quarta-feira, 1 de maio de 2013

Juiz favorito de Dana White admira brasileiros e quer conhecer baile funk

Ex-lutador, Herb Dean diz que público do Brasil é incomparável, mas não revela seu lutador preferido: 'Sou árbitro, nunca posso ser um fã'

Por Ana Hissa Los Angeles
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Fãs do UFC já se acostumaram a ouvir o presidente da companhia, Dana White, "descascando" os árbitros que mediam os combates de seus eventos por erros cometidos. Apenas um escapa da ira do chefão: o californiano Herb Dean, facilmente reconhecido dentro do octógono pelo penteado cheio de "dreadlocks". O ex-lutador peso-pesado conquistou o respeito do dirigente e de milhares de fanáticos por MMA através não só de seu visual inconfundível, mas também por sua consistência ao arbitrar lutas. Hoje, além de seguir atuando no octógono e em outras organizações de MMA, passa seus conhecimentos adiante em cursos para árbitros e juízes laterais.
Herb Dean árbitro MMA UFC (Foto: Ana Hissa/SporTV.com)Herb Dean em sua academia: bandeira do Brasil presente nas paredes (Foto: Ana Hissa/SporTV.com)
A vontade de Herb Dean é trazer esse curso para o Brasil, país pelo qual expressa grande admiração. Além de ser bastante influenciado pela família Gracie, o árbitro também considera Anderson Silva e os irmãos Nogueira grandes embaixadores do MMA, e, após atuar em dois eventos do UFC no país, exalta a paixão demonstrada por seus torcedores.
- O público brasileiro não tem comparação com nenhum outro público. Os brasileiros são muito intensos, eles amam as lutas, amam os lutadores. A energia é incrível, sempre vale a pena ir ao Brasil - afirmou Dean, em entrevista exclusiva ao SPORTV.COM.
A admiração não para nos octógonos. Rapper na juventude, Herb Dean é fissurado em conhecer músicas de diversos países e, após a entrevista, pediu para anotar nomes de bandas brasileiras que os lutadores usaram nas entradas no UFC.
- Achei muito interessante o (Fabricio) Werdum com aquela música diferente contra Roy Nelson, o que era? - perguntou. Era "Ai se eu te pego". E assim, Michel Teló se juntou a Tim Maia e Jorge Ben na seleção musical brasileira de Herb Dean, que sonha conhecer "um baile funk de verdade" no Rio de Janeiro.
Confira abaixo a entrevista na íntegra com o homem eleito melhor árbitro do mundo por três anos consecutivos no MMA Awards.
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Herb Dean árbitro MMA UFC (Foto: Ana Hissa/SporTV.com)Herb Dean ainda pratica jiu-jítsu e boxe
regularmente (Foto: Ana Hissa/SporTV.com)
Como você começou no MMA? Você era lutador, certo?
Sim, eu era. Sempre fui envolvido com artes marciais em geral desde que eu era criança. Eu treinava kickboxe e um dos caras da minha academia lutou no UFC 1 (Zane Frazier), então desde lá nós começamos a treinar e fazer coisas para nos preparar para esses tipos de eventos. Claro que a Família Gracie também estava na nossa área e eles tinham os desafios de garagem naquela época, e isso me despertou um interesse enorme em aprender jiu-jítsu. Eu treinei judô, jiu-jítsu, mais até um estilo japonês do jiu-jítsu por conta do meu professor, e também o jiu-jítsu brasileiro. Eu sempre amei e fiquei obcecado por artes marciais, eu comecei a treinar MMA com Larry Landless em 1996, ele tinha uma equipe e promovia eventos. Então eu treinava e participava desses eventos, às vezes íamos para o Norte lutar com os caras de lá, às vezes eles desciam para lutar com a gente... Eu curti muito, e aquilo me levou a virar árbitro do evento “King of the Cage”, no começo era em uma reserva indígiena e nós tínhamos que levar nosso time para fazer tudo que a Comissão Atlética fazia. Inspetores, se certificar que os córners estavam fazendo tudo corretamente e não estavam trapaceando. Eu era voluntário, mas acabei trabalhando tanto uma vez que disse: “Me dá algo mais, eu trabalho muito aqui. Me deixe ser árbitro em alguns combates, eu sei fazer, eu venho observando o Larry” . E foi assim que eu comecei.

E quando você decidiu trocar a carreira de lutador pela de árbitro?
Eu decidi fazer isso quando eu fui comunicado pela Comissão Atlética, pessoas que queriam ver nosso esporte crescendo, e eles disseram que não era seguro os árbitros lutarem e eu tinha que escolher uma coisa ou outra. Eu gosto de lutar, mas era mediano, meu lugar no esporte é como árbitro. Eu gostaria de ainda poder lutar uma ou duas vezes ao ano porque eu amo o esporte, mas não posso.

