Cristóvão confirma contato do Flu, mas ficou por 'orgulho' pelo Bahia

Treinador afirma que permaneceu no Tricolor baiano por conta das
dificuldades que o time superou: 'É mais importante que qualquer coisa'

Por SporTV.com Salvador, BA

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Na última segunda-feira, a diretoria do Fluminense resolveu demitir o técnico Abel Braga do comando da equipe. Antes de anunciar Vanderlei Luxemburgo como substituto, a cúpula do time tricolor sondou o treinador Cristóvão Borges, que está à frente do Bahia. Cristóvão, porém, recusou.

- Fui procurado. Cheguei a conversar com o Rodrigo Caetano. Não fui porque o trabalho que eu estou fazendo aqui tem sido muito importante. Porque estou tendo a oportunidade de colocar em prática alguns métodos de trabalho e isso, para mim, é mais importante do que qualquer coisa. Sinto muito orgulho e minha maior motivação é pelos jogadores. Depois de todas as dificuldades que eles viveram, isso é muito mais importante do que qualquer coisa – revelou Cristóvão Borges, em entrevista ao “Arena SporTV”.

Cristóvão Borges, técnico do Bahia, recebeu sondagem do Fluminense (Foto: Thiago Pereira)

A princípio a escolha do treinador parece ter sido acertada. O Bahia é o vice-líder do Campeonato Brasileiro, com 19 pontos em 11 jogos. Na última quarta-feira, o Tricolor venceu o Flamengo por 3 a 0. Mas o técnico não se dá por satisfeito e quer que a equipe continue sua evolução.

- Tem muito mais a evoluir, tem muito mais a mostrar. Quando cheguei, era um clube triste, com a autoestima baixa. A torcida, que era apaixonada, sem acreditar mais. A gente conseguiu resgatar essas coisas. Hoje é uma equipe confiante, com personalidade. Procuramos trabalhar para que eles entendessem e acreditassem que esse é o nível deles.

Agora o Bahia terá uma semana de folga para treinar, uma vez que já jogou pela 11ª rodada. Em jogo antecipado para o dia 10 de julho, para que o São Paulo pudesse excursionar pela Europa, o Bahia venceu por 2 a 1 no Morumbi. O próximo compromisso será no dia 7 de agosto, contra o Atlético-PR, em Curitiba.

Com atuações dominantes, Chandler e Askren mantêm títulos no Bellator

King Mo vence final do Grand Prix meio-pesado e vai disputar o cinturão. Rafael Morcego se classifica para final de torneio no peso-galo

Por Combate.com Rio de Janeiro

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Com um dos seus melhores cards dentro dos últimos anos, o Bellator realizou nesta quarta-feira em Rio Rancho (EUA) sua 97ª edição e mais uma vez consagrou seus dois principais campeões. No peso-leve, Michael Chandler não deu chance a David Rickels e venceu por nocaute logo aos 44 segundos do primeiro round na luta principal. E pelo peso-meio-médio, Ben Askren usou toda sua experiência no wrestling para dominar o russo Andrey Koreshkov. O americano passou todo o combate derrubando o adversário e usando o ground pound. Foram 248 golpes aplicados por Askren, contra apenas três de Koreshkov, até o triunfo por nocaute técnico no quarto round.
+ Confira vídeo com melhores momentos do Bellator 97

Ben Askren comemora vitória no Bellator 97 (Foto: Reprodução / Site oficial do Bellator)

Outro nome de peso no evento foi King Mo. Na final do Grand Prix dos meio-pesados, ele derrotou Jacob Noe também com golpes no ground and pound. Com o resultado, Mo se credenciou para enfrentar o dono do cinturão da categoria. No dia 7 de setembro, o atual campeão, Alexander Shlemenko, vai defender seu título diante de Doug Marshall.
Outra final de GP foi entre Vitaly Minakov e Ryan Martinez. O russo venceu por nocaute técnico no terceiro round e também vai disputar o cinturão dos pesados.
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Três brasileiros participaram do evento. Pelo peso-pena, Patrício Pitbull derrotou Jared Downing por nocaute no segundo round após um direto de direita. E Rafael Morcego finalizou Rodrigo Ratinho com um mata-leão do último período da luta. A vitória levou Morcego à final do Grand Prix do peso-galo.
Resultados completos:
Michael Chandler venceu David Rickels por nocaute aos 44s do round 1
Ben Askren venceu Andrey Koreshkov por nocaute técnico aos 2m58s do round 4
King Mo venceu Jacob Noe por nocaute técnico aos 2m51s do round 3
Vitaly Minakov venceu Ryan Martinez por nocaute técnico aos 4m02s do round 3
Patrício Pitbull venceu Jared Downing por nocaute aos 54s do round 2
Will Brooks venceu Cris Leyva por nocaute técnico aos 2m20s do round 3
Rafael Morcego venceu Rodrigo Ratinho por finalização (mata-leão) aos 2m03s do round 3
Anthony Leone venceu Frank Baca por finalização (mata-leão) a 1m07s do round 3
Bubba Jenkins venceu Mike Barreras por nocaute técnico a 1m05s do round 2
Javier Palacios venceu Richard Jacques por decisão unânime dos jurados
Jeremy Kimball venceu Keith Berry por nocaute a 1m45s do round 2
Adrian Cruz venceu Felipe Chavez por nocaute técnico aos 5m do round 1
Donald Sanchez venceu Cliff Wright por decisão dividida dos jurados
Shawn Bunch venceu Russell Wilson por decisão dividida dos jurados

Cat Zingano provoca Miesha Tate, que responde pedindo revanche

Zingano posta em rede social as estatísticas do terceiro round do duelo entre elas e pergunta se a árbitra Kim Winslow também é responsável

Por Combate.com Rio de Janeiro

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Miesha Tate e Cat Zingano discutem no Twitter
(Foto: Reprodução/Twitter)

Miesha Tate parece ter um imã para atrair rivais no MMA. Não bastasse as desavenças que tem com a campeã do peso-galo feminino no UFC, Ronda Rousey, com quem participará do TUF americano, a lutadora agora também troca farpas com Cat Zingano, sua algoz no "TUF 17: Finale", que aconteceu no dia 13 de abril, quando Zingano venceu no terceiro round, por nocaute técnico.
Tate reclamou diversas vezes publicamente sobre a interrupção da árbitra Kim Winslow, que, de acordo com ela, se precipitou ao encerrar o combate após uma sequência de joelhadas e cotoveladas de Cat Zingano que, nesta quinta-feira, publicou uma imagem com as estatísticas do terceiro round do combate, que mostra que ela acertou muito mais golpes, com a seguinte pergunta: "Kim Winslow também é responsável por isto?".
Ao ler a provocação de Zingano, Miesha respondeu rapidamente pedindo para a rival postar as estatísticas dos rounds anteriores ou se enfrentarem novamente. Tate ainda ironizou a grafia errada de seu nome na postagem de Cat, que escreveu "Meisha" em vez de "Miesha".
- Ei, Cat, o I vem antes do E, e vamos postar as estatísticas dos três rounds ou vamos apenas fazer isto (lutar) novamente, que fico feliz - devolveu.
Miesha Tate e Ronda Rousey vão se enfrentar no dia 28 de dezembro, no UFC 168, que terá a revanche entre Anderson Silva e Chris Weidman, em Las Vegas.

Ansioso por luta com Barão, Dominick Cruz já faz sparring sem chutes

Campeão dos pesos-galos diz que ainda não pode praticar luta agarrada por mais duas semanas e diz estar realizando sonho ao conhecer Vitor Belfort

Por Adriano Albuqueque, Ivan Raupp e Marcelo Russio Rio de Janeiro

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A imprensa internacional - e principalmente a brasileira - vem cobrando o retorno do atual campeão dos pesos-galos do UFC, Dominick Cruz, há muito tempo. O americano já está fora de ação desde outubro de 2011, por causa de lesões na mão e no joelho esquerdo. Por isso, a aparição do lutador como professor de wrestling numa ação promocional do UFC Rio 4 na quarta-feira surpreendeu a todos. Cruz demonstrou posições de queda e pareceu enfim estar recuperado das cirurgias no tendão do joelho. Todavia, as aparências enganam, e o campeão lembrou que simples demonstrações de 10 minutos não podem ser comparadas às intensas sessões de treinos de MMA na academia.
- Tudo parece bem com meu joelho porque estou treinando com a imprensa (risos). Não estou lutando com atletas profissionais. Nesse nível, você tem que estar 100%. Ainda nem fui liberado para fazer luta agarrada ainda, então, tecnicamente, se meu fisioterapeuta me visse mostrando esses exercícios, ele provavelmente ficaria irritado comigo. Mas estou fazendo porque estou num ritmo bem devagar e estou sendo muito cauteloso. Eu devo ser liberado em cerca de duas semanas. Aí, começarei a poder fazer quedas e exercícios como vocês me viram fazer hoje. Depois de algum tempo disso, posso começar a misturar com meu sparring. Estou fazendo sparring já, mas só com boxe. Então vou juntando os pedaços aos poucos até poder voltar forte - contou Cruz ao Combate.com.
A ansiedade, porém, é clara na voz de Cruz e em seus olhos. O tempo longe do cage o incomoda, e os treinos sem chutes e com intensidade reduzida, também.
- Eu preferiria estar sendo chutado na perna, para ser sincero, porque aí você está construindo um monte de coisas que precisa para uma luta, como resistência, você aprende as técnicas, como se defender corretamente. Eu não faço isso há muito tempo, então tenho que reconstruir tudo. Tenho que reconstruir a resistência da minha perna para receber chutes e dar chutes. Tudo isso vai tomar tempo até que eu possa voltar a lutar, e estou indo o mais rápido que é humanamente possível, e tentando me manter intacto.
Brasil e Renan Barão

