sexta-feira, 15 de novembro de 2013

Mark Coleman: 'Poderia ter vencido todos no UFC 1. Até Royce Gracie'

Ex-campeão peso-pesado do Ultimate diz que sempre preferiu lutar sem regras e não vê sua época como os 'anos escuros' da organização

Por Direto de Las Vegas, EUA
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Mark Coleman (Foto: Ivan Raupp)Mark Coleman está com 48 anos (Foto: Ivan Raupp)
Aos 48 anos, o gigante Mark Coleman mantém a imponência que tinha quando era um dos lutadores mais dominantes do Ultimate. Campeão dos UFCs 11 e 12, ainda no formato antigo, Coleman garantiu, em conversa com os jornalistas após o treino aberto do UFC 167, em Las Vegas, que preferia a sua época à atual, com menos regras e mais possibilidades de atingir os rivais. Segundo ele, aquela era a sua casa.
- É claro que eu prefiro as regras antigas! Eu me sentia em casa no octógono quando não havia regras (risos). Quando me disseram que não podia mais dar cabeçadas, eu chorei como um bebê por alguns dias... Na primeira luta que perdi eu lembro que tinha a cara do meu adversário bem na minha frente, e não podia mais dar cabeçadas nele. Acho que por isso não fui tão bem contra Pete Williams (risos). Depois ainda tiraram as minhas sapatilhas. Chorei de novo (risos). A verdade é que, quanto menos regras, melhor para mim. Mas acho que me adaptei bem. Quando fui demitido do UFC, meu objetivo sempre foi voltar. Quando consegui e pude fazer minhas últimas três lutas, aquilo representou demais para mim. Pude garantir o meu legado como um cara da escola antiga tendo a chance de competir com caras mais novos, de uma outra geração. Pude provar que podia enfrentar atletas tão bem treinados quanto eles.
O veterano, que foi chamado para escoltar Johny Hendricks em sua movimentação para a imprensa e os fãs, revelou ter a certeza que venceria Royce Gracie se tivesse disputado o UFC 1, há 20 anos.
A verdade é que, quanto menos regras, melhor para mim. Mas acho que me adaptei bem. Quando fui demitido do UFC, meu objetivo sempre foi voltar. Quando
consegui e pude fazer minhas últimas três lutas, aquilo representou demais para mim"
Mark Coleman
- Sempre achei que o UFC seria muito grande, e muita gente pensou como eu. Sempre gostei de estar aqui e sempre quis ser o campeão do UFC. Na minha cabeça, eu sei que poderia vencer a todos que estiveram no UFC 1, inclusive Royce Gracie. Se não tivesse isso em mente, era melhor nem ter estado aqui. Essa tem que ser a mentalidade de um campeão: saber que pode vencer qualquer um. Quem sabe o que poderia acontecer em uma luta minha contra Royce Gracie? Acho que eu o pegaria. Tenho um imenso respeito pelo jiu-jítsu hoje em dia, mas acho que uma ou duas cabeçadas seriam o suficiente para eu ficar em vantagem (risos).
Atualmente Coleman faz parte da equipe de treinadores do time de BJ Penn nas gravações do TUF 19, e garante que não viu a sua época no UFC como os chamados "anos escuros", quando não havia o dinheiro ou o glamour presentes em abundância hoje em dia no torneio.
- Tenho que agradecer a BJ por me chamar para ser técnico no TUF, por confiar em mim, e Dana White, por me dar a oportunidade de viver mais esta experiência dentro do UFC. Algumas pessoas chamam o período antigo do UFC de "anos escuros", mas eu acho que foram anos gloriosos e fantásticos. Pelo menos para mim, foram anos de sonho, porque foi o meu sonho que se tornou realidade. Eu sempre quis viver o que vivi naquela época. Quando fui campeão do UFC, senti que foi em uma época de ouro. Não sei por que dizem que foram os anos escuros. Talvez os donos não estivessem ganhando tanto dinheiro, mas eu gostava do tempo em que se lutava sem regras.
Johny Hendricks Mark Coleman UFC 167 (Foto: Evelyn Rodrigues)Coleman entrou com Johny Hendricks no treino aberto do UFC 167 (Foto: Evelyn Rodrigues)
O UFC 167 será realizado no MGM Grand Garden Arena, na noite deste sábado. O canal Combate transmite o evento ao vivo a partir das 21h30m (horário de Brasília), e o Combate.com acompanha tudo em Tempo Real, além de transmitir o primeiro duelo do card preliminar (Cody Donovan x Gian Villante). Nesta sexta-feira, a pesagem ocorre a partir das 22h, com transmissão ao vivo do canal Combate e do Combate.com.
UFC 167
16 de novembro de 2013, em Las Vegas (EUA)
CARD PRINCIPAL
Georges St-Pierre x Johny Hendricks
Rashad Evans x Chael Sonnen
Rory MacDonald x Robbie Lawler
Josh Koscheck x Tyron Woodley
Tim Elliott x Ali Bagautinov
CARD PRELIMINAR
Donald Cerrone x Evan Dunham
Ed Herman x Thales Leites
Brian Ebersole x Rick Story
Erik Perez x Edwin Figueroa
Jason High x Anthony Lapsley
Will Campuzano x Sergio Pettis
Cody Donovan x Gian Villante

Dana White revela que pretende criar divisão peso-palha feminino para UFC

Lutas intensas e bons números na audiência do TUF 18 seriam os responsáveis pela decisão do presidente do Ultimate em criar nova categoria

Por Rio de Janeiro
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Graças ao grande sucesso que a edição 18 do TUF tem alcançado, com as treinadoras rivais Ronda Rousey e Miesha Tate comandando atletas masculinos e femininos, Dana White revelou que pretende criar mais uma categoria para as mulheres na organização, que já possui a divisão dos pesos-galos (até 61kg). Ao site americano "Fox Sports", o presidente da organização informou que pensa na criação da divisão peso-palha (até 52kg).
- Nós estamos trabalhando para criar uma nova divisão para as mulheres, mesmo que eu tenha dito que nós nunca teríamos isso por um longo período. Não seria nem nos moscas nem nos penas, mas sim o peso-palha feminino - revelou Dana White.
Dana White Coletiva UFC 167 (Foto: Evelyn Rodrigues)Dana White revela que pretende criar peso-palha feminino no UFC (Foto: Evelyn Rodrigues)
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Antes resistente à ideia de ver mulheres dentro do octógono, Dana White tem se rendido à popularidade de Ronda Rousey e Miesha Tate, que têm alcançado bons números na audiência do TUF 18. Além disso, a intensidade das lutas femininas rendem elogios entre os fãs do MMA, já que, em alguns casos, elas se entregam mais para buscar o nocaute do que em alguns combates nos homens.
- Nem em um milhão de anos eu pensei que seria possível acontecer algo assim - disse Dana.
Com a adição da nova divisão de pesos entre as mulheres, alguns outros nomes conhecidos de outras organizações podem se juntar aos astros do Ultimate, como a brasileira Claudia Gadelha e a americana Claudia Esparza, que inclusive se enfrentam no Invicta FC7, dia 7 de dezembro.
José Aldo, Cláudia Gadelha e Hacran Dias (Foto: Ana Hissa/SporTV.com)Claudia Gadelha entre José Aldo e Hacran Dias (Foto: Ana Hissa/SporTV.com)
A primeira luta feminina na história do UFC foi entre Ronda Rousey e Liz Carmouche, em fevereiro de 2013. Com mais uma chave de braço, Rousey conquistou o cinturão da categoria no Ultimate, e se manteve soberana na divisão, já que havia conquistado também o título ainda quando disputava o antigo Strikeforce.

