domingo, 4 de novembro de 2012

34ª RODADA
No esquema com três atacantes, Sport dá banho no Vasco: 3 a 0
Rubro-Negro pernambucano impõe em São Januário a sexta derrota seguida da equipe cruz-maltina e segue na briga para não ser rebaixado
 
 
DESTAQUES DO JOGO
  • estatística
    posse de bola
    O Vasco mostrou números de um Barça às avessas: teve 60% da posse de bola, contra 40% do Sport. Mas o time saiu amplamente dominado.
  • nome do jogo
    Hugo
    O meia do Sport fez o que quis. Ditou o ritmo de jogo e decidiu. O veterano foi o garçom no primeiro gol e marcou com categoria o segundo.
  • deu errado
    Marcelo Oliveira
    O técnico do Vasco armou mal a equipe no primeiro tempo e mexeu para pior no segundo. Com três atacantes, Felipe e Juninho, ficou fácil para o Sport.
A CRÔNICA
por GLOBOESPORTE.COM
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Os dois times queriam ir ao ataque. Há cinco partidas sem vencer, o Vasco precisava dos três pontos para seguir na briga por uma das vagas para a Libertadores. O Sport, para fugir do rebaixamento.  Ambos entraram com três atacantes. O velho 4-3-3. Mas o Leão mostrou mais equilíbrio e organização tática. As peças se encaixaram. E neste domingo, em São Januário, na partida válida pela 34ª rodada, o Rubro-Negro pernambucano deu um banho de 3 a 0 importantíssimo para dar moral à sua equipe no Brasileirão. Por outro lado, o mal-estar deve crescer na Colina.
Felipe Azevedo, o veterano Hugo e Henrique marcaram os gols que deixaram a torcida do Sport mais otimista e a do Vasco irritada - a ponto de aplaudir o terceiro gol do adversário. A equipe pernambucana, em 17º lugar, ainda ocupa o Z-4 da tabela, e está a um ponto do Bahia, que enfrenta a Portuguesa. Ainda por cima, abriu vantagem de três pontos sobre o Pameiras, 18º colocado, a quatro rodadas do fim. No próximo domingo, o Leão volta a jogar fora de casa. A partida será no Orlando Scarpelli, contra o Figueirense, que foi derrotado pelo Flamengo no último sábado e é o penúltimo colocado, com 29 pontos. Depois, ainda pega em casa Botafogo e Fluminense, e encerra a campanha fora, contra o Náutico. Para o lateral Cicinho, o triunfo no Rio de Janeiro vai devolver a confiança.
- É uma vitória para nos dar moral. Jogar contra o Vasco em São Januário, na condição que o Vasco se encontra, precisando vencer,  para sonhar com Libertadores... Nós sabíamos das dificuldades. Priorizamos muito a marcação e a saída rápida nos contra-ataques. Foi isso que fez com que a nossa equipe conseguisse a vitória - disse o lateral, que enquanto teve fôlego foi um dos melhores da equipe.
Com a sexta derrota seguida, o Vasco se manteve com 50 pontos ganhos e vê o sonho da Libertadores se tornar quase impossível. Ocupa o sétimo lugar na tabela,  está a nove pontos do São Paulo, quarto colocado, e o time não esboça a menor reação. No próximo domingo, volta a campo em São Januário contra o Atlético-MG, vice-líder do Brasileirão. Depois, sai para encarar o Coritiba e termina a campanha enfrentando Flamengo e Fluminense no Engenhão. O meia Felipe não escondeu a decepção com mais uma péssima atuação.
- A equipe se abalou com o primeiro gol que sofreu, não teve personalidade, tranquilidade para mudar essa situação. Eu, como criado aqui no Vasco, realmente peço desculpas aos torcedores, porque realmente estou envergonhado com essa situação - afirmou o meia, que entrou na segunda etapa e teve atuação discretíssima.
Hugo comemora gol do Sport sobre o Vasco (Foto: Wilton Junior / Ag. Estado)Destaque do Sport, Hugo comemora o seu gol, o segundo dos 3 a 0 (Foto: Wilton Junior / Ag. Estado)
Sport superior
Vasco e Sport entraram em campo ofensivos para o pouco público de 3.809 pagantes e 6.569 presentes em São Januário, com renda de R$ 75.230,00.  Mas a equipe pernambucana se encaixou melhor no 4-3-3. Por isso, foi superior e já saiu do primeiro tempo com a vantagem. O técnico Sérgio Guedes preferiu armar o time com dois cabeças de área marcadores mesmo - Tobi e Rithely - e o meia clássico - o veterano Hugo. Confiava também que o lateral Cicinho, pela direita, ajudaria na armação de jogadas para Felipe Azevedo, no mesmo lado, Gilberto, no meio da área, e Gilsinho, pela esquerda, explorarem a velocidade para surpreender a defesa vascaína.
Em casa, Marcelo Oliveira optou por um Vasco também no ataque. Tinha apenas um volante tradicional - Nilton. Wendel, que sai mais um pouco para o jogo, tinha a missão de auxiliar Juninho para servir Eder Luis, Alecsandro e Tenório,. de volta após seis rodadas de ausência, se recuperando de lesão. Mas nada isso aconteceu. Wendel foi apático, e o time estava menos inteiro no meio-campo, ainda que tenha vencido nos números na posse de bola - 62% a 38%.
Só que os números às vezes mentem. Tobi e Rithely iniciavam as jogadas com mais velocidade para o Leão e faziam as vezes de meia. Felipe Azevedo e Gilsinho abriam bem pelas pontas. Hugo se aproximava de Gilberto na área. Foi assim que o camisa 80 deu o primeiro susto que valeu - Tenório, pelo Vasco, havia explodido cabeçada no travessão, mas estava impedido. Só que o meia do Sport estava em condição legal e bateu bem de canhota pela meia direita. A bola desviou em Renato Silva e foi para escanteio.
Gol do Leão
Pouco depois, Felipe Azevedo arrancou pela direita e centrou com perigo para boa defesa de Prass. O Sport seguia na pressão ao Vasco até que Alecsandro, dúvida para a partida, deu uma bela cabeçada para fora, com perigo. Por sinal, o atacante, dos três, era, naquele momento, o que mais aparecia efetivamente. Eder Luis não dava sequência às jogadas. Tenório mostrava disposição, mas faltava ritmo de jogo.
Do outro lado, Gilsinho dava trabalho a Aurimar. Aos 27 minutos, ele arrancou pela esquerda e bateu cruzado, obrigando o goleiro do Vasco a fazer sua melhor defesa no primeiro tempo. No rebote, Cicinho, pela direita, colocou rasteiro, para fora, com perigo.
A melhor opção que restava para o Vasco era com Juninho caindo pela direita. E num lance assim, o meia recebeu de Auremir e centrou com perigo para Alecsandro, que chegou atrasado no lance.
Juninho Pernambucano na partida do Vasco contra o Sport (Foto: Marcelo Sadio / Site Oficial do Vasco da Gama)Juninho Pernambucano ficou só na criação do time (Foto: Marcelo Sadio / Site Oficial do Vasco da Gama)
Se o Vasco só tinha o lado direito para atacar - William Matheus ficava preso com os avanços de Cicinho -, o Sport alternava. E foi pela esquerda que iniciou a jogada do gol. É verdade que Gilsinho roubou a bola com falta, não marcada pelo árbitro. E Hugo se aproveitou da defesa do Vasco adiantada para rolar com açúcar e com afeto para Felipe Azevedo. O camisa 11 recebeu livre, em condição, tirou Fernando Prass da jogada e mandou para as redes, aos 39 minutos.
O Vasco ainda tentou o empate no fim da primeira etapa, quando Tenório mergulhou com a zaga do Sport para cabecear. Saulo fez a defesa mais bonita do primeiro tempo e fez justiça à melhor equipe nos primeiros 45 minutos. E tome vaias para o Vasco.
Sport amplia
Marcelo Oliveira mexeu no time cruz-maltino. Sacou William Matheus para pôr Felipe. Com isso, Wendel caiu para o lado esquerdo, na tentativa de impedir os avanços de Cicinho. Mas a defesa, como no primeiro gol, cochilava. Gilsinho até errou o passe, mas Renato Silva tratou de falhar, e a bola quase sobrou limpa para Hugo.
Era um aviso. Com Felipe no meio ao lado de Juninho, só Nilton marcava. Ficou mais fácil ainda para o Sport partir para o contra-ataque. Foi assim logo aos 7 minutos. Felipe Azevedo arrancou pela direita e centrou no meio da área. Gilberto rolou de calcanhar para trás, e Hugo colocou com categoria, sem defesa: 2 a 0 para o Leão, para felcidade dos poucos torcedores do clube pernambucano presentes em São Januário.
O técnico do Vasco voltou a mexer. Trocou Auremir, fraco na marcação e no apoio, para pôr Fellipe Bastos improvisado. Depois, sacou Eder Luis e lançou Pipico. Nada dava certo. A torcida mostrava irritação com o time, que não esboçava muita reação. Alecsandro dominou na entrada da área aos 21 e bateu torto, para fora.
Juninho Pernambucano, solitário, não conseguia mais criar. Com os 2 a 0, o Sport só ia na boa. O Vasco tentava reagir. Wendel, pela esquerda, levou perigo a Saulo, que fez boa defesa. O técnico do Leão, Sérgio Guedes, que já havia trocado Gilberto por Moacir, poupou Cicinho para botar Renato. Depois, sacou Felipe Azevedo, um dos melhores do time mas cansado, para pôr Henrique. Que, aos 41, ainda teve tempo de marcar o terceiro gol. O atacante escorou centro de Reinaldo, que tomara a bola de Pipico. O presidente do Vasco, Roberto Dinamite, nas tribunas, mostrava desolação. A torcida, irritada com a equipe, aplaudiu o adversário. E o Sport saiu como gigante na Colina. O Vasco precisa reagir.
Barcos brilha no fim, mas Verdão e Bota empatam e se complicam
Pirata faz dois e dá empate ao Palmeiras contra o Alvinegro. Paulistas continuam afundados no Z-4, e cariocas veem Libertadores mais longe
 
