quinta-feira, 11 de novembro de 2010

O que è Hóquei no gelo

Foto de um face off numa partida de hóquei.
O hóquei no gelo, ou hóquei sobre o gelo, é um Desporto olímpico jogado entre duas equipas de seis jogadores - onde todos os jogadores e juízes calçam patins - sobre o gelo. Os jogadores patinam no gelo e usam tacos (sticks) para movimentar um disco de ferro(puck). O objectivo do jogo é fazer com que o disco seja colocado na baliza do adversário. Um golo equivale a um ponto. A equipa com o maior número de pontos no final vence a partida. O hóquei no gelo é um dos desportos mais rápidos do mundo - tanto pelo movimento constante e rápido dos jogadores quanto pelas tacadas desferidas pelos jogadores, que podem alcançar uma velocidade de mais de 160 quilómetros por hora.
O hóquei no gelo é um dos poucos desportos que permitem a troca de jogadores (ilimitadamente) enquanto o jogo ainda está em progresso. É também um desporto muito violento e agressivo, embora pesados equipamentos de protecção sejam utilizados, diminuindo o número de lesões. Brigas entre jogadores - embora contra as regras - são muito comuns nas partidas de hóquei.
O hóquei no gelo surgiu no Canadá, onde actualmente é o desporto nacional do país. O Canadá é o maior vencedor de competições internacionais de hóquei no gelo do mundo - como o Campeonato Mundial e nos Jogos Olímpicos. O desporto também é muito popular nos Estados Unidos da América (maioritariamente na região Nordeste e Centro-Norte do país), Suécia, Rússia, República Checa, Finlândia, Eslováquia e Eslovénia, Letónia, e em menor escala, em outros países de clima temperado. No Canadá, nos Estados Unidos e na Rússia, o hóquei no gelo é chamado simplesmente de "hóquei". O hóquei no gelo pode ser praticado ao ar livre num dia frio, ou durante o ano inteiro, até mesmo no Verão, em estádios especializados.

História

Jogo de hóquei na Universidade McGill, em 1884.
O hóquei sobre o gelo foi criado no Canadá, como um derivado do hóquei em campo. Os primeiros jogos, de carácter informal, foram realizados por soldados britânicos em Kingston, Ontário, e Halifax, Nova Escócia, sobre espelhos de água congelados, como rios e lagos, durante o rigoroso Inverno canadiano. Como um derivado directo do hóquei de campo, tacos curvados e bolas de borracha eram os principais equipamentos de jogo.
Em 1875, o primeiro jogo indoor foi organizado em Montréal, e em 1877, sete estudantes da Universidade McGill criaram as primeiras regras para o desporto. A bola de borracha foi substituída por um disco de madeira, e cada equipa possuiria nove jogadores (mais os reservas). O desporto rapidamente espalhou-se pelo país. Em 1883, o desporto esteve presente no festival de Inverno de Montréal, tendo participado dos festivais de Inverno da cidade pelos próximos anos. Ao longo da década de 1880, muitas equipas de hóquei foram criados no país. Em 1898, o então Governador Geral do Canadá, Lord Stanley of Preston (cujos filhos eram fãs de hóquei), compareceu ao festival de Inverno, e ficou muito impressionado com o desporto, tanto que achou que deveria existir um troféu para a melhor equipa de hóquei, e Stanley doou um troféu de prata, que seria dado todo os anos à equipa vencedora do Canadá. Actualmente, a Stanley Cup é dada à equipa vencedora da NHL. Por volta de 1895, os primeiros jogos de hóquei sobre o gelo nos Estados Unidos foram organizados.

Hóquei sobre o gelo feminino

Uma equipa de hóquei feminino, de 1921.
O hóquei sobre o gelo foi desde sua criação até meados da década de 1930 um desporto predominantemente masculino, e ainda assim, actualmente as pessoas do sexo masculino ainda constituem a maioria dos jogadores amadores e profissionais - possivelmente dada a natureza agressiva e violenta do desporto. Porém, a história do hóquei sobre o gelo feminino é quase tão antiga quanto o desporto em questão. Uma das filhas de Lord Stanley, Isabel, era uma fã do desporto, e foi fotografada uma vez, em 1890, jogando hóquei - com irmãos e amigos.
O primeiro registo de uma partida de hóquei feminino data de 11 de fevereiro de 1891, em Ottawa. Meninas e mulheres actualmente jogam em equipas exclusivamente femininas, ou em equipas mistas, jogando juntamente com pessoas do sexo masculino. Nos últimos dez anos, o hóquei sobre o gelo feminino tornou-se um dos desportos que estão crescendo mais rapidamente - o número de jogadoras cresceu em 400% nos últimos dez anos.

Profissionalismo

A primeira equipa profissional de hóquei no gelo foi criada em Houghton, Michigan, em 1903, nos Estados Unidos - porém, a maioria dos jogadores era canadiana. No ano seguinte, em 1904, foi criada a primeira liga profissional de hóquei no gelo, a Pro Hockey League, de curta duração, e constituída de equipas amadoras e profissionais do Canadá e dos Estados Unidos. Ainda em 1904, a Pro Hockey League decidiu mudar o número de jogadores por equipa, de nove para seis (não contando reservas), e essa nova regra tornou-se logo o padrão no desporto. Posteriormente, outras ligas profissionais, de curta duração, foram criadas.
Em 1917, a NHL (National Hockey League) foi criada, e desde então, é a principal liga do desporto na América do Norte, e é vista também como a maior e mais acirrada liga profissional do mundo. Os membros originais da NHL eram o Montréal Canadiens, Montréal Wanderers, Ottawa Senators e o Toronto Arenas. Gradualmente, mais equipas canadianas foram juntando-se à liga. Em 1924, a primeira equipa americana juntou-se à liga.
Inicialmente, a grande maioria dos jogadores de hóquei no gelo era canadiana - inclusive aqueles jogando por equipas dos Estados Unidos - e, portanto, a grande maioria das estrelas do desporto era canadiana. O número de jogadores americanos começou a crescer somente após a década de 1930.
Em 1920, o Campeonato Internacional de Hóquei no Gelo foi criado. Este campeonato é organizado todo o ano no Inverno, pela Federação Internacional de Hóquei no Gelo. Os maiores campeões são a Selecção do Canadá de Hóquei no gelo, que venceu o campeonato 23 vezes, a Selecção Soviética de Hóquei no gelo, que venceu 22 vezes, e a Selecção da Suécia de Hóquei no gelo, que venceu sete vezes.
Em 1972, a equipa nacional da União Soviética enfrentou a equipa nacional do Canadá numa série de partidas, num campeonato composto por oito partidas. Esse campeonato, que posteriormente seria conhecido como a Summit Series, tornou-se famoso devido ao encontro das duas melhores equipas da época. As partidas foram muito acirradas e concorridas, tendo sido realizadas quatro vezes no Canadá (em Montréal, Toronto, Vancouver e Winnipeg), e quatro vezes na União Soviética (todas em Moscou). O dia da última partida, realizada em Winnipeg, onde cada equipa possuía três vitórias, três derrotas e um empate, foi declarado feriado nacional no Canadá, e culminou na vitória da equipa canadiana sobre a soviética.
O primeiro campeonato internacional feminino foi organizado em 1990. Até 1999, a competição era realizada a cada dois anos. Desde então, o campeonato é realizado anualmente. O Canadá venceu oito dos nove campeonatos realizados, e os Estados Unidos venceram uma vez.
Em 2004, a NHL cancelou a liga de 2004/2005, devido a disputas trabalhistas, no chamado lockout. A divergência ocorreu entre jogadores e as equipas, uma vez que as últimas, não dispondo das condições financeiras necessárias, recusaram-se a pagar os salários cada vez mais altos exigidos pelos jogadores. Estes, em sinal de protesto, recusaram-se a jogar na liga de 2004/2005. A NHL foi a primeira liga de desportos profissionais a cancelar um campeonato inteiro, na América do Norte.
A liga voltou em 2005, agora com tecto salarial, e novas regras, criadas para atraír mais público às arenas e gerar maior dinamismo e emoção aos jogos. O tecto salarial, de forma indirecta, acabou por nivelar mais as equipas, uma vez que o tecto é o mesmo para todos.

