domingo, 15 de maio de 2011


Casey Stoner vence GP da França de MotoGP de ponta a ponta

Emoção da prova fica por conta de corrida de recuperação de Valentino Rossi e de acidente de Dani Pedrosa após ultrapassagem de Simoncelli

Por SporTV.com Le Mans, França
O australiano Casey Stoner fechou um fim de semana de domínio no circuito de Le Mans com uma vitória de ponta a ponta no GP da França de MotoGP, neste domingo. O piloto da Honda venceu a corrida pelo Mundial de Motovelocidade sem sustos e assumiu a vice-liderança do Mundial de Motovelocidade, mas a disputa pelas demais posições no pódio foi acirrada. (Confira as últimas voltas da prova no vídeo ao lado).
Os italianos Andrea Dovizioso, da Honda, e Valentino Rossi, da Ducati, disputaram a segunda posição até a reta final, mas Dovizioso levou a melhor. O líder do Mundial de Motovelocidade, Jorge Lorenzo, ficou na quarta posição, enquanto Marco Simoncelli conseguiu salvar um quinto lugar após sofrer uma punição.
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Casey Stoner comemora vitória na MotoGP na França (Foto: AP)Australiano comemora vitória no pódio (Foto: AP)
Stoner começou o dia mal, multado em 5 mil euros (cerca de R$ 11,5 mil) por socar o piloto Randy de Puniet, da Pramac Ducati, durante o treino de warm-up. Entretanto, o incidente não afetou sua performance. O australiano confirmou o bom rendimento de sua moto no circuito e disparou na frente desde o início.
Atrás dele, a disputa pela segunda colocação pegou fogo. No começo, a disputa era entre o espanhol Dani Pedrosa e o italiano Simoncelli. O piloto da Gresini Honda tomou a posição do espanhol em uma manobra arriscada, em que fechou o rival por fora numa curva à esquerda. Ao tentar sair da curva, Pedrosa aparentemente tocou na roda traseira do italiano, perdeu o controle de sua moto e saiu da corrida. O piloto espanhol fraturou a clavícula direita, justamente no ombro que havia operado recentemente.
Simoncelli acabou punido pela direção da prova pela manobra, o que beneficiou Jorge Lorenzo, que além de ver dois de seus principais rivais fora do pódio, ganhou posições valiosas e apenas administrou a corrida. Ele foi ultrapassado por Valentino Rossi, que fez bela recuperação após largar na nona posição. O italiano fez bela disputa com Andrea Dovizioso pelo segundo lugar e chegou a assumir a posição na penúltima volta, mas Dovizioso retomou a frente na volta derradeira.
Casey Stoner comemora vitória na MotoGP na França (Foto: Reuters)Stoner recebe a bandeirada da vitória na França e inicia a comemoração ainda na moto (Foto: Reuters)
Confira a classificação final do GP da França:
1. Casey Stoner - Honda - 44m03s955
2. Andrea Dovizioso - Honda - 44m18s169
3. Valentino Rossi - Ducati - 44m18s519
4. Jorge Lorenzo - Yamaha - 44m25s030
5. Marco Simoncelli - Gresini Honda - 44m35s200
6. Ben Spies - Yamaha - 44m35s564
7. Nicky Hayden - Ducati - 44m39s521
8. Hiroshi Aoyama - Gresini Honda - 44m55s457
9. Hector Barbera - Aspar Ducati - 45m07s686
10. Karel Abraham - Cardion Ducati - 45m07s840
11. Toni Elias - LCR Honda - 45m08s023
12. Alvaro Bautista - Suzuki - 45m08s147
13. Colin Edwards - Tech 3 Yamaha - a duas voltas
Não completaram:
Loris Capirossi - Pramac Ducati - a sete voltas
Dani Pedrosa - Honda - a 11 voltas
Cal Crutchlow - Tech 3 Yamaha - a 22 voltas
Randy de Puniet - Pramac Ducati - a 27 voltasas atrás

Campeã olímpica, Maurren Maggi salta para o bronze no GP de Belém

Americana Brianna Glenn fica com o ouro, seguida da brasileira Keila Costa

Por GLOBOESPORTE.COM Belém
 Campeã olímpica nos Jogos de Pequim no salto em distância, Maurren Maggi não teve a mesma sorte no GP de Atletismo de Belém. Neste domingo, a brasileira não se encontrou na prova e ficou com a medalha de bronze ao cravar a marca de 6,61m. A vencedora foi a americana Brianna Glenn, com 6,74m. A também brasileira Keila Costa levou a prata, com 6,62m.
Apesar do terceiro lugar no pódio, Maurren deixou o local da prova satisfeita. Sorridente, disse que está se sentindo muito bem e forte. Segundo ela, a qualquer momento pode fazer um grande salto e obter uma excelente marca.
- Inclusive, esperava muito que fosse aqui, mas, infelizmente, não deu - completou a saltadora, em entrevista ao programa Esporte Espetacular, da TV Globo.
Na primeira tentativa, Maurren saltou 6,59m. Brianna e Keila queimaram. Na segunda chance, porém, a americana marcou 6,65m. Pressionada, Maurren pisou na linha. Keila, aparentando tranqüilidade, cravou 6,62m, distância que lhe garantiu a medalha de prata. A campeã olímpica encostou, conseguiu 6,61m, mas a marca de 6,74m da rival americana, obtida na penúltima tentativa, encerrou com os planos da brasileira.
A prova mais tradicional do atletismo, os 100m rasos, foi vencido pelo britânico Dwain Chambers. Sem ser ameaçado pelos demais competidores, ele cruzou a linha de chegada com o tempo de 10s16. O único ouro do Brasil na competição ficou por conta de Fernanda Raquel Borges. No lançamento do disco, ela cravou a marca de 58,38m e garantiu o alto do pódio.
Confira todos os resultados do GP de Atletismo de Belém:
Salto com vara - masculino
1) Lázaro Borges (CUB) 5,70m
2) Fábio Gomes da Silva (BRA) 5,50m
3) Thiago Braz da Silva (BRA) 5,30m
Salto triplo - masculino
1) Osniel Tosca (CUB) 17,16m
2) Jefferson Dias Sabino (BRA) 16,71m
3) Hilton da Silva (BRA) 16,65m
Lançamento de disco - masculino
1) Jorge Fernandez (CUB) 63,37m
2) German Lauro (ARG) 61,30m
3) Ronald Odair de Oliveira Julião (BRA) 60,65m
Arremesso de peso - feminino
1) Cleopatra Borel (TRI) 18,68m
2) Mailín Vargas (CUB) 18,46m
3) Misleydis González (CUB) 18,21m
Salto em altura - feminino
1) Deirdre Mullen (EUA) 1,86m
2) Ana Simic (CRO) 1,84m
3) Valdileia Martins (BRA) 1,81m
5.000 metros - feminino
1) Almaz Ayana (ETH) 15m12s24
2) Mekdes Bekele (ETH) 15m49s11
3) Purity Cherotich Kirui (KEN) 16m13s42
5.000 metros - masculino
1) Bisluke Kpkorir Kplagat (KEN) 13m21s79
2) David Kiprotich Bett (KEN) 13m24s66
3) Tshamano Setone (RSA) 13m34s62
100 metros com barreiras - feminino
1) Brigite Merlano (COL) 13s04
2) Andrea Bliss (JAM) 13s33
3) Maíla Paula Machado (BRA) 13s34
110 metros com barreiras - masculino
1) Antwon Hicks (EUA) 13s54
2) Matheus Facho Inocêncio (BRA) 13s65
3) Jorge Mc Farlane (PER) 13s87
Salto em distância - feminino
1) Brianna Glenn (EUA) 6,74m
2) Keila da Silva Costa (BRA) 6,62m
3) Maurren Higa Maggi (BRA) 6,61m
100 metros - feminino
1) Oludamola Osayomi (NGR) 11s31
2) Tahesia Harrigan (IVB) 11s33
3) Ana Claudia Lemos Silva (BRA) 11s35
Lançamento do disco - feminino
1) Fernanda Raquel Borges (BRA) 58,38m
2) Olesya Korotkova (RUS) 57,76m
3) Zinaida Sendriute (LTU) 57,45m
Arremesso do peso - masculino
1) Marcos Fortes (POR) 20,32m
2) German Lauro (ARG) 20,09m
3) Carlos Véliz (CUB) 20,02m
100 metros - masculino
1) Dwain Chambers (GBR) 10s16
2) Marc Burns (TRI) 10s38
3) Adams Harris (GUY) 10s51
800 metros - feminino
1) Molly Beckwith (EUA) 2m02s55
2) Rosibel Garcia (COL) 2m03s45
3) Korene Hinds (JAM) 2m03s97
800 metros - masculino
1) David Mutinda Mutua (KEN) 1m44s06
2) Kleberson Davide (BRA) 1m44s28
3) Rafith Rodriguez (COL) 1m44s31

Jaqueline celebra gravidez e sonha voltar às quadras a tempo dos Jogos

Atleta foi dispensada por Zé Roberto e não se apresenta em Saquarema

Por GLOBOESPORTE.COM São Paulo
Jaqueline e Murilo do vôlei com os sapatinhos do bebê (Foto: Divulgação)Jaqueline e Murilo com os sapatinhos do bebê
(Foto: Divulgação)
A notícia de que seria mãe, mesmo em um ano decisivo do ciclo olímpico, foi recebida da melhor forma possível por Jaqueline. A ex-atleta do Osasco, que estava apalavrada com o novo time feminino do Sesi para a próxima temporada da Superliga feminina, já foi dispensada pelo técnico José Roberto Guimarães e não se apresentará com o restante do grupo para a preparação para a Copa Pan-Americana. Mesmo assim, a ponteira acredita que pode voltar a tempo de participar da campanha brasileira nas Olimpíadas de Londres, em julho de 2012.
- Estou muito feliz. Mas muuuuuuito feliz. Quando descobri que estava grávida, não sabia se gritava, se chorava, se ria, foi uma emoção diferente, senti algo especial, vou ser mãe e isso é maravilhoso. Queríamos muito esse bebê, é a maior conquista que eu e o Murilo podíamos sonhar para esse ano, e chega num momento muito bom da nossa vida. Quero curtir muito essa gravidez, vou me cuidar, claro, cuidar do bebê e de mim, porque quero voltar a jogar o mais rápido possível, quero estar em quadra na próxima Superliga e voltar à Seleção Brasileira para poder lutar pelo bicampeonato olímpico em Londres, no ano que vem. Já passei o meu primeiro Dia das Mães com o bebê e agora vou dar toda a atenção do mundo para ele – disse a jogadora, casada com o também ponteiro Murilo, atleta do Sesi e da seleção brasileira, há 12 anos.

