domingo, 9 de setembro de 2012


BERNARD DECIDE, GALO VENCE VERDÃO E MANTÉM CAÇA AO LÍDER FLUMINENSE
Com segundo tempo quase perfeito do meia, Atlético faz 3 a 0 e continua a dois pontos do líder, com um jogo a menos. Verdão se afunda na degola

DESTAQUES DO JOGO
  • lance capital
    7 do 2º tempo
    Ronaldinho cobra escanteio do lado direito do ataque, e Leonardo Silva sobe sozinho para cabecear. Gol que abriu caminho para a vitória do Galo.
  • deu certo
    Estratégia
    Cuca corrigiu os erros do Atlético no primeiro tempo e fez mudanças que melhoraram o ataque. Com Leonardo, teve uma referência na área.
  • deu errado
    Finalizações
    O Palmeiras, mais uma vez, vacilou nos chutes a gol. Foram dez finalizações e quatro chances reais, mas nenhuma delas acertou o alvo.
A CRÔNICA
por GLOBOESPORTE.COM
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Suspenso pelo STJD, o meia Bernard já se preparava para acompanhar de longe o duelo entre Atlético-MG e Palmeiras, no Independência. Mas no meio da tarde deste domingo, um efeito suspensivo fez o candidato a craque entrar em campo e decidir o jogo à noite. Com grande atuação do garoto, de 20 anos, na etapa final, o Galo venceu o Palmeiras por 3 a 0 e manteve a caça ao Fluminense, líder do Brasileirão. Os comandados de Cuca querem logo reaver a liderança perdida há duas rodadas. Com dois gols do meia e um de Leonardo Silva, a equipe mineira impediu que o rival disparasse na ponta da tabela. O Verdão, por outro lado, volta a viver um pesadelo na zona de rebaixamento.
Foi a primeira vitória do Atlético no returno – o time não vencia havia quatro partidas. O resultado leva a equipe mineira aos 48 pontos, a dois do Fluminense, mas com um jogo a menos, que será realizado contra o Flamengo.
O Verdão se viu afundado na zona de rebaixamento, com 20 pontos, em 18º lugar. Além da derrota, a equipe de Felipão foi bastante prejudicada pelas vitórias dos rivais diretos na luta contra a degola. Coritiba, Sport e Bahia venceram e deixaram o Palmeiras a cinco pontos de sair das profundezas do Z-4.
Na próxima rodada, o Palmeiras faz mais um jogo fora de casa: enfrenta o Vasco na quarta-feira, às 22h (horário de Brasília), em São Januário. No mesmo dia e horário, o Atlético-MG volta a atuar diante de sua torcida: recebe o São Paulo no Independência.
Muita boca, pouca bola
O primeiro tempo foi mais falado do que jogado, com Galo e Verdão pilhados em campo. Dá para entender, já que um queria recuperar a liderança perdida, e o outro tentava sair do buraco em que se jogou depois do título da Copa do Brasil – a zona de rebaixamento. O início nervoso exigiu ação do árbitro Leandro Vuaden, aquele que não é de marcar muitas faltas. Nos primeiros 20 minutos, distribuiu três cartões amarelos, para Thiago Heleno, Valdivia e Guilherme.
Quem tentou fazer a diferença foi o meia Bernard, reforço de última hora no Atlético. Pela esquerda do ataque, ele encontrou espaços deixados por Artur e fez boas jogadas. Mas o melhor lance só veio na bola parada, aos 34 minutos, quando Ronaldinho cruzou para Danilinho, e o atacante finalizou de primeira, para fora.
Mais retraído, o Palmeiras fez a clássica aposta nos contra-ataques, mas sem qualidade nas conclusões. Com Tiago Real e Valdivia juntos pelo segundo jogo seguido, a armação melhorou e o time até teve suas chances, mais claras que as do Galo. Obina seguiu as orientações do técnico e quase não saiu da área, esperando por uma oportunidade. Perdeu uma, após dividida com Leonardo Silva, e teve um gol anulado por impedimento.
A bola aérea era a senha, e Luan quase abriu o placar após cruzamento de Tiago Real. Victor salvou, aos 40 minutos. Se não fez o gol, Luan foi perfeito taticamente ao impedir as subidas do lateral-direito Marcos Rocha, grande arma do Galo no ataque.
No jogo falado, deu empate. Todo mundo quis se impor no grito e nas jogadas mais duras. Teve carrinho duro de Valdivia em Bernard, discussão de Bernard com Tiago Real, e conversa ríspida de Vuaden com Felipão. Leandro Amaro se estranhou com Ronaldinho e Pierre ao mesmo tempo. E para finalizar, Victor se desentendeu com Obina e chegou a ir ao chão depois de uma trombada. Muita confusão para pouco futebol.
Mudança para vencer
Cuca mostrou coragem logo no início do segundo tempo, ao sacar Danilinho e Leandro Donizete e lançar Leonardo e Escudero. Resolveu dois problemas: colocou uma referência dentro da área e levou auxílio a Bernard e Ronaldinho, que sofriam com a marcação do Palmeiras. O resultado foi imediato, com dois chutes a gol em dois minutos e a empolgação da torcida alvinegra no Independência.
Aos 7 minutos, um desses chutes resultou no gol. Não diretamente, mas resultou. A investida de Bernard pelo lado direito gerou um escanteio. Nele, Leonardo Silva subiu mais do que Thiago Heleno e cabeceou sem chances para Bruno: 1 a 0 Galo. O caldeirão se formou em Belo Horizonte, e o Verdão não tinha como dar uma resposta.
Felipão lançou o rápido Maikon Leite na vaga de Tiago Real. Trocou a jogada pensada pela correria, sem sucesso. A pressão desorganizada do Palmeiras só aumentou os espaços para o Atlético atacar. E com Ronaldinho, Bernard e companhia, é claro que o perigo de levar o segundo gol seria enorme.

