segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Vasco entra nesta terça com ação para levar pontos de jogo de Joinville

Presidente Roberto Dinamite assina recurso, e diretoria decide ir ao STJD para
evitar queda. Vice de futebol diz que árbitro foi pressionado a reiniciar a partida

Por Rio de Janeiro
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Roberto Dinamite coletiva do Vasco  (Foto: Luiz Ackermann / Agência O Globo)Roberto Dinamite deu sinal verde para a investida
ao STJD (Foto: Luiz Ackermann / Agência O Globo)
O que era um estudo virou um recurso, e na tarde desta segunda-feira, poucas horas depois de chegar de Joinville, a diretoria do Vasco decidiu entrar com ação no Superior Tribunal de Justiça Desportiva para ganhar os pontos da partida contra o Atlético-PR. Com a bola rolando, o clube paranaense ganhou por 5 a 1. A partida, no entanto, ficou paralisada por mais de 70 minutos, acima do limite máximo permitido para adiamento ou suspensão, segundo Regulamento Geral de Competições da Confederação Brasileira de Futebol – o prazo das diretrizes da CBF fala em 30 minutos de paralisação e mais 30 de acréscimo. O Vasco vai tentar provar que o clube causador da paralisação – no caso, o Atlético-PR – era responsável pela segurança do jogo. Sendo assim, seria declarado perdedor pelo placar de 3 a 0.
O vice-presidente de futebol do Vasco, Ercolino de Luca, confirmou que o recurso vascaíno será apresentado nesta terça-feira no tribunal desportivo.
– Vamos tentar entrar com o recurso. Está dentro da lei, do artigo que diz o limite para acréscimo. O clube tentou que a partida não reiniciasse, mas o árbitro foi pressionado a continuar o jogo – diz o dirigente, referindo-se a ações de dirigentes do Atlético-PR e da CBF. – Ele não queria voltar com a partida. Disse que poderia ser responsabilizado pelo que acontecesse.
O diretor jurídico do Vasco, Gustavo Pinheiro, aguardou apenas o retorno do presidente Roberto Dinamite de Curitiba, e a estratégia foi aprovada depois de poucos telefonemas entre a cúpula do futebol. O mandatário vascaíno assinou o recurso, e o clube entra nesta terça-feira com a ação no STJD, ainda dentro do prazo de 48 horas após a partida.
No artigo 19 do regulamento de competições da CBF, entre os motivos previstos para uma partida ser adiada, interrompida ou suspensa estão: "falta de garantia", "conflitos ou distúrbios graves, no campo ou no estádio", "procedimento contrário à disciplina por parte dos componentes do clubes e/ou de suas torcidas" e ainda "ocorrência extraordinária que represente uma situação de comoção incompatível com a realização ou continuidade da partida". No parágrafo único, as diretrizes da CBF preveem que o jogo interrompido pode ser suspenso se a causa da paralisação não acabar em 30 minutos, com possibilidade de acréscimo de mais 30 minutos, caso o árbitro entenda que o motivo da paralisação será resolvido.
A partida entre Atlético-PR e Vasco foi paralisada aos 17 minutos do primeiro tempo, quando o time carioca perdia por 1 a 0. A briga entre torcidas organizadas na arquibancada e os atendimentos de feridos paralisaram o jogo por 73 minutos, diz o árbitro na súmula da partida. Treze minutos a mais do que o previsto no regulamento da competição. O texto diz que o árbitro pode, "a seu critério", suspender o jogo mesmo que o chefe de segurança ofereça garantias.
Paulo Schmitt, procurador-geral do STJD, diz que é prematuro dizer se o Vasco tem chance de sucesso em sua empreitada.
- Tem que aguardar o protocolo e encaminhamento à Procuradoria para análise. Tentar rediscutir resultado de jogos após o encerramento do campeonato passa a idéia de desespero por tudo o que não se fez dentro dos gramados durante o ano para salvar do rebaixamento, no caso. Mas é precipitado falar sem avaliar os documentos e argumentos dos interessados.

Vasco entra nesta terça com ação para levar pontos de jogo de Joinville

Presidente Roberto Dinamite assina recurso, e diretoria decide ir ao STJD para
evitar queda. Vice de futebol diz que árbitro foi pressionado a reiniciar a partida

Por Rio de Janeiro
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Roberto Dinamite coletiva do Vasco  (Foto: Luiz Ackermann / Agência O Globo)Roberto Dinamite deu sinal verde para a investida
ao STJD (Foto: Luiz Ackermann / Agência O Globo)
O que era um estudo virou um recurso, e na tarde desta segunda-feira, poucas horas depois de chegar de Joinville, a diretoria do Vasco decidiu entrar com ação no Superior Tribunal de Justiça Desportiva para ganhar os pontos da partida contra o Atlético-PR. Com a bola rolando, o clube paranaense ganhou por 5 a 1. A partida, no entanto, ficou paralisada por mais de 70 minutos, acima do limite máximo permitido para adiamento ou suspensão, segundo Regulamento Geral de Competições da Confederação Brasileira de Futebol – o prazo das diretrizes da CBF fala em 30 minutos de paralisação e mais 30 de acréscimo. O Vasco vai tentar provar que o clube causador da paralisação – no caso, o Atlético-PR – era responsável pela segurança do jogo. Sendo assim, seria declarado perdedor pelo placar de 3 a 0.
O vice-presidente de futebol do Vasco, Ercolino de Luca, confirmou que o recurso vascaíno será apresentado nesta terça-feira no tribunal desportivo.
– Vamos tentar entrar com o recurso. Está dentro da lei, do artigo que diz o limite para acréscimo. O clube tentou que a partida não reiniciasse, mas o árbitro foi pressionado a continuar o jogo – diz o dirigente, referindo-se a ações de dirigentes do Atlético-PR e da CBF. – Ele não queria voltar com a partida. Disse que poderia ser responsabilizado pelo que acontecesse.
O diretor jurídico do Vasco, Gustavo Pinheiro, aguardou apenas o retorno do presidente Roberto Dinamite de Curitiba, e a estratégia foi aprovada depois de poucos telefonemas entre a cúpula do futebol. O mandatário vascaíno assinou o recurso, e o clube entra nesta terça-feira com a ação no STJD, ainda dentro do prazo de 48 horas após a partida.
No artigo 19 do regulamento de competições da CBF, entre os motivos previstos para uma partida ser adiada, interrompida ou suspensa estão: "falta de garantia", "conflitos ou distúrbios graves, no campo ou no estádio", "procedimento contrário à disciplina por parte dos componentes do clubes e/ou de suas torcidas" e ainda "ocorrência extraordinária que represente uma situação de comoção incompatível com a realização ou continuidade da partida". No parágrafo único, as diretrizes da CBF preveem que o jogo interrompido pode ser suspenso se a causa da paralisação não acabar em 30 minutos, com possibilidade de acréscimo de mais 30 minutos, caso o árbitro entenda que o motivo da paralisação será resolvido.
A partida entre Atlético-PR e Vasco foi paralisada aos 17 minutos do primeiro tempo, quando o time carioca perdia por 1 a 0. A briga entre torcidas organizadas na arquibancada e os atendimentos de feridos paralisaram o jogo por 73 minutos, diz o árbitro na súmula da partida. Treze minutos a mais do que o previsto no regulamento da competição. O texto diz que o árbitro pode, "a seu critério", suspender o jogo mesmo que o chefe de segurança ofereça garantias.
Paulo Schmitt, procurador-geral do STJD, diz que é prematuro dizer se o Vasco tem chance de sucesso em sua empreitada.
- Tem que aguardar o protocolo e encaminhamento à Procuradoria para análise. Tentar rediscutir resultado de jogos após o encerramento do campeonato passa a idéia de desespero por tudo o que não se fez dentro dos gramados durante o ano para salvar do rebaixamento, no caso. Mas é precipitado falar sem avaliar os documentos e argumentos dos interessados.

