domingo, 25 de agosto de 2013

Ponzinibbio, sobre rival: 'Vai ser um prazer tirar a invencibilidade dele'

Argentino que participou do TUF Brasil 2 estreia no Ultimate contra o invicto Ryan LaFlare e avisa que vai buscar o nocaute contra o americano

Por Rio de Janeiro
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A tão aguardada estreia no Ultimate finalmente foi marcada. Santiago Ponzinibbio vai subir pela primeira vez no octógono no dia 9 de novembro, em Goiânia, durante o UFC Fight Night 32: Belfort x Henderson. Mas para sair de lá com o gostinho da vitória, o argentino terá de conseguir um feito inédito: derrotar Ryan LaFlare, seu adversário no duelo válido pelos meio-médios.
Montagem Santiago Ponzinibbio e Ryan LaFlare (Foto: Editoria de Arte) Santiago Ponzinibbio e Ryan LaFlare vão se enfrentar em Goiânia (Foto: Editoria de Arte)
O americano já disputou oito lutas na carreira e venceu todas. Somente uma por pontos. Nas outras sete, foram quatro nocautes e três finalizações
- Estou muito feliz (pela estreia no UFC). Conheço o cara, está invicto há oito lutas, e vai ser um prazer tirar a invencibilidade dele. Ele aceita a luta em pé e tenta botar para baixo. É canhoto. Vou trabalhar em pé e procurar o nocaute - disse o argentino ao "Combate.com".
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Santiago Ponzinibbio foi um dos destaques do TUF Brasil 2, ganhou muitos fãs brasileiros e se intitulou um "argentino gente boa". Mas apesar de ter a certeza de contar com a torcida tupiniquim em Goiânia, ele quer ver muitos conterrâneos o apoiando também.
- Vai ter muito argentino que vai vir para minha luta. Vai ser muito bom - declarou.
UFC Fight Night 32: Belfort x Henderson
9 de novembro, em Goiânia (GO)
CARD DO EVENTO
Vitor Belfort x Dan Henderson
Santiago Ponzinibbio x Ryan LaFlare

Warlley Alves adota estilingue de vez
e revela papo com Wallid sobre título

Meio-médio que nocauteou Mike 'The Problem' Jackson no primeiro round explica como saiu de guilhotina apertada: 'Quem aplica bem defende bem'

Por Foz do Iguaçu, PR
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Com a ideia de fazer uma espécie de Davi contra Golias, Warlley Alves levou um estilingue para a pesagem do Jungle Fight 56, na sexta-feira, nas Cataratas do Iguaçu, e irritou o americano Mike "The Problem" Jackson, que disse ter se sentido desrespeitado e que "bagunçaria" o brasileiro. Mas, no sábado, o atleta da XGym foi superior ao da CM System e venceu por nocaute no primeiro round, o primeiro de sua carreira de seis vitórias em seis lutas. Ele levou o estilingue novamente consigo, brinquedo que vai adotar de vez a partir de agora, e pediu desculpas ao rival após o combate pelo desentendimento:
- Falei com ele porque ele tinha dito que atiraria no meu olho, que eu o desrespeitei. Falei para ele que nunca quis desrespeitar ninguém. Sei como é a vida de um atleta profissional. Sei que a gente abidca de muita coisa para estar aqui. E quem sou eu para menosprezar alguém? Fui pedir desculpa, meio que enrolei meu inglês, mas deu tudo certo, graças a Deus - disse o meio-médio de 22 anos ao Combate.com no evento de Foz do Iguaçu-PR.
Warlley Alves Jungle Fight 56 (Foto: Ivan Raupp/GLOBOESPORTE.COM)Warlley Alves com seu estilingue após vencer no Jungle Fight 56 (Foto: Ivan Raupp)
O triunfo de Warlley veio com uma sequência de cruzados de direita, com apenas 1m58s de luta, depois de Mike Jackson ter sentido alguns golpes na linha de cintura. Um pouco antes, no entanto, o brasileiro quase caiu em uma guilhotina bem aplicada pelo americano, mas achou espaço para sair da posição e se levantar:
- Minha especialidade no chão é a guilhotina. Então, quem aplica bem defende bem. Eu sabia que ele iria cansar, já tinha dado umas porradas nele. Foi duro. Quando eu vi que a pressão acabou falei: "Meu irmão, só vou sair daqui apagado". Eu senti, foi duro o golpe. Na verdade no Jungle Fight não tem luta mole. Estou muito feliz. Quero agradecer a todo mundo que orou por mim, a galera que tem me ajudado tanto espiritual quanto profissionalmente. Sei que é Jesus Cristo, não tem outro caminho. É por causa Dele que estou aqui.
Warlley Alves x Mike The Problem Jungle Fight 56 (Foto: Marcelo Alonso/Divulgação Jungle Fight)Warlley sai para comemorar após nocautear Mike Jackson (Foto: Marcelo Alonso / Divulgação Jungle Fight)
O Jungle Fight está atualmente sem campeão nos meio-médios (até 77kg), após a ida de Elias Silvério para o UFC. Warlley revelou que conversou com Wallid Ismail. Segundo o lutador, o presidente do Jungle já tinha dito que poderia colocá-lo para disputar o título no próximo duelo:
- O Wallid já tinha falado que era essa e o cinturão. Ele falou, agora vamos ver quais são os planos dele, porque minha águas rolaram. Agora vou tirar uma semana de férias, ficar com a minha família, meus pais, meus irmãos, sair com meus amigos, e quando eu voltar pretendo estar pegando o cinturão. E quem sabe, se Deus iluminar o meu caminho, poder estar indo para o UFC.

Ex-piloto de kart, Mário Israel luta com gritos da esposa como combustível

Compreenvisa com o mau humor do marido durante dieta, Laura divide as atenções com lutadores por conta de sua torcida emocionada no Jungle 56

Por Foz do Iguaçu, PR
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Mesmo com Mário Israel e Reginaldo Vieira promovendo uma luta empolgante na Arena Jungle, alguém que estava na plateia dividiu as atenções com eles. Era a estudante de fisioterapia Laura, esposa de Mário há um ano e quatro meses. A moça de 25 anos se esgoelou na torcida pelo marido, chorou de emoção e no fim das contas comemorou o título do novo campeão peso-galo do Jungle Fight no evento realizado em Foz do Iguaçu-PR, na noite de sábado. A energia positiva dela contagia Mário, segundo ele:
- Na verdade eu escuto o córner. Posso estar na maior distância, mas a voz do mestre Gil Cardoso eu escuto. Em relação a ela, sei que ela grita o tempo todo. Eu sinto a energia dela. A energia não é só no dia da luta, é espiritualmente, a concentração de bem antes. Ela faz parte do trabalho, faz minha alimentação, me ajuda nos treinos, vai aos treinos comigo - disse ao Combate.com o lutador de 29 anos.
Mário Israel e esposa no Jungle Fight (Foto: Ivan Raupp)Mário Israel e esposa, Laura, ao fim do Jungle Fight 56, em Foz do Iguaçu-PR (Foto: Ivan Raupp)
O choro de Laura é o desabafo da conquista, após algumas semanas de sofrimento do marido por causa da perda de peso. Ela conta que tem de lidar com o mau humor dele por conta da vontade de comer, mas é bastante compreensiva:
É muito difícil. Em termos de
dieta, nossa! É patada, ignorância, tudo é descontado em cima da mulher. Quando ele começou a lutar, tinha horas em que eu me trancava e chorava, porque tinha que saber que o mau humor dele vinha da falta de comer. Mas foi superado, graças a Deus, e está
aí o resultado"
Laura, esposa de Mário Israel
- É muito difícil. Em termos de dieta, nossa! É patada, ignorância, tudo é descontado em cima da mulher. Quem é casada com lutador sabe o que estou falando. Não é fácil. A gente engole muito. Quando ele começou a lutar, tinha horas em que eu me trancava e chorava, porque tinha que saber que o mau humor dele vinha da falta de comer. Mas foi superado, graças a Deus, e está aí o resultado. E tenho amigos que me dizem: "Meu Deus, mas você chora muito na hora da luta!". Eu digo para eles que não é fácil ver o homem que você ama dentro do octógono. Ele corre o risco de sair daqui machucado, lesionado, com uma lesão para o resto da vida. Não é um esporte calmo, é perigoso. Mas a gente vem com muita fé, sabendo que com Deus tudo é possível.
Laura viu de perto a nona vitória em nove lutas na carreira de Mário. Por incrível que pareça, o peso-galo do Amazonas ingressou de vez no MMA somente no ano passado:
- Vou ser sincero, no estudo nunca fui bom. Sempre fui daqueles que passam arrastado. E em qualquer esporte em que me metia eu me dava bem. E um com que me identifiquei muito foi o MMA. Já fiz paraquedismo, joguei bola, fui profissional de kart. Quando vi o MMA, que estava crescendo, resolvi encarar. Fiz uma luta em 2008. Trabalhava com meu pai, não deu para continuar. Fiquei quatro anos parado. Voltei em 2012, fiz cinco lutas no ano e estou aí.
Laura, esposa de Mário Israel, na torcida no Jungle Fight (Foto: Ivan Raupp)Observada por quem está ao seu redor, Laura chora com a vitória de Mário (Foto: Ivan Raupp)
Como bem disse, Mário chegou a competir no kart e recorda com bom humor o porquê de não ter seguido carreira no esporte:
- Eu corri de kart, iniciei no profissional, mas não cheguei a competir, porque tenho seis irmãos, e todo mundo queria. Aí ficou pesado para o velho, né? Ele falou: "Corre um, ou não corre ninguém". Todo mundo novo e querendo brincar, aí acabou correndo ninguém (risos).
Tenho queixo bom e estou sempre confiante na minha mão. Sou humilde, mas tenho que falar que estou derrubando geral aí"
Mário Israel, campeão peso-galo do Jungle
O duelo contra Reginaldo Vieira foi um dos mais disputados até hoje para Mário Israel. O novo campeão saiu com o rosto machucado, apesar da vitória por nocaute, Ele se sentiu ameaçado pelo adversário, mas garante ter mantido a tranquilidade:
- De poucas lutas para cá até me estranho, porque fico muito tranquilo na hora da luta. De tão tranquilo que estou, às vezes me pergunto: será que vou lutar? Eu estava na tranquilidade total, mas esperava um combate nesse estilo ou pior. Imaginava que ele viria para botar para baixo logo de cara, mas ele trocou bem e acertou vários golpes que eu senti. Tenho queixo bom e estou sempre confiante na minha mão. Sou humilde, mas tenho que falar que estou derrubando geral aí - disse ele, que nunca venceu por pontos (seis nocautes ou nocautes técnicos e três finalizações).
Muito religioso, Mário ficou triste quando viu que não teria tempo para fazer seus agradecimentos na televisão, principalmente a Deus, mas se tranquilizou no contato com o Combate.com:
- Quero agradecer a Deus. Foi merecimento meu, mas com a ajuda Dele. Sou muito grato a isso. Tenho muita coisa a cumprir de promessas. Queria agradecer também ao Amazonas. Tive uma torcida imensa. A galera mandu mensagem: "O Amazonas está em peso assistindo. Manaus parou". E claro, à academia Top Life, minha família, meu pai, meus irmão, e ao Felipe, meu preparador físico. Minha família é unida, e este é o resultado.
Mário Israel Jungle Fight MMA (Foto: Marcelo Alonso / Divulgação Jungle Fight)Mário Israel liquida a fatura com a direita no rosto (Foto: Marcelo Alonso / Divulgação Jungle Fight)
Se seguir o rumo dos últimos campeões do Jungle Fight, Kevin Souza, Elias Silvério e Ivan Batman, Mário Israel tem tudo para ter sua chance no UFC, maior organização de MMA do mundo. Será ele o próximo campeão do Jungle a lutar no octógono?
- Não sei se sou o próximo, mas sei que vou estar lá - afirmou.