O Verdão assustou só nos chutes de longe de Correa, o único que tenta algo diferente nesse atual Palmeiras. Num desses chutes, a bola passou raspando o travessão de Victor, que salvou o time em algumas oportunidades - a principal delas em chute de Juninho. No fim, o mesmo Correa ainda acertou na trave uma cobrança de falta. Pensando no resultado, Cuca tirou Guilherme e colocou o volante Serginho a 15 minutos do fim do jogo.
O técnico não queria deixar a vitória escapar de jeito algum, e ainda viu Bernard brilhar aos 38 minutos, quando recebeu passe perfeito de Leonardo e tocou na saída de Bruno: 2 a 0. Depois, aproveitando falha coletiva de Bruno e Leandro Amaro, fez o terceiro. O Atlético continua sua caça ao líder Fluminense. Já o Palmeiras, sem poder de reação, fica ainda mais afundado na zona da degola.

BAHIA GOLEIA VASCO EM SÃO JANUÁRIO E TEM A MELHOR CAMPANHA DO RETURNO
Souza e Jones Carioca, dois cada, fazem os gols dos incríveis 4 a 0 sobre o desfigurado time vascaíno. Torcida cruz-maltina se irrita e chega a gritar olé

A CRÔNICA
por GLOBOESPORTE.COM
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O Bahia consolidou na noite deste domingo, em São Januário, a ótima campanha que faz no segundo turno do Campeonato Brasileiro. O Tricolor encarou o Vasco e aplicou uma sonora goleada no rival, que curiosamente acaba de bater o recorde de rodadas consecutivas dentro do G-4, com 48. Souza e Jones Carioca (dois cada) fizeram os gols dos 4 a 0 do Bahia.
Com o resultado, o Vasco, que teve muitos desfalques, se mantém em quarto lugar no Brasileirão, com 39 pontos. O time foi muito vaiado e chegou a ouvir gritos de olé ao longo do segundo tempo. Ainda no fim da etapa inicial, quando o placar apontava 1 a 0, o técnico Cristóvão Borges já era chamado de burro. Por outro lado, o Tricolor chegou a 10 pontos de 12 possíveis no segundo turno, o melhor aproveitamento entre todas as equipes. O time soma 27 pontos no total e começa a se distanciar da zona de rebaixamento: está em 14º lugar.
Na próxima rodada, o Vasco joga novamente em São Januário, quarta-feira, contra o Palmeiras. O Bahia, por sua vez, visita no mesmo dia o Sport, na Ilha do Retiro.
Jogo começa lento, mas melhora no fim da etapa inicial
O técnico Cristóvão Borges teve nove desfalques para a partida. Por isso, precisou lançar mão de garotos da base e de improvisações para escalar a equipe. Sem Auremir na lateral direita (machucado), Jonas assumiu o posto. No miolo de zaga, o garoto Luan ocupou o lugar de Dedé, que está com a Seleção. Na lateral esquerda, sem William Matheus (suspenso) e Thiago Feltri (machucado), Cristóvão improvisou o zagueiro Fabrício, que já atuou na posição quando atuou por Hoffenheim-ALE e Palmeiras. Dieyson ficou como opção no banco.
Souza gol Bahia (Foto: Ide Gomes / Ag. Estado)Souza comemora junto a Jones Carioca e Zé Roberto um dos gols do Vasco (Foto: Ide Gomes / Ag. Estado)
O setor de meio de campo não pôde contar com Wendel (suspenso), Felipe e Carlos Alberto (machucados). O time foi a campo com os volantes Fellipe Bastos e Nilton. Juninho e o jovem Jhon Cley foram os responsáveis pela criação. No ataque, Eder Luis e Alecsandro.
No lado do Bahia, o técnico Jorginho surpreendeu. Esperava-se que ele optasse por Mancini ou Lulinha no time titular. Ambos ficaram no banco. Quem entrou para ser companheiro de Souza no ataque foi Jones Carioca.
O jogo começou em ritmo lento, com as equipes se estudando e não querendo correr riscos. O Bahia procurou valorizar a posse de bola, mas não conseguiu lances contundentes no início. A primeira boa chegada foi do Vasco. Aos 9, Eder Luis foi ao fundo pela direita e cruzou rasteiro para Alecsandro, que bateu para fora, sem grande perigo para Marcelo Lomba.
O jogo se arrastou por quase dois terços da primeira etapa sem emoções. Aos 29, o Bahia teve sua primeira chance clara, com Jones Carioca, que não conseguiu uma boa conclusão diante de Fernando Prass. O Vasco respondeu na sequência, com uma cabeçada de Alecsandro, que foi para fora.
