sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Snowboard

Snowboarder mostrado nos diversos estágios de um mid-flight.
O Snowboard ou Snowboarding é um esporte que, tal como o skate e o surfe, consiste em equilibrar-se sobre uma prancha, este porém se faz na superfície nevosa das encostas de montanhas - como o esqui. A prancha usada deve ser proporcional ao corpo do praticante, ela devendo ter o comprimento do chão até a altura do nariz. A prancha é lisa e não há rodas ou ferros na sua parte inferior. Usa-se prendedores aos pés e as pontas dianteiras e traseiras da prancha são ligeiramente curvadas para cima. Uma vez que a neve dificulta o impulso da prancha com a ajuda dos pés a única maneira de praticá-lo é descendo as encostas de montanhas. Há modalidades que incluem o uso de halfpipes compridas em declive (estruturas côncavas em formato de meio cilindro) e rampas artificiais para a realização de grandes saltos onde se pode fazer várias manobras antes de se
Homem praticando Snowboard.

Conversamos com o 'Mineirinho' - Top 10 do World Cup Skateboarding

Tema:Skate
Autor: Adriana Fernandes

Sandro Dias, o "Mineirinho", nasceu em São Paulo, em 1975 e pratica skate desde 1986. Ele provou que não foi apenas um feliz acaso sua classificação como o sétimo melhor atleta da categoria Vertical em 1999. Terminou a temporada de 2000 como o quinto melhor do mundo, o oitavo na América do Norte e o quarto na Europa no Vertical.

Nos X-Games de 2000, Sandro e Cristiano Mateus ganharam a medalha de bronze na categoria Vertical em Duplas. É muito importante para ele permanecer entre os 10 melhores no World Cup Skateboarding. Desde os X-Games de 2001, Sandro vem competindo bastante enquanto estuda e trabalha. Neste ritmo, conseguiu se formar na universidade em 2001.

Todos os dias, Sandro pratica skate por duas horas. Ele treina mais vertical que street porque existe uma rampa na empresa em que seu pai trabalha. Quando não está andando de skate, gosta de surfar, jogar futebol, pedalar e zoar com os amigos. Em plena session de treinamento e reconhecimento de pista, conseguimos conversar com o Mineirinho.


360 Graus - O que você espera desta etapa Latino-Americana do X-Games?
Mineirinho  - Primeiro eu espero que a chuva pare (risos- em relação 'a chuva que caiu ontem e interrompeu os treinos). Eu estou muito feliz com esse evento pois é uma oportunidade para a galera mostrar seu talento, mostrar o que é capaz de fazer. Aqui todo mundo compete de igual para igual. É importante também que o público acompanhe um evento como esse, cheio de energia.

360 Graus - Como você se prepara para provas como essa?
Mineirinho - Eu treino no mínimo quatro vezes por semana em uma seção de aproximadamente duas horas. Também faço alongamento e aquecimento antes de entrar na pista, é muito importante para estar bem preparado. Além disso eu surfo, jogo bola, ando de bike.

360 Graus - Como todos os skatistas, você tem uma manobra preferida e que espera fazer bem aqui no Latin X-Games?
Mineirinho - Cada atleta tem um objetivo e tenta fazer uma manobra diferente. A minha predileta e que eu espero estar fazendo é o 540 L Up (uma espécie de duas voltas completas no ar com uma descida em formato de L).

360 Graus - Quais são seus patrocinadores atualmente?
Mineirinho - Atualmente sou patrocinado pela Reef e Red Bull. Eles possibilitam que eu corra o circuito todo de skate, no ano passado por exemplo eu fiquei apenas 15 dias na minha casa em São Paulo.

360 Graus - Qual sua mensagem para a galera que está começando?
Mineirinho - Se você tem um sonho, tem que batalhar por ele. Se você sonha em ser profissional do esporte é só correr atrás, apesar de demorado, todos são capazes de realizar o que desejam.

Bob Burnquist, brasileiro número 1 do skate internacional

Tema:Skate
Autor: Adriana Fernandes, do Latin X-Games (RJ)

Robert Dean Silva Burnquist, mais conhecido como Bob, tem nome de gringo mas nasceu em Copacabana, foi criado em São Paulo e desde 1995 mora em San Diego – Califórnia. Começou a “andar de skate” (como ele gosta de dizer), aos 11 anos e junto com o seu pai, comprou as peças e montou o primeiro equipamento. Aos 13 anos estreou em competições. O resultado? Atualmente é considerado um dos melhores skatistas do mundo.

O ano passado foi um dos mais importantes na vida de Bob. Dentre uma variedade de finais de competições de alto nível, ele conquistou medalhas de ouro na categoria vertical e bronze em melhores manobras no X-Games VII, na Filadélfia (EUA). No Vans Triple Crown, conseguiu o 1o lugar para vertical.

Além disso foi escolhido pelo Transworld Rider’s Poll Awards como o Melhor Skatista de Vertical e finalmente foi nomeado pela segunda vez o Skatista do Ano nos ESPN Action Sports and Music Awards. Hoje em dia tem o privilégio de ter a maior pista de skate do mundo no quintal de sua casa.

Com apenas 25 anos, essa fera do skate é personagens de jogos eletrônicos como Playstation, Game Boy. Bob é casado com a também skatista Jennifer O’Brian e pai da menina Lótus O’Brien Silva Burnquist.

Diretamente do Latin X-Games, no Rio de Janeiro, sua cidade natal, conversamos com Bob que é um dos maiores fenômenos do skate mundial. Confira o que essa fera do skateboarding nos confessou...


360 Graus - O que representa para você estar presente no X-Games que pela primeira vez acontece no Brasil?

Bob - Representa muito, uma iniciativa muito legal fazer um evento como esse na “Cidade Maravilhosa”. Fico feliz de estar vindo para cá para fazer essa eliminatória aqui, a cidade que eu nasci, pra andar com a garotada. É uma oportunidade para o pessoal da América Latina sentir como é o X-Games, porque lá fora é muita gente assistindo, os atletas sofrem muita pressão da mídia, do público, se você parar para pensar não anda. Da mesma maneira que aqui vai ter muita gente assistindo o evento, lá fora tem mais gente ainda. De certa forma é um preparo para o que os atletas passam quando estão competindo no X-Games.

360 Graus - Já estar classificado é confortável?

Bob- Para te falar a verdade eu não ponho muita importância nisso, no decorrer do tempo a gente vai andando e vai se acostumando com os resultados; eu corro o X-Games desde 1995 e ocorreu tantas mudanças hoje em dia tá bem melhor.

360 Graus - Como vai ser sua rotina de competições esse ano?

Bob- Esse ano eu não vou estar competindo tanto, cansa muito ficar viajando. Hoje em dia eu dou prioridade para a minha rampa em casa.

360 Graus - Sei que você possui maior rampa do mundo e que você investiu muito nesse projeto, fale um pouco dessa rampa...

