sábado, 27 de julho de 2013

Johnson domina Moraga, finaliza no fim e segue com o título dos moscas

'Baixinho' de apenas 1,60m trabalha bem a parte de quedas e ganha elogio do patrão Dana White. É a segunda defesa de cinturão consecutiva dele

Por Seattle, EUA
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Demetrious Johnson voltou a se apresentar muito bem no octógono e vai seguir por mais tempo com o cinturão dos moscas (até 57kg) do Ultimate. O americano agitado de apenas 1,60m dominou o combate desde o início e derrotou o compatriota John Moraga por finalização no fim do quinto round, no evento principal do UFC em Seattle, EUA, na noite deste sábado. A performance rendeu elogio do presidente Dana White, que o chamou no Twitter de "incrivelmente talentoso".
Foi a segunda defesa de título consecutiva de Johnson, de 26 anos e que agora tem um cartel de 18 vitórias, duas derrotas e um empate. Ele havia defendido o cinturão contra John Dodson, após conquistá-lo diante de Joseph Benavidez. Já Moraga, de 29 anos, sofreu o segundo revés da carreira e o primeiro no Ultimate. Ele, que tem um total de 13 triunfos, vinha de vitórias sobre Ulysses Gomes e Chris Cariaso.
Demetrious Johnson x Moraga UFC MMA (Foto: Getty Images)Demetrious Johnson comemora a vitória sobre John Moraga em Seattle (Foto: Getty Images)
Moraga começou agressivo e buscou acertar Johnson com jabs e diretos. O desafiante encaixou alguns chutes baixos e agarrou o rival para tentar a guilhotina. Johnson saiu, ficou de pé e conseguiu a queda a partir de um double leg. Por cima, ele acertou bons golpes e no finzinho apertou uma guilhotina, da qual Moraga foi salvo pelo gongo.
Johnson botou para baixo no começo do segundo round e foi dominante. Moraga tentou um triângulo invertino, e o campeão logo se liberou. Eles se levantaram, e Johnson voltou a quedar o oponente, atuando bem no ground and pound.
Johnson quedou com facilidade no terceiro assalto. Moraga acertou uma combinação, mas não chegou a balançar o campeão. Johnson deu uma rasteira, caiu por cima e tentou a kimura, não encaixada. Moraga finalmente conseguiu uma queda, e o tempo se esgotou.
Demetrious Johnson x Moraga UFC MMA (Foto: Getty Images)Campeão força a chave de braço que lhe deu a vitória (Foto: Getty Images)
Moraga voltou acertando um cruzado. Eles trocam chutes na linha de cintura, e Johnson levou a luta para o chão outra vez. O campeão caiu na meia-guarda e ensaiou um triângulo de mão depois de Moraga tentar se levantar. O desafiante encaixou uma direita potente e causou um sangramento no nariz de Johnson, mas o campeão foi bem na reação e botou para baixo.
Precisando definir, Moraga caçou Johnson no começo do quinto assalto, mas este foi mais esperto e voltou a botar para baixo. Johnson foi bem no ground and pound, com socos e cotoveladas. No fim, o campeão achou espaço para pegar o braço direito do oponente e forçar a chave de braço. O desafiante não resistiu e desistiu verbalmente aos 3m43s.
Veja todos os resultados do 'UFC: Johnson x Moraga':
CARD PRINCIPAL
Demetrious Johnson venceu John Moraga por finalização no quinto round
Rory MacDonald venceu Jake Ellenberger por decisão unânime dos jurados
Robbie Lawler venceu Bobby Voelker por nocaute técnico no segundo round
Liz Carmouche venceu Jéssica Andrade por nocaute técnico no segundo round
CARD PRELIMINAR
Jorge Masvidal venceu Michael Chiesa por finalização no segundo round
Danny Castillo venceu Tim Means por decisão unânime dos jurados
Melvin Guillard venceu Mac Danzig por nocaute no segundo round
Daron Cruickshank venceu Yves Edwards por decisão dividida dos jurados
Ed Herman venceu Trevor Smith por decisão dividida dos jurados
Germaine De Randamie venceu Julie Kedzie por decisão dividida dos jurados
Justin Salas venceu Aaron Riley por decisão dividida dos jurados
Yaotzin Meza venceu John Albert por finalização no segundo round

Belfort recusa enfrentar Kennedy nos médios: 'Na categoria, só pelo título'


Brasileiro, por outro lado, aceita qualquer adversário nas divisões de cima ou peso casado, de acordo com sua esposa, Joana Prado: 'Até Roy Nelson'

Por Rio de Janeiro
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MMA Montagem Vitor Belfort x Tim Kennedy (Foto: Reprodução/UFC)Vitor Belfort x Tim Kennedy? Não, pelo menos na
categoria dos médios (Foto: Reprodução / UFC)
Os planos do UFC de marcar uma luta entreVitor Belfort e o americano Tim Kennedy pela categoria dos médios (até 84kg) foram por água abaixo. A esposa e empresária do brasileiro, Joana Prado, que recebeu na quinta-feira uma ligação de Lorenzo Fertitta, contou ao Combate.com que recusou a oferta do dono da organização. Kennedy já havia até publicado no Twitter que viria ao Brasil para enfrentar Belfort.
- Não faz sentido o Vitor, que é o numero 1 do ranking, lutar contra o número 2, número 6 ou número 10 da categoria. A próxima luta dele na categoria dos médios será contra o vencedor de Chris Weidman x Anderson Silva. Se o UFC quiser que ele lute em qualquer outra categoria acima dos médios, estamos à disposição. Pode ser contra qualquer um, Tim Kennedy, até Roy Nelson, mas tem que ser na divisão até 93kg ou no peso casado. Até nos pesados ele luta. O Vitor quer lutar, mas na categoria dele só se for a disputa de cinturão.
O duelo entre Vitor Belfort e Tim Kennedy era planejado para o Brasil. Ainda segundo Joana Prado, o UFC não chegou a especificar se seria no card de 9 de outubro ou 9 de novembro, ambos já acertados para o país - o primeiro não tem cidade definida, e o segundo será em Goiânia.
Caso o Ultimate não marque um duelo nos termos condicionados por Belfort, o lutador carioca terá de esperar até o início do ano que vem para voltar ao octógono. A revanche entre o atual campeão, Chris Weidman, e Anderson Silva está marcada para o dia 28 de dezembro, em Las Vegas, EUA.
Banner Combate (Foto: Combate)

Dana White revela planos para luta entre Vitor Belfort e Tim Kennedy


Combate seria no Brasil. Presidente rejeita críticas de que 'esconde' lutador carioca no país por causa de uso de TRT. Kennedy confirma duelo no Twitter