Dominick Cruz foi professor de Wrestling para jornalistas em evento do UFC (Foto: Adriano Albuquerque)

Convidado do UFC para o evento da organização do próximo sábado, Cruz disse ter recebido boas-vindas calorosas em sua primeira passagem pelo Brasil e não escondeu a felicidade em estar na academia de Vitor Belfort, seu ídolo de infância.
- Cresci vendo o Vitor Belfort direto. Ele tinha 19 anos, era o Fenômeno, "assassinando" as pessoas no cage, eu o assistia desde então. E agora estou em sua academia, no Brasil, dando um seminário para a mídia, é um sonho realizado. É incrível como a vida acontece - afirmou.
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Todavia, toda a receptividade do público brasileiro pode se tornar em animosidade quando o campeão retornar e enfim unificar os cinturões contra o campeão interino dos pesos-galos, o potiguar Renan Barão. Cruz brincou ao ser indagado sobre isso ("Acho que é só você, você é o único cara que vai estar contra mim. Não ouvi isso de mais ninguém", riu), mas também se mostrou indiferente quanto à resposta da torcida. O que importa para ele, realmente, é enfrentar Barão o quanto antes.
- Só estou tentando me recuperar o mais rápido possível, e voltar a lutar e dar um show. Sinto falta de competir. Não ganho dinheiro se eu não lutar, não esqueçamos disso. Então, não só não estou fazendo o que eu amo, que é competir, e quero voltar logo e mostrar quem eu sou. Vocês estão ouvindo muito sobre Renan Barão, é hora de ouvirem sobre mim também. As pessoas querem me ver voltar e eu quero voltar. Não gosto de deixar as pessoas com as mãos esperando. Não tenho escolha. Não posso acelerar a cura do tendão do meu joelho. Estou fazendo provavelmente mais do que deveria para voltar o mais rápido. Tenho que levar passo a passo a passo...
Ele ainda teve palavras elogiosas ao brasileiro, que enfrenta Eddie Wineland no UFC 165, em 21 de setembro, em Toronto, no Canadá, mas deixou claro que, para ser considerado o campeão, Barão precisa passar por ele.
- Eu não perdi na minha divisão. Para mim, ainda sou o campeão. Renan Barão está representando o esporte e sua própria marca extremamente bem. É uma honra para mim enfrentar alguém de seu calibre, porque vai me ajudar a construir minha própria marca, e vai mostrar porque fui campeão no passado e porque sou campeão agora. Estou ansioso para lutar com um cara como Renan Barão. Ele é talentoso, muito completo, e tem um espírito de campeão. Para mim, ele é um campeão, mas não é "O" campeão.

Marreta mostra preocupação com 'chutes diferenciados' de Mutante

Em duelo brasuca, participante do TUF 2 encara campeão da primeira edição do reality show em sua estreia no UFC, neste sábado, no RJ

Por Raphael Marinho Rio de Janeiro

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Até duas semanas atrás, Thiago Marreta já não nutria muitas esperanças de ser aproveitado pelo UFC. Em sua participação no TUF Brasil 2, foi derrotado por William Patolino e Leonardo Santos, que depois se enfrentaram na decisão, e venceu Pedro Iriê. Ele chegou a ter uma luta marcada para disputar o cinturão dos meio-médios do WOCS, mas seu empresário, Alex Davis, pediu para ele não lutar, já que três eventos do Ultimate estavam agendados para o Brasil. Foi quando surgiu o chamado para enfrentar Cezar Mutante neste sábado, no UFC 163, no Rio de Janeiro, após lesão do americano Clint Hester. A alegria é tão grande que - ele garante - é maior do que a pressão de fazer a estreia no card principal do evento.
- Se eu falar que não tem pressão, estarei mentindo. Pressão existe, mas estou muito feliz pela oportunidade de lutar em casa, estrear no card principal e tudo isso ofusca a pressão. Estou muito mais feliz que pressionado - afirmou.

Thiago Marreta visitou projeto social na Rocinha, nesta quarta-feira (Foto: Alexandre Durão)

Nos poucos dias que teve para se preparar, Marreta aproveitou para estudar o jogo de Mutante, apesar de já conhecer bem o oponente pela participação na primeira edição do TUF Brasil, quando o pupilo de Vitor Belfort saiu campeão. A preocupação do carioca, que mora na Cidade de Deus e visitou o projeto social Rocinha Jiu-Jítsu nesta quarta-feira, é com os chutes e "golpes não convencionais" que seu adversário costuma aplicar.
- Já assisti o Mutante no TUF 1,  é um cara que vem da capoeira, tem chutes diferenciados, golpes não convencionais e isso complica um pouco a luta. Além disso, é canhoto. É uma luta dificil para mim, contra um adversário bem forte, em uma categoria que nunca lutei, mas espero que seja uma luta boa para o público. Tudo indica que ela vá começar em pé, com bastante troca, mas creio que não fique muito tempo em pé. Qualquer um que sinta dificuldade em pé, vai partir para o chão, botar para baixo, já que é MMA. Acredito que não vá ficar só em pé. Mas de mim, o público pode esperar muita garra, buscando a vitória o tempo todo e andando para frente - disse.
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Cezar Mutante não luta exatamente desde a final do TUF Brasil 1, quando venceu Serginho Moraes, em junho de 2012. De lá para cá, uma série de lesões impediu o retorno do brasileiro ao octógono do UFC. Apesar disso, Marreta não acredita que isso será uma vantagem no combate.
- De maneira nenhuma. Por mais que esteja parado esse tempo, tendo lesões, acho que ninguém voltaria a lutar se não estivesse 100%. Se ele aceitou, é porque está 100% fisicamente e mentalmente. Esse tempo parado e as lesões não vão influenciar. Se ele aceitou, está 100% - garantiu.

MMA Thiago Marreta orientando crianças em treino no projeto social Rocinha Jiu-Jítsu (Foto: Alexandre Durão)

O confronto será válido pelos médios, categoria na qual Thiago Marreta lutará pela primeira vez. Apesar de aceitar o duelo em um peso acima do qual está acostumado, ele disse que não houve nenhuma conversa que garantisse que terá chance entre os meio-médios. E o próprio lutador afirma que, caso se sinta bem neste sábado, pode continuar como peso-médio.
- Não tem nada certo. Fui chamado para essa luta, estou com foco nessa luta. Depois vemos o que vai acontecer. Sobre a categoria, é minha estreia, vou experimentar, ver a diferença de força, tendo em vista que os atletas da categoria descem de 100 kg, 105 kg. Sou mais leve que isso. Depois vou sentar com os treinadores e decidir se volto para os meio-médios ou permaneço nos médios - concluiu.
O UFC 163, ou UFC Rio 4, será realizado neste sábado, a partir das 19h30m (de Brasília), com transmissão ao vivo do canal Combate. O Combate.com fará a cobertura de todos os detalhes em Tempo Real. No dia anterior, os dois farão a transmissão ao vivo da pesagem, às 16h.
UFC 163 (UFC Rio 4)
3 de agosto de 2013, no Rio de Janeiro
CARD PRINCIPAL
José Aldo x Chan Sung Jung
Lyoto Machida x Phil Davis
Cezar Mutante x Thiago Marreta
Thales Leites x Tom Watson
John Lineker x José Maria No Chance
CARD PRELIMINAR
Vinny Magalhães x Anthony Perosh
Amanda Nunes x Sheila Gaff
Serginho Moraes x Neil Magny
Ian McCall x Iliarde Santos
Rani Yahya x Josh Clopton
Ednaldo Lula x Francimar Bodão
Viscardi Andrade x Bristol Marunde

'Se Aldo arrancar minha cabeça, vou seguir andando para frente', diz Zumbi

'Zumbis não podem ser mortos. Scarface é humano, então será morto',
diz sul-coreano após provocação do brasileiro, adversário no UFC RIo 4

Por Adriano Albuquerque e Ivan Raupp Rio de Janeiro

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Adversários no UFC Rio 4, José Aldo e Chan Sung Jung entraram numa saudável guerra de palavras com inspiração em seus apelidos. De um lado, "Scarface", o mafioso do cinema interpretado por Al Pacino no filme homônimo. De outro, o "Zumbi Coreano", morto-vivo que anda para a frente o tempo inteiros durante as lutas. Depois de o brasileiro dizer que vai "arrancar a cabeça" do Zumbi, o sul-coreano deu outro fim para a batalha fictícia:
- Zumbis não podem ser mortos. Scarface é um humano, então será morto (risos). Se ele arrancar minha cabeça, não vou parar de lutar. Vou seguir andando para frente.

