quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Time de futebol americano surge em campo e bate pênaltis com bola oval

Jogadores do Vasco da Gama Patriotas, que disputam torneio do esporte, tenta empolgar a torcida no intervalo do jogo contra o Coxa, na Colina

Por André Casado e Gustavo Rotstein Rio de Janeiro
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O Vasco da Gama Patriotas, time de futebol americano, fez uma aparição no campo de São Januário no intervalo do jogo contra o Coritiba, na noite desta quinta-feira. Os jogadores não tiveram acesso ao túnel em forma de Trem Bala da Colina e entraram pelo portão. Depois de uma saudação, tiraram fotos e alguns se arriscaram até batendo pênaltis com a bola oval.
Time Vasco futebol americano (Foto: André Casado / Globoesporte.com)Time de futebol americano do Vasco entoa grito tradicional do clube (Foto: André Casado / Globoesporte.com)
A tentativa de empolgar o público, no entanto, não foi tão bem-sucedida, já que a equipe de Cristóvão Borges era parcialmente derrotada pelo rival após o primeiro tempo. A iniciativa faz parte da promoção da modalidade, que conta com pouco apoio. No sábado, às 14h, pelo Torneio Touchdown, o Vasco da Gama Patriotas enfrenta o Porto Alegre Bulls, no estádio do São Cristóvão, a poucos quilômetros da Colina, buscando sua segunda vitória consecutiva.

Justiça penhora 5% dos direitos de
vascaínos por dívida com Romário

Advogado vai recorrer e prepara ação contra o ex-jogador. Penhora seria válida em caso de venda futura de Dedé, Fellipe Bastos, Eder Luis e Nilton

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro
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Romário venceu um round da antiga briga nos tribunais com o Vasco, que, no entanto, está longe do fim. Na última quarta-feira, a Justiça Trabalhista concedeu ao ex-jogador a penhora, em caso de uma possível negociação futura, de 5% dos direitos econômicos de quatro atletas cruz-maltinos: Dedé, Fellipe Bastos, Eder Luis e Nilton. Além disso, outras cotas do patrocinador master do clube também devem ser suspensas para pagamento ao deputado federal, que cobra uma dívida, com valores corrigidos, de cerca de R$ 58 milhões. O Vasco vai recorrer.
Tranquilo em relação à decisão judicial, o advogado Marcelo Macedo afirmou que fora o recurso, que levará o caso a outra instância, o Vasco prepara há algum tempo um processo para que Romário devolva ao clube os R$ 8 milhões que já foram repassados a ele entre 2004 e 2008. Segundo ele, não existe nenhum documento oficial em posse da atual diretoria que comprove a dívida e, por isso, o clube parou de efetuar o pagamento em julho de 2008, data do começo do primeiro mandato da gestão do presidente Roberto Dinamite.
Romário na convocação da seleção (Foto: Mowa Press)Romário cobra R$ 58 milhões do Vasco (Foto: Mowa Press)
- Enquanto não se anula a dívida, teoricamente o Vasco segue como devedor. Então, a Justiça vai penhorando os bens do clube, é normal. Mas os valores ficam apenas depositados, não vão para o Romário. E, nesse caso, ainda dependeriam de negociação futura. O Vasco não reconhece essa dívida e vai continuar trabalhando nessa ação - explicou Macedo.
Romário alega que emprestou dinheiro ao Vasco e tem como prova disso uma confissão de dívida assinada pelo ex-presidente Eurico Miranda. O clube, entretanto, diz que esses empréstimos não estão registrados na contabilidade de São Januário e que, por isso, não tem o que pagar ao craque, já que a confissão de dívida não prova que ela realmente existe. O juiz Mauro Nicolau Junior foi o autor da sentença, que promete intimar até a Ferj e a CBF.
A relação da torcida cruz-maltina com o Baixinho anda estremecida há tempos. Na despedida de Edmundo, o ex-camisa 11 foi chamado de anão, alguns torcedores pediram uma estátua para o Animal e gritaram para derrubar a existente em São Januário em homenagem a Romário.

Volta positiva de Tenorio faz Vasco encerrar busca por um centroavante

Satisfeito com recuperação e o desempenho do equatoriano, clube decide manter número atual de opções ofensivas do elenco até o fim do ano

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro
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Tenório desembarque Vasco (Foto: Cezar Loureiro / Agência o Globo)Carlos Tenorio tem agradado aos vascaínos
(Foto: Cezar Loureiro / Agência o Globo)
Durante cinco meses o Vasco buscou um centroavante que pudesse suprir a ausência de Carlos Tenorio. Seja por suas limitações financeiras ou por não encontrar um jogador do perfil desejado, o objetivo não se concretizou. Mas a busca, que começou em março, terminou. Com a recuperação do equatoriano, que sofreu uma cirurgia após ruptura do tendão de Aquiles, a diretoria decidiu não mais buscar o reforço.
Tenorio antecipou em um mês a volta aos gramados. Além disso, seu desempenho nesse retorno agradou à diretoria e à comissão técnica, que consideraram o elenco bem servido de opções de jogadores especialistas em fazer gols, embora o equatoriano não seja um centroavante de ofício, como Alecsandro.
- Nesse momento não estamos mais buscando um centroavante. Claro que essa necessidade pode surgir novamente em algum momento por diversas circunstâncias. Mas com a volta do Tenorio, o Vasco está satisfeito com suas opções no elenco - afirmou Daniel Freitas, diretor de futebol cruz-maltino.
Durante o período de busca, o Vasco fez ofertas que se concretizaram e também teve muitos atletas oferecidos. Um deles foi o peruano Raul Ruidiaz, que enfrentou a equipe quando jogava pelo Universitario de Lima e depois foi negociado com o Universidad de Chile. No entanto, o clube cruz-maltino considerou altos os valores pedidos pelo jogador e encerrou as conversas.
Desde que voltou ao Vasco, no empate em 0 a 0 com o Corinthians, Tenorio disputou três partidas e marcou um gol. Ele foi um dos destaques da equipe na vitória por 2 a 0 sobre o Sport, pela 16ª rodada do Brasileirão. No entanto, ele será desfalque na partida contra o Coritiba, nesta quinta-feira, por causa de dores na área entre o joelho e a panturrilha direita.
Em jogo com poucas chances, Timão bate o Inter no Pacaembu
Com gol do zagueiro Paulo André no segundo tempo, Corinthians vence por 1 a 0 e segue subindo no Brasileirão. Colorado não entra no G4
 