Em final de líderes amigas, havaiana de 18 anos leva o título do Rio Pro

Algoz de Silvana, Carissa Moore derrota australiana Sally Fitzgibbons e se isola na ponta do ranking após a quinta das sete etapas do Circuito Mundial

Por Gabriele Lomba Rio de Janeiro
Era um tira-teima entre as duas melhores surfistas do ano. Mas era também um duelo de amigas. A havaiana Carissa Moore, de 18 anos, em sua quinta decisão na temporada, poderia até perder que, ainda assim, se manteria no topo do ranking. Na tarde deste domingo, depois de um longo dia de disputas, buscou as últimas forças, venceu a australiana Sally Fitzgibbons, de 20, e conquistou o Rio Pro, quinta das sete etapas do Circuito Mundial.
O SporTV.com transmite ao vivo.
- Temos uma rivalidade amiga, digamos assim - dizia Carissa, um pouco antes da final.
Carissa Moore campeã  surfe (Foto: Gabriele Lomba/ GLOBOESPORTE.COM)Carissa recebe um banho de champanhe de Sally (Foto: Gabriele Lomba/ GLOBOESPORTE.COM)
Carissa foi campeã na Gold Coast e em Sydney. Sally venceu em Bells Beach, também na Austrália, e em Taranaki, na Nova Zelândia. Só as duas têm chances de erguer o caneco. Nem mesmo Stephanie Gilmore, atual tetracampeã mundial, teve chance com elas este ano.
Se elas são imbatíveis?
- Não....As outras meninas são muito boas. Por sorte tivemos a oportunidade de estar nessa posição - disse Carissa.
A próxima etapa será em julho, em Biarritz, na França. A temporada termina em Huntington Beach, na costa oeste americana, em agosto.
Carissa Moore no Rio Pro (Foto: AP)Carissa Moore na final do Rio (Foto: AP)
Na final deste domingo, as surfistas pareciam até comadres nos minutos iniciais. As primeiras notas foram praticamente as mesmas: Carissa ganhou 6,67; Sally, 6,50.
Na segunda, Sally foi um pouco mais devagar. Levou 4,67. Carissa tirou 6,03 e partiu para uma outra, de backside. Quase caiu da prancha após um floater, mas se recuperou, deu uma batida e ganhou 8,10. A aussie passou a precisar de 8,27.

A dez minutos do fim, Sally pegou uma boa direita, forçou manobras até quase o inside, tirou 7,30 e voltou à briga. Agora tinha que trocar a outra nota por 7,48. Com a prioridade, Carissa ficou na cola da amiga. E saiu da água como campeã.
Final:
Carissa Moore (HAV) 14,87 x 13,80 Sally Fitzgibbons (AUS)
Semifinais:
1. Carissa Moore (HAV) 13,67 x 10,33 Silvana Lima (BRA)
2. Sally Fitzgibbons (AUS) 13,16 x 9,23 Stephanie Gilmore (AUS)
Quartas de final:
1. Silvana Lima (BRA) 13,63 x 12,27 Tyler Wright (AUS)
2. Carissa Moore (HAV) 11,50 x 9,33 Courtney Conlogue (EUA)
3. Sally Fitzgibbons (AUS) 12,44 x 10,97 Pauline Ado (FRA)
4. Stephanie Gilmore (AUS) 15,10 x Laura Enever 7,57 (AUS)
Quarta fase /repescagem:
1. Silvana Lima (BRA) 14,33 x 9,30 Paige Hareb (NZL)
2. Courtney Conlogue (EUA) 15,63 x 10,14 Alana Blanchard (HAV)
3. Pauline Ado (FRA) 12,40 x 11,86 Coco Ho (HAV)
4. Stephanie Gilmore (AUS) 13,84 x 9,24 Sofia Mulanovich (PER)
Terceira fase feminina:
1: Tyler Wright (AUS) 12,50, Silvana Lima (BRA) 7,14, Alana Blanchard (HAV) 1,97
2: Carissa Moore (HAV) 11,83, Courtney Conlogue (EUA) 11,26, Paige Hareb (NZL) 4,66
3: Sally Fitzgibbons (AUS) 13,17, Pauline Ado (FRA) 10,73, Sofia Mulanovich (PER) 8,00
4: Laura Enever (AUS) 11,66, Stephanie Gilmore (AUS) 9,00, Coco Ho (HAV) 9,00

- Eu estava muito nervosa de surfar contra a Sally...

Após tentativas fracassadas, empresa adia demolição do Mané Garrincha

Consórcio responsável pelas explosões nega que tenha havido erro. Iniciativa faz parte da preparação do estádio para a Copa de 2014 no Brasil

Por G1 Distrito Federal
Após duas tentativas fracassadas de demolir as arquibancadas do estádio Mané Garrincha, em Brasília, na tarde deste domingo, o consórcio responsável pela operação desistitu de uma terceira explosão. Segundo o representante pela obra de construção, Dagoberto Ornelas, a suspensão se oconteceu devido "ao avançado da hora". A demolição das arquibancadas deveria ocorrer às 15h (de Brasília), mas, depois da detonação dos explosivos, a estrutura permaneceu de pé (veja no vídeo ao lado).
Segundo Ornelas, existiam três linhas de explosivos a serem utilizadas na demolição. Na primeira tentativa, houve um "corte" na primeira linha, responsável por desestabilizar a base da construção. A linha foi reconstituída, mas a segunda tentativa, realizada às 16h25m, também falhou.
- Não é que tenha sido um erro, mas há uma imprevisibilidade. A diferença é que em uma estrutura predial, quando são derrubados os pilares da base inferior, o prédio cai, e as lajes que estão acima atuam como peso. Aqui se 'descalça' a base, depois as partes de cima são tombadas - afirmou Ornelas.
mané garrincha implosão (Foto: Agência Estado)Arquibancadas do estádio Mané Garrincha durante uma das tentativas de explosão (Foto: Agência Estado)
A Novacap, empresa do Distrito Federal responsável pela contratação do consórcio, informou que foram usados 250 quilos de explosivos. A arquibancada, que data do início da década de 70, mede 27 metros de altura e pesa 11 mil toneladas. Os 4,5 mil metros cúbicos de concreto da estrutura serão reciclados e usados nas obras do novo estádio.
Mobilização
Foram envolvidos na operação 186 agentes de segurança, como bombeiros, policiais e agentes da Defesa Civil, além de funcionários do consórcio Brasília 2014, responsável pela obra. O trânsito foi interrompido temporariamente no Eixo Monumental - uma das principais vias de Brasília - no trecho próximo ao estádio.
Uma área de 350 metros de raio em torno da arquibancada foi isolada, e deve permanecer assim ao longo da noite. O consórcio informou que deve se pronunciar ainda no domingo sobre as causas do fracasso da demolição das arquibancadas e que a obra provavelmente será retomada nesta segunda-feira.
Estádio Nacional
O Estádio Nacional de Brasília, como se chamará o substituto do Mané Garrincha, começou a ser construído em julho de 2010. Segundo o governo do Distrito Federal, 15% das obras já estão concluídas e a previsão de entrega é em dezembro de 2012. A intenção é que o estádio seja utilizado na Copa das Confederações, em 2013, e que possa sediar a abertura da Copa de 2014.
O governo alega que a construção de um novo estádio, e não a reforma do antigo Mané Garrincha, foi realizada para o cumprimento de novas condições definidas pela Fifa. A derrubada das arquibancadas teria significado ainda uma economia de R$ 25 milhões, reduzindo o custo total da construção do novo estádio para R$ 671 milhões.

No último dia do GP de Charlotte, Phelps enfim consegue o ouro

Americano começa atrás, mas sobra no fim e vence nos 200m costas. Ryan Lochte termina a prova na segunda posição

Por GLOBOESPORTE.COM Charlotte, EUA
Michael Phelps natação (Foto: AP)Michael Phelps conseguiu o ouro nos 200m costas
(Foto: AP)
Michael Phelps finalmente subiu ao lugar mais alto do pódio no Grand Prix de Charlotte, nos Estados Unidos. Depois de um sexto lugar e uma prata, o nadador teve um início de prova ruim, mas se recuperou e conseguiu o ouro neste domingo nos 200m costas, com o tempo de 1m57s20, deixando seu compatriota Ryan Lochte na segunda posição (1m58s82).
Na primeira virada, Eugene Godsoe (que depois caiu para a sétima posição) estava liderando, com Lochte em segundo, Eric Ress em terceiro e Phelps apenas no quarto lugar. Ryan Lochte seguiu comandando a prova e, na batida dos 100m, estava com mais de 1s de vantagem na primeira posição, seguido por Michael Phelps.
Mas, enquanto Phelps apertou o ritmo, Lochte foi ficando mais lento e viu o compatriota abrir distância e bater em primeiro ao fim da prova. Eric Ress completou o pódio, com tempo de 1m59s98.