DESTAQUES DO JOGO
  • momento decisivo
    45 min
    O Verdão pressionou o Botafogo do começo ao fim. Foram 21 finalizações para o time paulista contra sete dos cariocas. Mas o Alvinegro vencia até os 45 minutos do segundo tempo, quando Barcos encheu o pé e acertou o ângulo do goleiro Jefferson para empatar.
  • nome do jogo
    Barcos
    Se o Palmeiras tivesse 11 Barcos talvez não estivesse nessa situação. O argentino, de novo, chamou a responsabilidade e marcou os dois gols do Verdão. Com os tentos, chegou a 27 em 2012, cumprido a meta que prometeu para o ano.
  • representou
    Lodeiro
    Sem Seedorf, machucado, coube ao uruguaio Lodeiro exercer o papel de maestro alvinegro em Araraquara. Não decepcionou! Com um gol e uma assistência para Elkeson, ele foi o maior responsável pelos poucos, porém eficientes, ataques do time do Botafogo.
A CRÔNICA
por Diego Ribeiro
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O gol tardio de Barcos não enganou a torcida do Palmeiras, que vaiou o time ao final do empate em 2 a 2 com o Botafogo, neste domingo, em Araraquara. Ao Alvinegro, que vencia até os 45 do segundo tempo, fica o gosto amargo de perder a chance de se aproximar do São Paulo, último que se classificaria para a Taça Libertadores da América. No fim do duelo, ficou ruim para os dois lados – um pouco pior para o Verdão.
O empate deixou o Palmeiras com 33 pontos, algo que fica ainda mais grave com a vitória do Sport sobre o Vasco por 3 a 0. O Verdão continua na 18ª posição, mas agora a três pontos do 17º colocado. De bom, só Barcos. Com os dois gols marcados neste domingo, o Pirata chegou aos 27 na temporada e atingiu a meta estabelecida em sua chegada. Só não há clima para o churrasco prometido para celebrar o feito. O drama alviverde é tão grande que vários torcedores passaram o segundo tempo chorando na Arena da Fonte. O rebaixamento está cada vez mais difícil de ser evitado.
O Botafogo lamentou demais o gol sofrido no fim. O time foi aos 51 pontos e continua a oito do São Paulo, que também empatou neste domingo – com o Fluminense, no Morumbi. Lodeiro foi o melhor do lado alvinegro, fazendo um gol e dando o passe para Elkeson marcar o segundo.
Maurício Ramos inventa, Barcos não
Fazer o simples nem sempre é tão fácil. O Palmeiras de Gilson Kleina é capaz de provar isso. No discurso, tudo muito bonito: não inventar, tocar fácil, fazer o básico... Na prática, inventa-se. E muito. Sabendo disso, o Botafogo de Oswaldo de Oliveira se portou de maneira correta, esperando a primeira falha palmeirense para armar o contra-ataque.
O Verdão, mais uma vez, foi superior ao seu adversário durante o primeiro tempo. A irritação deu lugar à paciência, virtude que até o esquentadinho Luan teve ao se livrar da marcação e deixar Patrick Vieira na cara do gol, aos 16 minutos. O garoto não apresentou a mesma calma, e o chute foi para fora. Mesmo assim, a postura animou o pequeno público presente em Araraquara – uma decepção, já que o time precisa demais do apoio do torcedor.
jogo Palmeiras e Botafogo (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)Palmeirenses tentam evitar, sem sucesso, o gol de Lodeiro (Marcos Ribolli / Globoesporte.com)
Tudo ia bem, até que Maurício Ramos não fez o simples. Justo ele, que durante a semana cobrou tranquilidade dos seus companheiros. Aos 21, resolveu sair jogando, Andrezinho roubou, quatro botafoguenses dispararam e, segundos depois, Lodeiro aproveitava o rebote da trave para fazer 1 a 0. O Botafogo, sim, fazia o básico. Uma aula de contra-ataque na Arena da Fonte.
A torcida ensaiou um protesto, gritando que se o Palmeiras não ganhasse o “bicho ia pegar”. Até ela se lembrar de que o artilheiro Barcos gosta demais de enfrentar o Botafogo. Só depois do gol é que o Pirata acordou, buscou jogo, tentou tabelas. Mesmo assim, nada levava perigo à meta de Jefferson.
Sem imaginação no meio-campo, sobrou para a bola parada de Marcos Assunção. Aos 28, cobrança de escanteio na cabeça de Patrick Vieira, que desviou para Barcos empatar, quase debaixo das traves. Atenção aos números: 26 gols na temporada, a um de sua meta anual e do prometido churrasco – e o quinto gol no Alvinegro em quatro duelos. Tudo porque Barcos fez, pasmem, o simples.
Barcos comemora gol do Palmeiras contra o Botafogo (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)Barcos vibra com o gol de empate ainda no primeiro tempo (Marcos Ribolli / Globoesporte.com)
Verdão martela, e Alvinegrosó vai na boa
O Botafogo começou o segundo tempo com marcação no campo de ataque, pressionando a saída de bola alviverde. Sempre com seu bloco de quatro jogadores bem definido: Andrezinho, Fellype Gabriel e Lodeiro em linha, e Bruno Mendes mais avançado. O sistema dinâmico deu tão certo que o segundo gol quase saiu logo aos 3 minutos, quando Andrezinho cruzou e Lodeiro exigiu defesa difícil de Bruno.
Mais ligado, o Alvinegro, enfim, descobriu o caminho para irritar um Palmeiras que vive altos e baixos na parte psicológica. Gesticulando muito, Oswaldo pedia para seus jogadores rodarem a bola de um lado a outro do campo. Luan foi o primeiro a ficar nervoso: bateu boca com rivais e foi advertido verbalmente pelo árbitro Elmo Resende Cunha.
Quando Gilson Kleina mandou Maikon Leite para o aquecimento, a sensação era de que ele sacaria seu jogador mais irritado. No entanto, o palmeirense ousou e tirou Artur, deixando a equipe com três atacantes para tentar retomar as rédeas do jogo. No plano tático, deu certo. O Verdão passou a pressionar, mandar no jogo. O panorama era todo alviverde. Faltou técnica.
Jogadores do Botafogo comemoram gol (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)Elkeson, Bruno e Renato após o segundo gol
(Marcos Ribolli / Globoesporte.com)
De novo, o “simples” não apareceu. Luan, duas vezes, Maikon Leite e Patrick Vieira tiveram a bola do jogo quase na pequena área, em lances semelhantes. Nas quatro vezes, eles tentaram fazer uma jogada mais bonita e perderam suas oportunidades. A torcida, claro, voltou a pegar no pé. Pediu Obina, vaiou o árbitro, pressionou.
O castigo foi duro, quase um nocaute. De novo, Maurício Ramos, em dia para ser esquecido. Aos 18 minutos, ele perdeu uma disputa com Lodeiro, que cruzou na cabeça de Elkeson – o atacante acabara de entrar no lugar de Fellype Gabriel: 2 a 1 para o eficiente Botafogo.
Nos 30 minutos que sucederam o gol de Elkeson, o pesadelo das chances perdidas se repetiu no Palmeiras. E tome bola na trave de Maikon Leite, defesa de Jefferson em chute do mesmo atacante, tropeço de Patrick Vieira com o gol vazio, bola de Barcos que a zaga salva em cima da linha...O Palmeiras martelava, martelava, martelava... Torcedores se desesperavam nas arquibancadas. Nas finalizações, um verdadeiro massacre. Tinham sido 21 tentativas de gol verde contra sete do Alvinegro. Aos 45 minutos, Barcos, apareceu - de novo! - na sua missão de salvador. O argentino dominou no peito dentro da área, deixou a bola pingar e encheu o pé esquerdo no ângulo de Jefferson.
O placar de 2 a 2, como mandante, ainda pode ser considerado um resultado negativo. Mas pelo que o Palmeiras jogou e se dedicou, o torcedor ainda tenta manter um fiozinho de esperança nas quatro partidas finais para não ser rebaixado. Já o Botafogo, a oito pontos do G-4, vê a vaga na Libertadores ficar cada vez mais complicada.
Barcos comemora gol do Palmeiras contra o Botafogo (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)Barcos, o nome do jogo, é abraçado pelos companheiros (Marcos Ribolli / Globoesporte.com)
Na próxima rodada, o Botafogo recebe a Portuguesa, sábado às 19h30m (horário de Brasília), no Engenhão. No domingo, o Palmeiras pega o Fluminense às 17h, no Prudentão, em Presidente Prudente.
Zagueiros falham, artilheiros brilham, e dupla tricolor empata no Morumbi
Por erros de Gum e Toloi, Luis Fabiano e Fred marcam. Com recorde de público no Brasileirão, São Paulo e Fluminense ficam no 1 a 1