DESTAQUES DO JOGO
  • lance capital
    23 do 2º tempo

    Jogando mal, Douglas acerta cruzamento perfeito na cabeça de Paulo André. Ele desvia no canto direito do goleiro Muriel e dá a vitória ao Timão.
  • deu errado
    Adilson

    Com contrato até dezembro, o atacante precisava de uma boa atuação para renovar. Lutou, mas errou as principais jogadas e saiu na etapa final.
  • deu certo
    Rafael Moura

    O centroavante deu muito trabalho à defesa alvinegra. Faltou ter a ajuda do restante da equipe para ter mais chances de marcar.
A CRÔNICA
por Carlos Augusto Ferrari
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No confronto dos remendados, o Corinthians soube trabalhar melhor seus problemas para seguir crescendo no Campeonato Brasileiro. Desfalcados de suas principais estrelas graças aos amistosos internacionais de seleções marcados pela Fifa, Timão e Internacional faziam um jogo burocrático até que, na única grande chance, os paulistas marcaram e levaram a vitória por 1 a 0, nesta quinta-feira, no Pacaembu.
Sem Paulinho e outros seis jogadores, o Corinthians teve problemas ofensivos durante toda a partida, mas nos pés de Douglas e na cabeça de um zagueiro chegou à vitória. O meia bateu falta com precisão para a área e Paulo André, aos 23 minutos do segundo tempo, garantiu o suado triunfo. O Inter, sem Forlán, Guiñazu e Leandro Damião, só assustou com o estreante Rafael Moura, que marcou em impedimento no primeiro tempo.
O Timão mantém sua fase de ascensão no torneio. A equipe dirigida pelo técnico Tite chega a nove partidas sem perder e sobe da décima para a nona colocação, com 24 pontos, só um a menos que o rival São Paulo, que, ao contrário do Corinthians, em nenhum momento poupou seus titulares durante o torneio. Já o Inter volta perder depois de seis partidas de invencibilidade e não consegue entrar no G4. Os gaúchos seguem em quinto, com 30, um a menos que o rival Grêmio.
O Corinthians tem agora um clássico pela frente: pega o Santos, de Neymar e Ganso, no domingo, às 16h, na Vila Belmiro. Já o Inter tem novo jogo em São Paulo: contra a Portuguesa, no Canindé, também no domingo, às 18h30.
Douglas e Fabricio, Corinthians e Internacional (Foto: José Patrício / Agência Estado)Fabricio, do Inter, cabeceia, observado por Douglas, do Timão (Foto: José Patrício / Agência Estado)
Desfalques sentidos
A ausência dos principais jogadores foi sentida por Corinthians e Internacional durante todo o primeiro tempo. Não faltou empenho na marcação e vontade em cada lance. Faltou um pouco mais de qualidade. Bem na marcação sobre o característico jogo corintiano e com saídas rápidas para o ataque, o Colorado teve uma leve superioridade, mas sem conseguir transformá-la em vantagem no placar.
O estreante Rafael Moura, aos 42 segundos, marcou de cabeça em impedimento claro e bem marcado pela arbitragem. Muito acionado pelos laterais Fabrício e Nei, o grandalhão deu trabalho à zaga paulista, porém, sem nenhuma grande oportunidade para finalizar. Cássio, em boas e algumas desajeitadas saídas do gol, também ajudou a anular o centroavante.
O Corinthians teve muitos problemas para chegar ao ataque. Martinez mostrou habilidade em algumas jogadas individuais, mas o mostrou que precisa de mais entrosamento com a equipe. Danilo e Douglas estiveram muito abaixo do esperado e quase não criaram. Adilson criou a melhor chance chutando cruzado para Muriel se atrapalhar e defender em dois tempos.
Com o Inter mais fechado, o Timão encontrou muito dificuldade para abrir a defesa. Faltou Paulinho. O substituto dele, Willian Arão, não conseguiu chegar ao ataque com a mesma força. Nem Ralf. Muito menos os laterais Alessandro e Fábio Santos.
Paulo André gol Corinthians (Foto: José Patrício / Ag. Estado)Paulo André comemora o único gol do jogo (Foto: José Patrício / Ag. Estado)
Bola aérea resolve
Sem grandes opções no banco de reservas, o técnico Tite preferiu manter a formação corintiana no segundo tempo, mas com uma postura mais ofensiva, tentando sufocar o Inter. O Timão usou os primeiro minutos para abafar o adversário. Sem resultado. De perigo mesmo só uma lambança do goleiro Muriel, que quase entregou a bola de presente para Adilson depois de dar rebote.
Percebendo a dificuldade da equipe, o treinador sacou Adilson e colocou o meia Giovanni, fazendo Danilo atuar como centroavante. A alteração não surtiu grande efeito, mas o Corinthians não demorou a chegar ao gol em lance de bola parada. Aos 23, Douglas cobrou falta na medida para o zagueiro Paulo André se antecipar à marcação e desviar de cabeça no canto direito de Muriel.
A reação do Internacional não aconteceu. Fernandão arriscou algumas modificações, mas faltou força ofensiva. Rafael Moura continuou atrapalhando a vida dos zagueiros corntianos, mas sem receber nenhuma bola em condição de marcar.
 