O que precisa para ser um bom árbitro?
Eu acho que algumas coisas. Uma delas é saber meticulosamente todas as regras e estudar as lutas, saber como as regras podem ser interpretadas em tantos cenários diferentes que podem surgir, muitas coisas acontecem então sempre vai ter algo que você nunca viu antes. Você também precisa ter um histórico de lutas e entendimento do que você está vendo, porque você toma decisões que podem interferir diretamente no resultado da luta. Se você não tiver um critério e se deixar ser influenciado você pode acabar afetando o resultado de uma luta, e isso não é ao que meu trabalho se propõe, e sim, impor as regras no octógono. Você também ter que ter um poder de tomar decisões rapidamente, acostumar seu olhar com isso, para poder tomar decisões corretas. Também é preciso entender bem as diferentes posições de luta dos lutadores, especialmente as de chão, porque os caras vão com tudo para pegar, e às vezes ficam a segundos de quebrar ou romper algum ligamento, então você precisa saber quando interromper e também estar preparado para dar suporte ao lutador quando a luta acaba.
Fale sobre seu curso.
Eu já dei esse curso algumas vezes, mas agora está crescendo muito. Eu ensino as regras unificadas do MMA, que envolvem questões de julgamentos e arbitragens. Nós ensinamos critérios de pontuação, as regras, damos vários exemplos de como as coisas acontecem, praticamos exemplos. Eu também faço algumas simulações para fazer com que as pessoas envolvidas realmente entendam o que estão vendo. Eu peço para que os próprios alunos apliquem técnicas em mim, porque você ficaria surpresa em saber quantas pessoas chegam para fazer o curso porque assistem de casa e gostam do MMA, mas quando chegam aqui, não sabem demonstrar nenhuma técnica – que é algo que exijo no curso. Chega até a ser engraçado, se eu fosse uma pessoa má, eu até divulgaria o vídeo, mas eu não sou assim (risos). Normalmente são grupos de dez pessoas, mas nesse de abril tivemos 20 alunos. A procura foi tão grande que as inscrições acabaram meses antes do curso começar, então devo abrir mais uma classe extra ainda esse ano.

Já pensou em fazer esse curso em outros países?
Eu fiz no Canadá uma vez, pensei em ir ao Brasil para realizá-lo, tive algumas ofertas. Eu preciso fazer um pouco mais de pesquisa e ter um bom parceiro no Brasil, mas quero muito fazer uma edição do curso no Brasil.

O que você acha sobre a adoção de um round extra no UFC?
Eles pensaram em fazer um round extra, mas voltaram atrás. Não acho que resolveria. Uma coisa que podemos fazer no UFC, que algumas organizações já fazem, é deixar os jurados preencherem todas as notas e somente coletar as papeletas no fim. No UFC, a gente sempre coleta as papeletas a cada round, e acredito que assim muitos fatores podem levar a decisões controversas, já que são julgados os rounds isoladamente e não a luta como um todo. Em lutas muito parelhas, é algo que acaba sendo muito difícil para os juízes, fica muito subjetivo, você tem que avaliar “esse soco foi mais forte que aquele” ou “ele conseguiu um jab a mais no fim”... Um jab, uma queda, uma raspagem acaba fazendo a diferença. Eu já assisti a lutas muito equilibradas que, dependendo do critério de julgamento que eu usasse, dava a vitória para um lado ou para outro. Não é um trabalho fácil para os juízes.
Herb Dean, juiz do UFC (Foto: Getty Images)Herb Dean em ação: atenção ao detalhe o torna destaque entre demais árbitros (Foto: Getty Images)

Qual luta você considera como a que fez a sua carreira impulsionar? Foi a luta do Tim Sylvia x Frank Mir?  (Nota: No UFC 48, em 2004, Dean arbitrou a luta entre Tim Sylvia e Frank Mir pelo título vago dos pesos-pesados do UFC. Aos 50s do primeiro round, Dean interrompeu a luta quando viu que o braço direito de Sylvia quebrou por conta de uma chave de braço. Houve controvérsia no momento, porque Sylvia ainda tentava se defender do golpe e discutiu com ele, dizendo que não havia quebrado o braço. Porém, um exame de raio-X comprovou que Sylvia realmente havia quebrado o braço, e o lutador teve que passar por cirurgia e um longo período de recuperação. Posteriormente, Sylvia admitiu que sabia que o braço estava quebrado, mas queria continuar lutado, e agradeceu Herb Dean pela interrupção que salvou a continuidade de sua carreira)
Eu acho que sim. Normalmente as pessoas focam no árbitro quando ele faz a coisa errada. Então, naquela hora, todo mundo estava focado em mim, me vaiando... Até que, por sorte, o Joe Rogan (comentarista do UFC) achou um vídeo que mostrava que eu estava certo, e aí eu acho que foi quando pensaram, “esse é o cara certo para a gente ter na organização” .

