sábado, 24 de setembro de 2011

Barça atropela o Atlético com três gols de Messi e um contra de Miranda

Craque argentino repete feito de Cristiano Ronaldo no dia, assume artilharia isolada do Espanhol e lidera time de Pep Guardiola no Camp Nou: 5 a 0

Por GLOBOESPORTE.COM Barcelona, Espanha
messi miranda barcelona x atlético de madri (Foto: AFP)Miranda tenta parar Messi: brasileiro do Atlético
de Madri fez gol contra no Camp Nou (Foto: AFP)
Lionel Messi inspirado é sinônimo de vitória do Barcelona. Com ajuda do rival então, a goleada é certa. Com três do argentino e um contra do zagueiro brasileiro Miranda, ex-São Paulo, o time de Pep Guardiola atropelou o Atlético de Madri neste sábado e venceu por 5 a 0, no Camp Nou, pela sexta rodada do Campeonato Espanhol.
Em cinco jogos (a primeira rodada foi adiada para janeiro por causa da greve dos jogadores), são três goleadas: 5 a 0 no Villarreal, na estreia, e depois 8 a 0 sobre o Osasuna (mais dois empates de 2 a 2 com Real Sociedad e Valencia). Agora, Messi soma oito gols na competição e é o artilheiro isolado, com um a mais que Cristiano Ronaldo. Mais cedo, o português também marcou três na vitória do Real Madrid por 6 a 2 sobre o Rayo Vallecano. O Atlético de Madri contou com Falcao Garcia e o meia brasileiro Diego em campo pelos 90 minutos.
O resultado deixou o Barça em segundo lugar com 11 pontos, assim como o Sevilla, atrás do líder Bétis, que soma 12 com 100% de aproveitamento e que entra em campo na segunda-feira contra o Getafe. O Atlético é o oitavo lugar, com sete. O próximo jogo da equipe catalã é na quarta-feira contra o BATE, pela Liga dos Campeões, com transmissão ao vivo do GLOBOESPORTE.COM às 15h45m (de Brasília).
messi barcelona x atlético de madri (Foto: Reuters)Messi é o artileiro do Campeonato Espanhol com oito gols: três só neste sábado (Foto: Reuters)
O primeiro gol do Barça no Camp Nou foi de David Villa, aos nove da etapa inicial: o camisa 7 driblou Miranda na área e bateu sem defesa para o goleiro Courtois. Três minutos antes, Thiago Alcântara havia acertado a trave do Atlético.
Os donos da casa ampliaram aos 15. Messi recebeu na área e chutou para a defesa de Courtois, mas a bola bateu em Miranda e entrou. Gol contra: 2 a 0 para o Barça. Aos 26, o terceiro, com a marca de Messi. O argentino cobrou o lateral para Pedro, tabelou com o companheiro, invadiu a área driblando os rivais e bateu para fazer 3 a 0.
Com a partida ganha, o time catalão controlou o segundo tempo e ampliou já aos 33, novamente em bela jogada do melhor do mundo: Messi arrancou pelo meio, puxou para a direita driblando a defesa e bateu cruzado para colocar 4 a 0 no placar. Já nos acréscimos, o camisa 10 fez o quinto, fechando a goleada.
Confira os jogos da 6ª rodada do Campeonato Espanhol:
SábadoAthletic Bilbao 1 x 1 Villarreal
Sevilla 1 x 0 Valencia
Real Madrid 6 x 2 Rayo Vallecano
Barcelona 5 x 0 Atlético de Madri
Domingo
Mallorca x Real Sociedad
Levante x Espanyol
Granada x Osasuna
Sporting Gijon x Racing Santander
Zaragoza x Málaga
Segunda-feira
Getafe x Betis

Líder Portuguesa freia a arrancada
do Bragantino: 1 a 1 em Bragança

Consistente na defesa, Lusa sai na frente, mas, em jogada de bola aérea, permite o empate do time anfitrião, que vinha de seis vitórias consecutivas