Neymar e Ganso marcam, e Santos bate o Figueirense em Florianópolis
No retorno dos craques, destaque também para o gol de Bruno Peres, na vitória do Peixe por 3 a 1 sobre o desesperado Figueira
 
DESTAQUES DO JOGO
  • lance capital
    31 do 2º tempo

    O jogo estava empatado quando o lateral Bruno Peres resolveu se infiltrar pela zaga do Figueira. Ele dribou dois e tocou na saída do goleiro.
  • destaque
    Neymar

    O craque do moicano brilhou o suficiente para contagiar um time que vinha se arrastando em campo, com um golaço e belos dribles.
  • arbitragem
    foi bem

    O mineiro Emerson Ferreira acertou nas expulsões de Juan (falta por trás, como último homem) e Túlio (deu uma tesoura em Neymar).
A CRÔNICA
por Marcelo Hazan
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Neymar viajou 14 horas de Estocolmo, na Suécia, até Florianópolis, pois estava com saudade de jogar pelo Santos. A prova disso, para o azar do Figueirense, foi mostrada na noite desta quinta-feira, na vitória do Peixe por 3 a 1 sobre o time catarinense, no Estádio Orlando Scarpelli. Com golaço e assistência do craque de moicano para Paulo Henrique Ganso, o Peixe venceu e desencantou fora de casa, já que não havia marcado nenhuma vez como visitante no Brasileirão. Bruno Peres, também com belo gol, fez o outro do Santos. Fernandes marcou o do Figueira.
Mesmo saindo na frente e ficando com um a mais durante certo tempo, o Figueirense não conseguiu aproveitar a vantagem e levou a virada num jogo marcado por duas expulsões logo no início - Juan, do Santos, e Túlio, do Figueirense, foram corretamente expulsos pelo árbitro mineiro Emerson Ferreira por faltas violentas em Caio e Neymar, respectivamente.
Com o resultado, o Santos fecha a rodada na 14ª posição com 20 pontos, quatro acima da zona do rebaixamento e 11 abaixo do G-4. Já o Figueirense permanece na lanterna com 11 pontos, cada vez mais ameaçado pela degola.
O próximo jogo do Santos será o clássico contra o Corinthians, domingo, às 16h, na Vila Belmiro. Será o reencontro das duas equipes após as semifinais da Libertadores. Já o Figueirense pega o Grêmio no Olímpico, também no domingo, às 16h.
Neymar, Figueirense e Santos (Foto: Rubens Flores / Agência Estado)Neymar parte para cima da marcação do Figueirense (Foto: Rubens Flores / Agência Estado)
10 contra 10 eletrizante
Nove retornos do lado do Figueirense, de jogadores que estavam no departamento médico, entre eles o do capitão Túlio. No Santos estavam de volta os astros Ganso e Neymar, além do goleiro Rafael, recuperado de lesão, e mais a estreia de André, recém-contratado. Ingredientes de sobra para um jogo emocionante e corrido. Todos confirmados quando a bola rolou.
Armado no 4-4-2 em losango no meio de campo, com Jackson na contenção, Claudinei na direita vigiando Neymar, Túlio pela esquerda como terceiro homem e Fernandes livre na criação, o Figueirense começou pressionando. E achou no lado direito, defendido por Juan, um caminho de ataque.
Enquanto isso, o 4-2-3-1 de Muricy Ramalho parecia ser eficiente no papel, mas nem sequer teve tempo de mostrar serviço. A formação só durou 12 minutos. O tão esperado quarteto Patito Rodriguez, Ganso, Neymar e André foi desfeito por conta da expulsão (justa) de Juan, que, sendo o último homem, fez falta por trás em Caio. Até aquele momento, o Peixe havia assustado só em bola parada com Neymar, defendida por Wilson. E se retraiu ainda mais quando Caio, com muita velocidade, deixou para trás Adriano e foi parado pelo lateral-esquerdo com carrinho por trás. Não fosse a falta de Juan, o atacante sairia livre contra Rafael.
A expulsão foi a senha para o Figueira ir para cima e tomar conta do jogo. Em dividida de cabeça entre David Braz e Aloisio, a bola espirrou e quase encobriu Rafael, aos dez. O atacante do time catarinense ainda receberia mais bons passes dos companheiros na etapa inicial, mas em todos pecou nas conclusões.
Ainda assim, o time mandante teve duas ótimas chances de marcar com o próprio Aloisio que, de cabeça, acertou o travessão de Rafael, aos 24 minutos, e Caio, o melhor do Figueira, em bomba de fora da área defendida por Rafael, no lance seguinte.
O Santos vivia de lampejos de seus craques. Num deles, em bela linha de passes entre Neymar, Ganso e André, o craque de moicano, maior alvo da torcida do Figueira, perdeu gol inacreditável. Ele recebu totalmente livre cruzamento da esquerda de Gerson Magrão. Teve tempo de dominar, mas tirou demais de Wilson, chutando à esquerda do gol, aos 28 minutos. Muricy ficou uma fera - o técncio gritou no banco que Neymar deveria ter tentado driblar o goleiro antes de finalizar de chapa. Para sua sorte, dois minutos depois, o volante Túlio "compensou" seu gol perdido, dando uma tesoura duríssima no próprio atacante. Acabou expulso. 
Neymar, Figueirense e Santos (Foto: Cristiano Andujar / Agência Estado)Neymar comemora seu gol, o primeiro do Santos em Floripa (Foto: Cristiano Andujar / Agência Estado)
Gols relâmpagos e virada santista
Dez jogadores para cada lado e mais espaço no campo. O panorama já sugeria ainda mais correria no segundo tempo, com gols. Em cinco minutos, um para cada lado, de dois ícones dos dois clubes.
Aos dois, inversão de papéis entre o centroavante Aloisio e o meia Fernandes, ídolo do Figueira. Pela esquerda, o camisa 9 teve calma, driblou e cruzou bola perfeita para o principal armador do time catarinense cabecear e vencer Rafael, que espalmou em vão. Foi o seu gol de número 108 com a camisa do Figueirense, pelo qual já tem mais de dez anos somando as três passagens. Ele é o maior artilheiro da história do clube.
O gol poderia abalar o Santos, mas quem tem Neymar em campo sempre pode esperar algo diferente e espetacular. E se alguém pensava que o jogador poderia estar cansado pela viagem de 14 horas entre Estocolmo e Florianópolis, a resposta veio aos cinco minutos. Da esquerda para o meio, ele tirou Fred e Claudinei. De fora da área, finalizou de chapa no ângulo esquerdo de Wilson, sem chances. Chegou ao gol de número 112 com a camisa do Peixe.
A resposta poderia ter vindo com Aloisio, que perdeu duas boas chances de colocar o Figueira à frente aos sete e dez minutos. Na primeira, errou o alvo, e na segunda novamente parou em Rafael.
Neymar, o mais provocado pela torcida do Figueira, tentou decidir servindo Miralles, argentino que substituiu André e parou em Wilson, aos 24 minutos. Mas foi Bruno Peres o responsável pela virada, em jogada à lá Neymar. Curiosamente, antes ele havia protagonizado jogada bizarra, ao pisar na bola e provocar risos dos torcedores. Acabou se redimindo com sobras, ao puxar da direita para o meio, driblando boa parte da zaga do Figueira, e marcando aos 31 minutos.
Na sequência, o Peixe matou o jogo. Miralles, que entrou muito bem, enfiou para Neymar. Livre, o craque de moicano viu bem Ganso ainda mais solto ao seu lado e rolou para o meia empurrar para a rede, aos 39 minutos. O gol fez boa parte dos torcedores deixarem o estádio, com exceção, claro, dos santistas, que comemoraram a vitória ao som de "olé". Nem a ótima chance desperdiçada por Almir nas mãos de Rafael acabou com a festa dos visitantes.
 