Chapecoense derrota o Criciúma por 1 a 0 e conquista o título catarinense

Rebaixado em 2010, time de Chapecó chega ao tetra com a ajuda do destino: equipe voltou à elite após desistência do Atlético de Ibirama

Por GLOBOESPORTE.COM Chapecó, SC
Santa Catarina se pintou de verde e branco neste domingo. Com a vitória por 1 a 0 sobre o Criciúma, na Arena Condá, em Chapecó, o Chapecoense conquistou o título do Campeonato Catarinense, o quarto de sua história. O Verdão do Oeste devolveu o resultado da primeira partida, no Heriberto Hulse, e se beneficiou da vantagem de jogar por dois resultados iguais graças ao fato de ter feito a melhor campanha na soma dos dois turnos da competição.
O gol do título foi marcado por Carlinhos Santos, contra, aos 23 minutos do segundo tempo. E o tetracampeonato foi conquistado com uma ajudinha do destino. Rebaixado em 2010, o Chapecoense disputaria a Segunda Divisão do Catarinense na atual temporada. Mas acabou se beneficiando da desistência do Atlético de Ibirama para retornar à elite.
Domínio do Tigre, chances do Verdão do Oeste
Precisando da vitória para conquistar o título, o Chapecoense contava com a força de sua torcida. Mas quem tomou a iniciativa da partida foi o Criciúma. O campo da Arena Condá, castigado pelas chuvas dos últimos dias, no entanto, atrapalhava as duas equipes. O resultado era um jogo com muitas faltas e truncado no meio-campo.
A primeira boa chance foi do time da casa. Aos 12 minutos, Aloísio aproveitou o contra-ataque e acertou a trave do goleiro Andrey. Apesar do domínio do Criciúma na posse de bola, o contra-ataque do Chapecoense era mais efetivo. Aos 22, Roni respondeu em boa cobrança de falta. Mas foi o time de Chapecó que quase desceu para o vestiário em vantagem quando Aloísio e Neílson obrigaram Andrey a trabalhar mais uma vez antes do apito final.
Gol contra define o campeão
O empate de momento garantia o título do Criciúma. E essa deve ter sido a tônica do técnico Mauro Ovelha durante a conversa no vestiário. Tanto que o Chapecoense voltou com tudo para a segunda etapa. Antes dos 10 minutos iniciais foram pelo menos duas chances claras com Neílson, defendida por Andrey, e Everton Cezar, que chutou para fora.
Aos 21 minutos, Ovelha levou ainda mais a sua equipe ao ataque ao colocar o meia Neném no lugar do zagueiro De Lazzari, mudando o esquema do 3-5-2 para o 4-4-2. A mudança, no entanto, deu mais espaços ao Criciúma, que quase aproveitou com Schwenck. O atacante saiu na cara de Rodolpho após bobeira da zaga e chutou para fora. No minuto seguinte, a alteração do técnico Mauro Ovelha deu resultado. Neném, que tinha acabado de entrar, cobrou falta, e Carlinhos Santos mandou contra a sua própria meta: 1 a 0 Chapecoense.
O gol desesperou os jogadores do Criciúma, que passaram a correr contra o relógio. O time do técnico Edson Gaúcho se lançou ao ataque, mas de forma desorganizada. Apesar da posse de bola e dos seguidos escanteios, o Tigre não conseguiu criar uma só chance clara de gol para empatar a partida. O apito final do árbitro foi a senha para o início da festa em Chapecó. Pela quarta vez, Santa Catarina tem apenas duas cores: verde e branco.

Djokovic põe fim ao reinado de Nadal em Roma e segue imbatível em 2011

Sérvio conquista o quarto título sobre o número 1 do mundo na temporada

Por SporTV.com Roma
Novak Djokovic destronou Rafael Nadal mais uma vez. Tirou proveito do atraso provocado pela chuva para se recuperar mais um pouquinho do confronto de 3h de duração na semifinal e encarar pela quarta vez o espanhol na temporada. Neste domingo, com uma bela exibição e sem exibir sinais de cansaço, o sérvio ganhou sua quarta decisão contra o rival – a segunda em terra batida – e conquistou o título do Masters 1.000 de Roma. Interrompeu também o reinado do número 1 do mundo, campeão no saibro italiano cinco vezes (2005, 2006, 2007, 2009 e 2010). Com um expressivo triunfo por 2 sets a 0 (6/4 e 6/4), Nole ampliou sua invencibilidade para 39 jogos e se aproximou ainda mais do líder do ranking.
tênis djokovic master 1000 de roma (Foto: AFP)Novak Djokovic vibra muito após conseguir mais uma vitória sobre Rafael Nadal na temporada (Foto: AFP)
Nesta temporada, Djokovic soma 37 vitórias e sete títulos em sete torneios disputados: além da conquista deste fim de semana, também celebrou após as finais de Australian Open, ATP 500 de Dubai, dos Masters 1.000 de Indian Wells e Miami, do ATP 250 de Belgrado e do Masters 1.000 de Madri.
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O jogo
O primeiro set começou bastante equilibrado, com Nadal com a clara intenção de pôr Djokovic para correr e explorar o desgaste físico do rival, que na véspera precisou de três horas para eliminar o britânico Andy Murray. Mas, no sétimo game, foi o sérvio quem fez o rival dançar em quadra. Nole alternou bastante as jogadas e seguiu na ponta. Na sequência, teve o primeiro break point do jogo e não desperdiçou: 5/3.
tênis djokovic master 1000 de roma (Foto: agência Reuters)Sérvio segue invicto (Foto: agência Reuters)
Quando sacava para fechar o set, porém, levou o troco de Nadal. O espanhol, com duas chances de quebra, teve paciência na troca e bolas e comemorou muito após o número 2 do mundo jogar a bola na rede. Só que alegria do líder do ranking durou pouco. Djokovic forçou erros seguidos do rival, quebrou novamente o serviço e fechou a parcial, em 56 minutos, em 6/4.
O segundo game do segundo set – Nole estava na frente após confirmar seu serviço – foi um espetáculo à parte. Os dois tenistas tiveram longas trocas de bola e se alternaram em vantagem. Nadal até caiu em quadra após se desequilibrar em uma defesa. No terceiro break point que teve, o sérvio finalmente aproveitou a oportunidade e abriu 2/0 no placar, mas errou uma deixadinha e levou a quebra no terceiro game. Nadal salvou dois break points e conseguiu o empate.
Os dois mostravam empenho em todas as bolas e vibravam a cada serviço confirmado. Djokovic fez 5/4 e jogou a pressão sobre os ombros do adversário.  Nadal sentiu. Cedeu o triplo match point. Teve frieza para salvar os três. Nole conseguiu mais um e dessa vez não perdoou. 
rafael nadal tênis masters roma (Foto: AFP)Rafael Nadal amargou a quarta derrota nas quatro finais que fez contra Djokovic (Foto: AFP)

Bahia de Feira derruba o Vitória e conquista o título de campeão baiano

Time do interior faz história no Barradão e impede o inédito pentacampeonato estadual do Vitória

Por GLOBOESPORTE.COM Salvador
O Davi venceu o Golias. De forma heroica, o Bahia de Feira bateu o Vitória no Barradão por 2 a 1 e conquistou o inédito título de campeão baiano. A equipe de Feira de Santana demonstrou desde os minutos iniciais que estava disposta a fazer história. Apesar de ter saído atrás no placar, o Tremendão manteve a determinação e, após dominar completamente o Leão no segundo tempo, chegou ao triunfo. Dentro do Barradão, o Bahia de Feira impediu o inédito pentacampeonato rubro-negro.
O herói do interior foi João Neto. O atacante, que pode trocar o Bahia de Feira pelo Vitória nos próximos dias, mostrou que a negociação não o desequilibrou psicologicamente. O atacante comandou as ações do time feirense e foi decisivo na partida: deu o passe para o primeiro gol e marcou o segundo.
Com a conquista do Tremendão, o título de campeão baiano volta para Feira de Santana após 42 anos. A última vez que a segunda maior cidade baiana havia conquistado o troféu foi em 1969, com o Fluminense de Feira. A pequena torcida do Tricolor do interior fez muita festa ainda no Barradão. Festa que, nas próximas horas, vai tomar as ruas de Feira de Santana.