Mário Israel conquista cinturão dos galos do Jungle Fight com nocautaço

Warlley Alves nocauteia o americano Mike Jackson no primeiro round, e Tiago Trator vence a quinta seguida no Jungle. Confira todos os resultados

Por Foz do Iguaçu, Paraná
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O cinturão do peso-galo do Jungle Fight, que estava vago antes do evento deste sábado, em Foz do Iguaçu-PR, agora pertence a Mário Israel. Ele venceu Reginaldo Vieira por nocaute no segundo round e passou a ser o número 1 da categoria até 61kg durante a 56ª edição da organização. O triunfo veio após um direto de direita que fez o adversário cair completamente apagado.
A vitória de Mário Israel teve um sabor de "virada". Isso porque ele esteve bem perto de ser derrotado no primeiro round, quando Reginaldo Vieira encaixou uma guilhotina e quase o finalizou.
O Jungle Fight 56 teve ainda outras nove lutas e somente uma foi para a decisão dos jurados. Foram ao todo cinco nocautes e quatro finalizações.
Mário Israel com o cinturão dos galos (Foto: Ivan Raupp/GLOBOESPORTE.COM)Mário Israel, já com o cinturão dos galos do Jungle Figtht (Foto: Ivan Raupp/GLOBOESPORTE.COM)
Ivan Lopez x Tulio Benegas
Conhecido como "Niño Demoledor", Ivan Lopez fez jus ao apelido ao dominar completamente o combate do peso-galo contra Tulio Benegas. No único duelo entre atletas estrangeiros da noite, Lopez já estava levando a melhor na trocação quando decidiu derrubar o adversário. O mexicano rapidamente chegou às costas do paraguaio, trabalhou com alguns socos na cabeça e abriu espaço para finalizar o adversário com um mata-leão.
Warlley Alves x Mike Jackson
Warlley Alves começou melhor na trocação diante de Mike Jackson, mas tomou um sufoco ao expor o pescoço e cair em uma guilhotina do americano com ambos ainda em pé.  Warlley foi obrigado a ir para o chão e defender o estrangulamento colocando a cabeça no chão. Aos poucos, Jackson afrouxou o golpe, e então o brasileiro voltou para a trocação, onde disparou uma sequência de quatro socos que levou o rival à lona.
Tiago Trator x Leandro Vasconcelos
Tiago Trator usou muito bem as joelhadas do clinch para causar danos em Leandro Vasconcelos, mas vacilou e abriu uma brecha para ser derrubado. Thiago fez o dever de casa, se levantou e teve a iniciativa de levar a luta para o chão de novo. Lá, foi para as costas do adversário, o castigou com socos e finalizou com um mata-leão. Ele segue o invicto no peso-leve do Jungle, agora com cinco triunfos.
Miller Nunes x Geraldo "Luan Santana"
Com muita habilidade na luta de solo, Geraldo "Luan Santana" finalizou com apenas 1m11s a sua luta no peso-meio-médio. Mesmo caindo por baixo após ter sua queda defendida, Geraldo se manteve calmo e fez diversos ataques de finalização. Até que conseguiu envolver suas pernas para armar um triângulo e estrangular o rival. Ele ainda disparou dois socos até Miller desistir.
Fabricio Dias x Aldo Villalba
Em um confronto Brasil x Paraguai no peso-pena, melhor para quem tinha mais torcida a favor. Atleta do Paraná, Fabricio Dias foi derrubado por Aldo Villalba, mas conseguiu levar a luta para a trocação de novo. Acertou bons golpes, deixou o paraguaio praticamente nocauteado em pé, forçando a interrupção do árbitro.

Ronaldo Santana x Pedro Souza
No quarto duelo da noite, o peso-galo Pedro Souza derrotou Ronaldo Santana por nocaute técnico (interrupção médica) no terceiro round. Pedro de início acertou uma combinação e botou para baixo. O atleta da CM System caiu por cima e travou o rival, aplicando golpes no rosto. Em uma brecha, ele tentou uma chave de braço, mas Ronaldo saiu bem. O árbitro interrompeu o combate por alguns instantes por causa do sangue no nariz de Ronaldo. Na volta, Pedro voltou a quedar duas vezes, mas sem muita efetividade.
No segundo round, os dois trocaram de forma equilibrada até Pedro balançar o oponente com um overhand seguido de um jab. O árbitro parou a luta de novo por causa do sangue de Ronaldo. Pedro insistiu no boxe, conseguiu o knockdown com um direto e foi para o chão para pegar as costas. Ele tentou o mata-leão, mas não achou espaço. E logo no começo do terceiro assalto o nariz de Ronaldo voltou a sangrar bastante por causa dos golpes de Pedro, mas desta vez o árbitro encerrou a luta com 1m10s, após avaliação do médico.
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Giovani de Lima x Miguel Delara
Em uma luta entre meio-médios, a segunda do card, o brasileiro Giovani de Lima finalizou o argentino Miguel Delara na metade do primeiro round. Delara começou chutando baixo e pendulou para bater por cima. Ele levou um jab de Giovani e deu o troco na mesma moeda. Giovani clinchou e acertou boas joelhadas. O brasileiro foi no double leg e botou para baixo de forma plástica. Giovani já caiu na montada e disparou diversas bombas no rosto do adversário. Na sequência, partiu para o katagatame e finalizou o duelo quando o relógio marcava 2m34s do primeiro assalto.
Nivanilson Chapolin x Cleiton Predador
Pelo peso-leve, Nivanilson Chapolin usou a tática de tentar levar a luta para o chão e não teve êxito em sua empreitada. Restando um minuto e meio para o fim do período, ele ficou cansado, e Cleiton Predador passou a levar a melhor na trocação. Pouco antes de a sirene tocar, Chapolin caiu duas vezes em knockdown, mas "sobreviveu" aos ataques.
No segundo round, mesmo exausto, Nivanilson Chapolin tentou uma última cartada, uma guilhotina, e quase finalizou. Predador resistiu, defendeu com técnica, e voltou para a trocação. Na sequência, acertou um chute na linha de cintura. Chapolin caiu de novo e desta vez não continuou o combate.
Richard Godoy x William Vogado
Na primeira luta da noite, uma luta que não estava prevista no card inicialmente acabou tão rápida quanto sua entrada no evento. Richard Godoy levou a melhor sobre William Vogado na luta de solo, chegou às costas do rival e passou a atacá-lo com socos na cabeça. O árbitro interpretou que William não estava reagindo e encerrou o combate, anotando o nocaute técnico.
Geisa Vitorino e Syllvia Andrade (Foto: Ivan Raupp/GLOBOESPORTE.COM)As ring girls Geisa Vitorino e Syllvia Andrade (Foto: Ivan Raupp/GLOBOESPORTE.COM)
Resultados completos:
Mário Israel venceu Reginaldo Vieira por nocaute aos 3m34s do round 2
Ivan Lopez venceu Tulio Benegas por finalização (mata-leão) aos 3m28s do orund 1
Warlley Alves venceu Mike Jackson por nocaute a 1m58s do round 1
Tiago Trator venceu Leandro Vasconcelos por finalização (mata-leão) aos 4m01s do round 1
Geraldo "Luan Santana" venceu Miller Nunes por finalização (triângulo) a 1m11s do round 1
Fabricio Dias venceu Aldo Villalba por nocaute técnico aos 2m32s do round 1
Pedro Souza venceu Ronaldo Santana por nocaute técnico a 1m10s do round 3
Cleiton Predador venceu Nivanilson Chapolin por nocaute técnico a 1m48s do round 2
Giovani de Lima venceu Miguel Delara por finalização (katagatame) aos 2m34s do round 1
Richard Godoy venceu William Vogado por nocaute técnico aos 2m18s do round 1

