quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Fã assiste a treino de Anderson de perto e se emociona com abraço

Equipe de Spider ainda brincou com Nasha, jogando a menina para o alto, logo após o brasileiro participar do treino aberto para o UFC Rio III

Por Adriano Albuquerque, Amanda Kestelman e Ivan Raupp Rio de Janeiro
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 O treino aberto do UFC Rio III contou com a presença de cerca de 1000 pessoas nos Arcos da Lapa, mas para uma delas ganhou contornos especiais. Com um cartaz de Anderson Silva na mão, Nasha Fraga da Silva, de 14 anos, ganhou permissão do lutador para acompnhar de perto a atividade feita pelo Spider e se emocionou ao ganhar um abraço do ídolo (veja vídeo ao lado).
Logo após a movimentação feita por Anderson Silva no tatame, a equipe do campeão dos pesos médios do UFC brincou com a menina, jogando Nasha para o alto. Visivelmente emocionada, a fã não segurou o choro.
fã Anderson Silva autógrafo treino aberto UFC Rio III (Foto: Amanda Kestelman / globoesporte.com)Fã de Anderson Silva com a foto autografada
(Foto: Amanda Kestelman / Globoesporte.com)
- Estou aqui desde às 9h da manhã só pra ver o Anderson. Os meus amigos me apontaram e mostraram que eu tava chorando. algum menino da equipe dele me puxou pra cá. Estou sentindo muita emoção, não estou nem acreditando, ele me tratou muito bem lá em cima - disse Nasha, aos prantos, mostrando a foto de Anderson autografada.
Neste sábado, Anderson Silva enfrentar Stephan Bonnar, pela luta principal do UFC Rio III, pela categoria meio-pesado (até 93 kgs).
SporTV.com/Combate: confira as últimas notícias do mundo do MMA
O UFC Rio III será disputado no próximo sábado com transmissão ao vivo do canal Combate a partir de 19h45m. O SPORTV.COM acompanha todas as lutas em Tempo real. Nesta quinta-feira, o site também transmite ao vivo a entrevista coletiva, a partir das 14h, e na sexta-feira a pesagem, às 16h.
UFC 153 (UFC Rio III)
13 de outubro de 2012, no Rio de Janeiro
CARD PRINCIPAL
Anderson Silva x Stephan Bonnar
Rodrigo Minotauro x Dave Herman
Glover Teixeira x Fábio Maldonado
Jon Fitch x Erick Silva
Wagner Caldeirão x Phil Davis
Demian Maia x Rick Story
CARD PRELIMINAR
Rony Jason x Sam Sicilia
Gleison Tibau x Francisco Massaranduba
Diego Brandão x Joey Gambino
Serginho Moraes x Renée Forte
Luiz "Banha" Cané x Chris Camozzi
Cristiano Marcello x Reza Madadi

Bonnar brinca e simula golpes
baixos para vencer Anderson Silva

Bem-humorado, americano diverte o público nos Arcos da Lapa e se
arrisca no português com o microfone: 'Obrigado, pessoas'

Por Adriano Albuquerque, Amanda Kestelman e Ivan Raupp Rio de Janeiro
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Stephan Bonnar treino UFC Rio III (Foto: André Durão / Globoesporte.com)Brincando, Bonnar acerta sparring na região genital (Foto: André Durão / Globoesporte.com)
O bom humor foi o ponto alto da apresentação de Stephan Bonnar no treino aberto do UFC Rio III, realizado nesta quarta-feira, nos Arcos da Lapa, Rio de Janeiro. O americano a todo momento fingia que acertava o sparring com um golpe baixo (chute na região genital, dedo no olho) e saía comemorando como se tivesse vencido Anderson Silva, seu adversário na atração principal de sábado. No fim, andou de chinelo para fugir do piso quente, fez pose para foto e reverenciou o público presente.
- Obrigado, pessoas - disse ao microfone, em português.
Stephan Bonnar treino aberto UFC Rio III (Foto: André Durão/ Globoesporte.com)Stephan Bonnar "comemora vitória" com golpe baixo no sparring  (Foto: André Durão/ Globoesporte.com)
Em entrevista aos repórteres presentes, Stephan Bonnar elogiou o público brasileiro.
- Eles são bem maneiros. Sei que querem me ver sangrando e apanhando, mas acho normal - disse, ainda de bom humor.
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Stephan Bonnar coletiva UFC RIO III (Foto: Ivan Raupp / Globoesporte.com)Stephan Bonnar atende a imprensa no treino aberto (Foto: Ivan Raupp / Globoesporte.com)
O americano só não gostou muito de uma pergunta sobre quem iria vencer o duelo de sábado.
- Essa é a pergunta mais idiota que eu já ouvi! Até parece que eu vou dizer que ele vai vencer - disse Bonnar, que pouco depois voltou a mostrar bom humor ao repetir sobre como a mãe e a esposa estão se sentindo neste momento.
- Elas me amam. Não querem me ver sendo morto na televisão.
Na hora de ir embora, Bonnar saiu despreocupado, para os braços do povão. Parecia querer conquistar a torcida brasileira. Foi tirando fotos, cercado de fãs, para um lugar desconhecido.
Stephan Bonnar treino UFC Rio III (Foto: André Durão / Globoesporte.com)Stephan Bonnar deixa o treino aberto no meio do público (Foto: André Durão / Globoesporte.com)
O UFC Rio III será disputado no próximo sábado com transmissão ao vivo do canal Combate a partir de 19h45m. O SPORTV.COM acompanha as lutas em Tempo real. Nesta quinta-feira, o site também transmite ao vivo a entrevista coletiva, a partir das 14h, e na sexta-feira a pesagem, às 16h.
UFC 153 (UFC Rio III)
13 de outubro de 2012, no Rio de Janeiro
CARD PRINCIPAL
Anderson Silva x Stephan Bonnar
Rodrigo Minotauro x Dave Herman
Glover Teixeira x Fábio Maldonado
Jon Fitch x Erick Silva
Wagner Caldeirão x Phil Davis
Demian Maia x Rick Story
CARD PRELIMINAR
Rony Jason x Sam Sicilia
Gleison Tibau x Francisco Massaranduba
Diego Brandão x Joey Gambino
Serginho Moraes x Renée Forte
Luiz "Banha" Cané x Chris Camozzi
Cristiano Marcello x Reza Madadi