O lance parece ter mexido com o time cruz-maltino, que se animou e ensaiou um princípio de pressão, principalmente com avanços de Eder Luis pelo lado direito. O Bahia, porém, não perdeu o autocontrole e se mostrou mortal para abrir um jogo no contra-ataque.
Aos 40, Juninho bateu escanteio e Souza afastou de cabeça na área do Bahia. Jones Carioca recolheu e passou para Diones, perto do meio do campo. Carioca disparou para receber a bola novamente já no campo de ataque. Ele foi até a linha de fundo e cruzou na medida para Souza, que já cruzara todo o campo, testar para a rede.
O primeiro tempo acabou com o Vasco em desvantagem e a torcida na bronca. O técnico Cristóvão Borges foi para o vestiário ouvindo os já tradicionais gritos de "burro" vindos da arquibancada de São Januário. Na volta para a etapa final, o treinador mexeu no time do Vasco. O meia Jhon Cley, muito apagado, deu lugar ao atacante Tenorio.
Cristóvão troca meia por atacante, mas Bahia é que faz os gols
A bola rolou no segundo tempo e, com menos de um minuto, um bom lance para cada lado. Souza teve uma chance após cruzamento vindo do lado direito, mas testou nas mãos de Fernando Prass. O goleiro repôs a bola rapidamente e Tenorio recolheu na linha divisória do gramado. O equatoriano arrancou e foi deixando marcadores para trás até entrar na area. O camisa 11, porém, acabou travado na hora de tentar a conclusão. A torcida do vascaína, ao menos, se animou com o ímpeto de seu jogador.
Jhon Cley do Vasco x Bahia (Foto: Marcelo Sadio / Site Oficial do vasco)Jhon Cley tenta o chute: jovem esteve apagado e saiu no intervalo (Foto: Marcelo Sadio / Site Oficial do vasco)
O Bahia, porém, tratou de arrefecer os cruz-maltinos. Aos 4. Zé Roberto tabelou com Hélder na ponta esquerda, foi ao fundo e cruzou rasteiro para a área, tentando encontrar Jones Carioca. O atacante do Bahia não alcançou a bola num primeiro momento, mas contou com uma bobeada da zaga, que não conseguiu o corte. A bola então se ofereceu limpa a Jones Carioca, que emendou firme e não perdoou: 2 a 0.
O Vasco, mais na base da vontade do que da técnica, tentou se lançar à frente para diminuir a desvantagem, mas não conseguiu incomodar o Bahia. Pior: o time visitante mostrou-se muito perigoso nos contra-ataques. Não demorou para os visitantes ampliarem. Aos 12, Souza recebeu perto do meio-campo e deu lançamento primoroso para Jones Carioca. O camisa 19 entrou na área, driblou Fernando Prass e empurrou para o gol vazio.
Com três gols de desvantagem, o técnico Cristóvão Borges tratou de recompor o meio de campo de sua equipe. O atacante Eder Luis deu lugar ao volante Eduardo Costa. Jorginho respondeu no lado do Bahia dando novo gás à saída do time para o ataque. Zé Roberto saiu para a entrada de Mancini.
O Vasco bem que tentou diminuir o tamanho do prejuízo. Aos 21, Juninho deu belo passe para Tenorio dentro da área, mas o equatoriano chutou por cima e perdeu boa chance de gol. O Bahia manteve seu ritmo habitual e, sem dificuldade, fez o quarto gol aos 24 minutos. Hélder avançou livre pelo lado esquerdo e cruzou na medida para Souza, que teve tempo de dominar a bola dentro da área antes de bater na saída de Fernando Prass.
A torcida do Vasco em São Januário passou a vaiar muito a equipe. Em dado momento, enquanto o Bahia, trocava passes, foram ouvidos gritos de olé. A situação ficou pior para os donos da casa aos 27, quando o lateral Jonas foi expulso por acertar a mão no rosto de Jussandro.
O técnico Jorginho tratou de queimas suas duas últimas alterações. Jones Carioca saiu para a entrada de Elias. Pouco depois, o pentacampeão Kleberson entrou na vaga de Fahel. O jogo, já definido, se arrastou sem grandes emoções até o final. O Vasco, batido, não teve forças para atacar o Bahia, satisfeito com o resultado. No fim, mais vaias da torcida vascaína.

