segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Após deixar UFC, Marcos Vina assina com evento asiático e estreia dia 21/12

Ex-TUF Brasil vai lutar no Rebel FC em Cingapura, novamente na categoria dos penas. Marcio Pé de Pano estreia no M-1 Global no fim de novembro

Por Rio de Janeiro
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Participante da primeira edição do TUF Brasil, Marcos Vina tem nova casa após ter sido dispensado pelo UFC. O lutador paranaense assinou contrato longo com o Rebel FC, evento asiático de MMA, e vai estrear contra o japonês Taiyo Nakahara no dia 21 de dezembro, em Cingapura. O duelo marcará o retorno de Vina à categoria dos penas (até 61kg) depois de ter feito uma luta entre os moscas (até 57kg) no Ultimate.
Marcos Vina Pesagem UFC BH (Foto: Rodrigo Malinverni)Marcos Vina na pesagem do UFC. Ele vai lutar na Ásia (Foto: Rodrigo Malinverni)
Nakahara, de 30 anos, tem um cartel de 13 vitórias e sete derrotas. Vina, que é três anos mais velho do que o próximo adversário, tem 20 triunfos, cinco reveses e um empate na carreira.
Pé de Pano estreia no M-1 Global
Outro brasileiro com estreia em evento gringo marcada é Marcio Pé de Pano. O peso-pesado, que recentemente foi contratado pela organização russa M-1 Global, conforme noticiado pelo Combate.com, vai enfrentar Dmitry Zabolotny no dia 30 de novembro, na Rússia. Na mesma edição, Kenny Garner e Damian Grabowski lutarão pelo cinturão das divisão até 120kg, e uma boa vitória de Pé de Pano pode já deixá-lo perto de ser desafiante.
Zabolotny tem um cartel de 15 vitórias e cinco derrotas. Já Pé de Pano, que tem um currículo muito vitorioso no jiu-jítsu, está com oito triunfos e três reveses no MMA.
As informações de Marcos Vina e Marcio Pé de Pano foram confirmadas à reportagem nesta segunda-feira pelo empresário de ambos os atletas, Stefano Sartori.

Anderson em ritmo acelerado


seg, 04/11/13
por Ivan Raupp |
categoria Anderson Silva, UFC
Anderson Silva está em preparação intensiva para a revanche contra Chris Weidman, marcada para 28 de dezembro, em Las Vegas. O Spider, que tentará recuperar o cinturão dos médios do UFC, fechou-se nas academias XGym e Team Nogueira para evitar desvios de foco. Nesta segunda, ele postou no Twitter uma foto do treinamento. O crédito do registro é de Anderson Zaca.
- Começando mais uma semana de treino – escreveu o ex-campeão.

Vitor Belfort, Rashad... Mutante diz
que teve preparação mais dura da vida

'Podem esperar uma nova versão do Cezar Mutante', afirma campeão do TUF

Por Rio de Janeiro
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Cezar Mutante vai para a luta contra Daniel Sarafian neste sábado com a confiança de quem fez a "melhor preparação da vida". Após treinos com o amigo Vitor Belfort, que enfrenta Dan Henderson no mesmo evento em Goiânia, além de Rashad Evans, Anthony Johnson e Gilbert Durinho na Blackzilians, por exemplo, o campeão peso-médio do primeiro TUF Brasil está pronto para apresentar ao público uma nova versão de si:
Cezar Mutante, Vitor Belfort, Eddie Alvarez e Rashad Evans MMA (Foto: Arquivo Pessoal)Cezar Mutante (na ponta direita) com Vitor Belfort, Eddie Alvarez e Rashad Evans (Foto: Arquivo Pessoal)
- Fizemos o camp só com feras: Rashad, Anthony (Johnson), Vitor, Durinho... Foi excelente. Esta foi a preparação mais dura que já tive. Estamos chegando ao Brasil e estou pronto para dar o meu melhor no dia 9 contra o Daniel. Conto com a torcida de todos para essa luta. Podem esperar uma nova versão do Cezar Mutante - disse ao Combate.com.
Com um cartel de seis vitórias e duas derrotas, Cezar Mutante entrou no octógono pela última vez na vitória diante de Thiago Marreta por finalização (guilhotina), com apenas 47 segundos do primeiro round, no UFC 163, em agosto, no Rio de Janeiro.
Cezar Mutante lutador de MMA (Foto: Ryan Loco / Divulgação)Mutante com o treinador de trocação Henri Hooft (Foto: Ryan Loco / Divulgação)
UFC Fight Night 32: Belfort x Henderson
9 de novembro, em Goiânia
CARD PRINCIPAL
Vitor Belfort x Dan Henderson
Cezar Mutante x Daniel Sarafian
Rafael Feijão x Igor Pokrajac
Paulo Thiago x Brandon Thatch
Santiago Ponzinibbio x Ryan LaFlare
Rony Jason x Jeremy Stephens
CARD PRELIMINAR
Godofredo Pepey x Sam Sicilia
Thiago Bodão x Omari Akhmedov
Thiago Tavares x Justin Salas
Adriano Martins x Daron Cruickshank
José Maria No Chance x Dustin Ortiz

Henderson desembarca em Goiânia: 'Empolgado para começar trabalhos'

Veterano americano faz revanche contra Vitor Belfort neste sábado no UFC

Por Rio de Janeiro
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Adversário de Vitor Belfort no UFC deste sábado, Dan Henderson desembarcou em Goiânia na tarde desta segunda-feira. O americano publicou uma foto no Facebook com a equipe e mostrou simpatia e bastante empolgação para o combate:
- Finalmente cheguei a Goiânia. Estou empolgado para começar os trabalhos e promover um grande show no sábado.
Dan Henderson (Foto: Reprodução / Twitter)Dan Henderson com a equipe no aeroporto de Goiânia (Foto: Reprodução / Twitter)
O "UFC Fight Night 32: Belfort x Henderson" será realizado na noite deste sábado. O canal Combate transmite o evento ao vivo, a partir de 20h30m (horário de Brasília), e o Combate.com acompanha tudo em Tempo Real. O site também transmite ao vivo a primeira luta do card, entre os moscas (até 57kg) José Maria "No Chance" e Dustin Ortiz. A pesagem ocorre na sexta e será transmitida ao vivo pelo canal Combate e pelo Combate.com a partir de 16h.
UFC Fight Night 32: Belfort x Henderson
9 de novembro, em Goiânia
CARD PRINCIPAL
Vitor Belfort x Dan Henderson
Cezar Mutante x Daniel Sarafian
Rafael Feijão x Igor Pokrajac
Paulo Thiago x Brandon Thatch
Santiago Ponzinibbio x Ryan LaFlare
Rony Jason x Jeremy Stephens
CARD PRELIMINAR
Godofredo Pepey x Sam Sicilia
Thiago Bodão x Omari Akhmedov
Thiago Tavares x Justin Salas
Adriano Martins x Daron Cruickshank
José Maria No Chance x Dustin Ortiz

