Com treino 'pilhado', Adilson cita Guardiola e tenta chacoalhar o Vasco

Primeira atividade é observada por diretoria, e novo treinador age para motivar jogadores a reagir contra o rebaixamento

Por Gustavo Rotstein Rio de Janeiro

Adilson Batista em seu primeiro treino no Vasco
(Foto: Gustavo Rotstein)

Se queria chacoalhar o ambiente com a chegada de Adilson Batista, o Vasco mostrou que pode ter tomado a decisão correta. Em seu primeiro treino no novo clube, ele teve uma atuação muito agitada comandando o coletivo. Enquanto era observado pelo presidente Roberto Dinamite e pelo diretor de futebol Ricardo Gomes de uma cabine de São Januário, falou alto, gesticulou e mostrou a vibração que pretende ver na equipe nos últimos sete jogos do Campeonato Brasileiro.
Adilson pouco deixou correr o treino tático. A todo momento parou a atividade para mostrar qual a melhor opção de jogada ou a movimentação indicada. Em diversas oportunidades quis que os próprios jogadores lhe respondessem sobre qual a melhor decisão a ser tomada no campo. Algumas vezes pegou o atleta pelo braço para levá-lo até onde gostaria de vê-lo posicionado.
O principal foco do treinador no primeiro trabalho tático foi ajustar a marcação e garantir a posse de bola. Por isso, cobrou muito do primeiro volante titular. Baiano foi o escolhido para começar e não teve sossego de Adilson Batista:
- Pra que isso? - perguntou o técnico, quando o volante fez um “chute no vácuo” antes de dar um passe. Mais tarde ele seria substituído por Abuda.
Mesmo com menos de 24 horas de Vasco, Adilson mostrou saber o nome de todos os jogadores. Durante o treinamento, cobrou que todos os atletas fizessem o simples, mas que também arriscassem. Assim, citou, dentro de campo, uma entrevista do técnico Pep Guardiola, hoje no Bayern de Munique, sobre a importância de os jogadores de defesa arriscarem uma virada de jogo, unindo personalidade e responsabilidade.
Para cobrar mais empenho do time reserva, que treinou vestindo colete branco, Adilson Batista deixou claro a todos que ainda ainda não definiu qual será a formação a ser utilizada na partida contra o Coritiba, neste sábado em Macaé.
- O branco tem que entender que estamos trabalhando para ganhar do Coritiba. Eu tenho até sexta para decidir o que fazer - avisou.
O time branco, aliás, jogou de forma semelhante ao adversário deste domingo. Empenhado em dar aos jogadores no treino uma motivação digna de jogo, Adilson Batista passou todo o coletivo chamando André de Alex e Reginaldo de Geraldo, mostrando quem são algumas de suas principais preocupações na equipe do Coritiba.
O estilo de Adilson Batista foi visto pelos jogadores como indicado para o momento do Vasco. Após a primeira atividade, o lateral-direito Fagner disse acreditar que o treinador terá sucesso na missão de ajustar e motivar o grupo para escapar do rebaixamento.
- Chegou um ponto em que não se pode mais deixar para depois. O Adilson chegou com vontade e acredita no grupo. Nós também temos que acreditar que vamos sair dessa situação. O ânimo que ele está nos trazendo é importante. Precisamos dessa vontade dele de nos ajudar - afirmou.

Aryane Steinkopf está confirmada na VIII edição do Coliseu Extreme Fight

Musa do MMA brasileiro já participou de duas edições do evento alagoano

Por Viviane Leão Maceió-AL

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Aryane Steinkopf é a grande musa do MMA
brasileiro (Foto: Divulgação)

Além de combates eletrizantes, a VIII edição do Coliseu Extreme Fight vai contar com um tempero especial, a participação da ex-panicat Aryane Steinkopf, que já foi ring girl nas duas últimas edições do evento. Considerada a grande musa do MMA brasileiro, em 2012 Aryane recebeu o título de Ring Girl do ano. A VIII edição já tem data marcada, será no dia 5 de dezembro, no ginásio do Sesi.
O GloboEsporte.com entrou em contato com a assessoria da modelo, que confirmou sua presença. Um dos organizadores do evento, Márcio Mrotzeck, contou como é ter Aryane no 'card' do Coliseu.
- A Aryane é uma menina muito carismática, ela tem muito fãs espalhados pelo Brasil, que apoiam e acompanham o trabalho dela. Em 2012, o Coliseu foi eleito o melhor evento de MMA do Brasil, nesse mesmo ano, ela recebeu o título de ring girl do ano, então foi aí que tivemos a ideia de convidá-la para fazer parte da família Coliseu. Ela topou, e é uma parceria que vem dando certo.
Na última edição do evento, a modelo capixaba roubou a cena, com beleza e simpatia, fez a alegria do público masculino. Em Arapiraca, não foi diferente. Na edição realizada no agreste alagoano, Aryane foi a atração principal, e Mrotzeck contou como a modelo parou a cidade.
- Na edição que foi realizada em Arapiraca a Aryane participou, e foi um verdadeiro sucesso. Ela parou a cidade, todos só falavam da Aryane, foi impressionante - lembrou.

Márcio Mrotzeck ajuda Aryane a descer a rampa do Coliseu (Foto: Viviane Leão/GLOBOESPORTE.COM)

Além da ex-panicat, o evento contará ainda com uma ring girl alagoana. A VIII edição será realizada no ginásio do Sesi, em Maceió, e a expectativa da organização é atrair um grande número de pessoas. Entre as lutas confirmadas está o duelo entre Durinho e Bananada. Esta é a luta mais aguardada pelo público alagoano, que acabou não acontecendo na VII edição (Durinho não conseguiu bater o peso da categoria) deixando o público desapontado.

saiba mais

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Os lutadores chegaram a trocar ofensas nas redes sociais, o que só estimulou a rivalidade entre eles. Os aficionados por MMA acompanharam tudo de perto, cada um com o seu favorito. Agora, todos terão a oportunidade de assistir aos lutadores em ação.
Outra luta que merece destaque é a de Richardson Moreira, o Rick Monstro, de São Paulo, que vai enfrentar o sergipano Jackson Naco, que derrotou o alagoano Diogo Osama na última edição do Coliseu. A briga é pelo cinturão.

Aryane Steinkopf é atração do Coliseu (Foto: Reinaldo Gama / Divulgação)

Com dieta rigorosa, lutador chega ao limite e perde 7 kg em apenas um dia

Silas Robson começou com jiu-jitsu e agora o desafio é manter o peso para MMA. Atleta de Araxá treina para encarar próximos desafios

Por Maritza Borges Araxá, MG

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A vida de lutador é cheia de desafios, tanto dentro quanto fora do octógono. No MMA, além da luta, a pesagem é o verdadeiro temor dos atletas. O lutador de Araxá Silas Robson, 26 anos, entrou de surpresa no esporte e mesmo sendo campeão sul americano e faixa preta no jiu-jitsu, ele não imaginou que seria tão desafiador.
- Meu peso é 88 kg e tinha que cair para 77 kg em um mês para alcançar a categoria. Como todo bom mineiro, gosto de comer e a dieta é a grande dificuldade. A luta não tem segredo: só chegar e mandar para baixo – contou Silas.

