segunda-feira, 7 de maio de 2012

Herói e vilão, Diego Souza minimiza pressão fora: 'Não é bicho-papão'

Meia fez dois gols longe de casa, na Libertadores, mas já foi expulso. E diz que time está vacinado contra estádios cheios, como será contra o Lanús

Por André Casado Rio de Janeiro
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Diego Souza, Vasco x Lanús (Foto: EFE)Diego Souza marcou golaço contra o Lanús na
partida de São Januário (Foto: EFE)
Protagonista em duas partidas fora de casa nesta Libertadores, Diego Souza minimizou o efeito da pressão de jogar fora de casa, mesmo em estádios de outros países sul-americanos, como no duelo com o Lanús-ARG, nesta quarta-feira, pela decisão da vaga nas quartas de final. O meia fez dois gols - além de outro na semana passada, diante dos próprios argentinos - contra Libertad-PAR e Nacional-URU, mas acabou expulso na primeira delas. Segundo ele, o elenco do Vasco já está vacinado contra isso e não terá problemas para superar um possível caldeirão.
- As equipes têm aprendido a jogar bem fora de casa, não vêm ficando atrás. Não é mais o bicho papão que era antes. Taticamente tem sido mais fácil, é só não se intimidar. Até os jovens estão tranquilos. Não conheço o estádio, mas os argentinos sempre põem pressão. Estamos acostumados, jogamos partidas assim e estamos vacinados contra isso - acredita Diego Souza.
O técnico Cristóvão Borges ainda ressaltou que estes jogadores já passaram por situações parecidas em 2011, na Copa Sul-Americana, contra Universitário-PER, Aurora-BOL e Universidad de Chile, para o qual caiu nas semifinais, após derrota por 2 a 0:
- Eles já estão acostumados com a atmosfera da torcida. Não só em Libertadores, mas na Sul-Americana também. Realmente não é simples ter uma equipe e uma torcida motivadas para passar de fase. As dificuldades são naturais, são argentinos, aguerridos, mas também seremos.
Com a vitória, por 2 a 1, conquistada em casa, o Gigante da Colina joga por um empate em Buenos Aires, na próxima quarta-feira, para se classificar. Caso o time argentino vença por 1 a 0 ou por dois gols de diferença, segue na competição. Vitória do Lanús por um gol, mas com o Vasco marcando dois ou mais gols (3 a 2, por exemplo) dá a vaga ao time carioca. Uma vitória de 2 a 1 da equipe da casa levará a decisão para os pênaltis.

Cristóvão mantém Juninho e Felipe,
e avisa: 'Vamos jogar para ganhar'

Mesmo fora de casa, técnico antecipa que time será o mesmo, pede atitude e ressalta que estratégia não será defensiva na decisão contra o Lanús

Por André Casado Rio de Janeiro
Cristovão Borges, Vasco (Foto: André Casado / Globoesporte.com)Cristovão Borges não quer apostar na defesa
(Foto: André Casado / Globoesporte.com)
Cristóvão Borges se apoia em exemplos recentes do futebol para pregar atitude ofensiva dos jogadores do Vasco, na próxima quarta-feira, pela decisão da vaga nas quartas de final da Libertadores, contra o Lanús, em Buenos Aires. Segundo o treinador, que confirmou que manterá os titulares de semana passada, com Juninho e Felipe, o time não pode apenas se fechar na defesa, apesar da vantagem de ter vencido a partida em São Januário por 2 a 1.
- Temos de saber defender, ser inteligentes, mas nosso time tem uma vocação ofensiva e não podemos abdicar disso. Marcar gol lá é fundamental para fazermos prevalecer a vantagem que ganhamos aqui. O Lanús vai correr mais riscos, deve ter um atacante a mais escalado, pelo que notei dos jogos em que fizeram em casa na Libertadores. Só que esse tipo de jogo, com a pressão deles, se ficarmos atrás, não classificaremos. Vamos ter coragem e jogar para ganhar - decretou.
Sem rodeios, Cristóvão até considerou mexer, mas avisou que vai para o estádio La Fortaleza com a mesma formação: Fernando Prass, Fagner, Rodolfo, Renato Silva e Thiago Feltri; Rômulo, Juninho, Felipe e Diego Souza; Eder Luis e Alecsandro. Ele terá Carlos Alberto no banco de reservas pela primeira vez numa partida longe de seus domínios. Nilton, Eduardo Costa e Allan também serão opções para o decorrer do confronto.
- Não quero surpreender vocês - brincou.
Autor de dois gols nas três vezes em que o Vasco atuou fora do país, Diego Souza também destacou a importância de surpreender o rival para dar tranquilidade.
- Sabemos que o Lanús precisa vencer o jogo. Fizemos o nosso papel em casa, mas marcar um gol fora é importante para as coisas melhorarem, e muito, para a gente. É difícil definir como vai ser a partida, costuma variar. Vamos explorar os contra-ataques, marcar forte e tentar manter a posse de bola. Mas, de repente, sentindo que o jogo está bom para nós, vamos nos impor no campo deles - argumentou o camisa 10.

Roberto Dinamite é favorável a bebida nos estádios de forma organizada

Para presidente do Vasco, a proibição motiva alguns torcedores a consumirem bebida alcóolica antes de entrarem para os jogos

Por Fabrício Marques Brasília
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Roberto Dinamite em homenagem na Câmara dos Deputados (Foto: Agência Câmara)Roberto participou de homenagem ao Vasco na
Câmara dos Deputados (Foto: Agência Câmara)
O presidente do Vasco e deputado estadual do Rio de Janeiro, Roberto Dinamite, defendeu na manhã desta segunda-feira a venda regulamentada de bebidas alcóolicas nos estádios de futebol, tema que vem sendo debatido pela proposta da Lei Geral da Copa do Mundo de 2014.
- Eu sou favorável, desde que se tenha algo de forma organizada - disse Dinamite após participar de sessão solene em homenagem a ele e ao Vasco na Câmara dos Deputados, em Brasília.
Para Roberto, a maneira como é aplicada a proibição atualmente não inibe, mas incentiva alguns torcedores de consumirem a bebida alcóolica antes das partidas.
- Hoje, infelizmente, as pessoas bebem fora do estádio e entram pra ver o jogo. Então, se tiver isso de forma oficial, você pode fiscalizar de uma maneira correta. Assim, as pessoas não vão se embebedar antes de uma partida. Porque, se lá dentro não pode se utilizar de nenhuma bebida alcóolica, alguns torcedores bebem até acima daquilo que deveriam antes do jogo - explicou.
Sobre as discussões da Lei Geral da Copa, que tramita no Congresso Nacional, Roberto Dinamite defendeu o debate democrático.
- Acho que tem que haver, acima de tudo, uma discussão muito ampla. A casa hoje tem alguns representantes da parte administrativa e também ex-atletas que estão dentro do processo, como o próprio Romário. Acho que é importante todos serem ouvidos para que a gente possa ter a melhor Copa para o Brasil - disse Roberto.
A venda de bebidas nos estádios durante a Copa de 2014 é um dos temas de maior polêmica nas discussões da Lei Geral da Copa, que tramita no momento pelo Senado Federal. Na semana passada, a relatora do projeto na Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado, Ana Amélia (PP-RS), anunciou que pretende modificar o texto aprovado na Câmara dos Deputados que suspende durante o Mundial o artigo do Estatuto do Torcedor que proibiria a permanência de bebidas alcoólicas dentro dos estádios. A intenção da senadora é vetar a bebida nos estádios durante a Copa, contrariando os desejos da Fifa e do governo federal.