 O jogo

A pista (Campo)

Uma pista de hóquei de gelo.
O campo de hóquei é uma pista de gelo, especialmente desenhada para o hóquei no gelo. O gelo diminui ao máximo a fricção do disco sobre a pista, bem como a locomoção dos jogadores, permitindo a estes alcançarem altas velocidades.
O campo possui um formato rectangular. A pista de hóquei no gelo padrão possui 61 metros de comprimento e 26 metros de largura na NHL e 60 x 30 metros no resto do mundo. Todas as pistas de hóquei possuem cantos de formato arredondado, em vez de formarem um ângulo de 90 graus. Um muro opaco, de aproximadamente um metro de altura, envolve toda a pista, e evita que o disco saia do campo. Acima deste muro, fica outro, transparente, que possui aproximadamente entre um metro a 1,25 metro de altura, permitindo às pessoas na arquibancada ampla visão de jogo, ao mesmo tempo que protege estas pessoas.
Uma linha vermelha (red line), ou a linha central (center line) divide o campo ao meio. É usada pelo juiz para a marcação de impedimentos e de icings. Outras duas linhas vermelhas (red goal line, ou simplesmente red line) estão localizadas em cada extremo do rectângulo, a três metros do fim do campo. Esta linha não é usada apenas em pistas de hóquei em escolas nos Estados Unidos (embora seja usada no Canadá).
Duas linhas azuis, distanciadas a 8,5 metros da linha vermelha central na NHL e de 8,85 metros no resto de todo o mundo, delimitam as três zonas do campo: a zona de defesa (defensive zone), a zona neutra (neutral zone) e a zona de ataque (offensive zone). A zona de defesa de uma equipa é a zona de ataque da equipa oponente.
Uma baliza (goal cage, em inglês) fica localizada logo à frente de cada red goal line. Esta baliza consiste numa rede resistente, suportada por três traves de metal. A baliza possui 1,2 metros de altura e 1,8 metros de comprimento, e é aqui onde jogadores de uma dada equipa devem posicionar o disco para pontuarem. A maioria das balizas possui também uma sirene e uma caixa de som, que emite luz e som por alguns segundos, indicando claramente a presença do golo. Ambas são activadas pelo "juiz da baliza".
À frente da baliza fica uma área que possui 2,2 metros de comprimento e dois metros de largura na NHL, ou um diâmetro de 1,8 metros no resto de todo o mundo, chamada de goal crease. Um jogador não pode entrar na goal crease da equipa oponente, a não ser que esteja indo atrás do disco. Portanto, um golo não contará, caso o jogador que pontuou esteja dentro da goal crease do oponente. Uma excepção é se jogadores da equipa oponente forçarem o jogador a pontuar dentro da goal crease, e, neste caso, o ponto é valido.
Existem nove pontos de faceoffs, onde são realizadas a grande maioria dos faceoffs de uma partida. A linha vermelha central possui um ponto de faceoff, no centro do campo, outras quatro estão localizadas na zona neutra, e cada zona de defesa/ataque possui mais dois pontos de faceoff. Todos os pontos de faceoff são vermelhos, com excepção do ponto central, que é azul.
Todos os campos de hóquei profissional e a maioria dos campos de hóquei amadores possuem um banco de reservas, onde localizam-se os jogadores de reserva; e também um banco de penalty (penalty bench), onde jogadores penalizados por faltas ficam, temporariamente. Tais bancos localizam-se atrás do muro de protecção.
Um zamboni.
Entre os intervalos, e principalmente antes e após uma partida, veículos especiais, informalmente chamados de zambonis, alisam e limpam a superfície do gelo.
Pistas de gelo, para jogos de hóquei de gelo informais, podem ser construídas em playgrounds e em quintais de casa, caso a temperatura do ar esteja baixa o suficiente (-10 °C ou menos).

Tempo

Jogos de hóquei no gelo são feitos em três períodos (tempos) de 20 minutos cada, e separadas por dois intervalos de 15 minutos cada. Nestes períodos, conta-se apenas o tempo em que o disco está em movimento - o tempo gasto na realização de faltas, entre um golo e um tiro de faceoff ou mesmo discussões, não contam. O cronómetro é controlado por um game timekeeper.
Cada equipa tem direito a 30 segundos adicionais e opcionais de jogo, sem contar o tempo normal de jogo. Uma equipa que esteja a perder pode usar este tempo para tentar fazer mais pontos.
Vista do banco de reservas de ambas as equipas.
Após os três períodos normais de jogo, na NHL, caso as equipas estejam empatadas em pontos, um quarto período de cinco minutos, a sudden death overtime, é realizada. A equipa que pontuar na mesma vence a partida. Caso nenhuma equipa pontue neste periodo, o jogo termina empatado, excepto em certos jogos da fase final (dos quartos-de-final em diante). Como as quartas de final, as semifinais e a final são realizadas em jogos de melhor de sete, caso ambas as equipas tenham chegado ao sétimo jogo com o mesmo número de vitórias e derrotas, a sudden death overtime, neste caso, prorroga-se até que uma equipa saia vencedora.

Substituições no hóquei sobre o gelo podem ser feitas directamente, sem autorização do juiz, e podendo ser feitas directamente quando o jogo está em andamento. Naturalmente, jogadores que estão jogando não podem ser substituídos por jogadores que foram penalizados no jogo e não terminaram de cumprir a punição imposta pelo juiz.

Os jogadores reservas ficam em um banco, localizado ao lado da pista de gelo, atrás do muro de protecção.

Equipamentos

Um par de patins de gelo.
Para a prática do hóquei de gelo, os seguintes equipamentos são indispensáveis:
  • Um disco (puck). O disco é geralmente preto, feito de borracha. O disco possui em torno de 2.5 centímetros de espessura, 7,6 centímetros de diâmetro e 156 a 170 gramas de peso.
  • Patins de hóquei de gelo (hockey skates), constituídas de um sapato de nylon e couro (conferindo aos pés protecção) e de uma lâmina de aço (conferindo ao jogador sustentação e mobilidade sobre o gelo). As lâminas dos patins são curvadas em seus extremos, conferindo ao usuário maior facilidade de turno e de travagem.
  • O taco (stick), que possui um formato de L. Este taco é constituído por duas partes: o punho, ou segurador (handle), que é feito de plástico (para prática informal), metal ou de madeira (de melhor qualidade, são usadas em jogos amadores e profissionais; e da lâmina (blade), feita de plástico ou madeira. A lâmina possui um formato levemente curvado, e é a parte do taco que é usada pelo jogador para a movimentação do taco. A lâmina não pode ter mais do que 32 centímetros de comprimento e 8 centímetros de altura - com excepção das lâminas dos tacos usados pelos guarda-redes, que podem ter até 39 centímetros de comprimento e 9 centímetros de altura. A lâmina do guarda-redes é mais larga justamente para facilitar a defesa, uma vez que uma das mãos é "inutilizada" para defender pelo facto de ser obrigatório o uso de stick pelo guarda-redes.