Darren Elkins quer recomeçar nova sequência de vitórias contra Hioki

Americano enfrenta japonês, dia 28 de agosto, de olho em lutas contra grandes nomes da divisão, para realizar sonho de conquistar o cinturão

Por Rio de Janeiro
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ufc154 Steven Siler Darren Elkins (Foto: Agência Getty Images)Darren Elkins quer reeditar a sequência de cinco
vitórias no UFC (Foto: Agência Getty Images)
O peso-pena Darren Elkins enfrenta Hatsu Hioki dia 28 de agosto, no card preliminar do UFC Fight Night: Condit x Kampmann 2, em Indianápolis, Estados Unidos, com a expectativa de fazer uma nova sequência de cinco vitórias, que foi interrompida por Chad Mendes, em Abril deste ano, e assim, voltar a sonhar com a possibilidade de fazer lutas com grandes nomes da divisão. Realizar tamanha façanha na categoria até 66kg não é tarefa das mais fáceis, tanto que o campeão José Aldo e Cub Swanson são os únicos lutadores que possuem atualmente tais números. Para retomar o caminho das vitórias, o americano de 29 anos procura pensar agora em um adversário por vez, mas não esconde o desejo de enfrentar lutadores mais difíceis para chegar mais rápido a uma chance de disputar o título.
- Estou muito animado com essa luta com o Hioki. Lutar contra caras de bom nível é o que eu sempre quis. Isso quer dizer que você está na parte de cima da categoria. Eu tenho essa fixação em ser campeão da categoria. Claro que fazer lutas que dão dinheiro é bom, mas eu quero vencer o maior número de adversários possível para cumprir esse meu objetivo e bater minhas metas pessoais - disse Darren Elkins ao site "MMA Junkie".
Sobre a derrota para Chad Mendes, o lutador acredita que o nocaute aconteceu mais por um erro seu do que pelas qualidades do adversário. Entretanto, Darren diz que isso já passou e que, no momento, só pensa em conseguir uma nova sequência de vitórias.
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- Eu demorei um pouco para entender e compreender a derrota para Chad, mas agora eu estou bem e em condições de ser um lutador melhor. Essa foi uma oportunidade muito boa para mim, que eu não aproveitei. Eu cometi um erro e ele se aproveitou disso. Agora eu já superei isso e estou treinando para enfileirar novamente os adversários. Antes dessa derrota, eu só perdi para o Charles Do Bronx, em 2010, então eu estou pronto para vencer novamente - comentou o lutador.
Darren Elkins é atleta da Duneland Vale Tudo, no estado de Indiana, e espera que o fator "casa" seja determinante para aumentar o cartel de 16 vitorias e três derrotas. Já seu adversário, Hatsu Hioki, possui um cartel de 26 vitórias, seis derrotas e dois empates.
UFC Fight Night: Condit x Kampmann 2
28 de agosto de 2013, em Indianápolis (EUA)
CARD DO EVENTO
Carlos Condit x Martin Kampmann
Donald Cerrone x Rafael dos Anjos
Kelvin Gastelum x Brian Melancon
Court McGee x Robert Whittaker
Takeya Mizugaki x Erik Perez
Brad Tavares x Bubba McDaniel
CARD PRELIMINAR
Dylan Andrews x Papy Abedi
Justin Edwards x Brandon Thatch
Darren Elkins x Hatsu Hioki
James Head x Jason High
Zak Cummings x Ben Alloway
Roger Bowling x Abel Trujillo

Vettel ultrapassa Hamilton no início e triunfa na Bélgica. Massa fica em 7º

Largando em 9º, Alonso protagoniza bela recuperação e fecha em 2º. Com problema no freio, Raikkonen abandona pela 1ª vez desde que voltou à F-1

