Juliana e Larissa vencem e garantem vaga nas oitavas da etapa de Brasília

Pentacampeãs mundiais batem russas e italianas e avançam na competição

Por GLOBOESPORTE.COM Brasília

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Juliana e Larissa estão nas oitavas da etapa de
Brasília do Circuito Mundial de Vôlei de Praia 2011

Pentacampeã mundial de vôlei de praia, a dupla formada por Juliana e Larissa estreou com pé direito na primeira etapa do Circuito Mundial da temporada, que está sendo realizada na arena montada na Esplanada dos Ministérios, em Brasília. Com duas vitórias nesta terça-feira, a parceria brasileira garantiu vaga nas oitavas de final da competição.
O primeiro desafio do dia foi um confronto com a dupla da Rússia, Elizaveta Ryabova e Maria Ushkova. As brasileiras venceram por 2 sets a 0, com parciais de 21/14 e 21/15. No segundo jogo, elas bateram a dupla da Itália, Greta Cicolari e Marta Menegatti, por 2 sets a 1, com parciais de 21/14, 18/21 e 15/9. A próxima partida será contra a dupla Bawden e Palmer, da Austrália, e está marcada para quarta-feira.
- Foi uma boa estreia em Brasília e demos o primeiro passo em busca de uma vaga na decisão. Garantimos presença nas oitavas de final e conseguimos nos superar nesses dois primeiros jogos. Mas, em alguns momentos da segunda partida, relaxamos e as italianas nos deram trabalho. Espero manter a concentração o tempo todo nos próximos confrontos - disse Juliana.
Com a classificação para as oitavas assegurada, Larissa destacou o bom começo da dupla na etapa e espera seguir no mesmo ritmo nas próximas partidas.
- O Circuito Mundial não é fácil e a prova disso foi ver como os jogos do primeiro dia de competição foram bem disputados. Fizemos o nosso dever de casa de hoje, mas, a partir de amanhã, já teremos novos desafios e precisamos realmente manter a concentração - afirmou a atleta.
Talita e Maria Elisa também estão nas oitavas

Talita e Maria Elisa conversam durante jogo desta
terça-feira, em Brasília (Foto: Divulgação / CBV)

Vice-campeãs do Circuito Mundial nas últimas duas temporadas, Talita e Maria Elisa também avançaram. A dupla teve maior facilidade na primeira rodada, quando superou Köhler/Sude, da Alemanha, em dois sets (21/19 e 21/15), e precisou de três sets (22/20, 12/21 e 15/10) para bater Kuhn/Zumkehr, da Suíça, na segunda partida. Nas oitavas, elas enfrentam Fendrick/Hanson, dos Estados Unidos.
O primeiro confronto eliminatório entre duplas brasileiras vai colocar frente a frente Taiana/Vivian e Maria Clara/Carolina, na repescagem. As irmãs cariocas venceram as italianas Giombini e Rosso por 2 sets a 0 (21/19 e 21/17) na primeira rodada, mas não evitaram a derrota diante das americanas Akers e Branagh por 2 sets a 1, parciais de 19/21, 23/21 e 11/15.
Vivian e Taiana estrearam com derrota na temporada internacional, mas depois se recuperaram. Na primeira rodada, a dupla brasileira perdeu para as americanas Fendrick e Hanson por 2 sets a 0 (19/21 e 18/21), e na segundo superou as britânicas Johns e Boulton também em dois sets: 21/19 e 21/13.
A única dupla feminina do Brasil que já se despediu da competição é Ângela/Pri Lima. Jogando juntas pela primeira vez, as brasileiras enfrentaram as bicampeãs olímpicas Walsh e May, dos Estados Unidos, na reestreia da dupla americana e venderam caro a derrota por 2 sets a 1, parciais de 21/23, 21/19 e 11/15. Na segunda partida, Ângela e Pri Lima foram superadas por Kolocova e Slukova, da República Tcheca, por 2 a 0 (15/21 e 14/21) e terminaram a etapa de Brasília em 25º lugar.
A competição teve início neste domingo (17) e vai até o próximo sábado (23), dia da final masculina. As semifinais terão a transmissão do SporTV e as finais serão exibidas pela TV Globo.

Parapente pousa no gramado e paralisa jogo na Série B capixaba

Piloto, que foi muito aplaudido pelos torcedores, alega que foi obrigado a pousar em campo para escapar dos fios de alta tensão

Por gazeta esportes Castelo, ES

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O município de Castelo, no Sul do Espírito Santo, é conhecido mundialmente como a terra do voo livre. A rampa de Ubá, então, é um templo para os amantes da adrenalina. O problema é quando dois esportes se misturam. E no futebol capixaba, o improvável sempre é possível. Durante o primeiro tempo da partida entre Castelo e Capixaba, pela Série B Capixabão, no último final de semana, um lance curioso paralisou o jogo.

Jogadores de Castelo e Capixaba observam o pouso do piloto no gramado (Foto: Divulgação)

Castelo e Capixaba empatavam, e o primeiro tempo chegava ao seu fim. Foi quando os 22 jogadores que estavam em campo olharam para o céu. Não era um pássaro, nem um avião. Muito menos o Super-Homem. Do alto, um descontrolado parapente vinha na direção do campo.
Foi o tempo do árbitro interromper o jogo e os atletas saírem correndo, abrindo espaço para o destemido piloto. O parapente pousou no gramado do Estádio Emílio Nemer. O incidente foi relatado na súmula pelo juiz Bruno Barros Ferreira, e atrasou o final do primeiro tempo. Na súmula, ele descreveu o ocorrido: "Acréscimo de dois minutos no 1º tempo devido ao pouso de um piloto de parapente no campo de jogo".
O diretor de futebol do Capixaba, Antônio Carlos Rosa, lembra como tudo aconteceu.
- O jogo estava em andamento. De repente todo mundo olhou para cima, e estava vindo um parapente. Confesso que, durante todos os meus anos no futebol capixaba, nunca vi isso. O juiz parou o jogo, e os jogadores abriram um espaço para o parapente pousar com segurança - relatou o dirigente.
São e salvo, o piloto deu suas explicações, e foi saudado pelo público, num misto de surpresa e emoção.
- Ele foi mais aplaudido do que o espetáculo. A torcida vibrou com ele. Ele alegou que não tinha outro meio. Parou ali porque não tinha jeito. Foi para não correr risco com os fios de alta tensão - explicou Rosa.
O jogo transcorreu normalmente no segundo tempo e terminou em 0 a 0.

Depois de três meses longe, Pierre mostra ansiedade para voltar a jogar

Volante faz primeiros treinos com bola nesta semana e já participa até de coletivo comandado por Felipão. Camisa 5 está perto do jogo número 200

Por GLOBOESPORTE.COM São Paulo

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Pierre participa de treinos com bola e está próximo
do retorno aos gramados (Foto: Ag. Estado)

Foram mais de três meses longe da bola. Nesta segunda-feira, Pierre matou a saudade dos gramados ao treinar pela primeira vez com o grupo do Palmeiras desde que passou por cirurgia no pé direito, em janeiro. Nesta terça, já participou de um treino coletivo com o elenco, na Academia de Futebol. Bastante feliz pelo retorno, ele já mostra ansiedade para integrar a equipe de Luiz Felipe Scolari.
- Já é uma felicidade só de participar dos treinos com bola. Demorou esse momento, mas chegou. Agora, o mais importante é entrar no ritmo para poder ficar à disposição o mais rápido possível – disse o volante, ao site oficial do Palmeiras.
Fora do time desde o amistoso contra o XV de Piracicaba, no início do ano, Pierre tem acompanhado a boa campanha do Palmeiras no Campeonato Paulista e na Copa do Brasil. O time está classificado para as quartas de final do estadual - enfrenta o Mirassol -, e oitavas do torneio nacional - joga contra o Santo André.
- Mesmo sem jogar, acompanhei todos os jogos, fui ao estádio e mantive as conversas com os meus companheiros. O Palmeiras vive um momento muito bacana, o time está motivado e não vejo a hora de ser relacionado e viver essa ansiedade novamente – revelou.
O camisa 5 deve levar mais algum tempo para recuperar a forma física, mas pode ser aproveitado por Felipão nas fases mais agudas da Copa do Brasil, já que as inscrições do Paulista terminaram. Ele está a duas partidas de chegar à marca histórica de 200 jogos com a camisa do Palmeiras.

Horizonte em tarde rubro-negra: time cearense recebe visita de Zico

Maior ídolo da história do Fla deseja sorte à equipe que tem presidente e principal jogador como torcedores do rival desta quarta

Por Cahê Mota Rio de Janeiro

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O Horizonte vive um sonho rubro-negro no Rio de Janeiro. Como se não bastasse o fato de enfrentar o Flamengo nesta quarta-feira, às 21h50m (de Brasília), no Engenhão, pelas oitavas de final da Copa do Brasil, o clube cearense foi recebido por Zico em treinamento no CFZ nesta terça-feira. A visita do anfitrião transformou a tarde que já era repleta de ansiedade por se tratar da véspera do confronto mais importante do sete anos de vida da equipe em um momento inesquecível para jogadores, integrantes da comissão técnica e diretoria.

