terça-feira, 29 de outubro de 2013

Ring girl capixaba Syllvia Andrade mostra curvas em ensaio sensual

Modelo cachoeirense, que atua no maior evento de MMA da América Latina, o Jungle Fight, foi clicada pelo fotógrafo Wesley Bandeira

Por Vitória, ES
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A modelo capixaba Syllvia Andrade continua fazendo seus fãs 'perderem o fôlego' com seus ensaios sensuais. Usando e abusando de sua beleza, a cachoeirense, que é ring girl do maior evento de MMA da América Latina, o Jungle Fight, foi clicada pelo fotógrafo Wesley Bandeira, num clima bucólico e altamente insinuante.
Veja a galeria de fotos do ensaio sensual
Syllvia Andrade, ring girl capixaba do Jungle Fight (Foto: Wesley Bandeira/Bambal.com.br)Syllvia Andrade, ring girl capixaba do Jungle Fight (Foto: Wesley Bandeira/Bambal.com.br)
A 'garota da plaquinha', que anuncia os rounds em eventos que acontecem por todo o Brasil esteve recentemente na Croácia, mas já está de volta ao Brasil, para alegria dos marmanjos. A bela capixaba tem retorno certo ao Jungle Fight, na edição 60 do show de lutas brasileiro, que acontece no próximo dia 2 de novembro, em São Paulo.
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Dana White: 'Luta de Jessica Andrade deveria ter sido interrompida'

Presidente do UFC compara castigo sofrido por Rosi Sexton ao aplicado a Junior Cigano por Cain Velásquez e critica árbitro por falta de atitude

Por Manchester, Inglaterra
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Para Dana White, a luta entre Jessica "Bate Estaca" Andrade e Rosi Sexton foi uma espécie de déjà vu. O presidente do UFC não pôde deixar de lembrar do duelo entre Junior Cigano e Cain Velásquez no UFC 166 ao assistir à surra aplicada pela brasileira na inglesa no UFC Fight Night 30: Machida x Muñoz. A sensação, segundo o próprio Dana White, foi de angústia e impotência.
- Acredito totalmente que a luta entre Jessica Andrade e Rosi Sexton deveria ter sido interrompida. São lutas como essa que me faziam não gostar do MMA feminino. Foi praticamente um monólogo, uma luta que não funcionou. No papel era ótima, mas na prática mostrou-se um erro ao ser casada. Na minha opinião, o que deveríamos fazer é trazer o árbitro e deixar alguém socar a sua cara por 15 minutos sem que ninguém o ajudasse, para ele sentir como é - disse o dirigente após a coletiva de imprensa.
Até mesmo Jessica "Bate Estaca" se impressionou com a quantidade de golpes que a lutadora inglesa aguentou.
- Fiquei assustada com a quantidade de golpes que Rosi absorveu. Não consigo imaginar consiga suportar tanto. Eu queria o nocaute, mas tenho que parabenizar Rosi. Da minha parte, vou treinar cada vez mais para poder disputar o título alguma hora - disse a brasileira.
Jessica Andrade luta UFC (Foto: Getty Images)Jessica Andrade não deu chances no combate realizado em Manchester  (Foto: Getty Images)

Ícone, irmão de voz do UFC se delicia com feijoada e sofre no trânsito de SP

Michael Buffer, um dos maiores apresentadores do boxe mundial, diz torcer para que Brasil descubra novos ídolos no esporte: 'Os fãs merecem isso'

Por Osasco, SP
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A madrugada de domingo começava quando o público em Osasco ouviu a famosa frase pela primeira vez. Com a voz empostada, um senhor, elegantemente vestido com um terno importado, se põe ao meio do ringue e anuncia: “Lets get ready to rumble”, algo como “Vamos ficar prontos para agitar”, em tradução livre. Juntas, as palavras formam um dos bordões mais conhecidos dos ringues mundiais. Pela primeira vez no Brasil, para a disputa do cinturão latino-americano da Organização Mundial de Boxe (OMB), Michael Buffer é quase calado pelos aplausos antes mesmo de chegar ao fim da frase. Mas, apesar do carinho, o apresentador sabe que o país é um dos únicos do mundo onde seu irmão mais novo leva a maior fama.

Foi por acaso que Michael conheceu Bruce, dono do bordão “It’s time”, do UFC. Quando já passava dos 30 anos, o caçula perguntou ao pai sobre aquele homem que se apresentava nos ringues e carregava o mesmo sobrenome que o seu. A resposta foi em forma de um cruzado: a voz do boxe era fruto do primeiro casamento do progenitor, algo desconhecido de sua segunda família. Logo ao se conhecerem, porém, os dois descobriram uma série de traços em comum. Com o passar dos anos, se tornaram amigos e, em caminhos opostos, viraram marcas registradas de esportes encarados como rivais. Mas, tanto no boxe quanto no UFC, o sobrenome Buffer se faz presente como ícone.
Michael Buffer boxe (Foto: João Gabriel Rodrigues)Michael Buffer se apresentou pela primeira vez no Brasil (Foto: João Gabriel Rodrigues)
- Eu era um cara crescido quando nos conhecemos. Foi uma coisa de destino. Meu pai biológico, que é o pai do Bruce, se divorciou da minha mãe depois da 2ª Grande Guerra Mundial. E seguimos nossas vidas separados. Só fomos nos encontrar anos depois. Mas viramos amigos, sempre nos falamos – disse o americano, de 68 anos.

Além de apresentador mais conhecido do boxe, Michael Buffer tem mais de 30 créditos como ator. Costuma representar seu papel da vida real em filmes como os da franquia “Rocky”. O americano se prepara, inclusive, para o lançamento de uma nova parceria com o astro Sylvester Stallonne, “Grudge Match”, também estrelado por Robert de Niro. Mas, no Brasil, a voz dos ringues se põe à sombra do irmão mais novo, a quem incentivou seguir a mesma carreira que a sua. Em um país onde os lutadores de UFC têm mais grife que os de boxe, Michael não se importa. Mas torce para que o Brasil redescubra ídolos como foram Popó, Maguila e Éder Jofre, entre outros.
Michael Buffer boxe (Foto: João Gabriel Rodrigues)Michael durante evento em São Paulo
(Foto: João Gabriel Rodrigues)
- Seria ótimo ver outro grande pugilista brasileiro, como foi Popó, Eder Jofre, Maguila. Os fãs brasileiros merecem  um grande pugilista. O país tem ótimos lutadores no UFC, o melhor futebol do mundo, a Copa do Mundo e as Olimpíadas estão vindo para o Brasil agora. São milhões de torcedores que vivem e morrem pelo esporte todos os dias. Seria ótimo ver o boxe forte aqui novamente.

Em sua primeira passagem pelo Brasil, Michael Buffer viu sua voz ficar ofuscada por problemas técnicos do evento, como o som baixo de seu microfone e um apagão na segunda luta mais importante da noite. A simpatia do apresentador, porém, pareceu ignorar as falhas. Acompanhado da mulher, Christine, o americano aproveitou os dias no país para comer. E no sábado, antes da luta, se apaixonou por um dos pratos mais tradicionais daqui.

- Até aqui, foi uma experiência fantástica. Eu e minha mulher almoçamos em um restaurante maravilhoso, com uma vista incrível, conseguimos ver a cidade inteira. E comemos uma tradicional feijoada brasileira. Era perfeita. Por mim, estaria comendo até agora. Se não tivesse o evento, comeria como um porco - brincou.

Michael quer voltar ao país o quanto antes, mas de folga, para aproveitar alguns dias de sol por aqui. O único porém da visita, ele diz, foi o traumático trânsito paulista.
Michael Buffer boxe (Foto: João Gabriel Rodrigues)Michael Buffer diz torcer para que boxe volte a crescer no país (Foto: João Gabriel Rodrigues)
- Realmente quero voltar. Eu vou passar o domingo inteiro de folga, minha mulher já separou alguns lugares para irmos. O tempo está ótimo, disseram que iria chover, mas demos sorte. Só o trânsito daqui que é completamente louco. Mas somos de Los Angeles, estamos acostumados.
O apresentador discorda de quem diz que o UFC tem matado o boxe aos poucos. Michael cita algumas de suas lutas para provar que o esporte ainda leva milhares de pessoas a estádios e ginásios em todo o mundo.

- Eu tive a sorte de trabalhar os últimos trinta anos em vários lugares do mundo. Consegui ver grandes lutadores. Na Europa, há lutas para 50 mil pessoas. Recentemente, apresentei uma luta do Sergio Martinez para 15 mil pessoas em um estádio de futebol na Argentina. O boxe está vivo e bem. Há grandes eventos quase todos os dias. Pode haver um UFC a cada duas semanas, mas o boxe vai além.