Bob- É a maior pista dentro de um quintal de uma casa. Ela fica na minha casa localizada em Vista, na área rural de San Diego - Califórnia. A pista tem 37 metros de largura e 21 m de comprimento, um half de aproximadamente 20 m e cerca de 4 m de altura, uma mini-rampa de 2, 30 m e uma cápsula de 4 metros de altura e inclinação de 130 graus. O orçamento da pista foi de US$ 93 mil e teve a ajuda de patrocinadores. O que encareceu o projeto foi o material de revestimento (skatelite), similar ao usado em barcos, são chapas que não absorvem água e duram a vida toda. Sempre sonhei com uma pista particular, ela é uma necessidade para eu “andar com freqüência”, não penso milimetricamente nas manobras que preciso fazer, as coisas fluem, acontecem.

360 Graus - Qual a mensagem que você passa aos seus seguidores?

Bob -Vejo como uma missão de estar onde está a criançada que é o futuro dos esportes. Assim como eu, O Guga, a Fabíola, ou seja, cada atleta tem a responsabilidade de ensinar como se conduz a carreira com humildade.
tabela do campeonato 


P J V E D GP GC SG %
1
Fluminense
58
33
16
10
7
53
33
20
58.6
2
Corinthians
57
33
16
9
8
58
39
19
57.6
3
Cruzeiro
57
33
16
9
8
45
34
11
57.6
4
Botafogo
54
33
13
15
5
48
34
14
54.5
5
Santos
50
33
14
8
11
55
44
11
50.5
6
Internacional
50
33
14
8
11
38
34
4
50.5
7
São Paulo
50
33
14
8
11
47
46
1
50.5
8
Atlético-PR
50
33
14
8
11
37
40
-3
50.5
9
Grêmio
50
33
13
11
9
54
41
13
50.5
10
Palmeiras
47
33
11
14
8
39
34
5
47.5
11
Vasco
45
33
10
15
8
39
38
1
45.5
12
Ceará
44
33
10
14
9
30
33
-3
44.4
13
Flamengo
40
33
8
16
9
37
36
1
40.4
14
Vitória
38
33
9
11
13
39
44
-5
38.4
15
Atlético-GO
36
33
10
6
17
45
51
-6
36.4
16
Guarani
36
33
8
12
13
31
45
-14
36.4
17
Atlético-MG
35
33
10
5
18
41
56
-15
35.4
18
Avaí
33
33
8
9
16
40
53
-13
33.3
19
Goiás
31
33
8
7
18
36
55
-19
31.3
20
Prudente
24
33
6
9
18
32
54
-22
27.3
Taça LibertadoresSul-americanaRebaixados
P pontos J jogos V vitórias E empates D derrotas GP gols pró GC gols contra SG saldo de gols (%) aproveitamento

Brasileirão 2010

Sábado, 06 de novembro


Domingo, 07 de novembro






D2 x Império do Amor: Deivid e Diogo custam mais e rendem menos

Por mês, Fla gasta quase R$ 930 mil com a dupla, que em dois meses só fez cinco gols. Adriano e Vagner Love custavam R$ 300 mil a menos

Por Richard Souza Rio de Janeiro
montagem império do amor x d2'Fantasmas' de Adriano e Love rondam o ataque D2
(Foto: arte esporte)
Eles chegaram sob as bênçãos de Zico, o maior ídolo rubro-negro. Na pomposa apresentação no salão nobre da Gávea, receberam o “passe” do Galinho, então diretor-executivo de futebol do clube. “A bola está com eles”, disse o então dirigente. Antes mesmo da estreia, viraram salvadores da pátria. O Rubro-Negro contratava, enfim, substitutos bem conceituados, capazes de substituir Adriano e Vagner Love. Estava formado o ataque D2, que ganhou letra e música.

Há pouco mais de dois meses no clube, Diogo e Deivid não vingaram. Motivos para o baixo rendimento são apontados pelos próprios. Fator 1: ambos passaram muito tempo no futebol europeu (Diogo, dois anos; Deivid, cinco). Fator 2: chegaram ao clube longe da forma física ideal e sentiram o ritmo intenso do futebol brasileiro. Fator 3: a readaptação ao estilo de jogo é lenta. Fator 4: de cara, viram a Gávea ferver numa crise política e o time passar por mudanças no comando técnico.
Fato é que os números são marcadores implacáveis. Diogo, 23 anos, disputou 14 partidas com a camisa rubro-negra até então. Fez apenas um gol. Foram 12 jogos de um longo e incômodo jejum.
- O maior da minha carreira - frisou, em recente entrevista.
D2 x Império do Amor

Adriano

Jogos em 2009: 30
Gols: 19
Jogos em 2010: 18
Gols: 15
 
Vagner Love

Jogos em 2010: 29
Gols: 23

Diogo

Jogos em 2010: 14
Gols: 1

Deivid

Jogos em 2010: 15
Gols: 4
Deivid, 31 anos, atacante de currículo abarrotado de títulos, avisou que só poderá render aquilo que se espera em 2011. Enquanto isso, ajuda como pode. Em 15 jogos, fez quatro gols. É o vice-artilheiro da equipe na competição. Esta atrás do meia Petkovic, que tem cinco, e ao lado de Vagner Love, que antes de voltar ao CSKA, da Rússia, disputou cinco partidas do Nacional.
O custo-benefício do ataque D2 decepciona. O rendimento é bem diferente dos 38 gols que os integrantes do Império do Amor marcaram no primeiro semestre. Claro que cabe a ressalva de que muitos tentos foram em equipes pequenas do Campeonato Carioca. Mas é como se Adriano e Vagner Love ainda rondassem a Gávea.
A linha de frente atual é mais cara do que a anterior. Em 2009, o Flamengo desembolsava R$ 165 mil mensais para pagar o Imperador. Ele ainda recebia R$ 250 mil da Olympikus, fornecedora de material esportivo - o atacante comandou o time na conquista do Brasileirão. Antes de voltar ao Roma, da Itália, Adriano disputou o Estadual e a Libertadores da América. Na virada do ano, ganhou um aumento de R$ 100 mil em luvas, totalizando R$ 265 mil da parte do clube. Com a contratação de Vagner Love, o Fla passou a desembolsar mais R$ 360 mil. Desta forma, saíam dos cofres R$ 625 mil mensais para custear o Império do Amor.
Deivid e Diogo, juntos, custam ao Rubro-Negro quase R$ 710 mil por mês em salários. Adiciona-se a essa conta as 11 parcelas de R$ 218 mil do empréstimo do camisa 43 pagas ao Olympiacos e surgirá a conta total: R$ 928 mil por mês.
A diferença de R$ 300 mil aos cofres não compensou em campo. O Flamengo vai mal na tabela, está na 13ª posição no Brasileiro e ainda luta para evitar o rebaixamento. Mas, pelo menos, o preço alto tem algum benefício. A diretoria  não pode se queixar de ausências e farras noturnas (públicas) dos novos atacantes.

