Modelo Sandy Pires é eleita a musa 2011 do Vitória Futebol Clube

Estudante de direito e modelo foi a escolhida após uma seleção de candidatas eleita por uma comissão do clube

Por GLOBOESPORTE.COM Vitória, ES

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Sandy Pires, musa do Vitória Futebol Clube
(Foto: Leonardo Gurgel/Divulgação/Vitória FC)

Às vésperas de completar 99 anos, o Vitória-ES anunciou escolha de sua musa para representar o time na Copa Espírito Santo 2011. A estudante de direito e modelo, de 18 anos, Sandy Pires, foi a eleita após uma seleção de candidatas escolhida por uma comissão do clube.
VEJA AS FOTOS DO ENSAIO DA MUSA
A nova representante do Alvianil será apresentada oficialmente na I Feijoada do clube, que acontece neste sábado, no Restaurante & Chopperia Futebol Clube, na capital capixaba.

CBF confirma amistosos: Brasil pega Egito na véspera de Timão x Fla

Próxima partida da Seleção será no Cairo, um dia antes de jogo que pode definir líder do Brasileirão. Time de Mano pega ainda Costa Rica e Gabão

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro

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A CBF confirmou nesta quinta-feira, em seu site oficial, os próximos amistosos da Seleção Brasileira em 2011. Não vai faltar milhagem para os comandados por Mano Menezes. Após a derrota de 3 a 2 para a Alemanha na quarta, o time agora se prepara para enfrentar o Egito, dia 6 de setembro, no Cairo. A partida será realizada na véspera do duelo entre Corinthians e Flamengo, que disputam a liderança do Brasileirão.
O técnico convocará os atletas na próxima quinta. Depois do amistoso com o Egito, o Brasil terá dois confrontos com a Argentina, válidos pelo Superclássico das Américas, apenas com jogadores que atuam nos campeonatos nacionais: em 14 de setembro, na Argentina, e 28 de setembro, em Belém. São os confrontos mais difíceis confirmados até o fim do ano: os amistosos com Espanha e Itália, inicialmente previstos até o final do ano, só deverão acontecer em 2012.
É, sem dúvida, um refresco para a Seleção de Mano, que vem sofrendo em seu retrospecto contra adversários tradicionais. No dia 15 de novembro, está previsto outro amistoso, contra Suíça ou Inglaterra.
Antes disso, a CBF põe o selecionado para enfrentar a Costa Rica em 7 de outubro, em San José, e depois viaja para Torreón, onde, no dia 11, encara um rival que costuma oferecer dificuldades ao Brasil: o México. Em novembro, também no dia 11, o time de Mano tem um amistoso marcado contra um adversário menos conhecido, o Gabão, na África. O país é uma das sedes da futura Copa das Nações Africanas (junto com a Guiné Equatorial), marcada para janeiro e fevereiro de 2012.

Imperador liga para Willians, do Fla, e avisa que 'está chegando'

Atacante espera estar de volta na partida entre Corinthians e Flamengo, dia 7 de setembro. 'Pode vir, filho, estamos aí', responde o volante rubro-negro

Por Fábio Leme e Richard Souza Rio de Janeiro

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Willians durante jogo-treino contra o Bangu, nesta
quinta (Foto: Alexandre Vidal / Fla imagem)

Adriano acelera a preparação para voltar aos campos de futebol. O jogador, que teve uma ruptura de tendão de Aquiles logo que chegou ao Corinthians, já tem uma previsão para estrear pelo Timão. A expectativa é de estar em campo em 7 de setembro, no jogo contra o Flamengo, pelo Brasileirão. Em conversa com o volante Willians, do Rubro-Negro, o Imperador confirmou a ideia.
- Ele só falou que estava chegando. Eu respondi "pode vir, filho, estamos aí" - contou o flamenguista, após jogo-treino contra o Bangu, nesta quinta, no Ninho do Urubu.
Willians foi campeão brasileiro em 2009 ao lado de Adriano no Flamengo. O volante contou que cultivou uma boa relação com o Imperador durante  aquela passagem.

Adriano se trata no Corinthians (Foto: Ag. Estado)

- Ele é meu parceiro desde 2009, mas dentro de campo é Flamengo contra Corinthians. Tivemos momentos muito bons aqui, que ele possa voltar e jogar mais. Vai chorar menos quem tiver mais determinação em campo - profetizou o Pitbull.
Um dos maiores ladrões de bola do futebol brasileiro na atualidade, Willians deu a receita para marcar Adriano. Ou pelo menos tentar.
- Com ele, só se você cercar. Se for no corpo não dá certo - finalizou.
O Corinthians x Flamengo de 7 de setembro é válido pela 22ª rodada do Campeonato Brasileiro. No momento, com 15 rodadas concluídas, os dois clubes estão empatados na ponta da tabela, com 33 pontos. O Timão, entretanto, lidera por ter uma vitória a mais que o Fla.

Em comunicado oficial, Al-Rayyan diz que Autuori não sai

Clube do Qatar confirma proposta do Inter pelo treinador, mas diz que ela foi rejeitada

Por GLOBOESPORTE.COM Porto Alegre

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Paulo Autuori fica no Al-Rayyan, diz clube do Qatar
(Foto: Divulgação)

Em comunicado em seu site oficial, o Al-Rayyan, do Qatar, afastou de vez o técnico Paulo Autuori do Inter. O clube divulgou uma nota para avisar que rejeitou a proposta colorada pelo treinador e que, assim, ele seguirá no cargo.
- Paulo continuará no clube. Ele rejeitou o contrato apresentado pelo Internacional. Paulo disse que continuará treinando o Al-Rayyan, em um bom ambiente para que o time conquiste troféus – diz o comunicado.
O posicionamento da equipe do Qatar referenda aquilo que o empresário Paulo Roberto, intermediário das negociações entre Autuori e o Inter, havia dito à tarde. Uma reunião entre o treinador e o xeque que possui o clube do Qatar resultou no impedimento da saída do técnico, que pretendia voltar ao Brasil.
Com isso, o clube parte para novas alternativas. Dorival Júnior, agora desvinculado do Atlético-MG, volta a ser opção forte. O Inter pretende definir o substituto de Paulo Roberto Falcão até esta sexta-feira.
 

Brasil desembarca em nova sede com dúvida sobre artilheiro Henrique

Atacante sofreu contusão no braço esquerdo na vitória sobre a Arábia Saudita e não tem presença garantida domingo, contra a Espanha

Por Victor Canedo Direto de Pereira, Colômbia

A Seleção Brasileira sub-20 desembarcou na tarde desta quinta-feira em Pereira, onde jogará as quartas de final do Mundial da Colômbia contra a Espanha, no domingo, com uma importante dúvida no ataque. Com uma tala no braço esquerdo após se machucar no segundo tempo da vitória sobre a Arábia Saudita, na última quarta, por 3 a 0, o atacante Henrique, que marcou um gol na partida (assista ao lado), não tem presença garantida.

– Vamos tirar essa tala na sexta-feira e ver como está a evolução da contusão. Ele é dúvida – disse o médico do Brasil, Edilson Thiele.
Um dos jogadores mais importantes do elenco brasuca, Henrique, artilheiro da seleção no Mundial com três gols, além de duas assistências, dará vaga a Willian caso não tenha condições jogo.

Confira todos os confrontos do mata-mata do Mundial Sub-20

Henrique usa tala no braço esquerdo (Foto: Victor Canedo/Globoesporte.com)

A delegação deixou o seu hotel em Barranquilla por volta das 8h (10h de Brasília) rumo ao aeroporto. De lá, teve de pegar uma conexão para a capital Bogotá antes de chegar em Pereira às 14h locais (16h de Brasília) sem a mesma festa que encontrou no dia 25 de julho. Durante os voos, os jogadores aproveitaram para colocar o sono em dia, enquanto outros preferiram ouvir músicas e assistir a vídeos. A equipe descansará em seu hotel até o início da noite, quando fará uma leve atividade em uma academia.

