domingo, 13 de março de 2011

Fla e Flu não saem do zero no desfile dos campeões no Engenhão

Flamengo mantém liderança do Grupo A e Flu cai para vice, no B

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro
No desfile dos dois últimos campeões brasileiros na noite deste domingo, no Engenhão, tudo igual. Flamengo e Fluminense fizeram um clássico com alguns bons momentos, apesar do 0 a 0 no placar. Melhor para o Rubro-Negro, que chegou a ser dominado no segundo tempo, e manteve a liderança do Grupo A da Taça Rio, com oito pontos. O Tricolor passou a somar o mesmo número de pontos do adversário, mas deixou a ponta do Grupo B com o Botafogo.
O próximo jogo do Flamengo na Taça Rio será contra o Cabofriense, no próximo domingo, em Macaé. Antes, o Rubro-Negro enfrentará o Fortaleza, na quarta-feira, pela Copa do Brasil. Já o Fluminense receberá o Boavista, no Engenhão, no sábado, pela quarta rodada do segundo turno do Campeonato Carioca.
Velocidade com tensão se transforma em pressa
Conca Fluminense x Flamengo (Foto: Photocamera)Conca leva o Flu ao ataque (Foto: Photocamera)
O Fluminense deu a saída e mostrou logo que desejava um ritmo acelerado no clássico. Com pouco mais de um minuto conseguiu ótima chance com seu melhor jogador. Conca penetrou pela direita e disparou um petardo que Felipe defendeu parcialmente. Aos poucos o Flamengo foi se ajeitando em campo e aí foi a vez do craque rubro-negro aparecer. Ronaldinho recebeu de Thiago Neves na esquerda, deu um drible em Diguinho dentro da área e diante de Ricardo Berna chutou de canhota. A bola passou pelo goleiro tricolor e por Thiago Neves, que tentou completar de carrinho, mas não conseguiu.
Como Fla e Flu não são formados só por Ronaldinhos e Concas, embora haja bons codjuvantes nos dois lados, a velocidade da partida se transformou em pressa e o jogo caiu tecnicamente com uma infinidade de erros de passes dos dois meios de campo e faltas duras, como a de Thiago Neves em Emerson. O ex-tricolor recebeu o terceiro cartão amarelo e desfalcará o Flamengo contra o Cabofriense na próxima rodada.
Alguns jovens rubro-negros demonstravam que estavam visivelmente tensos com a responsabilidade da partida. Negueba, que barrou Bottinelli, na frente, e Egídio e Wellinton, na defesa, prejudicavam o andamento do jogo para o time da Gávea. Numa furada inexplicável de Wellinton, aos 20, Emerson se aproveitou e chutou forte, cruzado, mas Felipe caiu bem e espalmou para o lado evitando o gol tricolor.
Mas a zaga tricolor também dava espaços e errava na saída de bola. Após a parada técnica, o Fluminense avançou a marcação e dificultou os avanços do adversário ao seu campo. No entanto, o Flamengo encontrava bons espaços pelos lados do campo e ameaçava com algumas boas jogadas. No primeiro lance que Negueba conseguiu acertar, aos 42, Ricardo Berna teve de se esticar para o seu lado esquerdo e espalmar um chute colocado da meia-lua. Logo depois o goleiro tricolor repetiria a intervenção, em chute de Renato de mais longe.
Flu joga melhor na etapa final, mas para na trave
Ronaldinho Gaúcho Flamengo x Fluminense (Foto: Nina Lima / VIPCOMM)Ronaldinho Gaúcho tenta se livrar de Gum
(Foto: Nina Lima / VIPCOMM)
O ritmo no segundo tempo passou a ser mais cadenciado, mas novamente o Tricolor começou melhor, com Darío Conca comandando o meio-campo. Aos seis minutos, Emerson bateu forte, Felipe rebateu, a bola bateu em Conca e quase marca o primeiro do jogo. Um minuto depois, novamente o ex-flamenguista ameaçou em jogada pela direita. Ele chutou cruzado e quase encontrou Rafel Moura na pequena área. O He-Man se esticou todo, mas não alcançou a bola.
A primeira chance rubro-negra no segundo tempo veio de um chute de fora da área de Thiago Neves, logo em seguida. Berna fez defesa nota 10, mandando a bola para escanteio. Logo depois, o goleiro tricolor levaria uma entrada dura de Ronaldinho, que recebeu merecido cartão amarelo. Mais alguns minutos e o Gaúcho fez o que se espera dele: diante de Conca amorteceu com o pé direito uma bola que veio muito alta para a alegria dos que apreciam o bom futebol.
O meio-campo do Fluminense abusou dos erros de pases, do que se aproveitou o Flamengo para começar a tomar o campo adversário e ameaçar seu gol. Muricy não é bobo e tratou de tirar Marquinho e colocar Souza em campo, após a parada técnica. Ao mesmo tempo tirou Emerson, que não tinha condições de atuar por 90 minutos, e pôs Araújo. Assim, ele retomou o jogo para a sua equipe.
Desde o primeiro tempo, o Tricolor sempre levava perigo nas bolas alçadas na área rubro-negra. E, aos 24, Gum quase marcou em cabeçada. Um minuto depois, após escanteio cobrado por Souza, a bola foi para a direita, Mariano cruzou rasteiro, Gum chutou de primeira e a bola bateu na cabeça de Egidio e na trave esquerda do batido Felipe.
Com mais fôlego no meio, o Flu começou a dominar o jogo. Vanderlei Luxemburgo, que já havia tirado Negueba e posto Wanderley, sentiu isso e preparou Fierro para entrar. Antes, porém, o Tricolor desperdiçou outra boa chance em nova jogada do zagueiro Gum, que a zaga do Fla conseguiu afastar. Logo depois o meia chileno substituiu Thiago Neves, que saiu muito vaiado pelos tricolores.
Luxemburgo ainda colocou Bottinelli em campo no lugar de Renato, mas pouco mudou no Flamengo. O ritmo do jogo foi caindo, caindo, até que terminou com o 0 a 0, placar que já não deixava mais ninguém insatisfeito em campo naquele instante.
FLAMENGO 0 x 0 FLUMINENSE
Felipe, Léo Moura, Welinton, David Braz e Egídio; Maldonado, Willians, Renato Abreu (Bottinelli) e Thiago Neves (Fierro); Negueba (Wanderley) e Ronaldinho Gaúcho. Ricardo Berna, Mariano, Gum, Leandro Euzébio e Carlinhos; Diogo, Diguinho, Marquinho (Souza) e Conca; Emerson (Araújo) e Rafael Moura.
Técnico: Vanderlei Luxemburgo. Técnico: Muricy Ramalho.
Estádio: Engenhão, Rio de Janeiro (RJ). Data: 13/3/2011. Árbitro: Pathrice Maia. Auxiliares: Ricardo Maurício Ferreira de Almeida e Eduardo de Souza Couto.
Público:  21.381 pagantes (26.131 presentes). Renda: Renda: R$ 666.415,00. Cartões amarelos: Thiago Neves, Ronaldinho, Renato (Flamengo), Emerson, Carlinhos, Diguinho (Fluminense)



Patinador brasileiro vence Pré-Pan e dá primeiro passo rumo ao 3º ouro

Marcel Stürmer vai representar o país em Guadalajara, em outubro

Por GLOBOESPORTE.COM Rosário, Argentina
Campeão das duas últimas edições dos Jogos Pan-Americanos (Santo Domingo-2003 e Rio-2007) na patinação artística, Marcel Stürmer deu o primeiro passo rumo ao tri. O brasileiro venceu o Pré-Pan da modalidade, em Rosário, na Argentina, e, com isso, leva a vaga do país para os Jogos de Guadalajara, em outubro. O também brasileiro Gustavo Casado terminou em segundo, à frente do argentino Jordan Segovia.

