quarta-feira, 6 de julho de 2011

Nos braços da torcida, Juninho volta a jogar pelo Vasco 4.187 dias depois

Veja linha do tempo de tudo que aconteceu ao clube durante o período em que o Reizinho ficou fora. Título da Copa do Brasil encerrou anos difíceis

Por Fred Huber Rio de Janeiro
A última partida de Juninho Pernambucano com a camisa do Vasco foi no dia 18 de janeiro de 2001, na final da Copa João Havelange, último grande título do clube antes da conquista da Copa do Brasil, este ano. Naquela ocasião, o Reizinho fez um dos gols na vitória sobre o São Caetano por 3 a 1, no Maracanã. Depois da decisão, o jogador acabou se transferindo para o Lyon, da França, após se desentender com o então presidente Eurico Miranda e conseguir sua saída na Justiça.
Nesta quarta-feira, contra o Corinthians, no Pacaembu, depois de exatamente 4.187 dias, Juninho veste novamente a camisa do Vasco. Agora, ele tem 36 anos, é o capitão e se tornou ainda mais ídolo do que na época que saiu. Depois do time da Colina, o jogador defendeu apenas dois clubes, o Lyon, onde ficou de 2001 até 2009, e o Al Gharafa, que defendeu de 2009 a 2011. Diferente do Gigante da Colina, a vida do Reizinho foi repleta de conquistas. Pelo time francês, ele ganhou sete vezes o nacional, três a Supercopa da França e uma Copa da França. No Qatar, venceu a Liga Nacional, a Copa do Príncipe e a Qatari Stars Cup.

Já o Vasco viu, com a saída de Juninho, o fim da geração mais vitoriosa do clube, o time passou por anos de sofrimento, bem diferente do que a torcida estava acostumada. Nesses dez anos, amargou inúmeras decepções, principalmente na disputa da Copa do Brasil, quando foi eliminado por equipes de menor expressão como Baraúnas e XV de Novembro-RS dentro de São Januário.

O único título de Série A foi o estadual de 2003. Com maus resultados em campo e uma polêmica briga política fora dele, o Vasco acabou rebaixado para a Série B do Campeonato Brasileiro, em 2008. No ano seguinte, já mais organizado politicamente e financeiramente, conquistou a competição e conseguiu voltar para a elite do futebol brasileiro.

O retorno do camisa 8 é a esperança de que os bons tempos voltem também. O primeiro passo foi dado com o título da Copa do Brasil e a vaga para a Taça Libertadores. Por coincidência, a conquista aconteceu justamente no período que o jogador já estava no país e assitiu ao jogo final escondido para que as atenções não fossem divididas.
Em sua primeira passagem pela Colina, Juninho disputou 295 jogos e fez 55 gols. Ele participou do momento mais vitorioso da história do clube. Aquela geração venceu a Libertadores de 1998, os Brasileiros de 1997 e 2000, o Rio São Paulo de 1999 e a Mercosul de 2000.
 

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