Mas, apesar da rivalidade, Michael, que chegou a apresentar alguns eventos de MMA no início da carreira, diz não ter problemas com o esporte representado por seu irmão.

- É um grande esporte. Há uma legião fiel de torcedores. Aqui no Brasil as pessoas amam o UFC porque há grandes lutadores, como Anderson Silva e outros. Por isso há tanta paixão nisso.

Insultos racistas teriam provocado briga entre Jason Miller e Uriah Hall

Ex-lutador do UFC teria ofendido repetidamente o 'Homem -Ambulância', que foi finalista do TUF 17, em um evento, o que teria provocado a reação

Por Los Angeles, EUA
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Uriah Hall MMA UFC (Foto: Getty Images)Uriah Hall teria sido ofendido com insultos racistas por
Jason Miller em evento na Califórnia (Foto: Getty Images)
Uma confusão envolvendo Uriah Hall, lutador do UFC e finalista do TUF 17 - apelidado de "Homem-Ambulância" por ter mandado quatro adversários para o hospital durante o reality show - e o ex-integrante do UFC Jason Miller pode ter sido motivada por ofensas racistas proferidas por Miller contra Hall. Segundo o site "Clinch Report", Miller e Hall estariam em um evento na Califórnia e, enquanto conversavam separadamente com jornalistas esperando uma sessão de fotos, Miller iniciou uma discussão e, quando algumas pessoas se puseram entre os dois, o ex-lutador do UFC passou a insultar Hall com xingamentos de conteúdo racista. Hall teria reagido após ser xingado sete vezes, e criou-se uma grande confusão ao redor dos lutadores. Muitos seguranças foram necessários para separá-los, e Hall teria sido levado para longe do local visivelmente alterado.
Segundo depoimentos de pessoas que estavam no local, Hall teria acertado um soco em Miller, que mesmo não tendo pegado em cheio no ex-lutador do UFC, foi suficiente para ferir o seu rosto. Ainda não se sabe como o UFC conduzirá o assunto, mas existe um código de conduta previsto nos contratos de seus lutadores que dá à organização o direito de rescisão em caso de envolvimento dos atletas em brigas. Após o ocorrido, Miller teria sido visto bêbado em um bar, com ferimentos no rosto em consequência da briga.
A atitude de Jason Miller, por sua vez, feriu as leis do estado da Califórnia sobre insultar terceiros. A reação de Uriah Hall não deve ser levada a julgamento, por ter sido motivada por insultos racistas direcionados a ele. Miller vem se envolvendo em diversas situações problemáticas, como violência doméstica e ser preso nu em uma igreja após defecar no seu interior. A organização do evento no qual os lutadores estavam a convite informou que Miller nunca mais poderá retornar lá.

Para que tem dúvidas


seg, 28/10/13
por Klima Pessanha |
categoria Ian McCall
Fora do UFC: Pettis x Thomson por conta de uma lesão na mão direita, Ian McCall começou a receber mensagens nas redes sociais dizendo que ele saiu do card de 14 de dezembro por estar com medo de Scott Jorgensen. McCall, então, decidiu postar uma foto de sua lesão para acabar de vez com as dúvidas sobre o ocorrido.
- Duas cirurgias depois… Não posso esperar para bater em alguém com essa coisa feia – brincou.
Até o momento, o Ultimate não anunciou um substituto para Ian McCall, mas Scott Jorgensen deve ser mantido no card. O evento será disputado em Sacramento, nos Estados Unidos.

Boxe, capoeira e kung fu: musa concilia lutas com estudo e profissão

Acreana que se destaca pela beleza é apaixonada pelo ringues e pela passarela. Conheça a musa do MMA acreano: Thayrine Mello, 19 anos

Por Rio Branco, AC
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A beleza é o principal atributo, mas ela chama atenção mesmo é pela versatilidade no esporte. A acreana Thayrine Mello, de 19 anos, adiou suas competições no MMA, mas continua apaixonada por lutas. Agora, além do boxe, ela pratica capoeira e kung fu, em Rio Branco. O que começou por diversão virou vício. Sete meses após a estreia nos ringes, a bela jovem concilia os treinos das três modalidades, os estudos e a profissão de modelo.
Thayrine Mello, acreano MMA (Foto: Nathacha Albuquerque)Boxe é o esporte preferido de Thayrine Mello (Foto: Nathacha Albuquerque)
A atleta ressalta que no início teve dificuldades em ajustar os horários e o cansaço físico, mas os benefícios trazidos pelo esporte a fizeram superar os obstáculos. Para a acadêmica de direito, os três tipos de luta se complementam.
VEJA ENSAIO FOTÓGRAFICO COM A MUSA DO MMA ACREANO!
- No começo foi difícil, mas com o tempo meu corpo se adaptou. Sou apaixonada pelo boxe, é meu preferido, ele me deu postura e defesa e isso ajudou nas outras modalidades. O kung fu me deu mais concentração. Surpreendeu-me. É uma arte aparentemente fácil, mas todos os movimentos são calculados e exigem muita força e resistência - explica.
Thayrine reconhece o valor da arte no esporte e define a importância da capoeira no seu dia a dia: uma mistura de todos os movimentos que pratica no boxe e no kung fu, com uma pitada a mais de ritmo e agilidade.
- A capoeira faz parte da cultura brasileira. Além de mesclar todas as artes é uma luta mais completa, mais artística, porque envolve um ritmo, uma dança, além de toda energia que existe nas rodas - frisa.
Thayrine Mello, acreano MMA (Foto: Nathacha Albuquerque)Thayrine Mello aderiu à capoeira (Foto: Nathacha Albuquerque)
Pausa nos ringues
Thayrine estreou no MMA em abril deste ano contra a boliviana Miliane. Mas com apenas três meses de treino, a atleta perdeu o duelo. Apesar da derrota, ela destaca que a luta representa uma vitória pessoal.
- Lutei comigo mesma e contra o cansaço. Foi difícil, mas desci com a sensação de trabalho cumprido, com pouco tempo treinando, perdi por pontuação no ultimo Fight para alguém bem mais experiente.  Quando minha adversária me deu o primeiro knock down, logo no final do segundo Fight, meu corpo pedia para parar, mas não ia desistir, eu queria lutar até o fim - lembra.
A modelo afirma que a falta de tempo para treinar  para as competições adiou seu sonho de lutar profissionalmente. No entanto, a atleta  faz planos para voltar às disputas estaduais e destaca o aprendizado que obteve quando enfrentou a rival.
-No momento, não tenho condições de treinar para competir. Ano que vem talvez eu arrisque. Tirei uma grande lição da luta, adquiri mais disciplina e aprendi que derrotas também são necessárias. Foi um grande desafio absolver, mas teve grande importância no meu crescimento na arte - conclui.

Madrinha de projeto social, Carina Damm cobra apoio para carentes

Lutadora capixaba de MMA, acompanhada do marido, Luís 'Sapo', entregou doação de 11 bolas de futebol, em escolinha do bairro Taquara II, na Serra