Spider encerra treino aberto com Linkin Park na plateia e fã chorando

Lutadores sofrem com o calor de quase 40 graus no Rio de Janeiro

Por Adriano Albuquerque, Amanda Kestelman, Ana Hissa e Ivan Raupp Rio de Janeiro
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Sob um forte calor de quase 40 graus nesta quarta-feira, os lutadores do UFC Rio III realizaram um treino aberto nos Arcos da Lapa, no centro do Rio de Janeiro. A atividade foi encerrada com Anderson Silva despertando a curiosidade de todos presentes, desde uma fã de 14 anos até os integrantes do grupo Linkin Park, que se apresentou na capital carioca na última segunda-feira.
Último a subir no palco, Anderson Silva sofreu com o calor. A situação era pior porque o campeão dos médios vestia uma camisa preta. O Spider fez exercícios básicos de manopla, simulando troca de golpes com chutes e socos.
Durante a apresentação, uma fã de 14 anos, Nasha, chamou a atenção da organização por estar com uma foto do Spider na mão. Ela foi convidada para assistir ao treino de perto e chorou depois de receber um abraço do lutador.
Quem também tietou o Spider foi o grupo de rock americano Linkin Park. Eles assistiram a todo o treino de Anderson e no fim encontraram com o lutador.
No fim, o Spider agradeceu ao público presente e disse que espera retribuir o grande apoio que teve dos brasileiros para a luta contra Chael Sonnen.
- Fiquei devendo isso para o público, espero que eles gostem. O Bonnar é um grande atleta e treinamos o que tinha que treinar - disse o Spider ao SPORTV.COM antes de deixar a Lapa sem passar pela zona mista onde estavam os repórteres.
Calor forte desde a primeira apresentação
O primeiro a subir no tatame foi Dave Herman, adversário de Rodrigo Minotauro. O americano fez poucas coisas e saiu, alegando que o piso estava muito quente, mesmo com a organização jogando água e gelo por todo o tempo. Apesar do calor de 38º, Herman mostrou satisfação com a vinda para o Brasil.
- Todo mundo tem sido muito legal comigo, eu realmente estou adorando aqui. Nunca mais quero voltar para casa.
Minotauro treino aberto UFC Rio III (Foto: André Durão / Globoesporte.com)Minotauro sua a camisa no treino aberto (Foto: André Durão / Globoesporte.com)
Na sequência foi a vez de Erick Silva entrar no tatame. O lutador treinou manopla e defesa de queda com membros da X-Gym, e realizou a atividade de tênis, em virtude do calor. Logo depois foi a vez do adversário de Anderson Silva, Stephan Bonnar. O americano fez graça para os torcedores, simulou golpes baixos no seu sparring e saía comemorando como se tivesse vencido o Spider. No final, mandou um recado em português para o público.
- Obrigado, pessoas - disse.
Quarto lutador a participar do evento, Wagner Caldeirão fez uma atividade rápida junto com seus companheiros de Team Nogueira, e pediu para os torcedores cantarem o funk carioca "Salgueiro é o caldeirão", em sua entrada no octógono para enfrentar Phil Davis.
Fabio Maldonado foi o lutador seguinte a treinar, com a música tema do filme Rocky. O brasileiro ficou poucos minutos no tatame, com companheiros da Team Nogueira. O próximo a treinar foi Rodrigo Minotauro, que se empolgou com o carinho dos torcedores e trabalhou bastante.
- Esse sol quente é a prova de fogo. Se aguentar treinar aqui, treina em qualquer lugar. Mas a vontade de vencer é tão grande, que fui embora no treino com todo o gás - disse Minotauro.
Glover Teixeira também realizou o seu treino, com movimentos de boxe, muay thai e jiu-jitsu e mostrou respeito por seu adversário, Fabio Maldonado, que chegou a trocar farpas com o treinador de Glover, Pedro Rizzo.
Encontro de Massarandubas
Antes do início do treino aberto do UFC Rio III, nos Arcos da Lapa, uma cena inusitada chamou a atenção dos presentes. O lutador Francisco Massaranduba encontrou o personagem do programa Casseta & Planeta, feito por Claudio Manoel, que originou seu apelido. Outro personagem do programa, Gavião Bueno, também marcou presença.
Massaranduba treino aberto UFC Rio III (Foto: André Durão / Globoesporte.com)Os Massarandubas no treino aberto do UFC Rio III (Foto: André Durão / Globoesporte.com)
Flu segura pressão inicial do Bahia, faz 2 a 0, e torcida grita: 'É campeão'
Diego Cavalieri aparece bem, time carioca define placar com Bruno e Rafael Sobis e segue na liderança isolada do Brasileirão, com 65 pontos
 
DESTAQUES DO JOGO
  • paredão
    Diego Cavalieri
    O goleiro do Fluminense teve bela atuação diante do Bahia e fez quatro defesas difíceis, principalmente quando o jogo ainda estava empatado por 0 a 0. 
  • deu errado
    Jogo aéreo
    O time baiano conseguiu alçar 18 bolas na área - sendo nove pelos pés de Neto. Mas em apenas uma vez o lance resultou em finalização.
  • estatística
    Edinho
    Merece destaque, pois foi o único jogador do Fluminense que acertou todos os passes que tentou durante a partida contra o Bahia: 20 acertos no total. 
A CRÔNICA
por GLOBOESPORTE.COM
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O enredo foi parecido com jogos recentes do Fluminense no Campeonato Brasileiro: pressão do adversário, sustos, sorte, mas eficiência para definir o resultado. Na noite desta quarta-feira, no estádio do Pituaçu, em Salvador, o time carioca foi envolvido pelo Bahia no primeiro tempo, Diego Cavalieri fez defesas importantes e a trave ajudou mais de uma vez. Na segunda etapa, porém, o panorama mudou: depois de bela jogada, Bruno marcou o primeiro gol, e Rafael Sobis selou o placar de 2 a 0. Com a vitória, o time permanece na liderança isolada, com 65 pontos, e dá prosseguimento à contagem regressiva na luta pelo título. Agora, faltam nove rodadas.
- A gente está se dedicando, trabalhando bastante, e contamos com nosso torcedor em São Januário (domingo, contra a Ponte Preta) - afirmou Fred.
A torcida do Fluminense presente ao Pituaçu não conseguiu conter a euforia depois do gol de Sóbis e gritou "é campeão". No fim, ainda teve direito a "olé" nos toques de bola.
Na próxima rodada, o time de Abel Braga recebe a Ponte Preta em São Januário, domingo. No mesmo dia, o Bahia, que segue com 35 pontos, enfrenta o Coritiba, no estádio Couto Pereira.
Comemoração Bruno Vieira, Bahia e Fluminense (Foto: Nelson Perez / Fluminense. F.C.)Depois de fazer bela jogada, Bruno comemora o gol que abriu o caminho da vitória sobre o Bahia, em Salvador (Foto: Nelson Perez / Fluminense. F.C.)
Apesar da chuva durante todo o dia e um temporal pouco antes da partida, o gramado do estádio do Pituaçu aguentou bem. O jogo começou movimentado, em ritmo acelerado. O Bahia se lançou ao ataque e, logo nos minutos iniciais, teve duas boas chances de abrir o placar. Diego Cavalieri apareceu bem em um dos lances.
O Fluminense tentava usar a velocidade de Wellington Nem para chegar ao gol de Marcelo Lomba, mas não conseguia vencer a marcação adversária e, em alguns lances, o jogador era parado com falta. O time pecava na articulação das jogadas, com um meio-campo pouco produtivo.
A equipe baiana acertou cobrança de falta no travessão em cobrança de Neto, manteve forte marcação, tinha amplo domínio do jogo e voltou a dar trabalho para Cavalieri. O  destaque do goleiro no primeiro tempo foi o retrato dos primeiros 45 minutos: Bahia chegando com perigo, mas sem conseguir transformar a superioridade em vantagem no placar, muito por conta das boas defesas do camisa 12 do Flu.
Pelo lado do Fluminense, Fred, Wellington Nem e Rafael Sobis estavam isolados em campo, e a bola pouco chegava ao trio ofensivo. Em uma das raras jogadas, Fred serviu Nem, que não conseguiu finalizar.
Na primeira etapa, o Bahia teve oito finalizações - sendo três chances claras de gol - contra apenas três do Fluminense, sem maiores sustos para Marcelo Lomba.
Cavalieri segura pressão, e Flu define vitória
O Bahia voltou do intervalo da mesma forma que começou o jogo: pressionando o Fluminense. E voltou a brilhar a estrela de Diego Cavalieri.
O time baiano reclamou de um impedimento em lance de Lulinha que resultou em gol anulado pelo árbitro; o Fluminense questionou uma falta de Lomba em Wellington Nem dentro da área, mas o juiz nada marcou.
Mas foi com a bola rolando que Bruno fez um belo gol e colocou o Fluminense em vantagem. O gol não abateu o Bahia, que voltou a acertar a trave de Cavalieri.
Aos poucos, porém, o time de Abel Braga passou a valorizar a posse de bola e conduziu o jogo com maior tranquilidade. Rafael Sobis, com uma bomba, ampliou para 2 a 0, deu a paz necessária ao time e injetou ânimo nos torcedores presentes ao Pituaçu, que gritaram "é campeão".
Foi a quarta vitória consecutiva do Fluminense, que deixou o campo saudado como "Time de Guerreiros".
 