Por GLOBOESPORTE.COM Bragança Paulista, SP

A torcida do Bragantino lotou o estádio Marcelo Stéfani para incentivar a equipe, que vinha de seis vitórias consecutivas, diante da líder Portuguesa. Um novo resultado positivo aproximaria os donos da casa ainda mais do G-4 da Série B do Campeonato Brasileiro. Mas não deu.
Consistente na defesa, a Lusa abriu o placar ainda no primeiro tempo, em belo gol de Marco Antônio. O Bragantino "achou" o gol de empate numa jogada de bola parada, completada de cabeça por Lincolm, artilheiro da competição. E foi isso: 1 a 1, resultado que acabou sendo bom para as duas equipes - a Lusa se mantém líder disparada agora com quatro pontos de vantagem sobre a Ponte Preta, e o Bragantino permanece "namorando" a zona que leva à elite do futebol nacional, agora com 40 pontos, três a menos que o Sport, quarto colocado.
O equilíbrio marcou o duelo desde o início. Com o estádio lotado, os dois times entraram a mil, embalados pela força que vinha da arquibancada – a maioria apoiando o Bragantino em sua campanha de reação na Série B, e a minoria, apaixonada pela Lusa, sonhando com uma vitória que faria com que o time disparasse ainda mais na liderança do torneio.
edno eder bragantino x portuguesa (Foto: Agência Estado)Edno, da Lusa, e Eder, do Bragantino, em disputa de bola no Marcelo Stéfani (Foto: Agência Estado)
O tradicional 3-5-2 do Bragantino, comandado por Marcelo Veiga já há quatro anos, congestionava o meio-campo e dava pouco espaço para o armador da Lusa, Marco Antônio. O maior problema, porém, era a falta de referência na frente. Ivo e Edno deixavam o ataque e voltavam mais para buscar jogo. A Portuguesa crescia, porém, quando os volantes Henrique, Guilherme e Boquita apareciam para dar opção.
Já o Bragantino, apesar de ser o mandante, parecia preferir apostar nos contra-ataques e na velocidade do atacante Romarinho, de 20 anos, autor de sete gols nos últimos dez jogos. E foi dele a primeira grande chance do jogo. Aos 18 minutos, fez o terror na defesa da Lusa – passou por dois jogadores, mas ao se ver de frente para o goleiro Weverton, optou por tentar driblá-lo, em vez de concluir a gol. Romarinho acabou sendo desarmado.
O castigo veio aos 40 minutos. Numa bela trama do ataque da Lusa, o que ainda não havia ocorrido, Ivo carregou a bola e passou para Edno, que, de primeira, deixou Marco Antônio, vindo de trás, em ótimas condições para finalizar colocado, sem chance para o goleiro Gilvan: 1 a 0 Lusa. Na sequência, de falta, Marco Antônio quase ampliou – a bola passou raspando a trave esquerda.
Lincolm deixa sua marca
Na etapa final, o Bragantino voltou melhor, encurralando a Lusa na defesa. O gol de empate parecia questão de tempo. E veio aos 13: Marcinho alçou a bola na área, e Lincolm, de cabeça, marcou. Ele chegou a 11 gols na Série B, firmando-se como artilheiro da competição.
Depois do gol do Bragantino, Jorginho resolveu mexer na Lusa. Mandou a campo o atacante Cleiton no lugar do volante Henrique. A Portuguesa voltou a ter mais posse de bola, mas não conseguiu traduzir esse domínio em chances de gol.
O próximo jogo da Portuguesa será na terça-feira, às 20h30m, contra o Goiás, no Canindé. Na partida, a Lusa deverá estrear seu novo terceiro uniforme, na cor vinho, remetendo à camisa utilizada pela seleção de Portugal. Já o Bragantino terá um jogo duríssimo contra o Guarani, no Brinco de Ouro, no mesmo dia e horário. O Bugre luta para fugir da zona do rebaixamento e tem crescido nas últimas rodadas.
Na Vila Belmiro, Figueirense acaba com sequência invicta do Santos
Sem Neymar, suspenso, Peixe foi um time previsível. Borges até fez o seu, mas quem brilhou foi Júlio César, autor de dois gols do time catarinense
A CRÔNICA
por Adilson Barros
Acabou a sequência de jogos sem derrotas do Santos. E o Figueirense, que não vencia há cinco partidas, acabou com seu jejum em grande estilo ao bater o Peixe por 3 a 2, na Vila Belmiro, brecando a ascensão santista, que não perdia havia oito partidas e vinha de quatro triunfos consecutivos.
Neymar, suspenso, não jogou, e o Alvinegro Praiano se tornou um time previsível. Artilheiro do Brasileirão, Borges ainda marcou o seu, mas quem brilhou foi o atacante Júlio César, autor de dois gols dos visitantes.
Com o resultado, o time catarinense foi a 36 pontos e passou o Santos, que estacionou nos 35 - mas com duas partidas a menos. O Figueira é agora o décimo colocado, e o Peixe, que tinha começado a sonhar com título nas últimas rodadas, caiu para 11º. A última derrota do Peixe tinha ocorrido na própria Vila: para o Coritiba, também por 3 a 2, no dia 17 de agosto.
henrique SANTOS X FIGUEIRENSE (Foto: Agência Estado)O Santos de Henrique perdeu para o Figueirense na Vila Belmiro: 3 a 2 (Foto: Agência Estado)
Jogo bom
Confiando na qualidade do trio Pittoni, Deretti e Wellington Nem, jogadores muito rápidos, o técnico Jorginho, do Figueirense, adotou uma estratégia de jogo simples: marcação forte no meio de campo e saídas rápidas para o ataque. Deu certo. O time catarinense, mesmo com menor posse de bola (41% contra 59% do Santos), levou perigo nos contra-ataques.
Em sua primeira estocada, o Figueira chegou ao gol, aos oito minutos de jogo. Henrique fez falta em Júlio César na meia-lua da área santista. O próprio Júlio cobrou a falta com força. A bola passou no meio da barreira e foi em cima de Rafael, que não conseguiu afastar. O camisa 1 do Peixe admitiu o erro e pediu desculpas em seguida.
O Santos tinha dificuldades para entrar na área catarinense. Uma multidão de camisas listradas bloqueava a entrada da área. Sem Neymar, o Peixe não tinha a jogada improvisada, o drible que abre espaços. Tornou-se um time de toque. De um lado para outro. Faltava arriscar mais. Um chute de fora, quem sabe...
Pois foi exatamente o que fez Borges. Iluminado, o goleador santista, que até então brigava muito com os defensores adversários sem conseguir se desvencilhar, recebeu na entrada da área, aos 24, livrou-se do marcador e, de pé direito, fuzilou para fazer seu 19º gol em 22 jogos. Ele marcou pela sexta rodada consecutiva.
O Santos, porém, não comemorou por muito tempo. Dois minutos depois, num contra-ataque perfeito, o Figueirense desempatou. Ygor lançou Welligton Nem, que recebeu ainda no meio de campo e partiu livre em direção ao gol. Não havia ninguém à sua frente. Os zagueiros santistas, que haviam subido ao ataque para um escanteio, não conseguiram voltar a tempo. Nem carregou a bola até a área e tocou na saída de Rafael.