Chan Sung Jung faz pose de Zumbi Coreano (Foto: Adriano Albuquerque)

Chan Sung Jung, que não fala inglês e muito menos português, concedeu entrevista ao Combate.com com a ajuda de seu empresário e intérprete, Brian Rhee. O lutador asiático, que estava parado há mais de um ano devido a uma lesão, tinha duelo marcado contra Ricardo Lamas no UFC 162 no mês passado, mas foi chamado para substituir o lesionado Anthony Pettis contra José Aldo.
- Na verdade, fiquei muito surpreso de ganhar essa oportunidade. Achei que talvez fossem escolher outro lutador da categoria dos penas, alguém que tenha sido mais ativo recentemente, como o próprio Ricardo Lamas e Cub Swanson. Mas me deram a chance primeiro.
Aos 26 anos, Zumbi tem um cartel de 13 vitórias e três derrotas, sendo que está invicto no Ultimate - vitórias sobre Leonard Garcia, Mark Hominick e, por último, Dustin Poirier. O lutador de Pohang, que ingressou no mundo das artes marciais há dez anos, contou que estava com medo de visitar o Brasil. A seguir, confira a entrevista completa.
COMBATE.COM: É a sua primeira vez no Brasil? O que achou do país até agora?
ZUMBI COREANO: Sim, é a minha primeira vez. Basicamente, é do lado oposto do planeta em relação à Coreia do Sul. São 30 horas de voo, e foi muito difícil, achei que fosse morrer (risos). Antes de vir, ouvi que tinha muito crime no Brasil, mas passamos tempo em São Paulo e no Rio, e as pessoas têm sido muito simpáticas e prestativas. Isso mudou minha opinião sobre o Brasil.

Ouvi que tinha muito crime no Brasil, mas passamos tempo em São Paulo e no Rio, e as pessoas têm sido muito simpáticas e prestativas. Isso mudou minha opinião sobre o Brasil"

Zumbi Coreano

Quando e como você entrou no mundo das lutas?
Comecei a lutar há quase dez anos. Quando eu tinha 17 anos, passei a fazer kickboxing. Quando era mais jovem, era muito fraco fisicamente, e minha tia queria que eu aprendesse a ser mais forte. Depois que fui para a faculdade, comecei a fazer jiu-jítsu. Foi quando entrei no MMA.
O MMA é um esporte popular no Coreia do Sul?
Está ficando muito, muito popular.
Você ainda mora na Coreia do Sul? Sua preparação é sempre lá ou você também treina nos EUA?
Sim, ainda moro. Tenho uma academia que acabou de abrir, então fiz meu camp todo lá. Tive a oportunidade de treinar não só com os caras que já estão comigo, mas com vários bons atletas da Coreia do Sul que trouxemos para a preparação.

Zumbi Coreano e seu empresário e intérprete, Brian Rhee (Foto: Adriano Albuquerque)

Por que você é chamado de Zumbi Coreano?
Meus companheiros de equipe passaram a me chamar de "Zumbi" por causa do meu estilo de luta. Sempre ando para frente. Mesmo se for atingido, continuo andanda para frente. Aí quando comecei a lutar no Japão, eles adicionaram o "Coreano" ao apelido.
Como é o Zumbi Coreano fora do octógono?
Não sou como um zumbi (risos). Fora do octógono, sou apenas um cara normal. Gosto de sair, comer, me divertir. Sou uma pessoa normal.
Você não luta há mais de um ano por conta de uma lesão. Estava esperando ter a chance de enfrentar o José Aldo ou isso foi uma surpresa?
Na verdade, fiquei muito surpreso de ganhar essa oportunidade. Achei que talvez fossem escolher outro lutador da categoria dos penas, alguém que tenha sido mais ativo recentemente, como o Ricardo Lamas e Cub Swanson. Mas me deram a chance primeiro. Estou muito feliz por poder enfrentar o José Aldo.
Acha que esse longo tempo fora pode te ajudar ou prejudicar?
Isso não é bom para sua sensibilidade de luta e seus instintos. Em compensação, posso assistir a vários vídeos de lutadores. Isso ajuda a manter aquele fogo por competição. Só quero voltar lá e lutar.

O mais importante para vencê-lo, para mim, é ser forte mentalmente"

Sobre José Aldo

Que ferramentas são necessárias para vencer José Aldo, que é campeão há tanto tempo?
Para vencer qualquer lutador, não só o José Aldo, você precisa ser forte mentalmente. Treinei bastante para traçar minha estratégia para o Aldo. Mas o mais importante para vencê-lo, para mim, é ser forte mentalmente.
José Aldo é conhecido como "Scarface". O que o Zumbi tem que fazer para matar o inimigo?
Zumbis não podem ser mortos. Scarface é um humano, então será morto (risos).
Aldo disse que vai "arrancar a cabeça do Zumbi". O que achou desse comentário?
Mesmo se ele arrancar minha cabeça, não vou parar de lutar. Vou seguir andando para frente.
E o que você acha das vaias que receberá no Brasil. É algo comum para você?
Não estou muito preocupado com isso. Espero ser muito vaiado. Sempre que lutei nos EUA pelo UFC eu era vaiado, porque sempre era o cara de fora e o azarão. Na verdade, isso me ajuda a concentrar, me mantém calmo.

Desafiante de José Aldo foi simpático e bem-humorado durante a entrevista (Foto: Adriano Albuquerque)

O UFC 163, ou UFC Rio 4, será realizado neste sábado, a partir das 19h30m (de Brasília), com transmissão ao vivo do canal Combate. O Combate.com fará a cobertura de todos os detalhes em Tempo Real. No dia anterior, os dois farão a transmissão ao vivo da pesagem, às 16h.
UFC 163 (UFC Rio 4)
3 de agosto de 2013, no Rio de Janeiro
CARD PRINCIPAL
José Aldo x Chan Sung Jung
Lyoto Machida x Phil Davis
Cezar Mutante x Thiago Marreta
Thales Leites x Tom Watson
John Lineker x José Maria No Chance
CARD PRELIMINAR
Vinny Magalhães x Anthony Perosh
Amanda Nunes x Sheila Gaff
Serginho Moraes x Neil Magny
Ian McCall x Iliarde Santos
Rani Yahya x Josh Clopton
Ednaldo Lula x Francimar Bodão
Viscardi Andrade x Bristol Marunde

Bruce Buffer entrega edição nacional de sua autobiografia para Spider

Announcer oficial do UFC encontra ex-campeão dos pesos-médios para
lhe presentear com sua autobiografia, que será lançada nesta sexta-feira

Por Combate.com Rio de Janeiro

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O announcer oficial do UFC, Bruce Buffer, encontrou nesta quinta-feira o ex-campeão dos pesos médios do Ultimate, Anderson Silva, e lhe presenteou com uma cópia de sua autobiografia, "It's Time - Minha visão 360° do UFC", que será lançada nesta sexta-feira, com uma sessão de autógrafos logo após a pesagem do UFC 163, na HSBC Arena.

Bruce Buffer entrega sua autobiografia para o ex-campeão do UFC, Anderson Silva (Foto: Divulgação)

Torcida organizada de José Aldo já tem bandeirão na Arena da Barra

Fãs do manauara se preparam para a luta deste sábado contra Chan Jung

Por Ana Hissa Rio de Janeiro

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José Aldo viverá no sábado uma experiência diferente em sua carreira no MMA. Pela primeira vez, o lutador manauara vai contar uma torcida organizada a seu favor. A TJA – Torcida José Aldo está se preparando para apoiar o atual campeão do peso-pena e já levou um bandeirão para a Arena da Barra, local da luta contra Chan Sung Jung no sábado, durante o UFC 163.

