quarta-feira, 19 de junho de 2013

Érica Paes comemora chance no Jungle Fight e se diz pronta para UFC

Única a derrotar Cris Cyborg comenta alívio em retornar ao MMA após mais de sete anos parada e promete abrilhantar evento de Barra do Piraí

Por Rio de Janeiro
1 comentário
Após mais de sete anos sem lutar, a lutadora paraense Érica Paes se prepara para sua segunda luta em dois meses: a única mulher a derrotar Cris Cyborg no MMA vai enfrentar Beth Pitbull pelo peso-galo feminino no Jungle Fight 54, no próximo dia 29 de junho, em Barra do Piraí, município do Rio de Janeiro. Ela retornou à ação em 27 de abril, quando derrotou Gisele Maciel pelo Gringo Super Fight 6, com uma finalização no primeiro round. Para quem ficou tanto tempo parada, o momento da luta não importa, nem o local: Érica mantém sua mira em se juntar a Amanda Nunes e Jessica Andrade entre as representantes brasileiras no UFC.
- Eu estou pronta para lutar amanhã, depois de amanhã... Eu voltei porque eu quero o cinturão da minha categoria, do peso-galo do UFC. Acredito que tenho capacidade pra conquistar esse objetivo, e a gente está trabalhando muito, junto à minha equipe - disse Érica ao Combate.com.
Erica Paes MMA Jungle Fight (Foto: Adriano Albuquerque)Érica Paes prevê contraste de estilos contra Beth Pitbull no Jungle Fight (Foto: Adriano Albuquerque)
Apesar de tanto tempo longe dos combates, devido a uma sequência de lesões, e de um cuidado de sua equipe para que retornasse no momento certo, a lutadora confessou que se sentiu insegura quanto ao seu peso quando soube da luta contra Gisele Maciel em abril passado.
- Foi um alívio por tudo ter dado certo. Como eu fiquei muito tempo parada, fazia tempo que eu não tinha essa rotina de tirar peso, e estava muito acima do peso. Eu não estava esperando reestrear naquele momento. Quando meu treinador falou da luta, era um mês antes, e eu pensei que não ia dar tempo. Tinha 21kg para baixar, e achei que não ia dar, mas deu tudo certo.
Desta vez, Érica só precisa perder menos de 5kg com mais de uma semana restando para o evento. O momento é de treino e de estudo da adversária, que a paraense disse não conhecer bem. Mesmo assim, esbanja confiança em mais um resultado positivo.
- Eu conheço muito pouco da Beth. Algumas pessoas me disseram que ela tem um estilo mais de striker. Acho que vai ser uma excelente luta para o público e espero sair vitoriosa. Estou preparada não só para a Beth, mas para qualquer um. O estilo dela é muito diferente do meu, mas que vença Érica Paes! - afirmou.

Após lesões, Mutante garante estar 100% e diz: 'Estou lá para nocautear'

Campeão do TUF Brasil valoriza o fato de Clint Hester ter sido a primeira escolha de Jon Jones no TUF dos EUA. Eles se enfrentam no UFC Rio 4