Roberto Dinamite é favorável a bebida nos estádios de forma organizada

Para presidente do Vasco, a proibição motiva alguns torcedores a consumirem bebida alcóolica antes de entrarem para os jogos

Por Fabrício Marques Brasília
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Roberto Dinamite em homenagem na Câmara dos Deputados (Foto: Agência Câmara)Roberto participou de homenagem ao Vasco na
Câmara dos Deputados (Foto: Agência Câmara)
O presidente do Vasco e deputado estadual do Rio de Janeiro, Roberto Dinamite, defendeu na manhã desta segunda-feira a venda regulamentada de bebidas alcóolicas nos estádios de futebol, tema que vem sendo debatido pela proposta da Lei Geral da Copa do Mundo de 2014.
- Eu sou favorável, desde que se tenha algo de forma organizada - disse Dinamite após participar de sessão solene em homenagem a ele e ao Vasco na Câmara dos Deputados, em Brasília.
Para Roberto, a maneira como é aplicada a proibição atualmente não inibe, mas incentiva alguns torcedores de consumirem a bebida alcóolica antes das partidas.
- Hoje, infelizmente, as pessoas bebem fora do estádio e entram pra ver o jogo. Então, se tiver isso de forma oficial, você pode fiscalizar de uma maneira correta. Assim, as pessoas não vão se embebedar antes de uma partida. Porque, se lá dentro não pode se utilizar de nenhuma bebida alcóolica, alguns torcedores bebem até acima daquilo que deveriam antes do jogo - explicou.
Sobre as discussões da Lei Geral da Copa, que tramita no Congresso Nacional, Roberto Dinamite defendeu o debate democrático.
- Acho que tem que haver, acima de tudo, uma discussão muito ampla. A casa hoje tem alguns representantes da parte administrativa e também ex-atletas que estão dentro do processo, como o próprio Romário. Acho que é importante todos serem ouvidos para que a gente possa ter a melhor Copa para o Brasil - disse Roberto.
A venda de bebidas nos estádios durante a Copa de 2014 é um dos temas de maior polêmica nas discussões da Lei Geral da Copa, que tramita no momento pelo Senado Federal. Na semana passada, a relatora do projeto na Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado, Ana Amélia (PP-RS), anunciou que pretende modificar o texto aprovado na Câmara dos Deputados que suspende durante o Mundial o artigo do Estatuto do Torcedor que proibiria a permanência de bebidas alcoólicas dentro dos estádios. A intenção da senadora é vetar a bebida nos estádios durante a Copa, contrariando os desejos da Fifa e do governo federal.

Dana confirma: Belfort x Wand será a luta principal do UFC 147, no Brasil

Fabrício Werdum x Mike Russow deve ser confirmado em breve como
co-evento principal do dia 23 de junho. Local ainda não está definido

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro
Depois da mudança da revanche entre Anderson Silva e Chael Sonnen para Las Vegas, o público brasileiro ainda esperava alguma "compensação" para o UFC 147, que será realizado no país. O presidente do Ultimate, Dana White, chegou a dizer que estava trabalhando para antecipar a próxima defesa de cinturão de José Aldo, prevista para o UFC 149 e muito provavelmente contra Erik Koch, para ser o combate principal do evento no Brasil. No entanto, após a notícia de que o peso-pena vai seguir no card do Canadá, Dana confirmou que a luta principal do dia 23 de junho, ainda sem local definido, será entre Vitor Belfort e Wanderlei Silva.
TUF Vitor Belfort, Dana White e Wanderlei Silva (Foto: Divulgação - TUF Brasil)Vitor Belfort (time verde), Dana White e Wanderlei Silva (time azul) (Foto: Divulgação - TUF Brasil)
- Sim, isso é oficial - disse Dana White após uma entrevista coletiva nessa quinta-feira.
Vitor e Wanderlei são os treinadores do The Ultimate Fighter Brasil - Em busca de campeões. Além da luta entre eles, que já estava prevista desde o início do reality show, o UFC 147 contará também com as finais das categorias peso-pena e peso-médio do programa. O co-evento principal do dia 23 de junho ainda não foi confirmado, mas deve ser o duelo peso-pesado entre Fabrício Werdum, treinador auxiliar da equipe do "Cachorro Louco" no TUF, e o americano Mike Russow.

Luta entre Rony Jason e Gasparzinho aumenta a rivalidade Belfort x Wand

Treinadores das duas equipes discutem por causa do duelo entre os dois amigos. Episódio 7 também tem declarações fortes e muitos palavrões