Zico foi muito requisitado para fotos e autógrafos por integrantes da delegação do Horizonte
(Foto: Carlos Mota / Globoesporte.com)

Bastou Zico entrar no campo principal do centro de treinamento, por volta das 16h30m, para a emoção tomar conta do local. Visivelmente encantado pela presença do ídolo, Paulo Wagner, presidente do Horizonte e torcedor fervoroso do Flamengo, foi ao encontro do Galinho. Após um aperto de mão e um abraço, recebeu as boas-vindas e as respondeu de imediato com pedidos para tirar uma foto.
- Para mim, não há outro. Zico é o rei. Não é o Pelé. E não digo isso por ele estar na minha frente. Sempre foi assim. É um prazer e um emoção muito grande para todos nós estar aqui no CFZ e ser recebido pelo Zico – disse o dirigente.

Zico conversa com Paulo Wagner, presidente do
Horizonte (Foto: Carlos Mota / Globoesporte.com)

Simpático, o Galinho de Quintino deixou os visitantes à vontade e revelou um pedido especial do amigo e cantor cearense Raimundo Fagner para que o rival do Flamengo utilizasse suas instalações. Zico, porém, não conseguia sequer emendar uma conversa mais longa com os dirigentes do Horizonte. A todo instante integrantes da delegação o interpelavam para autógrafos e fotos. Até mesmo integrantes da comissão técnica abandonaram o rachão para assediá-lo.
- Esses momentos são sempre gratificantes. Temos procurado receber todas as equipes que viajam para jogar no Rio de Janeiro. As portas do CFZ estão sempre abertas, ainda mais para um presidente rubro-negro, que me tem como ídolo e faz um bom trabalho. Sei porque tenho um clube na Segunda Divisão e sei o quanto é sacrificante e difícil. O clube está de parabéns pela campanha na Copa do Brasil e torço para que Deus os ilumine e que tenham ainda mais sucesso.
Como bom anfitrião e rubro-negro, Zico evitou comentários sobre a partida desta quarta-feira. Como não vai poder estar presente no Engenhão por compromissos em São Paulo, ele preferiu aproveitar a oportunidade para brincar com o filho Júnior, torcedor do Guarani, que foi eliminado pelo Horizonte na segunda fase da competição nacional.
- O sucesso independe do time contra o qual eles forem jogar. Até porque já derrubaram o clube do meu filho, que é Guarani doente. Inclusive, no dia seguinte ao jogo, brinquei com ele perguntando se tinha visto alguma luz no horizonte. Ele não entendeu muito bem a piada, só foi perceber depois porque estava de cabeça inchada. Essa competição é assim. Às vezes há surpresas como foram Paulista e Santo André. Em jogo de mata-mata, tudo pode acontecer.

Júnior Cearense com filho Arthur e tatuagem: homenagem ao ídolo Zico (Cahê Mota / Globoesporte.com)

E as palavras de carinho se repetiram também para os jogadores. Ao término da atividade, o treinador Roberto Carlos reuniu todo o grupo no centro do gramado para receber a benção do maior ídolo da história do rival desta quarta. Com os olhares vidrados, os jogadores ouviram:
- Vocês são muito bem-vindos aqui. Desejo boa sorte na caminhada de vocês. Temos dado sorte para as equipes de fora que treinam aqui.
Passado o rápido discurso, a rotina de fotos e autógrafos continuou. Entre os fãs, um era especial: o volante Junior Cearense. Com passagem pelo Ceará, onde disputou a Série A do Brasileirão do ano passado, ele levava no colo o filho Arthur, que leva o nome em homenagem ao Galinho de Quintino.

O Zico é minha referência no futebol e como pessoa fora de campo. Dei o nome ao meu filho por ele. Até tenho tatuado no meu braço. Sempre fui torcedor do Flamengo, e ele merece isso. É a primeira vez que o vejo de pertinho"

Júnior Cearense, volante do Horizonte

- O Zico é minha referência no futebol e como pessoa fora de campo. Dei o nome ao meu filho por ele. Até tenho tatuado no meu braço. Sempre fui torcedor do Flamengo, e ele merece isso. É a primeira vez que o vejo de pertinho. É um sonho realizado. Nunca imaginei isso. Deus prepara as coisas no momento certo. Vou fazer um quadro com essa foto e colocar em casa.
Os horizontinos, porém, se despiram do lado rubro-negro assim que Zico deixou o local. Agora, o sonho, que volta a ser azul e amarelo, é o de uma vitória histórica no Engenhão. Pelo menos esse é o discurso de Júnior Cearense.
- Como bom rubro-negro, eu sou Horizonte desde criancinha nesta quarta.
Já o presidente Paulo Wagner, que levava orgulhoso camisas autografadas pelo ídolo ao lado dos filhos, foi menos contundente. Com os braços erguidos para o céu, bradou:
- Seja o que Deus quiser.
Afinal, nenhuma derrota será capaz de apagar a viagem do modesto Horizonte ao Rio de Janeiro.

Com golaço de Stankovic, Inter bate o Roma e se aproxima da decisão

Equipe comandada pelo brasileiro Leonardo dá importante passo para chegar à final da Copa da Itália. Rival sairá do duelo entre Milan e Palermo

Por GLOBOESPORTE.COM Roma

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O Inter de Milão deu um importante passo para chegar à final da Copa da Itália. Nesta terça-feira, no Estádio Olímpico, os nerazurri venceram o Roma por 1 a 0, com um golaço de Stankovic, e agora precisam apenas de um empate, no Giuseppe Meazza, no dia 11 de maio, para avançar à decisão do torneio. O adversário sairá do confronto entre Milan e Palermo.

Stankovic comemora com Maicon o gol da vitória do Inter de Milão (Foto: AFP)

A equipe comandada pelo brasileiro Leonardo luta pelo bicampeonato do torneio. No ano passado, o Inter de Milão conquistou a taça justamente em cima do Roma após triunfo por 1 a 0. No confronto desta terça-feira, os nerazurri não contaram com o camaronês Eto'o. Por outro lado, o time da capital não teve o capitão Francesco Totti, suspenso.
Blog Brasil Mundial F.C.: confira o golaço de Stankovic
O gol da vitória do Inter de Milão saiu aos 44 minutos do primeiro tempo. Stankovic recebeu na intermediária e soltou a bomba. A bola fez uma curva e entrou no ângulo de Doni, que saltou e não conseguiu evitar o tento do time nerazurri.
Eliminado da Liga dos Campeões, o Inter de Milão joga todas as suas fichas para encerrar a temporada com dignidade. Enquanto no passado, a equipe conquistou a tríplice coroa (Champions League, Copa da Itália e Campeonato Italiano), em 2011, o time só tem o torneio nacional para salvar um ano cheio de altos e baixos.
Confira os jogos da Copa da Itália:
Terça-feiraRoma x 0 x 1 Inter de Milão
Quarta-feiraMilan x Palermo

Fellipe Bastos nem pensa em derrota: ‘Responsabilidade cairá sobre nós’

Volante sabe que favoritismo é do Vasco e pede concentração total na partida diante do Olaria, que, para ele, é um time perigoso

Por Felippe Costa Rio de Janeiro

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Feliipe Bastos elogia o Olaria: 'É uma equipe que toca
muito bem a bola' (Foto:Fred Huber/Globoesporte.com)

O favoritismo do Vasco na partida semifinal da Taça Rio contra o Olaria, no próximo sábado, é real, mas pode ser perigoso para o time de São Januário. Segundo o volante Fellipe Bastos, a necessidade de vencer faz com que o confronto se torne mais complicado. Uma derrota eliminaria o Vasco do Carioca e seria muito prejudicial para o grupo, que busca acabar com o jejum do clube, que não comemora um turno desde 2004.
- Jogar contra o Olaria é uma responsabilidade muito grande por ser um time de menor expressão. Se acontecer algo de errado, tudo cairá sobre nós. O grupo sabe disso e está concentrado.
Para não ser surpreendido no sábado e acabar o Campeonato Estadual sem o título, Fellipe Bastos diz que os jogadores têm conversado sobre o posicionamento em campo. O volante revelou que o técnico Ricardo Gomes já apontou alguns erros cometidos pela equipe no último confronto, no domingo passado, diante do próprio Olaria, que terminou empatado (2 a 2).
- É um time muito jovem e rápido. No segundo gol deles deu para ver que é uma equipe que toca muito bem a bola. O último jogo fez com que o nosso time corrigisse alguns erros de marcação. O Ricardo já conversou com o grupo e falou como deveremos conquistar a vitória no sábado. Vamos entrar respeitando muito o Olaria, mas com o pensamento de classificação.
O confronto da semifinal da Taça Rio está marcado para o próximo sábado, às 18h30m, no  Engenhão

Agência de Ronaldo vai assessorar jogadores de Wagner Ribeiro

Acordo vale para todos os atletas agenciados pelo empresário. Neymar, do Santos, e Lucas, do São Paulo, são os principais

Por Adilson Barros e Juliano Costa São Paulo

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Uma semana após assinar contrato com o craque Falcão, do futsal, o ex-atacante Ronaldo anunciou nesta terça-feira uma parceria com Wagner Ribeiro. Todos os jogadores agenciados pelo empresário passam a ser assessorados pela empresa do Fenômeno, a 9ine. Os principais são Neymar, do Santos, e Lucas, do São Paulo.

