sábado, 5 de março de 2016

Jhenny Andrade "entrega" olhares a lutadores e ranking feito pelas ring girls

Modelo se aventurou de Ferrari em alta velocidade em Las Vegas e desconversou sobre relacionamento com Neymar, com quem passou o Reveillón: "Somos amigos"

Por Las Vegas

De passagem por Las Vegas, EUA, onde, no último dia 6 de fevereiro concorreu ao prêmio de "Ring Girl do Ano" pelo MMA Awards, Jhenny Andrade aceitou o convite do Combate.com para fazer uma sessão de fotos em uma pista de corrida com duas verdadeiras máquinas: uma Ferrari 488 GTB e uma Lamborghini Huracán.
Além de posar para a nossa equipe, a modelo também se arriscou em alta velocidade (veja no vídeo acima) e bateu um papo super sincero. Sem fugir de nenhuma pergunta, ela falou sobre a repercussão da foto tirada com o jogador de futebol Neymar Jr (com quem passou o Reveillón em Barcelona ao lado de amigos) e confessou que dá as suas olhadinhas nos lutadores, principalmente em dia de pesagem. Jhenny, aliás, "entregou" até um ranking feito pelas ring girls, no qual elas elegem seus lutadores favoritos dentro de vários quesitos.
- Principalmente ali, na hora da pesagem, que é a hora que eles tiram a roupa, não tem como não olhar. A gente dá umas olhadinhas (risos). A gente, às vezes, acaba até fazendo um ranking, principalmente eu e a Camila Oliveira. Tem momentos ali que a gente não aguenta, a gente dá uma olhadinha sim e já temos até umas categorias - declara.
Jhenny Andrade; ring girl; UFC; photo shoot (Foto: Evelyn Rodrigues)Jhenny Andrade posa na Lamborghini Huracán: "Eu gosto de superar desafios, fazer o que nunca imaginei que pudesse fazer e gosto que as pessoas sintam isso" (Foto: Evelyn Rodrigues)

Confira o bate-papo completo:
Você foi indicada para o “Oscar do MMA” pela segunda vez em dois anos. Como foi a experiência de participar do evento?
Eu fui a única ring girl brasileira indicada a esse prêmio. Fui indicada no ano passado, mas não pude vir porque tinha um evento do UFC em Porto Alegre na mesma data. Fiquei muito triste, infelizmente não levei o prêmio e esse ano, quando fui novamente nomeada, pensei: “Preciso estar presente para representar o meu país”. Então, eu fiz campanha, pedi ajuda de todos os brasileiros e até mesmo de pessoas de fora que gostavam do meu trabalho, e, independente do resultado, só de estar na premiação já me deixou muito feliz. Ainda tive o convite de apresentar uma das premiações, que foi a “Luta do Ano”, ao lado do Frank Mir. Foi uma experiência única que representou mais um passo na minha vida e na minha carreira, mais um degrau que eu subi, e fiquei muito feliz só de participar. 
Quais são suas paixões fora do mundo da luta?
Eu gosto de superar desafios, fazer o que nunca imaginei que pudesse fazer e gosto que as pessoas sintam isso. Também gosto de carros, de velocidade. Já tive uma experiência de kart, ganhei a corrida. Sou um pouco maluca com isso, não tenho muito medo das coisas. 
Jhenny Andrade; ring girl; UFC; photo shoot (Foto: Evelyn Rodrigues)"Principalmente ali, na hora da pesagem, que é a hora que eles tiram a roupa, não tem como não olhar", diz Jhenny (Foto: Evelyn Rodrigues)
Falando um pouco do seu trabalho de ring girl... Além do dia da luta, que é quando vocês apresentam os rounds com as plaquinhas, outro momento que as ring girls ficam bastante em evidência é a pesagem do evento. E vocês sempre ficam conversando uma com a outra. O que vocês ficam falando ali? Dá para reparar nos lutadores?

