"Carrasco de brasileiros", Van Gaal lidera revolução em Manchester
Famoso
por mau humor, holandês busca tirar United dos escombros após pior ano
desde 1990. Reinado do City também é ameaçado por Liverpool, Chelsea e
Arsenal
Por Jorge Natan e Victor CanedoRio de Janeiro
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Louis
van Gaal assumiu uma Holanda desacreditada e a levou ao terceiro lugar
da Copa do Mundo. Havia sido contratado em 2012 basicamente para ser o
salvador da pátria depois de uma vexaminosa participação da seleção na
Eurocopa anterior. No Bayern de Munique, foi o escolhido para suceder o
fracassado Jürgen Klinsmann, mas não houve espaço para o seu gigantesco
ego sequer por duas temporadas completas. A carreira de Aloysius Paulus
Maria (não há Louis em seu nome de nascimento) em geral é pautada por
especificidades como essas. O desafio da vez é reconstruir um
Manchester United
despedaçado, afundado em escombros depois de sua pior temporada em
décadas. Os pouco mais de 30 dias de trabalho indicam tempos
esperançosos - não necessariamente para todos os envolvidos no projeto
de acabar com o reinado do rival
Manchester City no Campeonato Inglês, que começa neste sábado com os Diabos Vermelhos em campo contra o Swansea, no Old Trafford.
O GloboEsporte.com acompanha em Tempo Real às 8h45 (de Brasília).
Sejam bem-vindos à nova terra de Louis van Gaal, diz o cartaz do Manchester United (Foto: Getty Images)
Van
Gaal não tem problemas de autoconfiança. Ao chegar ao Bayern, em 2009,
denominou-se dominante, arrogante, mas também cordial, familiar,
inovador, trabalhador e honesto. O currículo expõe seus feitos mais
impressionantes, como guiar o pequeno AZ ao seu primeiro título do
Holandês em 28 anos, ou enfileirar um tricampeonato com o Ajax - e nesta
mesma passagem conquistar Copa e Supercopa da Uefa, Liga dos Campeões e
uma Copa Intercontinental. Também ergueu troféus na Alemanha e Espanha,
onde comandou o Barcelona em duas oportunidades - só a primeira foi
vitoriosa. Mas não sem colecionar alguns inimigos.
Para
o meia Giovanni, ex-Santos, que trabalhou com Van Gaal no Barça no fim
dos anos 90, o holandês é o "Hitler dos jogadores brasileiros".
-
Van Gaal é o Hitler dos jogadores brasileiros. É arrogante, soberbo,
tem algum problema. Minha convivência com ele foi péssima. Ele não
queria brasileiros com ele, brigou comigo, me mandou embora e também
brigou com Rivaldo e o Sonny Anderson. Fiquei um ano com ele, e era
sempre o mesmo treinamento. O cara é doente, maluco – disse certa vez o
ídolo santista.
O zagueiro Lúcio foi outro a ter problemas de
relacionamento com Van Gaal - deixou o clube de forma pouco amigável
semanas após sua chegada. Uli Hoeness, então presidente do Bayern,
tampouco carrega lembranças das mais agradáveis.
- O problema é
que Louis não pensa que é Deus, e sim o pai de Deus. Antes de o mundo
existir, Louis já estava lá. Mas o mundo não funciona como ele enxerga.
Holandês já é sucesso entre os torcedores após boa pré-temporada (Foto: Getty Images)
Respeito é bom. E o Manchester United gosta
Há
males que vêm para o bem. Paul Scholes, ídolo do Manchester United,
acredita que o jeitão turvo de Van Gaal é o que o clube necessita para
mudar depois do marasmo sob o comando de David Moyes. Com o sétimo lugar
em 2013/14, os Diabos Vermelhos fizeram sua pior participação na
Premier League desde 1989/1990. Ainda não se classificaram para qualquer
competição europeia pela primeira vez em 22 anos.