Mas qual a luta mais memorável?
É tão difícil escolher a mais memorável... Eu arbitrei tantas lutas boas, lutas de ícones no esporte. Eu arbitrei uma luta do Royce Gracie no Japão, foi muito especial. Eu posso falar horas e horas em lutas especiais, porque isso que é especial no nosso esporte. Existem tantas maneiras de alguém vencer, sempre é especial.
Ok, vou mudar a minha pergunta... Qual foi a luta mais difícil que você teve que arbitrou?
Hmmm... Chris Leben x Brian Sleeman (WEC 8)... Tiveram tantas faltas naquela luta... Como árbitro, minha missão é deixar a ação rolar, eu não gosto de tirar pontos, gosto que os caras entrem lá e façam o que têm que fazer, mas tentando manter a ordem... Principalmente nessa luta, que o esporte era ainda novo... Foi difícil...
Principais lutas arbitradas  
Frank Mir x Tim Sylvia UFC 48, 19/6/2004
Forrest Griffin x Stephan Bonnar I TUF 1 Finale, 9/4/2005
Georges St. Pierre x BJ Penn I UFC 58, 4/3/2006
Tito Ortiz x Ken Shamrock II UFC 61, 8/7/2006
Gabriel Napão x Mirko Cro Cop UFC 70, 21/4/2007
Rodrigo Minotauro x Tim Sylvia UFC 81, 2/2/2008
Brock Lesnar x Frank Mir II UFC 100, 11/7/2009
Lyoto Machida x Maurício Shogun I UFC 104, 29/8/2009
Cain Velásquez x Brock Lesnar UFC 123, 20/11/2010
Anthony Pettis x Ben Henderson WEC 53, 16/12/2010
Jon Jones x Maurício Shogun UFC 128, 19/3/2011
Dan Henderson x Fedor Emelianenko Strikeforce, 30/7/2011
Anderson Silva x Yushin Okami II UFC Rio I, 27/8/2011
Frank Mir x Rodrigo Minotauro II UFC 140, 10/12/2011
Cain Velásquez x Junior Cigano II UFC 155, 29/12/2012
 Teve alguma luta que realmente te impressionou?
A última luta entre Junior dos Santos e Cain Velasquez... Eu acho que foi uma performance especial do Cigano, ele mostrou do que ele é feito... Não tirando o mérito do Cain, é claro, foi incrível o que ele fez, mas Cigano ter aguentado o que ele aguentou... Foi incrível.
Tem alguma luta que você se arrependeu depois de ter visto no vídeo?
Algumas talvez no início, quando eu poderia ter impedido algumas lutas de terem continuado porque um cara quebrou o nariz ou algo parecido, mas nada muito grave.
Como você vê a tecnologia a serviço do MMA?
A gente usa o replay para algumas coisas, quando a luta termina com algum golpe, podemos rever alguns golpes, se foi um golpe legal ou uma falta... Vamos ver o que podemos usar com a tecnologia no futuro.
O que você acha sobre as lutas femininas?
Estou muito feliz com as lutas femininas, as meninas trazem muitas técnicas diferentes, elas são diferenciadas.
Quais seus atletas favoritos no Brasil? Algum que você tenha uma admiração especial?
Antes de tudo, eu sou um árbitro. Eu não tenho um lutador favorito, eu não posso ter...
Mas como fã?
Eu não posso, eu nunca sou um fã... Imagina se a Comissão Atlética me ouve dizer que um lutador é meu favorito, eles nunca mais me deixam arbitrar uma luta dele. Mas eu acho que existem vários lutadores brasileiros que eu admiro e tenho muito respeito, acho que fazem um grande trabalho para o esporte. Eu acho que Anderson Silva é um ótimo embaixador do esporte, ele faz um ótimo trabalho, faz sempre algo especial. Ele traz uma energia incrível, sempre traz algo novo em cada luta, além de ser humilde. Outras lendas, como os irmãos Nogueira, eles sempre fazem coisas que achamos que não são possíveis, desde a época do Pride, e é disso que o nosso esporte se trata, fazer coisas que as pessoas não acham que sejam possíveis de serem feitas.
Mas de repente você pode falar dos aposentados?
Claro! Royce Gracie, todos nós devemos isso tudo a ele, né? Ele é incrível, fazer tudo que ele fez contra caras bem maiores. Inspirou todos nós a olhar e pensar, "Talvez a luta não seja apenas para caras grandes, é para todos".
E o público brasileiro? Te impressionou?
OK, o público brasileiro não tem comparação com nenhum outro público. Os brasileiros são muito intensos, eles amam as lutas, amam os lutadores. A energia é incrível, sempre vale a pena ir ao Brasil.
Herb Dean árbitro MMA UFC Savant Young Bellator (Foto: Ana Hissa/SporTV.com)Herb Dean posa com o lutador Savant Young, do Bellator (Foto: Ana Hissa/SporTV.com)
Você imaginou que o MMA teria essa proporção?
Eu sempre acreditei que o MMA seria gigantesco, foi por isso que eu estava ali desde o início. Se você acredita em alguma coisa e acha que é a melhor coisa que existe no mundo, você acha que um dia as pessoas vão perceber isso, é só questão de tempo. Agora temos vários empresários e pessoas com muito know-how chegando e trabalhando para o crescimento do nosso esporte, e eu fico muito feliz com isso. Eu acho que o futuro é imensurável. Os estigmas que ainda carregamos, precisamos continuar trabalhando em cima deles. Acho que precisamos de mais regras para o esporte amador e também expandir mais o esporte para que, assim como em outras modalidades, todos possam participar e entender o que está acontecendo.
E o futuro em relação a arbitragem e julgamentos?
Sempre vai haver decisões controversas, não é como os outros esportes. Mas uma coisa que nós vamos eliminar, com certeza, é a questão, "O que aquele árbitro está olhando, ele entende o que está acontecendo, já passou por situações como aquela", como se ele não entendesse o que se passa ali. Essa vai ser uma questão crucial e que estamos trabalhando muito em cima.
E sua família? Como ela reage com a sua fama?
Ah, minha família... Meus pais ficam muito felizes, meus filhos acompanham isso desde o início, desde que eles eram bebês, eles já engatinhavam no tatame (um menino de 19, e duas meninas). Eles já se acostumaram com isso.
Você tem um sonho de arbitrar alguma luta?
Um sonho? Posso imaginar qualquer luta? Se eu pudesse escolher? Mestre Hélio Gracie!! Mas nos tempos atuais, eu fico muito feliz em arbitrar qualquer luta que me colocam!

