quarta-feira, 4 de abril de 2012

Torcida do Emelec imita macaco na entrada de Vagner Love em campo

Atitude racista dos rivais acontece no Estádio George Capwell, em Guayaquil, horas antes do jogo do Flamengo pela Taça Libertadores

Por Richard Souza Direto de Guayaquil, Equador
O estádio George Capwell - Emelec (Foto: Richard Fausto de Souza / Globoesporte.com)O estádio George Capwell, palco do jogo (Foto:
Richard Fausto de Souza / Globoesporte.com)
O Flamengo começou a perceber na entrada em campo no Estádio George Capwell, em Guayaquil, que o clima não será amistoso para o confronto com o Emelec-EQU, nesta quarta-feira, às 22h (de Brasília), pela Taça Libertadores. A torcida equatoriana começou a imitar um macaco assim que Vagner Love pisou no gramado.
O atacante foi o último jogador do Flamengo a entrar em campo para o aquecimento. Segundo pessoas presentes no estádio, a atitude dos torcedores é comum até em jogos do campeonato nacional.
A atitude racista se repete em um confronto envolvendo um clube brasileiro na Libertadores. Em Assunção, Dedé e Renato Silva revelaram terem sido chamados de macaco por torcedores do Libertad. Na época, o clima de rivalidade aumentou para o jogo seguinte em São Januário.
Para seguir dependendo de seus resultados na Taça Libertadores, o Flamengo precisa vencer o Emelec. O time ocupa a terceira colocação no Grupo 2, com cinco pontos.

Torcida do Emelec imita macaco na entrada de Vagner Love em campo

Atitude racista dos rivais acontece no Estádio George Capwell, em Guayaquil, horas antes do jogo do Flamengo pela Taça Libertadores

Por Richard Souza Direto de Guayaquil, Equador
O estádio George Capwell - Emelec (Foto: Richard Fausto de Souza / Globoesporte.com)O estádio George Capwell, palco do jogo (Foto:
Richard Fausto de Souza / Globoesporte.com)
O Flamengo começou a perceber na entrada em campo no Estádio George Capwell, em Guayaquil, que o clima não será amistoso para o confronto com o Emelec-EQU, nesta quarta-feira, às 22h (de Brasília), pela Taça Libertadores. A torcida equatoriana começou a imitar um macaco assim que Vagner Love pisou no gramado.
O atacante foi o último jogador do Flamengo a entrar em campo para o aquecimento. Segundo pessoas presentes no estádio, a atitude dos torcedores é comum até em jogos do campeonato nacional.
A atitude racista se repete em um confronto envolvendo um clube brasileiro na Libertadores. Em Assunção, Dedé e Renato Silva revelaram terem sido chamados de macaco por torcedores do Libertad. Na época, o clima de rivalidade aumentou para o jogo seguinte em São Januário.
Para seguir dependendo de seus resultados na Taça Libertadores, o Flamengo precisa vencer o Emelec. O time ocupa a terceira colocação no Grupo 2, com cinco pontos.

'Complementares', Neymar e
Leandro Damião duelam no Beira-Rio

Amigos, atacantes de Inter e Santos são os artilheiros de suas equipes e grandes esperanças no ataque da Seleção na próxima Copa do Mundo

Por Marcelo Hazan Porto Alegre
DamiaoxNeymar (Foto: Infoesporte)Leandro Damião e Neymar duelam nesta quarta,
no Beira-Rio, pela Libertadores (Foto: Infoesporte)
Um é mais alto (1,87m), discreto, técnico e matador. O outro é mais extrovertido, carismático, ousado e habilidoso, mas não deixa também de ser artilheiro. Tais diferenças não distanciam Leandro Damião, do Internacional, e Neymar, do Santos. Pelo contrário. Com personalidades e estilos complementares, os dois são amigos e têm em comum algo fundamental para a torcida brasileira: formam a dupla mais cotada no momento para atuar no ataque da Seleção na Copa do Mundo de 2014, no Brasil.
Mesmo com a amizade e a sintonia vestindo a Amarelinha, tudo isso ficará fora do campo quando Sandro Meira Ricci apitar o início de Colorado e Peixe, nesta quarta-feira, às 21h50m, no Beira-Rio, pelo Grupo 1 da Libertadores, com transmissão da Rede Globo para SP, RS, MG (menos Juiz de Fora), PR (menos Curitiba), MT e MS - o GLOBOESPORTE.COM acompanha todos os lances em Tempo Real.
– Ele é um craque, excelente pessoa e amigo, mas dentro de campo tenho de dar um pouco de trabalho para ele. Será ótimo para a partida. Espero que ele não possa jogar nada (risos), e que nós possamos vencer – brinca Neymar.
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Neymar x damiao (Foto: infoesporte)Neymar e Leandro Damião são os principais destaques de Santos e Internacional (Foto: Arte Esporte)