Por Seattle, EUA
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Após não conseguir uma disputa de cinturão contra Chris Weidman, ou uma revanche contra Anderson Silva, o peso-médio brasileiro Vitor Belfort tem uma nova luta nos planos. O presidente do UFC, Dana White, revelou nesta sexta-feira, em entrevista ao site americano "MMA Fighting", que a companhia planeja colocar o carioca contra o americano Tim Kennedy em breve.
- Estamos marcando uma luta para ele (Belfort) agora. Lorenzo falou com sua esposa (Joana Prado) ontem (quinta-feira). Estamos falando em fazer Vitor Belfort x Tim Kennedy, no Brasil - disse White. Momentos após a entrevista ir ao ar, o próprio Kennedy confirmou, através de seu Twitter, que aceitou o combate.
MMA Montagem Vitor Belfort x Tim Kennedy (Foto: Reprodução/UFC)UFC planeja luta entre Vitor Belfort e Tim Kennedy para evento no Brasil (Foto: Reprodução/UFC)
Não ficou claro se o combate seria no evento de 9 de outubro, ainda sem sede confirmada, ou em 9 de novembro, que, conforme apurado pelo Combate.com, acontecerá em Goiânia. O certo é que a marcação de mais uma luta de Vitor Belfort no Brasil receberá muitas críticas da imprensa internacional, já que a Comissão Atlética Brasileira permite que o carioca faça uso do polêmico Tratamento de Reposição de Testosterona (TRT), mediante a apresentação de exames periódicos de sangue e urina. Algo que a Comissão Atlética do Estado de Nevada, responsável pelos eventos em Las Vegas, disse que não faria, já que Belfort foi pego no passado por uso de esteróides, o que é considerado uma das razões para o hipogonadismo, condição tratada pelo TRT.
Dana White, todavia, voltou a defender Belfort e disparou contra as teorias da conspiração de que o UFC estaria "escondendo" o lutador no Brasil.
- Não dou a mínima, não me importo com as críticas que isso recebe! O cara está sendo testado... A última coisa no mundo que faríamos é mentir sobre coisas assim. Todos acham que há essas conspirações enormes. Este é um negócio enorme. Você acha que vamos esconder o Vitor Belfort no Brasil para ele trapacear? Eu nunca faria isso! E tire-me da equação, a companhia jamais faria isso. Não há conspiração aqui! Não pagamos TJ Grant para se lesionar, não pedimos para ele sair. Sempre que pedi para alguém se retirar de uma luta, fui muito honesto sobre isso publicamente. Não estamos escondendo Vitor Belfort no Brasil porque ele está superdrogado e não pode passar num exame em outro lugar, isso é completamente falso. Vitor Belfort é muito famoso no Brasil e vende muito bem lá. As pessoas do Brasil querem vê-lo lutar lá. E outras coisas. Anderson Silva não entregou a luta também - desabafou.
Vitor Belfort fez três de suas últimas quatro lutas no Brasil e venceu todas elas. Neste ano, o peso-médio lutou duas vezes, em São Paulo e Jaraguá do Sul, e derrotou Michael Bisping e Luke Rockhold, ambos considerados candidatos a uma disputa de cinturão na categoria. Todavia, após Anderson Silva perder o título para Chris Weidman no UFC 162, em sua primeira derrota em sete anos, o Ultimate marcou uma revanche imediata para o ex-campeão. Com isso, Belfort teria de esperar por uma chance de enfrentar o vencedor do duelo, ou lutar novamente. Se aceitar o convite, terá pela frente o militar Tim Kennedy, que derrotou outro brasileiro, Roger Gracie, no UFC 162, por decisão unânime. Ele venceu quatro de suas cinco últimas lutas e tem um cartel de 16 vitórias e quatro derrotas.
G

uillard nocauteia e é destaque no card preliminar do UFC em Seattle

Americano supera Mac Danzig no segundo round; Masvidal finaliza Chiesa 'por um segundo'; e Ed Herman sai vencedor em batalha contra Trevor Smith

Por Seattle, EUA
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Até então com quatro derrotas nas últimas cinco lutas, o peso-leve americano Melvin Guillard retomou o caminho das vitórias ao nocautear Mac Danzig e foi o maior destaque do card preliminar do "UFC: Johnson x Moraga", na noite deste sábado, em Seattle, EUA. Ele foi bem superior e acertou muito mais golpes do que o adversário, que aceitou a trocação. Guillard chegou a ser cinturado no segundo round, mas saiu da posição e seguiu bem em pé. Na sequência, conseguiu um knockdown com um jab certeiro e foi para cima, martelando Danzig até o árbitro interromper o duelo aos 2m47s da parcial.
Aos 30 anos, Guillard agora tem um cartel de 31 vitórias, 12 derrotas, dois empates e um "no contest" (luta sem resultado). Já Danzig, que tem 33 anos e foi campeão da sexta temporada do reality show The Ultimate Fighter, sofreu o sétimo revés nas últimas dez lutas. Ele possui um cartel de 21 vitórias, 11 derrotas e um empate.
Melvin Guillard x Mac Danzig UFC MMA (Foto: Getty Images)Melvin Guillard (à esquerda) aplica chute no corpo de Mac Danzig (Foto: Getty Images)
Outro destaque do card preliminar foi o duelo entre Ed Herman e Trevor Smith. Os atletas da divisão peso-médio travaram uma disputada e emocionante batalha, vencida pelo primeiro por decisão dividida dos jurados (30 a 27, 27 a 30, 29 a 28). E teve ainda a vitória por finalização de Jorge Masvidal sobre Michael Chiesa a apenas 1 segundo do fim do segundo round. A seguir, veja um resumo destas e das outras cinco lutas do card preliminar do 'UFC: Johnson x Moraga':
Jorge Masvidal vence Michael Chiesa 'por um segundo'
Com uma vitória sobre Michael Chiesa por finalização, aplicando um triângulo de mão invertida faltando 1 segundo para terminar o segundo round, o peso-leve Jorge Masvidal encerrou o card preliminar do "UFC: Johnson x Moraga". A luta, de final surpreendente em função do pouco tempo restante para soar o gongo, começou com o campeão do TUF 15, Chiesa, conseguindo boas sequências de socos que resultaram em uma queda do adversário. Entretanto, logo após conseguir se desvencilhar de uma guilhotina, Masvidal passou a dominar o combate, trabalhando bastante no ground and pound. No segundo round o cenário foi o mesmo, com o vencedor da luta encaixando boas cotoveladas no chão e castigando o até então invicto Chiesa. A vitória de Jorge Masvidal no último momento foi tão traumática para Chiesa que este abandonou o octógono, não ficando para o anúncio oficial do resultado.
Danny Castillo bate Tim Means
Em um duelo pela categoria dos leves, Danny Castillo venceu Tim Means por decisão unânime dos jurados (29 a 28, 29 a 28 e 29 a 28), mas sem grandes golpes encaixados. O resultado foi obtido com boas quedas e trabalhando bastante no ground and pound. No terceiro e último round, Means subiu de produção e foi superior ao rival tanto em cima quanto embaixo, mas não o suficiente para inverter o resultado.
Daron Cruickshank passa por Yves Edwards
A luta entre os pesos-leves Daron Cruickshank e Yves Edwards foi uma das mais equilibradas do card preliminar e terminou com o triunfo do primeiro por pontos. Com os dois muito fechados e dando poucos espaços para algum golpe mais potente, a vitória por decisão dividida dos juízes (30 a 27, 27 a 30 e 30 a 27) mostrou que qualquer um poderia ter saído vencedor. O resultado de Cruickshank foi baseado em muitos chutes altos em contra-ataque aos socos de Edwards, que ficou mais centralizado tentando encurralar o adversário contra as grades.
Grande luta entre Ed Herman e Trevor Smith
Ed Herman;  x Trevor Smith UFC MMA (Foto: Getty Images)Ed Herman (à esquerda) e Trevor Smith travaram disputada batalha (Foto: Getty Images)
Em um combate disputado e empolgante, Ed Herman venceu Trevor Smith por decisão dividida dos juízes, mas o final poderia perfeitamente ter sido um nocaute de qualquer um dos dois lutadores. Em todos os três rounds, tanto Herman quanto Smith trocaram golpes duríssimos, como cotoveladas e joelhadas, que poderiam ter terminado a luta precocemente. No final, a vitória trouxe reabilitação para Herman, que vinha de derrota para Ronaldo Jacaré no Strikeforce e acabou sendo mais efetivo do que o rival ao longo do duelo.
Germaine de Randamie vence Julie Kedzie
O primeiro duelo do peso-galo feminino da noite foi vencido por Germaine de Randamie, por decisão dividida dos jurados. A luta não agradou ao público e ficou devendo em termos de movimentação  emoção. Julie Kedzie começou partindo para cima da rival, que tropeçou no próprio pé e caiu. Quando se levantou, a holandesa travou o combate na grade e passou a aplicar diversas joelhadas no corpo. No segundo round, após um período de trocação equilibrada, Kedzie conseguiu levar para o chão e ficou por lá até o fim, dominando a posição. No último assalto, De Randamie foi para o clinch e voltou a aplicar joelhadas. Kedzie saiu, mas foi colocada com as costas na grade de novo e levou uma boa joelhada no rosto. Com as duas no centro, De Randamie acertou alguns jabs e diretos. Faltando 40 segundos, Kedzie botou para baixo, mas não foi efetiva e ainda levou mais cotoveladas da guarda. Nos pontos, vitória de Germaine de Randamie (30 a 27, 28 a 29 e 29 a 28).
Julie Kedzie x Germaine de Randamie UFC MMA (Foto: Getty Images)Germaine de Randamie (à esquerda) acerta uma canhota em Julie Kedzie (Foto: Getty Images)
Justin Salas supera Aaron Riley
A segunda luta do card preliminar, entre os pesos-leves Aaron Riley e Justin Salas, desenvolveu-se totalmente em pé. A vitória de Salas, por decisão dividida dos juízes (29 a 28, 28 a 29 a 29 a 28), mostrou o quanto o duelo foi movimentado, com ambos os lutadores disparando socos e chutes. Os três rounds foram com Riley cercando Salas pelo octógono, mas este acabou sendo mais efetivo nos contra-ataques. Salas conseguiu duas quedas no primeiro assalto, mas não teve continuidade no chão. No segundo, Riley pareceu estar mais cansado e preocupado com os contra-ataques de Salas, mas não conseguiu evitar que fosse alvo de bons socos. No último round, a luta passou a ser administrada por Salas e chegou a ser interrompida pelos médicos, em função do sangramento no nariz de Riley.
Yaotzin Meza finaliza John Albert
A primeira luta do "UFC: Johnson x Moraga", entre os galos Yaotzin Meza e John Albert, foi bem movimentada e desenvolvida no chão, e Meza finalizou com um mata-leão aos 2min16s do segundo round. Nos dois rounds da luta, houve pouca trocação, e logo nos primeiros segundos Meza derrubou Albert e tentou encaixar uma guilhotina, prontamente defendida. Albert encaixou uma chave de braço que quase pôs fim ao combate. Faltando um minuto para o fim do primeiro round, Yaotzin Meza encontrou espaço para nova guilhotina, mas que também não finalizou o duelo. Já no segundo assalto, Albert foi com tudo para terminar no chão e aplicou um triângulo após a transição de uma guilhotina. O sufoco que Meza passou surtiu efeito, e ele foi para as costas de Albert para tentar um mata-leão. A defesa em um primeiro momento foi bem feita, mas em seguida Meza ficou montado nas costas do adversário e tentou novamente o mata-leão, desta vez colocando fim ao combate.

