sábado, 17 de agosto de 2013

Rodrigo Damm espera luta em pé e não quer desculpa por falta de tempo

Peso-pena acredita que, por ter um estilo de jogo parecido ao de Hacran Dias, ele precisa evoluir e trabalhar diferente para vencer em Barueri

Por Rio de Janeiro
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Rodrigo Damm MMA treino (Foto: Alexandre Fernandes)Rodrigo Damm participou de treino aberto na
sexta-feira (Foto: Alexandre Fernandes)
Após confirmar pelo Twitter sua participação no card da edição de Barueri do UFC, dia 9 de outubro, o peso-pena Rodrigo Damm conversou com o Combate.com sobre o que espera da luta contra Hacran Dias e como está a preparação para o duelo. Após participação em um treino aberto na sexta-feira com outros nomes do UFC, o capixaba afirmou que o pouco tempo de preparação não será obstáculo, já que vem em bom ritmo de treinamento há algum tempo, pois confiava que iria subir no octógono novamente ainda em 2013.
- Eu já vinha treinando bem, me mantendo em atividade desde minha última luta, em junho, contra o (Mizuto) Hirota. Depois, eu foquei 100% na preparação contra o Hacran. Normalmente, a gente treina especificamente três ou quatro meses para uma luta, mas as oportunidades aparecem e a gente tem que agarrar. Estou fazendo o camp sob a orientação do Josuel Distak e tenho certeza que vou fazer uma boa luta. Algumas pessoas até dizem que o estilo de jogo do Hacran é muito parecido com o meu, com bom chão, trabalhando bem o ground and pound. Por isso, venho focando muito na luta em pé. Já desde a última luta, eu mostrei uma boa trocação e vou continuar trabalhando nisso - garantiu Damm.
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Após a vitória contra Mizuto Hirota, em junho, Rodrigo Damm afirmou que gostaria de continuar duelando contra lutadores estrangeiros, mas admitiu que a luta contra Hacran será uma grande atração para o público que comparecer à Arena Barueri dia 9 de outubro. Consciente da necessidade de fazer boas lutas para subir no ranking do UFC, o lutador se mostrou surpreso com a quantidade de lutas da sua categoria no UFC Fight Night Combate: Shogun x Sonnen.
- Eu vi a pesagem e acho que são quatro ou cinco lutas até 66kg (peso-pena). É bom para a gente ficar de olho. Quem sabe não pinta um adversário daí - comentou Rodrigo Damm.

'Ele vai acabar com Travis num piscar de olhos', avisa técnico de Overeem

Mike Passenier fala sobre preparação do pupilo e diz que gigante holandês quer apagar derrota desastrosa para Pezão de uma vez por todas.

Por Direto de Boston, EUA
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O nocaute avassalador de Antonio "Pezão" Silva sobre Alistair Overeem no UFC Aldo vs Edgar, no último mês de fevereiro, em Las Vegas, fez o gigante holandês buscar o apoio de um velho conhecido: o treinador Mike Passenier, que já treinou grandes strikers como Badr Hari e Melvin Manhoef, entre outros. E foi com surpresa e admiração que o treinador recebeu "The Reem" de volta, depois de quase 10 anos sem trabalhar com o pupilo, que  enfrenta Travis Browne, pelo UFC Fight Night Combate - Shogun x Sonnen:
- Eu o conheço desde 1996, quando ele apareceu na minha academia e era apenas um garotinho. Overeem tinha 14 anos, mas era alto e magrelo. Nós ficamos amigos e eu passei a trabalhar com ele. Depois de um tempo, ele acabou saindo para treinar em outro lugar, mas  a academia se dividiu e ele decidiu voltar a treinar comigo em 2003. Na época, fizemos mais duas lutas, sendo uma vitória e uma derrota, e lembro que ele sempre pedia um pouco de direção e eu continuei auxiliando mesmo não sendo mais o responsável pelos seus treinos. Tanto é que ele chegou a ser adversário do nosso time, mas nunca alimentamos mágoa ou raiva por isso, nunca! Acho que é por isso que quando ele perdeu para o Pezão, nessa última luta em Las Vegas, ele voltou a me procurar. Overeem precisava de um pouco de direção novamente, porque a derrota é aquele momento em que você procura ver o que saiu errado e tenta consertar e ele sabia que eu seria capaz de auxiliá-lo - declarou Mike ao Combate.com.
Mike Passsenier, técnico de Overeem (Foto: Evelyn Rodrigues)Mike aposta em fácil vitória de Overeem sobre Travis neste sábado (Foto: Evelyn Rodrigues)
O treinador explicou que a preparação de Overeem para o duelo contra Travis se dividiu em duas etapas. A primeira delas foi feita na Mike's Gym, sua academia na Holanda, e a segunda foi feita na Blackzilians, em Miami.
- Ele teve que ir treinar na Holanda, porque eu não posso sair de lá e não tinha condições de acompanhá-lo aqui nos EUA. Então foi uma preparação que aconteceu 50% lá e 50% aqui. Vou confessar que eu não assisti à luta dele contra o Pezão para auxiliá-lo, porque para mim essa fase atual não tinha nada a ver com o passado, era uma fase nova, de recomeço, e eu disse a ele que as coisas que ele estava fazendo bem seriam as que iríamos focar. E aí começamos pelos pontos fortes dele e eu fui vendo o que não estava tão bom assim e fui fazendo sugestões e modificações - revela.

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Questionado sobre como se sente voltando a treinar um pupilo depois de tanto tempo, o treinador aproveitou para fazer uma pequena análise do desenvolvimento do peso-pesado holandês ao longo do tempo:
Alistair Overeem encarada mma ufc (Foto: Evelyn Rodrigues)Overeem encara Travis, o rival deste fim de semana (Foto: Evelyn Rodrigues)
- Esse foi o meu primeiro camp com ele em tanto tempo e eu posso dizer que tudo mudou muito ao longo desse tempo, principalmente porque ele mudou e eu também mudei. Mas ele está em uma forma excelente, é forte e dedicado e está muito motivado a apagar a derrota desastrosa que teve contra o Pezão. E quando uma derrota como essa acontece, eu acho que você acaba se reencontrando quando volta ao lugar em que você começou. E foi justamente isso que ele fez. Eu posso dizer que ele se reencontrou e está  ainda mais forte e preparado do que antes.
Passenier também afirmou que a performance de Overeem neste sábado deve ser um marco na carreira do lutador dentro do octógono:
- Overeem vai entrar lá para finalizar o Travis o mais rápido possível. Esse é o meu estilo! Os lutadores que eu treino não entram lá para ficar 25 minutos trocando ou levando porrada, eles entram para fazer um trabalho rápido de forma avassaladora. Overeem vai entrar para acabar com o Travis em um piscar de olhos! - finalizou.

Mark Muñoz relembra treinos com Shogun e 'quase duelo' com Sonnen

Filipino ainda explica apelido de 'punhos de travesseiro' dado a Michael Bisping, seu próximo rival

Por Direto de Boston, EUA
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O peso-médio do UFC Mark Muñoz já foi parceiro de treinos de Maurício Shogun Rua e está em Boston (EUA) acompanhando os bastidores do UFC Fight Night Combate: Shogun X Sonnen, que acontece neste sábado na cidade. Em entrevista ao Combate.com o filipino relembrou os momentos em que dividiu o tatame com o atleta paranaense.
- Shogun é um grande amigo. Ele é muito bom, e o seu soco é inacreditáve. Quando eu treinei com Maurício no ano passado, eu tentava evitar ir muito para a trocação porque eu sabia que poderia me machucar de verdade. Mas, ao mesmo tempo, ele tentava pegar leve comigo porque era meu parceiro de treino e não queria me machucar. Ele é uma pessoa muito bacana, muito humilde e eu gosto muito da forma como ele usa o seu estilo a seu favor. Eu gostava de tê-lo na minha academia. - conta o lutador, que é dono da Reign Training Center que fica em Lake Forest, próximo a Los Angeles, na Califórnia.

