quarta-feira, 25 de julho de 2012

Juninho e Alecsandro brilham, Vasco bate o Botafogo e dorme na liderança

 

Em clássico equilibrado no Engenhão, Seedorf vê seu time ser derrotado pela segunda vez seguida, após jogada de raça de outro maestro: Juninho

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro
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No duelo dos maestros, aquele que suportou até o fim saiu vencedor. Com assistência cheia de raça de Juninho Pernambucano, Alecsandro marcou o único gol do clássico contra o Botafogo, na noite desta quarta-feira, no Engenhão, e fez o Vasco dormir na liderança do Campeonato Brasileiro, passando o Atlético-MG por um ponto.
Diante do panorama do início do jogo, era de se esperar que o Botafogo, aclamado pelo técnico cruz-maltino como um adversário de difícil encaixe para o Vasco, pudesse ser superior de novo, a exemplo dos outros dois encontros de 2012. Renato e Vitor Júnior, de longe, criaram as primeiras chances e inflamaram sua torcida. Posicionado à esquerda e recuado em relação à estreia, no último domingo, Seedorf ajudou a reduzir os espaços de Juninho, Carlos Alberto e dos laterais. Assim, o vice-líder do Brasileirão não mantinha a bola no campo de ataque.
Essa estrutura, porém, não durou muito mais do que dez minutos. A começar pelo alto, o Gigante da Colina começou a destruir o esquema de Oswaldo de Oliveira. De cabeça, Alecsandro parou em milagre de Jefferson, à queima-roupa, tentativa que se repetiria mais tarde. Logo depois, Nilton acertou chute de esquerda que também parou nas mãos do goleiro.
Assustado, o Glorioso perdeu o controle da partida, passou a errar passes antes mesmo de as jogadas chegarem a Vitor Júnior, Andrezinho e Elkeson, o trio avançado. Aos 14, a grande oportunidade da etapa: Carlos Alberto deixou dois no chão ao ameaçar bater e acertou a trave. Neste momento, já havia a inversão dos números gerais. Era o Vasco quem mandava. Ainda assim, os minutos seguintes foram de bola presa entre as intermediárias e pouca evolução.
Para estender a lista de lances desperdiçados, Wendel concluiu torto, sozinho na área, após Juninho achar Carlos Alberto, e este lhe passar a bola. Ao apito final, a equipe cruz-maltina somava nove finalizações, contra duas do rival, que, por sua vez, até melhorou no terço derradeiro, com Seedorf mais ousado, em busca de assistências. Nada que tirasse o sono do goleiro Fernando Prass, mero espectador em grande parte do tempo.
Na volta do intervalo, a única mudança foi ocorreu por ordem clínica e técnica. Saiu Lucas Zen, já com cartão amarelo e dores no joelho esquerdo, para a entrada de Jadson. Mas o vascaíno Wendel logo pediu para ser substituído e deu lugar a Fellipe Bastos. A alteração fundalmental para o clássico foi a de postura do Botafogo, que se adiantou e tornou a equilibrar as ações.
No entanto, três das investidas acabaram em impedimento, provando a eficiência da linha de defesa do Vasco. O restante se limitou a cruzamentos afastados por Dedé e Douglas. Pela esquerda, Márcio Azevedo fez um pouco mais: arriscou direto, sem ângulo, e Prass afastou com os pés, aos 11 minutos. Do outro lado, Bastos obrigou Jefferson a espalmar uma bola no cantinho, e ainda houve reclamação de pênalti de Lucas em Carlos Alberto.
Aparentando cansaço, a equipe de São Januário recuou. Cristóvão agiu e fez duas trocas: Carlos Alberto por Felipe - pela qual foi chamado de burro pela torcida - e Eder Luis por Barbio. No embalo, aos 29, Oswaldo sacou Seedorf, que chegou a jogar com uma pequena badagem na cabeça após choque e, desta vez, já foi bem mais participativo, para lançar Fellype Gabriel.
O Botafogo, então, tentou estabelecer uma pressão, mas não era organizado o suficiente. Já o rival parecia não ter meio-campo com a nova formação, embora Auremir, em jogada individual tenha deixado Alecsandro em boas condições na pequena área, mas o atacacante não alcançou. O ritmo que a partida havia perdido, porém, foi reencontrado, com fortes emoções. Os goleiros entraram em ação em lançamentos no mano a mano com as defesas.
Até que, depois de erro na saída de bola de Antônio Carlos, Felipe tocou para Barbio, que passou rapidamente para Juninho na área. Mesmo caído, o ídolo vascaíno venceu os zagueiros e conseguiu assistir Alecsandro, que, sozinho, só teve o trabalho de empurrar para a rede e comemorar o gol da vitória, aos 41. No desespero do empate, o Glorioso partiu para cima e só teve um gol anulado, por impedimento, marcado pelo mesmo Antônio Carlos.

Após fico de Felipe, Cristóvão usa bom humor para lidar com queixas

Técnico brinca com espírito 'reclamão' do meia, que reconhece dificuldade do comandante de escalar titulares do Vasco

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro
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Cristóvão Borges e Felipe treino Vasco (Foto: Iivo Gonzalez / O Globo)Cristóvão e Felipe: conversas para dar fim às
reclamações  (Foto: Iivo Gonzalez / O Globo)
Interna ou externamente, Felipe mostra a insatisfação por ser reserva do time do Vasco. Ele também nunca escondeu que não gosta de atuar como lateral-esquerdo. As queixas fizeram o meia balançar ao receber uma proposta do Flamengo. Mas como ela não foi aceita, caberá a Cristóvão Borges continuar a conduzir a questão sem deixar de perder o talento de quem considera um peça de extrema importância para o grupo.
A relação próxima construída ao longo de anos de convivência no Vasco e em outros clubes faz Cristóvão deixar a situação relativamente apaziguada. Ele entende que Felipe tem razão de reclamar, mas ao mesmo tempo deixa claro que poderá deslocá-lo novamente para a lateral, caso sinta essa necessidade. O treinador, entretanto, prefere usar o bom humor quando se refere ao jogador de 34 anos.
- O Felipe reclama de tudo. É quem mais reclama aqui. Ele se queixa porque sabe que tem condição de jogar. Aliás, só quem não começa uma partida é quem não fica contente. Vejo isso de forma positiva, desde que seja feita de maneira respeitosa. Quanto ao posicionamento, ele tinha liberdade para se movimentar. Era um falso lateral. Eu só não podia contar para vocês (jornalistas). Aqui, muitos jogam fora de posição. O primeiro pensamento de todos é ajudar a equipe - disse o técnico vascaíno.
Felipe admite que, aos 34 anos, não esperava ter de brigar pela vaga de titular do Vasco. O meia reconhece que ainda tenta se acostumar à ideia, mas garante que seguirá na disputa para estar presente, quem sabe, em mais conquistas pelo clube que o revelou.
- Sei que é complicado para o treinador escalar somente 11 jogadores num elenco forte como o do Vasco. Espero ser mais útil para o grupo, assim como fui na conquista da Copa do Brasil e em outros títulos - afirmou.