Por Rio de Janeiro
20 comentários
Cezar Mutante estará há quase um ano e dois meses sem lutar quando pisar no octógono no dia 3 de agosto, no UFC Rio 4. O campeão do primeiro TUF Brasil na categoria peso-médio (até 84kg) vinha se recuperando de uma lesão no joelho esquerdo e tinha até luta marcada contra CB Dollaway para Jaraguá do Sul-SC, mas acabou machucando também o joelho direito e adiou o retorno. Agora, Mutante garante estar 100% pronto para enfrentar o americano Clint Hester:
- Realmente foi uma coisa que eu não previa. Estava treinando bem. Como operei a perna esquerda, você acaba sobrecarregando um pouco a outra. Em uma jogada de azar, rompi o menisco do joelho direito. São dois meses para recuperar. Estou trabalhando muito na fisioterapia, no fortalecimento, avançado na parte física e bem treinado também. Treino bastante wrestling, jiu-jítsu, então tive bastante tempo para testar os joelhos. Estou 100% - disse ao Combate.com.
Cezar Mutante (Foto: Ryan Loco)Mutante descansa na Blackzilians, onde treina nos EUA, com Rashad Evans ao fundo (Foto: Ryan Loco)
Ele acredita que também estará bem preparado psicologicamente, apesar do longo tempo inativo:
- Sim, porque quando você está em recuperação, cada dia que passa é um dia que você ganha, e não perde. Graças a Deus tive uma boa recuperação. E isso não muda nada. Treino com os melhores. O lado psicológico não foi afetado em nada. Vou fazer o que estou ansioso para fazer.
Quando ele me der uma brecha, vou pegá-lo, seja em pé, no
chão ou por pontos mesmo.
Minha estratégia é vencer,
vencer e vencer"
Cezar Mutante
O adversário de Mutante vem do boxe e conquistou seis das oito vitórias da carreira por nocaute ou nocaute técnico. Mesmo assim, o brasileiro não vai abrir mão de seu estilo preferido:
- Sou um striker, estou lá para nocautear. É lógico que na luta tudo pode acontecer. Estou treinando forte todas as áreas e vou buscar uma brecha. Quando ele me der uma brecha, vou pegá-lo, seja em pé, no chão ou por pontos mesmo. Minha estratégia é vencer, vencer e vencer (risos).
Clint Hester participou da mais recente temporada do TUF nos EUA e decepcionou ao ser eliminado já nas oitavas de final. Perguntado se esperava um oponente de mais nome, uma vez que foi campeão do TUF no Brasil, Mutante valorizou o americano e o fato de ele ter sido a primeira escolha da equipe de Jon Jones, que foi treinador assim como Chael Sonnen:
- Na minha cabeça, não tenho que escolher adversário. Luto no UFC e vou enfrentar quem o UFC quiser. Luto contra qualquer um. Ele (Hester) foi a primeira escolha do Jon Jones. Foi o atleta em quem o Jon Jones apostou para ganhar o programa. É um cara bom, completo, troca bem, derruba bem, tem um jiu-jítsu bom. O UFC seleciona os melhores do mundo, e se ele está lá é porque tem alguma coisa. Vou cair para dentro como se fosse uma luta pelo título.
Cezar Mutante (Foto: Ryan Loco)Brasileiro treina wrestling com companheiro de equipe (Foto: Ryan Loco)
UFC 163 (UFC Rio 4)
3 de agosto de 2013, no Rio de Janeiro
CARD PRINCIPAL
José Aldo x Chan Sung Jung
Lyoto Machida x Phil Davis
Demian Maia x Josh Koscheck
Cezar Mutante x Clint Hester
John Lineker x Phil Harris
CARD PRELIMINAR
Vinny Magalhães x Anthony Perosh
Amanda Nunes x Sheila Gaff
Serginho Moraes x Neil Magny
Thales Leites x Tom Watson
Rani Yahia x Josh Clopton
Ian McCall x Iliarde Santos
Viscardi Andrade x Bristol Marunde
Ednaldo Lula x Robert Drysdale

Gleison Tibau enfrenta Jamie Varner no UFC 164, em Milwaukee

Brasileiro busca sequência de vitórias e lugar no Top 10 dos pesos-leves após bater John Cholish no UFC no Combate 2 - Belfort x Rockhold

Por Rio de Janeiro
14 comentários
O UFC anunciou oficialmente nesta quarta-feira à noite mais um duelo para seu evento de 31 de agosto, em Milwaukee, o UFC 164. O peso-leve brasileiro Gleison Tibau vai encarar o americano Jamie Varner, ex-campeão da categoria no extinto evento WEC. Com isso, o card de Milwaukee passa a ter 10 lutas confirmadas.
UFC Gleison Tibau (Foto: Ivan Raupp)Gleison Tibau após sua vitória em maio: nova luta em agosto, em Milwaukee (Foto: Ivan Raupp)
Gleison Tibau vem de uma boa vitória por finalização sobre John Cholish no UFC no Combate 2 - Belfort x Rockhold, em maio passado. O potiguar busca agora, contra Varner, sua primeira sequência de vitórias desde 2011, quando venceu três lutas seguidas. Desde então, alternou vitórias e derrotas, e tem um cartel de 27 vitórias e nove derrotas no momento.
Jamie Varner, por sua vez, está vivendo uma ressurgência em sua carreira. Campeão dos leves no WEC entre 2008 e 2009, sofreu três derrotas e um empate em quatro lutas em 2010 e não foi levado pelo UFC quando o evento foi absorvido. Após três vitórias longe do octógono, porém, entrou no UFC 146 como substituto de última hora para Evan Dunham e surpreendeu ao nocautear o brasileiro Edson Barboza, até ali invicto. Depois, fez uma das melhores lutas de 2012 contra Joe Lauzon - foi finalizado no terceiro round - e derrotou Melvin Guillard no UFC 155, em dezembro. Ele tem 21 vitórias, sete derrotas, um empate e dois "No Contests" (lutas sem resultados). Um triunfo para qualquer um dos lados pode resultar numa posição entre os 10 melhores da categoria dos leves.
Confira abaixo o card atualizado do UFC 164:
UFC 164
31 de agosto de 2013, em Milwaukee (EUA)
CARD DO EVENTO
Ben Henderson x TJ Grant
Josh Barnett x Frank Mir
Chad Mendes x Clay Guida
Dustin Poirier x Erik Koch
Louis Gaudinot x Tim Elliott
Ben Rothwell x Brandon Vera
Soa Palelei x Nikita Krylov
Chico Camus x Kyung Ho Kang
Pascal Krauss x Hyun Gyu Lim
Jamie Varner x Gleison Tibau

