domingo, 26 de agosto de 2012

Para Anderson Silva, Jon Jones poderia ter enfrentado Chael Sonnen

Campeão dos pesos-médios diz no 'Domingão do Faustão' que se ofereceu a lutar no lugar de Jones por solidariedade aos atletas do resto do evento

Por SporTV.com Rio de Janeiro
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Anderson Silva no Domingão do Faustão  (Foto: Reprodução)Anderson Silva responde a perguntas no Domingão
do Faustão (Foto: Reprodução)
O campeão dos pesos-médios do Ultimate, Anderson Silva, participou do programa "Domingão do Faustão", da TV Globo, neste domingo. Ao responder as perguntas da plateia, o Spider comentou o cancelamento do UFC 151 e a recusa de Jon Jones em enfrentar Chael Sonnen no lugar do lesionado Dan Henderson. Sem condenar o amigo campeão dos pesos-meio-pesados, o atleta do Corinthians reconheceu que "Bones" poderia aceitar o desafio, apesar de dizer que mudar de oponente com pouco tempo de sobreaviso não é simples.
- Você tem toda uma preparação para lutar com determinado atleta. Quando muda, muda um pouco. Achei que ele poderia ter lutado com o Chael, mas é uma opção que ele tem também. Ele se preparou para lutar com o Dan Henderson. A equipe toda dele achou que era melhor ele não lutar - explicou.
Spider ainda confirmou que se ofereceu para fazer uma luta na categoria de Jones, desde que tivesse um adversário que também não estivesse treinado, para tentar salvar o UFC 151, que acabou cancelado, sem um evento principal capaz de vender pacotes de pay per view.
Anderson Silva no Domingão do Faustão (Foto: Reprodução)Anderson Silva fala com a plateia, ao lado de
Faustão (Foto: Reprodução)
- Quando eu soube da notícia, liguei para o Dana (White, presidente do UFC) e disse que lutaria na categoria de cima contra alguém que também não estivesse treinado. Além da grande luta, tem muitos outros lutadores que dependem disso. Eu me preocupei com isso, porque já vivi essa situação em eventos menores - contou.
Anderson ainda foi perguntado se as declarações de Sonnen sobre as mulheres brasileiras o motivaram para a luta do UFC 148, em julho, quando o nocauteou no segundo round. Ele aproveitou para dar uma cutucada no desafeto.
- Ele foi infeliz e desrespeitoso, tinha que respeitar o esporte. Mas fizemos o que tinha de fazer, né. Ele não recebeu educação dos pais dele, então os brasileiros foram lá educá-lo! - disse Spider.
O campeão dos pesos-médios recebeu homenagem em vídeo de celebridades brasileiras como Ivete Sangallo, Tony Ramos e Pelé. No depoimento deste último, se emocionou e não conseguiu segurar as lágrimas. Mais tarde, no quadro "Arquivo Confidencial", voltou a chorar ao ouvir a entrevista de sua mãe, Vera Lúcia, sobre as dificuldades para criá-lo.

Eder Luis ainda será reavaliado, mas cautela indica retorno no domingo

Atacante tem edema na coxa esquerda e não vai viajar para pegar o Grêmio

Por André Casado Rio de Janeiro
Eder Luis, treino do Vasco (Foto: Gustavo Rotstein / Globoesporte.com)Eder Luis não treina no campo há oito dias
(Foto: Gustavo Rotstein / Globoesporte.com)
O atacante Eder Luis não deve mesmo se recuperar a tempo de viajar para enfrentar o Grêmio, nesta quarta-feira, no Olímpico, pela abertura do returno do Campeonato Brasileiro. O camisa 7 continua em tratamento de um edema na coxa esquerda, e a cautela indica que o retorno aconteça apenas no próximo sábado, diante da Portuguesa, em São Januário. Ele deixou o clássico contra o Flamengo, há uma semana, no intervalo e foi diagnosticado na terça.
Após ficar 30 dias sem entrar em campo por conta da demora em sua renovação de contrato - o Vasco adquiriu seus direitos econômicos junto ao Benfica - Eder vem tendo dificuldades para reencontrar seu melhor futebol e já reclamou de problemas físicos, principalmente no joelho. O departamento médico vai reavaliá-lo nesta segunda, mas não há otimismo quanto à recuperação imediata. Um novo exame de imagem não está descartado.
- Vamos ver se será possível ir a campo, depende de como ele se reapresentar mesmo. Mas seria bem difícil recuperá-lo para quarta - afirmou Alexandre Campello, médico do Vasco.
Juninho e Fellipe Bastos, suspensos, também são desfalques. Os zagueiros Rodolfo e Renato Silva, fora há mais tempo, seguem sem previsão concreta para estar à disposição do técnico Cristóvão Borges. O primeiro se recupera de uma artroscopia no joelho esquerdo, enquanto o segundo não teve sua documentação regularizada ainda, já que o Shandong Luneng, da China, seu último clube, não cumpriu um acordo de liberação. O caso foi parar na Fifa.
Derrotado pelo Fluminense, o time cruz-maltino está em quarto lugar, atrás de Atlético-MG, Fluminense e Grêmio. São apenas seis pontos conquistados nos últimos 21 disputados.
Grêmio marca no início, vence Inter no Beira-Rio e assume terceiro lugar
Sob chuva, frio e em meio a um estádio afetado pelas obras, Elano faz o único gol, aos sete minutos do primeiro tempo
 
