quarta-feira, 3 de agosto de 2016

Curtinhas: Lawler fatura US$ 500 mil mesmo com derrota; veja pagamentos

Nova campeão meio-médio, Tyron Woodley ganha US$ 340 mil após nocaute

Por Las Vegas, EUA
Mesmo com a derrota por nocaute para Tyron Woodley em apenas 2m12s de luta no UFC 201, que aconteceu no último sábado, em Atlanta (EUA), Robbie Lawler foi o lutador mais bem pago do evento. O ex-campeão dos meio-médios faturou a "bagatela" de US$ 500 mil, ou R$ 1,6 milhão, contra US$ 340 mil de Woodley, seu algoz.
Robbie Lawler; coletiva; pós UFC 195 (Foto: Evelyn Rodrigues)Mesmo com derrota, Robbie Lawler foi o atleta mais bem pago do UFC 201 (Foto: Evelyn Rodrigues)

Confira as bolsas completas do UFC 201:
Robbie Lawler: US$ 500 mil
Tyron Woodley: US$ 340 mil
Rose Namajunas: US$ 46 mil
Karolina Kowalkiewicz: US$ 38 mil 
Jake Ellenberger: US$ 150 mil
Matt Brown: US$ 73 mil
Erik Perez: US$ 48 mil
Francisco Rivera: US$ 23 mil
Ryan Benoit: US$ 26 mil
Fredy Serrano: US$ 12 mil
Nikita Krylov: US$ 48 mil
Ed Herman: US$ 51 mil
Jorge Masvidal: US$ 114 mil 
Ross Pearson: US$ 54 mil
Anthony Hamilton: US$ 32 mil
Damian Grabowski: US$ 18 mil
Wilson Reis: US$ 50 mil
Hector Sandoval: US$ 12 mil
Michael Graves: US$ 12 mil
Bojan Velickovic: US$ 14 mil
Damien Brown: US$ 20 mil
Cesar Arzamendia: US$ 10 mil

Cris Cyborg e Renan Barão farão as principais lutas no UFC em Brasília

Brasileira vai enfrentar a estreante Lina Lansberg na luta principal do evento; ex-campeão peso-galo do Ultimate encara Phillipe Nover na co-luta principal da noite

Por Rio de Janeiro
A luta principal e co-luta principal do card do UFC em Brasília já foram definidas. O evento marcado para o dia 24 de setembro contará com Cris Cyborg x Lina Lansberg, no peso-casado de até (63,5kg), como a luta de cinco rounds, e Renan Barão x Phillipe Nover sendo a segunda mais importante da noite. A informação foi dada em primeira mão pelo blog "Na Grade do MMA" e confirmada pelo Combate.com com fontes próximas à organização.
montagem Cris Cyborg x Lina Lansberg 690 (Foto: Esporte Arte)Lina Lansberg fará sua estreia no UFC contra ninguém menos do que Cris Cyborg no UFC Brasília (Foto: Esporte Arte)
Cris Cyborg fez sua estreia no UFC em 14 de maio, quando fez parte do card principal do UFC 198, em Brasília. A brasileira ganhou de Leslie Smith por nocaute técnico no primeiro round. Ao todo, o cartel da brasileira é de 16 vitórias (14 por nocaute ou nocaute técnico), uma derrota (na primeira luta da carreira, por finalização) e um "No Contest" (luta sem resultado).
A adversária da brasileira será Lina Lansberg, que vai estrear no Ultimate como luta principal de um evento. A sueca tem seis vitórias (quatro por nocaute ou nocaute técnico) e, assim como Cyborg, perdeu apenas uma, na estreia no MMA, mas por nocaute técnico.
Renan Barão vai fazer seu segundo duelo no peso-pena da companhia. O brasileiro vem de duas derrotas, sendo a última na primeira vez que esteve no peso até 65,8kg. Ao todo, o atleta da Nova União tem 33 vitórias e apenas quatro derrotas, sendo três nas últimas quatro lutas.
Enquanto Barão tem um retrospecto de oito vitórias e três derrotas no Ultimate, seu adversário, Phillipe Nover tem uma vitória e quatro derrotas, somando as duas passagens do lutador pela companhia. O atleta vem de uma derrota contra Zubaira Tukhugov por decisão dividida e está com uma vitória e um revés na segunda passagem pelo UFC, além de ter 11 triunfos e seis derrotas na carreira.
UFC
24 de setembro, em Brasília (DF)
CARD DO EVENTO (até o momento):
Peso-casado (até 63,5kg): Cris Cyborg x Lina Lansberg
Peso-pena: Renan Barão x Phillipe Nover
Peso-leve: Francisco Massaranduba x Paul Felder
Peso-leve: Alan Nuguette x Steven Ray
Peso-meio-médio: Erick Silva x Brandon Thatch
Peso-pena: Renato Moicano x Mike de La Torre
Peso-galo: Rani Yahya x Michinori Tanaka
Peso-meio-médio: Luan Chagas x Shinsho Anzai