Após resistir por 13 dias a um ataque cardíaco, Del Rosario morre nos EUA

Peso-pesado ficou perto de perder a vida no fim do mês passado, vinha apresentando melhoras e chegou a respirar sem aparelhos, mas não resistiu

Por Rio de Janeiro
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Shane Del Rosario MMA UFC (Foto: Getty Images)Shane Del Rosario tinha 11 vitórias e duas derrotas
em seu cartel no MMA (Foto: Getty Images)
Morreu na noite deste domingo, aos 30 anos, o peso-pesado do Ultimate Shane Del Rosario. O lutador sofreu um ataque cardíaco no dia 26 de novembro e desde então vinha travando uma batalha pela vida. Del Rosario chegou a apresentar melhoras, passou por um período respirando sem aparelhos, mas não resistiu às complicações.
Companheiro de treinos do lutador, Ian McCall, também integrante do plantel do UFC, divulgou uma mensagem ao amigo.
- Descanse em paz uma das melhores pessoas que eu já tive a honra de ter na minha vida e que chamo de meu melhor amigo. Shane Del Rosario me ajudou no momento mais difícil da minha vida e me ajudou a criar a minha filha. Te amo - escreveu McCall algumas horas antes de o Ultimate confirmar a morte em seu site oficial.
Na manhã de 26 de novembro, Shane Del Rosario teve um ataque cardíaco em sua casa e foi levado para o Hoag Memorial Hospital Presbyterian em Newport Beach, Califórnia (EUA). No dia 29, Jason House, empresário do lutador, revelou que os médicos acreditam que o peso-pesado sofria de uma condição rara chamada Síndrome de QT Longo (LQTS), que pode resultar em morte súbita. Na quinta, 28 de novembro, alguns sites chegaram a noticiar a morte do peso-pesado, já que os médicos reconheceram as pequenas chances de recuperação do atleta, solicitando inclusive que os amigos e familiares fossem se despedir de Del Rosario.
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MMA Ian McCall e Shane Del Rosario (Foto: Reprodução/Instagram)Ian McCall posta fotos ao lado do amigo Shane Del Rosario (Foto: Reprodução/Instagram)
O americano estava escalado para o UFC 168, dia 28 de dezembro, em Las Vegas (EUA), contra o brasileiro Guto Inocente. Entretanto, uma lesão o retirou da luta, que posteriormente foi cancelada, já que o brasileiro também se machucou. No MMA, ele venceu 11 combates e perdeu dois.

Rogério Minotouro curte lua de mel com a esposa nas Ilhas Maldivas

Lutador se casou com Aline Zermiani, que foi Miss Santa Catarina em 2010

Por Rio de Janeiro
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Recém-casado com a modelo Aline Zermiani, Rogério Minotouro tem curtido bastante a lua de mel nos últimos dias. O lutador e a ex-Miss Santa Catarina viajaram para as Ilhas Maldivas, e ele postou algumas fotos do visual paradisíaco em seu perfil no Instagram. Os dois posaram juntos antes de mergulhar, num jantar romântico e à beira do mar. Minotouro está sem lutar desde fevereiro, quando bateu Rashad Evans por decisão dos jurados no UFC 156.
Rogério Minotouro e a esposa nas Ilhas Maldivas (Foto: Reprodução / Instagram)Rogério Minotouro e a esposa nas Ilhas Maldivas (Foto: Reprodução / Instagram)
Rogério Minotouro e a esposa nas Ilhas Maldivas (Foto: Reprodução / Instagram)Rogério Minotouro e a esposa nas Ilhas Maldivas (Foto: Reprodução / Instagram)
Rogério Minotouro e a esposa nas Ilhas Maldivas (Foto: Reprodução / Instagram)Rogério Minotouro e a esposa nas Ilhas Maldivas (Foto: Reprodução / Instagram)

Chad Mendes acha que José Aldo vence Lamas: 'Muito rápido para ele'

Ex-desafiante número 1 diz que não estava pronto para luta contra campeão em 2012 e se considera preparado para nova chance pelo cinturão

Por Rio de Janeiro
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O americano Chad Mendes venceu suas últimas quatro lutas no UFC, todas por nocaute ou nocaute técnico, e é o primeiro colocado do ranking da categoria peso-pena. Todavia, em vez de enfrentar o campeão pelo cinturão em sua próxima luta, o californiano terá pela frente no próximo sábado Nik Lentz, vitorioso em seus últimos três combates, no card principal. O campeão José Aldo está escalado para lutar em fevereiro de 2014 contra o americano Ricardo Lamas, que também tem uma sequência de quatro triunfos consecutivos e é o segundo colocado do ranking.
UFC 164  Clay Guida e Chad Mendes (Foto: Agência Getty Images)Chad Mendes nocauteou seus quatro últimos adversários e quer nova luta contra José Aldo (Foto: Getty Images)
Mendes diz entender o motivo de Lamas ter recebido a oportunidade de disputar o cinturão neste momento, apesar de achar que poderia estar em seu lugar. Agora, ele espera vencer Lentz e receber a disputa de cinturão seguinte, que, na sua opinião, ainda estará em poder de José Aldo.
- Acho que (Lamas) não (vai vencer). Acho que Lamas não tem um queixo muito forte, ele foi nocauteado algumas vezes, e acho que o José Aldo vai ser muito rápido para ele - analisou Mendes em entrevista por telefone ao Combate.com.
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O lutador da equipe Alpha Male sabe por experiência própria o quão rápido José Aldo pode ser. Os dois se enfrentaram no UFC 142, em janeiro de 2012, e Mendes até que se saía bem, pressionando o campeão com suas tentativas de queda, até sofrer uma joelhada fulminante num giro veloz do brasileiro e ser nocauteado, nos segundos finais do primeiro round. Foi a primeira derrota do americano no MMA, após 11 vitórias para iniciar sua carreira.
- Naquela época, meu jogo em pé não estava nem perto de onde precisava estar, mas o UFC me ofereceu a luta e você nunca sabe o q pode acontecer nesse esporte. Você pode se machucar e nunca mais conseguir outra oportunidade. Não se pode prever o futuro, então você tem que aceitar uma chance dessas. Mas eu não estava nem próximo de onde precisava estar. Desde então, meu jogo de MMA melhorou muito. Quero lutar com ele de novo e provar ao mundo que posso bater José Aldo e ser o melhor da minha categoria - disse o lutador.
jose aldo chad mendes UFC RIO (Foto: André Durão / Globoesporte.com)Luta contra Aldo em 2012 ajudou Mendes a ganhar
confiança no MMA (Foto: André Durão)
Apesar da derrota, disputar o cinturão ajudou Mendes a enxergar o que precisava trabalhar e a ganhar confiança. Desde então, ninguém foi capaz de pará-lo, e o peso-pena californiano, oriundo do wrestling, mostrou ter potência e precisão também no boxe e muay thai. Em sua última luta, ele nocauteou Clay Guida, ex-peso-leve que jamais havia sido nocauteado em 43 combates anteriores.
- Deu um tempo para eu ficar confortável com o meu jogo em pé, para usar nas lutas. Gosto do poder das minhas mãos, mas não me sentia confortável. Depois da luta com o Aldo, comecei a me sentir melhor. Quando nocauteei o Cody McKenzie, pensei, "Acho que, se eu me soltar, posso nocautear as pessoas". Trabalhar com o Duane "Bang" Ludwig também melhorou muito, ele colocou novas coisas, mostrou novos exercícios e os pequenos detalhes que podíamos mudar. Ele diminuiu o ritmo das coisas um pouco para nós - explicou.
Para continuar sonhando com uma nova chance de disputar o cinturão, porém, Mendes precisa vencer a quinta seguida, neste sábado, no UFC Fight Night Combate: Johnson x Benavidez. Seu adversário, Nik Lentz, venceu três lutas desde que estreou no peso-pena, mas Mendes será o primeiro top 10 que ele vai enfrentar.
- Ele certamente está dando um passo acima em nível de competição. Ele nunca enfrentou alguém com a minha capacidade atlética, minha força física e meu wrestling. Ele gosta de diminuir o ritmo, não é muito rápido, não é muito explosivo. Eu sei tudo disso, fiz wrestling desde os cinco anos de idade, sei como é ser triturado, como é ficar cansado e aguentar esse estilo, e acho que vai ser uma boa luta - prometeu Chad Mendes.
UFC: Johnson x Benavidez
14 de dezembro de 2013, em Sacramento (EUA)
CARD PRINCIPAL
Demetrious Johnson x Joseph Benavidez
Urijah Faber x Michael McDonald
Chad Mendes x Nik Lentz
Joe Lauzon x Mac Danzig
CARD PRELIMINAR
Court McGee x Ryan La Flare
Scott Jorgensen x Zach Makovsky
Danny Castillo x Edson Barboza
Bobby Green x Pat Healy
Abel Trujillo x Roger Bowling
Sam Stout x Cody McKenzie
Alp Ozkilic x Darren Uyenoyama