Silas Robson na pesagem
(Foto: Arquivo Pessoal/Silas Robson)

Silas Robson um dia após a pesagem
(Foto: Arquivo Pessoal/Silas Robson)

E foi aí que Silas fez uma mudança considerada por ele como 'loucura'. O lutador começou a ajustar o peso com um mês de antecedência, porém faltando dois dias para a luta, Silas ainda tinha que perder 7 kg.
- Um mês antes da pesagem, já tinha cortado carboidrato e aumentado exercícios aeróbicos. Dois dias antes ainda estava com 84 kg e precisava chegar aos 77 kg. Fiquei somente nas claras de ovos, apenas dois copos d’água e sauna. Inicialmente perdi 3,5 kg. No outro dia, não comi nada até a hora da pesagem e fiquei cerca de 4h na sauna. No final da tarde foi a pesagem e consegui bater os 77kg – explicou.
Segundo Silas, por ser um atleta de MMA, ele tem facilidade em perder peso. E nesta loucura de perder 7 kg em dois dias, ele ainda conseguiu vencer o adversário.
- Estou no jiu-jitsu há 11 anos, mas eu lutava na categoria do meu peso, 88 kg. No MMA, preciso encaixar em outra categoria de 77 kg e é aí que a coisa pega. Porém para ocorrer tudo bem, muitos profissionais estão envolvidos. Tenho acompanhamento de nutricionista e fisiologista – disse.
Caindo no MMA
A vida de lutador de Silas Robson começou em Araxá aos 15 anos. Depois, ele se mudou para Caxias do Sul (RS) e continuou lutando. E apesar de estar no esporte há 11 anos, em 2011, a convite do professor, acabou caindo no MMA.
- Foi tudo de repente. Meu professor disse que eu tinha uma luta e só depois fiquei sabendo que era MMA. A gente criou estratégias e ele me disse só que eu tinha que colocar o adversário para baixo – contou Silas.
E foi aí que começou a vida de Silas no MMA. Ele já teve seis lutas com cinco vitórias e uma derrota. Precisou apenas de 30 segundos para nocautear o adversário da quarta luta, o recorde na carreira dele.
- A diferença é que no jiu-jitsu eu lutava na categoria meio peso, até 88 kg. No MMA eu já luto na categoria leve de até 70 kg. A dieta é muito rigorosa e é minha grande dificuldade. Já a luta não tem mistério. Já consigo controlar a adrenalina e não tenho medo – disse.
O treino também é puxado. São três vezes diariamente e o lutador ainda trabalha como corretor de imóveis, professor de jiu-jitsu e divide o tempo com a família.
- Depois que decidi ficar no MMA, eu fiz um projeto e consegui parceiros. Por isso eu permaneci e é o que me dá força para sonhar com projetos, como lutar em grandes eventos. Até 2015 tenho o objetivo de viver da luta – comentou.
Silas se prepara para as próximas batalhas. Já são quatro marcadas para 2014, agora só falta definir os adversários.

Recorde do atleta foi um nocaute nos 30 segundos  (Foto: Arquivo Pessoal/Silas Robson)

Victor de Matos é vice-campeão brasileiro de Jiu-jítsu sem kimono

Atleta de Praia Grande ficou com a prata na categoria peso leve. A competição foi realizada no último fim de semana, no Rio de Janeiro

Por GLOBOESPORTE.COM Praia Grande, SP

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Victor de Matos é vice-campeão brasileiro
(Foto: Divulgação: Prefeitura de Praia Grande)

O atleta de Praia Grande, Victor de Matos, 25 anos, peso leve (até 76 quilos), ficou com o segundo lugar no Campeonato Brasileiro de Jiu-jítsu sem kimono. A competição foi realizada no último sábado, no Rio de Janeiro.
Vitinho perdeu na final para Pedro Paulo Campi Agrizzi, do Espírito Santo. Na competição nacional, o praiagrandense superou o carioca Rafael Pagliare, Eduardo Conceição de Santa Catarina e Robson Alan Mala Borges do Rio Grande do Sul.
Supersticioso, o lutador do litoral sul paulista, fala da competição, da lesão que o atrapalhou durante a temporada e do apoio que recebeu durante todo este ano.
- Foi uma competição de ótimo nível técnico, mas acho que o bigode que deixei crescer não me deu muita sorte (risos). Este ano tive uma lesão no joelho direito que me atrapalhou um pouco. Mas, agora é treinar cada vez mais forte para chegar ao primeiro lugar. Agradeço o apoio dos meus amigos, familiares, companheiros de treino, do mestre Rodrigo Cavaca e de todos os meus apoiadores. São pessoas que acreditam no meu trabalho e me dão forças para continuar - afirma o atleta.
Neste ano, Vitinho foi campeão do Ubatuba Summer Fight, Sul-Americano Aberto de Submission (luta de submissão), da primeira etapa do Circuito Paulista Aberto e da terceira etapa da Copa Aberta Sem Kimono.

Lesão dupla tira Lucas Mineiro e Johnny Eduardo do UFC de Goiânia

Os atletas, que iriam se enfrentar no evento, tiveram de deixar o card por problemas físicos. Duelo não será substituído, e torneio terá só 11 lutas

Por Combate.com Rio de Janeiro

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O UFC Fight Night no Combate: Belfort x Henderson sofreu uma rara baixa dupla nesta quarta-feira. Escalados para se enfrentarem no card preliminar do evento, os pesos-galos Johnny Eduardo e Lucas Mineiro se lesionaram e tiveram que deixar o torneio. A luta entre os dois foi retirada da programação, que passará a contar com apenas 11 disputas. Com uma fratura no polegar esquerdo sofrida há cerca de um mês, Lucas Mineiro não se recuperou conforme o esperado e foi impedido de lutar. A previsão de duração do tratamento é de seis semanas.

Luta entre Lucas Mineiro e Johnny Eduardo não acontecerá, por lesão dupla dos atletas (Foto: Editoria de Arte)

A lesão de Johnny Eduardo foi no joelho durante os treinos. Há a suspeita de rompimento no menisco. Os médicos estimaram que seja necessário uma semana para que o inchaço diminua e possa ser feita uma avaliação da gravidade da lesão. Aos 35 anos de idade, o lutador não luta desde maio de 2012, quando venceu o agora aposentado Jeff Curran por decisão unânime dos juízes, e já teve de abandonar os UFCs 139 e 158, ambos por lesão.
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Em 2013, Lucas Mineiro estreou no Ultimate como peso-leve (até 70kg) com uma derrota para Edson Barboza em São Paulo, em janeiro. Depois disso, nocauteou Jeremy Larsen em Jaraguá do Sul-SC, em maio, ainda como peso-leve, e finalizou Ramiro Hernandez Jr. em Belo Horizonte, no começo de setembro, em sua estreia como peso-galo (até 61kg), após ter baixado duas categorias de uma só vez.
UFC Fight Night 32: Belfort x Henderson
9 de novembro, em Goiânia
CARD PRINCIPAL
Vitor Belfort x Dan Henderson
Cezar Mutante x Daniel Sarafian
Rafael Feijão x Igor Pokrajac
Paulo Thiago x Brandon Thatch
Santiago Ponzinibbio x Ryan LaFlare
Rony Jason x Jeremy Stephens
CARD PRELIMINAR
Godofredo Pepey x Sam Sicilia
Thiago Bodão x Omari Akhmedov
Thiago Tavares x Justin Salas
Adriano Martins x Daron Cruickshank
José Maria No Chance x Dustin Ortiz

Rory MacDonald: 'Vencer no UFC 167 me deixaria perto de disputar o título'

Meio-médio encara Robbie Lawler no evento de 20 anos da organização, e revela ter recebido conselhos para ser mais agressivo em suas lutas

Por Combate.com Montreal, Canadá

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Um dos lutadores com mais expectativas sobre si, o meio-médio canadense Rory MacDonald é tido como um dos prováveis substitutos de Georges St-Pierre, seu compatriota, amigo, companheiro de treino e também atual campeão da sua categoria no UFC. Ocupando a terceira posição no ranking oficial da entidade, MacDonald sabe que uma vitória sobre Robbie Lawler no UFC 167, dia 16 de novembro, em Las Vegas, o colocará muito perto de disputar o cinturão dos meio-médios. Mas sabe que seu último combate, contra Jake Ellenberger, não contribuiu muito para a sua imagem como lutador dinâmico e dominante.