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro
A rivalidade entre Wanderlei Silva e Vitor Belfort pegou fogo no episódio deste domingo do TUF Brasil, exibido pela TV Globo. Se até então as provocações eram contidas, desta vez ambos discutiram asperamente após a luta entre Rony Jason e Anistávio Gasparzinho, amigos que tiveram de se enfrentar por causa da escolha da equipe de Belfort. Jason acabou causando um estiramento no braço esquerdo de Gasparzinho após uma chave de braço, e Wand foi reclamar com o técnico rival por causa do casamento do combate.
Wanderlei Silva entrou no octógono para ver a gravidade da lesão de Gasparzinho e xingou Vitor Belfort quando viu que o lutador se machucou.
- Para que fazer isso? Machucou o cara, está satisfeito? Quer aparecer mais do que os caras. Tomar no c... - gritou Wand para Belfort.
Vitor preferiu dizer que não responderia os xingamentos à altura e que Wanderlei também terá a sua oportunidade de lutar quando ambos se enfrentarem no dia 23 de junho, no UFC 147.
Vitor Belfort Wanderlei Silva TUF Brasil (Foto: Divulgação - TUF Brasil)Vitor Belfort se defende das acusações de Wanderlei Silva (Foto: Divulgação - TUF Brasil)
Confira abaixo as pérolas, polêmicas e provocações do sétimo episódio:
"É uma luta que a gente não queria. Jason ficou bem chateado, chegou a morar com o Gasparzinho. Mas fazer o que, né? Trabalho é trabalho. Vão lutar e vão fazer o melhor".
Wanderlei Silva a princípio conformado com a luta
"Estou sofrendo muito. No dia da escolha dos lutadores, fui o último a ser escolhido. E agora sou o último a lutar. Além de ter sido o último, ainda fui escolhido para lutar contra o meu amigo".
Gasparzinho lamentando o combate contra Jason
"Não vejo o Gasparzinho como amigo, como irmão, não vejo como nada agora. Vejo como um oponente que quer atrapalhar, entre aspas, o meu sonho".
Rony Jason mostrando concentração para vencer
Jason TUF Brasil (Foto: Divulgação - TUF Brasil)Rony Jason se prepara para luta contra
Gasparzinho  (Foto: Divulgação - TUF Brasil)
"Dos 16 aos 18 anos eu tinha outro pensamento: usar drogas, andar com pessoas erradas, roubar. Com a força da minha noiva, a Vanessa, e o esporte, eu desviei desse lado ruim e fui para o lado do bem".
Gasparzinho sobre a mudança que teve na vida
"Quero sair de lá todo f... De cara aberta. Quero sair todo f... Mas quero sair com a vitória".
Gasparzinho  prometendo raça na luta
"Se o Jason não resolver essa parada aí, mas acredito que ele vai resolver, é comigo e Massaranduba, e a gente vai meter a porrada nesses caras logo (risos)".
Delson Pé de Chumbo mostrando confiança na reação do time azul
"Deus queira que ele não tenha opinado para querer lutar comigo".
Rony Jason sobre Gasparzinho
"Vitor casou essa luta proque ele quis mesmo".
Wagner Galeto contando a Jason que a escolha foi de Belfort
+ Leia mais notícias sobre o TUF na página do programa
"Então é porque eles quiseram mexer com a minha cabeça. Mas foi o que eu falei: o meu adversário agora não vai mudar em nada. Vou entrar lá como entrei contra qualquer um. Moleque, se eu começo a gostar da luta, fod... Eu sempre entro com medo do gás, sabe?"
Jason em resposta a Galeto
"Gaspar está preparado para forçar o ritmo o tempo todo. Buscar a luta mesmo. Bater, entrar, sair. Buscar giro. Porque a gente sabe que o problema do Jason é o gás. Se a luta começar quente e ele não conseguir botar a mão dele, conseguir um nocaute ou uma finalização, a luta está na nossa mão".
Serginho Moraes em revelação sobre a estratégia de Gasparzinho
"Essa luta vai ser interessante porque os dois são amigos. Estou esperando uma luta muito dinâmica".
Vitor Belfort, sobre o combate da semana
"A melhor maneira de respeitar o meu adversário é dando o meu melhor. Você vai dar o melhor para o seu oponente. Mas amanhã é competição, é o seu braço levantado. Amanhã é olho no olho, eu quero você ativo".
Belfort em conversa com Gasparzinho
Time Wanderlei faz brincadeira com pôster de Belfort
"Está divertido. Estou até esperando ver o que vão fazer na minha, né? Mas tudo bem. É parte da brincadeira. Vai ser engraçado, vamos ver qual vai ser a reação do pessoal".
Wanderlei Silva, sobre a brincadeira com o pôster de Belfort
"A gente tentou fazer uma brincadeira ali com o Vitor, né? Vai ser legal o próprio grupo rindo. Vai ser bom, vai ser legal".
Fabrício Werdum também sobre o pôster
"Você (Gasparzinho) fica bolado com isso? Ficou maneiro. Olha lá, estou com barba, bigode. Você acha que estou preocupado com isso, rapaz? Está bonito, pô. Você tem que levar na esportiva (risos). Compra a briga para mim. Quero ver hoje, hoje é o dia (risos)".
Vitor Belfort mostrando bom humor com a situação
"Achei que aquilo foi uma tremenda falta de respeito, uma coisa deprimente, uma coisa que me dá vergonha. Estou com vergonha pela pessoa que fez aquilo lá. E acho que não é esse jeito de tentar desequilibrar a equipe psicologicamente. Não é com ofensas, não é com palavrões que a gente vai ganhar alguma coisa".
Cezar Mutante tomando as dores do seu treinador
Técnicos motivam seus lutadores
"Foi uma estratégia brilhante, e depois eles vão me agradecer. A água bateu na bunda deles, e até o Sérgio, que estava meio devagar, acordou".
Vitor Belfort sobre a história de que os lutadores poderiam ser trocados. Tudo inventado por ele para motivar o grupo
"Não tem como a gente colocar a gana em vocês. Na hora da competição, não pode ficar apático. Tem que mostrar vontade. Não pode só receber (socos) e tal. Recebeu, tem que voltar. Como eu gostaria de colocar as luvas e falar: 'Deixa eu eu faço'. Entendeu?"
Wanderlei Silva em conversa com a equipe azul
"Querendo ou não, nossos treinadores pecam um pouco nisso de rebaixar, de só colocar a culpa nos atletas".
Marcos Vina reclamando da postura dos treinadores do Time Wanderlei
"O erro é totalmente dos atletas, não tem nada a ver com os treinadores".
Rony Jason defendendo os treinadores
Dia da luta: mais polêmicas
"Todo mundo sabe que eu não queria lutar com ele. Porque ele também tem o sonho dele. Então, um dos sonhos vai morrer. O TUF para mim representa o acordar de um sonho. Quero provar que tudo que sonhei é real".
Rony Jason
"Acho que na equipe do Vitor eu sou o menos visado. Ah, Gasparzinho é um brincalhão e tal. Não estão botando fé que eu vou ganhar. Mas isso não vai deixar me abalar. Na minha mente só estão entrando coisas boas".
Gasparzinho
"Está satisfeito? Faz os brothers brigarem. Você tinha outra opção, bicho. Os caras são amigos, você sabe disso. Para que fazer isso? Machucou o cara, está satisfeito? Quer aparecer mais do que os caras. Tomar no c... Na final é outra coisa. Na final, tudo bem. Falso do car... Faz isso porque não tem parceiro, não tem um amigo na face da Terra. Você poderia ter evitado".
Wanderlei Silva, já no octógono após a luta, para Belfort
"Todo mundo decidiu isso (o casamento das lutas). Eles se inscreveram no mesmo peso. Você acha que fui eu que machuquei ele, Wanderlei? Esportividade. Isso aqui é esporte, ele (Jason) ganhou. Parabéns, ganhou. Eu nem sabia que eles eram amigos desde infância. A gente decidiu junto. Só me respeita, só isso. Cada um tem uma visão. Não estou dizendo que vocês estão errados. Vocês têm a visão de vocês, eu tenho a minha, e acabou".
Vitor Belfort em resposta a Wanderlei
Jason Gasparzinho TUF Brasil (Foto: Divulgação - TUF Brasil)Rony Jason vence a luta por chave de
braço (Foto: Divulgação - TUF Brasil)
"Eu luto bem antes do Wanderlei. Quebrei paradigmas do esporte. Sempre lutei para que meu esporte fosse reconhecido. Eu coloquei os caras para lutar. Não eu, a minha equipe. Se ele se inscreveu aqui com o amigo dele, então quer dizer que amigo não pode lutar contra amigo? Esportividade para mim é o seguinte: vamos competir e vamos mostrar que somos ainda mais amigos. Faz parte. No judô é assim, no caratê, no boxe. Por que no MMA não vai ser? Por que é pessoal? Não adianta, ele junta o pessoal e faz isso, faz aquilo. Isso aqui é um esporte. Em junho ele vai ter o dia dele comigo. Ele vai ter lá a chance de provar que é campeão. Não é assim falando palavrão, falando palavras feias. Eu não vou me igualar ao Wanderlei de ficar discutindo, batendo boca. É o ponto de vista dele, eu respeito".
Vitor Belfort após a discussão
"Foi um grande resultado. Infelizmente tive que vencer um grande amigo, um irmão, que é o Gasparzinho. Era uma pessoa contra quem eu não queria lutar. Vou ser campeão, agora ninguém me para".
Rony Jason comemorando a classificação para as semifinais
"Isso é normal. Se tivesse a oportunidade de pegar o braço dele eu teria finalizado do mesmo jeito. A luta é assim. Somos amigos, mas somos atletas profissionais e lá dentro temos que lutar".
Gasparzinho conformado com o resultado
Wanderlei Silva Gasparzinho TUF Brasil (Foto: Divulgação - TUF Brasil)Wanderlei Silva consola Gasparzinho após a luta (Foto: Divulgação - TUF Brasil)
"É cheio de falar e depois vem com 'não fui eu'. Isso é coisa de playboy. Playboyzinho da p..."
Wanderlei Silva, nos vestiários, ainda de cabeça quente
"Desde 98 ele quer a revanche, é engasgado com o Vitor. Todo mundo sabe que ele nocauteou o Wanderlei em 44 segundos. Até hoje ele é engasgado com isso. Ele perdeu, o time dele está perdendo. Então o cara quer expressar isso. Vai vir a luta, e o cara não está aguentando".
Gilbert Durinho, assistente técnico do Time Vitor, sobre as reclamações de Wand