Se der o mesmo trabalho que deu na partida de ida, quando balançou as redes três vezes e deu show na Vila Belmiro, o craque do Santos vencerá o duelo individual. Na derrota por 3 a 1 diante do Peixe, Leandro Damião chegou a marcar um gol, mas foi ofuscado completamente pelo amigo.
Apesar disso, o camisa 9 do Internacional tem média de gols mais eficiente na carreira. A diferença é pequena, mas vantajosa para o colorado: 0,60 contra 0,56 de Neymar.
Neymar tem 20 anos - é dois mais novo que Leandro Damião.  Mas está prestes a completar 200 jogos como profissional, enquanto Damião tem 109 partidas na carreira. Além disso, Neymar também tem mais títulos (seis contra três) e prêmios individuais (oito contra quatro) do que o matador do Inter.
– A gente brinca, independentemente de que time esteja. A amizade fora de campo é normal, mas não tem essa de querer colocar tudo para o jogo. Não pode ter amizade na partida. Nós dependemos da vitória e temos de buscá-la – afirmou Damião.
Tais diferenças podem ser explicadas pelas origens dos dois rivais desta quarta-feira. Enquanto Neymar foi tratado como joia desde adolescente e era visto como sucessor de Robinho com 12 anos, idade em que começou no Alvinegro, Damião estava longe dos clubes grandes. Seu começo na várzea de São Paulo foi improvável para um profissional nos dias de hoje, mas importante para sua evolução como jogador.
As diferenças entre Damião e Neymar, portanto, são enormes. Mas as características de ambos parecem se casar para uma possível dupla da Seleção Brasileira em 2014. E é neles que Internacional e Santos apostam para avançar na Libertadores.

Jogador do Iranduba agride árbitro com socos e é detido por policiais

Confusão foi durante a vitória por 2 a 1 sobre o São Raimundo-AM.
Volante Derlan deve ficar preso por pelo menos 24 horas

Por GLOBOESPORTE.COM Iranduba, AM
Iranduba agressão juiz (Foto: Rui Costa)Volante Derlan, do Iranduba, agrediu o árbitro após ser expulso (Fotos: Rui Costa)
Um lance de violência marcou a vitória do Iranduba por 2 a 1 sobre o São Raimundo-AM, na tarde desta quarta-feira, no estádio Álvaro Maranhão, em Iranduba (a 27 km de Manaus). Na partida pela quinta rodada do segundo turno do Campeonato Amazonense, o volante Derlan, da equipe anfitriã, agrediu com socos o árbitro da partida João Batista Cunha Brito.
Iranduba agressão juiz (Foto: Rui Costa)O jogador ficou muito irritado. Antes, fez gestos dizendo que o juiz 'roubava' (Foto: Rui Costa)
Ao receber um cartão amarelo, o jogador fez gesto com as mãos insinuando que o árbitro estava roubando a partida. Avisado pelo assistente, o árbitro mostrou o cartão vermelho. Em seguida, Derlan avançou em direção ao árbitro aplicando diversos socos. O jogador foi detido pelos policiais e levado para a delegacia, onde fez Boletim de Ocorrência, e deve ficar preso pelo menos por 24 horas.
Iranduba agressão juiz (Foto: Rui Costa)Derlan deu vários socos no juiz da partida válida pela quinta rodada do segundo turno (Foto: Rui Costa)
Iranduba agressão juiz (Foto: Rui Costa)O árbitro foi surpreendido com a explosão do jogador do Iranduba (Foto: Rui Costa)
Iranduba agressão juiz (Foto: Rui Costa)O jogador só parou de bater com a intervenção dos jogadores e quarto árbitro (Foto: Rui Costa)