Spider 'voa' para revanche no UFC 168: 'Acreditar. Lutar. Não desistir'

Internautas comentam mensagem de Anderson, que encara Chris Weidman
no dia 28 de dezembro. 'Se você perder de novo eu te mato', diz uma fã

Por Rio de Janeiro
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Anderson Silva acordou inspirado nesta segunda-feira e postou uma foto em que parece estar parado no ar junto de uma mensagem de motivação no Instagram. O Spider está na reta final da preparação para a revanche contra o americano Chris Weidman, que tomou dele o cinturão do Ultimate. O duelo está marcado para o UFC 168, dia 28 de dezembro, em Las Vegas (EUA).
- Acreditar. Lutar. Defender. Família. Filhos. Amigos. Vencer. Não desistir. Acima de tudo viver. Boa semana a todos. #GOSPIDER - escreveu ele na rede social.
Anderson Silva  (Foto: Reprodução / Instagram)Anderson Silva 'voa' em foto (Foto: Reprodução / Instagram)
Os fãs logo se manifestaram após a publicação do lutador. "Traz o cinturão de volta, Anderson", escreveu um internauta. "O Brasil está com você", incentivou outro. Mas um dos primeiros comentários foi o que mais chamou a atenção:
- Se você perder de novo eu te mato - escreveu a internauta Rafaella Fricks.

Stallone dá dicas, e Ronda aprende
a falar devagar para atuar no cinema

Campeã do Ultimate participa de filmagens de 'Os Mercenários 3'. Sobre o
TUF 18, ela volta a provocar a rival Miesha Tate: 'Cuidava mais do cabelo'

Por Rio de Janeiro
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Assim como Gina Carano, primeira musa do MMA de destaque que migrou para o cinema, Ronda Rousey vem participando das filmagens de "Os Mercenários 3" e vai levar toda a sua beleza - e conhecimento nas artes marciais - para as telonas em breve. Ao lado dela, estrelas consagradas como Sylvester Stallone e Harrison Ford.
Ronda Rousey com o ator Vin Diesel (Foto: Reprodução / Instagram)Além de estar em 'Os Merceneários 3' ao lado de Sylvester Stallone e Harrison Ford, Ronda Rousey
está em 'Velozes e Furiosos 7' com Vin Diesel (foto) (Foto: Reprodução/ Instagram)
Stallone, por sinal, é uma das principais fontes de inspiração para a loira na hora de atuar. É do ator que ela vem recebendo as principais dicas.
- Eu tenho uma professora de atuação, e ela me treina. Stallone também tem me ajudado muito. Ele me dá alguns exercícios e outras coisas para fazer. Faço muita leitura em voz alta agora. Tento colocar muita ênfase em tudo enquanto estou falando. Mas também diminuo a intensidade quando falo porque tenho uma tendência a falar muito rápido, especialmente quando estou fazendo entrevistas o tempo todo - disse Ronda ao site da revista inglesa "Fighters Only".
E entrevista é justamente o que não tem faltado a Ronda Rousey. Ela vai fazer o coevento principal do UFC 168 no próximo dia 28 de dezembro, em Las Vegas (EUA), e estrelou o recém-terminado TUF 18 ao lado de sua próxima adversária, Miesha Tate.
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Ronda Rousey Miesha Tate UFC MMA (Foto: Reprodução/Facebook)Ronda Rousey e Miesha Tate foram as técnicas do TUF 18 (Foto: Reprodução/Facebook)
Ronda recebeu algumas críticas sobre sua participação no TUF 18 por causa de suas provocações contra Miesha, mas não parece muito preocupada com isso. Ela considera que foi autêntica no programa, enquanto sua adversária se preocupou mais com as câmeras.
- Independentemente do que todo mundo pensa de mim e como eu me saí - todos podem pensar que eu sou uma louca, psicótica, competitiva em excesso - eu juro a você: pode perguntar a qualquer um que estava na minha equipe como eu era como treinadora, e todos eles vão dizer que fiz o melhor que eu poderia diante das circunstâncias. Tudo o que eu pensava era sobre eles. Eu era obcecado por eles, e Miesha estava gastando muito mais tempo se preocupado como seu cabelo parecia bom para cada câmera - analisou Ronda.
Apesar de todas as preocupações de Ronda Rousey, sua equipe perdeu as duas finais do reality show. Chris Holdsworth venceu Dadiv Grant, e Julianna Penna superou Jessica Rakoczy.

Jungle Fight volta a Belém com seu primeiro cinturão feminino em jogo

Brasileira Larissa Pacheco, de apenas 19 anos, encara a mexicana Irene Aldana pelo título peso-galo entre as mulheres. Evento será no dia 21

Por Rio de Janeiro
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Depois de voltar a casar lutas femininas em seus eventos, o Jungle Fight vai botar em disputa seu primeiro cinturão para mulheres. No card do dia 21 de dezembro, 63ª edição do Jungle e que será realizada novamente em Belém, a brasileira Larissa Pacheco, conhecida como Larissão, vai enfrentar a mexicana Irene Aldana, e o duelo valerá o título da categoria peso-galo (até 61kg). A notícia foi confirmada ao Combate.com pelo presidente da organização, o ex-lutador Wallid Ismail.
Larissa Pacheco lutadora MMA Jungle Fight (Foto: Divulgação)Larissa Pacheco vai disputar o cinturão do Jungle contra mexicana (Foto: Divulgação)
A paraense Larissa, que vai lutar em casa, tem apenas 19 anos e um cartel invicto de oito vitórias em oito combates, todas por nocaute ou finalização. Ela estreou no Jungle em outubro com um nocaute devastador sobre Dinha Wollstaein em somente 36 segundos.
Já Irene Aldana tem 25 anos e, segundo o Sherdog, site especializado em estatísticas de MMA, está com um cartel também invicto de três vitórias em três lutas, todas por nocaute. Será a estreia dela no maior evento de artes marciais mistas da América Latina.

Ranking oficial do UFC: nocautaço leva Shogun a 6º nos meio-pesados

Ex-campeão da categoria sobe três posições após derrotar James Te Huna

Por Rio de Janeiro
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 Antes de entrar no octógono na última sexta-feira, Maurício Shogun vinha de três derrotas em quatro lutas e despencava no ranking oficial do Ultimate. Mas bastou o reencontro com o nocaute para ele voltar a subir bem. Na lista divulgada nesta segunda-feira, Shogun aparece na sexta colocação, deixando Dan Henderson, Chael Sonnen e Gegard Mousasi para trás.
No UFC Fight Night no Combate: Hunt x Pezão, disputado em Brisbane (AUS), Maurício Shogun precisou de apenas 1m03s de luta para derrubar James Te Huna com um gancho de esquerda. De quebra, o brasileiro ainda faturou o prêmio de "Nocaute da Noite".
Na luta principal, Mark Hunt e Antônio Pezão proporcionaram ao público a "Luta da Noite". Mesmo com o empate, o neozelandês entou no top 10 do ranking dos pesos-pesados e agora é o nono. Pezão não teve sua posição alterada e segue em quarto.
Mauricio Shogun x James Te Huna, UfC Fight Night (Foto: Getty)Mauricio Shogun comemora vitória sobre James Te Huna (Foto: Getty)
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Todas as outras mudanças não tiveram relação com o evento de Brisbane e foram motivadas por alterações que os 71 jornalistas que votaram fizeram em suas listas. Entre elas estão a chegada de Lyoto Machida à quarta colocação no peso-médio e a de Fabrício Werdum à segunda posição entre os pesos-pesados.
ranking UFC lutadores MMA (Foto: Reprodução)

Com barba congelada, Ribela bate recorde brasileiro no cross-country

Leandro Ribela encara frio na Suécia e supera sua própria marca no Sprint

Por Oestersund, Suécia
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Leandro Ribela, esqui cross-country em Oestersund, Suécia (Foto:  Divulgação / CBDN)Leandro Ribela ficou com a barba congelada na prova na Suécia (Foto: Divulgação / CBDN)
Nem a barba congelada fez Leandro Ribela diminuir o ritmo neste fim de semana. No último sábado, o atleta voltou a bater o recorde brasileiro na disciplina Sprint do esqui cross country. A marca de 210.88 pontos em Oestersund, na Suécia, superou a marca que ele próprio havia conseguido em janeiro deste ano.