Com currículos recheados, Tite e Autuori se distanciam no momento

Trajetórias dos técnicos de Corinthians e São Paulo são abrilhantadas pelos mesmos títulos. Mas atualmente fase são distintas

Por Leandro Canônico São Paulo
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Autuori e Tite São Paulo x Corinthians (Foto: Montagem sobre foto da Futura Press)Autuori e Tite: currículos parecidos, momentos
diferentes (Montagem sobre fotos da Futura Press)
Estadual, Brasileirão, Libertadores e Mundial. Os títulos mais importantes para os clubes brasileiros estão no currículo de Tite e Paulo Autuori, rivais no clássico deste domingo, às 16h, entre Corinthians e São Paulo, no Pacaembu, pelo Campeonato Brasileiro. Dois técnicos de ponta, mas que estão em momentos bem diferentes.
Adenor Leonardo Bacchi, o Tite, tem atualmente o status de melhor técnico do Brasil. Muitos o consideram até superior do que Luiz Felipe Scolari, campeão da Copa das Confederações com a seleção brasileira. Não à toa teu nome foi cogitado para o cargo após a demissão de Mano Menezes, em novembro do ano passado.
Há quem discorde, claro, mas a trajetória recente de Tite permite algumas pessoas pensarem assim. Antes cercado de desconfiança, o técnico do Timão acabou com isso ganhando o Campeonato Brasileiro de 2012. E se consolidou como o maior técnico da história do clube com os títulos da Libertadores e do Mundial.
- Jogadores, diretoria e a comissão técnica estão marcados para sempre na história do Corinthians com mais essa conquista. Todos os títulos foram muito marcantes pela forma como vencemos, com um futebol de alto nível - declarou Tite recentemente, depois de conquistar a Recopa Sul-Americana em cima do São Paulo.
Tite treino Corinthians (Foto: Daniel Augusto Jr. / Ag. Corinthians)Tite se consagrou com títulos importantes no Corinthians (Foto: Daniel Augusto Jr. / Ag. Corinthians)
Paulo Autuori tem caminhada tão vitoriosa quanto a de Tite, mas ela se desenhou de maneira diferente. Comandante do título brasileiro do Botafogo em 1995, ele se sagrou campeão da Libertadores e Mundial dez anos depois, em 2005, já calejado e experiente por passagens no futebol internacional.
Logo depois de ser campeão do mundo com o Tricolor, Autuori decidiu ir para o Japão. Assumiu o Kashima Antlers e deu pontapé inicial a um período de altos e baixos em sua carreira. Cruzeiro, Al-Rayyan, Grêmio, seleção do Catar (olímpica e principal) e Vasco foram seus trabalhos antes do retorno ao São Paulo.
Nesse período, o técnico tricolor conquistou apenas dois títulos: as edições de 2010 e 2011 da Copa do Emir, pelo Al-Rayyan, do Catar.
- Tenho que provar muita coisa a mim mesmo. Não quero ser melhor do que ninguém, quero ser melhor do que eu sou. É um desafio e estou pronto para dar uma resposta positiva junto com os verdadeiros protagonistas, que são os jogadores e a torcida. Isso só é possível com a equipe fazendo o que tem que fazer. Não vim para ser amado, vim para ser campeão – disse Autuori, em sua chegada.
A missão de Tite no Corinthians, aparentemente, é mais tranquila do que a de Paulo Autuori no São Paulo. Afinal, o time do Morumbi está em crise. Mas a diferença deles na tabela não é tão grande. O Timão é 13º e o Tricolor 16º. Porém, o São Paulo, há 11 jogos sem vencer, está com dois jogos a mais.
Paulo Autuori coletiva São Paulo (Foto: Gustavo Serbonchini)Paulo Autuori não está em situação confortável no São Paulo (Foto: Gustavo Serbonchini)

Antes de pegar Barça, Santos perde 'invencibilidade' para a Ponte Preta

Mesmo com retorno de cinco titulares, time do técnico Claudinei Oliveira não faz boa partida em Campinas e perde para Macaca, que deixa o Z-4

Por GLOBOESPORTE.COM Campinas (SP)
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  • Inacreditável
    William

    O atacante William teve uma ótima oportunidade para abrir o placar para a Ponte no primeiro tempo, mas sozinho e sem goleiro mandou a bola para fora.
  • Incisivo
    Rildo

    Outro homem de frente da Macaca, Rildo deu trabalho para a zaga do Santos e abriu o placar no começo no segundo tempo, após belo drible em Edu Dracena.
  • Não resolveram
    Alterações

    Diferente das outras partidas, as modificações promovidas por Claudinei Oliveira não surtiram o efeito esperado, e o Santos fez uma partida baixo da média.
Antes de enfrentar o Barcelona em amistoso na próxima sexta-feira, na Espanha, o Santos do técnico Claudinei Oliveira viu acabar sua invencibilidade de seis jogos ao perder por 1 a 0 para a Ponte Preta, no Moisés Lucarelli, em Campinas, na noite deste sábado, pela nona rodada do Campeonato Brasileiro. Rildo marcou o gol da Macaca, que venceu a primeira em casa na competição e, de quebra, deixa a zona do rebaixamento: vai dormir na 12ª posição, com dez pontos.

Enquanto isso, os santistas, que tentavam entrar no G-4, seguem com 12 pontos, em oitavo lugar. O Alvinegro do litoral vinha de seis jogos sem perder, com quatro vitórias e dois empates, entre partidas pelo Brasileirão e pela Copa do Brasil. Agora, o Santos deixa de lado as competições oficiais para viajar para a Europa, na segunda-feira. O próximo compromisso pelo Brasileirão é apenas no dia 7 de agosto, contra o Corinthians, na Vila Belmiro.
Poucas emoções
Enquanto muitas pessoas se preparavam para o agito de sábado à noite, Ponte Preta e Santos fizeram um primeiro tempo sonolento e sem muitas emoções. O Peixe contava com o retorno de cinco titulares – Edu Dracena, Léo, Arouca, Cícero e Montillo -, que haviam sido poupados na vitória por 2 a 0 sobre o Crac, no meio da semana, em Catalão, pela Copa do Brasil, mas mesmo assim não conseguia impor seu ritmo de jogo.
Léo Santos x Ponte Preta (Foto: Rodrigo Villalba)Everton Santos tenta dominar a bola e é observado por Léo durante Ponte e Santos (Foto: Rodrigo Villalba)
O camisa 10 Montillo bem que se movimentou, buscou jogadas, procurou Neilton, aberto na esquerda e um dos mais acesos do Santos, mas não conseguiu criar grandes oportunidades. Sem sucesso em servir os companheiros, que estavam apagados, Montillo tentou resolver sozinho, e soltou uma bomba, aos 37 minutos, que Roberto espalmou com firmeza, utilizando apenas a mão direita. Foi o melhor momento dos santistas.

