida fundaram a 'Mancha Alviverde'.
Torcida Corinthians x Palmeiras (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)Mancha Alviverde chega escoltada pela PM ao Pacaembu, no domingo (Marcos Ribolli / Globoesporte.com)

Kleber inicia fisioterapia em 1 semana e deve voltar a treinar em 90 dias

Após cirurgia bem-sucedida, previsão é de que o Gladiador tenha um período de recuperação total de 120 dias até o retorno

Por Lucas Rizzatti Porto Alegre
marcio márcio bolzoni médico do grêmio kleber gladiador (Foto: Lucas Rizzatti/Globoesporte.com)Marcio Bolzoni explica recuperação de Kleber
(Foto: Lucas Rizzatti/Globoesporte.com)
Durou cerca de 40 minutos a cirurgia para reparar o tornozelo direito fraturado de Kleber, após falta sofrida na vitóra sobre o Cruzeiro, no domingo, pelo Gauchão. A operação, realizada nesta segunda-feira, foi bem-sucedida e rendeu ao atacante do Grêmio uma placa com seis parafusos na fíbula.

De acordo com o médico do clube Márcio Bolzoni, é esperada uma "recuperação tranquila". O jogador deve receber alta na quarta-feira e ficar mais dois dias descansando em casa para depois começar a fisioterapia. Estima-se que o Gladiador, que usará uma bota removível, seja encaminhado à preparação física e aos treinos em 90 dias. Para entrar em campo, no entanto, o prazo é maior, podendo chegar a 120 dias.
- Temos plena confiança na recuperação, que ele vai ser o mesmo. Na próxima semana, começa o tratamento no Olímpico - afirmou Bolzoni, em entrevista coletiva improvisada na entrada do Hospital Mãe de Deus, em Porto Alegre, no início esta noite.

Gladiador se manifesta e perdoa

Não tem o que perdoar,
foi uma jogada normal"
Kleber sobre lance da lesão
Por volta das 16h30, Kleber havia chegado ao hospital. Abatido, cabisbaixo e com poucas palavras, isentou o zagueiro Léo Carioca de alguma culpa no lance que culminou na lesão.
- Não tem o que perdoar. Foi uma jogada normal - avaliou. - (O Léo Carioca) foi um cara superbacana, pediu desculpas na hora do lance. Está perdoado.
Questionado se essa lesão significa o pior momento da carreira, Kleber relutou em responder. Ficou alguns segundos encarando os gravadores dos repórteres até retrucar, com tristeza:
- Sem dúvida.
kleber grêmio machucado (Foto: Lucas Rizzatti/Globoesporte.com)Kleber, na chegada ao hospital em Porto Alegre
(Foto: Lucas Rizzatti/Globoesporte.com)
Por fim, encontrou tempo para deixar um recado aos angustiados gremistas, que perdem por cerca de cinco meses a grande referência técnica do time.
- Vou procurar voltar melhor do que eu estava antes - prometeu.

Zagueiro revela estar abalado
Em entrevista ao GLOBOESPORTE.COM, Léo Carioca se mostrou bastante abalado com as consequências da falta sobre o gremista. As palavras do Gladiador, no entanto, amenizam a angústia do zagueiro.
- Estou muito sentido, muito abalado com o que aconteceu. O lance não sai da minha cabeça. Não sou um jogador violento e o Kleber sentiu isso. Disse para mim na hora que não viu maldade no lance e que era para eu ficar tranquilo.

Relembre o lance da lesão
 A lesão de Kleber ocorreu depois de uma entrada dura do zagueiro Léo Carioca no jogador gremista, aos 11 do segundo tempo.

O Gladiador saiu na hora do campo, sendo substituído por Marquinhos, quando a partida estava 1 a 0 - em gol marcado por Fernando na primeira etapa.
 

