domingo, 24 de abril de 2011

Comandada por Ney Franco, Seleção sub-18 conquista título na Espanha

Brasil bate México na decisão da 11ª Copa Internacional do Mediterrâneo

Por GLOBOESPORTE.COM Palamós, Espanha
A Seleção Brasileira Sub-18, comandada pelo técnico Ney Franco, conquistou de maneira invicta a 11ª Copa Internacional do Mediterrâneo. Na partida final, disputada neste domingo, em Palamós, na Espanha, a equipe canarinho derrotou o México por 2 a 0, com gols de Sebá e Fábio Gama. A informação é do site oficial da CBF.
Rogério Maia e Seleção Sub 18 (Foto: Divulgação)Seleção Brasileira comemora o título na Espanha (Foto: Divulgação)
O Brasil entrou em campo com César, Gil (Roger), Bressan, Rodrigo Frauches e Romário; Muralha, Felipe e Dudu; Tiago (Lorran), Kelvin (Fábio Gama) e Sebá.
O técnico Ney Franco utiliza o torneio como preparação e observação de jogadores que poderão participar do Mundial Sub-20 da Colômbia, que será disputado de 29 de julho a 20 de agosto.
- Estou muito satisfeito por ver o trabalho que estou realizando na coordenação das categorias de base está rendendo títulos para o Brasil. Como treinador, já havia vencido o Sul-Americano Sub-20 e agora tive o prazer de alcançar mais uma conquista. Ainda tivemos o título da Seleção Brasileira Sub-17, que também venceu o Sul-Americano, treinada pelo Émerson Ávila. Isso prova a grande capacidade que o Brasil tem de revelar jogadores a cada competição. O grupo que esteve comigo na Espanha tem muita qualidade e aumenta minhas opções para futuras convocações, inclusive para a do Mundial Sub-20. Tenho certeza de que estaremos com um grupo muito forte nesse próximo desafio - disse Ney Franco, através de sua assessoria.
O técnico Mano Menezes, que acompanhou um treino da Sub-18 na Granja Comary, esteve presente na Copa do Mediterrâneo e assistiu a uma partida da campanha vitoriosa. A delegação da Seleção Brasileira Sub-18 chega ao Rio de Janeiro nesta segunda-feira, com desembarque previsto no Aeroporto Internacional Tom Jobim às 5h30 (de Brasília).
Rogério Maia e Seleção Sub 18 (Foto: Divulgação)O preparador de goleiros Rogério Maia ao lado de alguns atletas da Seleção Brasileira sub-18, campeã  de forma invicta do torneio de Barcelona (Foto: Divulgação)

Kaká deixa a maternidade onde a filha nasceu

Isabella chegou ao mundo na noite deste sábado, 23.
Do EGO, no Rio
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Francisco Cepeda/Ag News

Kaká ao deixar a maternidade onde está a filha Isabella

O jogador Kaká foi fotografado neste domingo, 24, de Páscoa, ao deixar o Hospital Albert Einsten, em São Paulo, onde sua filha, Isabella, nasceu. A menina, filha do atleta com Caroline Celico, veio ao mundo neste sábado, 23, às 21h01.

Kaká estava na Espanha e desembarcou no aeroporto internacional de São Paulo às 7h deste domingo, 24. O jogador veio direto da Europa, onde joga pelo Real Madrid, e seguiu para a maternidade. Nesta segunda-feira, 25, o jogador vai deixar a cidade de São Paulo por volta das 17h (de Brasília) para regressar à Espanha.

Pelo Twitter, Carol Celico, mulher do jogador, comentou a emoção do nascimento da filha. "Bom dia! Com muita alegria mesmo!! Nasceu nossa princesa, a prometida de Deus para nossas vidas!", escreveu na manhã deste domingo.

Carol prosseguiu dando dados sobre Isabella: "Ontem, dia 23 de abril de 2011 às 21:01... Com 3,170 kg e 48 cm! Ela é uma anjinha e estou cada minuto mais apaixonada!! Tenho só que agradecer a Deus por esse privilegio de ser mãe.

Kaká ao desembarcar no aeroporto brasileiro

Parto normal
A mulher de Kaká relatou ainda que a Isabella nasceu de parto normal: "Com um parto normal e maravilhoso! Curti cada dor, cada minuto, que comecou a meia noite do dia 23! Tudo valeu a pena".

Evangélica, Carol Celico aproveitou ainda para desejar Feliz Páscoa aos seus seguidores no Twitter: "Neste domingo de Páscoa, celebramos a ressurreição de Cristo, e o milagre da vida da Isabella, que só Deus pode nos dar! Obrigada a todos pelo carinho! Uma Feliz Páscoa. Com a vida abundante que Jesus deixou a nós! Um beijo no seu coração Vou curtir a nova membra da familia: Celico Leite!! Amo vcs! Bjs"

Julio Baptista faz golaço diante do Racing e tira Málaga da zona da degola

Em outro jogo do dia, Hércules bate o La Coruña em casa

Por GLOBOESPORTE.COM Santander, Espanha
Com direito a um golaço de Julio Baptista, o Málaga derrotou o Racing por 2 a 1, neste domingo, e deixou provisoriamente a zona de rebaixamento do Campeonato Espanhol. O resultado, alcançado fora de casa em duelo válido pela 33ª rodada, deixou a equipe do ex-são-paulino com 36 pontos, na 16ª colocação.
BLOG BRASIL MUNDIAL F.C.: assista à bomba de Julio Baptista
Julio Baptista do Málaga x Rácing, Mehdi Lacen (Foto: EFE)Julio Baptista em ação pelo Málaga (Foto: EFE)
O belo gol de Baptista saiu aos 31 minutos do primeiro tempo. O meia-atacante dominou do lado esquerdo, cortou um marcador e soltou uma bomba no ângulo do arqueiro Toño. Três minutos depois Seba Fernández ampliou para os visitantes. Rosenberg, aos 28, descontou para o Racing que contou com o zagueiro Henrique, ex-Palmeiras e Coritiba, como titular.
Nos acréscimos da partida, muita confusão e emoção. O goleiro do Racing praticamente virou um atacante e, por pouco, não empatou a partida.
Confira a classificação atualizada do Campeonato Espanhol
Em outro jogo deste domingo, o antepenúltimo colocado Hércules (33 pontos) conseguiu uma importante vitória em Alicante ao bater o La Coruña por 1 a 0. O gol do triunfo, que mantém as esperanças do time em se livrar da degola, foi anotado por Gomes.
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Confira os resultados da 33ª rodada do Campeonato Espanhol:
Sábado
Valencia 3 x 6 Real Madrid
Barcelona 2 x 0 Osasuna
Athletic Bilbao 2 x 1 Real Sociedad
DomingoHércules 1 x 0 La Coruña
Mallorca 2 x 0 Getafe
Racing Santander 1 x 2 Málaga
Sporting Gijon 1 x 0 Espanyol
Atlético de Madri x Levante
Sevilla x Villarreal
Segunda-feiraZaragoza x Almería

Assessoria de Vagner Love confirma separação do jogador

Marta Love, no entanto, nega o fim do casamento: 'Não estou sabendo disso. Ele acabou de me ligar para saber se cheguei em casa'.
Juliana Guterres e Luciana Tecidio Do EGO, no Rio
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Vagner e Marta Love com o filho, Enzo (foto de arquivo)

Parece que a vida conjugal de Vagner Love e Marta não está bem resolvida. Através de sua assessoria de imprensa, o jogador de futebol afimou estar separado da modelo desde o início do ano.

Um dos motivos da vinda de Vagner- que joga no time CSKA, da Rússia- para o Brasil é tratar do processo de divórcio, que já está em andamento.

Procurada pelo EGO para esclarecer o disse me disse, Marta voltou a negar que esteja se separando do jogador. "Não estou sabendo disso. Nem sei quem é esse assessor dele. Manda ele me ligar. Vagner acabou de me telefonar para saber se cheguei em casa", disse.