O jogo
A partida começou bastante movimentada. Com a necessidade de vencer a partida, o Bahia de Feira começou com tudo e pressionou o Vitória desde os primeiros minutos. O Rubro-Negro sofreu uma baixa importante logo aos sete: Eduardo Neto, sozinho, sentiu um problema muscular e foi substituído por Léo.
Somente após os dez minutos, o Vitória chegou com perigo pela primeira vez. A partir daí, o jogo ganhou ares de uma grande decisão. O Leão passou a explorar o contragolpe, enquanto o Tremendão fazia o seu jogo. Porém, mesmo com o melhor futebol do Tricolor, foi o Vitória que chegou primeiro ao gol. Após um contra-ataque, Nikão foi derrubado na entrada da área. Geovanni bateu com muita categoria e abriu o placar.
Apesar da desvantagem inicial, o time do interior continuou com a mesma determinação. No entanto, enquanto se jogava com todas as forças ao ataque, o Bahia de Feira deixava a defesa desguarnecida - e o Rubro-Negro aproveitava as brechas. Aos 43, Elkeson entrou livre e, na cara do gol, conseguiu perder uma chance incrível.
O castigo chegou logo depois. No último lance do primeiro tempo, após um escanteio cobrado por Bruninho, João Neto desviou de cabeça e Allyson escorou para as redes de Viáfara.
bahia de feira campeão baiano (Foto: agência Gazeta Press)Tremendão leva troféu baiano para Feira de Santana após 42 anos (Foto: agência Gazeta Press)
Segundo tempo de domínio feirense
Após o gol no último minuto do primeiro tempo, o time do Bahia de Feira voltou para a segunda etapa cheio de vontade. O Vitória sentiu o gol e assistiu ao Tremendão jogar. Aproveitando a chuva que caía no Barradão, o Tricolor passou a sufocar o Rubro-Negro. Aos 21, João Neto recebeu um belo passe de Léo e, de bico, colocou o Bahia de Feira em vantagem. O gol deixou o Vitória completamente perdido em campo. Desesperado, Antônio Lopes mudou o time na tentativa de chegar ao empate, resultado que lhe daria o título.
Porém, quem via a partida acompanhava um verdadeiro baile do time feirense. O Vitória tentava chegar ao gol na base da raça, enquanto o Tremendão esbanjava técnica e, mesmo no gramado pesado do Barradão, tocava a bola com muita categoria. Com Rildo e Neto Baiano em campo, o Vitória passou a ser mais incisivo. Aos 34, Neto recebeu na cara do gol, e Jair operou um milagre.
Aos 36, um lance polêmico. Neto Baiano foi derrubado na área. Cléber Abade marcou pênalti. No entanto, o auxiliar Roberto Braatz assinalou impedimento no momento do passe. Abade voltou atrás e anulou a penalidade, confirmando a irregularidade no ataque rubro-negro.
A partida ganhou ares de drama. Por reclamação, o goleiro reserva do Vitória, Douglas, foi expulso. O clima era de tensão na arquibancada. A torcida do Vitória assistia diante dos seus olhos a uma reedição do filme de 2006, quando o time foi derrotado no Barradão pelo Colo-Colo. Na ocasião, o Vitória também deixou escapar o pentacampeonato estadual.
Após o apito final, a pequena torcida feirense fez a festa. Após fazer história, o Tremendão enfim pode entoar o sucesso, do xará Erasmo e do Rei Roberto Carlos, e afirmar de peito aberto: “Sou o bom! Sou o bom! Sou o bom!”

 vitória 1 x 2 Bahia de feira
Viáfara; Nino, Alison, Renié, Eduardo Neto (Leo); Uelliton, Esdras, Mineiro; Elkeson , Geovanni (Neto Baiano) e Nikão (Rildo) Jair; Edson, Paulo Paraíba, Alex Alagoano, Alysso; Lau, Diones, Rogério, Bruninho; Carlinhos e João Neto
Técnico: Antônio Lopes Técnico: Arnaldo Lira
Gols:  Geovanni aos 15 (Vitória); Alysson aos 45 do primeiro tempo (Bahia de Feira) e João Neto aos 21 do segundo tempo (Bahia de Feira)
Cartões amarelos: Bruninho, do Bahia de Feira; Nino, Alison, Leo, Uelliton, do Vitória
Cartão vermelho: Douglas (V)
Local: Estádio Manoel Barradas. Data: 15/05/2011. Árbitro: Cléber Abade (SP). Assistentes: Roberto Braatz (PR) e Erick Bandeira (PE).

Santa Cruz impede hexa do Sport e volta a gritar 'campeão'

Após vencer na Ilha por 2 a 0, time coral perde por um gol em casa nos acréscimos e se prepara para a batalha da Série D do Brasileirão

Por GLOBOESPORTE.COM Recife
Diante de um ótimo público (62.243 presentes), uma torcida loucamente apaixonada, mas em um gramado em condições ruins, o Santa Cruz conquistou neste domingo o seu 25º título pernambucano, dando esperanças ao torcedor coral de começar uma retomada na história do clube. Com uma derrota por 1 a 0 no Arruda, o Tricolor pernambucano confirmou a conquista, já que havia vencido por 2 a 0 no jogo de ida, na Ilha do Retiro, domingo passado. A renda do jogo foi de R$ 1.177.140,00. Além disso, o Santa impediu que o rival rubro-negro conquistasse o seu primeiro hexacampeonato pernambucano, feito exclusivo realizado pelo Náutico entre os anos de 1963 e 1968. Por isso, o Timbu, eliminado pelo Sport nas semifinais, de uma certa forma também comemora.
jogadores santa cruz campeão troféu (Foto: Antonônio Carneiro Costa / agência Gazeta Press)Jogadores do Santa Cruz comemoram com o troféu (Foto: Antonônio Carneiro Costa / agência Gazeta Press)
O fato a se lamentar foi a atitude de Marcelinho Paraíba, autor do gol aos 48 minutos da etapa final, que após converter a cobrança de pênalti, arrumou confusão com os jogadores adversários, policiais e até repórteres, deixando o campo bastante irritado.
A festa dos torcedores corais promete ser longa e se estender pela semana inteira. Desde 2006, quando o time coral começou a amargar uma série de três rebaixamentos consecutivos no Campeonato Brasileiro e acabou na Quarta Divisão, que o time tricolor tenta se recuperar dentro do cenário nacional. Durante este período, a torcida deu demonstrações de amor ao clube, como em 2009, ao lotar o Arruda para acompanhar a inauguração do novo gramado do estádio.
Agora, o Santa Cruz tenta aproveitar esta conquista e se prepara para a jornada mais importante de sua história nos próximos anos. Em julho, a equipe começa a disputar mais uma vez a Série D, de onde tenta sair para, aos poucos, ir galgando degraus rumo à elite do futebol brasileiro. E o Sport já estreia na Série B no próximo sábado, na Ilha do Retiro, onde recebe o Icasa, no início da tentativa de retornar à Primeira Divisão no ano que vem.
Leão domina o início, mas não marca
Depois de uma semana inteira de mistério, por causa de uma lesão na coxa direita, o Sport começou com Carlinhos Bala no ataque. Após um começo de jogo nervoso, em que a marcação foi a tônica das duas equipes, a primeira boa chance de gol foi do Leão, somente aos nove minutos, com Bruno Mineiro cabeceando para fora um bom cruzamento de Renato pela direita. Mas o Santa respondeu aos 13, com Landú recebendo livre na área, mas errando na hora de amortecer a bola: Magrão se adiantou e fez a defesa a tempo.
renatinho santa cruz sport (Foto: Agência Futura Press)Renatinho é marcado (Foto: Agência Futura Press)
Se o time coral errou antes, dois minutos depois, foi a vez de o Leão retribuir. Após boa jogada de Daniel Paulista pela direita, novamente Bruno recebeu na pequena área, mas furou o chute, para o goleiro Tiago Cardoso fazer a defesa. E neste "jogo dos erros", o goleiro Magrão quase foi surpreendido aos 25, em falta cobrada por Weslley: mesmo a bola vindo em sua direção, o arqueiro rubro-negro não conseguiu segurar, mas o Santa não fez boa jogada no rebote.
A partir de meados da etapa inicial, o Sport passou a dominar as ações do jogo, ditando o ritmo do jogo e mantendo a bola no campo de ataque. Bala arriscou dois chutes de fora, mas sem força ou perigo para a meta tricolor. O Santa tratou de marcar uma peça fundamental no rival, o meia Marcelinho Paraíba que, muito nervoso, de tanto reclamar com o árbitro Sálvio Spínola acabou levando amarelo já na etapa inicial. No finzinho do primeiro tempo, o Santa se soltou um pouco mais e conseguiu diminuir a pressão, mas sem criar oportunidades de gol.
Contagem regressiva para a festa
A vota dos times do intervalo foi embalada pela torcida coral, que começou a contagem regressiva para comemorar o título. Para levar a decisão para os pênaltis, o Sport teria que marcar dois gols em 45 minutos. E a primeira boa chance foi do Santa, aos seis minutos, com Gilberto cabeceando sozinho após cruzamento de Thiago Cunha, que acabara de entrar. Magrão segurou firme. O Sport respondeu aos 23, com Tadeu aparecendo em boas condições, mas a defesa anfitriã afastou o perigo.
Mas o tempo ia passando, a massa tricolor cantava mais alto, e o Santa passou a jogar com mais tranquilidade e dominar o restante do jogo. Aos 24, Gilberto pegou uma sobra mas furou feio ao chutar cruzado. E logo em seguida, Magrão teve que se esforçar para defender um chute de Thiago Cunha.
O técnico Hélio dos Anjos passou a jogar suas últimas fichas para tentar mudar a história do clássico. Já havia colocado Romerito e Tadeu nas vagas de Wellington Saci e Bruno Mineiro. E botou Ciro na vaga de Bala. Mas as coisas não estavam dando certo para o Rubro-Negro. Aos 35, na melhor chance do Leão na etapa final, Ciro, Romerito e Renato desperdiçaram três chances seguidas em um mesmo lance, em um bate-rebate salvo pela defesa coral. Aos 45, Alex Bruno deixou o Sport com um a menos ao ser expulso após fazer falta violenta.
Um gol sem comemoração
O gol nos acréscimos marcado por Marcelinho Paraíba de pênalti foi um epílogo de triste lembrança na decisão pernambucana. Aos 47, Renato foi derrubado dentro da área por Leandro Souza, em pênalti legítimo marcado por Sálvio. Após converter a cobrança, o meia do Sport partiu em direção aos jogadores do Santa. Após o apito final e, enquanto a equipe campeã comemorava, Marcelinho saía de campo sem camisa e se envolvendo em confusão com policiais e repórteres.
Os torcedores do Santa, que já gritavam "campeão" desde o início do jogo, comemoraram com muita alegria. Mas sem deixar de se preparar para uma longa batalha pela frente: a de ver seu time justificar tamanha paixão e voltar a aparecer entre os principais clubes do Brasil.

