sexta-feira, 14 de setembro de 2018

De olho no Mundial 2018, brasileiras disputam torneio de wrestling em Belarus

Integrantes da elite nacional da modalidade, Giullia Penalber e Lais Nunes estão em Belarus onde participam do Torneio Alexander Medved, evento-teste para os Jogos Europeus

De olho no Mundial 2018, brasileiras disputam torneio de wrestling em BelarusDe olho no Mundial 2018, brasileiras disputam torneio de wrestling em Belarus
RuivaFight/CBW
Por GloboEsporte.com, Minsk, Belarus
 
Atuais campeãs sul-americanas em suas respectivas categorias, Giullia Penalber (57kg) e Lais Nunes (62kg) estão Minsk, capital de Belarus, onde participam, neste fim de semana, do Torneio Alexander Medved de wrestling. A competição é uma espécie de evento-teste para os Jogos Europeus de 2019, que acontecem na mesma cidade. O intuito da dupla é realizar um treino de luxo para o Mundial de Wrestling de Budapeste, em outubro.
- Tive uma boa participação no Aberto da Polônia, onde pude fazer quatro lutas em alto nível e terminar em quinto lugar. Depois de uma semana muito boa de treinamento ainda na Polônia chegamos a Belarus, onde a estrutura do torneio está grandiosa e muito boa. Sinto que vai ser mais um ótimo teste para o Campeonato Mundial da Hungria e estou procurando aproveitar ao máximo essa oportunidade - ressaltou Lais, 25 anos.
Lais Nunes quer estar em sua segunda Olimpíada — Foto: RuivaFight/CBWLais Nunes quer estar em sua segunda Olimpíada — Foto: RuivaFight/CBW
Lais Nunes quer estar em sua segunda Olimpíada — Foto: RuivaFight/CBW
Giullia Penalber, por sua vez, vive o melhor momento da carreira. Além dos Jogos Sul-americanos 2018, a carioca foi campeã do tradicional torneio Bill Farrell, nos Estados Unidos, também neste ano. De olho em uma vaga para Tóquio 2020, Giullia espera tirar o melhor proveito do torneio em Belarus.
- Espero corrigir os pequenos erros e testar novas técnicas na prática. No último ciclo, lutávamos as competições internacionais em apenas um dia. Esse novo sistema de disputa com luta em dois dias exige mais do corpo e as dores aparecem de um dia para o outro. O torneio Alexander Medved é mais um passo para o Mundial da Hungria, etapa importante rumo aos Jogos de Tóquio-2020 - concluiu a lutadora.

Curtinhas: acusada de vender drogas, lutadora do UFC é punida até 2044

Mara Romero Borella, que tem duas lutas pela organização, recebe gancho do Comitê Olímpico Italiano e da Agência Italiana Antidoping

Por Combate.com, Rio de Janeiro
 
Acusada, em 2012, de venda e distribuição de drogas em bares, boates e academias, a lutadora do UFC Mara Romero Borella, foi suspensa pelo Comitê Olímpico Italiano, em 2014, por 15 anos (até 2029), sob o artigo 2.7 do código da WADA (Agência Mundial Antidopagem), que trata do tráfico de substâncias proibidas. Entretanto, o pesadelo é ainda maior.
Mara Romero Borella tem duas lutas pelo UFC — Foto: Evelyn RodriguesMara Romero Borella tem duas lutas pelo UFC — Foto: Evelyn Rodrigues
Mara Romero Borella tem duas lutas pelo UFC — Foto: Evelyn Rodrigues
Neste ano, Borella foi acusada pela Agência Italiana Antidoping após mais duas violações: contravenção por competir enquanto suspensa e proibição do uso de instalações esportivas do país enquanto cumpria a pena. Ela recebeu mais um gancho de 15 anos - passando de 2029 para 2044 o término a punição.
Por ora, o destino de Borella no UFC é incerto, pois como a organização não segue as regras da WADA, a atleta pode não ser afetada no octógono pela punição.
Petr Yan mira luta contra Lineker
Explosivo e nocauteador, John Lineker é o tipo de adversário que muitos lutadores do peso-galo - mesmo sem admitirem - evitam cruzar no octógono. Petr Yan, que enfrenta Jin Soo Son, sábado, no UFC Moscou, foge à regra. "No Mercy", embora tenha duelo marcado, afirma que deseja encarar o "Mãos de Pedra" após assinalar sua 10ª vitória na capital russa.
- Sei que os fãs querem ver uma luta emocionante, mas planejo liquidá-lo rapidamente e do jeito mais empolgante que eu puder. Quero permanecer saudável e lutar antes do fim do ano, talvez na Austrália. Eu realmente quero enfrentar o John Lineker - declarou ao site "MMA Fighting".

Com Vasco no Z-4, Barreto define possível queda como "tragédia difícil de recuperar"

Jornalistas do Redação SporTV relembram momento ruim na volta do Cruz-Maltino à Série A em 2017, e comparam com a atual situação na tabela: "Z-4 em fase final de campeonato"

Por GloboEsporte.com, Rio de Janeiro
 
00:00/02:57
Comentaristas debatem risco de rebaixamento do Vasco
A vitória da Chapecoense sobre o Atlético-PR por 2 a 1 em jogo válido pela 20ª rodada do Campeonato Brasileiro - partida que tinha sido remarcada para esta quinta-feira - fez com que o Vasco, com um jogo a menos, entrasse na zona de rebaixamento. E essa movimentação na tabela foi assunto para os jornalistas do Redação SporTV analisarem questões do clube no Brasileirão do ano passado e deste ano.
Ao comparar os três grandes clubes cariocas que na visão dos jornalistas vivem problemas financeiros, o convidado Tim Vickery questionou os presentes na bancada sobre o futuro próximo desses times: "Você preferia ser Vasco, Botafogo ou Fluminense? Em qual situação atual você preferia estar?"
O apresentador Marcelo Barreto reformulou a pergunta e respondeu que atualmente os torcedores do Vasco são os que mais precisam se preocupar. Ele ainda se mostrou aflito com a possibilidade de um clube grande na Série B:
- Eu acho que o Vasco tem maior condição de se recuperar a longo prazo, mas a situação de hoje com crise política financeira, o clube entrando na zona de rebaixamento... Já são quatro em uma década. O primeiro dos grandes que cair e não voltar imediatamente, a gente não sabe o que pode acontecer.
O prazo de recuperação na colocação do campeonato foi o gancho para a comparação do clube nas primeiras rodadas do Brasileiro de 2017, em retorno à Série A, e no deste ano. Na estreia do torneio do ano passado, o Cruz-Maltino perdeu para o Palmeiras por 4 a 0, não teve um bom início de campeonato, mas conseguiu se recuperar a ponto de conseguir disputar a Libertadores desse ano. Em 2018, mesmo com um jogo a menos, a queda para essa zona se deu na 24ª rodada, bem mais perto do fim da competição.
Como possível recuperação no pequeno prazo que ainda resta, Barreto, Tim Vickery e Arthur Dapieve concordaram que a crise pode ser um combustível para sair dessa situação e ainda colocaram na própria instituição vascaína a responsabilidade de empurrar o time com algum tipo de mobilização: "Alguma coisa que tire o Vasco dessa draga aí", disse Barreto.