Vagner e Marta ficaram casados oficialmente por quase três anos e são pais de Enzo, de 6. Neste domingo, 24, ela foi coroada musa de uma torcida do Flamengo - time com o qual o jogador está negociando sua volta.

Ministro critica São Paulo por não ter estádio para Copa das Confederações

Orlando Silva classifica como inadequada intenção da cidade paulista de usar outro estádio na disputa da competição, em 2013

Por Das agências de notícias Belo Horizonte
Orlando Silva, e presidente da CBV, Ary Graça durante coletiva (Foto: Valeska Silva / GLOBOESPORTE.COM)Orlando Silva, ao lado do presidente da CBV, Ary
Graça criticou o cronograma de obras do Itaquerão,
em SP São Paulo (Foto: GLOBOESPORTE.COM)
O ministro do Esporte, Orlando Silva, criticou neste domingo a possibilidade de São Paulo, cidade que aspira sediar a partida de abertura da Copa do Mundo de 2014, usar um estádio diferente para a Copa das Confederações, que será disputada um ano antes.
As autoridades da capital paulista admitem que o estádio Itaquerão, que será construído para o Mundial, não estará pronto antes da Copa das Confederações e estudam a possibilidade de usar outro estádio para o torneio.
- Se perguntassem minha opinião sobre usar (na Copa das confederações) um estádio que não será o mesmo da Copa, diria que é uma decisão inadequada. Não se pode premiar quem não está cumprindo as determinações da Fifa - afirmou o ministro, em entrevista coletiva no ginásio Mineirinho, em Belo Horizonte, onde assistiu à final da Superliga masculina de vôlei.
O atraso se deve ao fato de que o Corinthians, proprietário do Itaquerão, pretendia construir um estádio com uma capacidade inferior à exigida pela Fifa para abertura da Copa (65 mil lugares), alegando não ter os recursos necessários para comprometer a fazer uma obra maior. O clube paulista precisou de várias semanas de negociação para conseguir a verba, e, por isso, a construção do estádio ainda não foi iniciada.
Orlando Silva disse que se reuniu na semana passada com o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, e com o prefeito da capital, Gilberto Kassab, para pedir pressa nas obras e revelou que os dois o avisaram que o Itaquerão não estará pronto em 2013.
- Espero que São Paulo consiga reverter essa situação. Acho que há tempo suficiente para que a cidade tenha seu estádio concluído em 2013 - disse ministro, que considera São Paulo a sede mais atrasada entre as quatro que desejam ter o jogo de abertura (Belo Horizonte, Brasília e Salvador).
O ministro acrescentou que as obras para a Copa já foram iniciadas em 10 das 12 cidades-sede, mas ressaltou que 70 % das obras necessárias começarão ainda este ano.

campeonato capixaba


CLASSIFICAÇÃOPJVEDGPGCSG%
1
Rio Branco-ES
27
14
8
3
3
23
21
2
64.3
2
Vitória-ES
23
14
7
2
5
22
13
9
54.8
3
Linhares
22
14
7
1
6
24
22
2
52.4
4
São Mateus
22
14
6
4
4
28
19
9
52.4
5
Aracruz
18
14
6
6
2
23
15
8
57.1
6
Colatina
15
14
4
3
7
16
24
-8
35.7
7
Espírito Santo
14
14
3
5
6
18
29
-11
33.3
8
Serra
7
14
1
4
9
12
23
-11
16.7
  • Sab 23/04/2011 - 15h00 Eugênio Bitti
    Espírito Santo
    3 3
    Rio Branco-ES
  • Sab 23/04/2011 - 15h00 Águia Branca
    Colatina
    3 2
    São Mateus
  • Sab 23/04/2011 - 15h00 Salvador Costa
    Vitória-ES
    1 0
    Aracruz
  • Sab 23/04/2011 - 15h00 Joaquim Calmon
    Linhares
    1 0
    Serra
ClassificadosRebaixados
P pontosJ jogosV vitóriasE empatesD derrotasGP gols próGC gols contraSG saldo de gols(%) aproveitamento
* O Serra foi suspenso do campeonato por duas rodadas e neste período deixou de enfrentar o Vitória e o Linhares. Por conta disso, foi considerado derrotado em ambas as partidas. ** O Aracruz foi punido com a perda de seis pontos por escalar irregularmente o zagueiro Nei, na primeira rodada do campeonato.

campeonato capixaba


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CLASSIFICAÇÃOPJVEDGPGCSG%
1
Rio Branco-ES
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Linhares
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São Mateus
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Aracruz
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  • Sab 23/04/2011 - 15h00 Eugênio Bitti
    Espírito Santo
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    Rio Branco-ES
  • Sab 23/04/2011 - 15h00 Águia Branca
    Colatina
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    São Mateus
  • Sab 23/04/2011 - 15h00 Salvador Costa
    Vitória-ES
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    Aracruz
  • Sab 23/04/2011 - 15h00 Joaquim Calmon
    Linhares
    1 0
    Serra
ClassificadosRebaixados
P pontosJ jogosV vitóriasE empatesD derrotasGP gols próGC gols contraSG saldo de gols(%) aproveitamento
* O Serra foi suspenso do campeonato por duas rodadas e neste período deixou de enfrentar o Vitória e o Linhares. Por conta disso, foi considerado derrotado em ambas as partidas. ** O Aracruz foi punido com a perda de seis pontos por escalar irregularmente o zagueiro Nei, na primeira rodada do campeonato.

XV de Piracicaba, Comercial e
Guarani voltam à elite do Paulistão

A última das quatro vagas será definida entre Catanduvense, Atlético Sorocaba e Monte Azul na rodada do próximo fim de semana

Por GLOBOESPORTE.COM São Paulo
Márcio Fernandes Guarani (Foto: Ag. Estado)Márcio Fernandes, técnico do Comercial, é carregado
durante comemoração do acesso (Agência Estado)
A rodada deste fim de semana da Série A2 do Campeonato Paulista definiu três dos quatro times que integrarão a elite do futebol de São Paulo em 2012. O XV de Piracicaba, que goleou o Monte Azul, foi o primeiro a se garantir. O Guarani carimbou o passaporte ao vencer o Rio Preto e, consequentemente, ajudou o Comercial. Faltando uma rodada, a última vaga para a A1 está entre Cataduvense, Atlético Sorocaba e Monte Azul e será decidida no sábado.
O XV, que não disputa a primeira divisão do Paulistão desde 1995, retornará no ano que vem. Ao ganhar do Monte Azul, neste domingo, por 4 a 1, o Nhô Quim foi a nove pontos e não pode mais ser alcançado. Os outros três do seu grupo ainda estão na briga. Na próxima rodada, o Catanduvense, que tem oito, receberá o Monte Azul, que tem cinco, jogando por um empate. Com os mesmos cinco pontos, o Atlético Sorocaba visitará o XV de Piracicaba.
Na outra chave, Guarani e Comercial já liquidaram a fatura por antecipação. O time de Ribeirão Preto ganhou do São José no sábado, por 1 a 0, e torcia por um triunfo do Bugre no domingo para subir. E a equipe de Campinas colaborou. Ao bater o Rio Preto por 4 a 2, o Guarani foi a 11 pontos e subiu, levando junto o Comercial, com nove. São José, quatro, e Rio Preto, três, estão eliminados.
Os quatro rebaixados da A1 para a A2 foram Santo André, São Bernardo, Noroeste e Prudente.
Jefferson gol Guarani (Foto: Futura Press)Jefferson comemora um dos gols do Guarani no jogo com o Rio Pereto (Futura Press)
OS JOGOS DO FIM DE SEMANA
23/4 – Atlético Sorocaba 3 x 2 Catanduvense
23/4 – Comercial 1 x 0 São José
24/4 – Monte Azul 1 x 4 XV de Piracicaba
24/4 – Guarani 4 x 2 Rio Preto