Por Serra, ES
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A lutadora capixaba Carina Damm deu mais um exemplo de amor ao próximo e sensibilidade na manhã desta segunda-feira, ao entregar uma doação de 11 bolas de futebol ao projeto social "Joga Bonito", que é uma escolinha de futebol que fica localizada no bairro Taquara II, no município da Serra, no Espírito Santo. Acompanhada do marido, o também lutador Luís "Sapo" Santos, a atleta participou de oração com cerca de 80 meninos que o projeto abriga pela manhã, fez alongamentos e interagiu com as crianças, dando conselhos e orientando na fila de autógrafos que se formou em torno dela e do esposo.
Carina Damm e seu marido Luis Sapo (Foto: Richard Pinheiro/Globoesporte.com)Carina Damm e seu marido Luis Sapo (Foto: Richard Pinheiro/Globoesporte.com)
Engajada no apoio a projetos sociais, Carina Damm deu um "puxão de orelha" nas autoridades capixabas, em especial na Sesport (Secretaria de Estado de Esportes e Lazer), cobrando uma maior atenção ao projeto, que reúne crianças carentes de diversos bairros serranos.
- Eu como madrinha, vou estar lutando sempre pelos direitos deles. Gostaria que a Sesport, que é a Secretaria de Esportes do Espírito Santo abrisse os olhos para o que está acontecendo na Serra. Temos 130 crianças, que precisam do apoio e de verba para que esse projeto funcione bem. Que a secretaria possa estar abraçando também essa causa, um trabalho que é tão bonito, mas tem a carência de bolas. Trouxemos nove bolas dos Estados Unidos e mais duas do Peru, doadas por lutadores de MMA. Vamos colocar a verba pública onde ela realmente deve estar.
Muito feliz com a iniciativa da lutadora, o técnico do "Joga Bonito", Felipe Braga, o "Felipão", revelou algumas dificuldades que o projeto sofre para seguir em frente. Além disso, revela que a escolinha também tem como padrinho o jogador luso-brasileiro Deco (ex-Fluminense).
Felipão (ao centro) é o técnico do projeto Joga Bonito (Foto: Richard Pinheiro/Globoesporte.com)Felipão (ao centro) é o técnico do projeto "Joga Bonito" (Foto: Richard Pinheiro/Globoesporte.com)
- O projeto funciona desde 2010, com 80 crianças na parte da manhã e mais 50 à tarde, mas a nossa maior dificuldade é que não temos apoio. Temos vários gastos, mas apoio, patrocínio ou parceria não temos nenhum. Nosso projeto é apadrinhado pelo ex-jogador Deco e quando buscamos uma madrinha, a gente queria uma pessoa também do meio esportivo. Quando conheci a Carina, fiz o convite e ela de imediato aceitou. Hoje estamos muito felizes com ela aqui, dando essas bolas para o "Joga Bonito".
Carina Damm e seu marido Luis Sapo (Foto: Richard Pinheiro/Globoesporte.com)Capixaba Carina Damm e seu marido Luis Sapo
(Foto: Richard Pinheiro/Globoesporte.com)
Ver o sorriso das crianças e a alegria delas com os presentes entregues, emocionou a lutadora capixaba, que se vê como exemplo para os jovens. Carina Damm, que também atua num projeto social voltado para a capoeira, em Guarapari, estava bem animada com as atividades feitas com os garotos do "Joga Bonito", mesmo sendo um esporte pouco familiar para ela.
- Eu me sinto muito privilegiada em poder estar apoiando este projeto. Eu já venho de uma história de projetos sociais, como o grupo AG Capoeira, em Guarapari, onde a gente também atende crianças, com o mestre Feijão. Mas estar participando do futebol, que é um esporte que não tem muito a ver com o meu, que é o MMA, é um privilégio, por poder trabalhar com crianças, ver eles fora da rua e tendo oportunidade de vivenciar um esporte e se tornar alguém na vida.
O projeto social "Joga Bonito" funciona de segunda a sexta-feira, no campo Arnoldo Edeodato, que fica localizado no bairro Taquara II, na Serra. A escolinha de futebol atende cerca de 130 crianças, de vários bairros serranos, como Barcelona, Serra Dourada, Taquara I, Nova Carapina, Jacaraípe, entre outros.
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Empresário diz que, bem treinado, Anderson Silva venceria Jon Jones

Ed Soares garante que o atual campeão dos meio-pesados do UFC não tem a experiência do Spider, e isso faria a diferença num duelo entre os dois

Por Los Angeles, EUA
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Ed Soares, empresário  (Foto: Adriano Albuquerque / SporTV.com)Para Ed Soares, Anderson Silva venceria Jon Jones
se estivesse bem treinado (Foto: Adriano Albuquerque)
Um dos empresários de Anderson Silva, Ed Soares não teve dúvidas em afirmar que Anderson Silva é o melhor lutador do mundo. Em entrevista ao canal Fox LA, Soares garantiu acreditar que seu cliente voltará ao topo dos médios do UFC, e afirmou que, na sua opinião, o Spider venceria Jon Jones em uma superluta.
- Eu acho que Anderson venceria Jon Jones, de verdade. Sem querer tirar os méritos de Jones, que é um atleta incrível, mas que não tem a experiência que sobra em Anderson Silva. Um Anderson bem treinado venceria Jon Jones. Para mim, Anderson Silva é o melhor lutador do mundo. Ponto. Em qualquer divisão de peso. Você pode colocá-lo contra qualquer um, de qualquer peso, como nos velhos tempos do Pride, e ele será mais perigoso contra qualquer lutador, do que qualquer será contra ele.
Perguntado sobre como se sentiu ao ver o brasileiro nocauteado contra Chris Weidman no UFC 162, Ed Soares disse que ficou chocado com a cena.
- Eu fiquei em choque, meio que anestesiado. Na verdade, muita gente ficou chocada com aquela luta, até mesmo o árbitro, Herb Dean, que chegou a pensar por um segundo que Anderson estava brincando quando sofreu o golpe e caiu. Mas isso é que faz o esporte ser tão empolgante: tudo pode acontecer em uma luta. Mas a verdade é que é horrível ver um cara que não é só meu cliente, mas é meu amigo e parte da minha família nocauteado no octógono. Aquilo me chateou muito. Mas eu sei o que ele é capaz de fazer, e sei que ele voltará ao topo novamente.
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Para o empresário, Anderson Silva tirou proveitos da derrota para Weidman, a ponto de achar que o resultado adverso foi bom para o ex-campeão dos médios do UFC.
- Vejo hoje uma clara mudança de mentalidade de Anderson após aquela derrota. Ele acordou para algumas coisas, mudou outras, e devo dizer que a derrota acabou sendo boa para ele.

De passagem pelo ES, Júnior Cigano posta foto de 'O Frade e a Freira'

Lutador peso-pesado do UFC está de férias após derrota para Velazquez. Dando giro pelo Brasil, atleta visitou ponto turístico capixaba nesta segunda

Por Vitória, ES
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Nada melhor do que uma viagem pelo Brasil para recuperar as energias após um revés na carreira. É desta forma que o lutador Junior "Cigano" dos Santos está viajando pelo país e desembarcou no Espírito Santo nesta segunda-feira, pouco mais de uma semana após a derrota no UFC 166 para Cain Velasquez, em luta válida pelo cinturão da categoria peso-pesado. O atleta postou em seu perfil oficial no Instagram uma foto em que aparece um ponto turístico capixaba, no caso a formação rochosa conhecida como "O Frade e a Freira", localizada no município de Itapemirim, Região Sul do Espírito Santo.
Postagem de Junior Cigano no Instagram revela ponto turístico capixaba (Foto: Reprodução/Instagram)Postagem de Junior Cigano no Instagram revela ponto turístico capixaba (Foto: Reprodução/Instagram)
De acordo com a assessoria de imprensa de Cigano, o lutador está de férias, descansando e não deve falar com a imprensa até os dias 10, 11 e 12 de novembro, quando dará a sua primeira entrevista oficial após o combate. Ainda segundo seus assessores, no dia 9, JDS deve participar da transmissão do UFC Fight Night 32: Belfort x Henderson, em Goiânia.
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Ator ‘The Rock’ parabeniza Lyoto por estreia vitoriosa como peso-médio


seg, 28/10/13
por ultimmato |
categoria Lyoto Machida
O ator americano Dwayne Johnson, o ‘The Rock’, aproveitou a vitória de Lyoto Machida sobre Mark Muñoz no última sábado, em Manchester (Inglaterra), no UFC Fight Night Combate: Machida x Muñoz, para parabenizar o brasileiro pela grande estreia na categoria dos pesos-médios. O astro de filmes de ação, como nas sequências 5 e 6 da franquia ‘Velozes e Furiosos’, e ex-estrela do WWE, postou em sua conta no Twitter uma foto com o ex-campeão meio-pesado do Ultimate. Na legenda, The Rock demonstrou ansiedade para fazer alguns treinos de MMA com o lutador futuramente.
- Parabéns, meu irmão, Lyoto Machida pela grande estreia nos pesos-médios no UFC. Ansioso para treinar com você – escreveu o ator americano.

