Após cobrança por agressividade, Vasco bate recorde de finalização

Time continua na lanterna do quesito no Brasileirão, mas exibe nova faceta

Por André Casado Rio de Janeiro

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Apesar de não ter sido derrotado nos dois primeiros jogos em que comandou o Vasco, Marcelo Oliveira identificou logo o problema mais urgente no time: o número reduzido de conclusões a gol. Mesmo quando disputava a liderança ponto a ponto com o Atlético-MG, a média não era alta e virou a pior entre os outros 19 rivais no segundo turno. Após uma cobrança interna, o recado parece ter sido entendido, já que, contra o Figueirense, o recorde do clube foi batido: 21 chutes.
A vitória por 3 a 1, em São Januário, poderia ser até mais ampla, diante de tantas tentativas de Juninho, Alecsandro, Tenorio - que, somados, arriscaram 13 vezes -, e companhia. O desafio, agora, é manter essa intensidade longe de casa para que a equipe volte a vencer, o que não ocorre há dois meses ou cinco rodadas, e siga em vantagem na briga pela vaga na Libertadores de 2012. Sábado, o confronto é com o Atlético-GO, às 16h20m, no Serra Dourada.

Marcelo Oliveira sorri com a melhora na produção do Vasco (Foto: Marcelo Sadio / Site Oficial do vasco)

- Temos nos cobrado, principalmente fora de casa, para agredr mais, ter mais movimentação quando tivermos a posse de bola. Temos criado pouco e isso acabou atrapalhando a nossa equipe nos últimos resultados. Contra o Figueirense, criamos bastante mesmo e podemos tomar como referência para fazermos o mesmo contra o Atlético-GO, e até o Alecsandro, por exemplo, poder concluir mais e nos ajudar a vencer - avaliou o lateral Thiago Feltri.
Com essa evolução, os números pularam de 9,5 para 10,6. Acima dos cruz-matinos estão o Santos (10,7), Fla (10,9) e Cruzeiro (11). No topo, Náutico (13,6), Inter (13,5) e Portuguesa (13,2). Antes, a melhor marca tinha sido na 19ª rodada, na vitória por 1 a 0 sobre o São Paulo, com 19 chutes. Na lista, ainda se destacam a 18ª e a 19ª rodada, curiosamente em duas derrotas: para Flamengo e Fluminense, com 16 arremates.
O volante Wendel ressaltou a maturidade demonstrada pela virada sobre os catarinenses e pela insistência e versatilidade do Vasco - que fez gol de bola parada e tabela - em campo.
- A maturidade que temos apareceu de novo, sempre ultrapassando os momentos difíceis. Os percalços que esse grupo passou, quando fomos pressionados, foram superados e mostramos que podemos reagir e ser objetivos. Às vezes, os outros (times) não conseguem isso. É uma força mental que dá capacidade de pensarmos alto. Mesmo com a partida anterior péssima, conseguimos esquecer e partimos em busca da vitória logo em seguida - disse.

Tenorio faz exame à tarde para saber a gravidade de lesão na coxa direita

Atacante voltou a sentir dor durante a vitória do Vasco sobre o Figueirense, sábado passado, em São Januário. Resultado deve sair nesta terça-feira

Por André Casado Rio de Janeiro

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O atacante Tenorio fará nesta segunda-feira à tarde um exame de imagem na coxa direita para avaliar a gravidade das dores na coxa direita que o fizeram ser substituído no jogo de sábado contra o Figueirense, em São Januário. O resultado deve sair nesta terça de manhã e já preocupa médicos e comissão técnica. É o quarto exame que o equatoriano fará num período de menos de 60 dias.

Tenorio marcou o segundo gol do Vasco no sábado (Foto: Marcelo Sadio / Site Oficial do Vasco da Gama)

O camisa 11 marcou o segundo gol da vitória de 3 a 1, completando cruzamento de Juninho e chegando a seu quarto na competição. Além do problema na coxa, o Demolidor também já lidou com um incômodo no púbis e na parte de trás do joelho direito. Tudo desde que voltou aos gramados, no início de agosto, em grande estilo até, marcando golaço sobre o Sport, na Ilha do Retiro. A rotina de atuações positivas, porém, vem em paralelo com as constantes dores.
Tenorio lembra que, aos 33 anos, deveria estar se preparando melhor, mas, diante da necessidade do time, abreviou sua recuperação e tem pagado o preço. Ainda há quatro dias de treinamentos e tratamento, mas, se ele não estiver recuperado até o fim de semana, será substituído por Eder Luis contra o Atlético-GO, no sábado, às 16h20m, pela 28ª rodada do Campeonato Brasileiro.
Além de Jonas e Renato Silva, que cumpriram suspensão, os outros desfalques foram William Matheus, Auremir, Douglas e Carlos Alberto. Os laterais têm grandes chances de estar à disposição frente ao Dragão, o zagueiro ainda não retorna, e o meia-atacante está liberado. Inclusive, participou de todo o jogo-treino nesta manhã, contra o Boavista.
Com a vitória deste sábado, o Vasco foi a 47 pontos e continua na quarta colocação no Brasileirão.

Vitória não ilude Wendel: 'A pessoa inteligente não pensa mais em título'

Mesmo motivado após 3 a 1 sobre o Figueira, volante frisa que Flu quase não perde pontos, pede foco na Libertadores e estabelece corte no Bota

Por André Casado Rio de Janeiro

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Wendel ignora remotas chances de título por
enquanto (Foto: Marcelo Baltar / Globoesporte.com)

Derrotar o Figueirense no último sábado, em São Januário, até animou o Vasco, mas não renovou muito a esperança de título do Campeonato Brasileiro. Com mais um triunfo do líder Fluminense, agora sobre o Fla, a distância se manteve em 12 pontos e o volante Wendel tratou de atirar um balde de água fria em quem ainda faz contas. Ele prefere trabalhar com a vaga na Libertadores, objetivo mais palpável no momento e deixar a ilusão de lado para não atrapalhar.
- Sem querer desiludir o torcedor, mas o título é complicado, quase impossível. A pessoa inteligente não pensa mais em título hoje, o torcedor entende de futebol e sabe. Temos que ser realistas também. Do jeito que o Fluminense está pontuando, a análise é em cima disso. São merecedores. A batida deles tira essa chance, mas o segundo lugar é bem possível - acredita o camisa 77.
Quando a discussão é o G-4, Wendel pega a calculadora e se mostra otimista com o Vasco. Para ele, Galo e Grêmio também estão a perigo e, após a 27ª rodada, o corte é o Botafogo.
- O campeonato está afunilando, faltam 11 rodadas, e eu diria que até o Botafogo, com 40 pontos, ainda há briga pela Libertadores. Lógico que pode ter arrancada de alguém, mas é difícil. Encostamos mais no Grêmio e no Atlético-MG, os trouxemos para essa disputa. Estamos cada vez mais fortes para conquistar essa classificação - destacou.
Vale lembrar que se o São Paulo for campeão da Copa Sul-Americana, que garante lugar na competição continental, a quarta vaga do Brasileirão perde a validade imediatamente. Os outros candidatos ao título são Palmeiras, que, como campeão da Copa do Brasil, já está dentro, e o próprio Grêmio, que, hoje, está três pontos à frente do Vasco.

Temos que ser realistas também. Do jeito que o Fluminense está pontuando, a análise é em cima disso. São merecedores. A batida deles tira essa chance, mas o segundo lugar é bem possível"

Wendel

Diante do momento instável do clube, financeira e administrativamente, o volante ressaltou que deve-se valorizar a importância de colocar o nome  do Vasco na vitrine internacional mais uma vez.
- Para nós, é importante ser visto no mundo todo, além de gerar receitas para o clube também. É renda maior, patrocínio, o caixa se fortalece e, quando começa a disputar por anos seguidos, mostra que está no caminho certo.
O lateral Thiago Feltri prefere se agarrar à improvável matemática do título e rebate
- Difícil, sim, mas não impossível. São 11 rodadas e temos de buscar enquanto tiver chance.
Sábado, o time de Marcelo Oliveira visita o Atlético-GO, às 16h20m, no Serra Dourada.