 
DESTAQUES DO JOGO
  • lance capital
    7 do 1º tempo
    O camisa 7 do Grêmio precisou de sete minutos para decidir o clássico. Elano marcou o gol, saiu lesionado aos 15 e o time sentiu a sua ausência.
  • decepcionou
    Forlán
    Já o camisa 7 do Inter não teve uma tarde feliz. Perdeu um gol sozinho com Grohe e ainda não balançou as redes em seis jogos pelo Colorado (500 minutos).
  • deu errado
    Kleber no meio
    Fernandão surpreendeu com o lateral Kleber no meio. Mas a inovação não deu certo. No 2º tempo, tirou o titular para colocar o atacante Dagoberto.
A CRÔNICA
por GLOBOESPORTE.COM
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Gre-Nal é inesquecível mesmo debaixo de chuva, num estádio liberado pela metade, em meio a obras, e com poucas chances de gol, decidido em uma falha. O 393º, na tarde deste domingo, no Beira-Rio, pela 19ª rodada do Brasileirão, ficará na memória de todos porque talvez nunca mais aconteça um confronto nessas condições. Com barro, escombros, retroescavadeiras no pátio e torcida apenas no anel superior, os tricolores certamente guardarão o confronto por mais tempo na memória, afinal, saíram vencedores, por 1 a 0, gol de Elano.
Vitória que fez o Grêmio subir na classificação, consolidar a trajetória rumo à Libertadores do ano que vem e manter o sonho de título. Com 37 pontos, o Tricolor assumiu o terceiro lugar, passando o Vasco, derrotado pelo Fluminense no sábado. O Inter permaneceu em quinto, com 31 pontos, quatro atrás do G-4 e a seis do maior rival.
Na abertura do returno, na quarta-feira, as duas equipes voltam a campo. O Grêmio, às 22h (de Brasília), no Olímpico, recebe o Vasco. O Inter, mais cedo, às 19h30m (de Brasília), desafia o Coritiba, no Paraná.
Kleber e Bolívar disputam bola no Gre-Nal (Foto: Lucas Uebel/Divulgação, Grêmio)Kleber e Bolívar disputam bola no Gre-Nal (Foto: Lucas Uebel/Divulgação, Grêmio)
Fez o gol e saiu do jogo
Antes de a bola rolar, um rápido adendo. Com as obras de modernização do Beira-Rio para a Copa de 2014, foi autorizada a entrada de público em jogos apenas no anel superior. A capacidade reduzida do estádio foi alvo de polêmica na semana, já que o Grêmio queria mais igressos do que a Brigada Militar havia recomendado. No fim, conseguiu colocar mil tricolores, contra menos de 10 mil colorados - que poderiam ser um pouco mais se a chuva tivesse dado uma trégua em um domingo mal-humorado, com cara de 0 a 0. O cenário em obras também não ajudava. O jeito foi apelar para a tecnologia: caixas de som no gramado reproduziram o som da torcida, para amenizar a distância.
O Gre-Nal começou bem antes da saída dos vestiários, na divulgação das equipes. Fernandão, técnico iniciante em seu primeiro clássico, apostou no mistério durante a semana e realmente surpreendeu. Inspirado nas máquinas que reformam o Beira-Rio, reconstruiu o meio-campo colorado ao sacar Dátolo e apostar em Kleber deslocado para o setor. Vanderlei Luxemburgo parece ter aprendido com o jogo passado, em que escondeu a escalação e saiu derrotado. Com o time mais bem acabado, confirmou por antecipação a equipe e não mexeu nas laterais, fixando Pará e Anderson Pico.
Elano comemora gol no gre-nal (Foto: Diego Guichard/GLOBOESPORTE.COM)Elano comemora gol no Gre-Nal 393
(Foto: Diego Guichard/GLOBOESPORTE.COM)
Os primeiros minutos endossaram a tática de Luxa. O gol saiu cedo, aos sete. O eleito Anderson Pico levantou a bola na área, Muriel saiu mal, e a bola sobrou para Elano. Em seu primeiro clássico, o homem que arrumou o time do Grêmio mostrou por que é o maestro do meio-campo tricolor. Ou melhor, um legítimo mestre de obras. Experiente, não se afobou e colocou com perícia no canto, enquanto o goleiro colorado tentava se refazer do voo infeliz.
Nem deu para comemorar. Elano já estava sentido dores na coxa, na mesma perna esquerda que o ajudara a abrir o placar, desde os três minutos. Precisou sair aos 15, para dar lugar a Marquinhos. Os operários de Luxa ficaram sem a sua referência. A partir daí, o Inter de Fernandão cresceu no jogo, tomou conta dos espaços e atormentou a defesa tricolor.
Inter domina, mas não acerta a 'casa'
Tanto o Inter pressionou que Fernando foi induzido ao erro aos 22 minutos, recuando mal a bola. Damião a recuperou e acionou Forlán. Sozinho, o uruguaio tinha Marcelo Grohe à sua frente. "Só" é maneira de dizer. Afinal, o goleiro iria praticar a sua 25ª defesa difícil no Brasileirão. Agigantou-se como uma retroescavadeira e bloqueou a finalização rasteira do uruguaio.
Apesar do chute de Forlán, o caminho para o Inter era pelo alto. Vencia todos os duelos no espaço aéreo tricolor. Faltou, no entanto, acertar o gol. Em bolas cruzadas, surgiram duas reclamações de pênaltis. Primeiro, de que Anderson Pico teria colocado a mão na bola. Depois, de que Werley teria feito o mesmo após cabecear a bola contra o seu próprio corpo.
Gre-Nal no Beira-Rio (Foto: Diego Guichard/GLOBOESPORTE.COM)Kleber é observado por Fabrício no clássico (Foto: Diego Guichard/GLOBOESPORTE.COM)
Leandro Vuaden não marcou nada. E abriu apenas três vezes o bolso para tirar cartões. Aos 35 minutos, Marquinhos chutou a bola sobre Fabrício, deitado no gramado. A rusga virou confusão, com até o sereno e quieto Damião se exasperando. Sobraram amarelos para os protagonistas do episódio. Logo depois, Gilberto Silva fez falta dura sobre o centroavante colorado e também foi advertido.
O apito que deu fim ao primeiro tempo foi um bálsamo para o pressionado Grêmio.
- É continuar tendo atenção - pediu Gilberto Silva na saída para o intervalo.
A pausa deu ao Inter a certeza de que era só acertar as conclusões que o empate sairia na etapa final.
- A gente tem que saber finalizar com mais calma - recomendou o zagueiro Bolívar no intervalo.
Novo tempo, mesma pressão
Se não mudou peças, o Inter alterou a postura. Começou o segundo tempo alugando o campo do Grêmio. Não deu um minuto e estava quase empatando. Kleber cruzou, Grohe afastou parcialmente, e Forlán só não igualou o placar porque Fernando conseguiu interceptar o lance.
O problema é que, apesar do maior volume de jogo, o Inter não conseguia criar tantas chances. Apostava nos cruzamentos para a área ou chutes de longe, sem direção. A pressão ganhou ares de massacre, porque o Grêmio não mantinha a posse de bola, dificuldade surgida desde a saída de Elano.
Luxemburgo, então, tentou apostar nos contragolpes em velocidade. Sacou Marcelo Moreno e colocou Leandro. A ideia pareceu promissora quando o Gladiador lançou o jovem, de quatro gols no Brasileiro, que só parou na saída arrojada - e desta vez correta - de Muriel. Fernandão também resolveu mexer cedo, colocando Dagoberto na vaga de Kleber. Ainda sem mudança de placar, o técnico foi além: cotado para ser titular, o meia Dátolo ingressou no lugar do volante Ygor, aos 26 minutos. O questionado Naldo precisou entrar no Grêmio, já que Werley saiu lesionado.
No troca-troca do Gre-Nal, Luxa parece ter levado vantagem. O Grêmio melhorou no ataque e aumentou sua posse de bola. Com Leandro, conseguiu aos 29 minutos uma verdadeira proeza: o primeiro escanteio do time no clássico, depois de quase uma dezena de tiros de canto do rival. Mais do que uma simples estatística, era um sinal, de que o gol, conseguido cedo, aos sete minutos do primeiro tempo, por um jogador que atuou apenas 15, foi determinante para a estratégia tricolor.
No Gre-Nal das obras, o time mais bem acabado venceu. O Tricolor põe mais um tijolo na consolidação de sua posição no G-4, onde está há dez rodadas seguidas. Enquanto isso, a palavra de ordem no Inter é reconstrução, em todos os sentidos.
Fabuloso decide, São Paulo vira sobre o Corinthians e quebra jejum
Luis Fabiano marca duas vezes e define vitória. Timão começa bem, mas não impede primeiro triunfo tricolor no Pacaembu em sete anos
 
DESTAQUES DO JOGO
  • momento decisivo
    16 do 2º tempo
    Luis Fabiano recebe ótimo passe de Jadson, dribla Cássio e bate cruzado para marcar o seu segundo gol no clássico e decretar a vitória tricolor.
  • arbitragem
    W. Seneme
    Árbitro controlou o clássico, aplicou bem os cartões, mas não conseguiu sair livre de polêmica: corintianos reclamaram pênalti não marcado de Tolói em Sheik.
  • deu errado
    Linha 'burra'
    O Corinthians, acostumado a fazer a linha de impedimento, conseguiu deixar Luis Fabiano na banheira oito vezes. No único vacilo, o atacante resolveu.
     
A CRÔNICA
por Diego Ribeiro e Leandro Canônico
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Artilheiros e decisivos, Emerson e Luis Fabiano são peças-chave de seus times. Ambos voltaram a jogar neste domingo depois de seis partidas fora, por contusão, e mostraram caráter decisivo. Mas no placar de gols, deu Fabuloso. Com dois gols dele contra apenas um do Sheik, o São Paulo quebrou incômodo jejum no Pacaembu, bateu o Corinthians por 2 a 1 e terminou o primeiro turno na quinta posição do Campeonato Brasileiro, com 31 pontos, quatro atrás do Vasco, primeiro time do G-4. O Timão, com 24, está na 12ª posição.
Fabuloso se recuperava de um estiramento na coxa esquerda, sentiu o cansaço em alguns momentos, mas foi perfeito nas duas chances que teve de marcar. Acabou sendo decisivo para acabar com o fantasma da casa corintiana. No Pacaembu, o Tricolor não vencia desde uma goleada por 5 a 1, em 2005. Até então, de lá para cá, seis vitórias consecutivas do Timão no estádio.
Emerson abriu o placar no início do primeiro tempo, mas cansou junto com o time no segundo tempo. Tite tentou uma pressão final, sem efeito. Com duas derrotas nos dois clássicos finais do primeiro turno (3 a 1 para o Santos e 2 a 1 para o São Paulo), a equipe estacionou na tabela. O pensamento está no Mundial de Clubes, claro, mas o torcedor espera uma melhora no segundo turno do Brasileirão.
O Corinthians volta a jogar na próxima quarta-feira, quando enfrenta o Fluminense, às 22h (de Brasília), no Engenhão. Na quinta, o São Paulo recebe o Botafogo, às 21h, no Morumbi.
Blitz alvinegra, empate fabuloso
Esperançoso, o São Paulo tinha seu trio de protagonistas juntos pela primeira vez em 2012: Rogério Ceni, Lucas e Luis Fabiano. E só. O Tricolor, acuado, sofreu com o jogo coletivo, o toque de bola rápido e, principalmente, a enorme pressão do Corinthians, que marcava implacavelmente as saídas de bola. Mérito para o técnico Tite, que incutiu tão bem essa característica nos atacantes corintianos. Desde o primeiro minuto, sufoco para cima de Rafael Toloi e Rhodolfo, além dos improvisados Paulo Miranda, na lateral direita, e Douglas, na esquerda.
Lucas e Ralf, Corinthians x São Paulo (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)Lucas e Ralf disputam bola no meio-campo (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)
Em 15 minutos, o Timão poderia ter construído uma goleada, tamanha a superioridade demonstrada em campo. Um dos principais méritos desse Corinthians versão 2012 é que ele sabe resolver um jogo em poucos toques. Aos cinco, Paulinho avançou a marcação, roubou de Paulo Assunção e deixou Emerson na cara do gol. Decisivo, o Sheik tirou de Rogério Ceni e fez 1 a 0.
Depois do gol, foram mais cinco finalizações perigosas, todas chances reais de gol. Rogério Ceni salvou uma, Douglas tirou outra em cima da linha, e o jogo de um time só se desenhava. O problema é que um clássico como o Majestoso não permite tantos vacilos. Apesar de jogar bem melhor, o Timão não foi feliz nas finalizações, e a vantagem magra deixou o jogo indefinido.
Ney Franco inverteu seus laterais, colocou Douglas na direita, sua posição de origem, e deslocou Paulo Miranda para a esquerda. Aí a marcação encaixou, a pressão diminuiu, e o Tricolor começou a jogar futebol. A primeira metade do jogo serviu de aprendizado, e o São Paulo usou tática semelhante à do rival para buscar o empate. Aos 23, cenário idêntico ao do Timão: roubada de bola, toque para o artilheiro e gol. Lucas puxou o contra-ataque e deixou Luis Fabiano na cara de Cássio: 1 a 1, e oitavo gol do Fabuloso no Brasileirão.
Em minoria no Pacaembu, os cerca de dois mil são-paulinos começaram a se empolgar. Um desavisado comemorou no meio da torcida do Corinthians, nas numeradas, e teve de sair do local em que estava sentado. O time tricolor teve mais chances, com Maicon, que finalizou para fora, e Douglas, que apareceu com liberdade na área após bela jogada de Lucas. O Corinthians continuou no comando da partida, mas num ritmo bem mais lento, talvez guardando gás para o segundo tempo. Bom para o Tricolor, que conseguiu respirar um pouco mais aliviado.
“Bolt” decide mais uma vez
Há seis partidas fora do time, Luis Fabiano apostou em uma estratégia arriscada para tentar furar o bloqueio corintiano. Ele sempre se colocou entre os zagueiros Chicão e Paulo André, buscando uma falha na linha de impedimento para aparecer livre na cara de Cássio. Nas primeiras sete tentativas, a bandeirinha assinalou irregularidsde, parando as jogadas. Mas o Fabuloso continuou se guardando por ali, à procura da brecha.
Do lado corintiano, Tite substituiu Douglas, que jogava gripado, e lançou Martínez no segundo tempo. O argentino caiu pelo lado esquerdo, e Danilo passou para a armação no meio-campo. Com um ritmo diferente, mais cadenciado, o Timão parou de levar perigo a Rogério Ceni. A jogada mais aguda foi com Emerson Sheik, que dividiu com Rafael Toloi dentro da área, levou a pancada, mas o árbitro Wilson Luiz Seneme deixou o jogo seguir.
Luis Fabiano gol São Paulo (Foto: José Patrício / Ag. Estado)Luis Fabiano imita Usain Bolt na comemoração do segundo gol tricolor (Foto: José Patrício / Ag. Estado)
Aquela pressão dos 15 minutos iniciais teve um preço alto para o Corinthians. O time cansou, abriu espaços e passou a errar. Aos 16, na oitava tentativa de deixar Luis Fabiano em impedimento, a zaga falhou, e o centroavante tricolor disparou em velocidade, em posição legal. Como um raio, deu uma meia-lua em Cássio e finalizou para o gol vazio. Com tanta correria, o homenageado não poderia ser outro: Fabuloso imitou o gesto característico do velocista jamaicano Usain Bolt, campeão olímpico nos 100m e 200m rasos.
No mesmo estilo Bolt, Lucas apareceu mais pelo lado direito do ataque, aproveitou o cansaço de Paulo André e fez boas jogadas em cima do rival. A torcida corintiana empurrou, mas o gás acabou cedo demais dentro de campo. Boas jogadas, só pelo alto. Por ironia, foi o baixinho Romarinho quem aproveitou as duas melhores chances por cima, mas parou em Rogério Ceni. Mas a tarde era fabulosa e tricolor: o São Paulo acabou com o jejum do Pacaembu e se aproximou do G-4 do Brasileirão.
 