Rio e Porto Alegre quase certos como sedes do UFC em agosto e setembro

Arena da Barra e Gigantinho devem abrigar eventos nos dias 3 de agosto e 4 de setembro, respectivamente. Brasil vai estrear card no meio de semana

Por Ivan Raupp Rio de Janeiro
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Aos poucos o UFC vai caminhando para cumprir a promessa, feita no ano passado, de realizar sete eventos no Brasil em 2013. Ainda não há nada oficial, mas o UFC 163, dia 3 de agosto, deve ser na Arena da Barra, no Rio de Janeiro, enquanto outro card, marcado para 4 de setembro, muito provavelmente terá como sede o ginásio Gigantinho, localizado em Porto Alegre e que é propriedade do Sport Club Internacional. Conforme o SPORTV.COM apurou com fontes próximas ao Ultimate, as chances de ambos os negócios se concretizarem são de 90%, faltando apenas detalhes burocráticos para que sejam anunciados pela organização.
Ginásio Gigantinho, do Inter (Foto: Diego Guichard)O ginásio Gigantinho, do Inter, deve sediar UFC no dia 4 de setembro (Foto: Diego Guichard)
Se confirmada, esta será a quarta vez do UFC no Rio, e também a quarta na Arena da Barra. As três primeiras edições tiveram como atrações principais Anderson Silva x Yushin Okami (agosto de 2011), José Aldo x Chad Mendes (janeiro de 2012) e Anderson Silva x Stephan Bonnar (outubro de 2013). A luta principal de 3 de agosto de 2013 já está definida: José Aldo x Anthony Pettis. Outro duelo que deve acontecer no card é Demian Maia x Josh Koscheck.
UFC no Brasil em 2013:
19 de janeiro - São Paulo
18 de maio - Jaraguá do Sul (SC)
08 de junho - Fortaleza
03 de agosto - Rio de Janeiro*
04 de setembro - Porto Alegre*
 
* Prováveis sedes
Porto Alegre, por sua vez, terá a primeira oportunidade de receber o UFC. Mas não será a primeira da região Sul, que vai ter a Arena Jaraguá, em Jaraguá do Sul (SC), como sede do "UFC no Combate 2 - Belfort x Rockhold" no dia 18 de maio. Outra novidade é que 4 de setembro é uma quarta-feira, ou seja, será a primeira vez que o Brasil terá um evento da organização no meio de semana.

Após derrota para Roy Nelson, UFC anuncia demissão de Cheick Kongo

Peso-pesado francês de 37 anos fez 18 lutas pelo UFC em sete anos

Por SporTV.com Las Vegas, EUA
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MMA Cheick Kongo (Foto: Getty Images)O UFC anunciou a demissão do francês Cheick
Kongo, de 37 anos de idade (Foto: Getty Images)
A derrota por nocaute para Roy Nelson no UFC 159 custou o emprego do peso-pesado Cheick Kongo no UFC. Foi anunciado nesta quarta-feira o desligamento do atleta dos quadros do UFC, segundo seu empresário, Alden Halpern, que ainda não sabe qual será o futuro do gigante de 1,93m e 107kg.
Aos 37 anos, Kongo é o 14º lutador com mais presenças no UFC: 18 lutas - 11 vitórias, seis derrotas e um empate - e estava na organização há sete anos, tendo feito sua estreia em 2006, no UFC 61, contra Gilbert Aldana, a quem nocauteou. Diante dos principais atletas da categoria dos pesos-pesados, no entanto, o lutador não tem um bom retrospecto, acumulando derrotas contra Cain Velásquez, Frank Mir e Mark Hunt.

Em data triste, McLaren relembra reinado de Senna em Mônaco

Escuderia posta no twitter imagem do tricampeão mundial pilotando sua McLaren pelas ruas do principado de Mônaco, onde venceu seis vezes

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro (RJ)
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Casa de Ayrton Senna por seis temporadas, a McLaren , escuderia onde o piloto brasileiro conquistou todos os seus três títulos mundiais, não se esqueceu do dia 1º de maio, data de aniversário dos 19 anos da morte do ídolo. Senna faleceu em 1994, em um acidente em Ímola, quando pilotava sua Williams. Através das redes sociais, a equipe lembrou do reinado do piloto pelas ruas de Mônaco.
Com o texto "Remember him this way", algo como, "lembre-se dele nesses caminhos", a escuderia fez referência aos seis triunfos do piloto no principado. Foram cinco pela própria McLaren e um pela Lotus.
Durante o dia, pilotos, equipes e personalidades do esportes renderam suas homenagens a Senna. Seu sobrinho e também piloto Bruno Senna chegou a postar fotos de ambos juntos, em montagem divulgada nas redes sociais. No mesmo dia, a escola de samba Unidos da Tijuca, do carnavalesco Paulo Barros, confirmou Ayrton Senna como enredo da escola em 2014, ano em que a morte do piloto completará 20 anos.
Homenagem da McLaren a Ayrton Senna - 19 anos da morte (Foto: Reprodução  / Twitter)Homenagem da McLaren a Senna nos 19 anos de sua morte (Foto: Reprodução / Twitter)

Wanderlei Silva provoca, derrapa no inglês, e Sonnen não perdoa: 'Idiota'

Brasileiro manda recado para o falastrão americano, e diz que espera ver a mesma disposição no octógono. Duelo pode ser confirmado em breve

Por SporTV.com Las Vegas, EUA
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Se Chael Sonnen queria uma guerra, ele parece estar conseguindo. Famoso por esquentar o clima de suas lutas, Wanderlei Silva mandou um recado para o falastrão americano nesta quarta-feira, através de sua conta no Twitter:
Twitter Wanderlei Silva (Foto: Reprodução/Twitter)Wanderlei Silva provoca Chael Sonnen em sua conta no Twitter (Foto: Reprodução/Twitter)
- The real man talk face to face! Quero ver se vai manter a disposição na cara!!! Let's go!!! - postou o brasileiro.
A mensagem recebeu a resposta de Sonnen, que corrigiu o inglês de Wanderlei também no Twitter, e o xingou de idiota:
- No seu caso, Wanderlei, não seria "Homens de verdade falam cara a cara?" Não foi isso que você quis dizer, seu idiota? - escreveu o americano.
Twitter Chael Sonnen (Foto: Reprodução/Twitter) Sonnen responde debochando do inglês de Wanderlei Silva e o xinga no Twitter (Foto: Reprodução/Twitter)
Após ser derrotado por Jon Jones, Sonnen disse, na última terça-feira, no programa "UFC Tonight" que uma luta entre ele e Wanderlei faria sentido neste momento, e os dois parecem ter começado uma nova onda de provocações mútuas, que promete esquentar o clima até que o duelo seja confirmado, o que pode acontecer em breve, já que o UFC vê com bons olhos lutas entre Sonnen e atletas que tenham potencial de venda de pacotes pay-per-view.