Rory MacDonald busca a vitória contra Robbie Lawler para ficar mais perto do cinturão (Foto: Getty Images)

- Se eu continuar a fazer lutas empolgantes, e puder dominá-las e vencê-las, acredito que estarei muito perto de disputar o cinturão. Depende sempre de como as lutas se desenvolverão. Houve muitas críticas sobre a minha luta contra Jake Ellenberger. Fui aconselhado a ser mais agressivo, e a saber equilibrar o show com a efetividade técnica. Sob esse ponto de vista, aprendi muito naquela luta - disse o atleta ao site "MMA Junkie".
Uma eventual vitória de MacDonald sobre Lawler poderia criar uma situação desconfortável na academia Tistar, já que tanto ele quanto St-Pierre treinam lá, e já disseram que não cogitam a hipótese de se enfrentarem, nem mesmo pela disputa do cinturão. Como no mesmo evento o campeão porá seu cinturão em jogo diante de Johny Hendricks, uma eventual derrota deixaria o caminho livre para que Rory MacDonald pudesse sonhar com o cinturão em algum momento. Aos 24 anos, o lutador admite que a proximidade do amigo e companheiro de treinos só lhe traz benefícios.
- Georges traz muita qualidade aos nossos treinos, e isso beneficia a todos que estão ao seu redor. Estar perto dele e ver como comanda as suas lutas é uma grande experiência para mim.
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Robbie Lawler foi elogiado por MacDonald por não ser
um atleta que provoca seus rivais (Foto: Getty Images)

O duelo contra Lawler será o segundo de Rory MacDonald em quatro meses. Essa frequência não vem acontecendo na carreira do canadense por conta de lesões seguidas. Mesmo tendo ficado frustrado, o lutador se sente mais maduro e experiente para minimizar os riscos de novas lesões durante os treinamentos.
- No nosso trabalho, às vezes ficamos saudáveis por um bom tempo, e outras vezes sofremos lesões seguidas. Quando isso acontece, precisamos parar e descansar. Espero poder disputar uma série de lutas e me manter saudável por um bom tempo.
Vindo de lutas contra adversários que usaram muito o recurso da provocação, como Nate Diaz, BJ Penn e Jake Ellenberger, Rory MacDonald gostou de encarar um adversário como Robbie Lawler, que não tem a característica de provocar seus rivais.
- É uma mudança muito agradável enfrentar um cara que não fala, apenas vai lá e luta. Eu gosto disso. Vamos fazer um bom show.
UFC 167
16 de novembro de 2013, em Las Vegas (EUA)
CARD PRINCIPAL
Georges St-Pierre x Johny Hendricks
Rashad Evans x Chael Sonnen
Rory MacDonald x Robbie Lawler
Tim Elliott x Ali Bagautinov
Josh Koscheck x Tyron Woodley
CARD PRELIMINAR
Donald Cerrone x Evan Dunham
Ed Herman x Thales Leites
Erik Perez x Edwin Figueroa
Brian Ebersole x Rick Story
Vaughan Lee x Sergio Pettis
Robert Drysdale x Cody Donovan
Jason High x Anthony Lapsley

John Dodson substitui Ian McCall e enfrenta Jorgensen em dezembro

Com a lesão na mão direita anunciada pelo atleta esta semana, organização age rápido para manter as 11 lutas do card do UFC: Pettis x Thomson

Por Combate.com Rio de Janeiro

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Após Ian McCall lesionar a mão direita, inclusive com a necessidade de realização de duas cirurgias, e sair do card do UFC: Pettis x Thomson, dia 14 de dezembro, na califórnia (EUA), a organização agiu rápido e anunciou que John Dodson foi escolhido para lutar contra Scott Jorgensen, estreante na categoria peso-mosca.

John Dodson irá enfrentar Scott Jorgensen no UFC: Pettis x Thomson, em dezembro (Foto: Editoria de Arte)

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Aos 29 anos, John Dodson possui 15 vitórias e seis derrotas na carreira. Em janeiro deste ano, ele disputou o cinturão da categoria, mas perdeu para Demetrious Johnson por decisão unânime dos juízes. Recentemente, o atleta participou do UFC 166, dia 19 de outubro, quando nocauteou Darrell Montague no primeiro round.
Já Scott Jorgensen, de 31 anos, vem de derrota para Urijah Faber com uma mata-leão, no quarto round, em abril deste ano, na final do TUF 17. Após o revés, o americano, que possui um cartel de 14 vitórias e sete derrotas, decidiu baixar de categoria e agora busca a reabilitação como peso-mosca.
UFC: Pettis x Thomson
14 de dezembro de 2013, em Sacramento (EUA)
CARD DO EVENTO
Anthony Pettis x Josh Thomson
Urijah Faber x Michael McDonald
Carlos Condit x Matt Brown
Chad Mendes x Nik Lentz
Pat Healy x Jamie Varner
Kelvin Gastelum x Court McGee
Edson Barboza x Danny Castillo
Scott Jorgensen x John Dodson
Joe Lauzon x Mac Danzig
John Moraga x Darren Uyenoyama
Cody McKenzie x Sam Stout

Curtinhas: Gian Villante enfrenta Cody Donovan no UFC 167, em novembro

Americano substitui Robert Drysdale, impedido de lutar por altos níveis de testosterona. Gunnar Nelson sofre grave acidente de carro, mas sai ileso

Por Combate.com Rio de Janeiro

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Depois da Comissão Atlética de Nevada impedir a participação de Robert Drysdale no UFC 167 na última segunda-feira, por ter apresentado uma proporção entre testosterona e epitestosterona três vezes superior ao limite do permitido, a organização agiu rápido e escolheu o meio-pesado Gian Villante para enfrentar Cody Donovan no evento que comemora os 20 anos do Ultimate, dia 16 de novembro, em Las Vegas (EUA).
Gian Villante, de 28 anos, irá tentar diante de Cody Donovan a recuperação no Ultimate, depois de estrear perdendo para Ovince St. Preux, no UFC 159, em abril deste ano. O americano possui um cartel de 10 vitórias e quatro derrotas.

Gian Villante enfrenta Cody Donovan no UFC 167, dia 16 de novembro (Foto: Agência Getty Images)

Aos 32 anos, Cody Donovan tem oito vitórias e três derrotas na carreira. Inclusive, seu último revés, em agosto deste ano, foi para o mesmo agoz de seu futuro adversário. No UFC: Shogun x Sonnen, Ovince St-Preux nocauteou o americano no primeiro round.
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Gunnar Nelson sofre acidente de carro
O peso-meio-médio do UFC Gunnar Nelson escapou de um grave acidente de carro no último final de semana na Islândia. Apesar do susto, o lutador só precisou de 11 pontos no braço. O pai do islandês, Hardlur Nelson, falou ao site "MMA Fighting" sobre o acidente.
- O carro saiu da estrada e rolou morro abaixo, capotando algumas vezes até cair no rio. Se o carro tivesse caído um pouco mais a frente, provavelmente, eles seriam levados pela correnteza e morrido congelados. Foi muita sorte eles (eram quatro pessoas no carro) terem saído com poucos arranhões. Em breve, ele estará treinando novamente e pode voltar ao octógono ainda no primeiro trimestre de 2014 - disse o pai do lutador.
Jake Shields participa da World Jiu-Jítsu Expo
Após vencer Demian Maia por decisão unânime no UFC em Barueri, dia 9 de outubro, Jake Shields tem compromisso marcado com outro brasileiro em um futuro próximo. O americano irá enfrentar Leando "Lo" Nascimento dia 10 de novembro, na World Jiu-Jítsu Expo, que será realizada na Califórnia, Estados Unidos.
Outros nomes do MMA participarão da convenção, onde só é permitida finalização e em lutas de 15 minutos. Rousimar "Toquinho" Palhares, recém demitido do UFC por ter demorado a soltar a chave de calcanhar em cime de Mike Pierce, e Jon Fitch , ex-Ultimate e atualmente no WSOF, já confirmaram participação no evento.