Ah, tem alguns que eu acho muito bonitos, que eu admiro sim e que eu falo: “Cara, olha o corpo que ele tem, é um cara bonito, profissional, que cuida mesmo da dieta, da alimentação”. Principalmente ali, na hora da pesagem, que é a hora que eles tiram a roupa, não tem como não olhar. A gente dá umas olhadinhas (risos). A gente, às vezes, acaba até fazendo um ranking, principalmente eu e a Camila Oliveira. Tem momentos ali que a gente não aguenta, a gente dá uma olhadinha sim e já temos até umas categorias. O melhor bumbum é do Phil Davis, que não está mais no UFC, a melhor perna é do Thiago Tavares, agora o mais bonito…é difícil. Mas a gente escolheu o Lyoto Machida, o Luke Rockhold… pra mim, o Chris Weidman é um dos mais bonitos (apesar de algumas não concordarem, eu acho, ele é meu estilo de beleza). Porém, o mais bonito, mais completo, mais tudo, é o Alan Jouban, que a gente chama até de “sósia do Cristiano Ronaldo”.
As pessoas te perguntam muito sobre luta? Você assiste MMA quando não está trabalhando?
É muito engraçado porque, depois que eu entrei no UFC, eu passei a gostar mais e a entender melhor o esporte. Às vezes, você está em uma roda de amigos, e você nem conhece todo mundo, mas tem meia dúzia de amigos e outros caras e eles começam a querer falar de luta, de categoria, de isso e aquilo e acham que eu não vou falar nada. Eles até me testam de vez em quando, e eu começo a responder, falo umas coisa que alguns falam: “Eu nunca imaginei que fosse falar com uma ring girl e ela fosse me responder tudo isso. Você realmente entende, você realmente gosta”. E eu acho que isso faz muita diferença. Tem muitos sábados e até domingos que eu fico em casa, por incrível que pareça, assistindo luta.  Tem vários finais de semana que abro um vinho e fico em casa sozinha assistindo UFC amarradona. Eu quero entender mais o esporte. Gosto muito do meu trabalho, mas também gosto de ter um outro lado ligado a isso. Não é só levantar a plaquinha e passar anunciando o round. A Jhenny gosta de fazer vídeos, de viajar, de cuidar do corpo, de viver novas experiências, adrenalina, acho que é por isso que tenho tantos seguidores acompanhando minha vida maluca.
Você também viaja bastante e tem muitos amigos famosos. Expor amizades com famosos é algo que, em algum momento, atrapalha esses relacionamentos?

Atrapalha bastante. Você é uma pessoa pública, então as pessoas acabam se sentindo livres para poder te criticar ou imaginar coisas, até mesmo de viagens recentes que eu fiz com amigos, como a do meu Reveillón, foi um pouco conturbada. 
Jhenny Andrade; ring girl; UFC; photo shoot (Foto: Evelyn Rodrigues)Jhenny Andrade se assustou com repercussão da foto tirada com Neymar Jr no Reveillón (Foto: Evelyn Rodrigues)

Foi a viagem que você fez com o Neymar, correto? Teve uma foto que você postou que acabou virando assunto no mundo todo...