Treze oficializa saída de Léo Rocha e diz que teve prejuízo de R$ 1,5 milhão

Diretoria declara que rescisão de contrato aconteceu de forma consensual: 'O problema foi tentar uma jogada arriscada demais para o momento'

Por GLOBOESPORTE.COM Campina Grande
fábio azevedo em entrevista coletiva com valber maxwell (Foto: Silas Batista)Fábio Azevedo ao lado do diretor jurídico do Treze,
Valber Maxwell: rescisão consensual de Léo Rocha
(Foto: Silas Batista)
O meia Léo Rocha está oficialmente fora do Treze. A informação foi divulgada na tarde desta segunda-feira pelo presidente Fábio Azevedo, em entrevista coletiva realizada no Estádio Presidente Vargas, sede do clube. Segundo o dirigente, o Treze tomou tal decisão porque o jogador procurou “algo a mais” do que apenas o gol na decisão de pênaltis contra o Botafogo, em jogo de volta pela primeira fase da Copa do Brasil.
- Foi um ato irresponsável. Naquele momento do jogo, o mais importante era o gol do jogador, que empataria a decisão. Mas ele buscava algo a mais do que o gol – declarou, dando a entender que a cavadinha foi uma tentativa de promoção pessoal que acabou custando caro demais ao clube paraibano.
Ele buscava algo a mais do que o gol"
Fábio Azevedo, sobre cavadinha de Léo Rocha
Fábio Azevedo, inclusive, diz que este “caro demais” não é apenas modo de falar. Segundo o presidente trezeano, a eliminação do Galo na primeira fase resultou numa perda de pelo menos R$ 1,5 milhão em patrocínios, bilheterias, repasse da CBF e cota de TV.
- O problema não foi perder o pênalti. O problema foi tentar uma jogada arriscada demais para o momento – declarou.
O presidente, no entanto, diz que a rescisão do contrato foi feita em comum acordo com o jogador, que aceitou os termos da proposta. O Treze vai arcar com todas as obrigações trabalhistas.
- As portas não estão fechadas para o jogador, mas no momento a saída dele foi o melhor a se fazer. Ele segue seu caminho, e o Treze segue o seu – disse, revelando em seguida que, pelo que foi informado, o atleta já tem três outras propostas do futebol nacional.
Por fim, ele voltou a negar que houve agressão por parte do supervisor de futebol Gil Baiano contra o atleta, conforme foi noticiado no dia do jogo. O próprio Gil Baiano já tinha negado a agressão dias antes.
Jefferson defende penalti no jogo do Botafogo contra o Treze-PB (Foto: Fernando Soutello / Agif / Ag. Estado)Jefferson defende pênalti e critica 'cabisbaixo' Léo Rocha: lance custou o emprego do jogador
(Foto: Fernando Soutello / Agif / Ag. Estado)

Camisas de C.Alberto saem da caixa e ganham destaque em loja do Vasco

Ainda em promoção, produtos relacionados ao jogador são deslocados para área nobre de estabelecimento em São Januário

Por Gustavo Rotstein Rio de Janeiro
Camisas Carlos Alberto loja do Vasco (Foto: Gustavo Rotstein / Globoesporte.com)Camisa de Carlos Alberto: últimas unidades
(Foto: Gustavo Rotstein / Globoesporte.com)
Em sua volta ao Vasco, Carlos Alberto terá de mostrar serviço para ser novamente um destaque. Mas na loja oficial do clube ele já ganhou este status. Cerca de 24 horas depois de ser confirmada a reintegração ao elenco principal – o primeiro treino será na manhã desta terça-feira –, as camisas com o nome do jogador ganharam um lugar especial no estabelecimento, sendo deslocadas dos fundos para uma área de grande visibilidade.
Na tarde desta segunda-feira, funcionários da loja oficial do Vasco, em São Januário, abriram algumas caixas e tiraram dezenas de camisas estampadas com a imagem de Carlos Alberto. Antes guardados no estoque, os produtos foram para prateleiras em local nobre. A expectativa é de que as cerca de 200 unidades do modelo “Predador”, lançadas há dois anos, sejam muito procuradas. Até mesmo também porque estão em preço promocional.
- Agora que a volta do Carlos Alberto foi oficializada, vamos destacar os produtos relativos a ele, e a tendência é que a procura aumente. O termômetro será no jogo desta quarta-feira - afirmou Augusto Souza, gerente da loja do Vasco, referindo-se ao amistoso contra o Barcelona de Guayaquil, que marca a despedida de Edmundo.
Além das camisas especiais de Carlos Alberto, que custam R$ 44,90, na loja oficial ainda é possível encontrar camisas de jogo do Vasco com o nome do jogador e o número 19. Há 20 unidades do modelo usado pela equipe em 2009/2010 sendo vendidas por R$ 99,90.
Camisas Carlos Alberto loja do Vasco (Foto: Gustavo Rotstein / Globoesporte.com)Funcionário da loja oficial do Vasco arruma camisas com imagem de Carlos Alberto em local de destaque na tarde desta segunda-feira (Foto: Gustavo Rotstein / Globoesporte.com)