A partida diante da Fúria no Estádio Centenário tem horário marcado para às 20h (de Brasília). O GLOBOESPORTE.COM acompanha em Tempo Real, com vídeos. O SporTV transmite ao vivo.

Seleção Brasileira sub-20 rumo a Pereira (Foto: Victor Canedo/Globoesporte.com)

 

Liberado para competir, Solberg diz:
'É o set mais longo da minha vida'

Após ter a suspensão por doping derrubada pela FIVB, jogador revela seus passos no mês de angústia, após o resultado, e planeja volta ao Circuito

Por Adriano Albuquerque, Amanda Kestelman e Victorino Chermont Rio de Janeiro

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A quinta-feira foi de fortes emoções para Pedro Solberg. Suspenso há mais de um mês por testar positivo para o esteroide exógeno androstane, ele, enfim recebeu o resultado de sua contraprova. Apesar do positivo, ele soube, poucas horas depois, que a Federação Internacional de Vôlei (FIVB) havia derrubado a suspensão, até a data do julgamento, baseada na possibilidade de terem ocorrido irregularidades na realização de seu exame. Suspeitando de falhas, Pedro promete ir até o final para provar sua inocência. Sem parar de treinar em nenhum momento, Pedro já projeta voltar a competir, ao lado de Ferramenta, na etapa da Holanda do Circuito Mundial de Vôlei de Praia.
Assista à entrevista de Pedro Solberg, logo mais, no 'SporTV News'

Solberg planeja voltar ao Circuito na etapa da Holanda (Foto: Amanda Kestelman/GLOBOESPORTE.COM)

– É o set mais longo da minha vida. E o mais difícil também. Mais duro do que o bloqueio do Dalhausser (americano de 2,06m, campeão olímpico). Mas vou provar que sou inocente, é uma questão de honra para mim – disse o atleta.

Isso tudo é mais duro do que o bloqueio do Dalhausser. Mas vou provar que sou inocente"

Pedro Solberg

Pedro contou ter sabido que a urina recolhida na manhã de 30 de maio só chegou ao laboratório Ladetec, no Rio, no dia 2 de junho. De acordo com o regulamento da Agência Mundial Antidoping (Wada), um documento chamado cadeia de custódia deve estar sempre acompanhado da amostra. Nesse documento constam onde e como a urina ficou armazenada até chegar ao laborátorio, mas o dossiê do exame de Solberg afirma que a amostra chegou sem as informações.
- Até agora não entendo por que a minha amostra demorou quatro dias para chegar ao laboratório. E, quando chegou, faltou a cadeia de custória, que é o passo a passo por onde a urina passou e em que condições passou – disse Pedro, que alegou que, segundo bioquímicos e pesquisas da própria Wada, se a urina ficar armazenada em uma temperatura errada pode testar substâncias como a que foi encontrada em seu exame. – Aprendi que a temperatura da amostra é de suma importância. Artigos de médicos da Wada comprovam. Isso pode ter acontecido no meu exame.

Documento do laboratório não explica o passo a
passo da coleta da amostra de urina do jogador
(Foto: Amanda Kestelman / GLOBOESPORTE.COM)

Secretário-executivo da Agência Brasileira Antidoping, e uma das principais referências no assunto no mundo, o médico Eduardo de Rose enviou uma carta para a FIVB, em que afirma que o jogador tinha o chamado benefício da dúvida e merecia o fim da suspensão. “Quero relatar que estamos encarando problemas no Brasil com a confirmação da amostra A do atleta Pedro Solberg. A confirmação da amostra A foi adiada duas vezes por problemas técnicos no laboratório no Rio (...) A Agência Brasileira Antidoping apoia, integralmente, a suspensão de atletas que violem do Código Mundial Antidoping, mas iremos lamentar muito se, por qualquer falha do laboratório e na análise dos resultados, um atleta inocente for penalizado”, escreveu o médico na carta à qual o SPORTV.COM teve acesso.
Procurado, De Rose explicou a intenção com a carta.

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- Pedi à FIVB que evitasse a suspensão provisória, que é dada antes do julgamento. Pode acontecer algo nesse caso que se possa discutir. Se houver condenação, eles voltam a combinar, podem até suspender o atleta retroativamente. Meu sentido foi de apenas proteger o atleta, tento evitar que haja precipitação. A suspensão é muitas vezes feita sem ouvir o atleta, apenas pedi que ele fosse ouvido. A Wada antevê uma defesa imediata do atleta, que aparentemente não ocorreu, já que ele está suspenso há um mês e não houve um julgamento. Enviei a carta como secretário-executivo da Agência Brasileira Antidoping, mas não tenho nada a ver com o caso - disse o médico.
A intenção de Pedro Solberg, agora, é levar sua amostra para laboratórios fora do país. O jogador de vôlei também afirmou que, 30 dias depois do exame que testou positivo para o esteroide, foi submetido a outro antidoping, na Noruega, onde participava de uma etapa do Circuito Mundial, e nenhuma substância proibida foi encontrada.

Nunca me imaginei passando por uma situação dessa. Ser culpado de algo que você não fez. Mas me mantive forte"

Pedro Solberg

- Isso não sai fácil do corpo. Menos de 30 dias depois fiz outro exame e nada foi encontrado. Está sendo muito barra pesada. Nunca me imaginei passando por uma situação dessa. Ser culpado de algo que você não fez. Mas me mantive forte. Fiquei tentando buscar algum motivo para isso ter aparecido e está sendo um sofrimento muito grande. Vou lutar até o final para provar que sou inocente.
Desde que foi notificado até o resultado da contraprova, Pedro e sua família buscaram profissionais capacitados e foram até onde podiam para encontrar motivos para o aparecimento da susbtância. Segundo ele, toda a estrutura foi fundamental para que ele não desistisse em nenhum momento.
- O laboratório me cobrou R$ 15 mil para fazer essa contraprova. Depois, fiquei sabendo que custa cerca de US$ 350 (R$ 550). Fico pensando, se isso acontece com um atleta que está começando, sem condições e estrutura, como ele vai recorrer? Me coloco na situação de outra pessoa e imagino como deve ser – afirmou Pedro, que contou que a Wada, ao saber do preço cobrado, fez com que o laboratório devolvesse o dinheiro.
Procurado, mais cedo, pelo SPORTV.COM, o laboratório Ladetec afirmou que não pode se pronunciar sobre o assunto por conta de uma exigência contratual feita pela Agência Mundial Antidoping (Wada).

Empatados no Brasileirão, Vasco e Palmeiras duelam pela Sul-Americana

Clubes, que estão disputando posições a cada rodada no campeonato local, agora vão medir forças em competição internacional

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro e São Paulo

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Ricardo Gomes e Felipão fazem bom duelo nesta
quinta, em São Januário (Foto: Editoria de Arte)

Vasco e Palmeiras se enfrentam na noite desta quinta-feira, às 21h50m (de Brasília), em São Januário, em confronto válido pela Copa Sul-Americana. Será o primeiro de uma série de três jogos, sendo um pelo Campeonato Brasileiro e outros dois que definirão a classificação para a segunda fase do torneio internacional. E no que depender do retrospecto recente das duas equipes, a palavra que marcará os confrontos é equilíbrio.
Vasco e Palmeiras estão com o mesmo número de pontos na tabela do Brasileiro: 27. Como tem uma vitória a mais, o clube carioca está à frente na tabela. O tira-teima para mudar este panorama só vai acontecer no próximo domingo, também em São Januário. No entanto, este primeiro duelo pode acabar sendo uma prévia do que está por vir.
De um lado, o Palmeiras entra com a esperança de trilhar um caminho mais curto para chegar à sonhada Libertadores, já que o campeão da Sul-Americana ganha uma vaga na competição. O Vasco não pensa desta maneira, já que está assegurado no torneio por ter conquistado a Copa  do Brasil. No entanto, quem pensa que o clube ignorou a competição está enganado. Apesar de ter feito modificações na equipe, o pensamento do Vasco é um só: entrar na briga pelo título.

