quarta-feira, 6 de julho de 2011

Argentina joga mal e fica no zero com Colômbia. Torcida pede Maradona

Messi tem atuação apagada e hermanos são vaiados após segundo tropeço pelo Grupo A da Copa América. Colombianos encaminham classificação

Por Marcos Felipe Direto de Santa Fé, Argentina
Sem imaginação, burocrática e com o seu astro Lionel Messi apagado - e vaiado -, a Argentina voltou a decepcionar na Copa América. Em Santa Fé, no Brigadeiro Estanislao López, estádio conhecido como Cemitério dos Elefantes, os hermanos não passaram de um magro 0 a 0 diante da Colômbia, pela segunda rodada do Grupo A, nesta quarta-feira.
Confira a classificação atualizada e a tabela de jogos da Copa América-2011
A má exibição aliada ao resultado fizeram com que a torcida chegasse a ensaiar vaias e gritar “Diego, Diego”, pedindo o retorno do eterno ídolo Maradona ao comando da seleção albiceleste. Melhor em campo, a seleção de Falcao García, Armero e Guarín desperdiçou ótimas oportunidades e ajudou ao goleiro Sergio Romero ser eleito o craque da partida em votação feita pelos torcedores no site oficial da Copa América.
A situação na chave agora não é das mais fáceis. Com dois pontos, a Argentina precisa necessariamente derrotar a Costa Rica na próxima segunda-feira, em Córdoba, para se classificar às quartas de final. O primeiro lugar já está ameaçado, já que os colombianos chegaram aos quatro pontos. A Bolívia, que soma um, joga nesta quinta-feira contra os costarriquenhos.
Messi no jogo da Argentina contra a Colômbia (Foto: Reuters)Cabisbaixo, Lionel Messi parece não acreditar em outro tropeço da seleção argentina (Foto: Reuters)
Argentina: muito toque, pouca objetividade
Com apenas uma mudança em relação ao time que decepcionou na estreia diante da Bolívia, a Argentina começou a partida tentando impor seu ritmo à la Barcelona, estilo admirado pelo técnico Sergio Batista. Ou seja, com muitos toques e posse de bola.
Os colombianos, mais tranquilos em campo por conta do triunfo na primeira rodada diante da Costa Rica, se fechavam atrás – apenas a estrela Falcao García atuava na frente – e exploravam os contra ataques com Ramos e Moreno. Além disso, marcavam forte no meio de campo. Às vezes com um pouco de excesso, caso do volante Aguilar, que recebeu o amarelo do árbitro brasileiro Salvio Espínola logo aos sete após dura entrada em Tevez.
No entanto, apesar do controle da bola – na realidade, mais troca passes na intermediária do que no ataque –, a Argentina só chegou com perigo aos 17. E de maneira despretensiosa. Cambiasso foi tentar cruzar e, sem querer, quase encobriu o goleiro Martinez que se esticou todo para espalmar e ceder o escanteio.
Colômbia perde gols incríveis. Salvio ignora pênalti
A resposta colombiana foi rápida e quase fatal. Em contra-golpe, Moreno cruzou à meia altura para Ramos que, sozinho na pequena área, conseguiu a proeza de mandar por cima da meta de Sergio Romero.
Aos 25, a zaga argentina falhou, Ramos entrou cara a cara com Romero e, ao tentar driblar Romero, foi derrubado por Burdisso. Pênalti claríssimo e que justificaria a expulsão do defensor argentino. Salvio preferiu dar vantagem já que a bola sobrou à feição para Moreno só empurrar para o gol vazio. O atleta do Once Caldas mandou para fora em lance digno de Inacreditável Futebol Clube (veja acima).
Messi apagado e vaias
Os dois lances assustaram os hermanos que, nervosos, passaram a errar mais passes. Lionel Messi, apagado e mesmo sem marcação individual, pouco produzia. Nas arquibancadas, torcedores que apoiaram a Albiceleste intensamente no início da partida só voltaram a se manifestar depois de Lavezzi, aos 33, chutar para boa defesa de Martínez. Em boa jogada do craque do Barça, diga-se.
A empolgação durou pouco. Mal arrumada, a Argentina sequer conseguia manter a posse de bola. Falcao e Ramos, aos 41 e 43, com tiros perigosos de fora da área, obrigaram Romero a fazer duas grandes intervenções. Com a exibição abaixo da média, os donos da casa foram para o intervalo debaixo de algumas vaias. E com Messi sentindo o tornozelo. Nada grave.
Colômbia manda, e Armero quase marca
Ao contrário do esperado, Batista não fez trocas para a segunda etapa. E a postura dos donos da casa tampouco mudou. Passes para o lado e pouca profundidade. A Colômbia, bem postada em campo, tinha as rédeas do duelo.
Nas arquibancadas, o silêncio mostrava a insatisfação com a falta de ambição dos donos da casa. Postura essa que não mudou quando, aos 16, Agüero e Gago entraram nas vagas de Lavezzi e Cambiasso, respectivamente. O volante do Inter de Milão, que completava 50 jogos com a camisa albiceleste, saiu sob alguns pitos da torcida.
Três minutos depois, Falcao, soberano no meio da claudicante defesa argentina, puxou belo contra-ataque e passou para Moreno, que tocou para o ex-palmeirense Armero. O lateral arrematou cruzado para ótima intervenção de Romero. Logo em seguida, o arqueiro do AZ Alkmaar, da Holanda, voltou a salvar a pátria argentina, espalmando um chute à queima roupa de Falcao.
Quatro atacantes, nenhum gol
Sem ter visto seu time arrematar decentemente uma vez sequer até então no segundo tempo, Batista sacou aos 27 o volante Banega e colocou Higuaín, deixando a Argentina com quatro atacantes e nenhum meia de ofício - Javier Pastore, jovem do Palermo e que interessa a gigantes europeus, estava no banco de reservas.
Ainda assim, foi do centroavante do Real Madrid, finalmente, o primeiro chute da Argentina na etapa final aos 31. Martinez, bem colocado, colocou para escanteio.
O lance, porém, não despertou os hermanos. Faltava inspiração. Prova disso foi uma cobrança de falta de Messi na arquibancada. Do alto do estádio, a insatisfação com o técnico Sergio Batista chegou ao máximo quando a torcida pediu o retorno de Maradona ao gritos de “Diego, Diego”. A Colômbia, satisfeita com o resultado, cozinhou a partida e assegurou o empate que, no fim das contas, saiu até barato para a Argentina.
argentina 0 x 0 colômbia
Romero, Zabaleta, Burdisso, Gabi Milito e Zanetti; Mascherano, Cambiasso (Gago) e Banega (Higuaín); Tevez, Messi e Lavezzi (Agüero). Luis Martinez, Zuñiga, Perea, Yepes e Armero; Carlos Sanchez, Aguilar, Guarín, Dayro Moreno e Adrian Ramos (Soto); Falcao García (Gutierrez).
Técnico: Sergio Batista. Técnico: Hernan Darío Gomez.
Gols: -
Cartões amarelos: Aguilar (Colômbia)
Estádio: Brigadeiro Estanislao López. Data: 06/07/2011. Árbitro: Salvio Spínola.

Fla vence, vai a segundo e São Paulo pode terminar a rodada fora do G-4

Rubro-negro foi superior e conquistou a terceira vitória consecutiva. Já o Tricolor, com três derrotas seguidas, vê pressão aumentar sobre Carpegiani

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro
Uma vitória com o dedo do técnico. O Flamengo dominava o São Paulo, rondava com muito perigo o gol de Rogério Ceni, mas a bola não entrava. Foi então que Vanderlei Luxemburgo resolveu agir. Colocou Negueba e Botinelli em campo. E foi a dupla que saiu do banco que fez a jogada que garantiu a justa vitória por 1 a 0, resultado que fez a festa da torcida rubro-negra no Engenhão e que colocou o time na vice-liderança, com 16 pontos, três a menos que o Corinthians, que bateu o Vasco por 2 a 1 e ainda tem um jogo a menos. Do lado do Morumbi, segue a queda livre. Foi a terceira derrota seguida de um time que parece ter perdido o rumo no Campeonato Brasileiro. Sem Lucas, que está na Seleção Brasileira que disputa a Copa América, o Tricolor virou um time acéfalo. Nem mesmo Rivaldo, que entrou no segundo tempo, melhorou as coisas.
O novo tropeço volta a colocar muita pressão em cima de Paulo César Carpegiani, que já é muito criticado por conselheiros e torcedores. Para piorar, de líder após cinco vitórias iniciais, o time pode perder sua vaga no G-4 na oitava rodada. Para isso, basta que Palmeiras e Botafogo vençam seus jogos nesta quinta-feira, contra América-MG e Atlético-GO.
As duas equipes voltarão a campo no final de semana. No sábado, o São Paulo tentará dar fim a crise enfrentando o Cruzeiro, às 18h30m, no estádio do Morumbi. No dia seguinte, o Flamengo fará o clássico da rodada contra o rival Fluminense.