Inédito: Santos bate o Bota e vence a primeira fora de casa sem Neymar
Na 29ª rodada, Peixe segura o ímpeto alvinegro no primeiro tempo, é preciso na etapa final e faz 2 a 0 no Engenhão. Glorioso segue sem vencer
 
DESTAQUES DO JOGO
  • finalizações
    16 a 16

    No primeiro tempo, o Bota finalizou mais. No segundo, o Santos. Os times ficaram iguais na estatística, mas só o Peixe aproveitou as chances que teve.
  • carrasco
    André

    O camisa 9 santista fez o quinto gol dele sobre o Alvinegro, o que faz do time carioca sua maior vítima. Ele tem sete no Brasileirão, um atrás de Neymar.
  • que fase!
    Elkeson

    Artilheiro do Glorioso com oito gols, o camisa 9 não marca há um mês. Contra o Santos, foram duas bolas na trave. Ele também não superou Rafael.
A CRÔNICA
por GLOBOESPORTE.COM
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Há vida sem Neymar. E agora fora da Vila Belmiro. Nesta quarta-feira, o Santos teve de jogar novamente sem o seu craque, convocado para defender a seleção brasileira em amistosos, e conquistou algo inédito em sua campanha nesta edição do Campeonato Brasileiro. Contra o Botafogo, no Engenhão, em jogo da 29ª rodada, o Peixe conseguiu a primeira vitória fora de casa sem o camisa 11. O triunfo por 2 a 0, gols de André e Miralles, foi o quarto da equipe de Muricy Ramalho como visitante. Antes, havia derrotado Palmeiras, Coritiba e Figueirense, mas sempre com seu principal jogador em campo. Agora, a equipe está em décimo na tabela, com 38 pontos, mais distante da zona de rebaixamento. O Santos encerra uma série de três partidas sem vencer.

- Estou feliz pelo gol e pela vitória do grupo. O Muricy falou que seria importante ganhar sem o Neymar. Está aí para quem falava que a gente não ganhava sem ele. Esta é a resposta - disse André, atacante do Santos, em entrevista ao "PFC".
O Botafogo, por sua vez, vê sua série negativa aumentar. São seis partidas sem uma vitória sequer. Depois de um primeiro tempo em que foi muito superior e acertou duas bolas na trave com Elkeson, o time de Oswaldo de Oliveira sucumbiu. Apático e com criatividade em nível zero no segundo tempo, o Alvinegro não esboçou reação depois de sofrer os gols e ouviu uma torcida revoltada reclamar nas arquibancadas. Substituto do goleiro Jefferson, também convocado por Mano Menezes, Renan perdeu pela primeira vez depois de 23 partidas (dez vitórias e 13 empates). Desde 2009 o reserva não deixava o campo derrotado. Em sétimo, com 40 pontos, o Glorioso continua a dez do Vasco, quarto colocado, que ainda enfrenta o São Paulo, em casa, nesta rodada.

- Fizemos um belo primeiro tempo, mas o segundo foi para esquecer. Criamos várias chances, mas não matamos. Fomos penalizados no segundo tempo porque não fizemos os gols - analisou o meia alvinegro Andrezinho, em entrevista ao "PFC".
Na próxima rodada, o Botafogo visita o Grêmio, no Olímpico, às 18h30m. O Santos recebe o Vasco, na Vila Belmiro, às 16h.
Arouca e André, Botafogo e Santos (Foto: Rudy Trindade / Agência Estado)André, autor do primeiro gol santista, é abraçado por Arouca (Foto: Rudy Trindade / Agência Estado)
Goleada de chances perdidas
A escassez de atacantes no Botafogo transformou o meia Elkeson na principal alternativa ofensiva do time na temporada. Em alguns momentos ele resolveu, tanto que é o artilheiro alvinegro no Brasileirão com oito gols, mesmo número de Andrezinho. O problema é que a bola do camisa 9 parou de entrar. Sem marcar há um mês, Elkeson teve boas chances de encerrar o jejum no primeiro tempo contra o Santos. Não deu. Nos 45 minutos iniciais, ele parou no goleiro Rafael, na trave e no travessão. Foi assim também com Lucas e Seedorf, que desperdiçaram boas chances.
O Santos sem Neymar, que está na seleção brasileira, mostrou novamente que é um time comum, que limitou-se a destruir e apostou nos contra-ataques pouco efetivos com Arouca, Bernardo, Felipe Anderson, Miralles e André. A equipe da Vila Belmiro passava pouco tempo com a bola e não teve recursos para fugir da marcação alvinegra.
O Peixe esperava brechas, e o Botafogo perdia gols. A equipe carioca criou grandes chances, mas não aproveitou. As melhores delas foram com Elkeson. Na primeira, chute rasteiro defendido por Rafael. Depois, cabeçada na trave. Mais tarde, triangulação com Fellype Gabriel e Seedorf e bola no travessão. Andrezinho e os volantes Gabriel e Jadson apareceram bem na entrada da área. Pelas laterais, Márcio Azevedo e Lucas foram boas alternativas. Pela direita, Lucas quase marcou. O cruzamento desviou em Durval e enganou Rafael, que conseguiu voltar e fez belíssima defesa.
A falta de criatividade e vontade de Bernardo irritou Muricy Ramalho. Tanto que o técnico tirou o camisa 7 aos 37 minutos para a entrada de Henrique. A troca do meia pelo volante foi uma tentativa de diminuir os espaços no meio-campo do time santista, que assustou o goleiro Renan duas vezes. O Botafogo ainda chegou com Andrezinho em chute da entrada da área, mas a bola parou na zaga. Foi a 12ª finalização do Bota na primeira etapa, cinco a mais que o Santos. No primeiro tempo, a goleada do quarto melhor ataque do campeonato, com 41 gols, ficou só na estatística.