Bandeirão da torcida de José Aldo na Arena da Barra (Foto: Ana Hissa)

Além do nome da torcida, o bandeirão tem uma foto do lutador e uma mensagem de apoio: "Detona Aldo!" Os fãs também prepararam uma imagem do rosto de Aldo em tamanho gigante e camisas personalizadas.
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'Máscara gigante' de José Aldo (Foto: Ana Hissa)

O UFC 163, ou UFC Rio 4, será realizado neste sábado, a partir das 19h30m (de Brasília), com transmissão ao vivo do canal Combate. O Combate.com fará a cobertura de todos os detalhes em Tempo Real. No dia anterior, os dois farão a transmissão ao vivo da pesagem, às 16h.

Camisa da torcida de José Aldo (Foto: Ana Hissa)

UFC 163 (UFC Rio 4)
3 de agosto de 2013, no Rio de Janeiro
CARD PRINCIPAL
José Aldo x Chan Sung Jung
Lyoto Machida x Phil Davis
Cezar Mutante x Thiago Marreta
Thales Leites x Tom Watson
John Lineker x José Maria No Chance
CARD PRELIMINAR
Vinny Magalhães x Anthony Perosh
Amanda Nunes x Sheila Gaff
Serginho Moraes x Neil Magny
Ian McCall x Iliarde Santos
Rani Yahya x Josh Clopton
Ednaldo Lula x Francimar Bodão
Viscardi Andrade x Bristol Marunde

Zumbi Coreano não liga de ser 'fura fila' e promete usar muito taekwondo

Desafiante de José Aldo na disputa de título dos pesos-penas, Chan Sung Jung ressalta disciplina e respeito em sua preparação para a luta no UFC 163

Por Combate.com Rio de Janeiro

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Durante a entrevista coletiva para o UFC Rio 4, nesta quinta-feira, no Circo Voador, no Rio de Janeiro, o lutador coreano Chan Sung Jung mostrou toda a tranquilidade típica dos asiáticos para responder as perguntas dos jornalistas presentes no evento, que contou também com as presenças do campeão peso-pena José Aldo, de Lyoto Machida e Phill Davis, Cezar Mutante e Thiago Marreta e John Lineker e José Maria Sem Chance.
Mostrando muita confiança e ao mesmo tempo alegria por ter a oportunidade de desafiar o brasileiro, o Zumbi Coreano comentou como foi que recebeu a notícia de que teria a oportunidade de disputar o cinturão da categoria no Brasil.
- Eu estava dormindo quando foi decidido (risos). É uma longa viagem até aqui, mas será uma grande batalha e por isso, eu estou procurando manter bem firme o meu foco – contou Chan Sung Jung.
Mais Combate.com: confira galeria de fotos da coletiva e treino aberto do UFC Rio 4
Ao ser perguntado sobre por que foi escolhido para substituit Anthony Pettis em uma disputa de título, o lutador coreano mostrou indiferença por “furar a fila” e afirmou que trabalhou muito forte para entrar preparado no octógono.

Jose aldo e Chan Sung Jung lado a lado após a coletiva (Foto: Andre Durão)

- Esse foi um dos treinamentos mais duros que eu já fiz para uma luta. O tamanho da luta justifica essa preparação tão forte. Eu, na verdade, não sei porque fui escolhido para essa luta, mas eu sei que eu estou preparado para levar esse cinturão e por isso, estou muito feliz por estar aqui – disse o zumbi Coreano.
Ainda falando de seu estilo de jogo e destacando a importância do taekwondo na sua carreira, Chan Sung Jung prometeu usar bastante essa arte marcial na luta principal do UFC Rio 4, no sábado contra José Aldo, na Arena da Barra.
- Uma das muitas coisas que o taekwondo ensina é ter bastante disciplina, muito respeito ao adversário e eu quero mostrar tudo isso na luta – prometeu o Zumbi Coreano.
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O UFC 163, ou UFC Rio 4, será realizado neste sábado, a partir das 19h30m (de Brasília), com transmissão ao vivo do canal Combate. O Combate.com fará a cobertura de todos os detalhes em Tempo Real. No dia anterior, os dois farão a transmissão ao vivo da pesagem, às 16h.
UFC 163 (UFC Rio 4)
3 de agosto de 2013, no Rio de Janeiro
CARD PRINCIPAL
José Aldo x Chan Sung Jung
Lyoto Machida x Phil Davis
Cezar Mutante x Thiago Marreta
Thales Leites x Tom Watson
John Lineker x José Maria No Chance
CARD PRELIMINAR
Vinny Magalhães x Anthony Perosh
Amanda Nunes x Sheila Gaff
Serginho Moraes x Neil Magny
Ian McCall x Iliarde Santos
Rani Yahya x Josh Clopton
Ednaldo Lula x Francimar Bodão
Viscardi Andrade x Bristol Marunde

Aldo e o 'peso' de ser campeão: 'São 9kg, não vejo problema em carregar'

Campeão peso-pena brinca com pergunta sobre responsabilidade de ser
o número 1 da sua categoria e avisa que gostaria de ter mais um cinturão

Por Combate.com Rio de Janeiro

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A semana do UFC Rio 4 começou a esquentar nesta quinta-feira. No Circo Voador, tradicional casa de shows da capital carioca, o Ultimate realizou uma entrevista coletiva com os principais lutadores do evento de sábado. Com imprensa e fãs presentes, os momentos que fizeram o público vibrar mais foram as respostas de José Aldo.
Em uma delas, por exemplo, o campeão peso-pena brincou ao falar do peso de ser o número 1 da categoria e lutar em casa, no Brasil.
- Pesa nove quilos (peso do cinturão), não vejo problema em carregar isso. Espero até conquistar outro, aumentar esse peso aí. Se tiver outro cinturão, melhor ainda - disse o manauara, numa clara referência à vontade que tem de subir de categoria e ir para os leves.

José Aldo e os 9kg de seu cinturão do peso-pena (Foto: Andre Durão)

 Mais Combate.com: confira galeria de fotos da coletiva e do treino aberto do UFC Rio 4
Ainda sobre o tema, Aldo garante que não se sente mais pressionado por causa das derrotas nos últimos meses de outros dois campeões brasileiros, Junior Cigano e Anderson Silva.
- Não sinto responsabilidade nenhuma. Sou diferente, cada um tem um estilo. Somos dois campeões na academia (Nova União), eu e o Renan Barão. Tratamos isso normalmente e focamos em nós mesmos, em não nos preocupar pelos outros. O Anderson vai ter a revanche, o Junior também, e espero que possam recuperar (o título).

Jose aldo e Chan Sung Jung lado a lado após a coletiva (Foto: Andre Durão)

Com ou sem responsabilidade, a vitória sobre Chan Sung Jung será mais um motivo para comemorar com o público na Arena da Barra. Na primeira e única vez que lutou na cidade pelo UFC, José Aldo proporcionou uma das cenas mais inusitadas da história da organização: logo após nocautear Chad Mendes, deixou o octógono e pulou em cima dos torcedores. Aldo acha difícil que isso possa se repetir, mas prometeu surpresas.
- Naquela vez eu corri para a galera, mas os seguranças já estão me cercando, então vocês vão ver na hora (risos).
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O UFC 163, ou UFC Rio 4, será realizado neste sábado, a partir das 19h30m (de Brasília), com transmissão ao vivo do canal Combate. O Combate.com fará a cobertura de todos os detalhes em Tempo Real. No dia anterior, os dois farão a transmissão ao vivo da pesagem, às 16h.
UFC 163 (UFC Rio 4)
3 de agosto de 2013, no Rio de Janeiro
CARD PRINCIPAL
José Aldo x Chan Sung Jung
Lyoto Machida x Phil Davis
Cezar Mutante x Thiago Marreta
Thales Leites x Tom Watson
John Lineker x José Maria No Chance
CARD PRELIMINAR
Vinny Magalhães x Anthony Perosh
Amanda Nunes x Sheila Gaff
Serginho Moraes x Neil Magny
Ian McCall x Iliarde Santos
Rani Yahya x Josh Clopton
Ednaldo Lula x Francimar Bodão
Viscardi Andrade x Bristol Marunde

Ao som do Tihuana, lutadores agitam o Circo Voador em treino aberto

Tradicional palco de shows do Rio de Janeiro recebe, além da música
da banda, exibição de movimentos dos principais atletas do UFC Rio 4

Por Combate.com Rio de Janeiro

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Conhecido por ser um espaço de grande diversidade, o Circo Voador já recebeu diversos tipos de manifestações culturais, mas o que se viu nesta quinta-feira não tem nada de comum para o tradicional palco carioca. Logo após a entrevista coletiva, lutadores do UFC participaram de um treino aberto ao público, evento já tradicional em semanas de lutas da principal organização de MMA do mundo.
Oito dos dez lutadores do card principal deram um aperitivo do que vão fazer no sábado. Chan Sung Jung, adversário de José Aldo na luta principal do UFC Rio 4, começou o seu treino fazendo manopla com um companheiro de equipe. O sul-coreano não variou muito a sua movimentação, e o público pouco vibrou. Para compensar, o show da banda Tihuana começou durante a sua exibição.