'Super Bayern' humilha o Barcelona
de novo e confirma finalíssima alemã

Sem Messi, que surpreendentemente não deixou o banco de reservas, catalães viram presa fácil para os bávaros também no Camp Nou: 3 a 0

Por GLOBOESPORTE.COM Barcelona, Espanha
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Não bastou superar mais uma vez o time apontado como o melhor do mundo nos últimos anos. Não bastou não sofrer gols em 180 minutos de uma equipe tão poderosa, famosa por sua escola moderna e sem medo de atacar. Lionel Messi não entrou em campo, é bem verdade, mas o Bayern de Munique nada teve a ver com isso. O "Super Bayern", como entoavam os alemães eufóricos nas arquibancadas do Camp Nou, humilhou o Barcelona diante de sua torcida. Depois dos 4 a 0 no jogo de ida, há uma semana, os bávaros aplicaram um 3 a 0 sem dó nem piedade, nesta quarta-feira, para confirmar a óbvia e inédita decisão germânica na Liga dos Campeões.
A goleada foi construída com o talento do francês Franck Ribéry. Ele ditou o ritmo para o holandês Arjen Robben e o alemão Thomas Müller, héroi na partida de ida, deixarem os seus nomes no placar. Ironicamente, Piqué, um dos únicos a se salvar do vexame do outro lado, marcou contra. Todos os gols saíram no segundo tempo.
O próximo adversário do time de Jupp Heynckes também será o último: o Borussia Dortmund, rival no sábado pelo Campeonato Alemão e também no dia 25 de maio, na finalíssima em Wembley, após garantir sua classificação diante do Real Madrid na última terça. Na atual temporada, o retrospecto é positivo para os bávaros, que já superaram os aurinegros nas quartas de final da Copa da Alemanha.
Mosaico jogo Barcelona Bayern Liga 2 (Foto: Editoria de Arte)
Em Londres, a tendência é que os dois contem com força máxima, já que nenhum atleta foi suspenso pelo acúmulo de cartões amarelos. Apenas Mario Götze, jovem craque do Borussia e já negociado com o Bayern, é dúvida por conta de uma lesão muscular sofrida na derrota para o Real, por 2 a 0, no Santiago Bernabéu.
Esta será a quarta final da Champions com equipes do mesmo país. Na temporada 1999/2000, o Real Madrid derrotou o Valencia por 3 a 0, no Stade de France. Na edição de 2002/03, o Milan superou o Juventus nos pênaltis, por 3 a 2, após empate por 0 a 0 em 120 minutos de partida no Old Trafford, na Inglaterra. Mais recentemente, em 2007/08, o Manchester United também precisou da disputa da penalidades máximas para ser campeão diante do Chelsea, ganhando por 6 a 5 após o placar de 1 a 1 ao fim da prorrogação, em Moscou.
Messi no banco até o fim
A ausência de Lionel Messi certamente ainda repercutirá no Barcelona. Para a surpresa de todos, o craque argentino iniciou o jogo no banco de reservas e de lá não saiu. A assessoria de imprensa do clube divulgou que o camisa 10, o técnico Tito Vilanova e o staff médico decidiram que seria melhor repousá-lo por ainda ter resquícios de uma microrruptura na coxa direita, lesão sofrida ainda na ida das quartas de final, contra o Paris Saint-Germain. O que deixa um clima de desconfiança no ar é a presença do jogador no último sábado, no empate com o Athletic Bilbao, pelo Espanhol, que inclusive contou com um golaço de Messi.
Se o Barcelona perseguia a inédita virada antes do apito inicial, foi o Bayern que ficou com o recorde da noite: o 7 a 0 no placar agregado é o maior em uma semifinal de Liga dos Campeões em toda a sua existência. Campeão alemão com cinco rodadas de antecedência e também finalista da Copa, o time mantém vivas as chances de conquistar a tríplice coroa antes da chegada do técnico Pep Guardiola.
Messi banco Barcelona jogo Bayern Liga dos Campeões (Foto: AP)Lionel Messi não saiu do banco de reservas nem quando o Barcelona sofreu um gol (Foto: AP)
Sem Messi, sem gol
O Barcelona mostrava vontade enquanto a TV exibia Lionel Messi no banco de reservas. A surpreendente ausência de seu grande craque tornou a missão dos catalães ainda mais árdua na tentativa de uma virada inédita na Liga dos Campeões. Como conseguir marcar quatro gols sem justamente quem representava o sinônimo de bola na rede?
Iniesta jogo Barcelona Bayern de Munique Liga dos Campeões (Foto: AP)Iniesta lamenta: craque teve má atuação (Foto: AP)
O Barça não conseguiu. E só chegou perto, na verdade, em duas oportunidades durante todos os primeiros 45 minutos. Pouco para quem precisava vencer, quase nada para quem necessitava inflamar a sua torcida e criar um ambiente contagiante. Melhor para os visitantes.
O Bayern pode não ter fuzilado a meta de Valdés, afinal, a vantagem era mais do que confortável. Rodear a área rival e não concluir era um luxo que os alemães poderiam se dar. Ainda que pudesse ter marcado não fosse a grande participação de Piqué, praticamente a única nota positiva dos donos da casa. Por outro lado, o brasileiro Daniel Alves acumulava uma de suas piores atuações com a camisa azul-grená.
O time de Tito Vilanova só ameaçou de fato num pequeno intervalo de três minutos. Aos 24, Pedro resolveu sair do marasmo com um chute de fora da área. Teve endereço, mas faltou força. Neuer espalmou para fora. Aos 26, Dani Alves cruzou da direita, Fàbregas resolveu dominar, e a bola acabou sobrando para Xavi concluir por cima. Os catalães pediram pênalti, mas o árbitro esloveno Damir Skomina mandou seguir.
Ribery Daniel Alves jogo Barcelona Bayern de Munique Liga (Foto: AFP)Daniel Alves teve trabalho com Ribéry: atuação do lateral foi uma de suas piores no Barça (Foto: AFP)
'Super Bayern' consolida show na etapa final
Uma pilha de nervos, o Barcelona encontrava dificuldades até para trocar passes, um ato banal em seu vasto histórico de sucesso nos últimos anos. Iniesta, que por muitas vezes servia o companheiro quando deveria finalizar, se enrolava ao fazer o oposto. Para complicar, Messi permanecia sentado no banco de reservas, sem poder dar o sopro de esperança aos catalães.
Tito Vilanova técnico jogo Barcelona Bayern de Munique (Foto: Reuters)Tito Vilanova deixou Messi no banco (Foto: Reuters)
E assim o Bayern aproveitou para dar o bote necessário e matar o confronto. Logo aos três, Robben recebeu pela direita e, em sua jogada clássica, cortou para o meio até emendar com classe, no ângulo direito de Valdés: 1 a 0.
Àquela altura apenas seis gols salvariam o Barça. Ninguém mais acreditava, inclusive o técnico Tito Vilanova, que segurou Messi e substituiu Xavi e Iniesta. Ou mesmo Piqué, um dos únicos que mantinham a dignidade no lado catalão. Aos 27, quando parecia se aproximar do empate, veio nova ducha gelada: Ribéry aproveitou espaço pela esquerda e cruzou. O zagueiro se atrapalhou e cortou contra o próprio patrimônio.
A festa já estava mais do que garantida, mas faltava o golpe final de quem foi o principal responsável pelos 4 a 0. Ribéry - sempre ele - disparou pela ponta esquerda, passou pela marcação de Song e cruzou com a categoria que lhe é peculiar. Thomas Müller só teve o trabalho de subir entre Bartra e Adriano e encerrar mais um show do "Super Bayern".
Bayern comemoração Barcelona final Liga (Foto: Reuters)Thomas Müller comemora a classificação do Bayern ao lado dos companheiros (Foto: Reuters)
Ficha técnica:
Barcelona: Victor Valdés, Daniel Alves, Piqué, Bartra (Montoya) e Adriano; Song, Xavi (Sánchez) e Iniesta (Thiago Alcântara); David Villa, Fàbregas e Pedro. Técnico: Tito Vilanova.
Bayern de Munique: Neuer, Lahm (Rafinha), Boateng, Van Buyten e Alaba; Javi Martínez (Tymoshchuk) e Schweinsteiger (Luiz Gustavo); Robben, Müller e Ribéry; Mandzukic. Técnico: Jupp Heynckes.
Gols: Robben, aos quatro, Piqué, aos 27, e Müller, aos 31 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Robben (Bayern); Daniel Alves e Piqué (Barcelona)
Estádio: Camp Nou. Data: 01/05/2013. Árbitro: Damir Skomina (ESL).