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O SporTV transmite o jogo ao vivo para todo o Brasil. O GLOBOESPORTE.COM acompanha todos os lances em Tempo Real, com vídeos. O gaúcho Leandro Vuaden apita o duelo. Ele será auxiliado pelo conterrâneo Altemir Hausmann e pelo pernambucano Erich Bandeira. Todo o trio faz parte do quadro da Fifa.

Vasco: o time quer largar na frente para entrar em vantagem na luta pela classificação. O objetivo é alcançar a fase internacional da Sul-Americana e já começar a ambientar o grupo com o clima das partidas fora do país. Assim, terá início um verdadeiro vestibular para a Libertadores, grande objetivo da próxima temporada.
Palmeiras: mais uma chance para o time de Felipão buscar vaga na Libertadores do ano que vem, uma obsessão dentro do clube. Por isso, o técnico avisou que não vai priorizar competições como fez no ano passado – e o Verdão acabou de mãos vazias em todos os torneios que disputou.

Vasco: o técnico Ricardo Gomes promoveu algumas modificações na equipe que vinha jogando o Campeonato Brasileiro. O objetivo é dar mais ritmo de jogo a alguns jogadores que estavam há algum tempo sem começar jogando, casos de Julinho, Bernardo e Elton. Juninho Pernambucano é outro que volta como titular, e Renato Silva fará sua estreia na zaga. Felipe e Eder Luis passam a ser opções no banco. O Vasco vai entrar com: Fernando Prass; Fagner, Renato Silva, Anderson Martins e Julinho; Romulo, Jumar, Juninho Pernambucano e Bernardo; Diego Souza e Elton.

Palmeiras: Felipão não deve poupar jogadores para o duelo, tanto que até o goleiro Marcos viajou com a delegação. A única dúvida é na zaga, entre Henrique e Maurício Ramos. No lugar de Valdivia, que está com a seleção chilena, Patrik foi o escolhido. O time: Marcos, Cicinho, Thiago Heleno, Henrique (Maurício Ramos) e Gerley; Márcio Araújo, Marcos Assunção, Patrik e Luan; Maikon Leite e Kleber.

Vasco: convocado para a Seleção Brasileira, Dedé será substituído por Renato Silva. Já Alecsandro, poupado, não vai nem para o banco de reservas.
Palmeiras: o meia Valdivia, que jogou amistoso da seleção chilena contra a França, nesta quarta-feira, e o lateral-esquerdo Gabriel Silva, na disputa do Mundial Sub-20 com a Seleção Brasileira, são os desfalques.

Vasco:  artilheiro do time na temporada com 12 gols, Bernardo volta a ser titular após três jogos em que nem participou. Motivado, o apoiador quer reconquistar o seu espaço e provar que o tempo que ficou sem jogar foi injusto.

Palmeiras: o atacante Kleber enfrenta seu maior jejum de gols no ano – são seis jogos sem balançar as redes. Diante do Vasco, o Gladiador vai com sede de gol para acabar com a fase de seca. Ele não marca desde 19 de junho, quando fez dois na goleada por 5 a 0 sobre o Avaí, pelo Brasileirão.

Ricardo Gomes, técnico do Vasco:  “Precisamos de grandes jogos no futebol. Nada melhor do que um Vasco e Palmeiras.  Teremos três jogos disputadíssimos contra eles. Na Sul-Americana, só nos interessa chegar na final e conquistar o título. Não temos a motivação da Libertadores. É uma competição internacional e, consequentemente, temos que disputá-la com empenho. É isso que vamos fazer”.
Felipão, técnico do Palmeiras: “Difere apenas a fórmula do campeonato e o enfoque do jogo. Na Sul-Americana são apenas dois jogos para decidirmos nossa sorte, então vamos ver de que forma podemos ter alguma vantagem contra o Vasco. Vamos nos colocar em campo para usufruir do regulamento”.

* Este é o segundo confronto entre Vasco e Palmeiras na história da Copa Sul-Americana. Na primeira partida, em 2008, os paulistas levaram a melhor e avançaram para a próxima fase ao perderem por 3 a 1 em São Januário, e vencerem por 3 a 0 no Palestra Itália.
* Somando todas as competições e amistosos, as equipes se enfrentaram 32 vezes em São Januário, com 16 vitórias do Vasco, nove empates e sete triunfos do Palmeiras. Apenas quatro desses jogos terminaram sem gols.
* A história recente do confronto apresenta três decisões empolgantes. Em 1997, as equipes fizeram a final doBrasileiro, e o Vasco se sagrou campeão após dois empates sem gols no
Morumbi e no Maracanã. Em 2000, mais duas decisões, com uma conquista para cada lado. O Verdão ficou com o Torneio Rio-São Paulo, e a equipe carioca sagrou-se campeã da Copa Mercosul em uma decisão histórica com o Palmeiras (2 a 0, 0 a 1 e 4 a 3).

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As equipes se enfrentaram pela última vez no Campeonato Brasileiro do ano passado. No dia 12 de setembro, pela 21ª rodada da competição, Palmeiras e Vasco fizeram um jogo bastante movimentado, mas não saíram do 0 a 0, no Pacaembu. Pouco mais de 15 mil torcedores assistiram à partida. Coincidentemente, o árbitro desse jogo, Leandro Vuaden, é o mesmo que apitará o duelo desta noite.

Campanha por chance de carregar a Tocha Olímpica tem 28 mil inscritos

Campanha 'Momento para brilhar' dará a cidadãos comuns a chance de participar do revezamento ao redor do Reino Unido no próximo ano

Por GLOBOESPORTE.COM Londres

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Sebatian Coe com a Tocha Olímpica dos Jogos de
Londres em 2012 (Foto: agência Reuters)

O Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos de Londres divulgou nesta quinta-feira detalhes da campanha “Momento para Brilhar”. De acordo com a entidade, cerca de 28 mil pessoas foram indicadas para carregarem a Tocha Olímpica durante o revezamento ao redor do Reino Unido. A partir de outubro, 2.012 serão selecionadas para cobrirem parte do percurso. Além destes, personalidades e atletas do país também participarão do evento.

Cerca de 110 pessoas por dia carregarão a peça por um total de 8 mil milhas (aproximadamente 13 mil quilômetros). A ideia é que todos os participantes tenham uma história de vida interessante e/ou tenham agregado algo positivo para a comunidade em que vivem. Representantes locais ajudarão na triagem.

- Estamos entusiasmados com a resposta que tivemos para o programa de indicação e gostaria de agradecer a todos que tomaram o tempo para indicar amigos, colegas ou familiares para um dos 2.012 lugares em oferta – disse o presidente do Comitê, Sebastian Coe.

A Tocha Olímpica, feita de alumínio, tem 80 centímetros e pesa 800 gramas. Pintada de dourado, tem 8 mil furinhos que representam o número de pessoas que participarão do revezamento entre 19 de maio do próximo ano até o dia 27 de julho, quando será realizada a cerimônia de abertura da competição, no Estádio Olímpico.

Diferentemente dos anos anteriores, a tocha não passará por outros países. A justificativa dos organizadores é a tentativa de se evitar confusões, como os protestos de organizações em defesa dos direitos humanos contra a China em 2008, ano dos Jogos de Pequim.