PRÓXIMA RODADA
30/4 (19h) – Catanduvense x Monte Azul
30/4 (19h) – XV de Piracicaba x Atlético Sorocaba
1/5 (10h) – Rio Preto x Comercial
1/5 (10h) – São José x Guarani

Vitória vence o Ba-Vi, amplia a vantagem e fica perto da decisão

Rubro-negro pode perder por um gol de diferença no jogo de volta, no Barradão, que ainda assim estará classificado para a final do estadual

Por Eric Luis Carvalho Salvador
Geovanni gol Vitória (Foto: Ag. Estado)Geovanni gol Vitória (Foto: Ag. Estado)
O respeito tão cobrado durante a semana não faltou. Mas o que importou mesmo no primeiro Ba-Vi das semifinais do Campeonato Baiano foi a bola na rede. E ela não demorou a aparecer. Com um gol de falta de Geovanni logo no primeiro minuto de jogo, o Vitória venceu o Bahia por 1 a 0, neste domingo, no estádio de Pituaçu, em Salvador.
Com o resultado, o Rubro-negro ampliou a vantagem sobre o rival, e na partida de volta, no Barradão, no próximo domingo, pode perder pelo mesmo placar do jogo de Pituaçu, que, ainda assim, estará garantido na decisão do estadual de 2011. O Bahia terá que vencer por dois gols de diferença ir à grande final.

O Jogo
O clássico começou a todo vapor. Com 1 minuto de jogo, Elkeson sofreu falta. Geovanni bateu com muita categoria e abriu o placar com um golaço (Veja o gol ao lado). O Bahia sentiu o golpe, mas quase chegou ao empate logo aos 3 minutos. Souza lançou Zezinho. O atacante dividiu com o goleiro Viáfara, e a bola sobrou para Hélder que bateu da intermediária e quase marcou um belo gol. O Tricolor seguiu avançando, mas errando bastante. O Vitória passou a explorar os contragolpes e sempre que tinha a bola nos pés levava perigo ao gol de Omar. Aos 11 minutos, o lateral Nino bateu de longe, a bola desviou em Helder e quase entrou na meta do goleiro do Bahia. O Rubro-negro voltou a criar perigo aos 17 minutos, com o artilheiro Nikão. Ele recebeu um bom passe de Mineiro, avançou pelo meio da defesa do Bahia, mas de frente para o gol chutou sem direção. Aos 22, Souza fez uma jogada individual e bateu cruzado. A bola atravessou a pequena área do Vitória sob o olhar do goleiro Viáfara. Três minutos depois, em mais um contra-ataque rubro-negro, o Vitória chegou forte e Geovanni chutou de longe tentando surpreender o goleiro Omar, adiantado. No entanto, o atacante pegou mal na bola e desperdiçou uma boa chance. Aos 29, outra vez Geovanni tirou suspiros do torcedor do Vitória. O atacante se antecipou à defesa Tricolor e, de cabeça, quase marcou o segundo.
Souza Bahia x Vitória (Foto: Ag. Estado)Souza é marcado por Léo Fortunato no clássico
de Pituaçu (Foto: Ag. Estado)
Como não poderia deixar de ser, o Ba-Vi teve lance polêmico. Zezinho caiu na área e pediu pênalti. Leandro Pedro Vuaden considerou lance normal. Na sequência, Titi pisou no meia Nikão e recebeu cartão amarelo.

Nos minutos finais, o Bahia decidiu apertar a marcação e foi com tudo em busca do empate. A melhor chance caiu nos pés de Marcone, aos 41. O volante apareceu frente a frente com o goleiro Viáfara e chutou para fora a melhor chance do Tricolor no primeiro tempo. Antes do apito final, o Tricolor ainda teve mais uma oportunidade com Souza. O atacante dividiu com o zagueiro Alison, após cruzamento de Marcos, mas a bola foi por cima do gol do Vitória.

Segundo tempo de fortes emoções
A etapa final começou quente. O volante tricolor Helder deu um carrinho violento em Mineiro e foi expulso, após receber o seu segundo cartão amarelo. Com um homem a menos e em desvantagem, o Bahia teve que se arrumar em campo. Aos 10, Souza fez uma grande jogada e serviu Ramon. O meia entrou na área, mas bateu por cima da meta rubro-negra. Dois minutos depois, Zezinho entrou em diagonal e chutou para uma boa defesa de Viáfara.

Já aos 14, foi a vez de Souza. O atacante até balançou as redes do Vitória, mas estava impedido. A arbitragem pegou a irregularidade e anulou o gol do Bahia. O relógio ainda marcava o minuto 14, quando Elkeson recebeu em boas condições, ganhou da marcação de Marcos e obrigou Omar a fazer uma grande defesa. Apesar da desvantagem numérica, por parte do Bahia, a partida ficou emocionante. A cada ataque tricolor, uma resposta rubro-negra.

Aos 22, Eduardo arrancou do campo de defesa e tentou resolver sozinho. Apesar de ter Geovanni a seu lado, o lateral preferiu chutar e desperdiçou uma boa chance. Porém, na metade final do segundo tempo, a partida perdeu em qualidade. O Bahia não conseguia mais atacar, mostrando falta de preparo físico, enquanto o Vitória preferiu administrar a vantagem. No final da partida, chances isoladas dos dois lados. Porém, sem mudanças no placar, a festa foi mesmo dos comandados de Antônio Lopes que, ao lado da torcida rubro-negra, fizeram a festa no estádio de Pituaçu.
 BAHIA  0 x 1  Vitória
Omar; Marcos, Titi, Thiego e Ávine; Marcone, Rafael Jataí (Camacho), Hélder, Ramon; Zezinho e Souza (Rafael) Viáfara; Nino, Alison, Léo Fortunato e Eduardo; Uelinton, Esdras e Mineiro (Leo); Elkeson (Rildo), Geovanni (Arthur Maia) e Nikão
 
Técnico: René Simões Técnico: Antônio Lopes
Gols: Geovani a 1 minuto (1º tempo)
Cartões amarelos: Titi, Helder (Bahia); Leo (Vitória)
Local:  Estádio de Pituaçu     Público Pagante:  21.458   Renda: R$ 522.840,00
Data: 24/04/2011
Árbitro: Leandro Pedro Vuaden (RS)
Assistentes: Marcelo Van Gasse (SP) e Márcio Santiago (MG)