Treinando na Suécia há quase um mês com o técnico da equipe brasileira, Mattias Nilsson, Ribela vê os efeitos do período de treinos na Europa. Garantido nas Olimpíadas de Inverno de Sochi 2014 e com o calendário livre até o início do próximo ano, Leandro agora se foca nos treinamentos para corrigir falhas até os Jogos.

- Estou muito contente com o resultado. As diferentes áreas trabalhadas começam a funcionar como um conjunto homogêneo, o que me motiva muito a seguir trabalhando para melhorar. Claramente ainda há espaço para evolução e já identificamos onde. Só me resta seguir treinando em busca destes acertos. Rumo a Sochi-2014 – afirmou Leandro.
Leandro Ribela, esqui cross-country em Oestersund, Suécia (Foto:  Divulgação / CBDN)Leandro Ribela bateu seu próprio recorde no Sprint do esqui cross country (Foto: Divulgação / CBDN)

Massa campeão e Alonso tri: nova regra para 2014 alteraria a história

Mudança anunciada para a próxima temporada estabelece pontuação dobrada na
etapa final, e provocaria alterações significativas na história recente da Fórmula 1

Por Rio de Janeiro
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A disputa pelo título do Mundial de pilotos de 2008 foi uma das mais emocionantes da história da Fórmula 1. E o desfecho teria sido diferente caso as mudanças anunciadas nesta segunda-feira para a próxima temporada já estivessem em vigor naquele ano. Com o intuito de deixar a briga pelo título aberta até a última prova do campeonato, o Grupo Estratégico da F-1 e a Comissão da FIA decidiram que a etapa final terá pontuação dobrada.
Se a nova regra valesse em 2008, Felipe Massa, em sua melhor temporada pela Ferrari, teria anotado 20 pontos por sua vitória em Interlagos, no encerramento do ano, e chegaria a 107. O inglês Lewis Hamilton, que era piloto da McLaren à época, somaria oito pontos por seu 5º lugar, totalizando 102 pontos. De acordo com o regulamento de 2014, o brasileiro da escuderia de Maranello teria se consagrado como campeão mundial após cruzar a linha de chegada do GP do Brasil de 2008.
Felipe Massa no alto do pódio do GP do Brasil, enquanto Lewis Hamilton comemora título (2008) (Foto: AFP)Felipe Massa no alto do pódio do GP do Brasil, enquanto Lewis Hamilton comemora título de 2008 (Foto: AFP)


Massa chegou à última etapa do ano com grandes chances de se tornar campeão mundial. Com os olhos voltados para Interlagos, todo o Brasil parou para acompanhar seu representante na corrida mais aguardada daquele campeonato. Após cruzar a linha de chegada, Massa se tornou campeão por alguns segundos, com 97 pontos. Mas o desfecho do dia 2 de novembro foi alterado por Lewis Hamilton, que superou Timo Glock na última curva, chegou em 5º, atingiu 98 pontos e arrebatou o título.
A alteração pretende evitar situações como a presenciada este ano, com Sebastian Vettel garantindo o tetracampeonato já no GP da Índia, realizado em outubro, com quatro provas de antecedência. Além do campeonato de 2008, a novidade também alteraria os resultados de 2003 e 2012, transformando significativamente o histórico de resultados do Mundial de pilotos nos últimos anos.
Sebastian Vettel tetra GP da Índia (Foto: Getty Images)Pela nova regra, Sebastian Vettel teria sido vice-campeão de 2012, e título iria para Fernando Alonso (Foto: Getty Images)



Com pontuação dobrada na última prova, Michael Schumacher não comemoraria título de 2003 (Foto: Getty Images)Com pontuação dobrada na última prova, Schumi não comemoraria título de 2003 (Getty Images)
Há 10 anos, Michael Schumacher vivia o auge de sua hegemonia pela Ferrari e se consagrava hexacampeão, com 2 pontos de vantagem sobre Kimi Raikkonen. Na última prova daquele ano, disputada no Japão, o alemão chegou apenas em oitavo, atingindo 93 pontos, enquanto Kimi foi o segundo e alcançou 91. Pelo regulamento de 2014, o finlandês, à época piloto da McLaren, seria campeão, com 99 pontos, enquanto Schumi teria que se contentar como vice, com 94 pontos.
Soberano da F-1 atual, Vettel também teria sua conta de títulos alterada com a regra da pontuação dobrada. No ano passado, o alemão da RBR se tornou o tricampeão mais novo da história, aos 25 anos, com 281 pontos - apenas três de vantagem sobre o arquirrival Fernando Alonso. Na derradeira corrida de 2012, em Interlagos, o espanhol da Ferrari chegou em 2º, e terminaria o campeonato com 296 pontos, de acordo com a mudança. Vettel, em 6º, alcançaria 289 pontos e assistiria a seu adversário faturar o tricampeonato em seu lugar.

Após reunião, Bota informa que Oswaldo não será o técnico em 2014

Diretoria do Glorioso diz que houve consenso. Provável destino é o Santos

Por Rio de Janeiro
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Seedorf e Oswaldo de Oliveira jogo do Botafogo (Foto: Jorge Rodrigues / Agência Estado)Seedorf e Oswaldo de Oliveira se cumprimentam depois da vitória sobre o Criciúma, domingo (Foto: Jorge Rodrigues / Agência Estado)
Oswaldo de Oliveira não será o técnico do Botafogo em 2014. Em reunião nesta segunda-feira,ficou decidido em consenso que haverá a mudança. O provável destino do treinador é o Santos, que fez uma proposta com um valor salarial bem acima do que ele recebia em General Severiano. Os dirigentes do Bota informaram em nota oficial que em breve vão anunciar o nome do novo comandante, mas isso só deve acontecer depois de quarta-feira, quando o clube terá uma definição se jogará a Libertadores ou não na próxima temporada.
Depois da vitória sobre o Criciúma por 3 a 0, domingo, no Maracanã, Oswaldo ouviu dos jogadores o pedido para ficar. Apesar de ter a admiração do elenco e dos dirigentes, ele ainda encontrava certa resistência em parte da torcida.
Na renovação de contrato para treinar o time em 2013, Oswaldo não teve reajuste salarial, e agora considerava justo que isto acontecesse, mas o clube achou que os valores ficariam altos demais. Além de poder procurar um técnico mais barato no mercado, uma das alternativas do Bota é colocar em prática um projeto que é desejo do presidente Maurício Assumpção de também revelar treinadores. Neste caso, Eduardo Húngaro, que está à frente dos juniores mas também acompanha todas as atividades do profissional, poderia ser efetivado no cargo.
Oswaldo de Oliveira comandou o time do Botafogo durante dois anos. No total, foram 133 jogos, com 64 vitórias, 38 empates e 31 derrotas. O técnico foi campeão carioca em 2013 e alcançou a quarta posição no Campeonato Brasileiro, além de colaborar na formação de jovens atletas. A última contribuição pode ser a vaga para a Libertadores. Para isso que isso aconteça, a Ponte Preta não pode ser campeã da Sul-Americana na próxima quarta-feira, contra o Lanús.