A equipe da casa foi para o abafa, mas seguia com dificuldades para entrar na área adversária. Felipe Anderson, que tinha a missão de aprofundar as jogadas, errava muitos passes. A bola só chegava perto da meta defendida por Ricardo em bolas pelo alto. Numa dessas jogadas, Kardec desviou cruzamento da esquerda e deixou Borges livre para marcar. O goleiro do Figueira, porém, abafou. Estava muito difícil para os santistas criarem. A solução, mais uma vez, foi o chute de fora.
Já aos 46 minutos, Felipe Anderson fez sua primeira boa jogada pela direita. Deu uma meia-lua em seu marcador e cruzou para trás. A bola passou pela área e sobrou para Léo, que vinha entrando pela esquerda. O veterano lateral-esquerdo emendou de canhota, um tiro seco, rasteiro, empatando a partida.
Figueira define no contra-ataque
Os times pareciam ter gastado tudo no primeiro tempo. A etapa final foi sofrível. O Santos passou o tempo todo rondando a área do Figueirense, mas, como na primeira parte do jogo, não conseguiu furar o bloqueio. A diferença é que, na etapa inicial, o time paulista acertou o alvo nos chutes. Borges teve a bola a seus pés em dois lances dentro da área. Em ambos, mandou para fora.
O Figueirense passou o tempo todo preso em seu campo, dando clara impressão de que estava satisfeito com o empate. O técnico Muricy Ramalho fez mudanças no Peixe tentando aumentar o poder ofensivo. O lateral-direito Pará entrou no lugar de Felipe Anderson, e Danilo, que atuava na ala, passou para o meio. Em seguida, Diogo entrou no lugar de Alan Kardec. O Peixe foi para o abafa, mas a defesa do Figueira se segurava bravamente.
De repente, uma escapada. O time catarinense, obediente ao esquema armado por Jorginho, aguardava uma oportunidade para contra-atacar. Ela veio aos 37. Júlio César escapou pelo meio e passou para Wellington Nem, que invadiu a área e tentou driblar Léo. Acabou derrubado na área pelo ala santista. Pênalti, que foi convertido por Júlio.
O Santos tentou intensificar sua pressão, mas o time catarinense, bravo, guerreiro, se segurou bem e ainda criou chance de ampliar o placar. Júlio César chegou a acertar a trave num chute de fora. Fim de jogo, e o Figueira interrompeu a ascensão santista.
 
Mesmo jogando mal, Fla vence América-MG de virada e quebra jejum
Time, que não vencia há dez partidas, melhora no segundo tempo. Mas gol de cabeça de Thiago Neves aos 43 foi irregular: Deivid estava impedido
 