Feltri aprova sua volta, mas afirma que cansou no fim e pode melhorar

Lateral acredita que fez boas jogadas pela esquerda contra o Figueira e espera melhorar entrosamento com Wendel - que não conhecia - e Felipe

Por André Casado Rio de Janeiro

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Thiago Feltri disputa bola com Diego Rosa no
treino (Foto: Marcelo Sadio / Site Oficial do vasco)

A volta de Thiago Feltri ao time titular do Vasco foi considerada satisfatória pelo lateral. Afastado por barração e lesões musculares, ele atuou por 90 minutos contra o Figueirense, sábado, em São Januário, e gostou do que apresentou, apesar do cansaço que relatou no fim da partida. De olho na vaga contra o Atlético-GO, daqui a cinco dias, no Serra Dourada, já projeta melhora.
- Acho que foi uma boa atuação, principalmente no primeiro tempo, em que fiz boas jogadas. Já no segundo cansei, a perna pesou, faltou o ritmo e fiquei mais preso na marcação. A equipe no geral fez um bom jogo, o que me facilitou. Criamos bastante pela esquerda, com Felipe e Wendel. Podemos melhorar, claro, foi a primeira vez que eu joguei com Wendel. Espero que no próximo jogo a gente possa fazer mais - disse Feltri, que roubou duas bolas, errou apenas um passe, fez três faltas, sofreu uma e não finalizou a gol no duelo com os catarinenses.
Desde a derrota para o Corinthians que eliminou o clube da Libertadores, no fim de maio, o camisa 2 só havia entrado em campo uma vez, justamente contra o próximo rival, em julho, pelo primeiro turno do Campeonato Brasileiro. Ele ainda não tem a confirmação, porém, se vai ser mantido.
- Não sei (sobre ser titular), foi apenas o primeiro jogo. Quero ter uma nova chance e, se for no sábado, vai ser melhor do que esse outro jogo. Aos poucos, vou me firmando novamente.
William Matheus teve uma pequena lesão na coxa esquerda durante o empate com a Ponte Preta, está em processo de recuperação e pode estar liberado para encarar o Dragão. Mas a vaga está em aberto, até porque Feltri recebeu elogios do técnico Marcelo Oliveira recentemente e já trabalhou com o chefe, nos juniores e nos profissionais do Atlético-MG, onde começou.

De bandeja: Juninho lidera ranking de assistências no Brasileirão

Vascaíno é, ao lado de Lucas, do São Paulo, quem mais oferece gols aos colegas de time. São oito passes decisivos

Por Alexandre Alliatti Rio de Janeiro

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Primeiro foi Luan quem se deu bem por causa de Juninho. Jogada impressionante: matada no peito, proteção da bola e passe na direita, aproveitando a entrada do lateral (veja no vídeo ao lado). Depois, foi a vez de Tenorio. Bola na direita e cruzamento, já com o corpo caindo, na cabeça do equatoriano (confira no vídeo abaixo). Os dois lances renderam gols ao Vasco neste sábado, na vitória de 3 a 1 sobre o Figueirense em São Januário. E ambos tiveram o Reizinho como núcleo. As duas novas assistências transformaram o camisa 8 em líder de passes finais para gol no Brasileiro.

Oito dos 35 gols do Vasco na competição saíram de toques de Juninho para seus companheiros. A cada quatro gols do time cruz-maltino no Brasileirão, um sai de assistência dele. Lucas, do São Paulo, também tem oito passes para bolas na rede no campeonato. Os atleticanos Bernard e Ronaldinho Gaúcho vêm logo depois, com sete assistências. Elano, do Grêmio, Fabrício, do Inter, e Thiago Neves, do Fluminense, deram seis passes para gol.

Juninho tem oito assistências e seis gols no Brasileiro (Foto: Marcelo Sadio / Site Oficial do Vasco da Gama)

A visão de jogo do ídolo vascaíno é celebrada pelo técnico Marcelo Oliveira. O treinador alerta que basta os colegas se movimentarem para que surjam chances de gol.
- O Juninho tem uma leitura de jogo muito grande, uma visão. Basta os jogadores se movimentarem, e aconteceu algumas vezes (contra o Figueirense). Se o time criar a movimentação, ele vai colocar o jogador na cara do gol – comentou o treinador.

As demais assistências de Juninho foram contra Grêmio, na primeira rodada (2 a 1), Atlético-GO (1 a 0, na nona), Santos (2 a 0, na 11ª), Botafogo (1 a 0, na 12ª), Portuguesa (2 a 0, na 21ª) e Palmeiras (3 a 1, na 24ª). Ou seja: sempre que ele deu passes para gols, o Vasco venceu.
O Gigante da Colina tem como desafio saber usar a capacidade do jogador sem se tornar dependente dele. É uma preocupação de Marcelo Oliveira.
- O time não deveria ser dependente de ninguém. Esse coletivo tem que funcionar mais do que o individual. Como o Juninho é muito técnico, acaba contribuindo muito bem – opinou o técnico.

Além das oito assistências, Juninho soma seis gols no Brasileirão – um deles justamente contra o Figueirense. No elenco vascaíno, só balançou as redes menos do que Alecsandro na competição. O centroavante tem nove – dois deles em passes de Juninho (veja nos vídeos acima e ao lado).
Com a ajuda de Juninho, o Vasco é o quarto colocado no Brasileirão, com 47 pontos. O time cruz-maltino volta a campo no sábado, contra o Atlético-GO, em Serra Dourada. O Reizinho deve estar em campo.

Vasco e Timão 'escalam' metade da seleção do Cartola FC na rodada#27

Cada time está com três jogadores na equipe. Hernán Barcos marca
duas vezes contra a Ponte, faz 21.50 e é o craque do fim de semana

Por SporTV.com Rio de Janeiro

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Corinthians e Vasco dominaram a seleção da rodada#27 do Cartola FC. Com vitórias em casa por 3 a 0 sobre o Sport e 3 a 1 contra o Figueirense, respectivamente, cada time levou três atletas para o time do fim de semana. Juninho Pernambucano, com um gol e duas assistências, teve a segunda melhor nota, com 20.00. Dedé (11.00) e Luan (9.90), que anotou outro tento, formam a dupla de zaga da equipe. O Reizinho ficou atrás apenas de Hernán Barcos, do Palmeiras, com 21.50. O atacante argentino, o craque da rodada do fantasy game, fez dois gols e acertou uma bola na trave no 3 a 0 sobre a Ponte Preta. Gilson Kleina, com 9.15, é o técnico do fim de semana.
Romarinho, que balançou a rede duas vezes no Pacaembu, foi o corintiano com a pontuação mais alta (16.40) e o quarto melhor do fim de semana. Paulinho (12.20), que fez o outro gol do Timão, e Alessandro (11.50) também estão na equipe da rodada.

Barcos comemora contra a Ponte Preta. Argentino é o craque da rodada do Cartola FC(Foto: Ag. Estado)

O terceiro melhor jogador foi Diego Cavalieri. O goleiro foi uma das principais figuras do Fluminense no clássico vencido por 1 a 0 sobre o Flamengo, defendendo o pênalti cobrado por Bottinelli e fazendo outras três defesas difíceis: 17.90. A quinta nota mais alta foi de Léo Silva, da Portuguesa. O volante teve seis roubadas de bola e ainda fez o gol da Lusa no empate em 1 a 1 com o Atlético-MG. Neto (12.60), do Bahia, e Kieza (14.20), do Náutico, completam a seleção.