DESTAQUES DO JOGO
  • vilões
    Gum e Toloi
    Os erros dos defensores definiram o empate. Gum falhou em recuo para Cavalieri, e Luis Fabiano não perdoou. Depois, Toloi perdeu bola para Samuel, que rolou para Fred marcar.
  • número
    54.118
    Esse foi o número de pessoas que pagaram ingresso para assistir ao duelo entre tricolores neste domingo, no Morumbi. É recorde neste Brasileirão.
  • deu errado
    Sóbis
    Aposta de Abel Braga para surpreender, o atacante não rendeu o esperado e foi substituído pelo garoto Samuel, de 20 anos, que foi decisivo.
A CRÔNICA
por Marcelo Hazan e Rafael Cavalieri
59 comentários
Os atacantes Fred, do Fluminense, e Luis Fabiano, do São Paulo, são os principais artilheiros do Campeonato Brasileiro. Brigam cabeça a cabeça pelo posto de goleador da competição. Com os dois em campo, todo cuidado é pouco. Os zagueiros Gum, do Flu, e Rafael Toloi, do Triclor paulista, não tiveram essa precaução. Falharam em lances capitais e permitiram o empate por 1 a 1, neste domingo, no Morumbi, pela 34 rodada. O jogo marcou o recorde de público desta edição do Brasileiro: 54.118 pagantes.
Com os gols deste domingo, Fred agora tem 17, contra 16 de Luis Fabiano. O empate deixa o Fluminense, com 73 pontos,  soberano na liderança. O São Paulo, com 59, se consolida cada vez mais na quarta posição, a última do grupo que garante vaga na Taça Libertadores.
O São Paulo volta a campo na próxima quarta-feira, para enfrentar o Universidade de Chile, no Pacaembu, jogo de volta das quartas de final da Copa Sul-Americana. Já o Fluminense joga domingo que vem, contra o Palmeiras, pelo Brasileirão.
Correria e monotonia
Dois times recheados de estrelas, com escalações ousadas - ambos com três atacantes e contando com os principais goleadores do Brasileirão: Fred e Luis Fabiano. O clima era de final, expectativa de grande jogo, muita gente nas arquibancadas. O cenário estava preparado, mas o espetáculo ficou só na promessa. O que se viu foi uma partida burocrática. No máximo, morna.

Os tricolores começaram se respeitando demais. A marcação era forte e os destaques não conseguiram caminhar em campo. O são-paulino Lucas, bastante acionado, sofria com faltas. Em uma delas, num carrinho de Edinho, aos 25, por pouco o atacante não sofreu uma lesão mais grave. Pelo lado carioca, Wellington Nem tentava levar perigo em arrancadas, mas, como Lucas, foi freado pelos defensores adversários.

Aos poucos, as marcações foram se afrouxando, os times começaram a chegar mais, mas ainda sem conseguir ameaçar efetivamente os goleiros. Tanto que Rogério Ceni e Diego Cavalieri só praticaram uma defesa cada. Ceni, aos 24, num chute cruzado de Carlinhos, de pé esquerdo; Cavalieri, aos 38, em cabeçada de Osvaldo.

Um primeiro tempo corrido, mas sem muita graça.
O que é isso, zagueirão!

Talvez incomodados com a monotonia do primeiro tempo, Gum e Toloi resolveram dar graça à partida. Aos 4, o defensor do time carioca tentou recuar a bola para Cavalieri, mas o passe, de tornozelo, saiu fraco. Esperto, Luis Fabiano alcançou a bola, passou pelo goleiro e abriu o placar.

Em êxtase, a torcida são-paulina festejava o gol, que colocava o Fabuloso na ponta da artilharia, ao lado de Fred, ambos com 16, e ria da falha bisonha de Gum. Mas aos 18, foi a vez de Toloi retribuir. Ele tentou cercar a bola na linha de fundo, pela esquerda, mas perdeu para Samuel, que passou para Fred empatar a partida e retomar a ponta da artilharia.
Os gols animaram as equipes, que passaram a trocar ataques. O Fluminense, melhor posicionado, foi mais perigoso, mas parou em Rogério Ceni, como aos 19, quando o goleiro fez grande defesa em chute de Fred. O São Paulo conseguia fazer bem a transição do meio para o ataque, sempre com velocidade, mas falhava na hora do passe final. Quando conseguiram invadir a área, os paulistas esbarraram em Diego Cavalieri: aos 46, ele espalmou chute forte de Ademílson, garantindo o empate.
No mais, trocas de ataques, correria, disputas intensas pela bola, mas nenhuma chance mais clara de gol. Os dois tricolores seguem em posição confortável. Os cariocas têm uma mão da taça. Os paulistas estão próximos de garantir vaga na Taça Libertadores.
34ª RODADA
No esquema com três atacantes, Sport dá banho no Vasco: 3 a 0
Rubro-Negro pernambucano impõe em São Januário a sexta derrota seguida da equipe cruz-maltina e segue na briga para não ser rebaixado

Vettel sai dos boxes para o pódio e se mantém líder em dia de vitória de Kimi

Alemão é 3º em uma das provas mais emocionantes do ano, Alonso chega em 2º em Abu Dhabi e diminui diferença na luta pelo título. Massa é 7º e Bruno, 8º