Após início equilibrado, Fla domina primeiro tempo
No Flamengo, a grande novidade foi a estréia do volante Airton, contratado junto ao Benfica. No São Paulo, ao invés de utilizar uma formação mais cautelosa, com quatro volantes, usada com sucesso nas vitórias contra Fluminense e Atlético-MG, Paulo César Carpegiani preferiu formar o time com Marlos mais recuado, vindo com a bola de trás, e Dagoberto e Fernandinho formando a dupla de ataque.
A  primeira etapa teve duas partes distintas. Nos primeiros 15 minutos, o São Paulo surpreendeu o Flamengo com forte marcação na saída da defesa rubro-negra. Com os espaços bem preenchidos no meio-campo, o Tricolor controlou a posse de bola. Aos 11, Felipe saiu da meta e evitou gol de Fernandinho. O Flamengo respondeu aos 14, em chute perigoso de Thiago Neves.
Ronaldinho em ação na partida contra o São Paulo (Foto: VIpcomm)Ronaldinho deu trabalho para a defesa do São Paulo no primeiro tempo do jogo no Engenhão (Foto: VIpcomm)
A partir dos 15, começou a outra etapa do primeiro tempo, na qual os rubro-negros foram bem superiores. Basicamente porque Ronaldinho Gaúcho, mesmo com pouca movimentação pelo lado esquerdo, começou a fugir da marcação. Ele apareceu com perigo em três lances. No primeiro, acertou a trave de Ceni em cobrança de escanteio. No segundo, exigiu boa defesa do camisa 1 em cobrança de falta. Na sequência desse lance, o Tricolor armou contra-ataque e Fernandinho perdeu grande chance. Na terceira, o camisa 10 só não marcou porque demorou para chutar e permitiu corte de Xandão.
Preocupado com o crescimento do craque rival, Carpegiani fez uma inversão no time. Jean saiu da lateral e foi para o meio e Wellington, melhor marcador, foi atuar pela direita. Isso também era uma tentativa de fazer o time ter saída pelo meio. Não deu certo. Até o intervalo, o lamengo esteve mais perto do primeiro gol.
Segundo tempo
Os dois times voltaram com as mesmas formações e as mesmas posturas. Ou seja, o Flamengo atacando e o São Paulo se defendendo. A estratégia flamenguista foi a mesma usada pelo São Paulo no começo da partida: pressionar a saída da defesa tricolor, que rifava a bola a todo tempo. Aos cinco, erro do juiz Márcio Chagas da Silva, que não marcou pênalti claro de Wellington em Ronaldinho Gaúcho.  Aos 11, o gol só não saiu porque Rodrigo Souto, em cima da linha, evitou gol de Deivid.
No banco tricolor, Carpegiani não escondia a preocupação com a apatia de sua equipe. Tanto que chamou Rivaldo para entrar e tentar segurar a bola no meio-campo. O camisa 10 entrou na vaga do apagadíssimo Fernandinho. Luxemburgo respondeu com duas alterações: Botinelli e Negueba, nas vagas de Airton e Deivid. O treinou colocou o garoto da sub-20 bem aberto pela direita, em cima de Juan, que já tinha cartão amarelo. Carpegiani, então, deslocou Carlinhos Paraíba para a esquerda para ajudar o camisa 6. Aos 24, o São Paulo deu seu primeiro chute ao gol adversário: Rivaldo, de primeira, exigiu boa defesa de Felipe.
Depois de muito pressionar, o Flamengo finalmente transformou sua superioridade em vantagem no marcador. Negueba desceu pela direita e fez belo cruzamento para Thiago Neves, que fez ótimo corta luz para Botinelli, que bateu no contrapé de Rogério Ceni:1 a 0.
Após dividida com Marlos, Felipe fica desacordado e dá susto no Engenhão
Aos 30, momento de pânico no Engenhão. O São Paulo foi ao ataque e Marlos dividiu a bola com o goleiro Felipe. Houve um choque do pé direito do jogador na cabeça do goleiro, que perdeu os sentidos. Após os gritos desesperados dos jogadores em campo, o departamento médico flamenguista entrou em campo. Uma ambulância chegou a ser solicitada, mas aos poucos, o camisa 1 rubro-negro acordou. E seguiu em campo. Nos minutos finais, o São Paulo até buscou o empate, mas o Flamengo soube segurar a pressão e comemorar a justa vitória.
FLAMENGO 1 x 0 são paulo
Felipe; Léo Moura, Welinton, Ronaldo Angelim e Junior Cesar; Airton (Botinelli), Willians, Renato e Thiago Neves (Luiz Antônio); Ronaldinho e Deivid (Negueba). Rogério Ceni; Jean, Xandão, Rhodolfo e Juan; Rodrigo Souto, Wellington (Henrique), Carlinhos Paraíba e Marlos; Dagoberto e Fernandinho (Rivaldo).
Técnico: Vanderlei Luxemburgo. Técnico: Paulo César Carpegiani.
Data: 06/07/2011. Horário: 21h50m (de Brasília). Local: Engenhão. Árbitro: Márcio Chagas da Silva-RS (ASP-Fifa) . Auxiliares: Altemir Hausmann-RS (Fifa) e Roberto Braatz-PR (Fifa).
Cartões amarelos:Airton e Ronaldo Angelim (Flamengo); Xandão, Rodrigo Souto e Juan (São Paulo)
Público: 15.790 pagantes. Renda: R$ 465.260, 00
Gol:Botinelli, aos 26min do segundo tempo

No retorno de Reizinho ao Vasco, 'plebeus' do líder Corinthians triunfam

Volantes marcam os gols da vitória do Timão sobre o time carioca, no Pacaembu. Paulistas seguem isolados no topo da tabela do Brasileiro

Por Carlos Augusto Ferrari e Fred Huber São Paulo
O cetro e a coroa estavam preparados para Juninho Pernambucano, mas dois “plebeus” trataram de manter o Corinthians na liderança do Campeonato Brasileiro e acabar com a festa pelo retorno do meio-campista ao Vasco. Depois de um susto com o gol do Reizinho logo a um minuto em falha do goleiro Julio Cesar, o invicto Timão contou com os pouco badalados Ralf e Paulinho para virar o jogo, vencer por 2 a 1 e segurar o primeiro lugar na classificação.
A reestreia do ídolo vascaíno e o gol marcado por ele logo no início do segundo tempo não foram capazes de atrapalhar a grande fase corintiana no torneio nacional. O Timão controlou rapidamente o jogo, inverteu a vantagem no placar e arrancou para o quarto triunfo consecutivo.
Mesmo com um jogo a menos (enfrenta o Santos em 10 de agosto, pela quinta rodada), o clube chega aos 19 pontos e aumenta de um para três a vantagem sobre o segundo colocado, o Flamengo. No domingo, visita o Atlético-GO, às 16h, no Serra Dourada, em Goiânia.
Campeão da Copa do Brasil e garantido na Libertadores 2012, o Vasco tenta não se acomodar na competição, mas acumula sua segunda derrota consecutiva. Com isso, cai para o décimo lugar, com 11 pontos, e enfrenta o Internacional, sábado, às 18h30m, em São Januário.
Reizinho marca, mas plebeus brilham
Juninho Pernambucano comemora gol do Vasco (Foto: Eliaria Andrade / Ag. O Globo)Juninho Pernambucano comemora gol do Vasco
(Foto: Eliaria Andrade / Ag. O Globo)
Tite passou os últimos dias alertando os jogadores do Corinthians sobre os problemas de se cometer faltas próximas da área. Juninho Pernambucano, mestre no quesito, estaria lá em seu primeiro jogo desde o retorno ao Vasco. Mas não houve tempo para calcular o perigo. Com apenas dois minutos, o Reizinho mostrou suas armas com a ajuda de Julio Cesar. Em disparo da intermediária, a bola tocou o chão dentro da pequena área e traiu o goleiro corintiano no canto direito. Festa para a pequena torcida carioca presente no Pacaembu.
Por dez minutos, a ambiciosa estratégia de Ricardo Gomes deu certo. Rômulo era o único volante, mas ganhava a ajuda de toda a equipe, recuada em seu campo de defesa durante os ataques rivais. Juninho, aos 34 anos, mostrou bom desempenho na marcação e na armação das jogadas. Já Éder Luis, posicionado aberto pelo lado direito do ataque, freou as descidas do lateral-esquerdo Fábio Santos, uma das principais jogadas do Timão.
O pouco espaço dos atacantes corintianos permitiu que os volantes aparecessem mais. Ralf, como de costume, foi um leão na proteção dos defensores, arrancando gritos da torcida a cada dividida. Mas, desta vez, o “cão de guarda” se destacou no ataque para superar Fernando Prass, autor de duas lindas defesas logo no início. A cota de milagres acabou aos 21 minutos quando, em rebote na entrada da área, o volante chutou forte no canto direito. A bola passou por baixo do goleiro rival e morreu na rede.
O Vasco se assustou com a velocidade do Corinthians e se atrapalhou na tentativa de jogar nos contra-ataques. Diego Souza, Alecsandro e Éder Luis não conseguiram segurar a bola na frente e permitiram que a equipe fosse encurralada. Novamente um volante apareceu no sistema ofensivo para colocar o Timão em vantagem, aos 42. Paulinho recebeu de Danilo, invadiu a área e tocou bonito no canto direito baixo.
Timão pisa no freio, mas Vasco não aproveita
Diego Souza no jogo do Vasco contra o Corinthians (Foto: Eliaria Andrade / Ag. O Globo)Corinthians pisa no freio, mas segura vitória
(Foto: Eliaria Andrade / Ag. O Globo)
A pressão exercida pelo Corinthians no primeiro tempo diminuiu. Claramente, Tite tentou controlar o resultado para jogar nos contra-ataques. O Vasco reapareceu apostando nos espaços dados pelos laterais adversários. A primeira grande chance, porém, veio em bola  parada, aos 14. Juninho cobrou falta pela direita, Alecsandro tentou desviar e a saiu muito próxima da trave.

Como aconteceu contra o Bahia, o setor ofensivo do Corinthians perdeu rendimento. Danilo caiu de produção e levou com ele Jorge Henrique e Liedson. Tite colocou Emerson no lugar de Willian e ouviu das arquibancadas a torcida pedir a entrada de Alex. Do outro lado, Ricardo Gomes sacou o apagado Diego Souza e colocou Bernardo.
Alex entrou na vaga de Danilo, no Timão, e deu mais movimentação ao ataque corintiano. Em cobrança de falta, aos 30, fez Prass trabalhar. O Vasco não se entregava, mas tinha dificuldades de concluir com eficiência. O lance de mais perigo da equipe carioca foi em uma cobrança de falta de Bernardo, aos 44, que carimbou a trave esquerda de Julio Cesar. Depois disso, não havia mais tempo para o visitante reagir: vitória do líder, em dia de gols do "plebeus".
CORINTHIANS 2 X 1 VASCO
Julio Cesar, Weldinho, Wallace, Leandro Castán e Fábio Santos; Ralf, Paulinho e Danilo (Alex); Willian (Emerson), Liedson e Jorge Henrique (Edenilson). Fernando Prass, Fagner, Dedé, Anderson Martins e Márcio Careca; Romulo, Juninho Pernambucano (Allan), Felipe e Diego Souza (Bernardo); Éder Luis (Leandro) e Alecsandro.
Técnico: Tite. Técnico: Ricardo Gomes.
Gols: Juninho Pernambucano, aos 2 minutos, Ralf, aos 21, e Paulinho, aos 42 do primeiro tempo
Cartões amarelos: Fábio Santos (COR); Márcio Careca e Fagner (VAS)
Data: 06/07/2011. Local: Pacaembu, em São Paulo. Árbitro: Leandro Pedro Vuaden (Fifa-RS). Auxiliares: José Chaves Franco Filho (RS) e Marcelo Bertanha Barison (RS).
Público e renda: 28.453 pagantes / R$ 957.015,50