Uniforme e equipamentos de protecção

Imagem de um guarda-redes e de parte seus equipamentos de protecção. O colete e outros equipamentos que protegem seus braços e cotovelos estão localizados por baixo da camisa do guarda-redes.
  • O uniforme dos jogadores constitui-se de uma camisa decorada com o logo da equipa, o sobrenome do jogador e um número entre 1 a 99 - na NHL, até 98, porque 99 não é mais permitido na Liga, em homenagem a Wayne Gretzky - considerado o maior jogador de hóquei no gelo de todos os tempos - que usava este número. Algumas ligas permitem que os uniformes sejam usados por terceiros, para fins de propaganda comercial.
  • O capacete, usado pelos jogadores para conferir protecção à cabeça em casos de quedas. Crianças e adolescentes, bem como jogadores em instituições de ensino superior, são todos obrigados a usar capacetes junto com uma máscara de protecção, ou um visor de plástico que cobre o rosto do jogador, enquanto adultos podem optar por usar um visor que protege somente os olhos. Qualquer guarda-redes, porém, é obrigado a usar uma máscara de protecção que cobre todo o rosto do jogador - uma vez que precisa suportar os constantes tiros desferidos contra o seu golo, e lembrando que alguns desses tiros podem alcançar até 160 quilómetros por hora.
  • Todos os jogadores usam luvas. O guarda-redes também usa uma luva de apanha (catching glove), geralmente, na mão esquerda, e uma luva de bloqueio (blocker), acessórios que ajudam o guarda-redes a defender o remate.
  • Outros equipamentos de protecção precisam ser usadas para a protecção de outras partes do corpo, especialmente sobre o ombro, braço e as pernas - em todos os jogadores. Estes equipamentos são bem mais grossos no guarda-redes, que, além do mais, usa um colete grosso em torno de sua barriga e de seu tórax. Tais equipamentos de protecção são feitos de couro absorvente. No guarda-redes, a espessura de tais equipamentos é de 25 centímetros, na perna, e de aproximadamente 10 centímetros no corpo.

Por dentro do jogo

As estratégias de ataque e de defesa são planejadas pelo técnico da equipa, antes e ao longo do jogo. As substituições também são responsabilidade do técnico. Este não pode falar com o juiz - a não ser que queira pedir que reviste o equipamento usado pela equipa oponente - nem pode entrar na pista.

Habilidades necessárias

As principais habilidades necessárias no hóquei no gelo são:
  • Patinagem (skating): É considerado a habilidade mais importante do desporto. Todos os jogadores precisam ser capazes de virar rapidamente, de patinar "a ré" - tudo em altíssima velocidade. Travar (saber diminuir a velocidade rapidamente) também é uma outra capacidade importante.
  • Manejamento do taco: Jogadores precisam usar o taco para movimentar o disco. Geralmente, movimenta-se o disco, empurrando-o com um lado da lâmina, e, posteriormente, com o outro lado da lâmina. Jogadores habilidosos movimentam o disco, usando o taco, de um lado a outro rapidamente, fazendo com que seus oponentes fiquem confusos. O taco também pode ser usado para receber passes aéreos, entre outros movimentos possíveis.
  • Passe (passing): É o passe do disco entre jogadores da mesma equipa, usando o taco. Pode-se passar o disco através de um passe normal, onde o disco movimenta-se sem sair do gelo; ou através de um passe aéreo, onde o disco percorre um certo trajecto no ar.
  • Tiro (shooting): Capacidade de propulsionar o disco em alta velocidade em direcção à baliza, usando o taco. Pode-se usar wrist shots, onde a lâmina do taco está em contacto com o gelo no momento em que a lâmina propulsiona o disco, ou slap shots, onde o jogador levanta o disco para trás, e o traz rapidamente de volta para frente, propulsionando o disco, e geralmente sem manter contacto com o gelo. Slap shots propulsionam o disco com mais força e rapidez do que wrist shots, só que com menos pontaria.
  • Marcação (bodychecking ou simplesmente checking): A habilidade de um jogador de remover a posse do disco de outro jogador oponente. Pode-se usar o taco (stick checking) ou o corpo (body checking). Usa-se o taco para tentar alterar a direcção de movimento do disco, ou o corpo, para bloquear, desviar ou diminuir a velocidade do jogador oponente. Neste caso, permite-se contacto corpo-a-corpo apenas com a parte superior do corpo, sem o uso directo dos braços. Body checking é livre em jogos profissionais e na maioria dos jogos amadores, mas jogos realizados em escolas nos Estados Unidos limitam seu uso apenas nas zonas neutras e defensivas. Nos jogos do Campeonato Internacional de Hóquei Sobre o Gelo Feminino, bodychecking é proibido (devido às diferenças existentes entre o tamanho e a massa das jogadoras de hóquei sobre o gelo do Canadá e dos EUA em relação à jogadoras de outros países).

 Posições

Um golo.
  • O guarda-redes ou goleiro (goaltender, goalie): É o jogador encarregado de defender o gol. Ficam quase sempre próximos ao golo. Os guarda-redes precisam de rápidos reflexos, além de rapidez e força suficiente para mover qualquer parte do corpo - e o pesado equipamento de protecção - rapidamente, com o intuito de bloquear o golo. Um pequeno erro ou demora de alguns poucos segundos podem custar à sua equipa um ponto. Ao contrário dos outros jogadores, possuem o direito de pegar o disco com as mãos, em qualquer parte da pista.
  • Defesa (defense): Actua principalmente na zona de defesa da sua equipa, tentando parar ataques da equipa oponente. Marcam poucos golos. Alguns, porém, são muito ofensivos, participando de jogadas de ataque quando possível. Estes fazem mais golos, mas arriscam a defesa da sua equipa.
  • Centro (center): Posiciona-se no centro da pista. Geralmente, são os jogadores que mais se movimentam ao longo do jogo, e participam tanto de jogadas de defesa quanto de ataque. São também os jogadores que mais marcam golos.
  • Wingers: Posicionam-se nos cantos da zona de ataque, lutando pelo disco, quando este vai para a região por trás da baliza, posicionam-se em frente ao golo (com o intuito de bloquear a visão do guarda-redes e de pegar possíveis remates) e fazem passes ofensivos para outros jogadores de sua equipa, quando estes estão livres de marcação. Geralmente, são utilizados dois, um sendo o left winger (asa esquerda) e o outro o right winger (asa direita).
A grande maioria das equipas de hóquei no gelo usa três jogadores de ataque (um center e dois wingers) e 2 jogadores de defesa, além do guarda-redes.
Cada equipa possui um capitão, encarregado de liderar a equipa em jogo, e é o único jogador de uma equipa a quem é permitido falar directamente com os juízes ou os linesmen. O capitão é identificado pela letra C, em maiúscula, localizado na parte frontal superior do uniforme. Dois jogadores da equipa são escolhidos como capitães alternativos, como substitutos ao capitão activo, caso este seja penalizado ou expulso - e são identificados pela letra A, em maiúscula.