Por GLOBOESPORTE.COM Abu Dhabi, Emirados Árabes
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A promessa era de muita emoção para o GP de Abu Dhabi, mesmo em um circuito estreito e difícil de ultrapassar como Yas Marina. Desclassificado do treino de sábado, o líder do campeonato Sebastian Vettel (RBR) largava dos boxes, no fim do pelotão, enquanto seu rival na briga pelo título, Fernando Alonso (Ferrari), partia em sexto. E a corrida fez jus à grande expectativa criada. Aconteceu de tudo neste domingo. Foram 55 volas de pura emoção: acidentes na largada, decolagem espetacular, duas entradas de safety car, abandono de Lewis Hamilton quando liderava e triunfo inédito de Kimi Raikkonen e Lotus desde os retornos de piloto e escuderia à Fórmula 1. Mas na única etapa do ano que começa com luz natural e termina com artificial, os holofotes estavam voltados mesmo para o disputa do campeonato. Inspirado, Vettel fez uma linda corrida de recuperação e saiu de último para conseguir um improvável lugar no pódio, em terceiro, após ultrapassar Jenson Button no apagar das luzes. Uma atuação para espantar de vez as insinuações de que seria apenas um “carrinho” veloz na Fórmula 1. O vice-líder Alonso mostrou a raça costumeira. Com uma Ferrari limitada, batalhou durante toda a corrida e chegou até a ameaçar a vitória de Kimi nas voltas finais. Com a segunda colocação, diminuiu a diferença para o alemão da RBR na classificação de 13 para dez pontos. Foi um pódio com três campeões mundiais, digno de uma prova que entra para a história da categoria máxima do automobilismo mundial.
SIMULADOR DA F-1: Vettel ou Alonso? Quem será tricampeão?
Dia movimentado também para os brasileiros, que terminaram na zona de pontuação. Felipe Massa chegou em sexto com sua Ferrari, mas teve a corrida prejudicada ao rodar pouco depois de levar um toque de Mark Webber, da RBR. Já para Bruno Senna, a prova foi ainda mais agitada. Foi acertado por Nico Hulkenberg na largada e caiu para último. Assim como Vettel, precisou escalar o pelotão e conseguiu um belo oitavo lugar.
Raikkonen fernando alonso vettel abu Dhabi fórmula 1 (Foto: AFP)Pódio de campeões consagra um emocionante GP de Abu Dhabi de Fórmula 1 (Foto: AFP)
A vez do 'Homem de Gelo'
A primeira vitória de Raikkonen desde seu retorno à F-1 após dois anos no mundial de rali fez o “Homem de Gelo” quebrar o frigidez. O finlandês vibrou no rádio, celebrou no pódio com muito champanhe, mas manteve um sorriso discreto para não perder o costume nem a fama de "tô nem aí". Foi o oitavo piloto diferente a vencer no ano. O resultado vem na mesma semana de sua renovação com a Lotus para 2013 e consagra a regularidade de um piloto que pontuou em 17 dos 18 GPs. Ele havia batido na trave diversas vezes durante a temporada e dizia que não se sentiria 100% feliz enquanto não subisse no topo do pódio. Foi seu 19º triunfo na carreira. O último havia sido no GP da Bélgica de 2009. A prova marcou também a 80ª vitória da marca Lotus na categoria, encerrando um jejum de 25 anos desde o feito de Ayrton Senna no GP dos EUA de 1987.
Kimi herdou a primeira posição de Hamilton. O britânico, que seguirá para a Mercedes no ano que vem, largou na pole e rumava para uma sólida e tranquila vitória. Mas viu o sonho de triunfar em sua antepenúltima prova na McLaren ir embora ao abandonar a prova na 21ª volta, com problemas de pressão de combustível. De quebra, Raikkonen ainda deu um show à parte no rádio. Na primeira parte da prova, ao ser avisado pela equipe que Alonso se aproximava, respondeu: "apenas me deixe em paz, sei o que fazer". Pelo visto, sabia mesmo.
Com a terceira colocação, Vettel alcança os 255 pontos, enquanto Alonso chega aos 245. Restam dois rounds na luta para ver quem será consagrado tricampeão mundial: o GP dos Estados Unidos, no dia 18 de novembro, e o GP do Brasil, que fecha a temporada uma semana depois. Confira a classificação completa do Mundial de Pilotos.
Nada decidido também no Mundial de Construtores.  A perspectiva era que a RBR encerrasse a disputa entre as equipes neste domingo. Mas a 14 voltas do fim, Mark Webber abandonou a prova após se envolver um acidente com Sergio Pérez (Sauber), Romain Grosjean (Lotus) e Paul di Resta (Force India), adiando a decisão. O time austríaco tem 422 pontos, 82 a mais que a Ferrari e a tendência é que assegure o título na próxima etapa.
Primeira volta emocionante
As atenções na largada estavam voltadas não só para as primeiras posições, mas também para os boxes, de onde largava Vettel. Ele poderia começar no fim do grid, mas partiu do pit porque a RBR fez mudanças em seu carro durante a noite. A primeira posição foi ganha antes mesmo de começar a prova. O espanhol Pedro de la Rosa, da HRT, ficou parado na volta de apresentação e precisou partir atrás do alemão. No pelotão da frente, Hamilton manteve a ponta, enquanto Webber largou muito mal e foi superado por Raikkonen e Maldonado. Após partir em sexto, Alonso superou Button e partiu para o ataque ao australiano da RBR. Era muito importante se livrar rapidamente do companheiro de equipe de seu rival na briga pelo título. E a ultrapassagem veio logo na primeira volta, na curva 11. Massa ganhou a posição de Nico Rosberg e assumiu o sétimo lugar.
Enquanto isso, no pelotão intermediário, Bruno foi acertado por Nico Hulkenberg. Após o alemão da Force India se enroscar com seu companheiro Paul di Resta e Kamui Kobayashi (Sauber), acabou sobrando para o brasileiro, que caiu para as últimas posições. Hulk deixou a prova. Chamado de “maluco da primeira volta”, Romain Grosjean provou do próprio veneno. Foi tocado por Rosberg e teve um pneu furado.
Tanta confusão foi melhor para Vettel. Partindo do pit lane, o alemão fechou a volta de abertura em 20º, à frente de Hulkenberg, Di Resta, Grosjean e De la Rosa. Mas o piloto da RBR não passou ileso. Tocou na Williams de Bruno ao tentar ganhar mais uma posição e danificou a asa dianteira de sua RBR. Apesar do problema, a equipe decidiu manter o piloto na pista.
E Vettel continuou sua escalada. Superou Bruno na terceira volta, Narain Karthikeyan, Charles Pic, Timo Glock e Vitaly Petrov nas passagens seguintes, para chegar a 15º. O brasileiro da Williams também aproveitava o caminho aberto pelo alemão e subia na classificação.
Rosberg levanta voo
Na nona volta, um acidente impressionante. A HRT de Karthikeyan teve problemas e ficou ainda mais lenta do que o normal. Rosberg não percebeu e, literalmene, atropelou o carro do indiano. O alemão levantou voo com sua Mercedes e atingiu com força a barreira de proteção. Safety car na pista.
 Vettel acerta placa e leva susto
Com isso, Vettel subiu para a 11ª posição. A entrada do carro de segurança juntou o grid novamente. Melhor para o alemão. Ele aproveitou o safety car para ir para os boxes e trocar a asa dianteira danificada e voltou para o fim do pelotão, em 21º. Antes do safety car sair, o alemão levou mais um susto: foi fechado por Ricciardo enquanto os pilotos aqueciam os pneus e para não atingir a STR, atropelou uma placa do lado da pista.
Na relargada, na 15ª volta, Hamilton voltou a manter a liderança com tranquilidade, seguido por Raikkonen e Maldonado. Já Alonso precisou segurar a pressão de Webber. Button, Massa, Pérez, Kobayashi e Schumi completaram os dez primeiros.
Buscando recuperar, mais uma vez, o terreno perdido, Vettel buscou uma ultrapassagem dupla: superar Grosjean enquanto este passava Pic. O piloto da Marussia ficou para trás, enquanto o da Lotus fez jogo duro. Insistente, Vettel até usou uma parte de fora da pista para superar o francês. Grosjean reclamou da manobra do alemão no rádio e a RBR, por precaução, pediu para o piloto devolver a posição. Porém, três curvas depois, Vettel recuperou a colocação.
Líder Hamilton abandona
E como se não bastasse todas as emoções da prova, mais uma surpresa. O passeio de Hamilton na ponta foi interrompido por um problema de pressão de combustível. na McLaren na 21ª volta. O inglês abandonou a corrida e o finlandês Raikkonen herdou a primeira posição. Melhor para Alonso, que naquele momento, em terceiro, assumia a liderança do campeonato. E o espanhol foi mais além: ultrapassou Maldonado e assumiu o segundo lugar.
Com a queda do rendimento da Williams, o venezuelano recebeu pressão também de Webber. O australiano tentou uma difícil manobra por fora. Teve a porta fechada, foi tocado e rodou, caindo para sétimo. Logo depois, Maldonado perdeu a terceira colocação para Button. Já Felipe chegou a ficar em quinto, mas perdeu lugar para Pérez e foi para sexto.
Na 24ª volta, Vettel entrou na zona de pontuação, ao passar Ricciardo e assumir o 10º lugar. Duas passagens depois, Kobayashi abriu a rodada de pit stops.
 Webber força e Massa roda
Não satisfeito em se precipitar ao tentar dar o bote em Maldonado, Webber tentou manobra muito semelhante sobre Massa e saiu da pista. Quando voltou, lançou o carro para cima do brasileiro, que se assustou e rodou. Após o incidente, Massa resolveu antecipar a parada nos boxes, voltando em 15º.
Vettel passou Schumacher e, com alguns pilotos indo para os boxes, subiu para sétimo. Na 29ª volta, Alonso foi para os boxes e voltou em sétimo. Vettel, a essa altura, era o quinto colocado, logo atrás do parceiro Webber. A expectativa era se a RBR faria o tão contestado jogo de equipe. Após pedir para o australiano não forçar caso fosse atacado pelo alemão, a escuderia mandou o piloto para os boxes, acabando com as preocupações.
Líder da prova, Raikkonen parou nos boxes duas passagens depois e manteve a primeira posição. E o segundo, quem era? Sebastian Vettel, que herdou também as posições Button e Maldonado, que foram para os pits.
Aí a dúvida passou a ser a seguinte: a 20 voltas do fim da prova, Vettel, que havia parado durante a entrada do safety car, faria mais um pit stop? Era preciso administrar o desgaste dos pneus macios. Bruno Senna adiou ao máximo a ida aos boxes e chegou a aparecer em quinto. Após a parada, voltou em 13º, logo atrás do compatriota Felipe Massa.
Com pneus mais desgastados, Vettel começou a ver a aproximação de seu rival Alonso. Ciente da queda de rendimento, a RBR chamou o alemão para o segundo pit stop na 38ª volta. Após um pequeno problema na troca do pneu traseiro direito, o alemão retornou à pista com compostos macios em quarto, a 24s do líder Raikkonen e atrás também de Alonso e Button.
E foi então que um novo safety car juntou outra vez o pelotão, ajudando novamente Vettel. Foi em razão de uma batida envolvendo Pérez, Grosjean e Webber. O mexicano duelava com Di Resta, quando saiu da pista e, ao retornar, acertou a Lotus do francês. Sobrou também para o australiano que vinha atrás. Com o abandono de Webber, a RBR perdeu a chance de conquistar o Mundial de Construtores de forma antecipada. O acidente rendeu um stop and go para Pérez.
 Vettel passa Button e sobe ao pódio
As posições se mantiveram na nova largada. Mas a monotonia acabou rapidamente. Vettel partiu para cima de Button em busca do terceiro lugar, enquanto Alonso caçava Raikkonen na briga pela vitória. Após um lindo duelo, o alemão da RBR arriscou tudo, passou o britânico a três voltas do fim fe arranjou um lugar no pódio, algo difícil de imaginar antes da corrida. Kimi administrou a vantagem sobre Alonso e garantiu sua primeira vitória no retorno à F-1.
Confira o resultado final do GP de Abu Dhabi (55 voltas):
1 - Kimi Raikkonen (FIN/Lotus-Renault) - 1h45m58s667
2 - Fernando Alonso (ESP/Ferrari) - a 0s852
3 - Sebastian Vettel (ALE/RBR-Renault) - a 4s163
4 - Jenson Button (ING/McLaren-Mercedes) - a 7s787
5 - Pastor Maldonado (VEN/Williams-Renault) - a 13s007
6 - Kamui Kobayashi (JAP/Sauber-Ferrari) - a 20s076
7 - Felipe Massa (BRA/Ferrari) - a 22s896
8 - Bruno Senna (BRA/Williams-Renault) - a 23s542
9 - Paul di Resta (ESC/Force India-Mercedes) - a 24s160
10 - Daniel Ricciardo (AUS/STR-Ferrari) - a 27s400
11 - Michael Schumacher (ALE/Mercedes) - a 28s000
12 - Jean-Eric Vergne (FRA/STR-Ferrari) - a 34s900
13 - Heikki Kovalainen (FIN/Caterham-Renault) - a 47s700
14 - Timo Glock (ALE/Marussia-Cosworth) - a 56s400
15 - Sergio Perez (MEX/Sauber-Ferrari) - a 56s700
16 - Vitaly Petrov (RUS/Caterham-Renault) - a 1m04s500
17 - Pedro de la Rosa (ESP/HRT-Cosworth) - a 1m11s500