Empate em 2 a 2 mantém o Vasco longe do Galo e tira o Coxa do Z-4
Com forte emoções no fim da partida em São Januário, resultado acaba sendo melhor para a equipe paranense
 
A CRÔNICA
por GLOBOESPORTE.COM
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Bom para o Coritiba, ruim para o Vasco. O empate em 2 a 2, nesta quinta-feira, em São Januário, com um gol para cada lado no fim da partida, tirou a equipe paranaense da zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro, e manteve o time carioca em terceiro lugar. Os gols cruz-maltinos foram feitos por Felipe e Wendel, com Júnior Urso e Everton Ribeiro marcando os do Coxa. O resultado deixou o Vasco com 35 pontos, a um do vice-líder Fluminense e a quatro do líder Atlético-MG, e o Coritiba com 16, em 16º, levando vantagem sobre o Bahia, o primeiro no Z-4 com o mesmo número de pontos, no número de vitórias (quatro contra três).
 A renda da partida somou R$ 161.220,00, com um público pagante de 5.013 pessoas (7.432 presentes). Na próxima rodada, o time carioca fará o clássico com o Flamengo, no domingo, às 18h30m (de Brasília), no Engenhão. O paranaense receberá o Cruzeiro, no mesmo dia, às 16h, no Couto Pereira.
A postura das duas equipes ficou bem clara no início da partida, com o Vasco, que voltou a jogar de azul, assumindo a responsabilidade de ser mais ofensivo por jogar em casa, e o Coritiba mais fechado, esperando a chance de dar o bote. Apesar da boa movimentação de William Barbio na frente e da armação das jogadas no meio a cargo de Felipe e Juninho, a equipe cruz-maltina encontrava muitas dificuldades de penetrar na compacta defesa adversária e arrematar com perigo.
Everton e Nilton, Vasco e Coritiba (Foto: Luciano Berlford / Futura Press)Everton Ribeiro, autor do 2º gol do Coxa, dá o passe seguido por Nilton (Foto: Luciano Berlford/Futura Press)
Com a proposta de só atacar na boa, o Coxa encontrou o espaço que queria aos 21 minutos, e na primeira boa oportunidade criada na partida, abriu o marcador. Everton Ribeiro puxou o contra-ataque e deixou Júnior Urso na cara de Fernando Prass. O meia do time paranaense não vacilou e tocou no canto direito do goleiro vascaíno para fazer o gol.
Apesar da desvantagem, o Vasco pouco mudou em campo e continuou inofensivo, com muitos erros de passes, irritando a sua torcida. A primeira chance para o time carioca só ocorreu aos 32, em falta cobrada por Juninho, em chute forte da intermediária que Vanderlei defendeu com uma "manchete". Em novo contra-ataque, logo em seguida, Anderson Aquino adiantou muito a bola e perdeu a oportunidade de fazer o segundo para o Coritiba. Três minutos depois, Rafinha deixou o mesmo Anderson Aquino com todas as condições de marcar, mas o atacante do Coxa tropeçou nas próprias pernas e nem na bola tocou. Sorte do Vasco.
Como Barbio corria muito, mas acertava pouco, em mais um erro do atacante, aos 37, a torcida vascaína começou a pedir Carlos Alberto, e o técnico Cristóvão Borges mandou o meia se aquecer imediatamente. Com o fim do primeiro tempo, as vaias e os xingamentos ao time e ao treinador do Vasco só aumentaram.
Gols no início e no fim da etapa final
Como ensaiado no fim da primeira etapa, Cristóvão tirou Barbio e colocou Carlos Alberto em seu lugar para o segundo tempo. E deu certo: logo aos 3, após bola bem roubada por Fabrício no meio do campo, o camisa 84 fez grande jogada e deu para Felipe, livre na área, chutar de virada e colocar a bola no canto esquerdo de Vanderlei para empatar o jogo.
Felipe Vasco x Coritiba (Foto: Marcelo Theobaldo / O Globo)Felipe, autor do primeiro gol do Vasco, é marcado de perto por Robinho (Foto: Marcelo Theobaldo / O Globo)
O gol de empate não mudou a estratégia do Coxa, que mantinha como seu principal objetivo encaixar um contra-ataque para voltar à frente no marcador. Aos 15, o técnico Marcelo Oliveira tirou o apagado Anderson Aquino e pôs Alex para tentar maior objetividade no ataque. Mas o time da casa, mais organizado em campo, era mais perigoso, e aos 19, Felipe cobrou escanteio da direita, e Alecsandro deu uma forte cabeçada que Vanderlei teve muita dificuldade para defender parcialmente junto à sua trave esquerda.
A partir da metade do segundo tempo, o Vasco diminuiu o ritmo, e o Coxa passou a ter um pouco mais de presença no campo ofensivo, mas sem ameaçar o adversário. O ritmo do jogo havia caído muito, o que era melhor para os visitantes. E quando parecia que a partida terminaria sem mais nenhuma emoção, dois gols, um para cada lado. Aos 42, Juninho cobrou falta da direita na área, Wendel cabeceou em cima de Felipe Bastos na pequena área, a bola voltou e o camisa 77 do Vasco completou para o gol: 2 a 1.
A torcida vascaína fazia a festa, já comemorando a vitória que levaria a equipe para a segunda colocação, somente a dois pontos do líder Atlético-MG, que tem 39 pontos, quando Everton Ribeiro, o melhor jogador do Coritiba no jogo, pegou um rebote na área e bateu forte, seco e cruzado no canto esquerdo de Prass e pôs a igualdade no placar novamente, aos 45: 2 a 2. Alecsandro quase fez o terceiro para o time da casa, logo depois, em forte chute de fora da área que Vanderlei salvou com um tapa no seu ângulo esquerdo para escanteio e manteve o marcador importante para a sua equipe. A torcida vascaína, que poucos minutos antes festejava, voltou aos protestos.
 