Ataque

O passe do jogador A para o jogador B, bem como o passe de C para D, estão impedidos (em offside). Já o passe de E para F, que movimenta-se para a zona neutra e então passa para G, que movimenta-se para a zona de ataque e então passa para H, são passes completamente dentro das regras.
O ataque, comummente chamado de rush, é desferido contra o golo inimigo, numa tentativa de pontuar. A equipa ofensiva movimenta o disco em direcção ao golo, até que um jogador, geralmente, o avançado-central da equipa, movimente o disco para a zona de ataque. Quando isto acontece, outros jogadores da equipa, os wingers vão para a zona de ataque, para pressionarem no ataque, enquanto um ou dois jogadores continuam atrás, para defender a sua zona de defesa, caso a equipa oponente ganhe a posse do disco. Os wingers assistem o avançado-central e ajudam a manter a posse do disco dentro da zona de ataque, e pressionam pelo golo, enquanto o avançado-central tenta pontuar, quando possível. Quando o disco não entra na baliza, dado a um tiro mal-sucedido, tanto o avançado-central quanto os wingers tentam recuperar imediatamente a posse do disco, ou tentar obter a posse do disco, obtendo-na do oponente (forechecking).
O power play, ou tudo-ou-nada, é uma jogada de ataque desferida quando a equipa oponente está em desvantagem numérica (um ou dois jogadores a menos). Aqui, todos os jogadores de uma dada equipa (com excepção do guarda-redes) movem-se em direcção ao ataque, em busca de golos, aproveitando-se do fato que possuem a vantagem numérica. Já a pull the goalie acontece quando uma equipa, em desespero, querendo a vitória e já perto do final do jogo, substitui seu guarda-redes por um jogador ofensivo, numa tentativa desesperada de pontuar.
Deve-se notar que, em ao jogar na ofensiva, os jogadores da equipa não podem passar o disco directamente da zona de defesa para outro jogador localizado além da linha vermelha central, ou da zona neutra directamente para a zona de ataque. Um jogador precisa locomover-se junto com o disco da zona de defesa até a zona neutra, e então ele pode fazer um passe a outro jogador que esteja localizado em qualquer parte da zona neutra. O mesmo vale para a zona de ataque, é necessário que um jogador locomova-se junto com o disco da zona neutra em direcção à zona de ataque (partindo da zona neutra ou da zona de defesa), e somente então ele está liberado a passar para outro companheiro dentro da zona de ataque. Quando um jogador passa o disco da zona de defesa para outro jogador, localizado além da linha vermelha central, acontece uma offside pass (passe impedido) - vale notar, porém, que um jogador na zona de defesa está livre para passar para outro na zona neutra, desde que este último jogador esteja localizado antes da linha vermelha central. Quando um jogador faz um passe de qualquer parte da zona de defesa ou da zona neutra para a zona de ataque para outro jogador localizado na zona de ataque, acontece um player offside (jogador impedido).
Já uma icing acontece quando um jogador tenta marcar um ponto, atirando o disco atrás da linha vermelha central, ao invés de tentar marcar somente dentro da zona de ataque. Se o jogador consegue marcar o golo, tendo atirado detrás da linha vermelha central, é dado um golo normal à equipa. Porém, caso o disco não entre, icing imediatamente acontece.
Offsides e icing são violações leves - similares ao impedimento do futebol - e são penalizadas com um face-off.

 Defesa

Diagrama de icing. O jogador A não está a fazer icing, mas o jogador B está.
Jogo defensivo é destinado a quebrar ataques do oponente. Quando o oponente dirige-se em direcção à sua zona de ataque, os jogadores de defesa da equipa defensora posicionam-se rapidamente na sua zona de defesa, patinando à ré, de modo a ver os movimentos do seu oponente. Cada defensor guarda um lado da pista, procurando marcar os wingers da equipa oponente. Quando o disco chega à zona de defesa, um dos defensores dirige-se em direcção ao golo, para auxiliar o guarda-redes, e o segundo defensor marca o jogador oponente que possui a posse do disco. Enquanto tudo isso acontece, os outros jogadores de ataque, da equipa em posição de defesa, chegam, e procuram auxiliar na marcação.
Os jogadores da equipa defensiva podem usar os seus tacos para tentar bloquear um tiro ou um passe do oponente. A marcação por cima do oponente precisa ser pesada, em busca da obtenção da posse do disco ou mandá-lo para a região defensiva do oponente, quando obter a posse do disco é arriscada.

Face-offs

Face-off é o modo de recomeçar o jogo, numa partida de hóquei. Face-offs não somente acontecem no início de qualquer período, mas em todo momento em que o jogo é pausado. Num face-off, os jogadores de ambas equipas ficam frente-a-frente, e o juiz ou um linesman joga o disco entre os jogadores, e as equipas tentam então obter a posse do disco.
Existem nove pontos de face-off, como dito anteriormente. Num começo de período, o face-off dá-se no ponto de face-off central. Quando o jogo é pausado por qualquer motivo (com uma excepção: se o disco saiu da pista), a face-off dá-se no mais próximo ponto de face-off (em relação ao ponto onde o disco estava quando o jogo fora pausado). Quando o disco sai da pista, a face-off dá-se próximo ao muro, no lugar onde o disco saiu da pista.
Num face-off, jogadores de ambas as equipas estão proibidos de movimentar seus tacos ou de movimentar-se, antes que o disco seja lançado pelo juiz - isto é uma violação, penalizada com a troca de jogadores - o jogador que violou a regra é substituído por outro que está em campo (e não no banco de reserva).