Não completaram:
Charles Pic (FRA/Marussia-Cosworth) - na volta 42
Romain Grosjean (FRA/Lotus-Renault) - na volta 38
Mark Webber (AUS/RBR-Renault) - na volta 38
Lewis Hamilton (ING/McLaren-Mercedes) - na volta 20
Narain Karthikeyan (IND/HRT-Cosworth) - na volta 8
Nico Rosberg (ALE/Mercedes) - na volta 8
Nico Hulkenberg (ALE/Force India-Mercedes) - na volta 1
Clique na imagem abaixo e confira a Galeria de Fotos do GP de Abu Dhabi:
chamada galeria fórmula 1 abu dhabi 2 (Foto: Editoria de Arte / GLOBOESPORTE.COM)

Ônibus do Flu é apedrejado por torcedores na chegada ao Morumbi

Segundo motorista do veículo, vândalos atiraram de pedras a latas de cerveja

Por Rafael Cavalieri Rio de Janeiro
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A chegada da delegação do Fluminense ao Morumbi para a partida deste domingo, às 17h, contra o São Paulo, não foi nada tranquila. Perto do portão 1 do estádio, um grupo de vândalos apedrejou o ônibus por volta das 15h40.
ônibus Fluminense apedrejado jogo São Paulo (Foto: Rafael Cavalieri / Globoesporte.com)Lateral do ônibus do Flu fica avariada após ação de vândalos  (Foto: Rafael Cavalieri / Globoesporte.com)
Segundo o motorista, que preferiu não se identificar, foram atiradas pedras e latas de cerveja, além de copos. Nenhum jogador nem integrante da delegação foi atingido. Apenas a lateral do veículo foi avariada.
Na arquibancada, os torcedores do Fluminense que já estão no estádio fazem sua festa sem serem incomodados. Dentro do Morumbi, o clima é pacífico.
Faixas são vendidas, mas não fazem sucesso
faixa campeão Fluminense Morumbi (Foto: Rafael Cavalieri / Globoesporte.com)Faixa custa R$ 5 nos arredores do Morumbi
(Foto: Rafael Cavalieri / Globoesporte.com)
No meio do clima de festa da torcida do Fluminense nos arredores do Morumbi, um único vendedor ambulante oferecia aos tricolores a faixa de campeão Brasileiro. O preço estava em conta: apenas R$ 5. No entanto, o produto estava encalhado já que ninguém quis comprar. O estudante Daniel Martins brincou e disse que este é o tipo de coisa que dá azar.
- Não compro e vou brigar se algum amigo meu que veio resolver comprar. Deixa acabar. Estamos perto, a vantagem é boa, mas ainda falta. Quando sacramentar serei o primeiro a pegar a minha pelo preço que for - brincou.

Após rodar em Yas Marina, Felipe Massa pede punição a Mark Webber

Piloto da RBR força ultrapassagem em curva fechada e brasileiro reclama da omissão dos comissários: 'Não é a primeira vez que eles erram uma decisão'

Por GLOBOESPORTE.COM Abu Dhabi
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 Na 27ª volta do GP de Abu Dhabi, Mark Webber tentou forçar ultrapassagem sobre Felipe Massa. Na disputa pelo sexto lugar, Webber saiu da pista e voltou colado com Felipe, que, no reflexo, acabou rodando e perdendo diversas posições.
- Contornei a curva por dentro e o Mark tentou me passar por fora. Tocamos roda com roda e ele cortou caminho na chicane. Foi aí que ele voltou para a pista bem em cima de mim, e, quando pisei no freio com força, acabei rodando – explica o brasileiro.
Durante a prova, os comissários avaliaram o incidente e isentaram qualquer piloto de culpa. No entando, a atitude do australiano não agradou o brasileiro, que pede uma punição para o piloto da RBR.
- Não é a primeira vez que os comissários erram em uma análise e não tomam a decisão correta. Para mim, o que aconteceu foi totalmente errado – finalizou.
felipe massa abu Dhabi fórmula 1 (Foto: Getty Images)O exato momento em que Felipe Massa roda após ultrapassagem de Mark Webber  (Foto: Getty Images)
Com o sétimo lugar, Massa chegou a 95 pontos na temporada. Webber abandonou a corrida na 39ª volta, após se envolver em acidente com Perez, di Resta e Grosjean. O australiano se mantém com 167 pontos, em quarto lugar.

Sem Falcão e com estrelas cobertas na camisa, Brasil domina Líbia: 13 a 0

Do hotel, craque vê vitória fácil da seleção na segunda rodada do Mundial de futsal na Tailândia; líder do grupo C, equipe volta à quadra na quarta-feira

Por SporTV.com Korat, Tailândia
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Foi um domingo de estrelas ausentes no Mundial de futsal na Tailândia. No uniforme da seleção brasileira, duas das seis estavam cobertas por um esparadrapo amarelo após a pressão da Fifa, que não reconhece os títulos de 1982 e 1985. Falcão, que deveria envergar a camisa, não estava sequer no ginásio. Com uma lesão na panturrilha esquerda, a estrela maior do futsal brasileiro ficou torcendo no hotel. E nem precisou torcer tanto. Com um primeiro tempo agressivo, o Brasil abriu 5 a 0 sobre a Líbia e escancarou a porteira para assegurar a vitória por 13 a 0.
Agora a seleção lidera o grupo C, com seis pontos, e já está classificada para a próxima fase. O próximo desafio é na quarta-feira, às 8h (de Brasília), contra Portugal. Os brasileiros jogam pelo empate para garantir a primeira colocação do grupo a caminho do mata-mata. O SporTV transmite ao vivo, e o SporTV.com acompanha tudo em Tempo Real.
gabriel futsal brasil x libia mundial (Foto: Getty Images)Gabriel parte para o abraço: vitória tranquila do Brasil sobre a Líbia neste domingo(Foto: Getty Images)
- Estou muito feliz pelo resultado, sabendo do empate de Portugal com o Japão. Os gols foram frutos da equipe toda. Portugal precisa da vitória, mas estamos preparados. Se jogarmos desse jeito, é difícil ganhar da gente - afirmou o artilheiro Fernandinho, autor de quatro gols na partida, em entrevista ao SporTV.
Além dos quatro de Fernandinho, o Brasil contou com três gols de Jé, dois de Rodrigo, um de Gabriel, um de Neto. um de Rafael e um contra de Rahoma.
Ritmo forte desde o início
Mesmo sem Falcão, o Brasil abriu a partida tentando impor seu ritmo. E com menos de dois minutos, carimbou a trave em chute de Wilde. A Líbia tentava responder nos contra-ataques, mas de forma tímida, sem grandes sustos para o goleiro Tiago. Do outro lado, Bensaed já trabalhava um bocado. E foi buscar a bola na rede pela primeira vez aos seis minutos de partida, quando Gabriel soltou um petardo na gaveta: 1 a 0 Brasil.
O gol deixou mais tranquila a seleção, que tinha demorado o dobro do tempo para abrir o placar na estreia contra o Japão. Estreante em Mundiais, Rodrigo apareceu duas vezes para ampliar a contagem: escorou dentro da área aos oito e acertou uma bomba aos dez, contando com a colaboração do goleiro líbio, que viu a bola passar entre as pernas e morrer mansa no fundo do gol.
Com 3 a 0 no placar, o Brasil continuava pressionando. O quarto gol saiu aos 15, quando Neto fez tabelinha com Fernandinho e concluiu bem. Dois minutos depois, o próprio Fernandinho fez o seu. Melhor jogador da Liga da Rússia, ele chutou forte na diagonal. A Líbia ainda carimbou a trave brasileira, mas o susto não alterou a conta no primeiro tempo: Brasil 5 a 0.
vinicius futsal brasil x libia mundial (Foto: Getty Images)Vinicius domina a bola diante de um rival da Líbia:
atuação tranquila do Brasil (Foto: Getty Images)
Porteira aberta
No segundo tempo, a equipe africana trocou o goleiro Bensaed por Al Sharif para tentar segurar o ataque verde-amarelo. E no início até deu certo. Em ritmo morno, o Brasil não conseguia levar perigo, e foi a Líbia que conseguiu assustar primeiro: Hasan chutou, e Tiago defendeu com o peito. Aos cinco minutos, saiu o sexto gol, de forma inusitada. Al Sharif interceptou um chute cruzado e deu azar: a bola bateu no companheiro Rahoma e entrou.
Aos dez, Fernandinho recebeu sozinho e teve frieza para finalizar por baixo do goleiro. No lance seguinte, ele roubou uma bola e rolou macia para Jé fazer 8 a 0. Fernandinho apareceu de novo para fazer o nono, em chute que desviou no defensor e no goleiro. E novamente aos 14 minutos, desta vez para fazer um lindo gol de letra e chegar à dezena. Jé fez o 11º e o 12º. Rafael Rato marcou o 13º e fechou a tampa. Sem Falcão, sem estrelas, sem sustos: goleada brasileira na Tailândia.
Brasil: Tiago, Ari, Vinicius, Neto e Wilde. Entraram: Franklin, Rafael Rato, Gabriel, Simi, Jé, Fernandinho e Rodrigo. Técnico: Marcos Sorato
Líbia: Bensaed, Hasan, A. Fathe, Rahoma, Aghila. Reservas: Al Sharif, Faraj, Rageb, Sherad, R. Fathe, Al Wahishi, Shames. Técnico: Pablo Prieto
Sobre o Mundial:
Sediado na Tailândia, nas cidades de Bangcoc e Korat, o Mundial de Futsal 2012 é disputado por 24 seleções, maior número de participantes da história da competição. As equipes estão divididas em seis grupos. Os dois primeiros de cada chave garantem vaga nas oitavas de final, assim como os quatro melhores terceiros colocados. Clique aqui e confira a tabela completa da competição, que vai até o dia 18 de novembro. Os jogos estão sendo disputados nas cidades de Bangcoc e Korat.