Por GLOBOESPORTE.COM Spa-Francorchamps, Bélgica
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A chuva que deixou o treino classificatório imprevisível resolveu não dar as caras neste domingo. E em “condições normais de temperatura e pressão” em Spa-Francorchamps, prevaleceu a qualidade da combinação Sebastian Vettel/RBR. Partindo em segundo, o tricampeão precisou de apenas algumas curvas para deixar o pole position Lewis Hamilton para trás e rumar para uma vitória tranquila no GP da Bélgica, sua quinta na temporada, 31ª na carreira.
O britânico da Mercedes também não conseguiu segurar o ímpeto de Fernando Alonso e ficou em terceiro. O espanhol da Ferrari começou em nono e foi um dos grandes destaques do dia. Ganhou quatro posições na largada, fez mais ultrapassagens durante a prova e terminou em segundo. Mas a metros da linha de chegada, levou um susto. Ao entrar na reta principal, quase perdeu o controle da traseira de sua Ferrari. Já Felipe Massa enfrentou problemas no Kers (sistema de recuperação de energia cinética, que aumenta a potência do motor) no início da prova, partiu de décimo, caiu para 12º na largada, mas conseguiu se recuperar para receber a bandeirada em sétimo. Confira os melhores momentos no vídeo.
Formula 1 Alonso, Vettel e Belgica  (Foto: Agência AFP)Vettel beija troféu no pódio, enquanto Alonso - com cara de poucos amigos - e Hamilton aplaudem (Foto: AFP)
Vettel, Alonso, Hamilton. A ordem do pódio também é a mesma da classificação do campeonato. Após 11 etapas, o alemão da RBR chegou aos 197 pontos e segue cada vez mais líder. Já o espanhol da Ferrari (151) e o inglês da Mercedes (139) deixaram Kimi Raikkonen para trás na tabela. Com problemas no freio, o “Homem de Gelo” não completou a prova. Foi o primeiro abandono do finlandês desde que retornou à F-1 no ano passado. Ao todo, foram 30 corridas completadas, 29 na zona de pontuação, sendo 27 delas de forma consecutiva, recorde na categoria.
A Fórmula 1 volta daqui a duas semanas com o GP da Itália, válido pela 12ª etapa da temporada 2013. A corrida no tradicional circuito de Monza está marcada para as 9h (de Brasília) do dia 8 de setembro, com transmissão ao vivo da TV Globo.
Números do GP da Bélgica:
  • subindo!
    Foi o 31º triunfo de Sebastian Vettel na carreira, empatando com o britânico Nigel Mansell como o quinto maior vencedor da história da F-1. O alemão está agora a uma vitória de igualar a marca de seu grande rival nas pistas, Fernando Alonso, que tem 32.
  • uma hora acaba
    Acabou a sequência de provas na zona de pontuação de Kimi Raikkonen. O finlandês havia chegado no top 10 nas últimas 27 corridas. É a primeira vez que o 'Homem de Gelo' abandona  desde que voltou à F-1. A última vez foi na Alemanha, em 2009.
  • poupa-borracha
    Dos pilotos que completaram a prova deste domingo, o único que fez apenas uma parada nos boxes foi Romain Grosjean, mostrando que a Lotus é um ótimo carro para poupar pneus. Os demais pilotos fizeram dois pit stops.
Header_corrida (Foto: arte esporte)
Hamilton manteve a ponta na largada, seguido por Vettel, Rosberg e Button. Quem começou bem foi Alonso. O espanhol pulou por dentro na primeira curva e subiu de nono para quinto. Já Felipe Massa, que partiu em décimo, ficou do lado de fora e acabou caindo para 12º. Outro que perdeu posições nos primeiros metros foi Webber, despencando de terceiro para sexto.
A liderança de Hamilton durou poucas curvas. Ainda na primeira volta, logo depois da famosa Eau-Rouge, Vettel deu um bote certeiro e assumiu a ponta. Buscando não perder contato com os ponteiros, Alonso passou a pressionar Button nos momentos iniciais e assumiu a quarta posição na quarta volta. Lá na frente, Vettel começou a imprimir um ritmo muito forte e abriu 4s de vantagem em apenas cinco voltas. Enquanto isso, Massa reclamava com a Ferrari pelo rádio que estava enfrentando problemas no Kers, um grande prejuízo numa pista veloz como Spa. Ele revelou que seu volante apagou diversas vezes durante a corrida.
Alonso continuou como destaque do início de prova. Após passar Button, logo se aproximou de Rosberg e rapidamente tomou a terceira posição do alemão. Mais atrás, Massa diminuía o prejuízo ao superar Grosjean, que saiu da pista ao ser ultrapassado por Pérez. Por causa da manobra, o mexicano foi penalizado com um drive-through (passagem direta pelos boxes).
Alonso ultrapassa Hamilton e Button e sobe para segundo
Massa foi um dos primeiros a parar nos boxes, na décima volta. O brasileiro retornou à pista em 17º.  Dos ponteiros, até a 15ª volta apenas Button e Grosjean não tinham parado nos boxes. Vettel seguia líder, à frente do britânico da McLaren. Na sequência, Hamilton e Alonso protagonizaram um belo duelo pelo terceiro lugar (vídeo). O espanhol ganhou a posição do rival e, na volta seguinte, freou o mais tarde possível na curva 1, precisando segurar o carro para se manter à frente. A essa altura, Massa vinha escalando o pelotão e já aparecia em oitavo.
Com pneus desgastados por ainda não ter parado nos boxes, Button foi presa fácil para Alonso e Hamilton. O espanhol subiu para segundo, seguido pelo piloto da Mercedes. Após fazer seu pit stop, Button retornou em oitavo, logo atrás de Massa e fez uma bela ultrapassagem sobre o brasileiro. Em seguida, Grosjean finalmente foi para os boxes, e Massa subiu para sétimo.
Raikkonen deixa a prova
Em oitavo, Raikkonen começou a pressionar o brasileiro. No fim da 26ª volta, o finlandês tentou o bote na chicane final, mas passou direto e saiu da pista. O “erro” grosseiro do "Homem de Gelo" tinha explicação. Sofrendo com problemas no freio desde o início da prova, Kimi ficou de vez sem o sistema de frenagem. Após sair da pista, ele seguiu direto para os boxes e deixou a prova com o freio superaquecido.
A essa altura, Vettel se mantinha confortavelmente na liderança, 10s à frente de Alonso, que também administrava boa vantagem sobre Hamilton. Webber aparecia em quarto, seguido por Button, Rosberg e Massa.
Maldonado faz lambança
O primeiro acidente aconteceu na 29ª volta. Ao ser ultrapassado por Hulkenberg e Sutil na chicane final, Maldonado percebeu que seus pneus estavam muito desgastados e resolveu aproveitar para entrar nos boxes. Porém, ele não reparou que ao seu lado passava também Di Resta. Foi acertado em cheio pelo escocês da Force India. O venezuelano foi punido com um “stop and go” (parada obrigatória nos boxes).
A dez voltas do fim, após a segunda rodada de pit stops, poucas mudanças nas primeiras posições. Vettel seguia líder, com os mesmos 10s de vantagem sobre Alonso. Um pouco mais atrás, estava Hamilton. Já Rosberg ganhou a posição de Webber e aparecia em quarto. Button abortou a estratégia de uma parada e era o sexto, acompanhado por Grosjean, único com apenas um pit stop. Logo atrás, aparecia Massa em oitavo. Pressionando o francês da Lotus, o brasileiro da Ferrari ainda teve tempo de efetuar uma bela ultrapassagem sobre o francês e assumiu a sétima posição a três voltas do fim. Daí em diante, sem mais mudanças. Vettel recebeu a bandeirada para mais uma vitória no ano. Alonso deu uma balançada ao entrar na reta principal (vídeo), mas segurou o carro e chegou em segundo, seguido por Hamilton, Rosberg, Webber, Button, Massa e Grosejean. Completaram o top 10, Sutil e Ricciardo.
Header_resultado (Foto: arte esporte)
1) Sebastian Vettel (ALE/Red Bull), 44 voltas em 1h23m42s196
2) Fernando Alonso (ESP/Ferrari) + 16s869
3) Lewis Hamilton (ING/Mercedes) + 27s734
4) Nico Rosberg (ALE/Mercedes) + 29s872
5) Mark Webber (AUS/RBR) + 33s845
6) Jenson Button (ING/McLaren) + 40s794
7) Felipe Massa (BRA/Ferrari) + 53s922
8) Romain Grosjean (FRA/Lotus) + 55s846
9) Adrian Sutil (ALE/Force India) + 1m09s541
10) Daniel Ricciardo (AUS/STR) + 1m13s470
11) Sergio Pérez (MEX/McLaren) + 1m21s936
12) Jean-Eric Vergne (FRA/STR) + 1m26s740
13) Nico Hulkenberg (ALE/Sauber) + 1m28s258
14) Esteban Gutiérrez (MEX/Sauber) + 1m40s436
15) Valtteri Bottas (FIN/Williams) + 1m47s456
16) Giedo van der Garde (HOL/Caterham) + 1 volta
17) Pastor Maldonado (VEN/Williams) + 1 volta
18) Jules Bianchi (FRA/Marussia) + 1 volta
19) Max Chilton (ING/Marussia) + 2 voltas
Não completaram a prova:
20) Paul di Resta (ESC/Force India) - a 18 voltas
21) Kimi Raikkonen (FIN/Lotus) - a 19 voltas
22) Charles Pic (FRA/Caterham) - a 36 voltas
Circuito Spa-Francorchamps, GP da Bélgica (Foto: Infoesporte)

Após bater forte, carro pega fogo ao ser retirado da pista em Curitiba

Com problemas, Thiago Marques atinge o guard-rail na penúltima volta e leva susto ao ser rebocado pela equipe de resgate no Brasileiro de Marcas

Por GLOBOESPORTE.COM Curitiba
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Um susto marcou a segunda corrida da rodada dupla do Brasileiro de Marcas em Curitiba. Depois de liderar a primeira parte da prova, o paranaense Thiago Marques, irmão do ex-piloto de Fórmula 1 Tarso Marques, vinha em quinto lugar nas voltas finais quando perdeu o controle do carro devido a um problema mecânico e acertou em cheio um guard-rail no miolo do circuito, causando a entrada do safety car.
Acidente e indêndio no carro de Thiago Marques no Brasileiro de Marcas em Curitiba (Foto: Reprodução TV)Acidente e indêndio no carro de Thiago Marques no Brasileiro de Marcas em Curitiba (Foto: Reprodução TV)
Apesar do impacto, o piloto nada sofreu. Porém, Thiago mal sabia que estava prestes a levar um susto ainda maior. Permanecendo no cockpit para auxiliar a equipe de resgate, que fazia a retirada de seu carro, o piloto teve que sair às pressas porque o fogo tomou conta do motor. As chamas iniciaram por causa do vazamento de fluidos, que provocaram uma combustão no atrito do assoalho com o asfalto. O incêndio foi rapidamente dominado pelos fiscais.
A corrida foi vencida por seu companheiro de equipe, Vitor Meira. O líder do campeonato é Ricardo Maurício, que faturou a primeira prova do fim de semana.
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Acidente e incêndio no Brasileiro de Marcas em Curitiba (Foto: Editoria de Arte)Após a batida forte na etapa de Curitiba do Brasileiro de Marcas, Thiago Marques permaneceu no carro para ajudar a equipe de resgate, mas foi surpreendido por um incêndio (Foto: Reprodução TV / Editoria de Arte)

Rincón segue em estado estável após acidente; carro fica destruído

Ex-volante passa por cirurgia e polícia investiga se colombiano dirigia acima do limite de velocidade. Imprensa local fala em 'milagre'

Por GLOBOESPORTE.COM Buga, Colômbia
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O ex-volante Freddy Rincón, de 47 anos, segue em estado estável neste domingo após sofrer um grave acidente automobilístico, sábado, em uma estrada da Colômbia, segundo o último boletim médico divulgado pelo Hospital San José, em Buga. A imprensa do país divulgou ainda imagens do carro do ex-jogador de Corinthians, Santos, Palmeiras, Cruzeiro e Real Madrid, totalmente destruído.
Por conta do estado do Mazda CX-7, alguns sites e jornais locais falam até em "milagre" o fato de Rincón ter saído com vida do acidente. O colombiano sofreu uma lesão na cabeça, uma fratura de pélvis e passou por uma cirurgia por causa de uma luxação no ombro esquerdo.
Carro Ricon (Foto: Reprodução / Twitter)Carro de Rincón totalmente destruído por causa do acidente na Colômbia (Foto: Reprodução / Twitter)
A imprensa local afirma que as autoridades de trânsito investigam se ele estava dirigindo acima do limite de velocidade. Segundo o comandante de polícia da região, Mariano Botero, a pista molhada pode ter contribuído para o acidente. Rincón estava acompanhado por uma mulher, mas a polícia não divulgou sua identidade e nem se ela se feriu.
Rincón foi revelado pelo Santa Fé, da Colômbia. Depois, foi para o América de Cáli. Na Europa, além do Real, jogou também no Napoli. Com a seleção colombiana, o ex-volante atuou em três Copas do Mundo: Itália (1990), Estados Unidos (1994) e França (1998).