Pacotão: Vettel brincalhão, Alonso na maca, Massa na bronca e Kimi rebelde

Alemão domina GP de Abu Dhabi e tira onda com 'zerinhos' e imitação de Raikkonen. Espanhol precisa passar por exames e brasileiro se irrita com erro de tática da Ferrari

Por Abu Dhabi, Emirados Árabes
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Sebastian Vettel estava cheio de graça no GP de Abu Dhabi (Foto: Reuters)Sebastian Vettel estava cheio de graça no GP de Abu Dhabi (Foto: Reuters)
Desde que a Fórmula 1 voltou das férias de agosto, foram sete corridas e um fato em comum: Sebastian Vettel venceu todas. E depois que Lewis Hamilton sugeriu que a soberania do alemão da RBR poderia afastar os fãs, o tetracampeão parece ter ficado “preocupado” e resolveu dar um sabor diferente aos domingos, estendendo seus shows para além da linha de chegada. Foi um espetáculo completo no GP de Abu Dhabi: vitória incontestável, com direito a novos “zerinhos”, como na Índia, e uma impagável imitação de Kimi Raikkonen pelo rádio. E por falar em “preocupação”, com dores nas costas, Fernando Alonso precisou passar em um hospital após sair da prova. Já Felipe Massa e Kimi Raikkonen não tiveram motivos para se preocupar, mas sim para se irritar. Enquanto o brasileiro criticou uma opção da Ferrari no segundo pit stop, o finlandês chegou a ameaçar não correr as últimas provas do ano em razão de salários atrasados e, para piorar, ainda bateu na largada.
Confira os destaques positivos e negativos do GP de Abu Dhabi:
Header_O-Cara_690px (Foto: ARTE ESPORTE)

Foi mais uma atuação para não deixar margem de dúvidas que Sebastian Vettel é “O Cara” da Fórmula 1 atual. Largando em segundo, precisou de apenas alguns metros para superar seu companheiro de RBR, Mark Webber. O que se viu na sequência no cair da noite em Yas Marina foi mais um implacável baile do alemão. Com um ritmo enlouquecedor, ele colocou dez segundos de vantagem sobre o resto do pelotão. No fim cruzou a linha de chegada a “eternos” trinta segundos de seu parceiro de time, provando que sua soberania não é apenas por ter uma máquina nas mãos. E falando em "mãos", o tetracampeão deixou sua marca no "hall da fama" do circuito:
sebastian vettel rbr gp de Abu Dhabi calçada da fama (Foto: Agência EFE)Sebastian Vettel põe as mãos no hall da fama de Yas Marina (Foto: Agência EFE)

Header_Holofotes_690px (Foto: arte esporte)

Vettel estava, definitivamente, inspirado em Abu Dhabi. Após dar mais um show na pista, resolveu repetir os “zerinhos” que fez quando comemorou o tetra na Índia. Pelo rádio, a equipe o chamava desesperadamente para os boxes, já que na corrida anterior, a quebra de protocolo havia rendido uma reprimenda ao piloto e uma multa de 25 mil euros à equipe. Espirituoso, o alemão resgatou uma folclórica frase do amigo Kimi Raikkonen. Confira o diálogo:
Engenheiro: "Calculei agora. São 125 mil dólares".
Christian Horner, chefe da RBR: "E, aliás, você pode pagar por essa."
Engenheiro: "E Sebastian, você precisa trazer o carro de volta, OK? Traga o carro de volta para o pit lane, por favor. OK, Sebastian, desculpe por ficar no seu pé, mas, para ser claro, você precisa trazer o carro de volta para casa, OK, para os boxes."
Vettel: "Deixe-me fazer uma citação: sim, sim, sim, sim... Eu sei o que estou fazendo!"
E o alemão realmente sabia bem o que estava fazendo. Ao executar os “zerinhos” antes de completar a volta de desaceleração, em uma área de escape, e levar o carro de volta ao parque fechado, Vettel não deu margem para qualquer punição. Diferentemente do GP da Índia, quando largou o carro na reta principal após ter feito os “zerinhos” e voltou a pé para os boxes.
- Tecnicamente, não quebrei nenhuma regra desta vez, porque eu trouxe o carro de volta. Só espero que com o litro de combustível para análise, pois queimei alguns lá. Na semana passada eu deixei o carro no meio da pista. Que eu me lembre, este foi o grande problema – explicou após a corrida.
Header_Numeros_690px (Foto: arte esporte)

Com mais uma vitória, a sétima seguida, Vettel igualou o feito de seu ídolo e compatriota Michael Schumacher em 2004. Daqui a duas semanas, no GP dos EUA, o alemão tem a chance de superar a marca. E se vencer em Austin, terá mais duas marcas a igualar no encerramento da temporada, dia 24 de novembro, no Brasil: as nove vitórias de Alberto Ascari entre os GPs da Bélgica de 1952 e 1953 (que se tornariam sete, caso seja levado em conta o GP de Indianápolis de 53, disputado apenas por pilotos americanos) e os 13 triunfos em uma mesma temporada, façanha alcançada por Schumi em 2004.
Header_Mico_690px.png (Foto: ARTE ESPORTE)

Definitivamente, Mark Webber e “uma boa largada” não combinam em uma mesma frase. Independentemente da posição em que o australiano parta, é quase certo de que seu início de prova será sofrido. E não seria diferente no GP de Abu Dhabi. Apesar da volta excelente que o veterano executou no sábado para garantir a pole, a largada de Webber deixou a desejar. Assim que as luzes vermelhas apagaram, Mark viu Vettel pular a sua frente e, de lambuja, Nico Rosberg também lhe tomou a posição. Durante a prova, Webber manteve um bom ritmo e conseguiu retomar ao segundo lugar de Rosberg, mantendo-o até a bandeirada. Após a corrida, Webber afirmou que não conseguiria levar a melhor sobre Vettel mesmo se conseguisse manter a ponta na largada: “Ele estava em outro planeta”.
Header_Sai_da_Frente_690px (Foto: ARTE ESPORTE)

A dez voltas do fim, Alonso fazia seu segundo pit stop e, ao deixar os boxes, saiu lado a lado de Jean-Eric Vergne. Para evitar o choque e completar a ultrapassagem, o espanhol jogou o carro para fora da pista, mas ao passar por cima de uma zebra quando desviava da STR do francês, o carro do asturiano deu uma leve decolada. Por se tratar de uma alta velocidade, foi o suficiente para gerar um impacto de intensidade equivalente a 28 vezes a força da gravidade. Com dores nas costas, o espanhol seguiu para um hospital da região onde foi submetido a exames médicos de precaução:
- Ainda tenho todos os meus dentes no lugar - brincou - Minhas costas, obviamente, estão doendo um pouco. Foi uma grande pancada mesmo, mas estarei OK para Austin, com certeza.
Fernando Alonso atendimento médico GP de Abu Dhabi (Foto: EFE)Fernando Alonso atendimento médico GP de Abu Dhabi (Foto: EFE)