Tito Vilanova revela 'recaída' de Messi no sábado: 'Poderia romper de novo'

Técnico explica por que craque argentino ficou no banco de reservas após jogar contra Bilbao. Sem ele, Barça novamente foi atropelado pelo Bayern

Por Cláudia Garcia Especial para o GLOBOESPORTE.COM, em Barcelona
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Lionel Messi jogou pouco mais de 30 minutos no último sábado. Foi o suficiente para mostrar que o craque faz a diferença em qualquer circunstância. Mas depois de marcar um gol e dar passe para outro no empate com o Athletic Bilbao, o camisa 10 do Barcelona voltou a sentir o problema na coxa direita que o afastou dos últimos jogos. Esta foi a justificativa do técnico Tito Vilanova para não utilizá-lo na derrota por 3 a 0 para o Bayern de Munique, nesta quarta-feira, que apenas confirmou a eliminação nas semifinais da Liga dos Campeões (veja os lances ao lado).
- Falei com Messi ontem (terça) e ele não estava bem. Hoje (quarta), ao chegar ao hotel, voltei a conversar com ele e com os médicos. Nós decidimos que nessas condições ele não poderia ajudar o time - resumiu.
Quando perguntado sobre o motivo de Messi ter então jogado em San Mamés, Tito explicou os seus problemas.
- Ele jogou em Bilbao porque se encontrava muito melhor, mas ao fim da partida teve algumas sensações estranhas. Não há lesão porque não é uma lesão, mas não se sente cômodo. Ontem treinou, hoje também, mas não se sentia bem. É um atleta explosivo e podería romper de novo (a musculatura). Assim, talvez não poderia ajudar o time.
Messi banco Barcelona jogo Bayern Liga dos Campeões (Foto: AP)Messi banco Barcelona jogo Bayern Liga dos Campeões (Foto: AP)
Haveria, então, uma "Messidependência", tão discutida nas últimas semanas?
- Todos os anos, quando jogamos sem Messi, conseguimos ter bons resultados. É normal que uma equipe note a ausência de Leo, que marca 80 gols num ano. Outros grandes times também sentem quando os seus grandes jogadores não podem jogar. Se o Bayern não tivesse Robben ou Ribéry não estaria nesse nível - encerrou.
Outros personagens reagiram à ausência de Messi em estado de choque. Quando o microfone anunciou que o argentino começaria a partida no banco de reservas, o espânto tomou conta das arquibancadas. O lateral-direito Daniel Alves, por exemplo, reconheceu que sem o camisa 10 a tarefa era praticamente impossível.
- A ausência do Messi afetou porque ele é o melhor e quando você tem o melhor do mundo e não pode utilizá-lo tem efeito. Para estar na final da Champions, o time tem de chegar em perfeitas condições às semifinais. Se você não se apresenta em jogos desse nível na máxima força, depois paga caro. Foi o que aconteceu - disse.
Se o Bayern não tivesse Robben ou Ribéry não estaria nesse nível"
Tito Vilanova, sobre a ausência de Messi
Porém, para muitos jornalistas e torcedores, Vilanova errou ao não arriscar o melhor jogador do mundo, já que o campeonato espanhol já está garantido e a presença na final da Champions dependia destes 90 minutos no Camp Nou.
- Eu vinha para o estádio, não sabia que o Messi não jogava, quando me disseram nem queria acreditar. Por que é que ele jogou em Bilbao? Não precisávamos, hoje é que era preciso. Obviamente que o Barcelona sem Messi não é a mesma coisa - argumentou o torcedor David Alcântara, de 41 anos, desempregado
Já com Angel Garcia, estudante de 23 anos, a ausência de Messi foi uma surpresa dura de engolir.
- Vim pela primeira vez ao Camp Nou. Sabia que a eliminatória estava perdida, mas pelo menos vinha ver o Messi ao vivo e nem isso foi possível. A escalação do time me decepcionou muito. Pelo menos tínhamos de ganhar e fazer uma partida digna. Talvez com Messi em campo teríamos conseguido - contou.
Ribery jogo gol Barcelona Bayern de Munique Liga (Foto: Getty Images)Ribéry foi um dos fatores desequilibrantes do Bayern na vitória por 3 a 0 (Foto: Getty Images)