Edmundo marca golaço na estreia do Brasil no Mundialito de Futebol de 7

Ex-atacante faz gol de cobertura na goleada brasileira por 10 a 1 sobre a Bolívia. Competição reúne pela primeira vez ex-craques em Copacabana

Por SporTV.com Rio de Janeiro

As areias de Copacabana, no Rio de Janeiro, são famosas pelo vôlei de praia e futebol de areia. Mas, desde quarta-feira, a praia recebe, pela primeira vez, o Mundialito de Futebol de 7, ou Society. O evento, que começou sob chuva, reúne ex-craques dos gramados, como o alemão Oliver Neuville, presente nas Copas do Mundo de 2002 e 2006, e o ex-jogador Edmundo. Em sua estreia, o Brasil venceu a Bolívia por 10 a 1 com um golaço de cobertura do ex-atacante vascaíno (assista ao vídeo).
- O futebol tem já os seus craques, os seus especialistas. Eu vim só para dar uma força mesmo, para ajudar na divulgação – disse Edmundo ao "SporTV News".
O futebol society, ou futebol de 7, é o esporte que reúne o maior número de adeptos no Brasil com cerca de 14 milhões de praticantes. José Moraes, técnico da Seleção Brasileira, conta que a modalidade é sucesso entre agremiações.
- Os campos grandes acabaram. Todos os clubes sociais, grandes, médios e pequenos têm, hoje, o futebol society.

Edmundo é uma das estrelas do Mundialito
(Foto: Reprodução SporTV)

O ex-jogador brasileiro Paulo Rink, que se naturalizou alemão e chegou a defender a seleção alemã, defende o país europeu no Mundialito. O ex-atacante convidou o companheiro Oliver Neuville, que disputou as Copas do Mundo em 2002 e 2006 pela Alemanha, para defender sua equipe no Rio de Janeiro.
- Eu fiz uma chamada de última hora e pedi a ele para representar a Alemanha. Primeira vez dele no Rio de Janeiro pegou uma chuva. Espero que no final de semana faça sol - disse o ex-atleta.
Rink conta que na Alemanha o futebol society é praticado como um híbrido do showbol, sucesso no Brasil.
- É um showbol com grade mais baixa, com aquela barreira de um metro com propaganda. Passou por cima a bola sai normalmente.
Para Edmundo, o society oferece oportunidade para encontrar amigos e evitar o esforço físico que o futebol de campo exige.
- Eu reúno a galera, pelo menos uma vez por semana. Por isso que eu gosto muito, porque ajuda depois dos 40 anos e com alguns quilos acima.
O Mundialito de Futebol Society ocorre até domingo, dia 14, em Copacabana.

Danilo lançou ainda do campo defensivo, Willian cortou para o meio e... eis que Gabriel Silva apareceu, de surpresa, para colocar a bola no fundo das redes. Era o segundo gol da Seleção Brasileira sub-20 na vitória por 3 a 0 sobre a Arábia Saudita, na última quarta-feira, pelas oitavas de final do Mundial da Colômbia (veja ao lado os gols).

Confira todos os confrontos do mata-mata do Mundial Sub-20
O tento não fez falta ao centroavante, que já marcou uma vez na partida contra a Áustria. E foi o primeiro do lateral-esquerdo, que admitiu em brincadeira que “roubou” o gol do companheiro.

– Na verdade ele serviu a bola (risos). Como estava frente para o gol pensei: “Vou passar a frente e fazer o gol”. Ainda bem que ela entrou certinho. Ele já fez o dele, agora era minha vez. Estava na hora certa e no lugar certo – disse Gabriel Silva.

Willian, por sua vez, defendeu outra tese.

– Foi roubo sim (risos). Já tinha até olhado para o goleiro e ele bateu na bola. Não fiz o gol, mas tive que correr para comemorar com ele – contou o atacante são-paulino, que entrara depois do intervalo e já havia participado do gol de Henrique, aos 39 segundos, com um belo toque de letra.

– Não sei se foi somente a minha entrada no jogo, mas o Dudu e Negueba também saíram do banco e ajudaram muito a equipe. O primeiro tempo foi um jogo preso, tivemos aquela dificuldade, mas o Ney Franco teve a felicidade de mexer e acabou dando certo. Estou feliz por dar a conta do recado.

O Brasil já embarca nesta quinta-feira para Pereira, onde enfrenta a Espanha, no domingo, pelas quartas de final. A partida começa às 20h (de Brasília) e terá acompanhamento do GLOBOESPORTE.COM em Tempo Real, com vídeos. O SporTV transmite ao vivo.

Gabriel Silva admite que ‘roubou’ gol de Willian: ‘Era a minha vez’

Lateral-esquerdo marcou o segundo do Brasil nos 3 a 0 sobre a Arábia Saudita, na última quarta, pelas oitavas de final do Mundial Sub-20

Por Victor Canedo Direto de Barranquilla, Colômbia

Diego Maradona homenageia a mãe com uma tatuagem nas costas

Ídolo argentino fez o desenho antes de viajar para os Emirados Árabes para assumir o comando do Al Wasl

Por GLOBOESPORTE.COM Buenos Aires

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Antes de viajar para assumir o comando do Al Wasl, nos Emirados Árabes, o argentino Diego Maradona decidiu fazer uma homenagem para a própria mãe, que passa por problemas de saúde, com uma tatuagem.
Além da frase "Tota te amo", o ex-jogador pediu para que uma flor fosse desenhada. Diego sempre agradeceu Dalma Salvadora Franco - popularmente conhecida como "dona Tota" - publicamente por ter estado a seu lado durante os momentos mais sombrios de sua vida.
Dalma sofreu uma descompensação cardiorrespiratória há cerca de um mês, se recuperou, mas voltou a ser internada na última sexta-feira. No fim de 2010, houve um problema semelhante. A situação delicada fez com que Maradona adiasse a viagem para os Emirados em dez dias.

Maradona mostra a nova tatuagem (Foto: Divulgação/Diario Libre)

Empresário e jogador, Athirson diz que sonha com retorno ao Flamengo

Meia-esquerda, que hoje defende o Duque de Caxias na Série B, atua
também como empresário e já tem atletas no Inter, no Avaí e na Lusa

Por Ivan Raupp Duque de Caxias, RJ

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A ligação de alguns jogadores com o futebol é tão forte que, mesmo após se aposentarem, continuam atuando no setor, seja como técnico, auxiliar, dirigente, comentarista ou até mesmo empresário. Com Athirson é um pouco diferente. Conhecido por passagem marcante pelo Flamengo, o ex-lateral-esquerdo, que agora joga de meia, acertou recentemente com o Duque de Caxias, que disputa a Série B do Campeonato Brasileiro. No entanto, mesmo ainda em atividade aos 34 anos, ele já ingressou em outra carreira paralela: a de empresário de jogador de futebol.

Cansado, Athirson (dir) encerra mais um dia de treinos no Duque (Foto: Ivan Raupp / GLOBOESPORTE.COM)

Entre 2008 e 2010, Athirson aproveitou sua passagem pela Portuguesa para passar a exercer a segunda função. Junto com seu empresário Fábio Buratta, passou a gerenciar a carreira de três atletas, dos quais apenas o goleiro Lúcio permaneceu na equipe paulista. Os outros são os laterais-esquerdos Fabrício, do Internacional, e Romano, hoje no Avaí.
- Eu entro mais com o meu nome, ajudando. Enquanto eu jogo, não tenho muito tempo. A empresa é dele (Buratta), mas falo nossa empresa porque temos um vínculo muito forte. Estamos começando. Pretendo mexer mais com isso depois. Gosto muito e acho que tem muita gente que precisa ser orientada dentro de campo e fora também. É um suporte para a pessoa.
Ídolo da torcida rubro-negra entre o fim da década de 1990 e o ínicio dos anos 2000, ele revelou ter cogitado até um contrato de risco para voltar ao Fla no início de 2011, mas a ideia foi recusada pela diretoria do clube. E essa não é a única frustração na vida de Athirson, que lamenta ainda não ter sido convocado para a Copa do Mundo de 2002:

Athirson com a camisa do Flamengo: sonho de
voltar à Gávea (Foto: Diário de São Paulo)