Lutadores e treinadores disparam 'pérolas' na estreia do TUF Brasil

Vitor Belfort filosofa sobre sangue, Wanderlei Silva revela tamanho de saqueira, e competidores se apresentam cheios de frases de efeito

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro
O primeiro episódio do "The Ultimate Fighter Brasil - Em busca de campeões" correspondeu às expectativas e ao nível apresentado na versão americana do programa. Tanto nas lutas, quanto no entretenimento: os lutadores levaram o público às gargalhadas com frases de efeito, bom humor e declarações polêmicas.
Confira as melhores "pérolas" do primeiro episódio do TUF Brasil:
Dileno Lopes, peso-pena, sobre seu adversário na primeira luta, Rony Jason, que o nocauteou aos 2m17s do primeiro round (assista no vídeo ao lado aos melhores momentos da luta)
- Ouvi dizer que ele é duro, mas duro, para mim, só pedra. Estou como vilão, entendeu? O que vier para mim, estou pegando.
Francisco Massaranduba, peso-médio
- Eu nasci para bater em outro cara. Vou para ser campeão, e neguinho está ferrado na minha mão.
Charles Michael, peso-médio, nocauteado por Massaranduba em apenas 14s na sua primeira luta (Assista aos melhores momentos no vídeo ao lado)
- Não é a vida que é dura, é você que é mole. Se você não tem determinação e objetivo, não é nada.
- Geralmente, eu venço por nocaute. Dizem que parece rodeio, porque geralmente dura 8, 9 segundos. É que eu dou sorte de acertar a mão.
Vitor Belfort, falando bonito sobre a estratégia de Cezar Mutante contra Gustavo Labareda (assista aos melhores momentos no vídeo ao lado)
- No momento que eles caíram no chão, o Cezar conseguiu otimizar com a cotovelada.
Vitor Belfort, sobre o sangramento na nuca de Gustavo Labareda
- Você tem que entender que o sangue é vida. O sangue não vai modificar, não é aquela coisa que apavore.
Hugo Wolverine, peso-pena, que além de lutador, é fisioterapeuta
- Apesar de paradoxal, a mão que bate também é a mão que cura.
Alexandre Sangue, peso-pena, derrotado por Wolverine no primeiro round (assista aos melhores momentos no vídeo ao lado)
- Meu apelido é Sangue porque sou sangue no olho mesmo. Eu gosto de chegar e destruir, entro na parada para deixar o cara esticado no chão. Saio na mão com qualquer um. Na hora que ele vacilar, vai entrar um e ele vai deitar. Eu gosto mesmo é de porrada, e é para isso que eu vim.
Dana White, presidente do UFC, sobre as lágrimas de Fernando Guerra após a derrota para Wagner Galeto
- Luta ou chora. A gente diz: luta ou chora.
Sérgio Moraes, peso-médio (assista aos melhores momentos de sua luta contra Thiago Rela no vídeo ao lado)
- Encarar o cara e falar "estou com raiva de você"... Não tenho raiva de você, só quero ganhar de você. Quem vai ter raiva de mim é você, que vai perder!
- Caraca, como eu sou bandida!
Giovanni Soldado, peso-pena, antes da luta contra John Teixeira
- Eu capoto, mas não freio. Se tiver que capotar com ele, vamos capotar nós dois, mas se tiver de frear, jamais. Avante espartano, hu! Já cheguei a lutar até por R$ 30 e assim vai, porque senão, não ganho a diária! O que tocar, eu danço.
Giovanni Soldado, peso-pena, depois da derrota por finalização (Assista aos melhores momentos da luta no vídeo ao lado)
- Estou inteiro, estou pronto para a próxima já. Se alguém se machucar, vou lá perder o resto dos dentes!
Wanderlei Silva, sobre a luta entre Giovanni Soldado e John Teixeira e a necessidade de se usar uma saqueira no MMA
- John Teixeira foi com tudo e deu um chute que acertou em cheio no saco do Soldado. Essa doeu até em mim. Chute no saco é o golpe mais doído do MMA. A gente usa proteção, o cup. Inclusive, o meu é GG.
Marcus Vina, peso-pena
- Na gíria, você fala que tem que caçar um leão por dia. Na luta, tem que caçar sete ou oito.
Leonardo Macarrão, peso-médio (Confira os melhores momentos de sua luta contra Samuel Trindade no vídeo ao lado)
- A luta é tudo o que eu faço durante o dia e durante a noite também. Vou lutar com muita vontade, estratégico, mas sempre querendo nocaute, porque, para mim, estratégia perfeita é nocaute.