Assassino, Mercenário, Martelo... veja os apelidos mais comuns do MMA

Sensei SporTV revela o motivo dos codinomes utilizados pelos lutadores

Por SporTV.com Rio de Janeiro

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Os apelidos fazem parte da cultura do MMA. Que fã consegue imaginar Bruce Buffer anunciando o Anderson Silva no UFC sem chamá-lo de Spider? Porém, alguns apelidos se tornaram comuns pela repetição. O "Sensei SporTV" fez uma pesquisa em um site especializado em cartéis de lutadores e conferiu quais são os mais comuns no esporte. Os líderes são os "assassinos" e os "mercenários", com mais de 50 registros.
Além deles, existem mais de 40 matadores. Entre os que são conhecidos como "martelo" ou "marreta" foram encontrados mais de 30. "Dragões", como Lyoto Machida", "caçadores" e "psicóticos" têm mais de 20. Os "aranhas", como Anderson Silva, são 19, além de 14 atletas com apelidos referentes à velocidade.
No UFC ainda não houve registro de duelo entre lutadores com o mesmo apelido, mas Bruce Buffer se recorda de ter anunciado o mesmo apelido duas vezes durante um evento.
- Já apresentei o mesmo apelido duas vezes na mesma noite. Dois caras diferentes, um no card preliminar e outro no evento principal. Então, fazer o quê? É fazer o que o lutador quer, tem que fazer o que ele pediu. Mas eu tento dar um estilo único para cada um - recordou.

Bruce Buffer lembrou da noite em que anunciou dois apelidos iguais no UFC (Foto: Rodrigo Malinverni)

Normalmente os apelidos são impostos. Como disse Wallid Ismail, "apelido você não escolhe, colocam em você". No caso de Ronaldo Jacaré, surgiu contra a vontade dele, mas acabou se tornando sua marca registrada após cada vitória.
- Eu vivia no tatame. O símbolo da academia era um jacaré e o pessoal falava que eu aparecia mais que o símbolo na academia. Comecei a treinar muito, fiquei com a pegada muito forte e dizem que o Jacaré quando segura não solta mais. Aí o apelido pegou - contou.
No caso de Rodrigo Minotauro, o apelido veio na adolescência, de forma espontânea.
- O apelido Minotauro veio de uma brincadeira de um amigo meu quando tinha 14, 15 anos. Ele ligou para mulher dele dizendo para cancelar o restaurante japonês que eles iam comer porque ele ia treinar com um garoto que parecia um minotauro. Aí nas competições começaram a falar de "Minotauro da Bahia" e ficou - disse.

Apelido de Minotauro surgiu na adolescência (Foto: Adriano Albuquerque)

As características marcantes também acabaram virando motivo para apelido. No caso de Chuck Lidell, sua frieza foi a responsável por receber a alcunha de "Iceman" (Homem de Gelo).
- Meu treinador apelidava todo mundo, mas me chamava de "Iceman" porque eu não ficava nervoso antes das lutas - declarou.
Entretanto, Wallid Ismail, que garantiu que já tentaram emplacar muitos apelidos nele mas não conseguiram, afirmou que existe algo mais importante que isso.
- Na realidade o que importa na vida é a atitude. Você pode ter o pior apelido do mundo, mas se não tiver uma boa atitude, você já era - finalizou.

Erro em gravação causa queimadura no ombro direito de Johny Hendricks

qua, 30/10/13

por ultimmato |

categoria Johny Hendricks

Um erro da produção do UFC ao gravar os clipes de abertura e promoção da luta principal do UFC 167, entre Georges St-Pierre e Johny Hendricks, causou queimaduras de segundo grau no ombro direito do americano. Segundo fontes ligadas à produção dos clipes do UFC, a queimadura teria acontecido por conta da proximidade de lâmpadas muito quentes à pele do atleta. Hendricks foi forçado a ficar sem treinar por alguns dias, o que o deixou extremamente irritado.
Confira a imagem das queimaduras em Johny Hendricks:

Lesão dupla tira Lucas Mineiro e Johnny Eduardo do UFC de Goiânia

Os atletas, que iriam se enfrentar no evento, tiveram de deixar o card por problemas físicos. Duelo não será substituído, e torneio terá só 11 lutas

Por Combate.com Rio de Janeiro

Comente agora

O UFC Fight Night no Combate: Belfort x Henderson sofreu uma rara baixa dupla nesta quarta-feira. Escalados para se enfrentarem no card preliminar do evento, os pesos-galos Johnny Eduardo e Lucas Mineiro se lesionaram e tiveram que deixar o torneio. A luta entre os dois foi retirada da programação, que passará a contar com apenas 11 disputas. Com uma fratura no polegar esquerdo sofrida há cerca de um mês, Lucas Mineiro não se recuperou conforme o esperado e foi impedido de lutar. A previsão de duração do tratamento é de seis semanas.

Luta entre Lucas Mineiro e Johnny Eduardo não acontecerá, por lesão dupla dos atletas (Foto: Editoria de Arte)

A lesão de Johnny Eduardo foi no joelho durante os treinos. Há a suspeita de rompimento no menisco. Os médicos estimaram que seja necessário uma semana para que o inchaço diminua e possa ser feita uma avaliação da gravidade da lesão. Aos 35 anos de idade, o lutador não luta desde maio de 2012, quando venceu o agora aposentado Jeff Curran por decisão unânime dos juízes, e já teve de abandonar os UFCs 139 e 158, ambos por lesão.
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Em 2013, Lucas Mineiro estreou no Ultimate como peso-leve (até 70kg) com uma derrota para Edson Barboza em São Paulo, em janeiro. Depois disso, nocauteou Jeremy Larsen em Jaraguá do Sul-SC, em maio, ainda como peso-leve, e finalizou Ramiro Hernandez Jr. em Belo Horizonte, no começo de setembro, em sua estreia como peso-galo (até 61kg), após ter baixado duas categorias de uma só vez.
UFC Fight Night 32: Belfort x Henderson
9 de novembro, em Goiânia
CARD PRINCIPAL
Vitor Belfort x Dan Henderson
Cezar Mutante x Daniel Sarafian
Rafael Feijão x Igor Pokrajac
Paulo Thiago x Brandon Thatch
Santiago Ponzinibbio x Ryan LaFlare
Rony Jason x Jeremy Stephens
CARD PRELIMINAR
Godofredo Pepey x Sam Sicilia
Thiago Bodão x Omari Akhmedov
Thiago Tavares x Justin Salas
Adriano Martins x Daron Cruickshank
José Maria No Chance x Dustin Ortiz

Barão e o UFC 169: 'Vou para provar que sou o verdadeiro campeão'

Dono do cinturão interino dos pesos-galos diz que espera Dominick Cruz 100% para combate e que luta no mesmo card que José Aldo vai melhorar treinos

Por Ana Hissa Rio de Janeiro

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A luta entre José Aldo e Ricardo Lamas já era esperada para o evento principal do UFC 169, em 1º de fevereiro de 2014, mas o anúncio que Renan Barão enfim teria a chance de enfrentar o campeão linear dos pesos-galos, Dominick Cruz, no coevento principal foi uma surpresa muito agradável para o lutador potiguar. Barão esperou mais de um ano e defendeu o cinturão interino da categoria duas vezes antes de sua oportunidade de disputar o título de fato, enquanto Cruz se recuperava de sucessivas cirurgias no joelho.
Apesar do longo tempo parado, o potiguar espera um adversário completamente recuperado e pronto para reassumir seu trono, mas garante que não vai dar moleza.
- Eu sempre acreditei que o Dominick voltaria, não esperava que você ser logo no início de fevereiro, achei que fosse ser mais para o final, acho que ele pode até ter acelerado um pouco por contas das declarações de que ele tinha que voltar no início do ano, mas acredito que ele vá estar 100% para a luta. Acho que ele pode sentir um pouco o tempo parado, mas ele é um atleta muito duro e que merece todo o respeito, fiquei muito feliz em saber que ele pode voltar e topo o combate. Só que eu vou para provar que sou o verdadeiro campeão. É a luta que todo mundo queria ver e que vai finalmente mostrar e definir isso de vez - afirmou em entrevista ao Combate.com, por telefone.