Carroça desembestada do Ceará volta a funcionar e atropela o Galo: 3 a 0

Marcelo Nicácio, Boiadeiro e Osvaldo marcam para o Vozão. Atlético-MG
tem mais uma apresentação pífia e se aproxima da zona de rebaixamento

Por Marco Antônio Astoni Fortaleza
A crise está definitivamente instalada no Atlético-MG. O time chegou à sua sexta partida sem vitória no Brasileirão, sendo a terceira derrota consecutiva. O Ceará, que não tem nada com isso, aproveitou a má fase do rival e venceu por convincentes 3 a 0, no Estádio Presidente Vargas, gols de Marcelo Nicácio, Boiadeiro e Osvaldo.
O Ceará agora é o 11º colocado no Brasileirão, com dez pontos. O Galo se aproxima perigosamente da zona de rebaixamento. Tem oito pontos, e está na 15ª posição.
Na próxima rodada, os dois times jogam no domingo, às 18h30m (de Brasília). O Galo tem o clássico estadual com o América-MG, na Arena do Jacaré, em Sete Lagoas. Já o Ceará vai até Florianópolis, enfrentar o Figueirense, no Estádio Orlando Scarpelli.
Começo arrasador
O Ceará começou o jogo de forma avassaladora. No embalo da torcida, que lotou o Presidente Vargas, o Vozão encurralou o Atlético-MG no campo de defesa, não dando tempo para o time mineiro respirar. Tanto que logo aos três minutos, o Ceará abriu o placar, com Marcelo Nicácio aproveitando rebote de Giovanni, após chute de Thiago Humberto.
A marcação do gol não diminuiu o ímpeto do Ceará, que continuou em cima do Atlético-MG, usando principalmente o setor esquerdo de seu ataque, onde Vicente dava um baile no jovem Roger.
No meio, Thiago Humberto era o maestro do time cearense, acionando os laterais Boiadeiro e Vicente constantemente, e municiando Osvaldo e Nicácio,a dupla de ataque do Vovô. Pelos lados o Galo, a coisa estava feia. O time era demasiadamente lento na saída da defesa para o ataque.
Guilherme, muito isolado, não conseguia prender a bola na frente, o que permitia ao Ceará estar constantemente atacando. Para se ter uma ideia das limitações do Atlético-MG, o primeiro chute a gol com perigo do time, só veio aos 33 minutos, com Renan Oliveira.
A vitória parcial do Ceará na primeira etapa fez justiça ao time que mais procurou o ataque e tentou o gol. O único fato a se lamentar pelos lados do Vozão foi a saída do autor do gol ainda no primeiro tempo. O atacante sentiu uma lesão muscular.
Goleada cearense
O segundo tempo também começou movimentado. A diferença é que o Atlético-MG também jogava, não se limitando a ser apenas coadjuvante para as ações do Ceará. Se Fernando Henrique foi um espectador privilegiado nos primeiros 45 minutos, nos últimos teve que trabalhar e suar a camisa.
Com a contusão de Guilherme, no final do primeiro tempo, Dorival Júnior mandou Magno Alves a campo e também Wesley, no lugar de Richarlyson, que muito pouco produziu. O Atlético-MG voltou ao 4-4-2 e, se não era brilhante em campo, pelo menos tentava o ataque com mais frequência.
O Ceará continuava martelando. Buscando o ataque e aproveitando os espaços que o Atlético-MG dava para os contragolpes. Foi assim que surgiu o segundo gol. Os bons laterais do Vovô criaram a jogada. Vicente cruzou na área e Boiadeiro empurrou para as redes de Giovanni.
O segundo gol desmontou o Galo, que abriu ainda mais espaços na defesa. Osvaldo aproveitou e fez um golaço, ao driblar dois marcadores em velocidade e tocar na saída do goleiro.
Com os 3 a 0 no placar e a vitória assegurada, o Ceará passou a tocar a bola, enquanto o Atlético-MG tentava diminuir o placar desordenadamente sem obter sucesso.

ceará 3 x 0 atlético-mg
Fernando Henrique, Boiadeiro, Fabrício, Diego Sacoman e Vicente; Heleno, Michel, João Marcos e Thiago Humberto (Rudnei); Marcelo Nicácio (Felipe Azevedo) e Osvaldo (Enrico) Giovanni; Roger, Réver, Leonardo Silva e Leandro (Bernard); Gilberto, Richarlyson (Wesley), Serginho, Renan Oliveira e Caio; Guilherme (Magno Alves)
Técnico: Vágner Mancini Técnico: Dorival Júnior
Gols: Marcelo Nicácio, aos 3 minutos do 1º tempo e Boiadeiro, aos 33 e Osvaldo, aos 38 minutos do 2º tempo.
Cartões amarelos: Serginho (Atlético-MG); Rudnei e Vicente (Ceará)
Data: 06/07/2011. Motivo: 8ª rodada do Campeonato Brasileiro. Local: Estádio Presidente Vargas, em Fortaleza (CE). Árbitro: Marcelo de Lima Henrique. Auxiliares: Erich Bandeira e Rodrigo Pereira Joia. Público: Renda:

Operação Oscar é sucesso: guri dá vitória ao Inter sobre o Furacão

Meia sai às pressas da Seleção Brasileira sub-20, faz o gol da vitória por 1 a 0 sobre o Atlético-PR e vira vice-artilheiro do Brasileirão

por Alexandre Alliatti
Oscar comemora gol do Internacional contra o Atlético-PR (Foto: Jefferson Bernardes / VIPCOMM)Oscar comemora seu quinto gol no Brasileirão
(Foto: Jefferson Bernardes / VIPCOMM)
Valeu a pena sair correndo da Seleção sub-20, pegar um avião às pressas, chegar à concentração do Inter na hora de ir dormir. Valeu a pena fazer a Operação Oscar. Promessa de colocar pedras abaixo de pedras nos muros defensivos dos adversários, o jogador de 19 anos foi o salvador da pátria colorada em uma noite de congelar calcanhares no Beira-Rio. O Atlético-PR foi mais sólido do que vinha sendo, deu sinais de recuperação, avisou que sair da lanterna está longe de ser impossível, mas sofreu com um chute do guri no segundo tempo. A vitória de 1 a 0, na noite desta quarta-feira, coloca o Inter na briga por vaga na Libertadores. E eleva Oscar à vice-artilharia do Brasileirão, com cinco gols.
O Inter foi superior ao Atlético-PR durante todo o jogo. Poderia ter largado na frente no primeiro tempo. Mas ficou para a etapa final, em grande jogada de Leandro Damião, com inversão de papéis. Ele cruzou, Oscar fez. O resultado colocou o time gaúcho momentaneamente na terceira colocação, com 15 pontos – fechará a quarta-feira assim. O Furacão segue afundado na lanterna. Tem apenas um ponto em oito rodadas.
Os gaúchos voltam a campo no sábado. Às 18h30m, visitam o Vasco em São Januário. O Atlético-PR, na mesma noite, faz o jogo da angústia contra o Avaí – na Arena da Baixada, às 21h.

Entre carências e sobras, 0 a 0 no primeiro tempo
Faltou um pouco de D’Alessandro, suspenso, outro tanto de Zé Roberto, que resolveu errar aquilo que não tinha errado em todo o campeonato, e também um bocado de sorte para o Inter. E sobraram meio-campistas e disposição defensiva para o Atlético-PR. O resultado da equação, em um Beira-Rio transformado em iceberg, com um frio quase desumano, foi o empate por 0 a 0 no primeiro tempo.
O Inter justificou a disparidade na tabela de classificação e foi superior ao adversário. Mas sempre faltou alguma coisa – porque, na prática, sempre vai faltar alguma coisa quando D’Alessandro não estiver em campo. Oscar foi bem pela direita, colocou correria por lá, envolveu a zaga adversária, mas a jogada morreu repetidas vezes em Zé Roberto. Do outro lado, Fabrício não conseguiu formar a dobradinha que Falcão desejava com Kleber. E o Atlético-PR, com cinco homens aglomerados no meio, teve lá sua competência para abafar a criatividade dos gaúchos.
Os colorados, talvez por causa do frio, demoraram a engrenar. Quando conseguiram, colecionaram chances. E broncas. O primeiro tempo terminou com os jogadores do Inter querendo enterrar o árbitro Paulo César de Oliveira no gramado do Beira-Rio, de cabeça para baixo, e sem cobertor, por causa de um gol mal anulado de Bolívar. Ele viu falta duvidosa de Zé Roberto no goleiro em cruzamento para a área. Antes, a torcida já havia pedido pênalti sobre Oscar – desta vez, inexistente.
Mas o gol do time da casa poderia ter saído, com ou sem falha de arbitragem. Zé Roberto quase fez em chute cruzado da direita. Oscar teve duas conclusões, ambas para fora. Leandro Damião acertou a trave, após desvio decisivo do goleiro Renan Rocha.
O Furacão foi mais discreto. Com Paulo Baier como principal armador, os paranaenses arriscaram especialmente em lançamentos para a área. Em um deles, Manoel cabeceou, e Muriel defendeu; em outro, Edigar dividiu com o goleiro colorado, e a zaga apareceu na hora certa para cortar.
Quando o matador arma e o armador mata...
Foi do alto que o Inter tirou esperanças de gol na largada do segundo tempo. Os zagueiros foram acionados. O primeiro foi Índio. Na segunda trave, ele cabeceou com força, para o chão, e Renan fez defesa muito difícil. No rebote, o zagueiro mandou o chute, e o goleiro pegou de novo. Depois, foi a vez de Bolívar, mas o cabeceio foi por cima.
O Atlético-PR teve calma. Conseguiu trocar passes pelo meio, botar o Inter para correr, matar tempo. Falcão precisou agir: Ricardo Goulart no lugar de Fabrício. Leandro Niehues reagiu com Branquinho na vaga de Kleberson.
O Inter manteve a insistência. Martelou. Incomodou. E fez. Fez com Oscar, sempre Oscar, decisivo na precocidade de seus 19 anos. Leandro Damião avançou pela esquerda e cruzou. A bola atravessou a área e foi ao encontro do meia, que bateu de primeira, colocado e forte ao mesmo tempo, para dar a vitória ao Inter.
As entradas de Nieto e Adaílton foram a tentativa final de empate dos visitantes. Em vão. A Operação Oscar tinha sucesso garantido.

