domingo, 3 de abril de 2011

Hélio de La Peña completa prova de travessia dos fortes

Humorista participou de maratona aquática no Rio
QUEM Online
Hélio de La Peña participou de Travessia dos Fortes, prova de maratona aquática, na manhã deste domingo (3), na praia de Copacabana, no Rio de Janeiro.

Felipe Assumpção/AgNews
Hélio comemora
Hélio finalizou a participação na prova em pouco mais de 1h e ficou em 21º lugar na categoria master, acima de 50 anos, e em 552º lugar na colocação geral, entre dois mil nadadores.
Felipe Assumpção/AgNews

Editora Globo

Um Heroi

http://glo.bo/iegokj
CLASSIFICAÇÃOPJVEDGPGCSG%
1
Aracruz
23
11
6
5
0
23
13
10
69.7
2
Rio Branco-ES
22
11
7
1
3
18
17
1
66.7
3
São Mateus
18
11
5
3
3
22
13
9
54.5
4
Linhares
16
11
5
1
5
17
17
0
48.5
5
Vitória-ES
15
10
5
0
5
16
12
4
50
6
Colatina
11
10
3
2
5
10
16
-6
36.7
7
Espírito Santo
9
11
2
3
6
13
25
-12
27.3
8
Serra
6
11
1
3
7
11
17
-6
18.2
  • Sab 02/04/2011 - 15h00 Estiva
    Serra
    1 1
    Aracruz
  • Sab 02/04/2011 - 18h00 Sernamby
    São Mateus
    0 0
    Espírito Santo
  • Dom 03/04/2011 - 15h00 Estiva
    Rio Branco-ES
    1 0
    Linhares
  • Seg 04/04/2011 - 20h15 Justiniano Silva
    Colatina
    Vitória-ES
ClassificadosRebaixados
P pontosJ jogosV vitóriasE empatesD derrotasGP gols próGC gols contraSG saldo de gols(%) aproveitamento

FOTO: prestes a estrear no cinema, Bethany vai ao Country Music Awards

História da surfista havaiana que perdeu o braço esquerdo em 2003 ao ser atacada por um tubarão será interpretada pela cantora Carrie Underwood

Por Das agências de notícias Las Vegas, EUA
Surfe Bethany Hamilton no Country Music Awards (Foto: Agência Reuters)Bethany no Country Music Awards (Foto: Reuters)
Bethany Hamilton deixou a ilha do Kauai rumo a Las Vegas, vestiu roupa de gala e foi, neste domingo, ao Academy of Country Music Awards. A surfista havaiana, que em 2003 perdeu o braço esquerdo ao ser atacada por um tubarão, está na torcida pela cantora Carrie Underwood, que fará seu papel no filme Soul Surfer, com estreia marcada para este mês nos Estados Unidos.
A cantora, de 28 anos, é indicada ao prêmio Vocalista do Ano. Bethany, de vestido azul marinho, se prepara para se ver nas telonas. As gravações do filme começaram em 2008, mas somente agora ele será lançado. Ainda não há previsão de estreia no Brasil.
 

Horner adota cautela na RBR, mas prevê uso do KERS no GP da Malásia

Chefão da equipe fará testes com sistema no treino livre de sexta-feira

Por GLOBOESPORTE.COM Londres
Christian Horner da RBR (Foto: AFP)Horner espera usar o Kers em Sepang (AFP)
A RBR deve estrear seu KERS no GP da Malásia, na próxima semana, de acordo com o chefão Christian Horner. Embora espere para dar a confirmação somente após o treino livre de sexta-feira, o dirigente da equipe austríaca acredita que seus carros deverão ter o Sistema de Recuperação de Energia Cinética em Sepang.
Na Austrália, a RBR tirou o KERS de seus carros durante o treino livre, alegando dúvidas quanto à sua resistência. Segundo Horner, foi uma medida de cautela.
- No fim, tivemos uma decisão coletiva de que havia um risco envolvido e resolvemos não correr com o sistema porque os benefícios naquele tipo de circuito em Melbourne eram limitados. Claro, esses benefícios se tornam mais aparentes em outros circuitos. Eu acho que, agora, tendo inspecionado todos os componentes, nossa confiança cresceu -, se tudo correr bem na sexta, na Malásia, deveremos fazer a estreia do KERS durante o fim de semana na Malásia - disse, em entrevista à Rádio BBC.
Embora admita que o KERS deverá fazer a diferença em Sepang, com suas longas retas, Horner afirma que a RBR não correrá riscos.
- Isso (correr sem o KERS) não nos atrapalhou tanto na última corrida. Mas, precisamos lembrar, que representa uma força extra de 80 cavalos. Claro, a motivação e o desejo é ter isso no carro o mais rápido possível. Mas não vamos comprometer o desempenho do carro ou sua resistência se o sistema ainda não estiver pronto.

Estátua de Michael Jackson coloca vitória do Fulham em segundo plano

Torcedores desaprovam ‘imagem de Michael’ no clube, mas protestam com sorriso no rosto. Dono do clube dispara: ‘Se não gostarem podem mudar de time’

Por Felipe Rocha Especial para o GLOBOESPORTE.COM em Londres, Inglaterra
Sorriso no rosto e celular em mãos para fotografar a estátua de Michael Jackson. Esta foi a cena mais vista neste domingo no Craven Cottage, o estádio do Fulham, no oeste de Londres. E a vitória por 3 a 0 sobre o Blackpool, em jogo válido pela 31ª rodada do Campeonato Inglês, ficou em segundo plano.
A maioria dos torcedores dos “Whites” não aprovou a polêmica iniciativa do proprietário do clube, o bilionário egípcio Mohamed Al Fayed, de colocar a imagem do astro pop dentro da casa do Fulham, como uma homenagem à amizade que teve com o artista. Mas a reação imediata ao ver pela primeira vez a estátua era cair na gargalhada.
– É ridículo! Inacreditável o que estou vendo, uma das coisas mais engraçadas e sem sentido que já vi em um estádio de futebol – disse Frank Lee, sócio-torcedor do Fulham.
BRASIL MUNDIAL FC: dono do Fulham, de 78 anos, tenta fazer o Moonwalk. Veja!
torcedores Fulham estátua Michael Jackson (Foto: Felipe Rocha / Globoesporte.com)Torcedores de frente para a estátua: apesar da reclamação, sorrisos nos rostos (Foto: Felipe Rocha)
O mentor da ideia e dono do clube defendeu com veemência sua própria iniciativa.
– Se alguns torcedores não gostarem, podem mudar de time. Não quero eles como torcedores – disparou Mohamed Al Fayed.
Confira a classificação atualizada e a tabela de jogos do Campeonato Inglês
Ídolo do time ouvia 'Billie Jean' antes do jogo
O domingo dos torcedores, jogadores e funcionários do Fulham girou em torno de Michael Jackson. Na chegada da delegação ao estádio, um dos principais ídolos da torcida, o meia americano Clint Dempsey, respondeu com bom-humor qual música estava ouvindo no caminho para o Craven Cottage.
Dempsey Fulham (Foto: Felipe Rocha / Globoesporte.com)Dempsey dá autógrafo: americano ouvia 'Billie Jean'
(Foto: Felipe Rocha / Globoesporte.com)
– Billie Jean. Hoje é só Michael Jackson – brincou o camisa 23 da equipe londrina.
Na loja oficial do clube, dentro do estádio, porém, não era brincadeira. Quem buscava alguma camisa ou produto do Fulham, o fazia ao som do “Rei do Pop”.
– Não foi nenhuma ordem, não. Achamos que seria legal trazer os álbuns dele neste dia especial – explicou o gerente da loja, que aguarda para os próximos dias o lançamento de produtos ligados à imagem do cantor famoso.
A inauguração da estátua de Michael Jackson trouxe sorte ao Fulham, que goleou o Blackpool. Na única vez em que o artista esteve no estádio, em carne e osso, em 1999, os “Whites” também saíram vitoriosos.
– Gostar eu não gostei, mas olhando por esse lado é melhor deixar a estátua aí. Está dando sorte – brincou a torcedora, Monica Cook.
Bobby Zamora gol Fulham (Foto: AP)Em campo, brilhou a estrela de Bobby Zamora: inglês fez os dois primeiros nos 3 a 0 sobre o Blackpool (AP)

Com frango e 'Tchubirabiron' de Hulk, Porto vence o Benfica e é campeão

Brasileiro faz um na vitória de 2 a 1 no Estádio da Luz e time do técnico André Villas-Boas fatura título faltando mais cinco rodadas para o término