Avaí derrota Figueirense no Scarpelli e vai à final do returno catarinense

Alvinegro domina, mas Leão segue busca pelo tri e pela hegemonia em SC

Por GLOBOESPORTE.COM Florianópolis
O Avaí segue na luta pelo tricampeonato estadual e na busca pela retomada da hegemonia em Santa Catarina. E graças a uma vitória em cima de seu maior rival e dentro da casa inimiga. O Leão derrotou o Figueirense por 2 a 0, na noite deste domingo, no estádio Orlando Scarpelli, e garantiu vaga na final do segundo turno do Campeonato Catarinense. O empate favorecia o time alvinegro, que fez melhor campanha na fase classificatória. Porém, William e Estrada marcaram os gols, ambos de cabeça e em lances de bola parada, um em cada tempo.
O adversário na final do returno será o Chapecoense, que neste domingo eliminou o Joinville ganhando por 2 a 1, no estádio Índio Condá. Avaí e Verdão disputam o returno no domingo que vem, em Chapecó. A vantagem do empate é do anfitrião. O Criciúma, que conquistou o primeiro turno, aguarda o vencedor do duelo para saber quem enfrenta na grande decisão. Avaí e Figueira têm 15 títulos estaduais cada um. Se levar o tri, o Leão volta a ultrapassar o arquirrival em número de conquistas catarinenses.
willian gol Avaí (Foto: Ag. Estado)William comemora o primeiro gol do Avaí no Scarpelli (Foto: Ag. Estado)
O jogo foi sempre bastante movimentado, mas com o anfitrião dominando as ações de ataque. Aos cinco minutos, o Figueira fez sua primeira boa jogada com o lateral-direito Bruno, que aplicou um drible da vaca em Julinho e cruzou para Reinaldo cabecear nas mãos do goleiro Renan. Aos dez, novamente Reinaldo teve boa chance ao tentar cruzar fechado e quase surpreender Renan mandando a bola rente ao travessão. Até que aos 13, em cobrança de falta para o Avaí pela direita, Marquinhos lançou na medida para William cabecear certeiro no canto direito do goleiro Wilson e abrir o placar para o Leão.
Precisando do empate, o Figueira continuou insistindo. Aos 19, Maicon bateu bem de dentro da área, mas Renan defendeu. Rafael Coelho teve ótima chance de ampliar em jogada pela direita, aos 30, mas chutou para fora na conclusão. Seis minutos depois, Maicon levou perigo ao cobrar um escanteio muito fechado, onde a bola passou na frente do gol do Avaí, mas ninguém apareceu para completar. Aos 40, novamente o lateral Bruno passou por todo mundo e cruzou na área, mas de novo não houve quem concluísse. Porém, a melhor chance de sair mais um gol na etapa foi aos 44, e para o Leão. Rafael Coelho driblou Edson Silva pela direita e concluiu com classe: a bola caprichosamente bateu na trave.
Da mesma maneira que na etapa inicial, o Figueira continuou a dominar as ações do jogo, com mais oportunidades de gol. Em três minutos, o anfitrião criou três chances perigosas, a melhor delas aos três, com Maicon chutando de fora da área para fora. Aos cinco, um lance que despertou a ira dos torcedores alvinegros: em jogada na área do Avaí, Marquinhos acabou tocando o braço na bola, mas o árbitro Célio Amorim entendeu que o lance foi acidental.
Mas apesar de todas as chances, o dia era mesmo do Avaí. Aos 17 minutos, no primeiro ataque o time alviceleste, Marquinhos cobrou escanteio bem fechado, e Estrada desviou de cabeça com tanta perfeição, que a bola foi no ângulo direito de Wilson, ainda tocando na trave antes de entrar: 2 a 0. Os jogadores do Leão comemoraram efusivamente o gol do colombiano.
Precisando de um empate, o Figueira continuou insistindo bravamente. Aos 29, o lateral-direito Bruno, um dos melhores em campo, apesar da derrota, até deu um chapéu em Julinho em um lance de ataque. Aos 30, o veterano Fernandes tabelou com Hélder e bateu para fora, com perigo. O Avaí passou a jogar nos contra-ataques. No último deles, já nos acréscimos, William acertou o travessão. O Leão garantiu a luta pelo tri, para alegria do técnico alviceleste Silas e tristeza do alvinegro Jorginho, ambos ex-jogadores da Seleção Brasileira.

Fla em alerta: temporal em Horizonte prejudica gramado do Domingão

Apesar de boa drenagem, campo apresentou poças d'água e não estará em condições ideais para jogo de quarta contra o Flamengo pela Copa do Brasil

Por Janir Júnior Direto de Horizonte, CE
A classificação do Horizonte para a semifinal do Campeonato Cearense com a vitória por 3 a 1 sobre o Ferroviário neste domingo, no estádio Domingão, foi debaixo de forte e constante temporal, com vento, raios e muita água. A drenagem funcionou bem até o intervalo, mas no segundo tempo muitas poças se formaram no gramado, que ficou pesado, prejudicando o andamento do jogo. A partida de volta contra o Flamengo pelas oitavas de final da Copa do Brasil, nesta quarta, às 21h50m (de Brasília), no mesmo local, não terá o campo nas condições ideais.
Horizonte x Ferroviário temporal (Foto: Janir Júnior / Globoesporte.com)Reservas do Horizonte fogem da chuva embaixo da proteção do banco de reservas
(Foto: Janir Júnior / Globoesporte.com)

Poucos antes de 16h, horário da partida decisiva entre Horizonte e Ferroviário, nuvens carregadas tomaram o céu da cidade do interior de Fortaleza. A chuva começou antes mesmo de a bola rolar e não parou um só minuto. Logo, virou temporal, com vento e raios. Antes disso, o campo, que tem sido palco de diversas partidas pelo Campeonato Cearense por causa do fechamento do Castelão, não apresentava maiores problemas.
As áreas dos goleiros ficaram bem prejudicadas. A água também formou poças no chão dos bancos de reservas. No entorno do gramado, muita lama. A região tem enfrentado chuvas no fim de tarde há semanas. Parte dos cerca de 200 torcedores que assistiram ao duelo entre Horizonte e Ferroviário se abrigaram debaixo das arquibancadas, que não possuem cobertura.
- A drenagem é boa, mas foi muita chuva – afirmou o presidente do Horizonte, Paulo Wagner.
Horizonte x Ferroviário temporal (Foto: Janir Júnior / Globoesporte.com)Jogadores do Horizonte, de amarelo, tiveram dificuldades por causa do temporal
(Foto: Janir Júnior / Globoesporte.com)

Atlético-MG faz 3 a 1 no América-MG e aumenta a vantagem nas semifinais

Na próxima partida, o Galo pode até mesmo perder por dois gols de diferença, que, mesmo assim, garante uma das vagas na decisão do Mineiro