Entre os desempenhos mais baixos, dois levaram cartão vermelho: os zagueiros Rhodolfo (-7.20), do São Paulo, e Leonardo Silva (-4.30), do Atlético-MG. O defensor tricolor teve a pior nota do fim de semana. Além da expulsão, ele cometeu seis faltas e errou três passes no 1 a 1 com o Coritiba.
Todos os outros três atletas que foram mal receberam o cartão amarelo: Vagner Love (-5.60), do Flamengo, Fred (-4.70), do Internacional, e Fábio Ferreira (-4.30), do Botafogo. O atacante rubro-negro teve a segunda pior nota da rodada.
Vale lembrar que a seleção do Cartola FC não tem relação com o Troféu Armando Nogueira, no qual comentaristas do SporTV e repórteres do GLOBOESPORTE.COM elegem a seleção da rodada.
Na Liga Nacional, o maior pontuador da rodada foi o “fluchanan", do cartoleiro chanan13. Ele fez 155.65 pontos. O líder geral da Liga Nacional até a 27ª rodada é "Fliegen FC", de “Amanda Jones”, com 2013.23 pontos.
Segue abaixo o quadro da seleção da 27ª rodada do Cartola FC, que custa C$ 162.11 e fez 171.15 pontos.

JOGADOR	PREÇO	PONTUAÇÃO
GOL - Diego Cavalieri (Fluminense)	C$ 15.09	17.90
LAT - Neto (Bahia)	C$ 5.25	12.60
LAT - Alessandro (Corinthians)	C$ 10.47	11.50
ZAG - Dedé (Vasco)	C$ 19.68	11.00
ZAG - Luan (Vasco)	C$ 3.04	9.90
MEI - Juninho Pernambucano (Vasco)	C$ 19.99	20.00
MEI  - Romarinho (Corinthians)	C$ 10.11	16.40
MEI - Léo Silva (Portuguesa)	C$ 20.67	14.80
MEI - Paulinho (Corinthians)	C$ 19.57	12.20
ATA - Hernán Barcos (Palmeiras)	C$ 14.60	21.50
ATA - Kieza (Náutico)	C$ 14.71	14.20
TEC - Gilson Kleina (Palmeiras)	C$ 8.93	9.15

Dan Cezar surpreende, desbanca Mineirinho e é campeão do Pro Rad

Favorito ao título, Sandro Dias termina em quarto lugar no skate vertical. Venezuelano Daniel Dhers conquista o título do BMX street park

Por Breno Dines São Paulo

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Dan Cezar nem se preocupou com a presença do hexacampeão mundial Sandro Dias, o Mineirinho, na disputa do Pro Rad Jump Festival, no Ginásio do Ibirapuera, em São Paulo. O jovem atleta de 22 anos desbancou o grande favorito ao título e foi campeão da disputa do skate vertical, neste domingo. Já no BMX street park, quem comandou o show foi o venezuelano Daniel Dhers.
Nas eliminatórias do sábado, Sandro Dias já havia sofrido para segurar a nova geração e terminar em primeiro lugar. Mas, neste domingo, o atleta que vive a expectativa de se tornar pai não acompanhou o ritmo acelerado dos jovens rivais. Consistente em todas as suas voltas, Dan Cezar levou a melhor, com 87,67 pontos, mesma pontuação de Pedro Barros. No critério de desempate, porém, as notas descartadas do paulista eram mais altas e fizeram a diferença no resultado. Mineirinho terminou em quarto lugar.
- Ele andou muito (Sandro Dias). Todo mundo andou bem. Esse foi um dos melhores campeonatos que eu participei. Todo mundo conseguiu acertar o que queria, só faltaram algumas manobras. Não tenho o que falar. Eu me superei. Não ando assim faz tempo. Estou muito feliz com o meu skate - disse o atleta de Santo André, ao vivo no Esporte Espetacular.

Dan Cezar decola para a vitória no vertical do Pro Rad (Foto: Makarrão / Esporte Em Ação)

Na segunda parte das disputas deste domingo, o skate deu lugar às bicicletas. O venezuelano Daniel Dhers foi o campeão do BMX street park da nona edição do Pro Rad Jump Festival. O atleta, que já havia vencido as eliminatórias, terminou em primeiro ao somar 85 pontos, superando o brasileiro Denis Canina, com 81,66.
- A primeira vez que vim ao Brasil fiquei em segundo. Então, foi uma redenção para mim vencer aqui. É o campeonato mais importante do país. Estou muito feliz por ter vencido - comemorou Dhers.

Vencedores do BMX comemoram no pódio do Pro Rad (Foto: Chico Morais / Divulgação)

Confira a classificação final do skate vertical profissional:
1- Dan Cezar 87,67
2- Pedro Barros  87,67
3- Rony Gomes 87,33
4- Sandro Dias 87,33
5- Edgard Vovô 83
6- Italo Penarrubia 80
Confira a classificação final do BMX:
1-Daniel Dhers 85
2-Denis Canina 81,66
3-Ryan Guettler 80,66
4-Andre Jesus 78
5-Rogerio Pitanga 71,66
6-Douglas Leite Doguete 69,33

Adriano comunica ao Flamengo que vai continuar no clube

Após reunião com o diretor de futebol Zinho, atacante pede tempo para pensar. Depois, empresário avisa que ele vai permanecer no Rubro-Negro

Por Richard Souza Rio de Janeiro

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Após reunião, Adriano deixa o Ninho do Urubu de
carro (Foto: Alexandre Cassiano / Agência O Globo)

A resposta que Zinho esperava chegou. Na noite desta segunda-feira, o diretor de futebol do Flamengo foi procurado por Luca, empresário de Adriano, e ouviu que o atacante vai se apresentar para treinar na manhã desta terça, às 9h30m, no Ninho do Urubu. Na parte da tarde, o jogador esteve no CT e conversou com Zinho sobre a falta ao treino do último sábado. Em entrevista coletiva, o dirigente chegou a dizer que o futuro do Imperador era incerto e revelou que o atacante admitiu até mesmo encerrar a carreira. Por ter faltado ao treino de sábado, o jogador recebeu a terceira advertência, o que permite ao clube rescindir a qualquer momento o contrato que vai até dezembro, mas esta opção foi deixada de lado por enquanto.
Depois da conversa com Zinho no CT, Adriano descansou. No contato com o diretor, o empresário do atacante disse que ele pensou melhor e que irá aceitar as exigências impostas pelo clube. Não poderá perder mais nenhum treino e o diretor de futebol vai exigir um acompanhamento permanente da parte emocional do atacante, que pode ser feita por um psicólogo.
- O Adriano assinou a terceira advertência dele, falei que o clube teria todas as condições de rescindir o contrato dele, mas eu, uma decisão minha, quero acreditar que ele possa se recuperar. Passei para ele continuar algumas coisas que vai ter de cumprir. Cheguei ao meu limite, estou desgastado. Percebi nos olhos dele que ele não tinha uma resposta. Em relação ao ser humano, não estou arrependido. Não quero que ele acabe para o futebol. Eu tenho muito medo se ele parar de jogar futebol - disse Zinho.

O Adriano assinou a terceira advertência dele, falei que o clube teria todas as condições de rescindir o contrato dele, mas eu, uma decisão minha, quero acreditar que ele possa se recuperar. Passei para ele continuar algumas coisas que vai ter de cumprir"

Zinho

Adriano apresentou-se no CT antes de 15h, hora do início do treino do Flamengo. O atacante seguiu diretamente para uma conversa com o diretor de futebol do clube, Zinho, para apresentar suas explicações para o novo sumiço. O jogador apareceu no CT na companhia de seu empresário, Luca. Depois da reunião de aproximadamente uma hora de duração, Adriano deixou o centro de treinamento em seu carro. O clube suspendeu o contrato de imagem do atacante, que não vai receber a quantia correspondente a essa parte do salário no mês de setembro.
O atacante perdeu atividades desde sexta-feira à tarde. Dois dias e meio no total. Na sexta, o jogador ligou para Zinho e pediu liberação para resolver problemas particulares. No sábado pela manhã, porém, nem a voz do jogador foi ouvida. Por SMS, ele explicou ao diretor de futebol que não estaria presente, inclusive no domingo.
O dirigente minimizou a importância das notícias de que Adriano foi visto num show na noite de sexta, na Barra da Tijuca, na companhia de outros jogadores do grupo. Mas disse que pediu aos atletas mais próximos do camisa 10 que não o convidem para qualquer tipo de evento.
- Aos que são mais chegados, peço para ajudar, para não convidar para momentos de lazer. Uns têm controle, o Adriano no momento não tem. Mas isso está sendo muito bloqueado no dia a dia do trabalho. Passei para o Adriano que o que cheguei aqui e implantei, de profissionalismo, de conduta, o meu grupo está 100%. O ambiente de grupo, de conduta dos atletas, de envolvimento, de comprometimento, é sensacional – afirmou o dirigente.

