quinta-feira, 15 de setembro de 2016

Jéssica Bate-Estaca sonha lutar contra Jedrzejczyk: "Se a mão entrar, ela cai"

Atleta destaca força perante as adversárias após descer de divisão e espera comprar apartamento com bônus do UFC: "Se fosse um tempo atrás, gastaria com besteira"

Por Rio de Janeiro
Jéssica Bate-Estaca vence Joanne Calderwood (Foto: Getty Images)Jéssica Bate-Estaca vence Joanne Calderwood 
e comemora no octógono (Foto: Getty Images)
Jéssica Bate-Estaca desceu para o peso-palha - e a decisão tomada neste ano tem se mostrado acertada. A lutadora, que passou de figurante nos galos a uma das candidatas ao protagonismo nos palhas, venceu Joanne Calderwood no UFC 203, sábado, por finalização no primeiro round, reforçando a condição de uma das pretendentes à disputa do cinturão, cuja dona é Joanna Jedrzejczyk. Aliás, a representante da PRVT disse que desafiaria a polonesa se conseguisse bater Calderwood - e cumpriu.

Em entrevista ao Combate.com, Bate-Estaca declarou não ter pressa para disputar o título - inclusive, acredita que fará uma luta antes de receber a chance. Entretanto, a atleta assegura que está mais forte que as adversárias por ser oriunda do peso de cima e, embora saiba da qualidade da campeã na trocação, aposta que a venceria por nocaute, justamente no ponto forte da europeia.

- A Claudinha não é muito boa na trocação, mas deu dois knockdowns com jab na Joanna. A minha mão é pesada. Se a mão entrar, ela (Joanna) cai. A estratégia contra ela seria ir para a trocação e aguentar os cinco rounds. Estou mais forte ainda nessa categoria. A diferença para as meninas de 52kg é grande. Ela sentiria a mão e, se não der certo, botaria a luta para baixo, usaria o ground and pound, depois voltaria a lutar em cima. A Joanna espera que as adversárias a coloquem para baixo, mas se eu fizesse o jogo de trocação... Eu me vejo nocauteando.
Confira a entrevista completa:
Como analisa a sua atuação na luta?

- Estava bem treinada, fiz a estratégia certinha. A ideia era, se não desse na trocação, botar para baixo e finalizar. Deu certo! No começo da luta, troquei, mas vi que ela tinha uma envergadura muito maior. Estava difícil encurtar para bater, então, botei para baixo e finalizei. Foi muito bom, cada luta tenho mostrado um pouco do que sei, isso confunde um pouco as adversárias, cada luta eu faço de um jeito diferente. Ela não esperava que eu fosse colocar para baixo e finalizar, tanto que ficou triste e nem me cumprimentou. Entendi (a atitude), ninguém gosta de perder, ela nunca imaginou que meu chão fosse tão bom. Eu participo sempre de campeonatos de jiu-jítsu, estava muito preparada. 
Jéssica Bate-Estaca vence Joanne Calderwood (Foto: Getty Images)Lutadora paranaense atravessa ótima fase e sonha com disputa de cinturão da categoria (Foto: Getty Images)

Foi surpresa a vitória ter se desenhado ainda na etapa inicial?

Entrei com o intuito de ganhar do primeiro round, não queria que passasse disso. É o que busco nas minhas lutas. Depois do primeiro round ela cresce muito com o passar do tempo então o objetivo era acabar com a luta no começo. 
Você sofreu com as críticas em 2013, quando estreou no UFC com derrota para Liz Carmouche. Três anos depois, vive momento bem diferente. Que leitura faz da sua evolução?

Hoje eu conquistei meu espaço. Todo esse tempo serviu como experiência para estar tão bem na categoria. Estou muito feliz de alcançar meu espaço, mostrar para as pessoas que falaram tão mal de mim, que diziam que eu não estava pronta, preparada, que eu estou no lugar certo. Agora, mais do que nunca, na minha categoria certa. Vou continuar vencendo até a disputa do cinturão.