No Timão, Jonas Brothers ganham camisa de Ronaldo e Roberto Carlos

Banda norte-americana está em São Paulo para um show neste sábado

Por Diego Ribeiro e Leandro Canônico São Paulo
Jonas Brothers Ronaldo Roberto Carlos CorinthiansRonaldo e Roberto Carlos entregam camisa aos Jonas Brothers (Marcos Ribolli / Globoesporte.com)
Minha filha sabe as músicas, mas eu não lembro"
Roberto Carlos
A presença do grupo Jonas Brothers no CT Joaquim Grava foi longe de ser discreta. Nesta sexta-feira, dois dos três garotos da banda teen americana foram conhecer as dependências do Corinthians e viram a presença de inúmeras fãs e, principalmente, fotógrafos e câmeras atraídos pela presença dos jovens. Os garotos Joe e Nick tiraram fotos e receberam um kit do Timão de presente, das mãos de Ronaldo e Roberto Carlos. Kevin, o terceiro da banda e aniversariante do dia - 23 anos -, não compareceu.
O excessivo número de fotógrafos causou certa confusão antes do encontro. Atrás dos alambrados do CT, algumas fãs ensandecidas gritavam o nome da banda. Enquanto os garotos conversavam com assessores e aguardavam o momento da entrega dos presentes, Ronaldo fugiu do sol forte da tarde de sexta e ficou em um local com sombra próximo aos jornalistas. Sempre com bom humor, Ronaldo disse que não conhecia muito bem a banda.
- Não sei cantar não (risos) - brincou o Fenômeno.
Roberto Carlos também admitiu que não conhece as músicas da banda, mas quase se arriscou.
- Minha filha sabe as músicas, mas não lembro, não - despistou.
No passado, o Timão já havia recebido duas visitas ilustres. Em maio de 2009, o ator Hugh Jackman, que interpretou o personagem Wolverine no cinema. Depois, em março deste ano, a banda Coldplay também conheceu os astros corintianos, em passagem para um show em São Paulo.
Os Jonas Brothers se apresentam no próximo sábado (dia 6), em show a ser realizado no estádio do Canindé. Saiba mais no G1.
Jonas Brothers Ronaldo Roberto Carlos CorinthiansNa véspera do show, banda foi visitar o Corinthians (Marcos Ribolli / Globoesporte.com)

Kassab anuncia reunião e se diz otimista com Fielzão na Copa

Prefeito de São Paulo afirma que estádio do Corinthians não está confirmado para o Mundial, mas vê boas chances de arena receber abertura

Por Carlos Augusto Ferrari e João Gabriel Rodrigues São Paulo
Emerson recebe homenagem do prefeito Gilberto KassabKassab e Emerson, durante homenagem ao ex-piloto
de F-1 (Foto: Carlos Augusto Ferrari / GE.COM)
Presente em uma homenagem ao ex-piloto Emerson Fittipaldi em Interlagos, o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, voltou a falar sobre as possibilidades de o Fielzão, estádio que o Corinthians pretender erguer na zona leste de São Paulo, receber a abertura da Copa do Mundo de 2014. De acordo com Kassab, uma reunião está programada para a próxima semana
- Vai haver uma reunião na semana que vem. O Corinthians terá o apoio da prefeitura de São Paulo e do governo estadual. Vamos trabalhar para que tudo dê certo. O estádio é privado. Ou seja, a prefeitura não pode investir na construção. No entanto, em termos de entorno, de infra-estrutura e legado para a cidade, tudo será feito pela prefeitura. Não dá para afirmar que vai ser lá (em Itaquera), mas estou muito otimista para  que seja em São Paulo - afirmou o prefeito de São Paulo.
Na última quinta-feira, Kassab já havia afirmado que os investimentos seriam na região de Itaquera e não na construção do estádio do Corinthians. Em Interlagos, o prefeito paulistano voltou a falar sobre os planos para a zona leste.
- Não existe Itaquera. Existe São Paulo. E a cidade tem infra-estrutura e condições de sediar a abertura da Copa.
 

Nelsinho Piquet volta a ganhar prova na Europa após mais de quatro anos

Piloto ganha corrida como convidado no International GT Open, em Barcelona. Último triunfo europeu havia sido em agosto de 2006, na Turquia

Em  Barcelona, Espanha
Nelsinho Piquet voltou ao lugar mais alto de um pódio na Europa depois de mais de quatro anos. O piloto brasileiro competiu como convidado no International GT Open, em Barcelona, ao lado do português Álvaro Parente, e venceu uma das provas da etapa.
vitória de Nelsinho Piquet em prova da International GT Open em BarcelonaNelsinho Piquet comemora a vitória no International GT Open em Barcelona (Foto: Divulgação)
- Foi muito bom voltar a ganhar e a única coisa que tenho a lamentar foi a ausência de uma bandeira do Brasil no pódio. Tinha só a de Portugal, que é o país sede da equipe e do meu companheiro – disse Piquet.
Excluindo provas de kart, a vitória de sábado foi a primeira de Nelsinho em pistas europeias desde 26 de agosto de 2006, quando conquistou uma das etapas do GP da Turquia pela GP2.

Francês sai ileso de forte acidente no Campeonato Alemão de Turismo

Alexandre Premat colide com Maro Engel na prova de Adria, na Itália

Em  Ádria, Itália
O francês Alexandre Premat saiu ileso de um impressionante acidente na etapa de Ádria do Campeonato Alemão de Turismo (DTM). Ele colidiu com o alemão Maro Engel e foi em direção ao muro dos boxes. Timo Scheider, também alemão, venceu a prova.
acidente Alexandre Premat dtm campeonato de turismoAlexandre Premat sofre forte acidente na prova da DTM (Foto: agência EFE)
 