Polêmica da faixa nos Aflitos: árbitro é quem decide, dizem especialistas

STJD afirma que a polícia deve cumprir o determinado pela arbitragem. Náutico segue torcedora e cita liberdade de expressão da Constituição

Por Mariana Kneipp e Lula Moraes Rio de Janeiro e Recife

Tudo pronto para o início do jogo entre Náutico e Atlético-GO, mas a bola não rolava nos Aflitos. Uma faixa da torcedora do Timbu Ivana Albuquerque com a frase "Não irão nos derrubar no apito" era o motivo da discórdia entre o árbitro Leandro Vuaden e o policiamento no estádio. Dentro de campo, o dono do apito determinou a retirada do protesto da torcida. Fora dele, a Polícia Militar não se manifestava. Dezessete minutos depois, enfim, a faixa foi abaixada, e o jogo, que terminou com a vitória dos donos da casa por 2 a 0, começou.
O episódio levantou a questão: quem tem o poder para determinar o que fazer em uma situação como essa? O árbitro ou a polícia? De acordo com especialistas, o comandante do jogo é o responsável.
- O árbitro tem autoridade no campo, e a polícia deve cumprir o que estiver determinado. Esse tipo de expressão (a frase na faixa) é altamente ofensivo. Pode ser que a torcedora encare como um direito de expressão, mas ela está questionando a lisura da arbitragem. O árbitro deve narrar na súmula e, então, vamos ver também se o clube tem responsabilidade. Os dois têm competências concorrentes, mas é preciso que as autoridades estejam mais atentas ao Estatuto do Torcedor - afirmou o procurador-geral do STJD, Paulo Schmitt.
De acordo com o artigo 13, inciso IV, do Estatuto do Torcedor, não é permitido "portar ou ostentar cartazes, bandeiras, símbolos ou outros sinais com mensagens ofensivas, inclusive de caráter racista ou xenófobo".
O presidente da Comissão de Arbitragem da CBF, Aristeu Leonardo Tavares, citou o livro de regras e também o Estatuto do Torcedor para defender a atitude de Vuaden. Afirmou que o caso será encaminhado ao STJD para avaliar a postura dos torcedores e do Náutico, responsável pela segurança no estádio.
- Não é responsabilidade nossa (retirar a faixa). O fato é que o árbitro entendeu que aquilo ali poderia ser um gerador de violência - explicou.

Faixa de torcedora do Náutico é retirada por mando da arbitragem (Foto: Otávio de Souza - Ag. Estado)

O Náutico já tem sua estratégia de defesa para o episódio, relatado na súmula do jogo. Segundo o diretor de futebol Armando Monteiro, a manifestação da torcedora tem o direito garantido pela Constituição Federal, tese também usada pela dona da faixa.
- Pensar em punição é uma falta de bom senso. Foi uma atitude exagerada do árbitro, o verdadeiro responsável pelo atraso. Vamos nos defender. O que entra no estádio está sob responsabilidade do Náutico, segundo o Estatuto do Torcedor, mas nenhuma lei desportista está acima da Constituição Federal. Então, ninguém poderia barrar a faixa porque a Constituição garante a livre expressão e o trânsito de qualquer cidadão. Nem Vuaden ou a CBF foram atacados - garantiu Monteiro.
Julgamento de conteúdo ofensivo é subjetivo
Assim como aconteceu nos Aflitos, outras faixas já foram retiradas de estádios a mando da arbitragem ou do policiamento. No primeiro turno, no jogo entre Grêmio e Atlético-MG, o árbitro Paulo Cesar de Oliveira acionou a Brigada Militar para recolher da torcida gaúcha o material que continha uma frase ofensiva à mãe de Ronaldinho Gaúcho. Na ocasião, o clube também foi denunciado pela Procuradoria do STJD por "deixar de cumprir ou dificultar o cumprimento de obrigação legal e do regulamento da competição" (artigo 191 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva) e recebeu uma multa de R$ 20 mil.
No Campeonato Mineiro, a torcida do Galo protestou pela retirada de uma faixa com a frase "Vergonha na cara" da arquibancada durante a partida contra o Villa Nova. A ação teve tamanho repúdio que o presidente do clube, Alexandre Kalil, divulgou uma nota oficial afirmando que a ordem não partiu da diretoria. Menos de um mês depois, no clássico contra o Cruzeiro, a faixa voltou ao estádio. Desta vez, porém, os torcedores não foram repreendidos.

Faixa dos torcedores do Atlético-MG também causou polêmica (Foto: Leonardo Simonini / Globoesporte.com)

O conteúdo da manifestação também entra em discussão. No caso da torcida do Grêmio, ofendia diretamente uma pessoa. No episódio do Atlético-MG, era uma cobrança para o próprio time. O limite entre o que é considerado agressivo pelas autoridades depende da opinião da arbitragem.
- É uma questão subjetiva. No caso da faixa do Grêmio, era evidente, era altamente ofensiva, não deixava dúvida. O excesso é punível. Imagina se o atleta, sob o manto da liberdade de expressão, xinga o árbitro ou levanta suspeitas. Isso é algo que temos combatido ao longo do tempo - concluiu Schmitt.
Comandante do Grupamento Especial de Policiamento em Estádios, do Rio de Janeiro (Gepe), o tenente-coronel João Fiorentini afirmou que em estádios fluminenses a entrada da faixa da torcedora do Náutico seria permitida. No entanto, afirmou entender a decisão da arbitragem.

saiba mais

• Blog Esporte Legal: 'Não entendo como ilegal a manifestação da torcida'

- Esse tipo de material requer autorização do Gepe. O torcedor encaminha o modelo, e a gente analisa. Se fosse no Rio, ela poderia entrar porque não citava especificamente o nome de um ou outro. Era um protesto da torcida. Porém, o árbitro se sentiu ofendido por ofender a instituição dele. É muito fácil dizer a minha concepção, mas não é a minha instituição que está sendo ofendida. Eu encaminharia esse tipo de protesto à comissão de arbitragem, à Federação ou à própria CBF para uma análise prévia. Mas também não vejo motivo para interromper a partida. Ele poderia fazer um protesto formal ao comandante da PM de Pernambuco, e fariam um debate - disse Fiorentini.
Advogado e autor do blog Esporte Legal, do GLOBOESPORTE.COM, José Eduardo Ferraz reforça que a decisão é da arbitragem, porém, também não entende a frase da faixa nos Aflitos como ofensiva.
- A rigor, o árbitro é o condutor da atividade em si. Ele tem autoridade para determinar que a polícia intervenha, mas, nesse caso, eu acho que a decisão está equivocada. A torcedora tem liberdade de exercer sua expressão. Não concordo com a questão de que a instituição da arbitragem não pode ser objeto de crítica. Só se fosse de uma forma ofensiva, chamando de árbitros corruptos, sem-vergonha ou mau-caráter, por exemplo. Mas achei a atitude do árbitro demasiada, não concordo.