São Paulo entra com recurso para proibir que Oscar defenda o Inter

Clube paulista quer anular decisão do ministro do TST que permitiu
que o atleta entrasse em campo pelo Colorado, no último domingo

Por Marcelo Prado São Paulo
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Oscar chora depois do gol contra o Caxias (Foto: Alexandre Lops/Divulgação, Inter)Oscar voltou ao Internacional no último domingo
(Foto: Alexandre Lops/Divulgação, Inter)
A disputa jurídica entre São Paulo, Internacional e Oscar ganhou mais um capítulo nesta segunda-feira. O advogado do Tricolor, Carlos Ambiel, entrou com um recurso no Tribunal Superior do Trabalho em Brasília para tentar cassar o habeas corpus concedido pelo ministro relator, Guilherme Caputo Bastos - a decisão liberou o atleta para voltar a defender o Colorado. O meia, inclusive, entrou em campo no último domingo, no primeiro jogo decisivo do Campeonato Gaúcho, e fez o gol colorado no empate em 1 a 1 com o Caxias.
- Entramos com um recurso questionando a decisão da última semana - confirmou Carlos Ambiel.
Ainda não existe a certeza de que o recurso será julgado nesta semana. Mas, quando isso ocorrer, o documento será analisado por um colegiado de nove ministros, inclusive o que concedeu a liberdade provisória a Oscar na última semana.
Nesta segunda-feira, Oscar esteve no TST em Brasília, onde se reuniu com o ministro Caputo Bastos. O Fluminense, adversário do Inter na próxima quinta-feira, pela Libertadores, mandou uma representação a CBF questionando a legimitidade da escalação do atleta.
Entenda o caso
Aos 18 anos, Oscar entrou na Justiça contra o São Paulo no dia 18 de dezembro de 2009. Ele alegou que, quando tinha 16 anos, foi coagido pela diretoria tricolor a assinar um contrato com validade de três anos, o que é proibido pela Fifa. O atleta ainda reclamou de estar com os salários e FGTS atrasados desde setembro de 2008.
Em primeira instância, Oscar foi vitorioso e conquistou a liminar que o tornava dono dos próprios direitos federativos. Menos de uma semana após, o São Paulo conseguiu cassar essa liminar, o que fez com o que contrato do atleta, que acaba em dezembro de 2012, voltasse a ter validade.
Oscar e o São Paulo passaram cerca de seis meses entre tentativas de acordo e disputas judiciais. Em junho de 2010, o meia conseguiu a liberação de seu vínculo e assinou com o Internacional, clube que pagou € 3 milhões (R$ 7,2 milhões) por 50% dos seus direitos federativos.
A partir daí foi a vez do clube do Morumbi correr atrás do prejuízo. O Tricolor entrou com várias acções até que, no dia 8 de fevereiro, em decisão da 16a Vara do Trabalho de São Paulo, o atleta voltou a ter vínculo com o time paulista.
Foi então que o Internacional se mobilizou e procurou o Tricolor para tentar colocar um ponto final na questão. Os gaúchos fizeram duas propostas: R$ 8 milhões e mais 10% dos direitos federativos ou R$ 10 milhões pela cessão de 100% dos direitos. Nenhuma das duas foi aceita pelo clube do Morumbi que, em determinado momento, se manifestou e estipulou o passe do atleta em R$ 17 milhões.
Na última semana, Oscar conseguiu um habeas corpus para que pudesse voltar a jogar, o que não acontecia desde o dia 17 de março. A briga envolvendo jogador, São Paulo e Internacional parece que ainda está longe do fim.

Fla espera ter Ibson na sexta, mas Santos diz que só após o Paulistão

Rubro-Negro diz que meia deixa o Peixe após jogo contra o Bolívar, nesta
quinta. Dirigente santista banca jogador na decisão do estadual, domingo

Por Janir Júnior e Richard Souza Rio de Janeiro
Ibson no treino do Santos (Foto: Ricardo Saibun / Divulgação Santos FC)Volta de Ibson ao Flamengo está próxima
(Foto: Ricardo Saibun / Divulgação Santos FC)
O Flamengo espera por Ibson. Os dirigentes rubro-negros aguardam a segunda partida entre Santos e Bolívar, pelas oitavas de final da Libertadores, para que o jogador se apresente. O Peixe recebe os bolivianos na próxima quinta-feira, às 19h30m (de Brasília), na Vila Belmiro. Reserva no clube paulista, o jogador tem sido relacionado normalmente pelo técnico Muricy Ramalho, apesar de a transferência estar definida. No domingo, ele entrou no segundo tempo do jogo contra o Guarani, pela decisão do Campeonato Paulista.
- A informação que temos é que ele será liberado após o jogo de quinta-feira. O Cáceres disputa a Libertadores pelo Libertad e vem no início de agosto, na abertura da janela de transferências do exterior – disse o vice de relações externas Walter Oaquim.
Oficialmente, o Santos nega. Segundo o vice-presidente alvinegro, Odílio Rodrigues Filho, Ibson fica no Peixe até o segundo jogo da decisão do Paulistão, contra o Guarani, neste domingo, no Morumbi. Só depois o caso do atleta e o momento de sua liberação serão discutidos.

- Até o fim do Paulista ele é do nosso plantel. Só vamos discutir depois sobre isso. Todos os jogadores vão ficar até o término da competição - afirma o dirigente.
Mesmo sem confirmar a transação, Odílio reconhece que a dupla David Braz e Galhardo, zagueiro e lateral-direito envolvidos na troca pelo meia, não poderão ser inscritos pelo Santos na Taça Libertadores, já que constam na relação de atletas do Flamengo para a competição. Justamente o mesmo motivo que impossibilita Bernardo de atuar pelo Peixe no torneio continental - no caso do meia, a inscrição foi feita pelo Vasco.
Sem poder contar com Bernardo, o dirigente também admite que o clube não tem nenhuma reposição em vista na Libertadores para a provável saída de Ibson, mas minimiza a situação.
- Tudo o que fazemos tem o aval da comissão técnica e da direção. Não faremos nada prejudicial ao Santos - diz.

Na semana passada, o Flamengo liberou oficialmente Rafael Galhardo e David Braz. Para ter Ibson, o clube carioca dará as fatias dos direitos econômicos que possui do lateral-direito (70%) e do zagueiro (60% - o restante pertence ao Panathinaikos, da Grécia). Com a base contratual acertada para a chegada de Ibson, restam apenas alguns detalhes e a assinatura para que o jogador seja anunciado oficialmente pelo clube. O Flamengo terá menos gasto do que era previsto. Em vez de R$ 2,4 milhões, o clube deve depositar um valor em torno de R$ 1,5 milhão para o Spartak de Moscou no fim do ano.
Luiz Antonio sabe que a chegada do reforço aumentará a disputa por posição no meio-campo, mas diz que espera conseguir uma vaga ao lado do novo companheiro.

- É a chegada de um jogador importante, que vem para ajudar a gente. A disputa aumenta, ele joga na minha posição, mas em outras também. Vai depender do professor, ele vai ver se eu vou continuar, se não vou, se vou jogar ao lado dele. Tomara que eu consiga jogar com ele, será importante para minha carreira.

Ibson trabalhou com Joel Santana em 2007 e 2008. No primeiro ano, foi destaque na arrancada que tirou o Flamengo da zona do rebaixamento para a terceira posição no Brasileirão. Depois, no ano seguinte, integrou o time que foi campeão carioca.