Do outro lado, a Macaca também jogava sem empolgar. Mesmo assim, criou a melhor chance do primeiro tempo, com um cruzamento da esquerda, que passou por Aranha. Conhecido dos santistas, por ter atuado no time de Diego e Robinho, o atacante William desperdiçou, ao tentar de carrinho, pegar mal na bola e mandar para fora. O mesmo atacante já havia obrigado o ex-ponte-pretano Aranha a fazer boa defesa em cabeçada.
Ponte marca, e Peixe não consegue reagir
No intervalo, o discurso dos santistas era de que o time iria buscar a vitória, mesmo jogando no território do rival. O time da Baixada Santista vinha de empate em casa, contra o Coritiba, por 2 a 2, e queria se recuperar. Mas quando a bola voltou a rolar quem balançou as redes foi o time do técnico Paulo César Carpegiani. Diego Sacoman ganhou dividida com Giva e lançou Rildo, que deu linda finta em Edu Dracena e bateu rasteiro, no canto esquerdo de Aranha, aos quatro minutos.
William marcou de novo para a Ponte, mas a arbitragem apontou um impedimento duvidoso e anulou o lance. Claudinei fez mudanças e sacou os apagados Leandrinho e Giva e promoveu as entradas de Cicinho e Willian José. O Peixe melhorou um pouco, adiantou a marcação e buscava espaço para tentar evitar o fim da invencibilidade. O atacante Gabriel ainda entrou no lugar do lateral Galhardo, mas apesar de se lançar ao ataque, o time de Claudinei pouco assustou o goleiro Roberto e não evitou a derrota.

Jéssica Andrade quase finaliza, mas
é derrotada por Carmouche no UFC

Brasileira encaixa uma guilhotina no primeiro round e quase faz adversária desistir. Americana volta bem para o segundo e vence por nocaute técnico

Por Seattle, EUA
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Jéssica "Bate-Estaca" Andrade já fazia história simplesmente pelo fato de ser a primeira mulher brasileira a lutar no UFC. E ela quase foi além, quando ficou perto de finalizar a favorita Liz Carmouche no primeiro round. No fim prevaleceu a maior experiência da americana, que ficou com a vitória por nocaute técnico no segundo assalto, mas a paranaense de apenas 21 anos saiu com a certeza de que deixou boa impressão aos patrões. O duelo abriu o card principal do "UFC: Johnson x Moraga", realizado na noite deste sábado, em Seattle, EUA.
Jéssica, que fez sua primeira luta pelo Ultimate, agora tem um cartel de nove vitórias e duas derrotas. Ela vinha de dois triunfos seguidos. Já Carmouche, de 29 anos e que vinha de um revés na disputa do cinturão peso-galo contra a campeã Ronda Rousey, chegou a um cartel de nove vitórias e três derrotas.
Liz Carmouche x Jessica Andrade UFC MMA (Foto: Getty Images)Por cima, Liz Carmouche aplica sequência de golpes em Jéssica Andrade (Foto: Getty Images)
Jéssica foi para cima logo de cara, acertou um soco e levou outro de Carmouche. A americana a pressionou contra a grade e conseguiu a queda. Jéssica travou o punho esquerdo de Carmouche, mas levou alguns golpes na linha de cintura com o outro braço. Depois de se levantar, Jéssica tentou uma guilhotina e acabou novamente quedada. A brasileira inverteu a posição de forma brilhante e deu um slam na adversária. Ela caiu por baixo e voltou a tentar a guilhotina, desta vez mais apertada, e ficou assim até o fim. Liz resistiu bravamente e não bateu.
No segundo round, Carmouche derrubou a brasileira, montou e aplicou uma série de golpes. Jéssica deu as costas, e Carmouche encaixou um mata-leão, mas não conseguiu a finalização. A americana seguiu golpeando de forma consistente, com socos e cotoveladas. Como Jéssica não estava conseguindo se defender e não mostrava reação, o árbitro Herb Dean interrompeu o duelo aos 3m57s.

Guillard nocauteia e é destaque no card preliminar do UFC em Seattle

Americano supera Mac Danzig no segundo round; Masvidal finaliza Chiesa 'por um segundo'; e Ed Herman sai vencedor em batalha contra Trevor Smith