Do que eu vi na pré-temporada ele parece um pouco louco. É algo como um gênio louco, um pouco maluco
Paul Scholes descreve Van Gaal
-
Van Gaal tem o respeito dos jogadores. Ele conseguiu assim que chegou.
Esse é um homem que treinou alguns dos maiores clubes: Ajax, Barcelona,
Bayern e acabou de levar a Holanda ao terceiro lugar na Copa. É um homem
com presença. E parece ser um pouco assustador. É bom. Sir Alex
Ferguson também era um pouco louco às vezes e era possível tirar dos
jogadores suas melhores atuações. Do que eu vi na pré-temporada ele
parece um pouco louco. É algo como um gênio louco, um pouco maluco –
afirmou o ex-meio-campista em sua coluna no jornal “Independent”.
A
exigente imprensa inglesa se impressionou com o trabalho de um mês até
aqui de Van Gaal. Enquanto perdia para o Singha All Star na
pré-temporada de 2013, o time ainda em formação atual venceu cinco dos
seis compromissos (empatou o outro), incluindo a conquista de um torneio
amistoso nos Estados Unidos - dentre as vítimas estiveram Roma, Real
Madrid e
Liverpool.
Wayne Rooney recebeu a braçadeira de capitão (Foto: EFE)
A
principal mudança dentro de campo passa pelo esquema. Van Gaal promoveu
a mesma tática com três zagueiros utilizada no Mundial. Aboliu os
pontas que não têm apreço pela marcação, como Nani. Os brasileiros
Anderson e Rafael, segundo o jornal “Daily Mail”, também estão incluídos
numa barca que deverá zarpar em breve do Old Trafford.
A
braçadeira de capitão foi parar em Wayne Rooney, de temporadas pouco
empolgantes ao lado de Robin van Persie. O novo esboço de time, com Juan
Mata atrás dos atacantes, pode contribuir para a melhora aguardada de
rendimento. O rejuvenescimento do elenco, com as saídas dos
multicampeões, porém desgastados Rio Ferdinand, Patrice Evra, Nemanja
Vidic e Ryan Giggs (este último agora parte da comissão técnica), é
outro ponto visto como favorável.
Com o mercado ainda aberto, o
Manchester United aguarda a chegada de pelo menos dois reforços para
fechar o seu elenco. Chegaram até aqui o jovem lateral-esquerdo Luke
Shaw e Ander Herrera (custaram juntos € 73,5 milhões), ambos resquícios
da Era Moyes. Van Gaal ainda sonha com Daley Blind, um dos destaques de
sua Holanda na Copa, e o chileno Arturo Vidal, para pelo menos se
colocar no rol dos favoritos. Por enquanto, o desafio é recuperar a
ambição de um dos maiores clubes do país.
MANCHESTER CITY: CARDÁPIO VASTO PARA PELLEGRINI
Dificilmente encontra-se no futebol mundial cardápio tão vasto como o
que Manuel Pellegrini terá nas mãos na temporada 2014/15. Sem grandes
baixas no time com relação à temporada passada, quando conquistou o
Campeonato Inglês, o Manchester City trouxe reforços para posições
variadas e encorpou seu leque de opções, montando o que certamente é um
dos melhores elencos da história do clube.
Atual campeão, City deposita esperança em elenco vasto (Foto: Getty Images)
Embora aponte o
Chelsea como grande favorito, a imprensa inglesa
sabe que o City pode lidar com as competições simultâneas da melhor
forma. Um time completamente reserva dos Citizens poderia ser escalado
com: Willy Caballero, Zabaleta, Nastasic, Demichelis e Kolarov;
Fernandinho, Lampard, Navas e Milner; Negredo e Jovetic. Assustador,
diriam alguns rivais. Então, imagine os titulares com: Joe Hart, Sagna,
Kompany, Mangala e Clichy; Fernando, Yaya Touré, David Silva e Nasri;
Agüero e Dzeko. Certamente as saídas de Javi García, Rodwell, Barry e
Pantilimon não farão falta.