O Brasil tem direito a levar um patinador para Guadalajara. Por enquanto, a vaga é de Marcelo. A confirmação, no entanto, ainda será feita pela Confederação Brasileira.

- É uma conquista inédita para mim. O campeonato teve um nível muito bom e as apresentações foram extremamente técnicas. Na quinta-feira

Na Ilha de Páscoa, colombiano vence campeonato de saltos de penhascos

Após alerta de tsunami, Orlando Duque fatura etapa de abertura do circuito. Brasileiro Jucelino Alves compete como convidado e termina em 12º

Por GLBOOESPORTE.COM Ilha de Páscoa, Chile
Saltos Orlando Duque campeão na Ilha de Páscoa (Foto: Divulgação)Orlando Duque com o troféu (Foto: Divulgação)
Campeão em 2009, o colombiano Orlando Duque abriu com vitória o circuito Cliff Diving. A etapa reuniu 13 dos melhores atletas de saltos ornamentais de penhascos (de 27metros) na Ilha de Páscoa, no Chile. Na sexta-feira, os treinos em Rapa Nui foram adiados por conta do alerta de tsunami.

O Brasil foi representado pelo paraense Jucelino Alves, que competiu como convidado. Em sua segunda participação no Cliff Diving, ele terminou em 12°.

- Estou muito contente por estar aqui, numa locação tão especial como a Ilha de Páscoa. Sinto-me honrado por disputar uma competição com grande nível de dificuldade. Eu me saí bem nas primeiras rodadas, mas no último salto entrei com um pouco de rotação e perdi alguns pontos. Estou aqui com os 12 melhores do mundo e isso é o mais importante para mim.
Saltos Jucelino Alves na Ilha de Páscoa (Foto: Divulgação)Jucelino Alves durante a competição na Ilha de Páscoa (Foto: Divulgação)
A próxima parada do Cliff Diving será no dia 10 de abril, em Yucatán (México). A série segue para Atenas (Grécia), La Rochelle (França), Malcesine (Itália), Boston (EUA) e em Yalta (Ucrânia).

Resultados da etapa de abertura:
1. Orlando Duque (COL)
2. Artem Silchenko (RUS)
3. Gary Hunt (GBR)
4. Slava Polyeshchuk (UCR)
5. Michal Navratil (RTC)
6. Cyrille Oumedjkane (FRA)
7. Jorge Ferzuli (MEX)
8. Steven Lobue (EUA)
9. Hassan Mouti (FRA)
10. Sasha Kutsenko (UCR)
11. Kent De Mond (EUA)
12. Jucelino Alves (BRA)
13. Alain Kohl (LUX)

Cruzeiro faz sete no Democrata-GV e assume a ponta do Mineiro

Diante de apenas 1.217 pagantes, Thiago Ribeiro comanda a goleada

Por GLOBOESPORTE.COM Sete Lagoas, MG

O Cruzeiro precisava vencer o Democrata-GV por quatro gols para assumir, pela primeira vez, a liderança do Campeonato Mineiro-2011. E o time celeste cumpriu a missão com folga. Neste domingo, a Raposa não deu chances ao adversário, ameaçado de rebaixamento, e goleou por 7 a 0, na Arena do Jacaré, em Sete Lagoas, em partida da sexta rodada do Mineiro.
Com a vitória, o Cruzeiro chegou a 16 pontos, mesmo número do América-MG. Mas o time do técnico Cuca, com um jogo a mais, tem saldo de gols maior que o rival (13 a 9). Além de contar com o melhor ataque da competição, com 18 gols, e a melhor defesa, com apenas cinco sofridos.
O nome da partida foi o atacante Thiago Ribeiro, que fez os três primeiros gols do jogo e deu uma assistência para Farias marcar o quinto. Emerson (contra), Ortigoza e André Dias completaram o placar.
Se a atuação celeste agradou, a presença de público em Sete Lagoas deixou a desejar. Apenas 1.217 pagantes compareceram ao estádio. A forte chuva que caiu na região metropolitana de Belo Horizonte pode ter prejudicado o comparecimento do público.
Agora, o Cruzeiro volta suas atenções para o duelo de quarta-feira, contra o Tolima, pela Taça Libertadores, também na Arena do Jacaré. Já a Pantera, que caiu para a penúltima colocação do Mineiro, com apenas três pontos em sete jogos, vai a Divinópolis enfrentar o Guarani, no próximo domingo.
Sem seus meias titulares, já que Roger, Montillo e Gilberto se recuperam de lesões, o Cruzeiro entrou em campo com o jovem Dudu tendo a responsabilidade de municiar o ataque, formado por três homens. Wallyson, Thiago Ribeiro e Farías tinham a missão de marcar os gols e pressionar a saída de bola da equipe de Governador Valadares.
Já a Pantera foi à Arena do Jacaré apostando nos contra-ataques para tentar arrancar, pelo menos, um ponto. Mas a fragilidade do time diante de um dos grandes do futebol mineiro logo ficou evidente.
Jogadores gol Cruzeiro  (Foto: Ag. Estado)O goleiro fica desolado diante da comemoração dos cruzeirenses (Foto: Ag. Estado)


Depois de ficar duas partidas sem marcar, o Cruzeiro precisou de apenas três minutos para abrir o placar. Em um contra-ataque pela esquerda, os três atacantes construíram o primeiro gol. O argentino Farías foi lançado e cruzou rasteiro para Wallyson, que fez o corta-luz para Thiago Ribeiro dominar e chutar cruzado no canto direito do goleiro Vilar.
Além de dificuldades de atacar, o Democrata falhava na defesa. O que facilitava ainda mais o trabalho do time celeste. Aos 19 minutos, Renê recuou fraco e deu um presente para Thiago Ribeiro, que driblou o goleiro ainda na intermediária e tocou para o gol vazio.
E estava muito fácil para a Raposa. Aos 31, Thiago Ribeiro aproveitou chute errado de Farías e completou para rede, marcando seu terceiro gol na partida e se candidatando a pedir música no ‘Fantástico’.
Sete minutos depois, o Democrata voltou a ajudar o oponente. Aos 38, Everton chutou de longe, e o zagueiro Emerson desviou para própria rede. Três minutos depois, Farías completou de cabeça cruzamento de Thiago Ribeiro da esquerda e ampliou para 5 a 0.
Em grande desvantagem no placar, o Democrata voltou com mais disposição na segunda etapa e quase marcou seu gol de honra no início. O atacante Fernandão teve duas chances claríssimas. Uma vez, parou nas mãos de Fábio. E na segunda, chutou torto, por cima da meta.
Com os três ganhos garantidos, e o pensamento na partida contra o Tolima, na próxima quarta-feira, o Cruzeiro diminuiu o ritmo. Mas mesmo assim, seguiu perdendo boas chances. O treinador Cuca aproveitou a partida para promover a estreia de Ortigoza. E o atacante precisou de apenas cinco minutos para balançar a rede com a camisa celeste. Aos 23, o paraguaio aproveitou uma confusão na grande área, girou e tocou por cima, com categoria, encobrindo o goleiro Vilar.
E mais um reserva aproveitou a oportunidade dada pelo treinador. Aos 34, André Dias, que havia entrado no lugar de Farías, chutou da entrada da área, colocado, para fazer o sétimo da Raposa.
CRUZEIRO 7 X 0 DEMOCRATA-GV
Fabio; Rômulo, Gil, Victorino e Everton; Marquinhos Paraná (Leandro Guerreiro), Henrique, Dudu e Thiago Ribeiro; Farías (André Dias) e Wallyson (Ortigoza). Vilar, Juninho, Lúcio, Silvio e Ernane (Márcio Duarte); Emerson, Taercio, Cláudio e Renê (Vinícius Alves); Fernandão e Ely Thadeu.
Técnico: Cuca. Técnico: José Maria Pena.
Gols: Thiago Ribeiro, aos três, 19 e 31 minutos; Emerson (contra), aos 39; Farias, aos 41 do primeiro tempo; Ortigoza, aos 23 do segundo; André Dias, aos 34.
Cartões amarelos: Victorino (CRU), Silvio e Ely Thadeu (DEM).
Estádio: Arena do Jacaré, em Sete Lagoas (MG). Data: 13/03/2011. Árbitro: Renato Cardoso Conceição. Auxiliares: Helbert Costa Andrade e Ricardo Junio de Souza. Público: 1.217 pessoas. Renda: R$ 19.587,50