De Sordi, campeão do mundo em 1958, morre no interior do Paraná

Aos 82 anos, ex-lateral-direito sofre com falência múltipla dos órgãos. 'Era um jogador fora de série em termos de regularidade', diz São Paulo

Por GLOBOESPORTE.COM Bandeirantes, Paraná
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de sordi ex-jogador são paulo (Foto: Divulgação/Site oficial do São Paulo)Titular, De Sordi só não jogou a final da Copa
de 58 (Foto: Divulgação/Site oficial do São Paulo)
O ex-lateral-direito Nílton de Sordi, campeão mundial com a Seleção em 1958, faleceu sábado, aos 82 anos, em Bandeirantes, no interior do Paraná. De Sordi sofria de Mal de Parkinson e morreu em decorrência de falência múltipla dos órgãos.
Nascido em Piracicaba (São Paulo), no dia 14 de fevereiro de 1931, o ex-jogador começou a carreira no XV de Piracicaba e foi contratado pelo São Paulo em 1952. Com o Tricolor, o ex-lateral conquistou disputou 543 partidas, não marcou nenhum gol e foi campeão paulista em 1953 e 1957.
De Sordi foi convocado pela primeira vez para a Seleção em 1954 e foi titular do Brasil em todos os jogos da Copa de 1958 até a final, quando foi trocado por Djalma Santos (falecido há um mês, aos 84 anos, em Uberaba, Minas Gerais) por causa de uma lesão.
Além de XV de Piracicaba e São Paulo, De Sordi atuou pelo União Bandeirante, onde encerrou a carreira em 1966 e depois atuou como treinador em duas oportunidades. O ex-lateral morava há dois anos em Bandeirantes, com seus familiares.
O presidente da CBF, José Maria Marin, usou o site da entidade para publicar uma homenagem ao ex-jogador:
- De Sordi fez parte de um dos maiores times do São Paulo, que deu muitas alegrias aos seus torcedores, como o time campeão paulista de 1957, que tinha Poy, De Sordi, Mauro, Vitor, Dino e Riberto, Maurinho, Amauri, Gino , Zizinho e  Canhoteiro. Um timaço, orgulho de todo são-paulino. Foi também um grande campeão do mundo, e sua morte representa uma perda para o futebol brasileiro. Quero enviar os meus sentimentos à dona Celina, sua mulher, e a todos os seus filhos, netos e bisnetos, além de decretar o luto de três dias no futebol em todo o país
Em seu site oficial, o São Paulo lamentou a morte do ídolo e publicou a seguinte análise sobre a carreira do ex-lateral: "Era um jogador fora de série em termos de regularidade. Jogava sempre bem e sua noção de cobertura era inigualável. Apesar da pouca estatura, cabeceava muito bem. Por isso chegou a jogar de zagueiro-central no São Paulo e também na seleção brasileira".
Nílton De Sordi 1958 (Foto: Reprodução / Arquivo Histórico São paulo FC)De Sordi (3º da esquerda para a direita, em pé) com o São Paulo (Foto: Arquivo Histórico São Paulo FC)

Luto no futebol: ex-goleiro Gylmar dos Santos Neves morre aos 83 anos

Bicampeão mundial estava internado desde segunda-feira em São Paulo. Brasil também perde o ex-lateral De Sordi, da campanha de 1958

Por GLOBOESPORTE.COM São Paulo
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Um dia após a morte do ex-lateral De Sordi, o Brasil perdeu outro campeão mundial. O ex-goleiro Gylmar dos Santos Neves, titular nas conquistas das Copas do Mundo de 1958 e 1962 e ídolo de Santos e Corinthians, faleceu neste domingo, aos 83 anos. Ele estava internado no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, desde a última segunda-feira, quando sofreu um infarto.
Gylmar se recuperava de um AVC (acidente vascular cerebral) sofrido em 2000. Desde então, o ex-atleta, apesar de lúcido, não andava e se comunicava com dificuldade. O corpo do ex-goleiro será velado a partir das 6h no cemitério do Morumbi, onde será sepultado, às 15h.
Gilmar dos Santos Neves 1957 (Foto: Agência Estado)Gylmar dos Santos Neves é considerado o maior goleiro do futebol brasileiro (Foto: Ag. Estado)
Considerado por muitos o maior goleiro do futebol brasileiro, Gylmar iniciou sua carreira profissional no Jabaquara, de Santos, mas em pouco tempo acabou se mudando para a capital, onde defendeu as cores do Corinthians entre os anos de 1951 e 1961. No Timão, conquistou três vezes o Campeonato Paulista e duas vezes o Torneio Rio-São Paulo.
Em alta no Parque São Jorge, Gylmar retornou para a Baixada Santista em 1962, quando acertou com o Santos e fez parte da equipe que encantou o mundo ao lado de Pelé e companhia.
Pelo Peixe, foi titular e peça importante no bicampeonato da Libertadores e do Mundial Interclubes, nos anos de 1962 e 1963. Além destes títulos, o ex-goleiro venceu também o Campeonato Paulista (1962, 1964, 1965, 1967 e 1968), o Torneio Roberto Gomes Pedrosa (1968), a Taça Brasil (1961, 1962, 1963, 1964 e 1965), o Torneio Rio-São Paulo (1963, 1964 e 1966) e a Recopa dos Campeões Mundiais (1968).
Na Seleção, foram 104 jogos, com 73 vitórias, 15 empates, 16 derrotas e 104 gols sofridos. Além das duas Copas do Mundo, Gylmar conquistou ainda a Taça Bernardo O'Higgins (1955, 1959, 1961), a Taça Oswaldo Cruz (1955, 1958, 1961, 1962, 1968), a Taça do Atlântico (1956, 1960) e a Copa Rocca (1957, 1960, 1963).
- O futebol brasileiro está de luto. Depois do De Sordi, agora o Gylmar, jogadores que fizeram que os torcedores brasileiros sentissem orgulho. Meus pêsames, em nome dos diretores e funcionários da CBF, à família deste que foi um dos maiores goleiros do Brasil de todos os tempos. Além de um grande goleiro, foi um ídolo mundial, um exemplo de jogador e cidadão. A seleção brasileira, que ele tão bem representou, jogará de luto no dia 7 de setembro contra a Austrália - afirmou o presidente da CBF, José Maria Marin, ao site da entidade.
Homenagem do Timão
Em seu site oficial, o Corinthians fez uma homenagem ao ídolo. Confira a nota:
"O Sport Club Corinthians Paulista está de luto. Neste domingo (25), Gylmar dos Santos Neves, para muitos o maior goleiro da história do Timão, faleceu aos 83 anos, em São Paulo.

Gylmar fez história ao defender o gol corinthiano em 395 partidas, entre 1951 a 1961, e conquistar quatro títulos: três Campeonatos Paulistas (1951, 52 e 54) e um Rio-São Paulo (1954).

As excelentes atuações com a camisa do Corinthians renderam convocações para a seleção brasileira. Como titular, teve participação decisiva na então inédita conquista brasileira da Copa do Mundo, em 1958, na Suécia. Quatro anos depois, no Chile, foi bicampeão.

Obrigado, Gylmar! Você está guardado eternamente em nossos corações".

Com chutaço de Hélder, Bahia espanta a má fase e bate o lanterna Náutico
Equipe baiana, que não triunfava no torneio havia quatro partidas, vence o Timbu por 2 a 0. Pernambucanos amargam 10ª derrota em 14 jogos
 