Com partida boa só no primeiro tempo, Bota e Fla ficam no 0 a 0
Seedorf e Cáceres mantêm a boa atuação na fraca segunda etapa que deixa os times longe do G-4 no fim do primeiro turno do Brasileirão
 
DESTAQUES DO JOGO
  • arbitragem
    P. Bassols
    O árbitro foi um dos destaques. Estava atento e agiu certo ao voltar atrás na marcação do pênalti em Love - o bandeira assinalara o impedimento.
  • estatística
    Seedorf
    Aos 36 anos, mostrou a velha classe e muito vigor, ganhando bola na corrida até de garotos. E liderou com Ibson e Cáceres as roubadas de bola (5).
  • espectador
    Felipe
    Das cinco bolas que o Botafogo mandou para o gol do Fla, quatro foram para fora. O goleiro só teve trabalho na saída para cortar cruzamentos na área.
A CRÔNICA
por GLOBOESPORTE.COM
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A partida prometia. O primeiro tempo foi até bom e acelerado no Engenhão. Botafogo e Flamengo buscavam o ataque, mostravam luta e velocidade e houve lances bonitos, com os gringos Seedorf e Cáceres se destacando no que tinham de melhor: um nos passes, outro nos desarmes. Veio o segundo tempo, o holandês e o paraguaio mantiveram a média. Mas os times caíram consideravelmente de rendimento, e o público que foi ao estádio neste domingo - 15.090 pagantes - viu um empate por 0 a 0 que deixou os rivais longe de chegar ao G-4 do Brasileirão.
Com o resultado, o Botafogo fecha o turno com 28 pontos, na sétima posição, a sete do quarto colocado, o Vasco. O Flamengo terminou em nono lugar, com 26 pontos e um jogo a menos - aquele adiado contra o Atlético-MG. Os dois times precisarão melhorar, e muito, no returno, se quiserem uma vaga para a Libertadores ou até brigar pelo título. Na 20ª rodada, o Botafogo, que não conseguiu vencer um clássico carioca nas primeiras 19 rodadas, vai ao Morumbi encarar o São Paulo, na próxima quinta-feira. No mesmo dia, o Flamengo vai receber o Sport no Raulino de Oliveira, em Volta Redonda.
- Agora é pensar no segundo turno, recuperar contra o São Paulo. O equilíbrio foi grande, o jogo foi truncado. Tivemos oportunidades, mas não acertamos o último passe. O ponto não era o que necessitávamos - resumiu o meia alvinegro Renato, que teve boa atuação.
- É um clássico, né? Vence a equipe que erra menos, e hoje as duas equipes jogaram com atenção. Mas acho que tem que exaltar nosso time. Lutou até o final, todo mundo correu, bola na trave... Faltou um pouquinho de sorte, a gente teve algumas chances, mas a bola não entrou - afirmou o lateral Léo Moura, que vive fase ruim na equipe.
Seedorf, Flamengo x Botafogo (Foto: Satiro Sodré / Agif)Os gringos Seedorf e Cáceres esbanjam qualidade no clássico no Engenhão  (Foto: Satiro Sodré / Agif)

Começo acelerado

Quem foi assistir à partida, inclusive Adriano, que na véspera participou até de treino na areia e se concentrou com o time rubro-negro, não pôde se queixar do primeiro tempo. Apesar das poucas chances claras de gol - méritos para as defesas -, os dois times procuraram o ataque.  Mostraram muita luta pela posse de bola e velocidade tanto nas jogadas ofensivas quanto na saída de jogo. Os números mostraram o equilíbrio. O Flamengo teve 51% de posse de bola contra 49% dos alvinegros.
E foi o Botafogo que tomou mais a iniciativa do jogo no começo. O técnico Oswaldo de Oliveira tinha uma surpresa: Márcio Azevedo, até então considerado ausência certa por contusão, começou na lateral esquerda. Tanto ele quanto Lucas tinham liberdade para atacar. O meio-campo, com Renato dando velocidade à saída de bola, ajudava, e muito. E com Seedorf de garçom, ficava mais fácil. Aos seis minutos, o craque holandês fez a primeira pintura da partida, num lindo lançamento para Elkeson na esquerda. O atacante alvinegro jogou na área para Andrezinho, que vinha de trás. A bola parou em Welinton. O zagueiro salvou o Flamengo.
O fato de o Botafogo não ter um atacante fixo na área facilitava o trabalho da zaga rubro-negra. Welinton e González, bem ajudados por Cáceres e Ibson - que substituía Renato Abreu, operado do joelho direito -, se antecipavam bem. E do meio para a frente, a equipe rubro-negra já começava a fazer bem a troca de passes.
Com Cáceres eficiente no desarme e na saída de bola, a ordem de Dorival Junior era explorar as laterais. E se Léo Moura não acertava pela direita, Luiz Antônio, um dos melhores do time, caía bem pelo setor. Até Welinton - isso mesmo - se arriscava bem como lateral. Foi assim a jogada que fez a torcida rubro-negra vibrar por um momento. O zagueiro foi no fundo e centrou para Vagner Love, derrubado na área por Amaral. O árbitro Péricles Bassols chegou a marcar o pênalti, mas logo em seguida invalidou porque o bandeirinha, corretamente, assinalou impedimento do atacante do Fla.
Os dois lances incendiaram mais a partida. Ainda agressivo, o Botafogo tinha em Lodeiro uma boa opção para surpreender. Livre para atuar tanto pelo lado direito como pelo esquerdo, o uruguaio, no entanto, alternava boas e más jogadas. Seedorf comandava bem o meio-campo, e Andrezinho, quando caía para o lado esquerdo, dava a velocidade necessária para o contra-ataque. Com Elkeson sumido, faltava o homem-gol.
No lado rubro-negro, Vagner Love bem que tentou deixar o seu, mas esbarrava nos erros de Thomás pela esquerda e o pouco apoio de Ramon. Nas jogadas individuais, o atacante não conseguia levar vantagem sobre Fábio Ferreira e Brinner. O que mais surpreendia na equipe rubro-negra eram as subidas de Welinton. Numa delas, o zagueiro completou centro com bela cabeçada. Jefferson fez boa defesa, mas a falta do zagueiro do Fla sobre Márcio Avezedo no alto foi marcada pela arbitragem.
Para dar o contragolpe, o Botafogo passou a insistir pela direita, sem sucesso. E se Lodeiro começava a errar os contra-ataques, Negueba, do lado rubro-negro conseguiu ao menos uma vez explorar o que tem de bom: a velocidade. No fim do primeiro tempo, arrancou e bateu para boa defesa de Jefferson. Apesar do esforço das duas equipes, o placar ficou mesmo no zero.
Partida cai
Dorival Junior resolveu mexer no Flamengo. Tirou Thomás, o mais apagado, para pôr o menino Adryan. Não surtiu efeito a substituição. Adryan insistia em cair pelo meio. A  falta de um bom homem de ligação para ser o garçom atrapalhava.
Ainda por cima, o Botafogo melhorou a marcação por aquele lado. Na frente, Elkeson entrou um pouco mais no jogo. Foi dele a jogada que gerou polêmica: o jogador alvinegro sofreu falta de González que originou cartão amarelo para o zagueiro do Fla e expulsão do técnico Dorival Juniior, por reclamação.
Era a hora de o Botafogo aproveitar a instabilidade rubro-negra. Mas os times já tiravam o pé do acelerador, e a partida já havia caído de nível técnico quando Oswaldo trocou Andrezinho, bem na partida, por Cidinho. O jogador alvinegro não escondeu a insatisfação com a saída.
Àquela altura, quem mantinha o bom nível era o holandês Seedorf. O camisa 10, aos plenos 36 anos, ainda ganhava a bola na corrida de garotos. Além do vigor físico e dos belos passes, assustou em boa cobrança de falta, para fora. Nas jogadas pelas laterais, ficou claro o problema da equipe: em 10 jogadas na linha de fundo, nenhuma terminou em conclusão. A carência de um atacante fixo na área prejudica o time.
Com dois atacantes no fim da partida, quem chegou mais perto do gol no fim do jogo foi o Flamengo. Liédson, que entrara no lugar de Negueba, mandou uma bola no travessão, para desespero da torcida rubro-negra. Mas não seria justo haver um vencedor.
 