Empresário diz que, bem treinado, Anderson Silva venceria Jon Jones

Ed Soares garante que o atual campeão dos meio-pesados do UFC não tem a experiência do Spider, e isso faria a diferença num duelo entre os dois

Por Los Angeles, EUA
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Ed Soares, empresário  (Foto: Adriano Albuquerque / SporTV.com)Para Ed Soares, Anderson Silva venceria Jon Jones
se estivesse bem treinado (Foto: Adriano Albuquerque)
Um dos empresários de Anderson Silva, Ed Soares não teve dúvidas em afirmar que Anderson Silva é o melhor lutador do mundo. Em entrevista ao canal Fox LA, Soares garantiu acreditar que seu cliente voltará ao topo dos médios do UFC, e afirmou que, na sua opinião, o Spider venceria Jon Jones em uma superluta.
- Eu acho que Anderson venceria Jon Jones, de verdade. Sem querer tirar os méritos de Jones, que é um atleta incrível, mas que não tem a experiência que sobra em Anderson Silva. Um Anderson bem treinado venceria Jon Jones. Para mim, Anderson Silva é o melhor lutador do mundo. Ponto. Em qualquer divisão de peso. Você pode colocá-lo contra qualquer um, de qualquer peso, como nos velhos tempos do Pride, e ele será mais perigoso contra qualquer lutador, do que qualquer será contra ele.
Perguntado sobre como se sentiu ao ver o brasileiro nocauteado contra Chris Weidman no UFC 162, Ed Soares disse que ficou chocado com a cena.
- Eu fiquei em choque, meio que anestesiado. Na verdade, muita gente ficou chocada com aquela luta, até mesmo o árbitro, Herb Dean, que chegou a pensar por um segundo que Anderson estava brincando quando sofreu o golpe e caiu. Mas isso é que faz o esporte ser tão empolgante: tudo pode acontecer em uma luta. Mas a verdade é que é horrível ver um cara que não é só meu cliente, mas é meu amigo e parte da minha família nocauteado no octógono. Aquilo me chateou muito. Mas eu sei o que ele é capaz de fazer, e sei que ele voltará ao topo novamente.
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Para o empresário, Anderson Silva tirou proveitos da derrota para Weidman, a ponto de achar que o resultado adverso foi bom para o ex-campeão dos médios do UFC.
- Vejo hoje uma clara mudança de mentalidade de Anderson após aquela derrota. Ele acordou para algumas coisas, mudou outras, e devo dizer que a derrota acabou sendo boa para ele.

Para vingar amigo, Kawajiri quer estrear no UFC contra Cub Swanson

Ex-lutador do Pride, japonês recém-contratado quer devolver derrota sofrida por Hiroyuki Takaya para o americano em dezembro de 2008, no WEC

Por Rio de Janeiro
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Tatsuya Kawajiri tem uma carreira consagrada no Japão, com mais de 40 apresentações no MMA, mas foi somente aos 35 anos que ele foi contratado pelo Ultimate. Sem tempo a perder, o ex-atleta do Pride deve fazer sua estreia no primeiro evento de 2014, em Cingapura, no dia 4 de janeiro. Kawajiri ainda não tem adversário definido pela organização, mas fez uma sugestão aos dirigentes.
- Eu quero lutar com Cub Swanson. Ele venceu Hiroyuki Takaya no WEC. Takaya é meu amigo - escreveu Kawajiri no Twitter em mensagem destinada ao presidente Dana White.
Tatsuya Kawajiri  (Segunda-feira 8 Outubro) (Foto: EstherLin / SHOWTIME)Tatsuya Kawajiri tem um cartel com 32 vitórias, sete derrotas e dois empates (Foto: EstherLin / SHOWTIME)
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A luta entre Cub Swanson e Hiroyuki Takaya foi em dezembro de 2008, pelo WEC. Na ocasião, o americano bateu o atual campeão peso-pena do Dream por pontos. Desde então, Swanson continuou sua carreira na organização e depois se transferiu para o Ultimate, onde atualmente é um dos principais nomes da categoria. Ele é atualmente o quarto no ranking oficial.

Cole Miller desafia Conor McGregor: 'Sei reconhecer um metido a besta'

Peso-pena se revolta com provocações de sensação irlandesa a colegas de equipe e diz que desafeto ainda não venceu 'lutadores de verdade'

Por Manchester
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UFC Cole Miller e Andy Ogle (Foto: Agência Getty Images)Cole Miller golpeia Andy Ogle em sua vitória no
sábado, em Manchester (Foto: Getty Images)
Após sua vitória sobre o britânico Andy Ogle no UFC Fight Night Combate: Machida x Muñoz, no sábado, o americano Cole Miller fez um desafio ainda dentro do octógono aos lutadores europeus, que, segundo ele, "não conseguem derrotá-lo". No discurso, incluiu uma provocação a "Colin McGoober", o que seria uma cutucada no peso-pena irlandês Conor McGregor, sensação do UFC que recentemente listou insultos aos membros do top 10 da categoria em post nas redes sociais.
Miller aparentemente ficou ofendido, especialmente com as provocações a Nik Lentz e Dustin Poirier, seus companheiros de treino na equipe American Top Team, e contra-atacou no sábado, lembrando que o irlandês não conseguiu finalizar o havaiano Max Holloway em sua última luta - McGregor alegou uma lesão no joelho como motivo para não ter encerrado o combate antes do final do terceiro round.
- Esta é minha 15ª luta no UFC. Estou aqui olhando para este cara, eu sei reconhecer um "metido a besta" quando eu vejo um. E é isso que o Colin, Conor, qualquer que seja seu nome, é. Eu sei o que ele é. Conor McGregor, eu o vi andando por aí com estilinho GQ (revista de moda), voando pra cá e pra lá, e depois começa a provocar meus companheiros, falando besteira do Nik Lentz, do Dustin Poirier… Aqueles dois caras vão te atropelar. Você não conseguiu finalizar um garoto de 21 anos com oito lutas de MMA e está falando que está no Top 10? Você ainda não se testou contra nenhum tipo real de lutador, especialmente contra alguém como eu. Então, dê o fora daqui - desabafou "Magrinho", como Miller é conhecido, após sua luta contra Ogle.
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Questionado pelos repórteres se gostaria de enfrentar McGregor em sua próxima luta, Miller não pestanejou.
- Sim! - respondeu.
Miller, porém, terá de entrar na fila de espera. McGregor está em recuperação de uma cirurgia no joelho esquerdo e espera voltar a lutar entre abril e maio de 2014. O irlandês afirmou nesta semana que gostaria de enfrentar Diego Sanchez na categoria de cima, o peso-leve, em seu retorno. Enquanto isso, outros pesos-penas, como Akira Corassani e Cub Swanson, já manifestaram interesse em encarar a sensação do UFC.

Mousasi 'esquece' Belfort e mira Lyoto: 'Quero causar impacto na categoria'

Assim como o baiano, ex-campeão do Strikeforce deixou os meio-pesados e aguarda oportunidade para estrear nos médios após se recuperar de cirurgia

Por Rio de Janeiro
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Após estrear com vitória no peso-meio-pesado do Ultimate, em abril, Gegard Mousasi anunciou que desceria para os médios. Entretanto, o ex-campeão do Dream e do Strikeforce teve de passar por uma cirurgia no joelho e até agora não conseguiu voltar ao octógono. Durante a recuperação, Mousasi disse que Vitor Belfort seria uma boa opção para o seu debute na categoria, mas o carioca não aceitou o duelo e agora está com luta marcada para 9 de novembro, em Goiânia, contra Dan Henderson. Analisando o atual cenário, o armênio-holandês agora considera Lyoto Machida o adversário ideal.
Gegard Mousasi Ilir Latifi mma ufc suecia (Foto: Getty Images)Gegard Mousasi (esq.) estreou no UFC com vitória sobre Ilir Latifi (Foto: Getty Images)
O baiano também deixou os meio-pesados e estrou nos médios no último sábado, em Manchester (ING), com vitória sobre Mark Muñoz.
- Quero fazer um impacto na divisão dos médios e lutar contra os melhores. Respeito Machida e gostaria de testar a minha trocação com ele. Acredito que uma luta entre nós iria determinar o desafiante número 1 na divisão dos médios. "Caçador de Sonhos" x "Dragão" soa bem para mim. Vamos fazer isso - disse Mousasi ao site "MMAWeekly", se referindo aos apelidos de ambos.
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Aos 28 anos, Gegard Mousasi tem 34 vitórias, três derrotas e dois empates. Já lutou tanto nos médios quanto nos meio-pesados e pesados. No currículo, vitórias sobre Ronaldo Jacaré, Hector Lombard e Mark Hunt.