Bernardo faz três e garante vitória do Vasco sobre o Madureira: 4 a 2

No ensaio para os clássicos que virão, time cruzmaltino passa alguns sufocos mas, no fim, supera o Tricolor suburbano

Por Fred Huber Rio de Janeiro
Foi com dificuldade e emoção, mas o Vasco venceu o Madureira por 4 a 2 neste domingo, no estádio Raulino Oliveira, em Volta Redonda, e garantiu uma semana de tranquilidade para se preparar para o clássico com o Botafogo, na próxima rodada. O grande nome da partida foi o meia Bernardo, que fez três gols e distribuiu dribles e boas jogadas. Fellipe Bastos completou o placar. Os gols do Tricolor suburbano foram marcados por Rodrigo e Adriano Magrão.
Com o resultado, o Vasco chega a seis pontos e ocupa temporariamente a primeira posição no Grupo A da Taça Rio, empatado empontos, mas superando em gols pró Boavista e Flamengo, que ainda enfrenta o Fluminense neste domingo. O Madura mantém os três pontos e está em sexto lugar no Grupo B.
No próximo domingo, às 18h30m (de Brasília), no Engenhão, o Vasco enfrenta o Botafogo. O Madureira, às 16h, vai até Campos encarar o Americano.
Bernardo gol Vasco (Foto: Ag. Estado)Bernardo comemora um dos seus três gols da vitória do Vasco sobre o Madureira (Foto: Ag. Estado)
Bernardo coloca o Vasco na frente
Com seus apoiadores Felipe e Bernardo inspirados, o Vasco iniciou a partida com amplo domínio do jogo. A equipe da Colina marcou logo no início da partida, mas o árbitro anulou de forma errada. Felipe deu ótimo passe para Elton, que, da esquerda, acertou o cantinho do goleiro Anísio. O camisa 9 estava em posição legal quando recebeu o lançamento. Velozes e perigosos nos contra-ataques, os vascaínos chegaram perto de abrir o placar logo depois, com Éder Luis. O camisa 7 recebeu um bola primorosa de Bernardo e chutou firme. O goleiro se esticou para fazer a defesa e colocar para escanteio.
Depois de um início promissor, o Vasco não conseguiu manter o ritmo e passou a levar alguns sustos. Primeiro, Ramon cochilou na hora de dominar a bola e permitiu que Adriano Magrão finalizasse de primeira. Fernando Prass fez boa defesa. Depois, Michel passou por Dedé como quis, invadiu a área mas chutou desequilibrado e não acertou o alvo.
Refeito dos sustos, o time, enfim, conseguiu diminuir a angústia dos torcedores. Aos 39 minutos, Bernardo tabelou com Felipe dentro da área e mandou uma bomba cruzada: 1 a 0. Antes do fim do primeiro tempo, os vascaínos que foram ao Estádio da Cidadania quase testemunharam um golaço de Romulo. O volante arrancou driblando pelo meio de campo e, da entrada da área, arriscou o chute. A bola passou raspando a trave direita do goleiro Anísio.
Vasco leva susto, mas Bernardo resolve
A segunda etapa começou com as equipes se alternando no ataque. O Madureira chegou com muito perigo na jogada de Valdir, que tabelou com Baiano e ficou em boas condições de marcar. A bola, no entanto, passou rente à trave direita de Fernando Prass. Na resposta cruz-maltina, Eder Luis recebeu um presente da defesa de cara para o gol. O camisa 7, porém, fez um corte a mais em cima da zaga e chutou em cima da marcação. Pouco depois, aos dez minutos, o susto foi para os vascaínos. Valdir bateu cruzado, e Fagner tirou quase em cima da linha do gol afastando o perigo.
Um dos destaques do Vasco, Bernardo levantou a torcida com uma linda jogada. No meio de campo, o meia de um balãozinho no marcador e arrancou. Perto do bico esquerdo da área, arriscou o chute mas a bola passou à direita. O Madureira foi mais eficiente. O Tricolor suburbano se aproveitou do jogo aberto e, aos 18 minutos, empatou a partida. Rodrigo recebeu pelo lado esquerdo da área e chutou colocado no canto de Fernando Prass, que se esticou mas não chegou na bola.
Adriano Magrão ainda teve a chance, de frente para o gol, de colocar o Madureira na frente. Fernando Prass, no entanto, salvou nos pés do atacante. Melhor para o Vasco, que tinha Bernardo. Aos 22 minutos, Felipe lançou o meia, que equilibrou o corpo e bateu colocado no canto esquerdo do goleiro adversário: 2 a 1 e alívio nas arquibancadas.
Ainda havia muita emoção reservada. Aos 37 minutos, Valdir cruzou na medida para Adriano Magrão, que venceu Fernando Prass e deixou tudo igual. Quando tudo apontava que o jogo acabaria em igualdade, Bernardo aprontou mais uma das suas. Aos 42 minutos, o meia aproveitou bola levantada na área e fez seu terceiro: 3 a 2.
Ainda havia tempo para o Vasco ampliar. Aos 45 minutos, Fellipe Bastos, que havia entrado um minuto antes, recebeu bom passe de Eder Luis e chutou para a rede: 4 a 2. Êxtase na torcida vascaína, que passou a exaltar os jogadores, especialmente Bernardo.
Outros jogos
No estádio Giulitte Coutinho, em Mesquita, deu o Bangu derrotou o América por 3 a 1, com dois gols de Tiano e um de Somália para o Alvirubro. Bruno Reis descontou. E no Marrentão, Duque de Caxias e Volta Redonda empataram sem gols.
MADUREIRA 2 X 4 VASCO
Anísio; Valdir, Gomes, Luiz Otávio e Zeca; Vinícius, Caio Cézar (Obina), Rodrigo (Tjiago Soares) e Michel (Abedi); Baiano e Adriano Magrão. Fernando Prass; Fagner, Cesinha, Dedé e Ramon; Eduardo Costa, Romulo, Felipe (Jeferson) e Bernardo (Fellipe Bastos); Eder Luis e Elton (Leandro).
Técnico: Antonio Carlos Roy Técnico: Ricardo Gomes
Gols: Bernardo (V), aos 39 minutos do primeiro tempo; Rodrigo (M), aos 18, Bernardo (V) aos 22 e 42, Adriano (M) aos 37, e Fellipe Bastos (V) minutos da segunda etapa.
Cartões amarelos: Gomes, Baiano, Luiz Otávio (Madureira); Cesinha, Fagner (Vasco)
Estádio: Raulino de Oliveira, em Volta Redonda-RJ; Data: 13/03/2011. Árbitro:Wagner do Nascimento Magalhães. Auxiliares: Luiz Cláudio Regazone e Diogo Carvalho Silva. Público: 3857 pagantes. Renda: R$ 72.320,00.