Apesar de vitória no clássico, Julio César tem pior temporada na Europa

Em 2011/2012, brasileiro tem queda de rendimento e explicação pode estar na fraca campanha do Inter de Milão

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro
Julio Cesar e Ibrahimovic na partida do Milan contra o Inter de Milão (Foto: Reuters)Julio César provoca Ibrahimovic na partida entre
Inter de Milão e Milan (Foto: Reuters)
O último domingo foi um dia especial para o goleiro Julio César, que viu seu Inter de Milão derrotar o Milan por 4 a 2 e impedir que o arquirrival continuasse com chances de levar o Scudetto. No clássico, o brasileiro também completou 300 jogos pela equipe nerazzurra. Motivos para comemorações? Nem tanto. A uma rodada do término do Calcio, o camisa 1 tem sua pior temporada no futebol europeu. São 50 gols sofridos em 40 partidas oficiais – média de 1,25 por duelo. E ao Internazionale só restou a classificação para a Liga Europa.
Herói da conquista da Copa América de 2004, quando foi decisivo nas cobranças de pênaltis que deram o título ao Brasil contra a Argentina, Julio César deixou o Flamengo no final daquele ano rumo ao Inter de Milão. No futebol italiano, o brasileiro virou ídolo e conseguiu o respeito de críticos e torcedores.
Os seis primeiros meses de Itália foram diferentes do que estava habituado: fez uma espécie de estágio no modesto Chievo, de Verona, e não jogou nenhuma partida. De volta a Milão, estreou contra o Shakhtar Donetsk na Champions, mostrou seu talento e colocou Francesco Toldo, titular da posição e titular da Azzurra em 2004, no banco de reservas.
Info Julio Cesar - Inter 2 (Foto: Infoesporte)
De lá para cá, em sete temporadas, o camisa 1 colecionou 14 títulos. Dentre as principais conquistas, destaque para o pentacampeonato italiano (2006-2010), a Liga dos Campeões (2009/2010) e o Mundial de Clubes (2010). Desde que chegou ao time nerazzurro, sofreu 273 gols. Dos quais, 50 na atual temporada - 43 no Calcio, seis na Champions e um na Supercopa da Itália. Obviamente, o baixo rendimento também tem relação com o mau desempenho do Inter que não levou nenhum caneco na temporada.
Até então, a pior temporada do goleiro da Seleção Brasileira no futebol europeu havia ocorrido em 2010/2011. Na ocasião, disputou 39 jogos e sofreu 41 gols – média de 1,05.
* Colaborou Igor Castello Branco

Importa-se seleção: projeto social é
esperança do Qatar para Copa 2022

Centro de treinamento em excelência, Aspire recruta jovens talentos pelo
mundo. Técnico Autuori descarta tráfico infantil: 'Nunca saiu um craque'

Por Marcelo Baltar Rio de Janeiro
Não é simples montar uma seleção no Qatar. Além da inexpressiva tradição no futebol, a população local é pequena. Dos cerca de 1,8 milhão de habitantes, aproximadamente 70% são estrangeiros ou filhos de imigrantes. Sede da Copa de 2022, o país promete um Mundial diferente de tudo o que já foi visto. Megaestruturas, luxo e até estádios com ar-condicionado para combater o calor que pode chegar a 50 graus. O que preocupa, porém, é a falta de talento com a bola nos pés.

Pensando nisso, o governo qatari adotou uma estratégia ousada e ambiciosa, mas um tanto quanto polêmica, para não fazer feio em casa. Criado pelo Ministério do Esporte do Qatar em 2004, a Aspire é ao mesmo tempo um projeto social e um centro de treinamento esportivo em excelência. A entidade recebe jovens do mundo todo – principalmente da África e do Oriente Médio – e oferece toda a estrutura possível para que possam desenvolver seu talento. Além de educação, os atletas têm à disposição cinco campos de futebol, ginásios, pista de atletismo, academia, piscina e treinadores gabaritados. Durante a preparação para o amistoso contra o Egito, por exemplo, em novembro do ano passado, a Seleção Brasileira treinou na base do projeto, em Doha.
Aspire Qatar (Foto: Divulgação / Aspire)Centro de treinamento da Aspire, em Doha (Foto: Divulgação / Aspire)


- É uma coisa sem igual. Pessoas dos Estados Unidos, Europa, de países desenvolvidos vêm aqui e falam que nunca viram nada assim em termos de estrutura – elogiou o brasileiro Paulo Autuori, técnico da seleção do Qatar.

O local recebe atletas de várias modalidades, mas o futebol é o carro-chefe. Embora alguns, como Autuori, não vejam desse jeito, é nesse projeto que o Qatar aposta as suas fichas para formar uma seleção forte para a Copa de 2022.
- Existe um processo seletivo que começa nas escolas. No Brasil e na América do Sul, por exemplo, existem peneiras. No Senegal também tem uma base da Aspire. Eles trabalham todas as categorias, dos dez aos 21 anos. Após cinco anos, esses jogadores já têm direito a defender o Qatar. O objetivo maior é a Copa de 2022 – revelou o treinador Leonardo Vitorino, que trabalha nas divisões de base do clube Al Gharafa desde 2007.
Aspire Qatar (Foto: Divulgação / MIC)Jogador da Aspire (azul) na Copa Mediterrâneo
(Foto: Divulgação / MIC)
Senegal é principal 'fornecedor'
É justamente do Senegal que o projeto recruta a maior parte dos jogadores. No mês passado, na Copa Mediterrâneo – torneio sub-20 disputado na Cataluña -, a Seleção Brasileira enfrentou a Aspire. Antes do jogo, o meia Adryan confundiu o adversário com a seleção africana.
- Logo mais jogo contra a seleção de Senegal (Aspire) – postou o meia do Flamengo no Twitter.

Adryan foi eleito o craque da competição, mas quem faturou o título foi a Aspire. E para se ter uma ideia do peso do torneio, além da Seleção Brasileira sub-20, Barcelona, Real Madrid, Manchester United, Inter de Milão, Liverpool e Porto, entre outros clubes europeus, disputaram a Copa Mediterrâneo. Dias depois, no entanto, a equipe brasileira goleou o time da Aspire por 6 a 0, em amistoso em Doha.

Técnico da Seleção sub-20, Ney Franco viu de perto o time da Aspire. Apesar de elogiar a estrutura e os jogadores, o treinador tem suas dúvidas quanto ao sucesso do projeto.

- Eles (Aspire) têm um trabalho de recrutamento de jogadores da África. Vale lembrar que o Qatar vai sediar a Copa de 2002, e esses jogadores podem ser naturalizados e jogar pela seleção. A maioria é africana. Acho um trabalho interessante, um projeto ambicioso. Estamos falando de um país como o Qatar. Não sei se vai dar certo. Estive lá, e eles têm profissionais da França, do Uruguai, do Brasil... Mas não sabemos se vingará da maneira como o pessoal do Qatar espera – analisou Ney Franco.
Aspire Qatar (Foto: Divulgação / MIC)Jogadores da Aspire celebram título da Copa Mediterrâneo, na Cataluña (Foto: Divulgação / MIC)

Descobridor de Messi trabalha para o projeto

Com dinheiro do petróleo sobrando, o governo do Qatar investe pesado na formação de atletas. A Aspire tirou do Barcelona um dos responsáveis por levar Lionel Messi para o clube catalão: Josep Colomer deixou a Espanha para virar o coordenador do projeto árabe. Além de Colomer, um fisiologista do Inter de Milão também seguiu para o Qatar. O brasileiro José Luiz de Moura, o Borracha, que defendeu o gol no Botafogo na década de 70, é preparador de goleiros no centro de treinamentos.