Renan Barão enfrentará Dominick Cruz no UFC 169 para unificar cinturão dos galos (Foto: Getty Images)

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Com José Aldo também em ação no UFC 169, a Nova União pode sair do evento com dois campeões indiscutíveis do Ultimate. Para Renan Barão, ter um companheiro de equipe na luta principal torna o clima melhor para o combate, e a semelhança de estilos entre os adversários vai ajudar o treinamento. Ele também rechaça qualquer tipo de pressão extra pela dobradinha.
- Não acho que a pressão está do nosso lado, não, não me sinto nem um pouco pressionado. Para a gente, é o contrário: eu e Aldo sempre treinamos juntos, nas últimas vezes tivemos pouco tempo de diferença entre a luta de um e de outro, eu ajudei ele, ele lutou, depois ele veio e me ajudou. Dessa vez será a equipe inteira ainda mais unida para ajudar nos treinamentos, com o Dedé no comando e que sabe muito bem dividir a atenção para os dois. O que é interessante é que os estilos dos dois adversários, de uma certa forma, são parecidos - wrestlers que movimentam muito - então o treinamento em conjunto vai ser muito eficaz. O que importa é que vamos dar um grande show, ir para cima com tudo e provar que a Nova União é a melhor equipe de leves do mundo - decretou Barão.
UFC 169
1º de fevereiro de 2014, em Newark (EUA)
CARD DO EVENTO
José Aldo x Ricardo Lamas
Dominick Cruz x Renan Barão
Frank Mir x Alistair Overeem

Georges St-Pierre, sobre possível luta com Ben Askren: 'Eu não tenho medo'

Canadense afirma não se importar que o invicto americano 'furasse fila' na divisão dos meio-médios do UFC, caso ele fosse contratado pela empresa

Por Combate.com Montreal, Canadá

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Mesmo ainda sem decidir entre Bellator e UFC, Ben Askren já deu diversas declarações duvidando do real perigo do campeão meio-médio do Ultimate, Georges St-Pierre, à sua invencibilidade no MMA. Por outro lado, reafirmando sua personalidade mais reservada, o canadense não respondeu as provocações do americano. Até o momento. Em entrevista ao site "MMA Junkie", o lutador falou sobre a possibilidade de dar uma chance de disputa de título ao rival, mesmo se tiver de ser já na primeira luta de Askren no Ultimate.
- Pode trazer ele, porque eu vou lutar contra todo mundo. Eu sou o campeão e por isso, não tenho escolha. Então, sem problemas. Eu não tenho medo dele - afirmou Georges St-Pierre ao site "MMA Junkie".

Georges St-Pierre afirma não ter medo de Ben Askren em provável luta por título dos meio-médios (Foto: AP)

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Concentrado no difícil duelo diante de Johny Hendricks, dia 16 de novembro, quando colocará o cinturão dos pesos-meio-médios em jogo no UFC 167, Georges St--Pierre foi econômico ao comentar as provocações de Askren. Mas, fez questão de ressaltar que não vê problema em enfrentar o americano, considerado o melhor wrestler do mundo, fora do UFC.
- Claro que eu gostaria de lutar com ele. É um bom lutador e está invicto. Se realmente ele vier para a organização, eu luto com ele sem problemas - resumiu o campeão.
Envolvido em uma amarrada negociação com Bellator e UFC, Ben Askren já chegou a classificar as transações com Bjorn Rebney e Dana White como um jogo de pôquer, afirmando ainda que se parasse de lutar agora, ficaria feliz. Aos 29 anos, Ben Askren encerrou seu contrato com o Bellator em julho, após vencer Andrey Koreshkov, por nocaute no quarto round. Ele está invicto na carreira com 12 vitórias em 12 lutas no MMA.
Já Georges St-Pierre, de 32 anos, conquistou o cinturão dos meio-médios em abril de 2008, quando nocauteou Matt Serra no segundo round. Com oito defesas de título em sequência, o franco-canadense lutou subiu no octógono do UFC a última vez contra Nick Diaz, no UFC 158, em março deste ano. O atleta da Tristar Gym possui um cartel de 24 vitórias e duas derrotas.

Dedé Pederneiras: 'Aldo está com
ideia fixa de lutar logo com Pettis'

Treinador, entretanto, ressalta respeito por Ricardo Lamas, próximo rival do número 1 dos penas. BJ Penn participará de preparação para o UFC 169

Por Ana Hissa Rio de Janeiro

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Dedé Pederneiras ficou satisfeito com o anúncio das lutas dos seus dois pupilos de maior sucesso atualmente, José Aldo e Renan Barão, para  o UFC 169, no dia 1º de fevereiro, em Newark (EUA). Segundo o técnico e líder da equipe Nova União, os dois lutadores queriam voltar ao octógono logo. Barão para poder decidir logo quem é o verdadeiro campeão dos galos. E Aldo porque pretende ir atrás de Anthony Pettis assim que possível.
- O Aldo está com ideia fixa de lutar logo com Anthony Pettis, ele quer o cinturão do Pettis de qualquer jeito agora. Lógico que depois que ele defender o dele contra o Lamas, um passo de cada vez - disse Dedé ao Combate.com.

José Aldo e Renan Barão em treino na Nova União (Foto: Ana Hissa)

José Aldo e Anthony Pettis deveriam ter se enfrentado no UFC Rio 4, no dia 3 de agosto, mas o americano se machucou e foi substituído por Chan Sung Jung. Aldo manteve o título com vitória sobre o sul-coreano. Pettis acabou recebendo a chance de enfrentar o campeão dos leves, Ben Henderson, e venceu.
Na luta contra Jung, Aldo machucou o pé, e então o Ultimate marcou luta para Pettis contra Josh Thomson ainda para 2013. Mas o brasileiro, como revelou o seu treinador, segue com pretensões de desafiar o americano. Antes disso, precisa derrotar Ricardo Lamas pelo título dos penas no UFC 169.
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Já Renan Barão é o atual campeão interino do peso-galo e vai enfrentar Dominick Cruz no mesmo evento. O americano é o dono do cinturão linear e não luta há dois anos. O Combate.com conversou com Dedé Pederneiras sobre a preparação dois dois atletas da Nova União e descobriu, por exemplo, que BJ Penn, que convidou Dedé Pederneiras para compor sua equipe no TUF 19, participará da preparação de ambos.
Lutas de Aldo e Barão na mesma noite
"A ideia de colocar os dois para lutar na mesma noite surgiu do UFC, e na mesma hora eu aceitei. Aldo e Barão são os dois cinturões do Brasil no UFC no momento, não vejo essa defesa dos dois títulos no mesmo dia como uma pressão a mais, e sim como uma motivação. Os dois estão superempolgados, eles querem muito lutar logo. O Barão porque quer se tornar o campeao oficial, e o Aldo porque está com ideia fixa de lutar logo com Anthony Pettis, ele quer o cinturão do Pettis de qualquer jeito agora. Lógico que depois que ele defender o dele contra o Lamas, um passo de cada vez".
Preparação em conjunto
"Isso que é melhor, não vou precisar dividir (a atenção), tendo em vista que os dois lutarão na mesma noite. Eles farão a mesma periodização de treino, ou seja, tudo igual, então estarei no mesmo lugar com os dois dando atenção de forma igual para os dois".
Lamas e Cruz, rivais com estilos parecidos
"Com certeza ajuda (o fato de Lamas e Cruz terem o estilo de luta parecido), até para treinamos de forma igual e, como eu falei, farão um básico igual. Mas lógico que cada um terá uma diferença na estratégia".