Fã de MMA, lenda do fisiculturismo diz que nunca levou jeito para a luta

'Em esporte de contato, só fui bom no futebol americano, revela Ronnie Coleman, que despista se é mais forte do que um peso-pesado do UFC

Por Ivan Raupp Rio de Janeiro
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Um dos maiores nomes do fisiculturismo de todos os tempo, Ronnie Coleman viajou ao Brasil para o Arnold Classic e foi presença ilustre no Jungle by Arnold, realizado em parceria com a feria esportiva na última sexta-feira, quando acompanhou de perto as lutas do evento. O americano, que conquistou oito títulos consecutivos de "Mr. Olympia", disse que gosta de assistir aos combates e que não era a primeira que ele prestigiava um evento de MMA.
Ronnie Coleman e Geisa Vitorino jungle fight (Foto: Ivan Raupp)A ring girl Geisa Vitorino mostra o muque ao posar para foto com Ronnie Coleman (Foto: Ivan Raupp)
- Sou fã de MMA. Conheço alguns caras. Já estive em lutas do Chuck Liddell. Eu também assisti a lutas de Jon Jones. Gostaria de assistir mais aos eventos, mas nunca estou em casa - disse ao SPORTV.COM o atleta, que tem 1,80m, pesa cerca de 140kg e está com 48 anos.
Com músculos bem avantajados, Coleman coloca medo nas pessoas por onde passa, mas isso não significa que ele faria o mesmo dentro de um octógono. O fortão contou que nunca levou jeito para o MMA, nunca pensou em ser lutador e nem tem motivação para isso:
- Nunca. Não sou bom em MMA. Sou bom no fisiculturismo. Em esporte de contato, só fui bom no futebol americano. Não sou bom para o MMA. Às vezes você não tem motivação para fazer algumas coisas, e uma das coisas pelas quais não tenho motivação é o MMA.
Ronnie Coleman e Geisa Vitorino jungle fight (Foto: Ivan Raupp)Coleman ao lado de Kevin Souza, enquanto Wallid Ismail é entrevistado pelo Combate (Foto: Ivan Raupp)
Perguntado sobre quem é mais forte, se um fisiculturista do tamanho dele ou um peso-pesado do Ultimate, o americano preferiu ficar em cima do muro:
- Acho que quem tiver a melhor técnica para seu esporte é o cara mais forte (risos).
Ao fim do Jungle by Arnold, Ronnie Coleman subiu no cage para comemorar a vitória de Kevin Souza sobre Fabiano Soldado por nocaute no primeiro round. O novo campeão peso-pena do Jungle Fight tem um patrocinador em comum com o fisiculturista.

Recuperada de lesão, Amanda Nunes estima um mês para estreia no UFC

Primeira brasileira contratada pela organização diz que manteve-se ativa e no peso e se mostra ansiosa por primeira oportunidade dentro do octógono