Campeão de três campeonatos nacionais no Qatar pelo Al Gharafa, entre 2009 e 2011, o treinador Caio Júnior acompanhou a Aspire de perto. Atual técnico do Al Jazira, dos Emirados Árabes, ele acredita que o projeto possa render bons frutos para a seleção local na Copa de 2022.

- A ideia é fantástica. O projeto é ambicioso. Eles trazem jogadores jovens e depois dão o passaporte. Eles têm ideias, têm dinheiro, mas o problema é a qualidade local. Por isso rodam o mundo, investem pesado e levam atletas para todas as categorias. Acho que vai dar resultado, principalmente pelo prazo (até a Copa de 2022).
mano menezes seleção brasileira qatar (Foto: Marcio Iannaca/Globoesporte.com)Jogadores e membros da comissão técnica da Seleção Brasileira durante visita à feira organizada nas instalações da Aspire, em Doha, no Qatar (Foto: Marcio Iannaca/Globoesporte.com)
"Nunca saiu um craque de lá", diz Autuori
Mas nem todos veem as Aspire como um projeto visionário para a Copa de 2022. Técnico da seleção principal e coordenador do time olímpico do Qatar, Paulo Autuori é um dos homens mais respeitados no futebol qatari. No país desde 2007, com uma rápida passagem pelo Grêmio em 2009, o brasileiro elogia o projeto, mas revela outro ponto de vista em relação à Aspire.

- A idéia é excelente, já que sei da grande dificuldade que é formar uma seleção com jogadores nascidos no Qatar. Mas já falaram até em tráfico de crianças. É um absurdo, não tem nada disso… Os garotos que são realmente bons não vêm para o Oriente Médio. Eles vão para a Europa ou, no caso dos brasileiros, permanecem no país. Não tem nenhum brasileiro na Aspire. Já temos alguns jogadores da Aspire aproveitados na seleção do Qatar. São bons jogadores, mas nunca saiu um craque de lá. E nem todos se naturalizam. Aqui o projeto até sofre algumas críticas. O fato da Aspire recrutar jovens atletas, oferecer a estrutura e formar jogadores para outras seleções é questionado. Muitos vêm para cá quando jovens e, quando profissionais, defendem a seleção de seu país - contou Autuori.
Paulo Autuori, do Al-Rayyan, do Qatar (Foto: Divulgação)Técnico da seleção do Qatar, Autuori acompanha o
projeto de perto (Foto: Divulgação)
Mas não são somente atletas estrangeiros que integram a Aspire. Os melhores jogadores do Qatar, quando jovens, são recrutados para o projeto. Quem se destaca nas divisões de base dos times do país é convocado para o centro de treinamento. Eles seguem vinculados aos clubes, mas passam a maior parte do tempo no centro de treinamento.
- Tinha problemas com isso. Eles (Aspire) dificultavam para os clubes. Quando surgia um menino na base, eu queria lançar, mas eles passavam mais tempo na Aspire do que no clube. Foi bem difícil lançar jogadores no Al Gharafa em função disso – lembrou Caio Júnior.
A prática de tentar naturalizar estrangeiros para fortalecer a seleção do Qatar não é nova. Em 2004, o atacante Aílton e o lateral-esquerdo Dedê, que fizeram sucesso na Alemanha, foram contratados pela Federação de Futebol do Qatar para defender o país nas eliminatórias da Copa do Mundo de 2006. No entanto, a Fifa vetou, e o os brasileiros não jogaram pela seleção do Oriente Médio.

O atacante Emerson “Sheik”, atualmente no Corinthians, defendeu a seleção do Qatar em três jogos pelas eliminatórias da Copa do Mundo de 2010. Atualmente, o meia brasileiro Fábio César Montezine joga pela seleção treinada por Autuori.

Fred ‘revela’ a Neymar segredo da bicicleta e também pede dicas


seg, 07/05/12
por meiodecampo |
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Autor de um golaço de bicicleta na vitória do Flu por 4 a1 contra o Botafogo, domingo, no Engenhão, na final do Carioca, Fred brincou com Neymar via twitter. O atacante tricolor postou uma foto sua em uma bicicletinha e disse ao craque do Peixe que este é o segredo para balançar a rede desta forma. O capitão do Flu pediu que o amigo conte também conte qual é o segredo para fazer gol driblando os marcadores e tocando por cima do goleiro, em referência ao que o jogador fez contra o Guarani.

De volta a Umea, Marta não faz gol, mas Tyresö vence e volta a ser líder

Craque brasileira passa em branco contra o ex-clube mas dá passe para dois gols na vitória por 5 a 1 pelo Campeonato Sueco

Por Rafael Maranhão Direto de Estocolmo
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Marta Jogo Umea x Tyresö.  (Foto: Site oficial Umea IK.)Marta em ação nesta segunda-feira pelo Tyresö
(Foto: Site oficial Umea IK.)
Marta disse que não sabia como iria comemorar se marcasse um gol contra seu ex-clube mas nem teve que se preocupar com isso. O Tyresö não precisou dos gols dela para golear o Umea por 5 a 1 nesta segunda-feira, diante de 3.125 torcedores na T3 Arena, em Umea, e assumir a liderança do Campeonato Sueco pelo saldo de gols. A holandesa Kirsten van de Ven e a dinamarquesa Line Roddik Hansen fizeram dois gols cada e a espanhola Verónica Boquete completou o placar. Emma Berglund marcou para o time local.
Vestindo a camisa do Umea, Marta fez 111 gols em 103 partidas durante cinco temporadas e acostumou a torcida da cidade do norte da Suécia a vê-la sair de campo com a vitória. Foi o que aconteceu nesta segunda, mas agora como adversária. Antes da partida, a craque brasileira não quis dar entrevistas, mas no intervalo admitiu que vivia uma situação diferente na carreira.
- Eu tenho uma história aqui, foram muitos anos no Umea. É mesmo uma partida especial - disse.
Mas se o gol não saiu não foi por falta de tentativa. Nos 45 minutos iniciais, com o Tyresö em ritmo lento, Marta arriscou chutes de longe e cobranças de falta, mas acabou chamando mais a atenção por bater boca com a nigeriana Rita Chikwelu, irritada após sofrer uma falta dura da adversária. Quando o primeiro tempo parecia caminhar para um 0 a 0, as visitantes abriram o placar graças à lateral-esquerda Lise Roddik Hansen. Após cruzamento da esquerda, a atacante Madelaine Edlund evitou a saída de bola e rolou para o meio da área. Lise teve apenas o trabalho de tocar para a rede.
- Não começamos bem e demoramos a entrar no jogo. Vamos ver se a gente melhora no segundo tempo - disse Marta na saída do campo.
Foi exatamente o que aconteceu. Em sete minutos, o Tyresö fez mais do que nos 45 iniciais e marcou três gols. O primeiro, aos 9 minutos, começou no pé esquerdo de Marta. Passe dela para Verónica Boquete, que deixou Kerstin van de Ven livre para tocar na saída da goleira adversária e fazer 2 a 0. Três minutos e meio depois, Marta arrancou pela esquerda, puxou para o pé direito e cruzou na medida para Verónica tocar de cabeça: 3 a 0. Aos 16, Marta rolou para Van de Ven chegar batendo da entrada da área e fazer 4 a 0.
O quinto e mais bonito gol da partida veio aos 21 minutos, num chute cruzado de fora da área de Roddik Hansen que entrou no ângulo direito de Caroline Jönsson. A zagueira Emma Berglund, de cabeça, fez o gol de honra do time da casa, que na rodada anterior havia levado outra pesada derrota (7 a 1 para o LdB Malmö). A partir daí, Marta tentou deixar o dela, mas esbarrou numa bela defesa da goleira adversária.
Com o resultado, o Tyresö chegou aos 12 pontos e 14 gols de saldo, dois a mais do que o vice-líder Malmö e dez a mais do que o terceiro colocado Vittsjö, a surpresa do campeonato até agora. Na sexta rodada, no sábado, o Tyresö recebe a visita do vice-lanterna AIK, que marcou apenas um ponto nas primeiras cinco partidas.