Por GLOBOESPORTE.COM Porto, Portugal
No ritmo do carnaval brasileiro, o Porto bateu o Benfica por 2 a 1 no Estádio da Luz, neste domingo, e conquistou o título do Campeonato Português na casa do maior rival faltando cinco rodadas para o término da competição. O brasileiro Hulk fez o segundo gol da equipe treinada por André Villas-Boas e comemorou com o "Tchubirabiron", dança do grupo baiano Parangolé.
A festa do Porto na casa do maior rival começou com uma bela ajuda do goleiro espanhol Roberto: aos oito minutos do primeiro tempo, Guarín aproveitou falha da defesa, passou por Luisão pela direita da área e cruzou, mas o camisa 12 do Benfica acabou empurrando a bola para dentro do gol. Frangaço, que abriu o caminho para o título.
BRASIL MUNDIAL FC: veja o gol de Hulk e a comemoração com o 'Tchubirabiron'
guarin porto x benfica (Foto: Agência Reuters)Hulk comanda o 'Tchubirabiron' com os jogadores do Porto: título no Estádio da Luz (Foto: Reuters)
Embalado pela torcida, que compareceu em massa ao Estádio da Luz para tentar evitar o título do inimigo sob seus domínios, o Benfica ainda empatou oito minutos depois. Após pênalti sofrido por Jara, que rendeu cartão amarelo para Otamendi, Saviola cobrou e deixou 1 a 1 no placar. Também de pênalti - falta em Falcão Garcia -, Hulk marcou 2 a 1 aos 26. O brasileiro chegou a 21 gols e é o artilheiro da competição.
guarin porto x benfica (Foto: AP)Guarín abriu o placar para o Porto graças a um
frango do goleiro espanhol Roberto (Foto: AP)
Na etapa final, o técnico Jorge Jesus tirou Jara e Aimar para as entradas de César Peixoto e Cardozo no Benfica. Mas a primeira boa chance foi do Porto: no primeiro minuto, Sidnei falhou e Falcão Garcia obrigou Roberto a defender com os pés. Aos quatro, foi a vez de Hélton fazer grande defesa após chute de Saviola na grande área. Aos 11, Sidnei voltou a errar uma saída de bola e Falcão, sozinho de frente para o gol, conseguiu bater para fora.
Com o título na mão, o Porto perdeu o zagueiro Otamendi aos 24 minutos. O argentino, que já tinha amarelo, recebeu novo cartão por falta em Cardozo. Mesmo com um a menos, o time de Villas-Boas conseguiu segurar o Benfica, que aos 41 viu Cardozo também levar o vermelho.
Nos acréscimos, os donos da casa quase estragaram a festa dos rivais. Após boa defesa de Helton em chute de Sidnei, Gaitán pegou o rebote e acertou a trave direita do Porto, para desespero da torcida vermelha e comemoração dos azuis, que soltaram o grito de "campeão".

Após o apito final, os brasucas Hulk e Hélton correram para comemorar com os companheiros, mas comentaram rapidamente a conquista, ainda à beira do gramado. Hulk não conseguia esconder o sorriso estampado no rosto.
- Parabéns a toda a equipe, com humildade, conseguimos o objetivo - disse, gritando "Porto", e em seguida, saindo com os braços para o alto.
O ex-vascaíno Hélton também falou sobre o título antecipado no Português.
- Foi difícil, o Benfica jogou bem, mas conseguimos nosso objetivo que era o título - afirmou, pregando respeito aos Encarnados.
Invicto em 25 rodadas (23 vitórias e dois empates), o Porto soma 71 pontos, contra 55 do Benfica. O campeão de 2010/2011 contou com os brasileiros Helton, Fernando e Hulk como titulares, com Maicon saindo do banco na etapa final. O Benfica, que venceu o Português na temporada passada, começou a partida com Luisão, Sidnei e Airton, e Jardel entrou no segundo tempo.
BRASIL MUNDIAL FC: baixe o wallpaper do Porto campeão português de 2010/2011
Com a conquista antecipada, o Porto recupera a hegemonia do futebol português. A equipe foi bicampeã em 2002/2003 e 2003/2004, mas depois o Benfica venceu em 2004/2005. Em seguida, os Dragões foram tetra: 2005/2006, 2006/2007, 2007/2008 e 2008/2009. Agora, o Porto soma 25 títulos, atrás do clube de Lisboa, que ficou com a taça 32 vezes.
O time de André Villas-Boas ainda pode vencer mais duas competições. Na próxima quinta, o time encara o Spartak na partida de ida das quartas de final da Liga Europa, no Estádio do Dragão. No dia 20 de abril, o Porto faz a semifinal da Taça de Portugal com o Benfica, que no primeiro jogo venceu por 2 a 0 e jogará com vantagem do empate em casa.
VEJA GALERIA DE FOTOS DA PARTIDA E DA COMEMORAÇÃO DO PORTO
Confira os jogos da 25ª rodada:
Sexta-feira
União de Leiria 1 x 3 Marítimo
Sábado
Académica 1 x 0 Portimonense
Beira Mar 1 x 2 Braga
Domingo
Olhanense 1 x 3 Naval
Rio Ave 2 x 0 Vitória de Setúbal
Vitória de Guimarães 1 x 1 Sporting
Benfica 1 x 2 Porto
Segunda-feira
Nacional x Paços Ferreira

Djokovic repete vitória sobre Nadal e fatura o título do Masters de Miami

Cheio de adjetivos, sérvio já soma 26 vitórias e cinco títulos consecutivos

Por GLOBOESPORTE.COM Miami
Novak Djokovic tênis Miami final troféu (Foto: Getty Images)Djokovic vence mais uma: já são cinco títulos e 26
vitórias consecutivas (Foto: Getty Images)
Invicto, invencível, incontrolável... Irresistível, inacreditável, invulnerável... Impossível, imparável, indobrável... Nos últimos três meses, uma vitória após outra - foram 25! -, Novak Djokovic passou por cima de rivais e desafiou o vocabulário da imprensa ao redor do mundo. E neste domingo, na final do Masters 1.000 de Miami, o sérvio foi mais uma vez indomável. Por 4/6, 6/3 e 7/6(4), em um jogo duríssimo de 3h21m, o vice-líder do ranking bateu novamente o número 1 do mundo, Rafael Nadal, e conquistou o título no torneio da Flórida.
A conquista deste domingo marca a 26ª vitória consecutiva de Djokovic (24 em 2011) e seu quinto título seguido. Além de levantar a Copa Davis, no fim do ano passado, o sérvio venceu o Australian Open, o ATP 500 de Dubai, o Masters 1.000 de Indian Wells e o Masters de Miami. No caminho, Nole passou duas vezes por Nadal, três por Roger Federer e uma por Andy Murray.
Com o impecável começo de temporada, Djokovic já tem a terceira melhor marca dos últimos 30 anos na ATP. O sérvio fica atrás apenas de John McEnroe, que só perdeu seu 40º jogo em 1984, e Ivan Lendl, que venceu 25 partidas consecutivas em 1986.
Decisão cheia de adjetivos
Djokovic chegou à final em Miami sem ceder uma quebra de saque. Em seus cinco jogos anteriores, salvou 13 break points. Com Nadal, não seria assim. Logo no terceiro game, o número 1 do mundo conquistou duas chances de quebra. Nole se salvou no primeiro ponto, mas viu o espanhol acertar uma implacável passada de backhand na paralela e conseguir a vantagem.
No game seguinte, foi Nadal quem cometeu falhas, dando break points a Djokovic. O espanhol no entanto, não se incomodou. Primeiro, encaixou um bom saque. Depois, venceu um rali de 27 golpes com uma esquerda indefensável. Nole ainda conseguiria outra chance de quebra, mas jogaria um forehand na rede. Ao confirmar o serviço, Nadal abriu 3/1 e consolidou a vantagem.
As falhas de Djokovic custaram caro. Irritado, o sérvio jogou um quinto game errático. A tática de Nadal, que buscava sempre a esquerda do número 2, funcionou. Nole cometeu três erros com o golpe e pagou o preço. Infalível, Nadal não perdoou. Quando Djokovic mandou uma direita para fora, cedeu nova quebra, e o número 1 do mundo abriu 4/1.
Djokovic acorda no fim do primeiro set
Nadal ainda salvou um break point no sexto game e abriu 5/1, mas Djokovic acordou. Jogando mais agressivamente, o sérvio confirmou rapidamente seu saque e depois finalmente conseguiu quebrar o serviço do número 1, que já não encaixava mais os primeiros saques com tanta eficiência. O placar chegou a ficar 5/4, mas Nadal teve outra chance para fechar o set em seu game de serviço e não vacilou. Com um slice que fez Djokovic errar, o número 1 fez 6/4.
Rafael Nadal tênis Miami final (Foto: Getty Images)Nadal fez um bom primeiro set, mas não
conseguiu frear a reação de Nole (Getty Images)
O número 2, porém, já jogava com mais segurança e levou a confiança para o segundo set. No segundo game, voltou a quebrar o serviço de Nadal e abriu 2/0. A partir deste momento, o jogo ficou nervoso e cheio de erros. Ao ceder um break point, Djokovic atirou sua raquete no chão. Dois pontos depois, foi Nadal quem socou suas cordas. Nole abriu 3/0 e a vantagem foi decisiva.
A partida voltou a ficar equilibrada, mas Nadal não conseguiu outras chances de quebra. Djokovic, que passou a usar mais curtinhas e subir à rede com mais frequência, seguiu inflexível até o fim. No nono game, um ace selou a parcial em 6/3 e forçou o terceiro set.
A parcial decisiva começou com um game inflamável. Nadal precisou salvar um break point e superar três igualdades antes de confirmar o saque. O duelo seguiu duro, com games parelhos. Djokovic saiu de 0/30 no quarto game, e o número 1 precisou fazer o mesmo no quinto.
Dupla falta pesa no fim
Com o equilíbrio, a partida ganhou em drama. O público, dividido, gritava mais à medida em que o set se aproximava de um aparentemente inevitável tie-break. Mesmo com os nervos à flor da pele, ninguém cedeu. Um game após o outro, Nadal e Djokovic seguiram confirmando seus saques, até que a decisão fosse, enfim improrrogável.
No fim, o saque, mesmo fundamento que deixou Nadal na mão em Indian Wells, abandonou o espanhol novamente. Com uma dupla falta no quinto ponto do game de desempate, o número 1 deixou que Djokovic abrisse quatro pontos de (6/2) frente e chegasse a quatro match points. O incansável número 1 ainda se salvou em duas oportunidades, mas não conseguiu alcançar uma direita cruzada de Djokovic e só pôde ver o rival comemorar depois disso.