Peixe vivo


Vai entender o futebol. Depois de um primeiro tempo muito superior, de grandes chances criadas e perdidas, o Botafogo se viu em apuros logo no início da etapa final. As táticas não mudaram. O Alvinegro tentou ditar o ritmo e comandar as ações, enquanto o Peixe esperava espaços para contra-atacar. Só que o time de Muricy foi cirúrgico em duas chances e fez 2 a 0. Aos oito, André aproveitou um desvio de Éwerton Páscoa em escanteio cobrado na primeira trave e completou na segunda, sem marcação. Quinto gol do camisa 9 sobre o Botafogo, sua maior vítima na carreira. Três minutos depois, Miralles recebeu ótimo passe de Felipe Anderson, invadiu a área e, na saída de Renan, empurrou para as redes.

No gramado do Engenhão, botafoguenses apáticos e desnorteados. Nas arquibancadas, botafoguenses insatisfeitos e indignados. Os jogadores e o técnico Oswaldo de Oliveira passaram a ser hostilizados com gritos de "time sem vergonha", "fora Oswaldo" e "olé" a cada toque dos santistas. Pediram até o atacante Loco Abreu, que está emprestado ao Figueirense e quase não joga na equipe catarinense. Oswaldo mandou a campo Rafael Marques, tirou Elkeson e ouviu gritos de "burro".

Os números que mostraram a superioridade do Botafogo no primeiro tempo deixaram claro que o cenário mudou completamente no segundo. Quando o relógico marcou 25 minutos da etapa final, o número de finalizações do Santos já era maior: 14 a 13.
O Peixe tocou bola e administrou a vantagem. Os cariocas tentaram, mas o time inteiro caiu de produção. Seedorf errou passes como um jogador comum, Fellype Gabriel cansou e foi substituído por Vitor Júnior, e Andrezinho não conseguiu criar boas jogadas. Foi uma equipe sem fôlego, sem inspiração e que caminha para ficar, mais uma vez, sem a Libertadores. 
Cruzeiro sofre, mas bate a Lusa por 2 a 0 e encerra sequência ruim
Com gols de Montillo e Souza, time mineiro vence após sete rodadas
 
DESTAQUES DO JOGO
  • laNCE CAPITAL
    37 do 2º tempo
    Após cruzamento de Montillo, Borges subiu para cabecear, mas Valdomiro colocou a mão na bola. Pênalti, muito bem cobrado pelo argentino.
  • arbitragem
    Reclamação
    Os jogadores da Portugesa reclamaram bastante de um gol anulado de Bruno Mineiro. A auxiliar assinalou, de forma correta, o impedimento.
  • deu certo
    Martinuccio
    Quando Celso Roth substituiu Borges para a entrada do argentino, a torcida vaiou. Mas saiu dele a bola para o segundo gol da vitória cruzeirense.
A CRÔNICA
por Marco Antônio Astoni
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Depois de sete jogos sem vencer no Campeonato Brasileiro, o Cruzeiro conseguiu enfim encerrar o jejum. Nesta quarta-feira, o time celeste bateu a Portuguesa, no Melão, em Varginha, por 2 a 0, e tirou um enorme peso das costas. Nas últimas rodadas, foram dois empates e cinco derrotas, ou seja, apenas dois pontos conquistados em 21 possíveis. A Portuguesa, que vinha de uma goleada sobre o Sport, por 5 a 1, buscou um resultado melhor, principalmente no segundo tempo, mas desperdiçou muitas chances de empatar. Os gols do Cruzeiro foram de Montillo, ainda no primeiro tempo, em cobrança de pênalti, e de Souza, no último minuto da segunda etapa.
Cruzeiro e Portuguesa (Foto: Célio Messias / Agência Estado)Cruzeiro bate a Portuguesa no Melão, em Varginha (Foto: Célio Messias / Agência Estado)
Montillo não marcava desde 11 de agosto, na vitória sobre o Bahia, por 1 a 0, em Salvador, em partida válida pela 16ª rodada. O Cruzeiro, mesmo com muitas dificuldades, conseguiu segurar o ímpeto da equipe paulista, que, mesmo em território inimigo, mostrou muito mais presença no ataque do que o rival, que fez o segundo no apagar das luzes, já nos descontos. Os jogadores da Portuguesa reclamaram bastante da arbitragem, que invalidou um gol de Bruno Mineiro, alegando posição de impedimento.
Com a vitória, a equipe celeste chegou aos 39 pontos e subiu para a oitava colocação na tabela. A Portuguesa, por sua vez, com 36 pontos, estacionou no 13º lugar. O time paulista perdeu ótima chance de subir na classificação. Caso tivesse vencido, passaria, inclusive o time mineiro.
Os times voltarão a campo no próximo sábado. Às 18h30m (de Brasília), o Cruzeiro, no Rio de Janeiro, enfrentará o Flamengo, no Engenhão. Um pouco mais tarde, às 21h, a Portuguesa receberá o Corinthians para o clássico no Canindé, em São Paulo.
Pênalti que decide
Cruzeiro e Portuguesa fizeram um jogo típico de quem está nas posições intermediárias da tabela. A partida foi morna, com pouca criatividade e repleta de chutões e passes errados. Os primeiros minutos já deram uma amostra do que seria o confronto. A Portuguesa, por atuar fora de casa, apresentou uma proposta de jogar fechada e esperou o Cruzeiro no campo de defesa. O time mineiro, por sua vez, não conseguia furar o bloqueio da Lusa e concentrou as jogadas de ataque demasiadamente pelo meio-campo.
A melhor alternativa do Cruzeiro era o chute de média distância. Em lances assim, Diego Renan e Montillo levaram perigo ao goleiro Dida. A Portuguesa também teve um bom momento, com Bruno Mineiro. O atacante recebeu livre, dentro da área, mas Fábio fez boa defesa e salvou a Raposa.
Em um jogo muito fraco tecnicamente, o gol só poderia sair em uma jogada de bola parada. Everton cruzou na área da Lusa, e Valdomiro cortou com a mão. Pênalti bem marcado, que Montillo cobrou, aos 36 minutos, para abrir o placar em Varginha.
Atrás no marcador, a Portuguesa foi obrigada a sair para o jogo, mas a vocação defensiva do time de Geninho manteve Ananias e Bruno Mineiro isolados, bem distantes de Boquita e Moisés, que atuavam praticamente como volantes. A Lusa ainda teve uma chance de empatar, com Zé Antônio, que, livre dentro da área, demorou a bater e foi travado pela defesa cruzeirense. O placar permaneceu inalterado até o fim do primeiro tempo, com vantagem para o time que, se não foi brilhante, pelo menos teve mais presença ofensiva.
Pressão da Lusa
O segundo tempo começou totalmente diferente. A Portuguesa voltou com outra postura, muito mais ofensiva, com Boquita adiantado e os laterais Zé Antônio e Marcelo Cordeiro mais presentes no ataque. O Cruzeiro, por sua vez, parece não ter voltado para o campo. Com isso, a Lusa encurralou a Raposa no campo defesa, em uma pressão muito grande.
O tempo foi passando, e o panorama do jogo não mudava. A Lusa permanecia em cima do Cruzeiro, que, vez ou outra, ia para o campo de ataque, aliviando um pouco do sufoco. Celso Roth mexeu no time, tirando Thiago Carvalho, que se contundiu, e Willian Magrão e colocando Rafael Donato e Souza. Na prática, as substituições alteraram muito pouco na maneira de o time jogar.
Como não conseguia o gol, o ânimo inicial da Portuguesa deu lugar à impaciência, e o time do Canindé passou a ceder espaços para que o Cruzeiro buscasse os contra-ataques. Martinuccio, que entrou no lugar de Borges e atuou bem aberto pela esquerda, se tornou a principal referência do ataque cruzeirense, usando muito bem a habilidade e a velocidade.
A Lusa continuou tentando o gol, alçando muitas bolas na área do Cruzeiro. Mas o empate não saiu, e quem comemorou foi o Cruzeiro, que ainda marcou o segundo, com Souza, após o cruzamento de Martinuccio. Fim do jejum e mais calma na tabela para os celestes.
 