Jorge Lorenzo deixa Valentino Rossi para trás e vence em Portugal

Campeão antecipado, espanhol conquista a oitava vitória no ano

Em  Estoril, Portugal
Campeão antecipado, o espanhol Jorge Lorenzo venceu pela terceira vez seguida a etapa de Portugal, penúltima da temporada da MotoGP. Ele cruzou a linha de chegada em Estoril à frente dos italianos Valentino Rossi e Andrea Dovizioso. Foi sua oitava vitória em 17 corridas no ano.
moto gp jorge lorenzo valentino rossi gp de estorilLorenzo (esq) e Rossi no pódio da etapa de Estoril da MotoGP (Foto: agência AP)
Lorenzo largou na pole position, depois que o treino classificatório de sábado foi cancelado pela chuva. Neste domingo, nas primeiras voltas, perdeu a primeira posição para Rossi, mas voltou a acelerar na metade da prova e retomou a ponta
Andrea Dovizioso e Marco Simoncelli brigaram forte pela terceira posição, e Nicky Hayden tentou, em vão, se aproveitar da disputa. Terminou em quinto.
A 18ª e última corrida da temporada será no domingo, em Valência.
Confira os resultados:
1. Jorge Lorenzo (ESP) – 28 voltas
2. Valentino Rossi (ITA) + 8s629
3. Andrea Dovizioso (ITA) + 26s475
4. Marco Simoncelli (ITA) + 26s534
5. Nicky Hayden (EUA) + 27s154
6. Randy de Puniet (FRA) + 28s297
7. Colin Edwards (EUA) + 30s109
8. Dani Pedrosa (ESP) + 44s947
9. Marco Melandri (ITA) + 1m13s649
10. Hector Barberá (ESP) + 1m17s721
11. Álvaro Bautista (ESP) + 1m17s908
12. Hiroshi Aoyama (JAP) + 1m33s025
13. Loris Capirossi (ITA) + 1m39s752
14. Carlos Checa (ESP) - abandonou
15. Aleix Espargaró (ESP) - abandonou
16. Casey Stoner (AUS) - abandonou
17. Ben Spies (EUA) - abandonou
 

Interferência de Mineiro deixa Slater a uma bateria do decacampeonato

Adriano de Souza atrapalha americano, cai para a repescagem e classifica o eneacampeão para as quartas de final da etapa de Isabela, em Porto Rico

Em  Isabela, Porto Rico
Adriano de Souza ia mandando Kelly Slater para a repescagem até o fim da segunda bateria da quarta rodada em Isabela, Porto Rico. Mas uma interferência do brasileiro na última onda do americano classificou o eneacampeão para as quartas de final da etapa do Circuito. Ele agora está a uma bateria de fazer história e conquistar seu décimo título mundial.
Mineirinho ia vencendo a bateria na praia de Middles com tranquilidade. Logo na sua segunda onda, o brasileiro conseguiu a liderança com uma nota 7,10. A situação melhorou na onda seguinte de Adriano de Souza. Um 7,87 o deixou com 14,97 e fez os adversários precisarem de uma nota acima de nove.
Kelly Slater correu atrás. Pegou 12 ondas na bateria, mas a nota não vinha. Não precisou. De acordo com o americano, as pernas de Adriano de Souza bateram nas quilhas de sua prancha quando Mineiro tentava furar a onda que Slater estava pegando. O pedido de interferência foi atendido e o brasileiro perdeu o 7.10. O eneacampeão, com 13,20 ficou em vantagem e se classificou.
Jordy Smith também avança no fim
Nova emoção até o fim na bateria seguinte, desta vez com Jordy Smith, o único capaz de tirar o título de Slater. Com uma nota 9,03 e 14,26 de somatório, Owen Wright liderava e deixava o sul-africano precisando de um 7,84 para vencer. Smith fez melhor. Um aéreo lhe rendeu 8,37 e a vaga nas quartas de final.
Para que Pipeline, próxima etapa do Circuito, escolha o campeão da temporada, no entanto, Jordy tem que vencer em Porto Rico, e Slater não pode alcançar as semifinais.

Brasil e Tailândia se enfrentam em duelo de paciência contra velocidade

Ataque baixo, mas veloz, será o principal adversário do bloqueio verde e amarelo no primeiro confronto da segunda fase do Mundial neste sábado

Por Mariana Kneipp Direto de Nagoya, Japão
Mundial Feminino de Vôlei Zé Roberto quer atenção e paciência na partida
contra a Tailândia (Foto: AFP)
Fãs de videogame, as jogadoras da seleção brasileira vão ter que voltar no tempo e lembrar de outra brincadeira nesse sábado. Paciência será o passatempo da vez. A cada jogada, terão de observar as cartas que vão se apresentar no veloz ataque tailandês e tentar ajustar o jogo para encaixar o bloqueio de acordo com o tamanho das adversárias. O técnico José Roberto Guimarães já avisou: a equipe tem que deixar de lado a ansiedade para fechar a partida. Na estreia na segunda fase do Mundial, Brasil e Tailândia se enfrentam nesta madrugada, às 4h30m (de Brasília), no Nippon Gaishi Hall, em Nagoya.

A Rede Globo e o SporTV transmitem a partida ao vivo.

header o que esta em jogo
Brasil: classificada na primeira colocação do Grupo B, a seleção tenta manter a invencibilidade no Mundial. São cinco jogos sem perder, com direito a vitórias por 3 sets a 0 sobre Holanda e Itália.
Tailândia: com três derrota, o time tailandês apenas se classificou à segunda fase pelo critério de desempate do point average, tirando a Croácia, de quem venceu, da briga por uma vaga na semifinal. Porém, com apenas duas vitórias, a equipe dificilmente passará desta etapa, já que os resultados são contados desde o primeiro jogo do Mundial.
header  vôlei as escalações
Brasil: Zé Roberto já avisou que, em time que está ganhando, não se mexe. Por isso, apesar de ser um jogo teoricamente mais fácil, a seleção deverá entrar completa. O time titular será Fabíola, Natália, Jaqueline, Thaisa, Fabiana, Sheilla. Líbero: Fabi.
Tailândia: apesar de ter perdido para Cuba na última partida do Grupo C, a escalação tailandesa também não deverá mudar, segundo o técnico Kiattipong Radchatagriengkai. A seleção entrará em quadra com Pleumjit, Onuma, Wilavan, Amporn, Nootsara e Malika. Líbero: Piyanut.
header fique de olho 2
Brasil: desde a estreia no Mundial, Thaisa tem crescido no meio de rede. A central foi decisiva no bloqueio, além de ter conquistado bons pontos de saque para o Brasil.
Tailândia:  veloz no ataque, Onuma consegue confundir a defesa adversária, pois se mexe muito na rede. Com 1,75m, a ponteira também ataca de uma altura que dificulta o bloqueio.

header o que eles disseram
Thaisa (central do Brasil): “As tailandesas são baixinhas, mas enganam muito a defesa. Elas pulam baixo, em uma altura que não estamos acostumadas a pegar no bloqueio. São bem espertinhas. Vai ser um jogo de paciência para encaixar isso.”
Onuma (ponteira da Tailândia): “É sempre muito difícil enfrentar o Brasil porque tem jogadoras muito altas. Essa vai ser a nossa principal dificuldade. Mas nós temos a velocidade. É dessa forma que queremos surpreendê-las”.
header números e curiosidades
* Brasil e Tailândia já se enfrentaram oito vezes, e a seleção perdeu apenas um set. Foi no Grand Prix de 2002: vitória por 3 sets a 1 (25/21, 25/27, 25/22 e 27/25).
* No Mundial, as seleções se enfretaram apenas uma vez. O duelo aconteceu também em 2002 e foi vencido pelo Brasil por 3 sets a 0 (25/22, 25/13 e 25/19).