DE VIRADA, SPORT BATE O CRUZEIRO E SE MANTÉM VIVO PARA FUGIR DO Z-4
Leão sai atrás do placar, mas consegue a vitória de 2 a 1. Diferença para o Coritiba, primeiro fora da zona de rebaixamento, é de apenas três pontos

A CRÔNICA
por Tarcísio Badaró
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Foi suado, mas a vitória chegou. Com muita vontade, mesmo sem um futebol empolgante, o Sport bateu o Cruzeiro, de virada, neste domingo, por 2 a 1, na Ilha do Retiro. No embalo da torcida, os pernambucanos deram o primeiro passo na esperada reação dentro do Campeonato Brasileiro. Gilberto saiu do banco para marcar o gol da vitória rubro-negra. O resultado valeu também para apagar a má impressão deixada na última rodada, na derrota para o Palmeiras, no Pacaembu, por 3 a 1. O Cruzeiro, com a segunda derrota consecutiva, se complica na luta por uma vaga na Libertadores. O outro gol do Sport foi marcado por Rithely, enquanto Wallyson anotou para o Cruzeiro.
rithely sport (Foto: Aldo Carneiro / Pernambuco Press)Rithely comemora o primeiro gol do Sport (Foto: Aldo Carneiro / Pernambuco Press)
A partida também foi marcada pelos gols anulados. No primeiro tempo, a arbitragem assinalou dois impedimentos, um para cada lado. Para desespero dos torcedores do Leão, a marcação no gol de Edcarlos foi equivocada. Já na finalização de Wellington Paulista, o auxiliar acertou, uma vez que o atacante celeste estava realmente adiantado.
Com o resultado, o Sport chegou aos 22 pontos, na 17ª posição na tabela de classificação, apenas três a menos que o Coritiba, primeiro time fora da zona de rebaixamento. O Cruzeiro permanece estacionado na oitava colocação, com 34 pontos, cinco a menos que o Vasco, quarto colocado.
Na próxima rodada, o Cruzeiro enfrentará o Figueirense, outra equipe da zona de rebaixamento, nesta quarta-feira, às 19h30m (de Brasília), na Ressacada, em Florianópolis. Já o Sport, no mesmo dia, mas às 20h30m, receberá o Bahia, novamente na Ilha do Retiro, no Recife.