Esquiva participa de ato em SP e manda recado: 'Contra o vandalismo'

Boxeador participa de passeata nas principais vias de Santo Amaro, na zona sul de São Paulo, e pede fim da violência nas manifestações

Por GLOBOESPORTE.COM São Paulo
4 comentários
esquiva falcão boxe manifestação santo amaro são paulo (Foto: Reprodução/Instagram)Esquiva Falcão participou de ato em Santo Amaro
(Foto: Reprodução/Instagram)
As passeatas contra o aumento das tarifas de ônibus continuam intensas em São Paulo. Nesta quarta-feira, um grupo de manifestantes interrompeu o tráfego na Ponte Transamérica e na Avenida Padre José Maria, em Santo Amaro, na zona sul da capital paulista. Morador ilustre da região, o boxeador Esquiva Falcão marcou presença no ato público e engrossou o coro dos descontentes.
Acompanhe os protestos em São Paulo no Tempo Real do G1
Pelas redes sociais, o medalhista olímpico compartilhou o apoio ao movimento que luta por mudanças sociais no Brasil.
- Manifestações aqui em Santo Amaro. Sou a favor da manifestação e sou contra vandalismo - escreveu Esquiva Falcão.
A história de superação de Esquiva e do irmão Yamaguchi, que veio à tona após a conquista da medalha de prata nos Jogos Olimpícos de Londres, denunciou as condições precárias da população de Santo Amaro, uma das regiões com menos investimentos na Grande São Paulo.

Felipão trata Neymar de fantástico e o lista entre os três melhores do mundo

Técnico valoriza quem trabalhou com o atacante e, após duas vitórias, diz que se a tática funcionar, o 'Brasil não tem equipe para perder de ninguém'

Por Leandro Canônio Fortaleza
121 comentários
Após assistir à atuação de gala de seu principal jogador, o técnico Luiz Felipe Scolari voltou a se render a Neymar. A vitória por 2 a 0 sobre o México (veja os melhores momentos), nesta quarta-feira, no Castelão, foi construída pelos pés do atacante, que marcou um gol e deu bela assistência para Jô fechar o placar. Para o comandante, não há dúvidas de que o camisa 10 está entre os três melhores do mundo e começa a vê-lo mostrar a qualidade dos tempos de Santos a serviço da Seleção.
- O Neymar é um jogador que nós todos sabemos que é um dos três melhores do mundo, e com 21 anos. É fantástico. Ele vem jogando assim ao longo dos anos. Agora é a época de ele mostrar na Copa das Confederações, e depois na Copa, toda a qualidade que demonstrou no Santos. Ele está acrescentando. É mérito de quem trabalhou com o Neymar - afirmou.
Para Felipão, o desempenho foi positivo, apesar dos sustos mexicanos quando o jogo estava 1 a 0. Com o resultado, o Brasil se classificará antecipadamente caso o Japão não vença a Itália.
- Foi muito boa (a atuação), todo mundo se posicionou bem. Dentro daquilo: se tivermos qualidade tática... Nós, tecnicamente, somos bons. Se igualarmos os europeus nisso, nós não teremos equipe para perder para ninguém - aposta.
No sábado, os anfitriões fecham a fase de grupos contra a Itália, às 16h (de Brasília), na Arena Fonte Nova, em Salvador. No mesmo horário, Japão e México se enfrentam no Mineirão.

Italianos riem no banco após sofrerem o segundo gol do Japão

Astori, Diamanti e Marchetti se divertem entre os reservas mesmo com placar adverso em partida na Arena Pernambuco

Por SporTV.com Recife, PE
126 comentários
A Itália saiu atrás no placar na partida contra o Japão, na Arena Pernambuco, nesta quarta-feira, pela segunda rodada da Copa das Confederações. Mas a desvantagem de dois gols, ainda no primeiro tempo, não foi suficiente para diminuir a animação de alguns jogadores no banco de reservas. Logo após o gol marcado por Kagawa, aos 32 minutos, enquanto o técnico da Itália Cesare Prandelli, preocupado, dava instruções aos titulares, alguns suplentes riam (veja o vídeo).
Sentados lado a lado, Astori, Diamanti e Marchetti davam gargalhadas logo após o segundo gol janonês, mas tomavam o cuidado de esconder o que diziam colocando a mão na boca.
Depois de sair atrás, a Itália reagiu e chegou a virar a partida para 3 a 2. Mas o Japão mostrou que não estava para brincadeira e empatou. No fim, a Itália voltou a ficar na frente do placar, e venceu por 4 a 3, apesar de inúmeras chances perdidas pelos "samurais azuis".
A Itália volta a jogar no próximo sábado, diante do Brasil, às 16h, na Arena Fonte Nova, em Salvador, pela última rodada do Grupo A da Copa das Confederações. Já classificadas para as semifinais, as duas seleções jogam pelo primeiro lugar, com vantagem para o Brasil, que pode empatar para terminar em primeiro. O SporTV transmite ao vivo a partida, assim como a TV Globo e o GLOBOESPORTE.COM.
Após segundo gol janonês, italianos riem no banco de reservas (Foto: Reprodução/SporTV)Após segundo gol janonês, Diamanti (à esq.) e Marchetti (à dir.) se divertem no banco (Reprodução/SporTV)