INTERNACIONAL 1 X 0 ATLÉTICO-PR
Muriel; Nei, Bolívar, Índio e Kleber; Bolatti, Guiñazu, Fabrício (Ricardo Goulart) e Oscar (Glaydson); Zé Roberto (Gilberto) e Leandro Damião. Renan Rocha; Wendel, Manoel, Fabrício e Marcelo Oliveira; Deivid, Cleber Santana (Nieto), Kleberson (Branquinho), Paulo Baier e Madson; Edigar Junio (Adaílton).
T: Paulo Roberto Falcão T: Leandro Niehues
Local: Beira-Rio, em Porto Alegre (RS). Data: 06/07/2011. Árbitro: Paulo César Oliveira (SP). Auxiliares: Carlos Berkenbrock (SC) e Vicente Romano Neto (SP).
Gol: Oscar, aos 29 minutos do segundo tempo;
Cartões amarelos: Kleberson, Cleber Santana, Manoel (Atlético-PR); Bolatti (Inter).
Público: 12.094. Renda: R$ 130.470,00.

Operação Oscar é sucesso: guri dá vitória ao Inter sobre o Furacão

Meia sai às pressas da Seleção Brasileira sub-20, faz o gol da vitória por 1 a 0 sobre o Atlético-PR e vira vice-artilheiro do Brasileirão

por Alexandre Alliatti
Oscar comemora gol do Internacional contra o Atlético-PR (Foto: Jefferson Bernardes / VIPCOMM)Oscar comemora seu quinto gol no Brasileirão
(Foto: Jefferson Bernardes / VIPCOMM)
Valeu a pena sair correndo da Seleção sub-20, pegar um avião às pressas, chegar à concentração do Inter na hora de ir dormir. Valeu a pena fazer a Operação Oscar. Promessa de colocar pedras abaixo de pedras nos muros defensivos dos adversários, o jogador de 19 anos foi o salvador da pátria colorada em uma noite de congelar calcanhares no Beira-Rio. O Atlético-PR foi mais sólido do que vinha sendo, deu sinais de recuperação, avisou que sair da lanterna está longe de ser impossível, mas sofreu com um chute do guri no segundo tempo. A vitória de 1 a 0, na noite desta quarta-feira, coloca o Inter na briga por vaga na Libertadores. E eleva Oscar à vice-artilharia do Brasileirão, com cinco gols.
O Inter foi superior ao Atlético-PR durante todo o jogo. Poderia ter largado na frente no primeiro tempo. Mas ficou para a etapa final, em grande jogada de Leandro Damião, com inversão de papéis. Ele cruzou, Oscar fez. O resultado colocou o time gaúcho momentaneamente na terceira colocação, com 15 pontos – fechará a quarta-feira assim. O Furacão segue afundado na lanterna. Tem apenas um ponto em oito rodadas.
Os gaúchos voltam a campo no sábado. Às 18h30m, visitam o Vasco em São Januário. O Atlético-PR, na mesma noite, faz o jogo da angústia contra o Avaí – na Arena da Baixada, às 21h.

Entre carências e sobras, 0 a 0 no primeiro tempo
Faltou um pouco de D’Alessandro, suspenso, outro tanto de Zé Roberto, que resolveu errar aquilo que não tinha errado em todo o campeonato, e também um bocado de sorte para o Inter. E sobraram meio-campistas e disposição defensiva para o Atlético-PR. O resultado da equação, em um Beira-Rio transformado em iceberg, com um frio quase desumano, foi o empate por 0 a 0 no primeiro tempo.
O Inter justificou a disparidade na tabela de classificação e foi superior ao adversário. Mas sempre faltou alguma coisa – porque, na prática, sempre vai faltar alguma coisa quando D’Alessandro não estiver em campo. Oscar foi bem pela direita, colocou correria por lá, envolveu a zaga adversária, mas a jogada morreu repetidas vezes em Zé Roberto. Do outro lado, Fabrício não conseguiu formar a dobradinha que Falcão desejava com Kleber. E o Atlético-PR, com cinco homens aglomerados no meio, teve lá sua competência para abafar a criatividade dos gaúchos.
Os colorados, talvez por causa do frio, demoraram a engrenar. Quando conseguiram, colecionaram chances. E broncas. O primeiro tempo terminou com os jogadores do Inter querendo enterrar o árbitro Paulo César de Oliveira no gramado do Beira-Rio, de cabeça para baixo, e sem cobertor, por causa de um gol mal anulado de Bolívar. Ele viu falta duvidosa de Zé Roberto no goleiro em cruzamento para a área. Antes, a torcida já havia pedido pênalti sobre Oscar – desta vez, inexistente.
Mas o gol do time da casa poderia ter saído, com ou sem falha de arbitragem. Zé Roberto quase fez em chute cruzado da direita. Oscar teve duas conclusões, ambas para fora. Leandro Damião acertou a trave, após desvio decisivo do goleiro Renan Rocha.
O Furacão foi mais discreto. Com Paulo Baier como principal armador, os paranaenses arriscaram especialmente em lançamentos para a área. Em um deles, Manoel cabeceou, e Muriel defendeu; em outro, Edigar dividiu com o goleiro colorado, e a zaga apareceu na hora certa para cortar.
Quando o matador arma e o armador mata...
Foi do alto que o Inter tirou esperanças de gol na largada do segundo tempo. Os zagueiros foram acionados. O primeiro foi Índio. Na segunda trave, ele cabeceou com força, para o chão, e Renan fez defesa muito difícil. No rebote, o zagueiro mandou o chute, e o goleiro pegou de novo. Depois, foi a vez de Bolívar, mas o cabeceio foi por cima.
O Atlético-PR teve calma. Conseguiu trocar passes pelo meio, botar o Inter para correr, matar tempo. Falcão precisou agir: Ricardo Goulart no lugar de Fabrício. Leandro Niehues reagiu com Branquinho na vaga de Kleberson.
O Inter manteve a insistência. Martelou. Incomodou. E fez. Fez com Oscar, sempre Oscar, decisivo na precocidade de seus 19 anos. Leandro Damião avançou pela esquerda e cruzou. A bola atravessou a área e foi ao encontro do meia, que bateu de primeira, colocado e forte ao mesmo tempo, para dar a vitória ao Inter.
As entradas de Nieto e Adaílton foram a tentativa final de empate dos visitantes. Em vão. A Operação Oscar tinha sucesso garantido.

INTERNACIONAL 1 X 0 ATLÉTICO-PR
Muriel; Nei, Bolívar, Índio e Kleber; Bolatti, Guiñazu, Fabrício (Ricardo Goulart) e Oscar (Glaydson); Zé Roberto (Gilberto) e Leandro Damião. Renan Rocha; Wendel, Manoel, Fabrício e Marcelo Oliveira; Deivid, Cleber Santana (Nieto), Kleberson (Branquinho), Paulo Baier e Madson; Edigar Junio (Adaílton).
T: Paulo Roberto Falcão T: Leandro Niehues
Local: Beira-Rio, em Porto Alegre (RS). Data: 06/07/2011. Árbitro: Paulo César Oliveira (SP). Auxiliares: Carlos Berkenbrock (SC) e Vicente Romano Neto (SP).
Gol: Oscar, aos 29 minutos do segundo tempo;
Cartões amarelos: Kleberson, Cleber Santana, Manoel (Atlético-PR); Bolatti (Inter).
Público: 12.094. Renda: R$ 130.470,00.

Montillo comanda o Cruzeiro: dois golaços e vitória sobre o Grêmio

Argentino garante o 2 a 0 nas estreias de Julinho Camargo e Gilberto Silva. Joel conquista terceiro triunfo e mantém os 100% na Raposa