Um gol pra cada time; um invalidado pra cada lado
Empurrado pela torcida, o Sport começou em cima do Cruzeiro. A investida pernambucana era em cruzamentos na área, mas a maioria parava nas mãos de Fábio. O Cruzeiro entrou fechado e apostava nos contra-ataques. Logo aos 8 minutos, a aposta deu certo. O zagueiro Diego Ivo falhou na saída de bola, e Wellington Paulista fez boa enfiada para Wallyson marcar: Cruzeiro 1 a 0.
A desvantagem fez o Sport atacar ainda mais. Embora com pouca organização, o rubro-negro acuou o Cruzeiro e levou perigo duas vezes, em cobranças de escanteio pela esquerda. Quando só a equipe da casa atacava, o Cruzeiro encaixou outro contra-ataque e somente não ampliou porque Saulo fez grande defesa.
A insistência do Sport nas bolas cruzadas na área quase deu certo. Aos 27 minutos, Edcarlos marcou de cabeça, mas o árbitro assinalou impedimento. Dois minutos depois, Willian Rocha deu magistral lançamento para Rithely e, desta vez, a bandeirinha não levantou. Com o toque de cabeça, o meia pernambucano encobriu o goleiro celeste e empatou o jogo.
Dois minutos depois, foi a vez de o Cruzeiro ter um gol anulado. Everton saiu na cara do goleiro e tocou para Wellington Paulista empurrar para o fundo do gol. Não valeu. O time mineiro até que se abriu após o empate, mas foram do Sport as melhores chances, como no chute cruzado de Edcarlos, já nos minutos finais. Fábio fez boa defesa e garantiu o empate no primeiro tempo.
Virada rubro-negra na raça
O Sport voltou melhor para o segundo tempo e pressionou. Antes dos cinco primeiros minutos, o time da casa já havia tido duas boas chances de gol, após bolas mal rebatidas pelo goleiro Fábio. A pressão pernambucana era enorme. A zaga celeste batia cabeça, e bola só ficava nos pés dos rubro-negros.
Os dois times voltaram do intervalo sem alterações, mas, antes dos 10 minutos, Celso Roth já havia feito duas mudanças. Diego Renan e Lucas Silva foram para o jogo nos lugares de Rafael Donato e Tinga. Waldemar Lemos também mexeu na equipe logo no começo. E se deu bem. Gilberto entrou e, na primeira participação, penetrou e tocou no canto para virar o jogo, aos 16 minutos.
Os pernambucanos reduziram o ritmo e permitiram que os mineiros crescessem na partida. Com a desvantagem, a Raposa precisou correr atrás do placar e ficou evidente o quanto o craque do time estava mal. Bem marcado, o meia Montillo, que voltava ao time após lesão, estava pouco inspirado, como a maioria dos colegas.
Vitória do Sport, justa, embora os pernambucanos não tenham mostrado um futebol de empolgar, mas foi mais do que suficiente para vencer a Raposa.

César Gracie e Jason Miller fazem paródia da história de Renzo Gracie

Primo de Renzo Gracie e ex-lutador do UFC tiram sarro da história contada pelo brasileiro, que disse ter agredido assaltantes enquanto redigia mensagens