No embalo da torcida, Ponte bate o Náutico com virada em dois minutos
Com gols aos 28 e aos 30 minutos do segundo tempo, Macaca responde ao apoio das arquibancadas, se reabilita e quebra o embalo do Timbu
 
DESTAQUES DO JOGO
  • momento decisivo
    28 do 2º tempo
    Mesmo sem jogar bem, Ponte encontra o gol de empate com e abre o caminho para uma virada que parecia improvável pela superioridade do Náutico.
  • show à parte
    torcida
    A torcida da Ponte atendeu ao chamado do time, compareceu em bom número e jogou ao lado da equipe até mesmo nos momentos de adversidade.
  • rotina fora de casa
    Náutico
    O Timbu estava perto de quebrar um jejum de três meses sem vencer longe dos Aflitos, mas, mesmo melhor em campo, levou a virada em dois minutos.
A CRÔNICA
por GLOBOESPORTE.COM
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A reabilitação da Ponte Preta no Campeonato Brasileiro passou diretamente pelas arquibancadas na noite desta quarta-feira, no Estádio Moisés Lucarelli, em Campinas. No embalo da torcida, que fez sua parte o tempo inteiro, a Macaca superou uma atuação abaixo da média tecnicamente para bater o Náutico na raça, pela 29ª rodada. Com gols aos 28 e aos 30 minutos do segundo tempo, a Ponte fez 2 a 1 e voltou a vencer após seis partidas.
Rildo, de cabeça, e Marcinho, de pênalti, garantiram a virada. Foi o primeiro gol do atacante na temporada. A Macaca também não tinha um pênalti a favor desde 15 de abril. Logo no início da partida, Douglas Santos marcou para os visitantes. Quem compareceu ao Majestoso, viu um Náutico melhor em campo, com chance até de liquidar o jogo nos contra-ataques, e uma Ponte nervosa, mas que encontrou forças para virar graças ao apoio dos 6.856 pagantes.
O resultado representa um alívio para a Macaca na luta contra o rebaixamento. Depois de duas derrotas e quatro empates, a Ponte sai do viés de queda, quebra o jejum de triunfos e chega aos 37 pontos, a dez do Sport – que ainda joga na rodada. O Náutico, que perdeu o embalo após duas vitórias consecutivas, tem a mesma pontuação, mas leva vantagem no número de vitórias (11 a 9). Ambos os times ocupam a zona intermediária da tabela.
- A torcida foi fantástica. A vitória só foi possível, pois a torcida empurrou os 90 minutos. Ela tem uma grande parcela neste jogo. Compreendeu e entendeu o momento do time. Esse apoio, com certeza, passa confiança para o jogador buscar forças no momento da dificuldade - comemorou o técnico Guto Ferreira, que conquistou a primeira vitória à frente da Macaca, após derrotas para Palmeiras e Coritiba.
A derrota mantém a sina do Náutico de atuar bem longe dos Aflitos, mas sem sair com a vitória. Mesmo superior durante a maioria da partida, foi o 12º revés em 14 compromissos fora de casa. Foram ainda dois empates e apenas uma vitória – sobre o Atlético-GO, em sete de julho.
- No começo do segundo tempo, ficamos tentando amarrar o jogo em vez de ir pra cima e matar a Ponte. O time não pode ter esta postura no segundo tempo. É natural que eles jogando em casa, com a torcida empurrando, viessem para cima, mas chamamos o time deles para a nossa área - lamentou Rhayner.
Ponte e Náutico voltam a campo domingo. A Macaca encara o líder Fluminense, no Rio de Janeiro, às 18h30. O Timbu recebe o Palmeiras, às 16h, em novo duelo direto contra a degola.
Ponte Preta x Náutico (Foto: Fernanda Sunega / Futura Press)Rildo abriu o caminho para a virada da Macaca contra o Náutico (Foto: Fernanda Sunega / Futura Press)
Náutico domina o primeiro tempo diante de uma ‘apática’ Ponte
Alexandre Gallo surpreendeu ao escalar o Náutico com três atacantes. A aposta deu certo. Kim, Araújo e Rogério desmontaram o sistema armado por Guto Ferreira com três volantes. O Timbu dominou o primeiro tempo e, com justiça, foi para o vestiário na frente. Douglas Santos foi o responsável por abrir o placar, logo aos quatro minutos.
O lance começou de maneira despretensiosa. Patric deu um chutão no campo de defesa. Rhayner e Cicinho disputaram o lance no alto. A bola passou pelos dois. Douglas Santos aproveitou a sobra, dominou livre na ponta esquerda e bateu cruzando, tirando de Edson Bastos. O chute ainda tocou na trave antes de entrar: 1 a 0.
O gol do Timbu não desanimou a torcida da Macaca, que, em bom número, tentou passar força e incentivo ao time. Dentro de campo, porém, o Náutico se sentia em casa. Kim, em bomba da entrada da área, chegou perto de ampliar. Roger, de cabeça, e Nikão, de longe, criaram as únicas jogadas ofensivas da Ponte de perigo.
No restante, o ataque alvinegro, sem criatividade, foi facilmente anulado pela marcação do Náutico. Rildo abusava da individualidade e, sem objetividade, era presa fácil para o Timbu. Roger, isolado, pouco conseguia ajudar. Nikão, o único articulador, apareceu menos do que deveria. Sobrava para Cicinho, Lucas e Wendel Santos a criação. Pouco para uma equipe que entrou em campo precisando mais do que nunca da reabilitação.
O Náutico aproveitou a fragilidade e o nervosismo do adversário para controlar as ações. Mais organizado, valorizou a bola e envolveu a defesa pontepretana com toques curtos. A superioridade do Timbu acabou com a paciência da torcida. O que era apoio no início virou uma sonora vaia, com protestos e pedidos de ‘raça, raça’ ao fim do primeiro tempo. Foi o único momento de revolta. Bastou a bola rolar no segundo tempo para a torcida voltar a jogar junto.
Virada em dois minutos dá alívio à Ponte
Como era de se esperar, a Ponte voltou com mudança para o segundo tempo. A necessidade fez Guto Ferreira tirar o volante Lucas e colocar o atacante Luan. Mas o cenário continuou o mesmo. O Náutico permanecia com o comando da partida, enquanto que a Macaca pouco ameaçava o gol de Felipe.
Para piorar a situação da Ponte, o Náutico tinha um contra-ataque muito forte, principalmente com Rogério. Em um deles, o atacante partiu para cima de Diego Sacoman, deixou o zagueiro para trás, mas errou o passe para Araújo, facilitando para Edson Bastos.
Em nova tentativa de dar novo gás à Ponte, Guto Ferreira promoveu a entrada de Marcinho no lugar de Nikão. No mesmo instante, começou a chover. A combinação foi suficiente para voltar a acordar a torcida da Ponte nas arquibancadas. Mas foi preciso Giancarlo substituir Roger para a Macaca reagir. Fixo na área, ele passou a segurar os dois zagueiros do Timbu na área.
A Ponte começou a cruzar bola na área. Às vezes de forma afobada. Mas em um deles, João Paulo colocou na cabeça de Rildo, que, até então apagado em campo e que acabara de levar cartão amarelo, desviou com precisão e empatou o jogo, aos 28 minutos. A torcida ainda comemorava quando Luan invadiu a área e foi derrubado por Souza.
Coube a Marcinho, o camisa 10 do time, a principal contratação para o Brasileirão, a responsabilidade da cobrança. E ele não decepcionou. Com categoria, deslocou Felipe e jogou a bola no canto esquerdo para virar, aos 30 minutos, levando o torcedor à loucura. Na comemoração, Marcinho, pontepretano declarado, beijou o símbolo na comemoração.
O Náutico ainda teve uma chance de ouro para empatar. Patric recebeu de Martinez e, de frente para Bastos, bateu colocado. O goleiro da Ponte foi buscar no ângulo. Depois, Patric completou o serviço ao ser expulso por uma entrada dura em Luan.
Com dois de Ronny, Figueirense derrota o Atlético-GO e ainda respira
Time catarinense chega aos 25 pontos e segue na luta para permanecer na Série A. Dragão está virtualmente rebaixado
 