Cartola FC 2012: vote e ajude a definir o preço de Liedson, do Corinthians

Atacante não balançou as redes uma vez sequer neste ano. Em 2011, porém, ele teve a maior pontuação entre os jogadores do time campeão brasileiro

Por SporTV.com Rio de Janeiro
liedson corinthians (Foto: Mauro Horita / Agência Estado)Liedson ainda não marcou neste ano. Qual o preço
ideal para ele? (Foto: Mauro Horita / Agência Estado)
Os números não estão a favor. Sem marcar uma única vez sequer em partidas oficiais em 2012, Liedson segue tentando espantar a má fase. Contra o Palmeiras, no último domingo, faltou pouco. Mas a bola tocou antes nos pés de Márcio Araújo e foi parar no fundo do gol de Deola. Era a virada do Timão e mais dias de espera para o atacante. Porém, em 2011, ele foi importante na campanha do título brasileiro do Timão, com 12 gols marcados.

Além das bolas na rede, Liedson também se destacava por ajudar na marcação. Com 25 roubadas de bola, ele foi o nono jogador alvinegro com número mais expressivo no quesito. O problema é que a dedicação para ajudar os companheiros levaram o jogador a ser o segundo que mais faltas cometeu: 58. E foram seis cartões amarelos e um vermelho. Mas ele também foi caçado: sofreu 59 faltas. O que compensou foi o baixo número de passes errados em relação aos companheiros.

Pesou ainda a favor de Liedson a média de 5.48 pontos, a maior do Corinthians no game. Ele fechou o Cartola valendo 18.97 cartoletas. Mas, como está de mal com as redes, qual o preço ideal para jogador no fantasy game Cartola FC? Entre e vote aqui!

Vale lembrar que os cartoleiros votaram e definiram o preço do atacante Deivid. Com 78% dos votos, ele valerá sete cartoletas.

Veja abaixo a tabela com os números de Liedson na última edição do game:
Scout atacando Scout defendendo
Faltas sofridas: 59 (+0,5 ponto) Roubadas de bola: 25 (+1,7 ponto)
Passes errados: 42 (-0,3 ponto) Faltas cometidas: 58 (-0,5 ponto)
Assistência: 2 (+5,0 pontos) Gols contra: 0 (-6,0 pontos)
Finalizações na trave: 1 (+3,5 pontos) Cartão amarelo: 6 (-2,0 pontos)
Finalizações defendidas: 15 (+1,0 ponto) Cartão vermelho: 1 (-5,0 pontos)
Finalizações para fora: 25 (+0,7 ponto)  
Gols: 12 (+8,0 pontos)  
Impedimentos: 15 (-0,5 ponto)  
Pênalti perdido: 0 (-3,5 pontos)

Noiva de CR7 curte Miami e se ‘preocupa’ com marquinha do biquini


seg, 26/03/12
por meiodecampo |
O jornal “The Sun” publicou nesta segunda-feira fotos do animado final de semana de Irina Shayk, noiva de Cristiano Ronaldo. Enquanto o “gajo” ajudava o Real Madrid a vencer o Real Sociedad pelo Campeonato Espanhol, a beldade russa de 26 anos, ao lado de uma amiga – que é namorada de Adam Levine (vocalista do famoso grupo Maroon 5), curtia as praias de Miami, nos EUA, e mostrava uma “preocupação” com marquinha do biquíni.

Toleman em que Senna encantou o mundo em Mônaco será leiloada

Modelo TG184-2, utilizado pelo tricampeão Ayrton Senna na temporada de estreia, em 1984, será vendido em leilão em Silverstone, dia 16 de maio

