sábado, 9 de maio de 2015

Livio Oricchio: carros com novidades ficam mais distantes da Mercedes

Circuito da Catalunha, "laboratório" para os engenheiros das equipes, mostra a realidade da Fórmula 1 com desempenho dos monopostos no treino classificatório

Por Direto de Barcelona, Espanha
Livio Oricchio - Especialista GloboEsporte.com (Foto: GloboEsporte.com)




Fórmula 1 Sebastian Vettel Ferrari Lewis Hamilton Mercedes treino GP da Espanha (Foto: AP)Vettel reconhece, após treino do GP da Espanha: diferença para Mercedes aumentou (Foto: AP)
Os pilotos podem não demonstrar entusiasmo maior com o traçado de 16 curvas e 4.655 metros do Circuito da Catalunha, em Barcelona. Mas o engenheiros da F-1 o consideram um laboratório perfeito para compreender as qualidades e áreas a serem melhoradas nos seus carros.
- É uma pista que exige tudo. Muita pressão aerodinâmica, bom motor, para chegar rápido no fim da reta, tração e freios eficientes - costuma dizer Adrian Newey, cujos carros, na Williams,McLaren e RBR, já venceram 11 vezes o GP da Espanha.
É por esse exame técnico ser tão severo queSebastian Vettel, resignado, afirmou neste sábado, depois de ficar em terceiro na definição do grid do GP da Espanha, atrás da dupla da Mercedes,Nico Rosberg, pole position, e Lewis Hamilton, segundo: 
- A diferença para eles aumentou.
De fato, os números confirmam a impressão do alemão tetracampeão do mundo. Rosberg estabeleceu 1m24s681 e Vettel, 1m25s458. A diferença foi de 777 milésimos de segundo. Na definição do grid da etapa de Bahrein, dia 19, por exemplo, Hamilton obteve a pole com 1m32s571 enquanto Vettel ficou em segundo, 1m32s982. A diferença entre ambos foi de 411 milésimos, ou 366 milésimos menos que a imposta por Nico a Vettel no Circuito da Catalunha.
As duas equipes se apresentaram para a quinta etapa do campeonato com importantes novidades nos seus carros. A Ferrari mudou assoalho, difusor, aerofólios, defletores, dentre outras peças. A intenção era encostar ainda mais na Mercedes. Mas o resultado num dos cenários mais seletivos do calendário mostrou o oposto.
 Acredito que na corrida essa diferença (em relação à Mercedes) será menor
Sebastian Vettel, piloto da Ferrari
Pode ser que seja algo específico com relação ao traçado catalão e em outras pistas essa diferença seja menor. Mas em termos de velocidade, a Mercedes respondeu a todos, profissionais da F-1 e fãs da competição, estar ainda à frente da Ferrari.
- Acredito que na corrida essa diferença será menor - afirmou também Vettel. 
O GP da Espanha, hoje, terá 66 voltas. E o desgaste dos pneus é uma variável importante da equação que apontará o vencedor. Na Malásia, com os mesmos pneus duros e médios da Pirelli, além do calor elevado, Vettel ganhou exatamente por seu carro, ST15-T, administrar melhor a degradação. Mas não foi o que a Ferrari evidenciou na simulação de corrida de ontem. Vettel projetou sua participação na prova, amanhã:
- Temos os mesmos pneus de Sepang, verdade, mas o traçado é completamente distinto. Os nossos pneus não estão trabalhando tão bem como lá. Parece que a performance da Mercedes com os dois tipos de pneus é melhor que a nossa. Mas acredito que em condição de corrida estaremos mais próximos.
Importante: principalmente por causa da sensibilidade dos pneus Pirelli, por vezes emerge algo durante a prova que permite a um ou outro carro apresentar desempenho inesperado diante do produzido na sexta-feira e no sábado. Não era previsto, no GP da Malásia, que Vettel pudesse fazer dois pit stops, diante de três dos pilotos da Mercedes, e vencer ainda na segunda etapa do campeonato.
Fórmula 1 Nico Rosberg Mercedes treino GP da Espanha (Foto: EFE)Desgaste dos pneus pode ser uma variável importante na equação que apontará o vencedor na Catalunha (Foto: EFE)
Nada impede que em Barcelona surja algo decisivo não evidenciado, ainda, e ocorra uma surpresa. Trata-se de um cenário propício a esse tipo de resultado, como foi a pole position e vitória de Pastor Maldonado, com Williams-Renault, em 2012.
Nico Rosberg reagiu neste sábado. Depois de perder as quatro disputas no grid para Hamilton, vai finalmente largar na frente. E ainda mais importante que a pole position foi perceber duas coisas: Hamilton acusou o golpe. Na entrevista coletiva depois da definição do grid, o inglês campeão do mundo tinha a velha expressão tensa quando os resultados não são os esperados. Mais: Hamilton não escondeu estar insatisfeito com o comportamento do modelo W06 Hybrid. “Sai de frente.”