Rejeitado por Dana, Askren rebate argumentos do presidente do UFC

Campeão do Bellator, que não renovou contrato, está livre para negociar com outra organização, mas dirigente do Ultimate acha que ele precisa melhorar

Por Rio de Janeiro
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No mesmo dia em que o Bellator divulgou que Ben Askren estava oficialmente livre para assinar com outra organização, o presidente do Ultimate, Dana White, surpreendeu e disse que por enquanto não tem interesse de assinar com o wrestler invicto. De acordo com Dana, Askren ainda não mostrou potencial suficiente para ser contratado.
Bellator  Ben Askren x Andrey Koreshkov (Foto: Reprodução / Facebook / Bellator)Ben Askren tem 12-0 na carreira. Em julho, bateu Andrey Koreshkov (Foto: Reprodução / Facebook / Bellator)
O dirigente citou como exemplo de má atuação de Ben Askren no MMA uma vitória dele sobre Jay Hieron por decisão dividida em 2011. Hieron é um lutador que lutou quatro vezes no UFC e perdeu todas, mas no MMA apresenta 23-7 no cartel.
- Ele (Askren) sofreu para vencer Jay Hieron. Askren tem que trabalhar um pouco,  pode lutar em outra organização e trabalhar o seu caminho a partir de lá - disse Dana nesta quinta, em Las Vegas (EUA).
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Ben Askren usou as mídias sociais para rebater os argumentos do presidente do UFC. Ele divulgou um pequeno texto e até citou Johny Hendricks, desafiante de Georges St-Pierre no sábado, para fazer uma comparação e se defender. Confira:
Eu sou muito melhor do que eu era e vou continuar a fazer o trabalho contra qualquer meio-médio que colocarem na minha frente"
Ben Askren
"Para qualquer pessoa que aponta para minha VITÓRIA sobre Jay Heiron para desacreditar minhas habilidades, considerar isso: naquele momento eu tinha MENOS de três anos em minha carreira (no MMA) e era relativamente inexperiente, apesar de já ser o campeão do Bellator. Eu tive uma dura luta contra o 16º do ranking do mundo (na época) e fui capaz de fazer o trabalho. Eu aprendi e progredi significativamente desde então.
"Como referência, o homem que vai lutar pelo título dos meio-médios neste fim de semana, Johny Hendricks, perdeu um combate em dezembro (de 2010) por decisão unânime para Rick Story (que não estava perto do top 16 nesse ponto) depois de lutar por mais de três anos.
"Moral da história: wrestlers de alto nível evoluem rapidamente através de sua carreira. Apesar da minha inexperiência naquele momento, eu pude fazer o trabalho contra um lutador de alto nível experiente. Eu sou muito melhor do que eu era e vou continuar a fazer o trabalho contra qualquer meio-médio que colocarem na minha frente."
Caso o Ultimate não tente a contratação de Ben Askren, o agora ex-lutador do Bellator não deve ficar muito tempo desempregado. Ali Abdel-Azziz, vice-presidente executivo do WSOF e dirigente responsável por casar as lutas da organização, disse ao site "MMA Fighting" que já fez uma proposta para Askren.

Expansão mundial sem precedentes é meta do UFC nos próximos 20 anos

Dana White volta sua atenção para os mercados mexicano, europeu e asiático, para que o UFC passe a ser uma marca ainda mais globalizada

Por Direto de Las Vegas
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Parodiando o imperador romano Julio Cesar, que no ano 47 A.C. escreveu a frase "veni, vidi, vici", que em latim significa "vim, vi e venci", ao se referir à Batalha de Zela, na Turquia, o UFC nas últimas duas décadas chegou, conheceu o mercado e o conquistou. Maior organização de lutas do planeta, a empresa capitaneada por Dana White conquistou o mercado americano de MMA, e aos poucos vem se consolidando nas Américas, principalmente no Canadá e no Brasil, que são, respectivamente, seus segundo e terceiro maiores mercados. Mas quem pensa que a sede de conquistas de White e dos irmãos Lorenzo Fertitta e Frank Fertitta III está saciada se engana. Os objetivos do UFC são ainda maiores do que se pode imaginar.
Vista panorâmica da Arena da Barra no UFC Rio (Foto: Divulgação / UFC)O UFC já se estabeleceu no Brasil, e agora busca entrada nos demais países do BRICs (Foto: Divulgação / UFC)
Se em seus primeiros 20 anos a organização estabeleceu-se como a dona do maior show de artes marciais do planeta, lançando mitos como Royce Gracie, Anderson Silva, Jon Jones e Georges St-Pierre, os objetivos agora tem destino definido: os maiores mercados do mundo. Entenda-se por isso: China, Rússia e Índia. Três dos países mais populosos do planeta, somando cerca de três bilhões de pessoas, o "R", o "I" e o "C" dos BRICs - grupo de nações emergentes economicamente no século 21 - poderão dar ao UFC a soberania não só entre as organizações de lutas, como também entre todos as principais organizações esportivas mundiais, superando as gigantes MLB, NBA, NFL e NHL, que regem os principais esportes americanos, movimentando muitos bilhões de dólares anualmente.
Os primeiros passos foram dados com cuidado. Alguns atletas chineses e russos foram contratados pelo UFC para sentir a repercussão nos países. Enquanto o chinês Tiequan Zhang não conseguiu resultados expressivos, os russos Khabib Nurmagomedov e Rustam Khabilov vêm capitaneando o avanço dos russos dentro do UFC. Com belas vitórias, os europeus aos poucos vão pavimentando a estrada para a chegada do UFC ao maior país do planeta. A Índia precisa de um pouco mais de tempo para despontar como um mercado atrativo ao UFC. Por isso mesmo, apesar de ainda não ter realizado nenhum evento no país ou sequer ter contratado um lutador indiano, o UFC planeja uma edição de seu reality show, The Ultimate Fighter, na terra de Ghandi.
Mas e o restante da Europa? Estaria o UFC desinteressado naquela parte do planeta?
Renan Barão em Londres mma ufc (Foto: Divulgação/ UFC)Renan Barão lutou duas vezes na Inglaterra, ponto
focal da expansão à Europa (Foto: Divulgação/ UFC)
Certamente não. Tendo a Grã-Bretanha como porta de entrada no continente, pela semelhança da língua e da cultura com os EUA, Dana White vem aos poucos realizando eventos na região, e promovendo atletas locais, como o irlandês Conor McGregor e o veterano inglês Michael Bisping para tentar aumentar a popularidade do MMA no continente. Os esforços do diretor do UFC na Europa e na África, Garry Cook, vêm dando frutos, e alguns contratos de TV foram firmados nos últimos meses, consolidando a presença da organização nos lares europeus. No entanto, alguns aspectos legais e culturais ainda travam a expansão da organização no Velho Continente. A França, um dos países mais importantes estrategicamente, por sua ressonância na Europa e nos país africanos de língua francesa, tem leis que impedem a realização de eventos de MMA em seu território. Um lobby feito com atletas do UFC na última década vem tentando sensibilizar os políticos franceses sobre a liberação do esporte no país.
Itália e Alemanha podem receber eventos de MMA, mas seus habitantes culturalmente não se interessam muito pelo esporte. O mesmo acontece na Espanha e em Portugal. Pensando em conquistar a atenção e cair no gosto europeu, o UFC vem aos poucos fazendo incursões no continente, com eventos na Suécia, base da Federação Internacional de MMA (IMMAF), e na Inglaterra, e planeja para 2014 pelo menos sete eventos europeus. Os países ainda não foram confirmados, mas acredita-se que Itália, Rússia, Inglaterra, Suécia, Irlanda, Polônia e Alemanha sejam os principais focos do UFC no próximo ano.
Oriente Médio e Nova York são alvos prioritários
Chris Weidman pôster UFC 162 Times Square (Foto: Reprodução / Twitter)Pôsteres do UFC têm exposição regular na Times
Square, mas MMA segue proibido em Nova York
(Foto: Reprodução / Twitter)
Quem pensa que apenas Europa e os grandes países da Ásia são as maiores preocupações do UFC nas próximas décadas não pode desconsiderar uma espécie de calo nos pés de Dana White e dos Fertittas: a "Big Apple", Nova York. A cidade mais emblemática dos EUA, e talvez do mundo, é a grande frustração de White, que gasta milhões de dólares em lobbies junto a políticos e celebridades locais para sensibilizar votações favoráveis ao veto estadual ao MMA. Não por acaso, em 2014, o tradicional evento que acontece no sábado anterior ao Super Bowl, a final da temporada do futebol americano, acontecerá en Nova Jersey, no quintal de Nova York, justamente para pressionar ainda mais as autoridades locais sobre o estado ser o único dos 50 que compõem os EUA a ainda não sancionar o MMA como modalidade esportiva licenciada em seu território.
Do outro lado do mundo, os petrodólares também atraem a atenção do UFC. Dubai, Abu Dhabi e demais países do Oriente Médio são fascinados por lutas, a ponto dos sheiks gastarem verdadeiras fortunas contratando professores de jiu-jítsu brasileiros, e incluindo a modalidade em seus currículos escolares. O UFC planeja realizar eventos regulares naquela região nos próximos anos. Um impedimento, além da tensão política entre americanos e árabes naquela parte do planeta, é a imagem deixada pelo UFC 112, no qual Anderson Silva humilhou Demian Maia na luta válida pelo cinturão dos pesos-médios em 2010. Os árabes viram a atitude do brasileiro como sendo uma prova de que o evento não era real, e se desinteressaram por ele. A irritação de Dana White após a luta teria sido fruto de uma demonstração de insatisfação do sheik Tahnoon Bin Zayed Al Nahyan, e o esfriamento das chances de realização de novos eventos por lá.
Dana White Lorenzo Fertitta Sheik Tahnoon Bin Zayed Al Nahyan (Foto: Reprodução/Twitter)Lorenzo Fertitta, Sheik Tahnoon Bin Zayed Al Nahyan e Dana White juntos (Foto: Reprodução/Twitter)
Mesmo assim, Dana White não desistiu de retornar ao Oriente Médio, e vem se reaproximando gradativamente dos mandatários dos principais países árabes, para que haja um novo acordo que permita a consolidação da marca por lá. Outra dificuldade é a ausência de grandes nomes árabes no MMA. Syhar Bahadurzada, que é palestino, seria uma das pontes de contato com os árabes.
México e Japão também na mira
Bandeira torcedor Velasquez pesagem ufc (Foto: Ivan Raupp)Torcedores mexicanos se identificam com o campeão
peso-pesado Cain Velásquez (Foto: Ivan Raupp)
Se EUA e Canadá já estão garantidos como bases de sustentação do UFC na América do Norte, o México ainda precisa ser conquistado. Com grandes atletas de origem mexicana entre seus contratados - como Cain Velásquez, Diego Sánchez, Gilbert Meléndez e Anthony Pettis, apenas para citar alguns - o UFC vê como ponto fundamental explorar o orgulho e o nacionalismo mexicanos para fincar sua bandeira no país. A primeira edição do evento em terras mexicanas quase foi confirmada oficialmente para abril de 2014, mas uma lesão de Cain Velásquez, que seria protagonista da luta principal contra Fabrício Werdum, adiou os planos. A revelação de lutadores nascidos no país também é uma meta, e por isso está sendo costurada a primeira edição do TUF México. Atualmente o UFC possui apenas um lutador mexicano nato: o peso-galo Eric "Goyito" Pérez. A edição mexicana do reality show teria papel fundamental na expansão mexicana do UFC.
O Japão também é um mercado estratégico, tanto por sua tradição nas artes marciais quanto pelo gosto do público pelos eventos de MMA desde a época do PRIDE. A ausência de lutadores japoneses de ponta no UFC preocupa Dana White, que vem realizando ao menos um evento por ano no país para que o UFC se mantenha forte na Terra do Sol Nascente.
Principais objetivos do UFC nas próximas décadas:
1) Conseguir a sanção do MMA como esporte regulamentado em Nova York
2) Fincar alicerces na Europa, principalmente na Rússia
3) Conquistar os mercados indiano e chinês
4) Voltar a ter eventos de sucesso no Japão
5) Explorar o Brasil como seu segundo maior mercado
6) Expandir suas ramificações para o México utilizando a imagem de atletas de origem mexicana