Alecsandro marca no fim, Vasco bate o Botafogo e dorme líder do Brasileiro

Em clássico equilibrado no Engenhão, Seedorf vê seu time ser derrotado pela segunda vez seguida, após jogada de raça de outro maestro: Juninho

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro
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No duelo dos maestros, aquele que suportou até o fim saiu vencedor. Com assistência cheia de raça de Juninho Pernambucano, Alecsandro marcou o único gol do clássico contra o Botafogo, na noite desta quarta-feira, no Engenhão, e fez o Vasco dormir na liderança do Campeonato Brasileiro, passando o Atlético-MG por um ponto.
Diante do panorama do início do jogo, era de se esperar que o Botafogo, aclamado pelo técnico cruz-maltino como um adversário de difícil encaixe para o Vasco, pudesse ser superior de novo, a exemplo dos outros dois encontros de 2012. Renato e Vitor Júnior, de longe, criaram as primeiras chances e inflamaram sua torcida. Posicionado à esquerda e recuado em relação à estreia, no último domingo, Seedorf ajudou a reduzir os espaços de Juninho, Carlos Alberto e dos laterais. Assim, o vice-líder do Brasileirão não mantinha a bola no campo de ataque.
Essa estrutura, porém, não durou muito mais do que dez minutos. A começar pelo alto, o Gigante da Colina começou a destruir o esquema de Oswaldo de Oliveira. De cabeça, Alecsandro parou em milagre de Jefferson, à queima-roupa, tentativa que se repetiria mais tarde. Logo depois, Nilton acertou chute de esquerda que também parou nas mãos do goleiro.
Assustado, o Glorioso perdeu o controle da partida, passou a errar passes antes mesmo de as jogadas chegarem a Vitor Júnior, Andrezinho e Elkeson, o trio avançado. Aos 14, a grande oportunidade da etapa: Carlos Alberto deixou dois no chão ao ameaçar bater e acertou a trave. Neste momento, já havia a inversão dos números gerais. Era o Vasco quem mandava. Ainda assim, os minutos seguintes foram de bola presa entre as intermediárias e pouca evolução.
Para estender a lista de lances desperdiçados, Wendel concluiu torto, sozinho na área, após Juninho achar Carlos Alberto, e este lhe passar a bola. Ao apito final, a equipe cruz-maltina somava nove finalizações, contra duas do rival, que, por sua vez, até melhorou no terço derradeiro, com Seedorf mais ousado, em busca de assistências. Nada que tirasse o sono do goleiro Fernando Prass, mero espectador em grande parte do tempo.
Na volta do intervalo, a única mudança foi ocorreu por ordem clínica e técnica. Saiu Lucas Zen, já com cartão amarelo e dores no joelho esquerdo, para a entrada de Jadson. Mas o vascaíno Wendel logo pediu para ser substituído e deu lugar a Fellipe Bastos. A alteração fundalmental para o clássico foi a de postura do Botafogo, que se adiantou e tornou a equilibrar as ações.
No entanto, três das investidas acabaram em impedimento, provando a eficiência da linha de defesa do Vasco. O restante se limitou a cruzamentos afastados por Dedé e Douglas. Pela esquerda, Márcio Azevedo fez um pouco mais: arriscou direto, sem ângulo, e Prass afastou com os pés, aos 11 minutos. Do outro lado, Bastos obrigou Jefferson a espalmar uma bola no cantinho, e ainda houve reclamação de pênalti de Lucas em Carlos Alberto.
Aparentando cansaço, a equipe de São Januário recuou. Cristóvão agiu e fez duas trocas: Carlos Alberto por Felipe - pela qual foi chamado de burro pela torcida - e Eder Luis por Barbio. No embalo, aos 29, Oswaldo sacou Seedorf, que chegou a jogar com uma pequena badagem na cabeça após choque e, desta vez, já foi bem mais participativo, para lançar Fellype Gabriel.
O Botafogo, então, tentou estabelecer uma pressão, mas não era organizado o suficiente. Já o rival parecia não ter meio-campo com a nova formação, embora Auremir, em jogada individual tenha deixado Alecsandro em boas condições na pequena área, mas o atacacante não alcançou. O ritmo que a partida havia perdido, porém, foi reencontrado, com fortes emoções. Os goleiros entraram em ação em lançamentos no mano a mano com as defesas.
Até que depois de erro na saída de bola de Antônio Carlos, Felipe tocou para Barbio, que passou para Juninho na área. Mesmo caído, o ídolo vascaíno conseguiu assistir Alecsandro, que, sozinho, só teve o trabalho de empurrar para a rede e comemorar o gol da vitória, aos 41.

Dorival Júnior acerta com o Fla e assina até o fim de 2013

Depois de se reunir com diretor de futebol, treinador acerta detalhes, assume vaga deixada por Joel Santana. Estreia seria neste domingo

Por Janir Júnior Rio de Janeiro
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Dorival Júnior, técnico do Inter (Foto: Diego Guichard / GLOBOESPORTE.COM)Dorival deve estrear na partida contra o São Paulo
(Foto: Diego Guichard / GLOBOESPORTE.COM)
Agora, é oficial. Depois de uma longa reunião com o diretor de futebol do Flamengo,  Zinho, na tarde desta quarta-feira, Dorival Júnior é o novo técnico do Flamengo. Ele assinou contrato até o fim de 2013 e chega com sua comissão composta por dois auxiliares (Lucas Silvestre e Ivan Izzo) e um preparador físico (Celso de Rezende). Ele estará no Engenhão para o jogo com a Portuguesa, nesta quinta-feira, às 21h (de Brasília), mas deve assistir à partida em uma das cabines do estádio. A princípio, o time deve ser comandado pelo interino Jaime de Almeida.
Dorival chega para ocupar a vaga deixada por Joel Santana, demitido na última segunda-feira, depois da derrota por 1 a 0 para o Cruzeiro. A estreia do novo treinador deve acontecer contra o São Paulo, domingo, no Morumbi.
Dorival Júnior foi demitido pelo Inter na última sexta-feira, depois da derrota por 3 a 1 para o Atlético-MG, em Belo Horizonte. Contratado em agosto de 2011, treinou o time gaúcho em 63 partidas, com 33 vitórias, 12 derrotas e 18 empates e 61,9% de aproveitamento. Conquistou o título da Recopa Sul-Americana e o Gauchão deste ano. Não resistiu, porém, ao fraco desempenho durante a atual temporada. Na Libertadores, o Inter se classificou para a segunda fase como pior segundo colocado.
O técnico deixou o time na oitava colocação no Brasileirão, com 16 pontos. Foram quatro vitórias, quatro empates e duas derrotas. A direção entendeu que a campanha poderia ser melhor no nacional, mesmo com todos os desfalques, como Oscar e Leandro Damião - cedidos para a Seleção que disputa os Jogos Olímpicos de Londres.
Antes do Colorado, o treinador trabalhou no Atlético-MG. Chegou ao clube no fim de setembro de 2010. Naquele momento, faltavam 14 rodadas para o fim do Campeonato Brasileiro, e o Galo estava na zona de rebaixamento. Com um aproveitamento de 57% dos pontos, Dorival teve sete vitórias, três empates e quatro derrotas, números que livraram o time da degola e ainda deram vaga na Copa Sul-Americana da temporada seguinte.
Em 2011, no entanto, o desempenho caiu. O Galo foi eliminado na Copa do Brasil pelo Grêmio Prudente (atual Grêmio Barueri) e perdeu a final do Mineiro para o rival Cruzeiro. No total, comandou o Atlético-MG em 50 jogos, com 25 vitórias, dez empates e 15 derrotas.
Dorival também conduziu o Santos na conquista do Paulistão e da Copa do Brasil de 2010. O treinador deixou o clube depois de um desentendimento com o atacante Neymar. Em 2009, o treinador ajudou a reconduzir o Vasco à elite do Brasileiro com a conquista da Série B.
Inter estraga estreia de Hélio dos Anjos e derrota o Figueirense
Colorado vence por 1 a 0 na noite desta quarta-feira. Dagoberto faz o único gol da partida, que mantém catarinenses na zona de rebaixamento
 