Juiz brasileiro diz que oficial da final
reconheceu erro ao punir Esquiva

Em conversa com Jones Kennedy, Gorny lamenta ter dado dois pontos ao
japonês, que venceu por 14 a 13. Polonês pensou que vantagem era maior

Por Matheus Tibúrcio* Rio de Janeiro
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Árbitro principal da final olímpica dos pesos-médios entre o brasileiro Esquiva Falcão e o japonês Ryota Murata, o polonês Mariusz Gorny reconheceu participação direta na derrota do pugilista capixaba. Após a luta, o juiz admitiu ao oficial Jones Kennedy, primeiro brasileiro a arbitrar no boxe em Olimpíadas, que a punição por excesso de contato físico definiu o resultado do combate (ouro para Murata, prata para Esquiva). Gorny achava que o atleta do Brasil não seria tão prejudicado pela penalidade. No entanto, o japonês ganhou dois pontos, venceu a luta por uma diferença de apenas um (14 a 13) e ficou com o título em Londres.
Esquiva Falcão medalha de prata (Foto: Reuters)Gorny levanta o braço de Murata, vencedor da medalha de ouro sobre Esquiva (Foto: Reuters)
- Depois da final, ele veio conversar comigo e disse: "Kennedy, pensei que o brasileiro estava ganhando por quatro pontos. Achei que a punição não influenciaria o resultado" - revelou o árbitro paraense.
Kennedy, porém, não acredita que a punição foi um erro, mas sim uma precipitação. De acordo com o árbitro, Gorny também deveria ter aplicado a pena a Murata, já que os dois pugilistas estavam se agarrando. Uma outra avaliação do brasileiro foi que o polonês poderia ter deixado o combate terminar, pois faltava apenas um minuto para o sino soar.
O erro, porém, fica mais evidenciado pelo ranking que a Associação Internacional de Boxe (Aiba) faz do desempenho de todos os árbitros nas Olimpíadas. Depois dessa luta, o experiente oficial sofreu consequências negativas e caiu no conceito da entidade.
- Ele tem mais de 25 anos de arbitragem e faz parte do quadro da Aiba. Por causa dessa luta, ele caiu para nono lugar, mas antes estava em terceiro - destacou Kennedy, que ficou justamente na terceira posição da lista.
Esquiva saiu do ringue contente pela inédita prata para o boxe brasileiro, mas também achou injusta a punição sofrida. Além dele, o irmão Yamaguchi Falcão e Adriana Araújo ganharam a medalha de bronze em Londres.
Esquiva Falcão medalha de prata (Foto: Reuters)Esquiva Falcão morde a medalha de prata conquistada nos Jogos de Londres 2012 (Foto: Reuters)
* Sob a supervisão de Raphael Andriolo

Top 5: Ronda Rousey lista judocas e se derrete por Flávio Canto: 'Amo!'

Campeã do Strikeforce e musa do MMA, ex-medalhista olímpica do judô lembra conversas com brasileiro e suspira: 'Eu ficava toda boba, é meu herói'