'GSP me disse que sou ídolo dele e me chamou para treinar', conta Royce

Lenda brasileira do UFC diz também que estará no córner do canadense no UFC 167, no sábado. Ele reconhece a força do desafiante Johny Hendricks

Por Direto de Las Vegas, EUA
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Protagonista da grande surpresa dos treinos abertros do UFC 167 na última quarta-feira, em Las Vegas, Royce Gracie - que apareceu para treinar com o campeão dos meio-médios, Georges St-Pierre -, disse que foi convidado de última hora para participar da movimentação e revelou ter dado dicas para o canadense de como lutar contra Johny Hendricks.
- Nos encontramos aqui pouco antes do treino aberto e Georges me chamou para participar do treino. Ele me disse assim: "Ei, quer treinar comigo? Você é o meu ídolo, eu me inspirei em você. Será uma honra se você aceitar treinar comigo." E eu aceitei. Georges é um grande atleta, um grande campeão. Eu sou um grande fã dele e de como ele consegue usar a estratégia em suas lutas. Foi muito legal esse convite, esse reconhecimento e é uma grande alegria poder treinar com um campeão - disse Royce Gracie.
Georges St-Pierre e Royce Gracie treino UFC 167 (Foto: Evelyn Rodrigues)Georges St-Pierre e Royce Gracie se abraçam após rolarem no treino aberto (Foto: Evelyn Rodrigues)
Campeão do UFC 1 em lutas sem limite de tempo e divisão de peso, e praticamente sem regras, Royce Gracie disse, em conversa com os jornalistas após sua participação nos treinos abertos, que acha o modelo antigo do UFC mais interessante que o atual:
- Se não houvesse luvas, limite de tempo e divisões de peso, acho que seria muito mais interessante. Mas as coisas mudaram muito, e as estratégias de luta tiveram que mudar também. Eu gosto de ver lutadores que sabem ser estratégicos, em vez de caras que entram na luta para bater sem pensar muito no que estão fazendo. Essa é a diferença dos campeões: eles sabem obrigar os adversários a fazer o que eles querem. Não existe luta fácil, mas eles tornam mais fácil para eles.
Eu gosto de ver lutadores que sabem ser estratégicos, em vez
de caras que entram na luta para bater sem pensar muito no que estão fazendo. Essa é a diferença dos campeões: eles sabem
obrigar os adversários a fazer o
que eles querem"
Royce Gracie
Ao falar de campeões, Royce Gracie citou exemplos de Ronda Rousey e Anderson Silva como exemplos de atletas que são superiores aos demais por saberem usar a estratégia para obrigar seus rivais a fazerem o que eles querem.
- Ronda Rousey sabe como armar o bote e pegar suas adversárias. Ela é ótima. Ela usa o que aprendeu. Vi várias lutas dela, e ela até trabalha as lutas em pé, mas sempre leva a luta para onde ela se sente mais confortável. Ela usa o que aprendeu e treinou a vida toda. Era o que eu fazia também. Já Anderson Silva é tão bom que brinca com seus adversários. Ele limpou a divisão dos médios do UFC. Não estou dizendo que Chris Weidman é um mau lutador, mas vamos assumir que Anderson tivesse feito o que sempre fez, que era derrubar Chris Weidman e nocauteá-lo, como fez com todos os outros. O que vocês da imprensa estaria dizendo? Que ele é o maior de todos. O que aconteceu com ele pode acontecer com qualquer um. Mas só acontece com quem está lá dentro.
Perguntado sobre qual teria sido seu principal adversário, Royce preferiu atribuir seu sucesso ao treinamento recebido de seu pai, Hélio Gracie, e citou um exemplo de como encarava suas lutas e as críticas ao seu estilo.
- Sou um produto do trabalho do meu pai. Eu fiz o que aprendi com ele. Eu lutava sem limite de tempo ou divisão de peso. Eu enfrentei Akebono, que tinha 2,04m e 223kg. Antes da luta todos me chamavam de maluco, diziam que não havia jeito de levá-lo para baixo ou de machucá-lo com meus socos. Depois da luta vieram dizer que ele era grande e gordo. Eu respondi pedindo para deixar um cara desse tamanho acertar a sua cara. Aí veríamos como ele era lento (risos).
Royce Gracie treino UFC 167 (Foto: Evelyn Rodrigues)Royce conversa com jornalistas em Las Vegas (Foto: Evelyn Rodrigues)
O UFC 167 será realizado no MGM Grand Garden Arena, na noite deste sábado. O canal Combate transmite o evento ao vivo a partir das 21h30m (horário de Brasília), e o Combate.com acompanha tudo em Tempo Real, além de transmitir o primeiro duelo do card preliminar (Cody Donovan x Gian Villante). Na sexta-feira, a pesagem ocorre a partir das 22h, com transmissão ao vivo do canal Combate e do Combate.com.
UFC 167
16 de novembro de 2013, em Las Vegas (EUA)
CARD PRINCIPAL
Georges St-Pierre x Johny Hendricks
Rashad Evans x Chael Sonnen
Rory MacDonald x Robbie Lawler
Josh Koscheck x Tyron Woodley
Tim Elliott x Ali Bagautinov
CARD PRELIMINAR
Donald Cerrone x Evan Dunham
Ed Herman x Thales Leites
Brian Ebersole x Rick Story
Erik Perez x Edwin Figueroa
Jason High x Anthony Lapsley
Will Campuzano x Sergio Pettis
Cody Donovan x Gian Villante