De preto, Vasco goleia no ritmo do 'estilista' Felipe: 4 a 0 sobre o Bangu

Meia faz golaço e participa dos outros três na estreia do terceiro uniforme da equipe

por Rafael Cavalieri
A opinião no último jogo foi unânime no grupo do Vasco. Felipe fez muita falta contra o ABC, quando o time não conseguiu sair do 0 a 0. Mas ninguém imaginava que o retorno do camisa 6 seria tão incrível. Com um gol e participação nos outros três, o meia ditou o ritmo do time na goleada por 4 a 0 sobre o Bangu, neste domingo, em São Januário. Dedé, Eder Luis e Alecsandro marcaram os outros gols da equipe.
A vitória levou o Gigante da Colina de volta à liderança do Grupo A, com 13 pontos, um a mais do que o Flamengo. O Vasco volta a campo na próxima quarta-feira, às 21h50m, em São Januário, no jogo de volta contra o  ABC pela Copa do Brasil. Pelo Carioca, o time enfrenta o Cabofriense, no sábado, às 18h30m, também na Colina. O Bangu vai ao Laranjão, no sábado, enfrentar o Nova Iguaçu.
Expulsão no começo abre o caminho para a vitória
Empolgado com o bom público que compareceu a São Januário, o Vasco partiu para cima do rival. A volta de Felipe deu toques de experiência e cadência que tanto faltaram contra o ABC, na última quarta-feira, pela Copa do Brasil. Foi o camisa 6 quem ditou o ritmo da partida, mostrando ser peça fundamental no esquema de jogo montado pelo técnico Ricardo Gomes.
Quem também se destacou foi a outra novidade do time: Fellipe Bastos. O substituto de Eduardo Costa, lesionado, deu velocidade e toque de bola ao meio-campo vascaíno. Os chutes de longe, sua principal arma,  tornaram-se opções constantes. Foi desta maneira que o Vasco criou suas duas primeiras oportunidades. Primeiro, um tiro com força. Depois, um colocado.
felipe bangu x vasco gol (Foto: Alexandre Loureiro / FOTOCOM.NET)Abraçado pelo time, camisa 6 Felipe relembra velhos tempos  (Foto: Alexandre Loureiro / FOTOCOM.NET)

O Bangu se mostrava um time empenhado, e chegou a obrigar Prass a realizar grande defesa em falta de Tiano. Até que veio a expulsão de Raphael, depois de acertar o cotovelo no rosto de Fellipe Bastos em disputa de bola pelo alto. Com a defesa adversária mais aberta, o show de Felipe começou.
Foram passes precisos, dribles curtos, toques de efeito e até um chute colocado para defesa importante de Thiago Leal. Um vasto repertório que estava em falta. O Vasco poderia ter aplicado uma goleada ainda no primeiro tempo. Eder Luis, por exemplo, desperdiçou duas chances inacreditáveis. Uma após passe açucarado do camisa 6. Outra, em grande jogada individual.
Se os atacantes não faziam, coube a um zagueiro abrir o placar. Felipe colocou Dedé na cara do gol. O chute de primeira saiu um pouco truncado, mas quicou no gramado e enganou o goleiro Thiago Leal, até então um dos grandes nomes da partida: 1 a 0 Vasco, aos 40 minutos.
Goleada e pintura de Felipe na etapa final
No segundo tempo, o Trem-Bala da Colina não diminuiu o ritmo. E novamente Felipe foi o maquinista. Logo no início, o camisa 6 deu outro passe na medida para Eder Luis apagar as oportunidades desperdiçadas no início da partida. Desta vez, o camisa 7 soltou uma bomba no cantinho, com muita precisão. O gol deu ainda mais tranquilidade ao Vasco, que, bem aplicado taticamente, não deixou o Bangu respirar.
O jogo já estava resolvido, mas o Vasco queria muito mais. Alecsandro, que fazia outra partida apenas razoável, muito preso entre os zagueiros do Bangu, recebeu um passe na medida de Bernardo, que entrara no lugar de Diego Souza. O camisa 9 só teve o trabalho de empurrar para o fundo do gol e desencantar com a camisa do Vasco. A jogada começou com Felipe. Foi ele quem esticou a bola para Bernardo, na cara do gol. Euforia total dos mais de 16 mil presentes na Colina, aos 27 do segundo tempo.
Depois de três participações decisivas, faltava o gol do dono do jogo.  E ele veio dois minutos depois. Felipe recebeu na entrada da área, levantou a cabeça e não teve dúvida. Mandou com efeito, como se estivesse cobrando uma falta. O goleiro só pulou para constar. O domingo estava fechado com perfeição. Presente mais do que merecido para um ídolo que prova não ter voltado ao clube só a passeio.
Vasco 4 x  0 Bangu
Fernando Prass; Allan, Dedé, Anderson Martins e Ramon; Romulo, Fellipe Bastos (Jumar), Felipe e Diego Souza (Bernardo); Eder Luis (Leandro) e Alecsandro Thiago Leal, Gedeílson, Diego Padilha, Abílio e Fabiano Silva; Raphael, Ricardinho (Thiago Galhardo), Joziel e Tiano (Possato); Pipico (Esquerdinha) e Somália
Técnico: Ricardo Gomes Técnico: Marcão
Gols: Dedé, aos 40 do primeiro tempo. Éder Luís, aos 2 do segundo tempo, e Alecsandro, aos 27, e Felipe, aos 29
Cartões amarelos: Allan, Diego Souza (Vasco) Raphael, Tiano (Bangu)
Cartão vermelho: Raphael
Local: São Januário. Data: 3/4/2011. Árbitro:  Grazianni Maciel Rocha, auxiliado por Michael Correia e Luiz Felippe Scofield Guerra Costa
Público: 12.707 pagantes.  Renda: R$ 200.470,00

Xarás brilham no empate sem gols entre Corinthians e Botafogo-SP

Goleiros Julio César, do Timão e do Bota, fazem grandes defesas e deixam placar em branco em Ribeirão. Liderança vira sonho distante para o Timão

por GLOBOESPORTE.COM
Botafogo-SP e Corinthians entraram em campo neste domingo com uma coisa em comum: os goleiros. Do lado alvinegro, Julio Cesar. No time da casa, outro Júlio César. E os xarás garantiram o empate sem gols no estádio Santa Cruz, em Ribeirão Preto-SP, pela 17ª rodada do Paulistão.

Com boas defesas, o Júlio César do Botafogo evitou gols de Paulinho, Willian e Bruno César e manteve sua equipe firme na luta pela permanência da Série A1 do estadual, com 18 pontos, no 14° lugar. Já o homônimo corintiano não teve tanto trabalho, mas assegurou o ponto que manteve sua equipe na terceira posição, com 35, já garantida nas quartas de final. A liderança, porém, agora é um sonho distante para o Corinthians. A duas rodadas do fim da primeira fase, o time está três pontos atrás do líder, o Palmeiras.

Na próxima rodada, o Corinthians receberá o São Caetano, no Pacaembu, enquanto o Botafogo-SP vai jogar em Mogi Mirim, contra os donos da casa, no estádio Romildo Correia.

Muita disputa, pouco brilho
O Corinthians sentiu a falta dos três titulares suspensos neste domingo. Alessandro, Jorge Henrique e Dentinho deram lugar a Moradei, Ramirez e Willian, que não tiveram grande atuação.
Nos primeiros 45 minutos, os dois times correram muito, mas proporcionaram pouca emoção para o torcedor em Ribeirão Preto. A melhor chance foi do Corinthians, em cabeçada do pequenino Morais, depois de boa troca de passes entre Liedson e Willian, que cruzou bem pelo lado esquerdo. Mas o meia de 1,69m escorou para fora. Veja o lance no vídeo ao lado.

Depois disso, perigo só nos chutes de fora da área. Fábio Santos cobrou uma falta no travessão, e Paulinho tentou duas vezes, mas parou nas mãos de Júlio César, do Botafogo, que espalmou para fora. Seu xará corintiano não teve tanto trabalho e apenas observou o chute para fora de João Victor no fim da etapa inicial.

Liedson, bem marcado, não teve nenhuma chance clara. Passou a maior parte do primeiro tempo longe do gol e apareceu com perigo na entrada da área aos 30 minutos, quando foi puxado pelo zagueiro Gabriel, na falta que depois foi batida por Fábio Santos.
Goleiros se destacam
Na etapa final, o panorama da partida continuou igual: muita disputa, mas poucas chances claras. O Corinthians levou perigo com Willian chutando de fora da área, e com Bruno César, que entrou no lugar de Ramirez. Mas, assim como no primeiro tempo, as tentativas pararam nas mãos de Júlio César.

Do outro lado, o técnico Argel colocou sua equipe mais à frente, com as entradas de Chicão e Moacir. Porém, a melhor oportunidade foi em chute de longe do lateral-direito Dida. O atacante Assisinho também deu trabalho para a defesa corintiana.