 
DESTAQUES DO JOGO
  • deu certo
    Ronny
    O jovem de 21 anos foi um dos destaques em campo. Ao marcar duas vezes, ele deu tranquilidade aos donos da casa e contribuiu de forma decisiva com a vitória.
  • deu errado
    Artur Neto
    O técnico do Atlético-GO não tem muitas opções. Porém, ao alterar o esquema tático, o treinador deixou o time ainda mais confuso e sem força ofensiva.
  • arbitragem
    foi mal
    Emerson de Almeida Ferreira (MG) teve atuação insegura, aplicou cartões desnecessários e deixou de marcar um pênalti claro em Aloísio ainda no 1º tempo.
A CRÔNICA
por GLOBOESPORTE.COM
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Ainda resta uma esperança ao Figueirense. Os bravos 2.836 torcedores que compareceram ao estádio Orlando Scarpelli nesta quarta-feira saíram satisfeitos com a vitória por 3 a 1 diante do lanterna Atlético-GO. Com dois gols de Ronny e um de Aloísio, o time catarinense continua na penúltima colocação, agora com 25 pontos, e renova o fôlego na fuga do rebaixamento. São sete pontos de diferença para o Coritiba, primeiro time fora do Z-4.
Já o Dragão, que marcou com Diego Giaretta, parece condenado. Muitos no clube já admitem que não é possível manter a equipe goiana na Série A, e o cenário piora a cada rodada. Com 20 pontos, o Atlético-GO está virtualmente rebaixado. O matemático Tristão Garcia estima que a equipe precise de pelo menos oito vitórias nas nove rodadas restantes para continuar na elite do futebol brasileiro. O time rubro-negro volta a campo sábado, contra o Internacional, no Serra Dourada, às 18h30m (de Brasília). Já o Figueirense visita o São Paulo, domingo, no Morumbi, às 16h.
Pode até faltar técnica para os dois lanternas do Brasileirão, porém, não falta vontade. Pelo menos isso ficou claro no duelo desta quarta-feira. Em poucos minutos a partida já tinha vários lances de perigo e até mesmo de polêmica. Com dois pontos a mais do que o Dragão e atuando em casa, o Figueirense partiu para o ataque e controlou o jogo nos minutos iniciais. O atacante Júlio César logo começou a se destacar com bons passes para seus companheiros.
O primeiro deles ocorreu aos seis minutos, quando o jogador encontrou Botti. O volante finalizou para a boa defesa de Márcio. Em seguida, Júlio César superou Pituca na ponta esquerda e cruzou para Helder, que pegou mal na bola e isolou. Mas foi com Aloísio com quem o Figueira abriu o placar. Aos dez minutos, ele ficou com a sobra na entrada da área e chutou. A bola desviou em Diego Giaretta e enganou o goleiro Márcio: 1 a 0 para o Figueirense.
Aloisio, Figueirense e Atlético-GO (Foto: Petra Mafalda / Mafalda Press / Futura Press)Aloisio e Diego Giaretta travam duelo particular  (Foto: Petra Mafalda / Mafalda Press / Futura Press)
Aloísio x Diego Giaretta
Atacante e zagueiro iniciavam ali uma disputa particular. Menos de dois minutos após contribuir, mesmo sem intenção, com o gol do adversário, Giaretta apareceu livre na área catarinense após cobrança de falta, aproveitou a fragilidade da pior defesa do campeonato – 55 gols sofridos – e tocou na saída de Wilson: 1 a 1.
O problema é que quando o assunto é número negativo, o Atlético-GO também tem muita coisa para contar. Lanterna em 15 das 29 rodadas, o clube goiano é também o que mais perdeu e o que menos venceu na Série A. Tudo que o Figueirense não podia fazer para continuar sonhando com a fuga do rebaixamento era perder pontos para o concorrente direto. O time do técnico Márcio Goiano sentiu o gol sofrido, demorou a retomar as ações, mas foi melhor em campo.
Antes do lance mais polêmico do jogo, o Atlético-GO soube incomodar o adversário, com Felipe e Patric no ataque, mas Wilson fez boas intervenções. Aos 26, o Figueira acordou. Na verdade, o estádio inteiro se ligou no lance. Aloísio e Diego Giaretta voltaram a ser protagonistas, mas o árbitro Emerson de Almeida Ferreira (MG) também teve papel importante. Após cruzamento rasteiro da esquerda, o zagueiro rubro-negro calçou o atacante rival dentro da área. Já caído, Aloísio percebeu que o pênalti não havia sido marcado e permaneceu sentado no gramado até “digerir” a situação.
Júlio César e Ronny também se destacam
Não havia tempo para lamentações. O empate não ajudava qualquer uma das equipes. O Figueirense tinha outros jogadores com boas atuações no Orlando Scarpelli. O principal deles continuava sendo Júlio César. Aos 31, ele chutou prensado com a marcação atleticana e quase fez o segundo. Em seguida, após cobrança de escanteio, Aloísio finalizou, e Reniê tirou o perigo em cima da linha.
Comemoração Ronny, Figueirense e Atlético-GO (Foto: Petra Mafalda /Agência Estado)Ronny desequilibrou em Florianópolis (Foto: Petra Mafalda /Agência Estado)
Para conseguir a vantagem ainda no primeiro tempo, os donos da casa construíram uma bela jogada. Após receber passe no campo de ataque, Júlio César tocou de letra para Ronny. O meia chutou cruzado, sem chances para Márcio, e correu para comemorar: 2 a 1 para o Figueirense.
Enquanto a equipe catarinense tinha pelo menos alguns destaques individuais, o Atlético-GO pecava em demasia. Na teoria, o time goiano foi escalado com três atacantes. Na prática, o confuso Dragão tinha Felipe recuando para tentar armar as jogadas, pois os demais atletas de meio-campo eram volantes. O resultado foi um time pouco inspirado e com extremas dificuldades para se articular no ataque.
Chuva de alegria
O cenário não mudou no segundo tempo. O lateral-esquerdo Bruninho sentia o peso do jogo. Os volantes erravam muitos passes. Alexandre Oliveira parecia um estreante no Dragão. Sem entrosamento, o jogador foi inofensivo e deu lugar a Rayllan aos 17 minutos da etapa complementar.
A natureza não foi generosa com o público presente ao Orlando Scarpelli. Já era preciso muita disposição para empurrar o Figueirense contra o lanterna do Campeonato Brasileiro, mas os torcedores que compareceram fizeram a parte deles. Nem mesmo com a forte chuva que caiu em Florianópolis, o time da casa ficou na mão. Muito pelo contrário. À medida que a tempestade aumentou, na etapa complementar, o grito das arquibancadas ficou ainda mais forte.
Com o apoio, o Figueirense ganhou forças para administrar o placar e voltar a vencer após cinco rodadas. Os técnicos Márcio Goiano e Artur Neto tentavam melhorar suas equipes, que já não tinham a mesma força física da primeira etapa. O equilíbrio físico no campo pesado foi benéfico a quem estava em vantagem no placar.
Ao contrário do que ocorreu nos 45 minutos iniciais, Figueirense e Atlético-GO criavam pouco. Sem Júlio César, que deu lugar a Doriva, os catarinenses eram perigosos em lances isolados e conseguiram ampliar o placar e definir o jogo quase no fim. Antes, Ronny perdeu boa chance aos 26 minutos. Em seguida, Aloísio encarou Diego Giaretta, chutou, e viu Márcio fazer boa defesa.
Antes de ampliar o marcador, o Figueira ainda acertou a trave do goleiro Márcio. Após cobrança de escanteio aos 35, a bola passou por todo mundo e parou no poste atleticano. Dois minutos depois, Aloísio brigou pela bola, que sobrou para Ronny. O jovem girou para cima de Reniê e chutou na saída de Márcio: 3 a 1.
Entregue, o Dragão quase nada conseguiu no segundo tempo. Wilson foi praticamente um espectador no segundo tempo.