Por Adriano Albuquerque Rio de Janeiro
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Primeira lutadora brasileira contratada pelo UFC, a lutadora Amanda Nunes ainda aguarda sua primeira oportunidade de entrar no octógono. Após lesionar o cotovelo direito e ser forçada a desistir de sua luta derradeira pelo Invicta FC neste mês, a baiana já está de volta aos treinos e ansiosa pelo contato dos matchmakers (responsáveis pelo casamento das lutas) do Ultimate para sacramentar sua estreia.
UFC Amanda Nunes (Foto: Agência Getty Images)Amanda Nunes em pesagem pelo Strikeforce: confiança nas mulheres no UFC (Foto: Agência Getty Images)
Mesmo lesionada, Amanda se manteve ativa e disse estar pronta para aceitar um combate em pelo menos um mês.
- Durante a minha lesão, não fiquei parada sem fazer nada, sempre estava fazendo alguma coisa, movimentando as pernas, chutando, porque só o braço estava lesionado. Não mantive o treino do jeito que gosto de treinar, mas mantive o condicionamento e as estratégias, e também o outro braço, fazendo fisioterapia, o alongamento. Acho que, se for dentro de um mês, eu estou dentro - afirmou a "Leoa dos Ringues" ao SPORTV.COM.
Cesar Carneiro, treinador principal de Amanda na MMA Masters, em Miami, estimou um mínimo de quatro semanas para que a lutadora aceitasse um combate no UFC. Nesta segunda-feira, a baiana retomou o ritmo natural de seus treinos, no qual passa quase o dia inteiro na academia, entre treinos de condicionamento, golpes, jiu-jítsu e wrestling. Durante o período de recuperação, ela não se deixou levar pela tentação de comer mais do que o normal e manteve uma alimentação balanceada.
- Tenho facilidade genética para ganhar peso. Eu já fui gordinha no passado. Para chegar no nível que estou hoje, foi um trabalho e muita força de vontade, então não quero perder isso - disse Amanda.
Blog UltiMMAto: confira notícias, vídeos e curiosidades sobre o mundo do MMA
As mulheres estrearam no UFC em fevereiro, com a primeira defesa de cinturão de Ronda Rousey, e, em abril, a organização viu mais duas lutas femininas. O combate entre Cat Zingano e Miesha Tate mereceu o prêmio de "Luta da Noite" do TUF 17 Finale, em 13 de abril, e, no último sábado, Sara McMann impressionou com uma performance dominante contra a alemã Sheila Gaff. As grandes atuações de suas companheiras de divisão, todavia, não surpreenderam Amanda Nunes, que já esperava lutas em alto nível entre elas.
- Quando o UFC pegou as 10 melhores do mundo, eles já sabiam mais ou menos que seriam essas que poderiam dar um grande show, que estavam preparadas para estar no UFC. Quando se fala das 10 do mundo, a gente sempre espera grandes lutas e grande repercussão. Eu acredito que as meninas ficam excitadas para lutar. A gente treina tanto, que queremos mostrar não para os outros, mas para os nossos próprios mestres, que nos dão tanto apoio, todos os dias. Queremos dar alegria para eles - contou a brasileira, treinada pelos compatriotas Cesar Carneiro e Daniel Valverde.

Jungle Fight 52 terá disputa de título dos meio-médios e bis de ring girl

Invicto Elias Silvério vai enfrentar Junior Orgulho pelo cinturão vago desde a ida de Erick Silva para o UFC. Evento será realizado em Belém, no sábado

Por SporTV.com Belém
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Após o sucesso do Jungle by Arnold, o maior evento de MMA da América Latina tem nova edição marcada para este sábado, em Belém. Em destaque no Jungle Fight 52 estão a disputa do cinturão dos meio-médios, entre Elias Silvério e Junior Orgulho, e mais uma aparição da capixaba Syllvia Andrade, que venceu o concurso "Ring Girl Combate - Jungle Fight". O título até 77kg está vago desde a ida de Erick Silva para o UFC.
Julio Rafael Rodrigues x Elias Silverio jungle fight mma (Foto: Divulgação / Jungle Fight)Elias Silvério acerta joelhada em Julio Rodrigues em luta no Jungle (Foto: Divulgação / Jungle Fight)
O oponente de Elias inicialmente seria Michael Trator, mas o lutador paraense foi chamado pelo Ultimate para substituir o lesionado americano Lance Benoist contra o brasileiro Paulo Thiago no "UFC no Combate 2 - Belfort x Rockhold".
Ring girl do Jungle Fight Syllvia Andrade (Foto: Fernando Azevedo / Jungle Fight)Syllvia Andrade será ring girl mais uma vez no
Jungle (Foto: Fernando Azevedo / Jungle Fight)
Elias tem um cartel de seis vitórias em seis combates e representa o Barbosinha Team. Junior, por sua vez, é irmão de Kléber Orgulho, campeão meio-pesado do Jungle, e tem cinco triunfos e um revés na carreira. Ele representa a Champion Team.
SPORTV.COM transmite duas lutas
- Belém sempre recebeu o Jungle Fight com muita festa e nós sempre demos um grande show em troca disso. No sábado vai ser assim de novo. A contratação do Trator pelo UFC mostra como o nível do Jungle é alto, e garanto a todos que seu substituto, o Junior Orgulho, vai travar uma verdadeira guerra na selva com o Silvério. Entre eles dois certamente vamos ver o melhor lutador até 77kg do Brasil - disse o presidente da organização, Wallid Ismail.
O Jungle Fight 52 será realizado no ginásio da Universidade Estadual do Pará (Uepa), a partir das 21h (horário de Brasília), e terá transmissão ao vivo do canal Combate. O SPORTV.COM vai transmitir, também ao vivo, as duas primeiras lutas do card, ambas pela categoria peso-galo: Rômulo Medeiros x Diego D'Avila, e Fabrício Bill x Francisco Mingau.
JUNGLE FIGHT 52
04 de maio de 2013, em Belém
CARD DO EVENTO
Elias Silvério x Junior Orgulho - disputa do cinturão meio-médio (até 77kg)
Douglas D'Silva x Toninho Marajó - penas (até 66kg)
Reginaldo Fibrado x Guilherme Kioto - leves (até 70kg)
Bira Lima x Caio Alencar - peso-pesado (até 120kg)
Gabriel Siqueira x Junior Suicida - leves (até 70kg)
Fabrício Bill x Francisco Mingau - galos (até 61kg)
Rômulo Medeiros x Diego D'Avila - galos (até 61kg)