Lucas brilha, faz golaço, e comanda vitória do líder São Paulo no Morumbi

Jogando na sua real posição no segundo tempo, camisa 7 mostra futebol de gente grande e se torna o grande destaque da fácil vitória por 3 a 0

Por Marcelo Prado São Paulo
O São Paulo sobrou em campo na tarde deste domingo. Diante de um frágil Santo André, que foi vice-campeão em 2010, mas hoje é um dos integrantes da zona de rebaixamento, o Tricolor não teve a menor dificuldade para fazer 3 a 0, no estádio do Morumbi, e reassumiu a liderança do Campeonato Paulista. O nome do jogo foi o garoto Lucas. Depois de ser escalado erradamente pela esquerda contra São Caetano, Ituano e no primeiro tempo do duelo deste domingo, o garoto deu show quando passou a jogar na sua, pela direita. O camisa 7 fez um golaço, criou toda a jogada do terceiro gol e deixou o gramado ovacionado pelo torcedor são-paulino. (Veja o gol do meia no vídeo ao lado)
Com o triunfo, o São Paulo chegou aos 28 pontos, ao lado de Corinthians, Santos e Palmeiras, mas leva vantagem por ter uma vitória a mais - nove contra oito dos rivais. Já o Santo André, que sofreu sua nona derrota em 13 partidas, permanece na penúltima colocação, com apenas dez pontos conquistados.
As duas equipes voltarão a campo pelo estadual no próximo final de semana. No sábado, às 19h30m, o Santo André buscará a reabilitação contra o Oeste, no estádio Bruno José Daniel. No dia seguinte, o São Paulo tentará manter sua condição privilegiada na tabela enfrentando o Grêmio Prudente, na casa do adversário.
São Paulo domina primeiro tempo sem empolgar
Em relação ao time que venceu o Ituano na quinta-feira no mesmo Morumbi, o técnico Paulo César Carpegiani mexeu em três peças: Miranda deu lugar a Alex Silva, Carlinhos Paraíba ficou com a vaga de Wellington, e Casemiro reapareceu no lugar de Ilsinho. O esquema 4-4-2, com Xandão atuando como um falso lateral, foi mantido. Já o Santo André, que entrou em campo no 3-5-2, começou o jogo deixando claro que iria jogar em cima do improvisado beque. Aos sete minutos, após rápida troca de passes, Rychelly invadiu a área e, na hora do chute, foi travado por Alex Silva.
Dagoberto comemora o gol com os companheiros (Foto: Wander Roberto / VIPCOMM)Dagoberto comemora com Willian José e Carlinhos Paraíba (Foto: Wander Roberto / VIPCOMM)
A resposta do São Paulo foi imediata e mortal. Aos 10, Carlinhos Paraíba tocou para Juan, que passou como quis por Iran, foi ao fundo e cruzou na medida para Dagoberto marcar o seu sétimo gol na temporada: 1 x 0 e festa no Morumbi. Com Carlinhos Paraíba em campo, Juan ganhou mais liberdade para apoiar, já que o camisa 20 fazia muito bem a sua cobertura.
O gol logo no começo deu a falsa impressão de que o Tricolor passearia em campo. Mas não foi o que aconteceu. Embora o rival não assustasse em nenhum momento, os são-paulinos, como já havia ocorrido no jogo de quinta-feira, pecaram pela morosidade. Carpegiani colocou Jean pelo meio, Lucas na esquerda e Dagoberto revezando-se com Willian José. Ora caía um pela direita, ora caía o outro. O problema é que não havia movimentação dessas peças, o que facilitava a marcação do Santo André. Tanto que o Tricolor só foi criar outra chance aos 22, em jogada individual de Dagoberto pela direita. O atacante colocou no meio das pernas de Denis e bateu cruzado, com muito perigo.
O panorama no Morumbi era muito claro: quando queriam, os são-paulinos mostravam lampejos e criavam jogadas de perigo. Aos 32 minutos, Dagoberto tocou para Lucas, que foi ao fundo e devolveu na medida para o camisa 25, que bateu de primeira, cruzado, à direita de Neneca. Lucas, perdido pelo lado esquerdo, criou sua primeira jogada de perigo quando foi para a direita, que é o seu lugar. Ele passou por três marcadores, invadiu a área e cruzou para Willian José, desarmado na hora do arremate.
Lucas rouba a cena, dá show e Tricolor define o jogo

Em situação dramática na tabela, o Santo André voltou para o segundo tempo com duas alterações e subiu o seu meio-campo. O São Paulo, por sua vez, retornou mais aceso. Lucas, acertadamente, foi para a direita, com Dagoberto jogando pela esquerda e Willian José atuando mais centralizado. Logo no primeiro minuto, Jean fez bela arrancada pelo meio, passou por quatro marcadores, invadiu a área e, na saída de Neneca, já na pequena área, chutou em cima do goleiro do Santo André. Aos sete, Dagoberto invadiu a área e, em vez de tocar para Willian José, que estava livre na área, foi fominha e bateu errado, à esquerda do gol de Neneca.
Lucas em ação no jogo contra o Santo André (Foto: Wander Roberto / VIPCOMM)Lucas chamou a responsabilidade no segundo tempo (Foto: Wander Roberto / VIPCOMM)
O tempo passava e o Ramalhão, mesmo com as alterações, não levava o menor perigo. E, aos 15, o São Paulo aumentou sua vantagem. Após cobrança de escanteio de Dagoberto, Neneca afastou de soco e Lucas, da intermediária, mandou uma bomba de pé direito, no canto direito do goleiro adversário. Um golaço. O camisa 7, novo xodó da torcida, foi ovacionado.
- Lucas, Lucas, Lucas, Lucas - era o grito das arquibancadas.
Mas ele queria mais. Oito minutos depois, em nova arrancada pela direita, o garoto passou como quis pelos marcadores, invadiu a área e chutou no travessão de Neneca. Na sobra, Casemiro, com o gol vazio, só teve o trabalho de empurrar para a rede: 3 x 0.
Com o placar definido, o time se soltou em campo. Carpegiani aproveitou para fazer alterações. Sacou Lucas, o dono da bola, e colocou Marlos. Na sequência, deu uma chance a Henrique na vaga de Willian José. O São Paulo teve chances para aumentar sua vantagem, a melhor delas com Henrique. Aos 39, ele recebeu assistência de Alex Silva, invadiu a área, mas bateu em cima de Neneca.
Fim de partida e a torcida, feliz da vida, aproveitou para comemorar a contratação do novo camisa 9 da equipe do Morumbi.
- Luis Fabiano, Luis Fabiano, Luis Fabiano.