Treino de Chan Sung Jung e show do Tihuana ao mesmo no treino aberto (Foto: Andre Durão)

O segundo lutador a entrar no tatame foi o americano Phil Davis, rival do brasileiro Lyoto Machida no próximo sábado.
Com uma apresentação baseada principalmente nos movimentos de wrestling – sua especialidade – o peso-meio-pesado, de 28 anos, empolgou bastante a plateia. Com algumas encenações típicas do WWE (telecatch americano), o americano passou todo o treino aberto focado nas entradas de single leg, double leg, com uma rápida movimentação de jiu-jítsu no chão, tentando até alguns golpes de capoeira.

Phil Davis simula golpes de capoeira durante o treino (Foto: André Durão)

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Na segunda música da banda Tihuana, ao som de “Eu quero é ver o oco”, da banda Raimundos, Phil Davis chegou a tirar a camisa para continuar “brincando” de wrestling com seu companheiro de treino.
Ao contrário dos dois primeiros, Thiago Marreta preferiu variar. Ele começou mostrando golpes de trocação. O carioca demonstrou que está esperto com as entradas de queda e se esquivava bem quando o seu companheiro de treino fintava um single leg.
Na segunda parte, Marreta tirou as luvas e partiu para o wrestling, aplicando boas quedas. Ele fez também algumas simulações de golpes no ground and pound.

Chamado em cima da hora para lutar no UFC Rio 4 contra o também brasileiro John Lineker, José Maria “No Chance” fez seu treino aberto baseado em muito boxe.
Começando com uns golpes básicos da nobre arte, desferindo jabs de leve e se movimentando bastante no tatame montado no palco, “No Chance” mostrou muita velocidade e potência nos diretos, arriscando também joelhadas voadoras. Logo depois, uma rápida movimentação de jiu-jítsu no chão, fazendo muitas raspadas em seu companheiro de treino e alguns chutes e joelhadas.
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Conhecido como "Mão de Pedra", John Lineker preferiu mostrar o seu ponto forte ao público, o boxe. Ele também usou alguns chutes. De agasalho para ajudar na perda de peso, o paranaense variou pouco os golpes.
Cezar Mutante fez um treinamento bem diferente dos demais lutadores. O vencedor do TUF Brasil 1 passou quase toda sua apresentação sozinho no tatame montado no palco. Primeiro, o mineiro mostrou muita habilidade e preparo físico no treino de corda.
Na segunda música, ao som de Paranoid, do Black Sabatth, Cezar Mutante fez uma breve movimentação no chão com Gilbert Durinho e depois voltou a ficar sozinho no tatame simulando alguns golpes de boxe, joelhada e cotovelada.

Lyoto Machida faz treino de leve no Circo Voador (Foto: Andre Durão)

O penúltimo a subir ao palco foi Lyoto Machida, muito aplaudido. Carateca, o baiano ficou somente na trocação e preferiu não demonstrar muita potência nos golpes. No fim, Lyoto agradeceu o carinho e jogou a camisa que usou para o público.
Ao som de “Killing in the name”, da banda Rage Against The Machine,  José Aldo fez o treino aberto com seu técnico Dedé Pederneiras e com ex-lutador Pedro Rizzo.
Começando com uma leve movimentação, José Aldo disferiu alguns jabs e potentes diretos. Já ao som de “Tropa de Elite”, o brasileiro focou seu treino em velozes chutes altos e baixos e joelhadas, mostrando seu repertório para a luta contra Chan Sung Jung.

José Aldo trabalha a trocação com o técnico Dedé Pederneiras (Foto: Andre Durão)

O UFC 163, ou UFC Rio 4, será realizado neste sábado, a partir das 19h30m (de Brasília), com transmissão ao vivo do canal Combate. O Combate.com fará a cobertura de todos os detalhes em Tempo Real. No dia anterior, os dois farão a transmissão ao vivo da pesagem, às 16h.
UFC 163 (UFC Rio 4)
3 de agosto de 2013, no Rio de Janeiro
CARD PRINCIPAL
José Aldo x Chan Sung Jung
Lyoto Machida x Phil Davis
Cezar Mutante x Thiago Marreta
Thales Leites x Tom Watson
John Lineker x José Maria No Chance
CARD PRELIMINAR
Vinny Magalhães x Anthony Perosh
Amanda Nunes x Sheila Gaff
Serginho Moraes x Neil Magny
Ian McCall x Iliarde Santos
Rani Yahya x Josh Clopton
Ednaldo Lula x Francimar Bodão
Viscardi Andrade x Bristol Marunde

Pronto para pressão, Léo Santos quer que próxima luta seja no Brasil

Campeão do TUF Brasil 2, peso-leve da Nova União diz que categoria tem pelo menos 20 nomes de alto nível, mas quer se firmar nela no Ultimate

Por Combate.com Rio de Janeiro

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Léo Santos quer fazer sua próxima luta novamente
no Brasil (Foto: Reprodução/Facebook)

Campeão do TUF Brasil 2, Leonardo Santos participou de um bate-papo com os fãs nesta quinta-feira, na Lapa, bairro no centro do Rio de Janeiro, ao lado de Dominick Cruz, após o treino aberto de oito dos dez lutadores que estarão no card principal do UFC 163, que acontece neste sábado. O brasileiro foi alvo de muitas perguntas e, quando questionado se a pressão em cima dele será maior, por ser campeão do reality show e treinar na Nova União, ao lado de nomes como José Aldo e Renan Barão, o atleta admitiu que isso vai acontecer em seus próximos combates.
- Com certeza será pressão, vai ter expectativa, porque o pessoal acha que, por eu ser campeão do TUF, tenho que atropelar todo mundo, mas tenho bem claro na cabeça que estou ali para lutar entre os melhores. Tenho que me firmar no evento, estou chegando agora, não quero nem me comparar com (Renan) Barão e o (José Aldo) Junior. O que tenho neles é inspiração, porque eles fazem o mesmo treino que eu, com os mesmos parceiros e professores, e chegaram onde estão hoje em dia. Entao acho que tenho capacidade de fazer também. A pressao vai ser maior, mas tento tirar um pouco disso - afirmou.
Apesar de ter sido campeão do TUF Brasil 2 na categoria meio-médio (até 77 kg), Léo Santos já optou por descer de peso e atuar entre os leves (até 70 kg). Mesmo assim, declarou que acredita que chegaria mais rapido entre os melhores do UFC na divisão de cima, onde, em sua opinião, tem um número menor de lutadores tops. Sem querer escolher adversários, a ideia do atleta da Nova União é a de que a próxima luta seja novamente no Brasil.
- Quando decidi descer, até conversei sobre isso. No 77 (kg) tem muitos lutadores duros, mas para chegar no top 5, top 10, não é tão dificil assim, porque acredito no meu potencial. Acho que consigo. Mas nos leves, ali é top 20, tem muitos lutadores de alto nível, perigosíssimos e não tenho na cabeça que escolher alguém. Só espero lutar de novo no Brasil, mas sou funcionário e o que o patrão mandar, vou fazer - concluiu.
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O UFC 163, ou UFC Rio 4, será realizado neste sábado, a partir das 19h30m (de Brasília), com transmissão ao vivo do canal Combate. O Combate.com fará a cobertura de todos os detalhes em Tempo Real. No dia anterior, os dois farão a transmissão ao vivo da pesagem, às 16h.
UFC 163 (UFC Rio 4)
3 de agosto de 2013, no Rio de Janeiro
CARD PRINCIPAL
José Aldo x Chan Sung Jung
Lyoto Machida x Phil Davis
Cezar Mutante x Thiago Marreta
Thales Leites x Tom Watson
John Lineker x José Maria No Chance
CARD PRELIMINAR
Vinny Magalhães x Anthony Perosh
Amanda Nunes x Sheila Gaff
Serginho Moraes x Neil Magny
Ian McCall x Iliarde Santos
Rani Yahya x Josh Clopton
Ednaldo Lula x Francimar Bodão
Viscardi Andrade x Bristol Marunde

Bellator surpreende e anuncia luta entre Tito Ortiz e Rampage Jackson

Organização promove duelo com dois ex-campeões do principal concorrente, o UFC, no dia 2 de novembro. Ambos fazem encarada durante o Bellator 97

Por Combate.com Rio de Janeiro

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Principal concorrente do UFC nos Estados Unidos, o Bellator anunciou nesta quarta-feira uma luta entre dois ex-campeões da organização presidida por Dana White. No dia 2 de novembro, em Rio Rancho (EUA), Tito Ortiz e Rampage Jackson vão se enfrentar em duelo pelo peso-meio-pesado. Eles já fizeram uma encarada durante o Bellator 97, realizado nesta quarta-feira.
+ Assista à encarada entre Tito Ortiz e Rampage Jackson durante o Bellator 97

Encarada de Tito Ortiz e Rampage Jackson no Bellator 97 (Foto: Reprodução / Site oficial do Bellator)

O anúncio da luta acontece pouco mais de um ano após Tito Ortiz ser integrado ao Hall da Fama do UFC. Ele lutou pela última vez no dia sete de julho de 2012, quando foi derrotado por Forrest Griffin, e depois anunciou a aposentadoria. Nos últimos dias, porém, Tito vinha fazendo postagens nas redes sociais dando a entender que voltaria a lutar, mas não tinha dado pistas sobre em qual organização.
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Rampage Jackson se afastou do UFC após desentendimentos com Dana White. Ele já havia assinado com o Bellator desde junho. A expectativa era de que ele enfrentasse Roy Jones Jr, mas o duelo com o lutador de boxe não se concretizou por enquanto.