Arena Joinville: Atlético-PR ignorou divisão para vender mais ingressos

Gestor confirma existência de grade para separar torcida rival. Espaço comporta 1.700 pessoas, e clube, com aval da PM, vendeu 2.683 entradas para visitantes

Por Rio de Janeiro
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O promotor do Ministério Público de Santa Catarina (MP-SC) Francisco de Paula Fernandes Neto apontou o Atlético-PR como responsável pela violência na Arena Joinville no domingo, no jogo contra o Vasco, e acusou a Federação Municipal de Esportes, administradora do estádio, de ter descumprido acordos feitos em 2009 com o órgão, incluindo a colocação de grades para separar a torcida rival. Diante das afirmações, o secretário de comunicação da Prefeitura de Joinville, Marco Aurélio Braga, e o presidente da entidade gestora do estádio, Fernando Krelling, destacaram que existe uma separação por grades para a torcida visitante no estádio. Porém, de acordo com os dois, o clube paranaense pediu, na última sexta-feira, que o espaço para a torcida adversária fosse ampliado, tendo em vista a grande procura para a partida. Por isso, a separação foi feita com um cordão de seguranças privados que não foi suficiente para impedir o confronto dos torcedores.

De acordo com Krelling, a área de visitantes dispõe de 1.700 lugares, cercados por uma grade de proteção. No borderô da partida, disponível no site da CBF, constam 2.683 entradas vendidas para os visitantes vascaínos. Dessa forma, a área reservada para a torcida adversária no estádio não foi suficiente para abrigar os cruz-maltinos e, por isso, foi feito um cordão humano com seguranças privados que não conseguiram impedir a selvageria na arquibancada.

- Existe uma limitação para a torcida adversária de 1.700 lugares, que são separados por duas grades de proteção. Tem uma grade dupla, com um vão entre elas. Mas para esse jogo, como era a partida do Vasco e existia muita procura, para não haver torcedores vascaínos no meio dos atleticanos, eles resolveram aumentar essa área de visitantes. Aí sim, a Polícia Militar fez uma vistoria ao lado deles, fizeram uma separação embaixo da arquibancada e o cordão de isolamento com seguranças privados. Mas tudo isso foi resolvido pelo clube e pela PM. Existe a separação, mas ela foi ultrapassada porque o Atlético-PR vendeu ingressos a mais para os visitantes - disse Krelling, ressaltando que isso também ocorreu na partida entre o clube paranaense e o Flamengo, pelo Campeonato Brasileiro, em junho, na qual não houve confusão dentro da arena.
confusão torcida Atlético-PR e Vasco jogo (Foto: Heuler Andrey / Agência Estado)Cordão de isolamento com seguranças privados não impediu confronto de torcidas (Foto: Heuler Andrey / Agência Estado)
Krelling disse ainda que a própria Polícia Militar sugeriu o número de 90 seguranças privados para manter a ordem no interior da arena.

- O Atlético-PR até se prontificou a colocar os melhores homens no cordão de isolamento e a PM acatou. A reunião aconteceu no início da tarde de sexta-feira e a própria polícia solicitou esse número de 90 seguranças para a partida.

O secretário de comunicação da Prefeitura de Joinville confirmou as informações e considerou essa medida de ampliar o espaço para a torcida rival um erro no planejamento de segurança:

- O Atlético-PR vendeu mais ingressos para a torcida do Vasco, que ocupou um espaço que não é reservado para a torcida adversária na arena. Então foi feito um cordão humano. Há um espaço limitado para a torcida rival, separado por grades. O que eu aponto como erro de segurança também é esse espaço maior para a torcida do Vasco. Não poderia ser construída uma grade só para isso.

Arena Joinville: Atlético-PR ignorou divisão para vender mais ingressos

Gestor confirma existência de grade para separar torcida rival. Espaço comporta 1.700 pessoas, e clube, com aval da PM, vendeu 2.683 entradas para visitantes

Por Rio de Janeiro
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O promotor do Ministério Público de Santa Catarina (MP-SC) Francisco de Paula Fernandes Neto apontou o Atlético-PR como responsável pela violência na Arena Joinville no domingo, no jogo contra o Vasco, e acusou a Federação Municipal de Esportes, administradora do estádio, de ter descumprido acordos feitos em 2009 com o órgão, incluindo a colocação de grades para separar a torcida rival. Diante das afirmações, o secretário de comunicação da Prefeitura de Joinville, Marco Aurélio Braga, e o presidente da entidade gestora do estádio, Fernando Krelling, destacaram que existe uma separação por grades para a torcida visitante no estádio. Porém, de acordo com os dois, o clube paranaense pediu, na última sexta-feira, que o espaço para a torcida adversária fosse ampliado, tendo em vista a grande procura para a partida. Por isso, a separação foi feita com um cordão de seguranças privados que não foi suficiente para impedir o confronto dos torcedores.

De acordo com Krelling, a área de visitantes dispõe de 1.700 lugares, cercados por uma grade de proteção. No borderô da partida, disponível no site da CBF, constam 2.683 entradas vendidas para os visitantes vascaínos. Dessa forma, a área reservada para a torcida adversária no estádio não foi suficiente para abrigar os cruz-maltinos e, por isso, foi feito um cordão humano com seguranças privados que não conseguiram impedir a selvageria na arquibancada.

- Existe uma limitação para a torcida adversária de 1.700 lugares, que são separados por duas grades de proteção. Tem uma grade dupla, com um vão entre elas. Mas para esse jogo, como era a partida do Vasco e existia muita procura, para não haver torcedores vascaínos no meio dos atleticanos, eles resolveram aumentar essa área de visitantes. Aí sim, a Polícia Militar fez uma vistoria ao lado deles, fizeram uma separação embaixo da arquibancada e o cordão de isolamento com seguranças privados. Mas tudo isso foi resolvido pelo clube e pela PM. Existe a separação, mas ela foi ultrapassada porque o Atlético-PR vendeu ingressos a mais para os visitantes - disse Krelling, ressaltando que isso também ocorreu na partida entre o clube paranaense e o Flamengo, pelo Campeonato Brasileiro, em junho, na qual não houve confusão dentro da arena.
confusão torcida Atlético-PR e Vasco jogo (Foto: Heuler Andrey / Agência Estado)Cordão de isolamento com seguranças privados não impediu confronto de torcidas (Foto: Heuler Andrey / Agência Estado)
Krelling disse ainda que a própria Polícia Militar sugeriu o número de 90 seguranças privados para manter a ordem no interior da arena.

- O Atlético-PR até se prontificou a colocar os melhores homens no cordão de isolamento e a PM acatou. A reunião aconteceu no início da tarde de sexta-feira e a própria polícia solicitou esse número de 90 seguranças para a partida.

O secretário de comunicação da Prefeitura de Joinville confirmou as informações e considerou essa medida de ampliar o espaço para a torcida rival um erro no planejamento de segurança:

- O Atlético-PR vendeu mais ingressos para a torcida do Vasco, que ocupou um espaço que não é reservado para a torcida adversária na arena. Então foi feito um cordão humano. Há um espaço limitado para a torcida rival, separado por grades. O que eu aponto como erro de segurança também é esse espaço maior para a torcida do Vasco. Não poderia ser construída uma grade só para isso.

Procuradoria do STJD denuncia Furacão, Vasco, federações e árbitro

Órgão pede perda de 20 mandos de campo para Atlético-PR e Vasco por confronto entre torcedores na Arena Joinville. Julgamento deve ser esta semana

Por Rio de Janeiro
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A Procuradoria Geral do STJD denunciou na tarde desta segunda-feira o Atlético-PR, o Vasco, as federações de futebol do Paraná e de Santa Catarina e o árbitro Ricardo Marques Ribeiro como responsáveis pelo incidente ocorrido na Arena Joinville neste domingo, quando torcedores dos dois times se enfrentaram nas arquibancadas. Segundo o texto, uma análise através das imagens feitas do tumulto deixam claro que a torcida do time paranaense provocou o incidente, pois teria partido para cima dos rivais, que estavam no local destinados a eles.
A expectativa é de que a denúncia, feita pelo procurador Rafael Fioravante Alves Vanzin, seja julgada ainda esta semana, assim que a Comissão Disciplinar responsável seja designada, segundo previsão do presidente do STJD, Flavio Zveiter.
A punição recomendada contra o Atlético Paranaense e o Vasco é multa de até R$ 100 mil e perda de até 20 mandos de campo. Inicialmente, em comunicado à imprensa, o STJD informou que o Vasco corria o risco de perder apenas 10 mandos, o que foi retificado mais tarde pelo procurador-geral do tribunal, Paulo Schmitt.
O árbitro Ricardo Ribeiro poderá ser punido com suspensão de até 120 dias, além de multado em R$ 1 mil. O estádio municipal de Joinville poderá sofrer interdição, e as federações de futebol de Santa Catarina e Paraná podem ser multadas.
confusão torcida Atlético-PR e Vasco jogo (Foto: Geraldo Bubniak / Agência Estado)Confronto entre torcedores nas arquibancadas da Arena Joinville (Foto: Geraldo Bubniak / Agência Estado)