Cruzeiro joga no ataque do início ao fim e é recompensado com o título

Raposa faz 2 a 0 sobre o Atlético-MG e comemora conquista de seu 36º campeonato estadual. Wallyson e Gilberto são os heróis da grande final

por Rodrigo Fuscaldi
Foi duro! Foi dramático! O futebol apresentado em Sete Lagoas não foi dos mais bonitos, mas valeu pela emoção. Principalmente para o torcedor do Cruzeiro, que lotou a Arena do Jacaré e fez a festa por todos os cantos de Minas Gerais. O placar de 2 a 0 devolveu o título de campeão mineiro à Raposa, que perdeu a primeira partida por 2 a 1. Os gols foram marcados por Wallyson, aos 30, e Gilberto, aos 42 minutos do segundo tempo. (Veja os gols ao lado).
A partida esteve indefinida até os 30 minutos do segundo tempo. Se o Atlético-MG mantivesse o empate, levaria o título para a Cidade do Galo. Porém, com uma proposta ofensiva muito bem definida pelo técnico Cuca, o Cruzeiro foi para cima e garantiu o resultado necessário.
A festa cruzeirense foi grande, diante de um estádio lotado apenas pelos azuis. Foi o 36º título estadual do Cruzeiro, que fica a quatro do principal adversário.
Cruzeiro, campeão mineiro de 2011 (Foto: Washington Alves / Vipcomm)Cruzeiro, campeão Mineiro de 2011 (Foto: Washington Alves / Vipcomm)
E foi também a vitória de uma equipe que se recuperou de uma derrota muito doída, diante do Once Caldas, da Colômbia, pela Taça Libertadores. Jogadores como Roger, Gilberto, Fábio, Marquinhos Paraná e Henrique mostraram espírito de luta e conseguiram se reerguer diante de todas as dificuldades.
Agora, o campeão mineiro muda o foco para o Campeonato Brasileiro. No próximo domingo, às 16h (de Brasília), o time enfrentará o Figueirense, em Florianópolis. O Atlético-MG, por sua vez, tentará a recuperação diante do Atlético-PR, novamente em Sete Lagoas, no sábado, às 18h30m.
Domínio inofensivo do Cruzeiro
O Cruzeiro começou a partida de forma alucinante. Com muita força na marcação, desde o setor de ataque, a equipe celeste colocou em apuros a defensiva do Atlético-MG. Thiago Ribeiro, com muita vontade, sempre dava o primeiro combate, facilitando a vida do meio-campo da Raposa.
Mas o Atlético-MG também era perigoso. Nos contra-ataques, com Mancini e Magno Alves, sempre pela direita, o Galo também incomodava bastante.
O Cruzeiro era mais ofensivo, mas esbarrava na boa marcação rival. Sem laterais de origem, o time celeste não chegava à linha de fundo e forçava o jogo pelo meio, facilitando a vida dos adversários. Os lances mais perigosos a favor da Raposa eram em jogadas de bola parada.
Aos 22 minutos, o Cruzeiro chegou com perigo ao gol de Renan Ribeiro. Marquinhos Paraná fez o cruzamento da direita, e Guilherme Santos, dentro da área, falhou ao tirar a bola. Roger, esperto, de carrinho, tocou para o gol, mas o goleiro atleticano fez uma grande defesa.
O Cruzeiro seguiu no ataque e se aproximava do primeiro gol. Aos 31 minutos, Renan Ribeiro saiu jogando errado e entregou a bola nos pés de Wallyson. O atacante, no entanto, vacilou na hora de bater e apenas fez o cruzamento, nas mãos do goleiro do Galo. Roger deu uma bronca incrível em Wallyson.
Na sequência, Mancini foi cobrar um escanteio e, assim como ocorreu com Wallyson na primeira partida, teria sido atingido por uma bateria de celular arremessada das arquibancadas. O juiz Wilson Luiz Seneme pegou o objeto e o entregou ao quarto árbitro.
O Cruzeiro foi melhor na primeira etapa, mas não conseguiu transformar em gol a maior posse de bola. O Galo, que jogava pelo empate, deixou o gramado satisfeito.
Ofensividade premiada
Lance da partida entre Cruzeiro e Atlético-MG, pela final do Mineiro 2011 (Foto: Washington Alves / Vipcomm)Wallyson abriu o caminho para a vitória da Raposa (Foto: Washington Alves / Vipcomm)
O técnico Dorival Júnior fez duas alterações no intervalo. O comandante alvinegro tirou Renan Oliveira e Mancini e colocou em campo Richarlyson e o jovem Cláudio Leleu. Mas o Cruzeiro, com o mesmo time, continuou dominando as ações.
O jogo se apresentou da mesma forma que no primeiro tempo. O Cruzeiro atacava, com dificuldades de penetrar na área adversária, e o Atlético-MG se defendia e buscava os contra-ataques, em lances isolados.
Aos 11 minutos, a melhor chance celeste até então. Gilberto dominou na entrada da área e tocou para Thiago Ribeiro. O atacante chutou cruzado, e a bola sobrou para Roger, que, de frente para o gol, bateu forte, mas à direita do gol de Renan Ribeiro.
O técnico Cuca, com a necessidade de vencer, fez uma alteração bastante ofensiva.  Sacou Everton do time e colocou o atacante André Dias. A intenção era dar mais força ao ataque, com um trio ofensivo bastante rápido.
Curiosamente, mesmo com três atacantes, o Cruzeiro caiu um pouco de rendimento. Nos contra-ataques, o Galo levava muito perigo. Aos 29 minutos, Magno Alves teve em seus pés o que seria, provavelmente, o gol do título alvinegro. Avançou sozinho com a bola dominada, enquanto os jogadores celestes pediam a marcação do impedimento. Porém, demorou demais, se enrolou ao tentar driblar Fábio e deu tempo para Victorino chegar a aliviar o perigo.
E o gol perdido custou caro. Um minuto depois, o Cruzeiro marcou. Quando tudo era favorável ao Atlético-MG, Wallyson assumiu para si a responsabilidade. O atacante pegou a bola pela esquerda do ataque, driblou dois marcadores e bateu forte, rasteiro, no canto direito de Renan Ribeiro.
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O gol incendiou a torcida e caiu como um balde de água fria sobre os atleticanos. Atordoados, os jogadores não conseguiram criar boas chances de gol, enquanto o Cruzeiro foi com ímpeto a fim de matar o jogo. E num contragolpe rápido, Thiago Ribeiro driblou Serginho, que o derrubou e recebeu o segundo cartão amarelo, deixando o Galo com um a menos. Na cobrança, Gilberto chutou forte e deu números finais à decisão.
Mas ainda houve tempo para mais duas expulsões, ambas pelo lado cruzeirense. Gilberto, que havia recebido o amarelo na comemoração do gol, fez nova falta e foi para o vestiário mais cedo. E do lado de fora, o meia Roger festejava sem camisa com a torcida, já que havia sido substituído. Seneme parou o jogo, foi até o jogador e o expulsou.
Mas não adiantava mais nada. A festa em Sete Lagoas tinha uma só cor: o merecido azul da Raposa, melhor durante todo o campeonato.
cruzeiro 2 x 0 atlético-mg
Fábio; Leandro Guerreiro, Gil, Victorino e Everton (André Dias); Marquinhos Paraná, Henrique (Fabrício), Gilberto e Roger (Léo); Thiago Ribeiro e Wallyson. Renan Ribeiro; Patric, Réver, Leonardo Silva e Guilherme Santos (Bernard); Serginho, Fillipe Soutto, Renan Oliveira (Leleu); Giovanni Augusto; Mancini (Richarlyson) e Magno Alves.
Técnico: Cuca Técnico: Dorival Júnior
Motivo: segunda partida da final do Campeonato Mineiro 2011. Data: 15/05/2011. Horário: 16h (de Brasília). Local: Arena do Jacaré, em Sete Lagoas. Árbitro: Wilson Luiz Seneme (Fifa-SP). Auxiliares: Emerson de Augusto Carvalho (Fifa-SP) e Marcelo Carvalho Van Gasse (Fifa-SP). Público: 17.384. Renda: R$ 293.414,83
Cartões amarelos: Leonardo Silva, Mancini, Serginho e Bernard (Atlético-MG); Victorino, Gil e Gilberto (Cruzeiro). Cartões vermelhos: Serginho (Atlético-MG); Gilberto (Cruzeiro)
Gol: Wallyson, aos 30 e Gilberto, aos 41, ambos do segundo tempo