Tricolor desiste de seguro e receberá pagamento por Lucas só em janeiro

São Paulo alega que o custo por seguro é alto e que situação financeira favorável permite ao clube esperar até o início de 2013 para receber

Por Marcelo Prado Rio de Janeiro
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Lucas São Paulo (Foto: Marcos Guerra/Globoesporte.com)Pagamento pela venda de Lucas só chegará ao
Tricolor em janeiro (Foto: Marcos Guerra)
O São Paulo vai esperar até a primeira quinzena de janeiro para receber o dinheiro da negociação do meia Lucas com o Paris Saint-Germain, da França. Para receber a parte que tem direito na negociação que totalizou € 43 milhões, o clube do Morumbi teria de fazer um seguro para que o time francês fosse ressarcido em caso de algum problema com o atleta. Após examinar o processo durante dois meses, o Tricolor desistiu do processo.
– A burocracia para realizar esse seguro é enorme, as seguradoras brasileiras não estão acostumadas com esse tipo de negócio. O custo é alto. Já estamos em outubro, a situação financeira do clube é estável e podemos aguardar até janeiro. Estou cuidando do caso e já decidimos que não faremos o seguro – afirmou o diretor financeiro do clube, Osvaldo Vieira de Abreu, em conversa com a reportagem do GLOBOESPORTE.COM.
O vice-presidente de futebol, João Paulo de Jesus Lopes, ratificou que, apesar de o clube receber o dinheiro apenas em janeiro, o negócio já está sacramentado.
– Quando fizemos a venda do Lucas, os dirigentes do PSG disseram que pagariam quando recebessem o atleta ou quando fizéssemos um seguro que resguardasse a equipe francesa em caso de algum imprevisto. Vamos esperar até janeiro, não há problemas – ressaltou.
O São Paulo anunciou a venda de Lucas no dia 8 de agosto. Como não foi fixado o preço do euro, o clube do Morumbi e o atleta, que irão dividir os 100% da negociação, estão ganhando mais agora do que se tivessem recebido suas partes à vista. Naquela data, o valor da negociação era de R$ 108,3 milhões. No câmbio desta quarta-feira, por exemplo, o valor chegou a R$ 112,1 milhões. E a expectativa é de que suba ainda mais até janeiro.
Pelo acordo firmado, o Tricolor terá direito a 75% do valor citado acima (€ 32,25 milhões), o que totaliza R$ 84,4 milhões no câmbio desta quarta. Já Lucas ficou com 25% (€ 10,75 milhões), o que corresponde a R$ 28,1 milhões. O atleta, no entanto, só receberá sua parte quando se apresentar ao novo clube, no início de 2013.

Mineirão chega a 84% e já tem parte da cobertura e cadeiras instaladas

Estádio de Belo Horizonte será inaugurado no dia 21 de dezembro

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro
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Com inauguração marcada para o dia 21 de dezembro deste ano, o Mineirão segue dentro do cronograma e está quase perto de ficar pronto: segundo os dados informados pelo governo de Minas Gerais nesta quarta-feira, o estádio chegou a 84% de conclusão.
As fotos divulgadas exibem o estágio avançado da obra, que já está com a estrutura da nova cobertura montada. O local onde ficará o campo também foi demarcado, à espera dos tratamentos finais para a plantação do gramado. Nas arquibancadas, boa parte das cadeiras está instalada.
Os banheiros estão com trabalho adiantado, em fase de acabamento, assim como os corredores de acesso. O sistema de drenagem do novo gramado está sendo instalado pelos operários.
No início do mês, 20 alpinistas industriais chegaram a escalar 40 metros para colocar a membrana auto-limpante sobre a cobertura metálica da arena de Belo Horizonte. Só o conjunto de equipamentos de segurança dos operários era de 12 quilos.
O estádio mais avançado para a Copa do Mundo é o Castelão, em Fortaleza, que fechou o mês de setembro com 88%. O Mineirão será palco de seis jogos em 2014, além de dois na Copa das Confederações de 2013.
obras estádio Mineirão Copa 2014 (Foto: Sylvio Coutinho / Divulgação)Foto tirada nesta quarta-feira no Mineirão: 84% dos trabalhos concluídos (Foto: Sylvio Coutinho / Divulgação)