Por Seattle, EUA
Comente agora
Até então com quatro derrotas nas últimas cinco lutas, o peso-leve americano Melvin Guillard retomou o caminho das vitórias ao nocautear Mac Danzig e foi o maior destaque do card preliminar do "UFC: Johnson x Moraga", na noite deste sábado, em Seattle, EUA. Ele foi bem superior e acertou muito mais golpes do que o adversário, que aceitou a trocação. Guillard chegou a ser cinturado no segundo round, mas saiu da posição e seguiu bem em pé. Na sequência, conseguiu um knockdown com um jab certeiro e foi para cima, martelando Danzig até o árbitro interromper o duelo aos 2m47s da parcial.
Aos 30 anos, Guillard agora tem um cartel de 31 vitórias, 12 derrotas, dois empates e um "no contest" (luta sem resultado). Já Danzig, que tem 33 anos e foi campeão da sexta temporada do reality show The Ultimate Fighter, sofreu o sétimo revés nas últimas dez lutas. Ele possui um cartel de 21 vitórias, 11 derrotas e um empate.
Melvin Guillard x Mac Danzig UFC MMA (Foto: Getty Images)Melvin Guillard (à esquerda) aplica chute no corpo de Mac Danzig (Foto: Getty Images)
Outro destaque do card preliminar foi o duelo entre Ed Herman e Trevor Smith. Os atletas da divisão peso-médio travaram uma disputada e emocionante batalha, vencida pelo primeiro por decisão dividida dos jurados (30 a 27, 27 a 30, 29 a 28). E teve ainda a vitória por finalização de Jorge Masvidal sobre Michael Chiesa a apenas 1 segundo do fim do segundo round. A seguir, veja um resumo destas e das outras cinco lutas do card preliminar do 'UFC: Johnson x Moraga':
Jorge Masvidal vence Michael Chiesa 'por um segundo'
Com uma vitória sobre Michael Chiesa por finalização, aplicando um triângulo de mão invertida faltando 1 segundo para terminar o segundo round, o peso-leve Jorge Masvidal encerrou o card preliminar do "UFC: Johnson x Moraga". A luta, de final surpreendente em função do pouco tempo restante para soar o gongo, começou com o campeão do TUF 15, Chiesa, conseguindo boas sequências de socos que resultaram em uma queda do adversário. Entretanto, logo após conseguir se desvencilhar de uma guilhotina, Masvidal passou a dominar o combate, trabalhando bastante no ground and pound. No segundo round o cenário foi o mesmo, com o vencedor da luta encaixando boas cotoveladas no chão e castigando o até então invicto Chiesa. A vitória de Jorge Masvidal no último momento foi tão traumática para Chiesa que este abandonou o octógono, não ficando para o anúncio oficial do resultado.
Danny Castillo bate Tim Means
Em um duelo pela categoria dos leves, Danny Castillo venceu Tim Means por decisão unânime dos jurados (29 a 28, 29 a 28 e 29 a 28), mas sem grandes golpes encaixados. O resultado foi obtido com boas quedas e trabalhando bastante no ground and pound. No terceiro e último round, Means subiu de produção e foi superior ao rival tanto em cima quanto embaixo, mas não o suficiente para inverter o resultado.
Daron Cruickshank passa por Yves Edwards
A luta entre os pesos-leves Daron Cruickshank e Yves Edwards foi uma das mais equilibradas do card preliminar e terminou com o triunfo do primeiro por pontos. Com os dois muito fechados e dando poucos espaços para algum golpe mais potente, a vitória por decisão dividida dos juízes (30 a 27, 27 a 30 e 30 a 27) mostrou que qualquer um poderia ter saído vencedor. O resultado de Cruickshank foi baseado em muitos chutes altos em contra-ataque aos socos de Edwards, que ficou mais centralizado tentando encurralar o adversário contra as grades.
Grande luta entre Ed Herman e Trevor Smith
Ed Herman;  x Trevor Smith UFC MMA (Foto: Getty Images)Ed Herman (à esquerda) e Trevor Smith travaram disputada batalha (Foto: Getty Images)
Em um combate disputado e empolgante, Ed Herman venceu Trevor Smith por decisão dividida dos juízes, mas o final poderia perfeitamente ter sido um nocaute de qualquer um dos dois lutadores. Em todos os três rounds, tanto Herman quanto Smith trocaram golpes duríssimos, como cotoveladas e joelhadas, que poderiam ter terminado a luta precocemente. No final, a vitória trouxe reabilitação para Herman, que vinha de derrota para Ronaldo Jacaré no Strikeforce e acabou sendo mais efetivo do que o rival ao longo do duelo.
Germaine de Randamie vence Julie Kedzie
O primeiro duelo do peso-galo feminino da noite foi vencido por Germaine de Randamie, por decisão dividida dos jurados. A luta não agradou ao público e ficou devendo em termos de movimentação  emoção. Julie Kedzie começou partindo para cima da rival, que tropeçou no próprio pé e caiu. Quando se levantou, a holandesa travou o combate na grade e passou a aplicar diversas joelhadas no corpo. No segundo round, após um período de trocação equilibrada, Kedzie conseguiu levar para o chão e ficou por lá até o fim, dominando a posição. No último assalto, De Randamie foi para o clinch e voltou a aplicar joelhadas. Kedzie saiu, mas foi colocada com as costas na grade de novo e levou uma boa joelhada no rosto. Com as duas no centro, De Randamie acertou alguns jabs e diretos. Faltando 40 segundos, Kedzie botou para baixo, mas não foi efetiva e ainda levou mais cotoveladas da guarda. Nos pontos, vitória de Germaine de Randamie (30 a 27, 28 a 29 e 29 a 28).
Julie Kedzie x Germaine de Randamie UFC MMA (Foto: Getty Images)Germaine de Randamie (à esquerda) acerta uma canhota em Julie Kedzie (Foto: Getty Images)
Justin Salas supera Aaron Riley
A segunda luta do card preliminar, entre os pesos-leves Aaron Riley e Justin Salas, desenvolveu-se totalmente em pé. A vitória de Salas, por decisão dividida dos juízes (29 a 28, 28 a 29 a 29 a 28), mostrou o quanto o duelo foi movimentado, com ambos os lutadores disparando socos e chutes. Os três rounds foram com Riley cercando Salas pelo octógono, mas este acabou sendo mais efetivo nos contra-ataques. Salas conseguiu duas quedas no primeiro assalto, mas não teve continuidade no chão. No segundo, Riley pareceu estar mais cansado e preocupado com os contra-ataques de Salas, mas não conseguiu evitar que fosse alvo de bons socos. No último round, a luta passou a ser administrada por Salas e chegou a ser interrompida pelos médicos, em função do sangramento no nariz de Riley.
Yaotzin Meza finaliza John Albert
A primeira luta do "UFC: Johnson x Moraga", entre os galos Yaotzin Meza e John Albert, foi bem movimentada e desenvolvida no chão, e Meza finalizou com um mata-leão aos 2min16s do segundo round. Nos dois rounds da luta, houve pouca trocação, e logo nos primeiros segundos Meza derrubou Albert e tentou encaixar uma guilhotina, prontamente defendida. Albert encaixou uma chave de braço que quase pôs fim ao combate. Faltando um minuto para o fim do primeiro round, Yaotzin Meza encontrou espaço para nova guilhotina, mas que também não finalizou o duelo. Já no segundo assalto, Albert foi com tudo para terminar no chão e aplicou um triângulo após a transição de uma guilhotina. O sufoco que Meza passou surtiu efeito, e ele foi para as costas de Albert para tentar um mata-leão. A defesa em um primeiro momento foi bem feita, mas em seguida Meza ficou montado nas costas do adversário e tentou novamente o mata-leão, desta vez colocando fim ao combate.

Robbie Lawler acerta lindo chute e derrota Bobby Voelker em Seattle

Na segunda luta do card principal deste sábado no 'UFC: Johnson x Moraga', Lawler castiga Voelker e chega à segunda vitória no Ultimate

Por Seattle, EUA
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Escalado em cima da hora para a luta de pesos-meio-médios diante de Robbie Lawler, substituindo o lesionado Siyar Bahadurzada, Bobby Voelker não resistiu aos duros golpes do adversário e saiu derrotado do octógono. Lawler acertou um lindo chute alto e partiu para cima com mais um soco para nocautear o rival aos 24 segundos do segundo round.
O nocaute foi resultado do maior número de socos e chutes acertados por Robbie Lawler em todo o combate. Ainda no primeiro round, Lawler já mostrou sua melhor preparação física e técnica, desferindo muitos socos no adversário, que ficou em situação ainda mais complicada após sentir o nariz sangrando bastante. Alternando chutes altos e joelhadas voadoras do primeiro round, Robbie Lawler voltou para o duelo com tudo e conseguiu o chute que lhe deu o triunfo.
Bobby Voelker x Robbie Lawler UFC MMA (Foto: Getty Images)Bobby Voelker castigou Robbie Lawler e terminou combate com lindo chute alto (Foto: Getty Images)
Aos 31 anos, Robbie Lawler chegou à segunda vitória desde que voltou ao UFC - ele reestreou derrotando Josh Koscheck no UFC 157, em fevereiro deste ano. Agora, o lutador da American Top Team tem um cartel de 21 vitórias e nove derrotas. Já Bobbie Voelker, de 34 anos, acumulou sua segunda derrota consecutiva na organização e possui um cartel de 24 vitórias e 10 derrotas na carreira.

Jéssica Andrade quase finaliza, mas
é derrotada por Carmouche no UFC

Brasileira encaixa uma guilhotina no primeiro round e quase faz adversária desistir. Americana volta bem para o segundo e vence por nocaute técnico

Por Seattle, EUA
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Jéssica "Bate-Estaca" Andrade já fazia história simplesmente pelo fato de ser a primeira mulher brasileira a lutar no UFC. E ela quase foi além, quando ficou perto de finalizar a favorita Liz Carmouche no primeiro round. No fim prevaleceu a maior experiência da americana, que ficou com a vitória por nocaute técnico no segundo assalto, mas a paranaense de apenas 21 anos saiu com a certeza de que deixou boa impressão aos patrões. O duelo abriu o card principal do "UFC: Johnson x Moraga", realizado na noite deste sábado, em Seattle, EUA.
Jéssica, que fez sua primeira luta pelo Ultimate, agora tem um cartel de nove vitórias e duas derrotas. Ela vinha de dois triunfos seguidos. Já Carmouche, de 29 anos e que vinha de um revés na disputa do cinturão peso-galo contra a campeã Ronda Rousey, chegou a um cartel de nove vitórias e três derrotas.
Liz Carmouche x Jessica Andrade UFC MMA (Foto: Getty Images)Por cima, Liz Carmouche aplica sequência de golpes em Jéssica Andrade (Foto: Getty Images)
Jéssica foi para cima logo de cara, acertou um soco e levou outro de Carmouche. A americana a pressionou contra a grade e conseguiu a queda. Jéssica travou o punho esquerdo de Carmouche, mas levou alguns golpes na linha de cintura com o outro braço. Depois de se levantar, Jéssica tentou uma guilhotina e acabou novamente quedada. A brasileira inverteu a posição de forma brilhante e deu um slam na adversária. Ela caiu por baixo e voltou a tentar a guilhotina, desta vez mais apertada, e ficou assim até o fim. Liz resistiu bravamente e não bateu.
No segundo round, Carmouche derrubou a brasileira, montou e aplicou uma série de golpes. Jéssica deu as costas, e Carmouche encaixou um mata-leão, mas não conseguiu a finalização. A americana seguiu golpeando de forma consistente, com socos e cotoveladas. Como Jéssica não estava conseguindo se defender e não mostrava reação, o árbitro Herb Dean interrompeu o duelo aos 3m57s.