Será interessante acompanhar como será a descida da reta e a disputa da freada da curva 1 logo depois da largada. Hamilton sabe que a chance maior de assumir o primeiro lugar é nesse momento. As ultrapassagens no Circuito da Catalunha são historicamente difíceis, mesmo com o uso do flap móvel, DRS. É uma situação potencialmente capaz de gerar toques entre os adversários, apesar da recomendação explícita do diretor da Mercedes, Toto Wolff, para que não se autoeliminem da competição sob nenhuma hipótese.
Sebastian Vettel admite que vantagem das Mercedes de Nico Rosberg e Lewis Hamilton aumentou (Foto: Getty Images)Rosberg vai largar na frente de Hamilton na prova deste domingo (Foto: Getty Images)
Rosberg, por sua vez, mais do que ninguém tem consciência da necessidade de infligir uma derrota para Hamilton. Não apenas para reduzir a diferença de pontos que o separa do companheiro, mas para mostrar que, a exemplo do ano passado, já que dispõe do melhor carro do grid, pode lutar pelo título. Depois das etapas da Austrália, Malásia, China e Bahrein, Hamilton lidera o Mundial com 93 pontos, de três vitórias e uma segunda colocação, enquanto Rosberg soma 66, de dois segundos e dois terceiros.
O quarto tempo registrado por Valtteri Bottas, da Williams, mostra o porquê do finlandês ter cotação bastante elevada no paddock. E como lembrou Felipe Massa, seu companheiro, apenas nono na classificação, por errar na volta lançada no Q3, “a diferença de dois décimos (na realidade 236 milésimos) de nosso carro para o novo da Ferrari é uma boa notícia”. Ao longo das 66 voltas do GP da Espanha, a exemplo dos GPs anteriores, a tendência parece ser de a Ferrari ampliar a diferença imposta na classificação para a Williams.
Em Bahrein, enquanto Kimi Raikkonen, segundo, recebeu a bandeirada a 3 segundos e 389 milésimos de Hamilton, o vencedor, Bottas, quarto, chegou a 42 segundos e 975 milésimos. No GP da Espanha, os treinos livres e a classificação sugerem que ao final das 66 voltas essa diferença seja menor.
Assim como no ritmo de classificação a diferença da Mercedes para a Ferrari cresceu, o mesmo se deu com a RBR. Seu melhor piloto, Daniil Kvyat, oitavo no grid, com o tempo de 1m26s629, ficou a impressionante um segundo e 948 milésimos de Rosberg, praticamente dois segundos. E o modelo RB11-Renault do russo e de Daniel Ricciardo, décimo, tem relevantes novidades em relação ao usado até o GP de Bahrein.
Ao menos no GP da Espanha e na condição de tomada de tempo, a RBR não apenas não se aproximou dos melhores como ficou mais distante. O grupo coordenado pelo novo diretor técnico, Rob Marshall, vai acompanhar, agora, de perto, sua performance neste domingo para entender seu estágio de desenvolvimento no parâmetro de corrida.
A responsabilidade da Renault, parceira da RBR, pela queda de rendimento da equipe RBR existe, mas é menos do que os homens da escuderia austríaca gostam de atribuir. Ficou provado neste sábado. Como? É só observar o que fizeram os espetaculares pilotos da STR, Carlos Sainz Junior, de 20 anos, quinto no grid, e o parceiro, Max Verstappen, 17 anos, sexto. A STR utiliza a mesma unidade motriz da Renault da RBR.
Fórmula 1 Daniel Ricciardo RBR treino GP da Espanha (Foto: Reuters)Com novidades no carro, RBR ficou ainda mais distante dos líderes (Foto: Reuters)
James Key, diretor técnico da STR, introduziu novos componentes no conjunto aerodinâmico do modelo STR-10-Renault que o deixaram muito veloz numa pista onde, como os engenheiros dizem, representa a hora da verdade dos projetos de F-1. A maturidade de Sainz Junior e Max na definição do grid vai estar à prova, de novo, na luta para manter-se à frente de pilotos que devem se aproximar com carros possivelmente mais velozes, como Raikkonen, com a Ferrari na versão de Bahrein, ainda, sétimo, e Massa, com a Williams FW37-Mercedes, nono. O finlandês se sentiu mais à vontade com a versão anterior do monoposto da Ferrari. Tem um inserimento melhor na entrada das curvas, explicou.
Quem se interessa por F-1 vai manter sua atenção também no andamento dos pilotos da McLaren. Fernando Alonso e Jenson Button nunca pilotaram o modelo MP4/30-Honda em tão boas condições durante todo o fim de semana. 
- Considero possível chegar nos pontos pela primeira vez - afirmou o espanhol, 13º no grid, enquanto Button é o 14º.
Nos testes de inverno, não completavam cinco, seis voltas seguidas. No GP da Espanha, tanto a equipe McLaren quanto os japoneses da Honda dão sinais de avançarem bastante com o seu projeto. O caminho, no entanto, ainda é longo. Alonso ficou a 3 segundos e 79 milésimos de Rosberg no grid de Barcelona. E na última corrida, Alonso, 11º, recebeu a bandeirada com uma volta a menos de Hamilton.
A largada do GP da Espanha será às 9h (horário de Brasília) deste domingo, com transmissão ao vivo da TV Globo.