Rubinho estreia em ovais na Indy: 'Paredes nunca estiveram tão perto'

Brasileiro participou de programa de orientação para novatos em pista no Texas e contou com ajuda de 'professor' Tony Kanaan no ajuste do carro

Por GLOBOESPORTE.COM Texas, Estados Unidos
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No auge de seus 39 anos, 19 deles dedicados à Fórmula 1, Rubens Barrichello experimentou uma sensação inédita nesta segunda-feira: o brasileiro pilotou pela primeira vez em um circuito oval. Em sua temporada de estreia na Fórmula Indy, Rubinho participou de um programa de orientação para novatos no Texas Motor Speedway e ficou tão empolgado com a experiência, que admitiu ter soltado um palavrão no rádio.
- É diferente de qualquer coisa que já experimentei. Em minha segunda volta, estava tão empolgado que fui até rude no rádio. Eu disse que era realmente impressionante, mas não de uma maneira educada. Estou excitado, mas minha cabeça ainda está processando os 55 minutos que estive na pista. Acho que como novato eu fui OK - contou o piloto, 11º colocado do campeonato.
Barrichello em sua primeira experiência em ovais (Foto: Reprodução)Barrichello em sua primeira experiência em ovais (Foto: Reprodução)
Companheiro de equipe de Barrichello na KV Racing, Tony Kanaan usou sua experiência de 15 anos na categoria para ajustar o carro do compatriota durante dez voltas para a pista texana. Rubinho agradeceu a ajuda do amigo de infância e aproveitou para elogiar o talento do "professor" Tony em pistas do tipo.
- Estava confortável, mas preciso de outros 5 mil dias de testes para chegar ao nível do Tony. Há lugares na F-1 que dizem que uma grande curva é um grande desafio, mas as paredes nunca estiveram tão perto. Tony me disse várias coisas que ajudaram e acho que ele poderia ter tentado me fazer encolher também - brincou.
Após quatro etapas em circuitos mistos, os pilotos se preparam para o primeiro desafio da temporada da Indy em ovais: a tradicional prova das 500 milhas de Indianápolis, que será realizada no dia 27 de maio. O teste serviu também para pilotos e equipes experimentarem o novo pacote aerodinâmico do DW12, chassi novo da Indy, em pistas ovais.
 

Rickson Gracie é parado em blitz da Lei Seca e tem carteira apreendida

Incidente ocorreu no último fim de semana. Lenda do jiu-jítsu e MMA se recusou a fazer o teste do bafômetro, foi multado e levou pontos na carteira

Por SporTV.com Rio de Janeiro
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Rickson Gracie, ex-lutador (Foto: Getty Images)Rickson Gracie, ex-lutador (Foto: Getty Images)
O lendário lutador de MMA e jiu-jítsu Rickson Gracie teve sua carteira de habilitação apreendida no último fim de semana, após ser parado numa blitz da Operação Lei Seca, no Rio de Janeiro, e se recusar a fazer o teste do bafômetro. Rickson também foi multado em quase R$ 1 mil.
O incidente ocorreu na madrugada de sábado, durante blitz na Avenida Lúcio Costa, no Recreio dos Bandeirantes, segundo informou a assessoria de imprensa do Governo do Estado do Rio de Janeiro em comunicado oficial. Por se recusar a prestar o teste de bafômetro, Rickson sofreu sanções administrativas: perda de sete pontos na carteira de habilitação, apreensão da carteira e multa de R$ 957,70. Ele foi liberado quando outro motorista habilitado chegou ao local para conduzir seu carro.
Home de Combate: confira as últimas notícias do mundo do MMA
Rickson é faixa vermelha e preta no jiu-jítsu e fez história no vale-tudo ao derrotar o lutador Rei Zulu em rede nacional de TV, em 1980. Quatro anos depois, ele repetiu o feito. Depois disso, Rickson fez mais nove lutas de vale-tudo/MMA e virou ídolo no Japão. Ele se aposentou invicto no MMA.
Confira a Nota Oficial do Governo do Estado do Rio de Janeiro na íntegra:
"O lutador Rickson Gracie foi abordado por agentes da Operação Lei Seca, na madrugada deste sábado (05/05), durante blitz na Avenida Lúcio Costa, no Recreio dos Bandeirantes. O lutador se recusou a fazer o teste do etilômetro e sofreu as seguintes sanções administrativas: apreensão da Carteira de Habilitação, multa de R$ 957,70 e perda de 7 pontos na carteira. A infração é considerada gravíssima. O carro de Rickson Gracie foi liberado após um condutor habilitado ter sido apresentado."

À espera de últimos retoques, Parque Olímpico de Londres-2012 é aprovado

Aberto pela primeira vez ao público, local tem funcionalidade comprovada, mas sofre críticas ao sistema de segurança e ainda precisa de acabamento