SÃO PAULO 3 X 0 SANTO ANDRÉ
Rogério Ceni; Xandão, Alex Silva, Rhodolfo e Juan; Jean, Casemiro e Carlinhos Paraíba; Lucas (Marlos), Dagoberto e Willian José (Henrique). Neneca; Anderson, Marcelo Godri e Vitor Hugo; Iran (Luciano Fonseca), Magno, Mika (Valmir), Walax, Denis; Rychelly e Borebi
Técnico: Paulo César Carpegiani Técnico: Sandro Gaúcho
Gols:Dagoberto, aos 10min do 1º tempo. Lucas, aos 15min e Casemiro, aos 23min do 2º tempo
Cartões amarelos: Dagoberto (São Paulo); Marcelo Godri e Rychelly (Santo André)
Público e renda:
Local: Morumbi, em São Paulo (SP). Data: 13/03/2011. Árbitro: Marcelo Aparecido Ribeiro de Souza . Auxiliares: Marcio Luiz Augusto e Marco Antonio Gonzaga da Silva

Brasil sofre, mas vence Venezuela de virada na estreia do Sul-Americano Sub-17

Cruzeirense Pedro Paulo faz dois e é o herói do time canarinho no Equador

Por GLOBOESPORTE.COM Ibarra, Equador
A Seleção Brasileira Sub-17 sofreu, mas conseguiu derrotar a Venezuela na estreia do Sul-Americano da categoria por 4 a 3, de virada, neste domingo, na cidade equatoriana de Ibarra. O duelo foi válido pelo Grupo B da competição, que conta ainda com Chile, Colômbia e Paraguai. Na outra chave, estão Argentina, Equador, Peru, Bolívia e Uruguai.
Sonolento, o Brasil viu a Venezuela abrir 2 a 0 em menos de sete minutos. Aos quatro, Astreaga, de cabeça, marcou após cobrança de escanteio. Dois minutos depois, o mesmo Astreaga, novamente de cabeça, fez o segundo.
A reação da Seleção começou aos 11 minutos. O atacante Pedro Paulo, do Cruzeiro, driblou o goleiro e diminuiu. fazer 2 a 1. Pouco tempo depois, Adryan, atleta do Flamengo, empatou.
O Brasil controlava o jogo, parecia que ia chegar ao terceiro gol, mas quem conseguiu isso foi a Venezuela. Em outra cobrança de escanteio, e novamente em desatenção na marcação, Gonzalez cabeceou para fazer 3 a 2.
No segundo tempo, o são-paulino Lucas Piazon voltou a igualar o marcador aos 27. Três minutos depois, Pedro Paulo, herói da partida, garantiu o triunfo canarinho.
A Seleção Brasileira Sub-17 entrou escalada pelo técnico Emerson Ávila com Uilson, Wallace, Josué, Marquinhos e Emerson; Rodrigo, Marlon Bica, Andrigo e Adryan; Lucas Piazon e Pedro Paulo.
Chile e Colômbia empatam
Mais tarde, em outra partida válida pelo grupo B do Campeonato Sul-Americano Sub-17, a Colômbia conseguiu abrir uma vantagem de 2 a 0, mas permitiu que o Chile reagisse e empatasse em 2 a 2 o duelo disputado no Estádio Olímpico de Ibarra, no Equador.
O grande nome do confronto no primeiro tempo foi o meia colombiano Cristian Garcés, que balançou a rede duas vezes, aos 34 e aos 36 minutos. No entanto, após o intervalo, Gerardo Navarrete, aos 13, e Angelo Henriquez, aos 27 minutos, fizeram os gols que determinaram a igualdade.
O Chile é o próximo adversário da seleção brasileira, na próxima quarta-feira. No mesmo dia, os colombianos medirão forças com o Uruguai.

Chance de Ganso sair no final do ano é de 50%, admite presidente santista

Ribeiro apela para a emoção na tentativa de convencer Ganso a renovar, mas admite que o meia tem mais vontade de jogar na Europa do que Neymar

Por GLOBOESPORTE.COM Santos, SP
Luis Alvaro de Oliveira Ribeiro, presidente do santos (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)Luis Alvaro Oliveira Ribeiro, presidente do Santos
(Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)
O presidente do Santos, Luis Alvaro Oliveira Ribeiro, resolveu apelar para o lado emocional de Paulo Henrique Ganso para convencer o meia a prorrogar seu contrato, que vai até 2015. O dirigente revelou ter tido uma conversa com o jogador no vestiário da Vila Belmiro logo após a partida do último sábado contra o Botafogo-SP- o jogo marcou o retorno de Ganso depois de 199 dias parado.
Em entrevista à Rádio Globo, Ribeiro deixou claro que usa o caso de Neymar como parâmetro para persuadir Ganso. O dirigente garantiu que o oferecido ao meia é o mesmo valor que paga hoje ao atacante. Ribeiro, no entanto, reconheceu que vê em Ganso uma vontade maior de ir jogar no futebol europeu e calculou em “50%” a chance de o meia deixar a Vila Belmiro até o final do ano.
- A chance de o Ganso deixar o Santos agora é zero. A chance de eventualmente sair depois da Libertadores é de 15%. E a de ele querer sair num universo de um ano, talvez 50%. Mas vamos batalhar para melhorar esse percentual – disse Oliveira Ribeiro.
O dirigente revelou que terá mais uma conversa com o staff de Ganso nesta segunda-feira, mas já avisou que a solução do caso deve ocorrer só depois da volta do Chile, onde na quarta-feira o Peixe encara o Colo Colo pela Taça Libertadores.
Ganso gol santos (Foto: Ag. Estado)Ganso foi ovacionado na Vila. Ribeiro quer usar o momento para convencê-lo a renovar (Foto: Ag. Estado)
Oliveira Ribeiro tenta aproveitar o ambiente de emoção que tomou conta do clube com o retorno de Ganso ao futebol para convencer o jogador a assinar a prorrogação de contrato. Por isso, fez questão de procurar o meia ainda no vestiário da Vila Belmiro no sábado.
- Falei pra ele: “Ganso, você viu a demonstração mais evidente de que a sua casa é esta, o seu gramado é o da Vila, a sua camisa é a branca. Não entre em conversa de empresário e assessor que só quer ver lucro” - relatou Oliveira Ribeiro, na entrevista à Rádio Globo.
O dirigente contou também que disse a Ganso para “perguntar para Neymar e para o pai dele se estão felizes”. Oliveira Ribeiro se referia à decisão tomada pelo atacante de esnobar uma proposta do Chelsea no ano passado para renovar com o Santos. Neymar ganhou um aumento salarial, sustentado graças a um ousado plano de marketing.
A proposta que fizemos é de primeiro mundo"
Oliveira Ribeiro, pres. do Santos
- O Ganso, ficando no Brasil, vai se consagrar como ídolo. E quando for para o exterior, vai como um dos maiores do mundo, assim como o Neymar. Ele (Ganso) voltou como um Deus, reverenciado por todos que estavam na Vila, aplaudido de pé. Não pode jogar pela janela a possibilidade de ser o ídolo de uma torcida apaixonada – disse Oliveira Ribeiro.
- A proposta que fizemos é de primeiro mundo, de futebol europeu, suportada por uma série de ações de marketing que ele pode desenvolver com a ajuda do Santos, como estamos fazendo com o Neymar. O Neymar está ganhando no Brasil provavelmente o que não ganharia no Chelsea, e com a diferença que não está no frio, num estilo de futebol que não é o dele, numa torcida que não tem o menor carinho por ele. Está aqui no calor, comendo a comida que ele gosta, junto com seus familiares. Tenho certeza que isso vai pesar na decisão do Paulo Henrique – completou o presidente do Santos.
Oliveira Ribeiro reconheceu estar ansioso para resolver logo a questão. O caso é hoje a grande prioridade da diretoria.
- Espero que a decisão do Ganso venha o mais rápido possível. Ele alega nas entrevistas que está ansioso e aborrecido de não ter assinado ainda. Nós também. Temos o Ganso sob contrato, que vai até 2015, mas eu quero ver o Ganso com alegria, quero vê-lo feliz no Santos.
Oliveira Ribeiro minimizou a discussão com o DIS, grupo de investidores que detém 45% dos direitos de Ganso – o Santos tem 45% e o jogador, 10%, mas essa divisão está sendo questionada na Justiça, já que a diretoria contesta a forma como o negócio foi feito na gestão anterior, de Marcelo Teixeira. O DIS e o staff de Ganso querem que a multa para rescisão contratual seja reduzida – o valor hoje é de 50 milhões de euros, quantia que estaria “assustando” os clubes europeus.
- A DIS objetiva lucro, não tem paixão, não tem torcida, é uma empresa que está em seu papel. Tem que ganhar o máximo possível no menor tempo possível, com o menor risco possível. Isso colide com a ideia do Santos. O Santos não quer ficar rico com o Ganso. O Santos quer jogador para marcar gols, ganhar títulos, fazer o sorriso da torcida voltar ao seu rosto – disse o dirigente.
ENTENDA O CASO
No último biênio da gestão do ex-presidente do clube, Marcelo Teixeira, o Grupo DIS comprou um lote de partes dos direitos dos atletas citados acima por € 1,25 milhão (R$ 2,9 milhões). Esse valor foi contestado pela atual diretoria, que assumiu o comando do clube no início de 2010. Logo de cara, a Comissão Fiscal entendeu que o Peixe havia sido lesado. De acordo com o parecer da Comissão, a multa contratual desses atletas, na época, girava em torno de 185 milhões de euros (R$ 431 milhões). Ou seja, 25% proporcionais da aquisição representariam 46,2 milhões de euros (R$ 107,7 milhões). A empresa adquiriu 25% dos direitos pagando, na verdade, pouco mais de 2% sobre o que eles valem, de acordo com a análise do órgão que fiscaliza as contas do clube. Em primeira instância, o Peixe havia vencido, o que obrigava o DIS a repassar a diferença dos valores. Agora, como a liminar foi cassada, a negociação feita com Teixeira volta a ter validade.