A CRÔNICA
por GLOBOESPORTE.COM
Depois de dez rodadas, o Flamengo voltou a vencer no Campeonato Brasileiro. Mas foi uma virada sofrida. Os poucos rubro-negros que se aventuraram a ir ao Engenhão debaixo de chuva e frio - a maioria dos 6.886 pagantes - ainda alimentavam a esperança de ver a equipe mais agressiva, com vontade de pôr fim ao longo jejum. Foi só a bola rolar para perceberem que o duelo no Engenhão com o lanterna América-MG seria complicado. Muito em parte por causa do técnico Vanderlei Luxemburgo, que escolheu uma formação confusa. Após a apatia no primeiro tempo, o treinador promoveu três alterações no segundo. Ofensivo e pelo menos com mais disposição, conseguiu virar a partida e sair de campo com vitória por 2 a 1.
Mal na partida, Thiago Neves marcou o gol da vitória, de cabeça, aos 43 minutos. Só que de forma irregular - Deivid estava impedido na jogada. O América-MG abrira o placar no primeiro tempo, com gol de pênalti de Kempes. Na segunda etapa, após as alterações de Vanderlei, Deivid empatou aos 16, para depois o camisa 7 rubro-negro marcar o gol salvador.
Apesar do resultado, o time não conseguiu voltar ao G-5, pois o Fluminense empatou com o Atlético-PR por 1 a 1, soma também 41 pontos e leva a melhor no critério de desempate por vitórias (13 contra dez). Na próxima rodada, o Flamengo terá um jogo importante e difícil: vai encarar o São Paulo, no domingo, no Morumbi. O América-MG, que permanece na lanterna, com 19 pontos, vai encarar o Palmeiras no sábado, no Pacaembu.
Sem o zagueiro Alex Silva e Ronaldinho, suspensos pelo terceiro cartão amarelo, e o volante Willians, com problemas musculares, Vanderlei optou por um esquema com dois volantes (Maldonado e Airton), três meias (Renato Abreu, Bottinelli e Thiago Neves) e apenas um atacante, Jael.
O time parecia um bando. A saída de bola era feita com lentidão, os laterais pouco apareciam para o jogo e os meias abusavam no erro de passes, principalmente Thiago Neves e Bottinelli. O Flamengo só conseguiu levar perigo numa cobrança de falta de Renato Abreu, por cima do gol. E só. Thiago Neves parecia um outro jogador, com dificuldades de progredir as jogadas. Bottinelli não parava de irritar a torcida. Jael mal conseguia matar a bola. Com 20 minutos de jogo, a equipe já estava sob vaias.
thiago neves flamengo x américa-mg   (Foto: Jorge William/Globo)Thiago Neves comemora e recebe abraços após gol da vitória sobre América-MG (Foto: Jorge William/Globo)
Gol do América
Com tantos erros e sem o menor interesse de jogar futebol, a equipe rubro-negra deu asas ao América-MG, cujo objetivo inicial era explorar os contra-ataques. Aos poucos, o time de Givanildo percebeu que a vitória era possível. E só não saiu do primeiro tempo com uma goleada porque o goleiro Felipe não deixou. Fez duas defesas sensacionais - um chute da meia direita de Kempes, aos 16, e uma falta cobrada por Amaral com perigo, aos 44.
Outro destaque do Coelho, Kempes inscreveu-se no Inacreditável Futebol Clube aos 20 minutos. Levou vantagem sobre Maldonado e David Braz (que não atuava desde 10 de agosto e voltou sem ritmo) e também tirou Felipe da jogada, mas bateu para fora. Sorte do atacante é que Bottinelli facilitou as coisas ao cometer pênalti numa entrada ridícula em Luciano. Dessa vez, Kempes não perdoou. Felipe até foi no canto direito, mas a bola morreu no fundo da rede, aos 29 minutos.
Foi o suficiente para o Flamengo ficar mais tenso na partida. Até Felipe, destaque do time, quase entregou o ouro, ao sair mal numa jogada. Nada foi pior, no entanto, do que a chance perdida por Bottinelli. O passe de Jael - incrível, mas é verdade - foi na medida para o meia bater fraco e sentenciar sua saída para a segunda etapa. Àquela altura, tanto ele como Thiago Neves eram os alvos preferidos da torcida, que passou a perseguir também Léo Moura, em péssima fase, e Vanderlei Luxemburgo.
Reação do Fla
O treinador rubro-negro arriscou todas as fichas ao fazer três mexidas de uma só vez no intervalo. Trocou Maldonado por Diego Maurício, Bottinelli pelo garoto Thomás e Jael por Deivid. O time ficou num 4-3-3. Com Diego Maurício pela direita, Léo Moura enfim foi à linha de fundo, centrando na medida para Thiago Neves, que não alcançou a bola e perdeu um gol feito na pequena área.
Logo depois, Junior Cesar, na altura da meia-lua, bateu de fora da área, obrigando Neneca a trabalhar pela primeira vez na partida, espalmando para escanteio. O pequeno domínio do Flamengo no começo da segunda etapa não o livrava de sustos. O América-MG esperava o momento certo de dar o bote, e Luciano só não ampliou o placar porque Felipe fez a terceira grande defesa na partida.
Léo Moura acordou por cinco minutos, o suficiente para fazer outra boa jogada de linha de fundo e centrar na medida para Deivid, que escorou para a rede, marcando seu décimo gol na competição e empatando a partida aos 16 minutos.
Dominado pela primeira vez na partida, Givanildo mexeu no América-MG. Tirou Luciano e Sheslon para pôr Rodriguinho e Gláuber.  Depois, trocou Kempes por Irênio. Já queria segurar o empate. O Fla continuou na pressão, e, aos 43, após rebatida de bola em lance de Deivid, impedido, Thiago Neves escorou de cabeça e virou a partida.
Welinton ainda fez o torcedor tremer até o fim ao cometer falta quase dentro da área, aos 48. Mas a vitória tão esperada chegou. Pelo menos, o time saiu do sufoco.
Fred marca no fim, e Flu empata com o Atlético-PR em partida polêmica
Gol tricolor em pênalti bem marcado no fim revolta torcida paranaense e obriga árbitro a deixar o campo com aparato policial após 1 a 1 em Curitiba
A CRÔNICA
por GLOBOESPORTE.COM
Jogadas ríspidas, cartões vermelhos, pênaltis, polêmica e tensão. O duelo entre Atlético-PR e Fluminense, neste sábado, na Arena da Baixada, em Curitiba, não primou pela técnica, mas teve emoção até o último minuto. No fim, o 1 a 1 acabou sendo melhor para o Tricolor carioca, que conseguiu a igualdade aos 47 do segundo tempo, com Fred, e se segurou no G-5. Paulo Baier abriu o placar para o Furacão, que continua em situação complicada na sua luta contra o rebaixamento.
Ao término da partida, a revolta da torcida atleticana com a arbitragem fez com que o mato-grossense Wagner Reway deixasse o gramado com forte aparado policial. A atitude intempestiva muito se deve à posição do Atlético-PR na tabela: está em 18º lugar, com 24 pontos e apenas cinco vitórias em 26 jogos. No próximo domingo, o compromisso é novamente na Arena da Baixada, às 16h (de Brasília), contra o Internacional.
O Fluminense, por sua vez, tem o que comemorar. O gol marcado no fim o manteve na zona de classificação para a Libertadores, vaga que ia ficando com o Flamengo após a vitória sobre o América-MG. A equipe de Abel Braga subiu para 41 pontos e leva vantagem sobre o rival no número de vitórias: 13 a 10. No sábado que vem, o duelo é contra o Santos de Muricy Ramalho, às 18h, no Raulino de Oliveira, em Volta Redonda.
Pênalti perdido e nada mais no primeiro tempo
Muita correria, marcação e faltas, mas pouco futebol. O primeiro tempo de Fluminense e Atlético-PR na Arena da Baixada esteve longe de ser empolgante. Com a corda no pescoço, o Furacão se mandou ao ataque com muita disposição e nenhuma criatividade. Precavido até demais, Abel Braga mandou o Tricolor a campo com três volantes, deixando Lanzini e Deco no banco de reservas. O resultado? Um justo 0 a 0, com direito a pênalti desperdiçado pelo time paranaense.
Fred   Atlético-PR x Fluminense (Foto: Photocamera)Fred tenta fugir da marcação de dois adversários. Atacante marcou em jogo tumultuado  (Foto: Photocamera)
Sem tempo a perder e empurrado pela torcida, o Atlético-PR até conseguia se manter no ataque e pressionar o Flu. A falta de qualidade, somada à ansiedade para resolver os problemas, no entanto, fez com que Diego Cavalieri tivesse pouquíssimo trabalho. As raras jogadas de perigo dependiam da bola parada de Paulo Baier. E neste quesito o Tricolor deu muita chance para o azar: foram 13 faltas cometidas nos 45 minutos iniciais, a maioria perto da área.
Curiosamente, entretanto, na melhor oportunidade para o time do Paraná, justamente em uma jogada de bola parada, o camisa 10 não foi responsável pela cobrança. Pior para o Furacão. Aos 30, quando deixou de centralizar as jogadas e apostou em Wagner Diniz na lateral direita, a equipe conseguiu pênalti - bem marcado pela arbitragem, mas cobrado bisonhamente por Cléber Santana, no meio do gol, para defesa de Diego Cavalieri.
Já o Fluminense se aventurava no ataque com velocidade, apostando quase sempre em Mariano e Carlinhos pelos flancos. A bola, porém, pouco chegava a Fred e Rafael Sobis, e a maioria das sete finalizações tricolores aconteceu em chutes de longa distância. Nada que fizesse Renan Rocha trabalhar.
Paulo Baier de um lado, Fred do outro: 1 a 1
Na volta para o segundo tempo, uma situação inusitada: passando mal, Mariano permaneceu no intervalo mesmo após o retorno da equipe, e Souza estava pronto para entrar em campo quando o lateral surgiu correndo antes que a bola rolasse - pelo atraso, o jogador tricolor recebeu cartão amarelo. O episódio engraçado contrastou com as jogadas ríspidas nos dez minutos iniciais. Nervosos, os atletas das duas equipes questionavam, e muito, a arbitragem, principalmente os tricolores, após solada de Deivid em Rafael Sobis. O volante foi punido com amarelo, e ficou barato.
Com os ânimos mais acalmados, o Fluminense passou a mandar no jogo e deu a impressão de que marcaria o seu gol. A empolgação, no entanto, fez com que os cariocas dessem espaços na defesa. Foi justamente neste momento que o Furacão golpeou em contra-ataque bem armado, aos 17 minutos. Na entrada da área, Cléber Santana e Paulo Baier tabelaram, até o camisa 10, aos 36 anos, receber na área e tocar na saída de Cavalieri: 1 a 0.
A desvantagem fez com que Abel Braga, enfim, mudasse a equipe, trocando Marquinho e Diogo por Lanzini e Martinuccio. A estratégia foi facilitada com a expulsão de Rafael Santos pelo segundo amarelo, após colocar a mão na bola em lance polêmico, no qual os tricolores pediram pênalti, aos 24. A infração, no entanto, foi marcada na entrada da área. Daí para frente, a partida praticamente se tornou ataque contra defesa.
Foram jogadas pelas laterais, chutes de longa distância, bate e rebate na área, até que, aos 46, a pressão surtiu efeito. Após lindo passe de peito de Fred, Lanzini foi derrubado por Manoel na área: penalidade bem marcada para o Flu, e revolta do lado paranaense. Fred, que não tinha nada com isso, pegou a bola e cobrou com precisão no canto direito de Renan Rocha: 1 a 1.
Fim de jogo, e os cariocas se seguram no G-5, enquanto o Furacão vê a Série B se aproximando. Jogadores e integrantes da comissão técnica, inclusive o treinador Antônio Lopes, cercaram o árbitro Wagner Reway, que mostrou cartão vermelho para Fabrício. A revolta tomou conta dos torcedores, e o trio de arbitragem conseguiu sair do gramado apenas depois que policiais fizeram uma parede entre a arquibancada e o túnel.
 