Força defensiva resolve outra vez, agora até com Fred na marcação

Dono da defesa menos vazada do Brasileirão, com 18 gols sofridos, Fluminense viu adversário abrir o placar em apenas seis das 27 rodadas

Por Edgard Maciel de Sá Rio de Janeiro

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Os 18 gols sofridos em 27 jogos (média de 0,67) fazem do Fluminense o time menos vazado do Campeonato Brasileiro. A força defensiva se fez presente mais uma vez na vitória por 1 a 0 sobre o Flamengo nesse domingo, ao aguentar a pressão com um reforço especial. Até mesmo Fred recuou e ajudou Thiago Neves - outra peça ofensiva - a fechar o lado esquerdo, compondo a marcação com Carlinhos e Jean. 

Força defensiva do Flu

 

* 18 gols sofridos em 27 jogos
* 12 jogos sem levar gol
* Não sofreu virada alguma
* Saiu vencendo 19 jogos
* Só saiu perdendo seis vezes: virou um, empatou três e foi derrotado em dois

O roteiro do clássico já é bem conhecido dos tricolores: abrir o placar, defender-se e tentar aproveitar um contra-ataque para matar o jogo. A pitada de drama, também recorrente, é a pressão do adversário no fim. Foi assim no Fla-Flu do primeiro turno, foi assim no clássico do returno. Peças importantes do sistema de marcação do técnico Abel Braga, o meia Thiago Neves e o atacante Wellington Nem têm a missão de acompanhar os laterais adversários. Os dois e Fred saíram de campo exaustos diante do Flamengo, substituídos no segundo tempo.
- Houve um revezamento na marcação. O Fred também voltava às vezes com o lateral deles para evitar a infiltração. Já o Nem mais uma vez foi fantástico nesse papel. O cansaço é normal. Conseguimos mostrar nossa força no fim mais uma vez e seguramos o resultado. O Flamengo veio com tudo para cima e desgastou nossos jogadores. O importante é saber a hora de sair (de campo). Se sentiu que não pode mais colaborar, avisa e sai. Principalmente em um clássico como esse, no qual o adversário se atirou ao ataque. Precisamos ter perna para contra-atacar - resumiu Abel.

Fred ajudou a fechar o lado esquerdo da defesa, em combate com Wellington Silva (25) no primeiro tempo do clássico  (Foto: Edgard Maciel de Sá / Globoesporte.com)

O vice de futebol Sandro Lima citou a característica de entrega do camisa 9.
- Para quem não conhece o Fred no dia a dia, é impressionante a dedicação dele. Com a camisa do Fluminense, ele não precisa provar mais nada. É um grande ídolo - disse em entrevista à Rádio Tupi.
Alguns números mostram bem a força da defesa do Fluminense neste Brasileirão. Além dos 18 gols sofridos, o time ainda não levou virada alguma. Dos 27 jogos, levou o primeiro gol do jogo em apenas seis: empatou três, virou um e perdeu só dois. Em 19 rodadas, abriu o placar primeiro. Em outras 12, não sofreu gol.

As melhores defesas nos últimos anos
Ano	Time	Média
2012	Fluminense	0,67 (18 em 27 jogos)
2011	Corinthians	0,95 (36 em 38 jogos)
2010	Fluminense	0,95 (36 em 38 jogos)
2009	São Paulo	1,11 (42 em 38 jogos)
2008	Grêmio	0,92 (35 em 38 jogos)
2007	São Paulo	0,50 (19 em 38 jogos)

Nos últimos anos, as defesas menos vazadas do campeonato tiveram números acima. Em 2011, o Corinthians teve média de 0,95 (36 gols sofridos em 38 jogos) e foi campeão. O Flu alcançou a mesma em 2010 e também ficou com a taça. O São Paulo teve a defesa menos vazada de 2009 (1,11 por jogo), mas ficou em terceiro lugar. Em 2008, ter o melhor número também não foi suficiente para garantir o título: o Grêmio teve média de 0,92 e ficou com o vice. O ano de 2007 foi o último com uma defesa de número abaixo do atual do Flu: o campeão São Paulo teve média de 0,5.
Após a 17ª vitória em 27 jogos do Brasileirão, o elenco do Fluminense ganhou a segunda-feira de folga. Apenas os zagueiros Anderson e Leandro Euzébio fizeram tratamento nas Laranjeiras. A reapresentação está marcada para a tarde de terça. A próxima partida será contra o Botafogo, às 18h30m de sábado, no Engenhão.

Antes de falar em proposta, Coritiba
aguarda o retorno de Alex ao Brasil

Coxa é um dos favoritos para repatriar o jogador, mas tem a concorrência
Palmeiras, Cruzeiro e Grêmio. Meia já disse que não quer jogar a Série B

Por Gabriel Hamilko Curitiba

Alex durante  reuniões informais com a diretoria
do Coxa (Foto: Divulgação / Site oficial do Coritiba)

O Coritiba vai aguardar mais um pouco antes de entrar na briga pela contratação de Alex. O meia anunciou nesta segunda-feira o seu desligamento do Fenerbahçe, após ser afastado e colocado para treinar com os juniores. O atleta foi formado nas categorias de base do Coxa e chegou a jogar nos  profissionais na década de 90, antes de ser contratado pelo Palmeiras. O retorno dele ao Alto da Glória é um sonho da diretoria para 2013.
Apesar da vontade em contar com Alex para a próxima temporada, o presidente Vilson Ribeiro de Andrade diz que vai esperar o atleta retornar ao Brasil para iniciar uma conversa oficial.
- Vamos aguardar a decisão do Alex, ver o que ele quer. Fiquei sabendo agora há pouco do desligamento dele, através da mídia, e não soube de mais detalhes. Vamos esperar ele retornar, conversar. Se ele demonstrar interesse, claro que faz parte dos nosso planos. Mas ainda é cedo - explicou Andrade, por telefone.

Nós conversamos durante as férias dele. Apresentamos o projeto do Coritiba e batemos um papo sobre a situação. Mas foi tudo informal"

Vilson Ribeiro de Andrade

Durante as férias do futebol europeu, em julho, Alex esteve em Curitiba e participou de uma conversa informal com o dirigente e com o superintendente de futebol, Felipe Ximenes. Segundo Vilson Ribeiro de Andrade, foi somente um papo para saber do projeto coxa-branca, sem qualquer compromisso.
- Nós conversamos durante as férias dele, quando ele assistiu a alguns jogos no Couto Pereira. Apresentamos o projeto do Coritiba e batemos um papo sobre a situação. Mas foi tudo informal. Ele sabe do nosso sonho. O Alex é um sonho do Coritiba, dos torcedores e do presidente também. Não temos nada sobre o assunto, apenas uma intenção e uma vontade - disse o mandatário.
Alex está decidido, mas não quer disputar a Série B
No entanto, a decisão sobre que clube vai defender já está tomada, mas depende do rumo do Campeonato Brasileiro. Quem garantiu é o próprio Alex, em revelação feita mesmo antes de ter se desligado do clube turco.
- Na minha cabeça está decidido. Mas não é momento de comentar esse assunto. Hoje, não tenho dúvidas nenhuma. Estou bem resolvido, no momento certo vou divulgar o que vai acontecer - disse, em entrevista no dia 16 de setembro.
Para a Rádio 98 FM Curitiba, Alex confirmou que já está planejando o retorno para o futebol brasileiro, mas que um provável rebaixamento do clube interessado pode complicar os planos. Coritiba e Palmeiras lutam para não cair para a Segundona.
- Não me agradaria jogar a Segunda Divisão a essa altura da minha vida. Não desejo isso aos 35 anos. Volto para poder ajudar qualquer clube, mas não passa pela minha cabeça jogar a Série B.