No Twitter, o Fenômeno anunciou o acordo enfatizando a figura de Neymar:
agora e oficial ! fechamos o acordo o @wagneribeiro_ para gerenciar a imagem do jogador Neymar do Santos

Ronaldo ao lado de Wagner Ribeiro, em foto publicada pelo Fenômeno no twitter (Foto: Divulgação)

O agente segue com os direitos federativos do atleta, cabendo à 9ine, agência da qual Ronaldo é sócio, o gerenciamento da imagem de Neymar e a captação de novos patrocinadores.
- Somos parceiros dos agentes e não vamos atuar na mesma área que eles. Nosso objetivo é potencializar o sucesso da carreira do jogador - afirmou Ronaldo, em nota oficial divulgada à imprensa.
Por telefone, Wagner Ribeiro explicou que o acordo vale para todos os seus jogadores, e não só Neymar, lembrando que isso não interfere no contrato de direitos de imagem que o atacante tem com o Santos.
- Agora eu passo a ter uma agência para cuidar da imagem de todos os meus jogadores. O Neymar é um deles, mas não é um acordo só para ele. E toda vez que a 9ine fechar um contrato para o Neymar, tem que notificar o Santos antes - disse Wagner Ribeiro.
Quando o Neymar assinou o novo contrato com o Peixe, em agosto do ano passado, ficou acertado que o clube cuidaria de sua carreira, captando inclusive patrocinadores interessados em investir na imagem do garoto. Dessa forma, o Santos conseguiria manter o jogador no clube, com um salário bem alto, já que boa parte desse valor vem de patrocinadores.
Eduardo Musa, do departamento de marketing do Peixe, é quem vinha cuidando diretamente da carreira do Neymar. É a pessoa que está sempre junto do atacante, orientando-o, marcando agenda, vendo o que vale e o que não vale a pena ele fazer. Musa diz que o gerenciamento de carreira do jogador é do Santos - por contrato.
Musa diz que não está sabendo do acordo com a 9ine e, no que concerne a ele e ao Santos, a carreira do garoto segue gerenciada pelo clube e por Wagner Ribeiro.
Pelo contrato com o Santos, de tudo o que Neymar fechar em patrocinio, 30% são do clube. Exemplo: se a empresa "x" pagar R$ 1 milhão por uma propaganda com o atacante, R$ 300 mil vão para o Peixe.
Segundo Wagner Ribeiro, isso não foi alterado no acerto com a 9ine.

Na chegada do Tricolor a Goiânia, Alex Silva pede 'espírito de Libertadores'

Camisa 3 espera ver equipe com outra postura na partida desta quarta, contra o Goiás, que será no Serra Dourada, pelas quartas da Copa do Brasil

Por Marcelo Prado Direto de Goiânia, GO

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A delegação do São Paulo já está em Goiânia, palco da partida desta quarta, contra o Goiás, válida pelas quartas de final da Copa do Brasil. Os jogadores entraram pelos fundos do hotel no centro da cidade e neste momento estão jantando. Na sequência, todos já irão para os seus quartos. E o zagueiro Alex Silva, o único que conversou com os jornalistas na chegada, deixou claro: o time não pode repetir os erros cometidos na partida contra o Santa Cruz, realizada no Recife. Na ocasião, o time perdeu por 1 a 0 e depois teve muitas dificuldades para reverter a desvantagem na partida realizada na Arena Barueri.

Alex Silva concede entrevista na chegada do Tricolor a Goiânia (Foto: Marcelo Prado / GLOBOESPORTE.COM)

- O que aconteceu naquela partida tem de servir como lição. Não entramos ligados no jogo, não respeitamos a equipe do Santa Cruz e fomos surpreendidos. Tem que jogar sério, procurar não tomar gols e, acima de tudo, entrar buscando um gol. Na Copa do Brasil, marcar fora de casa é dar um passo para a classificação. Agora é o Goiás, é decisão, é entrar com o coração no bico da chuteira e ir para cima dos adversários – afirmou o camisa 3.
O defensor elogiou o rival do Tricolor e diz que o São Paulo terá de jogar muita bola para sair de campo com a vitória.
- O Goiás tem uma equipe de qualidade. Na zaga, tem o Rafael Tolói que é um excelente jogador. No ataque tem um garoto (Felipe Amorim), que é habilidoso e muito rápido. Além disso, ficamos sabendo que a diretoria do Goiás fez uma promoção para encher o estádio Serra Dourada. Agora não tem jeito, é entrar em campo e encarar a partida como se fosse uma decisão de Libertadores – ressaltou.

Ilsinho na chegada do São Paulo (Foto: Marcelo Prado / GLOBOESPORTE.COM)

Flu conhece caldeirão da 'decisão' de quarta e recebe apoio de Maria Vitória

Tricolor de dez meses de idade vai com o pai ao estádio Diego Armando Maradona, palco do jogo com o Argentinos Juniors, assistir a treino do Flu

Por Edgard Maciel de Sá Direto de Buenos Aires

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Arquibancadas a dois metros da linha lateral do campo, dimensões de gramado reduzidas e 25 mil torcedores contra, gritando o tempo todo. É neste clima de caldeirão que o Fluminense vai decidir sua vida na Libertadores, contra o Argentinos Juniors, na noite de quarta-feira. Nesta terça, o grupo tricolor fez o treino de reconhecimento no estádio Diego Armando Maradona, em Buenos Aires.

Jogadores treinam no campo, que acaba perto da torcida (Foto: Edgard Maciel de Sá / Globoesporte.com)

O caldeirão do Argentinos Juniors não tem este nome por acaso. Foi no modesto clube portenho que o maior jogador da história do futebol argentino deu seus primeiros chutes como profissional, ainda adolescente. Após a reforma a que foi submetido o estádio, em 2003, o nome de Dieguito passou a batizar o local.
No campo, que mede 100x66 metros (o Engenhão, por exemplo, tem 105x68 metros), o técnico Enderson Moreira comandou uma atividade leve nesta terça. Ele dividiu o grupo em três times, que exercitaram o toque de bola (cada atleta só podia tocar uma vez). Depois, o grupo treinou finalizações. Enderson deve repetir a equipe que derrotou o Nova Iguaçu, por 1 a 0, no último domingo. A única dúvida, segundo o próprio treinador, é o companheiro de Fred no ataque. Araújo e Emerson disputam a vaga.

A pequena tricolor Maria Vitória no colo do pai
(Foto: Edgard Maciel de Sá / Globoesporte.com)

Nas arquibancadas, 15 torcedores do Fluminense acompanharam o treinamento (para o jogo, são aguardados entre 700 e 1.000 tricolores no estádio). Dentre eles, dois em especial chamaram a atenção: o engenheiro Dumont Caldas e a filha, Maria Vitória, que tem dez meses e é nascida na Argentina. Seria o nome da menina um bom presságio para o Flu?
- Ela nasceu ano passado e já foi campeã brasileira. Esperamos que dê sorte de novo - disse Dumont, que mora em Buenos Aires e é casado com uma argentina.
A bola rola para Argentinos Juniors x Fluminense às 21h50m desta quarta-feira, com transmissão do SporTV. Ao Tricolor, só a vitória interessa. Além de conquistar os três pontos, o time ainda precisa torcer para que o América-MEX bata o Nacional, em Montevidéu. No caso de empate entre uruguaios e mexicanos, o Fluminense precisa vencer por dois ou mais gols de diferença. Vitória do Nacional elimina o Tricolor.

Inter deixa Falcão sonhar: vitória e classificação no Beira-Rio

Colorado não tem grande atuação, mas vence o Emelec por 2 a 0, vai às oitavas de final e mantém sonho do ídolo

Por Alexandre Alliatti Porto Alegre

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Damião e Sobis se abraçam: gols deles dão vitória
ao Inter (Foto: EFE)

Foram 21 anos de alegrias e tristezas, de Gamarra, Fabiano, Fernandão e Gabiru, de euforia em Yokohama e depressão em Abu Dhabi, de idas e vindas na história do Inter até que Paulo Roberto Falcão vestisse vermelho outra vez para reencontrar a Libertadores. E ele pode continuar sonhando. Agora como treinador, o ídolo colorado viu o time gaúcho vencer o Emelec por 2 a 0 na noite desta terça-feira, no Beira-Rio, e avançar às oitavas de final de uma disputa que Falcão, como jogador, perdeu na decisão em 1980.
O Inter não foi bem. Especialmente no primeiro tempo, apresentou pobreza no ataque, leque gasto de ações ofensivas, variedade quase nula de alternativas para desmantelar a defesa rival. Mas melhorou na etapa final. E fez os gols com Rafael Sobis e Leandro Damião.
O resultado deu aos colorados a primeira colocação do Grupo 6 da Libertadores, com 13 pontos. O Jaguares, apesar da derrota de 2 a 1 para o Jorge Wilstermann na Bolívia, avançou como segundo colocado. O Emelec foi eliminado.
O Inter aguarda o fechamento da rodada para saber quem enfrentará nas oitavas de final. Antes, tem Campeonato Gaúcho. No sábado, visita o Juventude em busca de vaga na decisão de returno do Estadual.