O único setor não reforçado pelo City no mercado foi o ataque
O único porém do elenco seria sua média de idade, considerada alta:
28,2 anos (levantando em conta os 22 jogadores citados acima). Os
reforços trazidos por Pellegrini mostram que há a intenção de renovação,
embora ela não seja uma preocupação. Das seis contratações, apenas o
zagueiro Eliaquim Mangala (23 anos) e o meia Bruno Zuculini (21 anos)
são considerados jovens. Além deles, foram trazidos o goleiro Willy
Caballero (32 anos), o lateral Bacary Sagna (31 anos), o volante
Fernando (27 anos) e o meia Frank Lampard (36 anos). O gasto total foi
de € 65,5 milhões (R$ 196,5 milhões), sendo a maior parte os € 40
milhões (R$ 120 milhões) investidos no defensor francês.
Apesar da expectativa, o desempenho na pré-temporada não foi tão
animador. Dos seis jogos disputados, o City venceu três (Heart of
Midlothian, Kansas City e Milan), empatou dois (Liverpool e Olympiacos) e
perdeu um (Dundee). O melhor resultado foi a goleada por 5 a 1 sobre o
Milan, enquanto os empates tiveram gosto amargo por virem acompanhados
de derrotas nos pênaltis. Mas a maior decepção veio no primeiro jogo
oficial da temporada: a Supercopa da Inglaterra, quando o
Arsenal
dominou a equipe de Pellegrini e venceu por 3 a 0. A projeção para a
Premier League, porém, é boa, e os Citizens são vistos como um dos
favoritos ao título.
Ainda que por seis meses, Frank Lampard é uma das caras novas do Manchester City (Foto: Reprodução / Facebook)
Chelsea com toques de Atlético de Madrid
O
Chelsea reconheceu que lhe faltou poder de decisão na reta final da
última temporada. Na Liga dos Campeões, José Mourinho sucumbiu para um
Atlético de Madrid não apenas aguerrido ou mais bem organizado, mas com
algumas peças que causaram inveja ao português. Aqui cabe um breve
parênteses: depois de fixado entre os melhores treinadores, Mou sempre
teve o que quis. E, apesar do fracasso em 2013/14, ainda nutre de
notável paciência do magnata Roman Abramovich. Prova disso foi a
permanência no cargo, algo inimaginável para qualquer um que passasse um
ano inteiro sem títulos, e as contratações dos reforços que considera
pontuais para mudar esse cenário.
Do
Atlético de Madrid vieram o goleiro Courtois, retornando de empréstimo,
o lateral-esquerdo Filipe Luís (€ 20 milhões) e o atacante Diego Costa
(€ 38 mi)
Do atual campeão espanhol vieram o goleiro
Thibaut Courtois, retornando de empréstimo, o lateral-esquerdo Filipe
Luís (€ 20 milhões) e o atacante Diego Costa (€ 38 milhões), no qual
Mourinho considerou uma “pechincha” pelos resultados já apresentados na
pré-temporada. O português ainda trouxe Cesc Fàbregas e Didier Drogba,
que já provaram serem decisivos num passado não tão distante na Premier
League.
As saídas de David Luiz (€ 49,5 milhões) ou Romelu
Lukaku (€ 35 milhões) não assustam, pelo contrário: caíram do céu em
tempos de fiscalização rigorosa do Fair Play Financeiro da Uefa. Às
vésperas da estreia, Mourinho pode se gabar de ter em mãos qualidade o
suficiente para não precisar de desculpas até maio que vem. Apesar de
relativa instabilidade nos amistosos (perdeu por 3 a 0 para o Werder
Bremen e empatou com o Wolfsberger, da Áustria), o Chelsea é, sim, um
dos favoritos a tudo que disputar.