Mark Muñoz UFC (Foto: Evelyn Rodrigues)Amigo de Shogun, Mark Muñoz pertence à mesma empresa que o falastrão Sonnen (Foto: Evelyn Rodrigues)
- É engraçado porque o Shogun passou uma temporada treinando na minha academia no ano passado e o Sonnen acabou indo treinar lá recentemente.  Só que eu não estava lá a maior parte do tempo, porque estava fazendo a minha preparação para a luta contra o Tim Boetsch e, então, nós acabamos nos desencontrando feito cão e gato! Mas o Chael me disse que quer que a minha academia seja a casa dele. Ele quer treinar lá o ano todo para cada luta e sempre que alguém me diz isso eu fico feliz. Eu e o Chael somos da mesma empresa, eu gosto dele como pessoa. Ele diz muita coisa que eu não concordo às vezes, mas ele é uma boa pessoa - revelou.
Apesar de pertencerem à mesma companhia e de já terem dividido o mesmo empresário, Mark Muñoz e Chael Sonnen quase se tornaram adversários em um duelo que definiria o próximo da fila do então campeão dos médios do UFC Anderson Silva, em janeiro do ano passado. Mas o filipino teve que desistir da luta porque lesionou o cotovelo durante o camp de treinamento, sendo substituído por Michael Bisping.
- Nós realmente quase lutamos, mas eu tive que desistir porque tive que fazer uma cirurgia no ombro. Íamos lutar porque tínhamos o mesmo objetivo que era o cinturão e o engraçado é que o Sonnen não falou nada sobre mim, não me provocou durante a promoção do duelo. Eu disputei wrestling com ele na faculdade, e nós nos respeitamos muito. Ele está tendo um comportamento parecido agora com o Shogun, porque ele respeita o estilo do Rua. - conta..

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E como o mundo dá voltas, depois de vencer Tim Boestch no UFC Silva X Weidman, Muñoz agora tem duelo marcado justamente contra Bisping no dia 26 de outubro, em Manchester, na Inglaterra. Questionado sobre como anda a preparação para o duelo, ele disse estar tranquilo:
- Meu camp está indo muito bem! O meu peso também está bom, estou pesando 94 kg agora (Muñoz luta na categoria de 84 kg).  Sei que estou indo lutar no país do Bisping, mas eu não vou me importar com as vaias. Eu já disputei competições de wrestling em locais em que fui muito vaiado e eu amava lutar em território inimigo. Quando eu enfrentei o Chris Leben na Inglaterra, na primeira vez que eu estava indo lutar lá, eu fui muito vaiado, mas quando a luta acabou, as pessoas estavam me aplaudindo. Então eu acho que eu tenho fãs por lá e eles têm muitos filipinos na região, e eu acredito que meus conterrâneos vão comparecer à arena - afirmou.
O lutador também comentou as recentes declarações sobre a mão leve do inglês, a quem tem chamado de "punhos de travesseiro":
- Bisping está falando muita besteira, mas isso não me irrita. Eu não ligo. As pessoas leem e vem comentar comigo e, quando eles me contam  eu tento nem responder. Outro dia me perguntaram o que eu acho do Bisping, do estilo de luta dele, e eu preciso ser honesto, pois hoje o Bisping é um cara que tem mãos de travesseiro. Ele precisa te acertar muitas vezes para vencer uma luta. Muitas vezes ele consegue vencer e até nocautear alguém, mas quantas vezes você o viu nocauteando alguém por aí? Eu não sou como ele, eu vou entrar lá e ele vai sentir o peso das minhas mãos. Ele nunca lutou contra alguém com mãos tão pesadas quanto as minhas. É como se eu tivesse lutando com um martelo nas mãos contra um cara que tem punhos de travesseiro. Quem você acha que vai vencer? - indagou.
Muñoz ainda garantiu que estará bem preparado para anular os pontos fortes do rival:
- Eu preciso ser muito  técnico na trocação, porque ele vai ser muito técnico. Eu preciso conseguir buscar mais as quedas, diminuir a distância e ser um estrategista na parte em pé. Ele é muito bom nessa área, mas eu vou tentar encontrar a distância e fazer o que eu tenho que fazer para vencê-lo. - finalizou

Curtinhas: Dana White assiste a jogo do New England Patriots de camarote

Arianny Celeste e Brittney Palmer vão jantar juntas; lutadores circulam livremente por hotel; confira divisão de córneres do evento deste sábado

Por Boston, EUA
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Na véspera do retorno do UFC a Boston, o presidente do UFC, Dana White, teve um privilégio para poucos: assistiu ao jogo de pré-temporada da NFL (liga profissional de futebol americano) entre New England Patriots e Tampa Bay Buccaneers no camarote do proprietário do Patriots, Robert Kraft. Torcedor do New England, Dana postou uma foto do seu programa noturno em seu Twitter. Ele assistiu ao jogo vestindo a camisa 95, usada pelo defensive end Chandler Jones, irmão caçula do campeão peso-meio-pesado do UFC, Jon Jones.
Dana White Robert Kraft camarote NFL (Foto: Reprodução/Twitter)Dana posa no camarote ao lado de Robert Kraft, dono do New England Patriots (Foto: Reprodução/Twitter)
Brittney Palmer Arianny Celeste UFC (Foto: Reprodução)Brittney Palmer e Arianny Celeste na noite de
Boston (Foto: Reprodução)
Ring girls curtem a noite local
Enquanto Dana foi ao jogo do New England Patriots e outros dirigentes e membros da organização se dividiam entre o jogo de futebol americano e o de beisebol - o time da cidade, Boston Red Sox, enfrentava seu arquirrival New York Yankees - as ring girls Arianny Celeste e Brittney Palmer ignoraram os esportes. A dupla de beldades do UFC saiu para jantar e curtir a noite junta, e registrou seus trajes de passeio em foto publicada nos seus sites pessoais.
Tranquilidade pós-pesagem
Após a pesagem do UFC Fight Night Combate: Shogun x Sonnen, o lobby do hotel que abriga os lutadores do evento ficou bastante movimentado. Apesar disso, os atletas circulavam tranquilamente, entre eles os mais famosos do card, como Alistair Overeem e Uriah Hall. Chael Sonnen foi o mais requisitado e assinou autógrafos e posou para fotos, antes de sair para jantar com a mãe, Claudia, e a esposa, Brittany.
Chael Sonnen, mãe e esposa indo jantar depois da pesagem UFC (Foto: Evelyn Rodrigues)Chael Sonnen com a mãe (esq.) e a esposa (dir.) indo jantar após a pesagem (Foto: Evelyn Rodrigues)
Divisão de córneres
O UFC divulgou nesta semana a divisão de córneres para o evento deste sábado. Os seguintes lutadores estarão no córner vermelho: Ramsey Nijem, Cody Donovan, Manny Gamburyan, Diego Brandão, Mike Brown, Conor McGregor, Brad Pickett, Joe Lauzon, Uriah Hall, Matt Brown, Urijah Faber, Alistair Overeem e Maurício Shogun. Seus adversários - respectivamente: James Vick, Ovince St. Preux, Cole Miller, Daniel Pineda, Steven Siler, Max Holloway, Michael McDonald, Michael Johnson, John Howard, Mike Pyle, Iuri Marajó, Travis Browne e Chael Sonnen - estarão no córner azul. O canal Combate transmite o evento na íntegra, ao vivo e com exclusividade, a partir de 17h (horário de Brasília). O SporTV exibe o card preliminar ao vivo e o Combate.com acompanha em Tempo Real, incluindo exibição ao vivo em vídeo da primeira luta, entre Ramsey Nijem e James Vick, começando no mesmo horário.

Ronda fala sobre participação no TUF: 'Jamais faria novamente'

Lutadora revela bastidores do reality em entrevista com fãs e responde perguntas curiosas sobre carreira e vida pessoal

Por Direto de Boston, EUA
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Primeira e única campeã feminina do UFC, Ronda Rousey participou de um "Perguntas e Respostas" com fãs nesta sexta-feira antes da pesagem do UFC Fight Night Shogun X Sonnen, na TD Garden Arena, em Boston, EUA, e mostrou muito jogo de cintura para responder às questões super criativas.
De crianças que pediram conselhos sobre carreira e quiseram saber a sua cor favorita até caras mais atirados que queriam apenas chamar a atenção de Rowdy para tirar uma foto, o evento foi marcado por muita descontração e respostas diretas e sinceras por parte da lutadora. Em um momento descontraído, Ronda comentou a sua participação como treinadora no reality show "The Ultimate Fighter", que estreia sua décima oitava temporada nos EUA no próximo dia 4 de setembro e afirmou que a experiência foi tão estressante que jamais toparia participar da casa novamente:
MMA UFC Q&A Ronda Rousey (Foto: Evelyn Rodrigues)Ronda respondeu às perguntas dos fãs (Foto: Evelyn Rodrigues)
- Eu jamais participaria do TUF novamente! Foi muito intenso e estressante! - declarou a lutadora.