Soco no ar e reverência a Neymar: Ronaldo valoriza 'vitória no Hino'

Fenômeno sofre com apreensão no fim do jogo contra o México em sua quarta aparição como comentarista da TV Globo e enfatiza a parte tática

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro
117 comentários
Assim como no jogo contra o Japão, Ronaldo viu o Brasil abrir o placar cedo contra o México, na tarde desta quarta-feira, no Castelão. E os elogios rasgados à genialidade de Neymar, desta vez, vieram acompanhados até de socos no ar, segundo Galvão Bueno. Em sua quarta aparição como comentarista da TV Globo, o Fenômeno valorizou muito a vitória canarinho, mesmo com as dificuldades e até se aprofundou na parte tática durante o segundo tempo.
Enquanto os mexicanos pressionavam e o placar apontava 1 a 0, a apreensão tomou conta. Mas o ex-camisa 9 fazia questão de destacar a importância da sequência de bons resultados - o time de Felipão acumula três triunfos consecutivos, somando o amistoso com a França.
- Olhando para trás e vendo os resultados, que foram bons, agora está um pouco diferente. Mas é um jogo difícil, em uma competição oficial. Então, está valendo muito - disse.
O gol de Jô, já nos acréscimos, completou a festa e deixou o Brasil na liderança isolada do Grupo A da Copa das Confederações. Mas, para Ronaldo, depois da comoção com o Hino Nacional cantado a plenos pulmões por quase 70 mil pessoas, não havia como dar errado.
- O Brasil ganhou o jogo já no Hino e completou agora no final, com o canto do orgulho de ser brasileiro - frisou.
A análise da pintura realizada por Neymar, logo aos nove, mostrou sua euforia com a fase do atacante, que tornou a ser decisivo.
- Gol de craque, posicionamento de craque, eu ia dizer antes que ele ia ter uma marcação muito forte, o tempo todo, mas ele é genial porque sai muito bem da marcação. Estava no lugar certo, na hora certa e soube concluir como um grande jogador.
Depois, ao ver Neymar driblar com um toque de peito e quase ampliar, estendeu o elogio:
- O controle de bola foi sensacional. Ele já vira buscando o gol, foi um lance muito bonito. Neymar precisa só de dois segundos para resolver.
  •  
Jo e Neymar comemoram, Brasil x México (Foto: André Durão)Jô  aponta para Neymar após marcar o gol em belíssima jogada do camisa 10 (Foto: André Durão)
A parte tática não passou em branco quando o Fenômeno foi acionado.
- O México melhorou, mas não ofereceu nenhum perigo. Nenhuma chance de gol contra o Julio César. A Seleção teve controle na primeira parte, mas depois perdeu a posse de bola. O Barreira entrou bem pelo lado direito e está criando uma confusão ali. O Marcelo e o David Luiz estão sofrendo um assédio forte - apontou.
Após a partida, voltou a Neymar para reforçar um pedido antigo:
- Esse é o Neymar que nós queremos. Sendo decisivo e próximo do gol - completou.

Na Arena, Bruna Marquezine e irmã de Neymar prestigiam atuação de gala

Namorada do atacante da Seleção manda beijinho para a foto, enquanto cunhada põe a língua para fora e brinca com garrafa na arquibancada

Por GLOBOESPORTE.COM Fortaleza
127 comentários
 Neymar teve uma excelente atuação na vitória sobre o México, por 2 a 0, nesta quarta-feira. E a motivação para isso pode ter vindo das arquibancadas da Arena Castelão. A atriz Bruna Marquezine, que namora o craque da Seleção, esteve no local para assistir à partida válida pela segunda rodada da Copa das Confederações. Uma amiga postou a foto no Instagram em que a moça aparece ao lado de Rafaella Santos, irmã do craque.
Bruna aparece vestindo a camisa do Brasil e mandando um beijinho para a foto. Rafaella põe a língua para fora e segura uma garrafa d'água, de branco. O novo jogador do Barcelona fez um golaço e ainda construiu toda a jogada do segundo, marcado por Jô, no final do duelo. Ele ainda foi eleito craque do confronto, assim como na estreia contra o Japão.
Bruna Marquezine irmã Neymar jogo Brasil (Foto: Reprodução / Instagram)Bruna Marquezine e irmã de Neymar assistem ao jogo do Brasil (Foto: Reprodução / Instagram)