Por Adriano Albuquerque Direto de San Jose, EUA
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Ronda Rousey, lutadora de MMA do Strikeforce (Foto: Adriano Albuquerque/SporTV.com)Ronda Rousey é considerada a musa do MMA
feminino (Foto: Adriano Albuquerque/SporTV.com)
Atual campeã dos pesos-galos femininos do Strikeforce e musa do MMA internacional, Ronda Rousey começou sua carreira no judô. A loura foi a primeira mulher americana a conquistar uma medalha olímpica na modalidade, um bronze em Pequim 2008, e teve algumas batalhas com a brasileira Mayra Aguiar no Mundial de 2007 e nos Jogos Pan-Americanos do Rio de Janeiro, no mesmo ano. Ela é também uma das mentoras de Kayla Harrison, algoz da gaúcha e campeã na categoria meio-pesado em Londres 2012.
O SPORTV.COM convidou Rousey para classificar seus cinco judocas favoritos e foi surpreendido quando a lutadora colocou o brasileiro Flávio Canto na primeira posição de sua lista. A campeã garantiu que a escolha não era para "puxar o saco" da reportagem e confessou uma antiga admiração pelo atual apresentador do "Sensei SporTV" e do "Corujão do Esporte".
- Eu conversei algumas vezes com ele quando era mais jovem. Ele é da geração mais velha, então eu sempre ficava boba, pensando "Oh meu Deus, ele é meu herói!" (risos). Eu também ouvi sobre seus projetos sociais com as crianças das favelas.
montagem Flávio Canto judô top 5 Ronda Rousey (Foto: Editoria de Arte / Globoesporte.com)Canto foi uma das influências de Rousey, prata no Mundial do Rio (Foto: Editoria de Arte / Globoesporte.com)
A campeã vê seu sucesso no MMA como uma forma de divulgar o judô pelo mundo e espera que ajude a trazer mais popularidade para o esporte no seu país.
- É um esporte muito obscuro nos EUA. O UFC é a base do MMA, e se algo não está grande nele, as pessoas não veem muito. Mesmo se os judocas vão bem no MMA, você vê poucos sendo reconhecidos por isso. Hector Lombard, por exemplo, você nunca ouve que ele vem de um background de judô, além de vários outros que não lembro de cabeça. Mas acho que se surgirem mais judocas de sucesso no MMA, veremos o judô se tornar mais popular - afirmou a lutadora, que defende seu cinturão neste sábado, em San Diego, contra Sarah Kaufman.
Confira os cinco judocas favoritos de Ronda Rousey em todos os tempos:
Flávio Canto judô top 5 Ronda Rousey (Foto: AFP)Flávio Canto (Foto: AFP)
1º: Flávio Canto (peso-meio-médio brasileiro, medalha de bronze em Atenas 2004)
Amo o Flávio Canto! Ele é o meu favorito, porque ele é um cara do chão. Ele é incrível. Eu fui para o Brasil uma vez para um torneio e me lesionei num acidente esquisito com minha mala. Não pude competir, mas fiquei para assistir à sua clínica. Eu o vi dar uma clínica de judô em quatro línguas diferentes! Ele dizia uma coisa em português, depois traduzia para o espanhol, francês e inglês. Foi a coisa mais íncrivel do mundo, superlegal.
Keiji Suzuki judô top 5 Ronda Rousey (Foto: Getty Images)Keiji Suzuki (Foto: Getty Images)
2º: Keiji Suzuki (peso-pesado japonês, medalha de ouro em Atenas 2004)
Seu ashi waza (técnica de pé) era incrível. Sua velocidade com os pés era incrível, quase mágica. Seu timing era perfeito, e sempre tive muito respeito por ele.



Yordanis Arencibia judô medalha top 5 (Foto: Getty Images)Yordanis Arencibia (Foto: Getty Images)
3º: Yordanis Arencibia (peso-meio-leve cubano, medalha de prata no Mundial de 2007 e medalha de bronze em Atenas 2004 e Pequim 2008)
Sempre gostei do seu sode (Sode-tsuri-komi-goshi, técnica de arremesso usando a manga do adversário para puxá-lo e o quadril como alavanca). Sei que os brasileiros não gostam muito dele, estava lá quando (João) Derly e Arencibia se enfrentaram no Mundial de 2007, mas mesmo ele sendo tão pequeno, eu tinha medo dele, nem falava com ele, tem cara de durão. Sempre fui fã.
Vitaliy Makarov judô medalha top 5 (Foto: Getty Images)Vitaliy Makarov (Foto: Getty Images)
4º: Vitaliy Makarov (peso-leve russo medalha de ouro no Mundial de 2001 e medalha de prata em Atenas 2004)
Sempre o achei muito empolgante, e sua vitória contra Yusuke Kanamaru na final do Mundial de 2001 foi uma das minhas lutas favoritas de todos os tempos.


Dmitri Nossov judô medalha top 5 (Foto: Getty Images)Dmitri Nossov (Foto: Getty Images)
5º: Dmitri Nossov (peso-meio-médio russo medalha de bronze em Atenas 2004)
Porque lembro de ver uma luta dele nas Olimpíadas de Atenas em que ele deslocou o ombro, recolocou no lugar e continuou lutando, teve um grande corte e ficou cheio de sangue no rosto quando conquistou o bronze. Aquilo talvez tenha sido o que me mostrou que eu estava pronta para o MMA, porque aquele momento, em que ele estava tão intenso no meio daquelas lesões de verdade, não sei, foi muito maneiro. Ele é o cara, tenho muito respeito por ele. Lembro de vê-lo no dia seguinte cheio de curativos e de tipoia, andando pela Vila Olímpica com sua medalha.

No retorno ao Brasil, Mano se irrita com a imprensa e adota o silêncio

Com pressa, treinador deixa o aeroporto sem conceder entrevistas

Por Marcelo Baltar Rio de Janeiro
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Quando embarcaram para Londres, há 35 dias, Mano Menezes e a Seleção esperavam voltar ao Brasil com a inédita medalha de ouro. No entanto, a derrota para o México na decisão do torneio masculino dos Jogos Olímpicos pôs fim ao sonho, e o retorno ao país não foi exatamente como o treinador esperava. Na noite desta quinta-feira, Mano chegou apressado e em silêncio ao Rio de Janeiro. No Aeroporto Internacional Tom Jobim, foi o primeiro da delegação brasileira a chegar ao saguão. Sem assédio de torcedores, ele foi cercado pela imprensa, mas não quis conversa e foi sucinto.
- Não vou falar, não falamos em desembarque - avisou o treinador aos jornalistas.
Com a insistência da imprensa, Mano, andando rapidamente, se irritou.
- Já deu, né? Na próxima semana converso com vocês.
Nem mesmo a vitória por 3 a 0 sobre a Suécia, em amistoso disputado na última quarta-feira, em Estocolmo, animou o treinador a falar sobre a Seleção.
- Foi tranquilo - disse Mano sobre a partida, antes de entrar num carro e deixar o aeroporto.
Na próxima quinta-feira, 23, Mano Menezes convocará a Seleção para os amistosos de setembro. Dia 7, em São Paulo, o Brasil enfrenta a África do Sul. Três dias depois, o adversário será a China, em Recife.