Pôster da luta entre Rampage Jackson e Tito Ortiz. (Foto: Reprodução / Facebook)

Apesar de veteranos e por muito tempo colegas de UFC, Tito Ortiz e Rampage Jackson jamais se enfrentaram. Tito tem 16-11-1 na carreira, enquanto Rampage apresenta 32-11.

Renovada, seleção dá show e goleia
a Bélgica em amistoso em São Luís

Brasil vence fácil no Ginásio Castelinho, em jogo com mico dos belgas,
com goleiro-linha sem uniforme. Equipes voltam a se enfrentar domingo

Por GLOBOESPORTE.COM São Luís

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Renovada, a seleção brasileira de futsal mostrou que está no caminho certo. Diante da Bélgica, os meninos do Brasil não encontraram dificuldades e com grande atuação do capitão Rodrigo, venceram por 6 a 1, em amistoso disputado no Ginásio Castelinho, em São Luís, no Maranhão. Os gols foram marcados por Rodrigo (dois), Serginho, Zico, Thiaguinho e Felipe, com Dahbi descontando. O Brasil volta a enfrentar a Bélgica no domingo, às 11h, no Ginásio Paulo Sarasate, em Fortaleza, no Ceará, com transmissão ao vivo do Sportv. Em maio, o Brasil fez dois amistosos diante da Costa Rica. E venceu: 4 a 1 e 3 a 0.
- Fico feliz pelo gol e pela atuação que tivemos. É sempre bom jogar pela seleção brasileir e hoje as coisas funcionaram. Agradeço a chance e a toda a equipe, que teve uma grande atuação - disse o ala Serginho, autor de um dos gols mais bonitos do duelo.
Domínio brasileiro no primeiro tempo
O Brasil dominou completamente o primeiro tempo. A ponto do goleiro Guitta, da seleção, só ser importunado ao espalmar uma bola batida por Sabadti, de fora da área, faltando três minutos para o fim da primeira etapa. Senhor do jogo, o Brasil abriu o marcador aos quatro minutos. Rodrigo, em falta de média distância, soltou a pedrada e fez 1 a 0.
O segundo gol da seleção veio dois minutos depois, e novamente pelos pés de Rodrigo. No primeiro chute do camisa 14, a bola bateu na defesa, mas no rebote o capitão de Ney Pereira chutou forte, no canto, fazendo 2 a 0. Faltando pouco menos de 15 segundos para o fim da primeira etapa, o Brasil, que colocou todo o banco em quadra, ainda chegou ao terceiro gol. Zico bateu bonito por cima do goleiro Morant e fez o país ir aos vestiários com 3 a 0 no placar.

Serginho comemora seu primeiro gol no duelo com a Bélgica (Foto: Reprodução/Sportv)

Goleada e goleiro-linha sem camisa
Na segunda etapa, os belgas começaram encaixando a marcação, e apesar de pouco assustarem o goleiro Guitta, ao menos não levavam tanta pressão da seleção. As jogadas de pivô que apareciam na primeira etapa, só pintaram aos seis minutos, quando Daniel girou e fez Morant fazer grande defesa. Segundos depois, Thiaguinho fez 4 a 0 para o Brasil. Em jogada individual, ele cortou da direita para o meio e bateu de canhota. Um belo gol.
Os belgas, porém, logo descontaram. Com o gol vazio, após bela jogada de Liliu, Dahbi bateu sem a presença do goleiro Guitta e diminuiu para 4 a 1 aos sete minutos de jogo. Serginho, porém, marcou o seu primeiro no jogo, aos nove. O camisa dez roubou a bola na entrada da área, fez a finta em cima de dois belgas e bateu. Aos 11, Felipe fez mais um após lançamento de Serginho: 6 a 1.
Na reta final do jogo, os belgas ainda tentaram o uso do goleiro-linha, mas a arbitragem vetou o uniforme que seria usado. Os jogadores e comissão técnica ainda tentaram improvisar uma camisa para que a opção tática fosse usada, mas não deu certo. No fim, vitória brasileira por 6 a 1 no Castelinho e mico belga.

Escalações
Brasil: Guitta; Daniel, Rodrigo, Thiaguinho e Sinoê. Entraram: Serginho, Dyego, Zico, Grillo, Diece, Felipe Paradynski, Dian e Elisandro. Técnico: Ney Pereira.
Bélgica: Morant; Sabadti, Jaca, Chaibai e Liliu. Entraram: Rahou, Salhi, Neukermans, Betinho, Dahbi, El Ghaadaoui, Dendane e El Ghoulbzouri. Técnico: Alain Dopchie.

Loco Abreu chega ao Rosario Central para defender o 19º clube da carreira

Atacante é apresentado na Argentina: 'Posso desfrutar do que mais gosto'

Por GLOBOESPORTE.COM Rosário, Argentina

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Loco Abreu defenderá o 19º clube de sua carreira a partir de agosto. É que, após passagem apagada pelo Nacional do Uruguai, o atacante foi oficializado nesta quinta-feira como novo reforço do Rosario Central, da Argentina, onde chegou por empréstimo de uma temporada. Com relativa descrição, o ex-jogador de Botafogo e Figueirense foi apresentado na sede da equipe após uma rápida negociação.

Ex-Botafogo, Loco Abreu é o novo reforço do Rosário Central (Foto: Reprodução / Facebook)

- Foi tudo muito rápido e resolvemos a burocracia rapidamente. Não demorei até resolver tudo e rapidamente pude começar a desfrutar do que mais gosto, que é treinar. Tenho uma boa expectativa para esta temporada, na qual os desafios e as esperanças estão intactas - disse Abreu, em sua coletiva que marcou o retorno ao futebol argentino.

Torcida festeja a chegada de Loco Abreu no clube
argentino (Foto: Reprodução / Facebook)

Após passagem pelo futebol brasileiro, Abreu chegou, com status de ídolo, no início de 2013 ao Nacional, onde tinha a intenção de pendurar as chuteiras. No entanto, a experiência de voltar ao clube do coração não foi das mais melhores e ele chegou a treinar com os garotos da base antes de ser liberado para negociar com os argentinos.
- A conversa com o técnico Miguel Ruso, as suas ideias sobre como aproveitar características para a equipe e a competitividade do Campeonato Argentino me levaram a tomar esta decisão - disse Abreu, via Twitter, antes de ser apresentado.
O atacante iniciou a carreira em 1994 pelo Defensor do Uruguai e, com a chegada ao Rosario Central, já acumula no currículo a passagem por 19 equipes, entre elas San Lorenzo, La Coruña, Grêmio, River Plate, Real Sociedad, além do Botafogo. Ao todo, passou por clubes de 12 cidades de sete países diferentes.
Ao longo dos quase 20 anos de carreira, Abreu defendeu, além da seleção uruguaia, os seguintes clubes: Defensor, San Lorenzo, La Coruña, Grêmio, Tecos, Nacional, Cruz Azul, América, Dorados, Monterrey, San Luis, Tigres, River Plate, Beitar Jerusalén, Real Sociedad, Aris Salónica, Botafogo, Figueirense e Rosario Central.