O Corinthians perdeu a chance de se reabilitar da derrota para o São Paulo na semana passada, enquanto o Botafogo segue na luta para continuar na primeira divisão estadual.
Ficha técnica:
BOTAFOGO-SP 0 X 0 CORINTHIANS
Júlio César, Dida, Demerson, Gabriel e Andrezinho (Chicão); Leandro Carvalho, Rodrigo Soares, João Victor e João Henrique (Moacir); Assisinho e Anselmo. Julio Cesar, Moradei, Chicão, Leandro Castán e Fábio Santos; Ralf, Paulinho, Morais e Ramirez (Bruno César); Willian (Edno) e Liedson.
Técnico: Argel Fucks. Técnico: Tite.
Cartões amarelos:  Leandro Castán, Moradei, Julio Cesar (Corinthians); Gabriel, Rodrigo Soares (Botafogo)
Estádio: Santa Cruz, Ribeirão Preto-SP. Data: 03/04/2011. Árbitro: Leonardo Ferreira Lima. Auxiliares: Luiz Quirino da Costa e Marcio Luiz Augusto.

Garra do Gladiador supera a arte de Neymar: Verdão vence Peixe na Vila

Luta de Kleber é premiada no clássico deste domingo, e atacante marca o único gol do clássico, mantendo o Palmeiras na liderança do Paulistão

por Adilson Barros e Diego Ribeiro
A Vila Belmiro foi palco de um clássico quase igual. Santos e Palmeiras se enfrentaram neste domingo, pela 17ª rodada do Paulistão, num jogo em que ambos os times tiveram chances, lutaram muito por cada centímetro de campo. Mas Kleber fez a diferença para o Verdão. O Gladiador, com seu estilo guerreiro, aquele não desiste nunca das jogadas, encarando cada lance como se fosse o último de sua carreira, foi premiado pela luta com um gol aos 34 minutos do segundo tempo, o único da partida, garantindo ao Verdão a vitória e a permanência na liderança do estadual, com 38 pontos (assista ao gol no vídeo acima).
Se por um lado Neymar driblou muito e criou suas chances, por outro não conseguiu completar. E Kleber não perdoou na única oportunidade clara que teve. O Santos se mantém em quarto, com 34. Com o resultado, o Verdão segura um tabu que dura dois anos. A última vitória santista nesse clássico ocorreu no dia 18 de abril de 2009. Desde então, seis jogos, com quatro vitórias palmeirenses e dois empates.
O Palmeiras, que goleou o Uberaba por 4 a 0 e dispensou o jogo de volta pela segunda fase da Copa do Brasil, terá a semana apenas para treinar. O Santos, por sua vez, tem um confronto importantíssimo pela Libertadores, quarta-feira, às 21h50m (de Brasília), contra o Colo Colo, na Vila Belmiro. A equipe ocupa a terceira colocação do Grupo 5, com dois a pontos, quatro a menos que os chilenos, que lideram.
Pelo Paulistão, o Palmeiras encara o Prudente no próximo sábado, às 18h30m (de Brasília), no Canindé. O Santos volta a jogar no domingo, no mesmo horário, contra o Americana, no Décio Vitta.
Jogo tenso

O jogo começou nervoso. Neymar e Kleber começaram a se estranhar logo no início, quando o Gladiador abriu os braços e acertou o astro santista, que reclamou. O santista revidou o golpe com um carrinho. Levou amarelo e ficou esbravejando com o árbitro e os adversários. Ele ainda travou um duelo particular com Cicinho, que o marcou implacavelmente. Chegaram a trocar insultos durante parte do primeiro tempo. O santista chegou até a acertar um tapa no adversário, e só não foi expulso porque o árbitro aliviou.
Após se livrar do vermelho, o astro santista esfriou a cabeça e passou a se preocupar mais em jogar bola. Então, aos 13 minutos, acertou um lindo lançamento, da esquerda para a direita, para Elano, que, como um ponta, foi à linha de fundo e cruzou na cabeça de Paulo Henrique Ganso. O camisa 10 do Peixe, porém, bancou jogador do "Inacreditável Futebol Clube". Dentro da pequena área, com o gol aberto à sua frente, ele conseguiu fazer o mais difícil: jogar para fora. Aliás, o craque alvinegro teve uma atuação apenas discreta.
O Peixe voltaria a ameaçar aos 16, numa cobrança de falta de Elano da intermediária. Ele mandou uma bomba de pé direito. A bola viajou rente ao gramado molhado. Deola bancou o líbero do vôlei e salvou de manchete. Marcando muito bem, o Palmeiras controlava as investidas do Santos e tentava incomodar a zaga santista. Faltava, porém, alguém para combinar jogadas com Kleber.
O atacante alviverde batalhava sozinho. Batia, caía, levantava, insistia. Justificou o apelido de Gladiador, mas não conseguiu ameaçar a meta defendida por Rafael. Dessa forma, o jogo se tornou monótono, com muitas divididas no meio de campo e quase nenhuma chance de gol. Até então, o goleiro santista apenas assistia à partida. Até que levou um susto aos 41 minutos, quando Marcos Assunção mandou uma bomba de fora da área. A bola beijou o bico direito do travessão.
kleber elano santos x palmeiras (Foto: Bruno Miani / ZDL)Kleber fez a diferença contra o Santos de Adriano e Elano na Vila Belmiro (Foto: Bruno Miani / ZDL)
Gladiador resolve

O segundo tempo foi muito mais emocionante. Os dois times deixaram de lado a cautela e passaram a se atacar. Logo aos oito minutos, Marcos Assunção cobrou falta da direita e acertou a trave. Passado o susto, o Santos retomou o controle do jogo e passou a cercar o adversário, deixando, porém, espaços para os contra-ataques do Verdão.
O jogo era lá e cá. Os dois times chegaram até a balançar as redes, mas os gols foram invalidados, ambos por impedimento. Aos 15, Ganso achou Danilo livre pelo meio. O volante santista recebeu e chutou na saída de Deola. No entanto, ele estava adiantado, e o gol foi bem anulado. Três minutos depois, foi a vez de Thiago Heleno mandar para as redes, escorando cruzamento de Marcos Assunção. No entanto, também estava impedido.
O Santos parecia mais perto do gol. Neymar, em jogadas individuais, conseguia ameaçar mais o gol de Deola, mas foi numa cabeçada de Durval que o goleiro operou o milagre da tarde. Aos 29, Ganso cobrou falta da esquerda na cabeça do zagueirão, que subiu livre e cabeceou para o chão. O goleiro palmeirense conseguiu espalmar.
E o Palmeiras também tem Kleber. O Gladiador continuava na toada do primeiro tempo. Lutava por espaços, fustigava os zagueiros, cavava faltas. E aos 34 minutos finalmente achou alguém para tabelar. Ele recebeu pela meia esquerda. Primeiro reclamou que ninguém encostava. Até que Patrick veio. Ele jogou no companheiro e correu, para a área. O passe veio por cima, de cavadinha. O Gladiador recebeu de frente para Rafael, chutou de pé direito, alto, sem chance para Rafael, e teve sua luta premiada.
SANTOS 0 X 1 PALMEIRAS
Rafael, Pará (Felipe Anderson), Edu Dracena, Durval e Léo; Adriano, Danilo, Elano e Paulo Henrique Ganso; Neymar e Zé Eduardo (Keirrison). Deola, Cicinho (Chico), Danilo, Thiago Heleno e Rivaldo; Márcio Araújo, Marcos Assunção, Lincoln (João Vítor) e Patrik; Adriano (Luan) e Kleber.
Técnico: Marcelo Martelotte Técnico: Luiz Felipe Scolari
Gols: Kléber, aos 34 minutos do segundo tempo
Cartões amarelos: Neymar, Elano, Durval, Adriano (Santos), Danilo, Rivaldo, Cicinho, Patrick (Palmeiras)
Público e renda: Público: 10.719 pagantes/R$ 447.102,82
Local: Vila Belmiro, em Santos (SP). Data: 3/4/2011. Árbitro: Vinicius Furlan. Auxiliares: Giulliano Neri Colisse e Fabio Rogerio Baesteiro. Assistentes adicionais: Luiz Flavio de Oliveira e Raphael Claus.

Após acidente, Gustavo Sondermann tem morte cerebral confirmada

Piloto se envolveu em incidente com Pedro Boesel na curva do Café, no Autódromo de Interlagos; essa foi a quinta morte na Stock Car

Por Rafael Honório São Paulo
Após um grave acidente na etapa de São Paulo na categoria de acesso à Stock Car, o piloto Gustavo Sondermann teve sua morte cerebral anunciada pelo corpo médico do Hospital São Luiz, onde foi atendido. Segundo o boletim médico oficial, o paulista, que chegou com quadro estável ao local, teve  complicações por conta do acidente. A Confederação Brasileira de Automobilismo decretou luto oficial de sete dias.
O piloto de 29 anos começou sua carreira no kart aos 16 anos. Em 2007, Sondermann viveu de perto uma das maiores tragédias do automobilismo brasileiro: o paulista corria na Stock Light pela equipe FTS Competições. Seu companheiro de equipe, Rafael Sperafico, acabou se envolvendo em um grave acidente também em Interlagos e morreu.

Por coincidência, o acidente fatal de Gustavo aconteceu na mesma pista e curva de Sperafico: a curva do Café. A pick-up número 48 do piloto foi acertada por três veículos até ser totalmente destruída em colisão com o carro de Pedro Boesel. O local é conhecido por ser o mais perigoso do autódromo paulista.