* O Brasil é o líder do ranking mundial. Já a Tailândia está na 12ª posição.
header último confronto v2
Na última vez que enfrentou a Tailândia, a seleção brasileira venceu por 3 sets a 0, parciais de 25/14, 25/17 e 25/11. O jogo foi válido pelo Grand Prix de 2010, em Macau (China), em 7 de agosto.

Muricy se irrita com comparação à campanha no Palmeiras de 2009

No comando do Verdão, treinador deixou escapar o título e a vaga na Libertadores nas últimas rodadas do Brasileiro


Muricy Ramalho está mais calmo no Fluminense. Suas respostas diretas que eram interpretadas como uma forma de mau humor ficaram perdidas nos tempos de Palmeiras. Porém, foi só tocar no nome do ex-clube para ele dar uma declaração mais atravessada. Não, ele não guarda mágoas dos paulistas. Mas uma comparação entre a campanha do treinador no Verdão de 2009 com o Fluminense deste ano não agradou.
Com 57 pontos na 33ª rodada, o Palmeiras também liderava o Campeonato Brasileiro do ano passado. No entanto, o time foi despencando na reta final e terminou na quinta posição, fora da zona de classificação para a Libertadores. Questionado sobre qual a diferença e se existia uma semelhança entre as equipes, ele disse:
- Não sei. Tenho currículo de muitos títulos e sempre perguntam sobre esses jogos com o Palmeiras. Só vejo o lado positivo. Quando perguntam uma coisa negativa do passado deixo de lado. Eu aprendo com vitória. Derrota deixo de lado.
Em outra pergunta durante a entrevista coletiva desta sexta-feira, mas desta vez sobre estatística, Muricy Ramalho foi objetivo ao ser questionado sobre a campanha tricolor nas últimas cinco rodadas do primeiro turno, quando somou apenas seis pontos. Como restam apenas cinco partidas, se o Fluminense fizer o mesmo número de pontos dificilmente conquistará o título.
- Eu não posso me basear por isso. Se for lembrar que em 1902, por exemplo, o Fluminense não pontuou... Para mim o que existe é o próximo jogo. Eu tinha 1% de chance de ser campeão em 2008 e ganhei com o São Paulo. Você me lembrou uma coisa que eu nem sei mais.
No entanto, já com um sorriso no rosto, ao deixar a sala de imprensa e ser cumprimentado por um repórter, Muricy Ramalho explicou o motivo de algumas respostas mais diretas.
- Eu falo o que sinto na hora, não é nada para machucar vocês (jornalistas) – disse o treinador.
Com 58 pontos, o Flumiense lidera o Campenato Brasileiro. No próximo domingo o time encara o Vasco, no Engenhão, pela 34ª rodada.

Eder Luis não participa do treino e segue como dúvida para o clássico

Atacante será reavaliado no sábado. Fellipe Bastos está fora por causa de um problema no púbis

Por Fred Huber e Thiago Fernandes Rio de Janeiro
Eder Luis treino VascoEder Luis com o filho Davi no treino do Vasco
(Foto: Marcelo Sadio / Flickr do Vasco)
O atacante Eder Luis, que na quinta-feira deixou o gramado com um problema na coxa direita, não participou do treino regenerativo desta sexta, em São Januário. O jogador ainda está com dores no local e, por isso, segue como dúvida para o clássico deste domingo, às 19h30m (de Brasília), no Engenhão.
- O Eder está com dor na coxa direita. Teve alguma melhora, mas ainda tem dor. Não treinou, está em tratamento. Amanhã (sábado) vamos reavaliar. Não houve necessidade de exame. É dúvida por causa da dor - disse o médico Alexandre Campello.
Quem não estará em campo contra o Flu é o volante Fellipe Bastos, que está com um problema no púbis. Ele deve ficar à disposição para encarar o São Paulo, na rodada seguinte. Nesta sexta, Ernani torceu o tornozelo direito e terá que fazer um exame para saber a gravidade da lesão.
Campello comentou sobre o problema que alguns jogadores tiveram antes do duelo com o Prudente. Campello disse que a suspeita é de que os atletas tenham enjoado no ônibus, no trajeto até o estádio. Ele acredita que não houve intoxicação alimentar.
- Temos que ter cuidado para falar de intoxicação. Qualquer problema digestivo existe a tendência de dizermos que alimentação, e às vezes não é a causa. Nenhum deles apresentou sintoma digestivo. As queixas foram de tonteira, ânsia de vômito... Talvez por causa do trajeto, do trânsito. Eles ficaram vendo vídeo dentro do ônibus.
O Vasco é o 11º colocado do Campeonato Brasileiro com 45 pontos.

Clássico paulista tem duelo de zagas badaladas e pouco utilizadas

Pilares do sistema defensivo de São Paulo e Corinthians nos últimos anos, Alex Silva/Miranda e Chicão/William atuaram em 29 dos 66 jogos dos times

Por Diego Ribeiro e Leandro Canônico São Paulo
De 2006 para cá, São Paulo e Corinthians dominaram o futebol brasileiro quando o assunto é sistema defensivo. Muito disso por conta de um quarteto de respeito que estará em campo neste domingo, às 17h (de Brasília), no Morumbi, para um Majestoso que pode decidir muita coisa no Campeonato Brasileiro. Do lado tricolor, Alex Silva e Miranda. Do alvinegro, Chicão e William. As parcerias são as mais badaladas do país nos últimos anos.
No São Paulo, a dupla defensiva atuou junta em dois dos três títulos brasileiros seguidos da equipe, entre 2006 e 2008. Alex Silva deixou o clube em agosto de 2008 com uma marca importantíssima: o Tricolor teve a defesa menos vazada do Brasileirão nos dois anos em que atuou ao lado de Miranda. Em 2006, o time levou 32 gols em 38 jogos. Em 2007, no mesmo número de partidas, foram apenas 19 - média incrível de 0,5.
Miranda e Alex Silva comemoram pelo São PauloMiranda e Alex Silva são os xerifes da zaga do São Paulo no Campeonato Brasileiro (Foto: VIPCOMM)
No momento em que a dupla do Morumbi se desfazia - Alex Silva foi para o Hamburgo, da Alemanha -, uma nova parceria se formava no Parque São Jorge. Indiretamente, Alex e Miranda passaram o trono para Chicão e William no posto de melhor zaga do país. No início de 2008, quietinhos, com o Timão na Série B, eles chegaram e foram os pilares de Mano Menezes para que a equipe sofresse poucos gols na competição: 29 em 38 rodadas. Juntos, venceram a Segundona, além do Paulista e da Copa do Brasil, ambos em 2009. Os são-paulinos têm dois títulos: os Brasileiros de 2006 e 2007.
  Nota Faltas Desarmes
Alex Silva 6,02 1,41 2,05
Miranda 5,43 1,16 2,00
Chicão 5,42 0,80 2,15
William 5,48 1,22 1,25