Após cirurgia na próstata, Pelé se recupera e recebe alta de hospital

Internado desde terça, ex-jogador foi submetido a operação para tratar hiperplasia

Por São Paulo
Pelé recebe alta em São Paulo (Foto: Divulgação)Ao lado da esposa Marcia Aoki, Pelé recebe alta em São Paulo (Foto: Divulgação)
Após cinco dias internado, Pelé recebeu alta neste sábado e já deixou o Hospital Albert Einstein, em São Paulo, onde na terça-feira foi submetido a uma cirurgia para o tratamento de uma hiperplasia na próstata. O ex-jogador deixou o local às 18h30, sem falar com a imprensa.
O diagnóstico apontou que o problema é benigno, ou seja, sem incidência de tumores. A hiperplasia faz com que o paciente retenha muita urina, o que aumenta as chances de um infecção urinária. 
A próstata de Pelé estava com 180 gramas - o normal, para sua idade (74), é de 30 a 40 gramas. Na cirurgia foi retirado o miolo da próstata para abrir espaço para o canal da urina, que passa exatamente no meio dela. A decisão pelo procedimento foi tomada para evitar que Pelé voltasse a sofrer desse quadro, como ocorreu no fim do ano passado.
No dia 13 novembro, Pelé foi internado para remoção de cálculos nos rins, uretra e bexiga. Após alta, ele voltou ao hospital no dia 24, já apresentando um quadro de infecção urinária. O quadro do Rei sofreu piora, e ele chegou a apresentar infecção generalizada. Foram 15 dias de apreensão, a maior parte desse período com o craque internado na Unidade de Terapia Intensiva.
Pelé chegou a passar por hemodiálise, já que o seu único rim (ele retirou outro quando jogava nos Estados Unidos, no fim dos anos 70) parou de funcionar. Aos poucos, ele foi recuperando a função renal, a infecção foi controlada e ele acabou tendo alta em 9 de dezembro.