por Eduardo Cecconi e Fernando Martins Y Miguel
Fora de casa, o técnico Julinho Camargo e o volante Gilberto Silva não poderiam ter escolhido momento e local piores para estrear no Grêmio. Na Arena do Jacaré, em Sete Lagoas, o Cruzeiro contou com a qualidade de Montillo para vencer os tricolores gaúchos por 2 a 0, pela oitava rodada do Campeonato Brasileiro, nesta noite de quarta-feira.
Em belos lances, o argentino marcou os dois gols do Cruzeiro, que sobe para 12 pontos e mantém os 100% sob o comando de Joel Santana - três vitórias em três jogos. O Grêmio permanece com apenas 8, três posições à frente da zona de rebaixamento - há três equipes logo atrás, com 7, e um jogo a menos.
Pela nona rodada, às 18h30m do próximo sábado, o Cruzeiro visita o São Paulo, no Morumbi. Domingo, às 16h, o Grêmio recebe o Coritiba no Olímpico.
Montillo comemora gol do Cruzeiro (Foto: Washington Alves / VIPCOMM)Montillo foi o maestro cruzeirense na Arena do Jacaré (Foto: Washington Alves / VIPCOMM)
Cavalgada, primeiro ato
Durante os três dias de treinos que teve desde sua contratação, Julinho Camargo indicou mudanças drásticas na estrutura tática do Grêmio. Os jogadores precisaram se familiarizar com os conceitos do 4-4-2 britânico, aquele das 'duas linhas de quatro', semelhante ao utilizado pelo Inter - onde o novo técnico tricolor trabalhava auxiliando Falcão.
Nada disso, entretanto, foi observado em Sete Lagoas. No primeiro tempo, foi no 4-4-2 em losango do ex-técnico Renato Gaúcho que o Grêmio enfrentou o Cruzeiro. A única mudança envolveu o posicionamento de Fábio Rochemback, mais adiantado pela direita, para a estreia de Gilberto Silva à frente da zaga.
Do outro lado, os anfitriões mantiveram-se fiéis ao mesmo modelo tático: o 4-4-2 em losango. Com a marcação 'encaixada', coube ao time de Joel contar com vitórias pessoais. Principalmente pelo lado direito ofensivo, com Vitor, Fabrício, Wallyson, e até com Montillo se deslocando pelo setor.
Estranhamente, sem centroavante de referência, o Cruzeiro insistia em cruzamentos altos. Lançava na área todos os lances vitoriosos nas triangulações pela direita. Consagrando o goleiro Marcelo Grohe. Até que, aos 26, a defesa gremista apenas observou Montillo aparar de primeira um cruzamento alto. Com uma chicotada, semelhante àquela que simula em suas cavalgadas imaginárias nas comemorações, fez um belo gol.
Cavalgada, segundo ato
Montillo é daqueles meias à moda antiga. Um ponta de lança típico, combinando organização e capacidade de conclusão. Esgueira-se na intermediária ofensiva, às costas dos volantes, entre os zagueiros, serpenteando em silêncio, como uma víbora no prenúncio do bote.
E o argentino inoculou seu veneno letal pela segunda vez, logo aos nove do segundo tempo, com a perícia de um arremesso do norte-americano Kobe Bryant, astro dos Los Angeles Lakers na NBA. Após falha de Fábio Rochemback, recebeu de Wallyson e transformou o ângulo superior esquerdo em um aro de basquete: acertou uma cesta de três pontos, para mais uma vez cavalgar na direção da torcida cruzeirense. 2 a 0
Daí em diante, festa e predomínio absoluto do Cruzeiro, embalando os torcedores nas arquibancadas. Roger, solicitado, entrou em campo, assistido também pela atriz e esposa Deborah Secco, dos camarotes. Tudo era motivo de festa. Graças, entre outros fatores, a Montillo.
Para piorar, Julinho Camargo tentou dominar uma bola que saía pela linha lateral, aos 45...e escorregou, caindo de joelhos no gramado. Completando a festa em azul e branco mineira.
Cruzeiro 2 x 0 Grêmio
Fábio; Vítor, Gil, Naldo e Diego Renan (Everton); Marquinhos Paraná, Leandro Guerreiro, Fabrício e Montillo; Wallyson (Ortigoza) e Thiago Ribeiro (Roger). Marcelo Grohe; Mário Fernandes, Saimon (Edilson), Rafael Marques e Neuton; Gilberto Silva, Fábio Rochemback, Escudero (Pessalli) e Marquinhos (Miralles); Leandro e André Lima.
Técnico: Joel Santana. Técnico: Julinho Camargo.
Data: 06/07/2011. Local: Estádio Arena do Jacaré, em Sete Lagoas (MG). Árbitro: Wilson Luiz Seneme (SP), auxiliado por Emerson Augusto Carvalho (SP) e Alessandro Rocha de Matos (BA).
Gols: Montillo (Cruzeiro), aos 26m do primeiro tempo. Montillo (Cruzeiro), aos 9m do segundo tempo.
Cartões amarelos: Leandro Guerreiro (Cruzeiro); Saimon, Leandro (Grêmio).
Público: 10.652 torcedores. Renda: R$ 175.335,00.

Montillo comanda o Cruzeiro: dois golaços e vitória sobre o Grêmio

Argentino garante o 2 a 0 nas estreias de Julinho Camargo e Gilberto Silva. Joel conquista terceiro triunfo e mantém os 100% na Raposa

por Eduardo Cecconi e Fernando Martins Y Miguel
Fora de casa, o técnico Julinho Camargo e o volante Gilberto Silva não poderiam ter escolhido momento e local piores para estrear no Grêmio. Na Arena do Jacaré, em Sete Lagoas, o Cruzeiro contou com a qualidade de Montillo para vencer os tricolores gaúchos por 2 a 0, pela oitava rodada do Campeonato Brasileiro, nesta noite de quarta-feira.
Em belos lances, o argentino marcou os dois gols do Cruzeiro, que sobe para 12 pontos e mantém os 100% sob o comando de Joel Santana - três vitórias em três jogos. O Grêmio permanece com apenas 8, três posições à frente da zona de rebaixamento - há três equipes logo atrás, com 7, e um jogo a menos.
Pela nona rodada, às 18h30m do próximo sábado, o Cruzeiro visita o São Paulo, no Morumbi. Domingo, às 16h, o Grêmio recebe o Coritiba no Olímpico.
Montillo comemora gol do Cruzeiro (Foto: Washington Alves / VIPCOMM)Montillo foi o maestro cruzeirense na Arena do Jacaré (Foto: Washington Alves / VIPCOMM)
Cavalgada, primeiro ato
Durante os três dias de treinos que teve desde sua contratação, Julinho Camargo indicou mudanças drásticas na estrutura tática do Grêmio. Os jogadores precisaram se familiarizar com os conceitos do 4-4-2 britânico, aquele das 'duas linhas de quatro', semelhante ao utilizado pelo Inter - onde o novo técnico tricolor trabalhava auxiliando Falcão.
Nada disso, entretanto, foi observado em Sete Lagoas. No primeiro tempo, foi no 4-4-2 em losango do ex-técnico Renato Gaúcho que o Grêmio enfrentou o Cruzeiro. A única mudança envolveu o posicionamento de Fábio Rochemback, mais adiantado pela direita, para a estreia de Gilberto Silva à frente da zaga.
Do outro lado, os anfitriões mantiveram-se fiéis ao mesmo modelo tático: o 4-4-2 em losango. Com a marcação 'encaixada', coube ao time de Joel contar com vitórias pessoais. Principalmente pelo lado direito ofensivo, com Vitor, Fabrício, Wallyson, e até com Montillo se deslocando pelo setor.
Estranhamente, sem centroavante de referência, o Cruzeiro insistia em cruzamentos altos. Lançava na área todos os lances vitoriosos nas triangulações pela direita. Consagrando o goleiro Marcelo Grohe. Até que, aos 26, a defesa gremista apenas observou Montillo aparar de primeira um cruzamento alto. Com uma chicotada, semelhante àquela que simula em suas cavalgadas imaginárias nas comemorações, fez um belo gol.
Cavalgada, segundo ato
Montillo é daqueles meias à moda antiga. Um ponta de lança típico, combinando organização e capacidade de conclusão. Esgueira-se na intermediária ofensiva, às costas dos volantes, entre os zagueiros, serpenteando em silêncio, como uma víbora no prenúncio do bote.
E o argentino inoculou seu veneno letal pela segunda vez, logo aos nove do segundo tempo, com a perícia de um arremesso do norte-americano Kobe Bryant, astro dos Los Angeles Lakers na NBA. Após falha de Fábio Rochemback, recebeu de Wallyson e transformou o ângulo superior esquerdo em um aro de basquete: acertou uma cesta de três pontos, para mais uma vez cavalgar na direção da torcida cruzeirense. 2 a 0
Daí em diante, festa e predomínio absoluto do Cruzeiro, embalando os torcedores nas arquibancadas. Roger, solicitado, entrou em campo, assistido também pela atriz e esposa Deborah Secco, dos camarotes. Tudo era motivo de festa. Graças, entre outros fatores, a Montillo.
Para piorar, Julinho Camargo tentou dominar uma bola que saía pela linha lateral, aos 45...e escorregou, caindo de joelhos no gramado. Completando a festa em azul e branco mineira.
Cruzeiro 2 x 0 Grêmio
Fábio; Vítor, Gil, Naldo e Diego Renan (Everton); Marquinhos Paraná, Leandro Guerreiro, Fabrício e Montillo; Wallyson (Ortigoza) e Thiago Ribeiro (Roger). Marcelo Grohe; Mário Fernandes, Saimon (Edilson), Rafael Marques e Neuton; Gilberto Silva, Fábio Rochemback, Escudero (Pessalli) e Marquinhos (Miralles); Leandro e André Lima.
Técnico: Joel Santana. Técnico: Julinho Camargo.
Data: 06/07/2011. Local: Estádio Arena do Jacaré, em Sete Lagoas (MG). Árbitro: Wilson Luiz Seneme (SP), auxiliado por Emerson Augusto Carvalho (SP) e Alessandro Rocha de Matos (BA).
Gols: Montillo (Cruzeiro), aos 26m do primeiro tempo. Montillo (Cruzeiro), aos 9m do segundo tempo.
Cartões amarelos: Leandro Guerreiro (Cruzeiro); Saimon, Leandro (Grêmio).
Público: 10.652 torcedores. Renda: R$ 175.335,00.

Rafael Coelho tenta, Junior desencanta, mas Avaí e Bahia ficam no empate

Time catarinense toma virada no primeiro tempo, mas volta do intervalo renovado e deixa tudo igual na Ressacada

por GLOBOESPORTE.COM
O Avaí queria a primeira vitória na Série A. O Bahia chegava para se firmar como o visitante mais incômodo do campeonato. No frio de Florianópolis, as equipes fizeram um duelo quente na Ressacada, atrás dos três pontos tão desejados. No entanto, com tanta vontade de ambos os times, não poderia haver resultado diferente: 2 a 2 no marcador, um ponto para cada lado.
Rafael Coelho abriu o placar, mas assistiu ao empate de Júnior, que fez seu primeiro gol com a camisa tricolor. O zagueiro Paulo Miranda não perdeu a chance de marcar o seu e virou para o Bahia ainda no primeiro tempo. Mas se era para ter gol de zagueiro, Gustavo Bastos não iria deixar barato: na segunda etapa, deixou tudo igual e selou o placar.
Com o resultado, o Bahia subiu duas posições e ficou em 11º na tabela. Já o Avaí permaneceu na 19ª colocação, com três pontos. O Tricolor volta a campo no próximo domingo, em Pituaçu, onde enfrentará o Botafogo, às 16h (horário de Brasília). O time catarinense pega o Atlético-PR, na Arena da Baixada, às 21h de sábado.
Rafael Coelho bahia Titi Avaí (Foto: Ag. Estado)Rafael Coelho e Titi duelam na Ressacada (Foto: Ag. Estado)