Questionada se realmente odeia Miesha Tate, sua rival e adversária no duelo de treinadoras do TUF 18 marcado para o dia 28 de dezembro, a campeã peso-galo explicou:
- Odiar é uma palavra muito forte, eu não a odeio. Eu também não odeio o namorado dela, mas estou perto de odiar. Eu tenho um grande desdém por ele. Eu apenas acho que ele ocupa todo o tempo dela e ela é uma pessoa totalmente maleável (e não no bom sentido) pelo que eu tenho visto. Eu vi algumas pequenas coisas acontecerem. Ela reflete muito as pessoas com quem convive e eu acho que ela reflete aquele cara e tem algo sobre ele que eu não gosto. Miesha venceu o título dela quando ele estava fora participando do TUF ou algo assim. Então quando ele não está por perto ela é muito mais legal e compete muito melhor. Eu meio que me sinto mal por ela, porque parece uma situação estranha (o relacionamento deles).
Em outro momento falando do duelo, Ronda comentou como acha que a preparação dela e de Tate têm sido diferente para essa luta. No primeiro duelo, ainda pelo Strikeforce em março de 2012, ela tomou o cinturão de Miesha com um armlock no primeiro round e ainda causou uma lesão no braço da rival.
- Na minha frente, agora, está essa luta contra a Miesha e eu vou tratá-la como a luta mais dura da minha vida e eu não estou colocando ninguém mais na minha cabeça agora. E eles (Miesha Tate e o namorado Brian Caraway) estão dizendo que eu não sou muito boa depois do primeiro round, estão cruzando os dedos e esperando o que eles não sabem sobre o meu jogo de luta. A Miesha diz que consertou todos os erros do primeiro duelo e ela vai ser a melhor lutadora que puder, e eu estou treinando para uma luta de 5 rounds. Eles estão treinando para a minha pior versão possível e eu estou treinando para a pior versão dela possível. Eu acho que essa é a maior diferença na forma como nós duas estamos nos preparamos para esse duelo.

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Veja como a musa se saiu ao responder outras questões durante o evento desta sexta-feira:

Sobre como finalizaria Miesha Tate, sem ser usando o seu famoso armlock:
MMA UFC Q&A Ronda Rousey (Foto: Evelyn Rodrigues)Imbatível nos rings, 'Rowdy' revelou como acabaria
com Miesha Tate (Foto: Evelyn Rodrigues)
Eu me imagino batendo na Miesha de 20 diferentes jeitos todo dia e todo dia eu tenho uma nova. Outro dia eu pensei nessa versão em que ela iria cair de bunda e, enquanto ela estivesse se levantando, eu chutaria a cara dela. E depois disso? O que ela faria? Será que ela se levantaria? Será que ela iria para trás? Será que ela iria para o lado? O que ela faria? E aí eu fico pensando nas possíveis reações que ela teria e em que caminhos a luta tomaria,  assim como em todas as diferentes possibilidades. Não há um jeito só que eu gostaria de finalizar essa luta, eu invento muitos cenários diferentes todos os dias. Eu estou experimentando essas coisas antes delas acontecerem e quando estamos muito focados em apenas um plano de jogo, se alguma coisa sai do caminho, acabamos em território estrangeiro.
Sobre o seu maior medo em uma luta:
Eu já desloquei os meus dois cotovelos, meus ombros, já machuquei meu joelho, mas a ideia de machucar um dedo por alguma razão me deixa muito mais assustada do que qualquer outra coisa. Se eu quebrar os dedos do pé acho que não ligaria tanto quanto os dedos da mão. Isso me deixaria desesperada (risos).
Se tivesse que escolher entre Junior Cigano e Cain Velásquez para ter um encontro romântico, qual deles escolheria?
Já que o Junior dos Santos disse que eu sou apenas uma beleza comum, acho que teria que escolher o Cain Velásquez.
Se acha que a luta contra Cris Cyborg vai acontecer um dia:
Eu estava pronta para lutar, mas não é segredo que alguns dias antes deles anunciarem um teste antidoping para o UFC, ela anunciou que ela deixaria o UFC. O Mike Dolce antes testemunhou isso acontecer. Ele se reuniu com ela antes e o UFC disse que pagaria por tudo e ele disse que faria com que ela chegasse ao peso facilmente e que ela estaria na melhor forma de toda a sua carreira, mas eles disseram não de uma forma muito categórica. Eu acho que ela sabe que vai perder e quer ter dinheiro suficiente para que isso valha a pena. E eles não acharam que o dinheiro oferecido valeria a pena por causa do risco, então eles pediram para que ela fosse dispensada e Cyborg agora está lutando em outra promoção. O UFC ia deixá-la lutar no Invicta de qualquer forma, eles iam pagar a bolsa dela e iam fazer as coisas de uma forma muito fácil para ela. Mas é isso o que acontece quando você escolhe o Tito Ortiz para ser o seu empresário.
Sobre como ganhou o apelido "Rowdy" (que em português significa turbulento):
Quando eu comecei a treinar MMA, todo mundo dizia que eu precisava de um apelido e, imediatamente, todo mundo começou a perguntar sobre Rowdy. E eu pensei 'Não, porque"Rowdy" Roddy Pipper (lutador de wrestling canadense) já tem esse apelido, eu não posso simplesmente roubar assim…E aí um dos meus primeiros treinadores de luta agarrada foi o Gene LeBell e ele também treinou o "Rowdy" Roddy Pipper. Então eu estava treinando em uma das academias dele, eles estavam inaugurando uma nova filial e tiveram uma grande festa antes da minha primeira luta amadora e o  Roddy Pipper estava lá. E eu fui até ele e perguntei se eu podia usar o apelido dele e ele respondeu 'Claro, criança!' e eu tenho certeza de que ele achou que eu não ia chegar a ser nada um dia. Então eu ganhei permissão do próprio "Rowdy" Roddy Pipper e ele sempre disse que se sente orgulhoso pelo fato de eu carregar o apelido dele adiante. Eu sempre achei legal o fato de eu ter tido a sua benção para usar o apelido.
Se Ronda tem algum ritual antes de entrar no octógono:
Assim que eu entro no meu vestiário, eu quero tirar uma soneca. Eu não gosto das pessoas conversando ou falando no telefone no meu vestiário, então eu falo: 'Todo mundo quieto, estou tirando uma soneca. Aí vou lá bater nessa menina e então nós podemos fazer as pazes'. E eu gosto de acordar, levantar, me aquecer e ir. Algumas pessoas gostam de ouvir música, outras gostam de treinar, eu gosto de ficar calma e quieta. E também sempre uso as minhas botas tipo coturno, porque elas são tão confortáveis e, por alguma razão, toda vez que eu luto eu perco a circulação sanguínea nos dedos dos pés, é por isso que eu bato os pés no chão quando entro no octógono. Eu não faço isso para parecer assustadora, eu estou apenas tentando fazer o sangue voltar a circular nos meus dedos.
Tito Ortiz, Miesha Tate e Brian Caraway. Quem você escolhe para casar, matar e dar uma chave de braço?
Ok! Eu mato o Caraway e dou uma chave de braço no Tito (risos) e eu e a Miesha vamos para Vegas! (risos). Mas somente porque a Miesha parece ser uma bobona em seu relacionamento.

'Ele vai acabar com Travis num piscar de olhos', avisa técnico de Overeem

Mike Passenier fala sobre preparação do pupilo e diz que gigante holandês quer apagar derrota desastrosa para Pezão de uma vez por todas.

Por Direto de Boston, EUA
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O nocaute avassalador de Antonio "Pezão" Silva sobre Alistair Overeem no UFC Aldo vs Edgar, no último mês de fevereiro, em Las Vegas, fez o gigante holandês buscar o apoio de um velho conhecido: o treinador Mike Passenier, que já treinou grandes strikers como Badr Hari e Melvin Manhoef, entre outros. E foi com surpresa e admiração que o treinador recebeu "The Reem" de volta, depois de quase 10 anos sem trabalhar com o pupilo, que  enfrenta Travis Browne, pelo UFC Fight Night Combate - Shogun x Sonnen:
- Eu o conheço desde 1996, quando ele apareceu na minha academia e era apenas um garotinho. Overeem tinha 14 anos, mas era alto e magrelo. Nós ficamos amigos e eu passei a trabalhar com ele. Depois de um tempo, ele acabou saindo para treinar em outro lugar, mas  a academia se dividiu e ele decidiu voltar a treinar comigo em 2003. Na época, fizemos mais duas lutas, sendo uma vitória e uma derrota, e lembro que ele sempre pedia um pouco de direção e eu continuei auxiliando mesmo não sendo mais o responsável pelos seus treinos. Tanto é que ele chegou a ser adversário do nosso time, mas nunca alimentamos mágoa ou raiva por isso, nunca! Acho que é por isso que quando ele perdeu para o Pezão, nessa última luta em Las Vegas, ele voltou a me procurar. Overeem precisava de um pouco de direção novamente, porque a derrota é aquele momento em que você procura ver o que saiu errado e tenta consertar e ele sabia que eu seria capaz de auxiliá-lo - declarou Mike ao Combate.com.
Mike Passsenier, técnico de Overeem (Foto: Evelyn Rodrigues)Mike aposta em fácil vitória de Overeem sobre Travis neste sábado (Foto: Evelyn Rodrigues)
O treinador explicou que a preparação de Overeem para o duelo contra Travis se dividiu em duas etapas. A primeira delas foi feita na Mike's Gym, sua academia na Holanda, e a segunda foi feita na Blackzilians, em Miami.
- Ele teve que ir treinar na Holanda, porque eu não posso sair de lá e não tinha condições de acompanhá-lo aqui nos EUA. Então foi uma preparação que aconteceu 50% lá e 50% aqui. Vou confessar que eu não assisti à luta dele contra o Pezão para auxiliá-lo, porque para mim essa fase atual não tinha nada a ver com o passado, era uma fase nova, de recomeço, e eu disse a ele que as coisas que ele estava fazendo bem seriam as que iríamos focar. E aí começamos pelos pontos fortes dele e eu fui vendo o que não estava tão bom assim e fui fazendo sugestões e modificações - revela.