Na temporada 2009 e 2010, o paulista correu na Stock Car. No primero ano, ele competiu pela equipe Gramacho Costa e, na segunda temporada, se dividiu entre a AMG Motorsport e a própria Gramacho Costa. Ele foi companheiro de equipe de pilotos como Átila Abreu e Christian Fittipaldi.
Pedro Boesel Gustavo Sondermann acidente (Foto: Vanderley Soares) Gustavo Sondermann não resistiu ao acidente com Pedro Boesel (Foto: Vanderley Soares)
Como foi o acidente

Após a colisão violenta, Gustavo Sondermann foi retirado do carro pela equipe médica da categoria. O piloto teve uma parada cardiorrespiratória, mas acabou sendo reanimado pelo dr. Dino Altmann. Ele foi encaminhado para o centro médico de Interlagos, teve seu quadro estabilizado e depois foi levado para o Hospital São Luiz na capital paulista.
Confira o boletim médico
"O Hospital São Luiz informa que o piloto Gustavo Sondermann deu entrada na Unidade Morumbi às 14h25 de 03 de abril, após acidente durante prova automobilística, realizada neste domingo no Autódromo de Interlagos, em São Paulo.
O paciente foi transportado para o Hospital São Luiz Unidade Morumbi imediatamente após ser reanimado em pista e receber atendimento médico do próprio hospital no Centro Médico do Autódromo.
Atendido inicialmente pela equipe de emergência do pronto-socorro da Unidade Morumbi, Sondermann foi transferido para a UTI. No momento da entrada estava em coma (escala de Glasgow 3), respirando com auxílio de aparelhos.
Após exames clínico, neurológico, funcional e de imagem, foi constatado traumatismo craniano grave, hemorragia cerebral difusa e fratura da primeira vértebra cervical. Frente às lesões apresentadas, foi concluído pela equipe médica que não havia indicação para tratamento cirúrgico.
O quadro neurológico é considerado irreversível."

Jorge Lorenzo aproveita quedas dos rivais e vence o MotoGP de Jerez

Com problemas na largada, Dani Pedrosa faz grande corrida de recuperação e termina em segundo. Stoner abandona após acidente com Valentino Rossi

Por GLOBOESPORTE.COM Jerez de la Frontera, Espanha
Com a pista bastante escorregadia, Jorge Lorenzo aproveitou as quedas dos rivais para assumir a ponta e garantir sua primeira vitória na temporada, neste domingo, em Jerez de la Frontera. O atual campeão de MotoGP cruzou a linha de chegada com folga, 19.339s à frente de Dani Pedrosa, e assumiu a ponta do Mundial. O americano Nick Hayden foi o terceiro colocado.
Jorge Lorenzo MotoGP (Foto: Reuters)Jorge Lorenzo segura a ponta e desfila com a bandeira espanhola pelo circuito em Jerez (Foto: Reuters)
O pole Casey Stoner abandonou a corrida na sétima volta. O australiano estava em segundo quando se envolveu em acidente com Valentino Rossi, que errou uma freada enquanto pressionava a ultrapassagem. O italiano voltou para a pista, mas Stoner não teve condições de continuar. Simoncelli, que liderava a prova neste momento, caiu sozinho e também não terminou a corrida.
Companheiro de Stoner na Honda, Dani Pedrosa largou muito mal, mas conseguiu recuperar a segunda colocação que tinha no início da prova. O espanhol, mesmo com o braço sem força devido à compressão de uma artéria, manteve a posição heroicamente até o final.
A três voltas do término, Ben Spies, então segundo colocado, caiu sozinho na pista e frustou o que seria uma dobradinha da Yamaha. A decepção de Colin Edwards foi tão grande quanto: a moto do piloto, que estava na quinta posição, parou na última volta. Valentino Rossi cruzou a linha de chegada em quinto. O heptacampeão da categoria dirigiu-se diretamente aos boxes da Honda e pediu desculpas a Stoner pelo incidente.
Casey Stoner Valentino Rossi MotoGP (Foto: Reuters)Valentino Rossi erra na hora de frear e tira o australiano Casey Stoner da prova em Jerez  (Foto: Reuters)
Confira todos os tempos:
1. Jorge Lorenzo -  Yamaha -  50m49.046s
2. Dani Pedrosa - Honda + 19.339s
3. Nicky Hayden - Ducati + 29.085s
4. Hiroshi Aoyama - Gresini Honda + 29.551s
5. Valentino Rossi - Ducati + 1m02.227s
6. Hector Barbera - Aspar Ducati + 1m08.440s
7. Karel Abraham - Cardion Ducati + 1m14.120s
8. Cal Crutchlow - Tech 3 Yamaha + 1m19.110s
9. Toni Elias - LCR Honda + 1m42.906s
10. John Hopkins - Suzuki + 1m48.395s
11. Loris Capirossi -  Pramac Ducati + 1m51.876s
12. Andrea Dovizioso - Honda + uma volta
Abandonaram:
Colin Edwards - Tech 3 Yamaha - 26 voltas
Ben Spies - Yamaha - 24 voltas
Randy De Puniet - Pramac Ducati - 16 voltas
Marco Simoncelli - Gresini Honda - 11 voltas
Casey Stoner - Honda - sete voltas

Acampados, fãs comparecem em peso e movimentam provas da Nascar

Colinas dentro do complexo de Martinsville lotam de motorhomes, mesmo com temperatura de 5ºC. Lojinhas, cachorros-quentes e autógrafos fazem sucesso

Por Rafael Lopes Direto de Martinsville, EUA
Nos Estados Unidos, a Nascar é uma paixão nacional. Além de ser um dos esportes que mais dá audiência na televisão, a maioria dos ingressos, que valiam entre US$ 25 e 77, é vendida com boa antecedência para um público que costuma acampar na quinta-feira antes da corrida e só deixar o local no fim da tarde de domingo, após a bandeirada. Em Martinsville, encravada no interior do estado da Virginia, não é diferente: com capacidade para 35 mil torcedores, as colinas ao redor do speedway, inaugurado há 64 anos, estavam lotadas de motorhomes desde a manhã de sexta-feira.
Trailers do público acampados em uma das colinas do circuito nascar (Foto: Rafael Lopes/Globoesporte.com)Trailers do público em uma das colinas do circuito Nascar (Foto: Rafael Lopes/Globoesporte.com)
E neste período, algumas coisas são impressionantes. Todas as pistas têm um local reservado para os pilotos de todas as três divisões da categoria (em Martinsville correm apenas duas) atenderem aos pedidos dos fãs. Certos torcedores sequer vêem os treinos, ficam de plantão com suas camisas, casacos e miniaturas na espera de seus ídolos para um autógrafo. Tudo isso sob uma temperatura por volta de 5ºC e com um vento forte e gelado. Tarefa para apaixonados.
Público faz compras em uma das lojinhas em Martinsville nascar (Foto: Rafael Lopes/Globoesporte.com)Público faz compras em uma das lojinhas em
Martinsville (Foto: Rafael Lopes/Globoesporte.com)
O público dos motorhomes, por sua vez, costuma se divertir fazendo seus churrascos em suas posições na área do autódromo. E tudo isso regado à muita cerveja, claro. Outro grande sucesso entre os fãs é o famoso cachorro-quente de Martinsville, que é temperado com chili e com o coleslaw, feito de repolho e colocado em cima do pão. Além disso, tem uma salsicha de cor rosa.
Uma bomba calórica que custa apenas US$ 2 e o público adora. As barraquinhas de comida, responsáveis pela venda do tradicional sanduíche, sempre tinham uma fila grande. Pelo menos 50 mil unidades são preparadas e devoradas em fins de semana de corridas.
Além da comida, mais de 30 caminhões, levados pelas equipes e pela Nascar, vendiam produtos licenciados da categoria. Todos os tipos de mercadoria são vendidos nestes locais, de ursos de pelúcia e toalhas de banho a camisas dos pilotos e miniaturas dos carros. O estoque é grande, mas na tarde de sábado, por exemplo, poucos minutos antes da primeira corrida do fim de semana, da Truck Series, alguns itens já estavam esgotados.
Para completar, réplicas dos carros de vários pilotos ficam expostos na entrada do circuito, em tendas de patrocinadores. Além de tocar nos modelos e tirar fotos, os fãs ainda podem entrar em promoções para ganhar brindes da Nascar. Um dos prêmios era uma série autografada de capacetes dos primeiros colocados de 2010. Resultado: várias filas no estande.
- As corridas nem sempre foram este grande sucesso de hoje. Sei que tivemos de trabalhar duro para fazer com que as visitas dos fãs se tornassem a melhor experiência possível. Se criarmos boas memórias, eles continuarão vindo. Cresci aqui, participei de todas as funções e aprendi este negócio de meu avô. Amo este lugar e quero fazê-lo bem-sucedido. Precisamos continuar a trabalhar duro para os fãs - diz Clay Campbell, presidente do Martinsville Speedway.