Você parece com muita vontade de disputar o cinturão, mas não demonstra pressa...
É passo a passo, degrau por degrau. Quando chegar na disputa de cinturão, quero fazer bonito, treinar do jeito certo, no tempo certo. Há muitas atletas que falaram, não fizeram nada e continuam falando
Jéssica Bate-Estaca
É passo a passo, degrau por degrau. Quando chegar na disputa de cinturão, quero fazer bonito, treinar do jeito certo, no tempo certo. Há muitas atletas que falaram, não fizeram nada e continuam falando. Eu gosto de estar preparada e dar um show para a galera. Eu acho que posso fazer mais uma luta, provavelmente em novembro, em São Paulo. Não seria disputa de cinturão, mas vai ser bom para mim, pois, se eu ganhar, fico melhor na organização, com chances de fazer uma boa negociação, conseguir uma bolsa melhor...  A Joanna é a dona do cinturão, que ela segura há tempos, então tem que se dedicar, estudar o jogo dela. É preciso de tempo para se preparar. 
Quem seria a próxima adversária no seu caminho, antes de uma possível disputa de cinturão?
Eu acho que podem botar a (Carla) Esparza ou a Tecia Torres. Estou no aguardo, bem treinada e vão ser duas adversárias que provavelmente casam bem com meu estilo. Poderia ser a Karolina Kowalkiewicz, mas acho que o UFC vai querer colocá-la contra a Joanna, fazer a disputa entre duas polonesas e promover o evento no país.
Esse título bateu na trave com a Claudinha Gadelha. Chegou a hora de trazê-lo para o Brasil?
O cinturão bateu na trave muitas vezes, acho que a maioria das meninas teve a chance de ganhar esse cinturão, não soube aproveitar. Está chegando a minha vez de tentar e ver se consigo aproveitar a oportunidade de levar o cinturão. Amadureci muito na profissão e na vida normal. Isso tem me ajudado muito. 
Jéssica Andrade, Jéssica Bate-Estaca, Joanne Calderwood, MMA, UFC 203 (Foto: Getty Images)Representante da PRVT mostrou habilidade no chão para despachar Calderwood no primeiro round (Foto: Getty Images)


Antes da luta contra a Calderwood, você disse que desafiaria a Joanna...

Eu quero avisar a Joanna que uma hora vamos nos encontrar, não tem como evitar. Ela que treine bastante, porque vou estar bem treinada nesse dia, vou dar meu máximo, vou fazer de tudo para ser campeã.

A Claudinha Gadelha perdeu para a Joanna duas vezes. O que fazer para destronar a polonesa?

A Claudinha desvendou alguns mistérios da Joanna nessa última luta. A Joanna é uma grande trocadora, luta muito bem, é forte na defesa de queda, tem gás, mas a Claudinha mostrou que a Joanna pode ser nocauteada. A Claudinha não é muito boa na trocação, mas deu dois knockdowns com jab na Joanna. A minha mão é pesada. Se a mão entrar, ela (Joanna) cai. A estratégia contra ela seria ir para a trocação e aguentar os cinco rounds. Estou mais forte ainda nessa categoria. A diferença para as meninas de 52kg é grande. Ela sentiria a mão e, se não der certo, botaria a luta para baixo, usaria o ground and pound, depois voltaria a lutar em cima. A Joanna espera que as adversárias a coloquem para baixo, mas se eu fizesse o jogo de trocação... Eu me vejo nocauteando.
 
Você recebeu um bônus de 50 mil dólares pela performance no último sábado. O que fará com o dinheiro?

Estava há muito tempo buscando esse bônus (risos). Nossa, quanto tempo! Deus me deu na hora certa, que eu amadureci mais. Se fosse um tempo atrás, gastaria com besteiras, com bobagem, não faria nada de importante. Espero comprar meu apartamento para ter um lugarzinho para ficar. Se isso não acontecer, vou investir nos meus treinamentos, que é o que me levará mais longe.