José Aldo ouve atentamente os conselhos de Dedé Pederneiras durante treino (Foto: Leandro Lima)

Reforços para os treinos
"Nós vamos avaliar nesta semana, mas que traremos (alguém de fora), sobre isso não tenha duvida. Eles nao vão treinar fora desta vez porque está muito perto já das lutas. BJ Penn com certeza será um reforço já confirmado por ele mesmo hoje para mim, ele virá ajudar o Aldo e o Barão".
Recuperação do pé lesionado de Aldo
"O pé dele já esta 100 por cento. Lamas é um adversário duro como os outros e, como eu falo sempre, será a luta mais dura como todas as outras foram. O próximo para mim é sempre o mais duro".
Pressão para Cruz voltar a lutar logo
"Acho que a pressão com certeza ajudou sobre a volta dele. Neste nível de competição, qualquer vírgula é uma vantagem".
Experiência no TUF 19
"Experiências novas têm sempre seus lados positivos e negativos, mas no geral está sendo legal, e vocês podem esperar grandes lutas nesse próximo TUF".

Pôster destaca revanche entre Spider e Weidman: 'Para não deixar dúvidas'

Cartaz do UFC 168 produzido em português mostra Anderson concentrado antes de uma luta e americano com o cinturão que pertencia ao brasileiro

Por Combate.com Las Vegas, EUA

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pôster cartaz UFC 168 (Foto: Divulgação)

O UFC 168 teria Ronda Rousey x Miesha Tate como luta principal, mas o Ultimate mudou os planos e marcou a revanche entre Anderson Silva e Chris Weidman para o mesmo dia. A versão do pôster do evento do dia 28 de dezembro, em Las Vegas (EUA), ganhou agora uma versão em português. As meninas ficaram fora, e a peça publicitária destacou apenas Spider e Weidman.
- Para não deixar dúvidas - diz o pôster sobre o duelo.
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Anderson Silva e Chris Weidman se enfrentaram no dia 6 de julho, também em Las Vegas, e o brasileiro, então invicto desde 2006, foi nocauteado no segundo round. Weidman se tornou campeão e vai defender o cinturão pela primeira vez exatamente diante de Anderson.
UFC 168
28 de dezembro de 2013, em Las Vegas (EUA)
CARD DO EVENTO
Chris Weidman x Anderson Silva
Ronda Rousey x Miesha Tate
Travis Browne x Josh Barnett
Gleison Tibau x Michael Johnson
Dustin Poirier x Diego Brandão
Chris Leben x Uriah Hall
Dennis Siver x Manny Gamburyan
Jim Miller x Fabrício Morango
Bobby Voelker x William Patolino
Guto Inocente x Shane del Rosario
Siyar Bahadurzada x John Howard
Robbie Peralta x Estevan Payan

Barão e o UFC 169: 'Vou para provar que sou o verdadeiro campeão'

Dono do cinturão interino dos pesos-galos diz que espera Dominick Cruz 100% para combate e que luta no mesmo card que José Aldo vai melhorar treinos

Por Ana Hissa Rio de Janeiro

A luta entre José Aldo e Ricardo Lamas já era esperada para o evento principal do UFC 169, em 1º de fevereiro de 2014, mas o anúncio que Renan Barão enfim teria a chance de enfrentar o campeão linear dos pesos-galos, Dominick Cruz, no coevento principal foi uma surpresa muito agradável para o lutador potiguar. Barão esperou mais de um ano e defendeu o cinturão interino da categoria duas vezes antes de sua oportunidade de disputar o título de fato, enquanto Cruz se recuperava de sucessivas cirurgias no joelho.
Apesar do longo tempo parado, o potiguar espera um adversário completamente recuperado e pronto para reassumir seu trono, mas garante que não vai dar moleza.
- Eu sempre acreditei que o Dominick voltaria, não esperava que você ser logo no início de fevereiro, achei que fosse ser mais para o final, acho que ele pode até ter acelerado um pouco por contas das declarações de que ele tinha que voltar no início do ano, mas acredito que ele vá estar 100% para a luta. Acho que ele pode sentir um pouco o tempo parado, mas ele é um atleta muito duro e que merece todo o respeito, fiquei muito feliz em saber que ele pode voltar e topo o combate. Só que eu vou para provar que sou o verdadeiro campeão. É a luta que todo mundo queria ver e que vai finalmente mostrar e definir isso de vez - afirmou em entrevista ao Combate.com, por telefone.

Renan Barão enfrentará Dominick Cruz no UFC 169 para unificar cinturão dos galos (Foto: Getty Images)

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Com José Aldo também em ação no UFC 169, a Nova União pode sair do evento com dois campeões indiscutíveis do Ultimate. Para Renan Barão, ter um companheiro de equipe na luta principal torna o clima melhor para o combate, e a semelhança de estilos entre os adversários vai ajudar o treinamento. Ele também rechaça qualquer tipo de pressão extra pela dobradinha.
- Não acho que a pressão está do nosso lado, não, não me sinto nem um pouco pressionado. Para a gente, é o contrário: eu e Aldo sempre treinamos juntos, nas últimas vezes tivemos pouco tempo de diferença entre a luta de um e de outro, eu ajudei ele, ele lutou, depois ele veio e me ajudou. Dessa vez será a equipe inteira ainda mais unida para ajudar nos treinamentos, com o Dedé no comando e que sabe muito bem dividir a atenção para os dois. O que é interessante é que os estilos dos dois adversários, de uma certa forma, são parecidos - wrestlers que movimentam muito - então o treinamento em conjunto vai ser muito eficaz. O que importa é que vamos dar um grande show, ir para cima com tudo e provar que a Nova União é a melhor equipe de leves do mundo - decretou Barão.
UFC 169
1º de fevereiro de 2014, em Newark (EUA)
CARD DO EVENTO
José Aldo x Ricardo Lamas
Dominick Cruz x Renan Barão
Frank Mir x Alistair Overeem

Assassino, Mercenário, Martelo... veja os apelidos mais comuns do MMA

Sensei SporTV revela o motivo dos codinomes utilizados pelos lutadores

Por SporTV.com Rio de Janeiro

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Os apelidos fazem parte da cultura do MMA. Que fã consegue imaginar Bruce Buffer anunciando o Anderson Silva no UFC sem chamá-lo de Spider? Porém, alguns apelidos se tornaram comuns pela repetição. O "Sensei SporTV" fez uma pesquisa em um site especializado em cartéis de lutadores e conferiu quais são os mais comuns no esporte. Os líderes são os "assassinos" e os "mercenários", com mais de 50 registros.
Além deles, existem mais de 40 matadores. Entre os que são conhecidos como "martelo" ou "marreta" foram encontrados mais de 30. "Dragões", como Lyoto Machida", "caçadores" e "psicóticos" têm mais de 20. Os "aranhas", como Anderson Silva, são 19, além de 14 atletas com apelidos referentes à velocidade.
No UFC ainda não houve registro de duelo entre lutadores com o mesmo apelido, mas Bruce Buffer se recorda de ter anunciado o mesmo apelido duas vezes durante um evento.
- Já apresentei o mesmo apelido duas vezes na mesma noite. Dois caras diferentes, um no card preliminar e outro no evento principal. Então, fazer o quê? É fazer o que o lutador quer, tem que fazer o que ele pediu. Mas eu tento dar um estilo único para cada um - recordou.

Bruce Buffer lembrou da noite em que anunciou dois apelidos iguais no UFC (Foto: Rodrigo Malinverni)

Normalmente os apelidos são impostos. Como disse Wallid Ismail, "apelido você não escolhe, colocam em você". No caso de Ronaldo Jacaré, surgiu contra a vontade dele, mas acabou se tornando sua marca registrada após cada vitória.
- Eu vivia no tatame. O símbolo da academia era um jacaré e o pessoal falava que eu aparecia mais que o símbolo na academia. Comecei a treinar muito, fiquei com a pegada muito forte e dizem que o Jacaré quando segura não solta mais. Aí o apelido pegou - contou.
No caso de Rodrigo Minotauro, o apelido veio na adolescência, de forma espontânea.
- O apelido Minotauro veio de uma brincadeira de um amigo meu quando tinha 14, 15 anos. Ele ligou para mulher dele dizendo para cancelar o restaurante japonês que eles iam comer porque ele ia treinar com um garoto que parecia um minotauro. Aí nas competições começaram a falar de "Minotauro da Bahia" e ficou - disse.