Prata em Londres 2012, geração Neymar segue rumos diferentes

Dos 18 jogadores da seleção vice-campeã olímpica de Mano Menezes, apenas sete se firmaram no time de Felipão. Gabriel é reserva no Milan

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro

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A cena se repete com contornos cada vez mais dramáticos a cada edição das Olimpíadas. Maior vencedor de Copas do Mundo de futebol, o Brasil coleciona fracassos quando o assunto é a conquista do título olímpico do esporte mais popular do mundo. Em Londres-2012, com cinco vitórias nos cinco jogos disputados antes da final, o time brasileiro chegou à decisão contra o México como favorito. Entretanto, logo aos 29 segundos de jogo, veio o primeiro golpe. Gol do mexicano Peralta após erro de passe do lateral brasileiro Rafael. Foi a senha para o time canarinho se perder em campo e sair derrotado por 2 a 1. Uma prata para lá de amarga para quem busca um ouro no futebol há mais de 100 anos.

Neymar, Oscar e Hulk com a medalha de prata em Londres: gosto amargo (Foto: Getty Images)

Comandado pelo hoje técnico do Flamengo, Mano Menezes, o Brasil levou para Londres uma seleção com muitos nomes conhecidos, caso de Neymar, Oscar, Paulo Henrique Ganso, Alexandre Pato e Leandro Damião. Dentre os jogadores acima de 23 anos (os chamados curingas, que cada seleção tem direito a três), Mano chamou o zagueiro Thiago Silva, o lateral Marcelo e o meia-atacante Hulk.
Convocado de última hora para ocupar o lugar do goleiro Rafael, do Santos, cortado por lesão, o mineiro Gabriel virou o titular do gol brasileiro durante a campanha olímpica. Cria da base do Cruzeiro, o atleta de 20 anos hoje é o terceiro goleiro do Milan, clube que defende há um ano. Treinador da equipe italiana, Massimiliano Allegri pretende lançá-lo aos poucos no time principal.

Titular da seleção em Londres, Gabriel tenta se firmar
no Milan (Foto: Lucas Catta Prêta / Globoesporte.com)

- Gabriel tem grandes qualidades e está melhorando cada vez mais. Penso que ele terá um grande futuro e será um jogador muito importante para o Milan. Mas é preciso paciência - afirmou o treinador, durante a última temporada.
Se Gabriel ainda busca espaço em uma equipe de ponta da Europa, situação diferente vive a dupla Alex Sandro-Danilo. Integrantes da seleção medalha de prata em Londres, os jogadores fazem sucesso com a camisa do Porto, tendo participado da campanha do título português da temporada 2012/13.
Outros jogadores do grupo de Londres 2012 que atuam em equipes europeias são o zagueiro Bruno Uvini e o goleiro Neto. Atleta do São Paulo durante as Olimpíadas, Uvini foi negociado com o Napoli, em agosto do último ano, tendo sido emprestado ao Siena um pouco depois. Formado pelo Atlético-PR, Neto defende a Fiorentina desde 2011. Aos 22 anos, ele terminou o último Campeonato Italiano como titular.
Volante Rômulo vive drama com lesão

Romulo, que está no Spartak Moscou, se recupera
da operação no joelho (Foto: Divulgação)

Dentre os integrantes do time que defendeu o Brasil em Londres, o volante Rômulo é quem vive o pior momento. Valorizado após a boa participação nas Olimpíadas, o piauiense de 22 anos - que trocara o Vasco pelo Spartak Moscou, da Rússia, um pouco antes dos Jogos - passou por duas cirurgias no joelho, por conta de um problema no ligamento cruzado anterior. O afastamento fez com que o volante perdesse espaço na Seleção principal, para qual era constantemente convocado. Desmotivado, Rômulo crê que está muito longe de disputar a Copa do Mundo de 2014.
- Em 2014? Não sei. O processo de recuperação e reabilitação demora. O problema não é apenas voltar a jogar, mas sim retomar a confiança. Para isso, existe um tempo de cinco a seis meses. É difícil - afirmou Rômulo, em recente entrevista ao GLOBOESPORTE.COM.
Promessas para 2016

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Tida como primeira "peneira" visando às Olimpíadas do Rio, a seleção brasileira sub-20 viveu dois momentos distintos no primeiro semestre deste ano. Eliminado na primeira fase do Sul-Americano da Argentina, em janeiro, o  Brasil deu a volta por cima, conquistando o Torneio de Toulon e a Valais Cup, na Suíça, ambos em junho. Dentre os destaques da equipe comandada por Alexandre Gallo estão o zagueiro Dória, do Botafogo, o meia Rafael Alcântara, do Barcelona, e os atacantes Vinícius Araújo, do Cruzeiro, e Ademilson, do São Paulo.
- As Olimpíadas vão usar atletas até 93. Vamos estender a lista até o ano de 96, que é essa categoria sub-17 atual (o grupo vai disputar o Mundial em outubro, nos Emirados Árabes). Esses jogadores vão estar para completar 21 anos. Serão jogadores aptos, vencedores, acostumados e com lastro de três ou quatro anos de Seleção para disputar a competição. A partir da Copa, nós vamos unificar todas essas gerações para fazer as escolhas. Teremos um conhecimento grande da categoria e poderemos errar o mínimo possível para fazer uma grande competição em 2016 - analisou Gallo.
Confira o destino de cada um dos convocados para os Jogos de Londres:
Goleiros:
Gabriel - terceiro goleiro do Milan
Neto - titular do Fiorentina, da Itália
Laterais:
Rafael - titular do Manchester United, tem ficado de fora das últimas listas da Seleção
Marcelo - titular do Real Madrid e da seleção brasileira, conquistou a Copa das Confederações
Alex Sandro - titular do Porto, não tem sido convocado para a seleção brasileira principal
Zagueiros:
Thiago Silva - titular do PSG e capitão da Seleção. Nome certo na Copa de 2014
Juan - titular do Internazionale, não tem sido convocado por Felipão
Bruno Uvini - joga no Siena, da Itália
Volantes:
Sandro - atleta do Tottenham, se recupera de lesão no joelho
Rômulo - jogador no Spartak Moscou, se recupera da segunda cirurgia no joelho
Danilo - titular do Porto, não tem sido lembrado nas últimas convocações
Meias:
Lucas - titular do PSG, integrou o elenco campeão da Copa das Confederações
Oscar - valorizado no Chelsea, foi titular da Seleção na Copa das Confederações
Paulo Henrique Ganso - vive período irregular no São Paulo. Não tem sido convocado
Hulk - estrela do Zenit, da Rússia, é titular da Seleção de Luiz Felipe Scolari
Atacantes:
Neymar - contratado pelo Barcelona, foi destaque na Copa das Confederações
Leandro Damião - cortado da Copa das Confederações por lesão, continua no Internacional
Alexandre Pato - vive momentos de altos e baixos no Corinthians

Em recurso, procurador do STJD pede a condenação de Carlos Alberto

Paulo Schmitt critica absolvição do jogador no TJD pelo caso de doping. Julgamento na instância superior deve acontecer no próximo dia 22

Por Vicente Seda Rio de Janeiro

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Carlos Alberto abraça Luciana Lopes no julgamento
do TJD, no mês de maio (Foto: Gustavo Rotstein)

A Procuradoria-geral do Superior Tribunal de Justica Desportiva (STJD) impetrou recurso voluntário para questionar a absolvição de Carlos Alberto no Tribunal de Justica Desportiva (TJD) da Federação de Futebol do Rio, a instância inferior do sistema. De acordo com o procurador Paulo Schmitt, o resultado dos julgamentos nas duas instâncias do TJD são “estranhos“, bem como o fato de o tribunal estadual não ter remetido o processo à instância superior, o que só ocorreu após intimacão do presidente do STJD, Flávio Zveiter.
O procurador do TJD, André Valentim, contudo, afirmou que não enxergou motivos para enviar o recurso, já que o STJD tem a prerrogativa de analisar o caso. Ele acrescentou que não deve satisfacão a Schmitt. Já o presidente do TJD, José Teixeira Fernandes disse que houve demora em razão do volume de páginas no processo e avisou a Schmitt que, se havia pressa, era só ir ao TJD tirar uma cópia. De acordo com Flávio Zveiter, o novo julgamento do jogador deve ser no dia 22, no Pleno do STJD.
No dia 4 de julho, Carlos Alberto foi absolvido pelo Pleno do TJD, a segunda instância do tribunal esportivo estadual, depois de já ter sido considerado isento de culpa na avaliação em primeira instância do órgão. Ele foi defendido por Luciana Lopes, filha do presidente da Ferj, Rubens Lopes. Os medicamentos (hidroclorotiazida, um diurético que combate a hipertensão arterial, e carboxi-tamoxifeno) que causaram a polêmica são produzidos por uma farmácia de manipulação, e o jogador estudava denunciar o estabelecimento.
O contrato do meia-atacante com o Vasco acaba nesta sexta, e a diretoria já anunciou que não vai renovar o vínculo. O então camisa 10 já não treina em São Januário há três semanas.
Paulo Schmitt se baseia em resolucão do próprio tribunal, de maio deste ano, determinando que todos os casos de doping sejam remetidos em 10 dias para a instância superior com cópia para a Comissão Nacional de Controle de Dopagem da CBF. O recurso assinado por Schmitt em 23 de junho narra o resumo dos julgamentos em que Carlos Alberto, então jogador do Vasco, alegou ter sido flagrado no antidoping por conta de contaminação de medicamentos comprados em farmácia de manipulação. Depois do resultado do segundo julgamento, no Pleno do TJD, o documento afirma: “Por ocasião da sessão, a procuradora do ora Recorrido arguiu, “preliminarmente”, reforçando o que fora inovado em sede de contrarrazões, um suposto “vício no laudo” que havia confirmado o doping. (…) Surpreendentemente a “tese” do Recorrido foi abraçada pela maioria dos julgadores do Pleno do TJD/RJ, que “absolveram o atleta por vício no laudo”, alterando a fundamentação da decisão de absolvição proferida pela 7ª CD do TJD/RJ (fls. 1197/1216)“.