Por GLOBOESPORTE.COM Londres, Inglaterra
8 comentários
A Toleman TG184-2, pilotada por Ayrton Senna em sua temporada de estreia, em 1984, será leiloada em Silverstone no dia 16 de maio. A expectativa é que a relíquia, pertencente a um dono privado, seja vendida por 750 mil libras (cerca de R$ 2 milhões). Foi neste carro que o tricampeão encantou o mundo com a brilhante exibição no chuvoso GP de Mônaco daquele ano. Senna se preparava para ultrapassar o líder Alain Prost, quando a direção de prova deu bandeira vermelha e encerrou a corrida antes da metade.
Senna encantou o mundo com a exibição com a Toleman em Monaco (Foto: Getty Images)Senna encantou o mundo com a exibição com a Toleman em Monaco (Foto: Getty Images)
- Estamos entusiasmados por trazer este carro histórico para leilão. É, sem dúvidas, um dos mais importantes lotes que já oferecemos. Senna é considerado por muitos o maior piloto de F-1 que já vimos. Não precisamos dizer que esta será uma das maiores atrações da venda, pois será uma chance rara de adquirir um cobiçado pedaço da história de Ayrton e do automobilismo - disse Nick Whale, diretor do leilão de Silverstone, onde também serão vendidos outros artigos automobilísticos.
Um capacete e um macacão de Senna foram arrematados por R$ 216 mil e R$ 103 mil, respectivamente, no início do ano.

Toleman em que Senna encantou o mundo em Mônaco será leiloada

Modelo TG184-2, utilizado pelo tricampeão Ayrton Senna na temporada de estreia, em 1984, será vendido em leilão em Silverstone, dia 16 de maio

Por GLOBOESPORTE.COM Londres, Inglaterra
8 comentários
A Toleman TG184-2, pilotada por Ayrton Senna em sua temporada de estreia, em 1984, será leiloada em Silverstone no dia 16 de maio. A expectativa é que a relíquia, pertencente a um dono privado, seja vendida por 750 mil libras (cerca de R$ 2 milhões). Foi neste carro que o tricampeão encantou o mundo com a brilhante exibição no chuvoso GP de Mônaco daquele ano. Senna se preparava para ultrapassar o líder Alain Prost, quando a direção de prova deu bandeira vermelha e encerrou a corrida antes da metade.
Senna encantou o mundo com a exibição com a Toleman em Monaco (Foto: Getty Images)Senna encantou o mundo com a exibição com a Toleman em Monaco (Foto: Getty Images)
- Estamos entusiasmados por trazer este carro histórico para leilão. É, sem dúvidas, um dos mais importantes lotes que já oferecemos. Senna é considerado por muitos o maior piloto de F-1 que já vimos. Não precisamos dizer que esta será uma das maiores atrações da venda, pois será uma chance rara de adquirir um cobiçado pedaço da história de Ayrton e do automobilismo - disse Nick Whale, diretor do leilão de Silverstone, onde também serão vendidos outros artigos automobilísticos.
Um capacete e um macacão de Senna foram arrematados por R$ 216 mil e R$ 103 mil, respectivamente, no início do ano.

Aos vencedores, a casa: confira
quem garantiu vaga no TUF Brasil

Primeiro episódio do reality tem 16 lutas eliminatórias. Ganhadores seguem
no programa e vão passar por período confinados e treinando juntos