DESTAQUES DO JOGO
  • DECEPÇÃO
    Loco Abreu
    Recuperado de lesão, o uruguaio retornou ao Figueira. Mas o maior nome do time quase não tocou na bola e só incomodou a defesa colorada em uma cabeçada.
  • nome do jogo
    Fred
    Em seu segundo jogo seguido como titular colorado, o garoto de 19 anos mostrou qualidade. O camisa 35 se movimentou bem e cruzou para o gol de Dagoberto.
  • deu errado
    Jajá
    O meia-atacante do Inter teve a chance de matar o jogo aos 32 da segunda etapa. Porém, o camisa 17 chutou em cima de Ricardo e foi vaiado, e depois, substituído.
A CRÔNICA
por GLOBOESPORTE.COM
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Na estreia de Hélio dos Anjos no Figueirense, o Internacional derrotou o time catarinense por 1 a 0, na noite desta quarta-feira, dentro do Orlando Scarpelli, em Florianópolis, pela 12ª rodada do Brasileirão. O gol da vitória colorada foi marcado por Dagoberto, ainda na primeira etapa. O camisa 20, como um centroavante, aproveitou cruzamento na medida de Fred – que pelo terceiro jogo seguido teve bom desempenho - e cabeceou para baixo, sem chances para o goleiro Ricardo.

Com o resultado, o Inter chegou aos 22 pontos no Brasileirão e, pela primeira vez na competição, conquistou duas vitórias consecutivas, ambas sob o comando do ex-atacante e agora técnico Fernandão. Enquanto isso, o Figueirense completou o 11º jogo sem vencer e segue no Z-4, com apenas oito pontos.
Na próxima rodada, o Inter volta a campo para enfrentar o Vasco. A partida será disputada neste sábado, às 18h30m (de Brasília), no Beira-Rio. No mesmo dia, mas às 21h, o Figueirense jogará contra o Botafogo no Engenhão.
Jogo franco

A partida começou aberta. O Figueirense iniciou em cima do Inter e quase abriu o placar. Logo aos dois minutos, Guilherme Santos cruzou da esquerda para Loco Abreu. O camisa 13, que retornou após um estiramento na coxa, cabeceou sem marcação e acertou o travessão de Muriel. A resposta dos gaúchos apareceu três minutos depois, com D'Alessandro. O argentino, que cumpriu suspensão na partida contra o Atlético-GO no último domingo, cobrou falta da esquerda. A bola atravessou a área catarinense, mas como ninguém de vermelho conseguiu complementar.
O Figueirense não se abalou com o descuido e seguiu no campo de ataque. Aos 13, Julio Cesar bateu falta da intermediária, obrigando Muriel a mandar a bola para escanteio. Tentando conter o ímpeto catarinense, o Inter apresentava muitas dificuldades em construir jogadas, ficando pouco tempo com a posse de bola.
Inter marca com Dagoberto
Figueirense x Internacional, Dagoberto (Foto: Antonio Carlos Mafalda / Agência Estado)Dagoberto comemora o gol colorado (Foto: Antonio Carlos Mafalda / Agência Estado)
Aos poucos, os gaúchos começaram a avançar a marcação e trocar mais passes. E, aos 24, abriram o placar. Fred avançou pela esquerda e cruzou na cabeça de Dagoberto. O atacante colorado, mesmo com o defensor do Figueirense próximo, só teve o trabalho de mandar para as redes de Ricardo.
Atrás do placar, o Figueirense seguiu trocando passes. Entretanto, não conseguia penetrar na área colorada. Seus principais lances nasciam com Julio Cesar, geralmente com a bola parada. Aos 30, ele bateu falta por cima do gol de Muriel. Mais calmo, o Inter corrigiu o posicionamento e só aguardava o erro dos comandados de Hélio dos Anjos para sair no contra-ataque. Bem acionado, D'Ale cadenciava o jogo e distribuía os passes aos companheiros, gastando tempo. Seis minutos depois, os colorados quase ampliaram em um cabeceio com Índio.
No último lance de perigo antes do intervalo, aos 43, foi a vez de Jajá desperdiçar a oportunidade de anotar o segundo gol. Conhecido pelo chute forte, o meia-atacante dominou e arrematou da intermediária. Por capricho, a bola explodiu no travessão. Um minuto depois, o árbitro Elmo Alves Resende poderia ter expulsado Julio Cesar. O atacante do Figueirense deu um carrinho no tornozelo esquerdo de D'Alessandro, mas só foi advertido com o cartão amarelo.

Inter dono da segunda etapa
Assim como terminou o primeiro tempo, o Inter iniciou melhor a segunda etapa. Logo aos dois minutos, Dagoberto recebeu na área. Quando tentou dominar, o atacante foi interceptado por Ricardo, que saiu de carrinho e afastou o perigo. No minuto seguinte, Elton cruzou para Jajá, mas o camisa 17 não conseguiu reter a bola.