Canhoto, Hendricks avisa: 'Quero nocautear GSP com a mão direita'

Desafiante ao cinturão dos meio-médios no evento de 20 anos do UFC, em Las Vegas, garante que vem destruindo os sparrings com a sua 'pior mão'

Por Las Vegas, EUA
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A mão esquerda de Johny Hendricks já provocou muitos estragos no UFC. Com seis vitórias seguidas na divisão dos meio-médios, sendo algumas devastadoras, como os nocautes sobre Jon Fitch e Martin Kampmann, o lutador chegou a ser chamado de "Dan Henderson canhoto" pela semelhança da sua potência de golpes com a lendária direita do veterano havaiano. Mas quem pensa que o desafiante ao cinturão dos meio-médios pretende usar a mão esquerda nocautear o canadense Georges St-Pierre na luta principal do UFC 167, dia 16 de novembro, em Las Vegas, se engana.
George Saint Pierre e Hendricks UFC Las Vegas (Foto: Evelyn Rodrigues)St-Pierre e Hendricks se encaram em Las Vegas em evento promoicional do UFC 167 (Foto: Evelyn Rodrigues)
- Eu posso derrubar qualquer um com as duas mãos. Todos acham que a minha mão esquerda é a que vai acabar com GSP, mas meu objetivo é nocauteá-lo com a direita. Tenho batido em muita gente nos treinos com a minha direita, e quero usá-la pra acabar com Georges, para que todos saibam que posso conseguir nocautes com ambas as mãos - disse o lutador ao site "Bloody Elbow".
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Hendricks também disse estar preparado para as tentativas de queda do campeão, tidas como um ponto fundamental do seu jogo.
- Quero que ele tente me derrubar. Tenho algo pronto para isso. As pessoas se esquecem que eu sou um wrestler, sei como me defender dos golpes de wrestling. Sei me livrar de tentativas de queda - finalizou o desafiante.
UFC 167
16 de novembro de 2013, em Las Vegas (EUA)
CARD PRINCIPAL
Georges St-Pierre x Johny Hendricks
Rashad Evans x Chael Sonnen
Rory MacDonald x Robbie Lawler
Tim Elliott x Ali Bagautinov
Josh Koscheck x Tyron Woodley
CARD PRELIMINAR
Donald Cerrone x Evan Dunham
Ed Herman x Thales Leites
Erik Perez x Edwin Figueroa
Brian Ebersole x Rick Story
Vaughan Lee x Sergio Pettis
Robert Drysdale x Cody Donovan
Jason High x Anthony Lapsley

Ponzinibbio lembra dias de 'rasta' e dureza no Brasil: 'Era sujo e fedido'

Argentino explica origem do apelido 'El Rasta' e mostra barraca na praia, onde vivia, fazia massagem e vendia artesanato ao chegar em Florianópolis

Por Rio de Janeiro
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Santiago Ponzinibbio TUF Brasil argentino UFC MMA (Foto: Adriano Albuquerque)Santiago Ponzinibbio em seu visual atual: barba feita
e moicano (Foto: Adriano Albuquerque)
Em duas semanas, Santiago Ponzinibbio faz sua primeira luta no UFC, após conquistar o público brasileiro como parte da segunda temporada do The Ultimate Fighter Brasil - Em Busca de Campeões. Quando entrar na Goiânia Arena no dia 9 de novembro para enfrentar o americano Ryan LaFlare, o atleta da Team Nogueira terá uma recepção bem diferente da que teve quando chegou ao país, há sete anos. Na época, Ponzinibbio era um jovem argentino com cabelo rastafari e passou maus bocados.
Na casa do TUF Brasil, Ponzinibbio entrou como um imigrante já estabilizado no país e com um corte que está na moda, o moicano. Todavia, tinha o apelido de "El Rasta", que já vem de quando o lutador morava na Argentina. Fã de reggae, Ponzinibbio cultivou os dreadlocks a partir dos 13 anos - "coisa de adolescente", como ele mesmo disse. Por conta do penteado, recebeu a alcunha em suas primeiras lutas. Quando chegou a Florianópolis, em 2006, ainda tinha o visual rastafari. Como muitos imigrantes, se manteve trabalhando na rua, seja vendendo artesanato, seja fazendo massagem numa barraca na praia.
- Foi difícil o início, foi complicado, porque vim aqui passar 15 dias de férias, tinha três camisetas e duas bermudas, e fiquei morando aqui, não voltei mais. Fiquei morando na barraca quatro meses, trabalhando na rua, fazia massagem, vendia sanduíche que eu fazia, vendia cerveja no carnaval, vendia artesanato, ia ganhando meu trocadinho. Depois trabalhei de barman, de garçom, de lavador de copos, ajudante de cozinha - conta Ponzinibbio.
MOSAICO :  Santiago Ponzinibbio antes da fama (Foto: Arquivo Pessoal)Quando chegou ao Brasil, Ponzinibbio tinha barba e dreadlocks, e fazia massagem na praia (Arquivo Pessoal)
Quando decidiu treinar MMA, conseguiu vaga de graça na academia de Thiago Tavares, mas, como ele mesmo diz, era "pau no argentino" todos os dias. Mas ele entende.
- Um rasta, sujo, fedido, sem um p*** no bolso, querendo treinar aqui? Vão é enfiar a porrada! E estavam certos mesmo (risos). Era porrada no argentino rastafari. Ia treinando, mas eu era muito ruim, apanhava muito nos treinos. Não conhecia ninguém na academia, cheguei e disse, "Oi, quero treinar e não tenho dinheiro, sou argentino!" Disseram tudo bem, mas era pau no argentino todos os dias. Apanhei, apanhei, apanhei, mas todo dia voltava. Os caras viram que eu queria aprender, e essas pessoas que me bateram tanto viraram minha família, meus amigos - lembra.
Combate.com - confira mais notícias do MMA e do UFC
Com o tempo, Ponzinibbio foi sendo aceito pelos companheiros de equipe. Já os dreadlocks foram caindo. Durante os treinos, as tranças iam ficando pelo tatame, até o momento em que Ponzinibbio decidiu cortar e optou pelo moicano. O apelido, todavia, ficou.
- Acho que, na Argentina, os lutadores usam muito os apelidos, você sempre chama pelo apelido. Lá, quando lutava, todos me conheceram como Rasta, então ficou - explica.
O gosto pelo reggae permanece, mas Ponzinibbio se define como um fã eclético, que ouve música clássica, blues, heavy metal e até cumbia, ritmo mais popular em seu país. Quando entrar na Goiânia Arena, porém, o som que tocará nos alto-falantes será um hard rock em espanhol.
- Vai ser um som de La Renga, uma banda de rock 'n' roll que gosto muito e tenho usado sempre, eles me dão muita força. É muito bom, lá tem altas bandas, e as músicas deles me dão uma força incrível - afirma Ponzinibbio.
UFC Fight Night Combate: Belfort x Henderson 2
9 de novembro, em Goiânia
CARD PRINCIPAL
Vitor Belfort x Dan Henderson
Cezar Mutante x Daniel Sarafian
Rafael Feijão x Igor Pokrajac
Paulo Thiago x Brandon Thatch
Santiago Ponzinibbio x Ryan LaFlare
Rony Jason x Jeremy Stephens
CARD PRELIMINAR
Godofredo Pepey x Sam Sicilia
Johnny Eduardo x Lucas Mineiro
Thiago Bodão x Omari Akhmedov
Thiago Tavares x Justin Salas
Adriano Martins x Daron Cruickshank
José Maria No Chance x Dustin Ortiz

Ponzinibbio lembra dias de 'rasta' e dureza no Brasil: 'Era sujo e fedido'

Argentino explica origem do apelido 'El Rasta' e mostra barraca na praia, onde vivia, fazia massagem e vendia artesanato ao chegar em Florianópolis