Vira, vira, vira... Virou!
Depois que o sistema de irrigação do estádio deu trégua, o Avaí começou a partida com ares de quem estava preparado para receber em casa o indigesto visitante tricolor. Partindo para cima, o time catarinense pressionou o Bahia nos primeiros minutos e deu à torcida a impressão de que a primeira vitória era questão de tempo. Aos oito minutos, William reforçou a sensação do torcedor: no contra-ataque alviceleste, o atacante mandou de cabeça para o gol tricolor, mas Marcelo Lomba defendeu.
Se o goleiro salvou em um lance, deu de presente o gol ao Avaí em outro. Aos 19, Cleverson bateu cruzado e Lomba espalmou para dentro da área. No rebote, Rafael Coelho não perdoou: bateu de primeira e mandou a bola para o fundo da rede. Era o alívio da torcida nas arquibancadas da Ressacada.
Foi o que bastou para que o Bahia reagisse. Depois de alguns contragolpes mal sucedidos – com direito ao atacante Junior se embolando na cara do gol, ao tentar um drible – Titi enxergou Jobson livre na lateral aos 23 minutos. O zagueiro fez um belo lançamento para o atacante, que cruzou para Junior desencantar e empatar de carrinho. Nem deu tempo para o Avaí sentir o gol. Dois minutos depois, Ricardinho cobrou escanteio para o Tricolor e Paulo Miranda saltou para virar o jogo, de cabeça: dois a um na Ressacada.
Para Rafael Coelho, a virada não era aceitável. O atacante ainda tentou fazer o segundo do time catarinense, mas exagerou no esmero em detrimento da pontaria. Aos 42, cruzamento na área tricolor e Titi desviou de cabeça. Para azar de Marcelo Lomba, a bola caiu nos pés de Rafael Coelho, que dominou, analisou o lance e bateu de perna esquerda, tentando tirar do goleiro tricolor. Isso ele conseguiu... Mas a bola raspou na segunda trave e saiu pela linha de fundo.
E o primeiro tempo ainda poderia terminar em 3 a 1, se não fosse o bandeira. Júnior lançou Jobson, que deu os primeiros passos da conhecida arrancada, quando foi marcado o impedimento do rei da banheira da Série A. Mas, desta vez, o atacante não estava em posição irregular.
Avaí parte para cima e... Ainda não foi dessa vez!
Após o intervalo, o Avaí voltou a campo inspirado. O sermão do técnico Alexandre Gallo fez efeito e o time catarinense chegou com pressão para cima do Bahia. Sem respirar, o Tricolor assistiu ao empate, aos 12 minutos. Cobrança de escanteio e, numa armadilha para Marcelo Lomba, Rafael Coelho cabeceou. O goleiro defendeu, mas o bom e velho rebote traiu a defesa: Gustavo Bastos aproveitou a sobra e mandou para o gol.
Tudo igual na Ressacada e o Bahia via dois pontos escorrerem pelo gramado. O time baiano acordou e se segurou como pôde. Marcelo Lomba que o diga! Aos 20 minutos, Rafael Coelho, mais uma vez, assustou o goleiro tricolor. No cruzamento, o atacante escorou de cabeça, mas Lomba estava atento e impediu o terceiro tento do dono da casa. Aos 25, Welton Felipe quase marcou contra, mas ao tentar cortar a jogada depois de uma cobrança de falta, mas o travessão salvou o zagueiro.
O desespero do time catarinense era grande na expectativa pela primeira vitória na Série A. E a ansiedade só aumentou quando, aos 35 minutos, William fez o terceiro gol, mas o juiz marcou falta no lance. Explicação: bola levantada na área e Marcelo Lomba saiu para defender, mas Welton Felipe se apoiou no goleiro tricolor. Não adiantou nada William finalizar para o fundo da rede.
Se tinha susto de um lado, tinha susto do outro. Quatro minutos depois, Fahel recebeu a bola na cara do gol e mandou uma bomba... Que saiu pela linha de fundo. O marcador seguiu igualzinho na Ressacada até o apito final.
Avaí 2 x 2 bahia
Felipe; Daniel, Welton Felipe, Gustavo Bastos e Romano; Fabiano (Diogo Orlando), Pedro Ken, Robson (Maurício Alves) e Cleverson; Rafael Coelho (Fábio Santos) e William Marcelo Lomba; Jancarlos (Maranhão), Paulo Miranda, Titi e Dodô (Marcos); Marcone, Fahel, Diones e Ricardinho (Lulinha); Junior e Jobson
Técnico: Alexandre Gallo Técnico: René Simões
Gols: Rafael Coelho aos 19, Junior aos 23 e Paulo Miranda aos 25 do primeiro tempo; Gustavo Bastos aos12 do segundo tempo
Cartões amarelos: Cleverson (AVA); Dodô, Jobson e Lulinha (BAH)
Estádio: Ressacada
Data: 06/07/2011
Árbitro: Ricardo Marques Ribeiro
Auxiliares: Gilson Bento Coutinho e Guilherme Dias Camilo

Daniel Alves aceita pressão e afirma: ‘Não podemos nos conformar’

Lateral-direito diz que jogadores precisam lidar com as críticas ao time por conta do empate com a Venezuela e fala em resposta contra o Paraguai

Por Leandro Canônico e Márcio Iannacca Direto de Campana, Argentina
daniel alves brasil treino (Foto: Mowa Press)Daniel Alves: titular em todos os jogos da era Mano
(Foto: Mowa Press)
A Seleção Brasileira recebeu uma avalanche de críticas pelo empate por 0 a 0 com a Venezuela, na estreia da Copa América, no último domingo. Não só pelo mau futebol apresentado, mas também porque não é normal na história do confronto um resultado como esse (em 20 encontros eram 18 vitórias, um empate e uma derrota). Daniel Alves, aliás, concorda com esse sentimento.
Em vez de tentar minimizar o tropeço como outros companheiros, o lateral-direito do Barcelona afirmou que os jogadores precisam aceitar as críticas feitas ao time e de maneira alguma considerar normal um empate com a Venezuela na estreia.
- A cobrança é aceitável, porque a Seleção Brasileira mal acostumou o povo. Por isso cada um tem de chamar a responsabilidade. Temos de cobrar uns aos outros. Estamos na Seleção Brasileira e não podemos ficar acostumados e nos conformarmos com um empate, com todo respeito à Venezuela – disse Daniel Alves.
Reserva na era Dunga e titular absoluto com Mano Menezes, o camisa 2 da Seleção Brasileira está acostumado à pressão. Joga no Barcelona, considerado o melhor time do mundo na atualidade, e veste a camisa do Brasil, seleção que mais recebe cobrança pelo futebol bonito.
- Aqui só serve a vitória. Empate não serve. O jogador tem de ter essa consciência e saber que as pessoas esperam o melhor da Seleção. Por isso queremos dar uma resposta positiva aos que criaram uma grande expectativa nesse novo trabalho do Mano. Com um triunfo, as coisas voltam à normalidade – completou o lateral.
O próximo desafio da Seleção Brasileira na Copa América será neste sábado, às 16h (de Brasília), contra o Paraguai, em Córdoba. No Grupo B, Brasil, Venezuela, Paraguai e Equador estão todos empatados com um ponto na classificação.
 

Daniel Alves aceita pressão e afirma: ‘Não podemos nos conformar’

Lateral-direito diz que jogadores precisam lidar com as críticas ao time por conta do empate com a Venezuela e fala em resposta contra o Paraguai

Por Leandro Canônico e Márcio Iannacca Direto de Campana, Argentina
daniel alves brasil treino (Foto: Mowa Press)Daniel Alves: titular em todos os jogos da era Mano
(Foto: Mowa Press)
A Seleção Brasileira recebeu uma avalanche de críticas pelo empate por 0 a 0 com a Venezuela, na estreia da Copa América, no último domingo. Não só pelo mau futebol apresentado, mas também porque não é normal na história do confronto um resultado como esse (em 20 encontros eram 18 vitórias, um empate e uma derrota). Daniel Alves, aliás, concorda com esse sentimento.
Em vez de tentar minimizar o tropeço como outros companheiros, o lateral-direito do Barcelona afirmou que os jogadores precisam aceitar as críticas feitas ao time e de maneira alguma considerar normal um empate com a Venezuela na estreia.
- A cobrança é aceitável, porque a Seleção Brasileira mal acostumou o povo. Por isso cada um tem de chamar a responsabilidade. Temos de cobrar uns aos outros. Estamos na Seleção Brasileira e não podemos ficar acostumados e nos conformarmos com um empate, com todo respeito à Venezuela – disse Daniel Alves.
Reserva na era Dunga e titular absoluto com Mano Menezes, o camisa 2 da Seleção Brasileira está acostumado à pressão. Joga no Barcelona, considerado o melhor time do mundo na atualidade, e veste a camisa do Brasil, seleção que mais recebe cobrança pelo futebol bonito.
- Aqui só serve a vitória. Empate não serve. O jogador tem de ter essa consciência e saber que as pessoas esperam o melhor da Seleção. Por isso queremos dar uma resposta positiva aos que criaram uma grande expectativa nesse novo trabalho do Mano. Com um triunfo, as coisas voltam à normalidade – completou o lateral.
O próximo desafio da Seleção Brasileira na Copa América será neste sábado, às 16h (de Brasília), contra o Paraguai, em Córdoba. No Grupo B, Brasil, Venezuela, Paraguai e Equador estão todos empatados com um ponto na classificação.
 

Puyol e seu ‘style’ em Ibiza

 

Puyol, dono do corte de cabelo mais estranho dos campos de futebol, segue curtindo suas férias ao lado da namorada Malena Costa em Ibiza, Espanha. Os dois não têm perdido um dia de sol. A preocupação é tanta com o bronzeado que o jogador do Barça deu uma subidinha no calção (poderia ter usado sunga…). Mas chamou atenção o detalhe do tecido de que é feito a ‘roupitcha’ do zagueirão. Seria vinil, couro? Meio over, né? Bom, mas não podemos esperar muito do capitão do Barça.


Puyol e Malena foram para Ibiza por uma razão. Lá, eles se conheceram e iniciaram sua história de amor há um ano. E querem eternizar. Estiveram em algumas imobiliárias atrás de uma casa na região. O objetivo é comprar no condomínio Life Marina Ibiza. Precinho mínimo das casas por lá? 500 mil euros…

Nos braços da torcida, Juninho volta a jogar pelo Vasco 4.187 dias depois

Veja linha do tempo de tudo que aconteceu ao clube durante o período em que o Reizinho ficou fora. Título da Copa do Brasil encerrou anos difíceis

Por Fred Huber Rio de Janeiro
A última partida de Juninho Pernambucano com a camisa do Vasco foi no dia 18 de janeiro de 2001, na final da Copa João Havelange, último grande título do clube antes da conquista da Copa do Brasil, este ano. Naquela ocasião, o Reizinho fez um dos gols na vitória sobre o São Caetano por 3 a 1, no Maracanã. Depois da decisão, o jogador acabou se transferindo para o Lyon, da França, após se desentender com o então presidente Eurico Miranda e conseguir sua saída na Justiça.
Nesta quarta-feira, contra o Corinthians, no Pacaembu, depois de exatamente 4.187 dias, Juninho veste novamente a camisa do Vasco. Agora, ele tem 36 anos, é o capitão e se tornou ainda mais ídolo do que na época que saiu. Depois do time da Colina, o jogador defendeu apenas dois clubes, o Lyon, onde ficou de 2001 até 2009, e o Al Gharafa, que defendeu de 2009 a 2011. Diferente do Gigante da Colina, a vida do Reizinho foi repleta de conquistas. Pelo time francês, ele ganhou sete vezes o nacional, três a Supercopa da França e uma Copa da França. No Qatar, venceu a Liga Nacional, a Copa do Príncipe e a Qatari Stars Cup.