Os gaúchos eram donos das ações. Aos seis, Fred fez bela jogada e, na entrada da área, arriscou. Ricardo salvou o segundo gol colorado, mandando para escanteio. D’Ale cobrou da esquerda e colocou na cabeça de Índio, mas o zagueiro acertou o travessão. A atuação convincente fez o Orlando Scarpelli parecer o Beira-Rio. Eram os torcedores colorados que cantavam nas arquibancadas do estádio do Figueirense.
Figueirense x Internacional, Edson Ratinho (Foto: Antonio Carlos Mafalda / Futura Press)Inter conquistou a segunda vitória consecutiva no Brasileirão (Foto: Antonio Carlos Mafalda / Futura Press)
Grande nome do time catarinense, Loco Abreu nem era notado em campo. O centroavante não recebia a bola. Mesmo em desvantagem, os catarinenses não incomodavam o setor defensivo colorado. A primeira chance dos mandantes ocorreu aos 18. Após cobrança de escanteio, Canuto cabeceou por cima do gol de Muriel.

Enquanto o Inter administrava o resultado, o Figueirense buscava o gol de empate, mas atacava desordenadamente. Aos 32, Jajá podia ter matado o jogo. O camisa 17 recebeu dentro da área. No entanto, chutou em cima de Ricardo. O lance irritou a torcida colorada, que pediu para o meia-atacante ser substituído. Pouco depois, Fernandão sacou o jogador para a entrada de Maurides.

Os últimos minutos da partida não mudaram em nada o panorama do jogo. O Figueira buscando o gol sem organização e o Inter fechado, saindo para o ataque com tranquilidade. No final, D'Ale ainda sofreu entrada de Guilherme Santos, mas o árbitro nem falta marcou. Aos 45, Ronny caiu na área e pediu pênalti, mas Elmo Alves Resende Cunha mandou o jogo seguir.

Hélio dos Anjos terá trabalho para tirar os catarinenses da delicada situação no Brasileirão. Por outro lado, Fernandão reestabelece a tranquilidade e coloca o Inter novamente na briga pelo G-4.

Lyoto Machida posta foto com 'parceiro' de treino no Twitter

O lutador, que se prepara para o combate contra Ryan Bader, pelo UFC: Shogun x Vera, postou nesta quarta-feira, fotos dos seus treinamentos

Por SporTV.com Las Vegas, EUA
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Lyoto e seu "parceiro" de treinos  (Foto: Reprodução/Twitter)Lyoto e seu "parceiro" (Foto: Reprodução/Twitter)
Lyoto Machida, que se prepara para o combate contra Ryan Bader, pelo UFC: Shogun x Vera, postou nesta quarta-feira, em sua conta no Twitter, fotos dos seus treinamentos. Em uma delas, o baiano, radicado no Pará aparece com um simpático e preguiçoso cachorrinho, seu "companheiro de treinos", segundo ele.
- Com meu parceiro de treino - postou o lutador, no microblog.

A pouco mais de uma semana de enfrentar Ryan Bader no UFC de 4 de agosto, Lyoto Machida vem se preparando intensamente e da maneira que pode. Para aliviar as dores localizadas nas costas e a tensão, o lutador utilizou copos para comprimir o ar. O duelo contra o americano será o co-evento principal em Los Angeles, nos Estados Unidos.
Lyoto se prepara para combate com Ryan Bader (Foto: Reprodução/Twitter)Lyoto se prepara para combate com Ryan Bader
(Foto: Reprodução/Twitter)
Em outra foto, o ex-campeão dos meio-pesados aparece levantando peso.
UFC: Shogun x Vera
4 de agosto de 2012, em Los Angeles (EUA)
CARD PRINCIPAL
Maurício Shogun x Brandon Vera
Lyoto Machida x Ryan Bader
Travis Browne x Ben Rothwell
Joe Lauzon x Jamie Varner
CARD PRELIMINAR
Nam Pham x Cole Miller
Phil Davis x Wagner Caldeirão
Mike Swick x DaMarques Johnson
Josh Grispi x Rani Yahya
Oli Thompson x Phil De Fries
Manny Gamburyan x Michihiro Omigawa
Ulysses Gomez x John Moraga

Vitor Belfort admite que ainda sente dores na mão e faz elogios a Belcher

Lutador, no entanto, garante que vai estar 100% para a luta no Rio e se
refere ao americano como 'cara duríssimo, bom em todos os fundamentos'

Por SporTV.com Rio de Janeiro
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Vitor Belfort treina no CT (Foto: Ivo Gonzalez / Agência O Globo)Belfort em treino recente, ainda com a proteção
na mão (Foto: Ivan Raupp / Globoesporte.com)
Vitor Belfort não perdeu tempo após o anúncio oficial de sua luta contra Alan Belcher no UFC Rio III e já iniciou o período de preparação para o duelo. Feliz por voltar a atuar no Rio de Janeiro, onde derrotou Anthony Johnson no UFC 142, no início deste ano, o carioca admitiu que ainda sente dores na mão esquerda, lesionada antes do UFC 147 e que o tirou do confronto contra Wanderlei Silva no evento, mas garantiu que isso não será problema para chegar bem no dia 13 de outubro.
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e saiba tudo sobre o mundo do MMA

- Indiscutivelmente, é um prazer enorme. Ainda mais vendo como está a repercussão do meu esporte dentro do meu país. Sempre sonhei com momentos como esse e estou muito feliz em poder lutar novamente aqui para minha torcida. Acabei de ser liberado para testar minha mão. Socando ainda sinto um pouco, mas com certeza estarei 100% para a luta. Esse é um sacrifício que faço questão de fazer, e me mantive em forma. Vamos com tudo! - disse Vitor ao site oficial do Ultimate.
O brasileiro mais uma vez ressaltou que tem como objetivo principal uma nova oportunidade de disputar o cinturão dos médios e fez muitos elogios ao adversário americano:
- Ele é um excelente lutador, um cara duríssimo e bom em todos os fundamentos. Ele vem de uma vitória muito boa sobre o Toquinho. Com certeza, esse vai ser um grande teste para os dois. Estou focado no cinturão, mas o que vem pela frente é o Belcher e é só nisso que penso agora.