Conexão Espanha-Curicica: Piqué faz a festa de jovens em projeto social

Zagueiro do Barça deixa hotel na manhã desta quarta, visita comunidade e joga bola de olhos vendados: 'Fiquei feliz com a experiência que vivi aqui'

Por Cintia Barlem, Gustavo Rotstein e Pedro Veríssimo Rio de Janeiro
Comente agora
Gerard Piqué deu um tempo no luxo do hotel e no conforto da concentração da Espanha, que está no Rio de Janeiro para o confronto com o Taiti pela Copa das Confederações, quinta-feira, no Maracanã. O zagueiro deixou a bela paisagem de praia e, na manhã desta quarta, foi até uma comunidade localizada no bairro de Curicica, Zona Oeste da cidade. Lá, o atleta da Fúria - embaixador das Nações Unidas para a infância – conheceu um projeto social que tem a fundação "Fifa For Hope" como um dos patrocinadores.
A atividade do projeto "Companheiros das Américas" tem como base a prática do futebol. Convidado pelos cerca de 20 adolescentes que o receberam, ele jogou bola até com os olhos vendados. Mas deixou o local com a certeza de que naquele local do Rio fora dos cartões postais, a prática do esporte é apenas um meio para que pessoas necessitadas tenham noções de amizade, respeito, cidadania e solidariedade.
Astro do Barcelona e marido da cantora Shakira, Piqué foi recebido pelos jovens com informalidade. Sempre sorrindo, o zagueiro logo sentiu-se à vontade e ouviu atentamente a instrutora explicar os objetivos do projeto – a melhor capacitação de pessoas para o mercado de trabalho. Em seguida, foi convidado a participar de uma amostra da prática esportiva. Numa quadra de futebol de salão, jogou de mãos dadas com uma aluna e depois experimentou a sensação de atuar no campo com os olhos cobertos, se movimentando apenas com as orientações de um companheiro. Ao fim, o zagueiro mostrou ter entendido o propósito.
- Foi interessante jogar com os olhos cobertos, porque você precisa muito da ajuda do companheiro. Isso é importante em qualquer trabalho em equipe, seja no futebol ou na vida - resumiu.
Mosaico - Pique Curicica (Foto: Cintiam Barlem, Pedro Veríssimo e Gustavo Rotstein)
Em seguida, Piqué fez perguntas aos alunos e respondeu a alguns questionamentos dos jovens, a maioria relativas aos objetivos do projeto social. O zagueiro lembrou a importância dos estudos para a formação de grandes profissionais em todas as áreas. Ao ser indagado se havia passado por problemas de relacionamento num grupo de futebol, Piqué disse:
- Tenho a sorte de estar no Barcelona, um grupo no qual a maioria é formado na base do clube. Então nos conhecemos desde criança e somos amigos. Mas sei que em outros clubes existem jogadores que querem ser mais importantes do que outros. Então muitas vezes há problemas. Todos devem saber qual é seu papel na equipe, cada um tem sua importância - destacou.
O GLOBOESPORTE.COM transmite Espanha x Taiti ao vivo, quinta, às 16h, no Maracanã
Sem tirar o sorriso do rosto, Piqué posou para fotos com os jovens, recebeu elogios das meninas até deixar o local já apressado por conta dos horários da seleção. Antes, mostrou ter ficado satisfeito por estar perto de uma realidade tão diferente da sua.
- Nós jogadores viajamos muito, mas raramente deixamos o hotel para conhecer outros lugares. É sempre bom saber como são outras formas de viver a vida, e fiquei muito feliz com a experiência que vivi aqui hoje - afirmou.
A Espanha entra em campo nesta quinta-feira para enfrentar o Taiti, no Maracanã, pela Copa das Confederações. Piqué deve ser poupado da partida, mas com sorrisos e o afeto recebido no Brasil, antes mesmo de jogar contra a frágil seleção da Oceania já fez a sua goleada de simpatia.
Com multidão contra 11, Brasil vence, tem show de Neymar e se classifica
Empolgada por show da torcida no Hino Nacional, Seleção garante 2 a 0 sobre México e garante vaga nas semifinais da Copa das Confederações
 