Atlético-PR aproveita raras chances e surpreende Iraty

Mesmo sem jogar bem, Furacão marca quatro vezes e, mesmo sofrendo dois gols, mantém invencibilidade no segundo turno do Paranaense

Por Luciano Balarotti Curitiba
Mesmo sem jogar bem, o Atlético-PR bateu o Iraty, de virada, por 4 a 2, no Estádio Emílio Gomes, assumindo, temporariamente, a liderança do returno do Campeonato Paranaense. Com a vitória, obtida com gols na segunda etapa do jogo, o Furacão soma sete pontos e segue invicto nesta fase da competição, depois de três partidas disputadas.
Agora o time deixa um pouco de lado o estadual para se concentrar no primeiro jogo da segunda fase da Copa do Brasil, diante do Paulista, na quarta-feira, às 19h30, no Estádio Jayme Cintra, em Jundiaí.
Já o Iraty, que perdeu os três jogos que disputou no returno e ocupa a lanterna desta fase, sem nenhum ponto, tentará a recuperação diante do Arapongas, fora de casa, no próximo domingo.
Etapa inicial de poucas emoções
O primeiro tempo teve apenas alguns lampejos de cada equipe. O Atlético até tentou pressionar no início, mas Claiton chutou por cima a bola bem ajeitada por Guerrón, aos sete minutos. O troco do Iraty foi muito mais perigoso, aos 11, com Maicon batendo de fora da área para boa defesa de Renan Rocha, que assumiu a meta do Furacão após a dispensa do ex-titular Sílvio.
As oportunidades de gol seguintes foram novamente dos visitantes, mas Madson, aos 21, e Kleberson, aos 23 minutos, chutaram mascado, facilitando a defesa adversária. A resposta do Azulão quase resultou no primeiro gol do jogo, quando Willian recebeu bom passe dentro da área, driblou o goleiro e bateu forte para o gol. Mas Rafael Santos foi rápido o suficiente para salvar, com o ombro esquerdo, quase em cima da linha, aos 29.
No lance seguinte Eydison desperdiçou outra boa chance ao mandar por cima do gol a bola que recebeu de presente da defesa atleticana. Também foi por cima do gol que passaram as conclusões de Paulinho, aos 38, e de Kleberson, aos 39 minutos. Nos acréscimos, Renan Rocha fez outra boa defesa em bomba de Willian, garantindo a igualdade no placar até o intervalo do jogo.
Segundo tempo agitado e com gols
Se na metade inicial da partida as oportunidades foram raras, os 45 minutos finais foram disputados em ritmo alucinante. Ainda nos segundos iniciais, Paulinho arriscou de muito longe e quase encobriu Renan, do Iraty, que se recuperou a tempo e espalmou para escanteio. Com um minuto de jogo, Eydison perdeu gol feito, cabeceando por cima, já sem goleiro, a bola cruzada da direita.
Dois minutos depois, o atacante exigiu outra boa defesa de Renan Rocha, desta vez com a ponta do pé. Aos cinco minutos o Atlético respondeu na cobrança de falta de Gabriel, que Renan defendeu. Mas o goleiro do Azulão nada pôde fazer no lance seguinte, quando Madson aproveitou a sobra para encher o pé, já dentro da área, acertando o ângulo, aos seis minutos.
Em desvantagem, o Iraty partiu com tudo para cima do Furacão, que ficou acuado na defesa. E logo sofreu o empate, na bomba de Bruno, de fora da área, que passou por Renan Rocha – o goleiro chegou a tocar na bola, mas sem força suficiente para evitar o gol, aos 14 minutos.
A virada quase veio em nova conclusão de Bruno, que o goleiro espalmou antes da bola bater no travessão, aos 16, e em bomba de Willian, após cobrança de escanteio, que explodiu na trave, aos 18 minutos. Aos 28, Willian exigiu mais uma defesa de Renan Rocha.
Em um raro momento em que escapou da pressão, o Atlético conquistou um escanteio, que mudou a história do jogo. Na cobrança, a bola sobrou para Nieto tocar para o gol vazio, em seu primeiro lance no jogo, aos 31 minutos.
O Azulão desanimou com a vantagem atleticana e abriu espaço para os visitantes ampliarem o marcador. Com os belos gols de Guerrón, batendo de longe, aos 34, e Paulinho, em precisa cobrança de falta, aos 39 minutos.
Então foi a vez do Furacão relaxar e permitir ao Iraty diminuir a desvantagem. Aos 41 minutos, Arthur recebeu entre os zagueiros adversários e tocou na saída do goleiro, dando números finais ao placar.