Já o Vasco viu, com a saída de Juninho, o fim da geração mais vitoriosa do clube, o time passou por anos de sofrimento, bem diferente do que a torcida estava acostumada. Nesses dez anos, amargou inúmeras decepções, principalmente na disputa da Copa do Brasil, quando foi eliminado por equipes de menor expressão como Baraúnas e XV de Novembro-RS dentro de São Januário.

O único título de Série A foi o estadual de 2003. Com maus resultados em campo e uma polêmica briga política fora dele, o Vasco acabou rebaixado para a Série B do Campeonato Brasileiro, em 2008. No ano seguinte, já mais organizado politicamente e financeiramente, conquistou a competição e conseguiu voltar para a elite do futebol brasileiro.

O retorno do camisa 8 é a esperança de que os bons tempos voltem também. O primeiro passo foi dado com o título da Copa do Brasil e a vaga para a Taça Libertadores. Por coincidência, a conquista aconteceu justamente no período que o jogador já estava no país e assitiu ao jogo final escondido para que as atenções não fossem divididas.
Em sua primeira passagem pela Colina, Juninho disputou 295 jogos e fez 55 gols. Ele participou do momento mais vitorioso da história do clube. Aquela geração venceu a Libertadores de 1998, os Brasileiros de 1997 e 2000, o Rio São Paulo de 1999 e a Mercosul de 2000.
 

Nos braços da torcida, Juninho volta a jogar pelo Vasco 4.187 dias depois

Veja linha do tempo de tudo que aconteceu ao clube durante o período em que o Reizinho ficou fora. Título da Copa do Brasil encerrou anos difíceis

Por Fred Huber Rio de Janeiro
A última partida de Juninho Pernambucano com a camisa do Vasco foi no dia 18 de janeiro de 2001, na final da Copa João Havelange, último grande título do clube antes da conquista da Copa do Brasil, este ano. Naquela ocasião, o Reizinho fez um dos gols na vitória sobre o São Caetano por 3 a 1, no Maracanã. Depois da decisão, o jogador acabou se transferindo para o Lyon, da França, após se desentender com o então presidente Eurico Miranda e conseguir sua saída na Justiça.
Nesta quarta-feira, contra o Corinthians, no Pacaembu, depois de exatamente 4.187 dias, Juninho veste novamente a camisa do Vasco. Agora, ele tem 36 anos, é o capitão e se tornou ainda mais ídolo do que na época que saiu. Depois do time da Colina, o jogador defendeu apenas dois clubes, o Lyon, onde ficou de 2001 até 2009, e o Al Gharafa, que defendeu de 2009 a 2011. Diferente do Gigante da Colina, a vida do Reizinho foi repleta de conquistas. Pelo time francês, ele ganhou sete vezes o nacional, três a Supercopa da França e uma Copa da França. No Qatar, venceu a Liga Nacional, a Copa do Príncipe e a Qatari Stars Cup.

Já o Vasco viu, com a saída de Juninho, o fim da geração mais vitoriosa do clube, o time passou por anos de sofrimento, bem diferente do que a torcida estava acostumada. Nesses dez anos, amargou inúmeras decepções, principalmente na disputa da Copa do Brasil, quando foi eliminado por equipes de menor expressão como Baraúnas e XV de Novembro-RS dentro de São Januário.

O único título de Série A foi o estadual de 2003. Com maus resultados em campo e uma polêmica briga política fora dele, o Vasco acabou rebaixado para a Série B do Campeonato Brasileiro, em 2008. No ano seguinte, já mais organizado politicamente e financeiramente, conquistou a competição e conseguiu voltar para a elite do futebol brasileiro.

O retorno do camisa 8 é a esperança de que os bons tempos voltem também. O primeiro passo foi dado com o título da Copa do Brasil e a vaga para a Taça Libertadores. Por coincidência, a conquista aconteceu justamente no período que o jogador já estava no país e assitiu ao jogo final escondido para que as atenções não fossem divididas.
Em sua primeira passagem pela Colina, Juninho disputou 295 jogos e fez 55 gols. Ele participou do momento mais vitorioso da história do clube. Aquela geração venceu a Libertadores de 1998, os Brasileiros de 1997 e 2000, o Rio São Paulo de 1999 e a Mercosul de 2000.
 

Fina apela caso de doping de Cielo para o Tribunal Arbitral do Esporte

Enquanto isso, campeão olímpico segue com apenas uma advertência

Por GLOBOESPORTE.COM Lausanne, Suíça
Cesar Cielo durante coletiva (Foto: Marcos Alves / Agência O Globo)Cesar Cielo durante coletiva para falar sobre caso
de doping (Foto: Marcos Alves / Agência O Globo)
Cinco dias depois de a Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA) punir apenas com uma advertência Cesar Cielo, a Federação Internacional de Natação (Fina) decidiu encaminhar o caso para o Tribunal Arbitral do Esporte (TAS). O campeão olímpico e os outros três nadadores (Nicholas Santos, Henrique Barbosa e Vinícius Waked) foram flagrados em exame antidoping durante o Troféu Maria Lenk, em maio.
Em nota divulgada nesta quarta-feira, a Fina informou a decisão de apelar ao Tribunal o caso de doping por furosemida dos quatro nadadores brasileiros. A entidade também poderia ter acatado a punição da CBDA e encerrado o processo. Mas, ainda assim, a Agência Mundial Antidoping poderia recorrer ao TAS, se não concordasse com a punição.
O órgão máximo da modalidade afirmou também que os atletas seguem sem suspensão até a decisão final. O TAS é o único que tem autoridade para aplicar uma suspensão provisória. Com isso, Cielo ainda pode disputar o Mundial de Xangai, de 24 a 31 de julho.
A entidade internacional encerra o comunicado avisando que não medirá esforços para obter uma decisão sobre o caso o mais rápido possível. Mas os julgamentos sem caráter de urgência costumam demorar de 6 meses a 1 ano.
Em painel realizado na sexta-feira, a CBDA levou em conta o "histórico dos atletas" e decidiu puni-los apenas com a perda dos resultados do Maria Lenk e uma advertência, alegando que eles explicaram como o diurético entrou no organismo e concluindo que não houve aumento de desempenho.
A CBDA informou que uma farmácia de manipulação de Santa Bárbara D'Oeste - cidade de Cielo - enviou um relatório avisando sobre contaminação das cápsulas por falta de limpeza no balcão onde as pílulas são produzidas. O estabelecimento, no entanto, negou ter assumido o erro pelo doping do nadador, mas admitiu a possibildade de ter acontecido contaminação pelo ar.
Doping Cielo furosemida (Foto: Arteesporte / GLOBOESPORTE.COM)

Érika desliza na hora de definir golaço: 'Foi uma c... consciente'

Zagueira abriu o placar contra Guiné Equatorial com belo gol

Por Clícia Oliveira Direto de Frankfurt, Alemanha

Um golaço, mas com um pouco de sorte. Autora de um golaço, com direito a "chapéu" em uma adversária, na vitória do Brasil por 3 a 0 sobre Guiné Equatorial nesta quarta-feira, pela terceira rodada do Grupo B do Mundial feminino na Alemanha, a zagueira Érika admitiu que não esperava fazer um gol tão bonito. Empolgada, até deslizou no vocabulário na hora de comentar o lance.
- Foi uma cagada, mas consciente ao mesmo tempo. É oito ou oitenta... Eu podia ter dado um bico e a bola ir lá em cima ou ter feito o gol. Felizmente, entrou - brincou a zagueira.
Os outros dois gols do Brasil foram da atacante Cristiane. Com o resultado, o time treinado por Kleiton Lima garantiu a primeira colocação da chave e vai pegar os Estados Unidos nas quartas de final, domingo, às 12h30m (de Brasília). A partida terá acompanhamento em Tempo Real no GLOBOESPORTE.COM e transmissão ao vivo no SporTV.
Responsável por abrir o placar contra Guiné Equatorial, Érika mandou um recado para a torcida: nem sempre a Seleção terá show de Marta para vencer as partidas, como na vitória de 3 a 0 sobre a Noruega no último domingo.
- Se tivermos que ganhar de meio a zero, de qualquer time, vamos fazer isso. Não esperem a Marta, a Cristiane dando show - concluiu.

Mano Menezes testa Elano e Lucas nas vagas de Ramires e Robinho

Técnico do Brasil inicia coletivo com o time que empatou com a Venezuela, mas depois faz dois testes. Sábado, em Córdoba, o jogo é com o Paraguai

Por Leandro Canônico e Márcio Iannacca Direto de Campana, Argentina
No treinamento secreto da tarde desta quarta-feira, o técnico Mano Menezes iniciou o coletivo da Seleção Brasileira com a mesma equipe que empatou por 0 a 0 com a Venezuela, na estreia da equipe na Copa América da Argentina. No entanto, no final da atividade, fez duas mudanças a título de teste: sacou o volante Ramires e o atacante Robinho para as entradas de Elano e Lucas, respectivamente.
Mano conversa com os jogadores da Seleção no treino desta quarta-feira (Foto: Mowa Press)Mano conversa com os jogadores da Seleção no treino desta quarta-feira (Foto: Mowa Press)
O coletivo comandando por Mano Menezes teve duração de 50 minutos e não contou com o acompanhamento da imprensa. O treinador tomou essa decisão para ter mais privacidade na hora de orientar o time. Durante os primeiros 40 minutos, ele utilizou a formação do jogo de estreia e somente nos dez minutos finais é que testou o santista Elano e o são-paulino Lucas. Depois do coletivo, os profissionais de imprensa tiveram acesso ao treino, que durou mais 20 minutos.
Assim que acabou a atividade, Mano Menezes chamou os 11 que iniciaram a partida com a Venezuela e teve uma conversa de aproximadamente 20 minutos com eles. Os reservas, por outro lado, fizeram um treinamento de finalização sob o comando do auxiliar técnico Sidnei Lobo. A Seleção Brasileira encara o Paraguai na tarde deste sábado, às 16h, em Córdoba, pela segunda rodada do Grupo B.
Uma das novidades no treinamento desta tarde foi a presença de Sandro. O volante havia sentido um problema muscular na panturrilha esquerda durante a atividade de terça-feira pela manhã. Ficou sem ir a campo à tarde, fez academia esta manhã e retornou normalmente, acabando com as preocupações do departamento médico.
A Seleção Brasileira viaja para Córdoba, local da partida com o Paraguai, na noite desta quinta-feira. A atividade neste dia será às 14h30m. A manhã será livre. Se mantiver a equipe, a provável escalação deve ser: Julio César; Daniel Alves, Lúcio, Thiago Silva e André Santos; Lucas Leiva, Ramires e Paulo Henrique Ganso; Robinho, Neymar e Alexandre Pato.