por Fernando Martins Y Miguel
Assim como fez o Cruzeiro, diante do América TO, o Atlético-MG aumentou a vantagem adquirida na primeira fase. Como ficou na frente do América-MG, na tabela de classificação, o Galo entrou nas semifinais com a opção de se classificar com dois resultados iguais. Porém, no primeiro confronto com o Coelho, vitória alvinegra por 3 a 1. Assim, o time atleticano poderá até mesmo perder por dois gols de diferença no próximo encontro, no sábado, às 18h30m (de Brasília), novamente na Arena do Jacaré, em Sete Lagoas. Os gols foram marcados por Patric, Neto Berola e Serginho, para o Galo, e Gabriel, para o Coelho.
Leonardo Silva Atlético-MG Fabio Junior América-MG (Foto: Ag. Estado)Leonardo Silva e Fábio Júnior duelam na Arena do Jacaré (Foto: Ag. Estado)
O público nas arquibancadas foi decepcionante, mas os torcedores que compareceram ao estádio viram um jogo pegado, com muita marcação no meio-campo e com grandes chances de gol. O América-MG, em certos momentos, teve uma leve superioridade, mas não teve competência para transformá-la em vantagem no placar.
As duas equipes, agora, terão a semana inteira para se preparar para a partida decisiva. Dorival Júnior, possivelmente, terá o retorno de Richarlyson, que se recuperou de lesão no joelho. Mauro Fernandes, por sua vez, novamente não poderá contar com Marcos Rocha, que pertence ao Galo e não está liberado para enfrentar a equipe alvinegra.
Igualdade na Arena
A partida começou com as duas equipes buscando o gol. Mancini assustou os adversários logo no primeiro ataque do jogo, mas o goleiro Flávio levou a melhor na dividida com o atacante. O Coelho, por sua vez, devolveu com Irênio, que chutou por cima, da entrada da área.
Na sequência, o zagueiro Gabriel acertou a trave de Renan Ribeiro, em uma cabeçada, após cobrança de escanteio de Rodrigo. O Galo também levou perigo, com Renan Oliveira, que chutou no canto esquerdo de Flávio, que fez brilhante defesa e ainda salvou o gol de Ricardo Bueno, no rebote.
Aos 22 minutos, a jogada, que anteriormente havia esbarrado na trave, dessa vez se transformou em gol. Gabriel cabeceou, sem chances para Renan, após escanteio cobrado por Irênio. Delírio para a pequena torcida americana na Arena do Jacaré.
O gol desestabilizou o time alvinegro. A cada bola que disputava, o atacante Ricardo Bueno era vaiado e xingado pela torcida atleticana. Em uma das jogadas, Bueno furou bisonhamente e, em seguida, o técnico Dorival Júnior promoveu a entrada de Neto Berola.
O atacante deu mais ofensividade ao Galo. Porém, as finalizações continuaram como o maior pecado do time alvinegro. Mas aos 47 minutos, Patric aliviou os atleticanos que compareceram à Arena. O lateral-direito recebeu dentro da área, driblou o marcador e chutou no ângulo, de perna esquerda, para empatar o jogo. Na comemoração, o jogador se dirigiu à própria torcida e fez gestos pedindo que ficassem calados.
Superioridade alvinegra
No segundo tempo, o Galo voltou melhor, buscando surpreender o Coelho nos contra-ataques. Tanto que Mancini quase ampliou, mas chutou para fora, na saída de Flávio. O Atlético-MG levava perigo o tempo inteiro e, em cobrança de escanteio de Fillipe Soutto, Leonardo Silva desviou de cabeça, e Neto Berola cabeceou quase em cima da linha. Agora, a torcida que vaiava o time após o gol sofrido, com a vantagem no placar, bradava gritos de apoio à equipe.
O volante Serginho fazia grande partida e foi dele o início da jogada e o terceiro gol. Ele roubou a bola no meio-campo, lançou Berola, que cruzou. A bola sobrou para Patric, na direita, que colocou na cabeça do volante, que mandou para o gol, sem chances para Flávio.
Até o fim, o Atlético-MG dominou o América-MG, que virou presa fácil. Patric ainda perdeu uma chance incrível de marcar o seu segundo gol no jogo e o quarto do time alvinegro.
AMÉRICA-MG 1 X 3 ATLÉTICO-MG
Flávio; Sheslon (Nando), Otávio, Gabriel e Rodrigo; Dudu, Leandro Ferreira, Camilo (Davi Ceará) e Irênio (Euller); Luciano e Fábio Júnior. Renan Ribeiro; Patric, Réver, Leonardo Silva e Guilherme Santos; Fillipe Soutto, Serginho, Renan Oliveira e Giovanni Augusto (Toró); Mancini (Daniel Carvalho) e Ricardo Bueno (Neto Berola).
Técnico: Mauro Fernandes. Técnico: Dorival Júnior.
Motivo: partida de ida das semifinais do Campeonato Mineiro. Data: 24/4/2011. Horário: 16h (de Brasília). Local: Arena do Jacaré, em Sete Lagoas (MG). Árbitro: Luiz Flávio de Oliveira (SP). Auxiliares: Carlos Berkembrock (SC) e Fabrício Vilarinho da Silva (GO).
Público: 2.818 pagantes. Renda: R$ 70.935,00. Cartões amarelos: Guilherme Santos, Neto Berola, Toró, Renan Ribeiro e Leonardo Silva (Atlético-MG); Otávio e Dudu (América-MG). Cartões vermelhos: .
Gols: Gabriel (América-MG), aos 22 minutos, e Patric (Atlético-MG), aos 47 minutos do primeiro tempo; Neto Berola (Atlético-MG), aos 10 minutos, e Serginho (Atlético-MG), aos 24 minutos do segundo tempo.

É Gre-Nal: Inter bate o Juventude e pega o Grêmio na final do returno

Em jogo com três golaços e um lance inacreditável de Leandro Damião, Colorado vence Juventude por 2 a 1 na Serra e agora pega o rival em casa

por GLOBOESPORTE.COM
É com Gre-Nal que o returno do Campeonato Gaúcho será decidido. É com o duelo entre Paulo Roberto Falcão e Renato Gaúcho que o Rio Grande vai parar. Um dia depois de o Grêmio garantir presença na final da Taça Farroupilha, o Inter foi a Caxias do Sul, venceu o Juventude por 2 a 1 e também assegurou seu lugar na decisão. A classificação foi garantida em jogo de três golaços e um lance desde já inesquecível de Leandro Damião. Bolatti e Tinga marcaram para o Inter. Fred fez para o Alviverde, eliminado do Estadual.
O Gre-Nal decisivo do returno será no Beira-Rio. Inicialmente, está marcado para domingo, mas o Grêmio quer mudar a data, já que joga dois dias depois pela Libertadores. O Inter precisa da vitória para levar a decisão do Campeonato Gaúcho a duas partidas finalíssimas. Se o Grêmio vencer, será campeão por antecipação, já que venceu o primeiro turno.
Antes, os eternos rivais pensam na Libertadores. O Inter vista o Peñarol na quinta, e o Grêmio recebe o Universidad Católica na terça.

Golaço de lá, golaço de cá
É como se Inter e Juventude tivessem feito um pacto antes do jogo, como nas brincadeiras infantis: não vale chute de perto. Em um primeiro tempo de defesas muito superiores aos ataques, o placar só foi mexido graças à precisão dos atletas em pancadas de longe. Dois golaços desenharam o empate por 1 a 1 nos primeiros 45 minutos em Caxias do Sul.
Começou com Bolatti. Aos 19 minutos, o volante argentino pegou rebote nas proximidades da área, pendendo para o lado direito. Ele matou a bola no peito e emendou, antes que ela chegasse ao chão, uma pancada de perna direita. A bola viajou em diagonal até o ângulo do goleiro Jonatas. Pintura. Foi o quarto gol do volante com a camisa vermelha.
 Se o Inter sabe fazer golaço, o Juventude não fica atrás. Fred, aos 29, deu o troco. Ele mandou uma patada em cobrança de falta. Renan pouco teve a fazer – nem que pulasse junto com todos os coelhos de Páscoa colorados. Outra pintura.
Aí o jogo ficou melhor. Teve novas chances, sempre em chutes de longe. O Juventude ameaçou primeiro. Cristiano mandou pancada cruzada, por cima do gol de Renan. O Inter retrucou com Rafael Sobis, que bateu falta com perigo, por cima.
Chamou a atenção a dificuldade ofensiva das duas equipes no primeiro tempo. Leandro Damião deve ter criado amizade com a zaga do Juventude, tamanha foi sua solidão, com Rafael Sobis e Andrezinho discretos. Júlio Madureira, em contrapartida, não conseguiu ter vitória sobre a zaga vermelha.
O Inter voltou melhor para o segundo tempo. Muito. Não fez o gol porque parecia haver alguma lei que o proibisse. Em dois lances, a bola parou na trave; em um deles, o zagueiro Rafael, do Juventude, salvou a pele alviverde em jogada de cair o queixo.
Damião para nunca mais esquecer
Os primeiros minutos da etapa final evidenciaram o crescimento colorado. O time de Paulo Roberto Falcão passou a assombrar a área juventudista. A ameaça estava no ar, mas tinha poucos recados. Até que veio o lance sobrenatural do jogo, aos 14 minutos. Rodrigo, pelo alto, dividiu com o goleiro Jonatas, que soltou a bola. O próprio zagueiro pegou o rebote. E mandou na trave. A bola voltou na direção de Bolívar, que logo emendou cabeceio. E aí o zagueiro Rafael fez milagre com as pernas. Saltou em direção ao gol e, sobre a linha, afastou a bola de bicicleta. Os jogadores do Juventude se abraçaram, como se tivessem feito um gol. Incrível.
Quem mais cresceu na volta do intervalo foi Oscar. Ele se consolidou como maior caminho de ataque para o Inter. E quase fez um golaço. Aos 19 minutos, avançou com a bola e mandou chute colocado. No travessão. Quase.
Estava criado o panorama para uma vitória colorada. Mas aí complicou. Bolatti foi expulso. O argentino se enrolou com a bola, foi ao chão e colocou a mão nela. Já tinha amarelo, e levou outro. O Inter ficou com um a menos.
E aí o mundo parou. Eram 32 minutos. Leandro Damião, até então discreto na partida, pegou a bola fora da área. Estava frente a frente com Fred. Olhou nos olhos do defensor. E deu um chapéu de lambreta para cima do dele. Deixou a bola rolar até seu calcanhar e a içou. O zagueiro ficou sem norte. No cruzamento, Tinga desviou para o gol. Lance antológico do centroavante. Golaço. Outro golaço.
Lances se sucederam. O Inter poderia ter feito com Rodrigo. O Juventude teve chances de marcar com Cristiano. O jogo seguiu quente até o final. E aí veio o alívio vermelho. Que jogo. Que golaços. E agora é Gre-Nal...