Header_MomentoChave_690px (Foto: arte esporte)

Felipe Massa chegou em oitavo, mas acredita que poderia ter ido mais além. Ele se mostrou surpreso com a opção da Ferrari em escolher os pneus médios (mais resistentes, porém menos velozes que os macios) para seu segundo pit stop, que ainda acabou sendo lento em razão da demora na fixação da roda dianteira esquerda. O brasileiro criticou a decisão da equipe, que classificou como “erro”, e afirmou que, se não fosse esse problema, teria chegado entre os cinco primeiros com tranquilidade. Massa lembra que deu 19 voltas com os compostos macios no começo da prova e, portanto, não seria difícil repetir isso no fim, sendo capaz de ser veloz o suficiente para alcançar o quinto posto, posição que ocupava quando fez a primeira parada. Alonso, por exemplo, voltou à sua frente após a segunda parada e, com os pneus macios, pôde passar Lewis e Di Resta, e chegar em quinto.
felipe massa fernando alonso ferrari gp de Abu Dhabi (Foto: Agência AP)Felipe Massa estava em quinto, mas com tática equivocada da Ferrari acabou em oitavo (Foto: Agência AP)

Header_Polemica_690px (Foto: ARTE ESPORTE)

A polêmica do GP de Abu Dhabi ficou por conta do atrito entre Kimi Raikkonen e sua equipe, a Lotus. Ainda na quinta-feira, dia de compromissos com a imprensa e patrocinadores, o “Homem de Gelo” não deu sinal de vida no circuito de Yas Marina. O motivo seria o não recebimento de “um euro sequer” em 2013 por parte do time de Enstone. Com uma dívida aproximada de 17,15 milhões de euros (cerca de R$ 52 milhões), o finlandês deu as caras no dia seguinte e soltou o verbo contra a equipe, ameaçando não participar das últimas provas. A tática parece ter dado certo, já que piloto e time chegaram a um acordo. Só que Kimi poderia ter até ficado em casa neste fim de semana. No sábado, fez o quinto tempo do treino, mas foi desclassificado por irregularidades em seu carro e precisou começar a corrida em último. E, na largada, chocou-se com a Caterham de Charles Pic, quebrou a suspensão do carro e abandonou a prova ainda na primeira curva. Que fase!
Header_Superacao_690px (Foto: ARTE ESPORTE)
Paul di Resta foi uma das surpresas da corrida ao levar ao sexto lugar sua Force India, equipe que caiu muito de rendimento após as mudanças dos tipos de pneus pela Pirelli durante a temporada. E curiosamente, foi com uma tática apostando na resistência dos compostos que o escocês conseguiu a façanha. Di Resta largou em 11º com pneus macios, fez apenas um pit stop, na 20ª volta, e completou mais 35 giros com os médios. Seu companheiro Adrian Sutil começou de médios, terminou de macios e também chegou na zona de pontuação, em décimo. Apenas a dupla da Force India arriscou a estratégia de apenas uma parada. Todos os demais pilotos fizeram dois pit stops.
Circuito de Yas Marina, palco do GP de Abu Dhabi (Foto: InfoEsporte)Circuito de Yas Marina, palco do GP de Abu Dhabi (Foto: InfoEsporte)

Pelé critica Seleção dos tempos de Mano e brinca com 'selinho' de Sheik

Ex-jogador diz que Felipão e Parreira conseguiram dar uma cara ao time canarinho. Após brincadeira de Luciano Huck, Rei relembra beijo de Emerson em amigo

Por São Paulo
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Pelé (Foto: João Gabriel)Pelé, em evento, ao lado de Bruno Senna e Oscar
(Foto: João Gabriel Rodrigues)
Uma das estrelas do evento em homenagem a Ayrton Senna, na Vila Olimpia, em São Paulo, Pelé não deixou de falar da seleção brasileira. Preocupado com o desempenho do Brasil na Copa do Mundo de 2014, o Rei do futebol admitiu que ficou assustado com o início do trabalho do time canarinho sob a batuta de Mano Menezes. De acordo com o tricampeão do mundo (1958, 1962 e 1970), com o antigo comandante, a equipe não conseguiu formar uma base sólida em pouco mais de dois anos de trabalho.
- A Seleção assustou um pouco no início.  Eu não quero fazer nenhuma comparação entre os técnicos. Mano ficou dois anos com Seleção e não fez uma base. Os melhores jogadores da Europa hoje são brasileiros. Ele trocava a cada jogo, fazia um monte de experiências. Isso prejudicou muito o Brasil - criticou.
Por outro lado, o ex-jogador se mostrou animado com o trabalho realizado por Luiz Felipe Scolari e Carlos Alberto Parreira, que assumiram o comando da Seleção no fim do ano passado e conquistaram a Copa das Confederações em 2013.
- Parreira e Felipão falaram: "vamos montar base para a Copa das Confederações". Deu para acertar o time e acalmou um pouco. Temos dez meses para continuar com a base. 
Pelé afirmou ainda que, em 2013, o melhor ataque da seleção brasileira é a defesa.
- Nesse ano, esta sendo inverso. O Brasil sempre teve os melhores atacantes. Agora, a melhor defesa. Em 1950, eu vi meu pai chorando porque o Brasil perdeu a Copa. Aquilo ficou na minha cabeça. E eu falei que ia ganhar uma Copa. E Deus me deu três. Meu filho, que esta no Santos, o Joshua, disse pelo amor de Deus, meu pai... Não quero ver meu filho chorar porque o Brasil perdeu a Copa.
diego costa
Pelé afirmou ainda que a decisão de Diego Costa, que optou por defender a Espanha, deve ser respeitada. 
- Eu acho que tem de respeitar a decisão dele. Ele tentou explicar que não tinha sido prestigiado antes e tomou a decisão. Eu, não posso nem fazer a comparação, quando a gente esta fora, não tem condição de saber. Ele teve coragem. Pelo menos mostrou isso. Eu entendo que ele teve coragem de assumir isso.
O Rei foi além.
- Patriotismo. Nos, que somos brasileiros, que estamos aqui, achamos que ele deveria jogar pela Seleção. Mas tem o outro lado. Ele era mais um jogador que defenderia a seleção, não se sabe nem se seria titular.
Neymar, Lucas e rivais da Seleção
 