Nuzman visita futuro 'quartel general' do Brasil nas Olimpíadas de Londres

Esta será a primeira vez que os atletas brasileiros terão local alternativo ao que é determinado pela organização dos Jogos para treinamento

Por GLOBOESPORTE.COM Londres
Crystal Palace  (Foto: Divulgação/Site Oficial)Entrada do centro (Foto: Divulgação/Site Oficial)
Presidente do Comitê Olímpico Brasileiro, Carloz Arthur Nuzman, visitou neste domingo o Centro Esportivo Crystal Palace, que servirá como base alternativa e exclusiva de treinamento dos atletas brasileiros antes e durante a realização dos Jogos Olímpicos de Londres, em 2012. Esta será a primeira vez que o país terá uma estrutura semelhante à disposição e não precisará depender dos locais e horários determinados pela organização das Olimpíadas.
- O objetivo do COB é oferecer as melhores condições aos atletas brasileiros durante os Jogos Olímpicos. É um salto de qualidade para o Brasil. Potências como os EUA, Austrália, Inglaterra e Alemanha já fazem isso. Estamos seguindo o caminho dos melhores do mundo -afirmou Nuzman.
Com essa base fora da Vila Olímpica, profissionais cadastrados ou não entre os oficiais poderão trabalhar junto com os atletas brasileiros, como médicos, auxiliares técnicos, treinadores, fisioterapeutas e sparrings. Além de equipamentos de alto nível, estarão disponíveis serviços como ciência do esporte, medicina esportiva e tecnologia de vídeo, além de uma equipe de nutricionistas e cozinheiro brasileiros.

Também presente na visita, o superintendente executivo de esportes do COB, Marcus Vinícius Freire, disse que a experiência procura antecipar o que o país pretende fazer em 2016, quando o Rio de Janeiro será sede do evento.

- Com essa estrutura nossos atletas não precisarão ficar dependentes apenas dos locais de treinamento oferecidos pelo Comitê Organizador dos Jogos. Isso proporcionará um melhor planejamento dos técnicos e preparadores e permitirá levarmos a Londres uma estrutura melhor e mais ampliada, inclusive antecipando a alguns atletas a vivência que encontrarão no Rio 2016.
A estrutura
Crystal Palace piscina (Foto: Divulgação)Uma das piscinas do Crystal Palace (Divulgação)
Localizado no sul de Londres, Centro Esportivo Nacional Crystal Palace possui pista de atletismo com 400m e oito raias, área para saltos em distância, triplo, em altura e com vara, assim como para arremesso de dardo, martelo e peso. Há ainda uma pista de atletismo indoor com seis raias.

Para os esportes aquáticos, há três piscinas: uma olímpica de 50m, outra para saltos e outra de 25m para treinamento. Para outras modalidades, como basquete, vôlei, handebol e badminton, há ainda dois ginásios com piso de madeira e placar eletrônico. Além disso, o centro conta com uma sala demusculação e condicionamento, campos oficiais de futebol e hóquei na grama (natural e sintética), três quadras de squash e quatro de tênis.

O local oferece ainda acomodação para 144 pessoas em 87 quartos, refeitório para até 150 refeições simultâneas, salas de reuniões, fisioterapia e lazer.
Crystal Palace quadra de basquete (Foto: Divulgação)Quadra pode ser usada para basquete, vôlei e handebol, entre outros esportes (Foto: Divulgação)

Pilotos escapam ilesos de acidente em etapa da Sprint Cup da Nascar

Carros pegam fogo, mas Martin Truex Jr. e Kasey Kahne passam bem

Por Rafael Lopes Direto de Martinsville, EUA
Acidente entre Martin Truex Jr (56) e Kasey Kahner na Nascar em Martinsville (Foto: Getty Images)Martin Truex Jr. sofre acidente (Foto: Getty Images)
Um acidente provocou a interrupção da etapa de Martinsville da Sprint Cup, a divisão principal da Nascar. Na volta 222, o acelerador de Martin Truex Jr. travou, ele acertou o carro de Kasey Kahne em cheio e os dois foram parar no muro. Um vazamento de óleo de um dos carros provocou um princípio de incêndio, logo debelado pela equipe de resgate.
- Fiquei para trás na largada, com o carro muito instável. Então, fui acertado por Martin Truex Jr., que estava com o acelerador travado. Ele me jogou no muro, mas não foi culpa dele. Ainda bem que estamos bem - diz Kahne.

Quando a prova recomeçou, parecia que Dale Earnhardt Jr. encerraria um jejum de 98 corridas. Ele entrou na parte final da corrida na liderança, mas Kevin Harvick o ultrapassou a 12 voltas do fim e triunfou pelo segundo fim de semana seguido. O americano também chegou em primeiro em Fontana, no último domingo.
Kyle Busch, da Joe Gibbs, liderou boa parte da prova, mas teve de se contentar com a terceira posição em Martinsville. O colombiano Juan Pablo Montoya, da Earnhardt-Ganassi, se recuperou no fim e ainda subiu para o quarto lugar.
Domingo, 03/04/2011 - 18h00 Engenhão - Rio de Janeiro, RJ
Botafogo 1 x 1 Resende

Na estreia de Caio Junior diante da torcida, Bota empata com Resende

Time visitante sai na frente, mas Glorioso busca a igualdade e garante a permanência no G-2 do Grupo B

por Thiago Fernandes
Caio Junior teve a primeira experiência de comandar o Botafogo diante de sua torcida, neste domingo, contra o Resende. E viveu fortes emoções. Ouviu vaias ao deixar o campo no primeiro tempo, com a derrota parcial por 1 a 0 (gol de Rogério). Foi ovacionado ao tirar Alessandro e Mancha, para colocar Bruno Tiago e Caio, tornando o time mais ofensivo e conseguindo o empate, com um gol de Antônio Carlos. Nos minutos finais, Bruno Tiago quase fez o gol da vitória, mas Eduardo fez boa defesa e impediu que o time saísse de campo debaixo de aplausos. O resultado, embora decepcionante para a torcida, mantém o Glorioso em segundo no Grupo B, com 11 pontos. O Fluminense tem a mesma pontuação, mas saldo de gols pior e, por isso, ocupa a terceira posição. O Olaria, com 13, lidera o grupo. O Resende, por sua vez, ocupa a quinta posição do Grupo A, com 7 pontos.
Na próxima rodada, o Resende encara o Duque de Caxias, no domingo, fora de casa. Por sua vez, o Botafogo encara o Flamengo, no Engenhão. O jogo também será disputado no domingo, às 18h30m (horário de Brasília). Antes do clássico, porém, o Glorioso enfrenta o Paraná, na quarta-feira, pela Copa do Brasil.
Botafogo entra desligado e Resende aproveita
O jogo começou em ritmo lento. O Botafogo parecia desligado e quem tomou as rédeas da partida no início do confronto foi o Resende. Mesmo sem nenhuma chance real de perigo, o time visitante conseguiu dar quatro chutes a gol nos primeiros dez minutos do duelo. Enquanto isso, o Glorioso errava muitos passes e mal passava do meio-campo.
Como treinado durante a semana, Loco Abreu saiu bastante da área para fazer o papel de pivô. Mas a jogada ainda carece de mais treino. Ou pelo menos, que os jogadores errem menos passes para que ela dê certo. A falta de precisão fez com que o ataque não conseguisse produzir.
A carência de meias de criação também prejudica o time. E isso ficou ainda mais claro na primeira etapa. Com Everton bem marcado, cabia ao volante Somália tentar criar os lances de ataque. E foi de seus pés que se iniciou a primeira jogada de perigo alvinegra. Ele recebeu na ponta direita, driblou e cruzou na área. A zaga rebateu, mas Marcelo Mattos ficou com a sobra e tocou para Loco. O uruguaio cortou o adversário e passou para a pequena área. A zaga do Resende cortou no último instante.
O lance acordou o Resende que passou... a se defender! O ímpeto ofensivo demonstrado nos minutos iniciais parou. Com isso, o jogo ficou mais preso, sem que nenhuma das duas equipes conseguisse criar grandes jogadas de perigo.
Precisando vencer, o Botafogo assumiu as ações. Mas continuou esbarrando nos erros de passe. Mesmo assim, a equipe alvinegra conseguiu assustar Eduardo em um chute de longe do Marcelo Mattos. A bola passou tirando tinta. Herrera teve a melhor chance da etapa, mas, muito mal na partida, o atacante perdeu um gol na cara do goleiro.
Enquanto isso, o Resende fazia o tempo passar e esperava um erro da defesa rival. E a tática deu certo. Na primeira chance, Marcelo Régis ficou na cara do gol, mas chutou em cima de Jefferson. Na segunda, Jefferson, do Resende, cruzou na área, e Márcio Azevedo se enrolou antes de conseguir impedir o gol de Alexandro. Mas, na terceira tentativa, não teve jeito. Após cobrança de escanteio, Rogério subiu sozinho e deixou o time visitante em vantagem. Foi o que bastou para que, na saída para o intervalo, a torcida vaiasse bastante o time alvinegro.
Fim do marasmo alvinegro e gol de empate
O técnico Caio Junior decidiu fazer uma mudança para o início do segundo tempo. Alessandro deixou a equipe, para a entrada de Bruno Tiago. O volante voltou a atuar após três semanas fora por conta de uma lesão na coxa. Com a modificação, Somália passou a jogar pela direita.
A alteração parece ter feito bem ao time . Com uma postura muito mais ofensiva, o Botafogo ameaçou mais o Resende em quinze minutos do que havia feito nos 45 da primeira etapa. Marcelo Mattos, quase marcou por duas vezes. Primeiro, em cabeçada após cruzamento de longe de Everton. A bola passou muito perto. Depois, após outro cruzamento, o volante deu um bonito voleio, mas acertou a trave.
Nas duas jogadas de Mattos, o goleiro Eduardo deu sorte da bola não ir em direção ao gol. Mas o arqueiro mostrou que tem qualidade ao defender uma cabeçada de Loco Abreu na pequena área, após cruzamento de Somália.
A ofensividade alvinegra dava muitos espaços para os contra-ataques do Resende. Mas o time visitante esbarrava em suas próprias limitações e não conseguia ampliar o marcador. Na melhor oportunidade da equipe, Marcel teve uma chance na cara do gol, mas chutou para fora.
Nervosa por ver que a equipe não conseguia transformar suas chances em gol, a torcida passou a pedir a entrada de Caio. No que foi prontamente atendida. Caio Junior tirou o volante Rodrigo Mancha e colocou o atacante. Mesmo sem tocar na bola, o jogador mostrou que a sorte do “talismã” ainda funciona. No primeiro ataque com Caio em campo, o Botafogo empatou. Everton cobrou falta pelo alto e Antônio Carlos mandou para o fundo das redes.
A pressão alvinegra aumentou. E a torcida apoiou: “vamos virar Fogo”, pedia. E quase aconteceu a virada. Herrera fez boa jogada e cruzou para Bruno Tiago. O volante cabeceou para o gol, mas Eduardo fez boa defesa. No rebote, Bruno tentou uma bicicleta e a bola passou muito perto.
O Botafogo ainda tentou o gol da vitória até o último minuto. Mas o Resende conseguiu se segurar e garantiu o empate.
Ficha técnica:
BOTAFOGO 1 X 1 RESENDE
Jefferson, Alessandro (Bruno Tiago), Antônio Carlos, Márcio Rozário e Márcio Azevedo; Marcelo Mattos, Rodrigo Mancha (Caio), Somália e Everton (Arévalo); Herrera e Loco Abreu. Eduardo, Tiago Bastos, Rogério, Anderson Conceição e Jefferson; Gabriel, Léo Silva, Marcel (Léo) e Valdeir; Alexandro (Elias) e Marcelo Régis (Ramon).
Técnico: Caio Junior. Técnico: Paulo Campos
Gols: Rogério, aos 44 minutos do primeiro tempo, e Antônio Carlos, aos 30 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Márcio Rozário, Márcio Azevedo (BOT) e Valdeir (RES).
Público: 4.733 pessoas (3.434 pagantes). Renda: R$ 61.015,00.
Estádio: Engenhão. Data: 03/04/2011. Árbitro: Wagner dos Santos Rosa. Auxiliares: João Luiz Coelho de Albuquerque e Andréa Izaura Maffra Marcelino de Sá.