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro
Dos 32 lutadores que começaram o The Ultimate Fighter Brasil - Em busca de campeões, metade já está fora. O primeiro episódio, exibido pela TV Globo neste domingo, decidiu os lutadores que vão participar do programa até o fim. Os vencedores das 16 lutas, oito do peso-médio e oito do peso-pena, agora serão divididos em dois times, um comandado por Wanderlei Silva e outro por Vitor Belfort.
Os atletas vão se enfrentar em novas lutas eliminatórias até que restem dois finalistas de cada categoria. Os perdedores entre esses 16 seguem na casa, treinam normalmente, e podem voltar à disputa caso alguém se machuque. O evento final será disputado no Engenhão, no Rio de Janeiro, e os campeões serão automaticamente contratados pelo UFC.
Pelo peso-pena, se classificaram Rony Jason, Godofredo Pepey, Hugo Wolverine, Rodrigo Damm, Wagner Galeto, Anistávio Gasparzinho, John Teixeira e Marcus Vina. Nos médios, passaram para a próxima fase Francisco Massaranduba, Cezar Mutante, Daniel Sarafian, Sergio Moraes, Tiago Bodão, Delson Pé de Chumbo, Renée Forte e Leonardo Macarrão.
vencedores TUF primeira etapa (Foto: Divulgação - TUF Brasil)Os 16 vencedores que vão para a casa do TUF Brasil (Foto: Divulgação - TUF Brasil)
Chefão acompanha de perto
O presidente do UFC, Dana White, acompanhou de perto a primeira eliminatória do programa. Ao lado de Wanderlei Silva e Vitor Belfort, o dirigente vibrou, elogiou, reclamou... Parecia um torcedor comum em um evento do Ultimate. Antes do início das lutas, que foram realizadas na Arena da Barra, no Rio, ele falou diretamente aos lutadores:
- Estamos na arena onde alguns dos maiores atletas do mundo já lutaram, como Anderson Silva, José Aldo e Vitor Belfort. Agora, vocês vão lutar aqui para conquistar um contrato internacional com o UFC. Mas primeiro, vocês vão ter que lutar para entrar na casa. Essa é a maior oportunidade de suas vidas. Estou procurando o próximo campeão mundial, é a oportunidade de suas vidas. Vocês já chegaram até aqui, mas não acaba aqui. Vão ter de lutar para entrar na casa. Ninguém quer perder a chance de entrar nesse programa. Ninguém quer ficar fora dessa. Hoje é o dia, hoje é o dia mais importante de todas as suas vidas. Vocês vão dar o máximo de vocês aqui hoje para entrar na casa e talvez tornarem-se campeões mundiais no UFC. Vocês estão prontos? Então vamos lá.
Durante o discurso, foi possível ver que os lutadores ficaram emocionados. O peso-pena Anistávio Gasparzinho não segurou as lágrimas. O médio Leonardo Macarrão quase não piscava. E assim todos foram para os combates. Confira como foram as lutas:
Pena: Rony Jason (RN) venceu Dileno Lopes (AM) por nocaute técnico
Um dos favoritos da categoria, Rony Jason levou um susto logo no início do combate. Dileno Lopes conseguiu acertar um soco que levou o pupilo de Rodrigo Minotauro ao chão. Mas Jason não se desesperou com o knockdown. Levantou-se e, após nova troca de golpes, acertou um direto que obrigou o árbitro a encerrar o combate aos 2m17s de luta.
Médio: Francisco Massaranduba (DF) venceu Charles Maicon (SP) por nocaute
Francisco Massaranduba mostrou toda sua força na luta mais rápida deste primeiro episódio. O brasiliense precisou de apenas 14s para aproveitar um desequilíbrio de Charles Maicon após uma joelhada, acertar um potente soco e completar o serviço no ground and pound.
Pena: Godofredo Pepey (CE) bateu Johnny Cabeça (SP) por finalização (chave de braço)
Outra luta rápida foi a vitória de Godofredo Pepey sobre Johny Cabeça. O cearense buscou a queda logo no início e conseguiu. Mas o paulista inverteu a posição e ficou por cima. Pepey, então, deixou a armadilha pronta. Rapidamente partiu para o triângulo e atacou via chave de braço ao mesmo tempo. Cabeça resistiu por pouco tempo ao ataque duplo e desistiu do combate a 1m23s do primeiro round.
TUF Lutadores (Foto: Divulgação - TUF Brasil)Lutadores se preparam para entrar no octógono (Foto: Divulgação - TUF Brasil)
Médio: Cezar Mutante (SP) venceu Gustavo Labareda (DF) por finalização (guilhotina)
Também um dos favoritos em sua categoria, Cesar Mutante teve trabalho para derrotar Gustavo Labareda. O paulista radicado em Minas Gerais iniciou o combate buscando o clinch e aplicando joelhadas no rival. Em um dos golpes, o brasiliense caiu, e Mutante tentou uma kimura, que foi bem defendida. Ainda por cima, Cezar passou a aplicar o ground and pound e abriu um corte na cabeça de Gustavo. Depois, deu cotoveladas na perna do adversário, mas o árbitro considerou que elas foram dadas em um ângulo de 90 graus, o que é proibido, e advertiu o lutador.