Jael foge da fama de bad boy, mas diz: 'Não me arrependo de nada'

Em busca de espaço no Sport, atacante afirma que Fla lhe deve salários e lembra soco em dirigente do Bahia: 'Muita gente sonhava fazer'

Por Lula Moraes Recife
Criciúma, Bahia, Portuguesa, Atlético-MG, Goiás, Kalmar (Suécia) e agora Sport. Esses são alguns dos clubes por onde o atacante Jael Ferreira Vieira, de 23 anos, jogou como profissional. Conhecido no meio do futebol como “Jael, o Cruel”, apelido que ganhou durante sua passagem por Salvador, o atleta conversou com o GLOBOESPORTE.COM/PE e negou que seja um bad boy. A fama de “marrento” surgiu após confusões no Bahia e na Portuguesa.
No Recife, onde chegou em fevereiro deste ano para defender o Sport, Jael vive um recomeço. A passagem pelo clube rubro-negro é encarada pelo jogador como um renascimento na profissão que abraçou ainda criança. Fora de campo, ele tem seguido à risca o script de afastar a fama de encrenqueiro. As únicas referências a uma possível “marra” são o vestuário e as tatuagens pelo corpo (uma delas é um leão, coincidentemente, o mascote do atual time). Fora isso, Jael não tem nada de cruel e mostra-se educado, tranquilo e paciente nas entrevistas.
No quesito futebol propriamente dito, Jael ainda precisa fazer mais para conquistar a torcida do Sport. Contratado com o status de “bomba”, o camisa 9 da equipe rubro-negra pernambucana fez apenas quatro gols no Estadual (bem atrás do artilheiro da competição, o companheiro de time Marcelinho Paraíba, que balançou a rede 12 vezes). O último gol do atacante ocorreu no dia 31 de março (vídeo acima) e foi celebrado em meio a lágrimas. O choro foi o desabafo de um atacante que quebrava um jejum de cinco jogos sem marcar e de um jovem que luta para não deixar mais uma chance escorrer pelas mãos – ou melhor, pelos pés.
Jael - Sport (Foto: Aldo Carneiro)Jael e o leão: jogador busca identificação com a torcida do Sport (Foto: Aldo Carneiro)
Como teve início o seu sonho em ser jogador de futebol? Você era mais um garoto pobre que sonhava em mudar de vida a partir da profissão?
Isso! Não fujo do padrão boleiro, vim lá de baixo. Meu pai e minha mãe sempre me deram apoio e tudo que consegui na vida foi por causa deles. Nunca passei fome, sempre tivemos as coisas lá em casa, mas éramos humildes. Meu pai era mestre de obra e sempre apostou em mim para jogar futebol. Por ser organizador de um time de várzea chamado Real Madrid, lá em Cuiabá, meu pai foi me estimulando, até eu conseguir um lugar nas categorias de base do Cuiabá, em 2005.
Jael gol Bahia (Foto: Ag. Estado)Apelido de Cruel surgiu no Bahia, time no qual
viveu melhor fase (Foto: Ag. Estado)
Como você foi descoberto?
Teve uma peneira do Juventude-RS em Cuiabá. Meu pai voltava de uma obra quando passou em frente do campo onde estavam acontecendo os testes. Conversa vai, conversa vem, ele acabou conhecendo dois olheiros do Fluminense e falou de mim. Eles disseram que queriam me ver e meu pai saiu correndo para me chamar em casa. Quando chegou, eu estava dormindo, não queria levantar. Lembro bem que disse: "Deixa pra lá, eu não quero saber de teste, já sou quase profissional, o que eu vou fazer por lá?". Não queria, estava com uma preguiça danada. Ele me puxou, me convenceu a conhecer os caras, que gostaram e me levaram para o Fluminense.
Antes de estourar pelo Bahia, em 2010, você rodou bastante para um jogador de 23 anos. O que houve?
Eu não tive tantas oportunidades. No Flumimense, não tive espaço, aí me profissionalizei para valer no Criciúma. Tive uma boa passagem por lá, na Série B de 2007, fiz meus gols. Devo muito ao Criciúma. Me destaquei e acabei indo para o Atlético-MG. Pelo Galo joguei 27 jogos no Brasileiro. Desses 13 partidas como titular, só que o time deu uma queda. Pelo menos conseguimos uma vaga na Sul-Americana. Não demorei porque tive uns pepinos contratuais por lá. Mas mostrei o meu valor, não é à toa que o Cruzeiro me contratou. Não dei sorte também na Raposa porque fiquei dois meses parado, contudido, num time que tinha Wellington Paulista e Kléber e foi vice-campeão da Libertadores em 2009. Não ia jogar, então fui para o Goiás, que tinha Fernandão como ídolo máximo e Felipe fazendo um monte de gol. Aí surgiu a proposta do Bahia.