Khabib, Kelvin, McGregor, Lineker... Veja o top 20 de promessas do UFC

Combate.com elege as maiores revelações do evento. Cezar Mutante, Rony Jason, Antônio Braga Neto, Lucas Mineiro e Kevin Souza estão na lista

Por Las Vegas e Rio de Janeiro
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As promessas de hoje são os astros de amanhã no UFC, e talento é uma coisa que tem de sobra na maior organização de MMA do mundo. Das revelações mais recentes que estão aparecendo para o mundo, o maior destaque vai para Khabib Nurmagomedov. Assim como aconteceu com Anderson Silva no ranking peso por peso de todos os tempos, o russo foi o único a ser colocado na mesma posição por todos os quatro jornalistas do Combate.com na lista das 20 maiores promessas: a primeira. Logo abaixo estão Kelvin Gastelum, Conor McGregor e alguns brasileiros, como John Lineker, Cezar Mutante e Antônio Braga Neto.
Nesta matéria que é parte do especial de 20 anos do UFC, a reportagem levou em conta alguns fatores para que o lutador pudesse ser considerado uma promessa. Primeiro, não pode ter muita experiência em eventos de MMA de grande porte, o que elimina o ainda jovem Rory MacDonald, por exemplo. Segundo, não pode ter disputado cinturão no UFC, o que elimina John Dodson e Michael McDonald. Terceiro, não pode ser muito conhecido do grande público. Quarto, precisa ter feito pelo menos uma luta na organização, o que elimina Sergio Pettis, por exemplo. E, por último, o atleta precisa ter menos de 30 anos, o que elimina Jimi Manuwa e alguns destaques do TUF Brasil 2, como Léo Santos e Yan Cabral.
Khabib Nurmagumedov  (Foto: Adriano Albuquerque)Khabib Nurmagumedov (Foto: Adriano Albuquerque)
Khabib Nurmagomedov
Líder do top 20, Nurmagomedov vem impressionando desde que chegou ao UFC. Com 25 anos e um estilo de luta bom tanto em pé quanto no chão, ele venceu em todas as cinco vezes em que esteve no octógono e é visto como forte candidato a conquistar o cinturão peso-leve (até 70kg). O cartel dele atualmente é de incríveis 21 vitórias em 21 combates disputados. Formado no sambô, o russo já até bateu o recorde de quedas aplicadas em uma única luta (21), quando dominou Abel Trujillo. Depois, passou também muito bem por um adversário de mais nome, Pat Healy. O próximo passo é enfrentar um top 5 da divisão.
UFC Kelvin Gastelum (Foto: Evelyn Rodrigues)Kelvin Gastelum (Foto: Evelyn Rodrigues)
Kelvin Gastelum
Na segunda posição, vem o campeão do The Ultimate Fighter 17, o americano Kelvin Gastelum. O garoto de apenas 22 anos, mais jovem lutador a conquistar o reality show, foi o penúltimo a ser escolhido na casa pelos treinadores Jon Jones e Chael Sonnen, mas mostrou que era superior a todo mundo que estava lá dentro. Na final, derrotou Uriah Hall, o temido "Homem Ambulância", que havia mandado todos os seus adversários até então para o hospital. Depois, baixou dos médios (até 84kg) para os meio-médios (até 77kg) e estreou na nova categoria com um fácil triunfo por finalização sobre Brian Melancon.
Conor McGregor UFC MMA (Foto: Getty Images)Conor McGregor (Foto: Getty Images)
Conor McGregor
O irlandês Conor McGregor, de 25 anos, aparece na terceira colocação. Após conquistar oito vitórias consecutivas, o peso-pena (até 66kg) foi contratado pelo UFC e impressionou os patrões com duas vitórias dominantes, sobre Marcus Brimage e Max Holloway. Virou queridinho do presidente Dana White e até já foi filmado circulando pelas ruas de Las Vegas de carona na Ferrari do "Big Boss". Tecnicamente, está bem acima da média, e costuma ir para cima sempre.
Vinc Pichel e Rustam Khabilov, Final TUF 16 (Foto: Getty Images)Rustam Khabilov: 'Rei do suplê' (Foto: Getty Images)
Rustam Khabilov
Rustam Khabilov é o quarto do ranking. O peso-leve russo de 27 anos é mais um destaque da nova geração russa, assim como Nurmagomedov, e venceu as três lutas que disputou no UFC. Virou o "Rei do suplê" ao aplicar o golpe diversas vezes com maestria. Em uma delas, chegou até a nocautear Vinc Pichel logo em sua estreia no evento. Khabilov mostrou que não está para brincadeira ao derrotar Jorge Masvidal, ex-desafiante ao cinturão do Strikeforce.
ufc 163 john LIneker e José Maria no chance (Foto: André Durão / Globoesporte.com)John Lineker (Foto: André Durão / Globoesporte.com)
John Lineker
Na quinta posição, John Lineker é o brasileiro mais bem ranqueado. O paranaense de apenas 23 anos tem seus problemas para bater o peso - já ficou acima do limite três vezes -, mas inegavelmente é um atleta diferenciado na categoria dos moscas (até 57kg), principalmente por conta de seu poder de nocaute. Após perder na estreia, acumulou quatro vitórias, sendo as três últimas por nocaute técnico. Na mais recente, derrotou Phil Harris com inesperada facilidade.
Na segunda metade do top 10, aparecem os dois campeões do primeiro TUF Brasil: o peso-médio Cezar Mutante (em sétimo) e o peso-pena Rony Jason (em décimo). Ambos mostraram evolução depois da casa e são boas esperanças para o país. O meio-médio Brandon Thatch, que vem de duas vitórias arrasadoras, sendo a última sobre Paulo Thiago, é o sexto; a musa e competente peso-galo Jessica Eye é a oitava; e o campeão do TUF 15, Michael Chiesa, vem na nona posição.
Já a segunda metade do top 20 destaca outros três brasileiros: Antônio Braga Neto, fera do jiu-jítsu e que estreou com vitória no UFC, é o 13º; Lucas Mineiro, que evoluiu muito no MMA para o pouco tempo de carreira que tem e é uma ameaça aos tops da categoria dos galos (até 61kg), é o 15º; e o excelente boxeador Kevin Souza, que se evoluir no chão promete dar muito trabalho na divisão dos penas, é o 18º.
Rony Jason e Cezar Mutante posam com seus troféus do TUF Brasil (Foto: Marcelo Russio / SporTV.com)Cezar Mutante e Rony Jason com seus troféus do TUF Brasil (Foto: Marcelo Russio / Combate.com)
Nas demais posições estão o peso-mosca Ali Bagautinov (11º), que estreou com um nocaute sobre Marcos Vina e luta neste sábado no evento de 20 anos; os ex-TUF 15 Al Iaquinta (12º) e Myles Jury (14º), que tiveram boa participação do programa; o ex-TUF 17 Luke Barnatt (16º), que já venceu duas depois do reality; o russo Adlan Amagov (17º), que vem de nocaute brutal sobre TJ Waldburger; além de James Krause (19º) e Andre Fili (20º). A menção honrosa vai para Uriah Hall, que terá mais uma chance de ser o mesmo de dentro da casa do TUF. Pois se não for o "Homem Ambulância" contra Chris Leben no UFC 168, é rua para ele.
A seguir, veja o top 20 das promessas do UFC elaborado pelo Combate.com:
1- Khabib Nurmagomedov (peso-leve)
2- Kelvin Gastelum (peso-meio-médio)
3- Conor McGregor (peso-pena)
4- Rustam Khabilov (peso-leve)
5- John Lineker (peso-mosca)
6- Brandon Thatch (peso-meio-médio)
7- Cezar Mutante (peso-médio)
8- Jessica Eye (peso-galo)
9- Michael Chiesa (peso-leve)
10- Rony Jason (peso-pena)
11- Ali Bagautinov (peso-mosca)
12- Al Iaquinta (peso-leve)
13- Antônio Braga Neto (peso-médio)
14- Myles Jury (peso-leve)
15- Lucas Mineiro (peso-galo)
16- Luke Barnatt (peso-médio)
17- Adlan Amagov (peso-meio-médio)
18- Kevin Souza (peso-pena)
19- James Krause (peso-leve)
20- Andre Fili (peso-pena)