Com partida boa só no primeiro tempo, Bota e Fla ficam no 0 a 0
Seedorf e Cáceres mantêm a boa atuação na fraca segunda etapa que deixa os times longe do G-4 no fim do primeiro turno do Brasileirão
 
DESTAQUES DO JOGO
  • arbitragem
    P. Bassols
    O árbitro foi um dos destaques. Estava atento e agiu certo ao voltar atrás na marcação do pênalti em Love - o bandeira assinalara o impedimento.
  • estatística
    Seedorf
    Aos 36 anos, mostrou a velha classe e muito vigor, ganhando bola na corrida até de garotos. E liderou com Ibson e Cáceres as roubadas de bola (5).
  • espectador
    Felipe
    Das cinco bolas que o Botafogo mandou para o gol do Fla, quatro foram para fora. O goleiro só teve trabalho na saída para cortar cruzamentos na área.
A CRÔNICA
por GLOBOESPORTE.COM
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A partida prometia. O primeiro tempo foi até bom e acelerado no Engenhão. Botafogo e Flamengo buscavam o ataque, mostravam luta e velocidade e houve lances bonitos, com os gringos Seedorf e Cáceres se destacando no que tinham de melhor: um nos passes, outro nos desarmes. Veio o segundo tempo, o holandês e o paraguaio mantiveram a média. Mas os times caíram consideravelmente de rendimento, e o público que foi ao estádio neste domingo - 15.090 pagantes - viu um empate por 0 a 0 que deixou os rivais longe de chegar ao G-4 do Brasileirão.
Com o resultado, o Botafogo fecha o turno com 28 pontos, na sétima posição, a sete do quarto colocado, o Vasco. O Flamengo terminou em nono lugar, com 26 pontos e um jogo a menos - aquele adiado contra o Atlético-MG. Os dois times precisarão melhorar, e muito, no returno, se quiserem uma vaga para a Libertadores ou até brigar pelo título. Na 20ª rodada, o Botafogo, que não conseguiu vencer um clássico carioca nas primeiras 19 rodadas, vai ao Morumbi encarar o São Paulo, na próxima quinta-feira. No mesmo dia, o Flamengo vai receber o Sport no Raulino de Oliveira, em Volta Redonda.
- Agora é pensar no segundo turno, recuperar contra o São Paulo. O equilíbrio foi grande, o jogo foi truncado. Tivemos oportunidades, mas não acertamos o último passe. O ponto não era o que necessitávamos - resumiu o meia alvinegro Renato, que teve boa atuação.
- É um clássico, né? Vence a equipe que erra menos, e hoje as duas equipes jogaram com atenção. Mas acho que tem que exaltar nosso time. Lutou até o final, todo mundo correu, bola na trave... Faltou um pouquinho de sorte, a gente teve algumas chances, mas a bola não entrou - afirmou o lateral Léo Moura, que vive fase ruim na equipe.
Seedorf, Flamengo x Botafogo (Foto: Satiro Sodré / Agif)Os gringos Seedorf e Cáceres esbanjam qualidade no clássico no Engenhão  (Foto: Satiro Sodré / Agif)

Começo acelerado

Quem foi assistir à partida, inclusive Adriano, que na véspera participou até de treino na areia e se concentrou com o time rubro-negro, não pôde se queixar do primeiro tempo. Apesar das poucas chances claras de gol - méritos para as defesas -, os dois times procuraram o ataque.  Mostraram muita luta pela posse de bola e velocidade tanto nas jogadas ofensivas quanto na saída de jogo. Os números mostraram o equilíbrio. O Flamengo teve 51% de posse de bola contra 49% dos alvinegros.
E foi o Botafogo que tomou mais a iniciativa do jogo no começo. O técnico Oswaldo de Oliveira tinha uma surpresa: Márcio Azevedo, até então considerado ausência certa por contusão, começou na lateral esquerda. Tanto ele quanto Lucas tinham liberdade para atacar. O meio-campo, com Renato dando velocidade à saída de bola, ajudava, e muito. E com Seedorf de garçom, ficava mais fácil. Aos seis minutos, o craque holandês fez a primeira pintura da partida, num lindo lançamento para Elkeson na esquerda. O atacante alvinegro jogou na área para Andrezinho, que vinha de trás. A bola parou em Welinton. O zagueiro salvou o Flamengo.
O fato de o Botafogo não ter um atacante fixo na área facilitava o trabalho da zaga rubro-negra. Welinton e González, bem ajudados por Cáceres e Ibson - que substituía Renato Abreu, operado do joelho direito -, se antecipavam bem. E do meio para a frente, a equipe rubro-negra já começava a fazer bem a troca de passes.
Com Cáceres eficiente no desarme e na saída de bola, a ordem de Dorival Junior era explorar as laterais. E se Léo Moura não acertava pela direita, Luiz Antônio, um dos melhores do time, caía bem pelo setor. Até Welinton - isso mesmo - se arriscava bem como lateral. Foi assim a jogada que fez a torcida rubro-negra vibrar por um momento. O zagueiro foi no fundo e centrou para Vagner Love, derrubado na área por Amaral. O árbitro Péricles Bassols chegou a marcar o pênalti, mas logo em seguida invalidou porque o bandeirinha, corretamente, assinalou impedimento do atacante do Fla.
Os dois lances incendiaram mais a partida. Ainda agressivo, o Botafogo tinha em Lodeiro uma boa opção para surpreender. Livre para atuar tanto pelo lado direito como pelo esquerdo, o uruguaio, no entanto, alternava boas e más jogadas. Seedorf comandava bem o meio-campo, e Andrezinho, quando caía para o lado esquerdo, dava a velocidade necessária para o contra-ataque. Com Elkeson sumido, faltava o homem-gol.
No lado rubro-negro, Vagner Love bem que tentou deixar o seu, mas esbarrava nos erros de Thomás pela esquerda e o pouco apoio de Ramon. Nas jogadas individuais, o atacante não conseguia levar vantagem sobre Fábio Ferreira e Brinner. O que mais surpreendia na equipe rubro-negra eram as subidas de Welinton. Numa delas, o zagueiro completou centro com bela cabeçada. Jefferson fez boa defesa, mas a falta do zagueiro do Fla sobre Márcio Avezedo no alto foi marcada pela arbitragem.
Para dar o contragolpe, o Botafogo passou a insistir pela direita, sem sucesso. E se Lodeiro começava a errar os contra-ataques, Negueba, do lado rubro-negro conseguiu ao menos uma vez explorar o que tem de bom: a velocidade. No fim do primeiro tempo, arrancou e bateu para boa defesa de Jefferson. Apesar do esforço das duas equipes, o placar ficou mesmo no zero.
Partida cai
Dorival Junior resolveu mexer no Flamengo. Tirou Thomás, o mais apagado, para pôr o menino Adryan. Não surtiu efeito a substituição. Adryan insistia em cair pelo meio. A  falta de um bom homem de ligação para ser o garçom atrapalhava.
Ainda por cima, o Botafogo melhorou a marcação por aquele lado. Na frente, Elkeson entrou um pouco mais no jogo. Foi dele a jogada que gerou polêmica: o jogador alvinegro sofreu falta de González que originou cartão amarelo para o zagueiro do Fla e expulsão do técnico Dorival Juniior, por reclamação.
Era a hora de o Botafogo aproveitar a instabilidade rubro-negra. Mas os times já tiravam o pé do acelerador, e a partida já havia caído de nível técnico quando Oswaldo trocou Andrezinho, bem na partida, por Cidinho. O jogador alvinegro não escondeu a insatisfação com a saída.
Àquela altura, quem mantinha o bom nível era o holandês Seedorf. O camisa 10, aos plenos 36 anos, ainda ganhava a bola na corrida de garotos. Além do vigor físico e dos belos passes, assustou em boa cobrança de falta, para fora. Nas jogadas pelas laterais, ficou claro o problema da equipe: em 10 jogadas na linha de fundo, nenhuma terminou em conclusão. A carência de um atacante fixo na área prejudica o time.
Com dois atacantes no fim da partida, quem chegou mais perto do gol no fim do jogo foi o Flamengo. Liédson, que entrara no lugar de Negueba, mandou uma bola no travessão, para desespero da torcida rubro-negra. Mas não seria justo haver um vencedor.
 