OBS: As notas se referem ao Troféu Armando Nogueira. As faltas e os desarmes equivalem às médias por jogo.
Se em títulos os corintianos têm maior número, os são-paulinos equilibram a disputa em outro quesito: Seleção Brasileira. Ambos já foram convocados para vestir a camisa amarelinha, na Era Dunga. Miranda jogou a Copa das Confederações de 2009, enquanto Alex participou da Copa América de 2007 e das Olimpíadas de Pequim, em 2008. Enquanto isso, Chicão e William não tiveram chances - o primeiro ainda pode ser lembrado por Mano Menezes, enquanto o segundo, que já atuou em seleções de base, deve se aposentar ao final da temporada.
Na atual edição do Brasileiro, as defesas não possuem números tão positivos: o Timão levou 39 gols, e o Tricolor, 46. O que mais se destaca individualmente é Alex. No Troféu Armando Nogueira, ele é o líder entre os zagueiros, com média 6,02 em 17 jogos. Nessas partidas, ele cometeu poucas faltas e foi um bom ladrão de bolas: média de 1,41 falta por jogo e 2,05 desarmes com sucesso. O camisa 3 levou sete cartões amarelos e um vermelho.
Seu companheiro, Miranda, atuou 25 vezes no Brasileirão e tem média 5,43 no Troféu Armando Nogueira. Os números são um pouco inferiores aos de Alex, mas estão dentro de uma boa performance, ainda que o camisa 5 não esteja em sua melhor fase. São nove cartões amarelos e nenhum vermelho. Ele comete apenas 1,16 falta por jogo e faz dois desarmes por confronto. Juntos, jogaram apenas 12 dos 33 duelos são-paulinos.
Chicão e William no treino do CorinthiansParceria de Chicão e William começou em 2008, ano da redenção alvinegra (Foto: Ag. Estado)
Pelo Timão, Chicão e William sofreram com lesões e problemas físicos e também não atuaram tanto juntos - pouco mais da metade dos jogos da equipe. A parceria se formou em 17 das 33 rodadas, sendo que em uma delas, contra o Vitória, Chicão saiu machucado logo no início da partida. O camisa 3 tem sete amarelos, 0,8 falta cometida e 2,15 roubadas de bola na média. Tudo isso em 20 partidas. No Armandão, tem média 5,42.
O capitão William, que atuou 27 vezes, também levou sete advertências na competição. Possui média 5,48 no Troféu Armando Nogueira, rouba 1,25 bola por jogo e comete 1,22 falta.
No jogaço de domingo, o resultado vai depender muito do equilíbrio desses duetos de sucesso. Os são-paulinos terão de marcar nada menos que Ronaldo, além de Elias, Dentinho, Bruno César... Os corintianos não têm tarefa mais fácil: anular Dagoberto, Ricardo Oliveira e a revelação Lucas. Talento e estrela, os defensores mostraram que já têm. Quem conseguir neutralizar melhor o ataque rival certamente sairá sorrindo do Morumbi.

Rubinho dribla a meteorologia e confia nas previsões de sua avó para sábado

Brasileiro mantém o pé atrás em relação ao risco de chuva em SP

Por Carlos Augusto Ferrari e João Gabriel Rodrigues São Paulo
F1 barrichello treino interlagosRubinho nos treinos livres de sexta (Foto: Reuters)
A dúvida já toma conta de todas as equipes da Fórmula 1: o treino classificatório de sábado será ou não com chuva? Rubens Barrichello, o mais experiente piloto em atividade na categoria, prefere não confiar nas previsões dos meteorologistas. Antes de ir a Interlagos para definir em qual posição largará, o brasileiro quer consultar a sabedoria de sua avó sobre o tempo em São Paulo.
- Vale a experiência de cada um. Dizem que a chance de chover é de 75%, mas eu confio mesmo é na minha avó, que mora aqui em São Paulo (risos). Eu acredito que alguns vão com pneu para pista seca e outros para chuva – disse o piloto da Williams.
O treino classificatório está marcado para as 14h de sábado. A corrida começa no mesmo horário, no domingo. A TV Globo transmite o treino e a prova. O GLOBOESPORTE.COM acompanha tudo em Tempo Real.
Sem água na pista, Rubens Barrichello teve um desempenho apenas razoável nos treinos livres desta sexta-feira. Ele foi o 11º colocado, duas posições acima de seu companheiro de equipe, o alemão Nico Hulkenberg. Entretanto, o brasileiro reconhece que, com chuva, tudo poderá mudar.
- Se chover vai mudar todo o acerto do carro. Foi uma sexta-feira bastante tranquila. O asfalto está liso e sem muita ondulação – ressaltou.
Pole position no ano passado com a Brawn GP, Rubinho admite que não conseguirá ter o mesmo sucesso com a Williams, mas já se satisfaz em levar o carro até a última parte do treino classificatório.
- O limite o ano inteiro foi estar no Q3. Para nós, o excelente é isso. Mas vamos ver se conseguimos um pouco mais agora – ressaltou.

Schumi: ‘Gostaria que estivéssemos mais perto das principais equipes’

Alemão acha que Mercedes admite dificuldades para a prova em São Paulo

Em São Paulo
F1 schumacher treino interlagosSchumacher, durante o treino desta sexta-feira em
Interlagos (Foto: EFE)
Quatro vezes vencedor do Grande Prêmio do Brasil (1994, 1995, 2000 e 2002), Michael Schumacher sabe que o cenário hoje é outro. Sincero, o heptacampeão admite que a diferença para as equipes da elite é grande. O alemão acredita que a Mercedes terá mais dificuldades do que nas últimas provas e não espera um bom resultado em Interlagos.
- Eu gostaria que estivéssemos mais perto das principais equipes, mas infelizmente a distância parece ser um pouco maior do que nas últimas corridas. Temos que ver o que podemos melhorar para o treino classificatório de amanhã (sábado) e vamos olhar mais profundamente as informações que temos agora – avaliou o piloto alemão.
Companheiro de Schumacher, Nico Rosberg está um pouco mais animado para a corrida em São Paulo. Mas espera que a chuva ajude.
- Fizemos algumas boas mudanças no acerto e certamente aprendemos muito nas duas sessões desta sexta-feira. Por isso, estou confiante de que podemos ter o acerto correto se estiver seco amanhã (sábado). No entanto, se a chuva chegar, então eu vou ficar ainda mais ansioso porque devemos ficar um pouco mais fortes – analisou.