Lendas são homenageadas e
aprovam liga de veteranos do UFC

Royce Gracie, Mark Coleman, Dan Severn e Art Jimmerson conversam
com os fãs antes da pesagem oficial do UFC 167 em Las Vegas

Por Las Vegas, EUA
1 comentário
O bate-papo de grandes lutadores com os fãs antes da pesagem oficial de um evento é uma tradição do UFC. Mas, na edição de número 167, que marca os 20 anos do torneio, a conversa foi mais que especial. Ela reuniu ninguém menos que os ex-campeões e lendários Royce Gracie, Mark Coleman e Dan Severn, e Art Jimmerson, que foi o primeiro adversário de Royce no UFC - e que subiu ao palco com a famosa luva em uma das mãos que o notabilizou e garantiu seu lugar na história do evento.
Logo ao subirem ao palco, os lutadores foram ovacionados pelos fãs presentes e fizeram muitas brincadeiras uns com os outros, principalmente quando foi perguntado a eles se apoiavam a ideia de uma liga composta por veteranos do UFC.
- Só há um jeito de descobrir... - disse Royce, sorrindo.
Pesagem UFC 167 (Foto: Evelyn Rodrigues)Royce e outros veteranos presentes em evento com fãs antes da pesagem (Foto: Evelyn Rodrigues)
Ao seu lado, Coleman concordou com o brasileiro, e Severn brincou, fazendo alusão a sua luta contra Gracie no UFC 4.
- Há alguns assuntos mal-resolvidos aqui (risos). Acho que seria bom que isso fosse resolvido de uma vez... Digamos que a derrota para Royce me custou 60 mil dólares. Foi um custo de educação também, porque o que aconteceu comigo na luta contra Royce Gracie nunca mais aconteceu novamente. Posso dizer que aprendo rápido...
Royce e Coleman roubaram a cena com brincadeiras sobre todos os assuntos. O americano lembrou uma passagem que teve com Georges St-Pierre alguns anos atrás.
- É verdade. Em 1996, 97, 98, a única coisa que sabíamos era ser barulhentos, intensos. Não percebi que estava tomando espaço dele na academia, nem que ele (St-Pierre) não sabia inglês. Nós éramos intimidadores. Agora ele é quem toma o espaço no tatame. E eu diminuí meu tom de voz.
Mark Coleman e Royce Gracie Pesagem UFC 167 (Foto: Evelyn Rodrigues)Mark Coleman brinca com Royce Gracie em evento antes da pesagem do UFC 167 (Foto: Evelyn Rodrigues)
Perguntado sobre a diferença entre os faixas-pretas do seu tempo, que preferiam deixar o braço ser quebrado ou apagar a ser finalizados e desistirem de uma luta, o brasileiro mostrou que continua com o mesmo espírito guerreiro em suas palavras.
- Não se trata de ser um faixa-preta ou não. O coração está dentro de você. Eu sou um Gracie. Eu sou assim. Eu nunca assinei o contrato para uma luta para desistir. Jon Jones disse que não desistiria da luta contra Vitor Belfort mesmo que seu braço quebrasse. Eu respeito isso. Se você me pegar, me finalize, porque eu não vou bater. Um dia eu decidi correr para ver até onde eu aguentava. Corri 41 milhas em sete horas, e parei porque minhas pernas não aguentavam mais. Eu gosto do desafio, e por isso eu prefiro o formato de lutas sem tempo. Se eu luto contra um cara maior que eu, eu dou a ele a vantagem de peso, mas me dê tempo.
Art Jimmerson também recebeu perguntas, e invariavelmente elas eram sobre a sua luta contra Royce Gracie, na qual ele desistiu segundos após ficar de costas no chão. Como boxeador, ele não sabia como se defender no solo e desistiu.
Art Jimmerson  Pesagem UFC 167 (Foto: Evelyn Rodrigues)Art Jimmerson lembra de sua luta com uma luva só no UFC 1, contra Royce Gracie (Foto: Evelyn Rodrigues)
- Eu não sabia o que esperar. Nunca tinha ouvido falar de Royce. Estava na expectativa. O mais engraçado é que quando meu nome foi anunciado, fui aplaudido por duas pessoas: os meus treinadores. Quando ouvi o dele, todo mundo aplaudiu, o ginásio quase veio abaixo. Eu me perguntei: "Quem é esse cara contra quem vou lutar?". Tenho orgulho de ter feito parte disso. Obrigado, Royce, você me fez famoso (risos). Hoje eu sei que lutei contra o melhor de todos os tempos na minha primeira luta. Eu enfrentei o Michael Jordan, o Babe Ruth do jiu-jítsu. Não tenho arrependimentos.
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Mark Coleman também falou de arrependimentos na carreira, e aproveitou para elogiar Royce Gracie.
- Eu não deveria ter arrependimentos, mas tenho alguns. Eu deveria ter escutado mais as pessoas. Ter levado mais a sério as instruções dos treinadores, e não ter pensado que sabia tudo. Ninguém sabe tudo. Mas o Royce está perto disso (risos).
Severn garantiu que não tem o direito de se arrepender de nada por tudo que conquistou como profissional da luta.
Dan Severn Pesagem UFC 167 (Foto: Evelyn Rodrigues)Dan Severn lembra de seu tempo de lutador, em evento antes da pesagem (Foto: Evelyn Rodrigues)
- Eu fiz o que fiz na minha época, e não me arrependo de nada. Eu fui campeão aos 37 anos de idade, disputei o cinturão três vezes e fiz algumas superlutas, então não tenho o direito de me arrepender ou reclamar de nada.
Uma hora descontraída foi o momento em que uma fã perguntou como seria um TUF com a participação dos veteranos.
- Seria um programa em que os atletas usariam bengalas e andadores para ir para o octógono e lutar. Levaria algum tempo para gravar um show desses - disse Severn, entendendo que eles participariam como atletas, e não como técnicos, como a fã perguntou.
Coleman, que é treinador auxiliar de BJ Penn no TUF 19 que está sendo gravado, falou sobre a experiência.
- Tenho sorte de estar no próximo TUF. Não posso falar muito, mas tem sido muito próximo de como era entrar no octógono. Treinar eses caras está me dando uma vida nova. Obrigado ao Dana white e ao BJ Penn. Vou sentir falta quando acabar. Fiz muitos amigos. Adoraria voltar como treinador, contra esse cara aqui - apontando para Royce Gracie. Seria um sonho.
Mark Coleman Pesagem UFC 167 (Foto: Evelyn Rodrigues)Mark Coleman foi um dos veteranos do Ultimate homenageados em evento  (Foto: Evelyn Rodrigues)
Uma das últimas perguntas foi sobre uma superluta que cada um dos veteranos gostariam de fazer. Jimmerson brincou:
- Eu contra Royce Gracie, mas sem a luva desta vez (risos).
Coleman preferiu pedir uma reedição da sua luta contra Severn, que ele venceu com uma chave de pescoço.
- Eu adoraria voltar a enfrentar Dan Severn. Ainda faria isso. Honestamente, hoje tenho muito mais respeito pelo jiu-jítsu, mais do que eu deveria ter tido no passado.
Royce Gracie brincou com as respostas dos companheiros de palco.
- Quando se está no topo, se fica para sempre. Já fui desafiado pelos três aqui... - arrancando risos da plateia de dos colegas de entrevista.
O UFC 167 será realizado no MGM Grand Garden Arena, na noite deste sábado. O canal Combate transmite o evento ao vivo a partir das 21h30m (horário de Brasília), e o Combate.com acompanha tudo em Tempo Real, além de transmitir o primeiro duelo do card preliminar (Cody Donovan x Gian Villante). Nesta sexta-feira, a pesagem ocorre a partir das 22h, com transmissão ao vivo do canal Combate e do Combate.com.
UFC 167
16 de novembro de 2013, em Las Vegas (EUA)
CARD PRINCIPAL
Georges St-Pierre x Johny Hendricks
Rashad Evans x Chael Sonnen
Rory MacDonald x Robbie Lawler
Josh Koscheck x Tyron Woodley
Tim Elliott x Ali Bagautinov
CARD PRELIMINAR
Donald Cerrone x Evan Dunham
Ed Herman x Thales Leites
Brian Ebersole x Rick Story
Erik Perez x Edwin Figueroa
Jason High x Anthony Lapsley
Will Campuzano x Sergio Pettis
Cody Donovan x Gian Villante