Iraty 2 x 4 atlético-pr
Renan; Gilvan, Sílvio, Renê e Maicon; Bruno, Mauro (Arthur), Cleyton e Marquinhos; Willian e Eydison (Paraíba) Renan Rocha; Manoel, Gabriel, Rafael Santos e Paulinho; Alê, Claiton (Nieto), Kleberson (Jenison) e Madson; Guerrón e Lucas (Vitor)
Técnico: Gilberto Pereira Técnico: Geninho
Gols: Madson, aos seis, Bruno, aos 14, Nieto, aos 31, Guerrón, aos 34, Paulinho, aos 39, e Arthur, aos 41 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Mauro e Cleyton (Iraty;) Alê (Atlético-PR).
Data: 13/03/2011. Local: Estádio Emílio Gomes, em Irati
Árbitro: Evandro Rogério Roman, auxiliado por José Carlos Dias Passos e Luciano Rosenbau.
Público e renda: Não divulgados

Atlético-MG joga mal, mas arranca empate por 2 a 2 diante do Ipatinga

Em um jogo repleto de alternativas, Tigre e Galo também desperdiçaram diversas outras chances de marcar. Alvinegros estão na terceira colocação

Por GLOBOESPORTE.COM Ipatinga, MG
O jogo em Ipatinga foi disputado e emocionante, por isso, quaisquer dos dois times poderia ter saído de campo com a vitória. Mas quando o panorama é este, geralmente o empate acaba prevalecendo, apesar de o Galo ter apertado no fim do jogo. Alessandro e Thiago Santos fizeram os gols do Tigre, enquanto Neto Berola e Renan Oliveira empataram para o alvinegro.
O placar acabou ruim para os dois lados, apesar de o Tigre ter deixado a zona de rebaixamento. O Time do Vale do Aço chega aos três pontos, mesmo número do 11 colocado Democrata-GV, mas leva vantagem no saldo de gols, menos dez, contra menos 11. Já Galo chega aos 13 pontos e vê os rivais Cruzeiro e América-MG abrirem três pontos de frente.
Superioridade do Ipatinga
O tempo nublado no Vale do Aço parece ter influenciado os jogadores de Ipatinga e Atlético-MG. Com o gramado molhado por causa da chuva que havia caído minutos antes, a cautela era grande por parte dos dois times. O ritmo começou lento.
Nestas condições, o toque de bola ficava pelo meio-campo, sem que os times conseguissem criar. A única exceção foi num lance de escanteio. Luisinho cobrou na primeira trave, Alessandro deu um leve desvio de cabeça e a bola resvalou no travessão.
Mesmo sem chances de gol para nenhum lado, o Tigre seguia com mais posse de bola. O grande problema eram as finalizações de Thiago Santos, que se complicava sozinho na maioria das vezes em que recebia com condições de bater para o gol.
Sem Diego Tardelli, negociado com o futebol russo, coube a Neto Berola dar o ar da graça do ataque atleticano, mesmo que de forma irregular. Depois de receber lançamento de Ricardinho, ele matou no braço antes de fazer o gol. Tento anulado e cartão para o camisa 11 pela malandragem.
Mas o jogo ficou bom a partir dos 35 minutos. Numa jogada de velocidade de Thiago Santos, ele invadiu a área pela esquerda e novamente se embolou com a bola. Por sorte ela sobrou limpa para Alessandro, que livre na frente de Renan Ribeiro mandou longe do gol.
Só que dois minutos depois não teve jeito. Léo Medeiros bateu forte da entrada da área, a bola quicou no gramado molhou e complicou a vida do goleiro, que rebateu para o meio da área. Esperto, Alessandro chegou de carrinho e mandou para as redes, 1 a 0 Tigre.
O Galo ainda criou sua melhor jogada no primeiro tempo.Serginho foi ao fundo pela direita e cruzou rasteiro. Ricardo Bueno já estava com o dedo no gatilho, mas Eron chegou antes e de carrinho quase fez contra. Sobre a linha, Ranieri salvou.
Thiago Santos ainda teve mais uma chance para ampliar, mas mandou por cima um chte colocado que deu. Fim do primeiro tempo, e como em todos os jogos da temporada até aqui, a meta do Atlético-MG foi vazada.
Pressão do Galo, mas o empate prevalece
Com a desvantagem no placar, o Galo foi com tudo para cima para buscar o empate. E com menos de dois minutos o time conseguiu. Em troca de passes entre Jobson, que havia substituído Ricardo Bueno, e Neto Berola, o camisa 11 deixou tudo igual no Ipatingão. E o Galo quase virou na seqüência com Jobson. Ele fez jogada individual dentro da área, mas na hora do chute foi travado.
Quem pensava que a virada do Galo viria rapidamente acabou surpreendido, assim como a defesa do Galo. Em descida pela direita, Rodrigo Antônio fez cruzamento rasteiro, a defesa não cortou, e meio sem jeito, Thiago Santos raspou o pé na bola, que ainda bateu na trave antes de entrar.
Novamente em desvantagem, o Atlético-MG passou a atacar, principalmente com Jobson. O atacante conseguia os dribles, mas não encontrava os companheiros em condições de finalizar com qualidade.
Já os comandados de Guilherme se postavam bem na defesa e partiam sempre com perigo nos contragolpes. Num desses, Alessandro foi derrubado na entrada da área. Léo Medeiros caprichou na cobrança e a bola por pouco não entra no ângulo esquerdo de Renan.
Mas Jobson não queria vender barato a derrota. Ele fez fila na defesa adversária e deixou Berola numa boa. O atacante soltou a bomba para bela defesa de Ranieri. Após a cobrança rápida do escanteio, a defesa do Tigre marcou bobeira e viu Rever, num lindo passe de calcanhar, deixar Renan Oliveira na cara do goleiro. O meio-campo ainda teve tempo de driblar Ranieri antes de deixar tudo igual.
O empate inflamou ainda mais o time de Dorival, que queria a vitória para não desgarrar dos líderes Cruzeiro e América-MG. Aos 35, Renan Oliveira arrancou do meio-campo e deu ótimo passe para Wesley. O jogador ajeitou o corpo e mandou uma paulada de canhota. A bola explodiu no travessão e quicou alguns centímetros fora da linha.
Daí pra frente, foi uma sucessão de gol perdidos pelo Atlético-MG. Foram cruzamentos rasteiros, pelo alto, além de finalizações de média e curta distância que por pouco não entraram. O empate acabou ruim para os dois lados. O Galo viu os dois rivais da capital abrirem três pontos de vantagem, enquanto o Tigre saiu da zona de rebaixamento, mas tem os mesmos três pontos do Democrata-GV, que está em 11.
ipatinga 2 x 2 atlético-mg
Raniere; Luizinho, Eron (Vagner), Max e Marinho Donizete; Leanderson, Leandro Brasília, Rodrigo Antônio e Léo Medeiros (Élder); Thiago Santos (William Júnior) e Alessandro. Renan Ribeiro; Serginho, Werley, Réver e Leandro (Wesley); Zé Luís (Toró), Richarlyson, Renan Oliveira e Ricardinho; Neto Berola e Ricardo Bueno (Jobson).
Técnico: Guilherme Alves. Técnico: Dorival Júnior.
Motivo: sexta rodada do Campeonato Mineiro. Data: 12/3/2011. Horário: 16h (de Brasília). Árbitro: Emerson de Almeida Ferreira. Auxiliares: Guilherme Dias Camilo e Celso Luiz da Silva.
Público: 7.687 pagantes. Renda: R$ 129.195,00. Cartões amarelos: Alessandro, Max, Eron, Rodrigo Antônio, Marinho Donizete, Raniere e Élber (Ipatinga); Neto Berola, Richarlyson, Serginho, Ricardinho ee Réver (Atlético-MG).
Gols: Alessandro (Ipatinga), aos 38 minutos do primeiro tempo; Neto Berola (Atlético-MG), a 1 minuto, Thiago Santos (Ipatinga), aos 3 minutos, e Renan Oliveira (Atlético-MG), aos 30 minutos do segundo tempo.