Quando nem D’Alessandro vai bem...
Parece que o mundo resolveu interromper sua rotina quando nem D’Alessandro consegue ir bem. Teve algo de estranho escancarado em cada ação do craque do Inter no primeiro tempo, como a gritar que aquele não seria um jogo normal. Ele não foi o criador que sempre é. Ele não teve as vitórias pessoais que sempre têm. Ele não distribuiu o encanto que sempre distribui. O ar do Beira-Rio pesou temores. E o camisa 10 chegou a ouvir resmungos das arquibancadas.
Esteve desenhada, na atuação do argentino, a pobreza vermelha nos 45 minutos iniciais contra o Emelec. O Inter pouco fez. As duas linhas de quatro, por vezes desvirtuadas pela impaciência do time em busca do gol, não renderam agressividade ofensiva. O tempo de chegada dos gaúchos ao ataque foi sempre menor do que o tempo de recomposição defensiva dos equatorianos. Aí teve balão, teve chutão, teve inversão de uma ponta a outra. Teve tudo que Falcão não quer.
Andrezinho, com um minuto de jogo, deu a falsa impressão de que o Inter esmagaria o adversário. Ele cobrou falta com perigo, e o goleiro do Emelec quase soltou a bola na cabeça de Rodrigo. Mas tudo não passou de uma ilusão, de uma miragem. Houve momentos em que os visitantes mais incomodaram do que foram incomodados. Jogadas de bola aérea se repetiram. O Beira-Rio soltou suspiros coletivos de alívio em cada intervenção de Renan, em cada subida de Bolívar ou Rodrigo, em cada bola que ia para fora. José Quiñónez, de cabeça, quase marcou. Gimenez, pegando rebote na entrada da área, fez os torcedores fecharem os olhos nas arquibancadas.
O Inter também teve suas chances. Kleber mandou cruzamento precioso, no peito de Damião. Livre, o centroavante não conseguiu manter a bola sob seu controle. Não foi possível concluir a gol. Andrezinho, de cabeça, também deu alguma esperança. Vã. Era um primeiro tempo de 0 a 0.
Quando a torcida resolve jogar junto...
A bola estava parada no centro do campo, à espera do apito do árbitro, para voltar a rolar. De repente, foi ganhando forma um barulho, um urro coletivo, seguido de aplausos, de cantoria. “Inter! Inter! Inter!”, gritaram os colorados nas arquibancadas. Depois de um primeiro tempo tão ruim, a torcida mandou um recado: estaria ao lado do time na etapa final.
A reação dos colorados não fez o time jogar melhor. O Inter seguiu mal nos minutos iniciais do segundo tempo. Mas com a mais radical das diferenças: o gol.
Foi aos sete minutos. E com a participação de D’Alessandro. Foi o meia quem arquitetou o cruzamento pela esquerda. A bola passou por Leandro Damião e chegou até Rafael Sobis, o dono da conclusão final. Ufa...
O gol deixou o Inter mais leve. Chances foram criadas com maior naturalidade do que antes de a rede balançar. D’Alessandro, em linda jogada iniciada por ele mesmo, mandou chute perigoso. Quase. Leandro Damião, em chute rasteiro, fez Klimowicz trabalhar. Por pouco. Kleber, após conclusão do centroavante, desperdiçou chance clara. Detalhes.
Uma hora a bola voltaria a entrar. E foi com Leandro Damião. Aos 38 minutos, Guiñazu avançou com a bola e resolveu arriscar a gol. O goleiro deu rebote, e o centroavante completou.
Aí estava morta a disputa. Era só deixar o tempo passar. Era só deixar Falcão sonhar. Mais de duas décadas depois, o ídolo segue em busca da Libertadores perdida.

INTERNACIONAL 2 X 0 EMELEC

Renan, Nei, Bolívar, Rodrigo e Kleber; Bolatti, Guiñazu, Andrezinho e D'Alessandro; Rafael Sobis (Cavenaghi) e Leandro Damião (Zé Roberto).	Javier Klimowicz, Carlos Quiñónez (Valência), Pedro Quiñónez, Gabriel Achilier e Óscar Baguí; José Quiñónez, Fernando Gaibor (Strahman), Quiróz e Fernando Gimenez; Cristian Menéndez e Walter Iza (Caicedo).
T: Paulo Roberto Falcão	T: Omar Asad
Estádio: Beira-Rio, em Porto Alegre (RS). Data: 19/04/2011. Árbitro: Oscar Ruiz (Colômbia). Auxiliares: Eduardo Díaz (Colômbia) e Rafael Rivas (Colômbia).
Gols: Rafael Sobis, aos sete, e Leandro Damião, aos 38 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Achilier, Menéndez (Emelec); Leandro Damião, Kleber (Inter).

Adriano rompe tendão em treino leve e desfalca o Timão por cinco meses

Atacante sente o pé esquerdo e é levado às pressas para exame. Joaquim Grava vai operá-lo nesta quarta-feira. Retorno será apenas em setembro

Por GLOBOESPORTE.COM São Paulo

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Confira o local exato da lesão (Foto: Arte esporte)

Adriano mal chegou ao Corinthians e já se tornou desfalque. Na tarde desta terça-feira, durante um simples trabalho físico no gramado, acompanhado dos fisioterapeutas, o atacante rompeu o tendão de Aquiles do pé esquerdo. A previsão do departamento médico é de que o jogador leve cinco meses para se recuperar.
Segundo informação da assessoria de imprensa do Timão, o Imperador deixou o treinamento desta tarde diretamente para a clínica de Joaquim Grava, consultor médico do clube. Depois de avaliar o atacante, Grava marcou uma cirurgia para correção da lesão já na manhã desta quarta-feira.
Principal reforço do Corinthians para a temporada de 2011, Adriano se recupera de uma cirurgia no ombro direito e estava trabalhando intensivamente para estrear no dia 22 de maio, contra o Grêmio, no estádio Olímpico, em Porto Alegre, pela primeira rodada do Campeonato Brasileiro. Seu debute, agora, só será possível em setembro, no segundo turno.

Adriano trabalhou na piscina de manhã e depois na sala de musculação (Foto: Ag. Estado)

Apresentado oficialmente no dia 31 de março, o Imperador teve dez dias para resolver questões particulares no Rio de Janeiro e iniciou seu tratamento no Corinthians apenas no dia 11 de abril. Acima do peso, Adriano estava passando por um tratamento especial para estar em condições na estreia do Brasileirão.
A lesão do Imperador atrapalha o Timão não apenas tecnicamente, já que Tite esperava poder contar com o atacante para fazer dupla com o artilheiro Liedson. Mas também em questões de marketing. A diretoria pretendia, inclusive, fazer uma campanha nacional para o debute do camisa 10 em Porto Alegre.
Os planos agora vão mudar. Até porque cinco meses é muito tempo de molho. Especialmente para um jogador caro como o Imperador.

Piloto da Stock Paulista piora e entra em coma após acidente em Interlagos

Paulo Kunze, de 67 anos, bateu em um adversário na saída da Curva do Sol

Por GLOBOESPORTE.COM São Paulo

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Destroços do carro (Foto: Reprodução/Twitter)

O estado de saúde piloto Paulo Kunze, de 67 anos, teve uma piora nesta terça-feira e ele entrou em coma. Ele está internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital da Alvorada, em Moema, São Paulo. Ele sofreu um grave acidente na tarde de domingo no circuito de Interlagos, em São Paulo, quando disputava a terceira etapa da categoria Light da regional Stock Paulista, ao bater em um adversário na saída da Curva do Sol e ir parar depois do guard rail. Atendido ainda na pista, Kunze foi levado para o hospital. Os médicos informaram que ele sofreu um traumatismo craniano e foi internado na UTI e se submeteu a uma cirurgia na cabeça ainda no domingo.
A Stock Paulista utiliza os chassis tubulares que foram usados pela Stock Car até 2008 e que atualmente também estão na Copa Montana. Na categoria Light, por outro lado, o monobloco do Omega, modelo que era fabricado pela Chevrolet no Brasil, datados de 1993 a 1998, vão à pista. Quase toda a carenagem é feita em fibra de vidro. Estes modelos foram usados na categoria nacional antes da mudança para os tubulares.
O acidente com Paulo Kunze ocorreu duas semanas após a morte de Gustavo Sondermann, que bateu na Curva do Café, também em Interlagos. O piloto paulista disputava a categoria de acesso à Stock Car. Ao se chocar contra o muro e voltar para  pista, ele sofreu traumatismo craniano grave, hemorragia cerebral difusa e fratura da primeira vértebra cervical. Após este episódio, pilotos da Stock pediram mais segurança na pista, principalmente no trecho.