'Pilhado', St-Pierre bate peso para enfrentar Hendricks: 'Não pisquem'

Canadense não para de se movimentar na hora da encarada e cumprimenta o desafiante com respeito. Amigos, Rashad Evans e Sonnen nem se olham

Por Las Vegas, EUA
24 comentários
Georges St-Pierre e Johny Hendricks bateram o peso tranquilamente para a categoria dos pesos-meio-médios (77,1kg), confirmando, assim, a luta principal da noite do UFC 167 deste sábado, no MGM Grand Garden Arena em Las Vegas (EUA). O canadense, que defenderá pela nona vez o título da divisão, entrou na pesagem "pilhado" como nunca havia feito antes e, sem parar de se movimentar, esboçou um sorriso ao encarar o desafiante. Após cumprimentar Hendricks respeitosamente, GSP deixou um recado para os fãs de MMA:
- Não pisquem. Essa será uma grande luta. Estarei com vocês amanhã - declarou.
Já Hendricks se mostrou mais tranquilo do que St-Pierre e também sorriu na hora de encarar o campeão. Após várias vitórias consecutivas, o americano afirmou ter cumprido a promessa de chegar à tão sonhada disputa do título:
Georges St-Pierre x Johny Hendricks pesagem UFC 167 (Foto: Evelyn Rodrigues)Em encarada tranquila, Georges St-Pierre posa diante de Johny Hendricks após a pesagem para o UFC 167 (Foto: Evelyn Rodrigues)
- Eu disse que chegaria aqui, faço o que gosto. Estou pronto para a luta - disse Hendricks.
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No coevento principal, Rashad Evans e Chael Sonnen deixaram a amizade um pouco de lado e se mostraram bastante focados no duelo que terão pela frente. Eles encostaram os rostos na encarada e deixaram o palco sem se cumprimentarem ou ao menos olharem um para o outro.
Todos os demais atletas também bateram seus respectivos pesos. Ninguém precisou ficar nu. O destaque ficou por conta de duas encaradas: entre Rory MacDonald e Robbie Lawler, que demoraram a tirar o olhar um do outro, e de Jason High e Anthony Lapsley, que precisaram ser separados pelo presidente Dana White (assista no vídeo acima).
Rashad Evans x Chael Sonnen pesagem UFC 167 (Foto: Evelyn Rodrigues)Apesar da amizade fora do octógono, Rashad Evans e Chael Sonnen quase se beijam na encarada mais tensa após a pesagem para o UFC 167 (Foto: Evelyn Rodrigues)
O UFC 167, que comemora os 20 anos da organização, será realizado no MGM Grand Garden Arena, na noite deste sábado. O canal Combate transmite o evento ao vivo a partir das 21h30m (horário de Brasília), e o Combate.com acompanha tudo em Tempo Real, além de transmitir o primeiro duelo do card preliminar (Cody Donovan x Gian Villante).
Confira os pesos registrados pelos lutadores na pesagem desta sexta-feira:
CARD PRINCIPAL
Peso-meio-médio (até 77,1kg): Georges St-Pierre (77,1kg) x Johny Hendricks (77,1kg)
Peso-meio-pesado (até 93,4kg*): Rashad Evans (92,5kg) x Chael Sonnen (93,4kg)
Peso-meio-médio (até 77,6kg*): Rory MacDonald (77,6kg) x Robbie Lawler (77,1kg)
Peso-meio-médio (até 77,6kg*): Josh Koscheck (77,1kg) x Tyron Woodley (77,6kg)
Peso-mosca (até 57,2kg*): Tim Elliott (56,7kg) x Ali Bagautinov (57,2kg)
CARD PRELIMINAR
Peso-leve (até 70,8kg*): Donald Cerrone (70,3kg) x Evan Dunham (70,8kg)
Peso-médio (até 84,4kg*): Ed Herman (84,4kg) x Thales Leites (84,4kg)
Peso-meio-médio (até 77,6kg*): Brian Ebersole (77,6kg) x Rick Story (77,1kg)
Peso-galo (até 61,7kg*): Erik Perez (61,2kg) x Edwin Figueroa (61,2kg)
Peso-meio-médio (até 77,6kg*): Jason High (77,1kg) x Anthony Lapsley (77,1kg)
Peso-galo (até 61,7kg*): Will Campuzano (61,2kg) x Sergio Pettis (61,2kg)
Peso-meio-pesado (até 93,4kg*): Cody Donovan (93kg) x Gian Villante (93kg)
* Limites das categorias já contando com uma libra (454g) a mais, que é a tolerância para lutas que não valem título.

À rádio francesa, Juninho admite: 'A tendência é que eu pare de jogar'

Meia reafirma que não tomará a decisão agora e pensa em preservar a luta do Vasco contra o rebaixamento

Por Paris, França
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Juninho Pernambucano Vasco e Santos (Foto: Fabio Castro / Agência estado)Juninho desaba no gramado do Maracanã, no jogo contra o
Santos, após sentir a lesão (Foto: Fabio Castro / Agência estado)
Juninho confessou que está mesmo perto de anunciar sua aposentadoria dos gramados. Ao programa "Luis Attaque", da Rádio RMC, da França, do qual participa semanalmente, o meia do Vasco indicou que só não toma a decisão agora para preservar o clube em sua luta contra o rebaixamento para a Série B do Campeonato Brasileiro, da qual não pode mais participar.
Na terça-feira passada, o Reizinho descobriu que sua lesão na região do púbis é grave e terá que passar os próximos três meses em tratamento para curar os dois adutores da coxa esquerda. Em texto publicado em seu perfil no Facebook, tornou a deixar no ar a possibilidade de encarar mais uma temporada, ao avisar que "não quer se precipitar" e que "dará tempo ao tempo".

- Vou ficar parado durante pelo menos três meses. Não há muito a fazer. O Vasco luta para não ser rebaixado. Vou tomar uma decisão definitiva em janeiro sobre a continuidade da minha carreira, mas a tendência é que eu pare de jogar.
A diretoria e o elenco cruz-maltinos se mobilizam para tentar convencer Juninho a renovar o contrato e permanecer atuando. Em janeiro ele completa 39 anos.