Vitória contrata o técnico PC Gusmão para a reta final da Série B

Treinador chega a Salvador nesta segunda-feira e já comanda o time contra o América-MG, na terça

Por Raphael Carneiro Salvador
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PC Gusmão, treinador do Ceará (Foto: Divulgação / CearaSC.com)PC Gusmão esteve no Ceará até pouco menos de
uma semana (Foto: Divulgação / CearaSC.com)
O Vitória vai ter um novo treinador para os quatro últimos jogos da Série B do Campeonato Brasileiro. Depois de demitir Paulo César Carpegiani e afirmar que o auxiliar técnico Ricardo Silva ficaria até o final do ano, o presidente do clube, Alexi Portela, mudou de planos. Na tarde deste domingo, através de nota no site oficial, o clube confirmou a contratação de Paulo César Gusmão. O novo treinador chega ao Vitória com um preparador físico e um auxiliar técnico. A duração do contrato não foi divulgada pelo clube.
O afastamento de Ricardo Silva e a contratação de PC Gusmão foram feitos pelo diretor de futebol do clube, Raimundo Queiroz. Ricardo deixa o comando do time após três partidas efetivado como treinador - venceu o CRB e perdeu para São Caetano e Bragantino. A goleada sofrida em Bragança Paulista por 3 a 0, neste sábado foi determinante para a queda de Ricardo Silva.  Além de Silva, o preparador físico Ednilson Sena e o assistente da preparação física, Alex Fernandes, que faziam parte da comissão técnica permanente do Vitória, entrarão de férias.
PC Gusmão comandou o Ceará até a 33ª rodada da Série B. Ele foi demitido pelo Vozão há pouco menos de uma semana e estava sem clube desde então.
Queda de rendimentos, clima tenso e protestos
PC Gusmão chega ao Vitória sob um clima tenso. O Rubro-Negro, que liderou a Série B por 11 rodadas, perdeu três das últimas quatro partidas que disputou na Série B. No primeiro turno, o Vitória somou 14 triunfos em 19 partidas e alcançou um aproveitamento de 77%. Já no returno, o Rubro-Negro baiano caiu de produção e em 15 jogos venceu apenas seis. O aproveitamento nesses 15 jogos é de 49%.
No total do campeonato, o aproveitamento do Vitória é de 64.7%. Apesar da evidente queda de rendimento, o clube ainda é o terceiro colocado na Série B e tem uma vantagem de 5 pontos em relação ao quinto colocado, São Caetano. Restam quatro jogos para o final do campeonato.
PC Gusmão terá que colocar panos quentes no clima tenso que se instalou no Barradão nos últimos dias. Na sexta-feira, integrantes de uma torcida organizada protestaram no embarque do Vitória no aeroporto de Salvador. O clima ficou tenso e o zagueiro Gabriel Paulista chegou a ser agredido. Após a derrota, o ex-técnico Ricardo Silva admitiu que a confusão interferiu no desempenho dos seus jogadores em campo.
- O time estava um pouco abalado pelo que aconteceu em Salvador. Essas coisas mexem com os jogadores – admitiu Ricardo.
PC Gusmão chega a Salvador na noite deste domingo e será apresentado na tarde desta segunda-feira aos jogadores e à imprensa. O treinador já vai comandar o Vitória na terça-feira, quando o Rubro-Negro recebe o América-MG, no estádio do Barrdão, às 21h50 (horário de Brasília).

Spider encontra Bruno Senna em Abu Dhabi e fala de filme com Seagal

Em passagem pelo Oriente Médio antes de filmar em Hollywood,
Anderson Silva brinca que Fórmula 1 é muito mais difícil que MMA

Por SporTV.com Abu Dhabi
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Após passar por Dubai durante a semana, o campeão peso-médio do UFC, Anderson Silva, fez uma visita ao amigo Bruno Senna, piloto da Williams, no GP de Abu Dhabi de Fórmula 1, neste domingo. Em entrevista à Rede Globo, o lutador se disse emocionado em assistir a uma prova pela primeira vez, graças a uma ação de um de seus patrocinadores, e comparou o automobilismo ao MMA. (veja no vídeo ao lado).
- É muito pior. Os caras andam a 300km/h... Não dá. No octógono, eu tenho controle de tudo. Aqui, é mais difícil - brincou Spider.
SporTV.com/Combate: confira as principais notícias do MMA e do UFC
anderson silva abu dabi fórmula 1 (Foto: Reprodução)Anderson Silva fala pouco antes do início do GP de Abu Dhabi de Fórmula 1 (Foto: Reprodução)
Senna, que posou com o campeão antes de entrar no carro para a largada, discordou.
- Tenho certeza que (mais difícil) é o ringue, não tem discussão. Aqui andamos rápido, mas lá vem soco voando, chute, pontapé, e ele faz brincadeira lá dentro. Vamos esperar que ele tenha trazido sorte para mim - disse o piloto, que prometeu retribuir a visita.
- Estou devendo uma visita, espero ter uma oportunidade o mais cedo possível (de assistir uma luta no UFC).
Spider comentou também o filme que vai fazer ao lado do ator Steven Seagal, um de seus mestres nas artes marciais. O brasileiro deve seguir para Hollywood nesta semana para dar início às filmagens.
- Estou me preparando, já estou treinando, graças ao Johnny Araújo, que é meu incentivador, está me ajudando muito. Estou indo para Los Angeles gravar um filme com o Steven Seagal, estou bastante empolgado com essa nova fase - afirmou Anderson, que no ano passado foi personagem central do documentário "Anderson Silva - Como Água", e tem dois créditos como ator na carreira, nos filmes "Jogo Mortal" e "Hell's Chain".

Em um minuto, Gesias Cavalcante finaliza adversário na estreia do WSOF

Brasileiro encaixou uma chave de tornozelo no americano T.J. O'Brien logo no começo da luta, válida pelos leves do evento, que faz sua primeira edição

Por SporTV.com Las Vegas, EUA
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Gesias Cavalcante comemora vitória em luta (Foto: Getty Images)Gesias Cavalcante finalizou T.J. O'Brien em 1m03s
no World Series of Fighting I (Foto: Getty Images)
Não poderia ter sido melhor a estreia do brasileiro Gesias "JZ" Cavalcante no World Series of Fighting. Fazendo a segunda luta do card preliminar, válida pelos pesos-leves, Gesias finalizou seu adversário, o americano T.J. O'Brien, em apenas 1m03s do primeiro round com uma bela chave de tornozelo. Mostrando muita calma e tranquilidade, o brasileiro impôs seu ritmo de luta desde o começou e, na primeira chance que teve, atacou o tornozelo de O'Brien, forçando o seu rival a desistir do combate.
- Eu não estava preocupado com essa luta. Agradeço o apoio dos fãs. É uma honra lutar aqui, ainda mais tendo passado por problemas pessoais como eu passei. Obrigado a todos - disse "JZ" após comprimentar T.J. O'Brien e sua equipe.
SporTV.com/Combate: confira as principais notícias do MMA e do UFC
Na primeira luta da noite, Dave Branch venceu Dustin Jacoby, pelos pesos-médios, por decisão unânime dos juízes (triplo 29 a 28). O evento deste sábado conta ainda com lutas envolvendo outros três brasileiros (Brian Cobb x Ronys Torres, Gregor Gracie x Tyson Steele e Marlon Moraes x Miguel Torres). A luta principal é entre os pesos pesados Andrei Arlovski e Devin Cole.