Violações e Penáltis

Brigas são comuns no hóquei no gelo - especialmente em frente à baliza. Elas são punidas com cinco minutos de suspensão, ou até expulsão, para casos repetidos ou mais graves.
Com excepção do offside e do icing, bem como a de jogar o taco numa tentativa de desviar o curso do disco, e são consideradas violações leves, jogadores que cometem outras infracções sofrem penalties (punições), que variam com a infracção cometida. Estas punições variam entre dois minutos fora do jogo (podendo voltar a jogar imediatamente após o cumprimento dos dois minutos - em relação ao tempo do jogo, e não ao tempo real, até expulsão definitiva do jogo ou mesmo suspensão por X jogos ou tempo.
Os jogadores penalizados ficam num banco ao lado da pista de gelo, o "banco de penálti", onde são obrigados a ficar até que tenham cumprido a punição imposta pelo juiz (excepto nos casos onde o jogador é expulso, onde o jogador expulso vai directamente para o "chuveiro").
Em qualquer caso, uma equipa não pode possuir menos de quatro jogadores em campo - caso um jogador seja punido, e outros dois ainda estejam cumprindo suas punições, este terceiro jogador pode ser substituído por outro que está no banco de reservas - ele continuará a cumprir sua punição somente após o primeiro jogador punido tenha cumprido sua punição, e retorne ao jogo.
Existem 5 tipos principais de punições:
  • Punições secundárias: dados para as seguintes violações: segurar o uniforme de um jogador oponente, atrapalhar o oponente através do uso indevido do taco ou jogar o taco em algum lugar com o objectivo de tentar inteceptar o disco. São punidas com dois minutos, e o jogador punido fica no banco de penalty até que tenha cumprido sua punição.
  • Punições primárias: são dados quando um jogador inicia uma briga, ou quando corta a pele de um jogador oponente, com seu taco. É punida com cinco minutos. Se ambas as equipas são punidas com um penalty primário ao mesmo tempo, porém, elas podem substituir os jogadores penalizados ao invés de cada equipa ficar com um jogador a menos (naturalmente, os jogadores penalizados precisam cumprir suas penalizações).
  • Punições de falta de conduta: geralmente dado quando um jogador comporta-se de maneira inadequada com qualquer oficial (geralmente, juízes e linesmen). Também dado quando um jogador junta-se a uma briga ou quando ele inicia três brigas (ou mais). Comportamento inadequado é punido com dez minutos, participação frequente em brigas é penalizado com expulsão definitiva do jogo. Em ambos os casos, um reserva pode tomar o seu lugar.
  • Punições de partida: acontecem quando um jogador machuca deliberadamente (ou tenta machucar) um jogador oponente. Punido com expulsão imediatam sendo que um reserva pode substituí-lo após cinco ou dez minutos, dependendo da gravidade das lesões sofridas pelo jogador oponente.
  • Tiro livre (penálti): É dado a um jogador cuja equipa que estava na ofensiva. Este jogador estava livre para atirar em direcção à baliza, mas foi empurrado deliberadamente por trás por um oponente. Neste caso, o jogador têm a chance de cobrar uma falta, entre ele e o guarda-redes apenas, e ambos separados a uma curta distância (similar ao penalty, do futebol),

Oficiais (Official)

Oficiais (officials) são pessoas qualificadas que possuem algum tipo de responsabilidade ao longo do jogo, desde fazer com que as regras sejam respeitadas até a manutenção da ordem ao longo do jogo.

Oficiais On-line

Um juiz de hóquei no gelo.
Os seguintes oficiais fazem seu trabalho dentro da pista de gelo, e vestem um uniforme listrado, em preto e branco. Usam patins de hóquei de gelo, e fazem uso de apitos para pausar o jogo. Fazem uso de gestos de mão para indicar faltas e violações.
  • O juiz é o principal oficial numa partida de hóquei sobre o gelo. É identificado pelas faixas cor de laranja ou vermelhas, que são usadas em ambos os braços. Ele pode anular um golo, caso decida que uma violação das regras tenha acontecido, e é o único oficial permitido a aplicar penalties a jogadores, caso eles tenham cometidos alguma falta grave. O juiz também possui o direito de revistar o equipamento usado pelos jogadores, e de garantir que elas estejam dentro dos padrões estabelecidos pela liga local. Na NHL, cada equipa, além disso, possui o direito de chamar por uma revista ao juiz, caso pense que jogadores da equipa oponente estejam usando equipamentos fora dos padrões estabelecidos.
  • Linesmen são encarregados de vigiar violações que envolvam a linha central vermelha e as linhas azuis - como icing e impedimentos. Sua função é semelhante aos dos "bandeirinhas" do futebol. Não possuem autoridade para marcar faltas ou indicar violações, mas podem aconselhar o juiz, caso este peça pela opinião do linesman. Linesmen podem apenas indicar óbvias violações, como o lançamento do taco por parte de um jogador.
Geralmente, jogos são praticados com um juiz e dois linesmen. A NHL faz uso de dois juízes por partida. Porém, outras ligas fazem uso de dois oficiais que agem como juízes e linesmen, dois juízes e um linesman ou mesmo um juiz e um linesman.

Oficiais off-line

Estes oficiais possuem responsabilidades administrativas no decorrer de um jogo de hóquei sobre o gelo, e não possuem nenhuma influência no decorrer desta, com excepção do "oficial do vídeo-golo":
  • Oficiais da baliza (Goal judges) determinam se um golo foi feito ou não. Posicionados atrás da baliza, vêem se o disco ultrapassou completamente a linha do golo. Quando disponível, este oficial activa as sirenes e a caixa de som, para indicar que um golo foi marcado. Porém, seu papel é apenas de auxílio para o juiz principal, e é este o único que possui a responsabilidade de declarar que um golo foi efetivamente marcado, e podem anular as decisões dos oficiais da baliza.
  • O oficial do vídeo-golo (video goal judge) revê o replay de certos golos questionados, através do uso de uma televisão, e quando é pedido pelo juiz a fazer isto. Neste caso, a decisão tomada por este oficial é a decisão final. Em apenas nas seguintes situações, golos podem ser questionados, segundo regras da NHL: se o disco ultrapassou a linha do golo completamente, antes que período (tempo) de jogo acabasse; disco direcionado pelo jogador ofensivo ao golo, com o uso das mãos e/ou das pernas; o disco foi desviado em direcção ao golo, por acidente, pelo juiz ou pelo linesman; ou foi desviado no ar pelo taco (também suspenso no ar) de um jogador ofensivo.
  • Official scorer: Regista golos e assistências ao longo do jogo.
  • Penalty timekeeper: Regista todos os penalties impostos pelo juiz, e a hora e tempo de jogo em que estes penalties foram tomados.
  • Penalty timekeeper: responsável por parar e activar o cronómetro do jogo.
  • Estatísticos (Statistician) registam todas as informações sobre a perfomance de cada jogador, bem como a das equipas (golos, faltas, etc).

Zé Roberto não se importa com 'espiões' japoneses em Tóquio

Treino da seleção é acompanhado de perto por equipe de televisão local

Por Mariana Kneipp Direto de Tóquio
Seleção em quadra para o primeiro treino em Tóquio, e José Roberto Guimarães dá o alerta: "Tem gente aí". A dois dias das semifinais no Mundial, justamente contra o Japão, a seleção brasileira foi acompanhada de perto por uma equipe de televisão estrangeira, situação, até então, rara. Depois de assistirem a todo o treinamento, os “espiões” japoneses garantem que apenas querem conversar com o técnico campeão olímpico sobre a campanha no Mundial. Nada de passar dicas de jogadas para o time da casa. Tranquilo, Zé Roberto, que já está acostumado a atender a esses pedidos após os jogos, não se importa com os “convidados”.
Brasil e Japão se enfrentam no sábado, às 7h (de Brasília), por uma vaga na decisão. A outra semifinal será entre Rússia, atual campeã mundial, e Estados Unidos.
Mundial Feminino de Vôlei - Assédio japonês a Zé RobertoApós os jogos, entrevistas para as TVs locais (Foto: Divulgação / FIVB)
- Já sabia que isso ia acontecer, principalmente jogando contra o Japão na semifinal, não poderia ser diferente. Até porque há 28 anos elas não chegavam a uma situação como essa. É a chance que têm – lembra o técnico

Chefe da RBR nega jogo de equipe e deixa a escolha para Webber e Vettel

Christian Horner garante que não vai dar ordem para troca de posições, mas avisa: ‘Se algum deles fizer algo na pista, será responsabilidade deles’