O Furacão, mandante do jogo, foi enquadrado no artigo 191 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), que fala em deixar de cumprir ou dificultar o cumprimento de medidas para garantir a segurança dos torcedores antes, durante e após a realização da partida, além do artigo 211, por deixar de manter o local indicado para a realização da partida com infra-estrutura necessária a assegurar a plena garantia e segurança para a sua realização, em relação à ausência da grade para dividir as torcidas na arquibancada. O clube paranaense e o Vasco foram denunciados duas vezes no artigo 213, por deixarem de tomar providências capazes de prevenir e reprimir desordens na praça de desporto, além de atirar objetos no gramado; as federações paranaense e catarinense foram denunciadas no artigo 191, e o árbitro no artigo 261-A (deixar o árbitro, auxiliar ou membro da equipe de arbitragem de cumprir as obrigações relativas à sua função).
A segurança da partida foi realizada por 90 agentes particulares contratados, seguindo uma indicação do Ministério Público de Santa Catarina de que o policiamento em eventos particulares não deveria ser realizado pela PM, segundo o comandante da Polícia Militar de Joinville, Adilson Moreira. O MP-SC informou que a recomendação não foi feita especificamente para a partida, e o secretário de Comunicação da Prefeitura de Joinville, Marco Aurélio Braga, falou em precipitação por parte da Polícia Militar, pois a determinação valeria apenas para 2014. Diante do tumulto nas arquibancadas, a polícia foi acionada para entrar no estádio.
confusão torcida Atlético-PR e Vasco jogo (Foto: Heuler Andrey / Agência Estado)A arquibancada sem a grande na partida entre Atlético-PR e Vasco (Foto: Heuler Andrey / Agência Estado)
Após o incidente, o presidente do Furacão, Mario Celso Petraglia, criticou a falta de policiais militares dentro do estádio, mas o contrato para utilização da Arena Joinville deixa claro que a responsabilidade pela segurança era do Atlético-PR, e segundo o presidente da Fundação de Esportes de Joinville, Fernando Krelling, o clube sabia que não haveria policiamento na partida. Diante disso, a empresa contratada pelo clube paranaense sugeriu que o número de seguranças fosse aumentado, o que foi rejeitado.
O promotor do Ministério Público de Santa Catarina (MP-SC) Francisco de Paula Fernandes Neto apontou o Atlético-PR como responsável pela violência na Arena Joinville no domingo, no jogo contra o Vasco, e acusou a Federação Municipal de Esportes, administradora do estádio, de ter descumprido acordos feitos em 2009 com o órgão, incluindo a colocação de grades para separar a torcida rival. Marco Aurélio Braga e Fernando Krelling ressaltaram que existe uma separação por grades para a torcida visitante, mas o clube paranaense pediu, na última sexta-feira, que o espaço fosse ampliado, devido à grande procura para a partida. Por isso, a separação foi feita com um cordão de seguranças privados que não foi suficiente para impedir o confronto.
CORREÇÃO:inicialmente foi publicado, conforme informação divulgada em comunicado pela assessoria de imprensa do STJD, que o Vasco corria o risco de perder até 10 mandos de campo. No entanto, segundo informou mais tarde o procurador-geral do tribunal, Paulo Schmitt, o clube carioca, assim como o Atlético-PR, pode perder até 20 mandos de campo. A primeira versão da notícia foi ao ar às 19h37m. Depois, ela foi atualizada às 22h01m.

Walter diz que perdeu dinheiro no Goiás e não assegura renovação

Atacante reforça que Esmeraldino tem a prioridade nas negociações,
mas espera que seu bom trabalho em 2013 seja reconhecido

Por São Paulo
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Apesar do que o próprio jogador declarou ao deixar o gramado do Serra Dourada, neste domingo, o destino do atacante Walter para a próxima temporada ainda é incerto. Na festa de premiação dos melhores jogadores do Campeonato Brasileiro, na noite desta segunda-feira, em São Paulo, o centroavante admitiu ter dito que seguiria no Goiás. Mas, de acordo com o artilheiro, a frase foi dita no calor da emoção, após o clube perder a vaga no G-4. Apesar de ressaltar que o Esmeraldino tem prioridade na negociação, Walter alerta que “perdeu muito dinheiro” ao optar por jogar pelo clube goiano.
– A primeira conversa é com o Goiás, sempre demonstrei isso. Vamos tentar fazer um bom contrato. Perdi muito dinheiro para vir para o Goiás e agora tem que ter o reconhecimento do trabalho. Já passei a proposta para o clube e meu empresário vai conversar. Quem sabe dá tudo certo. Meu empresário também tem que conversar com o Porto, tenho um contrato com eles. Meu empresário sem dúvida tem propostas, e ele vai conversar com o presidente do Goiás para ver a melhor coisa que o clube pode fazer. Fiz o meu papel dentro de campo e agora vou deixar com o meu empresário fora do campo. Ele agora que trabalhe! – explicou o jogador, que já teve seu nome especulado no Corinthians, entre outros times do Brasil e do exterior.
Premio Craque do Brasileirão - Walter (Foto: Mauro Horita)Walter, no 'Bem, Amigos!' especial desta segunda-feira (Foto: Mauro Horita)
Logo depois do jogo, irritado com a derrota do Goiás para o Santos por 3 a 0, quando o time precisava vencer para buscar uma vaga na Libertadores, Walter disse que “não largaria o clube depois dessa vergonha”. Nesta segunda, voltou a demonstrar a insatisfação com a perda da vaga na competição continental, apesar de ainda assim enaltecer a campanha.
– Estava com a cabeça um pouco quente, porque foi uma vergonha, me senti muito mal mesmo. Lógico que o Goiás fez uma campanha muito boa. Ficou em sexto lugar, quando muita gente acreditava que ia cair para a Segunda Divisão, e acabou que caíram dois times grandes do Rio. Mas o torcedor esperava um algo a mais, já que demos esperanças. Nos três últimos jogos não fomos bem. O time inteiro ficou devendo.
O Goiás terminou a competição na sexta posição, com 59 pontos e, apesar da boa campanha, viu a vaga na Libertadores escapar. O camisa 18 do Esmeraldino se disse triste pelo fato, mas para Walter, ter sido indicado para a seleção do Brasileirão atenua a tristeza pelo Goiás não ir para a Libertadores.
– A noite foi péssima, não consegui dormir, e hoje é um dia especial para mim, porque é um prêmio que vi muito na TV e sempre pensei em trabalhar para um dia receber. Depois que vi meu nome entre os finalistas dos melhores atacantes do Brasileiro fiquei muito feliz, e quando ganhei, nem acreditei. Tenho que agradecer a Deus pelo momento que estou passando – finalizou o jogador.
Walter, atacante do Goiás, contra o Santos (Foto: Benedito Braga/O Popular)Walter, na derrota para o Santos: jogador falou em vergonha (Foto: Benedito Braga/O Popular)

De olho em 2014, diretoria do Flu se reúne e indica saída de Dorival Júnior

Chance de o técnico não ter seu contrato renovado é muito grande. Dirigentes tricolores começam a preparar planejamento visando a próxima temporada