Polícia Civil e MPE apreendem
R$ 500 mil na casa de Robgol

Ex-atacante do Paysandu, que foi deputado estadual, é investigado por participação em esquema de fraude na Assembleia Legislativa do Pará

Por GLOBOESPORTE.COM Belém, Pará

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Robgol é investigado por fraude na Assembleia
Legislativa do Pará (Foto: Reprodução)

A Polícia Civil e o Ministério Público Estadual (MPE) do Pará apreenderam, nesta terça-feira, cerca de R$ 500 mil, além de R$ 40 mil em tickets alimentação da Assembleia Legislativa do Pará (Alepa), na casa do ex-atacante Robson Lima Nascimento, conhecido como Robgol. As informações são do Diário do Pará.
De acordo com a publicação, Robson, que foi deputado estadual entre 2006 e 2010, é investigado pelo MPE como possível participante em um esquema de fraudes em contracheques da Alepa, que já teria desviado quase R$ 1 milhão desde 2008.
De acordo com o MPE, quatro tipos de fraudes foram constatados: inclusão de vantagens indevidas nos contracheques, sonegação de imposto de renda e contribuição previdenciária, contratação de funcionários fantasmas e utilização de “laranjas” na folha de pagamento. Nesta terça-feira, três pessoas envolvidas no esquema foram presas, mas o ex-atacante não teve mandado de prisão temporário expedido.
Robson ficou marcado como ídolo do Paysandu, principalmente pelo grande momento que viveu na Libertadores em 2003. O ex-atacante também teve passagens de destaque em outros clubes brasileiros, como Bahia e Sport. Em 2004, Robgol fez parte do grupo do Santos que conquistou o Campeonato Brasileiro, apesar de não ter deixado saudades na Vila Belmiro.
 

Torcida esgota ingressos e dá movimento de decisão ao Gigante

Mais de três horas antes do jogo contra o Emelec, colorados formavam filas no Beira-Rio. Jogo vale vaga nas oitavas de final da Libertadores

Por Alexandre Alliatti Porto Alegre

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Torcida faz fila antes do jogo no Beira-Rio
(Foto: Alexandre Alliatti / Globoesporte.com)

A torcida do Inter confirma aquilo que o clube vem dizendo: é dia de decisão. Os colorados esgotaram, nesta terça-feira, os ingressos para o jogo das 20h15m, contra o Emelec, valendo vaga nas oitavas de final da Libertadores da América. O Beira-Rio estará lotado. Mais de três horas antes do jogo, o estádio e seus arredores apresentavam movimento de grande jogo.
Nas vias de acesso ao Beira-Rio, ambulantes vendiam, já no meio da tarde, bandeiras e camisas do Inter. E também capas de chuva, já que a previsão é de tempo instável durante a partida. No pátio do estádio, antes das 17h, colorados já formavam filas nos portões de acesso às arquibancadas.

Faixa fazem homenagem a ídolos de 1979
(Foto: Alexandre Alliatti / Globoesporte.com)

A maior parte do público deve chegar depois das 19h, aproveitando a saída do trabalho. O clube pede que seus torcedores cheguem ao estádio o mais cedo possível, sob pena de a aglomeração impedir que eles vejam o início da partida.
Outra atração do jogo será a homenagem preparada pela Popular para os campeões brasileiros invictos de 1979. A torcida criou faixas com o nome de cada um dos 23 atletas participantes da façanha - incluindo o novo técnico do Inter, Paulo Roberto Falcão. Antes do jogo, os estandartes ficaram expostos no pátio do Beira-Rio.
Se vencer o Emelec, o Inter será o primeiro colocado do Grupo 6 da Libertadores. Em caso de empate, estará classificado, mas corre o risco de que seja em segundo. Caso perca, terá que torcer para o Jaguares não vencer o Jorge Wilstermann na Bolívia. Caso contrário, terá que conviver com a eliminação.
 

Luxa escala Negueba e Wanderley contra o Horizonte. Renato vira lateral

Rodrigo Alvim e Deivid são sacados do time para o confronto desta quarta

Por Janir Júnior Rio de Janeiro

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Wanderley ganhou vaga no ataque do Fla para o jogo
contra o Horizonte (Foto: Maurício Val / VIPCOMM)

O técnico Vanderlei Luxembugo havia prometido surpresas para o jogo contra o Horizonte, nesta quarta-feira, às 21h50m (de Brasília), no Engenhão, pelas oitavas de final da Copa do Brasil. E as novidades vieram no coletivo desta terça-feira, no Ninho do Urubu. O treinador sacou Rodrigo Alvim e Deivid do time. Renato foi recuado para a lateral esquerda. O ataque foi formado por Wanderley e Ronaldinho, com Negueba no meio-campo.
A tendência é que o Flamengo pressione o Horizonte desde os minutos iniciais. No coletivo, Ronaldinho teve liberdade total para avançar. Negueba foi orientado a ajudar na marcação, para o que o time não fique muito vulnerável nos contra-ataques.
O jovem também recebeu a missão de se aproximar dos homens de frente, junto com Thiago Neves.
Com as mudanças, a equipe titular mostrou uma melhor movimentação no coletivo que durou menos de 30 minutos. A presença de Renato na lateral esquerda fortaleceu o setor.
O time titular foi formado por: Felipe, Léo Moura, Welinton, David Braz e Renato; Maldonado, Willians, Thiago Neves e Ronaldinho Gaúcho; Negueba e Wanderley.
Os reservas jogaram com Paulo Victor, Galhardo, Jean, Ronaldo Angelim e Rodrigo Alvim; Fernando, Fierro, Egidio e Bottinelli; Deivid e Diego Mauricio.

Na grama artificial ou no deserto, Renato Gaúcho se diz preparado

Técnico do Grêmio lamenta confirmação de partida no Estádio Passo D'Areia

Por Eduardo Cecconi Porto Alegre

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Renato Gaúcho teme lesões na grama sintética
(Foto: agência AP)

Após a classificação do Grêmio à semifinal da Taça Farroupilha, o técnico Renato Gaúcho assumiu a linha de frente na briga para não jogar no gramado sintético do Estádio Passo D'Areia. Mas o Cruzeiro-Poa, adversário tricolor, fez questão de confirmar seu mando de campo para a casa do São José-Poa, no piso artificial.
A decisão, embora contrarie a ambição dos gremistas, é irreversível. Os titulares do Grêmio, às18h30m de sábado, terão de disputar na grama artificial uma vaga na decisão do segundo turno do estadual.
Para Renato Gaúcho não há problemas. Embora lamente a definição do local da partida, ele diz que o Grêmio está pronto para jogar, se preciso for, até no deserto.
- Está marcado lá, sem problemas. Meu grupo está preparado para enfrentar qualquer adversário em qualquer lugar. Não houve bom senso, mas vamos jogar lá, sem problema algum. Teremos um treino na sexta-feira. (...) A Federação Gaúcha de Futebol deveria ter informado ao Grêmio antes de combinar com o Cruzeiro e de dizer para a imprensa. Não houve bom senso. O Grêmio tentou de todas as formas jogar em outro lugar. Não era o Grêmio que seria beneficiado. O futebol seria beneficiado. Os jogadores do Cruzeiro também podem se machucar lá. Mas o Grêmio joga em qualquer lugar, se quiserem marcar a final no deserto, a gente vai.
O temor se justifica para o Grêmio. Na próxima terça-feira, devem iniciar para os tricolores as oitavas de final da Taça Libertadores. E, desde a vitória de 3 a 0 sobre o Porto Alegre - dia 20 de março, no Passo D'Areia - dois atletas recuperam-se de problemas físicos, segundo Renato, provocados pela grama artificial:
- Eu tenho dois jogadores - o Viçosa que jogou, o Romário que só treinou - que estão lesionados até hoje depois daquele jogo no gramado sintético. Não sou o dono da verdade. Fiquei triste com a lesão do jogador do Internacional (Zé Roberto). E foi por causa do gramado. Se acontecer uma lesão com o Grêmio, ou com algum jogador do Cruzeiro? Sou só um funcionário do Grêmio, mas eu joguei futebol, e tenho experiência. O Grêmio vai jogar, sem problema algum, mas o risco é grande.
Ao final da entrevista coletiva, Renato ironizou sobre a possibilidade de perder jogadores por lesão em partida de Libertadores.
- Mesmo que não tenha lesão, o jogador vai ficar com mais dor muscular para o próximo jogo. O Grêmio pode jogar na terça pela Libertadores. Mas, Libertadores parece que não é importante.

Contratura na coxa esquerda pode tirar Victorino da semifinal de sábado

Jogador já vinha sentindo o problema desde duelo de volta contra o Estudiantes, por isso foi poupado do jogo do final de semana contra o Uberaba

Por GLOBOESPORTE.COM Belo Horizonte

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Victorino pode desfalcar o Cruzeiro no sábado
(Foto: Washington Alves / Vipcomm)

Nem só de boas notícias vive o Cruzeiro. Após a vitória de domingo sobre o Uberaba, por 1 a 0, e a garantia da liderança na primeira fase, o time ganhou folga na segunda-feira. E na reapresentação desta terça, o zagueiro Victorino se queixou de dores na coxa esquerda e fez apenas um trabalho leve na academia.
Nesta tarde, o departamento médico do clube informou que o jogador sofreu uma contratura muscular na coxa esquerda, que pode tirá-lo do primeiro duelo semifinal marcado para sábado, às 18h30m (de Brasília), em Teófilo Otoni, contra o América TO.
O problema na coxa esquerda do zagueiro não era novidade. Desde o jogo de volta contra o Estudiantes-ARG, realizado na última quarta-feira, ele vinha reclamando de dores no local, e inclusive foi poupado na última rodada da fase classificatória do Campeonato Mineiro, contra o Uberaba.
Victorino assumiu a titularidade da equipe no dia 16 de fevereiro, na estreia da Raposa na Taça Libertadores, com vitória por 5 a 0 sobre o Estudiantes-ARG. De lá para cá, o clube jogou outras 13 partidas, e o uruguaio esteve em campo em nove. Com ele em campo foram oito vitórias e dois empates. Caso ele seja mesmo vetado pelos médicos, Léo deve entrar em seu lugar.