Mais Combate.com: confira as últimas notícias do mundo do MMA
Questionado sobre como se sente voltando a treinar um pupilo depois de tanto tempo, o treinador aproveitou para fazer uma pequena análise do desenvolvimento do peso-pesado holandês ao longo do tempo:
Alistair Overeem encarada mma ufc (Foto: Evelyn Rodrigues)Overeem encara Travis, o rival deste fim de semana (Foto: Evelyn Rodrigues)
- Esse foi o meu primeiro camp com ele em tanto tempo e eu posso dizer que tudo mudou muito ao longo desse tempo, principalmente porque ele mudou e eu também mudei. Mas ele está em uma forma excelente, é forte e dedicado e está muito motivado a apagar a derrota desastrosa que teve contra o Pezão. E quando uma derrota como essa acontece, eu acho que você acaba se reencontrando quando volta ao lugar em que você começou. E foi justamente isso que ele fez. Eu posso dizer que ele se reencontrou e está  ainda mais forte e preparado do que antes.
Passenier também afirmou que a performance de Overeem neste sábado deve ser um marco na carreira do lutador dentro do octógono:
- Overeem vai entrar lá para finalizar o Travis o mais rápido possível. Esse é o meu estilo! Os lutadores que eu treino não entram lá para ficar 25 minutos trocando ou levando porrada, eles entram para fazer um trabalho rápido de forma avassaladora. Overeem vai entrar para acabar com o Travis em um piscar de olhos! - finalizou.

Wanderlei Silva motiva Iuri Marajó para luta com Faber: 'Vai ser um golaço'

Vídeo mostra treinos do peso-galo paraense na academia americana do 'Cachorro Louco', que decreta: 'Vai ser o surgimento do próximo campeão'

Por Rio de Janeiro
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Antes do maior desafio de sua carreira no MMA, a luta contra Urijah Faber no card principal do UFC Fight Night Combate: Shogun x Sonnen, o peso-galo paraense Iuri Marajó foi para Las Vegas, nos EUA, onde treinou na academia de Wanderlei Silva. O Ultimate divulgou na sexta-feira um vídeo com alguns momentos do treinamento de Marajó com a lenda do esporte. O "Cachorro Louco" aparece conversando com o jovem lutador em vários momentos, passando muita motivação para o combate deste sábado em Boston. Seu adversário é o segundo colocado do ranking da categoria e um dos lutadores mais conhecidos do esporte, o que, para Wand, torna esta luta uma oportunidade para ser agarrada com unhas e dentes por Marajó.
- Tudo o que você fez até hoje foi sofrido, foi duro, mas agora que chegou a hora. Se levantarem seu braço ao final da luta, para nós no Brasil vai ser um golaço. Vai ser o surgimento do próximo campeão - afirmou Wanderlei Silva.
Iuri Marajó pesagem UFC MMA (Foto: Evelyn Rodrigues)Iuri Marajó mostra os músculos após a pesagem do UFC na sexta-feira (Foto: Evelyn Rodrigues)
No vídeo, Marajó conta também um pouco de sua sofrida trajetória. O lutador da Ilha de Marajó teve de trabalhar para ajudar o pai ao mesmo tempo que estudava, e iniciou sua carreira na tradicional luta marajoara, lutando contra garotos de outras fazendas próximas. Apesar de ainda desconhecido do grande público, já tem 33 lutas em seu cartel profissional de MMA, a primeira em 2004, e já passou por quatro categorias de peso, derrotando nomes como Viscardi Andrade, Francisco Massaranduba, Ricardo Lamas, Felipe Sertanejo e Michihiro Omigawa pelo caminho. Wanderlei quer que Marajó carregue toda essa experiência consigo para dentro do octógono contra Faber.
- Você entra ali e carrega uma mala nas costas, que te dá uma credibilidade e um negócio mental, que você diz, "Você não sabe de onde vim, não sabe qual é minha história, mas tenho história, e a minha é maior e mais difícil que a sua" - disse o veterano.
Confira tudo sobre o UFC: Shogun x Sonnen na página do evento
O Combate transmite o UFC Fight Night Combate: Shogun x Sonnen ao vivo, na íntegra, a partir de 17h (horário de Brasília). No mesmo horário, o SporTV inicia a transmissão do card preliminar do torneio, e o Combate.com começa a acompanhar em Tempo Real, incluindo a exibição em vídeo ao vivo da primeira luta da noite, entre os pesos-leves americanos Ramsey Nijem e James Vick. Confira o card completo do evento:
UFC Fight Night Combate: Shogun x Sonnen
17 de agosto de 2013, em Boston (EUA)
CARD PRINCIPAL
Mauricio Shogun x Chael Sonnen
Alistair Overeem x Travis Browne
Urijah Faber x Iuri Marajó
Matt Brown x Mike Pyle
Uriah Hall x John Howard
Joe Lauzon x Michael Johnson
CARD PRELIMINAR
Brad Pickett x Michael McDonald
Conor McGregor x Max Holloway
Mike Brown x Steven Siler
Diego Brandão x Daniel Pineda
Manny Gamburyan x Cole Miller
Cody Donovan x Ovince St. Preux
Ramsey Nijem x James Vick

Shogun tenta manter escrita de Chael Sonnen contra campeões do UFC

Americano jamais venceu detentores ou ex-donos de cinturão da companhia. Iuri Marajó e Diego Brandão também lutam em evento cheio de promessa