DESTAQUES DO JOGO
  • lance capital
    24 do 2º tempo
    Leandro Amaral perdeu a chance de empatar quando o Timbu marcava sob pressão. Se Lomba não tivesse defendido, o Bahia poderia ter perdido o ritmo.
  • deu certo
    substituições
    Pelo lado tricolor, Cristóvão acertou ao colocar em campo Diones e Feijão. No segundo tempo, o Bahia teve chances e conseguiu segurar as investidas.
  • nome do jogo
    Hélder
    No segundo tempo, o volante foi o responsável pela abertura do placar. Mas não foi com um gol qualquer: Hélder deixou na Fonte Nova um golaço para a torcida.
A CRÔNICA
por GLOBOESPORTE.COM
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Com o lanterna Náutico pela frente, o Bahia entrou em campo na Arena Fonte Nova, na tarde deste domingo, como favorito. O contexto, no entanto, não era dos melhores para nenhum dos lados: tanto baianos quanto pernambucanos não sabiam o que era vencer no Brasileirão desde julho. No fim das contas, deu Bahia, mais bem posicionado na tabela - em 7º com 23 pontos -, vencendo por 2 a 0 com gols de Hélder e Fernandão.
Estreando o novo terceiro uniforme, que apresenta um degradê do azul marinho para o rosa, o Tricolor saiu do jejum de quatro partidas sem triunfos no Brasileirão. O Alvirrubro pernambucano, por sua vez, sofreu sua 10ª derrota em 14 jogos no torneio nacional e segue na última posição com apenas oito pontos.
comemoração gol Bahia x Náutico (Foto: Eduardo Martins / Futura Press)Jogadores do Bahia comemoram gol (Foto: Eduardo Martins / Futura Press)
A partida não rendeu lances memoráveis. O primeiro tempo foi marcado por poucas jogadas de perigo, com um pouco mais de ofensividade do lado baiano. Mas foram os pernambucanos que quase abriram o placar, depois que um gol de Tiago Real foi anulado no fim da primeira etapa. No segundo tempo, o Bahia se mostrou mais ofensivo e acabou construindo o resultado. O primeiro gol foi de Hélder; o segundo de Fernandão, que também deixou para trás um jejum de quatro partidas sem fazer gols.
- Eu tomei uma pancada, mas o mais importante foi a vitória do grupo. Estamos de parabéns. Tem que ter paciência, e eu estou tendo. A oportunidade vai aparecer e, quando aparecer, eu tenho que estar bem - afirmou o atacante Fernandão.
- Eles não tiveram muitas chances no primeiro tempo. Mas, no segundo, tiveram espaço, e essa bola é difícil de pegar. Eles mostraram superioridade - avaliou o goleiro Ricardo Berna.
As duas equipes voltam a jogar pelo Brasileirão no próximo sábado, às 18h30m (horário de Brasília). Na Arena Pernambuco, o Náutico enfrenta o Atlético-PR, enquanto o Bahia vai ao Canindé para encarar a Portuguesa.
Muitos passes errados e pouca criatividade
O primeiro tempo do duelo nordestino foi de poucas emoções. Abusando dos passes errados, nenhuma das equipes conseguiu trabalhar bem a bola para criar lances efetivos de gol. O que se viu na Arena Fonte Nova foi mais marcação e menos criatividade nos primeiros 45 minutos do confronto.
Ainda assim, o Bahia teve certa superioridade. O trio ofensivo do Tricolor foi o responsável por dois ou três ‘Uuuh!’, vindos da arquibancada. Logo no início do jogo, Fernandão perdeu um gol de cabeça. Wallyson e Marquinhos mandaram para fora em belos chutes que tomaram o endereço errado. E até o volante Diones tentou deixar o seu, de longe.
Apesar de ter criado menos, o Timbu ameaçou com um voleio de Tiago Real, já aos 40 minutos. Aos 44, o mesmo Tiago Real recebeu um cruzamento de Auremir na pequena área e, de cabeça, mandou a bola para o fundo do gol. O jogador ainda saiu para comemorar, mas foi frustrado pela sinalização de impedimento do assistente.
Hélder abre o placar, e Fernandão sai do jejum
No segundo tempo, o Bahia voltou mais ofensivo. A equipe passou a se mostrar mais presente na área do Timbu, sem acertar, no entanto, a pontaria. Wallyson e Fernandão perderam chances: um chute sem direção e outro fraco demais. Se o ataque não rendia, sobrou para o volante Hélder balançar a rede adversária. E com golaço! Aos 11 minutos, o jogador do Bahia recebeu um passe na entrada da área e mandou uma bomba certeira.
O gol acendeu o alerta do técnico Jorginho, que trocou Olivera por Belusso e substituiu o volante Derley pelo atacante Maikon Leite. Cristóvão, por sua vez, caiu na retranca: optou por Feijão no lugar de Marquinhos Gabriel e deixou quatro volantes em campo.
No tudo ou nada, o Náutico ameaçou com o zagueiro Leandro Amaro, que quase conseguiu o empate aos 24 minutos, em um cabeceio, mas esbarrou no goleiro Marcelo Lomba. Como quem não faz leva, Fernandão, que não marcava gols havia quatro jogos, resolveu sair também do jejum. Aos 31 minutos, o atacante aproveitou o passe certeiro de Wallyson para deixar o dele. Dois a zero e fim de papo.
 

Adriano garante vitória do Barça, e Neymar é caçado por 29 minutos

Camisa 11 sai do banco no segundo tempo, vira referência do time catalão e sofre com faltas do Málaga. Sem Messi, Barça faz 1 a 0 fora de casa

Por GLOBOESPORTE.COM Málaga, Espanha
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Sem Lionel Messi, um brasileiro garantiu a vitória do Barcelona por 1 a 0 sobre o Málaga neste domingo, fora de casa, pela segunda rodada do Campeonato Espanhol. Mas não foi Neymar: titular na direita, no lugar de Daniel Alves, o lateral-esquerdo Adriano marcou com um chute de canhota de fora da área e acabou substituído após o intervalo com dores musculares. O ex-santista começou no banco atuou, por 29 minutos no segundo tempo e virou a referência do time de Tata Martino, mas foi caçado em campo e sofreu com as faltas dos adversários.
O técnico argentino escalou o Barça com Victor Valdés, Adriano, Piqué, Mascherano, Alba, Xavi, Song, Iniesta, Pedro, Fàbregas e Alexis Sanchéz. Daniel Alves e Neymar ficaram no banco. Messi, ainda não recuperado da lesão na coxa esquerda sofrida no 1 a 1 com o Atlético de Madri pela Supercopa da Espanha na última quarta, nem foi relacionado.
O Barça soma seis pontos e lidera o campeonato ao lado de Atlético de Madri, Athletic Bilbao e Villarreal. O próximo compromisso do time de Martino é contra o Atlético, quarta, pela partida de volta da Supercopa, no Camp Nou, valendo o título. O Malaga, treinado pelo alemão Bernd Schuster, ainda não pontuou no Espanhol. O Real Madrid, que venceu o Bétis por 2 a 1 na estreia, entra em campo no domingo contra o Granada, fora de casa.
Adriano gol Barcelona (Foto: EFE)Adriano comemora com os jogadores reservas do Barcelona: Neymar ainda no banco (Foto: EFE)
Sem o camisa 10, o Barça demorou a engrenar. A primeira boa chance aconteceu somente aos 27, quando Iniesta bateu da entrada da área após jogada individual, mas parou nas mãos do goleiro Caballero. Um minuto depois, foi a vez de Valdés trabalhar em cobrança de falta de Antunes.
No ataque, Alexis Sanchéz atrapalhava mais que ajudava, e o Barça apostava em forçar o erro de Caballero para abrir o placar. Aos 36, o goleiro assustou a torcida ao "bater roupa", mas evitou o gol em cabeçada do chileno. Aos 43, a rede balançou: Adriano dominou de longe e arriscou de canhota, Caballero aceitou e a bola entrou no canto direito.
O Barça voltou para o segundo tempo com Daniel Alves no lugar de Adriano, que deixou o gramado com dores musculares na coxa direita e passará por exames na segunda-feira para saber a gravidade da lesão. Mas Neymar continuou no banco até os 17 minutos, quando substituiu Pedro. Antes da entrada do camisa 11, o time catalão quase ampliou "sem querer" com Piqué, aos 11: após cruzamento de Xavi, o zagueiro dividiu com a defesa adversária na área, a bola bateu em suas costas e tocou o travessão do Málaga.
Com Neymar em campo, o Barça passou a usá-lo como referência e as principais jogadas a partir dos 17 saíram dos pés do ex-santista. Mas o time de Martino também levou susto: aos 23, Roque Santa Cruz recebeu na ponta e cruzou rasteiro para Fabrice, que dominou e finalizou na trave.
Quando a bola ia para o Barça, geralmente caía nos pés do craque brasileiro. E Neymar passou a ser caçado em campo. Aos 26, Darder e Camargo fizeram falta dupla no camisa 11, que "voou" e caiu feio (Darder recebeu o amarelo). Oito minutos depois, o ex-santista fez boa jogada individual, arrancou pelo meio e sofreu falta de Darder na entrada da área. Neymar pediu para cobrar e quase marcou: bateu com força no canto esquerdo, mas Caballero salvou.
Aos 35, o camisa 11 arriscou de novo, de fora da área, mas a bola bateu na zaga e saiu. Dois minutos depois, Neymar sofreu nova falta, dessa vez de Gámez, que ainda deu uma cabeçada no brasileiro. Aos 45, a melhor chance do craque: após furada de Roberto na área, a bola sobrou para Neymar, que ajeitou com carinho e bateu, mas a bola tocou no calcanhar de Angeleri e saiu raspando o travessão. Para finalizar, mais uma falta sobre o ex-santista, aos 46, de Darder.
Jesus Gamez e Neymar Barcelona x Malaga (Foto: AFP)Neymar sofre falta do Málaga: 29 minutos como referência do Barça em campo  (Foto: AFP)
Dátolo marca no fim, e Atlético-MG derrota a Portuguesa de virada
Argentino garante os três pontos para o Galo, que se distancia do Z-4. Time paulista cai no Horto e segue nas últimas posições da tabela
 