Amanda Nunes desafia e alfineta Ronda: "Pegava menininhas inferiores"

Campeã dos galos, que deseja enfrentar Ronda em Nova York, não mediu palavras ao falar da americana: "Ela já teve o tempo dela e sabe que esse momento esfriou"

Por Rio de Janeiro
Única brasileira(o) dona de um cinturão linear do UFC, Amanda Nunes está com moral. Campeã dos galos, ela agora é alvo de todas as outras atletas da categoria, e vem recebendo desafios constantes, principalmente de Julianna Peña e Valentina Shevchenko, que estão em alta na divisão. Mas quem está na mira de Amanda é a maior lutadora da história do MMA feminino:Ronda Rousey, que não luta desde a derrota para Holly Holm, em novembro de 2015. Em jantar com a imprensa na última segunda-feira, no Rio de Janeiro, Amanda detonou a ex-campeã.
Amanda Nunes (Foto: Gustavo Pereira)Amanda Nunes quer luta com Ronda Rousey no UFC de Nova York (Foto: Gustavo Pereira)
- Eu acredito que não (Ronda não vai voltar a ser a mesma lutadora). Acho que ela já teve o tempo dela, que era aquela algazarra toda com Ronda e ela sabe que esse momento esfriou, sabe que perdeu isso e esse é o problema. Ela era invicta há um tempão e agora não sabe lidar com a derrota, voltar de uma derrota. Quando eu comecei a minha carreira, já foi perdendo. Comecei tomando um tapa da vida (risos), como quem diz: "Agora vai se recuperar para ser campeã no futuro". Eu já sei lidar. Claro que é ruim, eu não quero perder mais, é ruim para caramba. Mas me ajudou bastante para evoluir a cada luta. Com a Ronda não teve isso. Ela foi pegando as menininhas inferiores e as meninas caíam no jogo dela porque tinha pressão do UFC em cima, cinturão, imprensa em cima falando Ronda, Ronda, Ronda. Isso entra na cabeça das atletas e aí as meninas já faziam o jogo dela e caíam na chave de braço. Mas isso não vai acontecer comigo porque eu estou muito forte psicologicamente, muito forte, mas muito forte. E ainda com esse cinturão do meu lado... Ela sabe disso, por isso que ela está evitando. Ela sabe a força que isso aqui tem. Eu estou esperando por Ronda. Tem que acontecer. A minha defesa de cinturão tem que ser uma luta histórica.
A baiana está interessada em uma "money fight", ou seja, uma luta que gere muito dinheiro. Então, nada melhor do que uma luta com Ronda no histórico UFC de Nova York, programado para acontecer no dia 12 de novembro, data que marca o 23º aniversário do Ultimate.
- Essa é a luta que faz sentido (contra Ronda Rousey) porque Ronda foi uma das maiores lutadores de todos os tempos e eu sou a campeã agora. Fiz história no meu país. Acho que é a luta que faz sentido porque vai ser grande, pay-per-view, um dos maiores pay-per-views do UFC porque eu vou levar a audiência do meu país e ela vai estar no país dela. Essa luta eu quero que aconteça em Nova York porque vai ser histórico por ser o primeiro card em Nova York. Então eu quero continuar fazendo história e esse é o meu próximo passo.
Amanda Nunes (Foto: Gustavo Pereira)Amanda recebeu a imprensa em jantar no Rio de Janeiro (Foto: Gustavo Pereira)
Amanda e Ronda quase se enfrentaram no Strikeforce, mas o duelo acabou não acontecendo. Hoje, dona do cinturão, a Leoa se sente mais forte do que nunca. A confiança, portanto, está nas alturas.
- Com certeza a Amanda de hoje é melhor do que a do Strikeforce. Ela sabe o poder de ter o cinturão em casa, por isso que ela está com essa dúvida se volta ou não volta. Isso aqui dá uma força, tanto que Anderson Silva e José Aldo ficaram por tanto tempo. Estar com o cinturão é uma força a mais. Eu estou com toda vantagem em cima de Ronda nesse momento. Eu treino judô também, sei defender quedas e sei aproveitar todos os momentos da luta, tanto em cima quanto embaixo. Eu tenho mais a oferecer. Sou mais forte psicologicamente do que ela. Tudo isso eu acho que vai estar do meu lado no dia da luta e o Brasil vai estar comigo com certeza. Só estou esperando esse momento acontecer.
Amanda diz que está disposta a esperar pelo retorno de Rousey, mas, caso a loira não volte aos octógonos, ela tem a consciência de que sua próxima adversária pode ser Julianna Peña, primeira campeã do TUF que vem de quatro vitórias seguidas no UFC.
- Tem a Julianna que também está vindo de uma sequência de vitórias e com certeza vai ser a Julianna se a Ronda não voltar. Mas eu acredito que, com certeza, ela vai voltar. Vou esperar. Acho que a Ronda é a mais perigosa para mim. No jogo da Julianna eu sei que me encaixo bem. Já provei contra a Sara McMann, contra Miesha Tate e vai acontecer com a Julianna o mesmo jogo. Eu já estou com esse embalo. Depois da Sara McMann veio a Miesha Tate, que foi a mesma coisa, achavam que se me colocassem para baixo ia ser bom porque eu não tenho chão. Mas pô, eu comecei no chão, no judô e no jiu-jítsu. 
A única derrota da carreira de Ronda no MMA veio diante de Holly Holm. Amanda pretende usar a atuação da "Filha do Pastor" como espelho, mas quer fazer ainda melhor.
- Acho que vai ser um pouco igual à estratégia da Holly, mas com um pouco mais de força e agilidade, com mais entra e sai. A Holly saía para os lados. Eu vou entrar para nocautear. Quando eu tocar na Ronda vou, a todo momento, tentar finalizar a luta, nocauteando. Vai ser para baixo, jiu-jítsu... Vou estar pronta para qualquer coisa ali.