JUVENTUDE 1 X 2 INTERNACIONAL
Jonatas, Anderson Pico, Rafael, Fred e Alex Telles; Umberto, Jardel, Ramiro (Celsinho) e Cristiano; Júlio Madureira (Rafael Aidar) e Zulu. Renan, Nei, Bolívar, Rodrigo e Kleber; Bolatti, Guiñazu, Andrezinho e Oscar (Zé Roberto); Rafael Sobis (Tinga) e Leandro Damião.
T: Picoli T: Paulo Roberto Falcão
Estádio: Alfredo Jaconi, em Caxias do Sul (RS). Data: 24/04/2011. Árbitro: Jean Pierre Gonçalves. Auxiliares: Marcelo Bertanha Barison e Tatiana Jacques de Freitas.
Gols: Bolatti, aos 19, e Fred, aos 27 minutos do primeiro tempo; Tinga, aos 32 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Bolatti (Inter); Alex Telles (Juventude). Cartão vermelho: Bolatti (Inter).

Coritiba bate o maior rival, garante bi estadual e recorde de vitórias

Coxa derrota o Furacão por 3 a 0, conquista título paranaense por antecipação e iguala marca de 21 vitórias seguidas do Palmeiras

por Luciano Balarotti
Bill gol Coritiba (Foto: Ag. Estado)Bill foi decisivo para conquista com dois gols
(Foto: Ag. Estado)
Pressionado no início do jogo, o Coritiba fez história, na tarde deste domingo, ao vencer o Atlético-PR, por 3 a 0, em plena Arena da Baixada, sagrando-se bicampeão estadual. Com o resultado, além do título, o Coxa igualou o recorde nacional de vitórias consecutivas. Vencedor nas últimas 21 partidas que disputou, a equipe paranaense empatou com o Palmeiras, que atingiu esta marca em 1996.
A dupla conquista no estádio do maior rival coroa a campanha quase perfeita do Coritiba em 2011. Ao longo do ano, contando o Campeonato Paranaense e a Copa do Brasil, o time venceu 24 partidas e empatou outras duas, permanecendo invicto.
Como já havia conquistado o primeiro turno da competição, o Coxa garantiu o título antecipado ao vencer também o returno. A uma rodada do encerramento desta segunda fase, o time tem oito pontos de vantagem sobre o Atlético, o vice-líder, e não pode mais ser alcançado. Como venceu os dois turnos, eliminou a necessidade da final do campeonato.
Com a taça estadual em suas mãos, o Coxa volta a jogar na quinta-feira, às 19h30m, contra o Caxias-RS, fora de casa. Partida em que pode até perder por três gols de diferença para garantir vaga nas quartas de final da Copa do Brasil, diante do Palmeiras.
O Atlético, já classificado para a mesma fase da competição nacional, terá a semana livre para treinar para o último compromisso pelo estadual, contra o Rio Branco, em Paranaguá.

Pressão atleticana, expulsão e gols do Coxa no primeiro tempo
O jogo começou bastante movimentado, com o Atlético tomando a iniciativa e partindo para o abafa. As primeiras chances de cada time foram com Paulo Baier e Bill, mas ambos estavam impedidos nas jogadas. Robston teve chance aos seis minutos, mas chutou muito por cima após cobrança de escanteio.
Com sete minutos, Manoel deu uma cotovelada em Bill e foi expulso, deixando o Furacão com um a menos já no início do jogo.
Mesmo com a desvantagem numérica, o Atlético quase abriu o marcador aos dez minutos, em centro rasteiro de Paulinho, que cruzou toda a pequena área sem que nenhum atacante a alcançasse.
Aos 12, Paulo Baier bateu falta próxima ao bico da área, por cima do gol. Cinco minutos depois, o meia repetiu o lance, batendo um pouco mais perto do travessão, mas sem maior perigo para Edson Bastos. Neste momento, Branquinho já havia pendurado Léo Gago e Jonas com cartões amarelos.
Com o Furacão partindo para cima e o Coxa armado para contra-atacar, o gol parecia der questão de tempo. Davi quase marcou aos 18, em chute de longe que passou rente ao travessão. No lance seguinte, Branquinho recebeu dentro da área e concluiu com perigo, à direita de Edson Bastos.
O jogo pegou fogo mesmo a partir dos 29 minutos. Primeiro foi Guerrón, que cabeceou colocado para boa defesa de Edson Bastos. Em seguida, Marcos Aurélio cruzou e a zaga atleticana impediu a cabeçada de Bill quase em cima da linha. Se perdeu esta chance, o artilheiro não desperdiçou a seguinte. Após cobrança de escanteio, Pereira cabeceou no ângulo, Renan Rocha fez excelente defesa, mas a bola sobrou para Bill marcar, com um leve toque de cabeça, aos 31 minutos.
O Coxa quase definiu a partida quatro minutos depois, em cruzamento de Marcos Aurélio que Davi bateu de sem-pulo, exigindo mais uma boa intervenção de Renan Rocha. Marcos Aurélio deixou o campo contundido antes de ver seu time abrir dois gols de vantagem. Folga que veio em chute de longe, até despretensioso de Bill, que bateu no pé da trave esquerda do goleiro atleticano antes de balançar a rede. Era o prenúncio do bicampeonato alviverde, aos 44 minutos.
Segundo tempo para cumprir tabela
Com o jogo e o campeonato praticamente decididos, o Atlético voltou para a etapa final com Jenison e Lucas nas vagas de Branquinho e Guerrón. E criou a primeira chance de gol, em chute de Paulinho que passou à esquerda de Edson Bastos, aos oito minutos. Paulo Baier teve boa oportunidade em falta próxima à área, mas bateu na barreira.
Sempre no contra-ataque, o Coxa quase chegou ao terceiro gol aos 14. Mas Rafinha tentou servir Bill, em vez de encobrir Renan Rocha, e viu o atacante dar uma joelhada na bola, batendo para fora com o gol livre à sua frente.
Adaílton e Paulo Baier, em lances muito parecidos, só que em lados contrários da área alviverde, ameaçaram Edson Bastos. Aos 17 minutos, o atacante tabelou com Lucas, pela direita, mas pegou mal na bola na hora de concluir. Aos 20, foi o meia que trocou passes pela esquerda com o mesmo Lucas antes de bater cruzado, rente à trave.
Lucas teve boa chance aos 28 minutos, mas parou em Edson Bastos. Que trabalhou novamente aos 34, em chute cruzado de Madson após boa jogada individual pela esquerda. Neste momento, parte da torcida atleticana já deixava a Arena. E o Coxa procurava valorizar a posse de bola, trocando passes e esperando o tempo passar.
Parecia que nada mais aconteceria, até Leonardo receber ótimo lançamento do goleiro Edson Bastos antes de encobrir, com um toque de classe, o goleiro Renan Rocha, marcando o terceiro, aos 42 minutos.

atlético-pr 0 x 3 Coritiba
Renan Rocha; Fransérgio, Manoel, Rafael Santos e Paulinho; Deivid, Robston (Madson), Branquinho (Jenison) e Paulo Baier; Adaílton e Guerrón (Lucas). Edson Bastos; Jonas, Pereira, Emerson e Lucas Mendes; Leandro Donizete (Willian), Léo Gago (Leonardo), Rafinha e Davi; Marcos Aurélio (Tcheco) e Bill.
Técnico: Adilson Batista. Técnico: Marcelo Oliveira.
Gols: Bill, aos 31 e aos 44 minutos do primeiro tempo; Leonardo, aos 42 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Rafael Santos (Atlético); Léo Gago, Jonas, Leandro Donizete, Lucas Mendes  (Coritiba).
Cartão vermelho: Manoel (Atlético).
Data: 24/04/2011. Local: Arena da Baixada, em Curitiba.
Árbitro: Evandro Rogério Roman, auxiliado por Gilson Bento Coutinho e José Amilton Pontarolo.
Público total: 19.132. Público pagante: 17.501. Renda: R$ 354.960,00.