Montillo marca golaço, homenageia o filho Santino e Cruzeiro goleia: 4 a 1

Além do gol, meia deu duas assistências e foi fundamental na virada sobre o Guarani-MG. Resultado garante a Raposa com vantagem até o fim do estadual

Virou rotina. Jogar contra o Cruzeiro na Arena do Jacaré é prenúncio de goleada. O Guarani-MG que o diga, já que na tarde deste domingo, o time de Divinópolis até que começou bem, mas levou a virada de forma contundente e deixou o campo goleado por 4 a 1. (Veja os gols da partida). Os gols de Gil, Montillo, Thiago Ribeiro e Wallyson fizeram a alegria dos cruzeirenses. O meia Paulo César foi o autor do único gol bugrino na partida. A vitória deixa a Raposa com o primeiro lugar geral na primeira fase garantido, com 25 pontos e um saldo de 20 gols. O Guarani-MG segue correndo risco de rebaixamento com apenas sete pontos ganhos.
O time celeste terá tempo para se preparar para o próximo compromisso, já que só volta a campo no dia 13, contra o Estudiantes-ARG, pela Taça Libertadores. Já o Bugre encara o Funorte, em Divinópolis, no próximo domingo.
Susto e Montillo
O Cruzeiro resolveu usar o uniforme branco pela primeira vez na temporada. A comissão técnica achou melhor colocar o time com uma camisa que contrastasse com o vermelho sangue usado pelo Guarani-MG.
O atacante do time de Divinópolis, Chico Marcelo foi quem teve a primeira chance clara do jogo, logo no segundo minuto. Ele recebeu livre na direita e chutou cruzado para ótima defesa de Fábio.
Em seguida, o Guarani-MG mostrou que não estava para brincadeira e abriu o placar após a cobrança de escanteio de Luiz Fernando, aos quatro minutos. Paulo César subiu livre para cabecear no canto esquerdo de Fábio, que dessa vez ficou imóvel. A bola ainda tocou na canela de Gilberto, antes de entrar.
montillo cruzeiro x guarani (Foto: Washington Alves/VIPCOMM)Montillo foi fundamental novamente. Fez um gols e deu passes para dois (Foto: Washington Alves/Vipcomm)
O Cruzeiro parecia ter sentido o desgaste dos últimos jogos. O sistema defensivo tinha trabalho para conter as investidas, principalmente do lado esquerdo, onde o Bugre tinha muitos espaços.
Mas mesmo sem jogar bem, a Raposa empatou a partida. E o gol veio em cobrança de falta, que Montillo colocou na cabeça do zagueiro Gil, aos 20 minutos. O defensor havia discutido com o treinador logo após o gol sofrido. A discussão foi tão séria que Cuca chegou a chamar Edcarlos no banco para iniciar o aquecimento. Mas tudo não passou de ameaça e, mais uma vez, o comandante celeste teve estrela ao deixar o autor do gol em campo.
Três minutos depois, Montillo fez um golaço. Ele driblou dois marcadores e chutou no ângulo de Fred. Na comemoração, o argentino tirou a camisa para homenagear o filho Santino, que se recuperou da pneumonia. Na camiseta debaixo, haviam os dizeres ‘Fuerza Santi, papa te ama’.
E saiu dos pés de Montillo o terceiro gol da Raposa. Aos 35, ele chutou cruzado e a bola encontrou Thiago Ribeiro, que só teve o trabalho de empurrar paras as redes. Foi 11º gol dele em 2011, artilheiro da equipe na temporada.
Wallyson para fechar a conta
A maior qualidade técnica fazia a diferença. O Cruzeiro chegava com perigo também na segunda etapa, apesar de continuar cedendo espaços ao Guarani-MG. O jogo seguia com chances para os dois lados, mas o Cruzeiro era superior.
Fábio salvou nos pés de Chico Marcelo. Ortigoza perdeu boa chance na frente de Fred. Luiz Fernando cobrou falta e Fábio, novamente, fez grande defesa. Paulo César chegou a fazer o segundo gol do Bugre, mas o árbitro Alício Pena Júnior assinalou corretamente o impedimento.
Mas aos 29, Wallyson foi achado no meio da defesa do Guarani-MG, penetrou a grande área e soltou a bomba para fazer o quarto e voltar a marcar depois de três partidas em branco.
A partir daí, só foi esperar o apito final do árbitro, que deu quatro minutos de acréscimos. Mas nem era necessário, o plcar já estava definido e os dois times sabiam disso.
cruzeiro 4 x 1 guarani-mg
Fábio; Pablo, Gil, Victorino e Gilberto (Diego Renan); Marquinhos Paraná (Everton), Leandro Guerreiro, Roger e Montillo; Ortigoza (Wallyson) e Thiago Ribeiro Fred; Carlos César (Cléberson), Filipe, Michel, Fernando Bahia; Gilvan, Paulo César, Nilson Sergipano e Chico Marcelo; Luiz Fernando (Michel Elói) e Robert (Thiaguinho)
Técnico: Cuca Técnico: José Ângelo
Gols: Gil, aos 20, Montillo, aos 22, Thiago Ribeiro, aos 34 do 1º tempo; Wallyson, aos 29 do 2º tempo (Cruzeiro); e Paulo César, Guarani-MG, aos 3 do 1º tempo.
Cartões amarelos: Leandro Guerreiro, Montillo e Thiago Ribeiro (Cruzeiro); Filipe (Guarani)
Motivo: 9ª rodada do Campeonato Mineiro. Data: 03/04/2011. Local: Arena do Jacaré, em Sete Lagoas. Público: 5.098 Renda: R$ 76.701,50 Árbitro: Alício Pena Júnior. Auxiliares: Júnior Antônio da Silva e Naiderson Cristiano Izalino

Galo vence o Democrata em Governador Valadares e espanta crise

Com gols de Magno Alves, Réver e Neto Berola, Atlético-MG faz 3 a 1 e reassume o segundo lugar na tabela do Campeonato Mineiro

por GLOBOESPORTE.COM
Se havia alguma ameaça de crise rondando no ar, o Atlético-MG tratou logo de despachar. Foi a Governador Valadares e venceu o Democrata por 3 a 1, com gols de Magno Alves, Réver e Neto Berola, contra um de Fernandão. Muito mais importante que a vitória foi a disposição mostrada pela equipe, muito maior do que nas últimas partidas. (Veja os gols do jogo).
Com a vitória, o Galo reassume a vice-liderança do Campeonato Mineiro, com 20 pontos. Já a Pantera segue na zona de degola, com apenas quatro.
Na próxima rodada, o Democrata encara o América-MG na Arena do Jacaré, em Sete Lagoas. O Atlético-MG vai a Poços de Caldas enfrentar a Caldense, no Ronaldão. Ambos os jogos serão às 16h (de Brasília), domingo que vem. Antes, porém, o Galo tem o jogo da volta contra o Grêmio Prudente, pela Copa do Brasil, às 21h50m desta quarta-feira.