Laor confirma sondagem do São Paulo por Ganso, mas faz jogo duro

Presidente do Santos diz que recebeu telefonema perguntando sobre a possibilidade de vender o meia para o rival

Por GLOBOESPORTE.COM Santos, SP
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Ganso chegada Botafogo (Foto: Marcelo Hazan / Globoesporte.com)Laor confirmou sondagem do São Paulo por Ganso
(Foto: Marcelo Hazan / Globoesporte.com)
O presidente Luis Alvaro Ribeiro, do Santos, confirmou uma sondagem do São Paulo pelo meia Paulo Henrique Ganso, mas também adiantou que já recusou a possibilidade. Após vender Lucas para o Paris Saint-Germain, da França, em negociação que acabou lucrando R$ 81 milhões, o clube estuda a possibilidade de investir o dinheiro para trazer o camisa 10.
Pouco antes da partida entre Figueirense e Santos nesta quinta-feira, no Estádio Orlando Scarpelli, Laor falou sobre o assunto, mas voltou a garantir que não libera o meia por menos da multa nacional, R$ 53 milhões. Deste montante, aproximadamente R$ 24 milhões iriam para o Peixe, montante equivalente aos 45% dos direitos a que o clube tem direito, e o restante seria da DIS, dona de 55% e responsável por gerenciar a carreira do meia.
- Houve um telefonema perguntando se o Santos aceitaria uma ideia que tiveram de eventualmente contratar o Ganso. A minha resposta foi não, de que não temos interesse. Queremos o Ganso até o fim do contrato (fevereiro de 2015), assinamos para ser cumprido. Há uma cláusula de saída. Se ele quiser sair, e é legítimo que queira, paga a multa e está livre para ir onde quiser - confirma Luis Alvaro, em entrevista à Rádio CBN.
Além do São Paulo, Grêmio, Corinthians e Flamengo já sondaram a situação de Ganso, mas só o Internacional formalizou, com a ajuda da DIS, proposta para contratar o jogador, já recusada pelo Alvinegro.
Clique e veja mais vídeos do Santos e São Paulo

Em jejum de quase 120 dias, Rafael Marques controla ansiedade no Bota

Último gol do atacante, que pode ser titular domingo contra o Atlético-MG, aconteceu no dia 21 de abril. De lá para cá, foram 18 jogos disputados

Por Fred Huber e Thales Soares Rio de Janeiro
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Depois da boa atuação na vitória por 2 a 0 sobre o Sport, quando entrou no decorrer do segundo tempo, Rafael Marques tem chances de ser titular do Botafogo no confronto com o Atlético-MG,líder do Campeonato Brasileiro, em Belo Horizonte, domingo, quando completará 120 dias sem fazer gols. O ultimo aconteceu no dia 21 de abril deste ano, na vitória do Omiya Ardija por 2 a 0 sobre o Urawa Reds, pelo Campeonato Japonês.
De lá para cá, Rafael Marques disputou oito jogos no Campeonato Japonês e mais dois pela Copa Nabisco, além dos oito em que já atuou com a camisa do Botafogo. São 18 de jejum. O atacante tem procurado fazer de tudo para mostrar sua capacidade em campo e vive a ansiedade pelo primeiro gol defendendo o novo clube.
- Estava bem confiante ontem (quarta-feir), achando que sairia o gol. Talvez, com um pouquinho mais de calma tivesse conseguido ter uma chance. Não vejo a hora de comemorar com meus companheiros e a torcida. Acho que ela quer muito isso. Sei da ansiedade deles. Estou batalhando para que ele saia o mais rapidamente possível - afirmou Rafael Marques.
Contra o Sport, antes de entrar em campo, o atacante foi mais uma vez vaiado e precisou ouvir novamente os gritos de Loco Abreu ecoarem na arquibancada do Engenhão. No entanto, terminou o jogo recebendo aplausos dos torcedores, principalmente pela dedicação apresentada em campo e com o cruzamento para o primeiro gol, marcado por Elkeson (veja o vídeo).
A cobrança começa dentro de casa com minha mulher e minha filha. Não vejo as vaias como se a torcida estivesse pegando no meu pé, mas como algo que possa me fazer render mais em campo"
Rafael Marques
- Procuro não me abalar ainda mais. A cobrança da torcida é válida. Ela tem esse direito de querer um bom resultado. Quando pensei em ser jogador sabia que isso iria acontecer. A cobrança começa dentro de casa com minha mulher e minha filha. Não vejo as vaias como se a torcida estivesse pegando no meu pé, mas como algo que possa me fazer render mais em campo - explicou Rafael Marques.
Dias antes do confronto com o Sport, o atacante mostrou dedicação e ficou em campo mesmo depois de todos os companheiros terem deixado o local para treinar, principalmente finalizações. Os goleiros e o auxiliar Luiz Alberto foram seus principais parceiros na empreitada, que, segundo ele, ainda não terminou.
- A gente nunca pode se acomodar. A semana foi muito produtiva. Fiquei confiante por treinador finalizações, troca de passes e posse de bola. Trabalhei muito as tabelas e acho que está faltando um pouquinho da chegada de um terceiro homem. No Japão e na Turquia, isso acontecia muito. Aqui também o campo é diferente e estou sentindo ainda um pouco de dificuldade no domínio às vezes - comentou Rafael Marques.