A luta recomeçou em pé, e Labareda passou a castigar o rival com potentes chutes baixos. No segundo round, Mutante conseguiu a queda logo no início com um slam sensacional. Na sequência, colocou o brasiliense em sua guarda e finalizou a luta com uma guilhotina, a 1m36s do segundo período.
Pena: Hugo Wolverine (BA) venceu Alexandre Sangue (PR) por nocaute técnico
Hugo Wolverine tomou um susto no começo, mas dominou praticamente todo o combate diante de Alexandre Sangue. O baiano imprensou o adversário nas grades para tentar derrubar. O curitibano contra-atacou com um triângulo voador e, já no solo, partiu para a chave de braço. Wolverine aguentou firme, ficou por cima e usou o ground and pound no restante do round. Aos 3m44s de luta, o baiano acertou duas cotovelas que obrigaram o árbitro a encerrar o combate por nocaute técnico.
Médio: Daniel Sarafian (SP) venceu Richardson Monstrão (SP) na decisão dos jurados
Logo no início do duelo, Daniel Sarafian mostrou que levaria a melhor na trocação. Mais técnico e veloz, o atleta de São Paulo acertou um soco que derrubou o rival de Campinas. Monstrão tentou reagir com uma chave de tornozelo, mas não obteve êxito. Sarafian avançou até a montada, mas acertou uma joelhada no rosto de Richardson enquanto o adversário ia se levantar e ainda estava com três apoios no solo.
O árbitro tirou dois pontos de Daniel Sarafian, que mesmo assim seguiu melhor no combate. No segundo round, chegou à montada, passou o restante da luta jogando socos e cotoveladas no ground and pound. A superioridade foi tanta que ele venceu o round por dois pontos de diferença, garantindo a vitória na decisão dos jurados.
Pena: Rodrigo Damm (ES) venceu Fabrício Guerreiro (AP) por finalização (mata-leão)
Na luta mais esperada do peso-pena neste primeiro episódio, Fabrício Guerreiro deu um calor em Rodrigo Damm na trocação. Chegou a aplicar um knockdown no capixaba e derrubou o rival com um chute baixo também. Damm mudou a estratégia e passou a tentar derrubar o amapaense, mas claramente levou desvantagem no primeiro round. No segundo, Rodrigo conseguiu levar a luta para o chão para usar o seu jiu-jítsu, chegou às costas de Guerreiro e conseguiu a vitória com um mata-leão.
Pena: Wagner Galeto (PR) venceu Fernando Guerra (MS) na decisão dos jurados
TUF Vitor Belfort, Dana White e Wanderlei Silva (Foto: Divulgação - TUF Brasil)Dana White aplaude uma das lutas do TUF
Brasil de pé (Foto: Divulgação - TUF Brasil)
O primeiro round da luta entre Wagner Galeto e Fernando Guerra foi todo ele disputado em pé. O paranaense teve leve vantagem, mas ambos não arriscaram muito. O presidente do UFC, Dana White, chegou a comentar: "Está meio devagar". No segundo, o panorama não mudou muito, mas, mesmo com a aparente vantagem de Galeto, os jurados viram empate no duelo para a surpresa do dirigente do Ultimate.
Assim, foi necessária a disputa de mais um round. Desta vez, Galeto mudou a tática e conseguiu derrubar o adversário. Mas não o manteve por muito tempo no solo, e o combate voltou para a troca de golpes em pé. Os juízes deram a vitória para o paranaense. Guerra não concordou com o resultado e, chorando após a luta, desabafou:
- Correu o tempo todo, não sei por que os juízes deram a vitória para ele.
Dana White comentou o episódio:
- Ou luta ou chora.
Médio: Sergio Moraes (SP) bateu Thiago Rela (SP) por finalização (chave de calcanhar)
Thiago Rela não se intimidou com os quatro títulos mundiais de Sergio Moraes no jiu-jítsu e logo buscou o clinch para tentar derrubar o rival. Ambos foram para o chão rapidamente e se enroscaram com as pernas em posição pouco comum. Cada um prendeu a perna do outro com um triângulo. Sentados, eles também trocaram socos. Até que Serginho decidiu atacar o pé do rival, com uma chave de calcanhar. Rela não resistiu e foi derrotado aos 2m15s do round 1.
Pena: Anistávio Gasparzinho (RN) venceu Rafael Bueno (SP) na decisão dos jurados
Desde o início, Anistávio Gasparzinho mostrou melhor técnica na trocação, variando bem os socos e as cotoveladas. No meio do round, Rafael Bueno puxou o rival para a guarda, e Gasparzinho aproveitou para trabalhar o ground and pound e levar vantagem no período. No segundo, a troca de golpes foi mais equilibrada. Mas um escorregão do paulista deu a oportunidade para Gasparzinho ficar de novo por cima no chão. Ele trabalhou mais socos e cotoveladas, só que os jurados optaram por mais um round.