Moicano e Rani são incluídos ao card do UFC em Brasília; veja adversários

Lutadores da Constrictor Team vão enfrentar atletas que vêm de vitória no Ultimate

Por Rio de Janeiro
Atletas da academia brasiliense Constrictor Team, Renato Moicano e Rani Yahya irão lutar na edição do UFC que será realizada na cidade no dia 24 de setembro. Moicano enfrentará o americano Mike De La Torre, enquanto Rani ficará frente a frente com o japonês Michinori Tanaka. Os duelos foram apurados pelo Combate.com com fontes próximas à organização.
Montagem UFC Renato Moicano x Mike de La Torre (Foto: Editoria de Arte)Renato Moicano vai encarar o americano Mike De La Torre em Brasília (Foto: Editoria de Arte)
Invicto na carreira, com 10 vitórias, Renato Moicano é ex-campeão do Jungle Fight, e vem de dois triunfos no Ultimate. De La Torre também venceu sua última luta no UFC, mas não atua desde setembro de 2015. O americano fez cinco lutas na organização, e acumula duas vitórias, duas derrotas e um No Contest.
Montagem UFC Rani Yahya x Michinori Tanaka (Foto: Editoria de Arte)Rani Yahya medirá forças com Michinori Tanaka no UFC de Brasília (Foto: Editoria de Arte)
Rani Yahya vive ótima fase. O brasileiro acumula três triunfos consecutivos, sendo o último no dia 13 de julho, contra Matthew Lopez, no UFC: McDonald x Lineker. Finalizador nato, Rani usou o jiu-jítsu para vencer 17 de suas 22 vítimas. Tanaka 
UFC
24 de setembro, em Brasília (DF)
CARD DO EVENTO (até o momento):
Peso-leve: Francisco Massaranduba x Paul Felder
Peso-leve: Alan Nuguette x Steven Ray
Peso-meio-médio: Erick Silva x Brandon Thatch
Peso-pena: Renato Moicano x Mike de La Torre
Peso-galo: Rani Yahya x Michinori Tanaka

Woodley rebate Nick Diaz: "Fora da luta, o QI dele não é muito elevado"

Campeão dos meio-médios, Tyron diz que Nick interpretou errado seu desafio

Por Las Vegas, EUA
Tyron Woodley, cinturão, UFC 201, MMA (Foto: Getty Images)Tyron Woodley atacou Nick Diaz (Foto: Getty Images)
Tyron Woodley queria dar a primeira chance de lutar pelo cinturão a Nick Diaz, mas o campeão parece ter mudado de ideia após os comentários de Nick, que disse que "não precisava daquele plástico de mentira para ganhar de alguém". Tyron respondeu ao possível desafiante em entrevista ao site "TMZ".
- Nada do que ele disse fez sentido. Ele quer lutar com o melhor, e eu tenho o ouro, mas ele não quer o ouro. Ele chegou ao pay-per-view sem o cinturão e ele não faz o que eu faço nos treinos? Vamos ver... Você não é eu, não deveria fazer o que eu faço nos treinos, idiota. Acho que ele é um grande lutador. Se ele perceber, eu na verdade o estava dando crédito e querendo lutar com ele porque ele é um dos melhores do planeta. Eu acho que a resposta dele deveria ter sido diferente. (...) Isso só mostra que o QI (quociente de inteligência), dele, fora da luta, não é muito elevado.
As reclamações de Diaz deixaram uma luta com Woodley um pouco mais distante. O campeão voltou suas atenções para o ex-campeão da divisão Georges St-Pierre. 
- Acho que eu vou acabar conseguindo a oportunidade de enfrentar o Georges St-Pierre, que vai ser uma luta mais rentável. Então, ele (Nick) pode ir lutar por um cinturão que não seja de plástico contra outra pessoa. Ele pode ter dado as costas para um alguns milhões.