 
A CRÔNICA
por Alexandre Lozetti
1431 comentários
De Neymar para José. De José para Fred. De Fred para Antônio. De Antônio para Oscar. De Oscar para João... O Brasil apelou. Burlou as regras. Usou mais de 50 mil pessoas para vencer apenas 11 mexicanos, por 2 a 0. Uma vitória garantida antes de a bola rolar, quando o povo ignorou o protocolo que só toca 50 segundos do Hino Nacional, e, na garganta, de peito aberto e orgulhoso, entoou palavra por palavra até o “Pátria amada, Brasil”. Um golaço inesquecível. De quebra, classificação antecipada para a semifinal da Copa das Confederações.
A Seleção derrotou o México com gols de Neymar e Jô numa interação poucas vezes vista, principalmente na história recente. Uma manifestação. Por um ataque mais rápido, por uma defesa mais segura, por um time mais apaixonado. Uma manifestação de amor que encantou e fez brilhar os olhos dos jogadores.
O gol de Neymar, aos nove minutos, assim como o passeio do começo do jogo, foi embalado pela torcida. Ricos, pobres, turistas, cearenses, apaixonados ou os famosos “coxinhas”, termo bem atual. Não importa. Eles apoiaram, tabelaram, deram o gás necessário a uma equipe que ainda comete falhas. No fim, ainda festejaram com o gol de Jô, aos 48 do segundo tempo, em nova jogada genial do camisa 10 da Seleção, que, exultante após a partida, correu para abraçar a mãe, que estava presente na arquibancada.
Neymar comemoração gol Brasil México (Foto: EFE)Neymar vibra com a torcida: combinação perfeita no Castelão (Foto: EFE)
Felipão havia pedido para o torcedor cantar o hino com fervor e, assim, assustar o rival. Missão dada, missão cumprida. O sistema de som silenciou, abreviou o hino, e foi ignorado pelos brasileiros. Mas o técnico também tinha razão quando disse que a Seleção precisa melhorar.
Quando o clima baixou um pouco, o México, refeito do pavor inicial de enfrentar uma multidão, equilibrou o jogo. Não foi o suficiente para empatar, assim como os donos da casa não apresentaram futebol suficiente para derrotar seleções maiores.
A seleção brasileira voltará a campo no próximo sábado, em Salvador, contra a Itália, também já classificada. A Azzurra venceu o Japão por 4 a 3, na Arena Pernambuco, e empatou com o Brasil na liderança, somando seis pontos. Na Fonte Nova, os times de Felipão e Cesare Prandelli vão decidir o primeiro lugar e, provavelmente, quem fugirá da Espanha na semifinal (o líder enfrenta o segundo colocado do Grupo B). México e Japão, sem pontos, estão eliminados e jogam sábado em Belo Horizonte.
O pé de Neymar, o nariz de David e o grito da galera
O Brasil se garantiu em campo com um início arrasador. O acorde do coro do Castelão ainda ecoava, e os jogadores queriam mais e mais. Neymar pediu o canto da arquibancada. Marcelo também. E todos obedeceram. Houve até ensaio para o grito de gol quando Oscar marcou, mas o assistente já assinalara impedimento de Fred.
O camisa 10 da Seleção dissera pela manhã, em rede social, que entraria em campo inspirado pelos protestos que circularam todo o país nos últimos dias. Azar dos adversários. Não foi fácil conter o ímpeto de sua manifestação de habilidade, inteligência, senso de posicionamento...
Ele estava no lugar certo quando Rodríguez cortou cruzamento de Daniel Alves. A bola sobrou para seu pé esquerdo. Ué, mas o golaço contra o Japão não havia sido de direita? Sim. E desde quando esse detalhe é problema para o craque? Mais um golaço, de primeira, agora de canhota.
Hulk jogo Brasil México (Foto: Getty Images)Hulk tenta a bicicleta: atacante voltou a ser substituído por Lucas (Foto: Getty Images)
O atacante ainda recebeu belo lançamento de Fred, deu chapéu com o peito em Mier, mas, talvez para manter a sintonia com a galera, bateu por cima do gol, e a jogou no colo de um brasileiro feliz com a atuação. Daniel Alves tentou encobrir Corona, que espalmou. Hulk, depois de um cruzamento de bicicleta, um carrinho e muita raça, também levantou o público. Os companheiros de fora do campo.
Foram só dois sustos. Um quando Chicharito aproveitou vacilo de Marcelo e carimbou Thiago Silva, que se jogou na frente dele como se fosse milhares. Talvez fosse mesmo. Depois, quando David Luiz se chocou com o parceiro de zaga e o nariz sangrou tanto que ele precisou se trocar na beira do campo. Ficou de cueca e fez surgir algumas Davizetes. Fim de primeiro tempo e aplausos. Muitos aplausos.
David Luiz atendimento médico jogo Brasil México (Foto: AP)David Luiz fica de cueca ao ser atendido fora
do gramado da Arena Castelão (Foto: AP)
Humildade e raça rumo à semifinal
O Brasil não voltou acomodado. Teve disposição e humildade para marcar o México. E precisava mesmo. David Luiz esticou a longa perna e salvou gol certo de Chicharito. Uma vitória do Brasil sobre o México, e do Chelsea sobre o Manchester United, clubes onde jogam.
Neymar, José, Fred, João... Estava faltando alguém. Um tal Lucas. Nem mesmo todo o apoio impediu os pedidos pela presença do carismático atacante, algo que se repete em todos os jogos no Brasil desde 2011. Uma manifestação geral.
Os gritos ganharam força quando Hulk tabelou com Neymar e bateu para fora de maneira quase bisonha. Bancado por Felipão, ele precisa de um gol. Ainda não foi dessa vez. Antes, Thiago Silva havia marcado, mas estava impedido.
Hernanes substituiu Oscar e o meio  ficou mais consistente. Houve até espaço para arrancada impressionante de Paulinho. Empurrado pelos torcedores, ele foi deixando os mexicanos para trás até rolar para Neymar e ser atingido sem bola. Uma resposta dos rivais, irritados porque Giovani dos Santos estava caído, e o Brasil não jogou a bola para fora. Fair-play? O público cantou foi o nome de Paulinho. Em coro.
Daí em diante, vaias para o México, que manteve a tradição dos últimos anos e incomodou. Cruzou, correu, driblou, mas parou em Julio César, David Luiz, Thiago Silva, José, Antônio, João... E em Lucas, que entrou e foi ovacionado: “Olelê, olalá, o Lucas vem aí e o bicho vai pegar!”.
E pegou mesmo! Graças a Neymar, que fez uma jogada maravilhosa para Jô, aos 48 minutos do segundo tempo, assim como contra o Japão, marcar e aliviar o sufoco. Um desfecho merecido para jogadores e torcedores. Se a Seleção ainda não joga o bastante para ser favorita ao título, tem de se apoiar nessa união. O próximo desafio é a Itália. Desafio para a torcida de Salvador repetir a de Fortaleza.
torcida Brasil Castelão jogo (Foto: Getty Images)Torcedora faz a festa no Castelão: mais uma vitória brasileira (Foto: Getty Images)
Em jogo emocionante com sete gols, Itália derrota o Japão e se classifica
Com gol de Giovinco aos 40 do 2º tempo, italianos superam torcida contra, seguram pressão japonesa e garantem vaga nas semifinais ao lado do Brasil
 