Inter vence no Olímpico e conquista o Campeonato Gaúcho nos pênaltis

Após fazer 3 a 2 no tempo normal, Colorado bate o Grêmio também nas cobranças, levando seu 40º título estadual

por Eduardo Cecconi e Alexandre Alliatti
Que se dê fim, de maneira definitiva, ao mito falacioso que atribui debilidade técnica ao maior clássico do Rio Grande do Sul. Mais uma vez, Grêmio e Inter protagonizaram um clássico irresistível. Jogadores qualificados, muitos ataques nas duas áreas, dribles, gols, defesas espetaculares, falhas e indefinição até o último segundo de jogo fizeram do Gre-Nal disputado na tarde deste domingo, no Estádio Olímpico, um dos melhores da história recente desta rivalidade.
No tempo normal, o Inter venceu por 3 a 2. Lúcio abriu o placar para o Grêmio, mas Leandro Damião, Andrezinho e D'Alessandro - de pênalti - viraram o placar. Borges, faltando dez minutos para o fim, marcou o gol tricolor que levou a decisão do Campeonato Gaúcho para os pênaltis.
E nas cobranças o Inter foi melhor, vencendo por 5 a 4. Renan, que havia vacilado feio no segundo gol tricolor, redimiu-se ao fazer três defesas, em chutes de Willian Magrão, Lúcio e Adilson (Douglas, Rochemback, Lins e Rodolfo marcaram). Pelo lado colorado, falharam o artilheiro Damião e Kleber. D'Alessandro, Oscar, Bolatti, Nei e Zé Roberto - que mudou o rumo da partida ao substituir Juan - balançaram a rede e também contribuíram para o 40º título gaúcho do Inter, que aumentou a vantagem sobre o rival (que tem 36).
andrezinho grêmio x internacional gol (Foto: Jefferson Bernardes/VIPCOMM)Andrezinho marcou o gol da virada e saiu lesionado (Foto: Jefferson Bernardes/VIPCOMM)
Supremacia tricolor
Com titulares importantes retornando de problemas físicos - Victor, Lúcio e Vilson - e também com Adilson liberado após cumprir suspensão, Renato Gaúcho não inventou. Para preservar a vantagem conquistada com a vitória de 3 a 2 no Gre-Nal do Beira-Rio, o treinador do Grêmio escalou a equipe no seu usual 4-4-2, com meio-campo em losango.
Precisando vencer por pelo menos dois gols de diferença, Falcão mudou a estrutura tática do Inter. Ele sistematizou a equipe colorada no 4-3-2-1, com o zagueiro Juan na lateral esquerda. Guiñazu foi o primeiro volante, tendo à frente Bolatti e o lateral Kleber improvisado no meio, mais D'Alessandro e Andrezinho aproximando-se de Leandro Damião.
Mesmo com a tranquilidade do placar vitorioso do clássico anterior, foi o Grêmio que assumiu o controle da posse de bola. De início, as chances partiram das faltas laterais. Mas aos 15 minutos a pressão transformou-se em comemoração.
Douglas lançou Lúcio de forma primorosa. A bola encobriu a linha defensiva colorada e encontrou o camisa 11 tricolor absolutamente livre, em condições legais garantidas pelo atraso de Índio em se adiantar. E com tranquilidade Lúcio desviou de Renan para marcar: 1 a 0. Quatro minutos depois, quase saiu o segundo, mas o goleiro do Inter salvou atirando-se aos pés de Viçosa.
Supremacia colorada
Tamanho o domínio em campo, que os gremistas se empolgaram na arquibancada. Mal passavam 25 minutos, e os tricolores gritavam "olé". A resposta de Falcão foi imediata, com a substituição do zagueiro Juan pelo meia-atacante Zé Roberto.
Aos 30, na primeira jogada de Zé Roberto, o Inter empatou. Pelo lado esquerdo ele levou o Inter à frente. A bola sobrou para Leandro Damião, que em restrito espaço conseguiu girar e bater de esquerda. Não havia, praticamente, ângulo. Mas Damião fez a bola contrariar as leis da física, vencendo Victor: 1 a 1.
Ainda em vantagem, o Grêmio passou a apostar nos contra-ataques, e o Inter recuperou a posse de bola perdida no início do jogo. De tanto insistir, principalmente sobre o lado esquerdo gremista - com Zé Roberto, Bolatti e Nei sobre Gilson, com problemas na cobertura - a virada chegou.
Após escanteio, Andrezinho apanhou o rebote e com muita categoria superou Victor: 2 a 1 para o Inter, aos 45. Curiosamente, Andrezinho mancava, com problemas físicos provocados por uma falta sofrida pouco antes do gol. Mesmo assim, conseguiu chutar para o gol da virada. Como um Saci, o mascote do Inter, fez o gol com um pé só.
Virada para o título
Andrezinho até retornou do vestiário, mas logo no início do segundo tempo não suportou as dores e foi substituído por Oscar. Com ainda mais velocidade na transição ofensiva colorada, Grêmio e Inter alternaram-se em ataques tanto quanto São Pedro variou as condições climáticas do Gre-Nal, disputado sob sol, chuva, mais sol, chuva de novo...
Em ambiente saturado de tensão, o Gre-Nal passou à imprevisibilidade total. Ninguém ousaria adivinhar o que estaria por vir. O Inter insistia, o Grêmio contra-atacava, mas nenhuma boa oportunidade foi criada. Até os 27 minutos.
Vilson contorcia-se no gramado, sentindo dores. Mas não quis deixar o campo amparado pela maca. Desta forma, o árbitro Leandro Vuaden autorizou a cobrança de um lateral pelo Inter. Desorganizada, a defesa do Grêmio não esperava o reinício do jogo de forma tão rápida.
E Zé Roberto recebeu livre, invadiu a área e foi parado pelo goleiro Victor, em pênalti claro. Na cobrança, dois minutos depois, D'Alessandro marcou: 3 a 1 para o Inter, resultado que seria suficiente para a conquista do título estadual.
Falha leva aos pênaltis
renan internacional falha no segundo gol do grêmio (Foto: Jefferson Bernardes / Vipcomm)Renan falhou no segundo gol do Grêmio
(Foto: Jefferson Bernardes / Vipcomm)
D'Alessandro nem havia cobrado o pênalti, e Renato Gaúcho já contava com o gol do Inter. Tanto que, simultâneo à marcação sobre Zé Roberto, o treinador convocou os atacantes Lins e Borges. Ambos substituíram Leandro e Viçosa, e o Grêmio retomou aquela pressão arrefecida desde o empate colorado, lá no primeiro tempo.
A torcida do Inter cantava sozinha, frente a um estarrecido Estádio Olímpico em silêncio. Quem diria que seria um jogador colorado o responsável pelo retorno da alegria no lado azul da arquibancada? Aos 35, Douglas cruzou na área, Renan saltou e segurou a bola, mas na queda soltou-a. Livre, sem goleiro, Borges marcou para o Grêmio: 3 a 2 para o Inter, placar que levou a decisão do Campeonato Gaúcho aos pênaltis.
Pênaltis: Inter campeão
Douglas abriu a série marcando 1 a 0 para o Grêmio. D'Alessandro empatou em belíssimo chute. Na segunda sequência, Renan parou Willian Magrão, defendendo no canto direito. Mas Victor, companheiro de Seleção de leandro Damião, também bloqueou a cobrança do centroavante colorado.
Rochemback recolocou o Grêmio à frente. E Victor foi novamente brilhante ao defender o chute de Kleber, deixando o Grêmio com 2 a 1. Antes da euforia tricolor, entretanto, Renan também defendeu o chute de Lúcio. Logo depois, Oscar empatou em 2 a 2.
Lins, com uma conclusão no meio do gol, deixou o Grêmio na frente. E Bolatti determinou a igualdade que levou a decisão às cobranças alternadas. Rodolfo fez para o Grêmio, Nei para o Inter, Adilson errou, e Zé Roberto, o melhor em campo, o jogador que mudou a cara da partida, deu o título para o Inter.
Próximos jogos
Grêmio e Inter estreiam no Brasileirão no próximo final de semana. Sábado, dia 21, o Inter enfrenta o Santos na Vila Belmiro. E no domingo o Grêmio recebe o Corinthians, no Olímpico.
GRÊMIO 2 (4) X (5) 3 INTERNACIONAL
Victor; Mário Fernandes, Vilson, Rodolfo e Gilson (Willian Magrão); Fábio Rochemback, Adilson, Lúcio e Douglas; Leandro (Lins) e Júnior Viçosa (Borges). Renan; Nei, Bolívar, Índio e Juan (Zé Roberto); Guiñazu, Bolatti, Kleber, Andrezinho (Oscar) e D’Alessandro; Leandro Damião.
Técnico: Renato Gaúcho. Técnico: Falcão.
Data: 15/05/2011. Local: Estádio Olímpico, em Porto Alegre. Árbitro: Leandro Vuaden, auxiliado por Altemir Hausman e Júlio César Santos.
Gols: Lúcio (Grêmio), aos 15m; Leandro Damião (Inter), aos 30m; e Andrezinho (Inter), aos 45m, no primeiro tempo. D'Alessandro (Inter), aos 29m; Borges (Grêmio), aos 35m do segundo tempo.
Cartões amarelos: Vilson, Fábio Rochemback, Douglas (Grêmio); Juan, D'Alessandro, Zé Roberto, Guiñazu, Índio (Inter).

Com direito a drama no fim, Peixe conquista o bi em cima do Timão

Com um gol inédito de Arouca, que nunca havia marcado pelo Alvinegro, e outro de Neymar, em falha de Julio Cesar, Santos leva 19ª taça estadual

por Adilson Barros, Carlos Augusto Ferrari e Julyana Travaglia
Foi dramático, como final normalmente é. Chuva fina, campo molhado, falhas de goleiros. Nervosismo, tensão e, finalmente, explosão. O Santos é bicampeão paulista. Um título histórico, o primeiro conquistado em uma decisão de fato na Vila Belmiro. E mais especial ainda para os santistas: em cima do Corinthians, o maior rival. A vitória por 2 a 1, neste domingo, deu ao Peixe seu 19º título estadual e confirmou a vocação vitoriosa da nova geração de Meninos da Vila, capitaneada por Neymar.
O primeiro tempo foi do Santos. Não por acaso, o time da casa abriu o placar aos 16 minutos, com Arouca. Ele mesmo, o volante que não marcava desde o dia 30 de outubro de 2008, quando garantiu a vitória do Fluminense sobre o Figueirense, por 1 a 0, no Campeonato Brasileiro. Durante a semana, o volante chegou a dizer que sonhava marcar seu primeiro gol com a camisa branca numa final de campeonato. Profecia realizada.