Os segredos do trabalho de Caetano, dirigente mais cobiçado do momento

Entenda os motivos que fazem com que o diretor-executivo seja tão disputado por Vasco, Grêmio e Fluminense

Por Thiago Fernandes e Eduardo Cecconi Rio de Janeiro e Porto Alegre
Ilustração - Rodrigo Caetano 300x230Caetano é disputado por Vasco e Grêmio. Flu também
teve interesse (Foto: Arte Esporte / Cláudio Roberto)
O fim da temporada se aproxima, e as especulações em torno das contratações dos grandes times começam a surgir nos noticiários. Mas nenhuma tem mais repercussão no momento do que o destino do diretor-executivo Rodrigo Caetano. O dirigente, que é disputado por Vasco e Grêmio, já despertou o interesse também do Fluminense. Não só as diretorias dos clubes, mas também seus torcedores anseiam pelo acerto dele.
Mas ainda não será esta semana que se saberá a resposta para o destino de Rodrigo. Certo mesmo, só que a proposta do Fluminense foi descartada. Apesar de melhor financeiramente, o diretor sempre deixou claro que esse não seria o ponto principal para acertar com um clube. A dúvida está mesmo entre Vasco e Grêmio. Dos dois lados, os dirigentes se mostram confiantes. Em ambos, Caetano encontra prós e contras. Na Colina, Rodrigo tem mais visibilidade, mas quer continuar com a autonomia que tem no futebol, fato que pesa a favor do tricolor gaúcho.
Enquanto a decisão não é tomada, o GLOBOESPORTE.COM tenta explicar os motivos para essa disputa entre os clubes. Por que Rodrigo se tornou figura tão prestigiada nos times? Como a figura de um diretor executivo, até então relegada para segundo plano, passou a ser tão essencial a ponto das torcidas aguardarem seu anúncio?
Para responder a essas perguntas, fomos analisar os trabalhos de Rodrigo no Grêmio e no Vasco. No tricolor gaúcho, o dirigente começou coordenando as categorias de base entre 2005 e 2006. Responsável pela reestruturação das camadas mais jovens, ajudou a revelar talentos importantes como Lucas e Carlos Eduardo. Após o trabalho do dirigente, o sub-20 gremista se tornou campeão nacional.
O Rodrigo tem uma dedicação enorme e um presença grande nas questões básicas e fundamentais do futebol do Vasco. Ele se distingue pelos predicados que tem. O relacionamento com os jogadores também é ótimo, com muito respeito. Ele cobra muito deles, mas os atletas confiam nele."
José Mandarino, vice presidente de futebol do Vasco
Em 2007, Rodrigo foi promovido para a função que exerce hoje no Vasco: diretor executivo. Foi ele o responsável por montar o elenco que foi vice-campeão da Libertadores em 2007 e vice do Brasileiro em 2008.
- Ele é tão qualificado como se fala por ser um organizador. O Rodrigo concilia a experiência acadêmica na administração, com a vivência de campo, o que ajuda a ter uma perspectiva maior – explicou Antônio Vicente Martins, que vai assumir a vice-presidência de futebol do Grêmio quando a nova diretoria tomar posse.
Rebaixado em 2008, o Vasco precisava de alguém para reorganizar o futebol no ano seguinte. Surgiu então a ideia de contratar Rodrigo. O acerto, a princípio, não empolgou a torcida. Mas isso logo mudaria. A “obrigação” de vencer a Série B foi alcançada. Mas, para isso, o time foi quase todo reformulado. Chegaram nomes que logo se tornariam queridos pelos vascaínos. Carlos Alberto, Ramon e Fernando Prass são os melhores exemplos.
Conquistado o acesso, Caetano conseguiu, após longas negociações, as permanências de Carlos Alberto e Ramon e as contratações de Felipe, Zé Roberto e Eder Luis. O objetivo era claro: conquistar uma vaga na Libertadores de 2011. Mas os resultados ruins no início do Brasileiro e os muitos empates após uma boa arrancada fizeram esse sonho acabar.

- O futebol é um negócio grandioso sobre todos os aspectos, inclusive financeiramente e emocionalmente. Infelizmente, o país ainda padece de um aspecto de gestão e profissionalismo grande. Ainda temos um grau de improvisação imensa nos clubes. Há muitos caciques tentando mostrar uma suposta competência, mas demonstram um arremedo, uma improvisação. Quando você tem uma pessoa com longa vida acadêmica, curso superior, pós-graduação e experiência na área, ela acaba se destacando. O Rodrigo tem uma dedicação enorme e um presença grande nas questões básicas e fundamentais do futebol do Vasco. Ele se distingue pelos predicados que tem. O relacionamento com os jogadores também é ótimo, com muito respeito. Ele cobra muito deles, mas os atletas confiam nele. Isso define esse prestígio e essa valorização que ele tem no mercado – afirma José Hamilton Mandarino, vice presidente de futebol do Vasco.
rodrigo caetano dirigente do vascoRodrigo deve definir seu destino na próxima
semana (Foto: Márcio Iannacca / Globoesporte.com)
Em comum, seus trabalhos no Vasco e no Grêmio se regem por algumas diretrizes. Rodrigo faz questão de ter total controle sobre o departamento de futebol. Tudo passa por ele, que gosta de implementar sua metodologia de trabalho no setor. O dirigente, que tem bom conhecimento dos jogadores que atuam nas categorias de base, costuma apostar na contratação de jovens valores que podem servir ao time principal ou serem vendidos para o mercado internacional ajudando a sanar as dívidas dos clubes. No Vasco, Diogo é o mais recente exemplo. Apesar de ter 18 anos, o lateral-esquerdo foi contratado do Vila Nova (Goiás) e já disputou dois jogos pelos profissionais. Além disso, Rodrigo tem bom trânsito entre empresários e usa isso para conseguir as contratações que seus times precisam.
Para Rodrigo, toda essa movimentação em torno de seu nome serve para mostrar apenas uma coisa: os dirigentes profissionais estão cada vez mais valorizados. No Vasco, Caetano é tão estimado que costuma dar autógrafos para torcedores. Questionado se é mais popular agora ou quando era jogador, costuma se esquivar.
- São épocas diferentes. Não dá para comparar – é a resposta mais ouvida.
Se Rodrigo consegue se esquivar da pergunta sobre sua popularidade, o mesmo não poderá fazer em relação ao clube que vai trabalhar no ano que vem. Tanto Vasco quanto Grêmio aguardam uma decisão para breve. Apesar da fama de ser um bom negociador a ponto de agradar a todos os envolvidos, desta vez, ele não conseguirá fazer isso.