Aquela foto foi uma coisa que…meu Deus! Foi uma brincadeira interna, porque estava ali todo mundo de branco… Primeiro quero explicar que todo mundo me chama de Barbie, é um apelido que eu tenho desde criança, e aí, na hora que todo mundo se arrumou, nós dois estávamos de branco e azul. Eu estava toda de branco com o colar azul e ele de terno azul e todo mundo ficou zoando a gente de Barbie e Ken, mas foi muito na brincadeira. Tanto que eu acabei compartilhando essa situação com meus seguidores - o que é super normal. Eu mostro a minha vida toda hora, compartilho a minha rotina, posto fotos e vídeos e sem maldade nenhuma. Foi uma brincadeira. Querendo ou não, a Barbie e o Ken vestem roupas meio parecidas, e aí foi isso. Eu acabei compartilhando com os fãs e aí pegou uma dimensão muito maior.
Mas isso só aconteceu nessa foto com o Neymar ou acontece sempre que você posta foto com alguém do sexo masculino?
Eu evito muito postar foto com homem, até porque, desde que entrei no UFC, sempre estive solteira. Então, sempre evitei isso. Quando posto foto com meu pai e com meu irmão eu explico isso em todas as línguas para os fãs entenderem. O Neymar é um amigo, não é a primeira foto que eu tenho postada com ele, eu tenho foto com ele em Las Vegas em julho, ele estava aqui de férias, eu a trabalho, e a gente se encontrou em vários momentos, em várias festas, ele foi no UFC com alguns amigos, e a gente sempre postou foto e nunca teve problema nenhum. Só que essa foto tomou essa dimensão por causa da brincadeira.
Jhenny Andrade; ring girl; UFC; photo shoot (Foto: Evelyn Rodrigues)"Não é porque eu trabalho com muitos homens bonitos, sarados e trincados que sou apaixonada por isso" (Foto: Evelyn Rodrigues)
Você disse que desde que entrou no UFC está solteira. O que você procura em um homem? Como é o candidato ideal a namorado da Jhenny?

Estou solteira. Acho que vai acontecer quando tiver que ser. Se acontecer de tudo bater e se encaixar, não tem porquê não estar com a pessoa. Em primeiro lugar, a pessoa precisa aceitar o meu trabalho, as fotos que eu faço, os vídeos que eu faço, a vida que eu tenho, que é o que eu gosto. Acho que se a gente está com a pessoa, a gente tem que aceitar as paixões da vida dela, e se eu tiver com uma pessoa do meu lado que more do outro lado do mundo e viaje, eu tenho que saber aceitar e entender que ninguém é de ninguém. Por mais que a gente esteja junto, ele tem a vida dele, eu a minha, e se a gente se encontrar poucas vezes ou várias vezes, é a consequência de uma paixão, de um amor, a gente tem que respeitar. E também prezo muito pela educação. Todos são iguais para mim, não importa se tem muito dinheiro, se não tem, se é feio, se é bonito, eu trato todo mundo igual. Então, você chegar num restaurante e ver que a pessoa que você está acompanhada tratou bem o garçom, tratou bem o segurança, é algo que valorizo. Essa pessoa ganha muitos pontos comigo. E não vejo beleza. Para mim, beleza não tem importância. Eu percebo que muitos homens têm receio porque acham que, como eu trabalho com isso, só devo gostar de homem sarado, de lutador. É um mito essa história. Os homens têm medo de se aproximarem de mim e eu sempre digo: "Não é porque eu trabalho com muitos homens bonitos, sarados e trincados que sou apaixonada por isso". Pode ser que um dia aconteça, mas não é primordial para mim. Nunca namorei um lutador.

De origem russa, adversária de Amanda explica "coração peruano"

Número 12 do ranking do peso-galo feminino, Valentina Shevchenko é hexacampeã mundial de muay thai e vive no Peru desde 2008

Por Las Vegas, EUA

Fera no muay thai, esporte no qual se consagrou campeã mundial em seis oportunidades, e uma das principais promessas do peso-galo feminino do Ultimate na atualidade, Valentina Shevchenko optou por levar sua vida em um país de pouca tradição nas artes marciais. Desde 2008, a russa mora no Peru, país pelo qual se apaixonou ao visitar em uma viagem de seis meses, cuja intenção era conhecer toda a América do Sul e acabou sendo inteiramente em território peruano. 