'Ansioso pelo desafio na Williams', Massa quer ajudar a Ferrari em 2013

Brasileiro fará nos Estados Unidos sua penúltima corrida pela escuderia italiana, e diz que missão é buscar o vice no Mundial de Construtores pelo time onde venceu 11 GPs

Por Texas, EUA
Comente agora
Ajudar a Ferrari a terminar o Mundial de Construtores em segundo lugar e encerrar seu ciclo na equipe italiana com dois bons resultados. Essas são as metas de Felipe Massa para as duas provas restantes do campeonato, começando pelo GP dos Estados Unidos, neste fim de semana. No dia dos primeiros treinos em Austin, o piloto brasileiro disse que a tarefa não é fácil, mas que dará o máximo nesta reta final.
Ainda de Ferrari, Felipe Massa teve sexta-feira discreta em primeiro fim de semana de GP após assinar com Williams (Foto: Getty Images)Massa teve sexta-feira discreta no primeiro fim de semana de GP após assinar com Williams (Foto: Getty Images)


- Precisamos ser otimistas e tentar fazer tudo o que pudermos para alcançar o nosso objetivo, mas não vai ser fácil. Mercedes e Lotus têm um carro mais rápido. Será necessário fazer duas boas corridas para chegar à frente da Mercedes – afirmou Massa, que foi apenas o 12º no segundo treino livre em Austin.
O brasileiro disputará neste domingo sua 190ª corrida na Fórmula 1, a 138ª pela Ferrari. Após ser aplaudido por cerca de 15 mil pessoas em sua despedida oficial do time no circuito italiano de Mugello, Massa destaca a honra de ter defendido a escuderia mais tradicional da F-1 por oito temporadas, onde viveu momentos felizes e outros, nem tanto.
Felipe Massa festa depedida Ferrari (Foto: AP)Brasileiro ganhou uma festa de despedida da Ferrari e foi aplaudido por 15 mil pessoas em Mugello (Foto: AP)


- Eu sou um dos pilotos que disputaram mais corridas pela Ferrari, só atrás de Michael (Schumacher). Estou contente que o fim desta relação tenha acontecido de uma forma positiva para mim e para a Ferrari. Eles serão sempre parte da minha história e eu sempre me sentirei muito ligado a esta equipe. Vou sentir falta de todos os amigos que fiz lá. Tive momentos incríveis, momentos felizes, tanto no aspecto esportivo quanto no humano. E, claro, consegui muitas vitórias com a Ferrari – reconheceu o piloto de 32 anos, que venceu 11 GPs na F-1, todos pela equipe italiana.
Felipe Massa novo piloto da Williams (Foto: Reprodução / Instagran)Felipe Massa diante da sede da Williams, seu time em 2014 (Foto: Reprodução / Instagram)
Novo desafio em 2014

Após oito anos como titular e mais de uma década ligado contratualmente ao time de Maranello, Felipe partirá para um novo desafio ao comandar a reestruturação da Williams a partir de 2014. Uma aposta no time que conquistou muitos títulos na Fórmula 1, mas que não briga com frequência pelos primeiros lugares desde 2004.

- Já estou ansioso pelo desafio na Williams, um time que é parte da história da Fórmula 1. Eu me sinto muito motivado, tenho muito para dar à equipe e ajudá-la a superar estes tempos difíceis. Já vi muitas mudanças no quadro de funcionários, isso é um bom sinal, e é claro que tudo pode mudar com a chegada do novo regulamento. Minha carreira foi quase inteiramente com equipes italianas, antes mesmo de chegar à Fórmula 1, então agora eu tenho que me adaptar a uma estrutura inglesa – disse Felipe.
info circuito ESTADOS UNIDOS 2013 - 690px (Foto: arte esporte)

Marcelo garante motivação, não
revela time, mas adianta poupados

Dedé, Egídio, Nilton, Dagoberto e Borges não viajam para Uberlândia. Mesmo assim, treinador diz querer recorde de pontos no Brasileirão com 20 clubes

Por Belo Horizonte
103 comentários
Com um treino apenas para os reservas, além dos titulares que não foram a Salvador, o técnico Marcelo Oliveira preferiu fazer observações e ainda não definiu quem joga contra a Ponte Preta, principalmente porque haverá outro treinamento, desta vez em Uberlândia, neste sábado. Mas se não adiantou a equipe, ele pelo menos garantiu quem não viaja até o Triângulo Mineiro.

- Não viajam Dedé, Egídio, o Nilton, que já estava fora por lesão, o Dagoberto e o Borges, que está suspenso. A partir daí vamos montar a equipe, mas ela vai ser forte e capaz de fazer um grande jogo lá.
Marcelo Oliveira; Cruzeiro; Toca da Raposa II; treino (Foto: Washington Alves / Vipcomm)Marcelo Oliveira preferiu fazer observações no treinamento desta sexta-feira (Foto: Washington Alves / Vipcomm)
Apesar dá mescla entre titulares e reservas, o treinador garante que o time vai motivado, ainda mais porque busca estabelecer novos recordes no Brasileirão dos pontos corridos.

- Em relação ao campeonato, alguns aspectos são importantes, temos desafios e vamos mobilizar nesse sentido. Queremos obter a maior pontuação com 20 clubes, o melhor aproveitamento de todos, além de observar jogadores e administrar o cansaço de outros. Mas o mais interessante é que ainda há outros clubes interessados nos jogos do Cruzeiro e temos que ter seriedade e comprometimento com isso também.

Com relação à análise de jogadores pouco aproveitados ao longo da campanha vitoriosa, Marcelo ressalta que este trabalho é importante visando à formulação do elenco que disputa a Libertadores do ano que vem.

- Sem dúvida é uma oportunidade de observação. Pouco mais para frente vamos falar em formulação de elenco, o grupo foi bem e devemos manter a base, mas é importante ver jogando quem não atuou frequentemente. Mas o mais importante é que todos têm qualidade e não vai deixar time perder em produtividade.

Com tantas indefinições, o time que encara a Ponte pode ter Fábio; Ceará, Léo, Paulão e Everton; Leandro Guerreiro, Lucas Silva, Éverton Ribeiro e Ricardo Goulart (Vinícius Araújo), Willian e Júlio Baptista.

Felipão escala Victor, Luiz Gustavo e Bernard entre os titulares da Seleção

Na segunda parte do trabalho tático, treinador observa algumas mudanças, entre elas Willian e Robinho na equipe principal. Duelo contra Honduras será neste sábado

Por Miami, Rio de Janeiro
93 comentários
O técnico Luiz Felipe Scolari deixou bem encaminhado o time que vai iniciar a partida contra Honduras, neste sábado, às 22h30m (de Brasília), no Sun Life Stadium, em Miami, nos Estados Unidos. No treino desta sexta-feira, no local da partida, o comandante escalou o goleiro Victor, o volante Luiz Gustavo e o atacante Bernard entre os titulares no trabalho tático.  
Com isso, o time que vai iniciar o amistoso diante dos hondurenhos é o seguinte: Victor, Maicon, David Luiz, Dante e Maxwell; Luiz Gustavo, Paulinho e Oscar; Bernard, Neymar e Jô. Durante o treino, Felipão fez algumas mexidas para ver o desempenho de outros atletas, principalmente os novatos chamados para os dois últimos amistosos de 2013.   
Felipão e Paulinho Treino Seleção Brasileira (Foto: Mowa press)Felipão orienta Paulinho durante o treino da seleção brasileira nesta sexta-feira (Foto: Mowa press)

Marquinhos, Willian e Robinho entraram nas vagas de Dante, Bernard e Jô. Além deles, Hernanes e Lucas Leiva também foram testados na equipe titular. Felipão decidiu manter uma base após o desempenho irregular no primeiro treino em Miami, na quarta-feira. Por conta disso, ele optou por utilizar os jogadores que já está acostumado a escalar entre os titulares.   
Neymar Treino Seleção Brasileira (Foto: Mowa press)Neymar no treino da Seleção (Foto: Mowa press)
Para partida deste sábado, Felipão não poderá contar com o lateral-direito Daniel Alves, vetado por conta de dores na panturrilha direita. Thiago Silva, que está em fase final de recondicionamento físico, também está fora. Nesta sexta-feira, o capitão da Seleção trabalhou normalmente com o restante dos companheiros.  
- Em princípio, eu tinha uma ideia de equipe, mas modifiquei. Não gostei do primeiro treino. Vou colocar mais ou menos a equipe que jogou a Copa das Confederações e fazer as observações durante o jogo – explicou o treinador da seleção brasileira.   
No fim da atividade no estádio de propriedade do Miami Dolphins, os jogadores disputaram um animado dois-toques.   
O confronto entre Brasil e Honduras será transmitido ao vivo pela TV Globo, Sportv e GLOBOESPORTE.COM. O site também acompanha a partida em Tempo Real. 