DESTAQUES DO JOGO
  • nome do jogo
    Dátolo
    O argentino entrou no intervalo, teve uma boa chance no primeiro lance e foi determinante no jogo, marcando o gol da vitória do Galo aos 43 do segundo tempo
  • foram mal
    Rosinei e Josué
    A dupla de volantes do Atlético-MG estava em uma tarde ruim. Os dois foram substituídos durante o jogo e vaiados pela torcida
  • foi bem
    Moisés
    Foi a válvula de escape da Lusa. Por ele passaram as melhores chances: foi dele o passe para o gol de Bruno Henrique. Mas faltou maior brilho dos companheiros
A CRÔNICA
por Fernando Martins Y Miguel
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Com um gol do recém-chegado Dátolo no fim do jogo, o Atlético-MG derrotou a Portuguesa por 2 a 1, de virada, neste domingo, no Independência. Bruno Henrique deu vitória parcial ao time paulista no primeiro tempo. Tardelli e o argentino balançaram a rede na etapa final. O resultado, válido pela 16ª rodada do Brasileiro, fez o time mineiro ir aos 19 pontos e se distanciar do Z-4, local onde a Portuguesa está há dez rodadas.
As duas equipes voltam a campo pelo Brasileiro no próximo sábado, às 18h30 (de Brasília). Enquanto os comandados de Cuca vão ao Serra Dourada, encarar o Goiás, a Lusa recebe o Bahia no Canindé.
Datolo gol Atlético-MG x Portuguesa (Foto: Pedro Vilela / Futura Press)Datolo comemora gol do Galo aos 43 minutos do segundo tempo (Foto: Pedro Vilela / Futura Press)
Possivelmente por conta da decisão da próxima quarta-feira, quando o time alvinegro tentará eliminar o Botafogo pelas oitavas de final da Copa do Brasil – perdeu o jogo de ida por 4 a 2 – a torcida do Galo não compareceu em peso como ocorre nas partidas no Horto. Foram apenas 8.555 pagantes, com renda de R$ 258.960,00.
Com desfalques importantes, o Galo entrou em campo disposto a ganhar moral para o duelo pela Copa do Brasil. Mesmo sem Victor, Ronaldinho Gaúcho e Fernandinho, o time tinha de ser forte para buscar a vitória e recuperar a confiança da torcida, além de se afastar da zona de rebaixamento. O volante Pierre foi poupado por Cuca por conta de dores no tornozelo esquerdo. Em contrapartida, o ídolo da torcida, Diego Tardelli, recuperado de dores musculares, retornou ao time depois de quatro jogos.

Já a Lusa foi a campo com a força máxima, depois de o técnico Guto Ferreira ter poupado vários titulares no meio de semana, na derrota por 2 a 1 para o Bahia, pela Copa Sul-Americana. O objetivo do time paulista era os três pontos para encostar no Galo e diminuir a diferença para sair do Z-4.
Visitantes na frente
A Lusa começou o jogo melhor. Os donos da casa até iam para o ataque, mas se esqueciam da marcação no meio-campo. O time paulista perdeu três chances de abrir o placar ainda nos primeiros quinze minutos. Depois de nova falha de marcação, Moisés ganhou de Leonardo Silva no contra-ataque e rolou para Bruno Henrique tocar mansamente para o gol, aos 35 minutos, e fazer justiça pela superioridade até então.

O Galo tinha dificuldades de acertar os últimos passes. O primeiro tempo irregular de Josué e Rosinei no meio-campo e a falta de ritmo de Tardelli e Guilherme prejudicavam os donos da casa. E o jogo foi para o intervalo com vitória parcial dos visitantes.
Tardelli e Dátolo decidem
Com Dátolo no lugar de Rosinei, Cuca decidiu ir com tudo para o ataque. O time melhorou. E se as jogadas armadas não davam resultado, um desvio em um chute fraco de Luan tratou de igualar a partida. De volta ao time, Diego Tardelli esticou o pé direito quando a bola pararia nas mãos de Lauro, e empatou aos nove minutos.

Depois do gol, o técnico Guto Ferreira trocou Gilberto por Bérgson e Souza por Carlos Alberto. A proposta do treinador era fôlego novo com a mesma postura no contra-ataque. E quase conseguiu ampliar com Moisés, após falha de Josué. Giovanni saiu nos pés do jogador da Lusa para salvar o Galo.

Após o erro, Josué deixou o campo para a entrada de Michel. O volante saiu sob um misto de aplausos e vaias por conta do futebol apresentado. O Atlético-MG passou a jogar no campo da Portuguesa. Chances e mais chances eram perdidas, ora com Jô, ora com Guilherme. Mas foi premiado por não desistir. Aos 43 minutos, o recém-chegado Dátolo, que entrou no decorrer da partida, colocou o Galo na frente em belo chute, garantindo três pontos em casa.
 
Na base do sal grosso e da torcida, São Paulo bate Flu e acaba com jejum
Protegido por tempero na boca do vestiário e apoiado por mais de 55 mil são-paulinos, time paulista vence por 2 a 1 no Morumbi
 
 
DESTAQUES DO JOGO
  • gol e suspensão
    Luis Fabiano
    No dia de seu retorno, após dois jogos de molho, Luis Fabiano fez o primeiro gol do São Paulo. Mas também levou o terceiro cartão amarelo.
  • deu certo
    55.256
    Promoção dá resultado e torcida do São Paulo lota estádio do Morumbi na luta contra a zona do rebaixamento do Campeonato Brasileiro.
  • deu errado
    três zagueiros
    Montar um esquema mais defensivo matou o Fluminense. Recuado, o time carioca foi presa fácil para a vontade e determinação dos são-paulinos.
A CRÔNICA
por Leandro Canônico
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Dizem que torcida não ganha jogo. Sal grosso, muito menos. Mas foram esses dois ingredientes que ajudaram o São Paulo a retomar o caminho das vitórias neste domingo. Depois de 12 partidas sem vencer, o Tricolor paulista venceu o Fluminense por 2 a 1, gols de Luis Fabiano e Reinaldo, no estádio do Morumbi com 55.256 pessoas. Eduardo descontou.
Antes de o São Paulo entrar em campo, alguém colocou vários punhados de sal grosso em um dos degraus da escada do vestiário dos donos da casa. A superstição diz que o tempero espanta mau olhado. E o Tricolor paulista precisa espantar a crise. Afinal, ainda está na zona de rebaixamento do Brasileirão. E havia vencido pela última vez no dia 29 de maio, quando goleou o Vasco por 5 a 1.

Algo que ainda não atingiu o Fluminense, mas que o time carioca precisa se preocupar. Com um ataque praticamente inoperante, o time das Laranjeiras mostrou muita dificuldade na criação. Explica-se, assim, o fato de nem mesmo as vitórias sobre Náutico e Goiás terem afastado o clima de desconfiança.

Na próxima rodada, o São Paulo encara outro carioca. No domingo, às 16h, no estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro, o time paulista joga contra o Botafogo. Um dia antes, no sábado, às 21h, também no Maracanã, o Fluminense recebe o Santos.
São Paulo acorda
Luis Fabiano gol São Paulo (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)Luis Fabiano celebra o primeiro gol do São Paulo na partida (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)
A campanha "#3cores1sótorcida" tem dado certo. Neste domingo, os são-paulinos lotaram o estádio do Morumbi para empurrar o Tricolor paulista contra o Fluminense. Como retribuição, eles ganharam uma atuação contundente e carregada de esforço por parte dos jogadores. Afinal, o time agoniza na zona de rebaixamento.
Do outro lado, um Fluminense embalado por vitória sobre o Náutico, no Brasileirão, e diante do Goiás, na Copa do Brasil, teve dificuldade em conter a empolgação do adversário. Apesar da forte marcação com três zagueiros, o time do técnico Vanderlei Luxemburgo foi sufocado no campo de defesa.
Mesmo assim, nos primeiros minutos, a melhor chance foi do time carioca. Aos 11, Diguinho deu ótimo passe para Samuel. Mas o atacante preferiu tentar cavar o pênalti depois de driblar Rogério Ceni. Decisão errada: se atirou no chão e desperdiçou a chance.
Melhor em campo, o São Paulo continuou pressionando e chegou ao primeiro gol aos 27 minutos. Paulo Henrique Ganso acertou lindo passe para Luis Fabiano desviar de bico para o fundo do gol de Diego Cavalieri. Na comemoração, o atacante, que voltava de lesão, ameaçou tirar a camisa. Desistiu. Afinal, ele já tinha cartão amarelo por reclamação. Seria expulso.
Luxemburgo reclamou muito no lance do gol, porque Jean tinha saído machucado, e o árbitro ainda não havia autorizado a entrada de Kenedy. Só que Ademílson, também machucado, estava caído. Portanto, os dois times estavam com dez jogadores no momento do gol.
Evoluindo na partida, o São Paulo fez valer seu melhor momento com mais um gol aos 45 minutos. Reinaldo entrou na área e chutou cruzado, sem chance para Diego Cavalieri.
Vitória salvadora
Edinho Fluminense x São Paulo (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)Edinho, capitão do Fluminense, é perseguido por Ganso (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)
No São Paulo, saiu o volante Fabrício para a entrada do zagueiro Antonio Carlos. E, no Fluminense, entrou o meia Eduardo no lugar de Felipe. O ritmo da partida, no entanto, continuou o mesmo. Os donos da casa bem posicionados, dominando o controle do jogo e explorando bem o contra-ataque.

Vez ou outra, o Fluminense aparecia com perigo no campo do São Paulo, mas a finalização não era das melhores. Melhor para os anfitriões, que, aos poucos, controlavam ainda mais a partida e seguravam o placar de 2 a 0. Mais recuado do que antes, no entanto, o time paulista apostava cada vez mais na velocidade.

Finalizar pouco não era um “privilégio” apenas dos cariocas. Diferentemente do primeiro tempo, o São Paulo também não conseguia chegar com perigo. Ciscava muito na entrada da área, mas... Conforme o jogo ficava morno, os milhares de são-paulinos presentes tentavam fazer o Morumbi ferver ao som do hino do clube.