Osvaldo supera dificuldades, brilha no São Paulo e já pensa em herdeiro

Atacante perdeu a mãe com 21 anos, época em que foi vendido a um clube árabe. Lá, ficou parado cinco meses por lesão. Hoje, é o talismã do Tricolor

Por Marcelo Prado São Paulo

129 comentários

Osvaldo virou o talismã do técnico Ney Franco. Contratado pelo São Paulo no início do ano, o atacante demorou praticamente cinco meses para “estrear”. Sem espaço com o ex-técnico Emerson Leão, o baixinho só ganhou confiança e cresceu nas mãos do novo treinador - a ponto de o técnico ter mexido no esquema tático da equipe para arrumar uma brecha para o jogador que, nas últimas quatro partidas, esteve sempre entre os melhores do time. Contra Portuguesa, Cruzeiro e Coritiba, pelo Campeonato Brasileiro, ele deixou a sua marca. Contra a LDU de Loja (ECU), pela Copa Sul-Americana, foi dele o cruzamento que originou o gol contra do zagueiro Bermudez - na súmula, o gol foi creditado para o atacante.
– O momento é ótimo. Finalmente recebi a sequência que sempre esperava para mostrar serviço. A bola começou a entrar. Até mesmo, quando vou cruzar, como foi no Equador, saiu o gol. Tenho de continuar trabalhando para manter esse embalo. Não tenho nenhuma mágoa do Leão. O elenco é forte e ele tinha outras preferências – afirmou o jogador, que recebeu a reportagem do GLOBOESPORTE.COM na sua casa nesta segunda-feira.

Osvaldo em casa, com a mulher, Gleiciane (Foto: Marcelo Prado/Globoesporte.com)

Com apenas 25 anos, Osvaldo já tem muita história para contar. Iniciou a carreira no futebol de salão e depois resolveu se aventurar nos gramados pelo River, do Piauí. De lá, foi para o Fortaleza, onde se destacou e acabou negociado com o Al Ahli, dos Emirados Árabes. Nesse momento, sofreu o maior baque de sua vida, que foi a morte da mãe, Iracilda.

Minha mãe dizia que se eu trabalhasse duro, chegaria a um time grande. É por isso que, sempre que marco um gol, levanto as mãos para o céu. É uma espécie de homenagem"

Osvaldo

– Profissionalmente, o ano estava sendo ótimo, estava me destacando no Fortaleza. Mas minha mãe acabou morrendo e eu perdi a maior incentivadora da minha carreira. Eu comecei a jogar bola dentro de casa e era ela que me levava para jogar futebol de salão. Minha mãe dizia que se eu trabalhasse duro, chegaria a um time grande. É por isso que, sempre que marco um gol, levanto as mãos para o céu. É uma espécie de homenagem. Foi tudo muito difícil, porque acabei vendido nessa época e tive de ir embora. Meus irmãos e toda a minha família foram muito importantes nessa época porque puderam ajudar meu pai.
Se não bastasse o problema familiar, uma séria contusão sofrida no primeiro jogo em sua nova equipe dificultou ainda mais as coisas para Osvaldo.
– Com dois minutos de jogo da primeira partida, sofri uma fissura no dedão do pé direito e fiquei cinco meses parado. Sozinho, em um lugar que não conhecia ninguém. Era a primeira vez que viajava para fora do país e logo para um muito diferente do nosso. Não foi fácil suportar. Pensei várias vezes em voltar.
Nessa época, o suporte para arranjar forças e seguir nos Emirados Árabes veio de Gleiciane, sua namorada na época e hoje esposa. Eles estão juntos há sete anos.

Osvaldo olha para os céus ao comemorar seu gol
(Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)

– A perda da mãe já tinha sido muito difícil. Ele foi sozinho e conversámos todos os dias pelo Skype. Ele dizia que queria voltar. Fui lá, fiquei dois meses e, aos poucos, ele conseguiu se adaptar. Mas é tudo muito diferente lá  – diz a esposa.
– Nós do Nordeste gostamos do contato com as pessoas, de conversar e lá isso praticamente não existia. Eles não eram as pessoas mais simpáticas do mundo. Como não conhecíamos ninguém e nem os lugares, ficávamos convivendo apenas com os brasileiros – emenda.
Hoje, se recebesse nova oferta de um clube árabe, Osvaldo não aceitaria. Ele afirma, porém, que não se arrepende da decisão que tomou.
– Eu ganhava muito pouco no Fortaleza e lembro que foi uma proposta muito boa. Na época, conseguiu comprar o primeiro imóvel para o meu pai e isso é muito importante. Hoje estou muito feliz no São Paulo e não sairia daqui.

Quero muito um filho. A ideia é pensar nisso no ano que vem. Quem sabe não nasce um Osvaldinho, mais um atacante para o futebol brasileiro..."

Osvaldo

Osvaldo custou R$ 4,6 milhões ao São Paulo, que adquiriu 50% dos direitos econômicos do atleta. Até agora, ele tem 33 partidas disputadas e oito gols marcados. À vontade no novo clube, ele exalta o ambiente e diz que o time fará de tudo para, no mínimo, buscar uma vaga no G-4.
– Eu me sinto muito bem no clube. Divido o quarto com o Jadson e é um cara que não deixa você ficar triste. Também tem o Wellington, o Cícero e o Cortez, que são parceiros. Na verdade, o grupo todo está muito focado e unido. O próprio Rogério disse no Equador que há muito tempo não via um elenco tão fechado. Pelas condições que temos e pelo apoio que temos do nosso torcedor, precisamos buscar o G-4. Depois que isso acontecer, temos qualidade até para subir na tabela.
Depois de ter sido persistente e superado as dificuldades, Osvaldo festeja o bom momento. A ponto de já fazer planos para aumentar a família.
– Quero muito um filho. A ideia é pensar nisso no ano que vem. Quem sabe não nasce um Osvaldinho, mais um atacante para o futebol brasileiro (risos).
Gleiciane é mais contida:
– Estou com 20 anos e, no ano passado, tranquei a faculdade de nutrição em Fortaleza. Já queria ter recomeçado os estudos em 2012, mas com a mudança para São Paulo não foi possível. Se dependesse só do Osvaldo, já teria dois filhos eu acho. Vamos deixar acontecer.

Depois de muito rodar, Osvaldo mora numa casa confortável e exibe com orgulho a camisa do São Paulo
(Foto: Marcelo Prado/Globoesporte.com)

Árbitro relata pisão de Neymar em Pará, mas não cita ofensa na súmula

Nielson Nogueira Dias ressalta que expulsou de forma direta o atacante, que irá a julgamento no STJD.

Por Marcelo Hazan São Paulo

O árbitro pernambucano Nielson Nogueira Dias relatou como um "pisão" em Pará o motivo para a expulsão de Neymar na súmula do empate por 1 a 1 entre Santos e Grêmio, no último domingo, no Estádio Olímpico, pela 28ª rodada do Campeonato Brasileiro.
No documento, o responsável por mediar o confronto cita o lance envolvendo o craque santista e o lateral Pará, emprestado pelo Peixe ao time gaúcho. Na jogada, os dois atletas se enroscaram, e o camisa 11 do Alvinegro pisou no adversário. O árbitro não cita supostas ofensas que teriam sido feitas pelo jogador santista.
Todos os jogadores que são expulsos no Campeonato Brasileiro são julgados no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD). O julgamento de Neymar será marcado em breve.
- Aos sete minutos do segundo tempo, expulsei, de forma direta, o atleta do Santos, Neymar, por, após disputa de bola, ter pisado na coxa direita de seu adversário, que se encontrava caído ao solo, o atleta do Grêmio sr Marcos Rogério Ricci Lopes (Pará). O atleta atingido foi atendido fora do campo de jogo, permanecendo na partida - escreveu o árbitro.

Súmula relata a expulsão de Neymar (Foto: reprodução)

Jungle Fight 44, no Rio, terá semifinal entre os penas Capitão e Diego Akita

Ildemar Marajó e Ederson Lion também se enfrentam pela semifinal, mas
na categoria dos médios da organização. Local do evento não está definido

Por Ivan Raupp Rio de Janeiro

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Após o sucesso da última edição, em São Paulo, o Jungle Fight já corre para preparar o terreno de olho no próximo evento. O Jungle 44, que será realizado no dia 27 de outubro, no Rio de Janeiro, teve duas lutas acertadas para o card. E ambas valem vaga em finais por cinturão. Na categoria dos penas (até 65,8kg), Alexandre Capitão enfrenta o peruano Diego Akita, enquanto Ildemar Marajó e Ederson Lion competem pelos médios (até 83,9kg). O local ainda não está definido.