O Rei afirmou ainda que Neymar pode entrar na disputa pela Bola de Ouro de melhor jogador do mundo. Porém, na opinião de Pelé, atletas que estão há mais tempo no futebol europeu levam vantagem na disputa. 
- Eu acho que o Neymar pode ser. Mas, pelo que a gente entende, são jogadores que estão há quatro ou cinco anos na briga.
Sobre o desempenho do jogador na Seleção, Pelé afirmou que o jogador é um dos mais talentosos do planeta na atualidade. 
- Se ele vai virar um ídolo ou não (na Copa), é difícil dizer. Neymar é um dos mais talentosos, mas não tinha experiência do Messi e Cristiano Ronaldo. Agora, com esses meses na Europa, vai ser muito bom para o Brasil.
Pelé comentou ainda a situação de Lucas Moura, do Paris Saint-Germain. O jogador viveu altos e baixos no clube francês e acabou não convocado por Felipão. 
- O Lucas, se estiver dentro do esquema, é útil. Mas é o Felipao quem precisa decidir. Ele pegou uma equipe diferente do que jogava aqui, essa adaptação é normal. Futebol tem altos e baixos.
O ex-jogador também apontou os principais adversários da Seleção na Copa. 
- Eu acho Alemanha é forte. Não se pode esquecer da Itália. Temos a Argentina. Mas, na Europa, a Alemanha e a Espanha.
Pelé brinca com selinho de Sheik
Durante o evento, o apresentador Luciano Huck, mestre de cerimônia da solenidade, brincou ao revelar que já dormiu com Pelé durante um voo para Angola. Bem humorado, o ex-jogador relembrou o "selinho" de Emerson Sheik, do Corinthians, em um amigo.
- Sheik andou beijando um cara. Agora vão falar que eu dormi com você (Luciano Huck). Fizemos uma viagem e viemos juntos no mesmo voo. Pensei que esse "safado" fosse falar coisa boa - brincou o Rei.

De careca a nagô, Guiñazu chama a atenção com novo visual

Volante argentino adota tranças enquanto se prepara para voltar ao time do Vasco após grave lesão muscular

Por Rio de Janeiro
138 comentários
No primeiro dia de trabalho após a vitória por 2 a 1 sobre o Coritiba, Guiñazu foi o destaque. Não necessariamente pelo que mostrou com os pés, mas com a cabeça. O volante argentino adotou um cabelo com tranças, mostrando um intenso contraste em comparação com sua tradicional careca.
Guinazu treino vasco (Foto: Gustavo Rotstein)Guiñazu e suas tranças no treino desta segunda-feira (Foto: Gustavo Rotstein)
Guiñazu acompanhou a delegação do Vasco em Macaé (RJ), no último sábado, e já havia chamado a atenção pelo novo visual. Nesta segunda, o volante apresentou as tranças em São Januário.
- Gosto não se discute, mas o cabelo do Guiñazu está horroroso - brincou o técnico Adilson Batista após a partida do último sábado.
Ainda se recuperando de uma grave lesão na coxa direita, sofrida no início de agosto, Guiñazu deve reforçar a equipe neste Campeonato Brasileiro. No entanto, o departamento médico do Vasco não determinou uma data para retorno.

De careca a nagô, Guiñazu chama a atenção com novo visual

Volante argentino adota tranças enquanto se prepara para voltar ao time do Vasco após grave lesão muscular

Por Rio de Janeiro
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No primeiro dia de trabalho após a vitória por 2 a 1 sobre o Coritiba, Guiñazu foi o destaque. Não necessariamente pelo que mostrou com os pés, mas com a cabeça. O volante argentino adotou um cabelo com tranças, mostrando um intenso contraste em comparação com sua tradicional careca.
Guinazu treino vasco (Foto: Gustavo Rotstein)Guiñazu e suas tranças no treino desta segunda-feira (Foto: Gustavo Rotstein)
Guiñazu acompanhou a delegação do Vasco em Macaé (RJ), no último sábado, e já havia chamado a atenção pelo novo visual. Nesta segunda, o volante apresentou as tranças em São Januário.
- Gosto não se discute, mas o cabelo do Guiñazu está horroroso - brincou o técnico Adilson Batista após a partida do último sábado.
Ainda se recuperando de uma grave lesão na coxa direita, sofrida no início de agosto, Guiñazu deve reforçar a equipe neste Campeonato Brasileiro. No entanto, o departamento médico do Vasco não determinou uma data para retorno.

A Paraíba está em festa. O título da Série D, obtido neste domingo pelo Botafogo-PB, foi o primeiro Campeonato Brasileiro (de qualquer divisão) conquistado pelo estado na história. É a 15ª unidade federativa do Brasil a ter o privilégio de atingir este êxito. O Nordeste já tinha faturado uma das principais competições nacionais com cinco estados diferentes. Alagoas, Piauí e Sergipe são os únicos representantes da região que ainda não tiveram o gostinho de levantar um caneco de tamanha importância. 
Botafogo-PB, Juventude, Série D, Paraíba, João Pessoa
















O Nordeste ainda tem boa chance de conquistar a Série C deste ano. Santa Cruz-PE e Sampaio Corrêa-MA estão na semifinal e seguem na briga pelo título. Mas ainda têm como concorrentes o Luverdense-MT e o Vila Nova-GO, respectivamente. O Sampaio tem inclusive a peculiaridade de ser o único clube brasileiro que conquistou três divisões diferentes: B, C e D.

Este ano a Série D completou a sua quinta edição. Curiosamente, cinco estados diferentes ficaram com o troféu: Pará (São Raimundo), Ceará (Guarany de Sobral), Minas Gerais (Tupi), Maranhão (Sampaio Corrêa) e Paraíba (Botafogo).

Minas Gerais, o estado campeão de tudo

A Federação Mineira é a única que tem representantes campeões em todas as divisões. Atlético-MG e Cruzeiro faturaram a Série A. O Galo também conquistou a Série B, assim como América-MG, Uberlândia e Villa Nova. O Coelho levou a taça da Série C em 2009. Por fim, o Tupi sagrou-se campeão brasileiro da Série D em 2011.