Por Rafael Lopes Direto de Abu Dhabi, Emirados Árabes
Christian Horner da RBRHorner nega o jogo de equipe na RBR (Foto: AFP)
A tranquilidade em pessoa. Era essa a expressão de Christian Horner, chefe da RBR, ao receber a imprensa no paddock do circuito de Abu Dhabi nesta quinta-feira. Com um sorriso no rosto, resultado da conquista do Mundial de Construtores no GP do Brasil, em Interlagos, no último domingo, o dirigente reafirmou que não dará ordens a seus pilotos na decisão do título. Ele não afasta uma possível atitude de Mark Webber ou Sebastian Vettel na pista, mas deixa claro que será responsabilidade dos pilotos.
- Webber e Vettel chegam aqui disputando o campeonato em igualdade de condições. Não acho que seja justo uma interferência minha nisto. Eles vão correr um contra o outro, sem problemas. Mas eles sabem o que é melhor para a RBR. Tenho certeza que farão a coisa certa. Não darei ordens, achamos na equipe que a decisão de fazer algo na pista tem de ser do piloto. Se algum de nossos pilotos fizer algo na pista, será responsabilidade dele. Eles poderão escolher.
- diz Horner.
O tema jogo de equipe, claro, veio a tona. Horner espera que Webber e Vettel reconheçam o esforço da RBR para lhes dar um bom carro. E negou qualquer favorecimento a eles.
- É claro que seria fantástico conquistarmos também o título de pilotos. Ambos merecem. Sempre apoiamos os dois da mesma forma e é o mais esportivo deixá-los livres para correr. Espero que eles reconheçam o esforço da equipe para lhes dar este fantástico carro e façam o melhor.

‘A gente volta a ser criança’, diz Massa após cinco voltas na montanha-russa

Brasileiro anda no brinquedo com Alonso e repete a dose com o irmão Dudu

 

Por Rafael Lopes Direto de Abu Dhabi, Emirados Árabes
Massa e Alonso no parque da FerrariMassa e Alonso no parque da Ferrari (Foto: AP)
A volta na montanha-russa e o teste no simulador faziam parte do protocolo. Lá estava Felipe Massa, em evento oficial no parque da Ferrari em Abu Dhabi, palco da última corrida da temporada da F-1. O que não estava no roteiro era “voltar a ser criança”. O piloto brasileiro não se conteve com apenas uma volta e andou cinco vezes na Fórmula Rossa, montanha-russa que troca os tradicionais carrinhos pelos bólidos vermelhos da escuderia italiana.
- A gente volta a ser criança quando vem num parque desses. A montanha-russa é espetacular, vale a pena. É muito rápida, eu nunca tinha visto algo parecido – afirmou Massa ao deixar o brinquedo.
A primeira volta foi ao lado do companheiro Fernando Alonso, que também usou o simulador e depois deixou o parque. Massa logo arrumou um novo parceiro: o irmão Dudu, que embarcou com ele no sobe-e-desce.
Ao lado de Dudu, da irmã Fernanda e do empresário, Felipe andou pelo parque e conheceu todo o espaço recém-inaugurado. Alguns setores ainda passam por ajustes e enfrentam problemas técnicos, como o cinema 3-D e uma segunda montanha-russa.
Massa e Alonso disputam no domingo a única corrida do ano. Sem chances de título, o brasileiro apenas cumpre tabela nos Emirados Árabes. O espanhol é o favorito ao título e precisa apenas chegar em segundo lugar.

Engenhão vira trunfo do Botafogo no sonho de chegar à Libertadores

Grupo alvinegro lembra que dois jogos consecutivos no estádio poderão ser fator importante para equipe seguir na disputa

Por Gustavo Rotstein Rio de Janeiro
Torcedores do Botafogo - EngenhãoBotafogo conta com Engenhão lotado na reta final
(Foto: Andre Durão / Globoesporte.com)
Se dos seis pontos disputados fora de casa na última semana conquistou apenas dois, o Botafogo terá agora a oportunidade de disputar outro seis no Engenhão. Após as partidas contra Avaí, em Florianópolis, e Ceará, em Fortaleza, o Alvinegro vai enfrentar Internacional e Grêmio Prudente na seqüência. E confia no bom retrospecto em seu estádio para se manter vivo na briga por uma vaga na Libertadores.
Em 17 partidas disputadas como mandante no Engenhão, o Botafogo soma sete vitórias e dez empates, sendo o único time do Brasileirão ainda invicto em seu estádio. Assim, o grupo se mostra confiante por manter os números positivos e não deixar escapar seu maior objetivo.
- Teremos dois jogos em casa, e é o momento de crescer. Vamos convocar a torcida para nos ajudar a superar os adversários que vêm pela frente - destacou o técnico Joel Santana.
Contar com bons públicos no Engenhão nas duas últimas partidas do ano será, para o Botafogo, de fundamental importância. O grupo lembrou que nos momentos difíceis é que a ajuda será mais importante.
- Nessa hora que vemos quem é torcedor. São dois jogos em casa, e é hora de nos ajudar lotando o Engenhão e nos apoiando até o fim, para que possamos conquistar a vaga na Libertadores - afirmou o meia Edno.
 

Toca da Raposa I tem mais de 1.000 torcedores para incentivar os atletas

Comissão técnica do Cruzeiro quis aproximar elenco da torcida, 'cobrando'
um quilo de alimento não perecível como entrada para assistir ao treino

Por Fernando Martins Y Miguel e Rodrigo Fuscaldi Belo Horizonte
Às vésperas do duelo contra o Corinthians, neste sábado, às 19h30m (de Brasília), no Pacaembu, a comissão técnica do Cruzeiro inovou e abriu o treinamento para a presença do torcedor. A intenção era aproximar a torcida celeste do elenco, que tem jogado em Sete Lagoas e em Uberlândia, por causa das obras no Mineirão. A entrada para assistir às atividades foi um quilo de alimento não perecível.
Porém, surpreendentemente, uma multidão tomou conta da Toca da Raposa I. Cerca de 1.600 pessoas marcaram presença no treinamento e deram o incentivo que a comissão técnica celeste imaginava. Porém, como o número de torcedores era muito maior que a capacidade da ‘velha’ Toca da Raposa I, muita gente ficou fora.
Torcida do Cruzeiro na Toca da raposa
Segundo números do próprio Cruzeiro, 1.260 pessoas estiveram presentes nas arquibancadas da Toca da Raposa I. Do lado de fora, cerca de 300 torcedores se acotovelaram, na tentativa de entrar no centro de treinamento. O número poderia ser ainda maior, caso a chuva não castigasse a cidade de Belo Horizonte durante toda a tarde.
As torcedores Ana Paula e Gabriela chegaram uma hora e meia antes da abertura dos portões. Decepcionadas, as estudantes não conseguiram entrar, ficando cada uma com um quilo de alimento nas mãos.
- Nós chegamos antes, mas já estava lotado e não conseguimos entrar. Eu não sabia que era para chegar tão cedo. Se soubéssemos, teríamos chegado ao meio-dia.
Torcedores Cruzeiro ChuvaTorcedoras do Cruzeiro ficam de fora
(Foto: Fernando Martins / Globoesporte.com)
A torcida da Raposa realmente está carente do próprio time. A distância entre Belo Horizonte e Uberlândia é de 550 quilômetros, e entre a capital mineira e Sete Lagoas é de 75 quilômetros. As próximas duas partidas – últimas da equipe como mandante, contra Vasco e Palmeiras – serão realizadas na Arena do Jacaré.