Rory MacDonald passa por Jake Ellenberger em luta decepcionante

Lutadores ficam devendo na apresentação e são vaiados pelo público. Canadense dá outro passo rumo à disputa do cinturão dos meio-médios

Por Seattle, EUA
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Protagonistas da luta mais aguardada da noite, até mais do que o evento principal, os normalmente agressivos Rory MacDonald e Jake Ellenberger decepcionaram o público pela falta de emoção no "UFC: Johnson x Moraga", em Seattle, EUA, na noite deste sábado. A vitória do canadense, por decisão unânime dos jurados (30 a 27, 29 a 28 e 30 a 27), acabou sendo um detalhe em meio ao som das vaias que ambos receberam. Ainda assim, Rory deu mais um passo rumo à disputa do cinturão dos meio-médios, atualmente nas mãos do amigo e companheiro de treinos Georges St-Pierre, que por sua vez será desafiado por Johny Hendricks em 16 de novembro.
Aos 24 anos, MacDonald agora tem um cartel de 15 vitórias e um revés, sendo que vem de cinco triunfos consecutivos. Já Ellenberger, de 28 anos, chegou a um cartel de 29 vitórias e sete derrotas. Eles são os números 3 a 4 do ranking oficial da divisão no UFC, respectivamente.
MacDonald acertou alguns jabs no início, mas os primeiros minutos foram de muito estudo e defesa cautelosa dos lutadores. O canadense aplicou um chute, e Ellenberger deu o troco com um soco que causou um pequeno sangramento no nariz do adversário. Rory foi um pouco mais eficiente nos golpes.
MacDonald continuou usando bem a maior envergadura no segundo round para aplicar jabs e manter uma distância segura de Ellenberger. Rory acertou alguns chutes no corpo do rival. No fim, o americano quase encaixou um bom cruzado de direito.
Ellenberger buscou ser mais agressivo no terceiro e último assalto, e MacDonald seguiu se defendendo bem e soltando chutes e jabs. O canadense escorregou em determinado momento e levou um gancho de esquerda, mas não sentiu o golpe. Ellenberger acertou o rosto de Rory no minuto final e botou para baixo, mas não teve muito tempo e foi pouco efetivo.

Musa sueca da queda de braço revela atual peso: '72kg de massa muscular'

Aos 21 anos, Sarah Backman é dona de seis títulos mundiais e esteve no Rio de Janeiro em abril durante evento do ator Arnold Schwarzenegger

Por GLOBOESPORTE.COM Los Angeles, EUA
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Sarah Backman, a musa sueca do fisiculturismo, vem treinando forte para competir no Gold's Gym "The Mecca", em Venice Beach, na California, nos Estados Unidos. ''Gordinha'' na adolescência, a jovem de 21 anos revelou neste sábado nas redes sociais seu atual peso: '72kg de massa muscular'. A atleta ganhou status de musa da luta de braço (ou queda de braço) e vem se tornando um ícone feminino da modalidade.
Em abril, a sueca competiu no Rio de Janeiro durante a feira esportiva do ator Arnold Schwarzenegger, onde foi derrotada pela brasileira Gabriela Vasconcelos. As duas já haviam se enfrentado em outubro do ano passado, em Madri, quando Sarah Backman venceu a brasileira. As duas, agora, aguardam um terceiro duelo.
Sarah Bäckman (Foto: Redes Sociais)Sarah Bäckman posta foto nas redes sociais e revela o atual peso: 72 quilos (Foto: Redes Sociais)
Sarah Backman (Foto: Reprodução Redes Sociais)Sueca Sarah Backman treina forte para próxima
competição (Foto: Reprodução Redes Sociais)
Dona de seis títulos mundiais de queda de braço, Sarah era gordinha na adolescência. Aos 15 anos, a loira pesava 90kg. Ela detestava esportes em geral e jamais se imaginava como praticante de modalidade alguma. Uma brincadeira de colégio mudou sua vida e também a forma física. Ela ganhou uma competição de queda de braço por diversão no colégio superando todos os meninos. A partir de então passou a pensar a levar a brincadeira à sério.
A luta de braço virou um esporte oficial internacionalmente em 1967, com a fundação da Federação Mundial (WAF), que hoje já tem cerca de 120 países filiados. No Brasil, a modalidade se tornou oficial 10 anos depois. O país esteve presente em todos os campeonatos mundiais realizados até hoje, desde 1980.
Sarah Backman (Foto: Reprodução Redes Sociais)Aos 21 anos, Sarah Backman é considerada uma das musas do esporte (Foto: Reprodução Redes Sociais)
Seu destino é o Caldeirão: com gol de Juninho, Vasco vence o Criciúma
Reizinho dá ainda uma assistência e Cruz-Maltino faz 3 a 2 nos catarinenses, pela nona rodada do Campeonato Brasileiro
 
 
A CRÔNICA
por Diego Rodrigues
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“Vascaíno, seu destino é o Caldeirão. Rei na Colina merece casa cheia”, anunciava o site do Vasco durante a semana. Pois bem. Foi o que a torcida fez. Ao todo 18.304 (14.712 pagantes) presentes em São Januário para assistir ao jogo contra o Criciúma, pela nona rodada do Campeonato Brasileiro, em plena noite de sábado. Casa cheia não era problema. Faltava a presença do rei, tão aclamado. Pois bem. Juninho cobrou falta com dois minutos e fez o gol no seu retorno a São Januário após passagem pelo futebol dos EUA - havia marcado também contra o Fluminense, na reestreia, no Maracanã.
- Passei 13 jogos sem fazer gol nos EUA e não sabia mais nem como vibrar - disse o Reizinho.
Cobrar falta parece que virou moda. O zagueiro Rafael Vaz aprendeu direitinho. Fez o seu. O Criciúma diminuiu também com a bola parada, no chute de Ivo. Empatou com Wellington Paulista, mas Juninho, ele de novo, cobrou falta na medida para Edmílson decretar a vitória por 3 a 2. Parece que o destino de Juninho é mesmo fazer a alegria dos cruz-maltinos.

- A gente conversa sempre, treina, e o Juninho confiou em mim, fiquei honrado com isso. Ele é um excelente cobrador de falta, temos muito a ganhar na bola parada - contou Rafael Vaz.
Mas as lembranças do passado não ficaram restritas aos 15 anos - completados esta semana - do lance pela semifinal da Libertadores, contra o River Plate, em 1998, o que rendeu placa para Juninho entregue pelo presidente Roberto Dinamite. Teve a estreia do "uniforme raízes", lançado no último dia 19 e que faz uma homenagem ao navegador português Vasco da Gama e suas conquistas.

O Vasco chegou a 13 pontos, agora é o sexto colocado. Na próxima vai ao Serra Dourada encarar o Goiás. Em 12º, com dez pontos, o Criciúma vai a São Paulo pegar a Portuguesa.
Gol de quem?