Veja o mapa do Brasil marcado com os títulos nacionais por estado:

INFO numerólogos Títulos Brasil

Zé Roberto reúne quase 3 mil jovens em igreja em Porto Alegre; veja fotos

Meia do Grêmio falou com fiéis na última sexta-feira na capital gaúcha sobre sua história de vida. 'Mesmo com a reserva, ele está em paz', diz pastor

Por Porto Alegre
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Se falta espaço a Zé Roberto no time do Grêmio, o mesmo não ocorre perantes os jovens. A convite da Igreja Evangélica Encontros de Fé, o meia tricolor reuniu quase 3 mil pessoas num encontro para levar lições de sua carreira, de superação e, sobretudo, de fé, na zona norte de Porto Alegre. Só as fotos já comprovariam o que o depoimento de Isaias Figueiró, pastor presidente da igreja, relata: as palavras do jogador arrebataram a todos.
zé roberto igreja culto grêmio (Foto: Tomaz Sehn/ Igreja Encontros de Fé)Zé Roberto discursa para jovens em igreja (Foto: Tomaz Sehn/ Igreja Encontros de Fé)
Foram cerca de 40 minutos de palestra, que teve, além de um resgate das dificuldades, da infância humilde até o estrelato na Europa, muita oração. O encontro ocorreu na última sexta-feira, antes de Zé Roberto volta a jogar após seis partidas, no 0 a 0 com o Bahia. E, na igreja, também falou do Grêmio.
- Ele colocou que tem muita satisfação, ainda com 40 anos, de ter saúde e poder contribuir para um time de grande expressão. Mesmo com a reserva, ele está em paz - garante Figueiró. - Foi um evento especial. Ele é um vencedor.
Zé agradou a todos, era ouvido por gremistas e colorados. Convidou, inclusive, os presentes a cantar. O meia costuma visitar insituições e conversar com jovens. Em abril deste ano, bateu papo com crianças de uma escola. A Igreja Evangélica Encontros de Fé também já chamou outros nomes ilustres, como Clemer, que discursou para 500 pessoas.
Agora, o foco é o campo. Provavelmente na reserva, Zé tentará com os demais companheiros a classificação tricolor à Copa do Brasil. Na quarta, a partir de 21h50m, precisa fazer 2 a 0 no Atlético-PR para chegar à final.
zé roberto igreja culto grêmio (Foto: Tomaz Sehn/ Igreja Encontros de Fé)Zé em encontro com jovens na igreja (Foto: Tomaz Sehn/ Igreja Encontros de Fé)
zé roberto igreja culto grêmio (Foto: Tomaz Sehn/ Igreja Encontros de Fé)Mais de 3 mil jovens escutam Zé em igreja (Foto: Tomaz Sehn/ Igreja Encontros de Fé)

Dedé lembra de doença da irmã e
se emociona no 'Bem, Amigos!'

Zagueiro cita momento difícil no Cruzeiro, quando lidou com problema de saúde na família. Jogador deu a volta por cima após erro contra o Fla

Por São Paulo
Comente agora
No “Bem, Amigos!” desta segunda-feira, o zagueiro Dedé, do Cruzeiro, foi pego de surpresa logo no início do programa, com depoimentos do irmão Gleidson, da mãe Maria Helena, da noiva Patrícia e do amigo Ruan Japa. Mas foi a história da irmã Mariana, de 15 anos, que não apareceu entre os depoimentos, que levou Dedé às lágrimas. Ao ser citado o período difícil no clube mineiro, tendo que lidar com fortes críticas após seguidas falhas, o jogador voltou a falar sobre o problema de saúde da irmã, que o deixou desestabilizado à época.
- Tive esse momento transtornado no Cruzeiro porque, extracampo, minha irmã teve encefalite e foi brabo. Fui jogar contra o Botafogo e dei sorte que o jogo foi em Volta Redonda (onde mora sua família). Eu que dou toda a assistência lá em casa, quando não estou a dificuldade aumenta. Estava com minha noiva no quarto, conversando com ela, e minha mãe deu um grito falando que minha irmã estava estranha, com dificuldades de reconhecer as coisas. Decidimos levá-la para o hospital e ela já chegou lá em coma. Nesse período teve o jogo do Corinthians, que ganhamos de 1 a 0, e eu voava em campo, ficava olhando para o céu. Depois teve o jogo com o Inter, direto isso, uma semana. Quando estou parado lembro da cena da minha irmã encostando em mim e não me reconhecendo. Foi a pior coisa que vivi na vida - disse Dedé em meio às lágrimas.
Dedé no Bem Amigos (Foto: Reprodução/ SporTV)Dedé foi às lágrimas no "Bem, Amigos!" ao relembrar problema com a irmã (Foto: Reprodução/ SporTV)
O problema aconteceu no início de junho. A partida contra o Botafogo, citada pelo defensor, foi no dia 1°. Logo no dia 5 aconteceu o jogo com o Corinthians e, no dia 8, o duelo com o Inter. Nesses três jogos, a Raposa somou quatro pontos. A partir de então, com o início da Copa das Confederações, o jogador ganhou alguns dias de folga para ajudar a família em Volta Redonda. À época, Dedé teve inclusive alguns dias a mais de folga que os companheiros, de quem ganhou muito apoio também.
- Eles ficaram sabendo (do problema), foi no recesso da Copa das Confederações e pedi uma folga maior, tivemos folga até uma quarta-feira e pedi para ficar a semana toda para ajudar a minha mãe. Eles me deram bastante força. Foi nesse período que minha irmã se recuperou. O pessoal me apoiou bastante nesse momento. E hoje ela está bem, graças a Deus - disse, aliviado.
Dedé jogo amistoso Brasil e Zâmbia (Foto: Mowa Press)Dedé marcou pela seleção brasileira no amistoso
contra a Zâmbia (Foto: Mowa Press)
Dedé voltou a jogar após a Copa das Confederações, mas o problema com a irmã ainda demorou a sair da cabeça do jogador. A falha diante do Flamengo, no jogo de ida das oitavas da Copa do Brasil, que culminou no gol rubro-negro na derrota por 2 a 1 para o time mineiro, foi a gota d’água. Ali, o zagueiro viu que precisava mudar.
- Para passar disso tive que segurar um mês ajudando minha mãe. Eram várias funções que tinha que fazer que estavam me atrapalhando, e até que chegou no ponto das críticas, quando comecei a pensar um pouco mais. Consegui dar a volta por cima num erro meu, prestei atenção e vi que minha irmã estava 100%, e graças a Deus consegui voltar a ajudar o Cruzeiro - destacou Dedé.
Agora, além de ajudar o Cruzeiro a se aproximar cada vez mais do título do Campeonato Brasileiro, Dedé ainda sonha com uma vaga na Copa do Mundo de 2014, no Brasil. No amistoso contra a Zâmbia, em outubro, o zagueiro marcou um gol e deu um passo importante para estar entre os convocados.