Por Rio de Janeiro
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A dor do rebaixamento ainda está presente, mas o Fluminense já pensa no futuro e no retorno à Série A. Na tarde desta segunda-feira, um dia após a confirmação da queda no Campeonato Brasileiro, membros da diretoria se reuniram para dar início ao planejamento de 2014. E as primeiras notícias do encontro dão conta de que dificilmente Dorival Júnior vai continuar no comando da equipe. Com contrato só até dezembro, a comissão do treinador, que conta ainda com o auxiliar técnico e filho, Lucas Silvestre, e o preparador físico Celso de Rezende, tem um salário considerado alto para os planos do clube na próxima temporada: cerca de R$ 600 mil.
Como o Fluminense não pensa em se desfazer de seus principais jogadores com contrato em vigência, como Fred, Diego Cavalieri, Jean, Carlinhos e Rafael Sóbis, e já anunciou a volta do argentino Conca (que vai receber uma remuneração mensal de R$ 700 mil), a saída de Dorival seria uma forma de reduzir a folha salarial para a disputa da Série B sem enfraquecer o time. Dentro deste pensamento, a permanência do diretor executivo de futebol, Rodrigo Caetano, também é uma incógnita. Com contrato apenas até o fim de dezembro, o dirigente já avisou que gostaria de renovar o compromisso para ajudar a reerguer o Fluminense.
Em um mês de trabalho nas Laranjeiras, Dorival teve bom desempenho à frente da equipe. Em cinco jogos, foram três vitórias, um empate e uma derrota, com 66% de aproveitamento. Os números, no entanto, não foram suficientes para salvar o Tricolor, que se tornou a primeira equipe a ser rebaixada com 46 pontos no Brasileirão de 20 clubes. Depois da queda, o presidente Peter Siemsen fez um pronunciamento de quatro minutos na Arena Fonte Nova - sem direito a perguntas dos jornalistas - e disse que daria uma entrevista na próxima terça-feira para falar sobre o planejamento de 2014. A coletiva, no entanto, ainda não tem data confirmada e pode ser realizada apenas na quarta-feira.
O elenco tricolor entrou de férias logo após a vitória por 2 a 1 sobre o Bahia. Alguns sequer voltaram com a delegação para o Rio de Janeiro. A reapresentação no início de janeiro ainda não tem data marcada, assim como o local da pré-temporada ainda não foi definido. Mangaratiba, palco da preparação em 2011 e 2012, é uma das opções prováveis. O Fluminense só volta a campo no fim de semana dos dias 18 e 19 de janeiro para enfrentar o Madureira, fora de casa em estádio ainda a ser definido, pela primeira rodada do Campeonato Carioca.
Dorival Junior desembarque do Fluminense (Foto: Ricardo Ayres / Photocamera)Dorival Junior antes de voltar ao Rio com a delegação tricolor nesta segunda: técnico dificilmente vai ter seu contrato renovado pelo Fluminense (Foto: Ricardo Ayres / Photocamera)

Radar da Copa: R10 brilha em Minas. Maicon marca, e Fred é rebaixado

Craque volta e faz dois gols no empate do Atlético-MG. Lateral segue muito bem no Roma, e o atacante do Fluminense, ainda machucado, cai para a Segunda Divisão

Por Rio de Janeiro
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Radar da copa em Alta 09/12 (Foto: Editoria de arte)
Radar da Copa - em baixa Fred e David Luiz (Foto: Editoria de Arte)
Depois de 73 dias sem entrar em campo em razão de uma lesão na coxa esquerda, Ronaldinho Gaúcho mostrou neste domingo estar totalmente recuperado e pronto para voltar a apresentar o mesmo futebol da conquista da Taça Libertadores. O craque foi o grande destaque do empate em 2 a 2 do Atlético-MG com o Vitória, no Independência, em Belo Horizonte. Com dois gols, belos lançamentos e dribles, ele viveu mais uma tarde especial com a camisa alvinegra.
Em entrevista concedida à revista francesa “France Football” no mês passado, o craque do Atlético-MG ressaltou que não desistiu do objetivo de disputar a próxima Copa do Mundo, mas afirmou que o foco no momento é apenas no Mundial de Clubes em dezembro. 
– Eu não desisti da Copa, mas, sinceramente, não faço planos. Não penso no ano que vem. Meu objetivo é avançar passo a passo, dar o melhor de mim e fazer um excelente Mundial de Clubes. Depois, vamos ver – disse Ronaldinho. 
Toda semana o GloboEsporte.com faz um resumo das atuações dos jogadores convocados por Felipão e daqueles que ainda podem ser lembrados numa futura lista do treinador para a Copa do Mundo de 2014.
Quem está garantido na Copa do Mundo e vem mostrando que também sabe fazer gols é o capitão da seleção brasileira, Thiago Silva. Depois de marcar na última rodada do Campeonato Francês, o zagueiro voltou a balançar as redes neste sábado na goleada do Paris Saint-Germain sobre o Sochaux por 5 a 0, no Parque dos Príncipes.
Na Itália, o lateral-direito Maicon fez o gol que abriu o placar, logo aos sete minutos de jogo, para a vitória do Roma por 2 a 1 sobre a Fiorentina, neste domingo, no estádio Olímpico, pela 15ª rodada. O jogador esteve nas últimas duas convocações do técnico Luiz Felipe Scolari e tem tudo para se garantir no grupo do Mundial. No empate em 2 a 2 entre Milan e o modesto Livorno, Kaká foi bem e deu o passe para o primeiro gol de Mario Balotelli, que fez dois.
Titular da Seleção, Paulinho também deixou sua marca. O volante contribuiu para a vitória do Tottenham sobre o Sunderland por 2 a 1, de virada, neste sábado pelo Campeonato Inglês.
Quem não anda bem é o atacante Fred. Após ser um dos principais jogadores na conquista da Copa das Confederações deste ano, ele não joga desde agosto e acabou prejudicando sua equipe, que foi rebaixada no Campeonato Brasileiro. Outro que terminou a temporada fora de campo foi Júlio Cesar. O goleiro, que nem ficou no banco do Queens Park Rangers, deve deixar o clube.
FRAME Fred chorando rebaixamento (Foto: Reprodução / SporTV)FRAME Fred chorando rebaixamento (Foto: Reprodução / SporTV)

Neymar e Dante são poupados
O atacante Neymar foi poupado e ficou no banco na vitória do Barcelona por 4 a 1 diante do Cartagena, da Terceira Divisão espanhola. Válida pela Copa do Rei, a partida iniciou com uma equipe mista do Barça. Na Alemanha, o zagueiro Dante também começou na reserva e só entrou no segundo tempo na goleada do Bayern de Munique por 7 a 0 sobre o Werder Bremen.
Fred e David Luiz seguem se recuperando de lesões. Mesmo machucado, o atacante do Fluminense esteve em Salvador para acompanhar a última partida do clube no Campeonato Brasileiro. Ele disse que, mesmo rebaixado, irá respeitar seu contrato profissional.
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Ajudado por atleticano agredido, pai lembra de drama para proteger filho

Na torcida do Vasco, Marcos Aurélio relata ajuda de torcedor do Furacão em briga na Arena Joinville. 'Ele pediu a outros torcedores para não fazerem nada com a gente'

Por Florianópolis
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Ir ao estádio com o filho de oito anos sem a camisa do Vasco da Gama e uma "intervenção divina". Esses foram os motivos apontados por  Marcos Aurélio dos Santos, de 37 anos, para que ele seu filho Marcos Vinícius não sofressem com a violência provocada pela confusão entre torcedores de Atlético-PR e Vasco, no último domingo, na Arena Joinville, durante partida válida pela última rodada do Campeonato Brasileiro. O representante comercial, que mora a cerca de 300m do estádio, se viu em meio à briga (veja no vídeo ao lado nos 13 primeiros segundos), longe do setor da torcida vascaína, onde se encontrava. E, por pedir muito a um torcedor atleticano, conseguiu se salvar ileso, porém assustado. Esse torcedor, porém, não teve sorte. Depois de ajudar o pai e filho vascaínos acabou sendo agredido e foi um dos que acabaram desacordados no chão da Arena.
Marcos Aurélio e o filho, torcedores do Joinville, mas que simpatizam com o Vasco, estavam longe de uma das torcidas organizadas do clube carioca, mas no mesmo setor. Marco relatou que, devido à quantidade de torcedores vascaínos, um novo setor foi aberto. Marcos Aurélio acabou no meio da confusão e presenciou de perto a invasão dos atleticanos. Mas um deles acabou por ajudá-lo:
– Eu fui com a mão e disse para não fazer nada. Se fosse fazer alguma coisa que fizesse comigo. Ele disse que não iria fazer nada, então disse para ir com ele até embaixo. Ele pediu a outros torcedores para não fazerem nada com a gente. Quando eu desci, ele empurrou outro cara do Atlético para o lado, não deixou chegar perto. Naquela cena, ou eu ia para o paredão com os torcedores do Vasco para sair pela outra entrada, ou esperava para ver o que ia acontecer. Decidi ficar. Segurei meu filho e fiquei desviando dos torcedores. O torcedor que me ajudou saiu correndo quando a polícia chegou. Fui para o outro lado, e aí o pegaram. Logo em seguida, subiu a polícia, que atirou com bala de borracha. Fui para a torcida do Vasco, saí pela entrada e fui para casa o mais rápido possível – relembra Marcos Aurélio, que se diz aliviado por esbarrar com o torcedor "certo" e a decisão de não ter ido com a camisa do Vasco.
Confusão briga Torcidas Atlético-PR x Vasco (Foto: Pedro Kirilos/Agência O Globo)Torcedor Marcos Aurélio com o filho recebe ajuda de atleticano durante confusão (Foto: Pedro Kirilos/Agência O Globo)