 
A CRÔNICA
por GLOBOESPORTE.COM
160 comentários
A torcida na Arena Pernambuco adotou o Japão para apoiar no jogo contra a Itália. Gritou “Japão”, “Olé” e nome de Kagawa. Não foi o suficiente para empurrar a equipe asiática para a vitória, mas dificilmente algum pernambucano saiu decepcionado do estádio na noite desta quarta-feira. Na melhor partida da Copa das Confederações até o momento, Giovinco fez o gol da vitória italiana por 4 a 3 aos 40 minutos do segundo tempo, garantindo a classificação de sua equipe e da seleção brasileira para as semifinais da competição.
Honda e Kagawa abriram 2 a 0 para o Japão. De Rossi, no fim do primeiro tempo, Uchida (contra) e Balotelli, de pênalti, viraram para Itália no início da segunda etapa. Okazaki fez o terceiro do Japão, antes de Giovinco decidir a partida aos 40 do segundo tempo.
Sebastian Giovinco gol Itália Japão (Foto: Reuters)Giovinco empurra a bola para o gol aberto para garantir a vitória da Itália sobre o Japão (Foto: Reuters)
Empatados com seis pontos, Itália e Brasil decidem o primeiro lugar do Grupo A no sábado, às 16h, na Arena Fonte Nova, em Salvador. Com saldo melhor (cinco contra dois), a seleção brasileira tem a vantagem do empate para tentar escapar da Espanha (provável líder do Grupo B) na semifinal. Também no sábado, às 16h, os eliminados Japão e México se despedem da competição no Estádio do Mineirão, em Belo Horizonte.
Japão domina, torcida grita "Olé", e Itália acorda no fim
torcida Itália e Japão jogo Recife (Foto: AFP)Torcida apoiou o Japão no confronto no Recife
(Foto: AFP)
A torcida no Recife era para o Japão. No pouco tempo que tinha posse de bola, a Itália era vaiada, enquanto até carrinho japonês era aplaudido. E o apoio foi retribuído. Os asiáticos partiram para cima desde o início e deram trabalho a Buffon com uma cabeçada com Maeda livre na área, mas que chegou tranquila para o goleiro italiano.
A vontade japonesa foi recompensada aos 20 minutos. De Sciglio recuou mal para Buffon, o goleiro saiu de carrinho e acabou atingindo Okazaki, fazendo pênalti. Na cobrança, Honda bateu forte no canto para abrir o placar. Com a Itália totalmente envolvida, Cesare Prandelli fez uma substituição logo aos 30, colocando o atacante Giovinco no lugar do meio-campo Aquilani. Mas, dois minutos depois, o Japão ampliou quando Chiellini e Montolivo vacilaram na área, e Kagawa girou para chutar de voleio no canto.
Os gritos de “Olé” no toque de bola japonês pareceram acordar a Itália. No escanteio cobrado por Pirlo, De Rossi ganhou no alto e diminuiu aos 40 minutos. Os italianos passaram a pressionar e quase conseguiram o empate, quando Giaccherini acertou a trave adversária já nos acréscimos.
Shinji Kagawa chute jogo Itália Japão (Foto: Reuters)Shinji Kagawa acerta belo chute para marcar o segundo gol do Japão na partida (Foto: Reuters)
Emoção do início ao fim e Inacreditável F.C.
O Japão tentou voltar a comandar o jogo na volta do segundo tempo, mas bastaram sete minutos para a história da partida mudar. Primeiro, Yoshida deu bobeira, Giaccherini recuperou a bola e cruzou rasteiro para Balotelli. Uchida tentou cortar, mas acabou fazendo o gol contra aos 4. Um minuto depois, o árbitro marcou pênalti duvidoso quando a bola bateu no braço de Hasebe dentro da área. Balotelli cobrou bem e, aos 7, virou o duelo.
Sebastian Giovinco gol Itália Japão (Foto: Reuters)Giovinco, Marchisio e Balotelli comemoram o gol
da vitória italiana (Foto: Reuters)
A torcida seguiu apoiando a seleção asiática, e a resposta veio aos 23 minutos. Endo cobrou falta para a área, Okazaki se adiantou à marcação e cabeceou para empatar o duelo mais uma vez. O gol deu gás para o Japão, que passou a criar grandes chances, inclusive uma digna de “Inacreditável Futebol Clube”. Okazaki chutou na trave e, no rebote, Kagawa acertou uma cabeçada no travessão, com o gol aberto.
O castigo pelos gols perdidos aconteceu aos 40. De Rossi deu belo passe para Marchisio, à direita da área japonesa, e o meia cruzou rasteiro para Giovinco, livre na área, apenas empurrar para o gol aberto e fazer 4 a 3. O Japão não se entregou. Dois minutos depois, Okazaki acertou a trave adversária mais uma vez, e Yoshida, impedido, mandou o rebote para a rede, mas o gol foi anulado. Quando o juiz apitou o fim do jogo, a torcida aplaudiu o espetáculo e, mais uma vez, gritou "Japão".
Yuto Nagatomo derrota Japão Itália (Foto: Getty Images)Nagatomo não esconde a decepção depois da derrota e da eliminação do Japão (Foto: Getty Images)