Com apoio da família, Walsh e May estreiam com vitória em Brasília

Marido, filhos e irmã de Walsh acompanham ao lado da quadra a primeira partida oficial das bicampeãs olímpicas desde Pequim-2008

Por Alfredo Bokel Brasília, DF

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Com o filho Joey no colo, Wash comemorou a vitória ao lado
da companheira May (Foto: Alfredo Bokel / Globoesporte.com)

Depois de quase três anos, as bicampeãs olímpicas Walsh e May voltaram a disputar uma partida oficial e venceram as brasileiras Angela e Priscila, por 2 sets a 1 (23/21, 19/21, 15/11), pela chave principal da etapa de Brasília, abertura do Circuito Mundial de vôlei de praia. Elas não jogavam juntas desde o título nas Olimpíadas de Pequim-2008.
Após aquela conquista, Walsh quis ser mãe, teve dois filhos e a dupla virou uma família completa. Na beira da quadra 2, na arena montada ao lado da Esplanada dos Ministérios, o marido e também jogador Casey Jennings, os filhinhos Joey, que fará dois anos em maio, e Sundance, que completará um no mesmo mês, e a irmã de Walsh, que também faz as vezes de babá, assistiram à partida.
- Quando eu estou jogando, ela está com eles e vice-versa. Antigamente, a gente saía cansado ou chateado de um jogo, ia descansar, ver televisão. Agora a gente vai cuidar das crianças. É melhor agora, é lindo - disse o pai-coruja.
- A vida é bela. Ser mãe foi a realização de um sonho. Amo ter toda a família comigo no torneio - vibrou Walsh, com Joey no colo.

Brasileiras fazem jogo duro contra as grandes campeãs
Foi preciso muita torcida do lado de fora e esforço dentro de quadra para Walsh e May baterem as brasileiras. Ângela e Priscila, que estão jogando o primeiro torneio juntas, deram trabalho e tiveram chances de ganhar a partida, definida só no terceiro e último set.
- Seria muito bom botar no currículo que ganhamos de uma dupla bicampeã olímpica. Elas são ídolos, mais que isso, minhas grandes amigas. Joguei seis anos contra elas na liga profissional de vôlei de praia dos Estados Unidos - contou Priscila, que mora nos Estados Unidos e vai disputar o circuito americano mais uma vez esse ano, agora ao lado da musa das quadras e das areias, Ana Paula.

As bicampeãs olímpicas sofreram para ganhar da dupla brasileira Angela e Priscila (Foto: Divulgação)

As brasileiras, que não venceram por detalhes a melhor dupla da história, se juntaram por acaso para disputar a etapa de Brasília.
- Não acertei com a minha parceira, a Pri também não, então viemos para cá, batemos bola 45 minutos antes do nosso primeiro jogo e entramos em quadra. Quem sabe não repetimos essa dupla no futuro? - disse Ângela, deixando a dúvida no ar.
A competição teve início neste domingo (17) e vai até o próximo sábado (23), dia da final masculina. As semifinais terão a transmissão do SporTV e as finais serão exibidas pela TV Globo.

Palmeiras garante usar Pacaembu como casa, até contra o Corinthians

Clube confirma que mandará seus jogos nas fases decisivas de Paulistão e Copa do Brasil no estádio. Timão seria adversário em possível semifinal

Por Diego Ribeiro São Paulo

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Alessandro causou polêmica no último clássico no
Pacaembu (Foto: Marcos Ribolli/Globoesporte.com)

O Pacaembu será a casa do Palmeiras em todas as fases decisivas de Campeonato Paulista e Copa do Brasil, inclusive em um possível confronto contra o Corinthians. Nesta segunda-feira, em reunião na Federação Paulista para definições sobre as quartas de final do estadual, o presidente Arnaldo Tirone avisou que não abrirá mão do estádio nem mesmo contra o maior rival, que está mais acostumado a atuar no Pacamebu.
- O Pacaembu será nossa casa em todas as fases finais de Paulista e Copa do Brasil. Se enfrentarmos o Corinthians, teremos a condição de mandante por conta da torcida, que será maioria do Palmeiras – disse Tirone.
Essa situação já ocorreu no clássico do dia 6 de fevereiro, vencido por 1 a 0 pelo Corinthians. A torcida do Palmeiras ocupou as arquibancadas do Pacaembu, enquanto os corintianos tiveram o tobogã e a área reservada aos visitantes. O fato causou até confusão após o gol de Alessandro, no fim do jogo. O lateral corintiano foi comemorar próximo à arquibancada normalmente ocupada por organizadas do Timão. No entanto, só havia palmeirenses no local, o que causou mal-estar com jogadores do Palmeiras.
Opções como o Canindé e a Arena Barueri só serão revistas após o início do Campeonato Brasileiro. O clube busca a melhor solução para suprir a ausência do Palestra Itália, que está em obras e deve ter a nova arena entregue até abril de 2013.
- Barueri tem o problema logístico, dificulta o acesso do nosso torcedor. O Canindé é um estádio que pode ser utilizado mais vezes, nossa diretoria pode ver algo para o Campeonato Brasileiro - disse o presidente palmeirense.
As obras da Arena Palestra se encontram dentro do cronograma previsto pela WTorre, construtora responsável pela obra. Na última sexta-feira, toda a parte que restava das antigas numeradas foi demolida. Mas antes da reconstrução do estádio propriamente dito, a empresa entregará a parte social, que inclui um prédio administrativo e outro de quadras. Esses são os locais onde o trabalho está mais avançado, já que o contrato prevê a entrega dos prédios em, no máximo, um ano a partir do início das obras - com 60 dias de tolerância. O trabalho na Arena começou em outubro do ano passado.

Ceni passeia de calhambeque e relembra músicas de Roberto Carlos

Fã de carros antigos, goleiro do São Paulo topa convite do Globo Esporte para dar uma volta num calhambeque, ao estilo do Rei, aniversariante do dia

Por GLOBOESPORTE.COM São Paulo

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Rogério dirige o calhambeque e relembra o Rei Roberto (Foto: Julyana Travaglia / GLOBOESPORTE.COM)

Nesta terça-feira (19), Roberto Carlos completa 70 anos de vida. Cantor mais popular da história do Brasil, o Rei é ídolo de muita gente do futebol, como Rogério Ceni, do São Paulo.
O goleiro topou o convite do Globo Esporte para dirigir um autêntico calhambeque, inspiração para um dos grandes sucessos de Roberto Carlos. Na conversa, Ceni contou que boa parte de sua adolescência na fazenda onde morava, no Mato Grosso, teve as músicas do Rei como trilha sonora.
- Ele faz parte da vida de todos os brasileiros. Isso é inegável. Quando eu morava na fazenda, em 1985, muitas vezes à noite eu colocava músicas do Roberto Carlos. As músicas mais bonitas, são românticas. Tem músicas que são marcantes pra vida de qualquer pessoa.
Rogério revelou algumas de suas prediletas.
- “Detalhes” é uma música apaixonante. “Outra vez” é uma música que eu gosto muito. São todas com letras muito bacanas, fantásticas (...) São músicas que a gente gosta. Desde a época de Erasmo e Roberto juntos, inclusive com a do Calhambeque. São fases distintas da carreira dele, mas as letras, com o passar do tempo, continuaram cada vez mais bonitas.
No passeio, Rogério também se revelou um grande fã de automóveis, principalmente os mais antigos. Ele mostrou conhecer bem do assunto, ao dirigir o “calhambeque” sem grandes sustos.
- Isto é “caixa seca”. Isso aqui não é fácil dirigir, não. Menino novo que só dirigiu em cidade grande não consegue não, viu.
O goleiro explicou a forma correta de dirigir um modelo antigo.
- Se você der o tempinho exato do motor, você precisa pisar na embreagem, passar o ponto morto, dar o tempo para o motor e, na hora que desacelerar, você entra com a marcha de novo.

Rogério Ceni, em passeio com o repórter Ivan Moré (Foto: Julyana Travaglia / GLOBOESPORTE.COM)

O passeio foi longo – Rogério dirigiu da Barra Funda, Zona Oeste de São Paulo, quase até Jundiaí, distante cerca de 60 quilômetros da capital paulista.
- Eu gosto sempre de, no final do ano, viajar de carro. Eu viajo o ano inteiro de avião e quando chega dezembro eu vou para o Mato Grosso de carro. São 2.200 quilômetros para ir e 2.200 quilômetros para voltar. É uma das paixões que eu tenho. A viagem de carro faz você dar uma relaxada, faz você se sentir melhor. É uma relativa terapia para quem tem um estresse tão grande.