Palmeiras passa aperto, mas vence e agora vai encarar o rival Corinthians

Verdão sai na frente, cede o empate para o Mirassol, mas se impõe e faz 2 a 1. Na semifinal, por ter melhor campanha, terá o mando de campo

por Julyana Travaglia
Luiz Felipe Scolari manteve o seu bom histórico com o Palmeiras. Na 51ª partida eliminatória sob o comando do técnico, o Verdão bateu o Mirassol por 2 a 1 e agora se junta aos outros três grandes do estado na semifinal do Campeonato Paulista. Na noite deste domingo, no Pacaembu, o treinador alcançou a sua classificação de número 37. Mas não sem um pouco de drama.
Depois de sair na frente com um golaço de Valdivia, aos 10 do primeiro tempo, o Palmeiras levou o empate antes de descer para o intervalo, justamente de um ex-corintiano – Marcelinho, revelado pela base alvinegra e ainda atleta do Timão.
Os erros nas finalizações ficaram claros, principalmente com Luan. O atacante teve pelo menos duas boas chances de marcar, mas acabou desperdiçando. Coube a Márcio Araújo, atleta “queridinho” de Felipão e muito prestigiado no grupo, a missão de tirar a igualdade do marcador e colocar o Palmeiras no confronto com o Corinthians, que no sábado venceu o Oeste por 2 a 1.
Sem compromissos durante a semana, o Palmeiras apenas assiste à definição de seu adversário nas quartas de final da Copa do Brasil – o Coritiba - campeão paranaense invicto neste domingo - venceu o primeiro jogo contra o Caxias por 4 a 0 e joga a volta na quinta-feira. O Alviverde folga nesta segunda-feira e depois terá pela frente uma semana cheia de treinos até a decisão com o Corinthians. A outra semifinal será entre São Paulo e Santos, que eliminaram Portuguesa (2 a 0) e Ponte Preta (1 a 0), respectivamente.
A partida decisiva entre Palmeiras e Mirassol começou em alta velocidade, com as duas equipes tendo boas oportunidades. Apesar de ter apenas uma pequena torcida no Pacaembu de maioria verde e branca, o time interiorano não se intimidou e arriscou o primeiro chute contra Deola. Aos 4 minutos, o goleiro que deixou Marcos no banco de reservas espalmou um bom chute de Serginho.
Valdivia do Palmeiras x Mirassol (Foto: Agência Estado)Valdivia arrisca de longe para marcar o primeiro gol do Palmeiras no Mirassol (Agência Estado)
A resposta alviverde veio logo em seguida, com Luan. O atacante recebeu de Marcos Assunção e chutou cruzado. Fernando Leal conseguiu livrar o Mirassol do primeiro gol. O camisa 21 teve outra oportunidade, aos 8 minutos, mas mandou por cima do travessão.
Aos 10, porém, Fernando Leal viu sua rede balançar. Sem firulas ou chutes no vácuo, Valdivia foi preciso. Da intermediária, acertou o ângulo direito do goleiro do Mirassol. Um golaço! O chileno, que na sexta-feira havia dito que esperava ser decisivo na hora certa - ele só tinha um gol no ano, contra o Noroeste -, decidiu. E comemorou imitando um coelhinho, em referência ao domingo de Páscoa.
Valdivia estava endiabrado. Sempre em alta velocidade e sem medo da marcação, ele causou a irritação de Esley, que foi amarelado pelo árbitro e logo substituído para evitar o pior – Marcelinho entrou na sua vaga.
A partir de então, o Palmeiras apresentava amplo domínio da partida. Parecia não sentir falta de Thiago Heleno e Cicinho, ambos lesionados. E perdia muitas oportunidades, principalmente com Luan. O Mirassol ficava com os contragolpes, com Xuxa e Serginho no comando. E foi assim que chegou ao empate. Depois de cobrança de escanteio, aos 40 minutos, Luis Henrique desviou, e Marcelinho completou para o gol.
Márcio Araujo gol Palmeiras (Foto: Ag. Estado)Márcio Araujo comemora com Kléber e Tinga
(Agência. Estado)
Para diminuir os ataques palmeirenses, Ivan Baitello tentou fechar mais o time, tirando o lateral-direito Samuel e apostando em Daniel Marques. Mas o Alviverde esbarrava mesmo era em seus próprios erros.
Luan, como no primeiro tempo, desperdiçava muitos passes e conclusões. Até Kleber e Valdivia pareciam não se entender na hora do arremate final. Em uma das chances, o Gladiador driblou três dentro da área e cruzou. Mas o Mago não conseguiu alcançar a bola.
Se a frente não resolvia, o jeito era arriscar de longe. E foi o que fez Márcio Araújo, um dos “queridinhos” de Felipão no time. Aos 11 minutos, o volante viu o espaço abrir e arriscou. Fernando Leal não conseguiu alcançar. Os 2 a 1 evitavam os temidos pênaltis.
A situação palmeirense melhorou ainda mais quando Xuxa, principal homem do Mirassol, foi expulso por receber o segundo cartão amarelo. O Alviverde tinha mais espaço para avançar e dava liberdade para Valdivia emendar os seus chutes no vácuo.
No Mirassol, Marcelinho era o único que tirava alguma tranquilidade da defesa palmeirense. A velocidade do atacante, porém, não era páreo para a defesa alviverde, a melhor do estadual com somente nove gols sofridos. E no ataque, o time de Felipão seguia perdendo a oportunidade de conseguir uma vitória mais sossegada. Rivaldo, por exemplo, esteve frente a frente com Fernando Leal, mas o goleiro levou a melhor. E o arqueiro do Mirassol, no desespero, se mandou a outra área para ver se empatava a partida em cobrança de falta. Sem chances.
O que se viu depois disso foi uma troca de passes entre Lincoln e Kleber, nos acréscimos do jogo, que fez a torcida se acabar nos gritos de “olé” e de provocação ao rival Corinthians: “olêlê, ôlala, segura a gambazada que o bicho vai pegar!”
PALMEIRAS 2 X 1 MIRASSOL
Deola; Márcio Araújo, Danilo, Leandro Amaro e Rivaldo; João Vitor, Marcos Assunção, Tinga (Chico) e Valdivia (Lincoln); Luan e Kleber Fernando Leal; Diego, Luiz Henrique e Dezinho; Samuel (Daniel Marques), Magal, Jairo, Esley (Marcelinho), Xuxa e Serginho (Renato); Wellington Amorim
Técnico: Luiz Felipe Scolari Técnico: Ivan Baitello
Gols: Valdivia, aos 10, Marcelinho, aos 40 minutos do primeiro tempo; Márcio Araújo, aos 11 minutos do segundo tempo
Cartões amarelos: Esley e Dezinho (Mirassol). Rivaldo, Danilo, Tinga e Deola (Palmeiras).
Cartão vermelho: Xuxa (Mirassol)
Local: Pacaembu, em São Paulo. Data: 24/4/2011. Público: 16.653 pagantes. Renda: R$466.662,00. Árbitro: Guilherme Cereta de Lima. Auxiliares: Herman Brumel Vani e Bruno Salgado Rizo.