Análise: fator Maldini faz Fla superar
o Flu no duelo das improvisações

Rafinha faz papel de Paulinho e frustra inspiração de Luxa no italiano ao escalar Anderson. Frauches, na mesma situação, se sai bem com desarmes e boa cobertura

Por Rio de Janeiro
100 comentários
Aos olhos mais distraídos, a vitória por 1 a 0 do Flamengo sobre o Fluminense, no Maracanã, pode ter sido culpa da fase distinta de ambos, da eficiência de quem teve menos a bola ou até no acaso do lance fortuito entre Hernane e Gum, que terminou com gol contra do zagueiro aos 44 minutos do segundo tempo. Pode ser. Com mais presença ofensiva, o Tricolor tentou se impor sobre o rival, determinado a cumprir seu plano tático de contragolpes. Mas um pequeno duelo de improvisações, no fim das contas, contribuiu - e muito - para o resultado do clássico. Sem laterais-esquerdos, os técnicos escolheram zagueiros para a função, e Jayme de Almeida superou o amigo Vanderlei Luxemburgo, mais uma vez com uma alternativa de sucesso na ponta (confira no vídeo a sequência das jogadas).
Na ausência de Paulinho, que vem sendo o terror das defesas pelo lado esquerdo, Rafinha assumiu o papel e transformou a atuação de Anderson num pesadelo. Antes de a bola rolar, Luxa citou a inspiração no italiano Paolo Maldini, deslocado de setor até em sua seleção. O problema é que, na versão das Laranjeiras, a falta de treino, cobertura e técnica colocaram tudo a perder. Frequentemente, o franzino camisa 7 tabelava com Digão e Carlos Eduardo cheio de espaço.
Do outro lado, Frauches viveu a mesma situação. Mas o Flu não foi capaz de aproveitar. Apesar de irregular, o zagueiro do Fla roubou quatro bolas e, apoiado atrás por Gabriel, Amaral e eventualmente Gonzalez, pôde ir ao ataque, onde deu dois passes que quase acabaram em gol. Destacado para explorar essa mudança, Biro Biro não foi tão efetivo. Ora ficava preso na linha de lado, ora afunilava para o meio. No caso tricolor, até Rafael Sobis deu bronca e surgiu para dar dois carrinhos que evitaram penetrações perigosas. Não à toa, a vitória saiu por aquele flanco.

Análise Tática Fla x Flu Novo (Foto: Editoria de Arte)<b>Diferentemente do Flu (no vídeo), o Fla reforça a marcação na esquerda, evitando que Biro Biro tenha espaço para receber várias vezes. Ele está preso na lateral, envolto por mais rivais do que companheiros (Foto: Editoria de Arte)

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Falta de referência exige chutes

Para compensar a falta de um armador nato - Felipe e Wagner estavam fora de ação -, Luxa formou sua linha de frente com três jogadores. Samuel seria o homem da referência, mas flutuou demais no entorno da área e, quando esteve perto do gol, não concluiu nenhuma vez. Apagado e bem marcado, ele fez com que os chutes de longe fossem a saída. Das 18 tentativas tricolores no total, 11 foram assim, mas poucas acertaram o alvo (confira o vídeo). O último passe vinha principalmente dos pés de Diguinho e de Jean, que atuou mais adiantado. Ou seja, sem a qualidade necessária.
Marcação fechada do Fla
Outro fator que chamou a atenção foi a disciplina rubro-negra. Além de Paulinho, também foram poupados Léo Moura, Chicão, Elias e André Santos - ultrapassando até o Tricolor em número de titulares não escalados. Com uma equipe que reconheceu suas limitações, Jayme evitou a marcação sob pressão e parece ter ordenado que seus pupilos estivessem sempre atrás da linha da bola, esperando o movimento do rival. Isso causou um congestionamento justamente do círculo central à sua intermediária, área em que o Flu tinha poucos atletas.
Assim, antes de fazer a jogada chegar às pontas - de preferência na direita -, a posse de bola era rifada pelos defensores em lançamentos imprecisos, depois de cerca de um minuto rodando sem arriscar um passe vertical (veja o vídeo). Nem mesmo as alterações feitas por Luxemburgo na etapa final surtiram efeito prático. Como Bruno pediu para sair, o cenário ficou ainda mais dramático. Rafinha entrou improvisado, não deu certo. Igor Julião consertou a substituição, melhorou um pouco o time, e Marcelinho fez sua estreia discreta, pelo menos mostrando mais atitude do que Samuel.
Análises rápidas
* Escolhido como capitão, Wallace teve bom desempenho em sua função e também se arriscou com sucesso ao ataque. Abrindo caminho no meio de campo do Flu, deu três arrancadadas, das quais duas foram paradas com faltas. O zagueiro, inclusive, foi quem mais sofreu faltas no Fla - ao lado de Rafinha e Hernane: três. E não cometeu nenhuma.

* Rafael Sobis foi disparado o jogador mais participativo do Fluminense. Muitas vezes o único lúcido. Recebeu duas faltas, finalizou quatro vezes e roubou três bolas. Incansável, esteve em todas as partes, mas, sem a inspiração dos demais, nem sempre foi capaz de criar perigo.
* O jogo teve 60 passes errados, reflexo do futebol de nível baixo apresentado por duas equipes desfiguradas. O Flu falhou 32 vezes, e Jean, improvisado na armação, cometeu seis. Foi o pior tricolor no quesito.

Lista relembra oito ‘Créus’ que deram polêmica nos gramados

Figueirense revive a dança e puxa a fila das comemorações que tiveram em Thiago Neves e Valdívia alguns de seus representantes. Confira outras

Por Rio de Janeiro
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A dança polêmica, criada por MC Créu e que foi febre em 2008, ganhou uma reprise na goleada do Figueirense sobre o Avaí, na última rodada da Série B do Brasileirão. Naquele ano, aliás, a coreografia caiu em desgraça e mereceu até orientação da Comissão Nacional de Arbitragem para punir jogadores que comemorassem dançando. Por isso, no embalo da euforia dos jogadores do Figueira, relembre as comemorações de Thiago Neves, Valdívia e outros:

1. AVAÍ 0 X 4 FIGUEIRENSE (BRASILEIRÃO SÉRIE B - 2013)
Talvez tenha sido uma resposta com cinco anos de atraso, é verdade, mas a comemoração enlouquecida dos jogadores do Figueira após a goleada sobre o rival Avaí ficou marcada. Em 2008, pelo Campeonato Catarinense, o Avaí fez a dança após vencer o clássico por 2 a 0. Naquela época, a comemoração acabou em confusão e fez com que a CBF ameaçasse proibir a coreografia. O jogo deste domingo, válido pela 33ª rodada da Série B do Brasileirão, não terminou em briga, ainda bem, mas ganhou destaque pela performance vigorosa dos jogadores do Figueirense, que até valeu para os envolvidos o apelido de “Gol, gol Boys”.
2. FIGUEIRENSE 0 X 2 AVAÍ (CAMPEONATO CATARINENSE – 2008)
A origem da perseguição ao “Créu” aconteceu neste jogo. Mesmo com a dança sendo executada pelos gramados do Brasil na época, foi por causa da pancadaria que aconteceu na partida que a Comissão de Arbitragem resolveu torcer o nariz para a comemoração. O então presidente da Comissão, Sérgio Corrêa da Silva, orientou os árbitros de competições organizadas pela CBF, naquele ano, a punirem os jogadores que tomassem atitudes do tipo após um gol. Sérgio Corrêa classificou a comemoração de obscena.
3. FLAMENGO 1 X 4 FLUMINENSE (CAMPEONATO CARIOCA - 2008)
Tudo bem que marcar três gols no Maracanã, em um dos clássicos de maior rivalidade do mundo, é para deixar qualquer um mesmo eufórico. Que o diga Thiago Neves que acabou marcado pelo episódio. Em 2008, o jogador, então no Tricolor, teve uma atuação de gala e comandou a goleada do Flu sobre o Flamengo. Thiago resolveu tirar onda e após fazer o seu segundo gol, que também foi o da virada, comemorou dançando o “Créu”. A dancinha ficou engasgada para os rubro-negros, que logo teriam sua vingança. O Fluminense seria eliminado da Taça Guanabara e o Flamengo terminaria campeão carioca.
4. BOTAFOGO 2 X 0 FLUMINENSE (CAMPEONATO CARIOCA – 2008)
Thiago Neves dançou contra o Flamengo e tinha prometido que se marcasse contra o Botafogo na semifinal da Taça Guanabara iria dançar de novo. Só que a provocação saiu pela culatra. O Botafogo acabou ganhando a partida e se classificando para a final do turno para enfrentar o Flamengo. Na comemoração dos gols, dança para todos os gostos: do “sambadinha” de Wellington Paulista ao “Créu” de Diguinho.

5. BOTAFOGO 1 X 2 FLAMENGO (CAMPEONATO CARIOCA – 2008)
O rival não era o alvo principal, mas depois da dança de Thiago Neves no Fla-Flu, os outros times que acabaram cruzando o caminho do Flamengo sofreram com o “Créu”. Primeiro foi o Vasco e depois, na decisão da Taça Guanabara daquele ano, o Botafogo acabou sendo vítima da zoação engasgada desde a derrota para o Flu. Os jogadores entraram na onda, mas euforia maior, claro, veio das arquibancadas com o título do primeiro turno do Carioca.
6. PALMEIRAS 1 X 1 RIO PRETO (CAMPEONATO PAULISTA – 2008)
Quem disse que o “Créu” era uma exclusividade de jogadores brasileiros? O chileno Valdívia arriscou a dança ao comemorar seu gol no empate em 1 a 1 com o Rio Preto, válido pela primeira fase do Paulistão de 2008. Para não fazer feio, "El Mago” não quis encarar a coreografia sozinho e chamou os companheiros de equipe para compor a performance. Mas alegria mesmo nem seria neste jogo. Ela viria ao final do campeonato, com o Palmeiras, então comandado por Vanderlei Luxemburgo, sagrando-se campeão paulista.
7. VASCO 0 X 1 RESENDE (CAMPEONATO CARIOCA – 2011)
Ele fez a sua fama em 2008, ao provocar o Flamengo após marcar um gol e fazer o gesto do chororô. Alexandro, então atacante do Resende, era torcedor declarado do Botafogo e não bobeou na hora de comemorar. Coisa, aliás, que ele gostava de fazer contra os times grandes do Rio. Depois de tentar a sorte em outros clubes, o atacante voltou ao Resende em 2011 e não perdeu sua mania de provocar o adversário. Autor do gol contra o Vasco, dentro de São Januário, logo na abertura da Taça Guanabara de 2011, o jogador não teve dúvidas na hora de comemorar: correu, parou perto da linha lateral, fez o “Créu” e enfureceu os vascaínos que estavam na arquibancada.
8. WOLFSBURG 3 X 0 ENERGIE COTTBUS (CAMPEONATO ALEMÃO – 2008)
A febre do “Créu” atravessou fronteiras e deu o ar de sua graça na badalada Bundesliga. Na época, o time do Wolfsburg era recheado de brasileiros que fizeram questão de apresentar aos alemães a nova forma de comemoração que tomava conta dos gramados no Brasil. Após um de seus gols, Marcelinho Paraíba, ao lado de Josué e Grafite, não se acanhou, virou para a arquibancada e dançou o “Créu” com toda a vontade!
Grafite, Marcelinho Paraíba e Josué dançam o créu no jogo contra o Cottbus (Foto: Agência EFE)Grafite, Marcelinho Paraíba e Josué dançam o créu no jogo contra o Cottbus (Foto: Agência EFE)

Lembra Dele? Léo Rocha, aposentado após cavadinha, dá conselhos a Pato

Dispensado por perder pênalti na Copa do Brasil 2012, ex-meia reclama de 'injustiças do futebol', encerra carreira aos 28 anos, mas aposta em volta por cima de corintiano

Por Rio de Janeiro
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Um pênalti, uma cavadinha errada e a eliminação na Copa do Brasil. O roteiro mais recente desse filme traz Alexandre Pato como vilão na queda do Corinthians diante do Grêmio, há duas semanas. Mas outros já passaram por esse papel num enredo que nem sempre reserva um final feliz nos gramados. Um ano e cinco meses após enfrentar a mesma situação pelo Treze, da Paraíba, derrotado nas penalidade por 3 a 2 para o Botafogo (veja a cobrança derradeira no vídeo ao lado), Léo Rocha pendurou as chuteiras precocemente, aos 28 anos. Apontado como culpado na época e dispensado pelo clube ainda no vestiário do Engenhão, o ex-meia se viu vítima do que chama de "injustiças do futebol" e admitiu que o episódio contribuiu para a sua aposentadoria.

- Influenciou um pouco. Não era conhecido aqui, e aconteceu aquilo. Atrapalhou um pouco para conseguir time na época. Mas já vinha falando em parar de jogar. Vejo muita injustiça no futebol. No Treze, não fui o único a perder, houve outros dois jogadores, mas assumi a responsabilidade. Tenho 28 anos, dava para jogar até uns 35. Mas é difícil ser reconhecido no Brasil. Fiquei por causa da cavadinha, não pelo meu futebol. Tive propostas para voltar de Macaé, Goytacaz e Friburguense, mas senti vontade de parar há uns três meses. Pendurei a chuteira mesmo. Agora quero ficar só com a minha família - afirmou o agora aposentado jogador, convicto de que jamais se arrependeu de sua cobrança defendida por Jefferson.

ex-jogador Léo Rocha (Foto: Arquivo Pessoal)Ex-jogador Léo Rocha em pelada com amigos
(Foto: Arquivo Pessoal)
- Não me arrependi e nem me arrependo. Era a minha forma de bater. Se vai no meio, é gol, mas foi muito devagarzinho e do lado dele.