- Abri mão de disputar uma Copa quando fui para o Juventus-ITA, em 2000. Era próximo de 2002, e vinha sendo convocado. Quando fui para a Itália, isso me afastou um pouco da Seleção. E tentei voltar ao Flamengo no começo do ano. Meu empresário solicitou que fizessem qualquer tipo de contrato. Queria terminar minha carreira no Flamengo. Sou rubro-negro, tenho muito carinho e respeito pelo clube. Qualquer contrato, seja de R$ 1 mil, de R$ 500 por mês, já estaria bom. Para mim era só assinar e terminar minha carreira lá junto dessa torcida que sempre me apoiou.
O jogador estava sem clube nos últimos oito meses. As propostas, como uma do América-RJ, foram todas recusadas. No mês passado, acertou com o Bragantino. Porém, após menos de uma semana, disse ter sentido muita falta da família e, por isso, voltou atrás:

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- Até pensaram em levar minha família, mas não tinha como. Devolvi tudo o que recebi. Financeiramente, não era algo que ia resolver minha vida. Graças a Deus já tenho a vida adiantada nesse ponto. Só fico longe se pintar uma proposta muito boa financeiramente.
Pelo Duque, Athirson ainda não estreou. Ele garante estar em forma, mas ainda aguarda regularização na CBF. Se tudo correr conforme o esperado, a primeira partida do atleta pelo time da Baixada Fluminense poderá ser nesta terça-feira, a partir das 19h30m (de Brasília), contra o ASA, em Volta Redonda. De certo mesmo é que o meia é mais uma esperança para tirar o lanterna da Série B da grave situação em que se encontra. Até agora, são apenas cinco pontos em 16 jogos, sem nenhuma vitória conquistada.

‘O Flu agora não está em condição de pensar em título’, admite Carlinhos

Lateral-esquerdo diz que ambição tricolor depende de regularidade e pede série de vitórias superior a dois jogos, o que ainda não aconteceu em 2011

Por Cahê Mota e Edgard Maciel de Sá Rio de Janeiro

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Carlinhos: 'Temos que ter regularidade'
(Foto: Cahê Mota / GLOBOESPORTE.COM)

Sincero como de costume e com os pés no chão, Carlinhos optou por não iludir o torcedor em entrevista coletiva nesta quinta-feira, nas Laranjeiras. Ciente dos altos e baixos que cercam a campanha do Fluminense no Brasileirão, o lateral-esquerdo deixou de lado promessas de título ou até mesmo vaga na Libertadores. Como em um choque de realidade, o camisa 6 deixou claro que, no momento, a meta tricolor deve ser mais modesta: uma série de vitórias superior a dois jogos:
- O Fluminense agora não está em condição de pensar em título. Temos que ter regularidade. Ganhar e perder não adianta. Por duas ou três vezes, ganhamos duas partidas e não tivemos sequência. Quando isso acontecer e chegarmos ao G-4, podemos pensar nisso de Libertadores e, depois, em ser campeão.
Para Carlinhos, o fato de ser o atual detentor do título nacional tem criado dificuldades que o Tricolor não está sabendo driblar:
- O difícil não é ser campeão, é se manter campeão. Os times chegam mais fortes para cima do Fluminense.
O lateral-esquerdo garante ainda que a motivação do elenco é a mesma da temporada passada, quando foi campeão se mantendo no topo durante quase toda a competição. Segundo ele, fatores extracampo têm pesado contra o time:
- Aconteceram lesões, problemas extracampo, o time vem forte desde 2009 na campanha que salvou do rebaixamento... Ninguém se acomodou. Queremos ser campeões, mas nem sempre as coisas acontecem como imaginamos.
A consciência das dificuldades que o Flu tem enfrentado na temporada, por sua vez, não tira de Carlinhos a confiança. Após ser goleado por 3 a 0 pelo lanterna América-MG, fora de casa, na última rodada, o lateral acredita que o Tricolor tem condição de dar a volta por cima diante do Grêmio, domingo:
- Temos time para chegar lá e ganhar do Grêmio. Sabemos da dificuldade, eles vivem um momento complicado, mas podemos vencer.
Com 21 pontos e um jogo a menos que a maioria dos adversários, o Fluminense é o nono colocado no Campeonato Brasileiro e encara os gremistas domingo, às 18h30m (de Brasília), no Olímpico, em Porto Alegre, pela 16ª rodada.

Torcedores cobram presidente do Inter no retorno a Porto Alegre

Giovanni Luigi sente irritação da torcida, conversa com colorados e explica decisões, inclusive sobre escalação

Por Alexandre Alliatti Porto Alegre

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Giovanni Luigi dá explicações a torcedores
(Foto: Alexandre Alliatti/Globoesporte.com)

O momento de incômodo da torcida do Inter ficou cristalina para o presidente do clube, Giovanni Luigi, nesta quinta-feira, no retorno a Porto Alegre depois da derrota de 2 a 1 para o Independiente, na Argentina, no primeiro jogo da decisão da Recopa Sul-Americana. O dirigente foi procurado por torcedores colorados, presentes no mesmo voo, e teve que dar explicações a eles repetidas vezes. Sofreu quase um interrogatório – sem ameaças, quase sempre na boa, mas com cobranças.
Quando estava na fila do check-in, Luigi ouviu um primeiro resmungo. Um torcedor levantou a voz e questionou por que Marquinhos, “que era reserva no Avaí”, foi escalado no segundo tempo. O dirigente não deu bola. Depois, não teve como escapar. Antes de entrar no avião, enquanto esperava o embarque, foi interrogado.
A conversa durou cerca de 30 minutos. Os torcedores perguntaram a Luigi sobre questões de escalação na derrota para o Independiente. Por que Dellatorre não começou? Por que o time teve só D’Alessandro na articulação? Acima de tudo, representando a maior impaciência deles, por que Wilson Matias continua jogando no Inter? E o dirigente foi atencioso. Explicou cada um dos pontos, dando o ponto de vista de Osmar Loss para cada decisão.
Luigi também foi questionado sobre o novo treinador. A exemplo do que faz com a imprensa, não deu detalhes. Disse que não há um acerto ainda, mas que espera que aconteça em breve. Os torcedores, insatisfeitos com o time, aparentaram conformidade pelo menos com a atenção do dirigente.
- Nos desculpe pela encheção, presidente, mas é que somos todos colorados – disse um deles.
Giovanni Luigi voltou ao Brasil antes do restante da delegação. O elenco desembarca às 16h30m em Porto Alegre. É possível que até o fim do dia o clube anuncie Paulo Autuori como treinador, mas a tendência é de que a confirmação fique para sexta-feira.

Apresentado no Avaí, Lincoln ganha status de ‘contratação histórica’

Meia chega por empréstimo até dezembro, e presidente do Avaí, João Nilson Zunino, diz que contratação ficará marcada no futebol catarinense

Por GLOBOESPORTE.COM Florianópolis, SC

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Avaí apresenta o meia Lincoln (Foto: Site Oficial)

O meia Lincoln, 32 anos, foi apresentado de forma oficial na tarde desta quinta-feira como novo reforço do Avaí. O jogador, que não estava sendo aproveitado no Palmeiras, vem por empréstimo até o final do ano, com prioridade do clube na renovação do contrato.

Esbanjando otimismo, o presidente João Nilson Zunino disse que a chegada do jogador é uma contratação histórica para o futebol catarinense.
- Lincoln é um jogador de ponta do futebol brasileiro, brilhou por onde passou. A sua carreira na Europa mostra isso. Ele está entre as maiores contratações da história do futebol catarinense. E o mais importante é que não fugimos da nossa realidade, do que estipulamos como teto para os atletas.
Em sua carreira profissional, Lincoln teve passagens pelo Atlético-MG, Kaiserslautern e Schalke (Alemanha), Galatasaray (Turquia) e Palmeiras.