A substância foi encontrada na quantidade proibida nas duas amostras. Então é muito ruim a Procuradoria do TJD não ter recorrido para o STJD. Um absurdo isso ao meu ver"

Paulo Schmitt

Mais adiante, Schmitt cita as leis da Agência Mundial Antidopagem (Wada, na sigla em inglês) para reforçar seus argumentos no texto: “É dever pessoal de cada jogador assegurar que nenhuma substância proibida ingresse em seu corpo. Os jogadores são responsáveis por todas as substâncias proibidas ou seus metabólitos ou marcadores encontrados em suas amostras. Consequentemente, não é necessário que a intenção, falha, negligência ou conhecimento do uso pelo jogador seja demonstrado para estabelecer uma violação antidoping de acordo com este artigo".
Ele ressalta ainda no texto do documento que a CBF foi condenada pelo Comitê Disciplinar da Fifa por conta da atitude do TJD: “A atitude do TJD/RJ resultou na condenação da CBF, em pena de multa, pelo Comitê de Disciplina da FIFA, por não colaborar com a entidade máxima do futebol no caso do julgamento do ora Recorrido, nos termos dos artigos 110, parágrafos 1 e 3, do Código Disciplinar da FIFA, conforme notificação enviada pela FIFA a CBF, em anexo. Dessa forma, importante que se dê ciência às entidades de administração do futebol, da não existência de trânsito em julgado no caso do atleta Carlos Alberto, já que a Justiça Desportiva não se posicionou em definitivo, cabendo a esta C. Corte a revisão do julgado a quo".
- Estou pedindo a condenação do atleta porque não há nenhum argumento que possa desconstituir o laudo (que acusou a presença de substância proibida no organismo do jogador). Com base na norma internacional da Fifa, tem de esgotar as instâncias do país e remeter obrigatoriamente à Fifa. A CBF acaba sendo condenada em vários processos quando há essas absolvições e não passa pelo STJD, normalmente em casos de TJDs locais. Então mudou a codificação, e o STJD tem legitimidade em casos de doping para recorrer - disse Schmitt ao GLOBOESPORTE.COM.

Segundo o presidente do STJD, Flávio Zveiter, o caso de Carlos Alberto deve entrar na pauta do tribunal no próximo dia 22

Questionado se haveria semelhança com o caso de Dodô, que foi absolvido no STJD e depois condenado pela Corte Arbitral do Esporte (CAS, na sigla original em francês) também usando em sua defesa a tese de contaminação de medicamento em farmácia de manipulação quando defendia o Botafogo, em 2007, Schmitt ressaltou que hoje os casos de doping no STJD são julgados pelo código da Agência Mundial Antidoping (Wada, na sigla em inglês), ao contrário do julgamento de Dodô. Naquela época, o STJD se baseava, para casos de doping, no Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), mais brando em relação à legislação internacional que determinou a suspensão do atacante por dois anos pela CAS.
- A absolvição do Dodô foi muito ruim para nós aqui, não pegou bem para a Justiça Desportiva. Ele foi condenado depois, sem ocorrer uma prova contundente para absolver, e quando não existe isso tem de condenar. Não adianta ficar com pena do atleta. No caso do Carlos Alberto, não existe uma prova robusta que desconstitua o laudo. A substância foi encontrada na quantidade proibida nas duas amostras. Então é muito ruim a Procuradoria do TJD não ter recorrido para o STJD. Um absurdo isso ao meu ver. Achei muito estranha a postura da Procuradoria do TJD local e foi muito bem-vinda essa resolução que obriga que todos os casos, independente de recurso do TJD, sejam encaminhados para análise.
Schmitt revelou ainda que o processo só foi enviado ao STJD após uma intimação
- Todos os casos que passam pelo STJD desse tipo acabam sendo de uma forma ou de outra condenados. O TJD só enviou o processo ao STJD, apesar de terem sido intimados sobre a resolução, depois que o presidente Flávio (Zveiter) os intimou a enviar em 24 horas. Quem não deve não teme. Se acha que está tudo ok, que a absolvição foi dentro dos parâmetros legais e ninguém tem de se meter nisso, não tem por que ficar demorando para encaminhar ou cumprir uma norma, que aliás é anterior ao julgamento do caso.
Procurador e presidente do TJD criticam Schmitt
O procurador do TJD, André Valentim, ficou revoltado com as declarações de Schmitt. Primeiro, atendeu à reportagem do GLOBOESPORTE.COM e rebateu:
- Entendi que julgou em primeira e segunda instâncias, não vi motivos para recorrer já que tinha essa previsão de que eles puxariam o processo mesmo para recorrer. Se existe isso (essa norma), eles que o fizessem, como fizeram. Não tinha obrigação. Para mim, o julgamento em segunda instância foi perfeito e por isso não recorri, não sou obrigado a recorrer. Ele puxou e agora faz o que quiser, já existia essa previsão. Ele que recorra, eu estou satisfeito, já fiz a minha parte aqui embaixo.

Não sou funcionário do Paulo Schmitt, não tenho de dar satisfação a ele sobre o que eu faço no tribunal e ele não tem de se meter onde não é chamado, uma vez que não tem competência para intervir no tribunal"

André Valentim

Minutos depois, Valentim retornou para a reportagem, em tom mais áspero. O procurador afirmou que não deve explicação a Schmitt.
- Não sou funcionário do Paulo Schmitt, não tenho de dar satisfação a ele sobre o que eu faço no tribunal e ele não tem de se meter onde não é chamado, uma vez que não tem competência para intervir no tribunal.
O presidente do TJD, José Teixeira Fernandes, também não se mostrou satisfeito com as declarações de Schmitt. Foi irônico ao comentar o que chamou de pressa “estranha“ do procurador do STJD e deu outra versão para a demora no envio do processo ao tribunal superior.
- Primeiro que é um processo que deve ter não sei quantas páginas, e segundo que houve julgamento em primeira e segunda instância e, depois disso, arregimentamos tudo e enviamos o processo. Só isso. Houve um atraso condizente com a quantidade de folhas que tinha o processo. Quando se julga doping, temos de julgar com muito critério e imparcialidade, e receber do denunciado qualquer que seja a quantidade de provas para serem analisadas pelos auditores. Uma decisão dessas pode acabar com a vida do atleta, talvez sem que ele tenha culpa. A pena mínima é de dois anos. Tem de dar tempo a isso. No processo há duas pessoas que sabem a verdade, o acusado e Deus.
Fernandes, ao ser questionado se esses argumentos não se referiam a um momento anterior ao de remeter o processo ao STJD, emendou:

A gente não pode querer que o meu tribunal julgue com a consciência dele, temos um pensamento diferente, é isso. Se ele tinha essa pressa toda, era só ir lá e tirar cópia do processo no tribunal. Estou estranhando é a pressa dele"

José Teixeira Fernandes

- Claro, mas o processo tem muito laudo. O importante é que foi remetido, entendeu? Foi remetido. É um caso específico, como há outros, o caso do Michael, o caso do Deco (ambos do Fluminense), que também serão assim.
Sobre as afirmações de Schmitt de que não há provas para absolver Carlos Alberto, Fernandes contestou:
- Isso é problema dele, vai julgar da maneira que ele achar. Os nossos auditores julgaram dessa forma. Para isso é que há recurso. A gente não pode querer que o meu tribunal julgue com a consciência dele, temos um pensamento diferente, é isso. Se ele tinha essa pressa toda, era só ir lá e tirar cópia do processo no tribunal. Estou estranhando é a pressa dele. Agora quem estranha sou eu.
A reportagem procurou a advogada de Carlos Alberto, Luciana Lopes, mas ela não foi encontrada para comentar o caso.