Rivalidade entre Senna e Prost revive no cinema e guia obra sobre brasileiro

Documentário, dirigido por cineasta inglês e que estreia no circuito no próximo dia 12, relembra passagens da carreira do piloto tricampeão mundial

Por João Gabriel Rodrigues São Paulo
produtora lança cartaz para o Brasil do novo documentário 'Senna'Cartaz do documentário 'Senna' (Foto: Divulgação)
Em 1987, Ron Dennis, ao ver a primeira vitória de Ayrton Senna, então na Lotus, na Fórmula 1, pensou: “Esse rapaz tem o que é necessário”. Encantado, levou o jovem brasileiro para ser o escudeiro do intocável Alain Prost, francês já bicampeão do mundo, na McLaren. O paulista, no entanto, queria mais. Passou a incomodar o astro desde a primeira corrida. Assim, nascia uma das maiores rivalidades da história da categoria. Agora, em novembro, essa disputa serve de fio condutor para o documentário “Senna”, que estreia no país no próximo dia 12.
O filme abre com imagens de Ayrton ainda adolescente, disputando sua primeira corrida de kart fora do Brasil. A partir daí, o documentário trilha, de forma bela e acentuada pela música de Antonio Pinto, a trajetória do brasileiro nas pistas da Fórmula 1. Dirigido pelo inglês Asif Kapadia, “Senna” se inspira no padrão hollywoodiano e transforma o duelo entre herói e vilão, papel dado a Prost, como a grande questão do filme.
"Senna", no entanto, não atira somente contra Prost. Presente em imagens inéditas, gravadas durante as orientações que dava aos pilotos antes da prova, Jean Marie Balestre, presidente da FIA na época, é tão vilão quanto o seu compatriota na obra de Kapadia. E o filme não faz questão de negar isso.
Senna e Prost GP de Adelaide 1998Senna e Prost no pódio do GP de Adelaide
(Foto: Getty Images)
Ainda que a rivalidade histórica entre Ayrton e Prost seja o assunto principal, o roteiro mostra a sequência, às vezes de forma detalhada e outras, apressada, dos passos do brasileiro na categoria. As angústias, as vitórias, os amores e as polêmicas em torno do tricampeão mundial estão todas lá, com mais ou menos intensidade.
Contando com depoimentos de jornalistas, pilotos, dirigentes e familiares, o filme mostra os principais fatos da carreira de Ayrton. Como a vitória no Japão que lhe deu o título em 1988, depois de ter problemas na largada e precisar ultrapassar 13 carros para ser campeão. Ou os polêmicos acidentes com Prost em 1989, quando perdeu a taça ao ser tocado pelo francês, e em 1990, quando deu o troco e foi bi. Ou ainda a dramática vitória no GP do Brasil de 1992. E, claro, a morte do piloto no GP de San Marino, em 1994.
“Senna”, apesar das imagens cedidas pela família e de citar os casos amorosos de Ayrton, foca na paixão do brasileiro pelas pistas, desde a sua juventude no kart até a tensão de seus últimos dias, quando não conseguia encontrar-se na Williams, então sua nova equipe. Por volta da metade do filme, um depoimento do piloto deixa o tom de tristeza que guia a obra de desfecho conhecido.
- - Hoje (perto dos 31 anos), estou na metade da minha vida, talvez. Mais do que ninguém, sei que tenho limites dentro da pista – diz Senna, que morreria poucos anos depois no acidente em ímola.
 

Vettel lidera primeiro treino livre em Interlagos. Motor de Alonso quebra

Rubens Barrichello, com o sétimo tempo, é melhor brasileiro na sessão

Por GLOBOESPORTE.COM São Paulo
Vettel no treino do GP do Brasil Vettel no 1º treino em Interlagos (Foto: EFE)
Sebastian Vettel demorou para entrar e nem passou tanto tempo na pista nesta sexta-feira, mas fez o suficiente para obter o melhor tempo do primeiro treino livre do GP do Brasil de Fórmula 1, em Interlagos. Com 1m12s328, ele superou o companheiro de equipe, Mark Webber, que ficou em segundo. O australiano completou a melhor de suas 23 voltas em 1m12s810.
Fernando Alonso, atual líder do Mundial, fez apenas o 13º tempo, com 1m14s246. A poucos minutos do fim, o espanhol viu o motor de sua Ferrari apagar e teve de estacionar o carro na reta oposta. A escuderia já havia avisado que trocaria o propulsor antes da corrida, e Alonso não sofrerá punição. Felipe Massa (1m14s267) ficou apenas em 14º.
A McLaren dos ingleses Lewis Hamilton e Jenson Button ficou logo atrás das RBRs. Hamilton foi o terceiro mais rápido do treino, com 1m12s845. Ele foi cerca de meio segundo melhor que o atual campeão, Button, que fez 1m13s267.
Rubinho é o mais rápido entre os brasileiros
Melhor brasileiro na sessão, Rubens Barrichello mostrou que conhece bem Interlagos assim que entrou na pista. O piloto da Williams entrou na pista na metade do treino e fez 1m13s546, melhor tempo do treino até então. Rubinho terminou em sétimo.
Bruno Senna foi o mais lento entre todos os 24 carros que saíram dos boxes. Sua melhor volta a bordo do Hispania ficou em 1m17s360, atrás até do austríaco Christian Klien (1m16s839), piloto de testes da equipe e penúltimo colocado neste primeiro treino livre.
Confira os tempos:
1. Sebastian Vettel (ALE/RBR-Renault) - 1m12s328 (23 voltas)
2. Mark Webber (AUS/RBR-Renault) - 1m12s810 (28)
3. Lewis Hamilton (ING/McLaren-Mercedes) - 1m12s845 (24)
4. Jenson Button (ING/McLaren-Mercedes) - 1m13s267 (24)
5. Robert Kubica (POL/Renault) - 1m13s370 (24)
6. Nico Rosberg (ALE/Mercedes) - 1m13s516 (26)
7. Rubens Barrichello (BRA/Williams-Cosworth) - 1m13s546 (26)
8. Michael Schumacher (ALE/Mercedes) - 1m13s643 (25)
9. Adrian Sutil (ALE/Force India-Mercedes) - 1m13s918 (26)
10. Nick Heidfeld (ALE/Sauber-Ferrari) - 1m14s000 (23)
11. Kamui Kobayashi (JAP/Sauber-Ferrari) - 1m14s004 (23)
12. Nico Hulkenberg (ALE/Williams-Cosworth) - 1m14s155 (29)
13. Fernando Alonso (ESP/Ferrari) - 1m14s246 (20)
14. Felipe Massa (BRA/Ferrari) - 1m14s267 (26)
15. Vitaly Petrov (RUS/Renault) - 1m14s370 (23)
16. Vitantonio Liuzzi (ITA/Force India-Mercedes) - 1m14s487 (26)
17. Jaime Alguersuari (ESP/STR-Ferrari) - 1m14s618 (30)
18. Sebastien Buemi (SUI/STR-Ferrari) - 1m14s734 (29)
19. Jarno Trulli (ITA/Lotus-Cosworth) - 1m15s603 (25)
20. Timo Glock (ALE/VRT-Cosworth) - 1m15s860 (20)
21. Heikki Kovalainen (FIN/Lotus-Cosworth) - 1m16s057 (26)
22. Jerome D'Ambrosio (BEL/VRT-Cosworth) - 1m16s707 (28)
23. Christian Klien (AUT/Hispania-Cosworth) - 1m16s839 (18)
24. Bruno Senna (BRA/Hispania-Cosworth) - 1m17s360 (30)