Essas mudanças fizeram você repensar se queria seguir na carreira?
Nunca pensei abandonar a minha carreira de jogador. É o que eu sei fazer, é a minha vida.
Finalmente você chegou ao Bahia, numa passagem marcante. Foi o momento mais importante da sua carreira?
É normal sair, não vejo problema nenhum. Qual é o mal do jogador dar uma volta, se divertir, tomar uma cerveja? Acho que tem que fazer no momento certo, numa folga"
Jael
O Bahia já estava me sondando desde 2008. Ajudei o time a escapar do rebaixamento para a Série B , no melhor momento da minha carreira. Fiz gols importantes por lá. O Bahia foi muito importante para mim. Conheci pessoas que ligam para mim para saber como estou e quase todos os dias tem torcedor pedindo para eu voltar. Ganhei o reconhecimento da torcida. Foi no Bahia que ganhei o apelido de Cruel pelos meus gols. Só não me lembro exatamente em que momento isso aconteceu. Houve algumas coisinhas que mancharam um pouco minha passagem por lá, não gosto nem de lembrar (em referência ao soco que deu no gerente de futebol André Araújo) .
Você citou o problema extracampo... como foi? Você se arrepende?
Não me incomoda nem um pouco, não tenho remorso, foi uma coisa que aconteceu. Não me arrependo porque era uma coisa que muita gente sonhava fazer e acabou que eu realizei. Dizem que ele é sacana, não sei. Se dizem, deve ser. Até pedi desculpas na época, mas não quero falar sobre isso (em outra entrevista, Jael chegou a classificar o cartola como mau caráter) .
Você se acha um cara impulsivo ou inconsequente?
Já fui muito impulsivo, era expulso toda hora, mas minha vida mudou com o nascimento da minha filha, no final de 2010. Depois disso, fui revendo as minhas atitudes. Em campo, por exemplo, passei muito tempo sem tomar cartão. No Flamengo, foram 22 jogos sem receber um cartão amarelo. A pessoa muda naturalmente, é o crescimento. O cara vai vendo pessoas diferentes, conhecendo outros hábitos. Mas repito: não me arrependo de nada do eu que fiz.
Jael do Bahia com a filha (Foto: Arquivo Pessoal)O nascimento da filha ajudou Jael a repensar as
atitudes em campo (Foto: Arquivo Pessoal)
O fato de você ter vivido um dos melhores momentos da carreira no Bahia faz com que você tenha uma identificação com Salvador maior do que com outras cidades por onde passou?
Onde eu chego, seja em São Paulo ou no Rio de Janeiro, todo mundo me pergunta "Como está a Bahia?". Aconteceu isso aqui, no Sport. Não tenho sotaque, talvez seja a fisionomia, o biotipo, morei em Salvador e explodi no Bahia. Se eu tivesse surgido em São Paulo, pensariam que eu era paulista. Sou matogrossense, de ficar muito tempo no mato, curtindo a natureza de lá, raramente me veem na cidade. Quando estou de férias, minha vida é ficar pescando, na tranquilidade. Não tenho nada de baiano, apesar de admirar o povo de lá.
Voltando às questões extracampo, você teve outro problema na Portuguesa por conta de uma cotovelada em um jogador adversário?
Aconteceu contra o Paraná, na primeira rodada. Foi um caso isolado na Portuguesa, isso não acontece mais. Fiz mais do que isso por lá. Ajudei a classificar a Lusa para a semifinal do Paulista, depois de fazer um golaço contra o Paulista. Lembro dessas coisas.
Por que você acha que não deu certo no Flamengo?
Não tive a sequência que queria. Jogava uma partida aqui, outra ali e não deu. Esperava uma oportunidade maior este ano. Fiquei no Rio de Janeiro com o grupo reserva, enquanto os tiutlares foram para Bolívia, visando à Libertadores. Comecei bem, fiz dois gols na estreia do Carioca, contra o Bonsucesso, estive bem contra o Macaé. Já tinha sido sondado pelo Sport, mas preferi segurar um pouco. Nos juntamos aos titulares na Bolívia e vi que não ia ser aproveitado (a contratação de Vágner Love eliminou as chances de Jael no clube)
Jael comemora gol do Flamengo (Foto: Nina Lima / Vipcomm)Para Jael, faltou mais oportunidade no time do
Flamengo (Foto: Nina Lima / Vipcomm)
Você chegou a questionar o técnico Vanderlei Luxemburgo sobre essa falta de oportunidade?