Invicta na carreira, peso-palha Viviane Sucuri assina contrato com o Ultimate

Brasileira tem 12 vitórias em seu cartel e ainda não tem previsão de quando estreia

Por Rio de Janeiro
Viviane Sucuri (Foto: Osteval Tavares/TV FIGHT)Viviane Sucuri (Foto: Osteval Tavares/TV FIGHT)
O peso-palha (até 52kg) do Ultimate ganhou mais uma brasileira na divisão. Trata-se de Viviane Sucuri, de 23 anos, invicta em sua carreira no MMA. A cearense assinou com a organização e ainda não tem data para fazer a sua estreia pela companhia. A atleta é campeã da categoria no Aspera FC e também já ganhou os cinturões do XFC e do Bitetti Combat.
Sucuri estreou no MMA em 2012 e de lá para cá realizou 12 confrontos, saindo vitoriosa em todos eles. Ela já bateu Poliana Botelho, que também foi contratada recentemente pelo Ultimate e ainda não estreou na organização. A expectativa é de que Viviane conheça sua adversária da estreia em breve.
Além de Viviane Sucuri, o Ultimate conta com mais quatro brasileiras no peso-palha: Cláudia Gadelha, Jéssica Bate-Estaca, Juliana Lima e Poliana Botelho.

Amanda Nunes planeja se casar com parceira do UFC: "Ela me deixa forte"

Dona do cinturão peso-galo e primeira campeão assumidamente gay do Ultimate diz que relação com lutadora ajudou sua vida: "É uma pessoa que sempre vai estar lá"

Por Flórida, EUA

A baiana Amanda Nunes se tornou a primeira lutadora brasileira a ganhar um cinturão do UFC e, ao mesmo tempo, também entrou para a história como a primeira campeã assumidamente homossexual da organização. Aos 28 anos, a peso-galo conta com a ajuda da sua futura esposa, a lutadora peso-palha do Ultimate e companheira de treino Nina Ansaroff. Em entrevista ao“Sensei Combate”, Amanda revelou que presente se casar com Nina no futuro e aproveitou para destacar o quanto ela é importante na sua vida e carreira. 
- Foi perfeito a Nina chegar na minha vida e me ajudar. Eu tenho um estilo muito agressivo, até no treino, mas agora estou melhor, estou trabalhando. Isso porque eu cresci assim, sem controle. Agora estou mantendo a calma, me controlando bastante, e Nina me ajuda bastante nisso. Confio nas pessoas que levo para luta comigo. Nina é uma pessoa que sempre vai estar lá. Confio bastante, tanto na vitória quanto na derrota ela vai estar lá. Isso que me deixa mais forte – disse.
Amanda Nunes e Nina Ansaroff posam junta para a foto (Foto: Reprodução SporTV)Amanda Nunes e Nina Ansaroff posam junta para a foto (Foto: Reprodução SporTV)
Nos Estados Unidos, a lei permite a união entre casais do mesmo sexo. Amanda pretende constituir uma família após diminuírem o ritmo de lutas. Campeã peso-galo após bater Miesha Tate no UFC 200, em julho, a brasileira ainda espera ver a companheira erguer o cinturão.  
- Estamos planejando o nosso futuro. Depois dessa jornada de luta, sei que a gente vai ter uma família - diz a baiana.
Amanda Nunes, cinturão; UFC200 (Foto: Evelyn Rodrigues)Amanda Nunes posa com o cinturão peso-galo (Foto: Evelyn Rodrigues)
Amanda conheceu Nina através da lutadora Suzie Montero, com quem a peso-palha atuava como sparring. Após o primeiro contato na academia onde a brasileira treina na Flórida, os convites para se encontrar fora do local de treino não tardaram e até mesmo a família da americana acabou sendo apresentada em pouco tempo. 
- Ela falou para mim “deixa eu apresentar meu pai e tudo”, e eu falei “já, assim?”. Não estava preparada para namorar agora, ainda mais com uma “gringa”. Fui lá conhecer o pai dela, achando que ele ia me expulsar daqui. Mas ele chegou “oi, tudo bem, já trouxe suas coisas?”. Ela falou que eu morava na academia, e ele disse para eu morar com ele. Falei que amanhã levava minhas coisas – disse.
Se depender de Nina, ela e Amanda ainda adotarão um filho no futuro.
- É motivante. Nós duas somos lutadoras. As vezes estamos em casa e falamos “vamos para a academia”, e acabamos indo. Se estivéssemos sozinhas, não iríamos. Trabalhos juntas, vivemos juntas. (...) Queremos ser uma família de três. Duas garotas e um garoto – destacou a americana.