Ranking de títulos paulistas
Corinthians 26
Palmeiras 22
São Paulo 21
Santos 19
Antes desse gol, o Peixe já havia chegado perto aos sete minutos, em um chute cruzado de Léo. O Corinthians, embora tivesse mais a bola, tinha dificuldades para criar jogadas. Liedson, isolado, saía demais da área. Jorge Henrique e Dentinho mal foram vistos em campo, presas fáceis para a ótima marcação santista. Aos 20 minutos, preocupação para o Santos. Jonathan correu para fazer uma cobertura e sentiu uma fisgada na coxa direita. Foi substituído por Pará. O nível do time não caiu.
Adriano, leão de chácara da zaga praiana, não deixou Bruno César em paz. Ganhou todas as dividas e mostrou rapidez de raciocínio nas antecipações. Com isso, o Santos passou a criar muitas chances. Aos 34, Arouca acertou a trave com uma bomba de pé direito, aproveitando rebote numa cobrança de escanteio. Acuado, o Corinthians apelava para chutões em direção da área. Sem sucesso. Tanto que Rafael terminou o primeiro tempo sem praticar defesas difíceis.
neymar santos x corinthians taça (Foto: Marcos Ribolli/Globoesporte.com)Jogadores do Santos com a taça de campeão paulista de 2011 (Foto: Marcos Ribolli/Globoesporte.com)
A marcação santista era eficiente também porque Alan Patrick e Zé Eduardo voltavam para batalhar a bola, dando um refresco aos volantes. Neymar, mais à frente, driblava de um lado para o outro e dava bons passes, como o que acertou aos 39 para Alan Patrick. A bola veio por cima e o meia tentou completar de primeira. Mandou por cima do gol.
Nas arquibancadas, os torcedores do Santos empurravam o time criando um ambiente que misturava alegria e tensão. Os corintianos, em minoria, chegaram a se calar no momento do gol santista, mas passaram a cantar, empurrando o time para a virada. Era o Peixe, porém, quem estava mais perto do segundo.
GALERIA DE FOTOS: confira imagens da grande final da Vila Belmiro
Aos 43, Neymar apareceu livre pela esquerda. A zaga corintiana parou pedindo impedimento. A arbitragem mandou o lance seguir. O astro santista chegou de frente para Julio Cesar e não conseguiu concluir bem. Tentou um chute no vácuo, no estilo do palmeirense Valdivia, balançou o corpo, mas o camisa 1 do rival se manteve parado. Numa última tentativa, Neymar buscou o vão entre as pernas do corintiano, mas errou o alvo. A bola bateu no adversário e saiu.
Corinthians tenta apertar, mas Santos se segura
Arouca gol Santos (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)Arouca comemora o seu primeiro gol com a camisa
do Peixe (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)
Novamente, o Corinthians passou a maior parte do tempo com a bola na etapa complementar. Rondou mais a área santista, trocou mais passes, mas tinha extrema dificuldade até para dominar a bola. Jorge Henrique não conseguia se aproximar de Liedson, que, sozinho, lutava no meio dos defensores santistas. A única chance mais clara para a equipe visitante saiu aos 14 minutos, quando Willian pegou rebote da zaga e emendou um tiro forte de direita. Rafael espalmou para a frente. Durval completou o corte.
O Santos, retraído, tentava encaixar um contra-ataque. Faltava, porém, alguém para acertar o passe final. Alan Patrick não conseguia dar sequência aos lances. Neymar, sozinho à frente, corria de um lado para o outro, só via a bola chegar pelo alto. Elano, que poderia armar, estava atuando como volante. Na única vez que o craque conseguiu dominar a bola, levou perigo. Ele recebeu pela esquerda e veio cortando para o meio. Rolou para Elano, que entrava livre. O chute, rasteiro e cruzado, foi para fora.
O jogo se tornava perigoso para o Santos. Preso demais lá atrás, a equipe de Muricy Ramalho apenas se segurava. A chuva apertou, o que deu uma maior carga de dramaticidade à partida.
neymar santos x corinthians comemoração (Foto: Marcos Ribolli/Globoesporte.com)Autor do segundo gol, Neymar não se cansa de festejar (Foto: Marcos Ribolli/Globoesporte.com)
À medida que o tempo passava, a pressão corintiana aumentava. O Timão se lançava inteiro para o ataque, abrindo enormes espaços para o Peixe revidar. Os atacantes do time da Baixada, porém, estavam extenuados. De repente, Neymar. Aos 38, ele recebeu pela esquerda, arrancou em velocidade. Mas, cansado, arrematou bem fraco. O chute, rasteiro e colocado, morreria fácil nas mãos de Julio Cesar. No entanto, o goleiro, em um lance de extrema infelicidade, deixou a bola escapar. Ela demorou eternos segundos para ultrapassar a linha, caprichosa, dramática, para fazer a Vila Belmiro explodir.
A torcida santista já gritava "é campeão", mas o jogo ainda não havia acabado. Aos 41, foi a vez de Rafael falhar. O goleiro, que estava seis jogos sem sofrer gols, saiu mal e Morais aproveitou, diminuindo a vantagem santista. Não havia tempo para mais nada porém. O Alvinegro se segurou lá atrás e esperou o apito final para comemorar o título.
SANTOS 2 X 1 CORINTHIANS
Rafael, Jonathan (Pará), Edu Dracena, Durval e Léo (Alex Sandro); Adriano, Arouca, Elano e Alan Patrick (Possebon); Neymar e Zé Eduardo. Julio Cesar, Alessandro, Chicão, Leandro Castán e Fábio Santos; Ralf, Paulinho (Ramires), Bruno César (Morais) e Jorge Henrique; Dentinho (Willian) e Liedson.
Técnico: Muricy Ramalho Técnico: Tite
Gols: Arouca, aos 16 minutos do primeiro tempo; Neymar, 38, Morais, 41 minutos do segundo tempo
Cartões amarelos: Chicão, Fábio Santos, Liedson (Corinthians), Elano, Pará, Léo (Santos)
Local: Vila Belmiro. Data: 15/5/2011. Árbitro: Luiz Flávio de Oliveira. Auxiliares: Luiz Flávio serão David Botelho Barbosa e Tatiane Sacilotti dos Santos Camargo. Renda e público: R$ 745.610,00 público: 14.322

Atlético-GO empata com o Goiás e conquista o bicampeonato estadual

Placar de 1 a 1 no Serra Dourada dá o 12º título do Dragão

Por GLOBOESPORTE.COM Goiânia
O Atlético-GO empatou com o Goiás por 1 a 1 neste domingo, no Serra Dourada, e faturou o bicampeonato goiano. Depois do mesmo placar no jogo de ida, o time comandado por PC Gusmão, por ter feito melhor campanha na primeira fase, jogava pelo empate para ficar com o título, o que aconteceu. Este é o segundo troféu seguido do clube, um feito inédito. Foi a 12ª conquista estadual do Dragão.
jogadores atlético-go troféu campeão goiano (Foto: Carlos Costa / Agência Futra Press)Jogadores do Atlético com o troféu de campeão goiano (Foto: Carlos Costa / Agência Futra Press)
Agora, o Atlético-GO se concentra na preparação para o Campeonato Brasileiro. A estreia é no dia 22, contra o Coritiba, fora de casa. Já o Goiás terá pela frente a Série B. O primeiro jogo é no dia 20, sexta-feira, diante do Grêmio Prudente, que voltará a ser Barueri, no Serra Dourada.
O primeiro tempo foi marcado por muito nervosismo e erros de passe. Os dois times encontravam muitas dificuldades para criar chances. Para abrir o placar, aos 12 minutos, o Atlético-GO contou com uma bela jogada individual do lateral Adriano, que cortou Marcão e Ernando e bateu de canhota. A bola ainda desviou no peito de Amaral antes de entrar: 1 a 0.
Com boa vantagem, o Atlético recuou e passou a esperar o Goiás, que precisava sair para o jogo. Mas a equipe esmeraldina chegava raramente. O Atlético quase ampliou aos 44, quando Anaílson foi lançado em profundidade, mas foi desarmado pelo goleiro Paulo Henrique. O Goiás respondeu aos 47, em cobrança de falta de Guto na rede pelo lado de fora.
adriano atlético-go x goiás (Foto: Agência Estado)Adriano comemora gol do Atlético (Foto: Agência Estado)
Árbitro mostra o cartão errado
O jogo continuou truncado na segunda etapa e, aos 13 minutos, o árbitro Paulo César de Oliveira correu para dar um cartão amarelo e acabou mostrando o vermelho para Preto, do Atlético-GO. A torcida do Goiás vibrou, mas logo o juiz viu que errou, fazendo gestos de que tinha errado. Desfeito o engano, o Goiás quase empatou. Após bola levantada na área, o zagueiro Anderson tocou em direção do próprio gol, mas o goleiro Márcio fez grande defesa.
Com o passar do tempo, o Goiás pareceu sentir que não conseguiria fazer dois gols para ficar com o título. Satisfeito, o Atlético-GO jogava com a vantagem e só saía nos contra-ataques. A torcida do Dragão, que por anos sofreu com a hegemonia do rival, aproveitou para cantar "ão, ão, ão, Segunda Divisão". Já nos acréscimos, aos 47, Guto recebeu na área e deixou tudo igual. Mas não havia tempo para mais nada. O Atlético-GO pôde comemorar o inédito bicampeonato.
Baixe o wallpaper do bicampeão goiano:

Bahia fecha com goleiro Marcelo Lomba e Jair pode ser o próximo

Goleiro de 24 anos é o novo reforço do Tricolor baiano para a disputa da Série A do Campeonato Brasileiro