Neymar acirra ainda mais a rivalidade entre Barcelona e Real Madrid

Gigantes europeus estão dispostos a bancar multa rescisória do craque santista, que já avisou: prioridade é ficar na Vila ao menos até o fim do ano

Por Adilson Barros Santos, SP
Neymar no treino da Seleção (Foto: Mowa Press)Neymar no treino da Seleção (Foto: Mowa Press)
Astro do Santos e protagonista da Seleção Brasileira que disputa a Copa América, o atacante Neymar agora é alvo de briga que promete acirrar ainda mais a rivalidade história entre Real Madrid e Barcelona. Os gigantes espanhois brigam pelo futebol do craque alvinegro e estão dispostos a pagar a multa rescisória do contrato de Neymar: € 45 milhões (R$ 100,8 milhões na cotação desta quarta-feira). A questão agora é saber qual dos dois clubes conseguirá seduzir o jogador. Ou ainda se o Santos, mais uma vez, conseguirá convencê-lo a ficar, como no ano passado, quando o camisa 11 disse "não" a uma proposta milionária do Chelsea.
As conversas com o Real Madrid estão mais adiantadas. O agente do jogador, Wagner Ribeiro, tem conversado com dirigentes do clube merengue há três meses. Na última terça-feira, almoçou com um deles em São Paulo, tentando convencer o Real a aceitar que Neymar, mesmo acertando agora, só viaje após o Mundial de Clubes, que será disputado em dezembro. O Santos, campeão da Taça Libertadores, é o representante sul-americano na competição.
Dirigentes do Barcelona tentam cercar o jogador e seu pai, Neymar da Silva Santos, que também está na Argentina acompanhando a Copa América. O presidente do clube catalão, Sandro Rosell, chegou a ir ao estádio de La Plata, onde o Brasil estreou na competição, domingo passado, contra a Venezuela, no ônibus da delegação brasileira.
De acordo com jornais espanhois, Rossell já pediu a seus agentes para ficarem atentos aos movimentos do Real. A intenção é cobrir qualquer oferta do clube madrilhenho por Neymar. O vazamento da notícia de que Wagner Ribeiro esteve reunido com um representante do Real fez com que o Barça intensificasse ainda mais sua investida, conforme confidenciou ao Globoesporte.com um membro do grupo que cuida da carreira do atleta.
Segundo Wagner Ribeiro, os dois clubes estão fortes na briga. Ele se recusa a falar em favoritismo e diz que Neymar tomará a decisão em agosto.
- Seja qual for o caminho que o Neymar escolher, o fato é que ele quer disputar o Mundial Interclubes. Disso ele não abre mão - afirmou o agente.

À procura do primeiro gol, Wellington comemora sequência como titular

Camisa 9 sai jogando em sua terceira partida seguida pelo Palmeiras. Contra o América, ele retorna a Minas Gerais e relembra golaço

Por GLOBOESPORTE.COM São Paulo
wellington paulista palmeiras (Foto: Marcos Ribolli/ GLOBOESPORTE.COM)Wellington espera desencantar pelo Palmeiras
(Foto: Marcos Ribolli/ GLOBOESPORTE.COM)
O atacante Wellington Paulista deve manter a posição de titular contra o América-MG, nesta quinta-feira, em Sete Lagoas. O capitão Kleber segue se recuperando de um edema na coxa esquerda, e abre espaço para o amigo ter boa sequência com a camisa do Palmeiras. O atacante vai iniciar seu terceiro jogo seguido, marca inédita desde que chegou ao clube, em abril. Sondado por Internacional e Al-Rayyan, do Qatar, ele descartou deixar o Verdão neste momento e espera sucesso em um futuro próximo. Com o técnico Luiz Felipe Scolari, ele tem moral: foi elogiado mais uma vez pelo comandante nesta sexta-feira.
- Contra o Atlético-GO ele foi bem, ficou bem posicionado e participou com a equipe. Se não houver venda da parte do Cruzeiro, ele continua conosco – disse Felipão.
Wellington tem contrato com o Palmeiras até 31 de dezembro, emprestado pelo Cruzeiro. O Verdão tem preferência para adquirir os direitos econômicos do jogador, mas só falará sobre isso nos próximos meses. O Verdão tem de ser avisado de qualquer negociação que o clube mineiro esteja fazendo – e, até hoje, só soube da proposta do Qatar. Antes insatisfeito com sua condição no clube, Wellington Paulista encara o atual momento como uma retomada.
Não vim para o Palmeiras de passagem"
Wellington Paulista
- Já disse várias vezes que não vim para o Palmeiras de passagem. Tenho contrato até dezembro e pretendo ficar, se possível até mais tempo. Quanto aos interesses que surgiram, é preciso esperar e as direções desses clubes é que precisam responder. Mas meu desejo é de permanecer – disse o centroavante, ao site oficial do Palmeiras.
Para a felicidade ficar completa, ainda falta o gol. Em oito jogos pelo Verdão, Wellington passou em branco. Diante do Atlético-GO, ele quase chegou lá, mas uma bola bem chutada da direita acertou a trave.
- Não é uma expectativa negativa, mas sim positiva. Não fico me cobrando, nem entro ansioso nos jogos. É uma ansiedade positiva, e sei que uma hora a bola vai entrar. Tenho procurado fazer aquilo que o Felipão pede e sei da minha capacidade e das minhas virtudes – destacou Wellington Paulista.

Athirson acerta com o Bragantino

Meia disputou o Campeonato Carioca pelo América e estava sem clube

Por GLOBOESPORTE.COM Bragança Paulista, SP
Athirson Portuguesa (Foto: VIPCOMM)Athirson disputou o Campeonato Brasileiro da Série B
do ano passado pela Portuguesa (Foto: VIPCOMM)
Athirson é o novo reforço do Bragantino. O meia de 34 anos esteve reunido com os dirigentes do clube paulista nessa quarta-feira e assinou contrato até o final da temporada.

- Estou muito feliz que chegamos a um acordo. Todos foram muito atenciosos comigo, em especial o presidente do Bragantino (Marcos Chedid). Vou retribuir essa confiança dentro do campo – prometeu.

O jogador estava no elenco do América que foi rebaixado no Campeonato Carioca e se mostra preparado para o novo desafio.

- O grupo pelo que vi é forte e vamos chegar para ajudar no que for preciso. Tenho certeza que conseguiremos nossos objetivos, estou muito motivado.

A apresentação oficial do jogador está marcada para a próxima segunda-feira, às 15h.

Juliana/Larissa vence duas vezes no primeiro dia do Grand Slam de Gstaad

Vivian/Taiana e Maria Clara/Carolina se recuperam após estreias com derrota. Talita/Maria Elisa perdem e precisam vencer na quinta-feira

Por SporTV.com Gstaad, Suíça
Juliana e Larissa comemoram em Gstaad (Foto: Divulgação FIVB)Juliana comemora uma das vitórias ao lado de
Larissa em Gstaad (Foto: Divulgação FIVB)
As campeãs mundiais Juliana e Larissa foram a única dupla brasileira a vencer seus dois primeiros jogos no Grand Slam de Gstaad, na Suíça, nesta quarta-feira. Vivian/Taiana e Maria Clara/Carolina estrearam com derrota na chave principal pela manhã, antes de se recuperarem na parte da tarde. Já Talita e Maria Elisa estão em situação mais complicada: perderam seus dois jogos e precisam vencer na quinta para avançarem à segunda fase.
Pelo Grupo B, Juliana/Larissa, segundo cabeça de chave do torneio, começou o torneio com vitória por 2 sets a 0 (parciais de 21/16 e 21/12) sobre as anfitriãs Forrer e Vergé-Dépré, em 29 minutos. Em seguida, as brasileiras superaram as gregas Arvaniti e Tsiartsiani também por 2 a 0 (21/19 e 21/10). Na quinta-feira, elas decidem o primeiro lugar do grupo e uma vaga direta nas oitavas de final contra as alemãs Holtwick e Semmler, também invictas em dois jogos.
Saídas do qualifying, Vivian e Taiana estrearam no Grupo A da chave principal contra as tchecas Kolocova e Slukova, que as venceram por 2 a 0 (21/16 e 21/18). À tarde, conquistaram vitória importante para a classificação ao derrotarem as norueguesas Maaseide e Ingrid por 2 a 1 (21/15, 16/21 e 15/7) em 45 minutos. Na quinta, o adversário é o time americano Kessy/Ross, primeiro cabeça de chave.
Maria Clara e Carolina iniciaram o torneio com derrota para as espanholas Liliana e Baquerizo por 2 a 0 (19/21 e 13/21), pelo Grupo E. Pela tarde, superaram as italianas Gioria e Momoli por 2 a 0 (21/18 e 21/17). Na quinta, enfrentam as também italianas Cicolari e Menegatti, invictas em duas partidas.
Talita e Maria Elisa não tiveram a mesma sorte no Grupo F. Derrotadas na estreia pelas russas Vasina e Vozakova por 2 a 0 (22/20 e 21/16), as brasileiras saíram na frente contra as alemãs Borger e Büthe pela tarde, mas cederam a virada e perderam por 2 a 1 (14/21, 21/18 e 15/9). A dupla precisa da vitória contra as americanas Fendrick e Hanson na quinta para seguir viva na competição.