Rony Jason enfrentará Sam Sicilia, ex-TUF 15, no UFC Rio III

Adversário do brasileiro disputou o TUF 15, última edição do reality show nos EUA e venceu Cristiano Marcello no TUF Live Finale

Por SporTV.com Rio de Janeiro
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Rony Jason MMA UFC (Foto: Adriano Albuquerque/SporTV.com)Rony Jason enfrentará Sam Sicilia, no UFC Rio III
(Foto: Adriano Albuquerque/SporTV.com)
O cearense Rony Jason, vencedor dos pesos-penas do "The Ultimate Fighter Brasil - Em busca de campeões", enfrentará Sam Sicilia, no UFC Rio III, marcado para o dia 13 de outubro, na Arena da Barra, na Barra da Tijuca. O adversário do brasileiro também disputou o reality show, mas nos Estados Unidos.
Sam Sicilia foi eliminado por Chris Saunders, nas oitavas de final da última edição do programa, por decisão dividida. O lutador tem um cartel de 11 vitórias e apenas uma derrota.
Rony Jason poderá usar no Rio de Janeiro a tradicional máscara. Em Belo Horizonte, no UFC 147, o lutador não pode usar o acessório. No UFC 147, o lutador não segurou a emoção e chorou já na caminhada rumo ao octógono para a disputa da final do TUF Brasil. Na hora do combate, no entanto, a postura foi de muita agressividade e empolgação e o cearense venceu o conterrâneo Godofredo Pepey por decisão unânime dos jurados Jason tem 11 vitórias em 14 lutas na carreira.
O UFC Rio III já tem sete brasileiros confirmados no card. Além de Rony Jason, José Aldo defende o cinturão peso-pena contra Erik Koch, Glover Teixeira enfrenta o americano Rampage Jackson, Vitor Belfort pega Alan Belcher, Serginho Moraes encara Renée Forte e Cristiano Marcello luta com Reza Madadi. O meio-médio Erick Silva é outro que está cotado para compor a programação.
Sam Sicilia x Chris Saunders, TUF (Foto: Getty Images)Sam Sicilia (esq) perdeu para Chris Saunders nas oitavas de final do TUF 15 (Foto: Getty Images)
UFC 153
13 de outubro de 2012, no Rio de Janeiro
CARD PRINCIPAL
José Aldo x Erik Koch
Vitor Belfort x Alan Belcher
Quinton "Rampage" Jackson x Glover Teixeira
Rony Jason x Sam Sicilia
CARD PRELIMINAR*
Serginho Moraes x Renée Forte
Reza Madadi x Cristiano Marcello
* A ordem dos combates ainda não está definida oficialmente

Em encontro de musas, Ronda Rousey treina com Carmem Electra

Campeã dos pesos-galos do Strikeforce fez sparring com Carmem Electra, modelo, cantora e atriz, famosa na década de 90 no seriado Baywatch

Por SporTV.com Rio de Janeiro
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Carmen Electra e Ronda Rousey, UFC (Foto: Reprodução / Titocouture.com)Carmen Electra e Ronda Rousey fazem sessão de treinos (Foto: Reprodução / Titocouture.com)
A musa do MMA Ronda Rousey treinou com uma companheira à altura. Não pela técnica, mas pela beleza. A campeã dos pesos-galos do Strikeforce fez uma sessão de treinos com Carmem Electra, modelo, cantora e atriz, famosa na década de 90 no seriado Baywatch (no Brasil, chamado de S.O.S. Malibu) e também fez parte do elenco da série de filmes "Todo Mundo em Pânico". Electra também foi casado com Denis Rodman, astro do basquete americano.
Carmen Electra e Ronda Rousey, UFC (Foto: Reprodução / Titocouture.com)Carmen Electra e Ronda Rousey fazem sessão de treinos (Foto: Reprodução / Titocouture.com)
As duas fizeram sparring, durante a sessão de treinos. As fotos foram divulgadas pelo site "Titocouture.com".
Carmen Electra e Ronda Rousey, UFC (Foto: Reprodução / Titocouture.com)Carmen Electra e Ronda Rousey fazem sessão de treinos (Foto: Reprodução / Titocouture.com)
Aos 25 anos, a bela Ronda Rousey tem cinco lutas de MMA na carreira e venceu todas da mesma maneira: por finalização, com chaves de braço. Medalhista olímpica no judô em Pequim-2008, a californiana conquistou o título em março, ao derrotar Miesha Tate.  Rousey defenderá o cinturão dos pesos-galos femininos do Strikeforce no próximo dia 18 de agosto pela primeira vez, contra Sarah Kaufman.

Verdão descarta negociar com árabes, e Valdivia continua no Brasil

Valores agradam a dirigentes, mas sócio bate o pé. Sem tempo para negociar, clube mantém chileno no elenco – pelo menos por enquanto

Por Diego Ribeiro São Paulo
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Valdivia, treino Palmeiras (Foto: Diego Ribeiro / Globoesporte.com)Valdivia em treino do Verdão nesta quarta-feira
(Foto: Diego Ribeiro / Globoesporte.com)
A janela de transferências no Oriente Médio fechou no fim da tarde desta quarta-feira, e o Palmeiras decidiu não liberar Valdivia para qualquer clube da região. Em meio a sondagens e conversas, o Al-Sadd, do Qatar, ofereceu cerca de R$ 12 milhões para ter o jogador, mas a dificuldade de acerto com todas as partes envolvidas e a falta de tempo para definição do negócio fizeram o Verdão descartar a saída do chileno. Ele não enfrenta o Bahia nesta quinta-feira, em Barueri, mas porque tem dores no músculo adutor da coxa esquerda.
A diretoria do Palmeiras, capitaneada pelo presidente Arnaldo Tirone, teve reuniões sobre o assunto na noite de terça e também nesta quarta. Os valores agradaram, mas o problema é que a porcentagem destinada ao clube seria pequena. Uma cláusula no contrato diz que, em caso de negociação para um clube do Oriente Médio, o Al-Ain, dos Emirados Árabes Unidos, deve receber 20% do valor total da transação – este é o antigo clube de Valdivia.
Além disso, o empresário Osório Furlan Junior, conselheiro do Palmeiras, é dono de 36% dos direitos econômicos do Mago – 54% são do clube, e 10% do jogador. Ele não tinha o menor interesse em negociar pelos valores propostos, já que havia investido uma quantia bem maior para contratar o chileno em julho de 2010. Para qualquer conversa envolvendo Valdivia, o “sócio” na compra do meia precisa ser consultado.
– A chegada dele custou € 6 milhões (R$ 15 milhões), e contribuí com 36% do valor. Só quero esse valor de volta, não vamos dar o Valdivia assim, sem contrapartida. Menos do que isso não dá para aceitar, então não tem como negociar agora – disse Osório.
O Valdivia fica, não queríamos liberá-lo, não apareceu nada concreto, e o jogador quer ficar. Então não vejo motivo para negociar"
Roberto Frizzo
Outro ponto é que o Palmeiras diz não ter recebido qualquer documento oficial com propostas. Um representante do Al-Sadd chegou a conversar com os dirigentes nesta quarta-feira, mas não houve avanço.
– O Valdivia fica, não queríamos liberá-lo, não apareceu nada concreto, e o jogador quer ficar. Então não vejo motivo para negociar. Ele fica e cumpre seu contrato normalmente – destacou o vice-presidente Roberto Frizzo.
O Mago mudou o seu discurso algumas vezes nos últimos dias. Já havia um pré-acordo para que ele permanecesse até a Taça Libertadores de 2013, mas ao mesmo tempo ele não abria mão de ouvir possíveis interessados em seu futebol. A ausência da família, que deixou o Brasil após um sequestro-relâmpago no início de junho, balançou o jogador.
Com a permanência, Valdivia precisa convencer a mulher, Daniela Aranguiz, a retornar com os filhos. A questão familiar é a mais delicada nesse caso, já que o próprio Mago afirmou que seria muito difícil ficar longe dos seus parentes. O pai de Valdivia, Luis, esteve no Brasil nesta semana para discutir a situação do filho, mas não conseguiu chegar a uma solução.
Ponte e Sport fazem belos gols, mas empate em Campinas frustra planos
Após duas derrotas consecutivas, Macaca e Leão ficam no 1 a 1 e completam três partidas sem vitória no Brasileirão
 