Segurança: governo investirá R$ 850 mi em equipamentos para a Copa

Policiais vão atuar a partir de centros integrados de controle, que terão câmeras de monitoramento nos principais pontos das cidades-sedes

Por Fabrício Marques Brasília, DF
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O governo federal deverá investir mais de R$ 850 milhões na compra de equipamentos para garantir a segurança na Copa do Mundo de 2014. A ideia é promover uma espécie de "Big Brother", em que todos os locais importantes para o evento serão monitorados por câmeras e equipes móveis, ligadas diretamente a centros de comando espalhados pelas 12 cidades-sedes do Mundial. Os centros locais, por sua vez, estarão conectados a dois centros nacionais de comando e controle, que serão instalados em Brasília e no Rio de Janeiro.
centros de comando e controle móveis, Equipamentos Copa 2014 (Foto: Divulgação / Ministério da Justiça)Centros de comando e controle móveis para a Copa de 2014 (Foto: Divulgação / Ministério da Justiça)
- Uma câmera colocada em um local qualquer, em uma rua, isoladamente, talvez não tenha muita importância. Mas multiplicada por vários pontos e integrada a um sistema que envolva todas as forças de segurança, se torna uma câmera muito importante - explicou secretário extraordinário de segurança para grandes eventos, Valdinho Jacinto Caetano.

Representantes das secretarias de segurança das 12 sedes participaram nesta semana, em Brasília, de mais um encontro da Secretaria Extraordinária de Segurança para Grandes Eventos (Sesge), do Ministério da Justiça. Na reunião, foram apresentados detalhes do pacote de equipamentos preparado para cada cidade. São centros de comando móveis, câmeras para monitoramento aéreo, plataformas de observação, tecnologia para viaturas e equipamentos para operações especiais, como pistolas elétricas (não letais).
plataforma de observação elevada, Equipamentos Copa 2014 (Foto: Divulgação / Ministério da Justiça)Plataformas de observação elevada (Foto: Divulgação / Ministério da Justiça)
Com todo o conjunto de equipamentos e o comando unificado feito pelos centros de controle, o governo espera atender a eventuais ocorrências com respostas rápidas e ações articuladas entre os diferentes órgãos que integram o sistema de segurança pública e defesa civil de cada cidade.

- Os equipamentos são importantes, mas o maior benefício, o grande legado que ficará, será a atuação integrada entre as forças de segurança. Essa nova forma de atuar, com todo mundo trabalhando em conjunto, vai desenvolver protocolos permanentes que vão continuar depois dos eventos - completou Caetano.
Imageador aéreo, Equipamentos Copa 2014 (Foto: Divulgação / Ministério da Justiça)Imageador aéreo: espécie de câmera que ficará
em helicópteros (Foto: Ministério da Justiça)
De acordo com o secretário, o orçamento da Sesge para a Copa é de R$ 1,17 bilhão. Cerca de três quartos desse valor será aplicado na compra dos equipamentos e o restante em manutenção e treinamento dos operadores. Grande parte do material já está em processo de licitação e deve ser usado a partir da Copa das Confederações de 2013.
- Eu não posso afirmar que a Copa das Confederações conte com absolutamente tudo que queremos, mas estamos trabalhando para colocar o máximo possível em operação já no ano que vem. A Copa das Confederações será para nós um grande teste.
Em julho, a Sesge divulgou o Plano Estratégico de Segurança, documento em que foram detalhadas as principais áreas de atuação e as atribuições de cada uma das 15 instituições que serão envolvidas na segurança pública da Copa das Confederações e da Copa do Mundo. São elas: Polícia Federal; Polícia Rodoviária Federal; Polícia Civil; Polícia Militar; Força Nacional; Agência Brasileira de Inteligência; ministério da Defesa; Defesa Civil; Bombeiros; Detran; governos estaduais; secretarias de segurança estaduais; prefeituras; guardas municipais; e polícia técnica científica.
O plano foi elaborado a partir de estudos e troca de informações com diversos países e apresenta preocupação especial com questões como terrorismo e a ação dos temidos hooligans - torcedores violentos que comprometem a segurança de eventos esportivos, principalmente o futebol.
centro integrado de comando e controle nacional de Brasília, Equipamentos Copa 2014 (Foto: Divulgação / Ministério da Justiça)Centro Integrado de Comando e Controle Nacional de Brasília (Foto: Divulgação / Ministério da Justiça)

Hope Solo lança livro de memórias e faz revelações

qui, 16/08/12
por Cíntia Barlem |
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Hope Solo agora está nas livrarias. A goleira americana lançou seu livro chamado “SOLO: A Memoir of Hope”, em que conta alguns momentos de sua vida. Na publicação, a jogadora fala um pouco da relação #tensa que mantinha com o ex-técnico da seleção dos EUA Greg Ryan e que recebeu um empurrão do treinador durante uma das reuniões da equipe feminina na Copa do Mundo de 2007.
A convivência entre eles piorou quando o ex-comandante a colocou no banco na época para promover a veterana Briana Scurry nas semifinais do torneio. Os Estados Unidos acabaram eliminados. Ao saber do livro, Ryan divulgou um comunicado dizendo que nunca empurrou ou fez qualquer coisa física contra a goleira.
Nas páginas, a atleta ainda conta o início da sua vida universitária e o desejo de estudar longe de casa para ter um momento de ‘reflexão’. Aliás, a vida pessoal toma grande espaço. Hope ressalta a importância da avó Alice, do avô Pete, da mãe Judy, do pai Gerry e do irmão Marcus. Ela diz ainda que foi “gerada” em uma prisão já que seu pai cumpriu alguns anos por fraude. Em uma das visitas conjugais, a mãe de Solo engravidou dela.
Hope contou também que teve colegas de time que eram gays. Segundo ela, uma garota francesa uma vez flertou com ela:
“Eu tive colegas gays. Pensei que talvez eu deveria ver o lado delas. Então nós saímos. Interessante, mas não mudou minha vida. Eu era mesmo hetero”.