Diego Costa, Drogba, Fàbregas e Filipe Luís: Chelsea ainda mais forte para temporada (Foto: Reprodução/Facebook)
-
Nós temos o elenco que queremos ter. É um elenco para amanhã, para a
próxima temporada e é também um elenco com boas possibilidades para os
próximos cinco ou dez anos, com tantos jovens. Estou muito contente com o
meu time. Nenhum treinador no mundo tem um elenco perfeito. Não existe
um técnico que possa dizer “meu elenco é perfeito” ou que não poderia
melhorar um determinado setor. A única coisa que eu posso dizer é que
estou muito feliz com o meu elenco. O clube foi fantástico porque me deu
os três alvos que eu solicitei: um lateral-esquerdo, um meia e um
atacante. De fato, me deu dois atacantes, pois Didier também está de
volta. Então, nós temos o elenco que queríamos ter. Não estamos dizendo
que é perfeito, não estamos dizendo que é o melhor. Estamos dizendo que
estamos muito contentes com o nosso time.
LIVERPOOL E A PROVA DE FOGO SEM SUÁREZ
Após um ano de reafirmação como uma das grandes forças do futebol
inglês, o Liverpool tem novamente questões a responder na Premier
League. E principal delas para o torneio que se inicia é: o quão
competitivo o time pode ser sem Luis Suárez? A perda do atacante para o
Barcelona certamente abalou a confiança da torcida na temporada marca o
retorno dos Reds à Liga dos Campeões e fez com que aumentasse a pressão
sobre os outros destaques da boa campanha em 2013/14. O jovem trio
Philippe Coutinho, Sterling e Sturridge terá o apoio do capitão Gerrard
para reagir bem diante da enorme expectativa, que começa no próprio
banco de reservas, com o técnico Brendan Rodgers.
A venda de Suárez rendeu R$ 243 milhões ao Liverpool, que gastou R$ 393 milhões nas compras
O comandante
concede entrevistas constantes onde diz que tem muita esperança nos
jovens talentos do Liverpool, principalmente no brasileiro, a quem vê
como o cérebro do meio de campo. Ainda assim, reinvestiu os € 81 milhões
(R$ 243 milhões) da venda de Suárez no mercado e até gastou € 50
milhões (R$ 150 milhões) além. Foram contratados o zagueiro Dejan Lovren
(€ 25 milhões), os laterais Alberto Moreno (€ 18 milhões) e Javier
Manquillo (empréstimo por € 2 milhões), os meias Emre Can (€ 12 milhões)
e Adam Lallana (€ 31 milhões), e os atacantes Divock Origi (€ 12,6
milhões), Lazar Markovic (€ 25 milhões) e Rickie Lambert (€ 5,5 milhões)
- a maioria jovens apostas. O desejo é manter a base da temporada
passada e ganhar opções, mas é difícil não imaginar que atletas como
Lovren e Lallana, vindos do Southampton, não sejam titulares.
Philippe Coutinho é uma das esperanças de Brendan Rodgers após a saída de Suárez (Foto: Getty Images)
Embora
os números gerais da pré-temporada não sejam bons (54,2% de
aproveitamento, com 4 vitórias, um empate e três derrotas), os Reds têm
frutos a colher dos jogos de preparação. Apesar dos revés diante de
Roma, Manchester United e Brondby, as vitórias sobre Preston North,
Olympiacos, Milan e principalmente diante do Borussia Dortmund trouxeram
à tona a esperança de um bom futebol. Embora seja difícil esperar que a
equipe de Brendan Rodgers esteja na briga pelo título nacional
novamente, não dá para imaginar o Liverpool novamente fora das primeiras
posições e da disputa por uma vaga na Champions.
Arsenal gasta com responsabilidade e pode sonhar
Quem
te viu, quem te vê, Arsène Wenger. Após anos de decepções na janela de
transferências, o Arsenal se fixou como um investidor para recuperar a
credibilidade conquistada na década passada. Özil chegou nos dias finais
do verão passado e ajudou a acabar com o jejum dos Gunners de nove anos
sem títulos. A barreira mental agora é a Premier League - até onde o
treinador francês pode ir com Alexis Sánchez e companhia?