DESTAQUES DO JOGO
  • nome do jogo
    Magrão
    O goleiro foi um verdadeiro paredão no segundo tempo, evitando a vitória da Macaca. Em um mesmo lance, fez duas defesas milagrosas.
  • arbitragem
    Sem polêmica
    Héber Roberto Lopes teve uma atuação discreta. Com segurança, apitou em cima do lance e aplicou os cartões amarelos sem titubear.
  • deu errado
    Sem Roger
    Na falta de um atacante de referência, Gilson Kleina apostou em um ataque de velocidade, mas a Macaca sentiu a falta do camisa 9.
     
A CRÔNICA
por GLOBOESPORTE.COM
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Persiste o jejum de vitórias de Ponte Preta e Sport no Campeonato Brasileiro. Na noite desta quarta-feira, as equipes presentearam com belos gols os 4.117 torcedores que compareceram ao Estádio Moisés Lucarelli, em Campinas, mas não conseguiram a reabilitação. O empate por 1 a 1, pela 12ª rodada, frustra os planos dos times, que vinham de duas derrotas seguidas.
André Luis, após linda jogada de Rildo, com direito a um passe de letra, abriu o placar para a Macaca, mas Marquinhos Gabriel, em um chute preciso de fora da área, deixou tudo igual, ainda no primeiro tempo. Na etapa final, a Ponte pressionou, mas viu Magrão brilhar, com pelo menos três defesas difíceis, duas delas consecutivas, à queima-roupa.
- Queríamos os três pontos, mas pelo poder ofensivo da Ponte Preta, considero um bom resultado. Não foi o ideal, mas considero que ganhamos um ponto - afirmou o goleiro do Sport.
O resultado deixa a Ponte com 16 pontos, na décima colocação, duas acima do Sport, que tem 13 pontos. As equipes voltam a campo domingo. Após duas partidas em casa, a Macaca joga fora na próxima rodada e enfrenta o Santos, às 18h30, na Vila Belmiro. Um pouco mais cedo, às 16h, o Sport recebe o lanterna Atlético-GO.
Apesar da posição intermediária, distante da zona de rebaixamento, o meia Marcinho já prevê cobrança da torcida da Macaca devido à sequência negativa. Principal contratação da Ponte para o Brasileiro, o meia ainda não se firmou, pouco produziu quando entrou no segundo tempo e chegou a ser vaiado ao fim do confronto.
- Eu conheço a torcida da Ponte, sei que a cobrança virá. Pressão é normal, até por tudo o que eu já fiz no futebol - disse o camisa 10 pontepretano.
Ponte Preta x Sport (Foto: Denny Cesare / Futura Press)Ponte Preta e Sport empatam no Majestoso (Foto: Denny Cesare / Futura Press)
Belos gols deixam primeiro tempo empatado
Sem Roger, a ausência de um atacante de referência na Ponte Preta foi compensada no início com a movimentação e velocidade de Rildo, substituto do camisa 9. Aos cinco minutos, ele partiu pela ponta esquerda, pedalou para cima de Cicinho, levou à linha de fundo e cruzou de letra. André Luis se antecipou a Magrão e abriu o placar para os campineiros.
Rildo era a principal opção ofensiva da Macaca, pela esquerda. Foi após um passe dele que João Paulo cruzou. A bola passou por todo mundo, e ninguém completou. Se a Ponte balançou as redes em um bonito lance, com o Sport não foi diferente. Na primeira vez que chegou efetivamente, o Leão empatou. E com estilo.
Após troca de passes entre Cicinho e Willians, Marquinhos Gabriel soltou a bomba da entrada da área e acertou o ângulo de Edson Bastos para deixar tudo igual, aos 21 minutos. O lance nasceu de uma falha de João Paulo, semelhante à de Ferron na derrota para o Fluminense. O lateral-esquerdo foi enganado pelo quique da bola, que o encobriu.
A Ponte tentou manter o ritmo, mas acusou o golpe. O Sport aproveitou e criou boas chances de virar em contra-ataques perigosos. No primeiro, Cicinho lançou Felipe Azevedo, que invadiu a área e disparou. Edson Bastos espalmou. Depois, Felipe Azevedo encontrou Reinaldo livre na ponta esquerda. Bastos demorou para sair, o lateral chegou antes e tocou, mas o goleiro da Macaca conseguiu desviar com as pernas e evitar o segundo gol do Sport.
Passados os sustos, a Ponte voltou a pressionar nos minutos finais do primeiro tempo. Renê Júnior foi o responsável por assustar Magrão. Aos 33 minutos, ele chutou de longe. Magrão só torceu para a bola não entrar. Quatro minutos depois, o volante recebeu de Gerônimo dentro da área em progressão, dominou no peito e finalizou sem deixar a bola cair. O arremate saiu por cima.
O Sport travava as jogadas ofensivas da Ponte com faltas, principalmente na intermediária, tanto que teve Willians e Rivaldo amarelados por seguidas infrações. Em uma delas, Rildo foi derrubado na entrada da área. Ricardinho bateu, a bola desviou na barreira e passou perto do gol de Magrão.
Magrão garante empate em Campinas
As equipes voltaram do intervalo sem mudanças. Mas não demorou muito para Vágner Mancini fazer a primeira alteração. Após uma falta de Willians, que já estava amarelado, o treinador preferiu prevenir, chamou Moacir e fez a troca. A exemplo da etapa inicial, a Ponte começou em cima. Ferron, de cabeça, depois de cobrança de falta, quase marcou.
Apesar do controle da Ponte, as poucas chances criadas fizeram Gilson Kleina também realizar uma substituição rapidamente. Apagado, Nikão deu lugar a Caio. Pouco acrescentou à equipe. Aos 18 minutos, Kleina fez nova aposta ao colocar Marcinho e sacar Ricardinho. O Sport, por sua vez, mantinha sua estratégia de primeiro marcar e depois buscar o ataque.
Nesta toada, com o Sport cadenciando o jogo e Ponte sem inspiração, o tempo passava, sem nenhuma equipe despontar como favorita à vitória. Eram raros os lances de perigo. De cabeça, Marquinhos Gabriel obrigou Bastos a se esticar todo, aos 24 minutos. A esta altura, o veterano Magno Alves já estava em campo. Ele substituiu Cicinho.
Em um segundo tempo truncado, as jogadas áreas pareciam as melhores alternativas. Foi assim que Rildo fez Magrão praticar um milagre, aos 28 minutos. Após cruzamento da esquerda, o atacante subiu livre e testou firme. O goleiro do Sport foi buscar no ângulo esquerdo. Magrão voltou a parar o ataque pontepretano aos 34 minutos, em dois chutes consecutivos.
Primeiro, ele fechou o ângulo de Marcinho, que saiu na cara do goleiro. No rebote, Rildo bateu por cobertura, mas o goleiro colocou em escanteio com a ponta dos dedos. Na cobrança, após bate e rebate dentro da área, Ferron pegou fraco, e Magrão defendeu sem problemas. Mas o Sport também teve sua oportunidade.
Em uma bola espichada, Gilberto ganhou de Edson Bastos na corrida, tirou do goleiro, na ponta esquerda e, mesmo sem ângulo, bateu colocado. A bola correu a extensão da meta da Macaca e saiu pela linha de fundo. Depois disso, virou jogo de ataque contra a defesa. Na base do sufoco, a Ponte encurralou o Sport, mas a pressão não surtiu efeito.
 