Praticante de artes marciais desde os 15 anos e influenciada pela família que tem mãe e irmão mais velho como lutadores, ela usou seu conhecimento para dar alguns seminários de muay thai no Peru e a decisão de morar no país acabou tomando conta de seu coração.
Valentina Shevchenko UFC 196 (Foto: Raphael Marinho)Shevchenko será a rival de Amandinha neste sábado (Foto: Raphael Marinho)

- Não sei porque escolhemos o Peru. Ficamos entre Peru, Argentina e depois Colômbia... E não sei porque ficamos primeiro com o Peru e aí ficamos em seis meses para visitar toda a América do Sul, mas ficamos todos os seis meses no Peru. Hoje em dia me dizem no Peru que sou russa com coração peruano - contou, em conversa com jornalistas no Media Day do UFC 196, na última quinta-feira.

A adaptação, ela garante, foi rápida e sem dificuldades. O encantamento com o país foi tamanho, de acordo com a lutadora, que tornou tudo mais fácil. "Pode ser que minha alma seja assim", ela tenta explicar, como se fosse natural uma russa fazer do Peru a sua casa. Apesar disso, ela reconhece que as diferenças entre os dois países são grandes.

- É totalmente diferente. Não só pela natureza, mas pela gente. As pessoas são mais abertas, são mais carinhosas. É totalmente diferente. Gosto de viajar pela América porque durante todos esses anos eu fui para Colômbia, Argentina, Equador, Bolívia, Brasil... então essas oportunidades de ver como vivem outras pessoas, que respiram de outro ambiente como eu, me fazem muito bem.

Valentina rechaça que o Peru não lhe ofereça bons treinos, mas revela ter passado alguns períodos nos Estados Unidos e na Tailândia recentemente em busca de sua evolução no MMA. O cartel da russa é de 12 vitórias e uma derrota e sua estreia no Ultimate foi contra a dura Sarah Kaufman, após aceitar a luta pouco tempo antes. Mas, se adaptar às dificuldades, mais uma vez, não foi um problema e ela saiu com o triunfo. Diante de Amanda Nunes, ela terá a oportunidade de dar seu maior salto na carreira, já que a brasileira é a número 4 da divisão até 61kg e está próxima de conseguir uma disputa de cinturão. 

- A Amanda é uma boa lutadora, luta bem boxe, sabe lutar bem no chão. Mas estou preparada para tudo isso, treinamos para todos os sentidos, estou completamente pronta e já não me importa. Eu sempre luto contra adversárias boas de muay thai, com boas pessoas de chão. Estou pronta para lutar com a Amanda, estou feliz e não gosto de lutar contra oponentes fáceis e é por isso que é muito bom. Se ganhar de uma boa lutadora, você vai para uma posição boa - decretou Shevchenko.

Apelidada de Bullet (Bala, em português), ela ainda revelou que a alcunha foi criada por seu primeiro treinador. Valentina gosta tanto do apelido que carrega um pingente em formato de munição.

- É isso que é a tradição. O nome para a luta vem de seu treinador que te conhece - concluiu.

Combate transmite o UFC 196 ao vivo neste sábado, a partir das 20h10 (horário de Brasília), com transmissão das duas primeiras lutas em vídeo e tempo real do evento pelo Combate.com.

UFC 196
5 de março de 2016, em Las Vegas (EUA)
CARD PRINCIPAL - a partir de 0h (horário de Brasília)
Peso-meio-médio: Conor McGregor x Nate Diaz
Peso-galo: Holly Holm x Miesha Tate
Peso-meio-pesado: Gian Villante x Ilir Latifi
Peso-meio-pesado: Corey Anderson x Tom Lawlor
Peso-galo: Amanda Nunes x Valentina Shevchenko

CARD PRELIMINAR - a partir de 20h30 (horário de Brasília)
Peso-meio-médio: Brandon Thatch x Siyar Bahadurzada
Peso-meio-médio: Erick Silva x Nordine Taleb
Peso-médio: Vitor Miranda x Marcelo Guimarães
Peso-leve: Darren Elkins x Chas Skelly
Peso-leve: Diego Sanchez x Jim Miller
Peso-leve: Jason Saggo x Justin Salas
Peso-pena: Julian Erosa x Teruto Ishihara 