Por Boston
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Motivação não vai faltar para o brasileiro Maurício Shogun neste sábado, quando enfrenta o americano Chael Sonnen no evento principal do UFC Fight Night Combate: Shogun x Sonnen, em Boston, EUA. O falastrão, ex-desafiante número 1 em duas categorias de peso, disse que o aposentaria e cutucou bastante um de seus melhores amigos, Wanderlei Silva. O curitibano busca a recuperação após uma derrota e muitas críticas recebidas por suas últimas atuações, e tenta ainda manter uma escrita de Sonnen: jamais venceu um campeão ou ex-campeão do UFC.
O Combate transmite o evento ao vivo, na íntegra, a partir de 17h (horário de Brasília). No mesmo horário, o SporTV inicia a transmissão do card preliminar do torneio, e o Combate.com começa a acompanhar em Tempo Real, incluindo a exibição em vídeo ao vivo da primeira luta da noite, entre os pesos-leves americanos Ramsey Nijem e James Vick.
MMA Pesagem UFC encarada Shogun x Sonnen (Foto: Evelyn Rodrigues)Shogun (esq.) encara Sonnen na pesagem: ele luta por recuperação após derrota (Foto: Evelyn Rodrigues)
A fama de Chael Sonnen só cresceu nos últimos dois anos, com duas lutas valendo cinturões (contra Anderson Silva pelo título dos pesos-médios e contra Jon Jones pelo título dos pesos-meio-pesados), uma participação como protagonista da 17ª temporada do The Ultimate Fighter e sua atuação como comentarista do telejornal oficial do UFC. Todavia, contra Shogun, ele luta contra dois tabus: os 16 meses sem vitórias desde que bateu Michael Bisping, em janeiro de 2012, e as quatro derrotas contra campeões ou ex-campeões do Ultimate (Sonnen perdeu para Forrest Griffin, Anderson Silva duas vezes e Jon Jones).
Shogun não quer ser o primeiro ex-campeão a perder para o americano. Ele tem outra estatística a seu favor: contra brasileiros, Sonnen venceu apenas uma vez em seis lutas, a revanche contra Paulão Filho, e contabiliza derrotas para Anderson, o próprio Paulão, Demian Maia e Renato "Babalu" Sobral. Nada disso impediu o "Gângster Americano" de provocar o país e um dos melhores amigos de Shogun, Wanderlei Silva, durante a preparação.
Mais do que estatísticas ou provocações, o curitibano tem como principal preocupação retomar o caminho na busca pelo cinturão da categoria, perdido em 2011 para o atual campeão, Jon Jones. Desde aquela derrota, Shogun alterna vitórias e derrotas, com a constante crítica ao seu gás - aparenta sempre cansaço ao final das lutas. Para este combate, o atleta mudou sua equipe, fez treinos nos EUA com o especialista em boxe Freddie Roach e promete dar a volta por cima após a derrota para Alexander Gustafsson, em dezembro do ano passado.
MMA Pesagem UFC encarada Diego Brandão x Daniel Pineda (Foto: Evelyn Rodrigues)Diego Brandão (esq.) busca a terceira vitória
seguida, contra Pineda (Foto: Evelyn Rodrigues)
Outros dois brasileiros estarão em ação no evento deste sábado. O paraense Iuri Marajó tem um grande desafio: em sua terceira luta como peso-galo, enfrenta o segundo colocado do ranking da categoria no UFC, Urijah Faber. Atualmente, Marajó não aparece sequer ranqueado entre os 10 da divisão, e uma vitória o catapultaria. No card preliminar, o peso-pena cearense Diego Brandão, ex-campeão do TUF americano, busca sua terceira vitória consecutiva, contra o americano Daniel Pineda. Ele também torce para que novo triunfo o coloque no Top 10 de sua divisão.
O card está repleto de lutadores tidos entre os mais empolgantes do Ultimate. O coevento principal coloca frente a frente os pesos-pesados Alistair Overeem, ex-campeão do Dream, K-1 e Strikeforce, e Travis Browne, considerado um potencial desafiante ao cinturão no futuro. O card principal tem ainda a sensação do TUF 17, Uriah Hall, apelidado de "Homem-Ambulância", contra o atleta local John Howard pelos pesos-médios, e o recordista de bônus de performance do UFC, Joe Lauzon, contra Michael Johnson. O card preliminar inclui o combate entre os pesos-galos Michael McDonald, que disputou o cinturão interino contra Renan Barão em fevereiro, e Brad Pickett, e a segunda luta do peso-pena irlandês Conor McGregor, sensação após sua estreia com nocaute devastador no UFC Suécia 2, contra o havaiano Max Holloway. Confira o card completo abaixo:
UFC Fight Night Combate: Shogun x Sonnen
17 de agosto de 2013, em Boston (EUA)
CARD PRINCIPAL
Mauricio Shogun x Chael Sonnen
Alistair Overeem x Travis Browne
Urijah Faber x Iuri Marajó
Matt Brown x Mike Pyle
Uriah Hall x John Howard
Joe Lauzon x Michael Johnson
CARD PRELIMINAR
Brad Pickett x Michael McDonald
Conor McGregor x Max Holloway
Mike Brown x Steven Siler
Diego Brandão x Daniel Pineda
Manny Gamburyan x Cole Miller
Cody Donovan x Ovince St. Preux
Ramsey Nijem x James Vick

Com problemas na zaga, Autuori define relacionados do São Paulo

Na lista de 20 atletas convocados para pegar o Flamengo, no domingo, treinador tricolor tem à disposição apenas dois defensores

Por GLOBOESPORTE.COM São Paulo
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Paulo Autuori treino São Paulo (Foto: Gustavo Serbochini)Sem Luis Fabiano, Paulo Autuori define lista de
relacionados do Tricolor (Foto: Gustavo Serbochini)
Sem poder contar com o atacante Luis Fabiano, vetado com dores nas costas, o técnico Paulo Autuori divulgou após o treinamento deste sábado, no CT da Barra Funda, a lista dos atletas relacionados para a partida deste domingo, contra o Flamengo, que será disputada às 16h, em Brasília. A relação de 20 jogadores conta com apenas dois defensores.
Com Paulo Miranda machucado, Lúcio afastado e Antônio Carlos sem condições de jogo, o comandante terá à disposição apenas os zagueiros Rafael Toloi e Lucas Silva. Assim, a tendência é que Rodrigo Caio seja mantido improvisado na defesa ao lado de Toloi.
A lista de baixas conta também com o lateral-esquerdo Carleto e o volante Denilson, que seguem em recuperação cirurgias. Quem retorna ao time é o lateral-direito Douglas, que cumpriu suspensão automática contra o Atlético-PR, na última rodada.
O técnico Paulo Autuori deve mandar a campo o São Paulo com Rogério Ceni; Douglas, Rodrigo Caio, Rafael Toloi e Reinaldo (Clemente Rodriguez); Wellington, Fabrício, Lucas Evangelista (Jadson) e Paulo Henrique Ganso; Osvaldo e Aloísio.
Confira a lista dos relacionados do São Paulo:
Goleiros: Rogério Ceni e Denis
Laterais: Clemente Rodríguez, Douglas e Reinaldo
Zagueiros: Rafael Toloi e Lucas Silva
Volantes: Wellington, Rodrigo Caio, Fabrício e João Schmidt
Meias: Paulo Henrique Ganso, Jadson, Maicon, Lucas Evangelista e Roni
Atacantes: Ademilson, Osvaldo, Aloísio e Silvinho

Após Renato Abreu, Peixe fica perto de anunciar Everton Costa, do Coxa

Atacante de 27 anos fez só seis jogos no Brasileirão. Jogador, inclusive, já se despediu do Coritiba neste sábado, por meio de uma rede social

Por Fúlvio Feola e Lincoln Chaves Santos, SP
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Everton Costa Coritiba treino (Foto: Divulgação / Site oficial do Coritiba)Everton Costa está perto de reforçar o Santos
(Foto: Divulgação / Site oficial do Coritiba)
Depois de encaminhar a contratação de Renato Abreu, o Santos está perto de acertar com o atacante Everton Costa, do Coritiba. O jogador, de 27 anos, realizou apenas seis jogos pelo Coxa no Campeonato Brasileiro e, portanto, teria condições de defender o Peixe na competição.
O atacante, aliás, publicou no Facebook um depoimento se despedindo da torcida do Coritiba. O detalhe é que, na rede social, o jogador já se coloca como "atleta profissional do Santos Futebol Clube".
Revelado pelo Grêmio e com passagens por Galo Maringá, Paulista, Caxias, Inter e Bahia, além de Fredrikstad, da Noruega, Everton Costa chegou ao Coritiba em 2010. Devido a uma cirurgia realizada no ano passado, após romper um ligamento no joelho direito, o atacante ficou mais de oito meses afastado dos gramados, perdendo espaço no time paranaense.
Caso realmente seja confirmada a chegada do atacante, Everton Costa será a nona opção que o técnico Claudinei Oliveira terá para o setor. Atualmente, os nomes que o Alvinegro têm para o ataque são: Willian José, Thiago Ribeiro, Neilton, Giva, Gabriel, Geuvânio, Henrique e Victor Andrade.
A reportagem do GLOBOESPORTE.COM tentou contato com os dirigentes do Santos para comentarem a negociação, mas não teve as ligações atendidas ou retornadas.
Everton Costa, jogador do Coritiba (Foto: Reprodução / Facebook)Em rede social, Everton se despede do Coxa e se 'coloca' no Peixe (Foto: Reprodução / Facebook)

Vasco espera ver torcida com quantidade e qualidade na Colina

Com campanha do clube, grupo destaca importância de presença em massa e apoio incondicional neste sábado, em São Januário

Por Gustavo Rotstein Rio de Janeiro
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torcida Vasco jogo São Januário (Foto: Marcelo Sadio / Site do Vasco)Jogadores esperam torcida em bom  número no
sábado (Foto: Marcelo Sadio / Site do Vasco)
Desde a última quinta-feira o Vasco faz uma campanha de convocação da torcida para encher São Januário na partida contra o Grêmio (nas redes sociais tem sido usada a hashtag #vempraColina) . Mas o grupo ressalta que não apenas a quantidade será fundamental para uma vitória neste sábado. Assim como ocorreu na vitória sobre o Criciúma, e até mesmo no empate com a Ponte Preta, a expectativa é de um público que jogue junto com a equipe.
- É muito bom jogar com estádio cheio, ainda mais dentro de casa. O jogo se torna diferente para quem está em campo. O torcedor tem que abraçar o time, que está evoluindo. Contra a Ponte Preta nós tivemos dificuldades, empatamos e a torcida aplaudiu - lembrou o atacante Eder Luis.
Testemunha do poder da mobilização da torcida no momento mais difícil da história do Vasco – a disputa da Série B, em 2009 –, Dorival Júnior sabe a força de um público disposto a apoiar incondicionalmente os jogadores. Dessa forma, espera ver, agora contra o Grêmio, o incentivo diante de um adversário considerado dos mais complicados.
- A torcida do Vasco sempre fez a diferença, e espero que amanhã ela novamente participe, nos incentivando até o último momento. Isso será fundamental para a equipe. Ela vai ter um papel fundamental para a recuperação dentro da competição.