São Januário ainda reverenciava o Reizinho quando a côrte ficou apreensiva. Seria muito anti-clímax se a entrada forte de Gílson, com apenas um minuto de jogo, tivesse tirado Juninho da partida. Não passou de um susto. Após atendimento médico fora de campo, ele voltou. E as faltas seguiram. Até que Fábio Ferreira levou o cartão amarelo. Mal girava o ponteiro do relógio e vinha outra falta, como fez Marlon em Eder Luis à meia distância.
Com Juninho refeito, seria gol de quem? Gol do Juninho. Nada monumental como o marcado contra o River Plate em 1998. Foi mais na sorte, na ajudinha do goleiro Bruno, que aceitou o chute. Pouco importa. Dias após a comemoração dos 15 anos do lance contra os argentinos, nada melhor que uma cobrança de falta para a torcida explodir: “Gol do Juninho! Monumental!”
Até metade do primeiro tempo, era um Vasco veloz, com Eder Luis puxando contra-ataque, Henrique bem no apoio, Wendel como elemento surpresa e Rafael Vaz presente nas bolas aéreas. Porém, o Criciúma acordou também com algumas faltas na entrada da área e contra-ataques armados por Cassiano, que teve uma chance de ouro, livre. Mas a saída de Diogo Silva salvou o que seria empate.
Rafael Vaz e Juninho gol Vasco x Criciúma (Foto: Celso Pupo / Ag. Estado)Juninho e Rafael Vaz comemoram o gol do Vasco (Foto: Celso Pupo / Ag. Estado)
Faltas e mais faltas
Não fosse a aparição do recém-contratado Guiñazu em um camarote no estádio, a volta do intervalo teria o mesmo enredo da etapa inicial. Aos dez minutos, falta para o Vasco. Desta vez Rafael Vaz foi abusado. Chamou a responsabilidade e acertou uma cobrança bem colocada.
Aí Ivo deve ter pensado: “Se eles podem, por que eu não posso?”. Em uma falta na lateral da área, mandou direto para o gol. Fábio Ferreira subiu, tentou desviar, mas foi de Ivo o lance que abriria as portas da esperança dos catarinenses.
Então Marlon resolveu cobrar lateral direito na área, com um pequeno desvio no meio do caminho. Diogo Silva, o mesmo que havia salvado o que seria o gol de Cassiano, falhou. Um tapa na bola e deixou na medida para Wellington Paulista acertar uma bicicleta. Daniel Carvalho entrou no lugar de Amaral para dar mais ofensividade.
A torcida se calou. São Januário parou. Juninho voltou. Mais uma falta, agora mais distante. O Reizinho mandou na área, para Edmilson, sozinho, fazer explodir o estádio. O Vasco adotou um estilo mais cauteloso. Apostou em contra-ataques. Eder Luis foi fominha, a torcida reclamou. Mas o dia era de festa. Cantos para Juninho, cantos de São Januário o Caldeirão, e eufóricos gritos de "o campeão voltou".

Em jogo de viradas, Furacão bate a Lusa e joga São Paulo no Z-4

Gol de Léo nos acréscimos tira o time de Vagner Mancini da zona de rebaixamento. Portuguesa cai para a penúltima colocação

Por Sergio Gandolphi São Paulo
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  • vilão
    Souza
    O camisa 10 da Portuguesa era um dos destaques do seu time, até ser expulso e colocar o Atlético no jogo outra vez.
  • iluminado
    Delatorre
    Com poucos minutos em campo, o atacante empatou a partida após cruzamento de Marcelo e incendiou sua equipe.
  • pressão
    Edson Pimenta
    O técnico da Lusa deixou o campo xingado pelos poucos torcedores que foram ao Canindé e balança forte no cargo.
Com um gol de Léo nos acréscimos, o Atlético-PR deixou a zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro neste sábado. A vitória por 3 a 2 sobre a Portuguesa, no Canindé,  de virada, colocou o Furacão no 14º lugar, com dez pontos, e jogou o São Paulo, que tem oito, para a zona de rebaixamento. Já a Lusa, com sete, caiu para a penúltima posição. Ponte Preta e Náutico são as outras equipes que estariam rebaixadas neste momento.
O duelo deste sábado foi marcado pelas viradas e por cada equipe dominar um tempo de jogo. A Lusa, dona do primeiro tempo, foi para o intervalo vencendo por 2 a 1, de virada. Moisés Moura e Gilberto colocaram a equipe em vantagem, depois de Manoel abrir o placar no Canindé.
O segundo tempo foi todo dos visitantes, especialmente depois da expulsão de Souza, no início da etapa final. Delatorre e Léo marcaram um gol cada e garantiram a primeira vitória da sua equipe fora de casa neste Brasileirão. A primeira do Atlético-PR no Canindé na história - sete duelos.
Na próxima quarta, a Portuguesa recebe o Criciúma, no Canindé, 19h30m. Já o Furacão, no mesmo dia e horário, enfrenta o Atlético-MG, no Independência, em Belo Horizonte.
Souza Portuguesa x Atlético-PR (Foto: Marcos Bezerra / Ag. Estado)Souza foi expulso e prejudicou a Portuguesa (Foto: Marcos Bezerra / Ag. Estado)
Homanegam a Djalma Santos e virada

Assim como os jogadores do Palmeiras no duelo contra o Guaratinguetá pela Série B, a Portuguesa entrou em campo fazendo uma homenagem a Djalma Santos, que faleceu na última terça-feira. Com o nome do ex-lateral-direito nas costas e nas mangas, a zaga da Lusa só observou, logo aos sete minutos, o zagueiro Luiz Alberto servir Manoel, seu parceiro de defesa, na pequena área, para abrir o placar no Canindé. Visitantes na frente.
A torcida da Portuguesa ainda prendia uma faixa em homenagem ao ex-lateral-direito no alambrado quando o gol dos visitantes saiu. Ali, naquele momento, Correa percebeu que, pelo seu lado e nas costas de Pedro Botelho, poderia ser o caminho para a Lusa chegar ao empate. Por que não se inspirar em Djalma Santos?
Se não dava para imitar o ídolo nas arrancadas, a bola parada era uma boa opção. Aos 12 minutos, Correa cobrou escanteio na cabeça de Moisés Moura, que empatou o jogo. A Lusa sentiu o seu momento, espantou o frio e foi ao ataque.
Correa serviu Bruno Morais na sequência, mas o atacante perdeu boa chance. Só dava Portuguesa. Só dava Bruno Morais. O atacante foi derrubado por Manoel na grande área, e o árbitro Fabrício Neves marcou pênalti.
- Perdi o tempo da bola, cheguei atrasado no lance e cometi a falta. O árbitro acertou - admitiu Manoel.
Gilberto cobrou bem e marcou: 2 a 1 para os donos da casa.
O gol colocou a Portuguesa ainda mais no ataque e acuou o Furacão, que pouco incomodou até o intervalo. Inspirado, Correa quase ampliou. Ele recebeu cruzamento de Souza em escanteio pelo lado esquerdo e bateu cruzado. Bruno Morais chegou atrasado e escorou para fora.
Souza é expulso, Furacão vira!
O meia Souza foi o protagonista no começo do segundo tempo. Primeiro, escorou cruzamento de Gilberto de cabeça, na trave, e quase fez o terceiro da Lusa. Se ele tivesse marcado naquele momento, os visitantes possivelmente não teriam mais reação, e a vitória da Portuguesa estaria garantida. Mas Souza mudou a sorte do seu time.
Cometeu falta na sequência no lateral Léo, do Furacão, recebeu o segundo cartão amarelo e foi expulso. A Lusa seguia na frente, mas com um jogador a menos. O Atlético, que até então estava acuado, ressuscitou no Canindé. Vagner Mancini trocou Ederson por Delatorre e colocou mais um jogador dentro da área. A pressão havia mudado de lado.
Na primeira tentativa, Lauro salvou cabeçada de Luiz Alberto. Na segunda, não teve jeito: 2 a 2. Marcelo fez boa jogada pelo lado esquerdo e cruzou rasteiro para Delatorre, que escorou bem e empatou a partida aos 18 minutos.
A Portuguesa teria quase 30 minutos para tentar segurar o empate em casa. Já o Atlético corria atrás de sua primeira vitória fora de casa neste Brasileirão.
Com Paulo Baier e Delatorre, o Atlético pressionou, enquanto a Portuguesa só se defendia. O jogo caminhava para terminar empatado quando Léo fez grande jogada pelo lado direito e chutou por cima de Lauro. A bola bateu na trave e entrou, mas Paulo Baier, para garantir, colocou nas redes: 3 a 2.