Flu leva Conca à escola da infância e homenageia professoras e técnicos

Jogador prestigia o evento, que teve 200 crianças presentes na Escola 23, em Tigre. 'Passei aqui os nove anos mais felizes da minha vida', diz o atleta

Por Edgard Maciel de Sá Direto de Tigre, Argentina

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O Fluminense promoveu na tarde desta terça-feira uma visita do ídolo Conca ao colégio no qual passou nove anos de sua infância, numa área carente de Tigre, região metropolitana de Buenos Aires. Cerca de 200 crianças estiveram na Escola 23 para participar do evento, que faz parte do projeto de marketing "Tricolor em toda Terra", que visa divulgar o nome do clube fora das fronteiras do Brasil.

Ao lado do presidente Siemsen, Conca dá flores à mãe (Foto: Edgard Maciel de Sá / GLOBOESPORTE.COM)

Além da mãe de Conca, que recebeu um buquê de flores, foram homenageadas cinco pessoas que ajudaram na formação do homem Darío Conca: duas professoras e três treinadores. Emocionado, o jogador comentou o quão marcante foi o período em que frequentou a Escola 23.
- Passei aqui os nove anos mais felizes da minha vida. Espero que outros garotos deste colégio possam ter o mesmo sucesso que eu tive e um dia possam jogar pelo Fluminense - disse Conca, que nesta quarta-feira, contra o Argentinos Juniors, completa 200 jogos pelo Tricolor.

António Sánchez, o primeiro técnico, é homenageado (Foto: Edgard Maciel de Sá / GLOBOESPORTE.COM)

Antonio Sánchez, o primeiro técnico do menino Darío ainda quando ele começou no futsal, revelou que a timidez retardou o início nos treinamentos.
- Ele era muito tímido e não queria treinar, ficava agarrado nas pernas dos pais. Mas quando ele se soltou, logo vimos que ele ia longe - disse Sánchez, orgulhoso.
O presidente Peter Siemsen também prestigiou o evento e, ao microfone, exaltou os feitos de Conca no futebol brasileiro, em especial com a camisa do Fluminense. O clube distribuiu kits para as crianças, que cercaram Conca. O jogador deu muitos autógrafos.

Crianças e adultos prestigiam o evento na Escola 23 (Foto: Edgard Maciel de Sá / GLOBOESPORTE.COM)

Ainda nesta terça, às 19h (de Brasília), o Fluminense faz treino de reconhecimento no estádio Diego Armando Maradona, local da partida contra o Argentinos Juniors. A bola rola para o jogão a partir das 21h50m (de Brasília). O GLOBOESPORTE.COM vai acompanhar em Tempo Real.

A placa entregue a um dos homenageados pelo Flu (Foto: Edgard Maciel de Sá / GLOBOESPORTE.COM)

Horizonte em tarde rubro-negra: time cearense recebe visita de Zico

Maior ídolo da história do Fla deseja sorte à equipe que tem presidente e principal jogador como torcedores do rival desta quarta

Por Cahê Mota Rio de Janeiro

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O Horizonte vive um sonho rubro-negro no Rio de Janeiro. Como se não bastasse o fato de enfrentar o Flamengo nesta quarta-feira, às 21h50m (de Brasília), no Engenhão, pelas oitavas de final da Copa do Brasil, o clube cearense foi recebido por Zico em treinamento no CFZ nesta terça-feira. A visita do anfitrião transformou a tarde que já era repleta de ansiedade por se tratar da véspera do confronto mais importante do sete anos de vida da equipe em um momento inesquecível para jogadores, integrantes da comissão técnica e diretoria.

Zico foi muito requisitado para fotos e autógrafos por integrantes da delegação do Horizonte
(Foto: Carlos Mota / Globoesporte.com)

Bastou Zico entrar no campo principal do centro de treinamento, por volta das 16h30m, para a emoção tomar conta do local. Visivelmente encantado pela presença do ídolo, Paulo Wagner, presidente do Horizonte e torcedor fervoroso do Flamengo, foi ao encontro do Galinho. Após um aperto de mão e um abraço, recebeu as boas-vindas e as respondeu de imediato com pedidos para tirar uma foto.
- Para mim, não há outro. Zico é o rei. Não é o Pelé. E não digo isso por ele estar na minha frente. Sempre foi assim. É um prazer e um emoção muito grande para todos nós estar aqui no CFZ e ser recebido pelo Zico – disse o dirigente.

Zico conversa com Paulo Wagner, presidente do
Horizonte (Foto: Carlos Mota / Globoesporte.com)

Simpático, o Galinho de Quintino deixou os visitantes à vontade e revelou um pedido especial do amigo e cantor cearense Raimundo Fagner para que o rival do Flamengo utilizasse suas instalações. Zico, porém, não conseguia sequer emendar uma conversa mais longa com os dirigentes do Horizonte. A todo instante integrantes da delegação o interpelavam para autógrafos e fotos. Até mesmo integrantes da comissão técnica abandonaram o rachão para assediá-lo.
- Esses momentos são sempre gratificantes. Temos procurado receber todas as equipes que viajam para jogar no Rio de Janeiro. As portas do CFZ estão sempre abertas, ainda mais para um presidente rubro-negro, que me tem como ídolo e faz um bom trabalho. Sei porque tenho um clube na Segunda Divisão e sei o quanto é sacrificante e difícil. O clube está de parabéns pela campanha na Copa do Brasil e torço para que Deus os ilumine e que tenham ainda mais sucesso.
Como bom anfitrião e rubro-negro, Zico evitou comentários sobre a partida desta quarta-feira. Como não vai poder estar presente no Engenhão por compromissos em São Paulo, ele preferiu aproveitar a oportunidade para brincar com o filho Júnior, torcedor do Guarani, que foi eliminado pelo Horizonte na segunda fase da competição nacional.
- O sucesso independe do time contra o qual eles forem jogar. Até porque já derrubaram o clube do meu filho, que é Guarani doente. Inclusive, no dia seguinte ao jogo, brinquei com ele perguntando se tinha visto alguma luz no horizonte. Ele não entendeu muito bem a piada, só foi perceber depois porque estava de cabeça inchada. Essa competição é assim. Às vezes há surpresas como foram Paulista e Santo André. Em jogo de mata-mata, tudo pode acontecer.

Torcedor tieta Zico durante o treinamento
  (Foto: Carlos Mota / Globoesporte.com)

E as palavras de carinho se repetiram também para os jogadores. Ao término da atividade, o treinador Roberto Carlos reuniu todo o grupo no centro do gramado para receber a benção do maior ídolo da história do rival desta quarta. Com os olhares vidrados, os jogadores ouviram:
- Vocês são muito bem-vindos aqui. Desejo boa sorte na caminhada de vocês. Temos dado sorte para as equipes de fora que treinam aqui.
Passado o rápido discurso, a rotina de fotos e autógrafos continuou. Entre os fãs, um era especial: o volante Junior Cearense. Com passagem pelo Ceará, onde disputou a Série A do Brasileirão do ano passado, ele levava no colo o filho Arthur, que leva o nome em homenagem ao Galinho de Quintino.
- O Zico é minha referência no futebol e como pessoa fora de campo. Dei o nome ao meu filho por ele. Até tenho tatuado no meu braço. Sempre fui torcedor do Flamengo, e ele merece isso. É a primeira vez que o vejo de pertinho. É um sonho realizado. Nunca imaginei isso. Deus prepara as coisas no momento certo. Vou fazer um quadro com essa foto e colocar em casa.
Os horizontinos, porém, se despiram do lado rubro-negro assim que Zico deixou o local. Agora, o sonho, que volta a ser azul e amarelo, é o de uma vitória histórica no Engenhão. Pelo menos esse é o discurso de Júnior Cearense.
- Como bom rubro-negro, eu sou Horizonte desde criancinha nesta quarta.
Já o presidente Paulo Wagner, que levava orgulhoso camisas autografadas pelo ídolo ao lado dos filhos, foi menos contundente. Com os braços erguidos para o céu, bradou:
- Seja o que Deus quiser.
Afinal, nenhuma derrota será capaz de apagar a viagem do modesto Horizonte ao Rio de Janeiro.

Após dois meses de acidente, Kubica tem alta e deixará hospital em breve

Polonês poderá se recuperar em casa, mas não tem data para o retorno

Por GLOBOESPORTE.COM Pietra Ligure, Itália

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Kubica já pode deixar hospital (Foto: Getty Images)

Robert Kubica recebeu alta do Hospital Santa Corona, em Pietra Ligure, na Itália, e deve deixar nos próximos dias o local onde está internado desde o grave acidente no rali Ronde di Andora, em 6 de fevereiro. A data de saída do polonês da Renault-Lotus ainda não está confirmada. De acordo com o site da TV polonesa TVN24, os médicos afirmam que o piloto não corre mais risco de infecções.
VOANDO BAIXO: veja como ficou o carro de Robert Kubica após o acidente no rali
Apesar da alta médica, o hospital deixou claro que a decisão da data em que Kubica deixará o hospital será do próprio piloto. Após a saída, ele terá de frequentar uma clínica de reabilitação para continuar o processo de recuperação do acidente. Os médicos responsáveis pelo tratamento ainda não asseguram que o polonês poderá retornar a um carro de Fórmula 1.
Após o grave acidente no domingo, Kubica passou por quatro operações nos membros superiores e inferiores do lado direito. Para surpresa dos médicos, ele fez bons progressos rapidamente em sua recuperação. O polonês chegou a correr risco de ter a sua mão direita amputada, mas os médicos do Hospital Santa Corona afastaram rapidamente o risco.