Juninho vence disputa em rede social e usará número 115 contra o Grêmio

Trata-se de uma homenagem ao aniversário do Vasco, fundado em 21 de agosto de 1898

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro
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Juninho, Coritiba x Vasco (Foto: Heuler Andrey/Agência Estado)Juninho foi o escolhido pelos vascaínos
(Foto: Heuler Andrey/Agência Estado)
Já de olho na próxima quarta-feira, quando completa 115 anos, o Vasco convidou seus torcedores a votarem no Facebook qual jogador gostariam de ver usando a camisa 115 na partida deste sábado, às 21h, contra o Grêmio, em São Januário. Maior ídolo dentro do atual elenco, Juninho deu uma lavada nos demais concorrentes, arrebatando 3514 votos.
Eder Luis veio no segundo lugar, com 752 votos, e foi seguido por Fagner (179).
A enquete foi realizada das 16h45m de sexta-feira até às 15h deste sábado.

Vasco e Grêmio, renovados, duelam em busca de marcas inéditas

Clubes crescem no Campeonato Brasileiro ao trocarem seus treinadores. Time carioca tem o retorno de Juninho, enquanto Tricolor joga desfalcado

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro
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Juninho pênalti Vasco x Ponte Preta (Foto: Marcelo Sadio / Flickr do Vasco)A bola parada de Juninho é trunfo do Vasco no
duelo (Foto: Marcelo Sadio / Flickr do Vasco)
Trocar de treinador no decorrer de uma competição costuma ser sinal de desespero. No entanto, Vasco e Grêmio mostram, ao menos por enquanto, que tomaram decisões acertadas. Em ascensão no Campeonato Brasileiro, as equipes treinadas por Dorival Júnior e Renato Gaúcho, respectivamente, se enfrentam às 21h, em São Januário, tentando alcançar marcas inéditas.
Diante de sua torcida, o Vasco busca aumentar para quatro jogos sua invencibilidade, algo inédito e impensável no início do Brasileiro, quando era treinado por Paulo Autuori e convivia com o fantasma do Z-4. Desde a chegada de Dorival (em julho) e de alguns reforços, o time se distanciou da parte de baixo da tabela e já se aproxima do G-4. Está em nono lugar, com 19 pontos, a três da zona de classificação para a Libertadores.
Na quarta colocação, aparece justamente o Grêmio, dirigido por Renato Gaúcho há um mês e meio. O time, irregular na era Vanderlei Luxemburgo, passou ótima impressão nos recentes triunfos sobre Bahia (3 a 0), fora de casa, e o então líder Cruzeiro (3 a 1), em Porto Alegre. Pode, pela primeira vez neste Brasileirão, alcançar a terceira vitória seguida e se firmar no G-4, próximo da liderança. O Botafogo, primeiro colocado, tem apenas quatro pontos a mais.
O jogo será exibido para todo o país pelo PremiereFC, em sistema pay-per-view, e acompanhado em Tempo Real pelo GLOBOESPORTE.COM com vídeos exclusivos.

header as escalações 2
Vasco: Dorival Júnior revelou sem mistérios a escalação para o jogo deste sábado. Após cumprirem suspensão, Juninho Pernambucano e Pedro Ken voltam ao time titular. Com isso, o colombiano Montoya fica entre os reservas. O mesmo em relação ao zagueiro Cris, ex-Grêmio, que pela primeira vez fica à disposição no novo clube mas começa no banco. O Vasco entra em campo com a seguinte formação: Diogo Silva, Fagner, Jomar, Rafael Vaz e Henrique; Abuda, Wendel, Juninho e Pedro Ken; Eder Luis e André.
Grêmio:  Renato Gaúcho, já virou rotina, fez mistério sobre a escalação. Após a vitória sobre o Cruzeiro, na quarta-feira, e a viagem ao Rio, na quinta, o treinador definiu a preparação na base do descanso e da conversa com os jogadores. O único treino, na sexta, em General Severiano, não apontou como pretende encarar o Vasco. Há o retorno de Riveros, ausente da última rodada por servir a seleção do Paraguai e que disputa posição com Souza, mas cinco baixas. A mais recente, a suspensão de Bressan, deve dar lugar a Gabriel. O time provável: Dida; Werley, Rhodolfo e Gabriel (Saimon); Pará, Ramiro, Souza (Riveros) e Maxi Rodríguez; Kleber e Barcos.

quem esta fora (Foto: arte esporte)
Vasco: o departamento médico está cheio, com os zagueiros Luan e Rodolfo, os volantes Guiñazu e Sandro Silva e o meia Bernardo.
Grêmio: Bressan, suspenso pelo terceiro cartão amarelo, é o mais novo desfalque do Grêmio. O zagueiro se junta a um quarteto de machucados: Adriano (joelho direito), Elano (dores nas costas), Zé Roberto (coxa direita) e Vargas (tornozelo direito).

header pendurados (Foto: ArteEsporte)
Vasco: Elsinho, Jomar, Luan, Rafael Vaz, Sandro Silva e Yotún.
Grêmio: Rhodolfo, Riveros, Vargas, Werley e Zé Roberto.
header o árbitro (Foto: ArteEsporte)
Wilton Pereira Sampaio (Fifa/GO) apita o jogo, auxiliado por Márcio Eustáquio Santiago (MG) e Flávio Gomes Barroca (RN). O árbitro trabalhou em seis partidas neste Brasileiro, inclusive Atlético-PR 1 x 1 Grêmio, na 6ª rodada. Wilton Pereira aplicou 4,5 cartões amarelos em média e nenhum vermelho. Ainda marcou média de 35,8 faltas por jogo e assinalou três pênaltis (0,5 por partida). O campeonato tem média de 4,2 cartões amarelos e 0,3 cartões vermelhos. São 33,8 faltas em média por partida e 0,2 pênalti por confronto.

header_estatisticas (Foto: arte esporte)
Vasco: depois de dois bons resultados longe de seus domínios, o Vasco volta para São Januário em busca de consolidar a boa fase. Foram três jogos no estádio neste Brasileirão, com duas vitórias e um empate. E a equipe pode se aproveitar das faltas, já que enfrenta o oitavo time que mais para as jogadas no campeonato. Juninho Pernambucano tem o terceiro melhor desempenho em bolas paradas no torneio, com 40% de aproveitamento.
Grêmio: subindo na tabela, o Grêmio ainda precisa provar que aprendeu a jogar fora de sua Arena. A equipe só conquistou três pontos em apenas um jogo fora de Porto Alegre neste Brasileirão. No entanto, São Januário é um estádio que não traz boas recordações aos gaúchos. Nos últimos cinco jogos na Colina, foram quatro derrotas, sendo duas delas por goleada (4 a 0), e um empate. E cabe ao time tomar cuidado para não tornar as coisas ainda mais difíceis, já que é um dos times mais indisciplinados da competição: 33 amarelos e 3 vermelhos.
header_na_historia (Foto: arte esporte)
 Em 2001, com um gramado cheio de poças por conta de um temporal no Rio de Janeiro, o Vasco derrotou o Grêmio por 2 a 0 pelo Brasileirão. Romário fez um gol, de falta, em desvio na barreira que enganou o goleiro Danrlei. No fim, desabafou contra Felipão, pelo fato de não estar sendo convocado para a seleção brasileira. O meia Léo Lima marcou o outro gol vascaíno, em partida realizada no dia 15 de novembro. Veja aqui a ficha do jogo na Futpédia.

Vaidosa, musa da natação paralímpica desponta como modelo fotográfica

Aos 21 anos, Camille Rodrigues concilia natação com trabalhos no mundo da moda, quebrando paradigmas: 'Deficiente não é uma pessoa acabada'