Felipão vibra com hino à capela e diz que mexicanos sentiram a pressão

Técnico da seleção brasileira revela ainda que o árbitro inglês
Howard Webb admitiu que jamais tinha visto algo parecido em estádio

Por Leandro Canônico Fortaleza
25 comentários
Depois da vitória por 3 a 0 sobre o Japão, em Brasília, Luiz Felipe Scolari agradeceu ao torcedor da capital federal pela forma como cantou o hino. E pediu para que em Fortaleza, nesta quarta-feira, a postura fosse a mesma contra o México. O técnico da seleção brasileira acreditava que, desta forma, poderia colocar medo em um adversário que vinha incomodando bastante o Brasil nos últimos confrontos. Deu certo.
Antes de a bola rolar para a vitória por 2 a 0 sobre os mexicanos, os torcedores cearenses cantaram efusivamente o hino, em uma manifestação que ficou ainda mais bonita depois que a Fifa, como de praxe, cortou a música por conta do tempo. Ignorando o corte, a torcida continuou cantando à capela. E mais forte. Felipão disse que não foi o único a se impressionar com o cenário.
- Eu fui cumprimentar o árbitro Howard Webb depois da partida, porque tenho boa relação com ele desde os tempos de Inglaterra. E ele me disse que nunca tinha visto nada igual, com a música parando e a torcida continuando a cantar ainda num tom mais elevado do que antes. Ele ficou emocionado – relatou o técnico da Seleção.
Felipão jogo Brasil México (Foto: Reuters)Felipão festeja um dos gols do Brasil contra o México: agradecimento à torcida (Foto: Reuters)
Segundo Felipão, o fato de a declaração ter vindo de um estrangeiro é a prova de que os mexicanos sentiram o impacto da torcida.
- Partindo de um inglês, eu vejo que é isso que temos de valorizar. Realmente nos dias de hoje, receber esse carinho, como foi aqui em Fortaleza, com essa torcida maravilhosa, eu acho que assustou um pouco a equipe do México. É assim que tem de ser – avaliou o comandante verde-amarelo.
A próxima parada na expectativa do hino perfeito será em Salvador, no sábado, às 16h, contra a Itália, na Arena Fonte Nova. Com seis pontos em dois jogos, o Brasil lidera o Grupo A da Copa das Confederações e já está classificado para as semifinais.