O
chileno, contratado por € 37 milhões, faz parte da nova política do
Arsenal. É um time que investe em suas carências e aproveita as
oportunidades do mercado, como também fez com o lateral-direito Debuchy
(€ 15 milhões), o goleiro Ospina (€ 4 milhões) e o zagueiro/lateral
Chambers (€ 20 milhões).
- O que é uma grande contratação? Para
vocês é a quantidade de milhões. Para mim é a qualidade do jogador. Eu
não acho que Alexis Sánchez vá levar tempo para se adaptar. Ele tem
todos os ingredientes para explodir na Premier League – disse Wenger.
Alexis Sánchez e o troféu da Supercopa da Inglaterra: Arsenal começa temporada animado (Foto: Getty Images)
Amistosos
não puderam servir lá como parâmetro - o Arsenal venceu o Boreham Wood,
mas perdeu para o New York RB, ainda sem muitos titulares. No último
domingo, porém, conquistou a Supercopa da Inglaterra com convincente
exibição diante do Manchester City: fez 3 a 0 nos atuais campeões e se
candidatou a pelo menos sonhar com os dias de glória de dez anos atrás.
-
Acho que temos chance de ganhar o título porque estivemos no topo por
muito tempo na temporada passada. É difícil saber o quão melhor os
outros times estarão. Temos alguns desafios a cumprir que não fizemos
bem no ano passado. Significa que temos que tirar mais pontos dos
concorrentes, essa será a nossa grande tarefa. Terminamos em quarto com
79 pontos. O Manchester City ganhou a liga com 86, então foi um G-4
muito apertado, uma diferença de um ou dois jogos. Se você ganha deles,
são três pontos a menos para o rival e três a mais para você – avaliou o
treinador.
EVERTON, TOTTENHAM E OS COADJUVANTES
Entre
as outras equipes, que, teoricamente, têm como objetivo no máximo uma
vaga na Liga Europa, Everton e Tottenham se destacam. Quinto colocado na
última temporada, o time de Liverpool conseguiu manter sua base,
perdendo apenas Gerard Deulofeu, que retornou ao Barcelona. Por outro
lado, o clube assegurou a compra em definitivo do atacante Romelu
Lukaku, astro em 2013/14, e ainda conseguiu o empréstimo de Christian
Atsu.
Lukaku agora é do Everton em definitivo (Foto: Facebook Oficial Everton)
Já
os Spurs, que terminaram a última edição na sexta colocação, têm no
banco de reservas sua maior esperança. Ao fim da temporada, o clube de
Londres acertou a vinda do técnico Mauricio Pochettinno, que comandou a
boa campanha do Southampton e é considerado um dos treinadores
promissores na Inglaterra. Até o momento, o comandante não realizou
grandes contratações, trazendo apenas o goleiro Michel Vorm e o lateral
Ben Davies, do Swansea, e o zagueiro Eric Dier, do Sporting Lisboa.
O
Southampton, por sua vez, tentará se adaptar após perder o técnico e
ter seu elenco praticamente desmanchado, dando adeus ao zagueiro Dejan
Lovren, aos laterais Luke Shaw e Calum Chambers, ao meia Adam Lallana e
ao atacante Rickie Lambert. Já o Stoke City apostará todas as suas
fichas em Bojan Kric, ex-atacante do Barcelona que chega com moral após
passagem pelo Ajax.
Vindo da segunda divisão, o Queens Park
Rangers parece disposto a fazer barulho. Nova casa do ex-capitão do
Manchester United Rio Ferdinand, o clube londrino acertou a vinda do
meia Mauricio Isla e ainda busca novos nomes. O goleiro Julio César está
de volta após empréstimo ao Toronto FC, mas ainda não tem destino
definido.
Rio Ferdinand é o novo astro do QPR, que ainda definirá situação de Julio César (Foto: Reprodução / Facebook )