Raça e disposição

O Atlético-MG começou o jogo em cima do Democrata, mostrando uma postura bem diferente da dos jogos anteriores. Tanto que precisou só de 10 minutos para abrir o placar. Renan Oliveira deu lindo passe para Magno Alves, que invadiu a área e, com um toque de classe, abriu o placar para o Galo.
O gol não diminuiu o ímpeto atleticano, que continuou atacando e criando boas chances. O segundo tento atleticano saiu aos 36 minutos. Serginho cobrou falta na cabeça de Magno Alves. Após defesa de Vilar, Réver pegou o rebote e empurrou para as redes do time de Governador Valadares.
O Democrata, porém, não estava morto na partida, e diminuiu o placar, aos 40 minutos. Sílvio cabeceou, Renan Ribeiro defendeu parcialmente e Fernandão chegou, todo atrapalhado, para fazer o gol.
O Galo teve mais duas chances antes do fim do primeiro, com Ricardo Bueno e Magno Alves, mas o intervalo chegou com o placar de 2 a 1 para o Atlético-MG

Jogo quente

O panorama do segundo tempo foi bem parecido com o do primeiro. O Atlético-MG continuou em cima do Democrata, que também ofereceu perigo ao gol de Renan Ribeiro em várias oportunidades.
O estreante Guilherme Santos surpreendeu a torcida postivimente, mostrando futebol ofensivo e veloz pela esquerda. Foram pelo setor de Guilherme as melhores jogadas atleticanas.
A principal arma da Pantera eram as bolas cruzadas na área. Na maioria dos lances, os democratenses se davem melhor que a zaga do Galo.
O Galo ampliou o placar, aos 33 minutos. Neto Berola, que havia entrado há poucos minutos, no lugar de Magno Alves, sofreu pênalti. Ele mesmo bateu para fazer o terceiro gol atleticano.
Com a vitória assegurada, o Atlético-MG tocou a bola e fez o tempo passar, enquanto o Democrata tentou inutilmente diminuir o placar.
DEMOCRATA 1 x 3 ATLÉTICO-MG
Vilar; Lúcio, Sílvio e Marden; Cláudio, Rogério, Renê (Ely Thadeu), Vander (Serginho) e Ernani; Amilton e Fernandão (Adriano). Renan Ribeiro; Rafael Cruz (Patric), Réver, Leonardo Silva e Guilherme Santos; Serginho, Fillipe Soutto (Wendel), Renan Oliveira e Jackson; Magno Alves e Ricardo Bueno (Neto Berola).
Técnico: José Maria Pena Técnico: Dorival Júnior
Gols: Magno Alves, aos 10 minutos; Réver, aos 36 minutos; Fernandão, aos 40 minutos do primeiro tempo. Neto Berola, aos 33 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Vander, Fernandão, Renê, Marden, Ernani, Lúcio, Serginho e Ely Thadey (Democrata); Magno Alves, Fillipe Soutto, Renan Oliveira, Neto Berola e Patric (Atlético-MG)
Cartões vermelhos: Marden (Democrata)
 
Motivo: 9ª rodada do Campeonato Mineiro. Data: 03/04/2011. Local: Mamudão, em
Governador Valadares (MG) Árbitro: Emerson de Almeida Ferreira
Auxiliares: Pablo Almeida Castro e Breno Rodrigues

Golaço de Lucas assegura vitória do São Paulo diante do Mirassol

De quebra, Tricolor consegue garantir a vantagem de jogar as quartas de final do Paulistão como mandante. Time do interior continua no G-8

por Leandro Canônico
rogerio ceni homenagem mirassol x são paulo (Foto: Wander Roberto/VIPCOMM)Rogério Ceni recebe placa pelo gol de número 100
(Foto: Wander Roberto/VIPCOMM)
A homenagem antes da partida foi para Rogério Ceni, pelo gol de número 100 do goleiro. Mas, mesmo que simbolicamente, a placa poderia ser repassada a Lucas neste domingo. Foi do meia o golaço que assegurou a vitória da equipe por 1 a 0 sobre o Mirassol, na Arena Barueri, pela 17ª rodada do Campeonato Paulista. O triunfo assegura ao Tricolor a vantagem de jogar as quartas de final em casa, já que não tem mais como o time sair das quatro primeiras posições.
Porém, a vitória não recolocou o Tricolor na liderança do Campeonato Paulista. Agora com 37 pontos, a equipe do Morumbi segue na segunda colocação, apenas um ponto atrás do líder Palmeiras, que neste domingo venceu o Santos, na Vila Belmiro. O Mirassol, com 27 pontos, segue no G-8 do estadual.
O São Paulo volta a campo na próxima quarta-feira, às 21h50m (de Brasília). Mas pela Copa do Brasil. A equipe recebe, também na Arena Barueri, o Santa Cruz. Para avançar às oitavas de final do torneio, os paulistas precisam vencer por dois ou mais gols de diferença, já que perderam por 1 a 0 no Recife. Se devolver esse placar, a decisão será nos pênaltis.
Já pelo Campeonato Paulista, o desafio seguinte da equipe do técnico Paulo César Carpegiani será no domingo, dia 10, às 16h (de Brasília), contra o Noroeste, em Bauru. O Mirassol, por sua vez, joga no sábado, dia 9, no mesmo horário, contra o Ituano, em casa.
Campeonato Paulista: confira a classificação e os próximos jogos
A genialidade de Lucas
O São Paulo dominou o Mirassol desde o primeiro minuto de jogo, mas sem levar muito perigo ao gol defendido por Fernando Silva. A equipe do técnico Paulo César Carpegiani tocava bastante a bola, porém não conseguia penetrar na área do adversário. A equipe do interior, por sua vez, apostava nos contra-ataques.
A superioridade do Tricolor só foi transformada em lance perigoso aos 19 minutos, quando Jean fez boa jogada individual pela direita e chutou cruzado. Bem colocado, Fernando Silva defendeu e evitou o primeiro gol dos mandantes. Sem apostar muito nas jogadas pela lateral, o São Paulo tinha dificuldades na criação.
Mas aos 24 minutos, Juan tratou de arriscar um lance pela esquerda. O lateral avançou e rolou para o meio da área, onde estava Fernandinho. O atacante dominou, tirou um marcador e, de frente para o gol, arrematou para fora. A torcida tricolor lamentou, mas três minutos depois seria compensada. E em grande estilo. Ou melhor, de maneira genial. Aos 27 minutos, Lucas recebeu a bola na intermediária, avançou com ela, deu três dribles (duas vezes no mesmo marcador), tirou o goleiro da jogada e rolou para o fundo do gol. Um golaço!
Só que o Mirassol não se abateu. Manteve sua postura de explorar os contra-ataques. E em um lance curioso quase empatou aos 43. Após furada na cara do gol, a bola sobrou para Samuel. Sem jeito, ele chutou para área. Wellington Amorim dominou e chutou colocado, acertando a trave direita de Rogério Ceni.
casemiro mirassol x são paulo (Foto: Wander Roberto/VIPCOMM)Casemiro, de volta ao time titular, disputa bola com marcador do Mirassol (Foto: Wander Roberto/VIPCOMM)
Domínio sem gols
São Paulo e Mirassol não mudaram para o segundo tempo. E a consequência disso é que o Tricolor seguiu com o comando do jogo. Só que dessa vez, a equipe da capital criou uma chance de perigo logo aos dois minutos, e não apenas aos 19, como ocorrera na etapa inicial.
Casemiro tocou para Fernandinho, e o atacante cruzou para Juan. O lateral se esticou, mas não conseguiu completar. Foi a senha para o São Paulo pressionar o Mirassol em seu campo de defesa. Depois disso, o Tricolor chegou com perigo em jogadas de Fernandinho, Carlinhos Paraíba, Casemiro...
Mais à vontade em campo, o Tricolor começou a esbanjar bom toque de bola. Como aos 16 minutos. Casemiro, Lucas e Jean fizeram pela triangulação, mas o chute desse último parou no goleiro Fernando Silva, que mandou para escanteio. Se parecia morto, o Mirassol mostrou que não estava ao levar perigo a Ceni aos 18.
Só que o São Paulo era melhor. E revidou com um arremate de Willian José na trave, aos 21 minutos. O segundo gol tricolor parecia estar próximo. Mas o que a torcida queria mesmo era a entrada de Rivaldo. E depois de pedir alguns minutos, ela foi atendida por Carpegiani, que o colocou no lugar de Willian José.
Aos poucos, o segundo gol tricolor esfriou. E o Mirassol tentou em chutes de longa distância. Mas nada que assustasse tanto o São Paulo. Com o controle da partida, o time apenas administrou a vitória por 1 a 0, que manteve a equipe, já classificada para fase final, na segunda colocação do Campeonato Paulista.
SÃO PAULO 1X0 MIRASSOL
Rogério Ceni; Xandão, Alex Silva, Miranda e Juan; Casemiro, Jean, Carlinhos Paraíba e Lucas; Fernandinho (Henrique) e Willian José (Rivaldo). Fernando Silva, Samuel (Fabinho Capixaba), Luiz Henrique, Dézinho e Renato Peixe (Marcelinho); Magal, Jairo, Otácilio (Reinaldo Alagoano), Diego e Xuxa; Wellington Amorim.
Técnico: Paulo César Carpegiani. Técnico: Ivan Baitello.
Gol: Lucas, aos 27 minutos do primeiro tempo.
Cartões amarelos: Lucas, Carlinhos Paraíba (SPO); Jairo (MIR).
Público: 5912 pagantes. Renda: R$ 122.941,00.
Local: Arena Barueri. Data: 03/04/2011. Árbitro: Paulo César de Oliveira. Auxiliares: Vicente Romano Neto e Alex Alexandrino.