Minotauro: 'Estou com um plano de jogo bom para colocar em prática'

Brasileiro evita trocar provocações com Herman e confia na preparação realizada para conseguir a vitória diante do lutador americano

Por Adriano Albuquerque, Amanda Kestelman e Ivan Raupp Rio de Janeiro
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Enquanto Dave Herman chegou ao Brasil prometendo finalizar Rodrigo Minotauro no segundo round no UFC Rio III, o lutador da casa adotou um discurso mais comedido e com os pés no chão. Sem entrar no jogo de provocações de seu oponente, o peso-pesado brasileiro elogiou o nível do americano, mas o desafiou a anular o que vai levar de melhor para dentro do octógono, no coevento principal da noite.
- Eu estou preparado para o que ele tem de melhor. Ele é um cara perigoso com cotoveladas e joelhadas. Tem bom muay thai e wrestling. Vamos ver se ele está preparado para o que tenho de melhor. Estou com um plano de jogo bom para colocar em prática diante dele. Acho que vou conseguir - questionou Minotauro.
Minotauro treino aberto UFC Rio III (Foto: André Durão / Globoesporte.com)Minotauro no treino aberto desta quarta-feira (Foto: André Durão / Globoesporte.com)
SporTV.com/Combate: confira as últimas notícias do mundo do MMA
Desde que a luta foi anunciada para o evento carioca, Herman aproveitou para criticar o jiu-jítsu brasileiro. Incomodado, Minotauro acredita que a polêmica do oponente foi criada apenas para promover o combate.
- Todos os americanos têm de agradecer os brasileiros por terem ensinado o jiu-jítsu em academias nos Estados Unidos, nos anos 90. Achei completamente errada a colocação dele. Fez isso para se promover. Eu tenho certeza que ele treina chão.
Dave Herman e Rodrigo Minotauro se enfrentam no coevento principal do UFC Rio III, neste sábado, na Arena da Barra. A principal luta da noite será entre o campeão dos médios Anderson Silva e o meio-pesado americano Stephan Bonnar. Herman vem de duas derrotas pelo Ultimate, diante de Roy Nelson e Stefan Struve. Minotauro, por sua vez, não luta desde dezembro, quando foi derrotado por Frank Mir.
O UFC Rio III será disputado no próximo sábado com transmissão ao vivo do canal Combate a partir de 19h45m. O SPORTV.COM acompanha as lutas em Tempo real. Nesta quinta-feira, o site também transmite ao vivo a entrevista coletiva, a partir das 14h, e na sexta-feira a pesagem, às 16h.
UFC 153 (UFC Rio III)
13 de outubro de 2012, no Rio de Janeiro
CARD PRINCIPAL
Anderson Silva x Stephan Bonnar
Rodrigo Minotauro x Dave Herman
Glover Teixeira x Fábio Maldonado
Jon Fitch x Erick Silva
Wagner Caldeirão x Phil Davis
Demian Maia x Rick Story
CARD PRELIMINAR
Rony Jason x Sam Sicilia
Gleison Tibau x Francisco Massaranduba
Diego Brandão x Joey Gambino
Serginho Moraes x Renée Forte
Luiz "Banha" Cané x Chris Camozzi
Cristiano Marcello x Reza Madadi

Irlandesa vira primeira mulher a surfar no Irã

Easkey Britton é tema de documentário que trata de seu feito inédito na república islâmica.

Da BBC
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A surfista irlandesa Easkey Britton (Foto: Divulgação/BBC)A surfista irlandesa Easkey Britton
(Foto: Divulgação/BBC)
Quando a irlandesa Easkey Britton subiu em sua prancha em uma praia do Irã todo o vilarejo local veio vê-la.
Agora, Easkey, de 26 anos, é destaque de um documentário que fala sobre seu feito, o de ter sido a primeira mulher a surfar na república islâmica.
''Eles foram tão amigáveis e tão curiosos. Eles nunca tinham visto alguém surfando antes'', afirma.
Assim que chegaram ao país, em março, a surfista e a cineasta francesa Marion Poizeauwere não tinham certeza de como seriam recebidas no Irã.
Quando estavam surfando na praia próxima a Chabahar, no sul do Irã, em setembro passado, um carro de polícia chegou a parar nas imediações, o que as deixou preocupadas. Mas logo o temor se mostrou infundado.
''A polícia estava só conferindo se estava tudo bem. Eles estavam preocupados com as pedras na praia e queriam saber se nós sabíamos delas.''
Easkey conta que ela e a cineasta passaram a ter uma visão totalmente diferente sobre o país após a visita.
''Fomos para esta república islâmica como duas mulheres à procura de ondas. No momento em que pousamos, eles foram muito hospitaleiros', conta a surfista.
''Eu comprei um hijab de lycra que não foi feito especialmente para o surfe, mas ele me cobriu. A água estava bem quente, mas o Irã não é um lugar para biquínis e pranchas de surfe.''
Agora, Easkey quer levar seu amor ao surfe para outras partes do mundo, onde há culturas em que mulheres não têm acesso ao esporte.
''Existe uma pequena cultura de surfe em Bangladesh e na Índia. Mulheres e meninas estão aprendendo a surfar nas condições mais extremas, como na Faixa de Gaza.
Easkey foi batizada com o mesmo nome de um vilarejo na região costeira da Irlanda que é um tradicional destino de surfistas. A palavra deriva de ''Iasc'', que significa peixe em gaélico. Ela pegou uma prancha pela primeira vez aos 4 anos de idade.
Easkey se diz totalmente apaixonada pelo mar. E, há duas semanas, apresentou sua tese de PHD sobre conservação marinha, na Universidade do Ulster, na Irlanda do Norte.

Lucilene Caetano posa sexy no octógono

Musa do MMA e rainha de bateria mostrou as curvas e encarnou lutadora em ensaio

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Lucilene Caetano (Foto: Daniel Magalhães / Divulgação)
Musa do MMA, Lucilene Caetano posou sexy no octógono do Team Nogueira Rio para as lentes do fotógrafo Daniel Magalhães. A bela, que fará a cobertura do UFC Rio 3, contou que tem praticado Muay Thai com os irmãos Minotauro e Minotouro para manter as curvas.
Além de musa do MMA, Lucilene é a nova rainha de bateria da Inocentes de Belford Roxo, escola que foi campeã no Carnaval deste ano pelo grupo de acesso e que desfilará no grupo especial em 2013.
“Antigamente eu vivia indo para a academia, era musculação e aeróbico em todas as semanas, cheguei a frequentar as aulas 4 vezes por semana. Hoje, tenho largado a musculação de lado, se deixar eu pratico musculação apenas 2 vezes no mês. As lutas marciais substituíram tudo isso. As aulas secam gorduras, é um excelente aeróbico e além disso define os músculos de uma forma bem legal, não deixando a mulher ficar com o aspecto de marombada...” disse a apresentadora.
Lucilene Caetano (Foto: Daniel Magalhães / Divulgação)

Lucilene Caetano (Foto: Daniel Magalhães / Divulgação)