UFC oficializa evento no Brasil em 19 de janeiro com Belfort x Bisping

Organização anuncia card completo, mas diz que ainda faltam detalhes para acertar cidade que vai sediar o torneio, sexto do Ultimate no país

Por SporTV.com Rio de Janeiro
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O UFC anunciou oficialmente neste sábado seu evento do dia 19 de janeiro no Brasil. Como antecipado pelo SPORTV.COM, a luta principal será entre os pesos-médios Vitor Belfort e Michael Bisping. Todas as lutas anunciadas pela organização têm brasileiros, incluindo quatro participantes do The Ultimate Fighter Brasil - Em busca de campeões: Daniel Sarafian, Godofredo Pepey, Tiago Bodão e Francisco Massaranduba.
Vitor Belfort x Michael Bisping mma ufc (Foto: Editoria de Arte/Globoesporte.com)Belfort e Bisping fazem o evento principal do UFC de 19 de janeiro (Foto: Editoria de Arte/Globoesporte.com)
- Como já havíamos antecipado, 2013 será um ano muito movimentado para os fãs brasileiros. Estamos muito felizes com esse evento de 19 de janeiro que, assim como fizemos em 2012, abre o calendário do ano do UFC - disse Marshall Zelaznik, diretor de desenvolvimento internacional do UFC, através de comunicado emitido pela assessoria de imprensa da organização.
A cidade que sediará o evento, porém, ainda não foi anunciada, assim como a nomenclatura do torneio, que não será um UFC numerado como os outros que aconteceram desde 2011 no país. Porto Alegre, Fortaleza e São Paulo foram algumas das cidades especuladas como sede.
- Faltam alguns detalhes para fecharmos a cidade. Estamos na expectativa de anunciarmos nas próximas semanas - disse Zelaznik.
daniel sarafian serginho tuf brasil (Foto: Divulgação/ TUF Brasil)Daniel Sarafian fará sua estreia no UFC, após ser
finalista no TUF Brasil (Foto: Divulgação)
A luta entre Vitor Belfort e Michael Bisping já estava sendo planejada e negociada pelo Ultimate desde outubro, mas ambos os lutadores e o presidente do UFC, Dana White, mantinham-se cautelosos quanto ao anúncio, dizendo que o contrato ainda não estava assinado. Agora, o duelo é oficial e colocará frente a frente dois fortes candidatos à disputa do cinturão dos pesos-médios, de Anderson Silva. Belfort já enfrentou o "Spider" e acabou nocauteado no primeiro round, mas desde então venceu duas vezes, contra Yoshihiro Akiyama e Anthony Johnson. Em setembro, ele subiu de categoria com menos de um mês de sobreaviso para substituir o lesionado Dan Henderson contra o campeão peso-meio-pesado, Jon Jones, e foi finalizado no quarto round. No mesmo evento, UFC 152, Bisping venceu Brian Stann por decisão unânime dos jurados.
SporTV.com/Combate: confira as últimas notícias do MMA e do UFC
Seis das 12 lutas anunciadas pelo Ultimate já haviam vazado na imprensa nas últimas semanas, além da presença de Daniel Sarafian, participante do primeiro TUF Brasil, que teve de desistir da luta contra Cezar Mutante na final do programa por conta de uma lesão. Ele vai enfrentar CB Dollaway, que foi finalista da sétima temporada da versão americana do reality. Outras novidades foram os anúncios de lutas para os brasileiros Ronny Markes, Edson Barboza, Tiago Bodão, Wagner Caldeirão e Francisco Massaranduba.
Ainda segundo o comunicado, o canal Combate transmite o evento na íntegra com exclusividade.
Confira o card completo:
UFC: Belfort x Bisping
19 de janeiro de 2013, no Brasil
CARD PRINCIPAL
Vitor Belfort x Michael Bisping
CB Dollaway x Daniel Sarafian
Ben Rothwell x Gabriel Napão
Khabib Nurmagomedov x Thiago Tavares
CARD PRELIMINAR
Godofredo Pepey x Miltinho Vieira
Andrew Craig x Ronny Markes
Nik Lentz x Diego Nunes
Justin Salas x Edson Barboza
Michael Kuiper x Tiago Bodão
George Roop x Iuri Marajó
Roger Hollett x Wagner Caldeirão
CJ Keith x Francisco Massaranduba
Assista a vídeos de lutas

Marlon Moraes vence, Ronys Torres e Gregor Gracie perdem no WSOF 1

Único brasileiro no card principal surpreende ao derrotar o ex-campeão do WEC, Miguel Angel Torres, e pega agora Tyson Nam, algoz de Dudu Dantas

Por SporTV.com Las Vegas, EUA
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Marlon Moraes MMA UFC (Foto: Divulgação)Marlon Moraes em foto de arquivo: brasileiro estreou
bem no WSOF (Foto: Divulgação)
O friburguense Marlon Moraes foi o grande destaque do Brasil no primeiro evento do World Series of Fighting (WSOF), nova organização de MMA que estreou neste sábado em Las Vegas, EUA. Considerado azarão, ele derrotou o americano Miguel Angel Torres, ex-campeão dos pesos-galos do WEC (evento absorvido pelo UFC em 2011), por decisão dividida no card principal. A noite teve ainda três brasileiros em ação: Gesias "JZ" Cavalcante finalizou TJ O'Brien em apenas 1m03s, enquanto Ronys Torres e Gregor Gracie acabaram derrotados em boas lutas.
Veterano do MMA com passagem recente pelo UFC, Miguel Torres era um dos destaques do WSOF 1 desde que o evento foi anunciado, e o favorito contra Moraes, que treina com o amigo Edson Barboza na Flórida e é ex-campeão brasileiro de Muay Thai. Todavia, o friburguense foi superior na maior parte da luta, com chutes potentes e contragolpes bem calculados. Ele derrubou o americano em todos os rounds e, com a vitória aparentemente garantida no terceiro, foi mais conservador. Isso quase o custou a luta, já que um dos árbitros pontuou 29-28 para Torres, mas os outros dois apontaram vitória do brasileiro (30-27 e 29-28).
Agora, Marlon tem nove vitórias (três consecutivas), quatro derrotas e um empate no seu cartel de MMA. Logo após a luta, foi anunciado que o friburguense enfrentaria o americano Tyson Nam, algoz do carioca Dudu Dantas no Shooto 33 Bope, no WSOF 2.
Ronys Torres x Brian Cobb (Foto: Sherdog)Ronys Torres (dir.) fez luta equilibrada contra Brian
Cobb (Foto: Sherdog)
Fim da série invicta de Ronys
Gesias Cavalcante foi o primeiro brasileiro a lutar no WSOF 1 e precisou de apenas 1m03s para pegar a perna do rival e encaixar uma chave de tornozelo, que decidiu o combate. Pouco depois, foi a vez de Ronys Torres defender uma série invicta de 11 lutas, contra o americano Brian Cobb. Os pesos-leves fizeram luta equilibrada e muito movimentada. Torres chegou a ter uma chave de braço bem encaixada ao final do primeiro round, e o americano foi salvo pelo gongo. Após se sair melhor no segundo round, Cobb acabou influenciando dois dos jurados graças a uma queda no final do terceiro assalto, em que tomou as costas do brasileiro. O americano levou a vitória por decisão dividida. Pelo Twitter, o treinador de Torres, Dedé Pederneiras, reclamou de "roubo descarado" e disse que o matchmaker (responsável pelo casamento das lutas) do WSOF concordou. O brasileiro deve voltar a lutar em janeiro.
A derrota de Gregor Gracie também veio numa luta empolgante, em que o brasileiro teve chances de vencer no chão, mas acabou nocauteado por Tyson Steele ainda no primeiro round. Gracie rapidamente levou o combate para o chão, sua especialidade, onde obteve a montada. Ele foi ativo e tentou um mata-leão, encaixou um kata-gatame e passou para uma chave de braço. Steele, todavia, sobreviveu e, ao voltar à luta de pé, explodiu no ataque. Uma série de socos, seguido de uma joelhada voadora, derrubaram Gracie. O americano atacou no chão até o árbitro encerrar a luta, com 4m52s. Gregor Gracie sofreu sua terceira derrota em 10 combates, enquanto Steele conquistou sua quarta vitória seguida.
SporTV.com/Combate: confira as principais notícias do MMA e do UFC
Anthony Johnson (Foto: Divulgação/UFC)Anthony Johnson venceu pela quarta vez desde que
deixou o UFC (Foto: Divulgação/UFC)
Os destaques da noite foram a estreia do campeão de kickboxing Tyrone Spong no MMA e as lutas dos ex-UFC Andrei Arlovski e Anthony Johnson. O holandês Spong mostrou seu alto nível de trocação contra Travis Bartlett, que levou vários chutes na cabeça e foi nocauteado com um direto no queixo. Não foi preciso atacar no chão para que o árbitro encerrasse a luta, mas Spong admitiu depois que não deu continuidade porque, acostumado ao kickboxing, esperou que fosse aberta a contagem de oito segundos.
Anthony Johnson, dispensado pelo Ultimate após o UFC Rio II, conquistou sua quarta vitória consecutiva desde então - a terceira como peso-meio-pesado - ao nocautear DJ Linderman. Foi uma luta empolgante, em que Johnson reclamou de um cutucão no olho, mas mesmo assim acertou uma combinação de jab com direto de direita que derrubou Linderman com a cara no chão. No evento principal, Arlovski, ex-campeão peso-pesado do UFC, nocauteou Devin Cole com um golpe de direita na têmpora, e mais dois socos no chão, ainda no primeiro round. O bielorrusso ergueu o treinador Greg Jackson em comemoração.
Confira os resultados completos do WSOF 1:
WSOF 1
3 de novembro de 2012, em Las Vegas, EUA
CARD PRINCIPAL
Andrei Arlovski venceu Devin Cole por nocaute técnico aos 2m37s do primeiro round
Anthony Johnson venceu DJ Linderman por nocaute aos 3m58s do primeiro round
Marlon Moraes venceu Miguel Torres por decisão dividida dos jurados
Tyrone Spong venceu Travis Bartlett por nocaute aos 3m15s do primeiro round
CARD PRELIMINAR
Tyson Steele venceu Gregor Gracie por nocaute técnico aos 4m52s do primeiro round
Brian Cobb venceu Ronys Torres por decisão dividida dos jurados
Steve Carl venceu Ramico Blackmon por finalização (mata-leão) aos 2m11s do primeiro round
Josh Burkman venceu Gerald Harris por decisão unânime dos jurados
Gesias "JZ" Cavalcante venceu TJ O'Brien por finalização (chave de tornozelo) a 1m03s do primeiro round
David Branch venceu Dustin Jacoby por decisão unânime dos jurados