Apelido de Minotauro surgiu na adolescência (Foto: Adriano Albuquerque)

As características marcantes também acabaram virando motivo para apelido. No caso de Chuck Lidell, sua frieza foi a responsável por receber a alcunha de "Iceman" (Homem de Gelo).
- Meu treinador apelidava todo mundo, mas me chamava de "Iceman" porque eu não ficava nervoso antes das lutas - declarou.
Entretanto, Wallid Ismail, que garantiu que já tentaram emplacar muitos apelidos nele mas não conseguiram, afirmou que existe algo mais importante que isso.
- Na realidade o que importa na vida é a atitude. Você pode ter o pior apelido do mundo, mas se não tiver uma boa atitude, você já era - finalizou.

Seedorf é o convidado especial
do 'Redação' nesta quinta-feira

Ídolo de Botafogo, Real Madrid, Milan e Ajax falará sobre sua gloriosa carreira, marcada por títulos, superação e relação especial com o Brasil

Por SporTV.com Rio de Janeiro

Seedorf é o convidado do Redação SporTV
desta quinta (Foto: Vítor Silva / SSPress)

Considerado por muitos analistas a maior contratação internacional da história do futebol brasileiro, Clarence Seedorf é o convidado especial do "Redação SporTV" desta quinta-feira. O meia holandês, ídolo de Botafogo, Milan, Real Madrid e Ajax, estará pela primeira vez na bancada do programa para falar sobre sua gloriosa carreira, recheada de títulos, uma história de superação e uma relação especial com o Brasil.
Seedorf vai dividir a mesa com o chefe de redação do canal, Paulo Cesar Vasconcellos, além do apresentador André Rizek. O programa vai ao ar, ao vivo, a partir das 10h (de Brasília).
- Há meses que o "Redação SporTV" tenta trazer Seedorf como debatedor e convidado especial. Muito se noticiou que ele escolheu o Botafogo por causa da mulher, Luviana, que é alvinegra. Será que foi isso mesmo? O craque vem comentar histórias de uma carreira brilhante e também sobre a rodada da Copa do Brasil - afirma Rizek.
Nascido na capital do Suriname, Panamaribo, Seedorf mudou-se para a Holanda ainda criança, onde tornou-se o mais jovem jogador a vestir a camisa profissional do Ajax, em 1992, com 16 anos. No clube, fez história ao conquistar a Liga dos Campeões (1994/95), dois Campeonatos Holandeses e o Mundial de Clubes, além de chegar à seleção holandesa, com a qual disputou a Copa do Mundo de 1998.

Seedorf joga amistoso na Holanda
(Foto: Divulgação)

Atuando como volante, Seedorf deixou a Holanda para brilhar o Milan, onde conquistou duas vezes a Liga dos Campeões, e no Real Madrid, onde também faturou o principal torneio europeu. Atuou ao lado de vários craques, como Ronaldinho Gaúcho, Ronaldo, Kaká, Pirlo e Beckham.
Em 30 de junho de 2012, o holandês escolheu o Botafogo como destino no Brasil e rapidamente se tornou ídolo do clube, conquistando o Campeonato Carioca de 2013. No Alvinegro, ficou conhecido por levar seu modelo de profissionalismo ao clube e atuar como conselheiro dos jovens talentos da base.

Seedorf foi companheiro de craques na Europa, como Kaká (Foto: Getty Images)

Walter garante: 'Estou fazendo de
tudo para conseguir o peso ideal'

Atacante elogia estrutura do Goiás e admite dificuldade de manter o peso: 'Eu perco muito e de repente ganho tudo de novo'

Por SporTV.com São Paulo

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Walter vive a melhor fase da sua carreira com o Goiás. O atacante é o grande destaque do time, que faz ótima campanha no Campeonato Brasileiro e na Copa do Brasil. No Brasileirão, o Alviverde ocupa a quinta posição da tabela, com apenas três pontos a menos que o quarto colocado, Atlético-PR, e brigando por uma vaga na Taça Libertadores de 2014. Na Copa do Brasil, o clube está na semifinal e joga contra o Flamengo nesta quarta-feira, às 21h50, no Serra Dourada, para buscar uma classificação para a final. Mas o jogador ainda é criticado pela sua condição física. Em participação no programa “Arena SporTV”, o atleta garantiu que está trabalhando para perder peso.

- O Goiás tem uma estrutura muito boa para eu perder peso. Eu perco muito e de repente ganho tudo de novo. Tenho que ter consciência que devo perder e não ganhar mais. Estou fazendo de tudo para estar no peso certo. Não é fácil. Mas tenho que ter continuidade para jogar. Aqui tive continuidade e estou dando conta do recado – afirmou Walter.

Walter recebe elogios ao longo do programa 'Arena SporTV' (Foto: Carlos Costa / Ag. Estado)

O atacante está fora do jogo desta quarta contra o Flamengo devido a uma lesão muscular na parte posterior da coxa direita. Walter passa por tratamento intensivo e deve participar da partida contra o Botafogo, no próximo domingo, e também da segunda partida contra o Rubro-Negro na próxima quarta-feira, dia 6 de novembro.

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Para o comentarista do SporTV Alberto Helena Jr., a condição física do jogador deixa de ser um problema a partir do momento que Walter joga bem em campo.

- O mundo do futebol tem umas coisas tão pequenas, tão mesquinhas. Tem que tratar exceção como exceção. Ele não tem essa silhueta porque come demais. Ele treina, é dedicado, se esforça, tenta fazer dieta, mas é algo natural, quantas pessoas não lutam desesperadamente para perder peso? O mais importante é que ele é uma pessoa honesta, transparente, assim como o seu futebol. Tem que ser tratado como a exceção que é. Se não render no campo, vai para o espaço. Se render, esquece a gordura – analisou Alberto Helena Jr.
Goiás e Flamengo terá transmissão ao vivo do SporTV, direto do Serra Dourada, com narração de Luiz Carlos Jr. e comentários de Lédio Carmona. As reportagens ficam por conta de Thaís Freitas e Edgar Alencar.

Havaiano, sobre possível recorde de Burle: 'Ele não completou a onda'

Autoridade quando o assunto é onda gigante, havaiano Laird Hamilton diz que Carlos não esteve seguro e não finalizou a onda: 'Acho que ele caiu na maior onda do mundo'

Por GLOBOESPORTE.COMHavaí

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Laird Hamilton diz que Burle não terminou a onda que dropou em Nazaré (Foto: Getty Images)

Carlos Burle pode entrar para a história nos próximos meses. Na última segunda-feira, em Nazaré, na Praia do Norte, após salvar a vida da parceira Maya Gabeira, o brasileiro surfou uma onda gigante que pode bater o recorde do havaiano Garrett McNamarra, de janeiro, quando o gringo dropou um paredão de 100 pés (30 metros), no mesmo litoral português. Para o experiente surfista Laird Hamilton, lenda das ondas gigantes, porém, Burle não conseguiu esse feito. Pelo contrário. Nascido no Havaí, Laird garantiu que o brasileiro não completou a onda e que por isso sua onda não valeria num confronto diante de McNamarra.
- Para quebrar o recorde de onda surfada você tem que de fato completar a onda, e acredito que Carlos não completou aquela onda - comentou o surfista à CNN.
Segundo o havaiano, Burle precisaria sair da onda para um local seguro, ou sozinho, ou de jet-ski, para aí sim ter direito a cobiçar tal feito.

- Nosso objetivo é estar seguro. Completar a onda é primeiro pegá-la e depois finalizar a onda em um lugar seguro, onde você pode ser resgatado pelo jet-ski. Se você é derrubado pela onda enquanto está nela, isso é uma vaca, é uma tentativa frustrada pelo que aprendi. Acho que ele caiu na maior onda do mundo.
Para finalizar, Hamilton condenou a tentativa de Maya Gabeira nas ondas da Praia do Norte. Para ele, a brasileira não teria a preparação e habilidade necessárias para desafiar as ondas do "Canhão do Norte".