Alesi correrá em Indianápolis em 2012: 'Não é crise de meia-idade'

Piloto francês confirma participação nas 500 milhas da Indy no ano que vem

Por GLOBOESPORTE.COM Cingapura
Embaixador da Lotus, Jean Alesi voltará às pistas no ano que vem. O ex-piloto da Ferrari na Fórmula 1 confirmou que disputará as 500 Milhas de Indianápolis, pela Indy, em 2012. O francês, no entanto, ainda não revelou em qual equipe vai correr.
- O rumor foi crescendo e agora eu posso confirmar oficialmente aqui em Cingapura: eu definitivamente vou estar no grid nas 500 Milhas de Indianápolis, no dia 27 de maio do ano que vem.
Alesi se disse animado com o retorno às pistas, mas afirmou que ainda vai precisar se preparar para disputar as 500 Milhas.
- Eu simplesmente vou precisar dar 200 voltas no circuito oval, com uma velocidade média de 370km/h e terminar na frente de 32 outros competidores para aproveitar a vitória. Mas é um longo caminho até a bandeira quadriculada: teste de novato, pole Day, as 200 voltas. Eu sei que é um desafio grande, que pede uma série de sacrifícios pessoais e físicos para fazer a classificação e para que as corridas aconteçam nas melhores condições.
Depois de deixar a F-1 em 2001, Alesi passou cinco anos no campeonato alemão de turismo (DTM), antes de participar da Speedcar Series em 2008. Aos 47 anos, o francês disputou sua última corrida no ano passado.
- Pode ter certeza que esta não é uma crise de meia idade. Desde que eu comecei a correr, eu vou para cada corrida com o objetivo de buscar os meus limites e vencer dando o meu melhor e tirando o melhor do equipamento que eu tiver em mãos. É com esta mesma vontade de vencer que eu vou me preparar para esta 101ª edição das 500 Milhas.