Pais ‘corujas’, Wand e Erick Silva posam com os filhos


dom, 04/11/12
por ultimmato |
categoria UFC
Não é Dia dos Pais, nem das Crianças, mas dois astros brasileiros do UFC, Wanderlei Silva e Erick Silva, tiraram o domingo para “corujar” seus filhos via Instagram. Wand publicou uma foto ao lado da filha Rafaela, encheu de elogios e pediu ajuda às suas seguidoras para dar exemplos de “mulheres fortes” para a herdeira.
- Rafaela no colinho do papai, por mais quejandos (sic) seja uma adolescente, vai ser sempre meu bebê, fiquei muito feliz em te ver, meu amor, estou orgulhoso de você, está bonita, inteligente, divertida, como papai aqui gosta. Vai ser uma mulher maravilhosa, se continuar fazendo o que falo, que ser uma mulher poderosa dá muito trabalho, vocês aí mulheres de sucesso sabem muito bem disso, é ou não é? Mandem umas dicas para minha gatinha ser como vocês!!! Ps: papai te ama, minha linda! – escreveu Wanderlei Silva.
Já Erick mostrou, todo orgulhoso, a pose do filho Kalléu mostrando sua força.
- Se preparem, que estou treinando um futuro campeão… Kalléu Silva gravem esse nome… – brincou o capixaba.

Stephan Bonnar e Dave Herman admitem doping no UFC Rio III

Segundo comunicado oficial do Ultimate, lutadores também concordaram em receber suspensão determinada pela organização por exames positivos

Por SporTV.com Las Vegas
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Após serem pegos em exame antidoping no UFC Rio III, os americanos Stephan Bonnar e Dave Herman admitiram o uso de substâncias proibidas no evento de 13 de outubro. Pelo menos, foi o que disse um comunicado oficial emitido pelo Ultimate no sábado, que também dá conta que ambos os lutadores concordaram oralmente em aceitar uma suspensão, a ser determinada pela própria organização.
Montagem Dave Herman e Stephan Bonnar (Foto: Editoria de Arte / Globoesporte.com)Dave Herman e Stephan Bonnar saíram derrotados do UFC Rio III (Foto: Editoria de Arte / Globoesporte.com)
Em eventos realizados fora dos EUA, em locais sem corpos regulatórios próprios, o próprio UFC conduz os testes antidoping e exames médicos, através de membros de comissões atléticas internacionais contratados para o torneio e o uso de laboratórios terceirizados credenciados pela Agência Mundial Antidoping (Wada). Portanto, a própria organização determina também as suspensões médicas e por uso de substâncias proibidas.
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Stephan Bonnar foi flagrado por uso de Drostanolona, um esteroide anabolizante, enquanto a amostra de Dave Herman mostrou metabólicos de maconha. Ambos são reincidentes em casos de doping - no caso de Herman, para a mesma substância, embora ele, na ocasião, não tenha admitido o uso. Desta vez, segundo o Ultimate, ambos reconheceram a culpa no caso.
- Ambos os lutadores admitiram ter usado as substâncias proibidas e concordaram oralmente com as suspensões. Uma vez que essas suspensões tenham sido reduzidas a acordos por escrito, os resultados de seus exames e as suspensões acordadas serão enviadas à Associação das Comissões de Boxe para que outras jurisdições sejam notificadas - disse o comunicado do UFC, transcrito pelo site americano "MMA Weekly".
A punição deve afetar mais Herman, todavia, já que Bonnar anunciou nesta semana sua aposentadoria. Ele foi nocauteado por Anderson Silva no primeiro round no UFC Rio III. Já Herman, finalizado no segundo round por Rodrigo Minotauro, perdeu suas últimas três lutas e corre risco de demissão pelo Ultimate.

Rodada da NBA tem estreia de time novo, Varejão sólido e Allen heroico

Após adiamento por causa do furacão Sandy, Brooklyn Nets faz seu primeiro jogo com direito a mascote descendo do teto e casal de astros na plateia

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro
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Foram alguns anos de especulações, mais alguns dias de adiamento por causa das condições climáticas, mas finalmente aconteceu. O novo time do NBA fez neste sábado o seu primeiro jogo. E não decepcionou sua torcida. Com direito a fogos de artifício, mascote descendo do teto e celebridades na plateia, o Brooklyn Nets abriu seu caminho na liga americana com uma vitória por 107 a 100 sobre o Toronto Raptors. Foi a história mais esperada de uma rodada extensa na noite de sábado, que teve ainda cestas decisivas de Ray Allen e Brandon Jennings, além de outra atuação sólida de Anderson Varejão.
Brooklyn Nets montagem NBA (Foto: Getty Images)O mascote, as celebridades e o jogo: noite de festa para o Brooklyn Nets na NBA (Foto: Getty Images)
ABRE-ALAS - Ex-New Jersey, o Brooklyn Nets só agora estreou na NBA, após o adiamento da partida contra o New York Knicks, devido aos estragos causados pelo furacão Sandy. A espera valeu a pena. Antes de a bola subir, quem desceu do teto foi o mascote BrooklyKnight, criado pela Marvel, gigante dos quadrinhos. À beira da quadra, o rapper Jay-Z, um dos proprietários da franquia, prestava atenção em tudo, acompanhado pela mulher, a cantora Beyoncé. Com a bola quicando, quem brilhou foi Brook Lopez, com 27 pontos, além de Deron Williams, com 19 e nove assistências. Festa para os 17.732 torcedores que finalmente têm um time para torcer, após 55 anos sem equipe profissional no Brooklyn.
Anderson Varejão Cleveland Cavaliers x Milwaukee Bucks NBA (Foto: Getty Images)Não está fácil para ninguém: Anderson Varejão disputa posição com Dalembert (Foto: Getty Images)
ESFORÇO INÚTIL - Após duas vitórias nos primeiros jogos, o Cleveland Cavaliers visitou o Milwaukee Bucks. E Anderson Varejão teve mais uma ótima atuação, dominando o garrafão com 20 pontos e 17 rebotes. O jovem Kyrie Irving fez uma bandeja com sete décimos no relógio e parecia pronto para jogar a prorrogação. Mas a alegria dos Cavs acabou no último segundo. Na reposição de bola, Brandon Jennings recebeu na linha de três e soltou a bomba. Cesta espetacular dos Bucks, que garantiram a vitória heroica por 105 a 102.
HERÓI VETERANO - Com 40 pontos, Chris Bosh caminhava para ser o grande herói da vitória do Miami Heat sobre o Denver Nuggets. Mas foi preciso que outro herói entrasse em cena. A seis segundos do fim, quando o Denver vencia por um ponto, Ray Allen recebeu passe de LeBron James na lateral e soltou o tiro de três. Não só converteu a cesta como sofreu a falta, criando a jogada de quatro pontos que assegurou o triunfo para o time da Flórida: 119 a 116.
Ray Allen LeBron James Miami Heat NBA (Foto: Reuters)Ray Allen festeja com LeBron James a cesta que garantiu a vitória do Miami Heat no sábado (Foto: Reuters)
MAIS BRASIL - Os outros brasileiros em ação na noite de sábado tiveram atuações discretas. Leandrinho saiu do banco e jogou apenas oito minutos, marcando três pontos, mas ao menos o Boston Celtics arrancou sua primeira vitória do ano: 89 a 86 sobre o Washington Wizards, que ainda não conta com o pivô Nenê, machucado. Tiago Splitter foi um pouco melhor pelo San Antonio Spurs. O pivô catarinense anotou cinco pontos, cinco rebotes e duas assistências na vitória sobre o Utah Jazz.
Bulls x Hornets NBA (Foto: AP)Dá essa bola aqui: Rip Hamilton e Austlin Rivers disputam a bola no jogo Bulls x Hornets (Foto: AP)
Confira todos os resultados da rodada de sábado da NBA:
Washington Wizards 86 x 89 Boston Celtics
Indiana Pacers 106 x 98 Sacramento Kings (duas prorrogações)
Brooklyn Nets 107 x 100 Toronto Raptors
Miami Heat 119 x 116 Denver Nuggets
Chicago Bulls 82 x 89 New Orleans Hornets
Houston Rockets 85 x 95 Portland Trail Blazers
Milwaukee Bucks 105 x 102 Cleveland Cavaliers
Dallas Mavericks 126 x 99 Charlotte Bobcats
San Antonio Spurs 110 x 100 Utah Jazz
Los Angeles Clippers 110 x 114 Golden State Warriors