Timão consegue efeito suspensivo e poderá jogar em casa contra o Vasco

Timão tinha sido punido pelo STJD e teria que mandar partida contra a equipe carioca a 100km da capital paulista

Em São Paulo
estádio Pacaembu vazio Estádio do Pacaembu (Foto: Carlos Augusto
Ferrari / GLOBOESPORTE.COM)
O Corinthians conseguiu nesta quinta-feira um efeito suspensivo em relação à decisão do STJD que lhe obrigava a mandar o jogo contra o Vasco, na penúltima rodada do Brasileirão, a 100km da cidade de São Paulo. A decisão permite ao Timão jogar no Pacaembu até que o julgamento no Pleno aconteça.
No clássico contra o Palmeiras, disputado no Pacaembu no dia 28, torcedores corintianos e palmeirenses se envolveram em uma confusão. Ambos os clubes foram punidos pelo tribunal, que se baseou no artigo 213 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva, que fala em "deixar de tomar providências capazes de prevenir e reprimir o lançamento de objetos”.
O Palmeiras, que diferentemente do Corinthians foi punido em dois mandos de campo, ainda não entrou com recurso e, por enquanto, não joga mais em São Paulo neste Campeonato Brasileiro.
Multa por invasão de campo
Também nesta quinta, o Timão acabou multado em R$ 5 mil pela invasão de um torcedor no jogo contra o Vitória, no Pacaembu, em 29 de agosto. Na ocasião, um corintiano conseguiu adentrar o gramado para comemorar o gol de Paulinho, nos minutos finais.

35ª rodada


Quarta-feira, 10 de novembro
Sábado, 13 de novembro
  • Santos
    X
    Grêmio
    19h30
    Vila Belmiro

  • Corinthians
    X
    Cruzeiro
    19h30
    Pacaembu

  • Domingo, 14 de novembro
  • Internacional
    X
    Avaí
    17h00
    Beira Rio

  • Guarani
    X
    Vitória
    17h00
    Brinco de Ouro

  • Atlético-GO
    X
    Palmeiras
    17h00
    Serra Dourada

  • Vasco
    X
    São Paulo
    19h30
    São Januário

  • Atlético-PR
    X
    Prudente
    19h30
    Arena da Baixada

  • Sem estrelas, Carlinhos diz que ‘guerreirinhos estão dando conta’

    Lateral elogia Fred, Deco e Emerson, mas afirma que mesmo sem
    eles o time tricolor tem conseguido se manter na ponta da tabela

    Por Diego Rodrigues e Thiago Fernandes Rio de Janeiro
    carlinhos no treino do fluminense'Mesmo sem eles, a gente tem ido muito bem',
    afirma Carlinhos no treino (Foto: Photocâmera)
    Fred, Emerson e Deco são, ao lado de Conca, as estrelas do Fluminense. Mas ao contrário do argentino, os três primeiros lutaram constantemente contra lesões durante todo o Brasileiro. Neste domingo, o trio pode voltar aos campos, mas, mesmo que isso não aconteça, a confiança nas Laranjeiras continua grande. Afinal, mesmo sem seus principais guerreiros, o time tem conseguido os resultados de que precisa.
    - Eles foram contratados para serem titulares. São ótimos jogadores. Mas, mesmo sem eles, a gente tem ido muito bem. Os guerreirinhos estão dando conta. Não deu para eles, vai com os guerreirinhos, que resolvem. Passamos o campeonato todo entre o primeiro e o segundo lugares – disse Carlinhos.
    Apesar da declaração bem-humorada, o lateral fez questão de elogiar os seus colegas. Para ele, a volta do trio ajudará muito o time tricolor na reta final do Campeonato Brasileiro.
    - Estamos na esperança de tê-los à disposição. Seria importante a volta deles. E ficaria mais fácil para o Muricy escalar o time.
    Neste domingo, o Fluminense encara o Goiás. O jogo será disputado no Engenhão e tem início às 17h (horário de Brasília).

    Espaço à vontade, ruas estreitas e violência aguardam estádio do Fla

    Conheça o local, que será oferecido pelo prefeito de Duque de Caixias, ao Rubro-Negro

    Por Felippe Costa Duque de Caxias, RJ
    terreno do flamengo em caxiasThiago Silva marca território do Fla no terreno em
    Caxias (Foto: André Durão / Globoesporte.com)
    Plano, extenso, com mato baixo e margeado por um rio poluído. Eis o terreno que será oferecido ao Flamengo pelo prefeito de Duque de Caxias, José Camilo Zito. Espaço é o que não falta. Seja para a construção da arena, como para lojas e estacionamento, como propõe o político.
    Mas o entorno do terreno, atualmente abandonado, não é dos mais propícios a um estádio de futebol. Apesar da proximidade com grandes vias do Rio de Janeiro (Avenida Presidente Kennedy, Linha Vermelha e Washington Luís), o local é rodeado por ruas estreitas – semelhantes às do Engenhão – e precisará de um programa urbanístico para receber torcedores.
    A violência das favelas próximas também é problemática. Segundo moradores, os tiroteios são constantes. O bairro Parque de Duque de Caxias é basicamente residencial, mas nas ruas próximas ao terreno há pelo menos uma dezena de lojas que vendem automóveis usados. À noite a área é deserta.
    Dono de uma oficina próxima ao possível estádio, Thiago Silva está preocupado com o volume de pessoas que poderiam circular antes e depois das partidas do Flamengo. Mesmo assim, ele comemorou a possibilidade da construção do estádio.
    - Não sei como isso vai ficar em dias de jogos. As ruas são estreitas e acho que é preciso mudar alguma coisa nessa estrutura. Mas, como flamenguista e dono de um estabelecimento perto do terreno, estou torcendo para que essa obra aconteça – disse.
    Há algumas opções de acesso ao futuro estádio. De trem, os torcedores terão que descer na estação de Caxias e andar cerca de 1km pela Avenida Brigadeiro Lins e Silva, que é paralela ao terreno. Segundo o Google Maps, para chegar de carro da Avenida Presidente Vargas, no Centro, o trajeto duraria 29 minutos. Da Avenida das Américas, na Barra, o serviço de mapas aponta aproximadamente 42 minutos, pela Linha Amarela. Todos os trajetos são calculados sem engarrafamentos. Além disso, muitas linhas de ônibus que vêm do Rio de Janeiro passam pela Rodovia Washington Luiz, a duas quadras do local.
    terreno do flamengo em caxiasVista do terreno que será oferecido ao Flamengo em Caxias (Foto: André Durão / Globoesporte.com)
    Marcos Falcão, de 40 anos, comemora o fato de ter a possibilidade de ver seu time de coração atuar tão perto de casa. Além da comodidade e a valorização dos imóveis, ele acha que a segurança vai aumentar.
    - Seria maravilho ver o meu Mengão aqui perto de casa. Torço para que isso aconteça, pois será benéfico para as pessoas que moram aqui. A região vai ser valorizada e teremos um melhor policiamento aqui – afirmou.
    O prefeito de Duque de Caxias, Zito, irá oferecer o terreno ao o Flamengo nesta sexta-feira, em uma reunião com a presidente do clube, Patricia Amorim.
    terreno do flamengo em caxiasEspaço é o que não falta para o estádio (Foto: André Durão / Globoesporte.com)