Protesto na Toca tem ofensas a jogadores e pedras atiradas em portão

Cerca de 250 pessoas se aglomeram durante o último treino de preparação para jogo contra o Vasco e cobram melhores resultados no Brasileiro

Por GLOBOESPORTE.COM Belo Horizonte
O clima na Toca da Raposa II, definitivamente, não é dos melhores. Na manhã deste sábado, antes do último treino preparatório para a partida contra o Vasco, neste domingo, às 16h (de Brasília), na Arena do Jacaré, em Sete Lagoas, centenas de torcedores se aglomeraram em frente ao centro de treinamentos do Cruzeiro. Todos protestaram contra a péssima fase da equipe no Campeonato Brasileiro. Atualmente, o time está na 15ª colocação, com apenas 29 pontos, quatro a mais do que o Atlético-MG, que abre a zona de rebaixamento.
cruzeiro torcida briga Arena do Jacaré (Foto: Agência Estado)Policiais entram em confronto com cruzeirenses em frente ao CT (Foto: Agência Estado)
Segundo o sargento Francis, da 15ª Companhia da Polícia Militar, aproximadamente 250 pessoas estavam no protesto. Além de bater nos carros dos jogadores, chegaram a arremessar pedras no portão da Toca II, mas nada foi danificado. Em determinado momento, a polícia teve que intervir em uma briga entre os torcedores, que rapidamente se dispersaram depois que foram lançadas bombas de gás lacrimogêneo. Ninguém ficou ferido nem foi preso.
Os torcedores gritaram palavras de ordem e confrontaram com os jogadores que chegavam para o treino. Ofenderam jogadores, e aplaudiram Fábio, Montillo e Walysson.  Nessa sexta-feira, os muros da Toca da Raposa II já haviam sido pichados, com cobranças ao presidente celeste, Zezé Perrella.
cruzeiro torcida briga Arena do Jacaré (Foto: Agência Estado)Durante o protesto, carros dos jogadores eram cercados na entrada da Toca (Foto: Agência Estado)

Em Cingapura, Vettel não dá chance para zebras e faz a 11ª pole em 2011

Próximo do bi, alemão da RBR domina as três partes do treino classificatório

Por GLOBOESPORTE.COM Cingapura
Após as zebras (soltas) dominarem as atenções na sexta-feira do GP de Cingapura, tudo voltou ao normal no treino classificatório deste sábado. Com seu capacete brilhante, uma pintura especial, para a corrida noturna, Sebastian Vettel manteve a ordem e vai largar na pole position pela 11ª vez na temporada 2011, com 1m44s381, novo recorde do Circuito de rua de Marina Bay. E o alemão ainda manteve o domínio da RBR nos sábados: em 14 corridas, 14 primeiros lugares no grid.
Além disso, o alemão igualou o finlandês Mika Hakkinen com a 26ª pole da carreira e assumiu a sétima posição do ranking histórico da Fórmula 1. Vettel agora só está atrás de nomes como Michael Schumacher, Ayrton Senna, Jim Clark, Alain Prost, Nigel Mansell e Juan Manuel Fangio. Ao seu lado neste domingo sai Mark Webber, companheiro do alemão. O australiano da RBR vinha bem, mas ficou só em segundo. Jenson Button, da McLaren, completou a lista dos três primeiros.
A largada do GP de Cingapura está marcada para as 9h (de Brasília) deste domingo, com transmissão ao vivo da Rede Globo e em Tempo Real com vídeos no GLOBOESPORTE.COM.
Blog Voando Baixo: Voar, voar... Vettel e Kobayashi voam em Cingapura. Opine!
Vettel comemora pole em Cingapura (Foto: Reuters)Perto do bicampeonato, Sebastian Vettel comemora sua 11ª pole position na temporada 2011 (Foto: Reuters)
Lewis Hamilton, companheiro de Button, ficou em quarto, após não fazer sua última tentativa após sofrer com um problema de reabastecimento. Vice-líder do Mundial de Pilotos, Fernando Alonso marcou apenas o quinto tempo com a Ferrari, atrás das duplas de RBR e McLaren. Felipe Massa foi o melhor brasileiro, com a sexta posição, quase um segundo mais lento que o espanhol.
Em sua terceira corrida pela Renault-Lotus, Bruno Senna superou pela segunda vez o companheiro Vitaly Petrov em classificações. Após avançar ao segundo trecho do treino (Q2), o brasileiro vai largar em 15º após superar o russo na primeira parte (Q1), que foi só o 18º. Na Williams, Rubens Barrichello ficou a apenas seis décimos de entrar na superpole e ficou na 12ª posição, uma à frente do venezuelano Pastor Maldonado, seu colega no time inglês.
Emoção com Bruno Senna na primeira parte
A primeira parte do treino teve bastante emoção para os brasileiros. Com uma Renault-Lotus com dificuldades no circuito de rua de Cingapura, Bruno Senna estava fora dos 17 classificados para o Q2 com o cronômetro zerado, mas ainda na pista para uma tentativa. O piloto, que tinha sido atrapalhado por Alguersuari em sua volta anterior, acertou os três setores e conseguiu avançar na 15ª posição, quase um segundo à frente do companheiro Vitaly Petrov com os mesmos pneus.
O russo, aliás, foi o "premiado" com a eliminação no Q1 e se juntou aos pilotos das piores equipes: a Lotus, a MVR e a Hispania. Vitantonio Liuzzi, punido com a perda de cinco posições no grid da corrida na cidade-estado asiática, não sentirá o peso da sanção. O italiano foi o último colocado no treino, após ser superado pela segunda prova seguida pelo novato australiano Daniel Ricciardo, seu novo companheiro de equipe.
Bruno Senna no treino do GP de Cingapura (Foto: Reuters)Bruno Senna vai largar na 15ª posição, três posições à frente do companheiro Vitaly Petrov (Foto: Reuters)
Kobayashi bate no muro e interrompe segunda parte
A segunda parte do treino foi marcada pelo acidente de Kamui Kobayashi a pouco mais de nove minutos do fim. O japonês da Sauber errou o contorno da chicane tripla chamada de Singapore Sling, decolou e acertou o muro com força. O piloto saiu sem problemas do carro, mas a sessão ficou interrompida por alguns minutos. Ele ficou apenas com a 17ª posição do grid.
Bruno Senna e Barrichello não conseguiram vaga na última parte. Os dois, entretanto, ficaram à frente de seus companheiros de equipe na noite deste sábado em Cingapura.
Confira o grid de largada para o GP de Cingapura:
1 - Sebastian Vettel (ALE/RBR-Renault) - 1m44s381
2 - Mark Webber (AUS/RBR-Renault) - 1m44s732
3 - Jenson Button (ING/McLaren-Mercedes) - 1m44s804
4 - Lewis Hamilton (ING/McLaren-Mercedes) - 1m44s809
5 - Fernando Alonso (ESP/Ferrari) - 1m44s874
6 - Felipe Massa (BRA/Ferrari) - 1m45s8007 - Nico Rosberg (ALE/Mercedes) - 1m46s013
8 - Michael Schumacher (ALE/Mercedes) - sem tempo
9 - Adrian Sutil (ALE/Force India-Mercedes) - sem tempo
10 - Paul di Resta (ESC/Force India-Mercedes) - sem tempo
Eliminados na segunda parte do treino classificatório:11 - Sergio Perez (MEX/Sauber-Ferrari) - 1m47s616
12 - Rubens Barrichello (BRA/Williams-Cosworth) - 1m48s08213 - Pastor Maldonado (VEN/Williams-Cosworth) - 1m48s270
14 - Sebastien Buemi (SUI/STR-Ferrari) - 1m48s634
15 - Bruno Senna (BRA/Renault-Lotus) - 1m48s66216 - Jaime Alguersuari (ESP/STR-Ferrari) - 1m49s862
17 - Kamui Kobayashi (JAP/Sauber-Ferrari) - sem tempo