No terceiro, o próprio Gasparzinho tomou a iniciativa de derrubar o adversário. Ele conseguiu chegar à montada desta vez e também ficou perto de finalizar com uma chave de braço. O potiguar ficou com a vitória na decisão dos jurados.
Médio: Tiago Bodão (SP) venceu João Paulo Tuba (PR) na decisão dos jurados
João Paulo Tuba tomou a iniciativa de derrubar Tiago Bodão, mas ficou por pouco tempo em posição de vantagem. O paulista conseguiu inverter a posição e ficou o restante do round trabalhando bem o ground and pound com fortes golpes. No segundo, quem derrubou foi Bodão. Daí em diante, a história foi parecida com a do período anterior: com socos e cotoveladas precisas, Tiago venceu na decisão dos jurados precisando de apenas dois rounds.
Pena: John Teixeira (AP) venceu Giovanni Soldado (PB) por finalização (chave de braço)
Um golpe na região genital de cada um obrigou ao árbitro interromper a luta por duas vezes logo no início. Com o embate reiniciado, John Teixeira conseguiu uma queda, montou, mas Giovanni Soldado raspou e ficou por cima. Entretanto, caiu na armadilha do amapaense. Teixeira partiu para a chave de braço e, a 1m28s do primeiro round, venceu por finalização.
Médio: Delson Pé de Chumbo (RJ) venceu Giba Galvão (SC) na decisão dos jurados
Um dos favoritos da categoria, Delson Pé de Chumbo só conseguiu superar Giba Galvão na decisão dos jurados. O fluminense conseguiu derrubar o rival após início de trocação equilibrada. Quase encaixou um mata-leão, mas o catarinense foi salvo pelo gongo.
O round seguinte foi parecido. Pé de Chumbo conseguiu uma queda, ficou por cima durante boa parte do período, chegou às costas de Giba, mas levou a vitória somente nos pontos.
Médio: Renée Forte (CE) venceu Fabio Bolinho (RN) na decisão dos jurados
Fabio Bolinho usou bons chutes baixos para desestabilizar Renee Forte na troca de golpes. Um deles chegou a derrubar o cearense. Entretanto, Renee mostrou poder de reação. Chegou a aplicar uma boa sequência de upper e joelhada voadora. A melhora acabou convencendo os jurados, que lhe deram a vitória por pontos.
Pena: Marcus Vina (PR) venceu Pedro Nobre (RJ) por nocaute técnico
Outros dois bons nomes do peso-pena se enfrentaram logo na primeira fase, e Marcus Vina se saiu melhor. O paranaense aplicou um knockdown em Pedro Nobre logo no início da luta. A revelação da Brazilian Top Team caiu e, ainda tonto, tentou uma chave de tornozelo. Vina escapou e ficou em pé. Pedro se levantou, levou duas joelhadas na altura da barriga, e o paranaense emendou uma sequência de socos que lhe garantiram a vitória em apenas 42s.
Médio: Leonardo Macarrão (SC) venceu Samuel Trindade (RR) na decisão dos jurados
Leonardo Macarrão e Samuel Trindade podem não ter feito a luta mais técnica do dia, mas certamente proporcionaram a mais emocionante. O catarinense começou melhor na trocação e aplicou um knockdown no roraimense. A luta voltou a ser disputada em pé. Macarrão escorregou na hora de dar uma joelhada, e Samuel aproveitou para ficar por cima no solo, mas deixou o rival escapar ainda antes do fim do round.
No segundo, trocação franca. Macarrão apresentou mais técnica, mas Trindade batia mais forte. O roraimense quis mudar o andamento da luta por duas vezes, quando tentou levar o catarinense para o chão, mas não conseguiu. Macarrão também não obteve êxito em sua tentativa de derrubar o rival. O período terminou com ambos bem cansados. Os jurados decidiram que eles teriam de lutar mais um round, para a alegria de Dana White, Wanderlei e  Belfort, que gostaram da luta.
Nos cinco minutos finais, o cansaço atrapalhou os dois lados. Trindade tentou algumas quedas, mas não tinha forças. Macarrão seguiu acertando os melhores golpes. O roraimense, em um último esforço, enfim conseguiu derrubar o catarinense. Leonardo inverteu a posição, mas caiu em um triângulo de Samuel, que ainda tentou ajustar o golpe, mas o round terminou. Macarrão foi declarado vencedor.
Próxima etapa: definir as equipes
Com os 16 lutadores definidos, o passo seguinte é dividí-los em dois times. Wanderlei Silva e Vitor Belfort vão escolher quem serão os seus pupilos. Cada um vai ficar com quatro pesos-penas e quatro pesos-médios. O próximo episódio do TUF Brasil será exibido pela TV Globo no domingo.