UFC volta atrás e cancela duelo entre Glover Teixeira e Jon Jones

Depois de ter anunciado que luta seria no UFC 170, Dana White revela que Jon Jones não poderá lutar na data estipulada

Após ter anunciado que o duelo entre Jon Jones e Glover Teixeira seria a luta principal do UFC 170, Dana White voltou atrás e afirmou que o campeão dos meio-pesados não terá condições de lutar na data e o duelo poderá acontecer em março.

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O presidente anunciou durante coletiva para o UFC 167 que Bones não estará disponível na época do UFC 170. Dana não explicou qual o motivo da ausência do campeão, apenas especificou que não é por conta de lesão.

Foi a segunda gafe cometida pelo Ultimate envolvendo o duelo entre Glover e Jones. A primeira foi em outubro, quando a luta foi anunciada para o UFC 169, no dia 1º de fevereiro. Uma semana depois, o próprio Dana White afirmou que um erro havia sido cometido pela equipe de relações públicas da organização e que o duelo ainda não tinha data marcada.

Bellator 108: A uma vitória de disputar o cinturão, Patrício 'Pitbull' esbanja confiança para luta

Patricio Pitbull encara Justin Wilcox, na final do GP dos pesos-penas. Na mesma noite, Rampage estreia

Patrício Pitbull está a apenas uma vitória de conseguir uma nova chance de disputar o cinturão do Bellator. Nesta sexta-feira (15), o atleta do Team Nogueira disputa a final do GP dos pesos-penas, contra o norte-americano Justin Wilcox. O vencedor garante o título do torneio e o desafio contra o novo campeão da categoria, Daniel Straus.

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"Estou muito confiante para essa luta. Sei que meu adversário é duríssimo, mas vou vencer e disputar novamente o cinturão do Bellator. Esse é o meu principal foco e sei que tenho potencial para isso. Treino todos os dias para me tornar o campeão e ninguém vai me impedir de realizar esse sonho", disse o brasileiro.

Na mesma noite, Quinton "Rampage" Jackson faz a sua estreia pela organização, no evento principal, e Alexander Volkov defende, novamente, o cinturão dos pesos-pesados. Apesar disso, Patrício acredita que o seu duelo contra Wilcox tem tudo para ser o mais emocionante da noite.

"Ele (Justin Wilcox) é um cara muito resistente, costuma aguentar muita porrada. Acho que pode ser uma grande luta para os fãs, porque vou para dentro dele desde primeiro segundo. Confio muito no peso das minhas mãos e, por mais resistente que ele seja, vai cair", afirmou Pitbull.

Vale lembrar que o atual campeão do Bellator é um velho conhecido de Patrício. Em 2011, o nordestino derrotou Daniel Straus, na final do quarto torneio dos pesos-penas. Porém, na sequência, o brasileiro acabou derrotado pelo ex-campeão Pat Curran, por decisão dividia dos juízes, em um duelo inesquecível valendo o cinturão da categoria.

Aos 26 anos, Patrício Pitbull é considerado um dos principais lutadores do Team Nogueira. Com um cartel de 20 vitórias e apenas duas derrotas - ambas por decisões divididas dos juízes -, o potiguar se destaca pela sua agressividade durante os combates. A moral do lutador com o Bellator é tanta, que ele se tornou um dos garotos propagandas da Everlast, principal patrocinadora do evento.

Bellator 108 é no Esporte Interativo Então, não perca! Você acompanha o Bellator 108, nesta sexta-feira (15/11), com exclusividade para todo Brasil, na tela do Esporte Interativo. Além de Rampage, Patricio Pitbull entra na jaula redonda pela final do GP dos penas da nona temporada da organização. Tudo com apresentação de Aline Dale e narração de Luiz Porta. Fique ligado!

Bellator 108 tem estreia de Rampage e final dos penas com brasileiro

Evento terá, ainda, defesa de cinturão inédita pelos pesos pesados e volta de Marcos Loro ao cage

Se você é fã de MMA, prepare a sua noite. O Bellator 108, que será realizado nesta sexta-feira, 15 de novembro, em Atlantic City-EUA, será transmitido com exclusividade pelo Esporte Interativo, a partir das 23h30, e reunirá um card de tirar o fôlego. O evento conta com a estréia da lenda do MMA Quinton Rampage Jackson, a defesa de cinturão inédita de Alexander Volkov pelos pesos pesados, a final do GP dos Penas com Patricio Pitbull enfrentando Justin Wilcox e por último, porém não menos importante, a volta de Marcos Loro à jaula redonda do Bellator.

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Depois de dez meses desde sua última luta, Quinton Rampage Jackson volta ao mundo do MMA para fazer a estréia no Bellator. O americano, que vem de 3 derotas consecutivas - perdeu para Glover Teixeira, Ryan Bader e Jon Jones, respectivamente - irá enfrentar o compatriota Joey Beltran que, por sua vez, tem um histórico de 12 vitórias, sendo que 11 foram por nocaute e uma por finalização. O ex-Pride e UFC iria lutar contra Tito Ortiz, porém o Bad Boy de Huntington Beach sofreu uma lesão no pescoço e foi retirado do card.

Diante do problema então, o presidente do Bellator, Bjorn Rebney, decidiu por colocar Joey Beltran no card. Detalhe que a decisão aconteceu somente algumas semanas antes do confronto.

"Eu quero agradecer à Joey Beltran por ter se colocado à disposição para esta luta. Desta forma eu posso ter minha primeira vitória no Bellator logo de uma vez. Ele terá a infeliz honra de ter seu traseiro chutado ao invéz de Tito. Meu corpo está numa forma incrível. Eu me sinto como se estivesse na época do Pride, e Joey Beltran é o cara certo para me dar a luta excitante pela qual eu trabalhei todo esse tempo", Rampage disse à epoca.

Outro destaque do evento fica por conta da disputa de cinturão peso-pesado entre o atual campeão Alexander Volkov e o desafiante Vitaly Minakov, vencedor do último GP da categoria. O detentor do cinturão vem de três vitórias consecutivas - derrotou Richard Hale, Vinicius Queiroz e Brett Rogers - e está invicto no Bellator. Já seu adversário não está somente invicto na organização, mas também em toda a carreira. Além disso, vale ressaltar que Minakov é quatro vezes campeão mundial de sambô. O duelo entre os russos promete.

Do lado brasileiro, destaque para Patrício Pitbull, potiguar que enfrentará Justin Wilcox pela final do GP peso-pena da nona temporada. Em caso de vitória, o brasileiro se credenciará para disputar o cinturão de Daniel Strauss. Também no card principal, o ex-desafiante ao cinturão dos galos Marcos Loro enfrentará o estreante Tom McKenna.

Confira o card principal do evento:
Bellator 108, 15 de novembro de 2013, Atlantic City, Nova Jérsey, Estados Unidos

Catchweight Feature Fight (210 lbs.): Rampage Jackson (32-11) vs. Joey Beltran (14-9)
Heavyweight Title Fight: Alexander Volkov (19-3) vs. Vitaly Minakov (12-0)
Featherweight Tournament Finals: Justin Wilcox (13-5) vs. Patricio Pitbull (21-7-1)
Bantamweight Feature Fight: Marcos Galvao (14-6-1) vs. Tom McKenna (7-3)

Quer os melhores momentos do Bellator 108?

Não perca, no próximo domingo, toda a repercussão da estréia de Quinton Rampage Jackson dentro do Planeta Nocaute, às 20h30, no Esporte Interativo. Ao vivo, com Aline Dale e Luiz Prota, o único programa 100% lutas da tv brasileira.