Carro de Robert Kubica após o acidente no rali Ronde di Andora, em fevereiro (Foto: Reprodução)

Roger garante que prioridade do Cruzeiro é Libertadores

Classificado à segunda fase tanto da Copa Libertadores quanto do Campeonato Paulista, o Cruzeiro começa neste sábado...

Classificado à segunda fase tanto da Copa Libertadores quanto do Campeonato Paulista, o Cruzeiro começa neste sábado uma nova etapa da temporada. A partir de agora, os confrontos são eliminatórios e um mínimo vacilo pode significar eliminação e fim do sonho do título. Apesar do foco divido entre as duas competição, o meia Roger não esconde que a prioridade é o torneio continental.

'Nosso objetivo maior é a conquista do título da Libertadores. Temos que saber como jogar, enfrentar os adversários de uma maneira respeitosa, mas sabemos da nossa qualidade, mostramos isso na fase de grupos, contra times fortes e jogamos bem dentro e fora de casa. Isso é importante para continuarmos avançando de fase', opinou o meia.
Com a melhor campanha na fase de grupos, o Cruzeiro já aparece com um dos favoritos - senão o principal - para a conquista do tricampeonato. Roger quer que o time continue mantendo a postura apresentada até aqui. 'É botar a bunda no chão, correr, ser humilde em campo, nos ajudar, trabalhar como um grupo, assim que mostramos nossa força e assim também poderemos ser campeões', disse o meia, que prefere não escolher o rival das oitavas de final.
'Não podemos escolher adversários a partir dessa fase. Todos serão difíceis, se pegamos, por exemplo, o Fluminense, seria um clássico nacional, muito difícil em campo, mas não teríamos tanto desgaste com viagem. Por outro lado, não há muita rivalidade contra times de outro país, mas sempre são equipes que não temos tanta informação e viajamos muito e é desgastante. Tudo tem prós e contras, então temos é que colocar tudo no pacote e tentar passar por estes obstáculos o mais rápido possível.'
No Campeonato Mineiro, o próximo compromisso é no sábado, contra o América de Teófilo Otoni, pelas semifinais do estadual. O primeiro jogo é na casa do adversário e Roger já sabe o que o Cruzeiro encontrará pela frente. 'É um time chato e sem dúvidas, nos seus domínios, é muito difícil de ser batido. Sabemos como eles jogam, com dois centroavantes fortes, que jogam no corpo, com bola aérea, um jogando na sobra do outro, tentando aquela raspada de cabeça para o companheiro entrar na diagonal. No mais, é jogar com a bola no chão, o campo tem dimensões reduzidas, por isso vamos tentar trabalhar a bola e buscar criar oportunidades de gol', avaliou o meia.

Prancha de surfe ganha motor

Empresa da Califórnia cria prancha com motor para surfistas sem muita experiência

Velocidade pode chegar a 20 km/h

Surfistas de fim de semana agora podem contar com uma forcinha a mais para conseguir pegar as suas ondas: a empresa californiana WaveJet embutiu nas suas pranchas um pequeno motor que ajuda a economizar braçadas na hora de cair na água, segundo noticia o site Popular Science.
O desenho oblongo do motor ajuda a economizar espaço e conseguir mais potência. A água é expelida por pequenas aberturas para produzir um jato de água pressurizada, fazendo a prancha atingir até 20 km/h, o que é cerca de três vezes mais rápido do que o que um surfista consegue com suas braçadas. Para controlar o motor, o surfista usa um controle remoto embutido em um bracelete.

Segundo a empresa, o motor foi desenvolvido para tornar o esporte menos frustrante para surfistas amadores. No futuro também se espera embutir a tecnologia em pranchas de salva-vidas, caiaques e outros equipamentos de esporte náutico.

Atualmente existem 11 modelos de prancha no site da empresa. Os preços começam em US$ 4500.

Mas não é só a prancha de surfe que ganhou motor. Confira nas próximas páginas outros equipamentos que ganharam esse toque a mais de radicalidade...

Técnico do Olaria diz que seu time está pronto para enfrentar o Vasco sem medo

Mauricio Fonseca

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RIO - Não é todo dia que um técnico consegue levar o modesto Olaria, simpático clube da Zona da Leopoldina, às finais de um turno no Campeonato Carioca, desbancando um dos grandes, no caso o Botafogo. Por isso, o dia foi especial para o carioca Cleimar Rocha. Há 26 anos zanzando de um lado para o outro no lado B do futebol do Rio, finalmente ele viu sua estrela brilhar.
Sem alarde, mas claramente feliz e orgulhoso, o até então desconhecido técnico do Olaria levou a mulher Eneida e os dois filhos para almoçar fora. Nada de especial. Comida chinesa, refrigerante, cafezinho:
— Conseguimos o que muita gente não acreditava ser possível. Fomos aos poucos, cumprindo um objetivo de cada vez. Antes do jogo com o Vasco, falei para o time que já que tínhamos chegado até aqui, não podíamos recuar. Jogamos sem medo.
Caso raro no futebol, Cleimar Rocha assumiu o comando do Olaria após o time fazer uma boa Taça Guanabara. O antigo técnico, Luís Antônio, só saiu porque recebeu uma boa proposta para ir trabalhar na Lituânia. O time já tinha dez pontos e se classificado para disputar o Troféu Washington Rodrigues. A estreia foi em 20 de fevereiro.
— Com dez pontos você praticamente se garante na elite, que era o primeiro objetivo do Olaria. Isso deu mais tranquilidade — admite.
A volta do alçapão
Até agora o Olaria só perdeu uma vez com Cleimar. Foi logo na estreia da equipe na Taça Rio: Flamengo 3 a 2. Depois foram três empates e quatro vitórias. O time não venceu um único grande. O máximo que conseguiu foi o empate de 2 a 2 com o Vasco.
— Transformamos a Bariri num alçapão. Ganhamos três jogos em casa. E ainda derrotamos o Resende na casa deles. Depois que assumi o time não foi derrotado por nenhum pequeno — destaca.
O fato de o time ter conseguida a classificação num jogo contra o Vasco, com quem medirá forças nas semifinais, foi mais importante para o Olaria, segundo seu treinador. Os jogadores já viram que não precisam temer ninguém, por mais forte que seja. Apenas respeitar:
— O Olaria tem um time jovem, com média, se não me engano, de 23 anos. São meninos que ainda ficam impressionados ao lado de um Felipe, de um Diego Souza. É assim mesmo. Mas agora não tem mais aquele impacto, é outra situação. Não chegamos até aqui à toa. Teve trabalho. Mas não há como preparar um jogador para esta situação. Vai depender de cada um.
Na opinião de Cleimar Rocha, o estilo de jogo do Olaria, de toque de bola e contra-ataques, encaixa-se bem contra o Vasco, um time muito ofensivo:
— Eles têm apenas o Rômulo para marcar forte no meio-campo. Dá para chegar tocando a bola. O problema é quando o Vasco parte para cima. Aí é complicado segurar.
Para vencer no sábado e chegar à decisão da Taça Rio, Cleimar vai repetir a estratégia usada em Macaé. Não quer ver meu time acuado, esperando o Vasco em seu campo. Para ele, isso é suicídio.
— Se você deixa um time grande como o Vasco jogar à vontade perto de sua área vai perder o jogo. Pode apostar. Não tem como resistir meia hora, 40 minutos a uma pressão de grande contra pequeno. Uma hora a casa cai. Mas, se você também joga, dificulta as coisas para o adversário. Obriga que ele encontre alternativas — prega.
O veterano lateral Calixto, de 35 anos e ex-Vasco, tem ajudado muito com sua experiência, assim como o goleiro Henrique, de 29. Mas os destaques são o meia Renan Silva, o atacante Valdir e o meia-armador Victor, todos ainda na casa dos 22 anos.
— O Renan é canhoto. Tem boa técnica e visão de jogo. Já o Valdir, que era meia, se adaptou muito bem como homem de frente. Tem velocidade para isso. E o Vítor, que veio de uma peneira, tem força, também é canhoto e chuta bem — analisa o treinador.
Cleimar foi técnico do Friburguense de 2006 a 2010. Estava à frente da equipe quando o clube foi rebaixado, após 13 anos consecutivos na Primeira Divisão carioca. Ficou quase um ano desempregado. As aulas noturnas de Educação Física num colégio da Cidade de Deus ajudaram muito nesse período. Agora na vitrine, espera não passar mais tanto tempo longe do futebol.
— Meu primeiro objetivo é continuar trabalhando.