Curtinhas: Jon Jones adota serval africano como animal de estimação

Bellator 100 terá dois brasileiros e quatro ex-UFC; Gleison Tibau manda mensagem de conforto a Jamie Varner; Ronda Rousey visita mercado

Por Rio de Janeiro
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MMA Jon Jones post Twitter (Foto: Reprodução/Twitter)Jon Jones mostra seu novo animal de estimação
(Foto: Reprodução/Twitter)
O campeão peso-meio-pesado do UFC, Jon Jones, tem um grande desafio pela frente nos próximos meses, mas não se trata do sueco Alexander Gustafsson, seu adversário no UFC 165, em 21 de setembro, em Toronto, no Canadá. O lutador americano anunciou nesta sexta-feira, através do Twitter, que comprou um filhote de serval africano, um felino encontrado tipicamente na África Subsariana.
- É um gato muito grande! Estou muito empolgado para esse desafio - escreveu Jones, que revelou que o bicho é macho e ainda não tem nome.
Bellator 100 programado para setembro
O Bellator chega à sua 100ª edição em setembro com um evento especial, incluindo dois brasileiros e quatro lutadores ex-UFC. Na luta principal, o goiano Douglas Lima busca o bicampeonato do GP dos pesos-meio-médios contra o americano Ben Saunders, que já lutou no Ultimate e busca a revanche contra o brasileiro. O torneio terá ainda as quatro primeiras lutas de seu próximo GP no peso-meio-médio, incluindo a estreia do ex-UFC Matt Riddle, justamente contra o potiguar Sérgio Júnior. Os outros ex-UFC no torneio são o popular War Machine, que encara Vaughn Anderson, e Mark Scanlon, que enfrenta Herman Terrado.
O evento acontece em Phoenix no dia 20 de setembro, uma sexta-feira, véspera do UFC 165, que destacará a disputa do cinturão dos pesos-meio-pesados entre o atual campeão, Jon Jones, e o desafiante Alexander Gustafsson.
Mais Combate.com: confira as últimas notícias do mundo do MMA
Tibau envia condolências a Varner
Após saber da morte de um sparring de seu próximo adversário, Jamie Varner, nesta sexta-feira, o peso-leve brasileiro Gleison Tibau se sensibilizou. O potiguar publicou em seus perfis nas redes sociais uma mensagem de conforto para seu oponente, que enfrentará no UFC 164, em Milwaukee, no dia 31 de agosto.
- Que Deus conforte a família do jovem e a Jamie Varner pela perda de seu amigo de treino. No dia 31 de agosto, faremos uma grande luta para homenageá-lo - escreveu Tibau.
Ronda no mercado
Em Seattle (EUA) para acompanhar - e ajudar a promover - o UFC: Johnson x Moraga, Ronda Rousey aproveitou para visitar o Pike Place Market, famoso mercado da cidade. A campeã do peso-galo logo virou atração e posou para fotos ao lado de muitos fãs e curiosos. Na imagem abaixo, ela aparece ao lado de um vendedor de peixe.
Ronda Rousey ufc (Foto: Reprodução / Twitter)Ronda Rousey no Pike Place Market de Seattle (Foto: Reprodução / Twitter)

Jéssica Andrade tem missão difícil em primeira luta de brasileira no UFC

Paranaense enfrenta ex-desafiante ao cinturão Liz Carmouche na abertura do card principal do UFC: Johnson x Moraga neste sábado, em Seattle

Por Seattle, EUA
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Pouco menos de 20 anos depois de Royce Gracie conquistar o primeiro torneio da história do UFC, o Brasil enfim terá uma representante também entre as mulheres dentro do octógono pela primeira vez neste sábado. A paranaense Jéssica Andrade será a primeira brasileira a lutar num evento da organização, e logo no card principal do UFC: Johnson x Moraga, em Seattle. Sua primeira adversária é outra pioneira do MMA: a americana Liz Carmouche, literalmente a primeira mulher a entrar no octógono do Ultimate para lutar, em fevereiro passado, quando encarou a campeã inaugural do peso-galo feminino, Ronda Rousey, e perdeu num dos melhores combates do ano. A luta principal do evento terá o primeiro campeão peso-mosca da companhia, Demetrious Johnson, colocando seu cinturão em jogo contra John Moraga.
O canal Combate transmite o torneio ao vivo e na íntegra, com exclusividade, a partir de 16h45m (horário de Brasília), neste sábado. O Combate.com acompanha tudo em Tempo Real e exibe, em vídeo ao vivo, a primeira luta do card preliminar: John Albert x Yaotzin Meza, pelos pesos-galos.
Jéssica Andrade UFC MMA (Foto: Reprodução/Facebook)Jéssica Andrade será a primeira mulher brasileira a lutar no UFC na história (Foto: Reprodução/Facebook)
A baiana Amanda Nunes foi a primeira brasileira a ser anunciada entre as contratadas do UFC para formar sua nova divisão dos pesos-galos femininos, mas Jéssica Andrade acabou tomando sua frente para estrear no torneio quando a adversária original de Carmouche, Miesha Tate, foi deslocada para enfrentar Rousey em sua próxima defesa de título. A paranaense foi convocada no início de junho, graças a um cartel de nove vitórias e duas derrotas em apenas dois anos como profissional, incluindo uma vitória sobre a russa Milana Dudieva em abril, na Rússia. Assim como Royce Gracie, o ponto forte de Andrade é seu jiu-jítsu, com cinco vitórias por finalização na carreira, mas a baixinha de 1,60m e 21 anos também gosta da luta em pé e pretende surpreender Carmouche com seus golpes.
- A gente está focando muito na trocação, vou trocar bastante com ela. Acho que vou nocautear. Em segundo plano, está a finalização, mas o meu foco é em nocautear - garantiu ao Combate.com.
A missão, todavia, é complicada. Ex-fuzileira naval, Carmouche jamais foi nocauteada na carreira. De suas três derrotas, duas foram por finalização e uma foi por pontos. Já em suas oito vitórias, cinco foram por nocaute ou nocaute técnico, embora a maioria tenha sido fruto de seu ground and pound e jogo por cima. Em fevereiro, a americana mostrou qualidade e raça ao quase finalizar a ainda invicta Ronda Rousey, que se recuperou e conseguiu finalizá-la com sua posição favorita, a chave de braço. Ela espera ter nova chance em breve.
- Espero que, após esta luta, uma vitória me coloque diretamente de volta na luta pelo cinturão - afirmou Carmouche ao site "MMA Junkie".
'Super Mouse' contra predestinado
Demetrious Johnson John Moraga UFC MMA (Foto: Getty Images)Demetrious Johnson e John Moraga se encaram na
pesagem (Foto: Getty Images)
O torneio de Seattle promete fortes emoções, especialmente nas suas duas últimas lutas. O coevento principal, uma luta entre o americano Jake Ellenberger e o canadense Rory MacDonald, é considerado por muitos uma eliminatória para a disputa do cinturão dos pesos-meio-médios. O primeiro vem numa sequência de oito vitórias em nove lutas e passou a preparação inteira provocando o segundo, pupilo do atual campeão, Georges St-Pierre, e considerado o futuro da divisão. Aos 24 anos de idade, MacDonald tem 14 vitórias e apenas uma derrota na carreira.
O evento principal destaca a disputa do cinturão peso-mosca. Seu atual detentor, Demetrious Johnson, ainda tenta conquistar fãs com seu estilo superveloz e eficiente, mas pouco atraente. O baixinho de 1,60m, apelidado de "Super Mouse", foi à decisão dos jurados em todas as suas lutas no UFC e, apesar de uma grande atuação contra John Dodson em janeiro, ainda não convenceu a todos. Ele busca a vitória para homenagear seu primeiro filho, nascido na semana passada.
Do outro lado, estará o desconhecido John Moraga, que entra no octógono após uma série de coincidências incríveis. Após vencer suas duas lutas no UFC antes do soar do gongo final - primeiro, um nocaute espetacular sobre Ulysses Gomez no primeiro round, e depois uma finalização contra Chris Cariaso no terceiro round - o lutador de Phoenix recebeu o chamado para enfrentar Johnson no dia em que enterrava um primo, morto num tiroteio. A luta, em 27 de julho, acontece no aniversário de 10 anos da morte de seu melhor amigo. Tudo isso servirá de motivação para que "Chicano John", como se chama no Twitter, corra atrás de Johnson no octógono e busque o título do UFC.
Confira o card completo do evento desta noite de sábado:
UFC: Johnson x Moraga
27 de julho de 2013, em Seattle (EUA)
CARD PRINCIPAL
Demetrious Johnson x John Moraga
Rory MacDonald x Jake Ellenberger
Robbie Lawler x Bobby Voelker
Liz Carmouche x Jéssica Andrade
CARD PRELIMINAR
Michael Chiesa x Jorge Masvidal
Danny Castillo x Tim Means
Mac Danzig x Melvin Guillard
Yves Edwards x Daron Cruickshank
Ed Herman x Trevor Smith
Julie Kedzie x Germaine de Randamie
Aaron Riley x Justin Salas
John Albert x Yaotzin Meza