Pilotos da Stock duvidam que novo autódromo será construído no Rio

Competidores com histórico positivo em Jacarepaguá criticam duramente o processo de transição para o terreno de Deodoro, considerado 'campo minado'

Por Alexander Grünwald e Felipe Siqueira Rio de Janeiro
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Reprodução google autódromo deodoro rio de janeiro (Foto: Google Maps)Área militar no bairro de Deodoro, destinada à
construção do novo autódromo (Foto: Google Maps)
O circuito de Jacarepaguá, na zona oeste do Rio de Janeiro, já é passado para a Stock Car. Em meados de julho, a categoria realizou sua última corrida no Autódromo Nelson Piquet, pista que em quatro décadas de história recebeu eventos de grande importância, como dez GPs de Fórmula 1, além de provas do Mundial de Motovelocidade e da Fórmula Indy. Mas, em vez de fazer planos para o prometido circuito de Deodoro, no subúrbio do Rio, os pilotos se mantêm céticos. Poucos acreditam que o novo projeto vá, de fato, se concretizar. Ainda mais após a denúncia do jornal "O Globo" de que o terreno destinado à construção de um novo autódromo na cidade terá que ser "descontaminado", devido à existência de explosivos não detonados no solo. A área serviu durante mais de sessenta anos a treinamentos militares.
- Quando a gente pensa que já viu de tudo, aparece esta notícia de que a área onde teoricamente será construído o autódromo de Deodoro era de treinamento de soldados para desativar minas, e inclusive algum tempo atrás morreu um soldado com explosão de uma. A situação do automobilismo carioca é tão crítica que prefiro aceitar o risco de passar com o Stock em cima de uma bomba a não ter autódromo. Fico triste em pensar que já tem um lá, pronto, e estamos passando por isso. Adoro esportes e fiquei "amarradão" com as Olimpíadas no Rio, mas não precisava de tudo isso – desabafa o carioca Duda Pamplona, piloto e dono de equipe na Stock Car.
Autódromo de Jacarepaguá durante a última visita da Stock Car ao circuito, em julho de 2012 (Foto: Miguel Costa Jr. / Divulgação)Autódromo de Jacarepaguá durante a última visita da Stock ao circuito (Foto: Miguel Costa Jr. / Divulgação)
Formado na pista de Jacarepaguá, onde acelerou um carro de corrida pela primeira vez, Duda competiu no circuito em diversas categorias, e viveu a emoção de vencer diante de sua torcida na etapa de 2007 da Stock Car. Pole position por duas vezes e último vencedor da categoria em solo carioca, Allam Khodair também não poupa críticas à condução do processo de transição entre os dois circuitos.
- Diante deste problema, a CBA deveria se certificar do prazo deste minucioso processo de descontaminação. E se, por conta disso, o início da construção do novo autódromo for atrasar, a entidade deveria adiar também o início da destruição do que restou do autódromo de Jacarepaguá por conta desta mudança no prazo do projeto. Espero que, no mínimo, existam concessões. O automobilismo não pode ser visto como uma segunda, ou terceira prioridade – pondera Allam, que guia pela Vogel, equipe que tem sede na região serrana do Rio de Janeiro.
Stock Car - Largada da etapa do Rio de Janeiro, a sexta da temporada 2012 (Foto: Carsten Horst / Divulgação Hyset)Nos últimos seis anos, etapa carioca da Stock Car utilizou uma pista com metade da extensão original, devido às arenas contruídas para o Pan 2007 (Foto: Carsten Horst / Divulgação Hyset)
Mesmo sem qualquer movimentação no terreno de Deodoro, a demolição da antiga pista – cujo terreno pertence ao Município – já está em andamento. Enquanto aconteciam os treinos para a sexta etapa da temporada 2012 da Stock Car, operários trabalhavam na remoção de blocos de concreto das arquibancadas e nas medições da área para a terraplanagem. O circuito, mutilado em 2006 para a construção de três arenas esportivas destinadas aos Jogos Pan-Americanos do ano seguinte, receberá novas instalações para as Olimpíadas de 2016. Depois disso, parte da estrutura dará lugar a condomínios particulares.
Ver para crer
Campeão da categoria em 2008 e autor da pole position na primeira ocasião em que a Stock correu no traçado adulterado pelas obras, em 2006, Ricardo Maurício mostra sua descrença em relação à construção de uma nova pista no Rio de Janeiro. Numa comparação com a situação positiva vivida pelo automobilismo em outras cidades (como Cascavel, no Paraná, que teve a pista reformada pela Prefeitura e retornará ao calendário da Stock), o piloto da RC Competições lamenta o fim do tradicional autódromo e faz duras críticas ao poder público.
Autódromo de Jacarepaguá durante a última visita da Stock Car ao circuito, em julho de 2012 (Foto: Miguel Costa Jr. / Divulgação)Remoção das arquibancadas de Jacarepaguá já
começou (Foto: Miguel Costa Jr. / Divulgação)
- É triste. Estamos ganhando vários autódromos no país, mas estamos perdendo uma das pistas que mais tem história no automobilismo brasileiro por decisões de políticos. A gente só vai acreditar que vai ter outro autódromo no Rio de Janeiro vendo, estando lá, quando tiver a inauguração. Enquanto isso, promessa no automobilismo brasileiro é o que mais tem. Sabemos que em agosto vão começar a destruir a pista e fazer o complexo olímpico, para depois construir apartamentos. É uma vergonha, uma bandidagem – ressalta o piloto.
Após dizer que se sente “despejado da própria casa”, o carioca Cacá Bueno é outro que demonstra não acreditar que a pista de Deodoro vá sair do papel. E usa da ironia para renovar suas esperanças de ver o Rio de Janeiro novamente com um autódromo em funcionamento.
- Não acredito. Em loucura e promessa de político, não consigo acreditar. As promessas não só no esporte, como em saúde e educação, não são cumpridas. E agora será cumprido? Para acreditar, nem mesmo se inaugurarem, tem de ter uma corrida. É preciso esperar a verba, que comecem a obra... Aliás, torço para que a obra fique bem cara, porque assim terão muito o que desviar, mas pelo menos ela vai acontecer – provoca o tetracampeão da categoria.
Stock Car - Cacá Bueno treina no Rio de Janeiro enquanto operário trabalha no novo complexo olímpico (Foto: Luca Bassani / Stock Car)Cacá Bueno treina enquanto operário trabalha no novo complexo olímpico (Foto: Luca Bassani / Stock Car)