Atrás de renovação, Rubinho rebate críticas à F-1 atual: 'A gente se diverte'

Brasileiro elogia busca da categoria por mais emoção e ultrapassagens

Por Alexander Grünwald São Paulo

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Rubens Barrichello elogia mudanças da F-1 para
corridas mais emocionantes (Foto: Carsten Horst)

Mesmo com seu futuro na Fórmula 1 ainda incerto, Rubens Barrichello analisou o momento de transição da categoria, que prepara uma série de mudanças em seu pacote técnico para as próximas temporadas. O piloto, que negocia com a Williams a sequência de seu contrato, comentou a presença cada vez maior de pilotos patrocinados e ironizou os que criticam o grande número de ultrapassagens provocado pela asa móvel.
Disputando sua 19ª temporada na categoria, Rubinho rebateu as declarações do campeão mundial Jacques Villeneuve, que esteve no Brasil na última semana para disputar a Corrida do Milhão, da Stock Car. O canadense afirmou não gostar do que chamou de “sistemas artificiais de competitividade”.
- Tem muita gente que fica dizendo que os tempos antigos eram melhores. A realidade é que a gente se diverte nos tempos atuais, como vai se divertir no futuro. A Fórmula 1 é aquilo que eu sempre sonhei, e veio se modificando. Hoje em dia é mais segura, tem muito mais trabalho de relação pública, os pilotos não tem muito sossego. Mas, fora isso, é atrás do volante que importa. Aqueles que falam mal da asa traseira vão falar mal de qualquer coisa. Antes criticavam porque ninguém ultrapassava, e agora criticam porque tem ultrapassagens demais. Não faz sentido – avaliou Barrichello, que está na categoria desde 1993.

Rubinho responde a perguntas durante o evento de kart que organiza em São Paulo (Foto: Carsten Horst)

Como algumas vagas ainda estão em aberto para a próxima temporada, Rubens crê que o mercado de pilotos pode ter novidades até o fim do ano, especialmente nos times de menor orçamento.
- A Fórmula 1 apresenta surpresas, nunca dá para garantir que algo é fixo. Pelo que a gente consegue enxergar, só no topo as coisas estão praticamente decididas. Como as equipes que andam no meio do pelotão dependem de outros fatores, pode pintar alguma coisa até o fim do ano.
Barrichello também falou sobre a onda de pilotos pagantes, que apesar dos títulos em categorias de base chegam à categoria bancados por fortes investimentos de seus países de origem. Caso de seu próprio companheiro na Williams, o venezuelano Pastor Maldonado.
- Isto já é uma realidade. O mundo da Fórmula 1 necessita de muito dinheiro, é um automobilismo caro, não tem muita saída. A sorte destes pilotos é que os países deles apoiam muito. Não adianta termos categorias de base se o país não empurrar, precisa de um apoio forte para poder dar chances a novos talentos. Se não fosse uma pessoa extraordinária que me ajudou com patrocínio no início da carreira até a Fórmula 1, eu não teria chegado a lugar algum.

Da nova geração de competidores da F-1, o mais experiente piloto em atividade citou o líder do Mundial, Sebastian Vettel, como o maior destaque, capaz inclusive de superar os recordes do compatriota Michael Schumacher, que faturou sete títulos na categoria.
- Ninguém jamais terá uma equipe tão feita para um piloto como o Schumacher teve. Mas o Vettel tem capacidade e talento para ganhar vários títulos – analisou o vice-campeão das temporadas 2002 e 2004, período em que guiou pela Ferrari ao lado do heptacampeão, hoje na Mercedes.

Apesar dos problemas da Williams, Rubinho ainda quer bons resultados em 2011 (Foto: Carsten Horst)

Sem muitas perspectivas para o restante da temporada, a Williams já volta suas forças para o próximo ano. No entanto, o piloto se mantém focado em conquistar resultados melhores ainda em 2011, embora se veja como uma peça-chave para a equipe nesta fase de reestruturação.
- Espero despontar em algumas corridas entre os seis primeiros, já que algumas pistas devem nos favorecer. Quanto à renovação, não tenho que ficar sofrendo com ansiedade, mas é lógico que eu gostaria de fazer parte deste processo. Visitei a fábrica, vi alguns rostos novos, deu para ter noção do que está acontecendo. A equipe terá motor Renault no ano que vem e está se reestruturando, então tudo nos faz crer que terá um carro melhor em 2012 – disse, esperançoso, enquanto aguarda um novo contato do time inglês.
A indefinição quanto ao novo regulamento de motores, previsto para vigorar a partir de 2014, não incomoda Barrichello, que pretende estar curtindo férias junto da esposa Silvana e dos filhos, Eduardo e Fernando, quando as regras entrarem em vigor.
- Existe uma guerra interna muito grande, falavam em motores V4 (quatro cilindros em V), já mudou para V6... Até que seja anunciado, não temos certeza do que pode acontecer exatamente. Mas isso é para daqui a três anos. Nessa época, já não estarei mais na Fórmula 1, e sim “hospedado” na Disney, comendo hambúrguer e andando de montanha russa – comentou o piloto, que já acumula 317 participações na F-1.

Brasileiro admite que não consegue viver longe da velocidade, seja no kart ou na F-1 (Foto: Carsten Horst)

No entanto, voltar às pistas em outra categoria é uma opção que Barrichello considera como algo provável para o futuro.
- Eu não vivo sem a velocidade, seja no kart, no simulador ou jogando na internet. Alguma coisa, com certeza, vou buscar para fazer no futuro, senão vou começar a saltar de paraquedas e fazer outras maluquices procurando adrenalina – brincou.
O próximo desafio de Rubens Barrichello e da equipe Williams será no dia 28 de agosto, em Spa-Francorchamps, onde será disputado o GP da Bélgica de Fórmula 1.

Com dúvidas no antidoping, FIVB derruba suspensão de Pedro Solberg

Contraprova confirma presença de esteroide, mas indícios de erros motivam Federação Internacional a liberar o atleta até que o caso seja julgado

Por Amanda Kestelman Rio de Janeiro

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Pedro Solberg treinou na praia nesta quinta-feira
(Foto: Amanda Kestelman/SporTV.com)

Com dois capítulos novos na manhã desta quinta-feira, o caso de doping do jogador Pedro Solberg, do vôlei de praia, sofreu uma reviravolta. Horas depois de receber a notícia de que a contraprova do exame tinha confirmado a presença do esteroide androstane, o atleta foi informado por seu advogado que a Federação Internacional de Vôlei (FIVB) derrubou a suspensão até que o episódio seja julgado, o que acontecerá nas próximas semanas. A decisão foi tomada a partir de uma carta enviada pelo médico Eduardo de Rose, responsável pelo programa antidoping do Comitê Olímpico Brasileiro. O documento levantava uma série de dúvidas sobre o modo como exame foi feito.
- Pela carta que recebi do Dr. De Rose, existem vários indícios que geram dúvidas. A suspensão caiu baseada neste fato. Não seria justo eu ser punido por algo que não fiz – disse Pedro.
O resultado do exame demorou mais de um mês para sair, por diversos motivos: primeiro, o laboratório Ladetec estava com a agenda lotada por causa da demanda dos Jogos Mundiais Militares. Em seguida, quando a contraprova começou a ser feita, uma equipe de químicos contratada por Pedro foi informada de que o exame tinha sido cancelado e refeito por causa de um erro cometido pelo próprio laboratório.
- Depois desse erro tivemos que esperar mais duas semanas, porque eu não abri mão da presença dos meus químicos – contou o jogador.
Pedro revelou também que, durante todo o processo, foram levantadas questões importantes que podem ter influenciado no aparecimento da substância proibida em seu exame.
- A amostra do exame tem que ficar em uma temperatura específica, que tem chande de não ter ficado. Pesquisamos que se acontecer de ficar acima da temperatura, substâncias, isso inclui o esteroide da minha prova, podem aparecer no exame. Outras coisas também foram questionadas, como por onde a amostra passou de fato – disse Pedro.
O laboratório Ladetec, por sua vez, afirmou que não pode se pronunciar sobre o assunto por conta de uma exigência contratual feita pela Agência Mundial Anti-Doping (WADA).
Retorno deve acontecer na etapa da Holanda
Livre para voltar competir até o julgamento, Pedro acredita que dificilmente estará pronto para jogar na etapa da Finlândia, que acontece já na próxima semana. Ele confirmou que Rhooney Ferramenta será seu parceiro até o fim da temporada e o projeto ao lado de Ricardo, que atualmente joga com o Pedro Cunha, só deve começar o trabalho no ano que vem.
- Na verdade, não quero falar muito sobre isso por enquanto. Já falei com o Ferramenta e vamos voltar a treinar juntos. Dificilmente vamos conseguir estar na Finlândia, mas acredito que na Holanda, se tudo correr bem, vamos competir - revelou Pedro.