Por Eric Luis Carvalho Salvador
Marcelo Lomba no treino do Flamengo (Foto: Cezar Loureiro / Agência O Globo)Marcelo Lomba é o novo reforço do Bahia para disputa
da Série A (Foto: Cezar Loureiro / Agência O Globo)
O Bahia acertou a contratação por empréstimo do goleiro Marcelo Lomba, que pertence ao Flamengo. O contrato com o Tricolor baiano terá duração de um ano. A negociação foi confirmada pelo diretor de futebol do Flamengo, Luiz Augusto Veloso, .
- O Lomba está sendo emprestado ao Bahia, sim. Falta apenas finalizar os documentos, mas os entendimentos essenciais entre os dois clubes já foram feitos. O contrato será até o fim do estadual de 2012.
Formado nas divisões de base do Flamengo, Lomba tem 24 anos, e sempre foi comparado ao estilo de Julio César, atual goleiro da Inter de Milão. O novo reforço do Bahia coleciona convocações para as seleções sub-15 e sub-17 . Em 2010, ele foi titular do Flamengo durante do segundo semestre, após a prisão do goleiro Bruno - acusado do desaparecimento da jovem Eliza Samudio.
Procurado pelo GLOBOESPORTE.COM, o presidente do Bahia, Marcelo Guimarães Filho, disse que as contratações feitas pelo Tricolor só serão comentadas a partir desta segunda-feira.
Goleiro do Bahia de Feira deve ser o próximo
O presidente do Conselho do Bahia de Feira, Jodilton Souza, confirmou que terá uma reunião, nesta segunda-feira, com o presidente do Bahia, Marcelo Guimarães Filho. De acordo com o dirigente feirense, o assunto da conversa é a negociação do goleiro Jair.

De acordo com Jodilton, as negociações estão avançadas e Jair está muito perto de trocar o Bahia do interior pelo da capital. Em 2010, Jair foi eleito o melhor goleiro do Campeonato Baiano e neste ano, o goleiro é novamente favorito ao prêmio.
 

Loco Abreu, Arévalo e Victorino são convocados para jogo do Uruguai

Artilheiros do futebol europeu, Forlán, Suárez e Cavani também estão na lista do técnico Oscar Tabarez para enfrentar a Alemanha, no dia 29

Por GLOBOESPORTE.COM Montevidéu
Loco Abreu treino Botafogo (Foto: Gustavo Rotstein / Globoesporte.com)Loco Abreu pode desfalcar o Bota no Brasileirão
(Foto: Gustavo Rotstein / Globoesporte.com)
Os uruguaios em atividade no Brasil estão com moral na seleção. Os botafoguenses Loco Abreu e Arévalo, além do cruzeirense Victorino, estão na lista do técnico Oscar Tabarez para o amistoso contra a Alemanha, no próximo dia 29 de maio, que faz parte da preparação para a Celeste para a Copa América da Argentina, que começa em 1º de julho.
Quarta colocada na Copa do Mundo da África do Sul, a seleção vai jogar em um final de semana importante para o futebol brasileiro, sendo a segunda rodada do Campeonato Brasileiro. O Botafogo recebe o Santos, no dia 28, sábado, no Engenhão, enquanto o Cruzeiro enfrenta o Palmeiras, em Belo Horizonte, no próprio domingo.
Centroavantes europeus também na lista
O Uruguai também terá um trio ofensivo de respeito no amistoso: os centroavantes Diego Forlán, Luis Suárez e Edinson Cavani também vão para o jogo, que acontece um dia depois do final oficial da temporada europeia, na decisão da Liga dos Campeões, entre Barcelona e Manchester United, em Wembley.
Os atacantes, no entanto, chegam em situações bem diferentes à seleção. Forlán, eleito melhor jogador do último Mundial, é pretendido por clubes brasileiros como o Flamengo e o São Paulo, além de equipes do próprio Velho Continente, como o Barcelona e o Besiktas, mas está em rota de colisão com o treinador do Atlético de Madrid, Quique Flores, e não foi nem relacionado para a última partida da equipe no Espanhol.
Cavani e Suárez, por suas vez, estão em lua de mel com seus clubes. O primeiro é vice artilheiro do Campeonato Italiano, pelo Napoli, acabou de renovar seu contrato, mas não vai atuar nas últimas rodadas da competição, por conta de uma suspensão. Já Suárez caiu nas graças do torcedor do Liverpool e é peça fundamental da equipe na luta por uma vaga na Liga dos Campeões.
Confira a convocação feita por Tabarez:
Goleiros: Fernando Muslera (Lazio), Juan Castillo (Colo Colo)
Defensores: Diego Lugano (Fenerbahce), Diego Godin (Atletico Madrid), Andres Scotti (Colo Colo), Mauricio Victorino (Cruzeiro), Jorge Fucile (Porto), Maximiliano Pereira (Benfica)
Meio-campistas: Alvaro Pereira (Porto), Egidio Arevalo Rios (Botafogo), Sebastian Eguren (Sporting Gijon), Diego Perez, Gaston Ramirez (Bologna), Walter Gargano (Napoli), Alvaro Gonzalez (Lazio), Nicolas Lodeiro (Ajax)
Atacantes: Diego Forlan (Atletico Madrid), Luis Suarez (Liverpool), Edinson Cavani (Napoli), Abel Hernandez (Palermo), Sebastian Abreu (Botafogo), Alvaro Fernandez (Seattle Sounders), Sebastian Fernandez (Malaga).

Ricardo Gomes deve poupar parte do grupo da estreia no Brasileirão

Treinador vai priorizar a Copa do Brasil. Diego Souza, um dos que podem ser poupados, aprova e diz que grupo do Vasco tem qualidade para fazer isso

Por Rafael Cavalieri Rio de Janeiro
O técnico Ricardo Gomes ainda não confirmou, mas são grandes as chances de parte do grupo ser poupado da estreia no Campeonato Brasileiro. O confronto contra o Ceará será no próximo sábado, às 18h30m, no Presidente Vargas, em Fortaleza. A ideia é treinar mais o grupo para a Copa do Brasil e evitar o desgaste da viagem, já que os jogadores devem embarcar para o Ceará na próxima quinta. A volta está programada para domingo e a ida para Florianópolis, onde irá enfrentar o Avaí pelo segundo jogo da semifinal, será na segunda.
Ricardo Gomes no treino do Vasco (Foto: Marcelo Sadio / Site Oficial do Vasco da Gama)Ricardo Gomes durante o treino do Vasco (Foto: Marcelo Sadio / Site Oficial do Vasco da Gama)
Diego Souza, que deve ser um dos poupados, acredita que Ricardo Gomes está certo, já que a prioridade total do Vasco é a Copa do Brasil. Ele lembra que faltam quatro jogos para conquistar um título inédito para o clube e garantir logo a vaga na Libertadores.
- O professor Ricardo Gomes tem um grupo grande e de qualidade em mãos. A prioridade é a Copa do Brasil e com certeza ele vai poupar parte do grupo contra o Ceará. A gente comfia em quem for jogar. Todos vão representar bem o Vasco - afirmou o camisa 10, lembrando que o próprio Ceará, que também disputa semifinal da Copa do Brasil contra o Coritiba, deve poupar alguns jogadores.
- Todos estão priorizando essa competição agora - concluiu.
Allan não sabe se vai ou não jogar. Mas, se depender da vontade própria, quer estar em campo.
- Eu quero sempre estar jogando, mas vamos esperar a decisão do professor Ricardo Gomes. Não vejo problema em sair - disse.
O primeiro jogo da semifinal da Copa do Brasil contra o Avaí será na próxima quarta-feira, às 21h50m, em São Januário. A decisão do finalista será na Ressacada, em Florianópolis.

Ricardo Gomes deve poupar parte do grupo da estreia no Brasileirão

Treinador vai priorizar a Copa do Brasil. Diego Souza, um dos que podem ser poupados, aprova e diz que grupo do Vasco tem qualidade para fazer isso

Por Rafael Cavalieri Rio de Janeiro
O técnico Ricardo Gomes ainda não confirmou, mas são grandes as chances de parte do grupo ser poupado da estreia no Campeonato Brasileiro. O confronto contra o Ceará será no próximo sábado, às 18h30m, no Presidente Vargas, em Fortaleza. A ideia é treinar mais o grupo para a Copa do Brasil e evitar o desgaste da viagem, já que os jogadores devem embarcar para o Ceará na próxima quinta. A volta está programada para domingo e a ida para Florianópolis, onde irá enfrentar o Avaí pelo segundo jogo da semifinal, será na segunda.
Ricardo Gomes no treino do Vasco (Foto: Marcelo Sadio / Site Oficial do Vasco da Gama)Ricardo Gomes durante o treino do Vasco (Foto: Marcelo Sadio / Site Oficial do Vasco da Gama)
Diego Souza, que deve ser um dos poupados, acredita que Ricardo Gomes está certo, já que a prioridade total do Vasco é a Copa do Brasil. Ele lembra que faltam quatro jogos para conquistar um título inédito para o clube e garantir logo a vaga na Libertadores.
- O professor Ricardo Gomes tem um grupo grande e de qualidade em mãos. A prioridade é a Copa do Brasil e com certeza ele vai poupar parte do grupo contra o Ceará. A gente comfia em quem for jogar. Todos vão representar bem o Vasco - afirmou o camisa 10, lembrando que o próprio Ceará, que também disputa semifinal da Copa do Brasil contra o Coritiba, deve poupar alguns jogadores.
- Todos estão priorizando essa competição agora - concluiu.
Allan não sabe se vai ou não jogar. Mas, se depender da vontade própria, quer estar em campo.
- Eu quero sempre estar jogando, mas vamos esperar a decisão do professor Ricardo Gomes. Não vejo problema em sair - disse.
O primeiro jogo da semifinal da Copa do Brasil contra o Avaí será na próxima quarta-feira, às 21h50m, em São Januário. A decisão do finalista será na Ressacada, em Florianópolis.