Eliminados na primeira parte do treino classificatório:
18 - Vitaly Petrov (RUS/Renault-Lotus) - 1m49s835
19 - Heikki Kovalainen (FIN/Lotus-Renault) - 1m50s948
20 - Jarno Trulli (ITA/Lotus-Renault) - 1m51s012
21 - Timo Glock (ALE/MVR-Cosworth) - 1m52s154
22 - Jerome D'Ambrosio (BEL/MVR-Cosworth) - 1m52s363
23 - Daniel Ricciardo (AUS/Hispania-Cosworth) - 1m52s404
24 - Vitantonio Liuzzi (ITA/Hispania-Cosworth) - 1m52s810

Dagoberto não treina e está fora do jogo contra o Botafogo

Ainda com dores no joelho direito, atacante não participa de atividade na manhã deste sábado. Luís Fabiano segue fora, mas faz gol em rachão

Por GLOBOESPORTE.COM São Paulo
Henrique e Willian José no treino do São Paulo (Foto: Divulgação / Site Oficial do São Paulo)Henrique e Willian são os atacantes disponíveis
(Foto: Divulgação / Site Oficial do São Paulo)
O atacante Dagoberto não enfrenta o Botafogo, neste domingo, no Engenhão. Ainda se recuperando de um incômodo no joelho direito, Dagol não participou do treino da manhã deste sábado, no CT, e sequer foi relacionado para a partida. Ele não viaja com o elenco para o Rio de Janeiro. Henrique deve ser o substituto do atacante. A outra opção é Willian José - ambos foram campeões mundiais sub-20 com a Seleção Brasileira.
Como também não treinou na sexta-feira, Dagoberto vai ficar na capital paulista fazendo recuperação física. Henrique será o substituto no ataque. O técnico Adilson Batista já não terá o volante Casemiro, suspenso, e o zagueiro João Filipe, que não joga por conta de uma cláusula em seu contrato – ele pertence ao Botafogo.
Outro que segue fora é o atacante Luís Fabiano, que vem treinando bem e deve fazer sua reestreia no dia 2 de outubro, contra o Flamengo, no Morumbi. No treino recreativo deste sábado, o Fabuloso fez um belo gol de pé direito e mostrou estar pronto para voltar.
Assim, o time que entra em campo no Engenhão deve ser formado por Rogério Ceni, Piris, Xandão, Rhodolfo e Juan; Denilson, Wellington, Carlinhos Paraíba e Cícero; Lucas e Henrique.
Confira a lista de relacionados para o confronto
Goleiros: Rogério Ceni e Denis.
Laterais: Piris, Jean, Juan e Henrique Miranda.
Zagueiros: Rhodolfo, Xandão e Luiz Eduardo.
Meio-campistas: Carlinhos, Wellington, Lucas, Denilson, Cícero, Rivaldo, Rodrigo Caio e Marlos.
Atacantes: Willian e Henrique.
 