Engasgada, Bethe desafia Miesha Tate: "Luto até no quintal da casa dela"

Brasileira vibra com vitória no UFC 203 após "momento crítico" no MMA e pede duelo contra "Cupcake": "Quando perdi para a Ronda, ela riu de mim. Até hoje não engulo"

Por Rio de Janeiro
Bethe Correia vence Jessica Eye no UFC 203 (Foto: Getty Images)Bethe Correia vence Jessica Eye no UFC 203 e comemora o fim da má fase, após dois anos sem triunfar na organização (Foto: Getty Images)
A sensação é de alívio. Bethe "Pitbull" Correia espantou a má fase no último sábado ao vencer Jessica Eye, por pontos, no UFC 203, depois de duas derrotas consecutivas, fase definida por ela como "momento crítico". Recobrando a confiança, a brasileira não esconde a vontade de enfrentarMiesha Tate, ex-campeã do peso-galo. A paraibana relembra as provocações feitas pela americana em 2015 e não coloca nenhum obstáculo para realizar o confronto que, segundo ela, poderia ser até no quintal da casa da desafeto.

- Lutaria com ela em peso combinado, no card preliminar, no principal, em qualquer evento e até mesmo no quintal da casa dela. Só nós duas, se ela quiser, para que ela veja que eu sou melhor - declarou a peso-galo, em entrevista exclusiva ao Combate.com.
Bethe Correia também não descarta medir forças com Cris Cyborg - a quem trata com respeito - comenta empurrão de Jessica Eye durante a pesagem, na véspera do UFC 203, e reconhece que derrotas para Ronda Rousey e Raquel Pennington a deixaram abalada.
Confira a entrevista completa:
Como analisa a sua performance contra a Jessica Eye, que não atravessa boa fase, mas é um dos principais nomes da divisão?
Ela começou a correr de mim quando sentiu a minha mão. Essa vitória foi muito boa
Bethe Correia
Eu vinha de um momento crítico na minha carreira, de duas derrotas, uma delas bastante polêmica contra a Ronda Rousey, com torcida dividida, fiquei a vilã da história, uma coisa mal entendida. Depois perdi para a Raquel (Pennington), mas acredito que venci a luta. Isso me frustrou e abalou bastante psicologicamente. O UFC me deu a Jessica Eye, na cidade natal dela, sabendo do quanto ela é querida em Cleveland, entrei bastante vaiada. Eu sabia que não seria fácil, porque ela é dura, enfrentou meninas ranqueadas. Era uma luta que, se vencesse, seria bom para a minha carreira. Ela é conhecida no mundo todo. Gostei da minha performance, mas óbvio que gostaria que tivesse sido melhor. No primeiro round, demorei para encontrar a distância, por isso sofri golpes fortes. Eu me encontrei no segundo round, que venci com louvor e, no terceiro, nem se fala. Ela começou a correr de mim quando sentiu a minha mão. Essa vitória foi muito boa, até para me instigar mais a voltar e para eu me sentir segura para disputar o cinturão de novo.

A Jessica Eye empurrou você na pesagem. Como isso influenciou na sua atuação? Deu mais gana de vencer?