Dunga enaltece desafio em busca do ouro e quer Neymar: "É diferenciado"

Confirmado no comando do time olímpico, técnico da Seleção principal diz que irá conversar com o Barcelona sobre a participação do craque brasileiro

Por Porto Alegre
 A sexta-feira foi de novidades na Confederação Brasileira de Futebol. Alexandre Gallo deixou o comando das seleções brasileiras sub-20 e sub-23. A CBF ainda comunicou que Dunga será o comandante da equipe olímpica em busca do ouro em 2016. Em entrevista ao "Jornal Nacional", o treinador comentou a nova responsabilidade, até mesmo pelo país estar jogando em casa no próximo ano.

- É um grande desafio para o Brasil, para mim nesse momento. Na terça conversamos com o presidente e com o Gilmar. Eles colocaram a situação para mim, as medidas que estavam sendo tomadas. Para mim foi uma surpresa, mas ao mesmo tempo um grande desafio para nós da seleção brasileira, nós da CBF. As Olimpíadas são na nossa casa e vamos trabalhar - afirmou Dunga. 

Uma peça é considerada importante por Dunga para a formação do time olímpico: Neymar. O treinador diz que quer contar com os melhores, e o camisa 11 do Barcelona agregaria muito ao grupo tanto em qualidade como em experiência.  Mas ele prevê uma negociação com o clube catalão para convocar o craque culé.
- É um aspecto que nós temos que conversar com o clube. A princípio, depois que a gente escolher os jogadores. E o Neymar se encaixa em qualquer seleção sem nenhum problema. Pela versatilidade, pela competitividade, pelo fato dele gostar de desafios e estar em um momento importante da carreira - disse o comandante da Seleção, que poderá levar aos Jogos Olímpicos três atletas acima dos 23 anos - Neymar se encaixaria nessa lista.
Confira abaixo a íntegra da entrevista com Dunga:

SELEÇÕES INTEGRADAS

- A ideia desde que cheguei na seleção brasileira, conversando com os dirigentes da CBF...era que nós teríamos uma troca de informações partindo da seleção principal para as demais. E é o que tenho feito lá na seleção principal com os integrantes da comissão técnica, com dirigentes da Seleção para que isso seja o mais claro possível.
Dunga convocação seleção brasileira (Foto: Mowa Press)Dunga quer contar com Neymar na Olimpíada (Foto: Mowa Press)
ACÚMULO DE FUNÇÕES

- A gente começou a trabalhar em cima disso com o Gilmar já. Essa forma de se trabalhar. A princípio, principalmente em jogos amistosos, vamos ter mais jogadores da seleção olímpica para ir mesclando o mais rápido possível. Acho que é um bom caminho porque diferentemente da outra Olimpíada, nós temos muitos jogadores atuando em seus times titulares e isso vai ajudar muito, essa mescla com a seleção principal.
 
EXPERIÊNCIAS DE LUXEMBURGO E MANO

- É sempre difícil. Mais importante é montar esse planejamento, que tenha essa ligação mais perto com a seleção sub-23. Trocar informações com os clubes o que estamos fazendo faz tempo. É um desafio, quebra-cabeça tem que montar bem.

BAGAGEM DE SELEÇÃO OLÍMPICA

- Desde os 14 anos estou dentro da seleção brasileira, sei um pouco como funciona. A responsabilidade, a cobrança, a tão desejada medalha olímpica. A gente tem que se preparar. A gente sabe como funciona, o tempo que as coisas têm que acontecer, a forma que tem que se fazer. E agora com essa nova gestão isso vai ajudar bastante.

PORQUE O OURO AINDA NÃO VEIO?

- Acho que o fator principal é que todos os jogadores da seleção olímpica não eram titulares em suas equipes. Não tinham o nível de competição dos demais. O Brasil levou o sub-20. Jogavam profissionais. Na época do Inter foram decididos 20 dias antes. 
 
- Nas Olimpíadas que eu fui a gente montou um time em 10/15 dias (Dunga esteve na equipe do Internacional que representou o Brasil nos Jogos Olímpicos de 1984). Agora tem um planejamento. E repito: os jogadores que estão credenciados para a seleção olímpica são titulares em suas equipes. Chegam mais preparados em nível de competição. 