Americano surpreende, bate Dudu Dantas e rouba a cena no Shooto 33

Noite de festa para atletas do Bope e Batalhão de Choque tem anticlímax com nocaute rápido do campeão peso-galo do Bellator contra Tyson Nam

Por SporTV.com Rio de Janeiro
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Com um "Caveirão" na entrada e centenas de oficiais do Batalhão de Choque e do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) na plateia, imaginava-se que o Shooto 33 Bope seria o evento mais seguro do país na noite desta sexta-feira. Todavia, todo esse poder humano e de fogo não impediu que o americano Tyson Nam, como um gatuno, roubasse a festa dos brasileiros em pleno Rio de Janeiro. Sorrateiro, Nam surpreendeu e derrotou o carioca Eduardo Dantas, campeão peso-galo do Bellator e cedido especialmente para ser o principal astro do torneio, com um cruzado fulminante de direita no primeiro round.
Dudu Dantas, antes de sua luta contra Tyson Nam (Foto: Ana Hissa/SporTV.com)Dudu Dantas encara Tyson Nam antes da luta: nocaute surpreendente (Foto: Ana Hissa/SporTV.com)
Era o retorno de Dantas, nascido e criado na cidade, ao evento que o projetou para o exterior. Coroado campeão peso-galo do Bellator no primeiro semestre, o atleta da equipe Nova União fez a última luta do card e entrou como favorito contra Tyson Nam. O brasileiro estava bem e encurralou o rival contra o córner, acertando uma série de joelhadas. Quando ele armou uma sequência de socos, todavia, Nam acertou um belíssimo gancho de direita, direto no queixo do campeão. Foi tudo o que precisou. Com 1m40s de combate, Dudu Dantas caiu nocauteado. Sem acreditar direito no que aconteceu, o americano saiu correndo do ringue, como um ladrão fugindo da polícia. Os policiais da plateia, porém, assim como o campeão peso-pena do UFC, José Aldo, levavam as mãos à cabeça, rendidos pela surpresa.
- Eu fiquei com medo, ganhei, não sabia o que fazer, por isso saí correndo - explicou Nam, após voltar ao ringue e ter seu braço erguido como vencedor. Ele admitiu a surpresa com a facilidade da luta:
- Eu sabia que (o gancho) seria poderoso, mas nunca imaginava que acertaria tão limpo, tão cedo na luta.
Viaturas do Choque cercam policiais na entrada da arena (Foto: Ana Hissa/SporTV.com)Viaturas do Choque cercam policiais na entrada da
arena (Foto: Ana Hissa/SporTV.com)
Policiais dominam card no Batalhão de Choque
Realizado no quartel-general do Batalhão de Choque da Polícia Militar, na Zona Sul do Rio de Janeiro, o evento começou com um disparo cerimonial de tiros para o alto à frente do prédio, em comemoração ao Dia do Soldado. Logo após a primeira luta, novos tiros e granadas em comemoração pela vitória de Juan "Psicopata", lutador da equipe Team Nogueira e também do Batalhão de Choque da PM. Mesmo com uma fissura na mão, o carioca finalizou o argentino Jose Granado com uma guilhotina no último round. O tema prosseguiu por toda a primeira metade da noite. De cinco lutas com lutadores do Bope ou CORE, três foram vencidas por policiais. As outras duas foram vencidas por outros "gatunos" estrangeiros: o argentino Juan Pablo Molo venceu Cristiano Caveira por nocaute técnico, e o paraguaio Peter Torres finalizou Feliz Maumau.
Na parte "civil" da noite, destaque para Ronys Torres, que conquistou sua 11ª vitória consecutiva ao superar Alejandro Mandrina por decisão unânime. A luta mais polêmica do evento foi o equilibrado confronto entre Rodolfo Marques e Pedro Nobre. Marques foi apontado vencedor por decisão dividida dos jurados e o resultado foi bastante criticado por fãs e lutadores de MMA no Twitter.
Ronys Torres é anunciado vencedor no Shooto 33 Bope (Foto: Ana Hissa/SporTV.com)Ronys Torres é anunciado vencedor contra Alejandro Mandrina no Shooto 33 (Foto: Ana Hissa/SporTV.com)
O argentino Emiliano Sordi, que faria uma das lutas da noite, passou mal após a pesagem de sexta-feira, vomitou durante a tarde de sábado e, após ser avaliado por um médico do Shooto Brasil, teve seu combate com Danilo Motosserra cancelada. Após o anúncio da ausência de Sordi, Dedé Pederneiras, organizador do evento, pediu um minuto de silêncio para o mestre Oswaldo Paquetá, um dos precursores do jiu-jítsu nacional, que faleceu no início do mês. O torneio contou ainda com a presença de famosos como a modelo Aryane Steinkopf, que atuou como ring girl, e os atores globais Eriberto Leão, Malvino Salvador e Paulo Rocha.
Shooto 33 Bope
Sábado, 25 de agosto - Rio de Janeiro (RJ)
Tyson Nam venceu Eduardo Dantas por nocaute no primeiro round
Ronys Torres venceu Alejandro Mandrina por decisão unânime dos jurados
Daniel Acácio venceu Guilherme Bomba por decisão unânime dos jurados
Rodolfo Marques venceu Pedro Nobre por decisão dividida dos jurados
Peter Torres venceu Felix Maumau por finalização (mata-leão) no primeiro round
Rocha Bope venceu Cristian Torres por nocaute técnico no primeiro round
Fernando Bope venceu David Manuel por finalização (kata-gatame) no segundo round
Juan Pablo Molo venceu Cristiano Caveira por nocaute técnico (interrupção médica) no segundo round
Juan Psicopata venceu Jose Granado por finalização (guilhotina) no terceiro round

Mark Munoz aceita lutar com Hector Lombard e lamenta última derrota

Lutador das Filipinas justifica derrota diante de Chris Weidman por ter voltado cedo demais de sua última série de lesões que o afastaram do MMA

Por SporTV.com Rio de Janeiro
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Vindo de quatro vitórias consecutivas desde que havia sido derrotado na decisão dividida dos juízes por Yushin Okami, em 2010, Mark Munoz parecia estar próximo de uma disputa pelo título dos pesos-médios do UFC, hoje nas mãos do brasileiro Anderson Silva. Após ser retirado do card do UFC: Evans x Davis, quando efrentaria Chael Sonnen, dando ao vencedor a possibilidade de enfrentar o atual campeão, o lutador filipino bateu de frente com a jovem promessa Chris Weidman, no UFC: Munoz x Weidman, e acabou sendo derrotado após predomínio do lutador americano, que finalizou a luta com um nocaute brutal.
Mark Muñoz MMA UFC (Foto: Divulgação/UFC)Mark Munoz diz aceitar luta com o ex-campeão do Bellator, Hector Lombard (Foto: Divulgação/UFC)
Em recente entrevista, na inauguração da filial de BJ Penn da Academia do UFC, Munoz procurou justificar sua última derrota diante de Chris Weidman.
- Nessa luta, eu somente lutei, eu aceitei esse combate cedo demais. Eu estava lutando contra uma série de lesões. Eu não quero dar nenhuma desculpa, mas ele me pegou com um cotovelo quando eu estava encontrando meu ritmo – disse Munoz ao site “BJPenn.com”
Na preparação para luta com Weidman, Munoz conseguiu perturbar o ex-campeão do Bellator, Hector Lombard, que lutaria no mesmo evento, quando disparou criticas quanto a postura do cubano diante da estreia no UFC. Após tais declarações, Lombard não ficou nada satisfeito e passou a concentrar suas atenções em um futuro combate com Munoz, antes mesmo de sua luta sem brilho, onde foi derrotado na decisão dos juízes pelo azarão Tim Boestch.
Chris Weidman nocauteia Muñoz, UFC (Foto: Agência AP)Chris Weidman nocauteia Mark Munoz, no UFC: Weidman x Munoz (Foto: Agência AP)
Com ambos os lutadores agora vindo de uma derrota, o caminho de ambos parece ter se alinhado e a troca de farpas tende a continuar até que haja um confronto entre eles. Sobre este possível combate, Munoz mostrou respeito por Lombard, mas garantiu que aceitaria a luta.
- Vocês sabem que Hector Lombard tem falado muito sobre mim. Então, eu não me importo de lutar com ele. Eu sei que ele está chateado com o que eu disse sobre ele. Eu não queria desrespeitá-lo de forma alguma. É assim que eu me senti antes de me fazerem essas perguntas. Eu não queria desrespeitá-lo. Ele é um lutador muito bom, mas se ele quer lutar comigo, vamos lutar – finzalizou Munoz.
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Mark Munoz é conhecido como a “A Máquina de Demolir Filipina” e conquistou duas de suas mais relevantes vitórias diante do ex-desafiante ao título dos pesos-médios Demian Maia e o veterano do TUF, Chris Leben. Enquanto isso Lombard pode ser considerado um veterano do MMA, tendo passado por eventos de grande prestígio como o extinto Pride, e acumulando 31 vitórias na carreira, sendo 17 delas por nocaute.