Ela é uma oponente que gosta de mídia, de chamar a atenção, mas o empurrão me surpreendeu. Fiz a encarada e fui surpreendida, tanto que, confesso, na hora senti muita raiva e fui para cima dela para brigar mesmo. O pessoal do UFC me segurou. Senti raiva, mas segui focada. Ela estava em casa, sentindo-se à vontade para fazer seu showzinho, com a torcida gritando... Ela estava muito empolgada, saindo na mídia. Quando se faz isso, corre o risco de o tombo ser maior - e foi o que aconteceu. 
Jessica Eye, Bethe Correia, print, UFC 203, pesagem, encarada (Foto: Getty Images)Jessica Eye deu um empurrão na brasileira, que tentou partir para cima da adversária (Foto: Getty Images)

Acredita que tenha sido a maior vitória da sua carreira?

Todas as minhas vitórias foram importantes e me construíram a ser o que sou hoje. Senti algo como foi contra a (Julie) a Kedzie... A Eye é famosa, tenho respeito por ela, essa vitória foi melhor para eu ser mais respeitada do que já sou. Você tem que ganhar lutas duras para ser respeitada.
Como foi a sensação de vencer novamente, o que não acontecia desde a vitória sobre a Shayna Baszler, em agosto de 2014?

Confesso que estava abalada depois das minhas derrotas. Não é fácil ser invicta e sofrer duas derrotas impactantes. Não queria desistir, queria tentar, sentir o sabor da vitória de novo. Fiquei aliviada, senti uma paz muito grande dentro de mim. Agora é olhar o que preciso melhorar para as próximas lutas serem melhores.
Bethe Correia vence Jessica Eye no UFC 203 (Foto: Getty Images)Semblante de alívio: paraibana festeja ao ouvir seu nome ser anunciado por Bruce Buffer (Foto: Getty Images)
Vocês se provocaram durante a luta, rindo e trocando golpes. Houve conversa depois da luta, nos bastidores?

A Jessica Eye gosta de zombar. Quem me conhece, sabe: se zombar de mim, vou zombar também. O que vier, vai voltar. Comigo é assim, não levo desaforo para casa. Não é com a Jessica Eye, é com qualquer adversária. A gente se cumprimentou de forma respeitosa no octógono. Nos bastidores não tive oportunidade de falar com ela em nenhum momento, até porque machuquei o olho na luta e precisei ir ao hospital, nem participei das entrevistas. Fui examinada pelos médicos e está tudo bem.
Você não fica em cima do muro: que adversária quer enfrentar em sua próxima luta?
Quando marcaram a minha luta contra a Ronda, foi a primeira a criticar, foi quem mais falou que eu não merecia, zombou para caramba
Bethe Correia
Uma pessoa com quem tenho assunto a resolver - e quero resolver - é a Miesha Tate. É uma pessoa que passa na minha cabeça o tempo todo. Ela começou a me provocar nas redes sociais, fez campanha no Twitter para me enfrentar... Quando marcaram a minha luta contra a Ronda, foi a primeira a criticar, foi quem mais falou que eu não merecia, zombou para caramba. Quando perdi para a Ronda, a Miesha caçoou de mim, riu de mim, zombou da forma como perdi. Até hoje eu não engulo isso. É um assunto que quero resolver. Quero muito lutar contra ela, quero que ela sinta como é lutar com uma novata. Com ela, vou lutar diferente. Sou instigada com isso. Lutaria com ela em peso combinado, no card preliminar, no principal, em qualquer evento e até mesmo no quintal da casa dela. Só nós duas, se ela quiser, para que ela veja que eu sou melhor.
Você chegou a falar no nome da Cyborg, que luta este mês ainda, no UFC Brasília. De onde vem o desejo de enfrentá-la?

Eu fui perguntada se eu lutaria contra a Cris Cyborg. É engraçado que as pessoas olham para a Cyborg com receio. Eu respondi que tenho coragem, é minha profissão, luto contra qualquer uma. Não entendo porque as pessoas têm  receio de enfrentá-la. A Ronda tem receio de enfrentar a Cyborg. Seria um prazer lutar para vencer a Cris Cyborg. Seria incrível. Ela é uma das lutadoras mais conhecidas do mundo.
Quando espera fazer sua próxima luta?
Acabei de lutar, estou voltando ao Brasil. Espero voltar logo ao octógono.