Julio César: ‘Torcedor é paixão. Ganhou é festa, perdeu é cobrança’

Goleiro reconhece que Brasil está sob pressão por conta dos últimos resultados, mas acredita que a seleção chegará bem na Copa de 2014

Por GLOBOESPORTE.COM Stuttgart, Alemanha

O goleiro Julio César evitou dar grandes desculpas pela derrota da Seleção Brasileira para a Alemanha, na última quarta-feira, em Stuttgart (assista no vídeo ao lado os melhores momentos do triunfo germânico por 3 a 2). O camisa 1 admitiu que a equipe de Mano Menezes está sob pressão por conta dos últimos resultados negativos.
- Não vou pedir para ter paciência porque futebol é resultado, e quando o resultado não vem, começam as cobranças. Torcedor brasileiro é paixão. Ganhou é festa, perdeu é cobrança. Mas tenho certeza que em 2014 vamos comemorar juntos. Esse é o momento de vermos nossos erros e arrumarmos o que é preciso - disse o goleiro Julio César, referindo-se à Copa do Mundo no Brasil.
Apesar da derrota, Julio César viu uma partida equilibrada, na qual qualquer uma das duas seleções poderia ter saído com a vitória.
- Foi um jogo de igual para igual. A Alemanha abriu o placar em um lance de pênalti, e em um jogo de grandes seleções quem sai na frente sempre cria dificuldades para o rival. Foi um belíssimo jogo, tivemos uma ótima oportunidade com o Pato, que infelizmente não resultou em gol. Talvez se tivéssemos feito (o gol), a história seria outra - afirmou o goleiro.
Antes de perder para os alemães, a seleção já havia decepcionado com derrotas para Argentina e França, um empate com a Holanda, além da eliminação diante do Paraguai nas quartas de final da Copa América. A Seleção não perdia para a Alemanha há 18 anos (cinco partidas) e segue sem vencer um grande clássico sob o comando do técnico Mano Menezes. Os próximos amistosos serão contra a Argentina, em 14 e 28 de setembro, na reedição da Copa Rocca.

Renato Silva reencontra felicidade com filho, Vasco e feijoada

Após sete meses jogando na China, zagueiro fará sua reestreia no Brasil. Ele relembra percalços e diz que só pensa em curtir a família em seu país

Por Fred Huber e Rafael Cavalieri Rio de Janeiro

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Seduzido por uma boa proposta, Renato Silva resolveu tentar a vida no futebol chinês. Contratado pelo Shandong, chegou a se empolgar no início. Mas bastou conhecer a cidade onde moraria pelos próximos anos. Situada a 420 quilômetros da capital Pequim, Jinan não tem grandes atrativos. Pelo contrário. A cada dia que passava lá, a ideia de sair ficava mais madura em sua cabeça. Motivos não faltavam: sua esposa estava grávida e voltou para ter o filho no Brasil. O futebol não era competitivo e, principalmente, ele não conseguia comer.
- Os pratos são até bonitos, mas não dá. É tudo muito diferente, tudo muito exótico. O tempero é horrível - decretou.
Foi aí que apareceu o Vasco, clube pelo qual fará sua estreia na noite desta quinta-feira, contra o Palmeiras, às 21h50m (de Brasília), em São Januário. Renato Silva não pensou duas vezes e se mandou. Agora, já readaptado ao Brasil, o zagueiro relembrou os tempos difíceis na China em bate-papo bem descontraído com o GLOBOESPORTE.COM após o treino.
Além das histórias fora de campo, Renato falou da expectativa no novo clube, da vida de pai, relembrou com sinceridade o episódio em que foi flagrado no doping por uso de maconha e revelou o primeiro prato que saboreou com um sorriso no rosto assim que desembarcou no Rio de Janeiro. Confira a íntegra abaixo:

Renato Silva reencontrou o sorriso desde que chegou ao Vasco (Foto: Rafael Cavalieri/Globoesporte.com)

GLOBOESPORTE.COM: Como foi o início no futebol chinês? Tão ruim como nas últimas semanas?
Renato Silva: Não. Longe disso. Logo quando cheguei viajamos para a Espanha e treinamos em Málaga. A cidade é maravilhosa e fica em um país maravilhoso. Depois passamos um período em Pequim. A capital é legal demais também. Você dá de cara com uma cidade toda moderna. Nessa hora eu até achei que fosse ser legal. Mas aí cheguei em Jinan e tudo mudou. Lá foi o "osso" mesmo, bem ruim...
Antes de falar da comida, como era a vida na cidade?
Para começar, era completamente diferente de Pequim. Em Jinan tudo é antigo. A cidade está sendo reconstruída. O lugar é nojento. As pessoas não são higiênicas, todo mundo seboso mesmo. As mulheres não depilam a axila. É tudo muito estranho. No começo, fiquei duas semanas morando em um hotel e as coisas eram mais tranquilas. Depois ficou difícil. Nossa casa era quase dentro do clube. Me sentia em uma prisão. Quando minha mulher Vanessa foi morar lá, a situação melhorou. Mas depois que ela voltou por causa da gravidez eu fiquei maluco.
Foi quando você resolveu procurar uma maneira de voltar? O nascimento do Lucas foi determinante? Com certeza. Não queria ver meu filho nascendo naquele lugar. A Vanessa voltou, e até eu resolver minha transferência para o Vasco foi complicado. Não entrei mais no fuso de lá. Treinava pela manhã, dormia a tarde inteira esperando chegar de noite para poder falar com minha família. Fiz de tudo para chegar com tempo de participar do nascimento, mas não deu. Cheguei já com cinco dias (hoje Lucas está com pouco mais de um mês). Agora quero aproveitar o tempo ao seu lado e, sinceramente, espero não ter de voltar. Meu desejo é firmar um contrato longo aqui no Vasco e voltar a morar no Rio, que é a minha cidade.
Seu principal problema lá foi a alimentação. Como era essa questão?
 A comida lá é muito diferente. Nas primeiras semanas, eu só comia em fast food, que tinha perto do hotel. Depois ficou difícil. Mas até isso é diferente. Lá tem porção de pata de galinha (risos). Carne vermelha, por exemplo, nunca nem arrisquei. Ficava só no frango até porque não sabia se era carne de vaca ou de cachorro. O Obina (que era seu companheiro de clube - assista ao vídeo dele falando sobre a vida na China) até encarava alguma coisa, mas eu não. Os pratos são bonitos, mas o paladar não dava. O tempero deles é forte demais. Até o arroz é difícil comer. Pizza, por exemplo, só de queijo. Não arriscava colocar nada. Fiquei até mais fraco fisicamente, porque treinava em dois períodos. As coisas só melhoraram quando as esposas chegaram e assumiram a cozinha.
Quando desembarcou no Rio de Janeiro, qual foi a primeira coisa que você comeu?
Uma feijoada. Já estava preparada pela minha família só me esperando (risos).

Renato Silva comemora seu gol com a camisa do
Shandong, de Jinan  (Foto: Divulgação)

E a adaptação em campo. Como é o futebol chinês dentro das quatro linhas?
É bastante veloz e desorganizado. Fora que a pressão é zero. O público nos jogos em casa até era razoável, mas nos jogos fora a média era de três mil pessoas. Alguns raros jogos tinham público de 20 mil. Aí era legal. Mas a estrutura do clube era excelente. E eles estavam gostando do meu trabalho. No segundo jogo pela Copa da Ásia, contra o Cerezo Ozaka, fiz um gol. A adaptação ficou mais fácil por ter o Obina. Depois ainda chegou um português e a convivência melhorou.
Depois de toda essa dificuldade, você recomendaria o futebol chinês para algum amigo seu?
Olha, não dá para falar sem saber das condições. A única coisa que eu posso dizer é que quem for vai encontrar muita dificuldade. E tem de levar a família junto. Se for sozinho não vai aguentar não.