Por Rio de Janeiro
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Santiago Ponzinibbio TUF Brasil argentino UFC MMA (Foto: Adriano Albuquerque)Santiago Ponzinibbio em seu visual atual: barba feita
e moicano (Foto: Adriano Albuquerque)
Em duas semanas, Santiago Ponzinibbio faz sua primeira luta no UFC, após conquistar o público brasileiro como parte da segunda temporada do The Ultimate Fighter Brasil - Em Busca de Campeões. Quando entrar na Goiânia Arena no dia 9 de novembro para enfrentar o americano Ryan LaFlare, o atleta da Team Nogueira terá uma recepção bem diferente da que teve quando chegou ao país, há sete anos. Na época, Ponzinibbio era um jovem argentino com cabelo rastafari e passou maus bocados.
Na casa do TUF Brasil, Ponzinibbio entrou como um imigrante já estabilizado no país e com um corte que está na moda, o moicano. Todavia, tinha o apelido de "El Rasta", que já vem de quando o lutador morava na Argentina. Fã de reggae, Ponzinibbio cultivou os dreadlocks a partir dos 13 anos - "coisa de adolescente", como ele mesmo disse. Por conta do penteado, recebeu a alcunha em suas primeiras lutas. Quando chegou a Florianópolis, em 2006, ainda tinha o visual rastafari. Como muitos imigrantes, se manteve trabalhando na rua, seja vendendo artesanato, seja fazendo massagem numa barraca na praia.
- Foi difícil o início, foi complicado, porque vim aqui passar 15 dias de férias, tinha três camisetas e duas bermudas, e fiquei morando aqui, não voltei mais. Fiquei morando na barraca quatro meses, trabalhando na rua, fazia massagem, vendia sanduíche que eu fazia, vendia cerveja no carnaval, vendia artesanato, ia ganhando meu trocadinho. Depois trabalhei de barman, de garçom, de lavador de copos, ajudante de cozinha - conta Ponzinibbio.
MOSAICO :  Santiago Ponzinibbio antes da fama (Foto: Arquivo Pessoal)Quando chegou ao Brasil, Ponzinibbio tinha barba e dreadlocks, e fazia massagem na praia (Arquivo Pessoal)
Quando decidiu treinar MMA, conseguiu vaga de graça na academia de Thiago Tavares, mas, como ele mesmo diz, era "pau no argentino" todos os dias. Mas ele entende.
- Um rasta, sujo, fedido, sem um p*** no bolso, querendo treinar aqui? Vão é enfiar a porrada! E estavam certos mesmo (risos). Era porrada no argentino rastafari. Ia treinando, mas eu era muito ruim, apanhava muito nos treinos. Não conhecia ninguém na academia, cheguei e disse, "Oi, quero treinar e não tenho dinheiro, sou argentino!" Disseram tudo bem, mas era pau no argentino todos os dias. Apanhei, apanhei, apanhei, mas todo dia voltava. Os caras viram que eu queria aprender, e essas pessoas que me bateram tanto viraram minha família, meus amigos - lembra.
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Com o tempo, Ponzinibbio foi sendo aceito pelos companheiros de equipe. Já os dreadlocks foram caindo. Durante os treinos, as tranças iam ficando pelo tatame, até o momento em que Ponzinibbio decidiu cortar e optou pelo moicano. O apelido, todavia, ficou.
- Acho que, na Argentina, os lutadores usam muito os apelidos, você sempre chama pelo apelido. Lá, quando lutava, todos me conheceram como Rasta, então ficou - explica.
O gosto pelo reggae permanece, mas Ponzinibbio se define como um fã eclético, que ouve música clássica, blues, heavy metal e até cumbia, ritmo mais popular em seu país. Quando entrar na Goiânia Arena, porém, o som que tocará nos alto-falantes será um hard rock em espanhol.
- Vai ser um som de La Renga, uma banda de rock 'n' roll que gosto muito e tenho usado sempre, eles me dão muita força. É muito bom, lá tem altas bandas, e as músicas deles me dão uma força incrível - afirma Ponzinibbio.
UFC Fight Night Combate: Belfort x Henderson 2
9 de novembro, em Goiânia
CARD PRINCIPAL
Vitor Belfort x Dan Henderson
Cezar Mutante x Daniel Sarafian
Rafael Feijão x Igor Pokrajac
Paulo Thiago x Brandon Thatch
Santiago Ponzinibbio x Ryan LaFlare
Rony Jason x Jeremy Stephens
CARD PRELIMINAR
Godofredo Pepey x Sam Sicilia
Johnny Eduardo x Lucas Mineiro
Thiago Bodão x Omari Akhmedov
Thiago Tavares x Justin Salas
Adriano Martins x Daron Cruickshank
José Maria No Chance x Dustin Ortiz

A 12 dias de luta, Belfort aparece com cruz no corte de cabelo e olho roxo

Brasileiro vai enfrentar Dan Henderson em Goiânia, dia 9 de novembro

Por Rio de Janeiro
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Vitor Belfort inovou mais uma vez no corte de cabelo e apareceu com uma marcação de cruz na lateral da cabeça, como demonstração de sua religião, em foto postada nesta segunda-feira. E pelo jeito os treinos têm sido pesados, já que também deu para notar o olho roxo do lutador. O registro é do fotógrafo Ryan Loco. O brasileiro encara o veterano americano Dan Henderson no próximo dia 9, no primeiro UFC a ser realizado em Goiânia.
Vitor Belfort MMA (Foto: Ryan Loco / Divulgação)Vitor Belfort com olho roxo e cruz no cabelo (Foto: Ryan Loco / Divulgação)
UFC Fight Night 32: Belfort x Henderson
9 de novembro, em Goiânia
CARD PRINCIPAL
Vitor Belfort x Dan Henderson
Cezar Mutante x Daniel Sarafian
Rafael Feijão x Igor Pokrajac
Paulo Thiago x Brandon Thatch
Santiago Ponzinibbio x Ryan LaFlare
Rony Jason x Jeremy Stephens
CARD PRELIMINAR
Godofredo Pepey x Sam Sicilia
Johnny Eduardo x Lucas Mineiro
Thiago Bodão x Omari Akhmedov
Thiago Tavares x Justin Salas
Adriano Martins x Daron Cruickshank
José Maria No Chance x Dustin Ortiz

Ex-campeão Ben Henderson quer enfrentar Rafael dos Anjos nos leves

Lutador americano diz que brasileiro seria um bom duelo para tentar fazer com que ele voltasse a uma disputa de título e flerta com lutas nos meio-médios

Por Rio de Janeiro
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Após perder para Anthony Pettis o cinturão dos pesos-leves (70kg) do UFC em agosto desse ano, Benson Henderson preferiu o silêncio às desculpas para tentar explicar a segunda derrota para o compatriota. Passados quase dois meses do revés, o americano já começa a planejar a melhor forma de retornar brevemente a uma disputa de título, seja contra Pettis ou outro atleta.
Para isso, durante entrevista ao programa "The MMA Hour", do site "MMA Fighting", Ben Henderson afirmou que o brasileiro Rafael dos Anjos seria um bom adversário para a sua retomada na divisão.
- Estamos inclinados a pensar em uma luta contra Rafael dos Anjos. Acreditamos que seria uma boa luta e uma forma legal de diversão para o público presente no evento. Seria algo bom para nós dois, inclusive. Mas não sei se ele tem alguma luta programada ou não - disse Ben Henderson.
UFC Ben Henderson (Foto: Evelyn Rodrigues)Ex-campeão peso-leve, Ben Henderson quer luta com Rafael dos Anjos (Foto: Evelyn Rodrigues)
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Ao ser questionado sobre outros atletas bem ranqueados ou em ascensão na categoria, o ex-campeão peso-leve do UFC descartou nomes como de Gilbert Melendez, por alegar que revanches não seriam um bom atalho para nova disputa de título, e de Khabib Nurmagomedov, por considerar o russo "jovem" demais. Entretanto, Ben Henderson se mostrou aberto a possibilidade de subir de categoria, para os pesos-meio-médios (77kg), mesmo que a ideia de "superlutas" esteja afastada temporariamente.
- Eu falei para o Dana White que estaria disposto a fazer algumas lutas como peso-meio-médio, mas sem me transferir definitivamente para a categoria de cima. Algo como fez o Nate Diaz antes. Para mim, uma das partes mais difíceis da luta é a necessidade de perder peso. Então, se eu lutasse como meio-médio, eu estaria tranquilo com relação ao peso. Nada de "superlutas", porque provavelmente isso está fora de questão no momento, mas quem sabe caso o UFC precise de uma ajuda com algum lutador que se machuque próximo de um evento. Para chegar em 77kg eu não tenho problema, então poderia chegar ao peso ideal em dois dias e assim, ajudar o UFC caso precisasse substituir algum lutador de última hora - afirmou o ex-campeão.
Aos 29 anos, Ben Henderson perdeu duas vezes para Anthony Pettis. A primeira foi na última luta da categoria do extinto WEC, quando foi derrotado por decisão unânime, e a segunda em agosto por finalização no primeiro round. Estas duas e o revés para Rocky Johnson, em 2007, foram as únicas derrotas do americano, que possui ainda 19 vitórias na carreira. Já Rafael dos Anjos, também de 29 anos, possui um cartel de 20 vitórias e seis derrotas. O brasileiro completou cinco vitórias consecutivas após vencer Donald Cerrone dia 28 de agosto desse por decisão unânime.