Bob Burnquist dá show, consegue maior nota e é tetra da MegaRampa

Skatista brasileiro tira 85.33, supera os pródígios americanos Mitchie Brusco, de 15 anos, e Jagger Eaton, de apenas 11 anos, e mantém reinado

Por Ana Carolina Fontes Rio de Janeiro
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Corajoso sim, insensível ao perigo jamais. Apesar de viver encarando de frente rampas de até 20 metros, equivalentes a um prédio de nove andares, como a que foi montada no Sambódromo do Rio de Janeiro, para se sustentar, Bob Burnquist não esconde que sente medo cada vez que sobe no seu skate. Mas como todo craque, o brasileiro radicado nos Estados Unidos usa aquele friozinho na barriga que antecede os momentos decisivos para tirar um coelho da cartola. Neste domingo, não foi diferente. Com a vantagem de ser o último a se apresentar para um público de aproximadamente 25 mil pessoas, Bob Burnquist conseguiu um 85.33 numa manobra a quase 70km por hora para vencer pelo quarto ano consecutivo e manter seu reinado na MegaRampa.
- Não tenho palavras para definir essa vitória. Nas é fácil competir aqui, todo ano tenho que trazer manobra novas. Os caras estão andando muito bem. São coisas aterrorizantes para se fazer numa MegaRampa e estar em primeiro lugar na minha cidade é demais. Conquistei muitas coisas e sou uma pessoa realizada, mas vencer no Rio de Janeiro é uma sensação diferente. Posso morrer feliz - comemorou o tetracampeão.
Aos 15 anos, Mitchie Brusco confirmou a fama de novo fenômeno do skate mundial e chegou em segundo lugar com uma nota de 66.99. Apesar da derrota para Bob como no ano passado, o adolescente americano deixou a rivalidade de lado para tietar o ídolo.
 - O Bob é maravilhoso. Eu não consigo entender como ele consegue realizar todas essas manobras. Não estava no meu melhor dia hoje e não consegui executar as manobras mais complexas, como os 900, mas me diverti muito e esse era meu objetivo - afirmou o jovem de Washington, que prometeu aprimorar seu português. - Eu já faço algumas aulas na minha escola e espero voltar para o Rio de Janeiro o mais rápido possível. Adoro essa cidade.
A outra revelação da modalidade, Jagger Eaton, de apenas 11 anos, também fez bonito e terminou na quarta colocação, com 57.33. Entre os prodígios americanos, estava o australiano Jake Brown, protagonista de uma das piores quedas da história da Megarampa, em 2007, apenas dois pontos atrás de Brusco. Em quarto, chegou Elliot Sloan, que marcou 51.99, seguido de Lincolm Ueda, que chegou em último sem conseguir completar nenhuma volta.
Confira a pontuação da final:
Bob Burnquist (BRA) - 85.33 pontos
Mitchie Brusco (EUA) - 66,99
Jake Brown (AUS) - 64,99
Jagger Eaton (EUA) - 57.33
Elliot Sloan (EUA) - 51.99
Lincoln Ueda (BRA) - 46.66

São Paulo evita polêmica no caso Ganso e avisa: ‘Proposta é definitiva’

João Paulo de Jesus Lopes evita comentar nota oficial do Santos, diz que ainda aguarda resposta, e descarta nova oferta para ter o meia

Por Diego Ribeiro São Paulo
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Ganso (Foto: divulgação / Santos FC)Ganso segue na mira do São Paulo
(Foto: divulgação / Santos FC)
Em nota oficial divulgada na noite da última sexta-feira, o Santos criticou a postura do São Paulo na polêmica envolvendo o meia Paulo Henrique Ganso. Neste domingo, antes do clássico contra o Corinthians, a diretoria tricolor evitou entrar em rota de colisão com o clube da Vila Belmiro, mas fez um aviso: a proposta para ter o jogador ainda está de pé, e será a única a partir do São Paulo. O clube não vai aumentar a oferta, pelo menos por enquanto.
O contrato de Ganso com o Santos vai até fevereiro de 2015, e a primeira proposta do São Paulo foi de R$ 10,7 milhões para o Peixe e R$ 12,5 milhões para o DIS, braço esportivo do Grupo Sonda, que detém 55% dos direitos econômicos do jogador (os outros 45% são do Santos). A nota, inclusive, diz que o clube não pretende negociar Ganso, e que a proposta já teria sido recusada.

O vice-presidente João Paulo de Jesus Lopes entendeu a reação santista como normal, e não classificou a nota como um repúdio ao desejo do Tricolor de contar com o atleta. Mesmo assim, esquivou-se de maiores comentários.

- Seria muito indelicado e deselegante com meu amigo Luis Álvaro (Ribeiro, presidente do Santos) fazer qualquer comentário sobre a nota oficial. O São Paulo fez a proposta, está de pé, e não temos mais nada a falar. Fizemos uma proposta, é a primeira e última, é definitiva. Cabe ao Santos aceitá-la ou não – afirmou Jesus Lopes.

As críticas do Santos se estenderam ao técnico Ney Franco, que afirmou ter até esboçado uma formação tática com a presença de Ganso. Muricy Ramalho, técnico do Peixe, não gostou das declarações. Por outro lado, o jogador afirmou que seria um prazer jogar pelo São Paulo. João Paulo, mais uma vez, fugiu da polêmica.

- O jogador não é do São Paulo, não tenho como interpretar o que ele pensa. A única coisa que o São Paulo fez foi uma proposta ao Santos, eles disseram que não receberam nada, mas está de pé, e é a última proposta. Nós aguardamos para saber se há ou não o interesse em negociar – afirmou o dirigente.

Mesmo com a bolada recebida após a negociação de Lucas com o PSG, da França, o São Paulo assegura que não vai aumentar em um centavo o valor a ser oferecido ao Santos.

- O São Paulo recebeu R$ 83 milhões pelo Lucas, mais R$ 18 milhões pelo Oscar... Nosso orçamento está acertado desde 2003. Mas só vamos fazer negócios que sejam interessantes para nossa entidade. Quando fizemos a proposta ao Santos, é porque achamos no Ganso um jogador de alta categoria. Respeitamos o direito do Santos em querer preservar seu jogador – esclareceu João Paulo de Jesus Lopes.

Ganso tem quatro jogos pelo Santos no Campeonato Brasileiro. Se quiser se transferir para outro clube da Série A, não pode ultrapassar o limite de seis partidas imposto pela CBF.

Chefão da F-1, Bernie Ecclestone se casa com brasileira em festa secreta

Segundo o 'Daily Mail', o casamento teria acontecido no início de agosto,
mas só foi descoberto agora. Os dois se conheceram durante o GP Brasil

Por GLOBOESPORTE.COM Londres
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Fabiana e Bernie no lançamento do filme 'Senna', na Inglaterra, em 2011 (Foto: Getty Images)Fabiana e Bernie no lançamento do filme 'Senna',
na Inglaterra, no ano passado (Foto: Getty Images)
O chefão da Fórmula 1, Bernie Ecclestone, de 81 anos, se casou com a brasileira Fabiana Flosi, de 35 anos. A cerimônia secreta foi realizada no chalé da família, na cidade de Gstaad, na Suíça. De acordo com o jornal "Daily Mail", a festa teria acontecido no começo das férias da categoria, no início de agosto, mas só foi descoberto agora. Os dois se conheceram durante o GP do Brasil de 2009, quando a advogada trabalhava como vice-presidente de markting.
Este é o terceiro casamento de Ecclestone. A primeira união do mandatário foi com Hera, com quem teve uma filha, Deborah. O relacionamento seguinte, com a croata Slavica Radic, rendeu duas filhas (Tamara e Petra), além de muitas polêmicas. A relação dos dois nunca foi das mais tranquilas. De acordo com a biografia 'No Angel - A vida secreta de Bernie Ecclestone', o chefão da F-1 sofria humilhações, apanhava e era chamado de anão pela mulher de 1,80m. Após o fim do casamento, o dirigente ainda precisou pagar R$ 1,7 bilhão à ex-esposa.

Allam Khodair assume a ponta na primeira volta e vence em Salvador

Piloto da Vogel repete feito da etapa do Rio e garante o triunfo no GP da
Bahia sem dificuldades. Duda Pamplona e Luciano Burti fecham o pódio