Foi um sofrimento muito grande que poderia ter sido evitado. Mas ao mesmo tempo aprendi muito ali. Acabou sendo determinante na minha vida e na minha carreira"

Renato Silva

No Vasco, você fechou o ciclo nos quatro grandes do Rio. Qual a diferença daqui para Flamengo, Fluminense e Botafogo?
A torcida aqui é muito apaixonada. Além disso, o Vasco tem um estádio, o que faz toda a diferença. Mas até hoje recebo carinho dos torcedores rivais. Moro no Leme, que fica na Zona Sul do Rio, e tenho contato com muitos. Só os torcedores do Fluminense que não me passam muito carinho. Tive uma passagem curta e polêmica. Acho que deve ser isso.
Foi no Fluminense que você acabou flagrado no doping por uso de maconha. É um episódio que ainda te incomoda?
Claro que não queria ter sido flagrado e julgado. Foi um sofrimento muito grande que poderia ter sido evitado. Mas ao mesmo tempo aprendi muito ali. Acabou sendo determinante na minha vida e na minha carreira. Depois deste episódio, todas as minhas passagens por outros clubes foram muito boas. Aprendi na marra a ser um profissional que nunca havia sido anteriormente. Só tirei coisas boas.
Está pronto para encarar novamente o futebol brasileiro?
Estou bem fisicamente e pronto para o desafio. Espero conseguir ir bem e, como falei anteriormente, assinar um contrato longo para poder curtir a minha família.
 

Sem Liedson, rendimento do ataque do Timão despenca no Brasileirão

Nos últimos cinco jogos, Corinthians aumenta média de finalizações, mas pontaria piora. Levezinho volta domingo para acabar com carência do setor

Por Carlos Augusto Ferrari São Paulo

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Emerson não conseguiu substituir à altura o
companheiro Liedson (Foto: Ag. Estado)

A volta de Liedson ao Corinthians contra o Ceará, domingo, às 16h, no Pacaembu, é um alívio para o técnico Tite. Desde que o Levezinho passou por uma artroscopia no joelho esquerdo, dia 22 de julho, o ataque do Timão caiu de produção. Sem a presença do veterano artilheiro, aliada à má fase dos outros titulares, a equipe diminuiu quase que pela metade o número de gols marcados nas últimas cinco rodadas, mesmo finalizando mais vezes.
Nos dez primeiros jogos, o Alvinegro não foi arrasador apenas pelas nove vitórias e um empate. O time marcou nada menos que 19 gols, média de 1,9 por confronto. Entretanto, a partir da derrota para o Cruzeiro, já sem o centroavante, o clube do Parque São Jorge viu seu rendimento diminuir para apenas uma bola na rede por duelo – cinco em cinco.
O período coincide com o pior momento do Corinthians no Campeonato Brasileiro. Além da derrota para a Raposa, os comandados de Tite contabilizaram um revés frente ao Avaí, um triunfo sobre o América-MG e empates contra Atlético-PR e Santos. O desempenho queimou toda a gordura acumulada. Agora, o Timão divide a liderança com o Flamengo, ambos somando 33 pontos, apenas dois acima do rival São Paulo.
A pontaria, aliás, vem sendo o grande problema recente para o treinador corrigir. Os gols estão escassos, mas o número de chutes cresceu. Com Liedson, o Timão finalizou até a décima rodada 129 vezes, média de 12,9 bolas contra a meta adversária. Sem ele,  a média de 15,2 com 76 em cinco rodadas. Diante do Santos, porém, foram apenas oito conclusões, o pior desempenho em todo o torneio, ao lado do jogo contra o Bahia. Tite reconhece o problema.
- Esse é um fator muito importante. Vivo dizendo para os jogadores queimarem a mão do goleiro, exigir que ele faça grandes defesas. Mas tem a questão do entrosamento também – disse o treinador.

O Corinthians teve três formações diferentes do ataque nos últimos cinco jogos. Jorge Henrique, Willian e Emerson jogaram juntos contra Cruzeiro, Avaí e América-MG. Diante do Atlético-PR, o setor foi composto por Willian e Jorge Henrique. Já frente ao Santos, Willian e Emerson fizeram a dupla ofensiva.
Os atacantes, aliás, não passam por boas fases. Willian, por exemplo, não marca há seis rodadas, desde quando anotou o gol da vitória por 1 a 0 sobre o Internacional, dia 14 de julho, no Pacaembu. Jorge Henrique fez dois nos últimos cinco jogos, mas teve atuação apagada na Arena da Baixada e cumpriu suspensão na Vila Belmiro. E o garoto Elias Oliveira, que passou a entrar mais vezes, ainda não marcou.
O caso que mais preocupa é o de Emerson, contratado como um dos grandes reforços da temporada, mas que ainda não vingou. Em 12 partidas, Sheik balançou a rede apenas uma vez, contra o Avaí. No mais, acumulou chances perdidas e um futebol muito instável.
Liberado pelos médicos, Liedson volta a campo no fim de semana. Tite e a torcida agradecem!

Dilma diz que todos estádios da Copa ficarão prontos até dezembro de 2013

‘O Brasil vai estar preparado em 2014 para fazer a melhor Copa do Mundo’

Por Agências de notícias Brasília

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Obras no estádio do Corinthians (Foto: Ag. Estado)

A presidente Dilma Rousseff disse nesta quinta-feira que todos os estádios da Copa do Mundo de 2014 no Brasil estarão concluídos até dezembro de 2013, apesar do atraso no cronograma de obras de algumas das 12 arenas. A informação é da agência de notícias “Reuters”.
- Nós estamos num esforço imenso, como o caso daqui de Fortaleza, você tem estádios que já estão em processo de construção e eles têm de ficar prontos até dezembro de 2013 para ser uma situação extremamente tranquila e confortável. E outros que estão um pouquinho mais demorados, mas todos eles até agora, até a nossa última avaliação e monitoramento, ficarão prontos – disse Dilma.
Apesar da previsão, alguns estádios que receberão jogos da Copa, entre eles os de São Paulo e Natal, estão com o cronograma atrasado e só deverão ficar prontos meses antes do Mundial. As duas cidades já foram descartadas da Copa das Confederações, evento teste do Mundial que será realizado em junho 2013, mas a Fifa disse que para o Mundial os estádios podem ser entregues até fevereiro de 2014.
No caso da arena do Corinthians, que está sendo construída na zona leste da capital paulista, as obras só começaram no fim de maio e têm previsão de duração de 30 a 33 meses.
A preparação brasileira para a Copa recebeu duras críticas da Fifa este ano, especialmente em relação ao ritmo de obras nos estádios e na modernização da infraestrutura de transportes e aeroportos, mas a entidade passou a elogiar o país recentemente.
O presidente da Fifa, Joseph Blatter, disse que aposta numa Copa do Mundo "excepcional" no país durante o primeiro evento oficial do torneio - o sorteio das eliminatórias - realizado no mês passado no Rio de Janeiro.
As obras de modernização e expansão dos principais aeroportos ainda estão em ritmo lento e só em dezembro o governo pretende licitar a iniciativa privada os terminais de Congonhas, Viracopos e Brasília.
- Nós estamos cumprindo à risca um cronograma para ampliar aqueles aeroportos que são os mais congestionados do país. O Brasil vai estar preparado em 2014 para fazer a melhor Copa do Mundo. Junto com os governadores e prefeitos das cidades da Copa estamos tomando todas as providências para que isso aconteça – afirmou Dilma.