Reunião na CBF: calendário nacional só sofrerá mudanças em 2015

Para 2014, alterações ficam por conta dos estaduais. Na temporada seguinte, estão garantidos 30 dias de férias e mais 30 de pré-temporada

Por Rio de Janeiro
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Setores de todos os interessados no futebol brasileiro estiveram reunidos na tarde desta segunda-feira, na sede da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Em discussão, o calendário do futebol brasileiro, motivado pela situação em que se encontra o previsto para 2014, com a realização da Copa do Mundo no Brasil e a redução das pré-temporadas e até a possibilidade de não ser respeitado o período de 30 dias de férias.
Juan, Seedorf, Alex e Fernando Prass reunião CBF (Foto: Thales Soares)Juan, Seedorf, Alex (ao fundo) Alessandro e Fernando Prass em reunião na CBF (Foto: Thales Soares)
No entanto, o calendário de 2014 não deve sofrer alterações maiores, ao contrário do que vinha pedindo o Bom Senso F. C., criado pelos jogadores dos principais clubes do país. Elas ficariam apenas nas que já estão sendo efetuadas por federações estaduais, como aconteceu no Rio de Janeiro. As mudanças efetivas só acontecerão em 2015.
- É covardia se falar em 2014 com a paralisação de 45 dias para a Copa do Mundo. Não está nada resolvido. Em 2015, não haverá futebol em janeiro e os estaduais serão reduzidos para que sejam mais rentáveis e atrativos. Serão 30 dias de férias e 30 dias de pré-temporada. É lei. Está definido - afirmou Alexandre Kalil, presidente do Atlético-MG.
Em 2015, não haverá futebol em janeiro e os estaduais serão reduzidos para que sejam mais rentáveis e atrativos"
Alexandre Kalil, presidente do Atlético-MG
Sobre o número de competições a serem disputadas pelo clube, Kalil manteve um posicionamento firme. Ele disse que aqueles que são contra essa situação que peçam para não participar.
- Quem não quiser disputar Taça Libertadores e Copa do Brasil, que mande uma carta para a CBF e diga isso. Quanto aos jogadores, quando eles assinaram os contratos, o calendário já estava aí - afirmou Kalil.
Os jogadores estiveram representados por Alex (Coritiba), Prass (Palmeiras), Alessandro e Paulo André (Corintihias), Seedorf (Botafogo) e Juan (Inter). Alessandro se mostrou muito confiante em uma mudança no calendário do futebol. Além disso, ele fez questão de lembrar que a maioria dos jogadores no Brasil estão jogando fora da primeira divisão e não podem ser esquecidos.
- A gente sabe como está sendo difícil (mudanças) para ano que vem, mas para 2015 esperamos que exista algo diferente para que os jogos fiquem melhores e os torcedores tenham mais motivação para ir aos estádios. Todo mundo deu sua opinião a respeito disso. Eu jogo no Corinthians, Seedorf no Botafogo, mas os clubes pequenos não têm calendário no ano inteiro. Estamos brigando pela classe. A maioria não pode ser esquecida, isso inclui férias, salários em dia... A gente precisa de uma maior preocupação. Estamos falando de todas as equipes. Temos números excessivos de jogos. Se o São Paulo for para a final da Sul-Americana terá um número maior que os times europeus. Vamos lutar para que muita coisa possa ser mudada. Sabe que em 2014 será difícil, devido a Copa do Mundo. Tem uma parada gigantesca de 45 dias, mas esperamos que em 2015 os resultados possam aparecer.
Marin, Del Nero e Kalil reunião CBF (Foto: Thales Soares)O presidente da CBF, José Maria Marin, o da FPF, Marco Polo Del Nero, e o do Atlético-MG, Alexandre Kalil, conversam durante a reunião na sede da CBF, no Rio de Janeiro (Foto: Thales Soares)
Outro jogador que falou foi o meia Alex, do Coritiba, que lamentou a falta dos treinadores e dos executivos de futebol na reunião da tarde desta segunda-feira.
- Talvez o Afonsinho (primeiro a ganhar passe livre) tenha brigado por uma coisa diferente e temos um respeito grande por ele, mas hoje se criou uma situação diferente. Acredito que ainda tenha faltado o lado dos treinadores e dos executivos, mas os outros setores estavam ai. Desde o início, sabíamos que em 2014 seria um ano atípico por causa da Copa. Vão ter várias outras conversas. Todos os profissionais têm essa preocupação com o Fair play (divida dos clubes) e sabemos que a associação dos clubes está discutindo com o governo federal as dividas para que as coisas se alinhem.
Estamos brigando pela classe. A maioria não pode ser esquecida, isso inclui férias, salários em dia... A gente precisa de uma maior preocupação. Estamos falando de todas as equipes. Temos números excessivos de jogos. Se o São Paulo for para a final da Sul-Americana terá um número maior que os times europeus. Vamos lutar para que muita coisa possa ser mudada"
Alesssandro, lateral do Corinthians
Além da comissão dos jogadores, participaram da reunião o Sindicato Nacional das Associações de Futebol Profissional, a Federação Nacional dos Atletas Profissionais de Futebol (FENAPAF), a Associação Nacional dos Árbitros de Futebol (ANAF), a Comissão de Clubes da CBF e a Rede Globo, por ser a emissora detentora dos direitos de transmissão das competições de âmbito nacional.
Entenda o caso
O Bom Senso F.C. foi criado por jogadores brasileiros para discutir e propor melhorias na qualidade do calendário do futebol nacional. O grupo já tem modelos prontos para serem apresentados à CBF. Eles visam equilibrar a temporada com menos partidas para os times grandes e mais atividade para os pequenos. Além disso, o dossiê que já havia sido entregue à entidade aborda também férias, pré-temporada, participação no conselho técnico das competições e entidades e fair-play financeiro - ou uma garantia de que os atletas recebam seus salários em dia, exigindo mais responsabilidade dos clubes com suas finanças. Atualmente, cerca de 860 jogadores das Séries A e B já aderiram ao movimento. Na penúltima rodada, em todos os duelos do Campeonato Brasileiro, os times adversários se abraçaram no centro do gramado, num gesto simbólico do pedido por modificações no futebol do país.
A CBF divulgou um comunicado em seu site oficial sobre o encontro. Abaixo, a íntegra:
Como tem sido amplamente divulgado, a CBF realizou em sua sede, no dia 28 de outubro corrente, reunião com representantes de diversas entidades do futebol brasileiro, para examinar alguns assuntos importantes para o esporte. Os debates então ocorridos foram relevantes e proveitosos, pois sob condução da CBF, sensível às aspirações dos diversos agentes envolvidos com a prática de futebol, chegou-se às seguintes conclusões:

a) férias dos jogadores – desde o ano de 2005 (primeiro ano do calendário permanente) as férias dos jogadores nunca deixaram de ser gozadas no período de 30 dias seguidos. No ano de 2013, também será observado o regime de 30 dias de férias, apesar das dificuldades inerentes ao ano de 2014, em que o calendário do futebol brasileiro estará muito prejudicado, em função da Copa do Mundo que será disputada, no Brasil, no período de 12 de junho a 13de julho de 2014;

b) pré-temporada – o período de pré-temporada somente será diminuído em 2014, em função da Copa do Mundo. Apesar disso, no ano de 2014, será implantado um período capaz de propiciar o treinamento dos times e a preparação das equipes antes do início da temporada. A partir de 2015, o período da pré-temporada deverá ter a duração de 30 dias;

c) quantidade de partidas num período de 30 dias – a esmagadora maioria dos clubes não joga mais de 7 vezes em 30 dias, salvo com relação àqueles que chegam às finais da Copa do Brasil e das Copas Continentais (Libertadores e Sul Americana). Em 2013, houve um maior número de meses em que se jogou 8 vezes em razão da parada de 30 dias durante a Copa das Confederações, fato este que se repetirá em 2014 quando haverá novo período de recesso de 45 dias, com a interrupção de todas as competições, em virtude da disputa da Copa do Mundo, no Brasil;

d) limitação da quantidade anual de partidas – visando à obtenção de melhor rendimento esportivo dos atletas, de maneira a que possam atuar com pleno aproveitamento, a CBF estabelecerá um limite máximo anual de jogos com o objetivo de evitar um excessivo desgaste físico dos jogadores.

e) fair play financeiro - a CBF já cuidou de organizar Grupos de Trabalho destinados a estudar as medidas para esse fim, que serão repassadas a clubes e Federações. Será desenvolvido sistema de punições aos clubes baseado em restrições operacionais, com abandono do critério apenas financeiro das penalidades, o qual, entretanto, somente poderá ser implementado a partir da celebração de acordo com o Governo que propicie o parcelamento da dívida fiscal dos clubes. Como é de conhecimento geral, a CBF vem se empenhando junto aos poderes da República no sentido de ser regularizado o passivo tributário dos clubes
brasileiros. Isso será muito dificultado e talvez inviabilizado se os clubes não mostrarem terem implantado estritas normas de responsabilidade fiscal, que possam inspirar confiança aos gestores públicos.