Carlos Burle surfe ondas gigantes em Portugal (Foto: AFP)

- Maya não tem a habilidade para estar nessas condições, ela não deveria estar nesse tipo de mar. Acho que é responsabilidade de Carlos tomar conta dela e ele tem sorte de ela não ter se afogado - finalizou o surfista.

Na despedida de Nazaré, Maya agradece: 'Devo tudo à minha equipe'

Um dia antes da volta, brasileiros lembram dias em Portugal. Maya, que se acidentou, dropou onda que pode valer Oscar, e Burle pode ter surfado a maior onda da história

Por GLOBOESPORTE.COMNazaré, Portugal

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INSTAGRAM - Maya Gabeira ao lado de Carlos Burle (Foto: Reprodução / Instagram)

Foram dias intensos em Nazaré. A Praia do Norte, em Portugal, meca dos fissurados pelas ondas gigantes, ficará para sempre na história dos surfistas brasileiros Pedro Scooby, Carlos Burle, Felipe Cesarano e Maya Gabeira. O quarteto desembarcou no "Canhão de Nazaré" para um swell que prometia ondas nunca vistas, algumas possivelmente com mais de 100 pés, maiores que a massa de água de 30 metros "dominada" por Garrett McNamarra em janeiro deste ano. Reunidos um dia antes de voltar para casa, os surfistas fizeram um balanço dos dias vividos no litoral português, e Maya, que na segunda-feira sobreviveu ao cair de uma onda gigante, fraturar o tornozelo e ficar desacordada enquanto era salva por seus companheiros, mais uma vez mostrou gratidão aos parceiros.
- Tive um treino intenso e uma preparação para Nazaré. E sobretudo devido a esse treino variado, com especial destaque para a apneia, consegui estar a maior parte do tempo com tudo sob controle. De resto, devo tudo à minha equipe - disse a surfista, que para especialistas, foi salva pela experiência adquirida nos treinos de apneia.

A onda surfada por Maya concorre ao prêmio de onda do ano (Foto: Reprodução / YouTube)

Mas os dias em Portugal não foram apenas de apreensão. Maya também teve o que comemorar. Antes do acidente, no sábado, ela surfou uma onda que concorrerá ao Oscar da categoria. Burle, 46 anos, um dos responsáveis por salvar a musa, além do dia de herói, também dropou, na mesma segunda-feira, uma onda que pode superar a de McNamarra. O mais experiente da turma volta para casa nesta quinta-feira aguardando ansiosamente a medição da onda surfada.
- Em Portugal me sinto em casa como em nenhum outro lugar onde costumo surfar. Vivemos um dia histórico aqui em Nazaré e estou certo de que vamos voltar. Não é todos os dias que temos a oportunidade de surfar uma onda perto de 100 pés - disse Burle.

Carlos Burle surfe ondas gigantes em Portugal (Foto: AFP)

Estreante em Nazaré, o "caçula" Pedro Scooby ficou fascinado com o cenário da Praia do Norte. Ele espera voltar e aproveitou para mais uma vez lembrar do seu mentor Carlos Burle.
- É a minha primeira vez em Portugal e sinceramente nunca imaginei que existissem aqui ondas tão boas e variadas. Há ondas de todos os gostos. Espero dentro de 20 anos ter a experiência acumulada do Carlos Burle para poder também ajudar jovens surfistas como nós a evoluir - frisou Scooby.

Pedro Scooby e Carlos Burle em Nazaré
(Foto: Hugo Silva/Red Bull Content)

Quarteto quer montar "base" em Nazaré
Perto da volta para o Brasil, o quarteto se reuniu para conversar e fazer planos para novas temporadas em Nazaré. A ideia é montar uma "base" de treinos na Praia do Norte, para que "trips" como essa sejam frequentes a cada novo swell. Com o pé engessado mas bem humorada, Maya lembrou das condições do mar.

- As condições em Nazaré são sem dúvida as mais difíceis do mundo. Aqui o perigo nunca acaba por causa das rochas e da areia. Não existe uma onda igual a outra.

Mesmo com o tornozelo fraturado, Maya, que é a recordista mundial feminina de ondas gigantes, com a onda surfada na África do Sul, há quatro anos, de 13,7 metros, já pensa na volta.

- Penso que vou ficar cerca de dois meses parada, mas se tudo correr bem, espero poder estar presente no começo da temporada no Havaí, em janeiro.

Família de Diego Costa apoia escolha: 'Ele deve tudo à Espanha', diz irmão

Atacante brasileiro, que joga pelo Atlético de Madrid, foi convocado
por Felipão, mas declarou desejo de defender a seleção espanhola

Por Thiago Barbosa Lagarto

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Historicamente, a cidade de Lagarto, localizada no centro-sul de Sergipe, é dividida por dois grupos políticos: Bole-Bole e Saramandaia. Inspirados na primeira versão da novela da Rede Globo, os rivais partidários adotaram os nomes fictícios e desde então se revezam no poder do município.
Na Copa do Mundo de 2014, Lagarto também será dividida. Desta vez na torcida por Brasil e Espanha. É que o filho mais famoso da cidade atualmente pode disputar o Mundial pela Roja. Diego Costa, artilheiro do Campeonato Espanhol pelo Atlético de Madrid (11 gols), que havia sido convocado para a Seleção Brasileira para os amistosos do mês de novembro, contra Honduras e Chile, manifestou nesta terça-feira o desejo de defender a atual campeã do mundo, a Fúria.
A decisão deixou o técnico Luiz Felipe Scolari irritado. O técnico alegou que o jogador virou as costas para o sonho de milhares de compatriotas. Mas os conterrâneos do jogador apoiaram a decisão dele de defender a Espanha, segundo a própria família, que mora em Lagarto.
- Em Lagarto, todos apoiaram a decisão dele. As pessoas entenderam que era uma oportunidade que ele tinha e que iria abraçar. Pode ter certeza que muita gente vai apoiá-lo mesmo que jogue pela Espanha, pois lá ele estará representando Lagarto também. Hoje, ele é o orgulho da nossa cidade - disse o agricultor João Antônio.

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Família de Diego Costa na cidade de Lagarto (Foto: João Áquila/GLOBOESPORTE.COM)

Jair Costa, irmão do artilheiro do Campeonato Espanhol, disse que a família também apoiou o jogador em sua decisão de defender a Fúria.
- Nós não manifestamos nenhum tipo de opinião. Apenas o apoiamos e demos suporte para o que ele precisasse. A decisão tinha que ser dele mesmo. Só ele sabe do que acontece com ele lá. Qualquer que fosse a escolha dele estaríamos apoiando. Muita gente criticou a escolha, mas tudo o que ele tem na vida deve à Espanha. Ele só jogou aqui no Brasil pelo Barcelona de São Paulo, mas bem rápido. Todo o histórico dele foi construído na Espanha. Então acho que foi uma escolha justa.
A irmã do jogador, Talita Costa, disse que o jogador viveu momentos de muita dúvida nos últimos tempos. Um processo que acabou o desgastando.
- Era um assunto discutido e explorado quase que diariamente. Por isso quando ele falava com a gente nós procurávamos não tocar no assunto, apenas dar força para que ele tomasse a decisão mais acertada. Não ficamos enchendo a cabeça dele, apenas se fazendo presente para o que precisasse - declarou Talita.
Na casa do craque em Lagarto, durante a Copa do Mundo, a família diz que não estará dividida.
- Não vamos torcer nem pelo Brasil nem pela Espanha. Seremos Diego Costa Futebol Clube. Esperamos, claro, que ele não encontre com o Brasil. Mas se isso acontecer que aconteça só na final. E que vença o Diego Costa - concluiu Jair.