Breno é preso na Alemanha após suspeita de incendiar própria casa

Promotoria de Munique temia por possível fuga do zagueiro do Bayern, que passou noite em clínica psiquiátrica. Ele poderá deixar prisão ao pagar fiança

Por Agência de notícias Munique, Alemanha
O zagueiro brasileiro Breno, que foi revelado pelo São Paulo e defende o Bayern de Munique, foi preso preventivamente neste sábado por suspeita de ter colocado fogo em sua casa, que foi incendiada por causas não esclarecidas no início da semana. A Promotoria de Munique ordenou a detenção por considerar que existe o risco de fuga, comunicaram neste sábado as fontes do departamento. O incêndio ocorreu na madrugada de segunda para terça-feira, quando só Breno estava em casa. Pouco depois do incidente, a mulher do jogador e os três filhos chegaram ao local, assim como seu companheiro de equipe e também brasileiro lateral Rafinha, que o hospedou na noite.
casa do zagueiro Breno após incêndio (Foto: Reuters) Casa do zagueiro no dia seguinte ao incêndio: Promotoria cogitou risco de fuga de Breno (Foto: Reuters)
BLOG MEIO DE CAMPO: alemães flagram ação dos bombeiros para apagar fogo
Segundo o jornal "Süddeutsche Zeitung", com sede em Munique, o jogador entregou três isqueiros a um membro das equipes de saúde que o atenderam, imediatamente depois do incêndio.
Breno pode sair em breve após pagamento de fiança
A Promotoria abriu investigações contra o jogador na sexta-feira, diante das suspeitas que o incêndio, que deixou a casa reduzida a cinzas, não tinha sido fortuito. Breno teve ferimentos leves e foi atendido pelos serviços de emergência. Pouco depois, no entanto, ele negou que teria colocado fogo na própria casa intencionalmente através de um comunicado.
Breno pelo Bayern de Munique (Foto: AFP)Breno em ação pelo Bayern de Munique: zagueiro
chegou ao clube bávaro em 2008 (Foto: AFP)
"O jogador Breno, do Bayern de Munique, declara que são infundadas as suspeitas sobre a autoria do incêndio que destruiu sua casa na Alemanha. O jogador está à disposição das autoridades alemãs e agradece todas as manifestações de carinho dos fãs do Bayern, dos colegas e da diretoria do clube. O atleta se recupera do incidente e em breve retomará sua atividade normalmente", diz o comunicado, divulgado pelo Grupo Sonda, que administra a carreira do zagueiro.
O zagueiro, que desde que chegou ao Bayern, em 2008, sofreu uma baixa por lesão atrás da outra, poderá sair em breve após o pagamento de fiança. Os bávaros, por sua vez, expressaram na última sexta estranheza pelas suspeitas sobre o jogador, e não quis comentar o caso antes do resultado das investigações.
Fontes do clube expressaram, no entanto, o total apoio a Breno e a sua família, formada pela mulher Renata, o filho em comum do casal, Pietro, e outros dois de uma relação anterior dela. Segundo o jornal popular "Bild", a família do jogador está em um hotel. Já o jogador passou a noite anterior em uma clínica psiquiátrica para exames. O valor dos danos do incêndio é estimado em € 1 milhão (R$ 2,57 milhões na cotação atual).
Revelado pelo São Paulo, Breno, de 21 anos, mora na Alemanha desde 2008, quando foi vendido por US$ 18 milhões (cerca de R$ 30,2 milhões) ao Bayern de Munique. O defensor também tem passagens pela Seleção Brasileira e fez parte do grupo que ganhou a medalha de bronze nas Olimpíadas de Pequim.
casa do zagueiro Breno após incêndio (Foto: Reuters)Imagem mostra residência após incêndio: dano estimado em R$ 2,57 milhões (Foto: Reuters)

Tite ignora pressão no Timão e diz não se preocupar com especulações

Pressionado há muito tempo no Corinthians, o comandante só quer saber de informação. Neste domingo, o desafio é contra o Bahia, em casa

Por Leandro Canônico São Paulo
tite corinthians (Foto: Marcos Ribolli/GLOBOESPORTE.COM)Tite está no comando do Timão desde outubro
(Foto: Marcos Ribolli/GLOBOESPORTE.COM)
Desde que assumiu o Corinthians pela segunda vez, em outubro do ano passado, Tite convive diariamente com a pressão de dirigir um grande clube. Mas no seu caso isso é superdimensionado por conta dos constantes comentários de troca de treinador no Timão. Algo que aumentou na recente crise vivida pelo Alvinegro.
Já tinha sido assim no ano passado, quando o clube não conquistou o Brasileirão. Piorou em fevereiro deste ano, com a eliminação precoce na Libertadores, depois com o vice-campeonato paulista e mais recentemente com a queda de produção na atual edição do Campeonato Brasileiro. Mas Tite segue firme no comando.
Muito embora a torcida tenha pressionado e alguns conselheiros do clube também, o presidente Andrés Sanches resolveu mantê-lo no cargo. Mesmo assim, os comentários sobre o interesse do Timão em outros treinadores existem. Apesar de nada de concreto existir, os rumores são constantes. E não incomodam Tite.
- As especulações não me preocupam. Eu tenho uma relação de confiança com quem me contratou. Prefiro ficar atento ao que é informação – falou o treinador.
Neste domingo, o Corinthians encara o Bahia, às 16h, no estádio do Pacaembu, em São Paulo. Com 44 pontos, o Timão aparece na quarta colocação do Brasileiro.