Foi o último pênalti da carreira de Léo Rocha, que após sair do Treze teve rápidas passagens por ASA, Olaria e Inter Baku (Azerbaijão). Segundo ele, alguns treinadores chegaram a vetá-lo de ir para a marca da cal. Mas o ex-meia garante que não bateu novamente por não ter tido pênalti enquanto esteve em campo desde então. Agora, a cavadinha só aparece no futebol entre amigos, mesmo assim com moderação.

- Toda pelada que vou jogar, é só me verem que falam: "Olha, vai ter pênalti aí para você bater de cavadinha". O pessoal faz a farra. Agora tenho que bater no canto, porque já sabem. Mas quando o goleiro menos esperar, vou bater de novo de cavadinha - brincou.
Toda pelada que vou jogar, é só me verem que falam: "Olha, vai ter pênalti aí para você bater de cavadinha".
Léo Rocha
Evangélico, Léo Rocha encontrou na religião a força para superar a frustração com o futebol. Hoje ele vive com o investimento de um táxi no Rio de Janeiro e com o dinheiro da venda de queijo e de campeonatos amadores em Valão do Barro, distrito de São Sebastião do Alto, interior do estado fluminense, onde mora com a esposa Patrícia e a filha Isabella, de três anos.

- Esquecer aquele pênalti, não vai ter como, mas já vejo como um momento ruim que passou, como aprendizado de vida. Já levo até como brincadeira. Hoje trabalho para Deus, ajudo na igreja, vendo meu queijinho, pessoal dá um dinheirinho para jogar o campeonato... Aqui o custo de vida é barato. Consegui investir o pouco que ganhei, e é o que me dá a renda suficiente para viver. Tenho uma casa na cidade e um sítio. Aqui estou com a família e com os amigos. Não tem dinheiro que pague isso.
ex-jogador Léo Rocha (Foto: Arquivo Pessoal)Léo Rocha, agora aposentado, quer cuidar mais da família (Foto: Arquivo Pessoal)

Conselhos a Pato

Desde que viu sua cavadinha parar nas mãos de Dida, Alexandre Pato virou alvo de críticas e protestos da torcida do Corinthians. De lá para cá, o atacante entrou apenas no segundo tempo das partidas contra Santos e Vitória e não fez gols. De longe, Léo Rocha se viu na pele do corintiano ao assistir na televisão uma comparação com a própria cavadinha, um ano antes. O fato de um jogador famoso e da Seleção também passar por este tipo de situação serviu de alívio ao ex-meia, que pediu paciência ao antigo companheiro de profissão para conseguir dar a volta por cima.

- O futebol é bom por causa disso: todo mundo passa pelas mesmas emoções, seja de time grande ou pequeno. Isso me acalmou um pouco mais. Para mim, o mais difícil foi o desânimo e a tristeza, porque caiu tudo nas minhas costas. Deus me ajudou a superar, e o Pato vai superar também. A pressão do Corinthians é bem mais forte, imagino que esteja muito grande para ele. Mas precisa ter calma, paciência, não tem que ficar nervoso, perder a cabeça com ninguém. O próximo jogo em que ele puder jogar bem, fazer gol, a torcida esquece, porque vive de momento. A torcida não teria que me respeitar muito, mas para o Pato é outra coisa, é um jogador consagrado, merece respeito. Ele não quis menosprezar ninguém, foi a forma que bateu. Se a bola tivesse entrado, a torcida estaria idolatrando o Pato. O futebol tem esses momentos, e para ele é mais fácil passar por cima disso, porque está em atividade. Para mim, que não vou jogar mais, fica difícil fazer os torcedores esquecerem - lamentou.
Apesar das comparações entre as duas cavadinhas, Léo Rocha explica que a semelhança entre os dois lances, além do insucesso, foi só a intenção. O ex-jogador dá força para Pato assumir a responsabilidade no próximo pênalti a favor do Corinthians, mas diz que, se fosse ele, pensaria duas vezes antes de repetir o estilo de cobrança.

- Foi totalmente diferente a forma de bater. Cada jogador tem o seu jeito, ninguém é igual. A ideia era a mesma, bater no meio para o goleiro sair para o lado. Mas a cobrança dele caiu antes, e o Dida pegou quase no chão. Se tiver o próximo pênalti, depende da personalidade dele. Se fosse eu, bateria de novo, só não sei se de cavadinha (risos).

Ferida aberta com Jefferson

Além do pênalti perdido, uma lembrança desagradável não sai da memória de Léo Rocha. Em cada comentário sobre o assunto, o ex-meia revela a mágoa que ficou de Jefferson. Após defender a cobrança, o goleiro do Botafogo correu em direção ao então jogador do Treze, apontou o dedo e deu uma bronca. Sem querer revelar as palavras do arqueiro, Léo o criticou e comparou a sua reação com a de Dida, do Grêmio.

- Só fiquei um pouco triste pela atitude do Jefferson. O Dida você vê, mil vezes mais rodado, não falou um "a" com o Pato. Não tinha necessidade de falar o que ele falou comigo. O próprio jogador do time dele (Loco Abreu) batia assim, e ele nunca falou nada. O Djalminha batia assim sempre, ninguém cobra para menosprezar, apenas pensa que o goleiro vai cair no canto. Não sei porque ele falou essas besteiras comigo. É porque sou evangélico, calmo, senão...

Jefferson intimida o cabisbaixo Léo Rocha após pegar cobrança (Foto: Fernando Soutello/AGIF)Jefferson intimida o cabisbaixo Léo Rocha após pegar cobrança (Foto: Fernando Soutello/AGIF)


Bronca com o Treze

leo rocha treze paraíba (Foto: Thales Soares/GLOBOESPORTE.COM)Léo Rocha discute com presidente do Treze
(Foto: Thales Soares)
Além da mágoa com Jefferson, Léo Rocha carregou de sua carreira uma outra com o Treze por conta da conturbada dispensa do ex-jogador, que foi interpelado na saída de campo pelo preparador de goleiros Júlio Aranha e, em um dos corredores do Engenhão, quase foi agredido por Gil Baiano, gerente de futebol do clube paraibano - o dirigente negou o fato à época. Mas a bronca de Léo vai além deste episódio, segundo o ex-jogador.

- O Treze faltou muito com a palavra. Eles me chamaram para assinar contrato para o Campeonato Paraibano por três meses, depois do Estadual me chamaram para assinar por um ano, e aconteceu aquilo. Não me pagaram até hoje a multa rescisória, falam que não têm dinheiro. É um clube muito baixo mesmo, primeiro porque não teria que me dispensar por algo que acontece com qualquer jogador, e segundo porque não cumpre os papéis contratuais. Era uma multa de cento e poucos mil, e não me deram um real. Fiquei muito triste, me ajudou a desanimar - revelou Léo, que não tentou buscar seus direitos na Justiça.

- Já pensei (na possibilidade), mas assinei a rescisão e ficou só de boca (a multa). Deixei para lá, porque Deus vai dar em dobro.