Coreia do Norte não se abala com
gafe olímpica e vence a Colômbia

Após atrasar duelo em mais de uma hora por ter bandeira trocada pela
da Coreia do Sul, seleção asiática estreia com vitória no futebol feminino

Por GLOBOESPORTE.COM Glasgow, Escócia
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Kim Song-Hui, Colombia x Coreia do Norte (Foto: Agência Reuters)Kim Song-Hui marca duas vezes e garante triunfo
da Coreia do Norte (Foto: Agência Reuters)
Após um atraso de mais de uma hora, a Coreia do Norte superou a tremenda gafe da organização dos Jogos de Londres antes do duelo contra a Colômbia, nesta quarta-feira, e estreou bem na disputa do futebol feminino, no Hampden Park, em Glasgow, na Escócia. As asiáticas, que viram a sua bandeira trocada pela da Coreia do Sul na cerimônia de apresentação da partida (os dois vizinhos são rivais históricos), venceram por 2 a 0, gols de Kim Song Hui.
A tabela do futebol nos Jogos
Prevista para iniciar às 15h45m (de Brasília), a partida só começou às 16h52m, após a ameaça asiática de não entrar em campo. Uma vez que percebeu a falha cometida, a organização exibiu a bandeira da Coreia do Norte nos dois telões do estádio, numa tentativa de convencer a seleção asiática a participar da partida. Mais tarde, o Comitê Organizador dos Jogos de Londres (LOCOG) publicou um pedido formal de desculpas para a delegação norte-coreana.
Frame, Colombia x Coreia do Norte (Foto: Reprodução / Twitter)Bandeira da Coreia do Sul no telão gerou toda a confusão (Foto: Reprodução / Twitter)
As duas equipes estão no mesmo grupo de França e Estados Unidos, que duelaram mais cedo. Atual bicampeã e uma das favoritas ao título, a seleção americana chegou a estar perdendo por dois gols de diferença, mas conseguiu se recuperar e saiu de campo com a vitória por 4 a 2.
Domínio norte-coreano
Dentro de campo, poucos foram os momentos de bom futebol. O gol solitário da primeira etapa, inclusive, surgiu após uma jogada marcada pela baixa qualidade técnica. Aos 39, Kim Song Hui aproveitou-se de uma falha terrível da defesa colombiana e, na base do bate-rebate, empurrou para o fundo das redes.
jogadoras da Coreia do Norte entrando em campo contra a Colômbia (Foto: AP)Protesto da Coreia do Norte atrasou a partida em mais de uma hora (Foto: AP)
A Coreia teve uma boa chance para ampliar aos 14 da etapa final. Kim Chung Sim invadiu a área com extrema liberdade, porém demorou demais, permitindo que a defesa colombiana fizesse o corte na hora da finalização. E a partida seguiu desta maneira, recheada de erros das zagueiras sul-americanas, enquanto as norte-coreanas não aproveitavam as respectivas oportunidades.
O segundo gol da Coreia do Norte veio aos 40 da etapa final. Kim Song Hui aproveitou-se de uma falha infantil da goleira Stefany, que soltou a bola nos seus pés, e encobriu a colombiana para ampliar.
Suécia goleia
No outro jogo marcado para começar às 15h45m (de Brasília), a Suécia derrotou a África do Sul por 4 a 1, em Coventry, na Inglaterra. Com gols de Fischer, Dahlkvist e Schelin (duas vezes), a seleção escandinava precisou de 20 minutos para marcar três vezes e venceu com sobras. Modise descontou para as africanas, com um golaço do meio de campo que encobriu a goleira sueca, Lindahl.
Com a goleada, a Suécia assumiu a liderança do Grupo F por conta do saldo de gols. Última campeã mundial, a seleção do Japão venceu o Canadá mais cedo por 2 a 1, no City of Coventry, na Inglaterra, e ocupa a segunda colocação da chave.
Nilla Fischer comemorando gol, Suécia x Africa do Sul (Foto: Agência AP)Suécia estreou com goleada sobre a África do Sul (Foto: Agência AP)

Marta comemora vitória na 'primeira batalha', mas quer ver evolução

Camisa 10 do Brasil, que marcou duas vezes na goleada sobre Camarões, também evita falar de favoritismo e pede 'pés no chão' à equipe brasileira

Por GLOBOESPORTE.COM Cardiff
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Marta comemora gol do Brasil contra Camarões (Foto: Reuters)Marta comemora um de seus gols ao lado de
Maurine, Cristiane e Fabiana (Foto: Reuters)
Em sua estreia no torneio feminino de futebol das Olimpíadas de Londres, a seleção brasileira conseguiu um resultado expressivo: goleada de 5 a 0 sobre a seleção de Camarões. Capitã e camisa 10 do time, Marta vibrou com o êxito no que chamou de "primeira batalha" dos Jogos, mas deixou claro que o time ainda tem pontos a aperfeiçoar.
- Era o primeiro jogo e era importante a gente começar bem. Mas é importante saber que era só uma batalha. Ainda tem mais cinco para a gente enfrentar. Nosso objetivo é a medalha de ouro. Então, tem que manter os pés no chão e não ficar satisfeita com o que apresentamos hoje, porque sabemos que podemos fazer melhor - declarou ao SporTV.
A craque brasileira também preferiu não avaliar se o time está entre os principais candidatos à medalha de ouro. Para Marta, o que as atletas precisam ter em mente é que qualquer prognóstico não deve influenciar no rendimento da equipe.
- Uns falam que a gente é favorito, outros falam que não. A gente, nesse momento, tem que deixar as especulações de lado. As pessoas que falem delas. E também não podemos deixar isso interferir no nosso trabalho - completou.
Já a atacante Cristiane, que saiu do banco de reservas para marcar um gol e dar passe para outro, comemorou o fato de ter se tornado a maior artilheira da história das Olimpíadas, alcançando a marca de 11 gols.
- Nem sei a sensação. Fico feliz porque fiquei quatro semanas parada por contusão. Mas voltei agora, e voltei com gol - disse.