Alexandre Capitão, à direita, com Edimilson Kevin, ao centro (Foto: Ivan Raupp / Globoesporte.com)

Este é o quarto evento seguido promovido pela maior organização de MMA da América Latina que contará com essas eliminatórias. Os três anteriores definiram todos os semifinalistas dos médios, Pedro da Rosa Neto e Itamar Rosa, além de Marajó e Lion; todos dos leves, Ivan Batman, Sean Cubby, Ary Santos e Lúcio Curado; e um dos meio-médios, Elias Silvério. A divisão dos penas, ao contrário das demais, vai dar início à disputa pelo cinturão já nas semifinais: além de Capitão e Akita, Edimilson Kevin é outro nome certo nas semifinais.

Assim como Arianny, Brittney Palmer também ganha boneca personalizada

Miniatura faz parte de edição limitada e começa a ser vendida em novembro

Por SporTV.com Rio de Janeiro

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Brittney Palmer ganha boneca (Foto: Reprodução)

Depois da morena Arianny Celeste, a ring girl loira Brittney Palmer também ganhou sua miniatura personalizada. A boneca da musa foi já foi divulgada pelo Ultimate e fará  parte de uma edição limitada para os colecionadores. A ''Mini-Brittney'' está na edição de número 11 da linha  ''Ultimate Collector'' e deve começar a ser vendida em novembro.
Home de Combate: confira as últimas notícias do mundo do MMA
A linha de bonecos do Ultimate é conhecida por produzir miniaturas de outras figuras importantes da organização, além dos lutadores. Entre os agraciados com bonecos próprios, também estão o presidente Dana White, o comentarista Joe Rogan e até o ator e artista marcial Bruce Lee, que morreu em 1973, 20 anos antes da realização do primeiro Ultimate.

Gray Maynard não perde tempo e já treina com José Aldo na Nova União

Lutador americano postou foto no Twitter ao lado do amigo brasileiro

Por SporTV.com Rio de Janeiro

7 comentários

José Aldo com o treinador Dedé Pederneiras e
Gray Maynard (à direita) (Foto: Reprodução/Twitter)

Gray Maynard não quis esperar. Nesta segunda-feira, o peso-leve americano já iniciou seu treinamento na equipe Nova União, ao lado do amigo brasileiro e campeão dos pesos-penas do UFC, José Aldo, e o treinador Dedé Pederneiras. Aldo publicou a foto em seu Twitter pessoal.
SporTV.com/Combate: confira as últimas notícias do mundo do MMA
José Aldo ainda não teve uma nova data marcada para voltar a lutar, mas Gray Maynard vai aproveitar o período de treinos no Brasil para se preparar visando à sua luta do UFC 155, no dia 29 de dezembro, em Las Vegas. Ele vai enfrentar Joe Lauzon no evento que terá Júnior Cigano encarando Cain Velásquez na atração principal.
UFC 155
29 de dezembro de 2012, em Las Vegas (EUA)
CARD PRINCIPAL*
Junior Cigano x Cain Velásquez **
Forrest Griffin x Chael Sonnen
Chris Weidman x Tim Boetsch
Gray Maynard x Joe Lauzon
Philip De Fries x Matt Mitrione
Yushin Okami x Alan Belcher**
* A ordem dos combates ainda não está definida oficialmente
** Os combates ainda não foram anunciados oficialmente

Griffin admite que usou Xanax na véspera de derrota para Spider

Americano foi pego em exame antidoping por ingestão de comprimido para ansiedade e depressão em luta de 2009, mas resultado nunca foi divulgado

Por SporTV.com Las Vegas

3 comentários

Três anos depois de um de seus piores momentos na carreira, o lutador americano Forrest Griffin admitiu ter sido pego no exame antidoping por uso de comprimidos para ansiedade e pânico. Nesta segunda-feira, o ex-campeão dos pesos-meio-pesados do Ultimate contou que usou Xanax na véspera de sua derrota para o brasileiro Anderson Silva, no UFC 101, em 8 de agosto de 2009.

Griffin é nocauteado por Anderson Silva em 2009: americano tomou Xanax na véspera (Foto: Getty Images)

O combate, tido como uma das melhores atuações do Spider em sua carreira, foi marcado pela facilidade com que o brasileiro se esquivou dos golpes do rival, apesar de estar lutando numa categoria de peso acima da que atua normalmente, o peso-médio (até 84kg). Foi a última luta de Anderson como peso-meio-pesado (até 93kg), mesma divisão na qual enfrentará Stephan Bonnar no próximo UFC Rio III, e ele fez Griffin parecer lento. O uso de Xanax, medicação para ansiedade e desordens de pânico, também pode ter influenciado a performance do americano: entre seus efeitos colaterais, estão sono, tontura, sedação e falta de equilíbrio.
Durante entrevista ao podcast "The MMA Hour", do site "MMA Fighting", Griffin admitiu ter receita médica e ter usado a droga na véspera da luta.
- Eu falhei meu teste de drogas acho que para Xanax. Eu tinha uma receita de médico, mas eu apenas, eu não usei antes da luta, usei na noite anterior. Estava nervoso e não conseguia dormir - contou.

Griffin acerta Tito Ortiz em sua última luta, no UFC
148, em julho (Foto: Getty Images)

A Comissão Atlética do Estado da Pensilvânia não revelou o resultado do exame após o evento. Forrest Griffin também manteve silêncio por anos.
- Que sentido faz (comentar)? Para que eu acrescentaria humilhação a uma situação ruim? - explicou o lutador.
O campeão da primeira edição do reality show "The Ultimate Fighter" não escondeu que o confronto foi o ponto mais baixo de sua carreira. Segundo Griffin, a derrota por nocaute no primeiro round o ajudou a colocar tudo em perspectiva.
- Olha o que aconteceu quando eu lutei com Anderson Silva. Não dá para ficar pior do que isso. Eu já vi o fundo do poço e não foi tão ruim. Eu passei por isso. Sobrevivi. É a luta. Não é o fim do mundo.
SporTV.com/Combate: as principais notícias do mundo do MMA
Com essa perspectiva, Griffin garante que ainda gosta de lutar e pretende continuar a carreira. Ele vem de uma vitória controversa sobre Tito Ortiz e ouviu o presidente do Ultimate, Dana White, sugerir na mídia que ele pensasse em se aposentar. Palavras que foram levadas pelo lutador como novo instrumento de motivação.
- Levei como meu sermão pessoal de "Você quer ser um lutador (palavrão)?" Eu amo lutar. Sei que não sou o melhor, mas ainda sou bem bom, há muitas pessoas que ainda posso vencer. O que mais eu deveria fazer? Não tenho outras habilidades. Gosto de fazer isso. Não há nada mais que eu preferiria fazer, sabe? - argumentou Griffin.
Forrest Griffin está escalado para enfrentar Chael Sonnen no UFC 155, em 29 de dezembro, em Las Vegas.

Griffin admite que usou Xanax na véspera de derrota para Spider

Americano foi pego em exame antidoping por ingestão de comprimido para ansiedade e depressão em luta de 2009, mas resultado nunca foi divulgado

Por SporTV.com Las Vegas

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Três anos depois de um de seus piores momentos na carreira, o lutador americano Forrest Griffin admitiu ter sido pego no exame antidoping por uso de comprimidos para ansiedade e pânico. Nesta segunda-feira, o ex-campeão dos pesos-meio-pesados do Ultimate contou que usou Xanax na véspera de sua derrota para o brasileiro Anderson Silva, no UFC 101, em 8 de agosto de 2009.