– Agradeço a Deus, tenho muito fé. Ele botou a mão em cima dele. Se desse um soco, iríamos escada abaixo, mas demos a mão, eu segurei no braço dele, e ele no meu. Quando deu a invasão, eu corria para um lado e para o outro, pensava que se o meu filho caísse ali, nós seríamos pisoteados. Deixei a camisa do Vasco em casa, fui como cidadão. Se tivesse com camisa do Vasco... Selvageria.
Como todo pai, Marcos Aurélio só tinha uma coisa na cabeça: proteger seu filho. A reação foi segurar Marcos Vinícius contra seu peito, tirando a criança como um possível alvo da ira dos torcedores do Atlético-PR. Uma cena daquelas, para um torcedor do JEC, acostumado a jogos mais calmos, não estava nos planos do representante comercial.
– Imagina, eu só pensava nele. Quem é pai sabe. Só pensava no meu filho. Se eu estivesse sozinho, tudo bem. Ele ficou branco, não falou nada. Ficou apavorado, é criança. Sou sócio do Joinville há dez anos, meu filho é fanático por futebol, está na escolinha, queria ser jogador. É o sonho dele, mas está tão assustado que falou que não quer mais ir ao estádio. É momento, está assustado. Nunca vi uma coisa dessa. Estou decepcionado por ter visto uma cena aquela.
Se depender dele, jogo na Arena Joinville de time grande, como Flamengo, Corinthians e Vasco, como cita, nunca mais. Para evitar outras possíveis confusões, apenas jogos menores, como do Campeonato Catarinense, já que a polícia militar se faz presente, fato não visto no jogo entre Atlético-PR e Vasco.
– Nunca vi um jogo na Arena Joinville sem polícia. Se tivesse, até poderia ter a briga, mas não com aquela proporção. Como só quatro seguranças são preparados para isso? Jogo de futebol, só se for do Joinville no Catarinense ou jogo de uma torcida só na Série B – diz Marcos Aurélio, que, com o rebaixamento de Vasco e Fluminense e o medo de brigas, vai perder dois jogos na Série B do Brasileiro de 2014.
confusão torcida Atlético-PR e Vasco jogo (Foto: Cleber Yamaguchi / Agência Estado)Torcedor que ajudou Marcos Aurélio acabou ficando ferido na confusão (Foto: Cleber Yamaguchi / Agência Estado)

Petraglia sugere briga premeditada e diz que lugar do Vasco é na Série B

Presidente do Atlético-PR culpa Eurico Miranda pela briga em Joinville: 'Herança de dirigentes que investem, prestigiam e dão dinheiro para torcidas organizadas'

Por Curitiba
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O presidente do Atlético-PR, Mario Celso Petraglia, subiu o tom e atacou duramente o Vasco após o confronto entre as torcidas dos clubes na última rodada do Brasileirão.

O dirigente levantou a hipótese de a briga ter sido premeditada pelos vascaínos para tentar levar a decisão da partida para a Justiça Desportiva. Ao defender sua tese, ele também disse que o Vasco volta para o lugar dele, a Série B do Brasileiro. 

- Toda essa coisa que vimos aqui infelizmente é herança desses dirigentes que investem, prestigiam, dão dinheiro e ingressos para essas torcidas organizadas. Vieram de forma premeditada para criar dificuldades para que o jogo não terminasse e para que fôssemos ao tapetão, que seria a última esperança deles de não voltarem para o lugar deles, que é a Segunda Divisão. Porque esse time do Vasco, com todo respeito às tradições da instituição Vasco da Gama, mas com os últimos dirigentes que tenho acompanhado nesses 20 anos que tenho de futebol brasileiro, o que vi a forma como esse clube foi aviltado, saqueado e destruído. Está aí o resultado: em cinco anos essa segunda queda e vai ficar aí nesse iôiô aí, nesse sobe e desce, porque não tem nenhuma estrutura, não se organizou e não se modernizou - falou o presidente do clube paranaense em entrevista à rádio oficial do clube logo após a partida.
Petraglia ainda fez questão de criticar publicamente Eurico Miranda, ex-presidente do Vasco. Segundo ele, na penúltima rodada do Brasileiro de 2004, na qual o Cruz-Maltino venceu o Furacão por 1 a 0 e tirou os rubro-negros da liderança, houve um tratamento totalmente inadequado dos mandantes com o Atlético. Dito isso, tratou o jogo deste domingo como um troco.
- Vimos aqui no último jogo um time correndo, passando por cima de um adversário. Infelizmente essa alegria foi dividida com uma tristeza muito grande de vermos esses vândalos, esses arruaceiros, essa herança do Eurico Miranda de 2004, quando fomos jogar lá uma das finais do Campeonato Brasileiro daquele ano. Ele abriu os portões (para a torcida), fomos mal-atendidos, mal recebidos, não tivemos condições de aquecer no campo. Ele nos trancou naquele vestiário ridículo daquele estádio ultrapassado. Foi lamentável aquele jogo e nós acabamos perdendo o campeonato. Mas hoje esta aí, a bola é redonda e o troco veio de cinco. Hoje sobrou mais um para o caixão do Seu Eurico Miranda - disparou.
Apesar das muitas críticas ao Vasco, o presidente atleticano também foi duro com "vândalos infilitrados" na torcida rubro-negra. Criticou o Ministério Público de Santa Catarina, que, segundo ele, foi o responsável pelo fato de a Polícia Militar local ter se restringido à segurança externa, e voltou a atacar a torcida cruz-maltina.
- Temos também que pensar no nosso problema, o da nossa torcida organizada que nos tirou absurdamente da Vila Capanema. Alguns vândalos que se infiltram na torcida vieram aqui brigar novamente. O que tinham de ir atrás correndo desses mercenários que vieram aqui tentar ajudar seu clube de forma desonesta? Por que nossos meninos tinham de invadir o outro lado. Infelizmente outro absurdo é não ter polícia no estádio, o Ministério Público de Santa Catarina determinou absurdamente que a PM do estado ficasse do lado de fora num jogo que teríamos 15 mil adversários jogando suas vidas.

A confusão começou aos 16 minutos do primeiro tempo, quando o Furacão já vencia por 1 a 0 - no fim, fez 5 a 1. Os torcedores do Vasco invadiram o setor destinando à torcida mandante. Depois, eles recuaram, e atleticanos foram para o setor visitante. Ao todo, quatro torcedores ficaram feridos. O presidente do Atlético-PR criticou a ausência de policiais no estádio:
- Como que a gente vem mandar (o jogo) aqui em Santa Catarina em condições de ter seguranças próprios se eles não têm o poder de polícia? Aquele grupo de marginais e quantos seguranças teriam que ter? E quem paga isso? O ingresso a cinquentão? - completou.
Mario Celso Petraglia, presidente do Atlético-PR (Foto: Fernando Freire)Mario Celso Petraglia critica ex-presidente do Vasco (Foto: Fernando Freire)