Damião, o multiplicador de gols, dá empate ao Inter contra o Caxias

Centroavante faz mais três gols, e Colorado fica no 3 a 3 com o Caxias na Serra, pelo Campeonato Gaúcho

Por GLOBOESPORTE.COM  
Caxias do Sul, RS
Das chuteiras de Leandro Damião sai o milagre da multiplicação dos gols. Neste domingo, ele marcou mais três vezes e assegurou ao Inter o empate por 3 a 3 contra o Caxias na Serra Gaúcha, pela Taça Farroupilha, o returno do Estadual. O jogador já havia feito três gols na última quinta-feira, contra o Ypiranga. Os números dele em 2011 são de assombrar qualquer zagueiro: 12 bolas na rede em apenas sete jogos. Incrível.
O jogo foi quente no primeiro tempo, com dois gols para cada lado, e morno na etapa final, com a última ferida aberta por Damião na zaga grená, mas também com a reação derradeira do Caxias. Itaqui, Waldison e Everton marcaram para o time da casa.
Com o resultado, o Inter subiu para quatro pontos, na liderança momentânea do Grupo A. O Caxias, treinado interinamente por Ricardo Cobalchini, de apenas 25 anos, fez seu primeiro ponto na Taça Farroupilha – foi sua estreia no returno. O Colorado volta a campo quarta-feira, na Bolívia, pela Libertadores, contra o Jorge Wilstermann. No sábado, recebe o Novo Hamburgo pelo Gauchão.

Jogão no primeiro tempo: 2 a 2
Tudo pode mudar em um minuto. Pipoca um exemplo em Caxias x Inter. Aos 24 minutos do primeiro tempo, o jogo estava empatado por 1 a 1, e Zé Roberto se ajeitava para cobrar um pênalti. Os colorados tinham a faca, o queijo, a mesa, tudo nas mãos para ganhar vantagem no placar. O meia-atacante vermelho partiu para a cobrança e chutou com a delicadeza de quem embala um recém-nascido. A bola engatinhou até o gol e foi defendida pelo goleiro serrano. Menos de dois minutos depois, o Caxias fez 2 a 1 com Waldison.
A reviravolta foi apenas mais um elemento da composição de um jogaço no Centenário. Logo com três minutos, o Caxias encaixou um contra-ataque impecável. Lima acionou Itaqui, que recebeu na entrada da área e bateu colocado, no canto direito de Lauro, para colocar o time da casa na frente.
O Inter estava pesadão em campo. Demorou a se encontrar. O Caxias poderia ter ampliado com Everton, em chute defendido por Lauro. Os visitantes responderam com Leandro Damião, que logo viraria o protagonista dos primeiros 45 minutos. Ele bateu cruzado, e André defendeu.
Mas o oposto aconteceria poucos minutos depois. Em vez de defender, o goleiro soltou; em vez de lamentar, Damião comemorou. Oscar, novamente muito bem, cruzou da direita. André não conseguiu encaixar a bola, que saltitou na frente de Tinga. O meia desviou, e o centroavante mandou uma patada para dentro do gol. O jogo estava empatado.
Aí teve o pênalti em Zé Roberto, a cobrança exageradamente delicada, a recuperação de André, o gol de Waldison. O time da casa voltou a ter chances. Mas não fez, e acabou punido. Aos 45 minutos, Massari cruzou muito bem da esquerda, Zé Roberto desviou de cabeça, o goleiro salvou e Damião completou para o gol. O centroavante estava em impedimento ao concluir, o que só aumentou a irritação do Caxias, que já havia resmungado por pênalti de Lauro em Everton.


Damião, sempre Damião. E empate do Caxias
O segundo tempo não teve a mesma dose de empolgação do primeiro. Sem as reviravoltas de antes, sem a troca constante nas idas ao ataque, sem tantas falhas, as chances de gol viraram artigo raro. Celso Roth contribuiu com o maior equilíbrio ao colocar Juan no lugar de Massari, fortalecendo o sistema defensivo vermelho.
Oscar caiu de rendimento, e a bola chegou menos a Damião - menos, mas o suficiente para mais um gol. Tinga foi esforçado, correu muito, chegou com força ao ataque, mas teve pouca vitória pessoal. O Caxias, no mesmo compasso do adversário, deixou de criar o envolvimento com Itaqui, Waldison, Everton e Lima.
Mesmo com o jogo menos intenso, Damião seguiu como principal fonte de perigo. Aos 27 minutos, ele quase marcou, de cabeça, seu terceiro gol na partida. A bola saiu por cima do gol defendido por André. Ficou guardada para minutos depois. Na sequência, Celso Roth mandou Rafael Sobis a campo, e o jogador logo mandou chute forte de longe. O goleiro caxiense espalmou.
O jogo tinha pinta de empate. E o Inter tem Damião. Foi de cair o queixo o quanto o centroavante subiu aos 30 minutos para mandar cabeceio precioso no canto direito de André. A bola beijou a trave antes de entrar. O centroavante marcou seu 12º gol em apenas sete jogos em 2011.
Mas a partida não tinha acabado. Everton, aos 40, ainda buscou o empate - quando o Caxias tinha um jogador a menos, depois da expulsão de Lima, por chute em Índio. Tinga e Damião ainda perderiam chances que poderiam ter mexido ainda mais em um placar já cansado de tanta movimentação.
Santa vence em Santa Maria
Em outra partida realizada no mesmo horário, o Santa Cruz-RS derrotou fora de casa o Inter de Santa Maria, por 3 a 0. Esta foi a segunda vitória na Taça Farroupilha do Santa, que se iguala em pontos (seis) ao líder do Grupo B, Cruzeiro-Poa, mas com desvantagem no saldo de gols. Osmar, Leonardo e Alê Menezes marcaram para a equipe visitante.
CAXIAS X INTERNACIONAL
André Sangalli, Patrício, Vanderlei, Gerethes e Gerley; Marcos Rogério, Itaqui, Dê (Zé Carlos) e Waldison (Pedro Henrique); Everton e Lima. Lauro, Daniel, Rodrigo, Sorondo (Índio) e Massari (Juan); Wilson Matias, Bolatti, Tinga, Oscar e Zé Roberto (Rafael Sobis); Leandro Damião.
T: Ricardo Cobalchini T: Celso Roth
Estádio: Centenário, em Caxias do Sul (RS). Data: 13/03/2011. Árbitro: Fabrício Neves Corrêa. Auxiliares: Alduíno Mocelim e Rafael da Silva Alves.
Gols: Itaqui, aos três, Leandro Damião, aos 20 e aos 45, e Waldison, aos 26 minutos do primeiro tempo; Leandro Damião, aos 30, e Everton, aos 36 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Massari, Tinga, Rodrigo (Inter); Itaqui (Caxias). Cartão vermelho: Lima.