Nem deu tempo de conversar com Luxembrugo. Quando decidi sair do Flamengo e rescindi o contrato, ninguém sabia de nada por lá. O vice-presidente não tinha conhecimento, apesar de o Sport ter acertado com o Flamengo. A presidente Patrícia Amorim não queria que eu fosse e passei duas semanas treinando na Ilha do Retiro sem conseguir a minha liberação, que estava travada.
O Flamengo deixou alguma má impressão para você?
Joguei pouco no Flamengo, mas há um histórico de desorganização. Todo mundo fala e escuta sobre isso. É ruim para a imagem do Flamengo. Vim para o Sport porque todo mundo me disse que eu poderia aceitar de olhos fechados, pois não atrasava salário, bicho e o que prometessem iriam cumprir. Na Portuguesa, a mesma coisa. Aí, no Flamengo, pego atraso salarial. Eles estão me devendo dois meses, é complicado.
Jael atacante da Portuguesa (Foto: Marcos Guerra / Globoesporte.com)Na Portuguesa, passagem marcada por uma
agressão (Foto: Marcos Guerra / Globoesporte.com)
Como foi jogar ao lado de Ronaldinho Gaúcho?
Foi um sonho. Quando era adolescente, querendo ser jogador de futebol, meu armário era cheio de pôster. Tinha de Ronaldinho, Zidane, Henry.... Cheguei ao Flamengo e quem veio falar comigo? O cara que tinha sido duas vezes o melhor do mundo, pentacampeão mundial, o jogador do pôster do meu armário veio à minha direção, teve essa humildade. Ele me recepcionou, perguntou se eu precisava de alguma coisa e me deu apoio. Foi incrível. No gramado, seus fundamentos são de alto nível. É um iluminado do futebol, um dos melhores da história.
No Rio de Janeiro, saiu muito com Ronaldinho para a balada?
Ele é um cara que não tem quem fale mal dele. É normal sair, não vejo problema nenhum. Qual é o mal de o jogador dar uma volta, se divertir, tomar uma cerveja? Acho que tem que fazer no momento certo, numa folga. Não é porque a gente é atleta que se pode proibir isso. É um direito de todo mundo. Fico vendo os torcedores criticando porque o jogador está no bar, mas só eles podem e a gente não? Tomo a minha cerveja e isso nunca me atrapalhou. Torcedor só quer saber do cara dentro de campo, mas eu tenho vida pessoal.
Você não tem receio de falar o que vem à cabeça. Isso já lhe rendeu algum problema?
Existe muita hipocrisia, falo sim, mas não sou bad boy como pensam. Por todos os lugares onde passei, as pessoas gostam de mim, têm carinho, e trato todo mundo da mesma forma. Existe o momento certo para se falar.
O Sport é um novo começo?
Vim para o Sport um pouco acima do peso e felizmente consegui alcançar o desejado (Jael chegou com 97 kg e agora está com 91 kg). O pessoal da fisiologia pediu para eu ficar tranquilo, que eu iria recuperar a minha movimentação, meu fôlego. Quero ser ídolo no Sport, mas, para isso, tenho que conquistar títulos, a começar pelo Pernambucano.
Jael - Sport (Foto: Divulgação/Sport)Jael tem suado a camisa no Sport para entrar em forma (Foto: Divulgação/Sport)