Por Flávio Dilascio Direto de Montreal, Canadá
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Entende-se por ditadura da beleza um padrão estético pré-estabelecido pelo senso comum. Na contramão de qualquer paradigma, uma atleta paralímpica desponta com uma das desportistas mais bonitas do país. Com a perna direita amputada, a nadadora fluminense Camille Rodrigues já é uma realidade no mundo da moda. Morena, 1,65m de altura e corpo escultural, a nadadora foi convidada para fazer um ensaio para uma loja do Rio após o Mundial Paralímpico de Natação, em Montreal (Canadá). Descoberta por um fotógrafo carioca, ela espera abrir novos caminhos para pessoas com deficiência.
Camille Cruz musa paralímpica brasileira (Foto: Washington Alves/CPB)Camille Rodrigues: a musa da natação paralímpica brasileira (Foto: Washington Alves/CPB)
- Acho que as fotos que faço servem para quebrar um paradigma de que o deficiente é uma pessoa acabada que só fica em casa. Esse é o principal objetivo da minha atuação como modelo. Tenho isso mais como um hobby, embora tenha recebido muitos convites para trabalhos - afirmou Camille.
Natural de Santo Antônio de Pádua, no interior do Rio, a nadadora foi descoberta pelo mundo da moda há um ano, quando o fotógrafo Márcio Oliveira a viu nadando em seu clube, a Andef, em Niterói (RJ). Clicada em diferentes poses com diversos figurinos, a morena virou celebridade na internet.
 - Meu primeiro ensaio fez muito sucesso, tanto que fui chamada para diversas entrevistas. Mas o mais legal foi ser reconhecida na rua por deficientes que vieram para mim e disseram que passaram a se sentir melhor ao verem o meu ensaio - destacou.
Vaidosa, a atleta não dispensa um salto alto nas saídas. Por conta de uma prótese especial, ela consegue usar o adereço raramente utilizado por pessoas com deficiências nos membros inferiores (assista acima a vídeo da atleta se produzindo).
- Recebi essa prótese adaptada do meu patrocinador. Gostei muito, porque agora posso me produzir melhor - ressaltou.
Aos 21 anos, Camille mora sozinha em Niterói. Os pais ficaram em Santo Antônio de Pádua, para onde a nadadora costuma ir nas férias e folgas. Na Andef, a bela conheceu o namorado Thiago Alencar, guarda-vidas de piscina, a quem considera "super gente boa" no que diz respeito ao ciúme.
Camille Cruz musa paralímpica brasileira (Foto: Washington Alves/CPB)Camille compete nos 100m costas categoria S9
neste domingo (Foto: Washington Alves/CPB)
- Ele leva a minha fama numa boa - resumiu.
Apesar do sucesso no mundo da moda, é da natação que Camille Rodrigues vive. Competindo desde 2007, ela voltará à piscina do Parque Jean-Drapeau neste domingo para a disputa das eliminatórias dos 100m costas categoria S9 - o SporTV transmite todas as finais deste domingo, a partir das 18h (horário de Brasília). Buscando uma evolução no cenário internacional, a nadadora traçou como objetivo estar ao menos na final.
- Ainda não vou brigar por medalha agora, só por final, o que já é uma evolução enorme. Tenho muito a crescer na natação ainda para estar no melhor nível internacional - analisou.
Camille pratica natação desde os quatro anos de idade por recomendação médica. Após ter de amputar a perna direita devido a uma má formação congênita, ela teve de procurar o esporte para paralisar uma atrofia na bacia. Com quatro medalhas no Pan-Americano de Guadalajara, em 2011, ela não imaginava ir tão longe na carreira.
- No início, não imaginava chegar tão longe. Mas, desde que comecei a competir, há seis anos, os resultados foram aparecendo e hoje eu acredito em mim. Meu intuito é continuar crescendo na natação que a minha hora vai chegar - finalizou.

Mari Paraíba ganha músculos após ida para praia: 'Areia modela o corpo'

Ao lado de Natasha, musa se prepara para disputar Circuito Brasileiro pela primeira vez e ainda se acostuma ao ritmo mais puxado da modalidade

Por Túlio Moreira Rio de Janeiro
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A musa Mari Paraíba ao lado do campeão olímpico Emanuel (Foto: Divulgação/CBV)A musa Mari Paraíba ao lado do campeão
olímpico Emanuel (Foto: Divulgação/CBV)
Novata na areia, Mari Paraíba não tem pressa para conquistar seu espaço no vôlei de praia. Ao lado de Natasha Valente, a musa estreou oficialmente na modalidade em junho, na última etapa do Circuito Sul-Americano, e agora se prepara para disputar o Circuito Brasileiro pela primeira vez. Disposta a começar de baixo e adquirir experiência aos poucos, a jogadora ainda se adapta ao novo cenário e já percebe mudanças em sua forma física - consequência do esforço maior exigido pela areia:
- O corpo muda muito. Sua perna fica mais forte, mais resistente por causa da areia. E você gasta muito mais calorias do que na quadra. A areia modela o seu corpo, que não fica aquela coisa magra, fina, como é na quadra. Lá eu não tinha tanto músculo, e agora estou começando a ganhar corpo, até porque passei a ter uma alimentação mais regrada. Na praia tem que ficar leve, então estou me concentrando mais para dar uma “secada”. Antes eu treinava para caramba, mas chegava em casa e comia muito, não adiantava de nada. Agora estou mais controlada - contou a jogadora.
Ao lado da carioca Natasha, que também trocou a quadra pela areia, Mari Paraíba pretende se destacar no qualifying, enquanto adquire confiança e experiência para alçar voos maiores. Atualmente, a musa se reveza entre o bairro da Urca, no Rio de Janeiro, e o Centro de Treinamento de Saquarema, na Região dos Lagos fluminense, para atingir o condicionamento exigido por uma competição de alto nível.
- Estou muito feliz de estar na praia. Estou adorando. Pensei em sair da quadra e estou retomando esta rotina de vôlei. Eu pretendo ficar por muitos anos. Minha evolução está chegando, estou treinando bastante. Espero que a estreia no Nacional, com a Natasha, seja com vitória.  Mas eu quero começar de baixo mesmo, até para sentir os jogos e me acostumar. Mais para frente, se Deus quiser, vou poder jogar em alto nível - projetou Mari Paraíba.
Mosaico Mari Paraiba vôlei de praia (Foto: Editoria de arte / Globoesporte.com)
Acompanhada por Natasha, a beldade de 27 anos avançou até as quartas de final da última etapa do Circuito Sul-Americano, em Sobral, no Ceará. A participação da jogadora terminou com duas vitórias e duas derrotas. A dupla foi eliminada pelas argentinas Gallay e Klug, por 2 sets a 0. A experiência adquirida na quadra ajuda, mas a ex-ponteira também passa por uma verdadeira “alfabetização” no vôlei de praia.
- Ainda estou me acostumando com os fundamentos, que são bem diferentes. É tudo muito preciso, como se fosse um balé. Se você errar um gesto, a bola vai para uma direção totalmente inesperada. Mas a evolução vem com o tempo. No primeiro mês, eu não aguentava nem andar, a perna falhava. Agora eu consigo cair, atacar, levantar. O vôlei de praia te exige muito mais. É só você e sua parceira. Se você estiver mal, não tem ninguém para entrar no seu lugar. Então, há uma pressão psicológica maior. Isso eu vou adquirindo aos poucos, só jogando mesmo - avaliou a jogadora.
A temporada 2013/2014 do Circuito Brasileiro começa no próximo dia 29, em Recife (PE), e terá outras oito etapas, além da Super Praia, principal novidade da nova edição. No final da competição, as oito melhores duplas de cada naipe se enfrentarão durante três dias em Salvador (BA), para definir os grandes destaques do ano.

Patricia Amorim acusa dirigentes do Flamengo de perseguição e tenta reconstruir sua vida: "Preciso fazer alguma coisa. Não tenho grana"