Por Eric Luis Carvalho Salvador
Comente agora
Debaixo de um sol forte, Allam Khodair, piloto da Vogel, repetiu o feito da sexta etapa, no Rio Janeiro, e venceu sem dificuldades o GP da Bahia, no circuito Ayrton Senna, nas ruas do Centro Administrativo da Bahia, neste domingo, pela sétima etapa da Stock Car.
Khodair, que largou em terceiro, fez uma excelente prova e assumiu a ponta ainda na primeira volta. Ele ultrapassou Cacá Bueno logo na largada e antes de completar a primeira volta, usou o botão de ultrapassagem para deixar o pole Duda Pamplona para trás. Depois disso, o japonês voador não deu brechas e com tranquilidade venceu no final, sob bandeira amarela com safety car na pista. O piloto elogiou bastante o acerto do carro.
- Carro perfeito! Parabéns para vocês - disse Khodair aos mecânicos da equipe, ainda pelo rádio.
Khodair, Stock Car, Salvador (Foto: Luca Bassani)Com as baianas no pódio, Khodair comemora sua segunda vitória na temporada (Foto: Luca Bassani)
Quem também fez uma excelente corrida foi Luciano Burti, da Boettger, seguro na pista. Burti garantiu um pódio importante. Comemoração também para Duda Pamplona, que teve um excelente final de semana, largando na pole e subindo ao pódio.
A corrida de Salvador apontou um novo vice-líder do campeonato. Com o abandono de Daniel Serra, carro 29 da RBR Mattheis, Ricardo Maurício, que chegou em quarto com o carro 90 da RC Competições, assumiu a segunda posição do campeonato com 110 pontos.
Com o resultado, Khodair pulou para a 11ª posição no campeonato, com 64 pontos, restando mais cinco corridas para o término da disputa (Cascavel, Santa Cruz do Sul, Curitiba, Brasília e São Paulo). A liderança continua com Cacá Bueno, que tem 115.
A corrida
Logo na largada, Allam Khodair colocou o carro 18 da Vogel para trabalhar e deixou para trás o líder do campeonato Cacá Bueno, que largou em segundo. E antes de completar a primeira volta, o “japonês voador” usou o botão de ultrapassagem para deixar o pole position Duda Pamplona, do carro 23, para trás.
Cacá Bueno se manteve próximo dos líderes, enquanto os seus rivais diretos na briga pelo título forçavam para chegar rapidamente nas primeiras colocações. Vice-líder do campeonato, Daniel Serra largou em 13º, enquanto Ricardo Maurício, que largou em 7º, passou as primeiras voltas brigando por posição com Ricardo Sperafico. Após deixar o piloto do carro 20 para trás, Ricardo Maurício levou o troco e viu Sperafico recuperar a posição. Mas sem desistir, o novo vice-líder do campeonato avançou e ficou com a posição.
Khodair, Stock Car, Salvador (Foto: Luca Bassani)Khodair cruza a linha de chegada em primeiro no GP Bahia deste domingo (Foto: Luca Bassani)
Enquanto isso, Daniel Serra, piloto da RBR Mattheis, abandonou a prova por conta de um superaquecimento no carro e perdeu a chance de somar pontos. Daniel reclamou de sucessivos toques que teriam causado o aquecimento. A vida não estava fácil para os líderes. Depois do problema de Daniel Serra, Cacá Bueno passou a ser pressionado pelos adversários. Luciano Burti, piloto da Boettger, deixou para trás o líder. Pelo rádio, Cacá reclamou de dificuldades com os pneus traseiros.
Depois de perder tempo na tentativa de ultrapassar Átila Abreu, Ricardo Maurício iniciou a caça à Cacá Bueno. Restante oito minutos para o final da prova, Valdeno Brito, carro 77 da A. Mattheis, e Diogo Nunes, carro 16 da Hot Car, se tocaram. Valdeno levou a pior e saiu da prova. O carro 77 ficou parado na pista e o safety car precisou entrar na pista.
Na relargada, o ato principal ficou por conta da ultrapassagem de Ricardo Maurício, sem dificuldades, sobre Cacá Bueno. No final, mais uma presença do safety car e Khodair pode vencer sem dificuldades. O japonês voador comemorou muito mais um triunfo, o segundo consecutivo no campeonato.
- Estou muito feliz. A Stock Car é uma categoria muito competitiva, com diversos pilotos de qualidade. Vencer uma corrida aqui é muito difícil. Vencer duas, então, é realmente um feito que temos que comemorar - disse Khodair.
A próxima etapa acontece no dia 16 de setembro, no circuito de Cascavel, no Paraná.
Veja o resultado da sétima etapa da Stock Car 2012, em Salvador:

1º) Allam Khodair, carro 18 da Vogel
2º) Duda Pamplona, carro 23 da ProGP – a 4s390
3º) Luciano Burti, carro 14 da Boettger – a 4s873
4º) Ricardo Maurício, carro 90 da RC Competições – a 5s.646
5º) Cacá Bueno, carro 0 da RBR Mattheis - a 7s435
6º) Átila Abreu, carro 51 da AMG Motorsport- a 8s172
7º) Thiago Camilo, carro 21 RCM – a 10s250
8º) Ricardo Sperafico, carro 20 da Mico's Racing - 11s048
9º)Max Wilson, carro 65 da RC Competições- a 11s554
10º) Xandinho Negrão, carro 99 da Full Time – a 12s292
11º) Felipe Maluhy, carro 33 da Full Time – a 13s517
12º) Tuka Rocha, carro 25 da BMC Racing – a 14s145
13º) Galid Osman, carro 28 da FTS – a 14s750
14º) Ricardo Zonta, carro 10 da RZ Motorsport – a 14s993
15º) Julio Campos, carro 4 da Carlos Alves Competições – a 15s675
16º) Pedro Boesel, carro 88 da Nascar JF Racing a 17s063
17º) Lico Kaesemodel, carro 63 da RCM – a 18s109
18º) Rodrigo Sperafico, carro 19 da Mico’s Racing – a 25s209
19º) Popó Bueno, carro 74 da RZ Motorsport – a 26s671
20º) Diego Freitas, carro 41 da Bassani Racing – a 28s789
21º) Bruno Junqueira, carro 12 da Bassani Racing – a 29s668
22º) Patrick Gonçalves, carro 8 da Carlos Alves Competições – a 33s464

Abandonaram:

David Muffato, carro 35 da Boettger
Eduardo Leite, carro 37 da Hot Car
Giuliano Losacco, carro 9 da A. Mattheis
Vitor Meira, carro 6 da ProGP
Denis Navarro, carro 5 da Vogel
Valdeno Brito, carro 77 da A. Mattheis
Nonô Figueiredo, carro 11 da AMG Motorsport
Antonio Pizzonia, carro 1 da Nascar JF Racing
Daniel Serra, carro 29 da RBR Mattheis
Excluído:
Diego Nunes, carro 16 da Hot Car – punido por atitude antidesportiva
Classificação do campeonato:
1 - Cacá Bueno - 115
2 - Ricardo Maurício - 110
3 - Daniel Serra - 95
4 - Thiago Camilo - 86
5 - Max Wilson - 79
6 - Átila Abreu - 75
7 - Julio Campos - 73
8 - Luciano Burti e Valdeno Brito - 72
10 - Nonô Figueiredo - 69
11 - Allam Khodair - 64
12 - Marcos Gomes - 56
13 - Denis Navarro - 51
14 - Lico Kaesemodel - 45
15 - Antônio Pizzonia - 42
16 - Galid Osman - 41
17 - Duda Pamplona - 38
18 - David Muffato e Diego Nunes - 34
20 - Ricardo Sperafico e Ricardo Zonta - 33
22 - Xandinho Negrão - 31
23 - Rodrigo Sperafico - 25
24 - Pedro Boesel - 23
25 - Felipe Maluhy - 19
26 - Popó Bueno - 18
27 - Vitor Meira - 16
28 - Tuka Rocha - 14
29 - Eduardo Leite - 10
30 - Alceu Feldmann - 9
31 - Giuliano Losacco - 7
32 - Diego Freitas - 1

Após quarto título seguido, Bob Burnquist afirma: ‘Posso morrer feliz’

Rei da MegaRampa fala sobre os tombos, revela que sente medo de descer rampas gigantes e diz que é a hora do Brasil descobrir novos talentos

Por Ana Carolina Fontes Rio de Janeiro
Comente agora
Após dar um show no primeiro dia da MegaRampa, Bob Burnquist mostrou por que está no topo do skate mundial. Neste domingo, o brasileiro radicado nos Estados Unidos radicalizou nas manobras e confirmou a hegemonia do evento ao conquistar o quarto título seguido, desta vez no Sambódromo do Rio de Janeiro. Maior skatista do país de todos os tempos, Bob "inventou" um jeito novo de andar de skate, com as bases dos pés trocadas, ou seja, se ele anda com o pé direito na frente, inverte e usa o esquerdo (o chamado switch).
- Eu acredito no inacreditável. De alguma forma, no decorrer dos anos, isso traduziu um jeito brasileiro de praticar o esporte. Eu sou brasileiro e não desisto nunca. Vencer a Mega pela quarta vez é maravilhoso. Moro nos Estados Unidos, mas sou carioca e disputar um evento desse porte na minha terra é muito bom. Agora posso morrer feliz - afirmou o skatista.
Bob, Mega Rampa, Rio de Janeiro (Foto: André Durão / Globoesporte.com)Apesar do currículo vitorioso, Bob admitiu que também sente medo (Foto: André Durão / Globoesporte.com)

Já levei muito tombo nessa vida. Às vezes, as pessoas acham que só porque eu tenho uma megarrampa em casa, não sinto medo e nem pressão"
Bob Burnquist
No primeiro dia do evento mais radical da modalidade, o craque deu um susto ao sofrer uma queda na última rampa. Ele saiu mancando da pista, religou a batata da perna com a ajuda dos médicos e pôde voltar a competir. Recentemente, Bob também assustou o público nos treinos da prova de Big Air dos X-Games. O skatista que sempre pareceu imune a tombos, com uma agilidade e um conhecimento de rampas que costumam lhe tirar de contratempos, caiu de uma altura de pelo menos dois metros e precisou ficar oito horas em uma cadeira de rodas.
A recuperação, no entanto, foi rápida. Com uma técnica avançada, ele curou em três dias o que demoraria cerca de duas semanas.