Por Cahê Mota Direto de Londres, Inglaterra
Testado, aprovado, mas com algumas ressalvas. O comitê organizador de Londres-2012 começou a semana com a sensação de dever cumprido e a certeza de que terá 81 dias para ajustar alguns pequenos detalhes após colocar à prova pela primeira vez todo Parque Olímpico. Se a funcionalidade do local foi comprovada com a circulação de cerca de 150 mil pessoas durante o fim de semana para uma série de eventos que teve como carro-chefe a inauguração do Estádio Olímpico, detalhes de acabamento, limpeza e até segurança ficaram devendo.
Entrada principal do Parque Olimpico de Londres (Foto: Cahê Mota)Entrada principal do Parque Olimpico de Londres (Foto: Cahê Mota)
O principal ponto preocupante é exatamente o combate a ataques terroristas. Enquanto espectadores, membros das delegações e imprensa passam por uma rígida inspeção assim que chegam ao local, uma reportagem do jornal “The Sun” mostrou a fragilidade na fiscalização de funcionários e voluntários, e conseguiu acesso com uma bomba falsa. O trânsito fácil de entrada e saída, assim como locomoção dentro do parque e entre as arenas, por outro lado, é ponto positivo.
Primeira impressão é positiva
Voluntários indicam caminho do Parque Olimpico de Londres (Foto: Cahê Mota)Voluntários indicam o caminho (Foto: Cahê Mota)
A abertura do Parque Olímpico pela primeira vez para o grande público – antes os eventos eram restritos apenas a determinados locais de competição – mobilizou voluntários, policiais e funcionários do comitê organizador dos Jogos na região de Stratford, zona leste de Londres. Desde a saída da estação, que conta com 10 linhas de trem e metrô, até a entrada do local, centenas de pessoas vestidas de rosa facilitavam o acesso dos torcedores, indicando o caminho, geralmente dividido por grades entre quem chegava e saía. O trajeto inclui a passagem pelo maior shopping center da Europa, construído justamente por conta da realização dos Jogos na região.
No pavilhão de entrada do Parque Olímpico, mais algumas dezenas de voluntários com coletes rosa aguardavam o público e demonstravam uma preocupação incomum: mesmo com a existência de semáforos, formavam cordões impedindo que os visitantes atravessassem a rua antes que o sinal verde fosse ativado. Já na porta de entrada, todos eram obrigados a passar pelo raio-x, em procedimento idêntico ao que acontece nos aeroportos. A rigidez, por sua vez, causava situações inusitadas. Ao passar pelo local, a reportagem do GLOBOESPORTE.COM, por exemplo, teve que aguardar um diálogo entre funcionários que questionavam a existência de um objeto “estranho” na caixa de pertences. Ao conferirem, tratava-se da credencial do próprio evento.
Shopping no acesso ao Parque Olimpico de Londres (Foto: Cahê Mota)Shopping no acesso ao parque (Foto: Cahê Mota)
Com visual clean e bem simples, o Parque Olímpico em nada lembra as extravagâncias exibidas em Pequim, quatro anos atrás. E se a primeira impressão é a que fica, os privilegiados que deram o pontapé inicial ao local devem ter ficado satisfeitos. Apesar de os postes de iluminação ainda não estarem complemente instalados e dependerem de pequenos geradores, e de alguns entulhos ainda estarem amontoados pelos cantos, a visão inicial é animadora.
Assim que se passa pela placa que deseja boas vindas ao local, é possível encontrar o Parque Aquático, a Arena do Polo Aquático e o Estádio Olímpico devidamente concluídos. No setor, que conta também com um mirante construído em estrutura metálica vermelha, a parte de arborização e espaços para lazer também está pronta, com jardins bem cuidados e calçadas repletas de bancos para descanso.
Acesso a Praça Mundo, Parque Olímpico (Foto: Cahê Mota / Globoesporte.com)Acesso à Praça Mundo, Parque Olímpico (Foto: Cahê Mota / Globoesporte.com)
Tratores e entulhos indicam: obras ainda não estão concluídas
Entretanto, o panorama começa a mudar no caminho para as outras arenas. Já na “Praça Mundo” é possível avistar funcionários trabalhando na parte final de construções, principalmente na instalação de uma rede de fast-food, além de escavadeiras, tratores, grades e entulhos. A situação se repete em frente a Copper Box, palco do handebol e que esteve fechado, e do IBC, parte destinada à imprensa, que estava com acesso restrito e obras em andamento.
Obras nos arredores do Parque Olimpico de Londres (Foto: Cahê Mota)Obras nos arredores do Parque (Foto: Cahê Mota)
Lotada durante todo o fim de semana, a Riverbank Arena, casa das disputas do hóquei, foi o ponto de destaque dos dias de testes e funcionou perfeitamente. Nos arredores, porém, retoques finais ainda são necessários. Despoluído para a construção do Parque Olímpico, o canal que corta o local ainda exala um cheiro desagradável, além do acúmulo de mato e lama. Nada que não possa ser resolvido em 81 dias. O que não terá solução é o acesso a internet. Por questão de segurança, sinais de celulares com dispositivo 3G serão cortados durante os Jogos e a comunicação com o mundo externo deverá ser complicada.
Na última ponta do Parque, que pode ser percorrido de um extremo ao outro em cerca de 15 minutos, estão o Velódromo e a Arena do Basquete, construções também concluídas e dependendo apenas de um último trato nos acessos, onde mato alto se faz presente em pequenas “ruas”. Independentemente do que ainda está pendente, o fim de semana foi aprovado tanto pela organização como pelo público, formado em sua grande maioria por britânicos, que ficaram impressionados com a transformação do local.
Dave Greenway, torcedor, Parque Olímpico (Foto: Cahê Mota / Globoesporte.com)Dave Greenway levou a família ao Parque
(Foto: Cahê Mota / Globoesporte.com)
- É bem impressionante, gostei bastante. Vivo aqui há muito tempo e não existia nada nesse lugar. Foi um trabalho muito bem feito – disse Steve McGuecon.
A reação se justifica pela transformação realizada pelas Olimpíadas em toda região de Stratford, bairro apontado como perigoso anos atrás e que foi completamente revitalizado. Para realização dos Jogos, foram construídos, por exemplo, uma gigantesca estação de trem e metrô, e o maior shopping center da Europa, além de inúmeros edifícios que mudaram radicalmente o estilo do local. Já na área onde foi construído o Parque Olímpico existia um lixão.
Parte de canal ainda poluído do Parque Olímpico (Foto: Cahê Mota)Parte de canal ainda poluído (Foto: Cahê Mota)
McGuecon, no entanto, admitiu que as obras ainda não podem ser dadas como concluídas.
- Não diria que está pronto para começar a Olimpíada. Algumas coisas ainda precisam ser ajeitadas, principalmente no final do parque, onde algumas construções estão em andamento, mas ainda temos alguns meses, tudo ficará bem.
Opinião compartilhada por Dave Greenway, que fez questão de elogiar a organização do evento.
- A limpeza ainda não está finalizada. Acho que vão resolver em breve, mas a parte de competição está ok e a organização esteve impecável.
Obra pendente no Parque Olímpico (Foto: Cahê Mota)Obra ainda pendente (Foto: Cahê Mota)
O inglês, que acompanhou os jogos de hóquei com a família, elogiou o ambiente do Parque e lamentou não conseguir ingressos para a competição oficial.
- Achei tudo muito bem feito. O clima está legal. Eu vim com minha família para os jogos de hóquei e a atmosfera estava incrível. Para ser honesto, estou com inveja de quem poderá vir quando tudo realmente acontecer para valer.
Depois de gastar cerca de R$ 27 bilhões para construção do local, as pendências identificadas não tirarão o sono da organização de Londres-2012, que não tem dúvidas de que tudo estará como planejado até o dia 27 de julho, quando começa a competição para valer.
Acesso a Vila Olímpica fechado, Parque Olímpico (Foto: Cahê Mota / Globoesporte.com)Acesso à Vila Olímpica ainda fechado (Foto: Cahê Mota / Globoesporte.com)

Antes da abertura, jornal infiltra bomba falsa no Parque Olímpico de Londres

Tabloide inglês usa funcionário para mostrar falhas de segurança do local

Por GLOBOESPORTE.COM Londres
A noite foi de festa na abertura do Estádio Olímpico de Londres, com a presença de mais de 40 mil pessoas, no último grande evento-teste antes das Olimpíadas. Uma reportagem do jornal britânico “The Sun”, porém, mostrou que a situação poderia ser diferente. O tabloide infiltrou, através de um funcionário, uma bomba falsa no Parque Olímpico, 24 horas antes da comemoração.
bomba falsa Londres Olimpíadas (Foto: Reprodução / The Sun)Funcionário entrou com uma bomba falsa no Parque Olímpico (Foto: Reprodução / The Sun)
O funcionário teria alertado o jornal das falhas de segurança do Parque Olímpico. O “The Sun”, então, montou uma bomba falsa, com características idênticas a uma verdadeira. O funcionário passou por dois pontos de vistoria sem ser incomodado pela polícia.
- Este é um gostinho do maior pesadelo olímpico da Grã-Bretanha, que extremistas como Al-Qaeda poderia causar o terror para assustar o mundo – diz a matéria do jornal.
Dentro do Parque Olímpico, o funcionário tirou fotos com a bomba ao lado dos apartamentos dos atletas na vila olímpica, no velódromo e em frente ao estádio olímpico. O jornal informou as falhas de segurança à polícia, que afirmou.
- O comitê organizador é responsável pela segurança do Parque Olímpico. Nós pedimos a eles que olhassem o incidente e nos reportasse urgentemente.
público no evento de inauguração do estádio olímpico de Londres (Foto: AP)Público chega ao evento de inauguração do Estádio Olímpico de Londres (Foto: AP)