Griffin é nocauteado por Anderson Silva em 2009: americano tomou Xanax na véspera (Foto: Getty Images)

O combate, tido como uma das melhores atuações do Spider em sua carreira, foi marcado pela facilidade com que o brasileiro se esquivou dos golpes do rival, apesar de estar lutando numa categoria de peso acima da que atua normalmente, o peso-médio (até 84kg). Foi a última luta de Anderson como peso-meio-pesado (até 93kg), mesma divisão na qual enfrentará Stephan Bonnar no próximo UFC Rio III, e ele fez Griffin parecer lento. O uso de Xanax, medicação para ansiedade e desordens de pânico, também pode ter influenciado a performance do americano: entre seus efeitos colaterais, estão sono, tontura, sedação e falta de equilíbrio.
Durante entrevista ao podcast "The MMA Hour", do site "MMA Fighting", Griffin admitiu ter receita médica e ter usado a droga na véspera da luta.
- Eu falhei meu teste de drogas acho que para Xanax. Eu tinha uma receita de médico, mas eu apenas, eu não usei antes da luta, usei na noite anterior. Estava nervoso e não conseguia dormir - contou.

Griffin acerta Tito Ortiz em sua última luta, no UFC
148, em julho (Foto: Getty Images)

A Comissão Atlética do Estado da Pensilvânia não revelou o resultado do exame após o evento. Forrest Griffin também manteve silêncio por anos.
- Que sentido faz (comentar)? Para que eu acrescentaria humilhação a uma situação ruim? - explicou o lutador.
O campeão da primeira edição do reality show "The Ultimate Fighter" não escondeu que o confronto foi o ponto mais baixo de sua carreira. Segundo Griffin, a derrota por nocaute no primeiro round o ajudou a colocar tudo em perspectiva.
- Olha o que aconteceu quando eu lutei com Anderson Silva. Não dá para ficar pior do que isso. Eu já vi o fundo do poço e não foi tão ruim. Eu passei por isso. Sobrevivi. É a luta. Não é o fim do mundo.
SporTV.com/Combate: as principais notícias do mundo do MMA
Com essa perspectiva, Griffin garante que ainda gosta de lutar e pretende continuar a carreira. Ele vem de uma vitória controversa sobre Tito Ortiz e ouviu o presidente do Ultimate, Dana White, sugerir na mídia que ele pensasse em se aposentar. Palavras que foram levadas pelo lutador como novo instrumento de motivação.
- Levei como meu sermão pessoal de "Você quer ser um lutador (palavrão)?" Eu amo lutar. Sei que não sou o melhor, mas ainda sou bem bom, há muitas pessoas que ainda posso vencer. O que mais eu deveria fazer? Não tenho outras habilidades. Gosto de fazer isso. Não há nada mais que eu preferiria fazer, sabe? - argumentou Griffin.
Forrest Griffin está escalado para enfrentar Chael Sonnen no UFC 155, em 29 de dezembro, em Las Vegas.

Struve quer luta contra Werdum após vitória sobre Miocic: 'Seria incrível'

Com quatro vitórias consecutivas terminadas dentro de dois rounds, holandês se considera a duas vitórias de uma disputa de cinturão contra Cigano

Por SporTV.com Rio de Janeiro

Comente agora

Stefan Struve bateu Stipe Miocic no último sábado,
na Inglaterra (Foto: Reprodução/ Facebook)

O holandês Stefan Struve conquistou sua quarta vitória seguida no UFC ao derrotar o americano Stipe Miocic no último sábado, em Nottingham, na Inglaterra, e se recolocou na "fila" para disputar o cinturão dos pesos-pesados. O europeu já está de olho no próximo passo na divisão: sugeriu uma luta contra o brasileiro Fabrício Werdum, que vem de dois triunfos consecutivos desde seu retorno ao Ultimate.
- Acho que estou a duas vitórias de distância (de uma disputa pelo cinturão), uma ou duas. Acho que Werdum seria uma luta incrível para minha próxima luta. Acho que posso lidar com ele no chão e acho que posso machucá-lo em pé - afirmou Struve após a vitória sobre Miocic, segundo o site "MMA Fighting".
SporTV.com/Combate: confira as últimas notícias do MMA
Werdum é considerado um dos melhores pesos-pesados do mundo e tem cinco vitórias nas últimas seis lutas, incluindo triunfos sobre Roy Nelson e Mike Russow desde que voltou ao UFC, neste ano. Ele busca uma revanche contra Junior Cigano, atual campeão, que o derrotou em outubro de 2008, no UFC 90. Struve, que perdeu para o catarinense em fevereiro de 2009, poucos dias após seu aniversário de 21 anos, tem nove vitórias em 11 lutas desde então, incluindo dois nocautes e duas submissões em suas últimas quatro atuações.

Werdum se ofereceu para enfrentar Cormier pelo
Strikeforce (Foto: Adriano Albuquerque/SporTV.com)

- Não acho que há muitos caras numa sequência de quatro vitórias na divisão peso-pesado neste momento. Quatro finalizações nas minhas últimas quatro lutas - disse o holandês. Além dele, somente Cigano (nove vitórias no UFC, 10 no total) tem mais triunfos seguidos no Ultimate na categoria atualmente. Travis Browne pode igualar Struve se vencer Antônio Pezão na próxima sexta-feira. Alistair Overeem, suspenso até novembro por ser pego no exame antidoping com níveis anormais de epitestosterona no organismo, vem de 11 vitórias seguidas, mas apenas uma delas no UFC.
No momento, Werdum não tem nenhuma luta marcada. Ele se ofereceu para enfrentar Daniel Cormier, campeão do Strikeforce, em evento da companhia no dia 3 de novembro, após lesão sofrida por Frank Mir, adversário original de Cormier, mas a substituição não foi confirmada.

Próximo TUF Brasil terá lutadores
das divisões dos leves e meio-médios

Etapa de seleção será realizada no dia 14 de outubro, em um hotel na
Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. Técnicos ainda não foram anunciados

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro

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Cezar Mutante e Rony Jason posam com os troféus
do TUF Brasil 1 (Foto: Marcelo Russio / GE.com)

Já estão definidas as duas categorias de peso da próxima edição brasileira do The Ultimate Fighter, reality show de lutas exibido pela TV Globo. Se a primeira temporada teve atletas dos penas (até 65,8kg) e dos médios (até 83,9kg), a segunda terá lutadores dos leves (até 70,3kg) e dos meio-médios (até 77,1kg).
A etapa de seleção vai ocorrer a partir das 7h (de Brasília) de 14 de outubro, um dia após o UFC Rio III, no Hotel Windsor, localizado na Avenida Lúcio Costa, número 2630, na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. Todos os candidatos devem ter entre 18 e 35 anos de idade e um histórico de no mínimo três lutas (e duas vitórias) profissionais de MMA, verificáveis nos sites "Mixed Martial Arts" e "Sherdog". Ex-lutadores do UFC não podem participar. O candidato deverá arcar com todas as despesas que envolvem sua participação na primeira etapa de seleção, como hospedagem, alimentação e transporte.
Os lutadores terão de fazer testes de luta agarrada de chão e manopla e devem trazer equipamento apropriado: luvas de MMA, bandagens, protetor bucal, protetor genital e de canelas. Os candidatos serão notificados ao fim dos treinos se foram escolhidos para continuar no processo seletivo. Os selecionados devem se preparar para a possibilidade de ficar no Rio até 17 de outubro para participar de testes médicos e toxicológicos. Em caso de prolongamento da estada, as despesas de acomodação serão pagas pelos produtores do programa. A passagem de volta, contudo, continua a cargo do candidato.
As inscrições devem ser preenchidas pelo site do TUF (clique aqui), ou impressas e levadas até o local do evento. Os candidatos devem apresentar documentos originais. Os critérios de seleção para a primeira etapa são discricionários e reservados única e exclusivamente à produtora e ao UFC. O TUF Brasil 2 está previsto para estrear na Globo em março de 2013. Os técnicos ainda não foram anunciados.