Curtinha: foto mostra buraco na canela de Diguinho após falta de Kadu

Solada aos 14 minutos do primeiro tempo resultou na expulsão do zagueiro do Vitória. Volante do Fluminense levou cinco pontos para fechar o estrago

Por Rio de Janerio
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diguinho canela fluminense (Foto: Divulgação)Veja como ficou a canela de Diguinho após a
solada de Kadu (Foto: Divulgação)
A solada do zagueiro Kadu deixou marcas profundas na canela de Diguinho. O sangramento no local chamou a atenção enquanto o volante tricolor estava caído no gramado e, segundo a assessoria de imprensa do Fluminense, foram precisos cinco pontos para fechar o estrago (veja o lance no vídeo abaixo). Apesar do problema, o camisa 8 voltou a campo após o atendimento inicial, mas acabou sendo substituído logo depois por Marcos Junior.
Mesmo com um homem a mais desde os 14 minutos do primeiro tempo após a expulsão de Kadu, o Fluminense não conseguiu se impor e acabou derrotado pelo Vitória por 3 a 2. Com o resultado, o Tricolor chegou ao sétimo jogo sem vitória e caiu para a 16ª posição com 36 pontos, apenas três a mais do que a Ponte Preta, primeira equipe na zona do rebaixamento. O clube das Laranjeiras volta a campo no próximo domingo para enfrentar o Flamengo, às 19h30m (de Brasília), novamente no Maracanã, pela 32ª rodada do Campeonato Brasileiro.
Reveja o lance que resulltou na expulsão de Kadu:




Rebeldia, vaias, quebra e vitória em casa: o tetra de Vettel em quatro atos

Relembre a trajetória do piloto da RBR em 2013 até a consagração, na Índia

Por Rio de Janeiro
Comente agora
Sebastian Vettel comemora vitória e título na Índia (Foto: Getty Images)Vettel comemora título na Índia (Foto: Getty Images)
Quem vê Sebastian Vettel após o GP da Índia, tetracampeão, vencedor das últimas seis etapas disputadas e elogiado pelo mundo todo, pode não se lembrar de que nem tudo foi um mar de rosas para o piloto da RBR em 2013. Apesar das conquistas nos anos anteriores, o alemão começou a temporada sob a sombra de que teria levado a melhor sobre Fernando Alonso no ano anterior mais por causa do carro do que de seu talento. Desde o início, mostrou que seria forte candidato a mais um título. Mas até engrenar e ser imbatível depois das férias de agosto da Fórmula 1, o caminho que Vettel trilhou rumo ao tetra teve seus altos e baixos. Quatro deles foram mais significativos: a insubordinação na Malásia, a quebra na liderança na Inglaterra, a vitória diante da torcida alemã, e as vaias que recebeu no pódio na Itália. Em todos eles, um fator em comum: ele saiu mais fortalecido.
Relembre os momentos-chave do tetracampeonato de Sebastian Vettel:
Rebeldia no GP da Malásia
Depois de largar na pole e ser surpreendido por Kimi Raikkonen e Fernando Alonso na etapa de abertura, na Austrália, Vettel estava determinado a conseguir sua primeira vitória na prova seguinte, na Malásia, em março. Tão determinado, que acabou provocando uma grande polêmica, a maior de sua carreira. Após o último pit stop, Vettel perdeu a liderança para Mark Webber. A RBR, então, pediu para seus pilotos reduzirem o giro do motor e manterem as posições, para não pôr em risco a dobradinha. Mas o alemão ignorou solenemente as ordens. Partiu para cima, arriscou tudo e pegou o australiano de surpresa, fazendo a ultrapassagem e ficando com a vitória. A atitude de Vettel provocou a ira de Webber, que chegou até a fazer sinal com o dedo médio para o alemão. Após a polêmica, que ficou conhecida como “Multi 21” (ordem cifrada para manter as posições), a relação entre a dupla, que já não era das melhores, azedou de vez.
Em um primeiro momento, Vettel pediu desculpas. Porém, uma semana depois, disse que foi uma espécie de vingança por nunca ter sido ajudado pelo companheiro e que faria tudo de novo. A RBR criticou a atitude, mas tentou colocar panos quentes, evitando punir seu garoto prodígio. A "trairagem" arranhou a imagem de “bom moço” que Vettel construiu durante os anos. Mas quem mais sentiu o baque foi Webber. Em final de carreira, o australiano levou o golpe final, que consumiu as poucas motivações que lhe restavam na difícil missão de fazer frente ao talentoso parceiro. Vettel, novamente, tirava Webber de seu caminho pelo título.
montagem Webber Vettel pódio RBR  (Foto: Editoria de Arte / Globoesporte.com)Constrangimento de Vettel e Webber após GP da Malásia (Foto: Editoria de Arte / Globoesporte.com)
Sorte e azar no GP da Inglaterra
Nas etapas seguintes, vitórias de Alonso na China e Espanha, triunfos de Vettel no Bahrein e Canadá e o debute da Mercedes no alto do pódio, com Nico Rosberg, em Mônaco. Apesar do revezamento no alto do pódio, o alemão consolidava uma boa margem na liderança do campeonato. Seu maior rival, Alonso, “secava”. Dizia que uma hora o piloto da RBR teria problemas. E o problema veio no GP da Inglaterra, no fim de junho. Na corrida que ficou conhecida como a do “festival de pneus furados”, uma falha no câmbio foi o que tirou Vettel, quando este era líder, e fez a vitória cair no colo de Rosberg. E justamente quando a sorte parecia lhe ter sorrido. Pouco antes de quebrar, ele tinha assumido a ponta após Lewis Hamilton sair da briga com um pneu estourado. Ali ficaram dúvidas quanto à confiabilidade da RBR. Ninguém tinha dúvidas do potencial do carro do time austríaco. Mas será que ele resistiria a todas provas sem colocar a disputa pelo título em risco?
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Sebastian Vettel abandonou GP da Inglaterra devido a problemas de câmbio em sua RBR (Foto: Getty Images)Vettel ficou a pé na Inglaterra devido a problemas de câmbio em sua RBR (Foto: Getty Images)
A primeira vez ninguém esquece
A resposta veio uma semana depois. E em grande estilo. Apesar dos inúmeros triunfos na breve, mas vitoriosa carreira, faltava um em especial para Vettel, talvez o de maior valor sentimental na carreira de um piloto. Ele nunca havia sentido o gostinho de vencer diante de sua torcida. E o jejum acabou em Nurburgring. O alemão conseguiu segurar o ímpeto de Kimi Raikkonen nas voltas finais e finalmente sentiu o sabor de fazer a festa perante os fãs que lotaram a arquibancada.
Àquela altura Vettel chegava à sua quarta vitória na temporada, a 30ª na carreira, e dava uma resposta rápida aos adversários, mostrando que seria preciso um “algo a mais” para lhe tirarem do topo.  Na corrida seguinte, na Hungria, Lewis Hamilton ensaiou mostrar esse “algo a mais”: levou a Mercedes a uma vitória folgada. A Fórmula 1 entrou de férias com Vettel na liderança, Alonso em segundo, mas a sensação que eram as “Flechas de Prata” que poderiam rivalizar com as RBR. Ledo engano.
Sebastian Vettel, Kimi Raikkonen e Romain Grosjean no pódio do GP da Alemanha (Foto: AFP)Em Nurburgring, alemão finalmente conseguiu vencer diante de sua torcida (Foto: AFP)
Vaias no pódio na casa da Ferrari
Após o triunfo de Hamilton na Hungria, a F-1 voltou das férias de Agosto vendo nova vitória de Vettel, na Bélgica, com direito a ultrapassagem sobre o britânico. Veio então o GP da Itália, casa da Ferrari, do vice-líder Fernando Alonso. E Vettel levou. Com autoridade. Sem ser ameaçado em nenhum momento pelo espanhol. A segunda vitória consecutiva, a sexta no campeonato, mexeu com os “tifosi”, como são conhecidos os apaixonados torcedores do time de Maranello. Ali, eles viram que, definitivamente, seria difícil evitar mais um título do alemão. Pela primeira vez na carreira, ao invés de aplausos, o alemão ouviu vaias na cerimônia do pódio. E dos mesmos italianos que um dia celebraram a sua surpreendente vitória, quando guiava por um time do país, a STR, em 2008. O sucesso estava incomodando.
Sebastian Vettel comemora vitória no GP da Itália (Foto: Getty Images)Vitória e vaias no GP da Itália, casa da apaixonada torcida da Ferrari (Foto: Getty Images)
Veio a fase asiática, com o GP de Cingapura. As vitórias continuaram. E as vaias também. As manifestações negativas vinham não só de ferraristas, mas também de críticos que apontavam que a qualidade da RBR se sobrepunha ao talento de Vettel. E também daqueles insatisfeitos com o domínio de um só piloto, que estaria tirando o interesse da categoria, sem dar conta do privilégio que é ver um gênio reescrever a história de um esporte.
As vaias magoaram Vettel. Mas o piloto conseguiu tirar forças dos episódios. E nas etapas seguintes, ampliou sua soberania. Com exibições impecáveis, faturou também os GPs do Japão e da Coreia. Parecia querer provar ao mundo o seu talento e ganhar, enfim, a unanimidade. E conseguiu. Na Índia veio o tetra, a festa, o desabafo. Seu nome na história estava garantido.