- Já levei muito tombo nessa vida. Às vezes, as pessoas acham que só porque eu tenho uma megarrampa em casa, não sinto medo e nem pressão. Toda a vez que eu estou lá em cima, só desejo sair vivo, não gosto de adrenalina como muitos pensam. O meu tombo nos X-Games doeu muito. Tive uma lesão no calcanhar que eu ainda estou sentindo, e fiquei com “bunda de acaí” depois da queda – comentou a fera das rampas gigantes.
Idealizador e tetracampeão da MegaRampa, o carioca destacou o alto nível da competição, realizada pela primeira vez em sua terra natal. Bob aproveitou para comemorar a inauguração da pista de skate de Madureira, na última sexta-feira. Segundo ele, essa pode ser a chance de descobrir novos talentos no país.
- O nível este ano foi impressionante, o Brasil nunca teve uma disputa com tanta qualidade como essa. A nova geração de americanos está andando muito, eles já nasceram em uma outra realidade, dar 900o parece algo normal, mas é muito difícil. Fiquei muito feliz por conhecer a pista de Madureira, quem sabe daqui a alguns anos o nosso país não vê uma geração como essa arrebentando nas competições pelo mundo. Os moradores do subúrbio serão os milionários, com essa pista pertinho de casa.
Apesar de sentir realizado na carreira, ele ainda quer quebrar alguns recordes mundiais no Brasil. Um dos projetos seria um plano ousado: um salto de um ponto fixo para uma rampa, com uma altura de 100 pés, cerca de 30m.

- Estou pensando em saltar de um helicóptero, como se tivesse de paraquedas, mas só com o meu skate. Queria fazer isso até o fim do ano, mas é um projeto complexo e estamos trabalhando nisso – finalizou.

Cristóvão destaca confrontos diretos e não abre mão do título: 'Nossa meta'

Com mais 19 jogos pela frente, técnico diz que, mesmo com a derrota, atuação contra o Flu foi o mais próximo do melhor do Vasco recentemente

Por André Casado Rio de Janeiro
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A sequência de quatro partidas sem vencer causa preocupação no Vasco, mas não a ponto de jogar a toalha na disputa do título do Campeonato Brasileiro. O técnico Cristóvão Borges aposta que é possível reverter o quadro no segundo turno, que começa na próxima quarta-feira. A distância para o Atlético-MG pode subir para dez pontos neste domingo, mas os confrontos diretos que o clube carioca ainda terá pela frente nos próximos meses facilitam um pouco as contas das 19 rodadas finais (confira os melhores momentos da derrota para o Fluminense, neste sábado).
- Nossa meta é o título, sempre foi e não muda. Sabemos que temos condições, vai haver confrontos diretos de novo e em vários momentos já demonstramos que a gente vai brigar. Algumas coisas têm de acontecer, vamos melhorar. E tem de ser rápido. Regularidade se faz com vitórias - alertou.
Depois da queda de rendimento da equipe, que teve seu ponto mais baixo no primeiro tempo do empate com o Coritiba, em São Januário, de acordo com Cristóvão, o Vasco voltou a ser superior em parte do jogo contra o Fluminense, vice-líder, que venceu por 2 a 1. Com essa visão, o técnico reforça a esperança de que vai haver uma virada para seus comandados.
- Apesar da derrota, tivemos tempo para investir na melhora. O jogo de hoje foi o mais próximo do que é o melhor do Vasco. Isso é positivo. O negativo são os resultados. Mas vamos retomar isso, sem dúvida - garantiu Cristóvão, detalhando sua análise sobre a primeira metade.
Gum e Alecsandro, Vasco x Fluminense (Foto: Celso Pupo / Agência Estado)Alecsandro leva a pior em disputa com Gum: Vasco sonha com reviravolta (Foto: Celso Pupo/Agência Estado)
- Se estivéssemos jogando mal seguidamente, aí sim seria complicado.  No geral, para fazer uma avaliação do turno, o desempenho é bom, mas a avaliação que se faz do final não é boa. A equipe está acostumada a uma perfomance boa. É preocupante, claro, mas só a partida contra o Coritiba é que foi uma das piores do ano. O importante é manter a confiança, entender dessa forma, porque vamos quebrar isso e voltar a ganhar - completou.
O Grêmio é o próximo desafio cruz-maltino, na quarta-feira, no Olímpico.

À caça do esquema perfeito, Vasco joga 'torto' e abusa das bolas aéreas

Com novas mudanças táticas contra o Flu, time utiliza muito mais o lado direito e volta a explorar cruzamentos de Juninho e Auremir, sem sucesso

Por André Casado Rio de Janeiro
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Quando decidiu mudar o Vasco ofensivamente mais uma vez, Cristóvão Borges tinha objetivos que não foram concretizados no clássico contra o Fluminense, sábado, no Engenhão. Esperou que a individualidade de Carlos Alberto poderia ser decisiva e lançou o meia-atacante com liberdade pelo lado esquerdo, sacando Felipe. Mas a marcação tricolor obrigou os cruz-maltinos a serem mais efetivos pela direita, com William Barbio e Auremir, por onde nasceram as jogadas, fazendo com que o time fosse "torto" (confira os melhores momentos).
Este é um dos exemplos que comprovam a incessante caça pelo encaixe de um novo esquema em São Januário, uma vez que o encanto parece ter sido perdido em julho, período até o qual o Vasco raramente sofria para derrotar os seus adversários. Até lá, a disputa com o Atlético-MG era cabeça a cabeça pela liderança - com a ajuda de quatro peças que foram vendidas: Fagner, Romulo, Allan e Diego Souza. Hoje, o Vasco é terceiro colocado, podendo terminar o turno em quarto e a até dez pontos de distância - e os mineiros ainda vão ficar um jogo a menos.
A variação da formação do 4-2-1-3 foi efetiva, lembrou Cristóvão, ao conter muitas das investidas tricolores e dar à equipe um volume maior de jogo. Embora o resultado não tenha sido favorável.
- Estamos criando as oportunidades, mas não conseguimos concluir em gol. Chegamos perto, e nada. É uma dificuldade danada para fazer o gol nesse momento. Quando virar a fase, tudo vai mudar - aposta o treinador.
Para ilustrar o cenário, os números indicam que o Vasco foi 14 vezes à linha de fundo, enquanto o Fluminense foi apenas quatro. Destas, Auremir cruzou cinco bolas, mas só uma certa. Juninho, sozinho, tentou pelo alto 12 vezes, a exemplo da derrota para o Flamengo, no domingo passado, quando chegou a 17, um recorde na edição da competição. Conclusões certas, porém, foram quatro, com um gol contra marcado por Gum em dividida com Alecsandro. O lateral-esquerdo William Matheus não registrou um lance sequer deste tipo.
Wagner e Carlos Alberto, Vasco x Fluminense (Foto: Dhavid Normando / Photocamera)Muito marcado, Carlos Alberto esteve apagado no 1º tempo (Foto: Dhavid Normando / Photocamera)
Opção para o segundo tempo, Tenorio obteve as mesmas três finalizações que Alecsandro, Juninho e Fellipe Bastos, que também entrou faltando menos de meia hora. A movimentação que o atacante equatoriano deu ao Vasco foi alvo de elogios de Cristóvão Borges.
- Isso foi positivo, como nós imaginávamos. O ensaio no treino foi bom e ficou comprovado que temos essa alternativa no jogo. Tenorio deu mais poder de fogo. Já havia acontecido em outros momentos em que ele entrou e impusemos mais perigo ao Fluminense.
.Agora, na estreia do returno, o Gigante da Colina visita o Grêmio, quarta-feira, no Olímpico. Os gaúchos podem inclusive estar à frente dos cariocas, se vencerem o Internacional.

Juninho critica juízes em geral e adverte: 'Ninguém do Vasco reclama'

Meia cobra postura da diretoria após o clássico deste sábado, contra o Fluminense, que teve lances polêmicos para os dois lados

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro
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O Vasco chegou neste sábado ao quarto jogo seguido sem vitória no Campeonato Brasileiro. O time foi derrotado pelo Fluminense, por 2 a 1, no Engenhão, e agora está a sete pontos dos líderes (Atlético-MG, que joga neste domingo contra o Cruzeiro, e o próprio Flu). Após a partida, Juninho Pernambucano criticou a arbitragem de Marcelo de Lima Henrique. Na opinião do meia, o Vasco foi prejudicado. O veterano acabou por cobrar uma postura mais firme da diretoria sobre o assunto.
- O Vasco está no caminho certo, a lamentar a arbitragem que já prejudicou o Fluminense contra o Atlético-MG, prejudicou o Corinthians, e hoje prejudicou o Vasco, só que a diferença é que ninguém do Vasco reclama - disse o meia.
Momentos depois da declaração de Juninho, em meio ao clima de insatisfação no vestiário do Vasco, o diretor de futebol, Daniel Freitas, disse que o clube vai entrar com uma representação na segunda-feira contra Marcelo de Lima Henrique. Segundo ele, o Vasco espera que, assim como o auxiliar que não assinalou o impedimento triplo do Santos na vitória sobre o Corinthians, o árbitro seja afastado.
No clássico deste sábado, o Vasco reclama de um pênalti de Carlinhos (mão na bola, assista ao vídeo). Logo na sequência do lance, o Fluminense armou o contra-ataque que resultou no primeiro gol do jogo. O Tricolor, por sua vez, reclama de um gol anulado no primeiro tempo. No segundo, Tenorio entrou impedido num lance que acabou em bola no travessão, e a arbitragem nada marcou.
Aos 37 anos, Juninho prometeu não baixar a guarda na sequência do Brasileirão, mesmo com sua carreira perto do fim.
- Não dá pra se entregar, tenho pouco tempo pela frente, e, enquanto eu puder jogar, vou jogar até o fim - acrescentou.
Juninho ainda explicou o cartão amarelo que recebeu. É o terceiro, e o meia terá de cumprir suspensão na próxima rodada, no jogo contra o Grêmio, em Porto Alegre.
- Vibrei com muita força na frente do bandeira. O juiz achou que eu tivesse falado alguma coisa - finalizou o Reizinho.
O Vasco tem 35 pontos e segue em terceiro lugar no Campeonato Brasileiro.