Fla reage, vence Flu nos pênaltis e fica a 90 minutos do título carioca

Rivais empatam em 1 a 1 no tempo normal, mas Rubro-Negro leva a melhor nas cobranças e enfrenta o Vasco na decisão do segundo turno

por GLOBOESPORTE.COM
Nem Ronaldinho, nem Thiago Neves: mais uma vez o herói da classificação do Flamengo foi o goleiro Felipe. Após o empate por 1 a 1 no tempo normal (Rafael Moura marcou para o Tricolor, e Thiago Neves igualou), a semifinal da Taça Rio foi para os pênaltis. O goleiro rubro-negro pegou duas cobranças e foi decisivo na vitória do Rubro-Negro sobre o Fluminense por 5 a 4. O camisa 1 do Fla também pegou duas penalidades na semifinal da Taça Guanabara, contra o Botafogo - e a equipe depois venceu o Boavista na final. Com isso, a equipe da Gávea será campeã estadual por antecipação se superar o Vasco no próximo domingo, às 16h, no Engenhão.
Sem Ronaldinho, desfalque de última hora por lesão no joelho esquerdo, Léo Moura, que  machucou o joelho direito logo no início da partida, e Maldonado, que vai operar o joelho esquerdo, o Flamengo mostrou força suficiente para buscar um empate que se mostrava distante após um primeiro tempo ruim. De quebra, o Rubro-Negro também assegurou sua hegemonia no Rio, já que mesmo que perca para o Vasco, continuará com 31 títulos estaduais contra 30 do Flu.
As duas equipes voltam a campo durante a semana, por competições diferentes. O Fluminense inicia o duelo das oitavas de final da Libertadores recebendo o Libertad, do Paraguai, no Engenhão, na quinta-feira. Um dia antes, o Flamengo enfrenta o Horizonte, no Ceará, no jogo de volta das oitavas da Copa do Brasil.
Temporal, apagão e Flu em vantagem
Sob forte chuva, o clássico começou também com os nervos à flor da pele. O clima de tensão era evidente nos dois lados, mas era o Fluminense o time mais perigoso nos minutos iniciais. E foi Rafael Moura quem protagonizou o primeiro lance claro de gol. Depois de um erro de passe de Welinton, o atacante recebeu a bola frente a frente com Felipe, que saiu de carrinho para dividir fora da área. He-Man caiu após ser tocado por Felipe, e o árbitro Péricles Bassols interpretou como simulação. No entanto, o goleiro do Flamengo poderia ter sido expulso, caso fosse marcada uma falta. Mas quem levou o amarelo foi o jogador tricolor.
Minutos antes, o time rubro-negro perdeu um de seus principais jogadores. Após um choque com Conca, Léo Moura sentiu o joelho direito e não teve mais condições de seguir em campo. O lateral-direito já é desfalque na partida de volta contra o Horizonte-CE.
Quando o jogo começava a ganhar em emoção, os refletores do Engenhão se apagaram, causando uma paralisação de 11 minutos. Após o reinício, com a luz apenas parcialmente acesa, o goleiro Felipe reclamou de não enxergar direito. Assim, o árbitro Péricles Bassols parou o jogo por mais dez minutos, até que a iluminação fosse totalmente restabelecida.
Felipe defesa Flamengo (Foto: Agência Lance)Felipe, mais uma vez, brilhou nas cobranças de pênaltis (Foto: Agência Lance)
Com o jogo a todo vapor, o Fluminense tomou as ações do ataque e não demorou para abrir o placar, num lance irregular. Após cobrança de falta na área, Gum subiu e ajeitou para Rafael Moura, que, em posição de impedimento, fez, de cabeça, 1 a 0 para o Tricolor, aos 22 minutos.
A desvantagem criou um clima de nervosismo nos jogadores do Flamengo, que passaram a cometer muitas faltas. O time tricolor respondia, e ao fim do primeiro tempo seis cartões amarelos foram distribuídos – três para cada lado.
Mas passado o susto, o Flamengo conseguiu se ajeitar em campo, apesar dos muitos erros de passe, e equilibrar o clássico. Em boa trama pelo meio, Thiago Neves achou Diego Maurício, que chutou de canhota. Ricardo Berna mandou para escanteio. O Fluminense falhava na criação no meio-campo, fazendo com que Fred e Rafael Moura fossem obrigados a recuar para buscar jogo. Quando o Tricolor chutava a gol, o Fla contava com as boas defesas de Felipe.
Flamengo empata no segundo tempo e leva decisão para os pênaltis
Diante da necessidade da vitória, Vanderlei Luxemburgo decidiu queimar suas duas substituições restantes no intervalo. O Flamengo voltou para o segundo tempo com Deivid e Bottinelli no lugar de Wanderley e Fernando, respectivamente.
O Fluminense foi o primeiro a criar chances no segundo tempo, obrigando Felipe a uma bela sequência de defesas, ainda nos minutos iniciais. Mas, sem objetividade, o Tricolor perdeu terreno para o Flamengo, que empatou aos 22 minutos. Willians lançou na área, e Thiago Neves subiu mais do que Valencia para, de cabeça, fazer 1 a 1.
Diego Mauricio gol Flamengo (Foto: Agência Lance)Diego Mauricio decretou a vitória do Flamengo nas penalidades (Foto: Agência Lance)
Com a qualidade técnica em baixa nos dois lados, Fluminense e Flamengo tentaram, em vão, a vitória. Mas com poucas chances criadas, os 90 minutos terminaram em empate. Assim, a decisão do adversário do Vasco na final da Taça Rio aconteceria nos pênaltis.
Nas cobranças, o Flu abriu a série com Fred, que converteu. O Fla errou com Renato, que parou nas mãos de Berna. Souza, porém, chutou para a fora a chance de manter a vantagem, e Deivid igualou. Edinho e Conca  marcaram para o time das Laranjeiras, assim como Galhardo e Bottinelli, estabelecendo o 3 a 3 no placar.
Felipe defendeu o chute de Araújo, e Thiago Neves ficou com a vitória aos seus pés. Mas o camisa 1 tricolor saltou e também pegou, levando a decisão para as cobranças alternadas. Gum fez, assim como David Braz. Porém, Felipe voltou a brilhar ao defender o tiro de Tartá - curiosamente, os três jogadores que saíram do banco do Flu erraram suas cobranças (Tartá, Araújo e Souza), enquanto os três do Fla converteram (Deivid, Galhardo e Bottinelli). Diego Maurício, que foi o substituto de Ronaldinho, não perdoou e selou a classificação do Fla com a vitória por 5 a 4.
FLUMINENSE 1 (4) X 1 (5) FLAMENGO
Ricardo Berna, Mariano, Gum, Edinho e Julio César (Souza); Valencia, Diguinho, Marquinho (Araújo) e Conca; Rafael Moura (Tartá) e Fred. Felipe, Léo Moura (Galhardo), Welinton, David Braz e Rodrigo Alvim; Willians, Fernando (Bottinelli), Renato e Thiago Neves; Diego Maurício e Wanderley (Deivid).
Técnico: Enderson Moreira. Técnico: Vanderlei Luxemburgo.
Gols: Rafael Moura, aos 22 minutos do primeiro tempo; Thiago Neves, aos 22 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Rafael Moura, Mariano, Fred, Julio César, Marquinho (Fluminense); Galhardo, Thiago Neves, Willians, Rodrigo Alvim (Flamengo).
Estádio: Engenhão, no Rio de Janeiro (RJ). Data: 24/04/2011. Árbitro: Péricles Bassols. Auxiliares: Jackson Lourenço Massarra dos Santos e Wagner de Almeida Santos. Público: 20.466 pagantes (23.915 presentes). Renda: R$ 593.415,00.