Por SporTV.comRio de Janeiro
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Na última sexta-feira, Renzo Gracie revolucionou ao tuitar ao vivo sua própria luta, contra dois supostos ladrões que, segundo o próprio, tentavam roubá-lo em Nova York, onde mora, durante a madrugada. O lendário lutador, ex-Pride e UFC, estava voltando para sua casa a pé quando reparou que dois homens o seguiam, supostamente para assaltá-lo. Disposto a dar uma lição neles, Renzo os atraiu fingindo estar bêbado e, ao mesmo tempo, puxou seu celular para informar seus seguidores do que estava acontecendo.
Gilbert Melendez, Nate Diaz, Jake Shields, Nick Diaz e Cesar Gracie, UFC (Foto: Agência Getty Images)Gilbert Melendez, Nate Diaz, Jake Shields, Nick Diaz e César Gracie (Foto: Agência Getty Images)
Obviamente, a notícia se espalhou como fogo no mundo do MMA e Renzo recebeu uma grande quantidade de elogios e críticas de fãs e lutadores por seus atos. Muitos se mostravam felizes pelo brasileiro ter dado uma lição nos assaltantes, que segundo eles se deram mal por terem batido de frente com um lutador de MMA, e muitos outros o criticarm por dar uma mal exemplo para os fãs, incentivando-os a reagir a um assalto.
Além das criticas e elogios, o caso envolvendo Renzo Gracie também gerou paródias na internet. Dentre os brincalhões que caçoaram da história, alegando que ela soava como surreal, já que o membro da família Gracie redigiu mensagens no Twitter enquanto agredia os assaltantes, estavam o ex-peso-médio do UFC, Jason Miller, e o técnico de MMA e primo de Renzo, o brasileiro César Gracie.
César Gracie postou mensagens no Twitter parodiando a história de Renzo, com fotos que faziam referência às imagens postadas pelo primo durante e depois do assalto.
- Acabei de deixar um caminhão de taco em Stockton. Eu acho que dois caras estão me seguindo.
- Chegando perto, eles acham que eu estou com sais de banho? Eles devem estar brincando.
- Estou tirando uma foto para mostrar que eles estão fingindo não olhar para mim. Já voltopic.twitter.com/LPw385bA
- Fui deixar alguém com cara de guaxinim. Deus me ajude, o que eu fiz! pic.twitter.com / odORhBPU
- Pediram-me uma seda (papel para enrolar fumo). Que diabos seria uma seda? Eu acho que eles lançaram um taco em mim.
- Oh, deixe pra lá .... pic.twitter.com/CxRm0Sr4
Renzo recebeu a brincadeira do primo de forma bem-humorada e enviou uma mensagem comentando o ocorrido.
- (Risos) Muito boa brincadeira. Sinto sua falta. As pessoas pensam que bater em alguns tolos que tentam roubar sua carteira é grande coisa.
Michael Bisping golpeia Jason Miller durante luta do MMA (Foto: Getty Images)Jason Miller tirou sarro da história de Renzo na sua página no Twitter (Foto: Getty Images)
Em seguida, foi Miller quem entrou na brincadeira e tirou sarro da história de Renzo.
- Eu estava andando com um amigo em Nova York quando ele pediu um cigarro para um estrangeiro atarracado, deu a louca no cara.
- Eu estou aposentado da luta, então eu saí correndo, mas esse psicopata com olhos vidrados entrou em seu carro e foi à minha procura para me matar.
- Espere, eu estou na minha cama, na Califórnia. Isso foi apenas um sonho estranho. Desconsidere.

Apresentado por Roddick, Agassi entra para Quadra dos Campeões

Ex-número 1 do mundo foi campeão do US Open em 1994 e 1999

Por SporTV.comNova York
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Andre Agassi agora faz parte da Quadra dos Campeões, uma espécie de hall da fama que homenageia os maiores campeões de simples da história do US Open. O americano, hoje com 42 anos, foi apresentado em cerimônia no Estádio Arthur Ashe neste domingo. O evento contou com a participação de Andy Roddick, que chamou Agassi ao palanque.
Andre Agassi tênis Andy Roddick US Open (Foto: Getty Images)Andre Agassi (à dir.) e Andy Roddick na cerimônia deste domingo (Foto: Getty Images)
- Este é o único Grand Slam que eu nunca deixei de participar em toda minha carreira. O motivo, honestamente, são vocês. Quando me perguntam se sinto falta do US Open, não hesito. Sinto falta do seu silêncio. Sinto falta de dar tudo que tinha e então um pouco mais. Obrigado por me darem tudo de vocês por 21 anos e um pouco mais - disse Agassi.
Agassi venceu o US Open duas vezes. Na primeira delas, em 1994, não estava sequer entre os cabeças de chave. Na segunda, em 1999, derrotou Todd Martin em cinco sets.
- Ele (Agassi) foi uma influência muito grande na minha vida quando eu era pequeno. Todos queriam ser como ele. Ele fez uma geração inteira vestir shorts jeans e bermudas térmicas rosas. Eu tive sorte de estar por perto no começo da carreira, ou como parceiro de treinos ou jogando contra ele em exibições - disse Roddick.

José Aldo comemora aniversário jogando futebol no videogame

Campeão peso-pena do UFC completa 26 anos de idade neste domingo

Por SporTV.comRio de Janeiro
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O campeão peso-pena do UFC, José Aldo, escolheu uma forma bem segura de comemorar seus 26 anos de idade, completados neste domingo, 9 de setembro. O manauara, que defende seu cinturão no próximo dia 13 de outubro no UFC Rio III, contra Frankie Edgar, convidou os amigos para jogar uma partida de futebol no videogame em casa.
- Dia de aniversário, nada melhor que estar reunido com os amigos e jogar um game - escreveu o "Scarface" em sua conta no Twitter.
A paixão de José Aldo pelo futebol no videogame é bem conhecida. Em janeiro, pouco antes de sua vitória sobre Chad Mendes no UFC Rio II, o peso-pena contou ao SPORTV.COM queparticipou de campeonatos online e que levava bastante a sério, a ponto de seu técnico, Dedé Pederneiras, proibí-lo de jogar nas vésperas de lutas.
José Aldo joga videogame no dia do aniversário (Foto: Reprodução/ Twitter)José Aldo joga videogame no dia do aniversário (Foto: Reprodução/ Twitter)