    Meia elástica contra varizes salva a temporada de Ronaldo no Timão

    Acessório tem sido usado para amenizar dores provocadas por dilatação venosa. Camisa 9 afirma estar pronto para jogar toda reta final

    Por Diego Ribeiro e Leandro Canônico São Paulo
    Essa meia tem me ajudado bastante. Essa lesão na panturrilha me incomodou muito"
    Ronaldo
    A caminho de seu sexto jogo seguido desde que se recuperou de lesão na panturrilha esquerda, Ronaldo está otimista em cumprir o prometido na semana que antecedeu o empate por 0 a 0 com o Guarani. À época, ele disse que jogaria os nove jogos que restavam ao Timão no Campeonato Brasileiro.
    O que ajudou o Fenômeno a estar mais confiante de que essa sequência é possível foi uma meia elástica que ele tem usado para amenizar as dores provocadas por uma dilatação venosa na região da panturrilha, a famosa variz. O problema foi detectado durante o processo de recuperação do craque.
    - Essa meia tem me ajudado bastante. Essa lesão na panturrilha foi a última que tive e ficou durante quase dois meses me incomodando muito – falou Ronaldo.
    O acessório parece não incomodar o Fenômeno. Pelo contrário, tornou-se peça fundamental para ele evitar as dores de antes.
    Ronaldo Meia da VovóRonaldo mexe na caneleira, e meia contra varizes fica à mostra (Foto: Ari Ferreira / LancePress)
    - Não atrapalha em nada e também não incomoda. Ela aumenta a circulação do sangue ali. Vou continuar usando como se fosse peça do uniforme – completou.
    Embora tenha declarado que vá jogar todos os jogos até o final do Campeonato Brasileiro, Ronaldo não está livre das dores. Pelo contrário. O dia seguinte aos jogos é duro. Até por isso ele tem tido uma carga menor de treinamento.
    - Dá para jogar, sim, os jogos finais. Mas no dia seguinte de cada jogo o corpo chora muito. É bem dolorido, desgastante. Com 34 anos, eu não tenho mais a recuperação de um atleta de 20, 22 anos. Minha recuperação é mais lenta. O que ajuda é que estamos tendo apenas um jogo por semana – finalizou o camisa 9.
    É importante ressaltar que nos últimos cinco jogos que fez com a camisa do Corinthians, Ronaldo não foi substituído em nenhum deles. Atuou por 450 minutos.
     
    11/11/2010 11h18 - Atualizado em 11/11/2010 12h11

    Pato sofre lesão na coxa e ficará fora de jogo com Argentina, diz jornal

    Atacante só saberá gravidade da lesão na sexta-feira, mas 'Corriere dello Sport' afirma que brasileiro não poderá estar em campo no Qatar

     Milão, Itália
    Pato gol MilanPato fez um gol contra o Palermo, mas sofreu
    lesão muscular na coxa esquerda (Foto: EFE)
    O técnico Mano Menezes pode perder o seu artilheiro para o amistoso com a Argentina, na próxima quarta-feira, no Qatar: o atacante Alexandre Pato sofreu uma lesão muscular na coxa esquerda e, segundo a imprensa italiana, ficará fora da Seleção Brasileira e dos dois próximos jogos do Milan.
    Pato teve o problema durante a vitória de 3 a 1 sobre o Palermo, na última quarta, e passará por exames na sexta para saber a gravidade da lesão (o camisa 7 fez um gol). De acordo com o jornal “Corriere dello Sport”, é certo que o atacante perderá o clássico com o Inter de Milão, domingo, e o confronto com a Fiorentina, dia 20. Assim, também seria desfalque de Mano contra os hermanos.
    Em três partidas sob o comando do técnico na Seleção, Pato marcou três gols e é o artilheiro da era Mano Menezes. O ex-colorado foi titular ao lado de Robinho e formou a dupla de ataque com o companheiro de Milan contra Estados Unidos (2 a 0), Irã (3 a 0) e Ucrânia (2 a 0).
    Além de Pato, Mano convocou Robinho, Neymar (Santos) e André (Dínamo de Kiev) para o ataque no clássico com a Argentina. A Seleção chegará ao Qatar no próximo domingo e começa a treinar na segunda para a partida.


    Meninos da Vila devem formar a base da Seleção Brasileira olímpica

    Neymar, Danilo, Alex Sandro e Alan Patrick foram citados por Ney Franco. Diretoria santista se diz orgulhosa, mas falta de férias preocupa

    No Rio de Janeiro
    Neymar brinca com um carrinho de controle remoto após treino do SantosNeymar deve ser uma das estrelas da Seleção
    olímpica (Foto: Ricardo Saibun / Santos F.C.)
    O técnico Ney Franco, que vai assumir a coordenação das categorias de base da Seleção Brasileira, além do comando da equipe sub-20 nacional, vai convocar a equipe que disputará o Sul-Americano da categoria no próximo dia 30. Quatro jogadores do Santos estão bem cotados para fazer parte do grupo: o lateral-esquerdo Alex Sandro, o volante e lateral-direito Danilo, o meia Alan Patrick e o atacante Neymar. A competição, que será disputada no Peru, entre 16 de janeiro e 12 de fevereiro, é classificatória para os Jogos Olímpicos de Londres, em 2012. Durante o programa "Redação SporTV", nesta quinta-feira, o repórter Eric Faria, da TV Globo, disse que o próprio Ney Franco confirmou que os nomes dos santistas estão entre os atletas observados.
    O trabalho com jogadores jovens é marca registrada do Santos e a diretoria se orgulha de ter tantos selecionáveis, tanto na base, quando no time principal (Neymar, além de Paulo Henrique Ganso, também vem sendo convocado pelo técnico Mano Menezes). No entanto, o presidente do clube, Luis Alvaro de Oliveira Ribeiro, se mostra preocupado com as férias dos jogadores, sobretudo de Neymar, estrela do time que terá uma temporada dura no ano que vem, com disputa de Taça Libertadores.
    A apresentação da seleção sub-20 está marcada para a primeira semana de dezembro. Os jogadores treinam até o dia 22. Em seguida, são liberados para curtir as festas de fim de ano, se reapresentando no início de janeiro para viajar ao Peru.
    - Claro que para o Santos é motivo de orgulho ter seus jogadores envergando a camisa amarela da Seleção. No entanto, tem a questão das férias. O Neymar jogou quase todos os jogos neste ano e um descanso seria necessário. Mas é algo que certamente será discutido para se chegar a um consenso - afirmou o presidente alvinegro.
    Durante lançamento de seu site oficial, no dia 25 de outubro, o jogador se colocou à disposição de Ney Franco.
    - O campeonato é sub-20, então estou à disposição. Se todos concordarem eu vou, e vamos buscar o título - disse.
    Ney Franco, em recente entrevista ao GLOBOESPORTE.COM, disse esperar que a convocação seja respeitada.
    - É uma competição de calendário oficial. Mas ao mesmo tempo eu quero trabalhar com jogadores que queiram vestir a camisa do Brasil, que queiram disputar a competição. Tudo isso vai ser levado em conta. Não queremos obrigatoriedade. O perfil será esse.