Já tem o seu preferido? Vote e ajude a escolher o atleta mais popular do TUF

Oito pesos-médios e oito pesos-penas disputam dois contratos com o UFC

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro
Os times de Vitor Belfort e Wanderlei Silva já estão definidos para o TUF Brasil (Foto: André Schiliró - TUF Brasil)Times de Vitor Belfort (verde) e Wanderlei Silva (azul) no TUF Brasil (Foto: André Schiliró - TUF Brasil)
Depois da primeira eliminatória, os 16 vencedores garantiram seus lugares dentro da casa do TUF Brasil. São oito pesos-médios e oito pesos-penas em busca de busca de dois contratos com o UFC - um para cada categoria. Após o início do programa, você já escolheu o seu lutador favorito dentro da casa? Clique aqui e ajude a selecionar o atleta mais popular do reality show.

Confederação lança campanha para tentar incluir o surfe em Rio-2016

Esporte seria exibição nos Jogos. Principal argumento dos organizadores do movimento é o número de praticantes: 20 milhões em mais de 100 países

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro
A Confederação Brasileira de Surfe (CBS) lançou neste mês uma campanha de mobilização que tem como objetivo fazer do surfe um esporte-exibição nas Olimpíadas de 2016, no Rio de Janeiro. A Associação Internacional de Surfe (ISA) tenta incluir o esporte no programa olímpico desde 2000, quando os Jogos foram em Sydney, na Austrália.
surfe Adriano de Souza Mineirinho Rio Pro barra jet sky (Foto: Gabriele Lomba / Globoesporte.com)Adriano de Souza, Mineirinho, vencedor da etapa carioca do Circuito Mundial, no Rio (Foto: Globoesporte.com)
A campanha brasileira tem perfis em redes sociais e um site, onde há um abaixo-assinado para defender o surfe nas Olimpíadas. Um dos maiores argumentos da confederação é o número estimado de praticantes, maior do que o de outros esportes olímpicos. Seriam cerca de 20 milhões em mais de 100 países.
Para virar olímpico, o esporte precisa ser praticado em 70 países - de quatro continentes. O surfe foi um dos que tentaram entrar no programa de 2016. Golfe e rúgbi venceram a disputa, anunciada em 3 de novembro de 2009, um dia depois da eleição que escolheu o Rio como sede.
Um dos pontos contra o sonho do surfe é a necessidade de a sede ter praias com boas ondas. Segundo a ISA, porém, esse problema se resolveria com a "ajuda" de países vizinhos ou com piscinas de ondas.
Para ser um esporte exibição, o esporte precisa ter o projeto aprovado pelo comitê organizador, já que há impacto no orçamento. Até o momento, o comitê Rio-2016 não tem conhecimento do projeto.
O futebol de areia também tenta entrar em 2016, mas por um caminho diferente. Como a confederação é filiada à Fifa, a ideia é ser uma disciplina do futebol. O Comitê do Rio já manifestou seu apoio.
Em Pequim-2008, o comitê local incluiu disputas de Uchuu - kung-fu tradicional - sem valer medalhas, mas em instalação olímpica. Desde 1992, em Barcelona, com a pelota basca, não havia esportes demonstração em Jogos.