Na base da insistência, o São Paulo voltou a atacar com perigo. Luis Fabiano, Reinaldo, Jadson e Ganso tentaram, mas a bola não entrou. Não pelo lado-são-paulino, mas pelo carioca. Aos 47, Eduardo soltou uma bela bomba de pé esquerdo e diminuiu o placar para os visitantes. Mas a vitória ficou mesmo com os donos da casa.
Em jogo emocionante até o fim, Vasco e Corinthians ficam no empate
Atacantes marcam os gols da partida, que termina 1 a 1 com dominio corintiano na primeira etapa e supremacia cruz-maltina na segunda
 
 
DESTAQUES DO JOGO
  • estatística
    equilíbrio
    Cada equipe foi superior em uma etapa e saiu de campo com três chances de gol, mostrando equilíbrio. Na posse de bola, deu Vasco: 55% a 45%.
  • lado negativo
    torcida
    Pela primeira vez houve briga de torcida dentro do Mané - até então tinha havido fora do estádio. Mulheres e crianças ficaram assustadas.
  • dedo do técnico
    Dorival
    O técnico fez boa mexida no intervalo ao pôr o jovem Willie no lugar de Wendel. O time cresceu e reagiu na partida, criando mais jogadas de ataque.
A CRÔNICA
por GLOBOESPORTE.COM
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Domingo de futebol. Longe do Maracanã e de São Januário, o Vasco escolheu o Mané Garrincha, em Brasília, para mandar seu jogo contra o Corinthians. E quem foi ao estádio assistiu a uma grande partida, que teve no equilíbrio a palavra-chave. Melhor no primeiro tempo, o Timão abriu logo o placar e deu a impressão de que sairia com os três pontos. Mas a equipe cruz-maltina, modificada no segundo tempo, reagiu, empatou e esteve mais perto de vencer. No fim, houve chances para os dois lados. Só que a partida ficou no 1 a 1, gols dos atacantes Guerrero, para os paulistas, e André, para os cariocas.
Com o resultado, o Vasco se mantém na 11ª posição, agora com 20 pontos. O Corinthians, com 26, foi ultrapassado no G-4 pelo Atlético-PR, que derrotou o Botafogo por 2 a 0 e assume o quarto lugar, com 27 pontos ganhos. O Timão agora é o quinto. Como lado negativo, torcedores brigaram no intervalo do jogo, cujo público pagante, de 21.627, superou o de sábado, no jogo Flamengo x Grêmio, mas também decepcionou. A renda foi de R$ 2.070.800.
As duas equipes voltam a campo no próximo domingo, pela 17ª rodada do Brasileirão. Os cruz-maltinos vão ao Mineirão encarar o Cruzeiro. O Timão receberá no Pacaembu o Flamengo. Antes disso, Vasco e Corinthians farão o segundo jogo pelas oitavas de final da Copa do Brasil. Os cariocas enfrentam o Nacional-AM na quinta, em São Januário, após a vitória fora de casa por 2 a 0. Os paulistas, também no Pacaembu, pegam o Luverdense, que venceu a primeira em casa por 1 a 0.
Na saída de campo, Juninho Pernambucano, um dos destaques do time cruz-maltino, lamentou o empate, para ele injusto, devido à pressão da equipe no segundo tempo.
- Não sei como não ganhamos o jogo. Há muito tempo é assim com o Vasco: quando joga mal, não dá nem para pensar em empatar. Quando joga bem, não leva sorte. Mas isso vai virar.
O lateral-esquerdo Fábio Santos mostrou-se satisfeito com o resultado para o Corinthians.
- É natural que eles viessem para cima, jogando dentro de casa. Mas começamos bem o jogo, no segundo tempo a equipe deles cresceu. Acabamos tomando um gol de contra-ataque, o que não é nosso estilo, mas temos que valorizar esse ponto fora de casa.
Juninho Pernambucano Vasco x corinthians (Foto: Marcelo Sadio / Flickr do Vasco)Juninho Pernambucano arruma espaço diante da forte marcação corintiana: Reizinho comanda reação do segundo tempo que leva cruz-matinos ao empate (Foto: Marcelo Sadio / Flickr do Vasco)
Gol de Guerrero
Difícil, muito difícil encontrar um time que não sinta baque ao tomar gol logo de cara. A festa das duas torcidas no Mané Garrincha - no começo tudo era paz - ainda acontecia quando o Corinthians surpreendeu o Vasco não apenas com o uniforme azul. Logo de cara, com uma marcação daquelas de tirar o fôlego e claro esquema de jogo explorando as pontas, precisou de apenas três minutos - quase quatro - para abrir o placar. Primeiro, Danilo já tinha feito bonita jogada individual, sem sequência. Em seguida, Edenilson centrou na medida. Douglas não alcançou a cabeçada, mas Guerrero entrou como uma flecha e, com a perna direta, mandou para as redes: 1 a 0.
Estava dado o recado. O Vasco precisava se recompor. Se Sheik dava passeio em Fágner pelo lado esquerdo do ataque corintiano, pela direita o jovem Yotun estava tonto diante do tripé Edenílson-Dougas-Danilo. E foi por ali também que saiu outra boa jogada. Centro perfeito para Douglas, dessa vez acertando a cabeçada, explodir o travessão, antes dos dez minutos.
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Emerson Sheik Vasco x corinthians (Foto: Marcelo Sadio / Flickr do Vasco)Bem no primeiro tempo, Emerson Sheik cansa no
segundo e sai. Marlone é um dos destaques do
Vasco (Foto: Marcelo Sadio / Flickr do Vasco)
A marcação cruz-maltina falhava muito, principalmente por aquele lado. O time só começou a respirar no jogo a partir dos 15 minutos. O meio-campo passou a brigar de igual para igual. Abuda e Wendel suavam para Pedro Ken e Juninho aparecerem. O camisa 10, após bela arrancada de Fágner,  centrou da direita, mas sem olhar. André não alcançou. Depois, o Reizinho, com a costumeira inteligência, arrumou espaço pelo meio para bater com o bom e velho veneno. Cássio rebateu, e André, já impedido, mandou para fora.
Foi o combustível para o Vasco sair do sufoco. O garoto Marlone dava boas arrancadas, mas esbarrava na falta de companhia nas jogadas velozes. Àquela altura, o Corinthians perdera o predomínio na posse de bola, a ponto de o técnico Tite pedir a Ral e Ibson melhor posicionamento e a combatividade apresentada no começo. A bronca deu certo. A marcação adiantou, e o toque de bola na frente com Danilo, Sheik, Douglas e Guerrero conteve o ímpeto do Vasco. A partida ficou equilibrada. Se Juninho obrigou Cássio a uma boa saída para abafar o sufoco, no contra-ataque foi a vez de Diogo Silva, com o pé, isolar para o meio de campo a bola lançada para Edenílson. Foi o último suspiro de um bom primeiro tempo.
Reação vascaína
Após um intervalo em que torcedores corintianos e vascaínos brigaram nas arquibancadas do Mané Garrincha, o Vasco voltou com uma mexida de Dorival Jr. Wendel deu vez a Willie. A entrada do veloz garoto pela direita deu a pista de que a equipe cruz-maltina entraria com tudo. E foi o que aconteceu. Regida sempre por Juninho. Na primeira chance, aos seis minutos, o Reizinho rolou na medida para Willie, ele mesmo, tocar por cima de Cássio, mas a bola cobriu o travessão. Mas na segunda, não houve erro: o meio-campo do Corinthians se complicou, a bola sobrou para o camisa 8, que, caído, serviu André, para bater sem defesa e empatar a partida, aos 9 minutos. Foi o sétimo gol do camisa 9 vascaíno no campeonato.
Briga Corinthians x Vasco (Foto: Andressa Anholete / Agência Estado)Torcedores brigam, e PM usa spray de pimenta (Foto: Andressa Anholete / Agência Estado)
A essa altura, o Vasco já dominava a partida e merecia até a vitória. E quase virou com o eficiente Marlone, que bateu com perigo, rente à trave. A pressão vascaína obrigou Tite a mexer no Timão. Danilo, pendurado com cartão e entrando duro nas jogadas, saiu por precaução para a entrada de Romarinho. Mas o problema maior já era na defesa. Gil e Paulo André já não eram soberanos. Perdiam até para Rafael Vaz, que aparecia bem no ataque, quando quase serviu André, já preparado para bater. Douglas, recuado, salvou o que poderia ser o segundo gol.
O Corinthians se arrastava em campo quando Dorival trocou André por Tenorio, na tentativa de decidir. O Corinthians deu pequena acordada ao desperdiçar boa chance numa tabelinha de Guerrero com Romarinho, que bateu fraco. Logo em seguida, Marlone deu o troco, mostrando que o Vasco seguia aceso. Tite tirou Emerson Sheik, cansado, e pôs Alexandre Pato. O Timão tentava acordar. Marlone perdeu a chance da vitória para o Vasco, e, no fim, Pato obrigou Diogo Silva a grande defesa. Ainda na sequência, a zaga do Vasco protagonizou trapalhada, iniciada por Yotun. Mas o jogo ficou no empate, e o espetáculo não saiu arranhado, apesar da briga nas aquibancadas e, depois, na invasão de campo de um torcedor após o apito final.