Para técnico de Conor McGregor, Nate Diaz vai durar mais que José Aldo

Treinador do campeão dos penas afirma que americano é um oponente 
mais duro que o brasileiro, mas não vai chegar até o fim do primeiro assalto

Por Las Vegas, EUA
McGregor gosta de prever como vai vencer a luta contra seus oponentes (inclusive acertou a maneira que ganharia de José Aldo). Já seu treinador foi um pouco mais contido, mas não menos confiante. Em entrevista para a "Fox Sports" dos Estados Unidos, John Kavanagh não tentou ser tão preciso quanto seu pupilo, mas disse que o combate contra Nate Diaz não passa dos cinco minutos iniciais.
- Eu acho que vai ser perto do fim do primeiro assalto. Ele é um oponente um pouco diferente (que Aldo). Nate tem um jiu-jítsu muito bom, uma guarda muito boa. Então você tem que tomar cuidado caso ele vá para o chão. (...) Talvez ele tenha que tomar um pouco mais de cuidado porque o Nate meio que te puxa para a guarda e tem um jogo de triângulos e guilhotinas muito bom - reconheceu Kavanagh.
John Kavanagh e Conor McGregor (Foto: Twitter)John Kavanagh afirmou que McGregor deve vencer Nate Diaz no primeiro assalto (Foto: Twitter)
Ele afirmou também que existiam poucas lutas que pudessem oferecer um embate tão emocionante quanto esse McGregor x Diaz. Segundo o treinador do irlandês, o que realmente importa é o espetáculo para os apaixonados por lutas.
- É a categoria do McGregor. No fim, quando você está na arena com milhares de pessoas, alguém realmente está preocupado sobre qual cinturão ou qual categoria é a luta? Eles só estão interessados em lutas incríveis.
Conor McGregor Nate Diaz UFC 196 coletiva (Foto: Jason Silva)Dana White teve dificuldade para separar McGregor e Diaz na encarada de 5ª feira (Foto: Jason Silva)
Conor McGregor e Nate Diaz vão se enfrentar na noite deste sábado, na luta principal, mas sem valer o cinturão. O combate que vale título será entreHolly Holm e Miesha Tate, pelo peso-galo feminino. O Brasil será representado por Amanda Nunes (contra Valentina Shevchenko pela primeira luta do card principal no peso-galo), Erick Silva(contra Nordine Taleb pela penúltima luta do card preliminar no meio-médio) e Vitor Miranda contraMarcelo Guimarães pelo peso-médio.
Combate transmite o UFC 196 ao vivo neste sábado, a partir das 20h10 (horário de Brasília), com transmissão das duas primeiras lutas em vídeo e tempo real do evento pelo Combate.com. Na sexta-feira, canal e site transmitem a pesagem do evento, a partir das 20h45.
UFC 196
5 de março de 2016, em Las Vegas (EUA)
CARD PRINCIPAL - a partir de 0h (horário de Brasília)
Peso-meio-médio: Conor McGregor x Nate Diaz
Peso-galo: Holly Holm x Miesha Tate
Peso-meio-pesado: Gian Villante x Ilir Latifi
Peso-meio-pesado: Corey Anderson x Tom Lawlor
Peso-galo: Amanda Nunes x Valentina Shevchenko
CARD PRELIMINAR - a partir de 20h30 (horário de Brasília)
Peso-meio-médio: Brandon Thatch x Siyar Bahadurzada
Peso-meio-médio: Erick Silva x Nordine Taleb
Peso-médio: Vitor Miranda x Marcelo Guimarães
Peso-leve: Darren Elkins x Chas Skelly
Peso-leve: Diego Sanchez x Jim Miller
Peso-leve: Jason Saggo x Justin Salas
Peso-pena: Julian Erosa x Teruto Ishihara