ROGÉRIO MICALLE

- Ele vai começar a trabalhar na sub-20, sub-17. Vamos ter integração. Vai passar relatórios, vamos estar mais perto. Para ver talento dos jogadores, competitividade. As informações dele serão muito valiosas para nós.

JOGADORES ACIMA 23 ANOS

- É uma condição que temos que aproveitar, jogadores com mais experiência principalmente aqueles que estão dentro do grupo principal da seleção brasileira que podem ajudar e muito os jovens. A posição vai depender agora nos próximos meses das nossas análises, em que lugar nós vamos colocar esses jogadores.

NEYMAR

- É um aspecto que nós temos que conversar com o clube. A princípio, depois que a gente escolher os jogadores. E o Neymar se encaixa em qualquer seleção sem nenhum problema. Pela versatilidade, pela competitividade, pelo fato dele gostar de desafios e estar em um momento importante da carreira.

OLIMPÍADA SEM NEYMAR?

- É... a gente gostaria de contar com os melhores, sem dúvida. Ele é diferenciado e pode agregar muito. Apesar da pouca idade, tem influência boa com os mais jovens, não só da influência da personalidade como também da forma de jogar que é do futebol brasileiro.

JOGAR EM CASA

- A cobrança vai ser sempre, independente do local. Jogando em casa tem que trazer o torcedores, transmitir confiança. Ele vai nos dar o apoio. Então vai depender muito da nossa performance, do torcedor estar do nosso lado, do que nós queremos que o torcedor esteja do nosso lado.  Primeiro nós temos que fazer nossa parte. 

DESAFIO

- Não tem "o desafio". O primeiro é o que está na nossa frente, cada jogo tem que viver como final de Copa do Mundo. Lógico que estamos buscando a classificação para a Copa do Mundo ali na frente, mas surgiu esse desafio mais recente para as Olimpíadas e nós temos que estar preparados para trabalhar. Alegre, feliz, contente, sei da cobrança. O desafio é pelas críticas que vamos receber. Mais importante é que estamos focados naquilo que a gente quer realizar. E colocar em prática o que a gente vai estar definindo no papel. 
 
FAZER HISTÓRIA


- A gente brinca com o Gilmar. Se fosse fácil, a gente não estaria lá. A gente está lá porque é difícil. Não só eu e o Gilmar. Os jogadores têm que entender isso, eles estão ali porque são diferentes. Não melhor ou pior, diferente! Tem que aproveitar o momento. Ele passa rápido. Fazer o melhor possível focado e não perder a oportunidade. 

 TEMPO LIVRE

- O tempo vai ser curto. Mas tempo com a família e lazer vou ter muito ainda. São quatro anos pela frente até a Copa do Mundo, vai passar pelas Olimpíadas, vai ter muito tempo para curtir a vida ainda.

 SONHO

- Está faltando o ouro, né? Que todos nós desejamos. O Brasil já foi 5 vezes campeão do mundo no futebol. Tem essa coisa de conquistar esse ouro. Acho que vai sair no momento oportuno. Vamos ter que trabalhar. Saber das dificuldades. Montar uma equipe forte. 
MOTIVAÇÃO
- Eu sou apaixonado pelo futebol desde criança como todo brasileiro. Tive a oportunidade de jogar na seleção brasileira, ser campeão em vários clubes, jogar em vários países. É o que eu sei fazer melhor. Dentro do futebol. E, por mais dificuldades que se tenha, é um prazer. E cada vez que consegue um objetivo, já começa a traçar um novo.
 - Quanto mais as pessoas dizem que não vai dar certo, a gente tem que mostrar que vai dar certo. O futebol, para os mais jovens, é um exemplo. Tem que passar exemplos bons. De vitória, humildade, trabalho, determinação. É como a vida. Nem sempre a gente vai ganhar, mas não tem que desistir.
 MAIS PREPARADO?
- Digo sempre que tem que estar preparado, não tem hora. Quando chega, você tem que estar...
 - O bom professor não é aquele que sabe muito. O bom professor é aquele que os alunos vão captar, entender o que ele quer transmitir.