Jones manda recado para Sonnen avisando que sua hora irá chegar

Jon Jones garantie que Chael Sonnen terá sua chance pelo título e que quando esse hora chegar irá derrotá-lo: 'Eu vou derrotar esse babaca'

Por SporTV.comNova York, EUA
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A polêmica envolvendo a recusa de Jon Jones em enfrentar Chael Sonnen, após lesão de seu desafiante original, Dan Henderson, que provocou o cancelamento do UFC 151, continua rendendo muitas declarações por parte dos envolvidos. Jon Jones, atual campeão dos meio-pesados do UFC, foi considerado o vilão da história e desde então vem tentando se defender das acusações que vem recebendo.
montagem  Jon Jones e Chael Sonnen UFC (Foto: Editoria de Arte / Globoesporte.com)O bate-boca entre Jon Jones e Chael Sonnen parece não ter fim (Foto: Editoria de Arte / Globoesporte.com)
Criticado por não ter aceitado confronto contra Sonnen, Jones mais uma vez deixou claro que não acha que o falastrão americano merecia uma oportundade pelo título, e que ao enfrentá-lo teria mais a perder do que a ganhar. Segundo Jones, dar essa chance para Sonnen seria como se o adversário tivesse ganhado na loteria.
- Por que eu iria colocar um campeonato mundial em jogo contra um adversário muito perigoso e que não ganhou nem de longe o direito de considerar-se em posição de lutar por um título mundial? É como se ele tivesse ganhado na loteria e me recuso a dar esse prazer para ele - disse Jones ao site "MMA Fighting".
Questionado se Vitor Belfort merecia uma chance mais do que Sonnen, já que o brasileiro também luta em outra categoria e pulou na frente de adversários que lutam entre os meio-pesados, Jones disse não aprovar a escolha, mas acredita que Belfort é um adversário muito mais digno que Sonnen.
- Eu não acho que ele necessariamente merece (uma disputa de título), mas eu estou honrado de lutar com ele. Eu respeito muito o Vitor. Ele é definitivamente um adversário digno - elogiou Jones.
MONTAGEM - Jon jones vitor belfort UFC (Foto: Agência Getty Images)Jon Jones elogia o brasileiro Vitor Belfort, que enfrentará no UFC 152 (Foto: Agência Getty Images)
Jones não poupou críticas à Sonnen, chegando inclusive a se exaltar quando falou do ex-desafiante dos pesos-médios do UFC, a quem ele considera um bandido.
- Eu tenho zero respeito por ele (Sonnen). Estou honrado de lutar contra Vitor Belfort. Vitor é um cristão como eu sou. Ele é um homem honrado. Já Chael Sonnen, ele é um punk. Ele é um bandido - disparou Jones.
Indignado com o rumo que a polêmica do cancelamento do UFC 151 tem tomado, Jones não aceita a versão de que Sonnen é o herói da história e ele o vilão.
- Eu acho engraçado como Chael Sonnen se tornou um herói dessa história. Chael não tinha nada a ver com isso, ele só cavou o seu caminho para a ribalta de alguma forma. Eu assinei um contrato para lutar com Dan Henderson, não com Dan Henderson e seu melhor amigo - esclareceu Jones.
UFC, Chael Sonnen, Twitter (Foto: Reprodução / Twitter)Sonnen provoca Jones (Foto: Reprodução / Twitter)
Se eximindo da culpa pelo ocorrido, Jones garante que estava pronto e que a lesão de Henderson não dependeu de sua vontade.
- No final do dia, Dan Henderson se machucou. Isso é o que aconteceu. Eu estava pronto - reclamou Jones.
A quase confirmação do confronto entre Jones e Sonnen deixou um gosto na boca dos amantes de MMA, que passaram a desejar esse combate. Sobre essa possibilidade no futuro, Jones prometeu que uma hora essa luta irá acontecer e atacou Sonnen.
- Ele terá sua chance quando a hora chegar. Eu vou derrotar esse babaca - finalizou Jones.