Por: Marluci Martins em


Foram 46 minutos de desabafo. Num telefonema para o blog, a ex-presidente do Flamengo, Patricia Amorim, quebrou o silêncio. Correndo o risco de sofrer um inquérito devido aos gastos de sua gestão, a ex-mandatária reclamou das críticas que vem sofrendo:
- Acham que sou ladra, que roubei. Não sou desonesta - disse, admitindo ter escolhido mal as pessoas da sua gestão.
Longe do Flamengo e da política, a ex-vereadora vem se dedicando exclusivamente aos filhos, enquanto busca uma nova atividade:
- Não tenho grana - revelou, garantindo que não concorrerá a "mais nada".
Quanto o Flamengo pagava às torcidas organizadas? Na planilha da comissão de fiscalização, há três pagamentos em dezembro: dois de R$ 20 mil e um de R$ 30 mil.
Não sei. Não participava disso diretamente. Mas não foi uma escolha da Patricia. Fiz uma reunião com os presidentes de todos os poderes do clube para discutir essa questão. Estavam presentes Sílvio Capanema, do conselho deliberativo; Maurício Gomes de Mattos, do conselho de administração; Marcos Fave, dos grandes beneméritos; Bernardo Amaral, da assembleia, e Leonardo Ribeiro, do conselho fiscal.
Mas por que gastou R$ 70 mil, parte da verba do adiantamento das cotas de TV, com uma despesa que não era urgente?
Eu não teria pedido adiantamento se não houvesse a penhora de R$ 20 milhões da administração do (ex-presidente) Márcio (Braga). Para escolher o que pagar com a verba, a gente sentou e discutiu. Fiz a transição. Aliás, até me arrependo de ter sido tão gentil, tão dócil. Eles (a atual diretoria) pagaram dívidas e obtiveram as CNDs com dinheiro que a gente conseguiu.
Está se referindo ao contrato da Adidas?
Isso. Deixamos recursos para o clube. Lá na frente, eles vão pagar um preço. Foram maldosos. Mas não sou mais uma pessoa pública. Não ganho nada batendo em ninguém. Nada cai no Bandeira. Ele tem o Wallim. Mas sempre caiu tudo em mim. É muita politicagem. Há uma comissão de inquérito sobre as contas de 2011, e eu não fui chamada.
Você irá, se for chamada para justificar gastos?
É claro que eu vou. Não fiz nada de desonesto. O que houve foi uma desorganização do contador. As pessoas da minha gestão talvez não tenham sido bem escolhidas. Demoraram a me trazer os problemas. Mas nunca houve dolo. Nunca houve intenção de prejudicar o clube.
Por que se arrepende de ter feito a transição? Acha que o presidente Bandeira de Mello foi deselegante no discurso de posse?
Acho que foi. Tenho o sentimento absoluto de que fiz o que meu coração mandou. Procurei fazer a transição de forma elegante. O Flamengo merece. Mas vejo o tempo todo eles dizerem que tudo era pior antes deles... Por que não dizem que, do total da dívida do clube, a parte acumulada na minha gestão não é a maior? O Márcio (Braga) foi presidente várias vezes. E eu sou a única culpada? Não sou mesmo. Alavanquei recursos.
Sua administração foi boa ou ruim?
Se foi boa ou ruim, a verdade é que, mesmo perdendo, tive mais votos do que quando ganhei a presidência. Logo, não fui reprovada.
Ficou aborrecida com a saída de atletas como Cesar Cielo e Diego Hypolito do Flamengo?
Não estou aqui para criticar, mas fiquei triste, realmente. Mas acho que cada um tem uma linha. Hoje, leio que é provável que os clubes de futebol recebam ajuda do governo desde que tenham um investimento em modalidades olímpicas. Até 2016, o Flamengo formaria grandes atletas. Olha, eu não sou uma pessoa baixa. No dia em que o Flamento estiver muito bem, me sentirei confortável para falar sobre a administração do clube.
Fica triste com as críticas?
Sofro muito. Não me tornei benemérita à toa. Tenho uma história enorme no Flamengo. Isso tem uma função. Vou saber usar na hora certa. As pessoas acham que sou ladra, que roubei. Se eu for chamada para prestar esclarecimento, eu vou. Só não quero conviver com pessoas que não gostam de mim.
Não tem ido ao clube?
Não tenho ido, não. Mas vou lá na reunião do conselho de administração, no dia 20 (terça-feira). Fiz uma transição razoável, mas vieram com revanchismo, perseguição. Preferi me afastar. É a minha contribuição.
Quem acha que você é ladra?
Ué, ganhei um relógio (da Hublot). E o Flamengo ganhou seis. Era um relógio de homem... Dei pro Bandeira. Aí, resolveram achar que aquilo era patrimônio do clube.
Não era do clube?
Não. Um deles era meu. Dei pro Bandeira, ele aceitou. Depois, disse que era patrimônio do clube. E houve também a questão da multa de R$ 1,2 mil. Tenho dois carros em casa. Eu não dirigia o carro do Flamengo. Se querem saber sobre as multas, que perguntem ao motorista. Isso é ridículo. É pequeno. Nunca dirigi aquele carro.
Arrepende-se de ter sido presidente do Flamengo?
Às vezes, a gente arrisca. Às vezes, a gente erra. Foi um experiência de vida importante. O resultado não foi bom. Mas me arrependo dos amigos que achei que eu tinha. Fiz muitos inimigos. Se a bola entrasse... Uma coisa foi boa: levantei taça e contribuí. Mas houve uma intolerância monumental por eu ser mulher.
Por falar em inimigos, o rompimento com o Zico atrapalhou?
Ele só falava da insatisfação pela imprensa. Se tivesse me falado... Com o Vanderlei (Luxemburgo), tive um nó danado, mas a gente conseguiu superar, apesar de ele ter ficado magoado. A gente conseguiu estabelecer uma conversa boa para ele e para mim. Aprendi muito com o Vanderlei.
Como está sua vida, longe do Flamengo e da política, já que não conseguiu se reeleger?
Isso me traz um sentimento... Meu telefone não parava. Hoje, ele não toca. O dia demora a passar. Quero reconstruir minha vida, recomeçar. Sei que vou cansar. E tem outro fator: não tenho grana. Preciso começar a sair, a fazer alguma coisa...
O Flamengo teve peso negativo na sua tentativa de se reeleger vereadora?
Teve. Uma coisa é certa: não concorro a mais nada.

A foto é de Bruno Gonzalez.

Bolt confirma o óbvio, é tri nos 200m e volta a fazer história em Moscou

Jamaicano é o primeiro atleta a ser três vezes campeão mundial da prova

Por Marcos Guerra Direto de Moscou
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No aquecimento, Usain Bolt dá um pique, leva as mãos às coxas e faz uma careta. Momentos antes da prova, sob os olhos de todo o estádio Luzhniki, o jamaicano parecia preocupado. As brincadeiras, quando se posicionou à raia, também foram moderadas, ao contrário do costume. Mas, no soar do tiro da largada, toda a pressão sumiu. Em 19s66, o homem mais rápido do mundo confirmou o óbvio. Pela terceira vez, o jamaicano passeou nos 200m rasos do Mundial de Moscou. Pela terceira vez, ele pode dizer que é campeão mundial da prova. O único tri da história dos 200m. Cada vez mais, uma lenda.
Nem os raios nem a chuva deram as caras como na decisão dos 100m. Mesmo assim, seu novo recorde mundial, tão desejado pelo jamaicano, não veio. Ele não correu abaixo dos 19s19, nem chegou perto. Mesmo assim, fez “apenas” o melhor tempo do ano (19s66). Por isso, a festa é merecida. Ele pode ser fotógrafo para Warren Weir, o compatriota vice-campeão - o americano Curtis Mitchell completou o pódio. Bolt pode dançar reggae, fazer careta para as câmeras e dar quantas voltas olímpicas quiser. Usain Bolt não tem limites.

- Eu me esforcei muito nesta temporada para ser o melhor. Estou muito feliz pela vitória nos 200m, que é minha prova favorita. Eu sabia que não seria tão rápido, porque estou um pouco cansado dos 100m. Meu técnico falou para eu não forçar e arriscar uma lesão. Meu foco é dar meu máximo para ganhar, é o que faço sempre - disse o jamaicano.

O jamaicano diz que sentiu a vitória nos 150m. Apesar do cansaço e da pressão de Warren, Bolt viu que o tricampeonato estava próximo a partir dali.

- Após os 150m, você sabe se vai ganhar ou não. Vi a torcida, Warren estava lá perto, e eu estava cansado, olhei para a esquerda, e ninguém estava lá. Acho que ganhei já nos 150m.

Clique no mosaico e confira galeria de fotos da vitória
usain bolt 200 m moscou mundial de atletismo (Foto: AP)
Depois de guardar energia nas etapas anteriores e chegar à final rindo à toa, Bolt mudou de postura. Em vez do jeitão extrovertido, cheio de marra e de graça, o jamaicano fechou a cara. Toda concentração era necessária para buscar não só o tricampeonato, mas também um novo recorde. Ele arrumou o cabelo e piscou para a câmera, sabia o que estava por vir. Pediu proteção divina e arrancou para mais um título.

Como sempre, Bolt sobrou já na curva e entrou na reta final com mais de dois metros de vantagem para os rivais. Ele até diminuiu o passo quando percebeu que não conseguiria fazer um novo recorde. Tudo bem. Fica para uma próxima vez. O Raio se contentou com o título inédito.
usain bolt 200 m moscou mundial de atletismo (Foto: Reuters)Bolt volta a ser fotógrafo e registra pose de Warren (Foto: Reuters)
A trilha sonora de Bob Marley voltou a soar no estádio Luzhniki para saudar Bolt e também seu compatriota Warren Weir, vice-campeão com o tempo de 19s79, a melhor marca de sua vida. Até o americano Curtis Mitchell foi convidado para a festa, afinal, ficou com o bronze ao completar a prova em 20s04. Ele não se arriscou no reggae, enquanto os jamaicanos caíram no passo (veja no vídeo acima).
Bolt até tirou uma foto do amigo Warren, que corre com uma pulseira do Brasil como amuleto e é fã de futebol. Mas o medalhista de prata não pôde retribuir o favor, dezenas de fotógrafos tomaram sua frente para registrarem o melhor ângulo da pose do raio. Todos os holofotes são para ele, Usain Bolt, o primeiro tricampeão mundial dos 200m rasos.

- Eu amo os 200m, todo mundo sabe disso, mas a pressão é sempre diferente nos 200m, sempre fico mais nervoso porque significa muito para mim. Os 100m é para o show, é o evento que todo mundo quer ver - explicou.
Classificação 200m Bolt atletismo Mundial (Foto: Globoesporte.com)